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PERFIL E CONHECIMENTO DOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA HIPERDIA

PROFILE AND KNOWLEDGE OF DIABETES MELLITUS CARRIERS


ACCOMPANIED BY THE HIPERDIA PROGRAM

Fernanda Sanchez de Barros* Maristela Aparecida Magri**

RESUMO
Introdução: Diabetes Mellitus é o nome de um respectivo grupo de disfunções crônicas que interrompe o modo
com que o organismo aproveita os alimentos para fabricar a energia necessária para a vida, o qual é uma
modificação no metabolismo dos carboidratos, que também altera lipídeos e proteínas. Neste trabalho
abordaremos o exame de hemoglobina glicada ou glicosilada (HbA1c), realizado nas USF em pessoas com DM,
o exame mostra um “filme” do controle glicêmico em um período de dois a três meses, é medida a porcentagem
de hemoglobina que tem ligações com a glicose. Objetivos: caracterizar portadores de Diabetes Mellitus pelo
programa HIPERDIA, nas variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes diabéticos do
grupo e analisar os escores de conhecimento dos pacientes diabéticos. Método: um estudo descritivo em que
dados serão utilizados dois instrumentos de pesquisa. O primeiro um roteiro de entrevista semiestruturada,
contendo as variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais. O segundo instrumento, o questionário
Diabetes Knowledge Questionnarie (DKN-A). Resultados: foram avaliados um total de 153 prontuários de
pacientes pertencentes ao grupo HIPERDIA. Apenas 32% dos pacientes que realizam o exame de hemoglobina
glicada, 75,5% apresentam alteração que varia em uma média 10,34% no HbA1c, entre o ano de 2016 e 2017, e
uma média 8,4% em um segundo exame no ano de 2018. Os escores obtidos no questionário DKN-A, com
pontuação igual ou maior a oito em 75% dos pacientes, indicando alto conhecimento e compreensão da doença
pela maioria deles. Conclusão: o estudo mostra que os pacientes cadastrados no HIPERDIA, ainda não realizam
seus exames com frequência, e, portanto, não estão dentro do padrão esperado, trazendo prejuízo no tratamento
da diabetes mellitus
Descritores: Diabetes mellitus, Conhecimento, Avaliação em Saúde.

ABSTRATC
Introduction: Diabetes Mellitus is the name of a group of chronic dysfunctions that interrupts the way the body
uses food to produce the energy needed for life, which is a modification in the metabolism of carbohydrates,
which also changes lipids and proteins . In this work we will examine the glycated or glycosylated hemoglobin
(HbA1c), performed in FHU in people with DM, the examination shows a "film" of glycemic control in a period
of two to three months, the percentage of hemoglobin that has connections with glucose. Objectives: To
characterize patients with Diabetes Mellitus by the HIPERDIA program in the sociodemographic, clinical and
laboratory variables of the diabetic patients of the group and to analyze the knowledge scores of diabetic
patients. Method: a descriptive study in which data will be used two research instruments. The first one is a
semistructured interview script, containing sociodemographic, clinical and laboratory variables. The second
instrument, the Diabetes Knowledge Questionnaire (DKN-A) questionnaire. Results: a total of 153 medical
records of patients belonging to the HIPERDIA group were evaluated. Only 32% of the patients who underwent
the glycated hemoglobin test, 75.5% present alterations that vary in an average of 10.34% in HbA1c, between
2016 and 2017, and an average 8.4% in a second examination in the year 2018. The scores obtained in the DKN-
A questionnaire, with scores equal to or greater than eight in 75% of the patients, indicating a high knowledge
and understanding of the disease by most of them. Conclusion: the study shows that patients enrolled in
HIPERDIA, still do not perform their examinations frequently, and therefore, are not within the expected
standard, leading to impairment in the treatment of diabetes mellitus
Descriptors: Diabetes mellitus, Knowledge, Health Assessment.

*Graduanda do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA) Catanduva – SP


** Mestre e Doutoranda em Enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, docente do curso
de graduação em Enfermagem, Medicina e Biomedicina do centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA),
Catanduva-SP. Artigo extraído do Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no curso de graduação em
Biomedicina. Contato: maristela.magri@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da população
brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física,
má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Com atenção integral, equânime e contínua, a
ESF se fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS)¹.
A Equipe de Saúde da Família está ligada à Unidade da Saúde da Família (USF) local.
Esse nível de atenção resolve 80% dos problemas de saúde da população. Entretanto, se a
pessoa precisar de um cuidado mais avançado, a ESF faz este encaminhamento¹.
Visando um acompanhamento constante, e devido ao aumento dos agravos em
pacientes portadores de doenças cardiovasculares, foi criado em 2002, um Plano de
Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus
(DM), denominado HIPERDIA. Este programa objetiva atacar a fundo estes agravos,
estabelecendo metas e diretrizes para ampliar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e
controle dessas patologias, através da reorganização do trabalho de atenção à saúde, das
unidades da rede básica dos Serviços de Saúde2.
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na
população brasileira3. A HAS e o DM representam um dos principais fatores de risco para o
agravamento desse cenário, por estarem relacionados ao surgimento de outras doenças
crônicas não transmissíveis, que trazem repercussões negativas para a qualidade de vida4.
Diabetes mellitus é o nome de um respectivo grupo de disfunções crônicas que
interrompe o modo com que o organismo aproveita os alimentos para fabricar a energia
necessária para a vida, o qual é uma modificação no metabolismo dos carboidratos, que
também altera lipídeos e proteínas5. Sendo assim, há duas formas principais de diabetes
(Tipo 1 e Tipo 2), bem como estados de intolerância à glicose, diabetes gestacional e
diabetes causada por doenças pancreáticas6.
O tratamento do DM visa a manutenção do controle metabólico e compreende medidas
medicamentosas e não medicamentosas, sendo esta relacionada a pratica de exercício
associadas à alimentação saudável6.
O controle clinico-metabólico inclui o controle glicêmico, por meio de medidas de
hemoglobina glicada e da glicemia plasmática de jejum, bem controle da pressão arterial e
lipídios plasmáticos (trigliceres, colesterol)6.
Neste trabalho abordaremos em específico o exame de hemoglobina glicada ou
glicosilada (HbA1c), realizado nas USF em pessoas com DM, esse exame de sangue mostra
um “filme” do controle glicêmico em um período de dois a três meses, é medida a
porcentagem de hemoglobina que tem ligações com a glicose. Quanto maior for a quantidade
de glicose, maior será a hemoglobina glicada ou glicosilada e pior terá sido o controle
glicêmico no período anterior ao exame7.
No Brasil, o Grupo Interdisciplinar de Padronização de Hemoglobina Glicada – A1c
publicou um documento de posicionamento oficial acerca da importância da A1c para a
avaliação do controle glicêmico em pacientes com DM, no ano de 2004, abordando os
principais aspectos clínicos e laboratoriais relacionados a esse parâmetro laboratorial,
incluindo condições de variação pré-analítica e analítica7.
De acordo com esse documento, os testes de HbA1c, pelo menos, duas vezes ao ano,
quando o resultado for favorável, quando não deve ser repetido de três em três meses. O A1c
é indicado tanto para diabetes tipo 1 como para o tipo 2, sendo para os dois a meta ser de 7%
de hemoglobina glicada, tanto no adulto quanto no jovem. Nas crianças, durante a fase pré-
puberal, o nível aceitável de A1c é de até 8% e, na fase puberal, inferior a 8,5%7.
 A diabetes já matou mais de 470 mil pessoas no Brasil entre os anos de 2000 a 2010,
segundo dados do Ministério da Saúde. Estima-se que, em todo o mundo, 3,8 milhões de
mortes são atribuídas ao diabetes. De acordo com o International Diabetes Federation (IDF), a
doença é a quarta maior causa mundial de morte. Os números assustam, mas a prevenção
existe e está ao alcance de todos 8. Na cidade de Catanduva é possível encontrar a associação
dos diabéticos, visto a tamanha importância desta doença.
O cuidado com a diabetes deve ser feito dentro de um sistema hierarquizado de saúde,
sendo sua base o nível primário. Na prestação de serviços apropriados para os diabéticos, é
preciso levar em consideração os principais componentes do sistema de saúde, especialmente
a determinação das necessidades e dos recursos locais; o consenso sobre as normas de
atenção; os mecanismos para aplicar os últimos avanços das investigações; a educação e a
utilização de todos os profissionais de saúde; e a contínua avaliação da efetividade e da
qualidade do tratamento dos pacientes9.
Portanto para que esse paciente esteja devidamente assistido, é de extrema
importância que, o exame da hemoglobina glicada, seja associado ao tratamento efetivo do
diabético. Colocando em pauta que este serviço é de uso comum na USF.
Em um âmbito acadêmico, para a biomedicina poder ser incluída com efetividade e devida
importância nos principais programas de saúde, esse trabalho explorará toda leitura de um
biomédico no tratamento propriamente dito de uma doença crônica.
OBJETIVOS
 Caracterizar os portadores de diabetes mellitus acompanhados pelo programa
HIPERDIA, segundo as variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos
pacientes diabéticos do grupo HIPERDIA.
 Analisar os escores de conhecimento dos pacientes diabéticos do grupo HIPERDIA.

MÉTODO
Estudo descritivo, desenvolvido em uma Unidade da Saúde da Família em um
município do noroeste paulista. Avaliados 49 prontuários de pacientes portadores de Diabetes
Mellitus, acompanhados pelo programa HIPERDIA, os dados foram coletados no mês de
julho de 2018.
Para a coleta de dados utilizamos dois instrumentos, um roteiro de entrevista
semiestruturada, contendo as variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais e o
questionário Diabetes Knowledge Questionnarie (DKN-A) constituído de 15 itens de resposta
de múltipla escolha acerca de diferentes aspectos relacionados ao conhecimento geral do
diabetes. A escala de medida é de 0-15 e cada item é aferido com escore um para resposta
correta e zero para incorreta. Um escore maior que oito indica conhecimento sobre o diabetes.
Os dados serão coletados em duas etapas. Na primeira foram analisados os prontuários
dos portadores de diabetes que realizam acompanhamento no grupo HIPERDIA. Na segunda
etapa aplicado o questionário do DKN-A. Para segunda etapa os pacientes foram abordados
em suas casas, com agendamento prévio, a pesquisadora apresentara o tema e os objetivos do
estudo, e os que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) e após preencherão um questionário. O estudo foi aprovado pelo CEP do
Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA) sob o parecer nº 2.805.492.

RESULTADOS
Foram avaliados um total de 153 prontuários de pacientes pertencentes ao grupo
HIPERDIA. Desse total, apenas 49 possuíam dados suficientes para serem classificados,
apresentando o exame de hemoglobina glicada, HbA1c, representando 32% da amostra total,
desses 45% do sexo masculino e 55% do sexo feminino. Observando-se um baixo número de
pacientes que realizam o tratamento para Diabetes mellitus.
Entretanto nota-se que dos 32% dos pacientes que realizam o exame, 75,5%
apresentam alteração que varia em uma média 10,34% no HbA1c, entre o ano de 2016 e 2017,
e uma média 8,4% em segundo exame no ano de 2018 representados no gráfico 1. Portanto é
possível observar uma melhora significativa de um exame para o outro, mesmo que esteja
acima do ideal esperado que seria até 7%. Observou-se ainda, gráfico 2, nesse mesmo período
o exame de Glicemia de Jejum que na primeira média apresentou o valor de 187mg/dl
aproximadamente e na segunda 173mg/dl aproximadamente, também com notável melhora,
porém o valor esperado seria 126mg/dl.
A média de idade analisada ficou na casa dos 60 anos com 38,6% de prevalência e
26,5% entre pessoas com 50 anos. Entre os 45% dos homens relacionados 86% apresenta
alteração no exame e pouca frequência nas consultas fornecidas pelo programa, enquanto que
entre as 55% das mulheres relacionadas apenas 66% apresenta alteração, mas com maior
frequência nas consultas. A Figura evidencia a relação direta entre o aumento da idade e o
crescimento na prevalência de DM com glicemia de jejum alterada, assim como do HbA1c.

Gráfico 1. Média do exame HbA1c.


Gráfico 2. Média do exame glicemia de jejum.

Na Gráfico 3, a seguir, verifica-se a dispersão dos escores obtidos no questionário


DKN-A, com pontuação igual ou maior a oito em 75% dos pacientes, indicando alto
conhecimento e compreensão da doença pela maioria deles.

ESCORE DKN-A

2
25%

1
75%

Gráfico 3. Escore obtido através do questionário Diabetes Knoweledge Quetionaire.


A questão 2 referente aos males que uma diabetes mal controlada pode causar obteve
maior percentual de acertos com 100% e a menor pontuação foi referente as questões 6,9,12
respectivamente de conhecimento sobre cetonúria, sobre uso de insulina e sobre o que causa
hipoglicemia, nenhum paciente soube responder. Apesar de 87,5% dos pacientes saberem
como agir frente ao quadro de baixo açúcar no sangue, questão 10.
Entretanto, entre as questões 4,5,11,14,15 referente a alimentação determinando o que
era carboidrato, gordura e quais tipos de alimentos os pacientes devem agora adicionar ou
restringir a sua dieta, obtiveram uma média de 77,5% de acerto. Apesar de 87,5% dos
pacientes saberem como agir frente ao quadro de baixo açúcar no sangue.
Entretanto entre as questões referente a alimentação, determinando o que era
carboidrato, gordura e quais tipos de alimentos os pacientes devem agora adicionar ou
restringir a sua dieta, obtiveram uma média de 77,5%.

Tabela 1. Relação entre erros e acertos das quinze perguntas do DKN-A.


Perguntas Acertos Erros
1.No diabete SEM CONTROLE, o açúcar no sangue é ? 87% 13%
2.Em relação sobre a importância do tratamento de diabete. 100% 0%
3.A faixa de variação NORMAL, no sangue. 75% 25%
4.A MANTEIGA é composta principalmente de gordura? 87% 13%
5.O ARROZ é composto principalmente de carboidrato? 50% 50%
6.O que presença de cetonas na urina? 0% 100%
7.Quais as complicações acompanham a diabete? 25% 75%
8.O que fazer com alta taxa de glicose no sangue ou urina. 63% 37%
9.O que fazer quando fica doente apesar de tomar insulina? 0% 100%
10.Em caso de HIPOGLICEMIA como agir? 87% 13%
11.Que tipo de alimento você pode comer o quanto quiser? 87% 13%
12.Por que a HIPOGLICEMIA é causada? 0% 100%
13.O que significa UM QUILO? 87% 13%
14.Quais tipos de substituição podem ser feitas na dieta? 87% 13%
15.O pode ser ingerido no lugar do pão francês? 75% 25%

Em conjunto a esse questionário foi possível traçar um perfil do paciente em relação a


atividade física, alimentação e valor do índice de massa corpórea (IMC). De modo que a
média de IMC encontrada foi de 30,9 kg/m2, demostrando assim que a maioria dos pacientes
estão acima do peso. No gráfico 4 é possível observar que 50% dos indivíduos apresentou o
valor de 25 a 29,9 kg/m2 (acima do peso), 25% obteve o valor de 30 a 34,9 kg/m2 (obesidade
grau I) e 25% obteve o valor de 35 a 40 kg/m2 (obesidade grau II).
Gráfico 4. Relação do índice de massa corpórea obtida através de questionário de variáveis
clinicas.
Entre homens e mulheres entrevistados 62,5% afirmam seguir uma dieta e que
praticam atividades físicas mais especificamente caminhada.

DISCUSSÃO
Neste presente estudo é possível notar um bom escore dos entrevistados, em
concordância com pesquisa realizada em Ribeirão Preto 2009, em que 78,05% dos pacientes
entrevistados obtiveram uma escore acima de oito, este também foi feito em uma faixa etária
de 61 anos, com maioria de mulheres, e ainda ressaltou que a maioria dos entrevistados tinhas
até anos de estudo.12
Com relação ao acompanhamento do portador de Diabetes Mellitus, existe um estudo
que mostra um grupo de pacientes que foram submetidos a um questionário antes e depois de
serem implementados no Programa de Educação sobre Diabetes, com notória evolução dos
pacientes, nesse caso a informação ajudou no tratamento.13
Em contrapartida em este estudo, uma pesquisa relacionando que o aumento do
conhecimento reflete em uma aquisição de habilidades e autocuidado para seu tratamento,
mostrou que quando os pacientes começaram a ser melhor instruídos pelos profissionais de
saúde, ficaram mais atenciosos com seus cuidados diários.14

CONCLUSÃO
No presente estudo, verificou-se que a maioria dos pacientes diabéticos que são
acompanhados pelo programa HIPERDIA, apresentam um bom conhecimento e atitude
positiva sobre o DM, refletida pela pontuação dos questionários. Estes achados indicam a
importância de serem realizados estudos na condição do “mundo real”, fornecendo subsídios
para os profissionais intensificarem a educação em saúde a esta população de maior risco. No
entanto, diferente dos nossos achados, o exame de hemoglobina glicada pouco é realizado, tão
pouco ainda é realizado com a devida frequência.
Nota-se que muitos pacientes não aparecem em suas consultas regularmente sendo
assim não tem um tratamento adequado. Já entre os pacientes que apresentaram estar em dia
com seus exames ainda assim é possível ver resultados alterados, ou seja, mesmo com
acompanhamento existe dificuldade de controlar a glicemia.
Estes resultados permitem inferir que nem sempre o conhecimento leva à mudança na
atitude e que indivíduos com DM necessitam de um melhor monitoramento em seu
tratamento. Uma abordagem compartilhada entre paciente e profissional de saúde poderá
suprir as lacunas de conhecimento e de enfrentamento dos pacientes diabéticos. Permanece o
desafio para os educadores em saúde frente às peculiaridades do processo de ensino-
aprendizagem de indivíduos adultos, com vistas a garantir intervenções efetivas que
favoreçam a incorporação do autocuidado para o manejo da doença.

REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Gestão e Custos – PNGC – Saúde
da Família – Estratégia Saúde da Família – ESF.2018

2. Brasil. Ministério da Saúde. Hiperdia – Sistema de Cadastramento e


Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos – Manual de Operação. Rio de Janeiro,
2002.

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Cadastrados no PSF IV, do Município de Barreiras-BA, e a significância do
Profissional de Enfermagem neste Programa. Centro de Ciência e Saúde.
Departamento de Fisiologia e patologia. PROBEX. 2010.

5. Brito CJ.Volp ACP. Nutrição, Atividades Físicas e Diabetes. 2008. Universidade


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Monitoramento do Paciente Portador de Diabetes Miellitus.. Jornal Brasileiro de
Patologia. Med. Lab. Rio de Janeiro 2006: 42(3); 7-14.

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Disponível em: https://www.unimed.coop.br/-/unimed-catanduva-diabetes-esta-entre-
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9. Assunção MCF, Santos IS, Gigante DP. Atenção primária em diabetes no Sul do
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10. Oliveira KCS, Zanetti ML. Conhecimento e atitude de usuários com diabetes mellitus
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Esc. Enferm. Usp, São Paulo, 2011. ago.:45(4);862-868. Disponível em:
http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/3575/art_OLIVEIRA_Conhecime
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Acesso em: 20 maio 2018.

11. Rodrigues FFL. Conhecimento e atitude de usuários com diabetes mellitus em uma
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(Mestre) - Curso de Enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
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Acesso em: 30 maio. 2018.

12. Rodrigues FFL. Zanetti M. Santos MA. Martins TA. Sousa VD. Teixeira C.S.
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