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Tópico 4:

Material Direto
Conceito: definição e classificação
Mensuração: composição do custo e critério de
avaliação
Tratamento contábil dos tributos
Contabilização e apropriação
Tipos de Inventários

Inventário Periódico: Contagem física periódica.

Inventário Perpétuo: Sistema de controle


permanente.
Técnicas de mensuração do custo
Estoques de itens geralmente não intercambiáveis e
bens e serviços agregados a projetos específicos:
• identificação específica
Demais itens:
• PEPS (FIFO)
• Custo Médio Ponderado
• O critério UEPS (LIFO) não aceito pelas normas
contábeis
Elementos do custo
de item comprado
Custo de Aquisição:
(+) Preço de compra
(+) Custos de importação
(+) Custos de transporte, manuseio e outros custos
diretamente atribuíveis à aquisição
(-) Descontos na nota fiscal
(-) Impostos recuperáveis (icms, pis e cofins)
Custo de aquisição de mercadoria
nacional
É o valor da mercadoria líquido dos impostos
recuperáveis:
(+)Valor da mercadoria: R$ 100,00
(-) Icms (18,00%): R$ 18,00
(-) Pis (1,65%): R$ 1,65
(-) Cofins (7,60%): R$ 7,60
(=) Custo: R$ 72,75
TRATAMENTO CONTÁBIL DAS PERDAS DE
MATERIAIS
• PERDAS NORMAIS  CUSTO DE PRODUÇÃO
• Exemplos: perdas ocasionadas por corte,
tratamento térmico, reações químicas, evaporação
etc.

• PERDAS ANORMAIS  DESPESAS DE PERÍODO


• Exemplos: perdas decorrentes de incêndios,
alagamentos, desabamentos, deterioração,
obsolescência etc.
TRATAMENTO CONTÁBIL DOS SUBPRODUTOS E
DAS SUCATAS
• SUBPRODUTOS  REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
São itens que nascem de forma normal durante o processo de produção,
possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à
existência de compradores como quanto ao preço. São itens que têm
comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que
representam porção ínfima do faturamento total. Devido a essas características,
deixam de ser considerados produtos propriamente ditos. Se o fossem,
precisariam receber uma parcela dos custos da produção. Exemplos: aparas,
limalhas, serragem etc.

• SUCATAS  OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS


Itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em
que surgem na produção. Por isso, não só não recebem custos, como também
não têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de
produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na
empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua
venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais.
TRATAMENTO CONTÁBIL DOS IMPOSTOS: IPI E
ICMS
Quando recuperáveis, não integram os custos dos produtos.

O IPI e o ICMS são, de fato, de idêntico funcionamento e devem ser


contabilizados também igualmente.

Entretanto, por imposição legal e fiscal, precisam de tratamentos contábeis


diferentes: o IPI não integra a Receita Bruta, mas o ICMS sim; neste caso, o
valor adicional é deduzido imediatamente para se ter a Receita Líquida.
TRATAMENTO CONTÁBIL DOS IMPOSTOS: PIS /
COFINS
REGIME CUMULATIVO

Nas operações de compras, já integram o valor dos itens adquiridos (sejam


eles ativos, custos ou despesas), não constituindo créditos. Nas operações
de venda incidem sobre o valor do faturamento e geram obrigações
(passivos). Geralmente, as alíquotas são menores do que as do regime não
cumulativo.

REGIME NÃO CUMULATIVO

Devem ser excluídos do valor de aquisição dos itens que geram créditos, de
acordo com a legislação vigente (exemplos: compras de matéria-prima,
energia elétrica, depreciação etc.) e são tratados como créditos a recuperar
(ativo circulante), que serão aproveitados quando do recolhimento sobre o
faturamento (vendas). Possuem funcionamento similar ao IPI e ICMS, mas
geram créditos também sobre despesas (e não somente sobre itens de
custos).

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