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1) Justificativa
2) Objetivo Geral
2.1) Objetivos específicos
3) Procedimentos metodológicos
4) Detalhe das atividades
5) Cronograma de Realização
6) Objetivos esperados
Referencias
Anexos
1) JUSTIFICATIVA:
“Segundo Oliveira:
Para Vygotsky,
“uma palavra sem significado é um som vazio; o significado, portanto, é
um critério da “palavra”, seu componente indispensável. ... do ponto de
vista da psicologia, o significado poderia ser visto como uma
generalização ou um conceito. E como as generalizações ou os
conceitos são inegavelmente atos de pensamento, podemos considerar
o significado como um fenômeno do pensamento. ” (Vygotsky, 1993,
P.104),
2) OBJETIVO GERAL:
Despertar o gosto pela leitura de forma lúdica e prazerosa, levando-os ao
Melhoramento e desenvolvimento do rendimento escolar.
Será abordado um gênero por semana, onde os alunos terão contato com
os textos e atividades relacionados. Ao final poderá ser feita a feira dos gêneros, onde
os alunos vão expor os trabalhos produzidos.
4) DETALHE DAS ATIVIDADES
ATIVIDADE OBJETIVO
- Motivação para o Apresentação e socialização dos alunos
1º desenvolvimento do
Moment projeto
o -Apresentação do
Vídeo: A menina que
odiava livros -8
minutos
-Clip musical: O mundo
da Leitura – 3 minutos
- Diálogo sobre o vídeo
2º - Cantiga de Roda (Nesta Desenvolver oralidade, leitura.
Moment Rua)
o
3º - Parlenda (Corre Cotia) Construção de noção de Rimas
Moment
o
4º - Fábula (A Raposa e as Desenvolver leitura
Moment Uvas)
o
5º - Biografia (Monteiro Autoconhecimento, produção escrita e
Moment Lobato) leitura.
o
6º Desenvolver Leitura; Imaginário;
Moment -Conto (Chapeuzinho criatividade.
Vermelho)
o
7º -História em Desenvolver criatividade
momento quadrinhos
8º Despertar o imaginário; desenvolver a
momento - Lenda leitura.
9º Exposição dos trabalhos produzidos.
momento - Feira dos gêneros
6) OBJETIVOS ESPERADOS:
Parlenda
"Corre cutia, na casa da tia.
Corre cipó, na casa da avó.
Lencinho na mão, caiu no chão.
Moça bonita, do meu coração ...
Um, dois, três!"
Cantiga de Roda
Nesta Rua
Biografia
Biografia de Monteiro Lobato
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro. "O Sítio do Pica-pau
Amarelo" é sua obra de maior destaque na literatura infantil. Criou a "Editora Monteiro
Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". Foi um dos primeiros autores de
literatura infantil de nosso país e de toda América Latina. Metade de suas obras é
formada de literatura infantil. Destaca-se pelo caráter nacionalista e social. O universo
retratado em suas obras são os vilarejos decadentes e a população do Vale do Paraíba,
quando da crise do café. Situa-se entre os autores do Pré-Modernismo, período que
precedeu a Semana de Arte Moderna.
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de
1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato.
Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis
da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu
temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira
comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Com 13 anos foi estudar em São Paulo,
no Instituto de Ciências e Letras, se preparando para a faculdade de Direito.
Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois
queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de
1898. A bengala tinha as iniciais J.B.M.L gravadas no topo do castão, então mudou de
nome, passou a se chamar José Bento, assim as suas iniciais ficavam iguais às do pai.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, formando-se
em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores,
padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou
concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do
Parnaíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908.
Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute
(1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas,
fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando muda-se para Taubaté,
para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô.
No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua
enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo,
criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da
agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde,
publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca
Tatu".
Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba".
Nos 12 números publicados, teve como colaboradores Coelho Neto, Olavo Bilac,
Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da literatura. Muda-se para São
Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Entusiasmado compra a revista e,
transformando-se em editor. Publica em 1918, seu primeiro livro "Urupês", que esgota
sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de
distribuição com mais de mil representantes.
No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo
intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti,
pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se
transformando em estopim do movimento modernista.
Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia
Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à
falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se
para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica
"Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso, o
que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando
todos ao redor do "Sítio do Pica-pau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington
Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em
geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise
do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou
a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Picapau
Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho,
Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem
coloquial e acessível.
O livro "Caçadas de Pedrinho", publicado em 1933, que faz parte do Programa Nacional
Biblioteca na Escola, do Ministério da Educação, está sendo questionado pelo
movimento negro, por conter "elementos racistas". O livro relata a caçada a uma onça
que está rondando o sítio. "É guerra e das boas, não vai escapar ninguém, nem tia
Anastácia, que tem cara preta".
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas
cardíacos.
Obras de Monteiro Lobato
O Cavalo e o Burro
A Coruja e a Águia
O Lobo e o Cordeiro
O Corvo e o Pavão
A Formiga Má
A Garça Velha
As Duas Cachorras
O Jaboti e a Peúva
O Macaco e o Coelho
O Rabo do Macaco
Os Dois Burrinhos
Os Dois Ladrões
A caçada da Onça
Jeca Tatu
É no livro "Urupês", que Monteiro Lobato retrata a imagem do caipira brasileiro, onde
destaca a pobreza e a ignorância do caboclo, que o tornava incapaz de auxiliar na
agricultura. O Jeca Tatu é um flagrante do homem e da paisagem do interior. O
personagem se tornou um símbolo nacionalista utilizado por Rui Barbosa em sua
campanha presidencial de 1918. Na quarta edição do livro, Lobato pede desculpas ao
homem do interior.
Conto
Chapeuzinho Vermelho
(Irmãos Grimm)
Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos negros
e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa
com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os
olhos negros da menina.
Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela
e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho
Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem
velhinha, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da
mata.
De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito mas,
quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para
andar pela floresta e levá-las para a velhinha.
Então, chamou a filha:
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito.
Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de
cozinhar.
— Vou agora mesmo, mamãe.
— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do
caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. A mãe arrumou as broas em um cesto e
colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer
as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No
meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos
machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme,
de pêlo escuro e olhos brilhantes.
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa.
Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores
de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.
— Bom dia, linda menina — disse com voz doce.
— Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho
. — Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está
indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo29 após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma idéia e propôs:
— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver
quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este.
Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
— Um, dois, três, e já! — gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais
breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.
Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga
fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca, e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha,
antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de
Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do
lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando
aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava
observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para
colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas
e correu atrás de uma joaninha.
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse
porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e
manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
— Puxe o trinco, e a porta se abrirá.
— Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.
O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a
vovó usava para dormir.
Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha
aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um
pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o
aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi
reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre
Chapeuzinho Vermelho.
Contos, fabulas e historinhas: Chapeuzinho Vermelho
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de
tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de
alguns minutos, já roncava. E como roncava! Uma britadeira teria feito menos barulho.
Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o
barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando mal!? Vou dar uma
espiada.”
Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu?
O lobo, que dormia como uma pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande
balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já
matara muitas ovelhas e cabritinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para31 atirar, mas então lhe pareceu
que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou: “Aposto que este danado comeu a
vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa ajudar!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar a
barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho, na segunda, uma
cabecinha loura, na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.
— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado
lá dentro, e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar
minha avó, que o lobo comeu antes de mim.
O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a
vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.
— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece!
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande
quantidade de pedras redondas e lisas. Entregou-as ao caçador que arrumou tudo bem
direitinho, dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.
Em seguida, os três saíram da casa, se esconderam entre as árvores e aguardaram.
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a
vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que,
quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. Chapeuzinho
Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não
pare para conversar com ninguém, e vá em frente pelo seu — caminho”.
Fabula
A RAPOSA E AS UVAS
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A
safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa
lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia
alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora,
dizendo:
– Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me
servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.