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Verificação de Conceitos 3.

Perguntas:

(a) Qual é o número de coordenação para a estrutura cristalina cúbica


simples(CS)?
(b) (b) Calcule o fator de empacotamento atômico(FEA) para a
estrutura cristalina cúbica simples

Respostas:

(a) Para a estrutura cristalina cúbica simples. o número de coordenação (o


número de átomos vizinhos mais próximos) é seis. Isso está demonstrado na
figura a seguir.

Considere o átomo identificado como A, que está localizado no vértice da


célula unitária cúbica simples ilustrada por meio de esferas reduzidas. Ele tem
três vizinhos mais próximos localizados nessa célula unitária, identificados
como 1, 3 e 5. Além disso, os três átomos sombreados, identifica- dos como 2,
4 e 6, também são átomos vizinhos mais próximos, que pertencem a células
unitárias adjacentes.

(b) O fator de empacotamento atômico é a razão entre o volume total de


esferas e o volume da célula unitária (Equaçao ̃ 3.3). Para o volume total de
esferas, é necessário calcular o número de átomos por célula unitária usando a
Equação 3.2, observando que, para a estrutura cristalina cúbica simples,
existem oito átomos nos vértices, nenhum átomo nas faces e nenhum átomo
no interior da célula, isto é, Nv = 8 e Ni = Nf = 0. Portanto,

= 1 átomo/célula unitária
3.1-Qual é a diferença entre estrutura atómica e estrutura cristalina?

A estrutura atômica relaciona-se com o número de protões e neutrões no


núcleo de um átomo, assim como o número e distribuições de probabilidade
dos eletrões constituintes. Por outro lado, a estrutura cristalina diz respeito ao
arranjo de átomos no material sólido cristalino

Verificação de Conceitos 3.2

Pergunta: Qual é a diferença entre estrutura cristalina e sistema cristalino?

Resposta: Uma estrutura cristalina é descrita tanto pela geometria da célula


unitária quanto pelos arranjos dos átomos no interior da célula unitária,
enquanto um sistema cristalino é descrito apenas em termos da geometria da
célula unitária. Por exemplo, as estruturas cristalinas cúbica de faces centradas
e cúbica de corpo centrado são estruturas cristalinas que pertencem ao
sistema cristalino cúbico.

Verificação de Conceitos 3.3

Pergunta: Nos cristais cúbicos, à medida que os valores dos índices


planares h, k e l aumentam, a distância entre planos adjacentes e paralelos
(isto é, o espaçamento interplanar) aumenta ou diminui? Por quê?

Resposta: O espaçamento interplanar entre planos adjacentes e paralelos


diminui à medida que os valores de h, k e l aumentam. Conforme os valores
dos índices dos planos aumentam, a grandeza do denominador na Equação
3.22 aumenta, com o resultado de que o espaçamento interplanar (dhkl)
diminui.
Verificação de Conceitos 3.4

Pergunta: Os materiais não cristalinos exibem o fenômeno da alotropia (ou


polimorfismo)? Por que sim ou por que não?

Resposta: Os materiais não cristalinos não exibem o fenômeno da alotropia;


uma vez que um material não cristalino não tem uma estrutura cristalina
definida, ele não pode ter mais que uma estrutura cristalina, que é a definição
de alotropia.

Pergunta: Definir sucintamente polimorfismo (ou alotropia).

Resposta: Alguns metais e ametais podem ter mais de uma estrutura cristalina
(polimorfismo); em sólidos elementares, essa condição é denominada alotropia.
A estrutura cristalina que prevalece depende da temperatura e pressão.

3.2 Se o raio atómico do chumbo é de 0.175 nm, calcule o volume de sua


célula unitária em metros cúbicos.
(Sol.: 1.21×10-28 m3)

3.2.1 Se o raio atômico do alumínio for 0,143 nm, calcule o volume de sua
célula unitária em metros cúbicos.

VC = 16R3 v2 = (16)x(0.143 × 10-9 m)3(v2) = 6.62 × 10-29 m3

3.3 Mostre que a estrutura cristalina cúbica de corpo centrado o


comprimento da aresta da célula unitária a e o raio atómico R estão
relacionados por a=4Rv3.

Usando o triângulo NOP: (NP)2 = a2 + a2 = 2a2

E o triângulo NPQ: (NQ)2 = (QP)2 + (NP)2

Mas NQ = 4R, sendo R o raio atômico. Além disso, QP = a. Assim sendo,

(4R)2 = a2 + 2a2

a=4R/v3
3.4 Mostre que a relação c/a ideal é 1,633, para a estrutura cristalina HC

Considere o tetraedro rotulado como JKLM, que é reconstruído como

O átomo no ponto M está a meio caminho entre as faces superior e inferior da célula unitária - isto
é, MH = c / 2. E, desde átomos nos pontos J, K e M, todos se tocam,
JM = JK = 2R = a

onde R é o raio atômico. Além disso, do triângulo JHM,

(JM)2 = (JH)2 + (MH)2


Agora, podemos determinar o comprimento de JH considerando o triângulo JKL, que é um triângulo
equilátero


Substituir esse valor por JH na expressão acima produz

e, resolvendo por c / a

3.5 Mostre que o fator de empacotamento atómico para a estrutura CCC é


de 0.68.

O fator de empacotamento atômico é definido como a razão entre o volume da esfera e o volume
total da célula unitária, ou

FEA= Vs(esfera)/Vc(célula unitária)

Como existem duas esferas associadas a cada célula unitária para CCC


Além disso, a célula unitária tem simetria cúbica, ou seja, VC = a3 . Mas depende de R
de acordo com a Equação 3.3 e

3.6 Mostre que o fator de empacotamento atómico para a estrutura HC é 0,74

O FEA é apenas a relação de volume total da unidade de volume da esfera. Para o HCP, há o
equivalente a seis esferas por célula unitária e, portanto,


Agora, o volume da célula unitária é apenas o produto da área de base vezes a altura da célula, c.
Esta área de base é apenas três vezes a área do ACDE do paralelepípedo mostrada abaixo


A área do ACDE é apenas o comprimento do CD vezes a altura BC. Mas o CD é apenas um ou 2R, e

Assim, a área da base é apenas



e desde c = 1,633a = 2R (1,633)
=

3.7 O molibdénio (Mo) possui uma estrutura cristalina CCC, um raio atómico
de 0.1363 nm e um peso atómico de 95.94 g/mol. Calcule e compare sua
massa específica teórica com o valor experimental. (Sol.: 10.22 g/cm3)

Estrutura CCC ®n= 2 átomos/célula; Vc = a³ = (4R/Ö3)^3

AMo (peso atómico molibénio) = 95,94 g/mol; R = 0,1363 x 10^-7cm; NA =

número de Avogadro (6.022 × 1023 átomos/mol)





3.8 O estrôncio (Sr) tem uma estrutura cristalina CFC, um raio atómico de
0,215 nm, e um peso atómico de 87,62 g/mol. Calcule a massa específica
teórica para o Sr.



3.9 Calcule o raio de um átomo de paládio(pd), dado que o Pd possui uma
estrutura cristalina CFC, uma massa específica de 12,0 gm/cm3 e um peso
atómico de 106,4 g/mol
3.11 Um metal hipotético possui a estrutura cristalina cúbica simples que está
demonstrada na figura 3.3. Se o seu peso atómico é de 74,5 g/mol e o raio
atómico vale 0,145nm, calcule a massa específica.

3.12 O titânio (Ti) possui uma estrutura cristalina HC e uma massa específica
de 4.51 g/cm3.
(a) Qual é o volume da sua célula unitária em metros cúbicos? (Sol.:
1.058×10-28 m3)

(c) Se a razão c/a é de 1.58, calcule os valores de c e de a. (Sol.: a = 0.296 nm)


3.22 O ferro (Fe) passa por uma transformação alotrópica a 912oC: com o
aquecimento, passa de uma estrutura CCC (fase α) a uma estrutura CFC
(fase γ). Essa transformação vem acompanhada de uma mudança no raio
atómico do Fe, de RCCC = 0.12584 nm para RCFC = 0.12894 nm, e, ainda,
de uma alteração na massa específica (e no volume). Calcule a variação
percentual no volume a qual está associada a essa reação. O volume
aumenta ou diminui?






4 Distinguir entre materiais monocristalinos e policristalinos.

Os monocristais são materiais em que a ordem atómica se estende sem


interrupções por toda a extensão da amostra; sob algumas circunstâncias, os
monocristais podem apresentar faces planas e formas geométricas regulares.
A grande maioria dos sólidos cristalinos, no entanto, é de materiais
policristalinos, sendo esses constituídos por muitos pequenos cristais ou grãos
que possuem diferentes orientações cristalográficas.

5 Definir contorno de grão

O contorno de grão é a região de fronteira que separa dois grãos, onde existe
algum desajuste atómico.

6 Definir isotropia e anisotropia em relaçao


̃ às propriedades dos
materiais

A anisotropia é a dependência das propriedades em relação à direção. Nos


materiais isotrópicos, as propriedades são independentes da direção da
medição.

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