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Escola Secundaria e Pre-Universitaria 25 de Setembro

Trabalho de Investigação de Biologia

Nomes:
Introdução

Mitose é o processo pelo qual as células eucarióticas dividem seus cromossomos entre duas
células filhas. Este processo dura, em geral, 90 a 120 minutos e é dividido em quatro etapas:
profase, metafase, anafase e telofase. É uma das fases do processo de divisão celular ou fase
mitótica do ciclo celular.[2]

Definição
Um dos pressupostos fundamentais e principais da biologia celular é o de que todas as células se
originam a partir de células pré-existentes, à excepção do ovo ou zigoto que, nos seres vivos com
reprodução sexuada, resulta da união de duas células reprodutivas (gâmetas), cada qual com
metade da informação genética de seus ascendentes.

A mitose é um processo de divisão celular conservativa, já que a partir de uma célula inicial,
originam-se duas células com a mesma composição genética (mesmo número e tipo de
cromossomos), mantendo assim inalterada a composição e teor de DNA característico da espécie
(exceto se ocorrer uma mutação, fenômeno menos comum e acidental). Este processo de divisão
celular é comum a todos os seres vivos, dos animais e plantas multicelulares até os organismos
unicelulares, nos quais, muitas vezes, este é o principal ou, até mesmo, o único processo de
reprodução (reprodução assexuada).

Comportamento dos cromossomos na mitose


Walther Flemming, estudando células epidérmicas de salamandra, notou alterações no núcleo de
uma célula que se divide. Primeiro, os cromossomos tornavam-se visíveis como fios finos e
longos no interior do núcleo (neste estágio, quando é possível ver apenas um filamento,
denominamos tal filamento como cromatina), ficando progressivamente mais curtos e grossos ao
longo da divisão celular (vulgarmente: condensação).

Os primeiros citologistas concluíram, acertadamente, que isso se deve ao fato de os fios


cromossômicos enrolarem-se sobre si. Flemming notou que, quando os cromossomos se tornam
visíveis pela primeira vez, no início da divisão celular, eles estão duplicados, o que se torna
evidente à medida que a condensação progride.

Em uma etapa seguinte do processo de divisão, o limite entre o núcleo e o citoplasma, bem
evidente nas células que não estão se dividindo, desaparece e os cromossomos espalham-se pelo
citoplasma. Uma vez libertados do núcleo, os cromossomos deslocam-se para a região equatorial
(metáfase) da célula e prendem-se a um conjunto de fibras, o fuso mitótico.

Imediatamente após terem se alinhado na região equatorial da célula, os dois fios que constituem
cada cromossomo, denominados cromátides-irmãs, separam-se e deslocam-se para pólos opostos
da célula (anáfase), puxados por fibras do fuso mitótico, presas a seus centrômeros (região onde
as cromátides irmãs se unem). Assim, separam-se dois grupos de cromossomos equivalentes,
cada um deles contendo um exemplar de cada cromossomo presente no núcleo original.

Ao chegarem nos pólos da célula, os cromossomos descondensam-se, em um processo


praticamente inverso ao que ocorreu no início da divisão. A região ocupada pelos cromossomos
em descondensação torna-se distinta do citoplasma, o que levou os primeiros citologistas a
concluir que o envoltório nuclear (carioteca) era reconstituído após a divisão. O emprego do
microscópio eletrônico, a partir de segunda metade do século XX, confirmou a existência de uma
membrana nuclear, que se desintegra no início do processo de divisão celular e reaparece no
final. Enquanto os dois núcleos-filhos se reestruturam nos pólos da célula, o citoplasma divide-
se, dando origem a duas novas células. Estas crescem até atingir o tamanho originalmente
apresentado pela célula-mãe.

Os primeiros estudiosos da mitose logo verificaram, que o número, o tamanho e a forma dos
cromossomos variam de espécie para espécie. Os indivíduos de uma espécie, entretanto,
geralmente apresentam em suas células conjuntos cromossômicos semelhantes. Por exemplo,
uma célula humana tem 46 cromossomos (como as células são diplóides, tais cromossomos são
divididos em 23 pares) com tamanho e formas características, de modo que se pode identificar
uma célula de nossa espécie pelas características de seu conjunto cromossômico (exceção feita a
casos excepcionais como, por exemplo, trissomias).

Os conjuntos cromossômicos típicos de cada espécie são denominados cariótipos.

Ciclo celular
O ciclo celular compreende duas fases: a Intérfase e o Período de Divisão Celular ou Fase
Mitótica, este segundo também designado por mitose.[2]

Intérfase
Período que vai desde o fim de uma divisão celular e o início da divisão seguinte.

Como os cromossomos estão pouco condensados e dispersos pelo núcleo não são visíveis a
microscópio óptico. Nesta fase, por microscopia óptica, não visualizamos modificações tanto no
citoplasma quanto no núcleo. As células porém estão em intensa atividade, sintetizando os
componentes que irão constituir as células filhas.[2]

Compreende três fases:

Intervalo G1 ou pós-mitótico

Existe uma intensa atividade de biossíntese (proteínas, enzimas, RNA, etc.) e formação de mais
organelos celulares o que implica crescimento celular. No final desta fase a célula faz uma
"avaliação interna" a fim de verificar se deve prosseguir o ciclo celular. Caso a avaliação seja
negativa, as células não se vão dividir, passando ao estado G0 que dependendo da célula pode ter
uma duração variada, (Ex.: neurónios, fibras musculares, hemáceas, plaquetas, etc.) e se a
avaliação for positiva passa-se à fase seguinte sendo o processo irreversível.[2]

Período S ou Período de Síntese

Vai ocorrer a auto-replicação semi-conservativa do DNA, passando cada cromossoma a possuir


dois cromatídios ligados pelo centrómero.[2]

Intervalo G2 ou pré-mitótico

Decorre desde o final da síntese de DNA até o início da mitose, com a síntese de biomoléculas
essenciais à divisão celular. Esta aumenta a síntese de proteínas gastando mais energia. Ocorre
também a duplicação dos centríolos (o que implica na formação de dois pares) se a célula for
animal (uma vez que estes não existem em células vegetais).

Período de Divisão Celular ou Fase Mitótica

Esquema do ciclo celular:


I=Interfase, M=Mitose. A duração da mitose em relação às outras fases encontra-se exagerada.
A mitose é o período durante o qual ocorre a divisão celular que compreende duas fases, a mitose
e citocinese[2]

Mitose

Processo contínuo durante o qual ocorrem transformações que levam à divisão da célula, com
quatro etapas: Da origem a duas outras com o mesmo numero de cromossomos.

2n
_|_
||
2n 2n

 Prófase (ou profase)


 Metáfase (ou metafase)
 Anáfase (ou anafase)
 Telófase (ou telofase)

Prófase

No início da mitose, numa célula diplóide, o centrossomo e os cromossomos encontram-se


duplicados. Na prófase os cromossomos condensam, tornando-se visíveis ao microscópio óptico.
Cada cromossomo é constituido por dois cromatídios unidos pelo centrômero, chamados
cromossomos dicromatídeos. Depois, os centríolos deslocam-se para pólos opostos da célula,
iniciando-se, entre eles, a formação do fuso acromático ou fuso mitótico. Entretanto, o invólucro
nuclear desorganiza-se e os nucléolos desaparecem.

Metáfase

A metáfase (do grego μετά (meta, depois) e φάσις (fasis, estágio) é a fase mitótica em que os
centrômeros dos cromossomos estão ligados às fibras cinetocóricas que provêm dos centríolos,
que se ligam aos microtúbulos do fuso mitótico. Os cromatídeos tornam-se bem visíveis e logo
em seguida partem-se para o início da anáfase. É nesta altura da mitose,que os cromossomos
condensados alinham-se no centro da célula, formando a chamada placa metafásica ou placa
equatorial, antes de terem seus centrômeros repartidos em decorrência do encurtamento das
fibras cinetocóricas pelas duas células-filhas, fazendo com que cada cromátide-irmã vá para cada
pólo das células em formação.

Essa é a etapa em que os estudos do cariótipo são realizados, pois os cromossomos estão
totalmente condensados.

Anáfase

Quebram-se os centrômeros, separando-se os dois cromatídeos que passam a formar dois


cromossomos independentes. As fibrilas ligadas a estes dois cromossomos encolhem, o que faz
com que estes se afastem (migrem) para pólos opostos da célula - ascensão polar dos
cromossomos-filhos. O que leva a que no final, em ambos os pólos haja o mesmo número de
cromossomos, com o mesmo conteúdo genético e igual ao da célula mãe.

Telófase

Na Telófase os cromossomos se descondensam e uma nova carioteca organiza-se ao redor de


cada conjunto cromossômico. Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade,
voltando a produzir RNA, e os nucléolos reaparecem.

Durante a telofase os cromossomos descondensam tornando-se menos visíveis. O invólucro


nuclear reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomos e reaparecem os nucléolos. O
fuso acromático desaparece e dá-se por concluída a citocinese.

Citocinese

Divisão do citoplasma que leva à individualização das células-filhas.

Nas células animais (sem parede celular) forma-se na zona equatorial um anel contráctil de
filamentos proteicos que se contraem puxando a membrana para dentro levando de início ao
aparecimento de um sulco de clivagem que vai estrangulando o citoplasma, até se separem as
duas células-filhas.

Nas células vegetais (com parede celular) como a parede celular não permite divisão por
estrangulamento, um conjunto de vesículas derivadas do complexo de Golgi vão alinhar-se na
região equatorial e fundem-se formando a membrana plasmática, o que leva à formação da
lamela mediana entre as células-filhas. Posteriormente ocorre a formação das paredes celulares
de cada nova célula que cresce da parte central para a periferia. (Como a parede das células não
vai ser contínua, vai possuir poros — plasmodesmos, que permitem a ligação entre os
citoplasmas das duas células).

Comparações entre a mitose e a meiose


A mitose ocorre em todas as células somáticas do corpo e, por meio dela, uma célula se divide
em duas, geneticamente semelhantes à célula inicial. Assim, é importante na regeneração dos
tecidos e no crescimento dos organismos multicelulares. Nos unicelulares, permite a reprodução
assexuada.

Já a meiose, nos seres pluricelulares, só ocorre em células germinativas, com duas divisões
sucessivas. A célula-mãe se divide em duas, que se dividem de novo, originando quatro células-
filhas (três células-filhas no caso da oogénese) com metade dos cromossomos da célula inicial:
são os gametas, geneticamente diferentes entre si.

Importância da mitose
 Permite propagar com fidelidade o programa genético.
 Nos seres unicelulares a mitose já possui o papel da reprodução em si, uma vez que gera
dois seres idênticos a partir de um.
 Nos seres pluri ou multi celulares, a mitose possui três funções básicas e são elas:
o Crescimento corpóreo
o Regeneração de lesões
o Renovação dos tecidos

Utilização da mitose pelos seres humanos


Este processo biológico é rentabilizado pelo homem de diferentes modos: como uma técnica
agrícola - regeneração de plantas inteiras a partir de fragmentos (por exemplo, cultivo de
begónias, roseiras, árvores de fruta, etc.); em laboratório - onde bactérias geneticamente
modificadas são postas a reproduzirem-se rápida e assexuadamente, através de duplicação
mitótica (por exemplo, para produzir insulina); na exploração de cortiça - a casca dos sobreiros é
regenerada por mitose; na extracção de lã das ovelhas - o pêlo volta a crescer naturalmente pelo
processo mitótico; e em muitas outras actividades que se tornam possíveis graças à existência
deste processo de duplicação celular.

Meiose

Principais eventos na meiose de uma célula hipotética que possui um par de cromossomos (2N=2)
Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu
número de cromossomos reduzido pela metade.

Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo
de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma
célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo, cujas
células serão, também, diplóides.

Nos vegetais, que caracterizam-se pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplobionte, a


meiose não tem como fim a formação de gametas, mas, sim, a formação de esporos.
Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo
reprodutivo.

A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de
formar quatro células haplóides (três no caso da oogênese) geneticamente diferentes entre si. Isso
explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.

A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão é a mais
complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à
metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos emparelham-se e trocam
material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas.
Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomos.
Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro
células (três células no caso da oogênese). Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase,
metáfase, anáfase e telófase.

História
Em 1885, o biólogo alemão Friedrich Leopold August Weismann (1834-1914) propôs uma
hipótese para explicar a constância do número de cromossomos de uma geração para outra. Ele
previu, acertadamente que, na formação dos gametas, devia ocorrer um tipo diferente de divisão
celular, em que o número de cromossomos das células-filhas seria reduzido à metade.

Na época, a observação mais importante sobe o comportamento dos cromossomos na formação


dos gametas estava sendo realizada no verme nematóide Ascaris megalocephala, atualmente
chamado Parascaris equorum, a lombriga de cavalo. As células desses vermes apresentam
apenas quatro cromossomos de grande tamanho, o que facilita seu estudo.

Três citologistas merecem referência especial nos estudos pioneiros sobre os cromossomos na
meiose: os biólogos alemães Theodor Heinrich Boveri (1849-1922) e Oscar Wilhelm August
Hertwig (1849-1922) e o biólogo belga Edouard van Beneden (1846-1912). Eles descobriram
que, durante a formação dos gametas, ocorrem duas divisões celulares sucessivas, após uma
única duplicação cromossômica, de modo que as quatro células-filhas formadas ficam com a
metade do número de cromossomo existentes na célula original (como Weismann previu que
deveria acontecer. Essas duas divisões consecutivas são semelhantes à mitose).
Processo
É o tipo de divisão celular que leva à redução do número de cromossomos para metade, no qual
ocorrem duas divisões nucleares sucessivas — Divisão I e Divisão II. Deste modo originam-se
quatro células-filhas (três células-filhas no caso da oogénese) com metade do número de
cromossomas da célula inicial, devido à separação dos cromossomos homólogos. Tendo cada
célula-filha apenas um cromossoma de cada par de homólogos, esta é denominada célula
haplóide (n).

A Intérfase, que precede a Meiose, é idêntica à que precede a mitose.

Divisão I ou Divisão Reducional

Separação de homólogos, [2n] —> 2 [n]

Prófase I

Fase de grande duração, devido aos fenômenos que nela ocorrem e que não são observados na
mitose. Os cromossomos - já com as duas cromátides - tornam-se mais condensados. Ocorre o
emparelhamento dos cromossomos homólogos – Sinapse (complexo sinaptonémico), formando
um Bivalente, Díada Cromossómica ou Tétrada Cromatídica (4 cromatídios). Durante a
Sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromátides dos cromossomos homólogos –
Quiasmas (quiasmata), ao nível do qual pode ocorrer quebra das cromátides, levando a trocas de
segmentos dos Bivalentes – Crossing-over (que contribui para o aumento da variabilidade dos
descendentes). Desaparece o nucléolo e a carioteca. Os centríolos migram para os polos da célula
e forma-se o fuso acromático.

A prófase I é dividida em cinco subdivisões: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e


diacinese

Metáfase I

Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos (fibrilas cromossômicas) do fuso acromático pelo


centrômero, com os quiasmas no plano equatorial e os centríolos voltados para os pólos opostos.

Anáfase I

Na prófase I, subfase zigóteno, ocorrem os emparelhamentos dos cromossomos; na anáfase I


ocorre ao contrário, os emparelhamentos são desfeitos. Ocorre disjunção dos pares homólogos
duplicados. Cada cromossomo, com suas cromátides-irmãs, migra para os pólos.

Telófase I

Descondensação do nucléolo e formação de dois núcleos com metade do número de


cromossomos.
Citocinese

Pode não ocorrer – leva à formação de duas células haplóides

Intercinese

Pode não ocorrer – caso nunca ocorra a Fase S. É um "descanso", uma fase onde a célula não
realiza atividades de divisão celular.

Divisão II ou Divisão Equacional

Separação das cromátides 2 [n] —> 4 [n]

Prófase II

É mais rápida que a prófase I. Os cromossomos tornam-se mais condensados (caso tenham
descondensado na telófase I), desaparece a membrana nuclear e forma-se o fuso acromático.

Metáfase II

Os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano "equatorial" e com as cromátides


voltadas cada uma para seu pólo, ligadas às fibras do fuso .

Anáfase II

Quebram-se os centrômeros, separando-se as duas cromátides, que passam a formar dois


cromossomos independentes e ascendem para os pólos opostos.

Telófase II

Ao atingir os pólos, os cromossomos descondensam-se e forma-se de novo um núcleo em torno


de cada conjunto, formando quatro células haplóides.

Citocinese

Por fim, formam-se quatro células-filhas haplóides denominadas de tétrades (três células no caso
da ovogênese), contendo cada uma apenas um cromossomo de cada par de homólogos (ou dos
hemiomólogos).

Importância da Meiose
A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é através dela
que se formam as células de reprodução (gametas: espermatozóide e óvulo) que se juntam para
formar o ovo, ou também conhecido zigoto.
Variação da quantidade de ADN durante a meiose
Na Intérfase que precedeu a Meiose, tal como na que precede a mitose durante a Fase S, a
quantidade de ADN duplica por replicação. Só durante a Meiose vai ser reduzida duas vezes:
primeiramente na Anáfase I - com a segregação dos Homólogos - e a seguir na Anáfase II - com
a separação das cromátides.

Meiose e Fecundação como fontes de variabilidade


A meiose e a fecundação na reprodução sexuada são processos complementares, pois permitem
que o número de cromossomos da espécie se mantenham constantes ao longo de gerações. No
ciclo de vida de um ser com reprodução sexuada, ocorrem duas fases:

 Haplófase - Que se inicia com a Meiose e leva à formação de células haplóides

Diplófase - Que se inicia com a Fecundação e leva à formação de células diplóides.

Meiose e recombinação genética

As células haplóides resultantes da Meiose, apesar de conterem o mesmo número de


cromossomos, não são iguais a nível genético, pois na Metáfase I a orientação dos cromossomos
é aleatória. Cada par de homólogos orienta-se independentemente da orientação dos outros pares.
O número de combinações possíveis de cromossomos nas células haplóides depende do número
de cromossomos da célula diplóide, que é igual a 2n (em que n é o número de pares de
homólogos). Se tiver em linha de conta que ainda pode ocorrer crossing-over, de tal modo que se
podem formar cromossomos com associações de genes completamente novas, então a
possibilidade de combinações genéticas é extraordinariamente alta. Logo, a meiose permite
novas recombinações genéticas e permite aumentar a variabilidade das características da espécie.

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