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1 INTRODUÇÃO
O projeto de adaptação de uma cadeira de rodas para a prática de corridas
surgiu de um projeto de inclusão social de crianças e adultos portadores de alguma
deficiência que utilizam a cadeira de rodas, chamado de “Pernas, pra que te quero!”.
Pernas, pra que te quero! é uma ação realizada dentro de uma corrida de
rua já organizada e é apoiada pela Secretaria de Esporte e Lazer do município, com
parceria de uma organização social. Os participantes nas cadeiras de rodas são
conduzidos por equipes de corredores que se revezam entre si 1.
A inspiração do projeto veio de Karolina Cordeiro e seu filho Pedro. Quando
seu filho Pedro tinha 10 meses de idade, a geógrafa mineira descobriu que ele tem
uma doença raríssima, a Síndrome de Aicardi-Goutiéres, que o impossibilita de
andar e falar, embora seu lado cognitivo esteja preservado. Em 2012, Karolina
começou a participar de corridas de rua com o filho, empurrando o garoto em uma
cadeira de rodas adaptada 1.
O esporte tem proporcionado emoções, movimento e qualidade de vida para
o pequeno Pedro. É nítido como correr com a mãe o deixa mais feliz e como correr
com o filho também deixa a mãe mais feliz. Desde então, a história dos dois tem se
espalhado na internet e nas notícias, servindo como exemplo de que mais do que
alguém com deficiência, Pedro é uma criança, simples assim. Com algumas
diferenças físicas, que exigem tratamento especial em algumas ocasiões, mas que
merece ser tratado como uma criança tal qual todas as outras 1.
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2 SISTEMA DE ADAPTAÇÃO
Todo participante da ação que use cadeira de rodas precisa adaptá-la com
nosso sistema de encaixe com uma terceira roda e uma manopla. A terceira roda dá
mais estabilidade e segurança. A manopla facilita a condução dos corredores. Esse
sistema de encaixe é único e exclusivo da ação Pernas, pra que te quero! 1.
O projeto piloto aconteceu em Curitiba, no dia 21 de junho de 2015, na 2ª
etapa do Circuito Infantil de Corridas de Rua de Curitiba. Antes da corrida oficial,
foram organizados 2 treinos para que todos os participantes se conhecessem entre
si e predefinissem suas equipes, além testar as cadeiras de rodas adaptadas 1.
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3 ADAPTAÇÕES PROPOSTAS
O modelo de cadeira de rodas que o grupo se baseou para fazer as devidas
adaptações está ilustrado na Figura 02.
As adaptações propostas estão ilustradas nas Figuras 03, 04, 05, 06, 07, 08,
09 e 10.
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As adaptações com suas respectivas dimensões estão ilustradas nas
Figuras 10, 11 e 12.
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Figura 12 - Desenho cotado da adaptação da cadeira de rodas.
Fonte: Autoria própria.
O material escolhido para a fabricação das adaptações foi o aço 1020, pois o
mesmo atende à solicitação mecânica que será submetido e possui boa
soldabilidade, não necessitando de cuidados especiais. A Figura 13 ilustra a
especificação do aço1020, segundo a norma SAE.
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Figura 13 – Norma SAE para aços.
Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/produtos/catalogos-e-manuais
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Figura 14 – Rodinha de 3” base giratória, suporta 170 kg.
Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-717963294-jogo-4-rodas-ferro-c-pu-
3pol-base-girat-170kg-por-rodizio-_JM
A bucha utilizada na barra estabilizadora está ilustrada na Figura 15, com seu
respectivo preço.
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O cinto de segurança utilizado na região das pernas do cadeirante, bem
como o cinto utilizado na cintura do cadeirante está ilustrado na Figura 16, com seu
respectivo preço.
Fonte: http://www.sunnype.com.br/produto/cinto-de-seguranca-pelvico-para-
cadeirante-jaguaribe/8134
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
DISKPEÇAS. Kit para barra estabilizadora KIT CIA 40086. Disponível em:
www.diskpecas.com.br/produtos/2-17-223-
4736/Kit+para+barra+estabilizadora+KIT+CIA+40086. Data de acesso: 15 de março
de 2016.
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