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1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2
I. Regência Verbal e Nominal .................................................................................................................................................... 2
II. Regência Verbal ..................................................................................................................................................................... 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Regência Verbal ........................................................................................................................................... 4
II. Regência Nominal .................................................................................................................................................................. 7
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 9
I. Crase...................................................................................................................................................................................... 9
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Continuação de Crase.......................................................................................................................................................... 10
• Crase Obrigatória............................................................................................................................................................. 10
• Crase Facultativa ............................................................................................................................................................. 10
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 11
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Aspirar é transitivo indireto (preposição a), nos sentidos de desejar, pretender, almejar.
Aspirava a um cargo público.
Ter uma casa grande e um bom carro era tudo a que ele aspirava.
Assistir é transitivo direto, quando significa confortar, prestar assistência, ajudar ou socorrer.
O médico assistiu o paciente.
Os governos assistiram os menos abastados.
Obs.: Com esse significado, pode ser usado na voz passiva.
O paciente foi assistido pelo médico.
Nos sentidos de presenciar, ver, comparecer, assistir é transitivo indireto e exige a preposição a.
Assisti ao jogo do grandioso time de Cascavel.
Porque você não assistiu às aulas do professor Pablo?
No sentido de ser próprio a alguém, é transitivo indireto, exigindo a preposição a:
Assiste ao homem o direito à vida.
No sentido de morar ou residir, é intransitivo:
Malaquias assiste em João Pessoa há trinta anos.
O verbo atender pode ser:
Intransitivo:
Aquela secretária atende muito bem.
Transitivo Indireto no sentido de levar em consideração o que é dito por alguém:
Atenda ao que lhe digo.
Fabiano atendeu aos conselhos de seu estimado pai.
Chamar é sempre transitivo direto (construído com objeto direto):
O pai chamou a filha.
Ninguém o chamou aqui.
Entretanto, o objeto direto pode vir regido da preposição de realce por, o que cria um Objeto Direto Preposicionado..
Chamei por Amélia em minhas noites de delírio.
A criança teve medo do escuro e chamou pela mãe.
Construído como objeto seguido de predicativo, admite as seguintes regências:
Chamaram-no ignorante.
Chamaram-lhe ignorante.
Chamaram-no de ignorante.
Chamaram-lhe de ignorante.
Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo chegar é regido da preposição a:
Chegamos a Cascavel pela manhã.
A noiva chegou à igreja às 19 horas.
Entretanto, caso a expressão indique posição quando em um deslocamento, admite-se a preposição em:
Cheguei no trem à estação.
Obs.: Os verbos ir e vir têm a mesma regência de chegar.
Nós iremos à praia amanhã.
Eles vieram ao Alfa Concursos Públicos para estudar.
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Nos sentidos de antipatizar, o verbo implicar é transitivo indireto (usualmente regido pela preposição com).
A menina implicava com o irmão.
Minha irmã sempre implicava comigo.
O verbo informar é bitransitivo, ou seja, é transitivo direto e indireto.
Quem informa, informa:
algo a alguém: Informei o acontecido para Jonas.
alguém de algo: Informei-o do acontecido.
alguém sobre algo: Informei-o sobre o acontecido
Investir, nos sentidos de dar posse ou investidura, empossar:
O representante o investiu no cargo de gerente da empresa.
Ele foi investido nas funções de deputado.
Nos sentidos de fazer investimentos, empregar dinheiro:
A empresa investiu, ali, grandes quantias em dinheiro.
Emanoel investiu parte dos lucros em aperfeiçoamentos internos.
Nos sentidos de ser transportado, transitar de algum lugar para outro, ter decorrido um espaço de tempo, o verbo ir é
intransitivo:
Eu vou de avião.
Os documentos que vão em anexo devem ser analisados com atenção.
Foram dez anos em vão.
O verbo ir será transitivo indireto nos sentidos de deslocar-se de um lugar a outro: (transitivo circunstancial)
Ele vai a Recife duas vezes por mês. (não há intenção de permanecer)
Meu dentista foi para o Paraná. (há intenção de permanecer)
Obedecer é um verbo que sempre se constrói com objeto indireto:
Os filhos obedecem aos pais.
Obedeça aos mandamentos.
Obs.: Embora transitivo indireto, admite forma passiva:
Os pais são obedecidos pelos filhos. (desaparecendo a preposição, obviamente)
O antônimo desobedecer também segue a mesma regra.
Nos sentidos de apresentar para ser aceito como dádiva ou empréstimo, proporcionar, dar, o verbo oferecer é
transitivo direto:
Os feirantes ofereciam ótimos produtos.
O negócio realmente oferece algumas vantagens.
Nos sentidos de dar como oferta, propor, expor, consagrar, apresentar, oferecer é transitivo direto e indireto:
O vendedor ofereceu seus produtos ao cliente.
Nossa empresa poderá oferecer as condições mais favoráveis ao seu negócio.
O verbo perdoar admite as seguintes regências:
Com o objeto direto de coisa, é transitivo direto:
Não é fácil perdoar ofensas.
As pessoas boas devem perdoar os erros alheios.
Com o objeto indireto de pessoa, é transitivo indireto:
Digam para Alana que lhe perdoei.
Se quisessem, elas lhe perdoariam.
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No sentido de amar, gostar de ou ter afeto a alguém ou alguma coisa, usa-se como objeto indireto a pessoa ou coisa
a que se quer bem:
O marido quer muito à esposa.
A mãe lhe quer muito.
Nos sentidos de ter simpatia, sentir afeição ou tendência, o verbo simpatizar é transitivo indireto, juntamente com a
preposição com:
Há pessoas com quem não simpatizamos.
Simpatizo muito com aquele conteúdo.
Obs.: Simpatizar e antipatizar não são verbos pronominais. Não se deve, portanto, dizer: "eu me simpatizo com ele",
e sim "simpatizo com ele".
O mesmo se aplica ao antônimo antipatizar.
Nos sentidos de vir depois, substituir, ser sucessor, suceder é transitivo indireto regido da preposição a:
A bonança sucede à tempestade.
A noite sucede ao dia.
No sentido de mirar, o verbo visar é transitivo direto:
O caçador visou o leão.
O arqueiro visou o alvo e lançou a flecha.
No sentido de pôr o sinal de visto, rubricar, assinar, o verbo visar é transitivo direto:
As autoridades visaram os documentos.
O gerente visou o cadastro.
No sentidos de ter em vista, ter como objetivo, pretender, objetivar, visar é transitivo indireto, exigindo a preposição a:
Amarildo visa a um cargo público.
Devemos visar apenas àquilo que fará bem.
DICA: uma solução interessante é, quando se lê a sentença, repetir o verbo de maneira interrogativa, para ver se há
preposição ou não. Exemplo:
Assistimos ao comentário do jogo de hoje à tarde.
Quem verbo, verbo? (preposição a)
II. REGÊNCIA NOMINAL
Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) são comparáveis aos verbos transitivos indiretos: precisam de
um complemento.
Acompanhemos os principais termos que exigem regência especial.
Tabela:
SUBSTANTIVOS
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ADJETIVOS
É provável que você encontre um grande número de listas com palavras e suas regências, porém a maneira mais
eficaz de se descobrir a regência de um termo é fazer uma pergunta para ele e verificar se, na pergunta, há uma
preposição. Havendo, descobre-se a regência. Fácil!
Exemplo: A descoberta era acessível a todos.
Faz-se a pergunta: algo que é acessível é acessível? (a algo ou a alguém). Descobre-se, assim, a regência de
acessível.
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I. CRASE
Um pouco de teoria:
O acento grave é solicitado nas palavras quando há a união da preposição “a” com o artigo (ou a vogal
dependendo do caso) feminino “a”.
Exemplo:
Mário foi à festa ontem. (Tem-se o “a” preposição e o “a” artigo feminino)
Quem vai, vai a algum lugar / festa é palavra feminina, portanto, admite o artigo “a”.
Decore os casos em que não ocorre crase, pois a tendência da prova é perguntar se há crase ou não. Sabendo
os casos proibitivos, fica muito fácil.
Antes de palavras masculinas:
Fez uma pergunta a Mário.
Antes de palavras de sentido indefinido:
Não vai a festas, a reuniões, a lugar algum.
Antes de verbos:
Todos estão dispostos a colaborar.
De pronomes pessoais:
Darei um presente a ela.
De nomes de cidade, estado ou país que não utilizam o artigo feminino:
Fui a Cascavel.
Vou a Pequim.
Da palavra “casa” quando tem significado do próprio lar:
Voltei a casa, pois precisava comer algo.
Obs.: quando houver determinação da palavra casa, ocorrerá crase:
Voltei à casa de meus pais.
Da palavra “terra” quando tem sentido de solo:
Os tripulantes vieram a terra.
Obs.: a mesma regra da palavra “casa” se aplica à palavra terra:
Voltei à terra de meus pais.
De expressões com palavras repetidas:
Dia a dia.
Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo:
Chanceler inicia visita a oito países africanos. [Chanceler visita oito países africanos.]
Observação: No caso de locuções adverbiais que exprimem hora determinada e nos casos em que o numeral
estiver precedido de artigo, acentua-se:
Chegamos às oito horas da noite.
Assisti às duas sessões de ontem.
No caso dos numerais, há uma dica para facilitar o entendimento dos casos de crase. Se houver o “a” no singular
e a palavra posterior no plural, não ocorrerá o acento grave. Do contrário, ocorrerá.
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I. CONTINUAÇÃO DE CRASE
• CRASE OBRIGATÓRIA
a) Locução adverbial feminina:
Chegou à noite, às pressas, às vezes, à farta, à vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, às sete
horas, à custa de, à força de, à espera de.
b) Termos femininos ou masculinos (elipse da palavra) com valor de à moda de, ao estilo de:
À americana, (= à moda americana), à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental, narração à
Machado de Assis, gol à Garrincha, calçados à Luís XV, cabelos à Sansão, estilo à Rui Barbosa etc.
c) Locuções conjuntivas proporcionais:
À medida que, à proporção que.
d) Locuções prepositivas:
À procura de, à vista de, à custa de, à razão de, à mercê de, à maneira de, à moderna etc.
e) Para evitar ambiguidade: (objeto direto preposicionado)
À vaca a cobra matou.
A mulher à paixão venceu.
f) A crase pode também resultar da contração da preposição a com os pronomes demonstrativos aquele(s),
aquela(s) e aquilo:
Não irás àquela festa. [a aquela]
Vou àquele salão. [a aquele]
Não ligo àquilo. [a aquilo]
g) Ocorre crase diante da palavra distância, quando esta vier determinada pelo artigo a:
Achava-se à distancia de vinte (ou de alguns) metros.
h) Palavra “senhora”, “senhorita” e “dona”.
Referi-me à senhora.
• CRASE FACULTATIVA
1) Após a preposição até:
Fomos até à escola.
2) Antes de pronomes possessivos femininos:
Retornaremos à minha casa.
3) Antes de nomes próprios femininos:
Entregarei tudo à Aline.
OBSERVAÇÃO:
Não se usa crase antes de nomes célebres ou sagrados:
Entregarei tudo a Virgem Maria.
Era uma referência a Elisabeth II.
Os Mandamentos da Crase:
1) Diante de pronome, crase passa fome! 8) Vou a, volto dá = crase há / vou a, volto de = crase
2) Diante de Masculino, crase é pepino! para quê?
3) Diante de ação, crase é marcação! 9) “A” no singular, palavra no plural: crase nem a pau!
4) Palavras repetidas: crases proibidas! 10) Palavra indefinida, crase tá fodida!
5) Diante de numeral, crase faz mal!
6) Quando houver hora, crase sem demora!
7) Palavra determinada, crase liberada!
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