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Pedagogia
LICENCIATURA EM
DIDÁTICA 2
Denise Puglia Zanon
Maiza Taques Margraf Althaus
Licenciatura em Pedagogia - Educação a distância.
CDD : 370.1
A Coordenação
SUMÁRIO
O PROCESSO DIDÁTICO
■■ SEÇÃO 1- PLANEJAMENTO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
11
13
■■ SEÇÃO 2- OBJETIVOS: SUA IMPORTÂNCIA E AS PROPOSIÇÕES PARA
O TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR 18
■■ SEÇÃO 3- NÍVEIS DE PLANEJAMENTO, PLANOS DE ENSINO E O
TRABALHO COM PROJETOS: POSSIBILIDADES DIDÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO 29
■■ SEÇÃO 4- MOTIVAÇÃO E INCENTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM 47
■■ SEÇÃO 5- A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA: DISCIPLINA E
INDISCIPLINA 53
■■ PALAVRAS FINAIS 91
■■ REFERÊNCIAS 93
■■ NOTAS SOBRE AS AUTORAS 105
PALAVRAS DAS PROFESSORAS
Objetivos
Apresentamos os seguintes objetivos para os estudos que você
desenvolverá neste livro:
1) Inferir do conhecimento didático desenvolvido na disciplina, possibilidades
para a ação docente no espaço escolar.
2) Compreender as dimensões do processo didático na ação docente,
considerando o planejamento e a avaliação como elementos indispensáveis para
a gestão do trabalho pedagógico.
3) Desenvolver o raciocínio didático a partir dos conceitos e concepções
teórico-práticas sobre planejamento didático, visando a organização da ação
docente no cotidiano escolar.
Ementa
Organização do trabalho docente no cotidiano escolar: objetivos educacionais,
planejamento educacional e planos de ensino, motivação e incentivação.
Avaliação do processo ensino-aprendizagem.
UNIDADE I
O processo didático
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Inferir que o planejamento, como estudo e prática didática, expressa a
concepção dos professores a respeito do processo didático desenvolvido no
cotidiano escolar.
ROTEIRO DE ESTUDOS
SEÇÃO 1 – Planejamento do processo ensino-aprendizagem.
Prezado aluno!
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UNIDADE I
Didática 2
- Na seção 4, você verá indicativos sobre as questões que envolvem
a motivação e seus significados.
- Na seção 5, tratamos da compreensão das questões de disciplina e
indisciplina na sala de aula, as quais perpassam a relação pedagógica.
Sugerimos que você realize uma leitura atenta sobre dos conteúdos
aqui apresentados, analisando-os criticamente, apoiado nos subsídios
teóricos da disciplina. Também solicitamos que você resgate a seção
intitulada “As dimensões do processo didático na ação docente”,
contemplada na unidade 2 do seu livro de Didática I.
Desejamos que o estudo realizado neste livro e as referências
indicadas sejam de proveito. Sucesso!
SEÇÃO 1
PLANEJAMENTO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
J. Gimeno Sacristán
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
Na obra A prática educativa, como ensinar, Zabala discute as
variáveis que configuram a prática educativa. Segundo o autor,
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UNIDADE I
Didática 2
Veja agora o posicionamento trazido por Fusari (1989, p.10):
17
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
SEÇÃO 2
OBJETIVOS: SUA IMPORTÂNCIA E AS PROPOSIÇÕES
PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR
Você já parou para pensar sobre como o curso de Pedagogia a Distância entrou em
seu projeto de vida? Já se questionou sobre o objetivo que pretende alcançar ao longo do
processo de formação?
18
UNIDADE I
Didática 2
Ao responder à pergunta “o que se deve aprender”?, Zabala
considera que:
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
20
UNIDADE I
Didática 2
55) por meio da sua experiência ao tentar ensinar um grupo de crianças
a encontrar fórmulas para somar números naturais. Gagné formulou a
hipótese de que essa destreza não podia ser obtida se não adquirissem
previamente outras destrezas, identificadas ao responder à pergunta: “O
que o aluno deve ser capaz de fazer, para realizar adequadamente a
tarefa?”
Segundo Penteado (2002, p. 66), os pioneiros nos estudos dos
objetivos tiveram a “objetividade” como marca das metas pretendidas
com a ação educativa. A citação abaixo merece atenção especial:
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
22
UNIDADE I
Didática 2
aula semanais, etc. Envolver-se com os alunos, visando à construção de
conhecimentos, implica a definição de objetivos, que dão unidade às
várias atividades propostas.
Como você já estudou no início deste livro, o ensino é concebido
como uma atividade compartilhada, como relação, então, cabe questionar:
qual é o significado dessa relação para as pessoas que a vivem? “A
pergunta encaminha diretamente aos objetivos educacionais, que, nesta
perspectiva, não mais se esgotam nos objetivos postos pelo professor para
essa relação; há que se considerar os objetivos dos alunos”. (PENTEADO,
2002, p. 71-72). A autora ainda problematiza: de quem são os objetivos,
do professor, do aluno ou de ambos? (Idem, p. 80).
A definição de objetivos em parceria com os alunos nas ações
planejadas pode ser evidenciada no relato a seguir, extraído da obra
Ensinando crianças de três a oito anos:
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
cada novo tema, os objetivos pretendidos (com o curso, com cada tema),
além de considerar o que os alunos sentem em relação a tais objetivos,
recolhendo sugestões.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
Objetivos gerais
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UNIDADE I
Didática 2
Os objetivos gerais pretendidos para os alunos através de uma
atividade poderiam responder à pergunta: para que a faremos? Ou ainda:
quais são as grandes finalidades dessa proposta? Assim compreendidos,
os objetivos que conhecemos como gerais explicam as razões de uma
decisão, bem como a importância dos argumentos de aprendizagem para
um período de tempo mais abrangente. Desse modo, os objetivos gerais
possuem uma dimensão ampla.
Já quando pensamos na situação do planejamento didático de
uma aula, por exemplo, os objetivos mais específicos indicam o que os
alunos poderão aprender com a aula proposta, assumindo, portanto, uma
dimensão mais restrita, ou seja, uma temporalidade mais imediata – a
curto prazo. Vale dizer que os objetivos específicos delimitam as ações
complementares para percorrer o objetivo geral.
Objetivos específicos
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
SEÇÃO 3
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO, PLANOS DE ENSINO
E O TRABALHO COM PROJETOS:
POSSIBILIDADES DIDÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
das diferentes dimensões ou níveis de abrangência do planejamento na
educação escolar.
Ao ensinar, professores não utilizam somente planos ou roteiros
específicos de uma aula. Há outros níveis mais amplos que também são
objeto de planejamento e estudo dos professores. Veja, agora, a explicação
abaixo.
O planejamento ocorre em dimensões interligadas. Na imagem
abaixo, é possível visualizar as frequentes propostas e compromissos dos
professores com relação ao planejamento.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
conhecimento produzido em construção coletiva
e socializado (plano de ensino) e a concretização
das dimensões anteriores em sala de aula, na
relação professor-aluno (plano de aula); entre
essas dimensões, a articulação garante a “mão
dupla” de planejar, realizar, avaliar e replanejar.
Participamos
de reuniões
pedagógicas
Ensinamos
Estudamos e nossos alunos
pesquisamos e aprendemos
com eles
Avaliamos
os processos
de ensino e
aprendizagem
33
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
Quando o professor percebe que há alunos que não compreenderam o
que foi proposto, é preciso tomar decisões: Continuar com o plano previsto?
Replanejar a situação didática? Utilizar recursos que oportunizaram um
resultado positivo em situações similares?
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
a) Plano de curso
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UNIDADE I
Didática 2
requer o conhecimento prévio da proposta pedagógica curricular.
Assim compreendido, o plano de curso (também denominado
como plano ou programa de disciplina) antecipa as ações didáticas do
professor, que organiza os conteúdos em unidades, prevendo, de forma
geral, a metodologia, os materiais e o tempo previsto para o trabalho com
os conteúdos para o período letivo.
Enquanto roteiro organizado das unidades didáticas para o trabalho
pedagógico de uma disciplina (para um ano ou semestre), o plano de
curso tem como premissa os objetivos para a aprendizagem dos alunos
em relação aos conteúdos que precisam ser trabalhados. Para Haydt, “[...]
é papel específico do professor convencer os seus alunos da importância
dos objetivos propostos, posto que é ele quem conhece a matéria [...]
Porém, convencer significa adesão e não imposição” (Idem, p. 73).
As escolas organizam-se de diferentes maneiras, através da
elaboração de roteiros próprios, imprimindo assim as características que
são peculiares a cada instituição.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
PLANO DE CURSO
CURSO:
DISCIPLINA:
OBJETIVOS GERAIS
Nesse campo, o professor expõe os objetivos que são definidos em função da natureza e peculiaridades da
disciplina. Ao elaborar os objetivos, o professor leva em conta as orientações curriculares presentes em outros níveis
de planejamento, ou seja: nas Diretrizes Curriculares do Estado ou Município e em outros documentos oficiais
elaborados pelo Ministério da Educação.
Nesse momento, os objetivos são definidos para serem atingidos no decorrer do ano ou semestre.
Previsão de
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS EM UNIDADES DIDÁTICAS horas-aula
para cada
unidade
Nesse item, a seleção dos conteúdos deve privilegiar a sequência lógica, o grau de dificuldade e o
aprofundamento dos conceitos.
A organização dos conteúdos em unidades didáticas deve considerar os objetivos propostos, pois eles serão
o foco do trabalho do professor.
Algumas escolas optam por detalhar os objetivos gerais em objetivos específicos para cada unidade didática,
articulando assim o conteúdo da unidade com as expectativas de aprendizagem.
Comumente, os planos de curso utilizam mais de uma página para descrever as unidades e conteúdos
previstos.
Exemplo:
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UNIDADE I
Didática 2
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
RECURSOS
AVALIAÇÃO
Para avaliar a proposta em ação, o professor definirá, tendo como referência o Projeto Político-
Pedagógico da escola, o sistema de avaliação.
Deverão também constar ali os instrumentos avaliativos e respectivos critérios de correção, além do
caráter somativo que a escola adota (composição das médias).
BIBLIOGRAFIA
Devem ser listadas nesse campo todas as indicações bibliográficas consultadas para o planejamento,
incluindo-se o livro didático adotado pela escola (revistas, endereços eletrônicos, jornais, etc.).
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
b) Plano de unidade
c) Plano de aula
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UNIDADE I
Didática 2
Como você deve ter percebido, a aula, mesmo sendo planejada
antecipadamente, é replanejada, feita e refeita com alunos (FERNANDES,
2008, p. 161), sempre em movimento, com recuos, contradições e
recomeços. Ao mesmo tempo em que o professor dirige o processo
didático, também compartilha com seus alunos a responsabilidade da boa
aula, negociando coletivamente, estabelecendo critérios definidos para
as atividades e avaliações previstas.
Segundo Vasconcellos (2006, p.148) o plano de aula adquire maior
consistência quando está articulado com o Projeto do Curso em que a aula
está afeta (Ensino Fundamental, Ensino Médio, por exemplo). O plano
de aula também expressa maior organicidade, segundo o autor, quando
estiver articulado ao Projeto Político-Pedagógico da escola. Percebemos,
portanto, os conceitos que abordamos inicialmente nesta seção, quanto
aos níveis de planejamento.
Veja agora o que Araújo (2008) também aponta sobre o planejamento
das aulas e sua relação com outros níveis/dimensões de planejamento de
ensino:
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
PARA QUÊ?
Intenção
COMO?
Metodologia
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UNIDADE I
Didática 2
Dados de identificação do plano de aula
Instituição
Disciplina
Professor - (a)
Série/Ano/Ciclo
Tempo de duração
Data
Objetivos
Conteúdo programático e seu detalhamento em tema central
e subtemas
Desenvolvimento metodológico da aula com explicitação
das estratégias adequadas aos momentos de iniciação,
aprofundamento e síntese/culminância
Recursos didáticos
Critérios e instrumentos de avaliação da aprendizagem
Referências bibliográficas
Nas atividades da Plataforma, você terá acesso a orientações sobre outros roteiros
didáticos de organização de Planos de Aula, referenciados por autores da Didática.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
d) Projetos
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UNIDADE I
Didática 2
Fernando Hernández, pesquisador espanhol da
Universidade de Barcelona, ambos referenciados
constantemente pelos pesquisadores da área
da prática de ensino do Ensino Fundamental
[...] A hipótese básica, norteadora da pesquisa,
é a de que o processo ensino-aprendizagem,
a partir dessa via metodológica alternativa,
poderia corroborar e superar o processo de
ensinar e aprender fragmentado, disciplinar,
descontextualizado, unilateral, direcionador que
se constata na maioria das escolas. Defendemos a
tese de que a apropriação dessa perspectiva dos
projetos, nas reformas educacionais dos governos
neoliberais, como também a propagação indevida
dessa via metodológica, por secretários da
educação, dirigentes da educação, diretores de
escola, supervisores, coordenadores pedagógicos,
professores, estagiários, enfim, por todos os
envolvidos no processo, tem transformado o
seu conceito em um mero termo, “expressão de
moda”, à medida que o despe de sua potencial
dimensão político-pedagógica.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
o que o que
queremos vamos
saber? saber?
como
o que
vamos
sabemos?
saber?
quando
vamos
saber?
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UNIDADE I
Didática 2
SEÇÃO 4
MOTIVAÇÃO E INCENTIVAÇÃO
PARA APRENDIZAGEM
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
mobilização objetivos aprendizagem
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
De acordo com Haydt (2006), ao incentivar os alunos a estudar e
aprender, o professor utiliza recursos que são motivadores, e chama a
atenção para que o motivo e o incentivo estejam presentes em todos os
momentos da aula, e não somente no início da atividade.
A autora também afirma que incentivar os alunos para a
aprendizagem, despertar a curiosidade e o interesse de forma momentânea,
não significa que eles estarão motivados para aprender; é necessário
manter a atenção e o interesse no decorrer da aula, propondo atividades
que sejam instigantes, articulando os conhecimentos com a realidade,
apresentando os conteúdos através de situações-problema.
Atrair o interesse dos alunos, despertar a curiosidade, são condições
essenciais para a aprendizagem. Observe, então, os conceitos abaixo:
51
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
Motivação relacionada
Motivação interna: com a auto-estima:
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UNIDADE I
Didática 2
SEÇÃO 5
A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA:
DISCIPLINA E INDISCIPLINA
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
54
UNIDADE I
Didática 2
O conceito de indisciplina tem sido atrelado à noção de
disciplina. A leitura etimológica elaborada por Garcia (2000,
p. 51-52) sugere duas matrizes latinas associadas ao termo
disciplina. De um lado o termo discipulus, originado do
verbo capere, que descreve um indivíduo em situação de
aprendizagem, que se apropria de algo que lhe é mostrado.
Uma outra matriz seria o verbo disco, comumente traduzido
por aprender ou tornar-se familiarizado. Dessa raiz deriva
o sentido de disciplina como seguir ou acompanhar. Ainda
em Garcia (2000, p. 52-57) encontramos a ideia de que,
historicamente, a noção de disciplina vai se atrelar à noção
medieval de castigo e punição, e apenas mais tarde assume
o sentido de ramo do conhecimento. No cenário das tantas
mudanças da escola no século XVI, o conceito de disciplina
vai estar fortemente associado à noção de controle sobre
a conduta, contando com diversos aparatos, tais como
a avaliação educacional. Vemos então que a noção de
indisciplina, como contraposição de disciplina, pode ser
associada, por exemplo, aos sentidos de ausência de
conhecimento, ou de conduta contestatória ou divergente dos
esquemas de controle social. (DAMKE, 2009).
55
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE I
Didática 2
Inicialmente, é importante que o professor compreenda que a
disciplina é necessária na sala de aula, pois esta se constitui na ordenação
de condições que possibilitam a aprendizagem (GARCIA, 1976, p. 162).
Assim sendo, a disciplina é consequência da organização da escola.
É pertinente, ainda, que o professor perceba seu papel de mediador
nas relações que se estabelecem em sala de aula, entendendo que a
disciplina não deve ser pensada como apenas uma condição prévia para
a apropriação/construção do conhecimento.
Cordeiro (2007) diz que a disciplina se constitui em necessidade
objetiva, pois permeia o estudo, o próprio conhecimento escolar.
Libâneo (1994) apresenta a ideia de que a disciplina da classe tem
vinculação direta com o estilo da prática docente, e é, nas palavras do
autor, a própria autoridade profissional, a qual pode ser compreendida
como desdobrando-se em autoridade profissional, autoridade moral e
autoridade técnica.
A autoridade profissional diz respeito ao domínio que o professor
tem dos conteúdos que ensina, dos métodos e técnicas que desenvolve
em sala de aula e, ainda, às formas como se relaciona com o grupo, no
que respeita às diferenças individuais, ao controle e à avaliação dos
alunos e de seu próprio trabalho. A autoridade moral está vinculada ao
conjunto de qualidades do professor, à sua personalidade, à dedicação ao
trabalho que realiza, ao discernimento nas situações enfrentadas em sala
de aula.
Ao definir a autoridade técnica, Libâneo (1994) destaca que ela se
constitui no desenvolvimento dos métodos e técnicas, de forma segura,
nos momentos de aula, nas formas como o professor apresenta os
conteúdos, permitindo que os alunos estabeleçam relações entre eles e a
vida cotidiana.
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UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
58
UNIDADE I
Didática 2
O autor esclarece que o envolvimento do aluno nas atividades
escolares, sua efetiva participação no desenvolvimento das aulas trazem
resultados positivos, favorecem a aprendizagem dos conteúdos e facilitam
a organização do trabalho do professor, as formas de organização da
aula, o ensinar, as relações entre o ensinar e o aprender, a disciplina e a
indisciplina.
Cordeiro (2007) afirma que, quando o professor organiza suas
aulas, apresenta aos alunos a proposta de trabalho que será desenvolvida
na sala de aula, discute com o grupo de estudantes quais são suas
expectativas com relação aos conteúdos trabalhados, favorece a disciplina
e a organização do trabalho na classe.
Discutir com os alunos as questões que envolvem a sala de aula e
definir normas e regras para o desenvolvimento do trabalho na classe,
remetem à ideia de contrato didático. Para compreender esse conceito,
recorremos a Brousseau (1986), que apresenta a ideia de que o contrato
didático constitui-se no conjunto de comportamentos que seriam
desejáveis para os professores e alunos, e que seriam mediados pelos
saberes.
Vieira, Nappi e Hansen (2005, p. 3) interpretam da seguinte forma
a definição do contrato didático elaborada por Brousseau (1986):
59
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
60
UNIDADE I
Didática 2
que o enfoque didático das questões sobre disciplina e indisciplina não
subsidia o trabalho docente em sua totalidade.
É recomendável e pertinente recorrer às áreas da Sociologia e da
Psicologia, para que se tenha uma melhor compreensão das relações
existentes entre disciplina e violência, pois a Didática não pretende
abarcar as questões que não estão vinculadas ao seu objeto de estudo,
aos conteúdos que lhe são caros, mas é pertinente o alerta, o indicativo de
que é preciso buscar, pesquisar em outras áreas do conhecimento o aporte
teórico que subsidie o enfrentamento das questões relativas à violência.
Observe, então, que os temas disciplina e indisciplina não se
esgotam neste estudo, pois aqui eles foram apresentados sob o olhar da
Didática, que abarca relações, regras e normas que se constituem em sala
de aula, vinculadas às atitudes, à autoridade e ao trabalho do professor
com os alunos, envolvendo o conhecimento, o ensino e a aprendizagem.
Você percebeu que a disciplina e a indisciplina se constituem
em questões presentes no cotidiano da escola, que estão diretamente
associadas à prática docente e que não existem fórmulas, caminhos
precisos que façam com que a disciplina tome o lugar da indisciplina
em sala de aula. Porém, o professor, ao buscar os subsídios, os aportes
teóricos, os conceitos relativos a esse tema terá discernimento sobre a
organização de seu trabalho, as formas de relacionamento que estabelece
com os alunos, sua autoridade na docência, que não se reveste de
autoritarismo para garantir a disciplina, mas que visa às relações que
estão sendo construídas entre professor-aluno-conhecimento.
Concluímos esta seção trazendo a contribuição de Freire (1989),
quando apresenta a ideia de que, ao pensar na disciplina como um
fator inerente ao ser humano, que perpassa um processo de tomada de
consciência sobre seu papel no processo pedagógico, entendemos que
esta só será legitimada a partir do próprio sujeito.
61
UNIDADE I
62
Universidade Aberta do Brasil
UNIDADE I
Didática 2
UNIDADE II
Avaliação do processo
ensino-aprendizagem
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Identificar as modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e
somativa;
ROTEIRO DE ESTUDOS
SEÇÃO 1 – Avaliação do processo ensino-aprendizagem: conceitos e
modalidades
63
UNIDADE I
Universidade Aberta do Brasil
SEÇÃO 1
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM:
CONCEITOS E MODALIDADES
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UNIDADE II
Didática 2
A verificação do rendimento escolar observará
os seguintes critérios: a) avaliação contínua
e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais. (Grifo
nosso).
65
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
66
UNIDADE II
Didática 2
Já a função diagnóstica, também chamada avaliação inicial, visa
determinar a situação de cada aluno antes do início do processo ensino-
aprendizagem, para que seja possível ajustá-la as suas necessidades.
(Ibid., p. 27).
O diagnóstico é o momento de situar as necessidades e interesses
dos estudantes, para tornar possível ao professor a sequência didática
de trabalho mais adequada ao perfil dos alunos, identificado através de
atividades e instrumentos variados.
67
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
68
UNIDADE II
Didática 2
SEÇÃO 2
O PEDAGOGO E A ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA
DIFERENTES NÍVEIS DE ENSINO
Uma versão desta seção, que trata dos Instrumentos de Avaliação, foi
publicada por Althaus e Zanon (2008) no endereço: www.maiza.com.br
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UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
Investigando a avaliação
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UNIDADE II
Didática 2
Acompanhe agora os instrumentos presentes na técnica da testagem
(provas ou testes) 1. Veja as modalidades de provas elencadas:
PROVA OBJETIVA 2
Possibilidades e limites
71
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
a) de verdadeiro-falso
b) de múltipla escolha 3
c) de preenchimento de lacunas
Exemplo
72
UNIDADE II
Didática 2
C- O plano de curso também é conhecido como plano anual. ( )
D- O planejamento curricular determina as diretrizes da política
nacional de educação. ( )
E- O plano de aula deve expressar as intenções com o trabalho
pedagógico escolar. ( )
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Exemplos
1. 2002
2. 2004
3. 2001
4. 2000
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UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
74
UNIDADE II
Didática 2
(C) As alternativas B e C estão corretas.
(D) Somente a alternativa B está correta.
(E) As alternativas A, D e E estão corretas.
PROVA DESCRITIVA
75
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
Possibilidades e limites
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UNIDADE II
Didática 2
Exemplos de questões descritivas
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UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
PROVA ORAL
Possibilidades e limites
78
UNIDADE II
Didática 2
Possibilidades e limites desse tipo de avaliação:
79
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
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UNIDADE II
Didática 2
• requer que as produções coletivas tenham definição de temas
para estudo e delimitação de papéis para cada componente do
grupo de trabalho, pois podem favorecer o trabalho de cópia,
reprodução, se não houver orientação prévia. Além disso, podem
caracterizar o trabalho de somente alguns integrantes do grupo.
Recomenda-se a construção de fichas de auto-avaliação para
que cada componente explicite suas contribuições e suas formas
de participação no grupo.
81
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
9. Conceito geral B R O MB
82
UNIDADE II
Didática 2
PORTFÓLIOS
83
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
84
UNIDADE II
Didática 2
Na segunda unidade deste livro, privilegiamos as questões pertinentes ao processo
didático. Você percebeu que, sendo o ensino um processo intencional, implica uma relação,
ou seja, um ciclo de trocas estabelecido entre o conhecimento, os professores e os alunos.
Outro aspecto aqui observado foi o do papel de mediador, que é tão discutido
atualmente. Como você percebeu, o trabalho do professor se desenvolve através de outras
múltiplas relações, nas quais se situam os alunos e os instrumentos necessários para
operacionalizar o trabalho pedagógico de sala de aula.
Além desses aspectos, os itens abaixo sintetizam as questões pertinentes ao
planejamento:
85
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pep_l.php?t=001
http://amora.cap.ufrgs.br/projetos.php
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/emr_l.php?t=015
SINOPSE
86
UNIDADE II
Didática 2
• Escritores da Liberdade
SINOPSE
87
UNIDADE II
Universidade Aberta do Brasil
5. O texto intitulado “A (in) disciplina escolar: impactos sobre a formação docente” discute o
tema: disciplina e indisciplina, trazendo contribuições teóricas e também referenciais do contexto
e da atualidade no que respeita à disciplina na formação do professor.
Acesse: http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/posteres/GT08-1887--Res.pdf
12. As redes de ensino (nos diversos Estados da Federação) têm autonomia para
definir as formas de organização de seus planos e diferenciar as nomenclaturas. No Estado
do Paraná, por exemplo, a rede pública estadual de ensino adota a denominação Plano de
Trabalho Docente, que corresponde, em sua estrutura, ao plano de curso. Observe, na
sequência, as orientações da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, disponibilizadas
no seguinte endereço http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=23, para conhecer essa estrutura didático-pedagógica.
88
UNIDADE II
Didática 2
Estrutura do Plano de Trabalho Docente:
1. Conteúdos
- Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes – conhecimentos
de grande amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os
diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para
a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-Verde,
2006) 1.
- O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos específicos será
feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que atuam na
escola. O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma
a tomar o conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma
relação com as demais áreas do conhecimento. Esse processo de contextualização
visa a atualização e o aprofundamento do conteúdo pelo professor, possibilitando
ao aluno estabelecer relações e análises críticas sobre o conteúdo 2.
2. Objetivos (justificativa):
Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no
plano individual, institucional e estrutural. Estão voltados aos conteúdos e não às
atividades. Explicitam a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos como
opção política, educativa e formativa.
5. Referências:
As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor vem fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma
historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo, portanto, o
livro didático o único recurso.
Observação:
Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por série/disciplina. As especificações
quanto aos demais encaminhamentos que variam de turma para turma devem constar no
Livro de Registro de Classe. O Livro de Registro de Classe, enquanto documento que
legitima a vida legal do educando e registra o pretendido e o feito, deve estar estreitamente
articulado ao Plano de Trabalho Docente, levando em consideração questões concernentes à
Matriz Curricular, ao Calendário Escolar, à Proposta Pedagógica Curricular, ao Plano de Ação
da Escola e, por fim, ao Projeto Político-Pedagógico.
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1. Para que você recorde o que já estudou, propomos agora que você leia a citação
de Moran (2007):
6. Cordeiro (2007, p. 137) afirma: “Em primeiro lugar, é preciso perceber, [...] que a
disciplina não é algo que se instaura antes do processo de conhecimento. Ela é inseparável
dele, não vem antes do aprender, mas é um dos componentes necessários e indispensáveis
do estudo e da aprendizagem”. Explique como você entendeu a relação entre aprendizagem
e disciplina apontada por Cordeiro.
Garcia (In: ESTEBAN, 1999, p. 41) afirma:
Tomando como ponto de partida a citação acima, registre suas observações quanto
às possibilidades de organização de práticas avaliativas, tendo como referência a abordagem
formativa.
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