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074-0/2019
UNIDADE
: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DO LESTE
GESTORA
RAZÕES DO VOTO
2. FUNDAMENTAÇÃO.
2.1. ADMISSIBILIDADE:
45. Trata-se das contas anuais de gestão da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste
referentes ao exercício de 2018, sob a gestão do Sr. Leonardo Tadeu Bortolin, com
fundamento nos artigos 71 1, II, da Constituição Federal, artigo 47 2, II, da Constituição do
Estado de Mato Grosso, artigo 46 3, da Lei Orgânica do Município de Primavera do Leste,
bem como do artigo 14, II, da Lei Orgânica desta Corte de Contas.
2.2. MÉRITO:
1. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
2. Art. 47 O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, é exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da Administração Pública direta e indireta e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
3. Art. 46. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do
Estado, através de parecer prévio sobre as contas que o Prefeito deverá prestar anualmente, a sua e as do
Poder Legislativo.
4. Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, órgão de controle externo, nos termos da
Constituição do Estado e na forma estabelecida nesta lei, em especial, compete: II. julgar as contas dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, bem como as contas dos demais administradores e
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos das unidades dos Poderes do Estado, dos Municípios e
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46. Na sessão do dia 14/05/2020 retirei o presente processo de pauta para examinar a
adequação da tese defendida oralmente pelo Dr. André William Chormiak, OAB/MT n.º
14.861/O.
48. De análise dos autos, verifica-se que o Contrato nº. 077/2018, firmado pela Prefeitura
Municipal de Primavera do Leste e a empresa J. LIMA BEZERRA – ME prevê, em seu
item 3.25 que o pagamento dos serviços efetivamente prestados pelo credenciado, assim
como veda, nos termos do item 6.16, “c” e “t”, do contrato supramencionado, a realização
de subcontratação total ou parcial dos serviços contratados.
5. 3.2. O pagamento pelos serviços prestados pelo credenciado será efetuado mensalmente, tendo em
conta o número de procedimentos efetivamente realizados por encaminhamento do Município, multiplicado
pelo valor correspondente da Tabela de Preços, em até 30 (trinta) dias após a entrega da nota fiscal
devidamente atestada pelo setor competente.
6. 6.1. Constituem obrigações do CREDENCIADO:) Não realizar subcontratação total ou parcial dos
serviços contratados;
t) Recrutar e/ou contratar, sob sua inteira e exclusiva responsabilidade, o corpo técnico em quantidade
compatível com a perfeita execução dos serviços objeto deste Contrato e respectivos Anexos, cabendo-lhe
efetuar todos os pagamentos de salário, os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, assim como
taxas, impostos, transportes, alimentação e outras exigências legais ou regulares, fiscais e comerciais,
inclusive responsabilidade decorrente de acidentes, indenizações e seguros e quaisquer outros, em
decorrência da sua condição de empregadora e/ou contratante, sem qualquer solidariedade da contratante.
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50. Mesmo possuindo apenas o seu proprietário no quadro de funcionários e diante da
proibição da subcontratação total ou parcial dos serviços contratados, a J. LIMA
BEZERRA ME prestou 170 plantões de 12 horas, consoante consta na fl. 301, do
Processo de Credenciamento nº. 005/2018 (documento digital nº. 118643/2019).
52. Deste modo, coaduno com o entendimento apresentado pela Equipe Técnica e pelo
parquet de Contas, de que a administração municipal não observou os dispostos no Edital
de Credenciamento nº. 005/2018, por meio de sua Cláusula 12 7, “c” e “t”, bem como ao
Contrato nº. 077/2018, ante a patente subcontratação de pessoas físicas para a execução
do contrato, o que era expressamente vedado.
[...]
t) Recrutar e/ou contratar, sob sua inteira e exclusiva responsabilidade, o corpo técnico em quantidade
compatível com a perfeita execução dos serviços objeto desde Contrato e respectivos Anexos, cabendo-lhe
efetuar todos os pagamentos de salário, os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, assim como
taxas, impostos, transportes, alimentação e outras exigências legais ou regulares, fiscais e comerciais,
inclusive responsabilidade decorrente de acidentes, indenizações e seguros e quaisquer outros, em
decorrência da sua condição de empregadora e/ou contratante, sem qualquer solidariedade da
CONTRATANTE;
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55. O Tribunal Superior do Trabalho, por meio de sua súmula nº. 331 8, proíbe a contratação
por interposição de pessoa.
56. Deste modo, ante ao fato de que a execução do Contrato nº. 077/2018 não se deu
conforme licitado e contratado, caracterizando a irregularidade HB99 apontada.
CULPABILIDADE:
45. Entretanto, para que haja a responsabilização do gestor público é necessário a existência
de 04 (quatro) elementos cumulativos: conduta comissiva ou omissiva; resultado; nexo de
causalidade entre a conduta e o resultado e a demonstração de dolo ou culpa.
46. No caso em comento, pela irregularidade ter decorrido em razão da prestação do serviço
contratado ter ocorrido de forma diversa ao licitado e pactuado no Contrato nº. 077/2018,
não há provas de que o gestor municipal tenha se omitido, tampouco pode se vislumbrar
a inépcia dos fiscais de contrato e do Secretário Municipal de Saúde, que nem são partes
deste processo.
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47. É cediço que a apuração da responsabilidade de autoridade delegante pelos atos
delegados é subjetiva, isto é, depende da comprovação de dolo ou culpa. A falta de
fiscalização, também conhecida como culpa in vigilando, a má escolha do agente
delegado, conhecida como culpa in eligendo, assim como o conhecimento do ato
praticado irregularmente podem fundamentar a responsabilidade do gestor público.
48. No presente caso, assiste razão a defesa apresentada pelo sr. Leonardo Tadeu Bortolin,
Prefeito Municipal de Primavera do Leste, uma vez que não vislumbro a existência de
culpa in vigilando, tampouco culpa in eligendo.
50. Inexistindo uma conduta comissiva ou omissiva dos gestores, não há de se falar
em nexo de causalidade entre a conduta e o resultado apresentado.
51. Muito embora a irregularidade tenha de fato existido, caberia aos fiscais do contrato nº
077/2018 e do Secretário de Saúde do Município de Primavera do Leste/MT a fiscalização
do contrato supramencionado. Como os referidos agentes públicos não fazem parte do
presente processo, fica prejudicada a análise de suas condutas para a ocorrência da
presente irregularidade.
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52. Destarte, em conformidade com os argumentos apresentados pelo defendente, afasto a
aplicação de multa regimental ao sr. Leonardo Tadeu Bortolin, Prefeito Municipal de
Primavera do Leste/MT.
53. Entretanto, é cediço que a irregularidade de fato ocorreu, deste modo converto a sanção
em determinação, nos termos do art. 22, §2º, da Lei Complementar 269/07 à atual gestão
da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste para que envide esforços por observar os
exatos ditames dos editais de credenciamento e dos Contratos Administrativos, de modo
que não haja subcontratações vedadas ou outras contrariedades aos termos do edital.
55. O entendimento sumulado por esta Corte de Contas, preconizado por meio de sua
súmula 7 expressamente obriga o jurisdicionado a realizar o registro analítico da frota e
promoção do controle individualizado dos custos de manutenção e de abastecimento de
cada veículo. O referido posicionamento foi firmado nos autos do processo nº.
60518/2015.
56. Com relação a possível ocorrência de bis in idem quanto ao presente achado em face da
Tomada de Contas Ordinária nº. 30.955-9/2018, embora a equipe técnica de fato
questione se a PM de Primavera do Leste/MT efetivamente exerça o controle de
abastecimento de veículos e das mercadorias utilizadas na manutenção dos veículos, a
irregularidade apontada na Tomada de Contas trata da disfunção no controle de
combustível no ponto de abastecimento, da falta de registros analíticos das peças de
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reposição e manutenção dos veículos da frota e do descumprimento das normas técnicas,
ambientas, de prevenção a incêndio e de segurança do trabalho sobre armazenamento
de líquidos inflamáveis e combustíveis no ponto de abastecimento, assunto não tratado
no relatório de contas anuais.
57. Já a irregularidade EB 05, apontada pela SECEX no relatório das Contas Anuais de
Gestão do exercício de 2018 aduz que a Prefeitura Municipal de Primavera do Leste não
possui registro dos custos de abastecimento e manutenção dos veículos de forma
individualizada, onde se ter um relatório que demonstra o que se gastou em um
determinado período com cada veículo, conforme exigência contida na Súmula TCE/MT
nº 7.
60. Ao ter acesso ao resultado de avaliação realizado por esta Corte de Contas, no município
para o programa APRIMORA, ao tratar do nível de maturidade do Controle Interno do
município de Primavera do Leste na gestão de frotas é possível aferir que em 2017 o
nível de maturidade da gestão de frotas era de 20,83%, apresentando uma pontuação
“20”. Já no ano de 2019, esse mesmo nível de maturação era de 17,65%, apresentando
uma pontuação “18”.
61. Deste modo, é possível vislumbrar que entre o período analisado pelo auditor responsável
do programa APRIMORA, não houve nenhum avanço acerca da Gestão de Frotas no
município de Primavera do Leste/MT.
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62. A informação de que as irregularidades apontadas eventualmente estarão sanadas por
meio das Atas de Registro de Preço nº. 071/2019 e 117/2019 não sana a irregularidade
ocorrida no exercício de 2018.
63. Impõe ressaltar que em 2017, dentro dos questionamentos apontados por meio do
programa APRIMORA, disponível no sitio eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de
Mato Grosso, a Prefeitura Municipal de Primavera do Leste já havia sido alertada que a
Instrução Normativa STR 01/2014 não abrange todos os pontos, dentre eles, do controle
de custos, assim como da pouca utilização de um sistema informatizado de gestão de
frotas.
64. Soma-se ao fato de ser incontroverso que a IN STR nº. 001/2014 contempla tão somente
a rotina da frota regular que está vinculada ao Sistema SAGA ou que faça o
gerenciamento, não tratando do ponto de abastecimento de diesel da Prefeitura, o que
confirma a inexistência de controle de manutenção e abastecimento de cada veículo
individualizado e eficiente.
67. Ao analisar a conduta praticada pelo gestor municipal, tem-se que ele deixou de editar
instruções normativas que implantassem um sistema de controle dos abastecimentos e
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manutenção dos veículos, máquinas e equipamentos de forma individualizada, quando
deveria ter procedido conforme determina a súmula TCE/MT, implantando o controle dos
custos da manutenção dos veículos e equipamentos de forma individualizada.
CULPABILIDADE
45. Como visto anteriormente, é razoável exigir do gestor conduta diversa daquela que
adotou, visto que ao determinar a elaboração as normas de rotinas e procedimentos,
facilitaria a implantação do sistema de monitoramento dos custos de manutenção dos
veículos de forma individualizada.
46. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, por meio de seu art. 22 10, §2º, prevê
que a aplicação de sanções deve ser considerada a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provieram para a administração pública, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.
10. Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as
dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos
dos administrados.
§ 2º. Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os
danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes do agente.
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47. Deste modo, embora a irregularidade tenha existido, entendo necessário considerar os
antecedentes dos responsáveis, o fato da irregularidade por ser sanável ao decidir acerca
da aplicação de multa.
49. Entretanto, mesmo afastado a aplicação da multa ao gestor público, é cediço que a
irregularidade de fato existe. Deste modo, voto para que seja expedida determinação,
nos termos do art. 22, §2º, da Lei Complementar nº. 269/2007 à gestão da Prefeitura
Municipal de Primavera do Leste para que conclua, no prazo improrrogável de 90
(noventa) dias, a implantação de um sistema de controle dos custos de manutenção dos
veículos e gasto com combustíveis de forma individualizada, enviando documentação
comprobatória a esta Corte de Contas, quando findada o processo de implementação.
50. Em 2007, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso instituiu a Resolução
Normativa nº. 001/2007, que aprova o “Guia de implantação do Sistema de Controle
Interno da Administração Pública, bem como estabelece prazos e dá outras providências.
51. A referida Resolução Normativa prevê, por meio de seu artigo 5º, que os Poderes e
órgãos do Estado e dos Municípios de Mato Grosso criar, até o final do exercício de 2011,
Manual de Rotinas Internas e Procedimentos de Controle.
52. De análise dos autos, é incontroverso que não há normatização das rotinas internas e
procedimentos atualizados as novas realidades, para o Sistema Financeiro; Contábil e de
Assessoramento Jurídico.
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1 – Elaborar Instrução Normativa estabelecendo as rotinas e
procedimentos para programação financeira;
54. Verifica-se que este Tribunal de Contas, ao analisar as Contas Anuais de Gestão do
município de Primavera do Lesta, referente ao exercício de 2011 já havia apontado que
não houve implantação de Sistemas de Controle previstos na Resolução Normativa nº
01/2007, consoante disposto nos autos do processo nº. 14.270-0/2011.
55. No Relatório Técnico apresentado pela SECEX nos autos processo nº. 14.270-0/2011,
apontou-se a seguinte irregularidade:
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4.1. Não houve implantação de Sistemas de Controle previstos na
Resolução Normativa nº 01/2007. Item 3.12.3.
56. Ao analisar a irregularidade EB 01, o Conselheiro Substituto Luiz Henrique Lima proferiu
voto nos seguintes termos:
57. Destarte, a Unidade Central de Controle Interno (UCCI) recomendou, através da Decisão
Normativa UCCI SFI nº 03/2010, que os procedimentos a serem adotados nos
pagamentos, que não traz segurança nos pagamentos, necessitando urgentemente ser
normatizada por Instrução Normativa e adequada as realidades do setor.
58. Entendo, ainda, que a argumentação apresentada pelo Secretário Municipal de Fazenda,
senhor Pedro Honorato da Silva Júnior e pelo contador Thiago Campos Ramalho de que
consta no Plano de Ação para o exercício de 2019 a elaboração das Instruções
Normativas para o setor de Contabilidade apenas demonstra que o sistema de
contabilidade não possuía Instrução Normativa das rotinas internas e procedimentos
atualizados as novas realidades. Assim sendo, mantenho a irregularidade EB02.
CULPABILIDADE
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45. Consoante ao pontuado anteriormente, para a responsabilização do agente público é
necessário a existência de 04 (quatro) elementos cumulativos: conduta comissiva ou
omissiva; resultado; nexo de causalidade entre a conduta, o resultado e a demonstração
de dolo ou culpa.
47. Muito embora fosse razoável exigir do gestor público conduta diversa à praticada,
entendo necessário sopesar a natureza e a gravidade da sanção imputada ao agente
político, assim como os antecedentes do agente em questão.
48. Destarte, extrai-se dos autos que a Prefeitura Municipal de Primavera do Leste vem
tomando providências de modo a atualizar as normas de rotina do Sistema Financeiro,
Contábil e de Assessoramento da Prefeitura.
49. Isto posto, levando em consideração a argumentação apresentada pela defesa do Gestor
Municipal, e em homenagem ao Princípio da Razoabilidade e consoante ao disposto no
artigo 22, §2º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, e tendo em vista
considerar os antecedentes do gestor público, deixo de aplicar multa.
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51. Deste modo, a SECEX imputou igual responsabilidade pela irregularidade EB05 aos
Senhores Pedro Honorato da Silva Júnior, Secretário Municipal de Fazenda, Marcus
Vinicius Gregório Mundim, Assessor Jurídico, e o Contador Thiago Campos
Ramalho.
52. Consoante ao já analisado no tópico anterior, julgo necessário proceder a análise d a natureza e a
gravidade da sanção imputada ao agente político, assim como os antecedentes dos
agentes públicos em questão e, principalmente, apreciar as providências que a Prefeitura
Municipal de Primavera do Leste vem adotando de modo a atualizar as normas de rotina do Sistema
Financeiro, Contábil e de Assessoramento da Prefeitura
54. Não obstante ao afastamento da aplicação de multa ao gestor municipal e aos demais
agentes públicos, é cediço que a irregularidade EB 02 de fato existiu. Logo, voto pela
expedição de determinação à atual gestão da Prefeitura Municipal de Primavera do
Leste, com fundamento no art. 22, §2º, da Lei Complementar Estadual n.º 269/2007, para
que CONCLUA, no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias, a elaboração das
Instruções Normativas dos Sistemas Administrativos de Contabilidade, Assessoria
Jurídica e da Secretaria de Fazenda, enviando documentação comprobatória a esta Corte
de Contas, quando findado o processo de confecção.
3. DISPOSITIVO DO VOTO
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REGULARES as Contas Anuais de Gestão da Prefeitura Municipal de Primavera do
Leste, referente ao exercício de 2018, sob responsabilidade da Sr. LEONARDO TADEU
BORTOLIN.
56. Voto, ainda, para determinar à atual gestão da Prefeitura Municipal de Primavera do
Leste/MT, nos termos do art. 22, §2º, da Lei Complementar nº. 269/2007, para que:
45. Voto, por último, pela inclusão de todas as determinações acima como ponto de
controle por parte da equipe técnica responsável pela análise das Contas Anuais dos
exercícios seguintes da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste/MT.
(assinatura digital)
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Relator11
11 Portaria n. 126/2017.
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