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Conceitos básicos
É bom ressaltar que, em certas plantas, seus princípios ativos acabam por se perder total
ou parcialmente, ou causar reações inesperadas ao passarem pelo processo de droga
vegetal, que é coleta e processamento.
Herborização
A herborização é uma técnica utilizada pelos taxonomistas para estudo das plantas em
geral. Por meio dela, é possível identificar espécimes de plantas por comparação, e evitar
erros.
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O processo em si consiste em, primeiramente, coletar a planta desejada ainda viva,
preferencialmente fértil e saudável.
E por fim, é feita a montagem de uma Exsicata, que é a planta colada, costurada, ou
presa a uma superfície, e devidamente identificada com sua etiqueta de ficha de coleta.
Ela deve conter informações como divisão, classe, subclasse, ordem, família, nome
científico, nome vulgar, data da coleta, local da coleta, coletor e habitat.
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Grupos taxonômicos e nomenclatura botânica
1. Reino
2. Divisão
3. Classe
4. Ordem
5. Família
6. Subfamília
7. Gênero
8. Espécie
A regra é que, as espécies são nominadas por 2 termos. Gênero + nome específico. Essa
junção se chama binômio.
● Em latim;
● Em itálico (ou sublinhado caso escrito à mão);
● Gênero começado em letra maiúscula;
● Espécie começada em letra minúscula;
● O sublinhado não pode ser contínuo entre as palavras;
● Quando se referir apenas ao gênero, utilizar após ele ‘sp’ ou ‘ssp’ que significa
espécie ou subespécie do gênero (sem nenhum destaque itálico ou sublinhado).
Alguns exemplos:
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Os Filos do Reino Vegetal Plantae
Etnobotânica
John Harshberger: primeira pessoa que definiu a etnobotânica, como o estudo de
‘plantas usadas por povos primitivos e aborígenes’.
1986: o mesmo estudioso publicou esse termo etnobotânica, e sugeriu como ‘um campo
que estuda a posição cultural das tribos que usavam as plantas como alimento, abrigo ou
vestuário’.
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Histologia Vegetal
Estruturas
A Célula Vegetal possui muitas estruturas em comum com a Célula Animal. Porém,
existem algumas estruturas que são exclusivas das vegetais. São elas:
A Parede celular
A parede celular é o que envolve a célula. Tem por suas características:
● Semi-rígida;
● Permeável, ou seja, permite a troca de substâncias entre os meios intra e extra
celulares;
● Grande resistência à tensão;
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● Principalmente constituída por celulose, além de pectina (colabora para a entrada
de água), glicoproteínas e outras.
A parede celular secundária é formada em alguns tecidos, depois que a célula atingiu
seu crescimento máximo. Ela é uma camada mais rígida e espessa que a primária, e
também confere maior sustentação do corpo do vegetal.
Visando a sustentabilidade
e redução da produção de
plástico.
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● Cloreto de zinco
● Luminol - tratada previamente com ácido
● Azul de astra
● Hematoxilina de Delafield
● Floroglucina clorídrica
● Verde Iodo
● Safranina
● Fucsina ácida
Para a melhor observação dessa estrutura suberificada em lâmina, podem ser utilizados
os seguintes corantes que vão reagir com a estrutura contendo súber, revelando tons
mais marrons e escuros:
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Os vacúolos
São bolsas citoplasmáticas presentes no vegetal, ricas em minerais (NaCl) e substâncias
orgânicas (carboidratos, proteínas, gorduras e pigmentos).
Tem seu pH = 5. São responsáveis pelo crescimento, autofagia (quase que como um
lisossomo), manutenção do pH e armazenamento.
O mirtilo
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Os Plastos
São organelas armazenadoras, que são subdivididas de acordo com a presença ou não de
pigmento.
Tecidos vegetais
Temos 2 tipos de tecidos (conjuntos de células) vegetal. São eles o 1- Meristemático e o
2- Adulto.
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Nem todas as espécies possuem estes meristemas secundários, como por exemplo folhas
finas, grama etc. Esses exemplares apenas crescem em altura, e não em espessura.
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Recapitulando: Os tecidos meristemáticos apicais (promeristemas) dão origem aos
meristemáticos primários. Primários que são responsáveis ao crescimento longitudinal
da planta. Ao atingirem maturidade, sendo tecidos adultos, ocorre a desdiferenciação
celular que vai originar tecidos secundários.
Esses tecidos secundários, porventura darão origem a novos tecidos adultos, que são
classificados em A)Tecidos Permanentes Simples, e B)Tecidos Permanentes
Complexos.
1- Parênquima
● tecido de preenchimento,
● com funções de armazenamento, secreção, cicatrização e fotossíntese;
● m
tem potencial meristemático, ou seja, tem a capacidade de se desdiferenciar e
meristema secundário;
● tem paredes primárias delgadas, devido à sua constante atividade;
● seu formato visível é isodiamétrico, células maiores e arredondadas;
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● Existem parênquimas especializados para reserva. Amilíferos armazenam
líquidos diversos, aerífero armazenam gases, e aquífero que armazenam água.
● O parênquima que realiza fotossíntese é denominado parênquima clorofiliano
(não confundir com colênquima);
● Classificação quanto ao formato: Parênquima Paliçádico e Parênquima Lacunoso.
2- Colênquima
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3- Esclerênquima
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B) Tecidos Permanentes Complexos
1- Epiderme
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2- Periderme
3- Floema
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4- Xilema
Substâncias Ergásticas
Componentes que não são organelas protoplasmáticas, que podem ser produtos de
reserva ou produtos do metabolismo celular. Poder ser Orgânicas ou Inorgânicas:
Orgânicas: Inorgânicas:
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Raíz
● É o primeiro órgão a sair da semente.
● Não tem folhas.
● Normalmente não tem clorofila.
● Não apresenta nós, entrenós, gemas e folhas (principal diferença entre o caule)
Funções principais:
● Fixação da planta
● Absorção de água e nutrientes para a planta
● Condução de seiva bruta e elaborada
● Produção e/ou armazenamento de metabólitos secundários (utilizados pela planta
para melhor adaptação ao meio e proteção contra predadores)
● Aérea
● Aquática
● Terrestre (a mais comum)
Estruturas:
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● Zona lisa (de crescimento): nesta região ocorre o alongamento das células, que é
responsável pelo crescimento em comprimento da raiz;
● Zona pilífera (de diferenciação): região onde ocorre a diferenciação celular para
formação dos diversos tecidos que compõem a raiz. É marcada pela presença de
pêlos radiculares, que aumentam o contato com o meio, e proporcionam a
absorção dos nutrientes e água;
● Zona de ramificação (suberosa): Parte onde a raíz principal primária vai se
dividir em mais raízes secundárias, promovendo mais fixação e absorção para o
vegetal
●
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Quanto à classificação por especialização:
Raízes Fixadoras
Dois tipos:
A planta tem a seiva tóxica venenosa, que pode causar náuseas vômitos, salivação
excessiva e dores abdominais. Só é possível utilizar as folhas para o xarope depois
de secas, pois perdem essa seiva e estão aptas ao uso.
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Raízes Escoras
ou tabulares, suportes.
Raízes Respiratórias
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Raízes Tuberosas
● O bulbo, por outro lado, se assemelha ao tubérculo, pois é em seu caule que há o
armazenamento de amido. Porém, ele se diferencia quanto à estrutura. O caule
do bulbo é reduzido a um disco achatado, que é chamado de prato, onde brotam
as estruturas de reserva, como na cebola e no alho.
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Raiz em crescimento primário
A coifa protege o meristema apical da raiz, que vai dar origem ao promeristema, que
futuramente origina os três tipos de tecidos:
A coifa é extremamente importante, pois se o meristema apical sofre danos, ele não
consegue crescer e se desenvolver em comprimento.
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P: procâmbio
En: Endoderme
Pc: Parênquima
Cortical
Ex: exoderme
Ep: Epiderme
Epiderme da raiz
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Região cortical
Endoderme:
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da membrana plasmática, cheguem ao xilema, e daí sejam conduzidas para o restante
do corpo da planta.
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Estas células continuam a permitir a passagem de água e sais através da membrana
plasmática, mesmo nestas regiões mais velhas das raízes.
As raízes das plantas parasitas, geralmente, não apresentam endoderme, uma vez que a
seleção do material a ser transportado nestas plantas, já foi feita pela endoderme da
planta hospedeira.
Cilindro central
As primeiras camadas do cilindro central são compostas pelo periciclo, que é uma ou
duas camadas de parênquima. O periciclo é responsável pela formação de raízes
laterais secundárias, ou seja, os novos prolongamentos de raízes vêm do meio da célula.
Isso confere uma certa dificuldade para quebrar/cortar/arrancar essas raízes.
Logo após o periciclo, o sistema vascular se dispõe, e podendo ou não conter medula
(região mais central que pode conter células parenquimais). Normalmente
acompanhados de fibras de esclerênquima.
Raiz em crescimento secundário
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Este crescimento secundário é o que vai fazer a raiz crescer em espessura.
Do câmbio vascular vão se originar xilema e floema secundários. Diferente dos x. e f.
primários, que tem origem no procâmbio.
O câmbio vascular se inicia por divisões das células do procâmbio, que permanecem
meristemáticas e estão localizadas entre o xilema e o floema primários. Logo a seguir, as
células do periciclo também se dividem e as células-irmãs internas, resultantes desta
divisão, contribuem para formar o câmbio vascular.
casca da raíz: sem xilema. FLOEMA + CÓRTEX (SE PRESENTE) + TECIDO DE
REVESTIMENTO QUE NORMALMENTE É A PERIDERME
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Exemplos de plantas que tem a raiz como droga vegetal
Ratânia
Krameria triandra
Família Krameriaceae
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extração da farmacopéia brasileira pg.448:
A. Descrição macroscópica
B. Descrição microscópica
Nas raízes com crescimento secundário estabelecido, o súber é formado por diversos
estratos de células com paredes pouco espessadas, tabulares, enfileiradas, e que reagem
positivamente para polifenóis na presença do cloreto férrico 10%. Mais internamente
forma-se nova periderme, cujas células encontram-se deformadas ou rompidas. Na
região cortical, as células apresentam dimensões variadas e paredes espessadas, sempre
alongadas longitudinalmente nas porções mais próximas ao floema e são repletas de
grãos de amido de grandes dimensões e de formato esférico, simples ou compostos por
duas a três porções. O floema apresenta raios parenquimáticos unisseriados formados
por células volumosas, abundantes em idioblastos com cristais prismáticos de formas e
tamanhos variados e com grãos de amido, como os do córtex. Tanto no córtex amiláceo
quanto no floema ocorrem fibras isoladas ou agrupamentos de 5-15 elementos, cujas
paredes são relativamente delgadas, sofrendo deformações por compressão mecânica,
em suas porções mais externas, configurando um arranjo ramificado em relação às
células adjacentes. O xilema é formado por grande quantidade de fibras relativamente
largas, lignificadas e com pontoações areoladas em abundância. Esse tipo de pontoação
também está presente nos elementos de vaso, os quais são em geral isolados, raramente
em duplas, sempre associados com o parênquima axial, paratraqueal. A placa de
perfuração é do tipo simples. Os raios xilemáticos são unisseriados.
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Alcaçuz
Família Fabaceae
A. Descrição macroscópica
B. Descrição microscópica
Em secção transversal, a periderme das raízes e estolões apresenta várias camadas de
súber, com células retangulares. As células da feloderme são maiores que as do súber e
podem conter grãos de amido. Internamente à periderme, o córtex é formado por
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parênquima amilífero com feixes de fibras esclerenquimáticas remanescentes do floema
primário e floema secundário inativo, cujas células foram obliteradas. O floema
secundário apresenta-se em fileiras compostas por elementos de tubo crivado e células
companheiras, parênquima do floema e feixes de fibras, intercaladas por parênquima
radial amilífero em uma ou até cinco fileiras. Os grãos de amido são arredondados ou
ovais. O câmbio vascular é bem visível e formado por células retangulares. O xilema
secundário também se apresenta em fileiras compostas por células traqueais,
parênquima não lignificado e feixes de fibras, intercaladas por parênquima radial
contínuo com o do floema secundário, porém, com número menor de fileiras. Uma
pequena região medular parenquimática é encontrada nos estolões, mas está ausente nas
raízes. Em secção longitudinal, os feixes de fibras do floema e do xilema estão envolvidos
por uma camada de idioblastos contendo cristais prismáticos, a qual é circundada por
uma bainha de células parenquimáticas sem grãos de amido.
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Garra-do-diabo
Harpagophytum procumbens
Família Pedaliaceae
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Mama-cadela
Família Moraceae
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Ipeca
Cephaelis ipecacuanha
Família Rubiceae
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Ginseng
Família Araliceae
35
●
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Ginseng Brasileiro
Pfaffia glomerata
Família: Amaranthaceae
Mandrágora
p.
Podophyllum S
Família: Berberidaceae
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Unha-de-gato
Família: Rubiaceae
● U. guianensis é
um cipó lenhoso ou arbusto
rasteiro típico de florestas secundárias,
podendo alcançar até 20cm de comprimento e
10cm de diâmetro.
● possui espinhos em forma de ‘‘chifre de
carneiro’’ com a ponta dobrada para dentro,
que dificulta sua aderência à árvores.
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Caule
Muitas drogas vegetais utilizadas na elaboração de fitoterápicos são provenientes de
caule. É importante estudar e saber identificar as substâncias corretas e onde elas estão.
Morfologia externa
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1- Caules cilíndricos
2- Caules prismáticos
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1- Herbáceo
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2- Arbustivo
● Altura de 1 - 3m (aproximadamente)
● caule menos flexível (com mais tecido de sustentação);
● possui clorofila apenas quando jovem, perde a cor
verde ao crescer;
● muito ramificados desde o solo.
● Foto: Café Coffea arabica
3- Arbóreo
Aéreos:
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ERETOS:
não se ramifica.
LIANAS:
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órgãos de sustentação, caules frágeis, finos e longos que crescem enrolados nas mais
variadas superfícies.
RASTEJANTES:
VII- Estolho: O estolho é um tipo de caule que cresce paralelo ao chão, formando gemas
de espaço em espaço, podendo
originar plantas novas com
raízes e folhas.
VIII- Sarmentos: Se caracteriza por apresentar apenas um ponto de fixação da raiz,
podendo ser cheio de ramos ou
gavinhas. Esse tipo de caule
consegue subir em suportes.
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Caules Subterrâneos
RIZOMAS:
BULBOS:
TUBÉRCULOS:
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São considerados tubérculos o cará, inhame, a batata inglesa, dália, caládio e o tinhorão.
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● A epiderme é a camada mais externa e, geralmente, é formada por uma única
camada celular. Suas células são revestidas pela cutícula, substância cerosa que
protege o caule e impede a perda de água. Alguns tipos de caule podem conter
impregnação de lignina ou camada suberificada.
Organização vascular
Existem três principais formas de organização do sistema vascular primário dos caules.
No primeiro caso (exemplo da Tília a seguir), os feixes de xilema e floema formam um
cilindro quase contínuo, intercalado apenas por regiões muito estreitas de tecido
parenquimático.
Tília
Tilia americana
Família: Malvaceae
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No segundo caso (exemplo da alfafa a seguir), os feixes de xilema e floema também estão
dispostos de forma cilíndrica, porém cada feixe encontra-se afastado um do outro por
uma larga faixa de parênquima.
Alfafa
Medicago sativa
Família: Fabaceae
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desenvolvida e extensa.)
Milho
Zea mays
Família: Poaceae
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córtex.
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Câmbio de casca
A periderme é formada por três tecidos. O mais externo é o súber, composto por células
mortas revestidas por suberina, substância lipídica que evita a perda de água.
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Câmbio vascular
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Folhas
● Surgem dos caules;
● São o principal órgão responsável pela fotossíntese (autotrofia);
● Distribuição de nutrientes para a planta;
● Transpiração da planta;
● Seus estômatos auxiliam tanto nas trocas gasosas quanto na transpiração;
● Liberação de O2 pro ambiente;
● São clorofiladas e possuem muitos plastídeos do tipo cloroplastos (verde);
● Tem seu crescimento limitado, apresentando apenas crescimento primário;
● Não possuem nenhum tipo de periderme (que é proveniente de cresc. secundário).
Anatomia macroscópica
As folhas podem ser formadas por 4 partes (limbo, pecíolo, estípula e bainha). Isso quer
dizer que, embora existam 4 partes, nem todas as folhas apresentam a mesma estrutura:
● Estípula - é uma pequena parte que protege o pecíolo, e que aumenta a superfície
fotossintética.
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Classificação quanto presença/ausência de estruturas
Folha séssil: Não tem pecíolo visível, conectada diretamente ao caule/galho (sem pecíolo)
Algumas plantas possuem heterofilia, ou seja, presença de folhas diversas, surgindo um
tipo em cada ambiente diferente.
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Morfologia foliar e classificações
● Expansão laminar
● Possui nervuras
● NORMALMENTE verde, mas algumas espécies variam em coloração devido a seus
plastídeos diferentes de cloroplastos em maior quantidade
O limbo é estudado e dividido por sua forma, onde são considerados contorno, base,
ápice e margem;
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Classificação
quanto a base:
A base da folha
define algumas
classificações
quanto formato e
simetria:
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Classificação quanto à duração
O tempo de duração da vida das folhas - período de geminação até cadência - varia
conforme a espécie.
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Folhas recompostas: Portadoras de muitos folíolos presos a pecíolos ramificados.
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Crescimento e desenvolvimento
Anatomia foliar
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A estrutura das folhas está ligada ao habitat
Epiderme da folha
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A cutícula
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Tricoma tector visível a olho nu
Estômatos:
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Mesófilo
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Feixes vasculares
O mesófilo da folha é totalmente permeado pelas nervuras, que são continuidades do
sistema vascular do caule (xilema e floema).
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Flores
É o aparelho reprodutor das fanerógamas (gimnospermas e angiospermas)
Funções:
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Nem todas as flores possuem todas essas estruturas listadas acima. Algumas podem
apresentar apenas órgãos femininos ou masculinos, algumas apresentam só cálice ou só
corola, e etc.
Plantas Monóicas: são aquelas que apresentam ambos os sexos no mesmo indivíduo,
porém em flores separadas. Uma flor só com estrutura masculina e outra flor com
estrutura apenas feminina.
Plantas Poligâmicas: apresentam tanto as flores que possuem os dois sexos, quanto as
flores de apenas um sexo.
Tipos de inflorescências:
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Cálice
● Tépala - Sépala que não é da cor verde, é da mesma cor das pétalas.
Quanto à soldadura:
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Corola
● Internas às sépalas
● Conjunto das pétalas forma a Corola da flor
● Extremamente delicadas, mais que as folhas comuns
● São folhas modificadas
● Actinomorfa: 5
planos de simetria
● Zigomorfa: 2
planos de simetria
● Assimétrica: Sem
simetria
Quanto à Soldadura
das pétalas:
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Ainda sobre as Dialipétalas:
Exemplos:
Crucífera: couve, mostarda, nabo, couve-flor, repolho, brócolis (todos exemplos citados
da família Brassicaceae) …
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H
h[
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Quanto ao formato:
Androceu
Transversal
Longitudinal
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Gineceu
Estigma: Abertura que serve como coletor do pólen e facilitador de sua chegada por N
meios (água, vento, agentes polinizadores etc…)
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Classificação do Gineceu quanto ao número de carpelos ( folhas modificadas, em
que se formam os gametas femininos da flor)
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Quanto à posição do
ovário:
● I- Súpero: localizado
na parte superior da
flor
● II- Médio: localizado
no centro da flor
● III- Ínfero: localizado
totalmente inserido
no receptáculo
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Inflorescência
● As flores
● As sépalas
● O eixo de inflorescência
● Inflorescência como um todo
● Aspecto geral
● Consistência
● Odor
● Coloração
● Sabor
● Tamanho
● Superfícies Externa e de Secção.
1- Inflorescências Racemosas/Indefinidas
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● Capítulo: O eixo se alarga na
extremidade superior, formando um
receptáculo côncavo, plano ou convexo,
chamado de toro.
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● Panícula Racemo composto, divisão do eixo em alturas
diferentes, e terminação delas em alturas diferentes também.
● Amentilo: Racemo com eixo primário flexível e pendente. Parecido com a espiga,
porém a Espiga não é flexível, ela é rígida e não pende para baixo.
2-Inflorescências Cimosas/Definidas
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Fruto
Conceito popular:
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Camadas da folha carpelar do ovário na formação do fruto:
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Classificação dos frutos
Frutos simples carnosos: laranja, limão, pêssego, abacate, tomate, berinjela, côco, jiló,
abobrinha, quiabo
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Quanto à natureza de seu pericarpo maduro:
● Simples: quando em seu estado maduro a semente está apta à germinar. Podem
ser quaisquer frutos, de simples, agregados, infrutescências e pseudofrutos.
❖ Carnosos: rico em água
❖ Secos: não é rico em água, mais rígido (normalmente grãos)
Quanto à abertura:
Frutos Carnosos:
● Indeiscentes: Frutos que mesmo maduros, não se abrem para a liberação das
sementes. O fruto cai, e cabe à outros agentes germinativos alheios realizar a
distribuição dessa semente (animais que comem o fruto e espalham as sementes,
por exemplo)
❖ Baga: Uva, pimentão, maracujá, banana, pimenta, jabuticaba, graviola,
romã, amora...
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chamado de caroço (estrutura rígida que abriga as sementes dentro de si)
Frutos Secos:
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Frutos Secos Deiscentes:
● Unicarpelar (1 carpelo)
❖ Folículo: abre uma única fenda para a liberação das sementes
1 carpelo, 1 fenda.
1 carpelo, 2 fendas.
Ex: Papoula
lírio, açucena
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❖ Septífraga: se abre tanto no septo, quanto no lóculo para a liberação das
sementes
Ex: cedro
❖ Síliqua: Possui uma estrutura que os outros policarpelares não tem, uma
certa membrana que envolve a semente.
Ex: ipê
● Cariopse: ou grão. Não alado. Ovário unicarpelar. A única semente que está
unida às paredes do fruto, não dá para separá-los.
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● Noz: Fruto de pericarpo rígido, que abriga uma semente comestível.
.
Papaver somniferum L
Papoula
Família: Papaveraceae
Erva doce
Família: Apiaceae
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Vanilla planifolia Andrews
Baunilha
Família: Orchidaceae
.
Punica granatum L
Romã
Família: Lythraceae
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Tamarindus indica L.
Tamarindo
Família: Fabaceae
Laranja Amarga
Família: Rutaceae
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Pimenta
Semente
Tegumento
● Proteção do embrião
● Processo de dormência ou germinação
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Constituição do tegumento:
● Testa: porção mais externa, geralmente rígida e lignificada para maior proteção
● Tégmen: porção mais interna, menos lignificada
Algumas sementes não são rígidas, como a do mamão por exemplo. Isso se dá porque sua
testa não é lignificada, mas sim rica em mucilagem. Portanto sementes assim, sua testa
mucilaginosa recebe o nome de sarcotesta.
Sua caracterização macroscópica pode obter detalhes bem distintos que vão facilitar a
identificar.
Caracterização macroscópica:
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Embrião
Identificação macroscópica:
Abóbora
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Cacau
Café
● Coffea arabica
● Família Rubiaceae
● Cafeína, ácido clorogênico
● Sementes saudáveis e limpas, sem
tegumentos externos e não
desprovida de sua cafeína
● Cafeína: Estimulantes cerebrais,
cardíacos e respiratórios,
vasodilatador e diurético.
Cola
● Cola nitida
● Família Malvaceae
● Estimulante (cafeína)
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Castanha da índia
● .
Aesculus hippocastanum L
● Família Sapindaceae
● Fragilidade capilar e insuficiência venosa,
ajuda contra varizes e problemas de circulação, como
edemas.
Cultivo
Pode-se direcionar rotas a fim de produzir em maior quantidade uma substância ativa de
interesse em plantas medicinais.
Como?
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Sistemas de produção
3 tipos de cultivo:
Este tipo de cultivo visa a maior saúde e qualidade dos produtos vegetais, e também a
saúde do consumidor.
Evita qualquer tipo de agrotóxico ou fertilizante e qualquer substância tóxica comum em
outros cultivos exacerbados.
➔ A) Vegetativa
Consiste na seleção de mudas jovens, saudáveis, perfeitas para seus critérios, de uma
mesma safra, e a realocação em seu solo/terreno. Para manter a mesma genética e ainda
ter essas plantas saudáveis, são retirados pedacinhos caulinares (estacas) da planta-mãe
e plantadas no solo, e assim sucessivamente em novos ciclos.
Vantagens:
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ambientais, de todos os exemplares cultivados;
● Possível a combinação dos clones, principalmente quando se usa enxertia.
Desvantagens:
Coleta de estacas:
Pode ser realizada em qualquer época do ano, mas estudos comprovam que as estacas
extraídas tem maior e mais fácil aderência (pegamento) ao solo na primavera.
Algumas plantas produzem naturalmente suas próprias mudas e estacas, que são
denominados rebentos ou filhotes, como a babosa por exemplo.
Enraizamento:
● 1 a 5 semanas
● Leito de enraizamento: bandejas de isopor ou tubetes
● Preferencialmente à sombra
● Câmara úmida
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➔ B) Por meio de sementes:
Vantagens:
Desvantagens:
Só é preciso tomar cuidado para não danificar a parte vital e crucial para a
germinação: o embrião.
Germinação:
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Substrato para semeação:
● Leve e fértil
● Areia + esterco
● Comprar substratos prontos comerciais
Cuidados no plantio:
Bandejas de isopor:
● Fácil manuseio
● Menos mão de obra
● Alta percentagem de pegamento
Irrigação:
● Qualidade de água
● Cuidado com o impacto das gotas sobre as estruturas secretoras (tricomas) para
que não acabem por danificando-os
● Cuidado com o impacto sobre o solo
● Microaspersão
● Gotejamento
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Adubação:
A adubação deve ser a correta para a planta e também para o solo, que vai promover a
correção da acidez do solo, favorecendo o desenvolvimento da planta nele.
Uma adubação equilibrada garante plantas mais resistentes, e mais princípios ativos.
Como nesta modalidade de cultivo não são utilizadas substâncias químicas, é preciso
encontrar de forma natural a solução.
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Colheita e processamento:
Devem ser feitos estudos específicos para cada espécie sobre quais dos seguintes critérios
se adequam mais
● órgão a colher
● estado de desenvolvimento
● época do ano
● horário do dia
Regras gerais:
III- Cascas: primavera e verão, fazendo cortes rasos para não danificar muito o tecido
por baixo e a planta conseguir regenerar essa camada que lhe foi retirada
Cuidados finais:
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❖ Sistema de produção
Pré-secagem:
Secagem:
Deve ser bem conduzida para que não seja ineficiente, ou que não danifique nada por ser
excessiva.
Natural: Processo lento, normalmente por pequenos produtores. Feita à sombra e em
local ventilado.
2. Cultivo tradicional
3. Hidroponia
Cultivo utilizado em sua maioria para plantas folhosas. Raramente para raízes e rizomas.
A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma
solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao
desenvolvimento da planta.
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● Redução da carga microbiana
● Soluções nutritivas para as folhas
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