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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em


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Conteúdo:
1. Compreensão e interpretação de textos.
2. Tipologia textual.
3. Ortografia oficial.
4. Acentuação gráfica.
5. Emprego das classes de palavras.
6. Emprego do sinal indicativo de crase.
7. Sintaxe da oração e do período.
8. Pontuação.
9. Concordância nominal e verbal.
10. Regência nominal e verbal.
11. Significação das palavras.
12. Redação de correspondências oficiais.

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Fazer uso competente da língua é a capacidade de ler e produzir adequadamente textos


diversos, produzidos em situações diferentes e sobre diferentes temas. Pensar em texto é pensar em
nossa vida diária. Sempre estamos envolvidos em leituras, escritas, observações e análise. Quantas
decisões importantes não dependem, única e exclusivamente, de uma boa leitura ou redação de texto?

O que é interpretar um texto?


A palavra interpretar vem do latim interpretare e significa explicar, comentar ou aclarar o
sentido dos signos ou símbolos. Tal vocábulo corresponde ao grego análysis, que tem o sentido de
decompor um todo em suas partes, sem decompor o todo, para compreendê-lo melhor.
Interpretar um texto é entendê-lo, penetrá-lo em sua essência, observar qual é a ideia principal,
quais os argumentos que comprovam a ideia do autor, como o texto está escrito e outros detalhes. Não
é tarefa fácil, pois vivemos em um mundo que não privilegia a compreensão profunda de nossa própria
existência. Tentaremos, neste material, auxiliá-lo a fazer uma boa análise do texto em seu concurso
para que você obtenha o sucesso esperado.

Saber ler corretamente


Quando se diz que um candidato deve saber ler, esta afirmação pode parecer banal, a não ser
que esclareça melhor o sentido da expressão "saber ler". Ler adequadamente é mais do que ser capaz
de decodificar as palavras ou combinações linearmente ordenadas em sentenças. O candidato deve
aprender a "enxergar" todo o contexto denotativo e conotativo. É preciso compreender o assunto
principal, suas causas e consequências, críticas, argumentações, polissemias, ambiguidades, ironias
etc.
Ler adequadamente é sempre resultado da consideração de dois tipos de fatores: os
propriamente linguísticos e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante
variada. Bom leitor, portanto, é aquele capaz de integrar estes dois tipos de fatores.

CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO
Unidade
O principal atributo de um texto — para ser considerado como tal — é a unidade. A origem do
termo "texto" está relacionada a "novelo", ou seja, um emaranhado de assuntos. Assim, todo o texto
perpassa uma ideia maior desenvolvida em partes. Observe como isso se dá no texto a seguir.
Destruir a natureza é a forma mais fácil de o homem se aniquilar da face da terra. Dizimando
certas espécies de animais, por exemplo, interfere na cadeia alimentar, causando desequilíbrios que
produzirão a extinção de seres essenciais à harmonia do planeta. Jogando diariamente toneladas de
produtos químicos poluentes, o ser humano causa a destruição do meio ambiente.
Perceba que o texto anterior está dividido em três períodos, cada um com uma ideia específica.
No entanto, o tema principal é a destruição do meio ambiente. Aí está a nossa unidade. Geralmente, as
bancas exigem do candidato, no concurso, algumas questões relacionadas a essa unidade.

Clareza
Clareza é a capacidade que o autor teve de construir um texto facilmente compreensível pelo
leitor. Nem sempre o concurso proporcionará um trecho com clareza. Por isso, muita atenção.
Geralmente, em provas para tribunais, o Cespe, por exemplo, exagera em textos complexos. Observe
a prova a seguir:

Para além das razões de método, pode-se aduzir à tolerância uma razão moral: o respeito à
pessoa alheia. Também nesse caso, a tolerância não se baseia na renúncia à própria verdade, ou na
indiferença a qualquer forma de verdade. Creio firmemente em minha verdade, mas penso que devo
obedecer a um princípio moral absoluto: o respeito à pessoa alheia.
As boas razões da tolerância não nos devem fazer esquecer que também a intolerância pode
ter suas boas razões. Todos nós já nos vimos, cotidianamente, explodir em exclamações do tipo "é
intolerável que... ", "como podemos tolerar que... " etc.

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Nesse ponto, cabe esclarecer que o próprio termo "tolerância" tem dois significados, um
positivo e outro negativo, e que, portanto, também tem dois significados, respectivamente, negativo e
positivo, o termo oposto. Em sentido positivo, a tolerância se opõe à intolerância em sentido negativo;
e vice-versa, ao sentido negativo de tolerância se contrapõe o sentido positivo de intolerância.
Intolerância, em sentido positivo, é sinônimo de severidade, rigor, firmeza, qualidades que se incluem
todas no âmbito das virtudes; tolerância em sentido negativo, ao contrário, é sinônimo de indulgência
culposa, de condescendência com o mal, com o erro, por falta de princípios, por cegueira diante dos
valores. É evidente que, quando fazemos o elogio da tolerância, reconhecendo nela um dos princípios
fundamentais da vida livre e pacifica, pretendemos falar da tolerância em sentido positivo.
Tolerância em sentido negativo se opõe a firmeza nos princípios, ou seja, à justa ou devida
exclusão de tudo o que pode causar dano aos indivíduos ou à sociedade. Se as sociedades
despóticas de todos os tempos e de nosso tempo sofrem de falta de tolerância em sentido positivo, as
nossas sociedades democráticas e permissivas sofrem de excesso de tolerância em sentido negativo,
de tolerância no sentido de deixar as coisas como estão, de não interferir, de não se escandalizar,
nem se indignar com mais nada.
Noberto Bobbio. A Era dos Direitos (com adaptações)

A partir das ideias do texto, julgue os itens seguintes.

1. Tomados em sentido negativo, tolerância e seu antônimo podem ser considerados sinônimos para
os quais não se apresentam "boas razões".
2. Se reconhecida como um dos princípios da vida livre e pacífica, a tolerância pode incluir
severidade, rigor, firmeza. Tais atitudes, no entanto, combinam em muitas ditaduras no mundo
contemporâneo com a intolerância das sociedades despóticas.
3. Tolerância em sentido positivo é conflitante com a coerência, pois implica indiferença a qualquer
forma de verdade.
4. Em sentido positivo, intolerância opõe-se, por exemplo, a "cegueira diante dos valores".
5. Exclamações que evidenciam indignação diante de situações danosas à sociedade e aos
indivíduos enquadram-se no conceito de intolerância em sentido positivo.

Coerência
Assuntos relacionados à coerência aparecem com muita frequência nos concursos. Muitos
candidatos encontram dificuldade para responder às questões. Isso não ocorrerá com você. Vamos
esclarecer com muitos detalhes para você não ter surpresas no momento do concurso.
Coerência é a lógica e a organização da estrutura do texto. Ela envolve o texto como um todo
de forma que o leitor o entenda. O primeiro aspecto a ser observado é em relação à organização.
Observe o texto a seguir.

A cidade do Rio de Janeiro já foi sede de três representações significativas do poder público: prefeitura
municipal, governo estadual e governo federal. O governo estadual (...). A prefeitura municipal (...). O
governo federal (..).

O autor citou as três sedes em ordem crescente e abordou de forma desorganizada. Falha de
coerência.
O segundo aspecto em relação à coerência está na lógica. Observe o trecho a seguir.

Brasília é a melhor cidade do Brasil. A qualidade de vida apresenta dados que se destacam no cenário
nacional: baixa criminalidade, alto poder aquisitivo e boas opções de lazer. Também o clima propicia
agradáveis dias durante o ano inteiro. Infelizmente, muitas pessoas que moram aqui reclamam dos
preços cobrados nos aluguéis de apartamentos apertados.

O parágrafo aborda inicialmente uma visão positiva em relação à cidade e, no final, explora
uma ideia contrária à ideia principal.
O aspecto mais importante, no entanto, diz respeito à capacidade de manter a lógica mesmo

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com alteração do sentido original. Isso tem ocorrido muito em concursos. Observe a prova a seguir:

Como se tornar o número 1


Chegar ao posto mais alto de uma empresa não é tarefa para acomodados. Exige talento,
dedicação, persistência e principalmente uma boa dose de sacrifício. Segundo consultores de recursos
humanos, é justamente esse empenho e espírito de liderança que as empresas valorizam nos
ocupantes de cargos mais altos. "A pessoa deve ter iniciativa, capacidade de tomar decisões, fazer as
coisas acontecerem", diz o diretor da Top Human Resources, de São Paulo.
A qualificação profissional também é um dos principais aspectos para se alcançar o posto mais
alto. "Qualquer executivo tem de investir sempre em sua educação", enfatiza outro diretor de recursos
humanos. "Senão você será um computador sem software", completa.
Traçar metas profissionais é outro aspecto fundamental para quem quer chegar ao topo. Nesse
caso, a ambição acaba sendo uma boa aliada.
A intuição também é uma boa arma na hora de dar um palpite em uma reunião. E, quem sabe,
pode valer aquela promoção esperada...
Conhecer passo a passo cada etapa do processo de produção da empresa e do setor é um
dos principais fatores que levaram M.C.P. a uma carreira bem-sucedida.
Ele aponta ainda a importância de valorizar os colegas. "Ninguém consegue as coisas sozinho.
É fundamental reconhecer a participação do grupo e sempre motivá-lo".
A primeira regra da cartilha daqueles que anseiam alcançar um alto cargo em uma corporação,
de acordo com esses consultores, é não permanecer estagnado em uma função ou empresa por um
longo período.
Daniela Paiva. Emprego e formação profissional. In: Correio Braziliense.

Considerando o desenvolvimento das ideias do texto acima, julgue a pertinência das inserções
sugeridas em cada parágrafo indicado nos itens abaixo, de modo a preservar os argumentos utilizados,
as relações de coesão e coerência e a correção gramatical do texto.

1. Ao final do segundo parágrafo: Ciente disso, o economista R. B. nunca passou mais de um ano
sem participar de algum tipo de especialização e considera que a aprendizagem é que vai permi-
tir que alguém permaneça na função e obtenha resultados melhores.
2. Ao final do terceiro parágrafo: "Pois, se não sabe o que quer, dificilmente o profissional vai
alcançar uma função significativa", alerta um consultor paulista.
3. Ao final do quarto parágrafo: "Correr riscos com bom senso e ter uma boa percepção são
necessários para se tornar um líder", acrescenta um diretor da Executive Search.
4. Ao final do quinto parágrafo: Ele planejou, detalhe por detalhe, sua carreira de executivo na
empresa X, qualificando-se por meio de cursos especializados e dedicando tempo, além do
horário de expediente, ao aprimoramento de línguas e pesquisas sobre o mercado.
5. Ao final do sexto parágrafo: O executivo da CBI, J. S., concorda com M. C. P. e acrescenta:
"Você tem de reconhecer a importância de cada um e as dificuldades de sua equipe".
6. O adjetivo "acomodados", no primeiro período, está empregado, textualmente, em oposição ao
conjunto de substantivos expressos em "talento, dedicação, persistência e principalmente uma boa
dose de sacrifício", no período seguinte, que, por sua vez, podem ser interpretados como resumidos
em "esse empenho", no terceiro período.
7. Para que o texto fosse adequado ao tema e aos leitores em potencial, o estilo muito informal de
linguagem e, especialmente, o título deveriam sofrer ajustes retóricos de modo a se tornarem mais
coerentes com o gênero argumentativo utilizado.
8. O emprego de outro (terceiro parágrafo), também (quarto parágrafo) e ainda (sexto parágrafo)
mostra que diferentes classes gramaticais podem desempenhar a função de manter coesão textual
entre os parágrafos e no texto como um todo.
9. Ao usar, tão frequentemente, o recurso do discurso alheio, o autor do texto toma o cuidado de
marcar por aspas aquelas afirmações acerca das quais não tem muita certeza ou que são empregadas
com ironia.
10. De acordo com o desenvolvimento da argumentação, a troca de lugar entre o último período sintá-

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tico do texto e o primeiro preservaria a coerência e a coesão textuais.

COESÃO
"A coesão não nos revela a significação do texto; revela-nos a construção do texto enquanto
edifício semântico".
(M. Halliday)
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coesão, assim como as
partes que compõem a estrutura de um edifício devem estar bem conectadas, bem "amarradas", as
várias partes de uma frase devem se apresentar bem "amarradas", conectadas para que o texto
cumpra sua função primordial - veículo entre o articulador deste e seu leitor.
Portanto, coesão é essa "amarração" entre as várias partes do texto, ou seja, o
entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças.
Vejam, pode-se dizer:
Procurei Túlio, mas ele havia partido.
Porém, não se pode dizer:
Mas ele havia partido. Procurei
Observe que a sequência lógica das orações está presente em:

"Procurei “Túlio" e depois "Mas ele havia partido."

o pronome retoma o substantivo

estabelece a oposição entre as duas orações

Existem, em nossa língua, dois tipos de coesão: a lexical e a gramatical.


A coesão lexical é obtida pelas relações de sinônimos ou quase sinônimos, hiperônimos,
nomes genéricos e formas elididas.
Já a coesão gramatical é conseguida a partir do emprego adequado de pronome, adjetivos,
pronomes substantivos, pronomes pessoais de 3°. pessoa, elipse, determinados advérbios e
expressões adverbiais, conjunções e numerais.
Vejamos, agora, alguns exemplos de coesão:

1. Epítetos
Epíteto é a palavra ou frase que qualifica pessoa ou coisa.
Glauber Rocha fez filmes memoráveis. Pena que o cineasta mais famoso do cinema brasileiro tenha
morrido tão cedo.
Glauber Rocha foi substituído pelo qualificativo o cineasta mais famoso do cinema brasileiro.

2. Nominalizações
Ocorre nominalização quando se emprega um substantivo que remete a um verbo enunciado
anteriormente.
Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porém, que tal testemunho não era válido por
serem parentes do assassino.
Pode também ocorrer o contrário: um verbo retomar um substantivo já enunciado.
Ele não suportou a desfeita diante de seu próprio filho. Desfeitear um homem de bem não era coisa
para se deixar passar em branco.

3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas

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Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em sua época. Houve telas que serviram até de
porta de galinheiro.

4. Repetição de uma palavra


Podemos repetir uma palavra (com ou sem determinante) quando não for possível substituí-Ia
por outra. A propaganda, seja ela comercial ou ideológica, está sempre ligada aos objetivos e aos
interesses da classe dominante. Essa ligação, no entanto, é ocultada por uma inversão: a propaganda
sempre mostra que quem sai ganhando com o consumo de tal ou qual produto ou ideia não é o dono
da empresa, nem os representantes do sistema, mas, sim, o consumidor. Assim, a propaganda é mais
um veículo da ideologia dominante.
(Aranha, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia.
São Paulo, Moderna, 1993, p. 50)

5. Um termo-síntese
O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher um sem-número de papéis. Depois,
pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitações acabam prejudicando o importador.
A palavra limitações sintetiza o que foi dito antes.

6. Pronomes
Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos tomá-las ao acaso.
O colégio é um dos melhores da cidade. Seus dirigentes se preocupam muito com a educação
integral.
Aquele político deve ter um discurso muito convincente. Ele já foi eleito seis vezes.
Há uma grande diferença entre Paulo e Maurício. Este guarda rancor de todos, enquanto aquele
tende a perdoar.

7. Numerais
Não se pode dizer que toda a turma esteja mal preparada. Um terço pelo menos parece estar
dominando o assunto.
Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmava a sua chegada; o segundo dizia justamente o
contrário.

8. Advérbios pronominais (aqui, ali, lá, aí)


Não podíamos deixar de ir ao Louvre. Lá está a obra-prima de Leonardo da Vinci: a "Mona Lisa".

9. Elipse
O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu a sessão às oito em ponto e (ele) fez então seu
discurso emocionado.

10. Repetição do nome próprio (ou parte dele)


Manuel da Silva Peixoto foi um dos ganhadores do maior prêmio da loto. Peixoto disse que ia gastar
todo o dinheiro na compra de uma fazenda e em viagens ao exterior.
Lvgia Fagundes Telles é uma das principais escritoras brasileiras da atualidade. Lvgia é autora de
"Antes do baile verde", um dos melhores livros de contos de nossa literatura.

11. Metonímia
Metonímia é o processo de substituição de uma palavra por outra, fundamentada numa relação
de contiguidade semântica.
O governo tem-se preocupado com os índices de inflação. O Planalto diz que não aceita qualquer
remarcação de preço.

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Santos Dumont chamou a atenção de toda Paris. O Sena curvou-se diante de sua invenção.

12. Associação
Na associação, uma palavra retoma outra porque mantém com ela, em determinado contexto,
vínculos precisos de significação.
São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. Os alagamentos prejudicam o trânsito,
provocando engarrafamentos de até 200 quilômetros.
A palavra alagamentos surgiu por estar associada a enchentes. Mas poderia ter sido usada
uma outra como transtornos, acidentes, trasbordamento do Tietê, etc.

Ruptura da Coesão
As rupturas da coesão podem ser voluntárias:
• inserção de um comentário, intervenção do autor ou do narrador, o uso de apóstrofes, etc.
Ex.: gostaria de dizer - não sei se devo - que ele nunca agiu bem como amigo.
• anacolutos (ruptura da coesão sintática)
Ex.: não sei, creio que ele não chegará.

As rupturas de coesão, quando involuntárias, constituem erro:


• frases inacabadas, ambiguidades em relação ao antecedente do pronome, erros de
concordância, etc.
Exs.: Entre a cadeira e a mesa, creio que ela gostaria mais dela.
Muitos de nós e o João teve vontade.
A campanha do famoso jornalista em favor do presidente levou-o ao
desentendimento com o jornal.

ERROS DE LEITURA
Extrapolar
Trata-se de um erro muito comum. Ocorre quando saímos do contexto, acrescentando ideias
que não estão presentes. A interpretação fica comprometida. Frequentemente, relacionamos fatos
reais a outros contextos.

Reduzir
Trata-se de um erro oposto à extrapolação. Ocorre quando damos atenção apenas a uma parte
ou aspecto do texto, esquecendo a totalidade do contexto. Destacamos, desse modo, apenas um fato
ou uma relação que podem ser verdadeiros, porém insuficientes se levarmos em consideração o
conjunto das ideias.

Contradizer
Ocorre quando chegamos a uma conclusão que se opõe ao texto. Associamos ideias que,
embora no texto, não se relacionam entre si.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM
O desenvolvimento humano e o avanço das civilizações dependem do progresso alcançado em
suas atividades, a descoberta do fogo, a divisão do trabalho, as máquinas, as tecnologias; mas, acima
de tudo, da evolução dos meios de receber comunicação e de se comunicar, de registrar o
conhecimento e do desenvolvimento da escrita e fonética. O homem necessita comunicar para
progredir, quanto mais avançada for a capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos mais
rápida será a sua progressão. A capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos (uma tribo,
um país, etc), é decorrente da sua cultura, portanto a comunicação e a cultura estão interligadas e uma
impulsiona a outra.

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O homem criou além do mundo natural um mundo artificial. Essa segunda natureza criada pelo
homem recebe o nome de cultura.
Cultura é todo fazer humano que pode ser transmitido de geração a geração.
A linguagem é, portanto, um elemento da cultura de um povo.

AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM SÃO


Função Referencial ou Denotativa - é aquela que traduz a realidade exterior ao emissor. Ex.: os
jornais sempre utilizam esse tipo de linguagem pois, relatam fatos verdadeiros, os livros didáticos, de
história, geografia, etc., também usam essa mesma linguagem.
Função Emotiva ou Expressiva - é aquela que traduz opiniões ou emoções do emissor. Essa
linguagem se caracteriza quando alguém expressa sua opinião sobre determinado assunto. Ex.: "Eu
acho que aquele rapaz não está passando bem, parece que está com febre".
Função Fática - é aquela que tem por objetivo prolongar o contato com o receptor ou iniciar uma
conversa, caracteriza-se pela repetição de termos. Ex.: "O que você acha dos políticos? - Olha, no meu
ponto de vista, sabe, eu acho que,...bem...como eu estava dizendo, os políticos, sabe como é né? É
isso aí".
Função Conativa ou Apelativa - é aquela que tem por objetivo influir no comportamento do receptor,
por meio de um apelo ou ordem. As propagandas veiculadas na televisão são um bom exemplo desse
tipo de linguagem. Ex.: "Compre o sabão espumante, que borbulha melhor do que qualquer outro!".
São características dessa função: verbos no imperativo, presença de vocativos; pronomes de
segunda pessoa.
Função Metalinguística - é aquela que utiliza o código para explicar o próprio código. Um bom
exemplo dessa função são os dicionários da língua portuguesa.
Função Poética - é aquela que enfatiza a elaboração da mensagem de modo a ressaltar o seu
significado. Ao utilizar essa função o autor se preocupa com rimas e comparações bem escolhidas,
dando importância fundamental à maneira de estruturar a mensagem. Embora seja mais comum em
poesia, essa função pode aparecer em qualquer tipo de mensagem linguística. Ex.: "sua alma sua
palma" (provérbio), Gilberto Gil (nome de artista).

SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO
A linguística, além da parte sonora, está carregada de um significado, uma ideia. Portanto, o
signo linguístico constitui-se de duas partes: o Significante que é o lado material (os sons da língua
falada ou as letras na língua escrita), e o Significado que é o lado imaterial, ou seja, a ideia que é
transmitida pelos fonemas (sons ou pelas letras).
a) "Comprei um geladeira nova!"
b) "Minha namorada está uma geladeira comigo!"
Note que o mesmo signo (geladeira) tem dois significados diferentes dependendo do contexto
em que aparece, na frase a, geladeira significa um móvel destinado a manter seu interior em baixa
temperatura, na frase b, geladeira pode significar frieza, desprezo, ausência de sentimentos.
Deduzimos então, que o significante geladeira tem mais de um significado. No caso a, o signo está
empregado em sentido denotativo.
Denotação - consiste em utilizar o signo no seu sentido próprio e único, não permite outra
interpretação.
No caso b, a palavra está empregada em sentido conotativo, porque ao signo foi atribuído um
novo significado.
Conotação - consiste em dar novos significados ao valor denotativo do signo. O valor denotativo ou
conotativo do signo depende do contexto em que este signo se encontra. Ex1: João da Silva é negro.
Ex2: Seu futuro será negro.
Sinomínia - Propriedade de duas ou mais formas linguísticas apresentarem o mesmo significado:
Exemplos: coragem/destemor; ligeiro/lépido/rápido/veloz; tolo/bobo
Obs.: Não existe sinomínia perfeita, já que dificilmente um vocábulo substitui outro com perfeita
equivalência de sentido. Quando dizemos que, alguém apresentou uma dúvida tola, não corresponde
ao mesmo que dizer que, alguém apresentou uma dúvida boba. A palavra boba neste caso teria uma
conotação mais vulgar.

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Polissemia - Propriedade que uma mesma palavra tem de assumir vários significados dependendo do
contexto em que ela ocorre. veja os exemplos que seguem:

Não dá para comparar água com vinho. (ser possível)


Quem dá aos pobres, empresta a Deus. (fazer doação de algo)
Dá pena de ver o estado daquele homem. (provocar)
Deu com a cara na porta. (bater)
Ela deu uma boa explicação. (apresentar)

EXERCÍCIOS
Nos testes de 1 a 3, textos de autoria de Castro Alves, além da poética, qual a função predominante?

1. “Que fazes, Jorge, a estas horas mortas?


A noite está tristonha e friorenta;
Vai aquecer da prostituta ao colo
De libertino a fronte macilenta.
Vai escaldar esta alma morta e fria
Aos beijos do “cognac” qu’incendeia*.”

* incendeia é a forma correta, mas não rima com “fria” do verso anterior. Pode-se ver aí um exemplo
de licença poética.
Função: ________________________________

2. “E as flores suspiravam molemente


Da brisa ao receber os doces beijos.
E o mar batia túmido nas praias
Qual seio de donzela a arfar desejos.
E as nuvens lá no céu brancas passavam,
Como garças formosas que adejavam.”

Função: ________________________________

3. “Fugi desvairada!
Na moita intrincada
Rasgando uma estrada,
Fugaz me embrenhei.
Apenas vestindo
Meus negros cabelos,
E os seios cobrindo
Com os trêmulos dedos,
Ligeira, voei!”.

Função: ________________________________

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Nos testes de 4 a 9, complete as lacunas:

4. “A função _______________________ é definida por Jakobson como a relação da mensagem


consigo mesma. É a função estética por excelência: nas artes, o referente é a mensagem, que deixa de
ser o instrumento “da comunicação para passar a ser objeto.” (Pierre Guiraud)

5. “A função _______________________ é a base de toda comunicação; define as relações entre a


mensagem e o objeto a que se refere; sendo o principal problema formular a respeito do referente uma
informação verdadeira, quer dizer, objetiva, observável, verificável.” (idem)

6. “A função _______________________ define as relações entre a mensagem e o emissor.” (idem)

7. “A função _______________________ tem por fim o afirmar, o manter ou cortar a comunicação.”


(idem)

8. “A função _______________________ define as relações entre a mensagem e o receptor, já que


toda a comunicação tem por finalidade obter deste último uma reação.” (idem)

9. “A função _______________________ tem por finalidade definir o sentido dos signos que podem
não ser compreendidos pelo receptor. (...) A função _______________________, pois, refere o signo
ao código de onde retira a sua significação.” (idem)

Preencha os parênteses das questões de 10 a 15, com a letra conveniente:


a – emotiva;
b – conativa;
c – referencial;
d – fática;
e – metalinguística;
f – poética.

10. ( ) “América do Sul


América do Sol
América do Sal” (Oswald de Andrade)

11. ( ) “Naquele momento não supus que um caso tão insignificante pudesse provocar desavença
entre pessoas razoáveis.” (Graciliano ramos)

12. ( ) “D. Glória gostava de conversar com Seu Ribeiro.” (idem)

13. ( ) “Acabastes de ler a última página de um livro querido, do vosso escritor predileto.” (castro
Alves)

14. ( ) – Olá, como vai?


– Bem obrigado, e você?

15. ( ) Os complementos verbais e nominais são termos integrantes da oração.

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GABARITO

1. conativa ou apelativa
2. referencial, informativa ou cognitiva
3. emotiva, expressiva ou de exteriorização psíquica
4. poética ou estética
5. referencial, informativa ou cognitiva
6. emotiva, expressiva ou de exteriorização psíquica
7. fática
8. conativa ou apelativa
9. metalinguística – metalinguística
10. f
11. a
12. c
13. b
14. d
15. e

NÍVEIS DE LINGUAGEM
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
A língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os
indivíduos em suas necessidades de comunicação. A língua, como veículo da comunicação, pode
apresentar várias modalidades.
1. Língua comum: é língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso.
2. Língua regional: é a língua comum, porém com tonalidades regionais na fonética e no vocabulário,
sem, no entanto quebrar a estrutura comum. (Quando se quebrar essa estrutura, aparecerão os
dialetos).
3. Língua popular: é a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmos, isto é, de palavras vulgares,
grosseiras e gíria; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa.
4. Língua culta: é usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática
normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular.
5. Língua literária: é a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores em
suas obras.
6. Língua falada: utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é mais comunicativa e insinuante,
porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico,
gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente.
7. Língua escrita: é o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos
gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a língua falada, mas é sóbria, exata e
duradoura.
Para efeitos didáticos, vamos considerar apenas dois níveis de linguagem:
o informal ou coloquial, usado mais comumente em conversas entre amigos, conhecidos
mais íntimos;
o formal ou culto, usado em situações de maior cerimônia, quando devem ser observadas as
normas gramaticais.

Exemplos:
a) Aquela ali é uma perua. (nível informal ou coloquial)
b) Aquela senhora está muito enfeitada. (nível formal ou culto)
c) Houve uma grande confusão no colégio e muitos brigaram. (nível formal)

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d) Aconteceu um rebu na escola e o pau quebrou. (nível informal)

LINGUAGEM FORMAL – EXEMPLO


O Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio imediato dos bens de todos os diretores
envolvidos no escândalo do Banco do Brasil. A priori, a instituição deverá prestar contas dos gastos de
seis diretorias que foram aliciadas por meio de propina para a liberação de verbas a agências
publicitárias.

LINGUAGEM INFORMAL – EXEMPLO


Brother, dentro dessa nova edição do Concurso 500 testes tem tudo para que minha prova role
na maior. Só de Português são mais de 800 questões. Ah, tem uma lista de livros e dicas para todos
ficarem por dentro do que é moleza que caiu na prova. Vou encarar este estudo.

LINGUAGEM VULGAR
É a linguagem dos palavrões e termos obscenos.

GÊNEROS LITERÁRIOS
Romance: possui um núcleo principal, mas outras tramas se desenvolvem também. É um texto longo,
tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: é uma narrativa menos longa que o romance e se utiliza de menos enredos paralelos.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens
que existem em função de um núcleo.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra
fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o
desenrolar dos fatos.
Fábula: E semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá,
principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é
que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização
semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo.
Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas
personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que
as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. E geralmente breve e depende
de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que
o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em
linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos
fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se
conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura.
Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Editorial: os editoriais são textos de uma publicação periódica em que o conteúdo expressa a opinião
da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de se ater a alguma imparcialidade
ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais
em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas.

TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO


A classificação como literário ou não depende do objetivo principal do autor. A preocupação
com a comunicação de dados objetivos, conhecimentos científicos, notícias determina um texto não
literário. É o caso do jornalismo, das revistas semanais, das teses acadêmicas, das receitas, do
conteúdo que aprendemos em diversas matérias escolares. A função referencial predomina no texto
não literário.

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Já o texto literário não tem essa função nem esse compromisso com a realidade exterior: é
expressão da realidade interior e subjetiva de seu autor. São textos escritos para emocionar, que
utilizam a linguagem poética. Função emotiva e poética predominam no texto literário. Exemplo de
texto literário é o romance, poema, conto, novela.

TIPOS DE DISCURSOS
Direto: o narrador reproduz a fala da personagem por meio das próprias palavras dela.
Ele afirmou: "Não sei se conseguirei!"

Indireto: o narrador usa suas palavras para reproduzir uma fala de outrem.
Ele afirmou que não sabe se conseguirá.

Indireto-livre: O narrador produz um texto em que retira propositadamente o conectivo, provocando


um elo psicológico no discurso. A fala da personagem, que seria um discurso direto, mantém suas
características diretas e é desenvolvida como parte do texto narrativo do narrador e não da própria
personagem.
Ele afirmou que não era cachorro. Quem ele pensa que é? Quem ele pensa que sou?

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - QUESTÕES DO CESPE

(TRE-MT, Cespe - Técnico Judiciário - 2005)

01. A argumentação do texto acima permite inferir que


a) a socióloga Rosely Coimbra participou de uma pesquisa de abrangência latino-americana.
b) o cientista político Humberto Dantas coordenou um estudo sobre a cidadania brasileira.
c) a representação política dos brasileiros se reduz à participação em assembléias de movimentos
grevistas.
d) o brasileiro vem substituindo a vocação filantrópica e paternalista do país pela espontaneidade.
e) a realidade social do país muda pouco devido à pouca participação dos brasileiros nas causas
pontuais.

02. No texto acima, a expressão "esse propósito" (l.1) refere-se a


a) acordar de manhã todos os dias.
b) mudar o mundo.
c) ter parceiros.
d) mudar de vida.

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e) vivenciar o momento presente.

(TRE-MA, Cespe - Técnico Judiciário - 2005)

03. A respeito das estruturas e dos sentidos do texto acima, assinale a opção correta.
a) Para os gregos, o tempo finda-se com a era da opulência e do declínio dos homens.
b) O termo "também" (l.8) pode ser deslocado para a posição imediatamente após a forma verbal
"Causa" (l.7), sem prejuízo para as informações do texto e para a correção gramatical.
c) Ao utilizar a expressão "Na nossa própria cultura" (l.12), o autor opõe a cultura brasileira à cultura
romana.
d) A noção de tempo, de acordo com os gregos antigos, comportava eras, que deram origem à noção
moderna do tempo fragmentado em meses.
e) Infere-se do texto que os romanos consideravam a fundação de Roma um fato muito relevante do
curso de sua história.

(TRE-GO, Cespe - Analista Judiciário - 2009)

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04. Julgue se as seguintes estruturas do texto explicitam uma relação textual de comparação.
I. "causar mais confusão do que esclarecer" (l.5)
II. "nem todo tipo de censura representa uma interferência" (l.6-7)
III. "até considerada necessária" (l.9)
IV. "tão odiosas quanto a censura política" (l.16-17)
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.

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05. Assinale a opção correspondente à frase do texto que representa a síntese de suas ideias.
a) “O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas por diversos
pensadores e por diversas escolas filosóficas.” (l.1-3)
b) “Os filósofos gregos começaram a buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão,
aparência.” (l.3-5)
c) “Assim, um elemento necessário à verdade era a ‘visão inteligível’; em outras palavras, o ato de
revelar, o próprio desvelamento.” (l.8-10)
d) “A formulação do problema do ‘critério de verdade’ ocupou os adeptos da gnosiologia” (l.15-17)

06. A respeito do texto, julgue os itens seguintes.


I. Tanto para os gregos como para os lógicos, a verdade constituía uma reflexão, acessível aos
sentidos, não ilusória sobre o mundo.
II. Em latim, o conceito de verdade estava associado à experiência e dependia de verificação.

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III. Para filósofos mais modernos, a verdade relaciona homem e mundo e varia nas diferentes épocas e
discursos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.

07. Assinale a opção incorreta a respeito da função textual das estruturas linguísticas do texto.
a) No encadeamento dos argumentos do texto, a expressão “essa concepção” (l.5) remete à ideia
anterior, de “verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência” (l.4-5).
b) A expressão “em outras palavras” (l.9) tem a função de introduzir uma explicação ou um
esclarecimento sobre como o conceito de ‘visão inteligível’ (l.9) deve ser compreendido.
c) O desenvolvimento das ideias do texto mostra que a expressão “gnosiologia” (l.17) deve ser
interpretada como sinônimo de ‘critério de verdade’ (l.16).
d) Na organização da coesão textual, as duas ocorrências do vocábulo “mais” (l.28 e 29) associam as
ideias das orações em que ocorrem às dos parágrafos anteriores, mas sua omissão não prejudicaria a
correção ou a coerência textuais.

08. Depreende-se da argumentação do texto que


a) a criação de um conhecimento pós-moderno apoia-se na utopia da ideologia e da prática
consumista.
b) tanto uma interpretação monopolizada quanto a falta de interpretação são prejudiciais à
humanidade.
c) tanto a ciência moderna quanto outras formas de racionalidade prejudicaram a luta contra os
monopólios de interpretação.
d) o fim dos monopólios de interpretação teve como uma de suas consequências o enfraquecimento da
religião, do Estado, da família e dos partidos.

09. No desenvolvimento das ideias do texto, introduz-se uma ideia de causa com o uso

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a) de “para” (l.5).
b) de “como” (l.8).
c) de “destruindo” (l.9).
d) do sinal de dois-pontos depois de “ignorar” (l.14).

(PC-RN, Cespe - Agente - 2009)


Brinkmanship
Em 1964, o cineasta Stanley Kubrick lançava o filme Dr. Strangelove. Nele, um oficial norte-
americano ordena um bombardeio nuclear à União Soviética e comete suicídio em seguida, levando
consigo o código para cancelar o bombardeio. O presidente norte-americano busca o governo soviético
na esperança de convencê-lo de que o evento foi um acidente e, por isso, não deveria haver retaliação.
É, então, informado de que os soviéticos implementaram uma arma de fim do mundo (uma rede de
bombas nucleares subterrâneas), que funcionaria automaticamente quando o país fosse atacado ou
quando alguém tentasse desacioná-la. O Dr. Strangelove, estrategista do presidente, aponta uma
falha: se os soviéticos dispunham de tal arma, por que a guardavam em segredo? Por que não contar
ao mundo? A resposta do inimigo: a máquina seria anunciada na reunião do partido na segunda-feira
seguinte.
Pode-se analisar a situação criada no filme sob a ótica da Teoria dos Jogos: uma bomba
nuclear é lançada pelo país A ao país B. A política de B consiste em revidar qualquer ataque com todo
o seu arsenal, o qual pode destruir a vida no planeta, caso o país seja atacado. O raciocínio que leva B
a adotar tal política é bastante simples: até o país mais fraco do mundo está seguro se criar uma
máquina de destruição do mundo, ou seja, ao ter sua sobrevivência seriamente ameaçada, o país
destrói o mundo inteiro (ou, em seu modo menos drástico, apenas os invasores). Ao elevar os custos
para o país invasor, o detentor dessa arma garante sua segurança. O problema é que de nada adianta
um país possuir tal arma em segredo. Seus inimigos devem saber de sua existência e acreditar na sua
disposição de usá-la. O poder da máquina do fim do mundo está mais na intimidação do que em seu
uso.
O conflito nuclear fornece um exemplo de uma das conclusões mais surpreendentes a que se
chega com a Teoria dos Jogos. O economista Thomas Schelling percebeu que, apesar de o sucesso
geralmente ser atribuído a maior inteligência, planejamento, racionalidade, entre outras características
que retratam o vencedor como superior ao vencido, o que ocorre, muitas vezes, é justamente o oposto.
Até mesmo o poder de um jogador, considerado, no senso comum, como uma vantagem, pode atuar
contra seu detentor.
Schelling denominou brinkmanship (de brink, extremo) a estratégia de deliberadamente levar
uma situação às suas consequências extremas.
Um exemplo usado por Schelling é o bem conhecido jogo do frango, que consiste em dois
indivíduos acelerarem seus carros na direção um do outro em rota de colisão; o primeiro a virar o
volante e sair da pista é o perdedor.
Se ambos forem reto, os dois jogadores pagam o preço mais alto com sua vida. No caso de os
dois desviarem, o jogo termina em empate. Se um desviar e o outro for reto, o primeiro será o frango, e
o segundo, o vencedor. Schelling propôs que um participante desse jogo retire o volante de seu carro e
o atire para fora, fazendo questão de mostrá-lo a todas as pessoas presentes. Ao outro jogador caberia
a decisão de desistir ou causar uma catástrofe. Um jogador racional optaria pelo que lhe causasse
menos perdas, sempre perdendo o jogo.
Fabio Zugman.Teoria dos jogos. Internet: <www.iced.org.br> (com adaptações).

10. Com base no texto, assinale a opção correta.


a) Infere-se da leitura do texto que os soviéticos estavam a ponto de disparar a “arma de fim do
mundo”.
b) As expressões o primeiro a virar o volante e sair da pista perde e quem virar o volante e sair da
pista perde estabeleceriam a mesma regra descrita no penúltimo parágrafo do texto para determinar o
resultado do jogo do frango.
c) Conclui-se da leitura do texto que, em 1964, a capacidade nuclear da União Soviética era menor do
que a norte-americana.
d) De acordo com a teoria de Schelling, a situação narrada no filme terminaria com a derrota soviética,
se o governo daquele país se comportasse como um ser racional.

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e) Segundo o texto, um oficial norte-americano propôs o emprego da estratégia denominada


brinkmanship para desmoralizar politicamente o governo da União Soviética.

11. Com base no texto, julgue os itens abaixo.


I. Com base no período “Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília” (l.33-
35), conclui-se que o “falso informado” (l.33) em questão foi instado a emitir uma opinião sobre a
política brasiliense.
II. Não há elementos no texto, para além daqueles apresentados pelo “Falso que interpreta” (l.36), que
corroborem a ideia de que o socialismo avança na Europa.
III. Segundo o que defende o “Falso que interpreta” (l.36), se o uso de gordura animal nos países do
Mercado Comum Europeu diminui, o socialismo avança na Europa.
IV. A palavra “insólita” (l.44) tem o sentido de normal ou comum.
V. A pergunta expressa nas linhas 48 e 49 pressupõe que o narrador do texto acredita que toda a
Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

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12. Assinale a opção que apresenta um título que melhor resume o tópico desenvolvido no texto.
a) Como extrair do cotidiano um episódio surpreendente
b) O óbvio nunca é óbvio
c) O indivíduo são indivíduos
d) Poesia não é inspiração
e) A poesia surge do espanto

(TCE-TO, Cespe - Técnico de Controle Externo - 2009)


TEXTO I
Não posso pagar o aluguel da casa. Dr. Gouveia aperta-me com bilhetes de cobrança. Bilhetes
inúteis, mas Dr. Gouveia não compreende isso. Há também o homem da luz, o Moisés das prestações,
uma promissória de quinhentos mil-réis, já reformulada. E coisas piores, muito piores.
O artigo que me pediram se afasta do papel. É verdade que tenho o cigarro e tenho o álcool,
mas, quando bebo demais ou fumo demais, a minha tristeza cresce. Tristeza e raiva. Ar, mar, ria, arma,
ira. Passatempo estúpido.
Dr. Gouveia é um monstro. Compôs, no quinto ano, duas colunas que publicou por dinheiro na
seção livre de um jornal ordinário. Meteu esse trabalhinho num caixilho dourado e pregou-o na parede,
por cima do bureau. Está cheio de erros e pastéis. Mas Dr. Gouveia não os sente. O espírito dele não
tem ambições. Dr. Gouveia só se ocupa com o temporal: a renda das propriedades e o cobre que o
tesouro lhe pinga.
Não consigo escrever. Dinheiro e propriedades, que me dão sempre desejos violentos de
mortandade e outras destruições, as duas colunas mal impressas, caixilho, Dr. Gouveia, Moisés,
homem da luz, negociantes, políticos, diretor e secretário, tudo se move na minha cabeça, como um
bando de vermes em cima de uma coisa amarela, gorda e mole que é, reparando-se bem, a cara
balofa de Julião Tavares muito aumentada. Essas sombras se arrastam com lentidão viscosa,
misturando-se, formando um novelo confuso.
Afinal tudo desaparece. E, inteiramente vazio, fico tempo sem fim ocupado em riscar as
palavras e os desenhos. Engrosso as linhas, suprimo as curvas, até que deixo no papel alguns borrões
compridos, umas tarjas muito pretas.
Graciliano Ramos. Angústia. 32.ª ed. São Paulo: Record, 1986, p. 8-9 (com adaptações).

13. Assinale a opção correta com relação às ideias do texto.

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a) O texto descreve a situação de pobreza e tristeza na qual o narrador se encontra por dever dinheiro
ao Dr. Gouveia e ao Moisés.
b) Infere-se do texto que Dr. Gouveia, Moisés e Julião Tavares são, na verdade, personagens de um
livro que está sendo escrito pelo narrador.
c) O narrador do texto considera que beber e fumar é um entretenimento estúpido que aumenta sua
tristeza.
d) Depreende-se do texto que o narrador foi acometido por um transtorno psicológico devido ao fato de
ter publicado um artigo, por necessidade financeira, em um jornal de má qualidade.
e) Infere-se do último parágrafo do texto que a confusão mental impossibilita o narrador de exercer seu
ofício de escrever.

TEXTO II
O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste
grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça, e fechada atrás com chave. Pesava,
naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse,
mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da
escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar
pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o
mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro
também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de
contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos
que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam
ganhá-lo fora, quitandando.
Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios
nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por
onde andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha a promessa: “gratificar-se-
á generosamente”, — ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao
lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa.
Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o açoitasse.
Machado de Assis. Pai contra mãe. In: John Gledson. 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Cia.
das Letras, 2007, p. 466-67 (com adaptações).

14. O texto trata


a) da facilidade de se libertar da escravidão e iniciar uma nova vida.
b) da dificuldade de prender um escravo que fugia pela segunda vez.
c) do rigor da lei aplicado às pessoas que ajudavam na libertação dos escravos.
d) da fuga de escravos que não aceitavam a escravidão.
e) da forma de manuseio e fabricação de instrumentos inventados para castigar os escravos.

TEXTO III
A política de cotas visa combater uma histórica distorção existente na educação brasileira. Do
total de 1,8 milhão de alunos que conclui o ensino médio anualmente, 80% são de escolas públicas.
Contudo, nas universidades mantidas pelo Estado, eles são minoria. Para o ministro da Educação, a
adoção de cotas pode reduzir esse descompasso e não trará prejuízos a segmentos da sociedade: “Os
brancos que estudaram na escola pública têm direitos tão resguardados quanto os negros e indígenas
que estudaram em escola pública. Um grupo não está sendo privilegiado em detrimento do outro, já
que a distribuição é proporcional”.
De acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino superior mantidas pelo
governo federal ofereciam 127 mil vagas em 2003. Hoje ofertam mais de 227 mil, um número pequeno
diante da gigantesca demanda, mas o suficiente para compensar ao menos 80% das vagas que podem
ser restringidas aos alunos de escolas particulares com a adoção da medida.
Das 59 universidades federais, ao menos 16 estabeleceram algum tipo de cota no vestibular. O
exemplo que mais se aproxima do projeto de lei que está em discussão no Senado é o da Universidade
Federal da Bahia (UFBA). Desde 2005, a instituição reserva 45% das vagas aos alunos egressos de

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escolas públicas. As cadeiras são preenchidas de acordo com a proporção de cada etnia na região
metropolitana de Salvador. Os afrodescendentes, por exemplo, têm direito a ocupar 85% das vagas
destinadas a cotistas.
Rodrigo Martins. Critérios indefinidos. In: Carta Capital. n.º 257, 24/12/2008, p. 36-7 (com adaptações).

15. Com relação às ideias do texto, assinale a opção correta.


a) Infere-se do texto que o ensino médio das escolas públicas brasileiras não oferece a mesma
qualidade que o ensino das escolas particulares, o que justifica o fato de que os alunos egressos de
escolas públicas sejam a minoria nas universidades mantidas pelo Estado.
b) Infere-se do texto que o Ministério da Educação está desenvolvendo um programa que estabelecerá
um conjunto de intervenções que vise melhorar o ensino das escolas públicas, inclusive universidades,
de forma a proporcionar escola pública de qualidade para os alunos cotistas.
c) De acordo com o texto, a adoção de cotas não traz prejuízo para os estudantes brancos, pois as
vagas das instituições de ensino superior estão sendo ampliadas.
d) De acordo com o texto, tramita, no Senado, um projeto de lei que discute a criação de vagas nas
universidades e a porcentagem de reserva dessas vagas para os alunos de baixa renda.
e) Depreende-se do texto que, nas universidades públicas da Bahia, 85% das vagas são ocupadas por
afrodescendentes que possuem o direito de ser incluídos em programas de cotas.

GABARITO
01. A
02. B
03. E
04. B
05. A
06. D
07. C
08. B
09. B
10. D
11. B
12. E
13. E
14. D
15. A

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - QUESTÕES SIMULADAS

TEXTO I
No mundo, tal corno a Física o descreve, nada pode ocorrer que seja verdadeiramente e
intrinsecamente novo. Inventar-se-á, talvez, um novo engenho, mas sempre será possível, através de
análise, ver nele uma nova combinação de elementos que serão isto ou aquilo, mas não serão novos.
Novidade, em Física, é simples novidade de arranjos e combinações. Em oposição a esse ponto,
insiste o historicismo, a novidade social, assim real, irredutível ao novo dos arranjos. Na vida social, os
mesmos fatores, postos em arranjo novo, nunca serão realmente os mesmos velhos fatores. Onde
nada se pode repetir com exatidão, a novidade real estará sempre emergindo. E sustenta-se que esse
é um significativo traço a ter em conta quando se focaliza o desenvolvimento de novos estágios ou
períodos da História, cada um dos quais diferirá intrinsecamente de qualquer outro.
(POPPER. Karl. A miséria do historicismo.)

01. O texto de Karl Popper nos permite afirmar:


a) No mundo, nada pode ocorrer que seja verdadeiramente e intrinsecamente novo.
b) Em Física, poucas coisas são novas.
c) No mundo, tal como a Física o descreve, é possível ver o novo como simples novidade de arranjos e
combinações.
d) As novidades intrínsecas das leis da Física implicam novidades na vida social.
e) A Física e a História descrevem o novo da mesma forma.

02. Podemos também concluir, com base no texto, que:


a) O historicismo se apõe às novidades da Física.
b) De acordo com o historicismo, a novidade social é novidade real, irredutível ao novo dos arranjos.
c) As novidades da vida social obrigam os físicos a rever suas posições.
d) A vida dos físicos é complicada pelas novidades sociais, pois eles estão habituados ao rigor de
imutáveis leis da Física.
e) O historicismo surgiu após a Física.

TEXTO II
O enriquecimento (ampliação) de uma língua consiste em "usar", "praticar" a língua. As
palavras são como peças de um complicado jogo. Jogando a gente aprende. Aprende as regras do
jogo. As peças usadas são as mesmas, mas nunca são usadas da mesma maneira. No deixar-se
carregar pelo jogo do uso somos levados às inúmeras possibilidades da língua. As possibilidades são
sempre diferentes, nunca iguais. Mas todas as diferenças cabem na mesma identidade. Todas as
palavras figuram nos vários discursos como diferentes: diferentes são as palavras no discurso
científico, literário, filosófico, artístico, teológico. Mas cabem sempre na mesma identidade. São
expressões possíveis da linguagem.
(BUZZI, Arcangelo R. . Introdução ao Pensar)

03. De acordo com o texto:


a) as palavras da língua correspondem às peças do jogo.
b) as palavras da língua correspondem às regras do jogo.
c) as peças do jogo correspondem às regras do jogo.
d) jogos diferentes exigem peças diferentes.
e) frases diferentes exigem palavras diferentes.

04. Segundo o texto:


a) quem joga combina palavras.

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b) quem joga combina regras.


c) quem fala combina peças.
d) quem fala combina palavras.
e) tanto quem fala como quem joga combina regras.

05. O texto afirma que:


a) seria útil aplicar, na aprendizagem das regras do jogo, o mesmo método que se emprega ao apren-
der uma língua.
b) aprender uma língua é tão complicado como aprender as regras de um jogo.
c) as línguas são complicadas porque a maioria de suas regras são comparáveis a jogos complexos.
d) o conhecimento das regras de jogos complicados facilita o entendimento das regras da língua.
e) se chega às possibilidades da língua da mesma forma que às regras do jogo, praticando.

TEXTO III
A televisão procura atender ao gosto da população a que se dirige. Assim, acomoda essa
grande massa de consumidores a antigos hábitos e tradições, em vez de propor, aos que assistem a
ela, inquietações novas e uma visão mais crítica do mundo em que vivem.

06. Segundo o texto,


a) Porque se dirige a um público desinteressado, a televisão não se preocupa com a qualidade de seus
programas.
b) A televisão não se preocupa em elevar o nível de seus programas já que o público que a ele assiste
não se interessa por problemas sérios.
c) Embora resulte do gosto de um público inquieto com seus valores, a televisão nega-se a mudar o
aspecto formal dos programas.
d) O interesse de baixo nível cultural merece uma televisão que não questiona em profundidade os
problemas do mundo.
e) O interesse do público determina os conteúdos veiculados pela televisão que, assim, se furta às
propostas culturais novas.

07. Conclui-se do mesmo texto que:


a) A tendência dos espectadores é interessarem-se por programas de televisão que vêm ao encontro
de seus hábitos e tradições.
b) Assistir à televisão implica a aceitação de hábitos e tradições que favorecem o surgimento das ideias
que mudam a face do mundo.
c) O público normal da televisão prefere que os programas venham de encontro a seus hábitos e
tradições.
d) O papel principal da televisão consiste em criar inquietações nos telespectadores.
e) A televisão em alguns lugares propicia uma visão crítica do mundo.

TEXTO IV
Os pais precisariam manter certos valores básicos, que servem como modelos para seus
filhos. É preciso transmitir a estes maior noção de responsabilidade e também lhes mostrar que é
possível eles próprios, com os mecanismos de que dispõem, mudarem algumas coisas.

08. De acordo com o texto:


a) Filhos que não são responsáveis perturbam os valores básicos que os pais tentam transmitir-lhes.
b) Pais que não servem como modelos para seus filhos não mudam nada em sua própria vida, nem na
deles.

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c) Para que os filhos mudem, é preciso que primeiro mudem seus pais.
d) Os filhos podem absorver certos valores, que lhes serão úteis para encontrar seu próprio caminho.
e) Os filhos só podem mudar alguma coisa em sua vida se aprenderem com a experiência dos pais.

TEXTO V
Mas é isso mesmo que nos faz senhores da terra, e esse poder de restaurar o passado, para
tocar a instabilidade das nossas impressões e a validade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que
o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de
graça aos vermes.

09. De acordo com o texto:


a) Cabe aos escritores privilégio de registrar e analisar todas as emoções passadas.
b) O homem tem a capacidade de visitar novamente e reavaliar, por meio da memória, os tempos já
vividos.
c) A vaidade e a insegurança emocional do homem fazem com que todas as suas recordações
busquem melhorar as imagens anteriores.
d) A inteligência humana, em constante progresso no decorrer dos anos, permite a revisão de
conceitos filosóficos ultrapassados.
e) Os erros humanos não diminuem a eterna capacidade de regeneração do homem.

TEXTO VI
Desde o momento em que o homem, nos vôos de sua inteligência, se eleva acima das
circunstâncias ordinárias da vida, desde que o seu pensamento se lança no espaço, possuído desse
desejo ardente, dessa inspiração insaciável de atingir ao sublime, não é possível marcar-lhe um dique,
ponto que lhe sirva de marco.

10. Conclui-se do texto que:


a) O homem, em vez de procurar conhecer os mistérios do Universo, devia preocupar-se com seus
problemas terrenos.
b) As circunstâncias da vida impelem o homem a altos voos de inteligência.
c) A tendência do homem ao sublime é a razão de ser de seu espírito religioso.
d) O homem se debate entre a mediocridade da vida cotidiana e a sublimidade do espírito.
e) O anseio de conhecimento e de perfeição do homem não admite que se tente impor-lhe limites.

TEXTO VII
As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar
todos os que planejam se tomar delinquentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando
medo e perplexidade na população.
Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção ou
ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se
convencionou chamar "doutrina da lei e da ordem", apostando em tais caminhos como forma de
dissuadir novas práticas criminosas, geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais,
raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a
seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal
corrente aponta para o caminho errado, para o retomo ao direito penal vingativo e irracional, tão
combatido pelo iluminismo jurídico.
O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao
Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da
sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade
somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista
mecanismos de reintegração social. Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação

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de serviços à comunidade, a compensação por danos causados, a restrição de direitos etc.


Contra a ideia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a sociedade, prevalece a
noção de que são as vergonhosas condições sociais e econômicas do Brasil que geram a
criminalidade; enquanto essas não mudarem, não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a
despeito do maior rigor nas penas ou da multiplicação de presídio.
(adaptado de WEIS, Carlos. Dos delitos e das penas)
11. O autor do texto mostra-se
a) Identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas.
b) Identificado com doutrina que se convencionou chamar "da lei e da ordem".
c) Contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a razão maior das práticas
criminosas.
d) Contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliação da Lei dos Crimes
Hediondos.
e) Contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em substituição à privação da
liberdade.

12. Considere as seguintes afirmações:


I – É uma simples coincidência o fato de que a intensificação das vozes favoráveis ao
endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Código
Penal.
II – A afirmação de que há vozes em favor da manutenção da Lei dos Crimes Hediondos deixa
implícito que a vigência futura dessa lei está ameaçada.
III – Estabelece-se uma franca oposição entre os que defendem a "doutrina da lei e da ordem" e os
que julgam ser o bandido um facínora que age por opção.
Em relação ao texto, está correto somente o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

13. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto,
em:
a) Embora sedutora e aparentemente sintonizada -- Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada
b) Forma de dissuadir = modo de ratificar
c) Tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringindo pelo irracionalismo jurídico
d) A despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições
e) Mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade

14. Por "iluminismo jurídico" deve-se entender a


a) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação.
b) corrente dos juristas que representam a "doutrina da lei e da ordem".
c) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas.
d) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica.
e) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação.

15. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase:


a) O carro de cujo dono você diz ser amigo está à venda.

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b) É um carro cujas as prestações estão sendo pagas com dificuldade.


c) A manifestação política à qual ele recusou participar será amanhã.
d) São graves os momentos em que ela está atravessando.
e) As despesas de cujas você me preveniu foram, de fato, muito altas.

16. São complementos verbais ambos os termos sublinhados na frase:


a) Mostrou-se pouco disposto a colaborar conosco,
b) É chegada a hora de a onça beber água.
c) Não desejo nunca desconfiar de sua amizade.
d) Deram-me razão para acreditar nele
e) Se crescer a dívida, não terei como pagá-la.

TEXTO VIII
Veja: O assédio sexual, então, é uma questão menor? Friedan: Não diria isso, A preocupação
com o assédio sexual é, apesar de todos os exagerados, uma expressão do poder público e respeito
que nós, mulheres, adquirimos nos últimos anos. Não aceitamos mais passivamente abusos sexuais,
estupro, nada. Não admitimos mais ser vítimas no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar. Mas
não podemos concentrar toda a nossa energia em aspectos que são sintomas, e não causas da
desigualdade contra a qual lutamos.

17. Assinale a opção que indica uma dedução possível da entrevista acima.
a) Houve, por parte das mulheres, entre as quais a entrevistada se inclui, um momento de aceitação
passiva de injustiças.
b) O poder público tem demonstrado respeito pelo problema do assédio sexual, apesar da exploração
do fato pela imprensa, que exagera bastante.
c) O assédio sexual acaba gerando a desigualdade entre os que as mulheres, entre as quais se inclui a
entrevistada, continuem lutando pelos direitos conquistados.
d) A polêmica sobre o assédio sexual manifesta resquícios de preconceitos contra a mulher, con-
siderada sempre uma vítima na sociedade.
e) O assédio sexual, segundo a entrevistada, não deve ser uma questão menor, porque constitui o
principal fator agravante da desigualdade entre os sexos.

TEXTO IX
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos
vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava atenção, e ele foi obrigado a exigir
que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de
seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à
passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava
por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio
pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade de mulher.
Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de
cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou
o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita,
enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(Marina Colasanti)

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18. Assinale a opção incorreta em relação ao texto anterior.


a) Pode-se inferir do texto que a posição da mulher no lar e na sociedade é muitas vezes definida em
contraste com a posição do homem.
b) O texto reflete sobre a condição humana, destacando a opressão que a mulher pode sofrer em seu
casamento.
c) O fato de o homem e a mulher não terem sido nomeados pode revelar desejo da autora em dar um
tratamento universal ao tema tratado.
d) Os eventos narrados obedecem a urna ordem cronológica.
e) Em "tosquiou-lhe os longos cabelos" e "nem pensava mais em lhe agradar", os dois pronomes
átonos possuem a mesma função sintática.

19. Assinale a opção incorreta em relação ao texto anterior,


a) Por meio de discurso direto, o leitor conhece a personalidade das personagens deste texto.
b) Há exemplo de sinestesia na expressão "fina saudade" e metáfora em "olhar viril".
c) Pode-se inferir que o corte de seda está para sensualidade e o prazer, assim como o vestido de
chita está para a repressão da feminilidade.
d) No segundo período do primeiro parágrafo, a vírgula antes do "e" ocorre devido à mudança de
sujeito entre as orações.
e) O texto de certa forma ironiza as relações em que predominam o ciúme, a vaidade e a submissão.

TEXTO XI
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.
Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou e pince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em

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silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria.


(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 1998)

20. Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance publicado originalmente em 1915, Lima Barreto
narra urna história ocorrida durante os primeiros anos da República brasileira. Com base no fragmento
dessa obra apresentada acima, assinale a opção correta para uma possível inferência do conteúdo
textual.
a) Quaresma era, na verdade, carioca, pois vivia na cidade do Rio de Janeiro.
b) Quaresma gostava de comer carne do Sul e de tornar café de São Paulo.
c) Quaresma era muito religioso, por isso imaginava o Brasil unificado.
d) Ao se ver recusado pela junta de saúde do Exército, Quaresma tomou-se conservador, em oposição
ao governo que era então liberal.
e) Quaresma queria ser militar por causa dos excelentes salários pagos pelo Exército.

21. Tendo como referência as ideias contidas no texto, assinale a opção incorreta.
a) Não obstante o seu modo pacato de viver, Quaresma perdia a calma quando se discutiam certos
assuntos de seu interesse.
b) Quaresma passou a estudar tupi-guarani para poder trabalhar juntos aos índios, incutindo-lhes o
sentimento patriótico que o dominava.
c) Infere-se do texto que os estudos feitos por Quaresma sobre o Brasil poderiam tê-lo influenciado na
assimilação de um sentimento ufanista.
d) No quarto parágrafo, o narrador usou aspas para enfatizar o sentimento de posse e de nacionalismo
da personagem em relação ao rio Amazonas.
e) Quaresma antipatizava com o rio Nilo por ser este mais extenso que o rio Amazonas.

22. Ainda com base no texto, assinale a opção correta.


a) Todas as manhãs, Quaresma discutia com Montoya, um colega de trabalho que vivia zombando do
interesse do herói pelo estudo do tupi-guarani.
b) Infere-se do texto que o antropônimo "Ubirajara" é de origem indígena.
c) Quaresma não gostava da língua espanhola, por isso a classificava de "jargão caboclo".
d) Foi o escrevente Azevedo que deu a Quaresma a alcunha de "Ubirajara".
e) Por causa de suas excentridades, Quaresma não gozava do respeito de seus colegas de trabalho.

23. No texto, não constitui qualidade característica de Quaresma a:


a) modéstia.
b) cultura.
c) honestidade.
d) jocosidade.
e) respeitabilidade.

GABARITO
01. C 07. A 13. E 19. A
02. B 08. D 14. C 20. D
03. A 09. E 15. A 21. E
04. D 10. E 16. D 22. B
05. E 11. B 17. A 23. D
06. E 12. D 18. E

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COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS

(TRE-MT - Cespe, Técnico Judiciário - 2005)

01. No texto acima, haveria erro gramatical ou incoerência textual, caso se procedesse à
a) substituição de "na" (l. 2) por para a.
b) substituição de "e" (l. 3) por ponto-e-vírgula.
c) retirada de "em" (l. 6).
d) substituição de "de um" (l. 9) por do.
e) inserção de vírgula imediatamente antes de "e ora" (l. 10).

02. No texto acima, provoca-se erro gramatical, caso se elimine o termo


a) "se" (l. 4).
b) 'as pessoas' (l. 7).
c) 'seus' (l. 8).
d) "os" (l. 12).
e) "se" (l. 12).

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03. No texto acima, a correção gramatical e a coerência textual serão mantidas, caso se substitua
a) "sobre" (l. 1) por a cerca.
b) "de" (l. 3) por pelos.
c) "com" (l. 4) por por.
d) "numa" (l. 5) por em uma.
e) "com o" (l. 9) por no.

04. Julgue as propostas de continuidade para o texto acima expressas nos itens abaixo.
I. Assim, nem sempre o progresso significa sucesso no campo econômico ou social. Antes de
prolongarmos a comemoração de ano novo, convém fazer uma pausa para investigar esses resultados
que ainda podem nos envergonhar.
II. Contudo, antes de mais nada, para continuar com as boas notícias, devemos prosseguir com as
reformas indispensáveis. Para tanto, será necessário muito empenho e árduo trabalho, além da
vigilância permanente das instituições.
III. Por outro lado, devemos nos perguntar: isso é desenvolvimento sustentável, ou apenas um fugidio
momento positivo na longa sucessão de altos e baixos? Tudo depende de como nos comportarmos
daqui para a frente.

A coerência textual seria mantida com a(s) proposta(s) de continuidade apresentada(s)


a) no item II, apenas.
b) nos itens I e II, apenas.
c) nos itens I e III, apenas.
d) nos itens II e III, apenas.
e) em qualquer um dos itens.

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05. O desenvolvimento do texto acima inclui autor e leitores na argumentação, com o emprego da
primeira pessoa do plural. Assinale a opção em que a substituição proposta resultaria em erro
gramatical ou incoerência textual, se a argumentação fosse alterada, para focalizar o Brasil na terceira
pessoa do singular.
a) "termos" (l. 2) por ter
b) "nossa" (l. 3) por a
c) "nossas" (l. 4) por as
d) "aumentaram" (l. 4) por aumentou
e) "nosso" (l. 5) por o

06. Desconsiderando os ajustes necessários nas iniciais maiúsculas e minúsculas, assinale a opção
em que a substituição proposta para o texto acima provoca erro e incoerência textual.
a) Na linha 3, porque no lugar do ponto depois de "sozinho".
b) Na linha 4, que no lugar da vírgula depois de "sei".
c) Na linha 5, por isso, precedido de vírgula, no lugar do ponto antes de "Comece".
d) Na linha 8, e no lugar da vírgula depois de "ereta".
e) Na linha 8, se no lugar de dois-pontos depois de "Pronto".

(TRE-GO - Cespe, Analista Judiciário - 2009)

07. Julgue as seguintes propostas de continuidade para o texto acima.

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I. Por isso, a hostilidade às formas de linguagem de grupos minoritários constitui uma forma de
preconceito.
II. Assim, qualquer "verdade" reprimida representa uma armadilha de preconceitos e censuras.
III. Portanto, são verdades falsas porque são invisíveis.
Há continuidade gramaticalmente correta e argumentativamente coerente para o texto apenas
a) no item I.
b) no item III.
c) nos itens I e II.
d) nos itens II e III.

08. Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto abaixo.
O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de mudanças sociais
no nível interno e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador do Estado.
__________ a estonteante rapidez e abrangência __________ tais mudanças ocorrem, é preciso
considerar que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao
sistema social.
(Adaptado de texto da Revista do TCU, nº 82)
a) Não obstante – com que
b) Portanto -- de que
c) De maneira que – a que
d) Porquanto – ao que
e) Quando – de que

09. Marque a sequência que completa corretamente as lacunas para que o trecho a seguir seja
coerente.
A visão sistêmica exclui o diálogo, de resto necessário numa sociedade __________ forma de
codificação das relações sociais encontrou no dinheiro uma linguagem universal. A validade dessa
linguagem não precisa ser questionada, __________ o sistema funciona na base de imperativos
automáticos que jamais foram objeto de discussão dos interessados.
(Barbara Freytag. A Teoria Critica Ontem e Hoje, pág. 61, com adaptações)
a) em que – posto que
b) onde – em que
c) cuja – já que
d) na qual – todavia
e) já que – porque

10. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá sequência com coerência e coesão.
Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-
industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando
construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A
dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus semelhantes, muito em especial
com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido.
(José de Ávila Aguiar Coimbra - Fronteiras da Ética, São Paulo, Editora Senac, 2002).
a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento re-
ligioso predominante.
b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pen-
sadores partem de conceitos diferentes.
c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam
ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções.
d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora

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dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções.


e) Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais produz mais desorienta-
ção e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõe acerto e
segurança.

11. Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as duas partes do texto.
O capital humano é a grande âncora do desenvolvimento na Sociedade de Serviços, alimentada pelo
conhecimento, pela informação e pela comunicação, que se configuram corno peças-chave na
economia e na sociedade do século XXI.
___________, no mundo pós-moderno, um país ou uma comunidade equivale à sua densidade e
potencial educacional, cultural e científico-tecnológico, capazes de gerar serviços, informações,
conhecimentos e bens tangíveis e intangíveis, que criem as condições necessárias para inovar, criar,
inventar.
(CAMARGO, Aspásia. Um novo paradigma de desenvolvimento)
a) Diante dessas considerações,
b) É necessário considerar a ideia oposta de que,
c) Partindo-se dessas premissas,
d) Tendo como pressupostos essas afirmações,
e) Aceitando-se essa premissa, é preciso considerar que,

12. Assinale a opção que não representa uma continuação coesa e coerente para o trecho abaixo.
É preciso garantir que as crianças não apenas fiquem na escola, mas aprendam, e o principal caminho
para isso, além de investimentos em equipamentos, é o professor. É preciso fazer com que o professor
seja um profissional bem remunerado, bem preparado e dedicado, ou seja, investir na cabeça, no
coração e no bolso do professor.
a) Qualquer esforço dessa natureza já tem sido feito há muitos anos e comprovou que os resultados
são irrelevantes, pois não há uma importação de tecnologia educacional.
b) Tal investimento não custaria mais, em 15 anos, do que o equivalente a duas Itaipus.
c) Esse esforço financeiro custaria muito menos do que o que será preciso gastar daqui a 20 ou 30
anos para corrigir os desastres decorrentes da falta de educação.
d) Isso custaria muitas vezes menos que o que foi gasto para criar a infra-estrutura econômica.
e) Um empreendimento dessa natureza exige como uma condição preliminar: uma grande coalizão
nacional, entre partidos, lideranças, Estados, Municípios e União, todos voltados para o objetivo de
chegarmos a 2022, o segundo centenário da Independência, sem a vergonha do analfabetismo.
(Adaptado de Cristovam Buarque. O Estado de S.Paulo, 9/7/2003)

13. Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham
um texto coeso e coerente e indique a opção correta.
( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o modelo de
substituição de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira, colocando, em definitivo,
um ponto final na vocação exclusivamente agrária herdada dos idos da colônia.
( ) O ciclo econômico subsequente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização
conservadora levada à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado nas grandes
empresas estatais.
( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme vitalidade do
passado, porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o rio para sair do labirinto da
estagnação e retomar novamente o caminho do desenvolvimento e da correção dos desequilíbrios
sociais, que se agravam a cada dia.
( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em igualdade
com os grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia rentabilidade e
segurança ao capital.
( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as atenções

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pelo êxito nos programas de desenvolvimento.


( ) Juscelino Kubitschek veio logo depois com seu programa de 50 anos em 5, tomando a indústria
automobilística uma realidade, construindo moderna infra-estrutura e promovendo a arrancada de
setores estratégicos, como a siderurgia, o petróleo e a energia elétrica.
(KAPAZ, Emerson. "Dedos cruzados". In: Revista Politica Democrática n° 6, p. 39)
a) 1° – 2° – 4° – 5° – 6° – 3°
b) 2° – 3° – 5° – 1° – 4° – 6°
c) 2° – 5° – 6° – 4° – 1° – 3°
d) 5° – 2° – 4° – 6° – 3° – 1°
e) 3° – 5° – 2° – 1° – 4° – 6°

14. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho a seguir.
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da
educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de
reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema de um país depende de suas
condições econômicas,
a) subordina-se o problema pedagógico á questão maior da filosofia da educação e dos fins a que
devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino.
b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças
culturais.
c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação
nacional.
d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância
para o soerguimento da cultura nacional.
e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação
cultural da sociedade brasileira.

15. Marque o elemento coesivo que estabelece a relação lógica entre as ideias apresentadas neste
texto adaptado de Darcy Ribeiro. Depois escolha a sequência correta.
I – O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por índios
nativos e negros importados. _________, como um consulado, em que um povo sublusitano,
mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma
possessão estrangeira.
X Paralelamente
Y Depois

II – Os interesses e as aspirações do seu povo jamais foram levados em conta, _________ só se tinha
atenção e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora.
X aonde
Y porque

III – Essa primazia do lucro sobre a necessidade gera um sistema econômico acionado por um ritmo
acelerado de produção do que o mercado externo exigia, com base numa força de trabalho afundada
no atraso, famélica, _________ nenhuma atenção se dava à produção e reprodução das suas
condições de existência.
X pois
Y cuja

IV – _________, coexistiram sempre uma prosperidade empresarial, que às vezes chegava a ser a
maior do mundo, e uma penúria generalizada da população local.
X Em consequência

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Y Senão

V. Alcançam-se, _________, paradoxalmente, condições ideais para a transfiguração étnica pela


desindianização forçada dos índios e pela desafricanização do negro, que, despojados de sua
identidade, se vêem condenados a inventar uma nova etnicidade englobadora de todos eles.
X ao contrário
Y assim

a) X, X, Y, X, Y
b) Y, X, X, Y, X
c) X, Y, X, Y, Y
d) X, Y, Y, Y, X
e) Y, Y, X, X, Y

16. Marque o item em que os dois períodos formam uma sequência coerente e coesa.
a) Na virada do século XX ao XXI, um dos grandes modismos concentrou-se na chamada globalização,
apesar de há muito os historiadores tratarem de outras muito anteriores.
Paradoxalmente, toda civilização, produto de uma ou mais culturas, tende a transbordar ao criar
seu ecúmeno, seu universo de interior a exterior.
b) Cada globalização caracteriza-se pela tecnologia, meios de produção usados, não só da cultura ma-
terial, também da intelectual, interagindo uma na outra.
Ainda que a lista seja grande, vem da China à Índia, às principais cidades gregas, à Roma, aos
mongóis, aos muçulmanos, de inicio árabes.
c) Em suas campanhas hegemônicas, até certo ponto previsíveis, nem por isso aceitáveis por seus
alvos, especialistas estadunidenses em países estrangeiros, esmeram-se em condenar, por exemplo, o
patrimonialismo de outras sociedades, para assim ainda mais miná-las e enfraquecê-las.
Enquanto os mesmos especialistas nada dizem, nem escrevem, contra o familismo econômico e
político dentro dos Estados Unidos a ponto de dois presidentes fazerem presidentes seus
filhos: John Adams a John Quincy Adams e George Bush a George W. Bush.
d) Quanto aos Estados, produtos e protetores das culturas e civilizações que os geraram, eles não têm
amigos, nem inimigos, e sim aliados e adversários, em alianças, conflitos e alianças cambiantes.
Porquanto, as culturas, o que somos, e as civilizações, seus produtos, o que fazemos, convivem
– coexistindo, lutando entre si ou convivendo – em ciclos menos ou mais longos conforme suas
resistências e fecundidade.
d) A defesa da biosfera está no cerne da questão por motivos tão óbvios porém que tanto tardaram a
ser entendidos e atendidos: o planeta Terra, no qual a maior parte é água e ar, o planeta Terra é a
espaçonave na qual a humanidade viaja.
A maior dessa participação política faz parte do referido e fundamental esforço humanista e
estratégico, um em nada excluiu o outro, antes se completam indissoluvelmente.
(Baseado em Vamiteh Chacon)

17. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses de
forma coesa e coerente e indique a opção correspondente.
( ) Elas surgem dentro de uma estratégia de desenvolvimento em que o acesso ao crédito é
fundamental para o avanço da organização econômica e social dos agricultores.
( ) Este debate deve ser realizado constantemente com os agricultores, indicando possíveis caminhos
a serem seguidos de acordo com cada realidade. ( ) As cooperativas de crédito não surgem para so-
lucionar de forma definitiva o problema do crédito junto aos agricultores familiares.
( ) Os novos sistemas nascidos desse esclarecimento e desse debate não podem repetir erros
históricos do governo e das cooperativas tradicionais em relação ao crédito rural.
( ) Entretanto, ao mesmo tempo em que se pensa nesse tipo de crédito, é preciso ter clareza sobre a
realidade do meio rural brasileiro, em que a alternativa para muitos agricultores sem terra ou com

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pouca terra não passa necessariamente por ele, mas por políticas agrárias (reforma agrária, fundo de
terras, crédito fundiário e lei de arrendamento) e de geração de empregos rurais e urbanos.
(Adaptado de Gilson Abreu Bittencourt)
a) 1, 3, 5, 4, 2
b) 2, 4, 1, 5, 3
c) 3, 5, 2, 1, 4
d) 4, 2, 3, 1, 5
e) 5, 1, 4, 2, 3

18. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os e assinale a opção
que apresenta a sequência que organiza o texto de forma coesa e coerente.
( ) Por isso, foi apresentado à Mesa da Câmara o Projeto de Lei n' 6.680/2002, que obriga o chefe do
Executivo a encaminhar anualmente ao Congresso Nacional, como parte integrante da Prestação de
Contas de que trata a Constituição, o mapa da exclusão social brasileira.
( ) O projeto já está na comissão de Seguridade Social e Família, onde o relator apresentará seu
parecer no retorno dos trabalhos parlamentares, após as eleições. Depois, será votado
conclusivamente pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, pela Comissão de
Constituição, Justiça e Redação.
( ) Tal proposta é classificada pelo seu autor como Lei de Responsabilidade Social, em comparação
com a Lei de Responsabilidade Fiscal — que impõe ao Governo determinadas medidas visando atingir
metas financeiras.
( ) Para comprovar essa responsabilidade social, o mapa deverá fazer um diagnóstico da exclusão
por região e estados, com base nos indicadores sociais, referentes à expectativa de vida, renda,
desemprego, educação, saúde, saneamento básico, habitação, população em situação de risco nas
ruas, reforma agrária e segurança.
( ) O principal problema que o País enfrenta na hora de definir um planejamento estratégico de
combate à exclusão social é a falta de divulgação de informações e estatísticas oficiais sobre a nossa
realidade social.
( ) Os dados de cada item serão comparados com os do ano anterior, a fim de avaliar a ação do
governo em cada área.
a) 1, 3, 5, 2, 4, 6
b) 2, I, 4, 5, 6, 3
c) 2, 6, 3, 4, 1, 5
d) 3, 4, 1, 6, 2, 5
e) 6, 3, 4, 5, 1, 2

19. As propostas abaixo dão seguimento coerente e lógico ao trecho citado, exceto uma delas.
Aponte-a.
"Provavelmente devido à proximidade com os perigos e a morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI
eram muito religiosos. Praticavam um tipo de religião popular em que os conhecimentos teológicos
eram mínimos e as superstições muitas."
a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar à
meia-noite.
b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre todos os navegantes, costumava antepor a cada
coisa que faria os dizeres: "Em nome da Santíssima Trindade farei isto."
c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representavam progressos para a navegação oceânica,
facilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segurança e confiabilidade das rotas e viagens.
d) Nos navios, que não raro transportavam padres, promoviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia
e, nos fins de semana, serviços religiosos especiais.
e) Constituíam expressão da religiosidade dos marinheiros constantes promessas aos santos, indivi-
duais e coletivas.

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GABARITO
01. C
02. E
03. D
04. D
05. D
06. E
07. A
08. A
09. C
10. C
11. B
12. A
13. C
14. A
15. E
16. C
17. B
18. C
19. C

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TIPOLOGIA TEXTUAL
NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO

NARRAÇÃO: Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento.


DESCRIÇÃO: Retrato através de palavras. Tempo estático.
DISSERTAÇÃO: Desenvolvimento de ideias. Temporais/Atemporais.

Texto
Em um cinema, um fugitivo corre desabaladamente por uma floresta fechada, fazendo
zigue-zagues. Aqui tropeça em uma raiz e cai, ali se desvia de um espinheiro, lá transpõe um
paredão de pedras ciclópicas, em seguida atravessa uma correnteza a fortes braçadas, mais
adiante pula um regato e agora passa, em carreira vertiginosa, por pequena aldeia, onde
pessoas se encontram em atividades rotineiras.
Neste momento, o operador pára as máquinas e tem-se na tela o seguinte quadro: um
homem (o fugitivo), com ambos os pés no ar, as pernas abertas em larguíssima passada como
quem corre, um menino com um cachorro nos braços estendidos, o rosto contorcido pelo
pranto, como quem oferece o animalzinho a uma senhora de olhar severo que aponta uma
flecha para algum ponto fora do enquadramento da tela; um rapaz troncudo puxa, por uma
corda, uma égua que se faz acompanhar de um potrinho tão inseguro quanto desajeitado; um
pajé velho, acocorado perto de uma choça, tira baforadas de um longo e primitivo cachimbo;
uma velha gorda e suja dorme em uma já bastante desfiada rede de embira fina, pendurada
entre uma árvore seca, de galhos grossos e retorcidos e uma cabana recém-construída, limpa,
alta, de palhas de buriti muito bem amarradas...

Antes de exercitar com o texto, pense no seguinte:


Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do
tempo, umas após outras. Toda ação pressupõe a existência de um personagem ou actante que a
prática em determinado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis
componentes fundamentais de que um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo:
personagem, ação, espaço e tempo em desenvolvimento. Os outros dois componentes da narrativa
são: narrador e enredo ou trama.

Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo


difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a
sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetos, um ou
vários personagens, uma ou várias ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em
uma mesma fração da linha cronológica. É a foto de um instante.
A descrição pode ser estática ou dinâmica.

• A descrição estática não envolve ação.


Exemplos: "Uma velha gorda e suja."
"Árvore seca de galhos grossos e retorcidos."

• A descrição dinâmica apresenta um conjunto de ações concomitantes, isto é, um conjunto de ações


que acontecem todas ao mesmo tempo, como em uma fotografia. No texto, a partir do momento em
que o operador pára as máquinas projetoras, todas as ações que se vêem na tela estão ocorrendo
simultaneamente, ou seja, estão compondo uma descrição dinâmica. Descrição porque todas as ações
acontecem ao mesmo tempo, dinâmica porque inclui ações.

Dissertar diz respeito ao desenvolvimento de ideias, de juízos, de pensamentos.


Exemplos:
"As circunstâncias externas determinam rigidamente a natureza dos seres vivos, inclusive o homem..."
"Nem a vontade, nem a razão podem agir independentemente de seu condicionamento passado."

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Nesses exemplos, tomados do historiador norte-americano Carlton Hayes, nota-se bem que o
emissor não está tentando fazer um retrato (descrição); também não procura contar uma história
(narração); sua preocupação se firma em desenvolver um raciocínio, elaborar um pensamento,
dissertar.
Quase sempre os textos, quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente
descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma
redação, onde se misturam aspectos descritivos com momentos narrativos e dissertativos e, para
classificá-lo como narração, descrição ou dissertação, procure observar qual o componente
predominante.

Exercícios de fixação
Classifique os exercícios a seguir como predominantemente narrativos, descritivos ou dissertativos.

I. Macunaíma em São Paulo


Quando chegaram em São Paulo, ensacou um pouco do tesouro para comerem e
barganhando o resto na bolsa apurou perto de oitenta contos de réis. Maanape era feiticeiro. Oitenta
contos não valia muito mas o herói refletiu bem e falou pros manos:
- Paciência. A gente se arruma com isso mesmo, quem quer cavalo sem tacha anda de a-pé...
Com esses cobres é que Macunaíma viveu.
(ANDRADE, Mário de. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. 15ª ed., São Paulo, Martins, 1968. p. 50.)

II. Subúrbio
O subúrbio de S. Geraldo, no ano de 192..., já misturava ao cheiro de estrebaria algum
progresso. Quanto mais fábricas se abriam nos arredores, mais o subúrbio se erguia em vida própria
sem que os habitantes pudessem dizer que a transformação os atingia. Os movimentos já se haviam
congestionado e não se poderia atravessar uma rua sem deixar-se de uma carroça que os cavalos
vagarosos puxavam, enquanto um automóvel impaciente buzinava lançando fumaça. Mesmo os
crepúsculos eram agora enfumaçados e sanguinolentos. De manhã, entre os caminhões que pediam
passagem para a nova usina, transportando madeira e ferro, as cestas de peixe se espalhavam pela
calçada, vindas através da noite de centros maiores.
(LISPECTOR, Clarice. A cidade sitiada. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982. p. 13.)

III. São Paulo


Que aconteceria, entretanto, se se conseguisse dar de repente a todos esses párias uma
moradia condigna, uma vida segundo padrões civilizados, à altura do que se ostenta nas grandes
avenidas do centro, com seu trânsito intenso, suas lojas de Primeiro Mundo e seus yuppies*
esbaforidos na tarefa de ganhar dinheiro? Aí está outro aspecto da tragédia, também lembrado por
Severo Gomes. Explica-se: São Paulo é o maior foco de migrações internas, sobretudo do Nordeste;
no dia em que as chagas da miséria desaparecessem e a dignidade da existência humana fosse
restaurada em sua plenitude, seriam atraídas novas ondas migratórias, com maior força imantadora.
Assim, surgiriam logo, num círculo vicioso, outros focos de miséria.
(CASTRO, Moacir Werneck de. Alarma em São Paulo. Jornal do Brasil, 9 mar. 1991.)

IV.
A Declaração Universal dos Direitos. Humanos, aprovada em 1948 pela Assembleia-Geral das
Nações Unidas, manteve-se silente em relação aos direitos econômicos, sociais e culturais, o que era
compreensível pelo momento histórico de afirmação plena dos direitos individuais.

V.
"Depois do almoço, Leôncio montou a cavalo, percorreu as roças e cafezais, coisa que bem
raras vezes fazia, e ao descambar do Sol voltou para casa, jantou com o maior sossego e apetite, e
depois foi para o salão, onde, repoltreando-se em macio e fresco sofá, pôs-se a fumar tranquilamente o
seu havana."

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VI.
"Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pela singeleza, e diremos quase pobreza
do modesto trajar. Um vestido de chita ordinária azulclara desenhava-lhe perfeitamente com
encantadora simplicidade o porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-se-lhe em rodas amplas
ondulações parecia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como Vênus nascendo da espuma
do mar, ou como um anjo surgindo dentre brumas vaporosas."

VII.
"Só depois da chegada de Malvina, Isaura deu pela presença dos dois mancebos, que a certa
distância a contemplavam cochichando a respeito dela. Também pouco ouvia ela e nada compreendeu
do rápido diálogo que tivera lugar entre Malvina e seu marido. Apenas estes se retiraram ela também
se levantou e ia sair, mas Henrique, que ficara só, a deteve com um gesto."

VIII.
"Bois truculentos e nédias novilhas deitadas pelo gramal ruminavam tranquilamente à sombra
de altos troncos. As aves domésticas grazinavam em torno da casa, balavam as ovelhas, e mugiam
algumas vacas, que vinham por si mesmas procurando os currais; mas não se ouvia, nem se divisava
voz nem figura humana. Parecia que ali não se achava morador algum."
(GUIMARAES, Bernardo. A escrava Isaura. 17ª ed., São Paulo, Ática, 1991.)

IX.
A demissão é um dos momentos mais difíceis na carreira de um profissional. A perda do
emprego costuma gerar uma série de conflitos internos: mágoa, revolta, incerteza em relação ao futuro
e dúvidas sobre sua capacidade. Mesmo sendo uma possibilidade concreta na vida de qualquer
profissional, somos quase sempre pegos de surpresa pela notícia.

X.
Não basta a igualdade perante a lei. É preciso igual oportunidade. E igual oportunidade implica
igual condição. Porque, se as condições não são iguais, ninguém dirá que sejam iguais as
oportunidades.

XI.
"A palavra nepotismo foi cunhada na Idade Média para designar o costume imperial dos
antigos papas de transformar sobrinhos e netos em funcionários da Igreja. Meio milênio depois, tais
hábitos se multiplicaram na administração pública brasileira. Investidos em seus mandatos, os
deputados de Brasília chamam a família para assessorá-los, como se fossem levar problemas
domésticos, e não os da comunidade, para o plenário."

GABARITO
I – Narrativo
II – Descritivo
III - Dissertativo-Argumentativo
IV - Dissertativo
V – Narrativo
VI – Descritivo
VII – Narrativo
VIII – Descritivo
IX – Dissertativo
X – Dissertativo
XI - Dissertativo-Informativo

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TIPOLOGIA TEXTUAL - QUESTÕES SIMULADAS

TEXTO I
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.
Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou epince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em
silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria.
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 1998)

01. No que diz respeito à tipologia textual, assinale a opção incorreta.


a) Apesar de conter passagens narrativas, o texto é fundamentalmente uma descrição de Policarpo
Quaresma.
b) Há, no texto, ocorrências de discurso direto.
c) Em "do Amazonas em face da do Nilo" (quarto parágrafo), o trecho entre aspas não se identifica com
o estilo predominante no texto.
d) A expressão "louro Febo" (quinto parágrafo) é uma alusão ao Sol.
e) O texto é predominantemente dissertativo com forte argumentação nacionalista.

02. Qual a tipologia textual do trecho apresentado abaixo?


Dona Julieta chamou os filhos mais novos para uma conversa séria. Era uma manhã de domingo, o dia
estava claro e ensolarado. Pediu a eles que compreendessem a situação do pai, que não tinha no
momento condição de colocá-los em uma escola melhor.
a) dissertação subjetiva
b) descrição

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c) narração com alguns traços descritivos


d) dissertação objetiva com alguns traços descritivos
e) narração com alguns traços dissertativos

03. Assinale o trecho com características dissertativas.


a) Era um homem alto, escuro, vestindo paletó cinza-claro.
b) Encontrei os dois amigos numa pracinha perto daqui.
c) Os ajudantes levaram a mesa para o palco.
d) Nossa rua sempre foi escura, com muitas árvores nas duas calçadas.
e) É importante manter o equilíbrio, pois só assim conseguimos resolver os problemas.

04. Marque o texto com características narrativas.


a) O ideal é que todos colaborem. Caso contrário, o Brasil continuará sem rumo.
b) Rodrigo e Juliana estavam na sala. quando ocorreu a explosão.
c) Ela tem olhos azuis c cabelos louros. Não parece brasileira.
d) Minha casa tem dois andares. Os quartos ficam na parte de cima.
e) A inteligência humana deve ser usada para o bem.

05. Assinale a frase que não possui coesão textual.


a) Ainda que gritassem, ninguém atenderia.
b) Parou cedo de estudar; está, pois, com dificuldades no mercado de trabalho.
c) Não obstante ter domínio do inglês e do alemão, foi contratado imediatamente.
d) Mal cheguei, fui apresentado ao pesquisador.
e) Conquanto fale muito, jamais me perturbou.

06. Assinale o erro na mudança de discurso.


a) – Fale mais alto, exigiu o professor.
O professor exigiu que fale mais alto.
b) Disse o funcionário: – Estou no banheiro.
O funcionário disse que estava no banheiro.
c) – Lerei o estatuto, garantiu o associado.
O associado garantiu que leria o estatuto.
d) O passageiro pediu que eu por favor o ajudasse.
– Ajude, por favor, pediu-me o passageiro.
e) O homem falou que estivera fora por mais de quinze anos.
O homem falou: – Estive fora por mais de quinze anos.

07. Assinale a afirmativa errada.


a) Na dissertação, o centro é a ideia.
b) No discurso direto é empregado um verbo de elocução.
c) Há três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre
d) O texto descritivo está centrado no objeto.
e) O personagem-narrador leva o verbo normalmente à terceira pessoa.

08. Assinale a afirmativa errada.

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a) O texto dissertativo divide-se em introdução, desenvolvimento e conclusão.


b) O trecho seguinte não apresenta coesão textual: A não ser que estudes, serás reprovado no
concurso.
c) O texto narrativo tem como base o fato.
d) Falta de coerência é o mesmo que falta de lógica.
e) Um texto pode ser narrativo e apresentar elementos descritivos.

09. Marque a afirmação correta em relação ao texto abaixo:


"Senti tocar-me no ombro; era Lobo Neves. Encaramo-nos alguns instantes, mudos, inconsoláveis.
Indaguei de Virgília, depois ficamos a conversar uma meia hora. No fim desse tempo, vieram trazer-lhe
unia carta; ele leu-a, empalideceu muito e fechou-a com a mão trêmula." (Machado de Assis, in
Memórias Póstumas de Brás Cubas)
a) É texto dissertativo com alguns elementos descritivos.
b) Não se trata de texto narrativo, pois não há personagens.
c) É um texto descritivo, com alguns elementos narrativos.
d) O texto não apresenta personagem-narrador.
e) Trata-se de uma narração, sem nenhum traço dissertativo.

10. Assinale a alternativa que apresenta trecho com discurso indireto livre.
a) – Pegue o brinquedo, disse a mãe.
b) O homem saiu tarde. Será que vou conseguir? Àquela hora seus familiares já estavam preocupados.
c) Todos garantiram que fariam o melhor possível.
d) Ela indagou na recepção como deveria se vestir.
e) Afirmou, de modo a não deixar dúvidas: – Já corrigi as provas.

11. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho abaixo (extraído do Manifesto dos
"Pioneiros da Educação Nova").
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da
educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de
reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema cultural de um país depende de suas
condições econômicas,
a) subordina-se o problema pedagógico à questão maior da filosofia da educação e dos fins a que
devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino;
b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças
naturais;
c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação
nacional;
d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância
para o soerguimento da cultura nacional;
e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação
cultural da sociedade brasileira.

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GABARITO e COMENTÁRIOS
01. E

02. C
Trata-se de uma narração pois algo está sendo contado, existe uma ação sendo desenvolvida.
Há personagens. Os traços descritivos aparecem quando se fala de dia claro e ensolarado.

03. E
04. B

05. C
Não obstante é o mesmo que apesar de, ou seja, cria um contraste. Existiria coesão se se
dissesse não foi contratado imediatamente, uma vez que essa oração se oporia ao fato de ele ter
domínio do inglês e do alemão.

06. A

07. E
Como o personagem-narrador participa da trama, o normal é que o verbo seja usado na
primeira pessoa.

08. B
09. E
10. B

11. B
A letra a não serve como resposta porque o autor estava tratando da educação, e não de
simples problemas pedagógicos, ou seja, métodos de ensino. É inadmissível a letra c, pois ela coloca a
economia acima da educação, o que difere sobremaneira do texto apresentado. A letra d nega a
importância da educação e da economia. A letra e deixaria o texto inacabado. Já que existe a
conjunção se, seria necessário um outro verbo na alternativa, além de associam. Trata-se de um
período quebrado.

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ORTOGRAFIA OFICIAL

REGRAS PRÁTICAS PARA O EMPREGO DE LETRAS

1. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /Z/


a) Dependendo da sílaba inicial da palavra, pode ser representado pelas letras z, x, s:
 a > usa-se z - zar, zia, zedo, zorrague, zêmola ...
Exceções: , , , .

 e > usa-se x - xame, xemplo, xímio, xodo, xumar ...


Exceções: , , (há também )

 i > usa-se s - sento, solado, sabel, saura, sidoro ...

 o > usa-se s - hsana, sório, síris, séias...


Exceção: 

 u > usa-se s - sar, sina, sura, sufruto ...

b) No segmento final da palavra (sílaba ou sufixo), pode ser representado pelas letras z e s:
1) letra z - se o fonema /z/ não vier entre vogais:
az, oz - (adj. oxítonos) audaz, loquaz, veloz, atroz ...
iz, uz - (pal. oxítonas) cicatriz, matriz, cuscuz, mastruz ...
Exceções: , , .
ez, eza - (subst. abstratos) maciez, embriaguez, avareza ...

2) letra s - se o fonema /z/ vier entre vogais:


asa - casa, brasa ...
ase - frase, crase ...
aso - vaso, caso ...
Exceções: , .
ês(a) - camponês, marquesa ...
ese - tese, catequese ...
esia - maresia, burguesia ...
eso - ileso, obeso, indefeso ...
isa - poetisa, pesquisa ...
Exceções: , , .
ise - valise, análise, hemoptise ...
Exceção: .
iso – aviso, liso, riso, siso ...
Exceções: , .
oso(a) - gostoso, jeitoso, meloso ...
Exceção: .
ose – hipnose, sacarose, apoteose ...
uso(a) - fuso, musa, medusa ...

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Exceção: .

c) Verbos:
Terminação izar - derivados de nomes sem "s" na última sílaba:
utilizar, avalizar, dinamizar, centralizar ...
- cognatos (derivados com mesmo radical) com sufixo "ismo":
(batismo) batizar - (catecismo) catequizar ...

Terminação isar - derivados de nomes com "s" na última sílaba:


avisar, analisar, pesquisar, alisar, bisar ...

Verbos pôr e querer - com "s" em todas as flexões:


pus, pusesse, pusera, quis, quisesse, quisera ...

d) Nas derivações sufixais:


letra z - se não houver "s” na última sílaba da palavra primitiva:
marzinho, canzarrão, balázio, bambuzal, pobrezinho ...
letra s - se houver "s" na última sílaba da palavra primitiva:
japonesinho, braseiro, parafusinho, camiseiro, extasiado...

e) Depois de ditongos:
letra s - lsa, csa, aplso, clsura, msena, Crsa ...

2. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /X/


Emprego da letra X
a) depois das sílabas iniciais:
me - xerico, xicano, xer ...
Exceção: 
Ia – xante ...
li – xa ...
lu – xo ...
gra – xa ...
bru – xa ...
en - xame, xovalxurrada ...
Exceção: 
Observação: Quando en for prefixo, prevalece a grafia da palavra primitiva:
encharcar, enchapelar, encher, enxadrista...

b) depois de ditongos:
cxa, amxa, frxo, quxo ...
Exceção: .

3. OUTROS CASOS DE ORTOGRAFIA


1. Letra g
Palavras terminadas em:

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ágio - presságio
égio – privilégio
ígio – vestígio
ógio  relógio
úgio – refúgio
agem  viagem
ege  herege
igem  vertigem
oge  paragoge
ugem  penugem
Exceções: 

2. Letra j
a) Em palavras de origem tupi-guarani: jerivá, jiboia, jirau, pajé, jerimum ... ou africana: canjica,
acarajé, lambujem ...
b) Nos verbos terminados em jar: viajar, arranjar, arejar ... e em jear: gorjear, pajear ...
c) Na terminação aje: laje, ultraje, traje ...

3. Letra c (ç)
a) nos sufixos:
barcaça, viração, cansaço, bonança, roliço.
b) depois de ditongos:
lça, fce, bço, afção.
c) cognatas com "t":
exceto > ç- isento > ç.
d) derivações do verbo "ter":
deter > ç, obter > ç

4. Letra s / ss
Nas derivações, a partir das terminações verbais:
ender pretender > pretensão;
ascender > ascensão.
ergir imergir > imersão;
submergir > submersão.
erter inverter > inversão;
perverter > perversão.
pelir repelir > repulsa;
compelir > compulsão.
correr discorrer > discurso;
percorrer > percurso.
ceder ceder > cessão;
conceder > concessão.
gredir agredir > agressão;
regredir > regresso.
primir exprimir > expressão;

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comprimir > compressa.


tir permitir > permissão;
discutir > discussão.

EMPREGO DE MINÚSCULAS E MAIÚSCULAS


1) Usa-se letra maiúscula inicial:
a) em todos os vocábulos da língua nos usos correntes.
b) em nomes de dias, meses, estações do ano: ; ; .
c) em títulos de livros, após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos
podem ser escritos com minúscula, exceto se houver nomes pr[oprios, tudo em grifo: 
 ou  ;  ou 
;  ou 
d) em .
e) em postos cardeais (mas não nas suas abreviaturas):  mas: () ...
f) em expressões de tratamento e nomes de santos (opcionalmente, neste caso, também
com maiúscula):    ,   ,  ; 
 (ou Santa Filomena).
g) em nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente,
também com maiúscula):  ou ,  ou ;   
 ou .

2) Usa-se letra maiúscula inicial:


a) em nomes de pessoas ou de lugares, reais ou fictícios: 
 ...
b) em nomes de instituições:  ...
c) em nomes de festas e festividades:  ...
d) em títulos de jornais e revistas, que retêm o itálico: 
.
e) em pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente:  por
nordeste do Brasil; , por norte de Portugal; , pelo sul da França ou de outros países;
, por ocidente europeu; , por oriente asiático ...
f) em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com
maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou o todo em maiúsculas: 

 
g) opcionalmente, em início de versos, em categorizações de logradouros públicos:  ou
    ou   ; de templos:  ou     ou
   ; de edifícios:  ou     ou 


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ORTOGRAFIA OFICIAL - EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

01. Aponte a alternativa correta.


a) exceção – excesso – espontâneo – espectador
b) excessão – exceto – espontâneo – espectador
c) exceção – excesso – expontâneo – expectador
d) excessão – excesso – espontâneo – expectador
e) esessão – excesso – expontânio – expectador

02. Assinale a alternativa que preencha os espaços corretamente.


"Com o intuito de _______ o trabalho, o aluno recebeu algumas incumbências: _____ datas, _____
o conteúdo e _____ um estilo mais moderno".
a) finalisar – pesquisar – analisar – improvisar
b) finalizar – pesquisar – analisar – improvisar
c) finalizar – pesquizar – analisar – improvisar
d) finalisar – pesquisar – analizar – improvizar
e) finalizar – pesquisar – analisar – improvizar

03. Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas.


a) tecer – vazar – aborígene – tecitura – maisena
b) rigidez – garage – dissenção – rigeza – cafuzo
c) minissaia – paralisar – extravasar – abscissa – cosseno
d) abcesso – rechaçar – indu – soçobrar – coalizão
e) lambujem – advinhar – atarraxar – bússola – usufruto

04. Marque a única opção em que todas as palavras sejam completadas com x.
a) en...oval – ...ingar – cai...eiro – en...ergar – ...ícara
b) pu...ar – a...atar – en...ovia – in...ado – a...incalhar
c) pi...e – dei...ar – en...ugar – ...adrez – bai...o
d) ...u...u – amei...a – cartu...o – deslei...ada – to...a
e) pe...incha – co...a – bro...e – en...ada – en...arcado

05. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Minha _____ está _____ por culpa não sei de _____ .
a) pesquisa – atrazada – quê
b) pesquiza – atrasada – quê
c) pesquisa – atrazada – que
d) pesquiza – atrasada – que
e) pesquisa – atrasada – quê

06. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Os _____ reuniram-se na igreja e _____ em _____ ".
a) fiéis — saíram — procissão
b) fiéis — sairam — procissão
c) fiéis — saíram — prossissão

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d) fieis — saíram — procissão


e) fieis — saíram — prossissão

07. "Pesquisar" termina em "isar". Assinale, nos itens abaixo, aquele com erro neste sentido.
a) paralizar — suavizar — improvisar
b) catequizar — batizar — amortizar
c) amenizar — alisar — deslizar
d) sintonizar — catalisar — analisar
e) sintetizar — agonizar — contemporizar

08. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas.


a) assessores — exceção — incansável
b) pretencioso — aspecto — sossego
c) excessivo — expontâneo — obseção
d) quiseram — essência — impecílio
e) obscecado — reinvindicação — repercussão

09. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.


a) paralisar — pesquisar — ironizar — deslizar
b) alteza — empreza — francesa — miudeza
c) cuscus — chimpanzé — encharcar — encher
d) incenso — abcesso — obsessão — obceno
e) chineza — marquês — garrucha — meretriz

10. A palavra viço grafa-se com ç. Aponte a alternativa em que invariavelmente acontece o mesmo.
a) ascen_ão — ca_ador — so_ego — ara_á
b) a_ude — feiti_o — carro_a — a_entar
c) gra_a — exce_ão — discu_ão — gar_a
d) exce_o — fraca_o — barca_a — dan_ar
e) n.d.a.

11. Assinale a opção em que todas as palavras se completam com a mesma letra (l ou u).
a) a...godão — a...mento — a...êntico – a...tópsia
b) a...ditivo — a...tor — a...gúrio — a...tomático
c) a...tivo — ca...ças — a...to-falante — ca...tela
d) a...cançar — a...bumina — a...queire — a...tomóvel
e) n.d.a.

12. Assinale a correta.


a) expontâneo — explêndido — estender — nescessário
b) expontâneo — esplêndido — estender — nescessário
c) expontâneo — explêndido — extender — necessário
d) espontâneo — esplêndido — estender — necessário
e) espontâneo — explêndido — extender — necessário

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13. Indique a alternativa em que todos os pontilhados devem ser preenchidos com a letra j.
a) o...eriza — cafa...este — ...ente — gara...em.
b) gor...eta — ultra...e — la...e — laran...eira.
c) man...ericão — ...eito — here...e — verti...em.
d) ti...ela — en...eitar — ma...estade — vir...em.
e) mon...e — lambu...em — boba...em — can...ica.

14. Assinale a relação em que todas as palavras devem ser escritas com a letra indicada entre
parênteses.
a) ...afariz – pra...e – me...er – ca...imbo (x)
b) pr...vilégio – discr...ção – ...mpecilho – quas.. (i)
c) obse...ão – a...ucena – distor...ão – inso...o (ç)
d) ultra...e – ...fria – ri...eza – re...eitar (j)
e) ojeri...a – finali...ar – prima...ia – sensate... (z)

15. Só não se completa com s


a) improvi...ar.
b) arra...ar.
c) improvi...o.
d) atra...ar.
e) rego...ijo.

16. Só não se completa com z


a) repre...ar.
b) pra...o.
c) bali...a.
d) abali...ado.
e) despre...ar.

17. Aponte a alternativa em que os termos estão corretamente grafados.


a) genitor – sugeitar – lajota – logista
b) laranja – lage – lajota – sugeito
c) laranja – alojamento – jesto – jestão
d) gestão – gesto – sujeito – sugeitar
e) laranja – laje – lajota – sujeito

18. Que frase apresenta um ou mais vocábulos escritos incorretamente?


a) Aos dezessete anos de idade, Aluísio já era um rapaz extremamente extravagante.
b) Ao marquês e a toda sua comitiva foi oferecido um esplêndido banquete.
c) Atualmente, as línguas estrangeiras são ensinadas por processos audiovisuais.
d) A dispensa de alguns funcionários da seção de pessoal causou dissensão entre os diretores.
e) Homem pretencioso, o ministro não conseguia disfarçar sua inexgotável presunção.

19. Há erro(s) de grafia na alternativa


a) empecilho – crânio – sequer

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b) terebintina – impigem vultoso


c) previlégio – desinteria – polir
d) destilar – tossir arrepiar
e) cumeeira – entronizar – molambo

20. Em qual alternativa as palavras estão grafadas corretamente?


a) receoso – reveses – discrição – umedecer
b) antidiluviano – sanguissedento – aguarraz – atribue
c) ineludível – engolimos – sobressaem – explendoroso
d) encoragem – rijeza – tecitura – turbo-hélice
e) dissensão – excurcionar – enxugar – asimétrico

21. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Em virtude do _______ de visitantes, não havia local para o _______ dos _______.
a) escesso – descanso – excursionistas
b) excesso – descanço – excurcionistas
c) excesso – descanço – excursionistas
d) excesso – descanso – excursionistas
e) escesso – descanço – excurcionistas

22. Preencha com x ou ch: ...ingar, ...iste, en...aqueca, mo...ila, ca...umba, fle...a. A sequência certa há
de ser
a) ch – ch – ch – x – x – x
b) x – x – x – x – x – x
c) x – ch – x – ch – ch – ch
d) x – ch – x – ch – x – ch
e) x – x – x – ch – x – x

23. Assinale a alternativa que preencha os espaços com palavras grafadas corretamente.
"Não se concebem mais _________ de regalias. O _________ entre os grupos levou-os à
_________ de todos os _________ ".
a) excessos – consenso – extinção – privilégios
b) exceços – concenso – extinção – privilégios
c) escessos – consenso – extinção – previlégios
d) escessos – consenso – extinsão – previlégios
e) exceços – consenso – extinção – previlêgios

24. Assinale a alternativa que contém erro de grafia.


a) herege – extático – montês
b) extensão – destro – ironizar
c) bueiro – despender – imersão
d) empecilho – faxina – consenso
e) excêntrico – pretencioso – excassez

25. Assinale a frase de grafia incorreta.

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a) Há necessidade de fiscalizar bem as provas.


b) A obsessão é prejudicial ao discernimento.
c) A pessoa obsecada nada enxerga.
d) Exceto Paulo, todos participaram da organização dos trabalhos.
e) Súbito, um rebuliço: a confusão era total.

GABARITO
01. A
02. B
03. C
04. A
05. E
06. A
07. A
08. A
09. A
10. E
11. B
12. D
13. B
14. E
15. E
16. A
17. E
18. E
19. C
20. A
21. D
22. D
23. A
24. E
25. C

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
(Acordo Ortográfico de 1990)

REGRAS QUANTO À TONICIDADE


1) Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens): sofá, ananás, comprá-lo; pajé,
vocês, vendê-la; porém, parabéns...
2) Acentuam-se as monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s): pá, há, dá-lo; pé, fé, rês, fê-
lo; dó, pôs, nó, pô-lo...
3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, ps, um(uns), i(s), us, ã(s), ão(s), ditongos
decrescentes: útil, fóssil, ágil, hífen, pólen, próton, mártir, caráter, açúcar, tórax, látex, ônix, fórceps,
bíceps, fórum, álbuns, júri, táxis, oásis, ônus, vírus, ímã, órfãs, órgão, bênçãos, pônei, jóquei...
4) Acentuam-se todas as proparoxítonas e as proparoxítonas aparentes (as terminadas em ditongos
crescentes): lâmpada, ínterim, período, álibi, bávaro; náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa,
língua, vácuo...

OUTRAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO


1) Acentuam-se os ditongos abertos tônicos ei(s), ói(s), éu(s):
a) em monossílabas tônicas: réis, rói, céu, véu...
b) em oxítonas: fiéis, herói, caubói, chapéu, fogaréu...

Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação dos ditongos abertos éi e ói em palavras paroxítonas.
Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como alcatéia, apnéia,
bóia, jóia, tipóia...

2) Acentuam-se o i e o u dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de s, desde que não sejam
precedidos de ditongos ou seguidos de nh: caí, saída,. faísca, baú, gaúcho, balaústre...
Exceção: Acentuam-se, no entanto, os precedidos de ditongos, se estiverem em palavras oxitonas:
Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús...

Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação dos hiatos precedidos de ditongos em palavras paroxítonas.
Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como feiúra, baiúca...

3) Ocorre o acento diferencial:


a) obrigatório em pôr (v.) para diferençar de por (prep.) e em pôde (pretérito de poder) para
diferençar de pode (presente de poder).
b) facultativo em fôrma(s) = modelo(s) para diferençar de forma(s) = aspecto(s).

Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação diferencial em palavras como pêlo, pêlos (subst.), péla, pélas (subst. e
verbo), pêra (subst.), pélo, pólos (subst.), pôlo, pôlos (subst.), pára (verbo), côa, côas (verbo), ás
(subst).

4) Ocorre acento circunflexo para diferençar as 3as pessoas do plural dos verbos ter, vir e derivados:
tem / têm; vem /vêm; contém / contêm; retém /retêm; advém / advêm: intervém / intervêm...

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OUTRAS MODIFICAÇÕES INSERIDAS PELO ACORDO


1) Não mais se acentua o penúltimo o fechado do hiato oo, seguido ou não de s, em palavras
paroxítonas:
a) em substantivos: o enjoo, o voo, o revoo, o sobre-voo, o meio-voo, o zoo...
b) na 1a pess. sing. do pres. do indicativo de verbos terminados em oar e oer: abotoo, caçoo,
coroo, doo, enjoo, leiloo, magoo, perdoo, voo, moo, remoo...
2) Não mais se acentua o e fechado da 3a pess. pl. dos verbos crer, dar, ler, ver e seus
derivados: creem, descreem; deem, desdeem; leem, releem; veem, reveem, anteveem, preveem,
proveem...
3) Não mais se acentua o u tônico precedido de g ou q e seguido de e ou i de formas verbais,
como argui, arguis, arguem; averigue, averigues, averigue, averiguem...
4) Não mais se usa trema.

Observação:
O trema somente será usado em nomes estrangeiros e seus derivados: Müller mülleriano;
Hübner, hübneriano...

Atenção!
Embora tenham sido abolidos pelo novo Acordo Ortográfico, serão aceitos até 2012 (Dec. n°
6.583, de 29/9/2008):
1) a acentuação de palavras como enjôo, vôo, zôo, abotôo, caçôo, corôo, dôo etc.
2) a acentuação das formas verbais crêem, descrêem; dêem, desdêem; lêem, relêem; vêem,
revêem, antevêem, prevêem, provêem...
3) a acentuação das formas verbais argúi, argúis, argúem; averigúe, averigúes, averigúem...
4) o uso do trema em palavras como lingüiça, tranqüilo, agüentar, conseqüência...

PALAVRAS DE DUPLA PROSÓDIA (VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA,


ED. 2004)
1) Com ou sem acento: acrobata (acróbata), autopsia (autópsia), amnesia (amnésia), alopata
(alópata), alcateia (alcatéia), biopsia (biópsia), boemia (boêmia), crisantemo (crisântemo), colmeia
(colméia), hieroglifo (hieróglifo), homilia (homília), Oceania (Oceânia), ortoepia (ortoépia), projetil
(projétil), soror (sóror), reptil (réptil), xerox (xérox), zangão (zângão)...
2) Com ou sem trema: equidistante (eqüidistante), equilátero (eqüilátero), equípede (eqüípede),
equitativo (eqüitativo), equivalente (eqüivalente), questão (qüestão) e derivadas, líquido (líqüido) e
derivadas, séquito (séqüito), sanguinário (sangüinário), sanguíneo (sangüíneo), sanguinoso
(sangüinoso)...

Observação:
Continuam com dupla prosódia (dupla pronúncia), embora, pelo Acordo Ortográfico (1990),
deixem de receber o trema e, em alguns casos, o acento.

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

01. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.


a) Tietê – orgão – chapéuzinho – estrêla – advérbio
b) fluido – geleia Tatuí – armazém – caráter
c) saúde – melância – gratuito – amendoim – fluido
d) inglês – cipó – cafézinho – útil – Itú
e) canôa – heroismo – creem – Sergipe – bambu

02. Aponte a alternativa em que o i e o u devem ser acentuados em todas as palavras.


a) balaustre – Jacarei – faisca – judaismo
b) cairdes – baia – baus – juizes
c) caistes – sairam – atraiu – Jau
d) atrairam – tainha – raizes – constituia
e) pauis – Avai – Itau – raiz

03. Apenas uma alternativa apresenta acentuação correta.


a) maracujá – também – saida
b) perdí – hífen – lápis
c) Pacaembú – série – orgão
d) item – apêlo – caí
e) Paraíso – diário – Jaú

04. Assinale a alternativa que apresente apenas palavras acentuadas pela mesma regra de "hífen".
a) lápis – lótus – tênis
b) avós – dominó – paletó
c) pôr – pôde – fôrma
d) herói – faróis – asteroide
e) pólen – sêmen – abdômen

05. O acento gráfico das palavras pudico, interim, aerolito, aerodromo foi, aqui, caso ocorra, propo-
sitadamente eliminado. Quanto ao acento tônico, a classificação de cada vocábulo é
a) paroxítona – paroxítona – paroxítona – paroxítona
b) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – pro-paroxítona
c) proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona
d) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – paroxítona
e) paroxítona – oxítona paroxítona – proparoxítona

06. Assinale a série em que todas as palavras estão corretas.


a) ideia – urubú – suíno – ênclise
b) bíceps – heroico – item – fóssil
c) tênis – fôsseis – caíste – japonêsa
d) fútil – hifen – ânsia – decaido
e) apoia tapête – órfã – ruína

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07. As silabadas, ou erros de prosódia, são frequentes no uso da língua. Assinale a alternativa em que
não ocorre nenhuma silabada.
a) Eis aí um prototipo de rúbrica de um homem vaidoso.
b) Para mim a humanidade está dividida em duas metades: a dos filántropos e a dos misántropos.
c) Os arquétipos de iberos eram mais pudicos do que se pensa.
d) Nesse interim chegou o médico com a contagem dos leucocitos e o resultado da cultura de
lêvedos.
e) Avaro de informações, segui todas as pegadas do éfebo.

08. Em:
"Sei de uma que está fazendo serviço de escritório, proibida de voar por motivo de saúde, e me
pergunto que podem significar para ela esses papéis, esses telefonemas, esses recados que
circulam num plano de cimento invariável, enquanto, sobre a plataforma das nuvens, suas irmãs
caminham, ao mesmo tempo, singelas e majestáticas".
I – "escritório" e "invariável" são paroxítonas que recebem acento por idêntica razão.
II – "papéis" recebe acento gráfico porque é oxítona terminada em ditongo.
III – "está" é acentuada graficamente porque todas as oxítonas devem ser acentuadas.
a) Estão corretas as afirmações I e II.
b) Estão corretas as afirmações II e III.
c) Estão corretas as afirmações I e III.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão incorretas.

09. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente
as lacunas.
"Eles ________ em tudo quanto ________ ".
a) creem – leem
b) crem – lem
c) crêm – lêm
d) crêem – lêem
e) crêem – lêm

10. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente
as lacunas.
"Se ela crê, eles não ________: se ela vê, eles não ________; opostos em tudo, ________ apenas
a mesma opinião como liame".
a) creem – vêm – tem
b) crêem – vêm – têm
c) creem – vem – têm
d) crêem – veem têm
e) creem – veem – têm

11. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Pôs com ________ os ________ ".
a) displicencia – papéis sobre a mesa
b) displicencia – papéis sôbre a mesa
c) displicência – papéis sôbre a mesa

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d) displicência – papéis sobre a mesa


e) desplicência – papéis sobre a mesa

12. Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de alguém,
inverossímil e caráter, respectivamente
a) hífen, também, impossível.
b) armazém, útil, açúcar.
c) têm, anéis, éter.
d) há, impossível, crítico.
e) pólen, magnólias, nós.

13. Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado.


a) hífen
b) ítem
c) itens
d) ritmo
e) récorde

14. Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente.


a) lapis – canoa – abacaxi – jovens
b) ruim – sozinho – aquele – traiu
c) saudade – onix – grau – orquidea
d) voo – legua – assim – tenis
e) flores – açucar – album – virus

15. Assinale a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente.


a) bonus – tenis – aquele – virus
b) repolho – cavalo – onix
c) juiz – saudade – assim – flores
d) levedo – carater – condor – ontem
e) caju – virus – niquel – ecloga

16. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos.
a) paletó – avô – pajé – café – jiló
b) parabéns – vêm – hífen – saí – oásis
c) vovô – capilé – Paraná – lápis – régua
d) amém – amável – filó – porém – além
e) caí – aí – ímã – ipê – abricó

17. Os dois vocábulos de cada item não devem ser acentuados graficamente.
a) herbivoro – ridiculo
b) logaritmo – bambu
c) miudo – sacrificio
d) carnauba – germen
e) biblia – hieroglifo

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18. Indique a alternativa que contém as palavras cuja acentuação gráfica está correta.
a) vírus – tórax – voo – arguição – rainha
b) virus – torax – voo – arguição – rainha
c) vírus – torax – vôo – arguição – rainha
d) virus – torax – voo – arguição – rainha
e) virus – tórax – voo – arguição – rainha

19. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases.


1. Cada qual faz como melhor lhe ___________ .
2. O que ___________ estes frascos?
3. Neste momento os teóricos ___________ os conceitos.
4. Eles ___________ a casa do necessário.
a) convém – contêm – reveem – proveem
b) convém – contém – revêem – provém
c) convém – contém – revém – provém
d) convêm – contém – revêem – provêem
e) convêm – contêm – revêem – provêem

GABARITO
01. B
02. A
03. E
04. E
05. B
06. B
07. C
08. E
09. A
10. E
11. D
12. B
13. A
14. B
15. C
16. A
17. B
18. A
19. A

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EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS

MORFOLOGIA
O estudo das palavras, quanto a sua espécie, quer dizer, a morfologia, leva em conta a
natureza de cada palavra: como se comporta, como se flexiona em gênero, número e grau. Em
português, há dez categorias, espécies de palavras, que chamamos de classe gramatical. Cada classe
gramatical possui sua peculiaridade. As classes são divididas em variáveis e invariáveis. São variáveis:
      As invariáveis são:  


SUBSTANTIVO

É a palavra que usamos para nomear os seres, os inanimados, os sentimentos, enfim, nomeia
todos os seres em geral. Os substantivos são classificados em:
a) COMUNS E PRÓPRIOS
Comuns são os substantivos que indicam todos os seres da mesma espécie.
Próprios são os substantivos que indicam exclusivamente um elemento da espécie.
Exemplos:
comuns
próprios

b) CONCRETO E ABSTRATO
Concreto é aquele que se refere ao ser propriamente dito, ou seja, os nomes das pessoas,
das ruas, das cidades, etc.
Abstrato é aquele que se refere a qualidades (bravura, mediocridade); sentimentos (saudades,
amor, ódio); sensações (dor, fome); ações (defesa, resposta); estados (gravidez, maturidade).
Exemplos:
concretos
abstratos

c) PRIMITIVO E DERIVADO
Primitivo é aquele que dá origem a outras palavras da mesma família.
Derivado é aquele que foi gerado por outra palavra.
Exemplos:
primitivos
derivados

d) SIMPLES E COMPOSTO
Simples é aquele que possui apenas uma forma gráfica.
Composto é aquele que possui mais de uma forma gráfica.
Exemplos:
simples
compostos

e) COLETIVO
Refere-se ao conjunto dos seres.
Exemplos:

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 
 

PRINCIPAIS COLETIVOS



















 
















 






Para classificarmos um substantivo devemos levar em conta a totalidade da sua classificação.


Exemplo: CASA: comum, concreto, primitivo, simples.

FLEXÃO NOMINAL
O substantivo pode flexionar-se em gênero, número e grau.
A flexão em gênero é a mudança de feminino para masculino nas palavras. Essa mudança
ocorre pela desinência de gênero a; por exemplo: gato /gata.
Contudo, há ainda outras formas de flexionarmos em gênero:
a) Terminações em: esa / isa / ina / essa / iz:
maestro - maestrina


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

 – profetisa

é a mulher que exerce a função.

b) Os substantivos terminados em ão podem fazer o feminino em oa / ã / ona:






Quando os substantivos flexionam-se em gênero, dizemos que são biformes; contudo, há


substantivos que não possuem flexão de gênero, são os substantivos uniformes. Os substantivos
uniformes se classificam em:
a) Epicenos - Referem-se a nomes de animais, acrescidos dos termos macho / fêmea ou outros
adjetivos que façam o mesmo efeito.
Exemplos: 


b) Sobrecomuns - Referem-se a pessoas; são substantivos que possuem apenas um gênero.


Exemplos: 

c) Comum de dois gêneros - Referem-se a pessoas; são substantivos que apresentam uma
única forma. O artigo é que distinguirá o gênero.
Exemplos: o a a 

Alguns substantivos mudam sua significação ao mudarem de gênero; eis alguns mais
importantes:
 
 
 
 
 
 
 

Alguns outros substantivos flexionados em gênero:


 heroína
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
  
 
 
 
  
  
  
 
 

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*


Obs.: Eis alguns substantivos que muitos confundem seu gênero: o    

Os substantivos são flexionados em número: singular e plural. O singular é marcado pela
ausência do s (desinência de número) e o plural, pela presença do s. Existem outras regras que
norteiam a flexão de número.

 s
 I 
  
   
   
   
  
   
   
   
   
   
  
   
   
   
  
   
   
   

Incluem-se nesta regra os substantivos terminados em vogal nasal. Como a nasalidade das
vogais e, i, o e u, em posição final, é representada graficamente por m e não se pode escrever ms,
muda-se o m em n. Assim: virgem faz no plural virgens, pudim faz pudins, tom faz tons, atum faz
atuns.


a) a maioria muda o ão em ões.
 I 
ação ações
ladrão ladrões
botão botões
lição lições
canção canções
procissão procissões
coração corações
reunião reuniões
eleição eleições
talão talões
fração frações
boqueirão boqueirões

Neste grupo se incluem todos os aumentativos:


 I 
amigalhão amigalhões
moleirão moleirões
bobalhão bobalhões
narigão narigões

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casarão casarões
pobretão pobretões
chapelão chapelões
rapagão rapagões
dramalhão dramalhões
sabichão sabichões
espertalhão espertalhões
vagalhão vagalhões

b) um reduzido número muda o final ão em ães:


 I 
alemão alemães
charlatão charlatães
bastião bastiães
escrivão escrivães
cão cães
guardião guardiães
capelão capelães
pão pães
capitão capitães
sacristão sacristães
catalão catalães
tabelião tabeliães

c) um número pequeno de oxítonas e todas as paroxítonas simplesmente acrescentam um s à forma


singular.
 I 
cidadão cidadãos
acórdão acórdãos
cortesão cortesãos
bênção bênçãos
cristão cristãos
gólfão gólfãos
desvão desvãos
órfão órfãos
irmão irmãos
órgão órgãos
pagão pagãos
sótão sótãos

Observações:
1ª) Neste grupo incluem-se os monossílabos tônicos         
.
2ª) , quando significa "", faz no plural s; no sentido de "", o
seu plural pode ser s ou ões.
3ª) Para alguns substantivos finalizados em ão, não há ainda uma forma de plural definitivamente
fixada, notando-se, porém, na linguagem corrente, uma preferência sensível pela formação mais
comum, em ões.
É o caso dos seguintes:
 I 
   
  
   
   
  
   
   
   

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  
   
  
   - 
  
    
   
    - 

Observações:
1ª) , como composto de mão, deveria apresentar apenas o plural ; a existência de
explica-se pelo esquecimento da formação original da palavra.
2ª) A lista destes plurais vacilantes poderia ser acrescida com formas como , ,
 e , que coexistem com , ,  e , as preferidas
na língua culta.
3ª) Os substantivos terminados em r, z e n formam o plural pelo acréscimo de es ao singular.

 I 
  
   
  
   
   
   
   
  
   
   
  
   

 faz no plural , com deslocamento do acento tônico e com permanência do c
que possuía de origem.
Também com deslocamento do acento é o plural dos substantivos ,  e:
, e .

4) Os substantivos terminados em s, quando oxítonos, formam o plural acrescentando também es ao


singular, quando paroxítonos, são invariáveis:
 I 
  ses
   s
  ses
   s
  ses
   s
   ses
  s
    ses
  s

Observações:
1ª) O monossílabo cais é invariável.  é geralmente invariável, mas documenta-se também o plural
.
2ª) Como os paroxítonos terminados em s, os poucos substantivos existentes finalizados em x, são
invariáveis: - , - .

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5) Os substantivos terminados em al, el, ol e ul substituem no plural o I por is:


 I 
  
   
   
   
   
   

Observação: Excetuam-se as palavras ,  (moeda antiga),  e seus derivados, que fazem,
respectivamente, , , e por este, , .

6) Os substantivos oxítonos terminados em il mudam o l em s:


 I 
   
   

7) Os substantivos paroxítonos terminados em il substituem essa terminação por eis:


 I 
   
   

Observação:
1a) A palavra  possui uma escrita variante:  consequentemente, o plural poderá ser feito
em ou 
2a) A palavra  pode ser escrita tendo o plural em 

Para os substantivos compostos, há regras específicas:


1) As duas palavras irão para o plural quando:
a) Houver substantivo + substantivo

b) Houver substantivo + adjetivo

c) Houver adjetivo + substantivo

d) Houver numeral + substantivo


2) Somente a primeira palavra irá para o plural quando:


a) as duas palavras forem ligadas por preposição.

b) A segunda palavra limitar ou especificar a primeira, como se fosse um adjetivo.


3) Somente a segunda palavra irá para o plural quando:


a) As palavras forem ligadas sem o hífen

b) Houver verbo + substantivo

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
c) Houver duas palavras repetidas

d) A primeira palavra for invariável


4) As duas palavras ficarão invariáveis quando:


a) Houver um verbo + advérbio

b) Houver verbo + substantivo no plural


O substantivo também flexiona-se em grau. Grau é a capacidade que o substantivo possui


para indicar palavras aumentativas, diminutivas e normais. Por exemplo:  está no  
para indicarmos o dizemos para indicarmos o dizemos 
O aumentativo e o diminutivo são feitos acrescentando-se sufixos ou através de certas expres-
sões, tais como: etc.
Quando fazemos o aumentativo / diminutivo com o auxílio dos sufixos, dizemos que é 
quando fazemos com os adjetivos, dizemos que é Exemplos:
 casa grande (aumentativo analítico)
 casa pequena (diminutivo analítico)
 casarão (aumentativo sintético)
 casinha (diminutivo sintético)

Principais sufixos formadores do grau aumentativo sintético


- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 

Principais sufixos formadores do grau diminutivo sintético


- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 

Diminutivo Analítico:
pequena aldeia 
pequenas pedras 

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Diminutivo Sintético:
aldeota 


ALGUNS SUBSTANTIVOS CURIOSOS ...


     
     
     
     
    
     
     
     
     
     
     
     
     

EXERCÍCIOS
01. Em qual das alternativas abaixo todas as palavras pertencem ao gênero masculino?
a) dinamite - agiota - trema - cal
b) dilema - perdiz - tribo – axioma
c) eclipse - telefonema - dó – aroma
d) estratagema - bílis - omoplata
e) sistema - guaraná - rês - anátema

02. Numa das seguintes frases, há uma flexão errada.


a) Os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) O número mais importante é o dos anõezinhos.
c) Faltam os hífens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) Os reptis são animais ovíparos.

03. Assinale o par de vocábulos que formam o plural como órfão e mata-burro, respectivamente.
a) cristão - guarda-roupa
b) questão - abaixo-assinado
c) alemão - beija-flor
d) tabelião - sexta-feira
e) cidadão - salário-família

04. Nesta relação de palavras: cônjuge, criança, cobra e cliente, temos


a) dois substantivos sobrecomuns e dois epicenos.
b) dois substantivos sobrecomuns, um epiceno e um comum de dois gêneros.
c) um substantivo sobrecomum, dois epicenos e um comum de dois gêneros.
d) dois substantivos comuns de dois gêneros e dois sobrecomuns.
e) três substantivos comuns de dois gêneros e um epiceno.

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05. Examinando as palavras telefonema, clã, dinamite, cataplasma, verifica-se que


a) apenas uma pertence ao gênero masculino.
b) apenas uma pertence ao gênero feminino.
c) todas pertencem ao gênero masculino.
d) todas pertencem ao gênero feminino.
e) nenhuma das afirmações acima está correta.

06. Aponte a alternativa que contém algum erro.


a) No choque, quebrara-se-lhe a omoplata.
b) A sentinela saiu da guarita e o enxotou sem nenhum dó.
c) Reclinado à sombra da velha árvore, tomou sossegadamente seu champanha.
d) Qual não foi a surpresa do noivo, quando, à pergunta do padre se queria casar-se, sua cônjuge
respondeu solenemente que não!
e) O pedreiro, sacolejando o balde, enquanto andava, ia marcando com a cal derramada o seu
caminho.

07. Assinale a alternativa em que a flexão está errada.


a) os pés-de-chumbo
b) os corre-corre
c) as públicas-formas
d) os cavalos-vapor
e) os vaivéns

08. O plural dos substantivos couve-flor, pão-de-ló e amor-perfeito é


a) couve-flores - pães-de-ló - amores-perfeitos
b) couves-flores - pães-de-ló - amores-perfeitos
c) couves-flor - pão-de-lós - amores-perfeitos
d) couves-flores - pão-de-lós - amor-perfeitos
e) couves-flores - pão-de-lós - amor-perfeitos

9. Os femininos de monge, duque, papa e profeta são


a) monja - duqueza-papisa – profetisa
b) freira - duqueza - papiza - profetisa
c) freira - duquesa - papisa – profetisa
d) monja - duquesa - papiza – profetiza
e) monja - duquesa - papisa - profetisa

10. Qual o plural errado?


a) escolas-modelo
b) quebra-nozes
c) chefes-de-sessões
d) guardas-noturnos
e) redatores-chefes

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11. Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino em todos os substantivos?
a) sósia - doente - lança-perfume
b) dó - telefonema - diabete
c) clã - eclipse - pijama
d) cal - elipse - dinamite
e) champanha - criança - estudante

12. Indique o substantivo que tem apenas um gênero.


a) estudante
b) indígena
c) mártir
d) jornalista
e) testemunha

13. Indique a alternativa em que houve troca do significado dos substantivos.


a) o cisma: a desconfiança; a cisma: a separação.
b) o crisma: o óleo santo; a crisma: a cerimônia religiosa.
c) o moral: a coragem; a moral: a ética.
d) o grama: a unidade de massa; a grama: a relva.
e) o lenho: o tronco; a lenha: a madeira para queimar.

14. O plural dos nomes compostos está correto em todas as alternativas, exceto em
a) As cartas-bilhetes foram trazidas pelo pombo-correio.
b) Os vaivéns do navio deixaram-no tonto e enjoado.
c) A polícia queimou os papéis-moeda falsos.
d) Os recém-nascidos receberam ajuda da comunidade religiosa.
e) As couve-flores foram vendidas a preços exorbitantes.

15. A palavra destacada não é substantivo?


a) "... o idiota com quem os moleques mexem...".
b) "... visava a me acostumar à morna tirania...".
c) "Adeus, volto para meus caminhos".
d) "... conheço até alguns automóveis...".
e) "... todas essas coisas se apagarão em lembranças...".

16. Assinale a alternativa em que não há relação entre as duas colunas quanto à classificação dos
substantivos.
a) madeira - concreto
b) árvore - concreto
c) maravilha - abstrato
d) ramalhete - abstrato
e) ramos - concreto

17. Cáfila, matilha, alcateia, manada são coletivos de


a) camelos - cães - lobos - cavalos

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b) insetos - cabras - lobos – cavalos


c) moscas - carneiros - lobos - bois
d) gafanhotos - cães - ladrões – bois
e) nenhuma das alternativas.

18. Indique a correspondência de colunas, respectivamente, dos seguintes substantivos coletivos.


I - feixe, ramalhete
II - vara, malhada
III - herbário, hinário
IV - penca, réstia
V- matilha, manada

( ) lenha, flores
( ) bananas, cebolas
( ) cães, cavalos
( ) porcos, ovelhas
( ) plantas, hinos

a) III – IV – V – II – I
b) IV – III – V – I – II
c) I – IV – V – II – III
d) I – IV – II – V – III
e) I – IV – III – II – V

19. Assinale a alternativa que contém a exata classificação dos substantivos pessoa, barata, lojista e
abelha.
a) sobrecomum - epiceno - comum-de-dois - heterônimo
b) epiceno - comum-de-dois - heterônimo - sobrecomum
c) comum-de-dois - heterônimo - sobrecomum - epiceno
d) heterônimo - sobrecomum - comum-de-dois - epiceno
e) sobrecomum - heterônimo - epiceno - comum-de-dois.

20. Assinale a relação correta.


a) diabo - substantivo próprio
b) o algoz - substantivo epiceno
c) o cônjuge - substantivo comum de dois gêneros
d) a águia - substantivo epiceno
e) democrata - substantivo sobrecomum

21. Assinale a alternativa correta quanto ao gênero.


a) A lança-perfume foi proibida no carnaval.
b) Os observadores terrestres esperavam atentos a eclipse da Lua.
c) A gengibre é uma erva de grande utilidade medicinal.
d) A dinamite é um explosivo à base de nitroglicerina.
e) Pedro era o mascote do nosso time.

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22. Assinale a alternativa cujos artigos correspondam ao gênero de cada substantivo: guaraná -
comichão - dó - cataplasma.
a) o-o-o-a
b) a-o-a-o
c) a-o-a-a
d) o-a-o-a
e) a-a-a-a

23. Assinale a série de nomes: masculino, feminino e masculino.


a) tribo - eclipse - tabu
b) telefonema - alvará - telefonada
c) bílis - rês - ágape
d) fibroma - poema - perdiz
e) anátema - cal - estratagema

24. Em qual alternativa todos são masculinos?


a) banana - cura - poeta – profeta
b) profeta - omoplata - cometa – nauta
c) profeta - nauta - agiota - pirata
d) pampa - praça - cura - cometa
e) banana - cura - profeta - pirata

GABARITO:
01. C
02. D
03. A
04. B
05. E
06. D
07. B
08. B
09. E
10. C
11. D
12. E
13. A
14. E
15. C
16. D
17. A
18. C
19. A
20. D
21. D
22. D
23. E
24. C

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ADJETIVO

(MORFOSSINTAXE - FLEXÃO NOMINAL)


Adjetivo é a palavra que qualifica o substantivo, indicando-lhe qualidade, característica ou
origem.
O aluno moreno é brasileiro e muito inteligente.

1. CLASSIFICAÇÃO SEMÂNTICA
1. Restritivo
Não pode ser aplicado a todos os seres da mesma espécie.
Aluno inteligente. Mulher sincera. Homem fiel. Cidade limpa.

2. Explicativo (sem restrição)


Pode ser aplicado a todos os seres da mesma espécie.
Homem mortal. Água mole. Pedra dura. Animal irracional.

3. Uniforme (sem flexão de gênero)


Aluno(a) gentil, inteligente e fiel.

4. Biforme (com flexão de gênero)


Aluno(a) bonito(a), dedicado(a) e sincero(a).

2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL
1. Simples (um só radical): lindo, elegante, bom, verde, claro.
2. Composto (mais de um radical): azul-claro, político-social.
3. Primitivo (original): fácil, nobre, afável, ruim, sério, ágil.
4. Derivado (de outro vocábulo): hospitalar, antiácido, feioso.

3. FLEXÃO DOS COMPOSTOS


Regra geral: só o último termo pode flexionar-se em gênero e número.
Instrumentos médico-cirúrgicos
Salas médico-cirúrgicas
Traumas afetivo-emocionais.

Exceções:
1. Cores, indicadas com auxílio de substantivo, ficam invariáveis:
Vestido rosa Vestidos rosa.
Blusa gelo Blusas gelo.
Bandeira azul-turquesa Bandeiras azul-turquesa.
Terno cinza-chumbo Ternos cinza-chumbo.

2. Também ficam invariáveis: azul-marinho, azul-celeste.

3. Flexionam-se ambos os termos:


surdo-mudo > surda-muda > surdos-mudos > surdas-mudas.

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4. GRAU DO ADJETIVO
1. COMPARATIVO
a) de igualdade (tão/tanto ... como/quanto)
Os alunos eram tão dedicados como/quanto os mestres.
Os alunos eram tão dedicados como/quanto inteligentes.

b) de inferioridade (menos ... que, menos ... do que)


O salário era menos interessante que/do que o trabalho.
O salário era menos interessante que/do que necessário.

c) de superioridade (mais ... que, mais ... do que)


Português era mais fácil que/do que Matemática.
Português era mais fácil que/do que complicado.

2. SUPERLATIVO
a) relativo de inferioridade (o menos ... de)
Seu chute era o menos confiável do time.

b) relativo de superioridade (o mais ... de)


O brasileiro tem sido o mais confiante dos sul-americanos.

c) absoluto analítico (com auxilio de outra palavra)


Os concursos têm sido exageradamente difíceis.

d) absoluto sintético (com sufixos)


1) vernáculo (português + sufixo):
Modelos magríssimos.

2) erudito (latim + sufixo):


Modelos macérrimos.
Exemplos de adjetivos e seus respectivos superlativos eruditos:
amargo (amaríssimo), áspero (aspérrimo), célebre (celebérrimo), cristão (cristianíssimo),
cruel (crudelíssimo), doce (dulcíssimo), fiel (fidelíssimo), frio (frigidíssimo, humilde
(humílimo), íntegro (integérrimo), livre (libérrimo), magnífico (magnificentíssimo), miserável
(miserabilíssimo), manso (mansuetíssimo), magro (macérrimo), miúdo (minutíssimo), negro
(nigérrimo), pobre (paupérrimo), sagrado (sacratíssimo), senil (senílimo), tenro (teneríssimo),
velho (vetérrimo).

Observação:
Usam-se as formas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno, quando se comparam
qualidades do mesmo ser:
Aquele aluno é mais bom que inteligente. Esta sala é mais grande do que confortável.

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

01. Assinale a opção em que se empregam adjetivos.

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a) "Então é feriado, raciocina o escriturário."


b) "É, não é, e o dia se passou na dureza."
c) "Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor."
d) "Para que os restantes possam, na clama, produzir um bocadinho."
e) "Para afastar os servidores menos diligentes e os mais futebolísticos."

02. Dentre as frases seguintes, marque a que apresenta um nome no grau superlativo absoluto
analítico.
a) Esta frase congregou em torno de João Pina a gente mais resoluta da vila.
b) Este fato é um documento altamente honroso para a sociedade do tempo.
c) Compreendeu que a sua perda era irremediável, se não desse um grande golpe.
d) Os cérebros bem organizados que ele acabava de curar eram tão desequilibrados como os outros.
e) D. Evarista, contentíssima com a glória do marido, vestira-se luxuosamente.

03. Marque a série em que há superlativo erradamente grafado:


a) dulcíssimo, magérrimo, mobilíssimo;
b) crudelíssimo, cristianíssimo, amaríssimo;
c) eficacíssimo, paupérrimo, beneficentíssimo;
d) terribilíssimo, incredibilíssimo, notabilíssimo;
e) péssimo, gracílimo, ótimo.

04. Assinale a relação incorreta:


a) cor de marfim - ebúrnea;
b) paisagem onírica - do campo;
c) perfil de lobo - lupino;
d) encaixe axial - de eixo;
e) infecção ótica - do ouvido.

05. Assinale a opção em que o termo "cego" é um adjetivo.


a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem aonde ir...
b) O cego de Ipanema representava todas as alegorias da noite...
c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.
d) Naquele instante era só um pobre cego.
e) ... da Terra que é um globo cego girando no caos.

06. Assinale a opção em que abundam adjetivos biformes pospostos concordando com o substantivo
em gênero e número.
a) Aquela coisa tonta foi a favor. Arreliou o tempo todo, enganjentou, infernizou o juízo do povaréu das
redondezas.
b) ... riscos amarronzados sobre a terra arada, a terra bonita e macia, generosa o ano inteiro...
c) A melhor caneta do mundo é o cabo de uma enxada.
d) Iria mesmo era para São Paulo ou Paraná, terras boas, onde certamente encontraria uma roça.
e) Diga a papai que isto aqui é muito difícil para quem já está velho.

07. O plural de terno azul-claro e terno verde-mar é, respectivamente,


a) ternos azuis-claros – ternos verdes-mares.

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b) ternos azuis-claros – ternos verde-mares.


c) ternos azul-claro – temos verde-mar.
d) ternos azul-claros – ternos verde-mar.
e) ternos azuis-claro – ternos verde-mar.

08. Dadas as afirmações de que quem nasce em:


I – Lima é limenho,
II – Buenos Aires é buenairense,
III – Jerusalém é hierosolimitano,
verificamos que está (estão) correta(s)
a) apenas a afirmação I.
b) apenas a afirmação II.
c) apenas a afirmação III.
d) apenas as afirmações I e II.
e) todas as afirmações.

09. Assinale a alternativa incorreta quanto ao superlativo erudito.


a) amargo – amaríssimo; cruel – crudelíssimo
b) pobre – paupérrimo; livre – libérrimo
c) negro – negríssimo; doce – dulcíssimo
d) sagrado – sacratíssimo; feroz – ferocíssimo
e) magro – macérrimo; nobre – nobilíssimo

10. Em "O prédio é muito alto", a expressão destacada é


a) superlativo absoluto analítico.
b) superlativo relativo de superioridade.
c) comparativo relativo.
d) comparativo de superioridade.
e) superlativo absoluto sintético.

11. Aponte a alternativa incorreta quanto à correspondência entre o adjetivo e a locução.


a) glacial (de gelo) – ósseo (de osso)
b) fraternal (de irmão) – argênteo (de prata)
c) farináceo (de farinha) – pétreo (de pedra)
d) viperino (de vespa) – ocular (de olho)
e) onírico (de sonho) – rupestre (de rocha)

12. Em "Rico, riquíssimo é aquele que se contenta com o que tem", destacou-se um adjetivo no grau
a) superlativo absoluto.
b) superlativo relativo.
c) superlativo de superioridade.
d) comparativo de superioridade.
e) comparativo relativo.

13. A expressão destacada não é locução adjetiva em

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a) briga de foice.
b) camisa de brim.
c) bolinha de gude.
d) depois do almoço.
e) taxa de conservação.

14. Na frase "Em verdade sou muito pobre", temos uma forma analítica do superlativo absoluto; a
sintética pode ser, no caso, facultativamente, pobríssimo ou paupérrimo, ambas aceitas pela norma
culta. O mesmo ocorre com um dos adjetivos seguintes, assinale-o.
a) alinhado
b) fraco
c) negro
d) feroz
e) branco

15. O termo destacado é adjetivo em:


a) Às vezes, iam com ele alguns companheiros; às vezes, ele ia só.
b) Dentro em pouco, uma fumacinha apontava longe.
c) Ele apanhou a estrada bastante mais movimentada.
d) Então ganhava rápido a superfície, sabendo que um segundo mais e morreria.
e) Olhava para o próprio sexo que mal tocava a superfície.

16. Assinale a alternativa que apresenta apenas adjetivos explicativos.


a) homem mau – água limpa – fogo brando
b) homem feliz – água suja – fogo fraco
c) homem bom – água quente – fogo forte
d) homem alto – água fria – fogo frio
e) homem mortal – água mole – fogo quente

17. As frases abaixo deverão ter suas lacunas preenchidas conforme o modelo.
A Lua não é constante: é inconstante.
Assim:
Apresentou uma redação sem mácula: uma redação _______________ .
Um argumento sem defesa: um argumento __________________ .
Aquela casa não é habitada: é ____________________ .
Meu amigo não tem habilidade: é ___________________ .
O rapaz não foi escrupuloso: foi __________________ .
Qual das alternativas abaixo contém as palavras apropriadas?
a) imaculada – indefensível – inabitável – inabilitado – desescrupuloso
b) imaculável– indefensível– inabitável– inabilitado – desescrupuloso
c) imaculada – indefensível – inabitada – inábil – desescrupuloso
d) imaculável – indefensável – inabitável – inábil – inescrupuloso
e) imaculada – indefensável – inabitada – inábil – inescrupuloso

18. Selecione a alternativa que completa corretamente a lacuna da frase apresentada.


"Os acidentados foram encaminhados a diferentes clínicas ___________________ .”

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a) médicas-cirúrgicas.
b) médica-cirúrgicas.
c) médico-cirúrgicas.
d) médicos-cirúrgicas.
e) médica-cirúrgicos.

19. Adjetivos, respectivamente, biforme e uniforme em:


a) portentosas – turbados.
b) desconcertante – surpreendentes.
c) sagrada – devotas.
d) impressionantes – escuros.
e) extensa – celeste.

20. Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero.
a) inglesa pálida
b) jovem leitor
c) alguns mestres
d) semelhante criatura
e) moça ideal

21. Assinale a opção em que o termo cego(s) é um adjetivo.


a) "Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem aonde ir...".
b) "O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma...".
c) "Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool".
d) "Naquele instante era só um pobre cego".
e) "... da Terra que é um globo cego girando no caos".

22. Quanto ao superlativo erudito, há uma proposição errada em:


a) Amargo dá amaríssimo, assim como doce dá dulcíssimo.
b) Feroz dá ferocíssimo, assim como frio dá frigidíssimo.
c) Sagrado dá sacratíssimo, assim como nobre dá nobilíssimo.
d) Magro dá macérrimo, assim como dócil dá docílimo.
e) Sábio dá sapientíssimo, assim como humilde dá humildíssimo.

23. "Locução adjetiva é o conjunto de palavras que tem valor de um adjetivo". Assim como cervical
está para pescoço, "setentrional, ciático e senil" estão para
a) norte – nervo – velho.
b) leste – quadril – loucura.
c) norte – nervo – loucura.
d) norte – quadril – velho.
e) leste – nervo – loucura.

GABARITO
01. E
02. B

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03. A
04. B
05. E
06. B
07. D
08. E
09. C
10. A
11. D
12. A
13. D
14. C
15. A
16. E
17. E
18. C
19. E
20. D
21. E
22. E
23. D

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VERBO

Verbo é a palavra que exprime ações (Os alunos estudam muito.), estados (O povo está
cansado.) e fenômenos (Nevou e choveu no Sul.).

Verbos Regulares
São os verbos que não modificam seus radicais e seguem integralmente o modelo de sua
conjugação.

Verbos Irregulares
São os que, em algumas flexões, apresentam modificações nos radicais e não seguem
integralmente o paradigma da conjugação.

MODOS E TEMPOS VERBAIS


Emprego dos Modos Verbais

Modo
Indica a relação entre o falante e a ação.

Modo indicativo: fato real, certo.


Amanhã estudarei verbos.

Modo subjuntivo: fato duvidoso, possível.


Quando estudares verbo.
Se estudares verbos.

Modo imperativo: ordem, proibição, pedido.


Não façam isso, estudem mais!

Emprego dos Tempos Verbais


Tempo
Posiciona o fato em relação ao momento efetivo da comunicação: presente, passado, futuro.

Modo Indicativo
Presente: fato atual, habitual, verdades científicas.
Os concursandos estudam cuidadosamente.
Ela sempre vai ao cinema.
O átomo é uma partícula da matéria.

Pretérito perfeito: fato totalmente concluído.


O deputado terminou sua árdua tarefa.

Pretérito imperfeito: fato não concluído.


Ela descia as escadas quando cheguei ali.

Pretérito mais-que-perfeito: fato concluído e anterior a outro, também concluído.

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O filme já começara quando cheguei.

Futuro do presente: fato que ainda irá realizar-se.


Os bons alunos passarão neste concurso.

Futuro do pretérito: futuro vinculado ao passado.


Se estudássemos, teríamos sucesso.

Modo Subjuntivo
Presente: o que pode ocorrer no presente. E preciso que te dediques com seriedade.

Imperfeito: expressa urna hipótese.


Se fizesse sua parte, teria mais facilidade.

Futuro: o que pode ocorrer no futuro. Quando você vier a Brasília e vir suas obras...

Modo Imperativo
Imperativo afirmativo: ordens, pedidos.
Estuda e não te arrependerás.

Imperativo negativo: proibições.


Não faças a outrem o que não queres para ti.

CONJUGAÇÃO DOS PRINCIPAIS VERBOS


Verbos Auxiliares
Modo Indicativo

Presente
Ser: sou, és, é, somos, sois, são.
Estar: estou, estás, está, estamos, estais, estão.
Ter: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm.
Haver: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.

Pretérito perfeito
Ser: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
Estar: estive, estiveste, esteve, estivemos, estivestes, estiveram.
Ter: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram.
Haver: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.

Pretérito imperfeito
Ser: era, eras, era, éramos, éreis, eram.
Estar: estava, estavas, estava, estávamos, estáveis, estavam.
Ter: tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham.
Haver: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.

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Pretérito mais-que-perfeito
Ser: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
Estar: estivera, estiveras, estivera, estivéramos, estivéreis, estiveram.
Ter: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.
Haver: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram.

Futuro do presente
Ser: serei, serás, será, seremos, sereis, serão.
Estar: estarei, estarás, estará, estaremos, estareis, estarão.
Ter: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.
Haver: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão.

Futuro do pretérito
Ser: seria, serias, seria, seríamos, seríeis, seriam.
Estar: estaria, estarias, estaria, estaríamos, estaríeis, estariam.
Ter: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.
Haver: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam.

Modo Subjuntivo
Presente
Ser: seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
Estar: esteja, estejas, esteja, estejamos, estejais, estejam.
Ter: tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham.
Haver: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.

Imperfeito
Ser: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem.
Estar: estivesse, estivesses, estivesse, estivéssemos, estivésseis, estivessem.
Ter: tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem.
Haver: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem.

Futuro
Ser: for, fores, for, formos, fordes, forem.
Estar: estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes, estiverem.
Ter: tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem.
Haver: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.

Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Ser: sê, seja, sejamos, sede, sejam.
Estar: está, esteja, estejamos, estai, estejam. Ter: tem, tenha, tenhamos, tende, tenham.
Haver: há, haja, hajamos, havei, hajam.

Imperativo negativo
Ser: (não) sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.

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Estar: (não) estejas, esteja, estejamos, estejais, estejam.


Ter: (não) tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham.
Haver: (não) hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.

Formas Nominais
Infinitivo
Ser, estar, ter, haver.

Gerúndio
Sendo, estando, tendo, havendo.

Particípio
Sido, estado, havido, tido.

Verbos Regulares
Modo Indicativo
Presente
Amar: amo, amas, ama, amamos, amais, amam.
Ceder: cedo, cedes, cede, cedemos, cedeis, cedem.
Partir: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.

Pretérito perfeito
Amar: amei, amaste, amou, amamos, amastes, amaram.
Ceder: cedi, cedeste, cedeu, cedemos, cedestes, cederam.
Partir: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.

Pretérito imperfeito
Amar: amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam.
Ceder: cedia, cedias, cedia, cedíamos, cedíeis, cediam.
Partir: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam.

Pretérito mais-que-perfeito
Amar: amara, amaras, amara, amáramos, amáreis, amaram.
Ceder: cedera, cederas, cedera, cedêramos, cedêreis, cederam.
Partir: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.

Futuro do presente
Amar: amarei, amarás, amará, amaremos, amareis, amarão.
Ceder: cederei, cederás, cederá, cederemos, cedereis, cederão.
Partir: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão.

Futuro do pretérito
Amar: amaria, amarias, amaria, amaríamos, amaríeis, amariam.
Ceder: cederia, cederias, cederia, cederíamos, cederíeis, cederiam.
Partir: partiria, partirias, partiria, partiríamos, parti-ríeis, partiriam.

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Modo Subjuntivo
Presente
Amar: ame, ames, ame, amemos, ameis, amem.
Ceder: ceda, cedas, ceda, cedamos, cedais, cedam.
Partir: parta, partas, parta, partamos, partais, partam.

Imperfeito
Amar: amasse, amasses, amasse, amássemos, amásseis, amassem.
Ceder: cedesse, cedesses, cedesse, cedêssemos, cedêsseis, cedessem.
Partir: partisse, partisses, partisse, partíssemos, partísseis, partissem.

Futuro
Amar: amar, amares, amar, amarmos, amardes, amarem.
Ceder: ceder, cederes, ceder, cedermos, cederdes, cederem.
Partir: partir, partires, partir, partirmos, partirdes, partirem.

Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Amar: ama, ame, amemos, amai, amem.
Ceder: cede, ceda, cedamos, cedei, cedam.
Partir: parte, parta, partamos, parti, partam.

Imperativo negativo
Amar: (não) ames, ame, amemos, ameis, amem.
Ceder: (não) cedas, ceda, cedamos, cedais, cedam.
Partir: (não) partas, parta, partamos, partais, partam.

Formas Nominais
Infinitivo
Amar, ceder, partir

Gerúndio
Amando, cedendo, partindo

Particípio
Amado, cedido, partido

Verbos Irregulares
Modo Indicativo
Presente
Ver: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
Vir: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
Pôr: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.

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Pretérito perfeito
Ver: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
Vir: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
Pôr: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.

Pretérito imperfeito
Ver: via, vias, via, víamos, víeis, viam.
Vir: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham.
Pôr: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.

Pretérito mais-que-perfeito
Ver: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram.
Vir: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram.
Pôr: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram.

Futuro do presente
Ver: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão.
Vir: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão.
Pôr: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.

Futuro do pretérito
Ver: veria, verias, veria, veríamos, verteis, veriam.
Vir: viria, virias, viria, viriamos, viríeis, viriam.
Pôr: poria, porias, poria, portamos, poríeis, poriam.

Modo Subjuntivo
Presente
Ver: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
Vir: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
Pôr: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham.

Imperfeito
Ver: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem.
Vir: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem.
Pôr: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem.

Futuro
Ver: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
Vir: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
Pôr: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.

Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Ver: vê, veja, vejamos, vede, vejam.
Vir: vem, venha, venhamos, vinde, venham.

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Pôr: põe, ponha, ponhamos, ponde, ponham.

Imperativo negativo
Ver: (não) vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
Vir: (não) venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
Pôr: (não) ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham.

Formas Nominais
Infinitivo
Ver, vir, pôr

Gerúndio
Vendo, vindo, pondo

Particípio
Visto, vindo, posto

VERBOS DERIVADOS
Os verbos derivados seguem a conjugação das respectivas formas primitivas.

Derivados do verbo ver: antever, entrever, prever e rever.

Exceção: prover e desprover que, nos tempos abaixo, não são conjugados pelo verbo ver e, sim,
como verbo regular:

Verbo prover (formas que apresentam problemas)


Pret. perf. indic.: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram.
Pret. m.-q.-perf. indic.: provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram.
Fut. subj.: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem.
Particípio: provido.
Derivados do verbo vir: advir, convir, desavir-se, intervir, provir.

Verbo intervir (formas que apresentam problemas)


Pret. perf. indic.: intervim, intervieste, interveio, interviemos, interviestes, intervieram.
Pret. m.-q.-perf. indic.: interviera, intervieras, interviera, interviéramos, interviéreis, intervieram.
Fut. subj.: intervier, intervieres, intervier, intervier-mos, intervierdes, intervierem.
Pret. imperf. subj.: interviesse, interviesses, inter-viesse, interviéssemos, interviésseis, interviessem.
Particípio: intervindo.

Derivados do verbo pôr: antepor, apor, compor, contrapor, decompor, depor, dispor, expor, impor,
propor, repor, supor, transpor...

Verbo compor (formas que apresentam problemas)


Pret. perf. indic.: compus, compuseste, compôs, compusemos, compusestes, compuseram.
Pret. m.-q.-perf. indic.: compusera, compuseras, compusera, compuséramos, compuséreis,
compuseram.

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Fut. subj.: compuser, compuseres, compuser, compusermos, compuserdes, compuserem.


Pret. imperf. subj.: compusesse, compusesses, compusesse, compuséssemos, compusésseis,
compusessem.

Os Verbos Terminados em ear e iar


a) os verbos terminados em ear
São irregulares nas formas rizotônicas do presente do indicativo e tempos derivados, pois
recebem o acréscimo de i ao radical.

Verbo pentear
Pres. indic.: penteio, penteias, penteia, penteamos, penteais, penteiam.
Pres. subj.: penteie, penteies, penteie, penteemos, penteeis, penteiem.
Imper. afirm.: penteia (tu), penteie (você), penteemos (nós), penteai (vós), penteiem (vocês).
Imper. neg.: (não) penteies (tu), penteie (você), penteemos (nós), penteeis (vós), penteiem (vocês).

Observação:
Forma rizotônica: vogal tônica dentro do radical (pente/io).
Forma arrizotônica: vogal tônica fora do radical (pente/amos).

Nos demais tempos, são regulares; portanto, sem i no radical.

Verbo frear (formas que apresentam problemas)


Pret. perf. indic.: freei, freaste, freou, freamos, freastes, frearam.
Pret. m.-q.-perf. indic.: freara, frearas, freara, freáramos, freáreis, frearam.
Fut. subj.: frear, freares, frear, frearmos, freardes, frearem.
Imperf. subj.: freasse, freasses, freasse, freássemos, freásseis, freassem.

b) os verbos terminados em iar


São regulares, não sofrem alterações em seus radicais, exceto os seguintes, cujas iniciais
formam o nome "MÁRIO":

Mediar
Ansiar São irregulares nas formas rizotônicas do
Remediar presente do indicativo e tempos derivados,
Incendiar em que o radical é acrescido de e.

Odiar

1) o verbo ansiar
Pres. indic.: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam.
Pres. subj.: anseie, anseies, anseie, ansiemos, ansieis, anseiem.
Imper. afirm.: anseia (tu), anseie (você), ansiemos (nós), ansiai (vós), anseiem (vocês).
Imper. neg.: (não) anseies, anseie, ansiemos, ansieis, anseiem.

2) o verbo mobiliar
Pres. indic.: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam.
Pres. subj.: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.

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Imper. afirm.: mobília (tu), mobílie, mobiliemos, mobiliai (vós), mobíliem.


Imper. neg.: (não) mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
Observação: este verbo também se escreve mobilhar (VOLP) e mobilar (forma preferida em
Portugal); ambas de conjugação regular.

Os Verbos Terminados em uar


Esses verbos são regulares, portanto têm a sílaba tônica no "u".
Exemplos: averiguar, apaziguar, obliquar, apaniguar etc.

O verbo averiguar
Pres. indic.: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam.
Pres. subj.: averigue, averigues, averigue, averiguemos, averigueis, averiguem.
Observação: alguns apresentam deslocamento da sílaba tônica, no presente do indicativo e tempos
derivados:
Exemplos: aguar, desaguar, enxaguar, minguar.

O verbo aguar
Pres. indic.: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam.
Pres. subj.: águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem.
Observação: "Há quem considere corretas as formas com sílaba tônica no "u" (aguo, aguas, agua...),
porém tal procedimento não deve encontrar amparo nas normas cultas da língua portuguesa". (Mário
Barreto.)

O verbo requerer
Semelhante ao verbo querer, só não segue a conjugação dele nos seguintes casos:
Pres. indic.: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem.
Pret. perf. indic.: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram.
Pret. m-q-perf. indic.: requerera, requereras, requerera, requerêramos, requerêreis, requereram.
Fut. subj.: requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requererem.
Imperf. subj.: requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem.

Os Verbos Irregulares da 3° Conjugação


a) Modelo: cair – perdem o i na 3a pess. pl. do pres. indic.
Pres. indic.: caio, cais, cai, caímos, caís, caem.
Seguem o modelo: atrair, contrair, distrair, extrair, retrair, sair etc.

b) Modelo: ferir – trocam o e por i na 1a pess. sing. do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem.
Pres. subj.: fira, firas, fira, firamos, firais, firam.
Seguem o modelo: aderir, advertir, aferir, assentir, auferir, competir, conferir, conseguir, consentir,
convergir, deferir, desferir, despir, diferir, discernir, divergir, divertir, expelir, gerir, impelir, inferir, ingerir,
inserir, investir, mentir, perseguir, preferir, preterir, proferir, referir-se, refletir, repelir, repetir, revestir,
seguir, sentir, servir, sugerir, transferir, vestir e outros (esses verbos, portanto, não são defectivos).

c) Modelo: agredir – trocam o e por i nas formas rizotônicas do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem.
Pres. subj.: agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam.

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Seguem o modelo: regredir, progredir, transgredir, prevenir, cerzir e denegrir.

d) Modelo: cobrir – trocam o o por u na 1ª pess. sing. do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem.
Pres. subj.: cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram.
Seguem o modelo: encobrir, engolir, descobrir, recobrir, dormir, tossir.

e) Modelo: subir – trocam o u por o nas formas rizotônicas do pres. indic. (exceto na 1ª pess.
sing.)
Pres. indic.: subo, sobes, sobe, subimos, subis, sobem.
Seguem o modelo: acudir, bulir, consumir, cuspir, entupir, escapulir, fugir, sumir.

f) Modelo: polir – trocam o o por u nas formas rizotônicas do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
Pres. subj.: pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam.
Seguem o modelo: sortir e despolir.

g) O verbo frigir – troca o i por e nas formas rizotônicas do pres. indic. (exceto na 1ª pess. sing.,
em que troca o g por j), o mesmo ocorre em todo o pres. do subj.
Pres. indic.: frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem.
Pres. subj.: frija, frijas, frija, frijamos, frijais, frijam.

Os Verbos Defectivos
Aqueles que não são conjugados integralmente, faltam pessoas ou tempos inteiros.

Principais Verbos Defectivos


a) Reaver e Precaver-se
Conjugados apenas nas formas arrizotônicas do presente do indicativo e tempos derivados.

(1) Pres. indic.:


Reaver Precaver-se
................. .................
................. .................
................. .................
nós reavemos nós nos precavemos
vós reaveis vós vos precaveis
................. .................
Pres. subj.: – não há.
Imper. negativo: não há.
Imper. afirm.: (Reaver) – reavei (vós). (Precaver-se) – Precavei-vos (vós).

(2) Nos demais tempos:


Reaver – conjuga-se como o verbo haver.
Precaver-se – conjuga-se como verbo regular (mod. vender).

b) Grupo do El

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Conjugados apenas nas formas com E ou I depois do radical: abolir, aturdir, banir, brandir,
carpir, colorir, demolir, delinquir, esculpir, explodir, fulgir, feder, soer.

c) Grupo do I
Conjugados apenas nas formas com I depois do radical: falir, adir, remir, ressarcir, vagir, espa-
vorir.

d) O verbo viger só é conjugado nas formas com E depois do radical.

Participios abundantes: aceitar: aceitado, aceito; acender: acendido, aceso; benzer:


benzido, bento; eleger: elegido, eleito; entregar: entregado, entregue; enxugar: enxugado, enxuto;
expressar: expressado, expresso; expulsar: expulsado, expulso; extinguir: extinguido, extinto; matar:
matado, morto; prender: prendido, preso; romper: rompido, roto; salvar: salvado, salvo; soltar:
soltado, solto; suspender: suspendido, suspenso; tingir: tingido, tinto.
As formas regulares são empregadas na voz ativa (tempos compostos) com os auxiliares "ter"
ou "haver"; as formas irregulares são usadas na voz passiva com os auxiliares "ser" ou "estar".

O diretor havia aceitado a proposta. (voz ativa – tempo composto)


A tarefa foi aceita por nós. (voz passiva)
O professor tinha suspendido a aula. (voz ativa – tempo composto)
O jogo foi suspenso pelo árbitro. (voz passiva)

Observação: essa regra, no entanto, com determinados verbos, não vem sendo seguida: alguns
particípios regulares são usados também para a voz passiva, porque o particípio irregular, na
linguagem hodierna, passou a ter conotação adjetiva, exclusivamente.

Particípios Especiais
Somente Participios Irregulares:
abrir: aberto; cobrir: coberto; dizer: dito;
escrever: escrito; fazer: feito; ver: visto;
vir: vindo; pôr: posto.

Particípios Regulares que se Tornam Obsoletos:


Ganhar: ganhado, ganho
Gastar: gastado, gasto
Pagar: pagado, pago

Observação: na linguagem contemporânea, já não se usam os particípios ganhado, gastado e


pagado, embora tais usos não estejam incorretos.

Particípio Literário
Pegar: pegado, pego
"Embora o uso tenha consagrado o particípio ‘pego', deve-se preferir ‘pegado' com qualquer auxiliar".
O ladrão foi pegado pela polícia.
Jamais tinha pegado um passarinho na arapuca. (Rocha Lima)

Tempos Compostos
Auxiliares (ter ou haver) + Particípio (regular)

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Quadro (resumo) da Conjugação de Tempos Compostos

Exemplo: verbo vender

Modos indicativo subjuntivo


Tempos compostos
Pret. perf. tenho vendido tenha vendido
Pret. m-q-perf. tinha vendido tivesse vendido
Futuro pres. terei vendido tiver vendido
Futuro pret. teria vendido
Formas nominais
Infinitivo ter vendido
Gerúndio tendo vendido

Observação: presente, pretérito imperfeito, imperativo e particípio compostos não existem.

VOZES DO VERBO
Ativa (o sujeito pratica a ação)
O deputado apresentou um novo projeto.

Passiva (o sujeito sofre a ação)


O muro foi derrubado pela liberdade.

Reflexiva (o sujeito pratica e sofre a ação)


A menina via-se no espelho.

Observações:
1) A voz reflexiva se faz com os pronomes me, te, se, nos, vos:
Nós nos afogamos no rio.
2) Uma variante da voz reflexiva no plural denota reciprocidade (ação mútua).
Eles abraçaram-se e cumprimentaram-se.

Passagem da Voz Ativa para a Voz Passiva


Condição: verbo transitivo direto.

Passagem para a Voz Passiva


Voz ativa:
O fogo destruía o jardim.
Sujeito v.t.d. objeto direto

Voz passiva analítica:


O jardim era destruído pelo, fogo.
sujeito paciente particípio ag. da passiva
Verbo ser no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.

Passagem de Locução Verbal para a Voz Passiva

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Voz ativa:
Os alunos estavam assinalando a resposta.
sujeito v. aux. v. princ. objeto direto
v.t.d.

Voz passiva:
A resposta estava sendo assinalada pelos alunos.
sujeito v. aux. particípio ag. da passiva
Verbo ser no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.
O verbo auxiliar concorda com o sujeito.

Passagem da Voz Passiva para a Voz Ativa


É o processo inverso.

Voz passiva:
A prova seria corrigida pela professora.
sujeito paciente ag. da passiva

Voz ativa:
A professora corrigiria a prova.
sujeito agente (1) fut. pret. (3) objeto direto (2)

Observações:
1) O agente da passiva voltou a ser o sujeito agente.
2) O sujeito paciente voltou a ser o objeto direto.
3) Eliminou-se o verbo ser, conjugando-se o verbo principal no mesmo tempo em que se
encontrava o verbo ser.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.
"Caso você ________ viajar no sábado, com certeza ________ necessário reservar as passagens".
a) quer – fosse
b) quisesse – seja
c) queira – será
d) queria – é
e) quiser – fosse

2. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Mesmo que a direção o ________ para o lugar e ele ________ nomeado, duvido que ________ a
exercer o cargo".
a) indicar – for – chega
b) indicaria – seja – chega
c) indique – for – chega
d) indique seja – chegue
e) indicar – ser – chegue

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3. Transpondo para a voz passiva a oração: "A pedidos, a orquestra tocaria fado e modinha", obtém-se
a forma verbal
a) se tocaria.
b) será tocado.
c) seriam tocados.
d) serão tocados.
e) iam ser tocados.

4. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Caso eu não ________ mais aqui e não nos ________ outra vez, telefone-me".
a) vier – vermos
b) venho virmos
c) virei – veremos
d) venha – vejamos
e) viesse – vimos

5. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Ele ________ a seca e ________ a casa de mantimentos".
a) preveu – proveu
b) prevera – provira
c) previra – proviera
d) preveu – provera
e) previu – proveu

6. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Ele ________ com muita prudência, na esperança de que se ________ o tempo perdido".
a) interviu – reavesse
b) interveio – reavesse
c) interviu – rehouvesse
d) interveio – reouvesse
e) interviu – rehavesse

7. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Enquanto eles ________ o jardim, eu ________ a casa".
a) águam – mobílio
b) agúam – mobílio
c) aguam – mobilío
d) águam – mobilío
e) agúam – mobilío

8. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Ele se ________ porque ________ que Ihe ________ muitas perguntas".
a) deteu – receava – fizessem
b) deteve – receiava – fazessem
c) deteu – receiava – fazessem

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d) deteve – receava – fizessem


e) deteu – receiava – fizessem

9. Assinale a alternativa em que o emprego do infinitivo está incorreto.


a) Todos acreditam sermos os infratores da lei.
b) Cometeres tamanha injustiça, tu não o farias.
c) Amar é viver.
d) Não podeis fazerdes a prova com tanta pressa.
e) Não estacionar na pista.

10. O futuro do pretérito foi usado para exprimir um ato futuro dependente de condição em:
a) Prometeu-me que jamais repetiria aquilo.
b) Ele não estaria sendo enganado?
c) Quando muito, ele teria seus trinta anos.
d) Há no museu uma caneta que teria pertencido ao presidente.
e) Perderia menos tempo se cuidasse de sua vida.

11. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Mesmo que você lhe ________ um acordo amigável, ele não ________ ".
a) proponha – aceitará
b) propor – aceitava
c) proporia – aceitaria
d) proporá – aceitará
e) propôs – aceitava

12. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Se você ________ chegado a tempo, ________ visto o que ________ ".
a) tem – tenha – acontece
b) tiver – terá – acontecesse
c) teria – tinha – aconteça
d) tivesse – teria – aconteceu
e) tinha – tem – acontecia

13. A frase negativa que corresponde a "Põe nela todo o incêndio das auroras" é:
a) Não põe nela todo o incêndio das auroras.
b) Não ponhas nela todo o incêndio das auroras.
c) Não põem nela todo o incêndio das auroras.
d) Não ponha nela todo o incêndio das auroras.
e) Não pondes nela todo o incêndio das auroras.

14. "Se ele ________ (ver) o nosso trabalho, ________ (fazer) um elogio".
Assinale a alternativa em que as formas dos verbos ver e fazer preenchem corretamente as lacunas
da frase acima.
a) ver – fará
b) visse – fará

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c) ver – fazerá
d) vir – fará
e) vir – faria

15. Assinale a alternativa em que todas as formas estejam na segunda pessoa do plural do imperativo
afirmativo.
a) ouvi – vinde – ide – traze
b) ouvi – vinde – ide – trazei
c) ouvi – venhas – ide – trazei
d) ouça – vinde – vá – tragais
e) ouça – venhas – vás – tragais

16. Indique a oração em que há um erro.


a) A mãe previu no filho aquela personalidade marcante.
b) O próprio garoto precaviu-se contra aquele mal.
c) Missão sublime o detivera aqui neste universo humano.
d) O mestre não interveio a tempo na solução daquele problema.
e) Mesmo com a mente iludida, o jovem reouve a consciência da trágica situação.

17. "Não fales! Não bebas! Não fujas!".


Passando tudo para a forma afirmativa teremos:
a) Fala! Bebe! Foge!
b) Fala! Bebe! Fuja!
c) Fala! Beba! Fuja!
d) Fale! Beba! Fuja!
e) Fale! Bebe! Foge!

18. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Vi, mas não _________; o policial viu, e também não _________; dois agentes secretos viram, e
não_________. Se todos nós _________ talvez _________ tantas mortes ".
a) intervir – interviu – interviram – tivéssemos intervido – teríamos evitado
b) me precavi – se precaveio – se precaveram – nos precavíssemos – não teria havido
c) me contive – se conteve – contiveram – houvéssemos contido – tivéssemos impedido
d) me precavi – se precaveu – precaviram – precavêssemos-nos – não houvesse
e) intervim – interveio – intervieram – tivéssemos intervindo – houvéssemos evitado

19. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Pode ser que eu _________ levar as provas, se você _________ tudo para que eu _________ onde
estão".
a) consiga – fará – descobriria
b) consiga – fizer – descubra
c) consigo – fizer – descobrir
d) consigo – fizer – descubro
e) consigo – fará – descobrirei

20. Assinale a opção que preencha as lacunas corretamente.

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I. Ficareis maravilhado, se _________ o resultado. (ver)


II. Sereis perdoados, se _________ o que tirastes. (repor)
III. Não dê atenção a quem lhe _________negócios ilícitos. (propor)
IV. Nós lhe daremos o recado assim que o _________. (ver)
a) virdes – repuserdes – propuser – virmos
b) vires – repordes – propor – vermos
c) veres – repuserdes – propuser – virmos
d) vês – repordes – propordes – vermos
e) ver – repuseres – propor – vemos

21. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Se você se _________calmo quando ela _________ poderá atendê-la com maior eficiência".
a) manter – vir
b) mantiver – vier
c) manter – vim
d) mantiver – vim
e) manter – vier

22. Assinale a correta.


a) Peça e receberá, procura e achará, bate à porta e ela lhe será aberta.
b) Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei à porta e ela vos será aberta.
c) Pede e receberás, procure e acharás, bate à porta e ela te será aberta.
d) Peçais e recebereis, procurai e achareis, batei à porta e ela vos será aberta.
e) Peça e receberá, procure e achará, bata à porta e ela te será aberta.

23. Transpondo para a voz ativa a frase: "O filme ia ser dirigido por um cineasta ainda desconhecido",
obtém-se a forma verbal:
a) dirigirá.
b) dirigir-se-á.
c) vai dirigir.
d) será dirigido.
e) ia dirigir.

24. Transpondo para a voz ativa a frase: "Os livros seriam postos em um líquido desinfetante", obtém-
se a forma verbal:
a) vão pôr.
b) íamos pôr.
c) põem-se.
d) vão ser postos.
e) poriam.

25. "Explicou que aprendera aquilo de ouvido". Transpondo a oração em destaque para a voz
passiva, temos a seguinte forma verbal:
a) tinha sido aprendido.
b) era aprendido.
c) fora aprendido.

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d) tinha aprendido.
e) aprenderia.

26. Transpondo para a voz passiva a frase: "Os mutuários devem continuar a seguir essa orientação",
obtém-se a forma verbal:
a) deve continuar a ser seguida.
b) deve ser continuada a seguir.
c) deve ser continuada a ser seguida.
d) é devida continuar a seguir.
e) devida ser continuada a seguir.

a
27. Transpondo para a voz ativa a frase: "Solicita-se a atenção de V.S . para um dado importante",
obtém-se a forma verbal:
a) é solicitado.
b) solicitam.
c) foi solicitada.
d) solicitaram.
e) solicitou-se.

28. Transpondo para a voz ativa a oração: "O vaso de samambaias está sendo regado diariamente
pelas crianças", obtém-se a forma verbal:
a) estão regando.
b) regam.
c) têm regado.
d) é regado.
e) regarão.

29. Transpondo para a voz passiva a frase: "A assembleia aplaudiu com vigor as palavras do
candidato", obtém-se a forma verbal:
a) foi aplaudido.
b) aplaudiu-se.
c) foram aplaudidas.
d) estava aplaudindo.
e) tinha aplaudido.

30. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Conforme o médico nos ___________ seu organismo agora já ___________ o cálcio".
a) prevenira – retem
b) previnira – retém
c) provenira – retém
d) previnira – retem
e) prevenira – retém

31. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Se você ___________: e o seu amigo ___________ talvez você ___________ esses bens".
a) requisesse – intervisse – reavesse

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b) requeresse – intervisse – reavesse


c) requeresse – interviesse – reouvesse
d) requeresse – interviesse – reavesse
e) requisesse – intervisse – reouvesse

32. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Ele ___________ que lhe ___________ muitas dificuldades, mas enfim ___________ a verba para a
pesquisa".
a) receara – opusessem – obtera
b) receara – opusessem – obtivera
c) receiara – opossem – obtivera
d) receiara – opossem – obtera
e) receara – opossem – obtera

33. Assinale a letra correspondente à alternativa que completa as lacunas do período.


"Quando todos se ___________ a trabalhar juntos, ___________ um fato que ___________ seu
ímpeto".
a) dispuseram – sobreviu – deteve
b) disporam – sobreveio – deteu
c) dispuseram – sobreviu – deteu
d) disporam – sobreviu – deteve
e) dispuseram – sobreveio – deteve

34. Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa corretamente os espaços em


branco. "O garoto ___________ se olhando as figuras, até que os colegas se ___________ a
partir".
a) entreteve – disporam
b) entreteve – dispuzeram
c) entreteu – dispusessem
d) entreteve – dispusessem
e) entreteu – dispuzessem

35. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Se ao menos ___________ a confusão que aquilo ia dar! Mas não pensou, não se ___________, e
___________ na briga que não era sua".
a) prevesse – continha – interveio
b) previsse – conteve – interveio
c) prevesse – continha – interviu
d) previsse – conteve – interviu
e) prevesse – conteve – interveio

36. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Antes que ___________ o desastre, o motorista ___________ rapidamente o carro".
a) sobrevisse – freiou
b) sobrevisse – freou
c) sobreviesse – freou

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d) sobreviesse – freiou
e) sobrevesse – freou

37. Assinale o item em que há erro quanto à flexão verbal.


a) Quando eu vir o resultado, ficarei tranquilo.
b) Aceito o lugar para o qual me proporem.
c) Quem estudar o problema ficará sabendo a verdade.
d) Sairás assim que te convier.
e) O fato está patente a quem se detiver a observá-lo.

38. Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa corretamente os espaços em


branco.
"Se você o ___________ por favor, ___________-lhe que ___________ para apressar o
processo".
a) ver – peça – intervenha
b) vir – peça – intervenha
c) vir – pede – intervenha
d) ver – pede – intervenha
e) vir – peças – interviesse

39. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.


"Sem que ninguém tivesse ___________ o próprio menino ___________-se contra os falsos amigos".
a) intervindo – precaviu
b) intervindo – precaveio
c) intervido – precaveu
d) intervido – precaveio
e) intervindo – precaveu

40. "Na treva que se fez em tomo a mim / Eu vi a carne. / Eu senti a carne que me afogava o peito / E
me trazia à boca o beijo maldito". (Vinícius de Morais)
A forma verbal composta correspondente à forma simples "fez" é
a) tinha feito.
b) teria feito.
c) tem feito.
d) tenha feito.
e) tivesse feito.

41. "Depois de ter passado o dia inteiro gastando sola". A forma simples do verbo destacado é
a) passado.
b) tido.
c) passar.
d) tido passado.
e) n.d.a.

42. "Os infantes não chegariam lá, ou, se chegassem, seria a duras penas...". As formas verbais
compostas correspondentes às formas simples destacadas são, respectivamente,

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a) tinham chegado – tivessem chegado.


b) não há – tinham chegado.
c) teriam chegado – têm chegado.
d) terão chegado – tivessem chegado.
e) teriam chegado – não há.

GABARITO
1. C
2. D
3. C
4. D
5. E
6. D
7. A
8. D
9. D
10. E
11. A
12. D
13. B
14. D
15. B
16. B
17. A
18. E
19. B
20. A
21. B
22. B
23. E
24. E
25. C
26. A
27. B
28. A
29. C
30. E
31. C
32. B
33. E
34. D
35. B
36. C
37. B
38. B
39. E
40. C
41. C
42. E

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NUMERAL

Numeral é uma palavra que exprime número de ordem, múltiplo ou fração.


Os numerais classificam-se em:
1º) Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, treze, catorze, vinte, trinta,
quarenta, cinquenta, cem, mil, milhão, bilhão.
2º) Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc.
3º) Fracionários: meio, um terço, um quarto, um quinto, um sexto, um sétimo, um oitavo, um nono, um
décimo, treze avos, catorze avos, vinte avos, trinta avos, quarenta avos, cinquenta avos, centésimo,
milésimo, milionésimo, bilionésimo.
4º) Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo, sétuplo, óctuplo, nônuplo, décuplo,
cêntuplo.

Atenção para a grafia dos numerais cardinais:


16 – dezesseis
600 – seiscentos
50 – cinquenta
60 – sessenta
17 – dezessete
13 – treze
14 – catorze ou quatorze

Atenção para a grafia dos seguintes numerais ordinais:


6º - sexto
400º - quadringentésimo
900º - nongentésimo
80º - octogésimo
11º - undécimo
600º - seiscentésimo
70º - septuagésimo
300º - trecentésimo
12º - duodécimo
500º - quingentésimo
100º - centésimo
1.000º - milésimo
50º - quinquagésimo
700º - setingentésimo
200º - ducentésimo
800º - octingentésimo
60º - sexagésimo

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1ª) Na designação de papas, reis, séculos, capítulos, tomos ou partes de obras, usam-se os ordinais
para a série de 1 a 10; daí em diante, usam-se os cardinais, desde que o numeral venha depois do
substantivo.
Exemplos: D. 


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2ª) Quando o substantivo vier depois do numeral, usam-se sempre os ordinais.


Exemplos: 

3ª) Na numeração de artigos, leis, decretos, portarias e outros textos legais, usa-se o ordinal até 9 e daí
em diante o cardinal.
Exemplos: 

4ª) Aos numerais que designam um conjunto determinado de seres dá-se o nome de numerais
coletivos.
Exemplos: 

5ª) A leitura e escrita por extenso dos cardinais compostos deve ser feita da seguinte forma:
a) Se houver dois ou três algarismos, coloca-se a conjunção e entre eles.
Exemplos: 
b) Se houver quatro algarismos, omite-se a conjunção e entre o primeiro algarismo e os demais
(isto é, entre o milhar e a centena). Exemplo: 
Obs.: Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório.

Será também obrigatório o emprego do e se a centena terminar por zeros.
 
c) Se Houver vários grupos de três algarismos, omite-se o e entre cada um dos grupos.
 


6ª) Formas variantes:


Alguns numerais admitem formas variantes como 
Nota: As formas e são erradas.

EXERCÍCIOS

1. O ordinal trecentésimo setuagésimo corresponde a:


a) 37 b) 360 c) 370

2. O ordinal nongentésimo quinquagésimo corresponde a:


a) 95 b) 950 c) 9050

3. O ordinal quingentésimo octogésimo corresponde a:


a) 58 b) 580 c) 588

4. O ordinal quadragésimo oitavo corresponde a:


a) 480 b) 448 c) 48

5. Em todas as frases abaixo, os numerais foram corretamente empregados, exceto em:


a) O artigo vinte e cinco deste código foi revogado.
b) Seu depoimento foi transcrito na página duzentos e vinte e dois.
c) Ainda não li o capitulo sétimo desta obra.

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d) Este terremoto ocorreu no século dez antes de Cristo.

6. Assinale os itens em que a correspondência cardinal / ordinal está incorreta; em seguida, faça a
devida correção.
a) 907 = nongentésimo sétimo
b) 650 = seiscentésimo quingentésimo
c) 84 = octingentésimo quadragésimo
d) 321 = trigésimo vigésimo primeiro
e) 750 = setingentésimo quinquagésimo

RESPOSTAS:
1) c 2) b 3) b 4) c 5) d
6) b (seiscentésimo quinquagésimo)
c) (octogésimo quarto)
d) (trecentésimo)

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PRONOMES

Palavras que representam ou acompanham um substantivo.


a) Pronomes adjetivos - quando acompanham um substantivo:
Meus amigos adoram esta casa.

b) Pronomes substantivos - quando representam um substantivo:


Alguns se julgam melhores que outros.

1. PRONOMES PESSOAIS
EMPREGO E FORMAS DE TRATAMENTO
Designam as pessoas gramaticais:

Pronomes Pessoas Funções


eu - nós 1ª pessoa emissor - quem fala.
tu - vós 2ª pessoa receptor - com quem se fala.
ele - eles 3ª pessoa assunto - de quem se fala.

Classificação:
Retos Oblíquos
- sujeito - outras funções - observações
Eu me, mim, comigo 1. Os pronomes eu e tu são normalmente
pronomes retos.
Tu te, ti, contigo
Ele se, si, o/a, lhe,
consigo
Nós nos, conosco 2. Os demais pronomes: ele, nós, vós,
eles - serão oblíquos quando em outras
Vós vos, convosco
funções sintáticas.
Eles se, si, os/as, lhes,
consigo

Nós seremos os primeiros colocados.


- Sujeito > pronome reto.

O diretor convidará todos eles.


- Objeto direto > pronome oblíquo.

Emprego dos pronomes pessoais


a. Para eu / para tu - Para mim / para ti
1) Para eu - para tu
Antes de infinitivos na função de sujeito:
Recomende um livro para eu ler. > sujeito do verbo ler.

2) Para mim - para ti


Sempre que não forem sujeito da oração:
Traga um presente para mim. > objeto indireto.

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É fácil para mim trabalhar aqui. > complemento nominal.

b. Entre mim e ti
Os pronomes eu e tu não podem vir preposicionados.
O namoro acabou, nada mais há entre mim e ti.
Pesam suspeitas sobre você e mim.

c. Conosco / convosco - Com nós / com vós


1) Conosco ou convosco
Os pronomes nós e vós combinam-se com a preposição com.
Os mestres ficaram satisfeitos conosco.

2) Com nós e com vós


Não haverá combinação se os pronomes vierem determinados por mesmos, próprios, outros, ambos e
numerais cardinais.
A autora dedicou o trabalho a nós todos.

d. Consigo - contigo - com você(s)


1) Consigo
Pronome pessoal reflexivo (indica que a ação verbal se refere ao próprio sujeito).
O rapazinho trazia consigo a marca da intolerância.

2) Contigo
Pronome não-reflexivo de 2ª pessoa do singular.
Leva contigo tuas lembranças e segredos.

3) Com você(s)
Pronome não-reflexivo de 3ª pessoa.
Espere um pouquinho: quero falar com você.

e. O pronome o, a, os, as (e suas transformações)


1) lo, Ia, los, Ias
- ênclise em formas verbais terminadas em R, S. Z:
estudar + o > estudar-lo > estudá-lo,
chamas + a > chamas-la > chama-Ia,
satisfez + os > satisfez-los > satisfê-los.

2) no, na, nos, nas


- ênclise em formas verbais terminadas em sons nasais:
dão + o > dão-no,
compõe + as > compõe-nas,
amam + a > amam-na,
vendem + os > vendem-nos.

3) combinações (O.I.+ O.D.)

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- os pronomes me, te, lhe, nos, vos, lhes (O.I.) combinam-se com o, a. os, as (O.D.), da seguinte forma:
me + o, a, os, as > mo, ma, mos, mas.
te + o, a, os, as > to, ta, tos, tas.
lhe + o, a, os, as > lho, lha, lhos, lhas.
nos + o, a, os, as > no-lo, no-la, no-los, no-las.
vos + o, a, os, as > vo-lo, vo-la, vo-los, vo-las.
lhes + o, a, os, as > lho, lha, lhos, lhas
Não perdoará os crimes aos maus.
obj. direto obj. indireto

Não lhos perdoará.


lhe (o.i.) + os (o.d.)

f. Função sintática dos pronomes oblíquos


1) o, a, os, as
- objeto direto
Jamais o acompanharei nesta loucura.
- sujeito de verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir)
Deixei-o sair em péssimas companhias.

2) lhe, lhes
- objeto indireto (pessoa)
Não façam apenas o que lhes convém.
- adjunto adnominal ou objeto indireto de posse (valor de um possessivo)
A flecha transpassou-lhe o coração.
- complemento nominal (acompanha verbo de ligação)
Era-lhe impossível sorrir.

3) me, te, nos, vos


- objeto direto ou indireto
Todos os súditos me obedeciam cegamente. (o.i.)
-> Os peregrinos me acompanhavam eufóricos. (o.d.)
- adjunto adnominal ou objeto indireto de posse.
Capitu captou-me as intenções. (minhas)
- complemento nominal
A vitória parecia-me impossível.
- sujeito (verbos sensitivos / causativos)
Deixei-me cair a seus pés...

Pronomes de Tratamento
Referem-se às pessoas de modo cerimonioso ou oficial.

Pronomes Abreviaturas Autoridades


Vossa Excelência V. Exª. Governamentais
Vossa Magnificência V. Magª. Reitores
Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques

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Vossa Majestade V. M. Reis, imperadores


ma
Vossa V. Rev . Sacerdotes
Reverendíssima
Vossa Eminência V. Emª. Cardeais
Vossa Santidade V. S. Papa
Vossa Senhoria V. Sª. As demais

Observação:
Vossa ______ - para falar com (2ª pes. gram. - o receptor)
Sua _____ - para falar de (3ª pes. gram. - o assunto)

2. PRONOMES POSSESSIVOS
Indicam "posse" e "possuidor", posicionam os seres em relação às pessoas gramaticais.
1ª pes. 2ª pes. 3ª pes. 1ª pes. pl. 2ª pes.
pl.
meu(s) teu(s) seu(s) nosso(s) vosso(s)
minha(s) tua(s) sua(s) vossa(s) vossa(s)

Emprego dos possessivos


a. É erro a falta de correlação entre pronomes possessivos e pessoais:
teu(s), tua(s) > tu
seu(s), sua(s) > ele(s) / você(s)
Se você vier à festa, traga o seu irmão.
Se tu vieres à festa, traz o teu irmão.

b. O pronome seu quase sempre traz ambiguidade:


Chegou Pedro, Maria e o seu filho.
De quem é o filho? de Pedro? de Maria? ou seu?

c. Constitui pleonasmo vicioso usar pronome possessivo referindo-se às partes do próprio corpo:
Estou sentindo muita dor no meu joelho.
Poderia sentir dor no joelho de outra pessoa?

PRONOMES RELATIVOS
Substituem um termo comum a duas orações, estabelecendo uma relação de subordinação
entre elas.

Conheço o aluno. O aluno chegou atrasado.


Conheço o aluno que chegou atrasado

Pronomes relativos: que, quem, o qual, onde, quanto, como, cujo.

Emprego dos pronomes relativos:

Pronomes: Características e emprego


quem - refere-se a pessoas
- prep. “a” com V.T.D.
Conheça a mulher a quem tanto amas.

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que - refere-se a coisas ou pessoas


- antecedente mais próximo
Você é a pessoa que sempre chega na hora.
O estudo é o caminho que conduz ao sucesso.
Aquela é a mãe da menina que venceu a prova.

qual - refere-se a coisas ou pessoas


- antecedente mais distante
Aquela é a mãe da menina a qual é muito gentil.

onde - equivalente a “em que” ou “no qual”


- indica “lugar”
- “aonde” e “donde” (com verbos de movimento)
Visitaremos a casa onde nasceu Bilac.
Ela sabe aonde você quer chegar.

quanto - após “tanto”, “todo” e “tudo”


Não gaste num dia tudo quanto ganhas no mês.

como - antecedentes: maneira, modo, forma.


Este é o modo como deves estudar gramática.

cujo - refere-se a um antecedente, mas concorda com o


consequente, indicando posse
- sempre é pronome adjetivo
- não admite artigo (antes ou depois)
Há pessoas cuja inimizade nos honra.

Regência
Os pronomes relativos vêm precedidos das preposições exigidas pelos verbos das respectivas
orações.

Este é o filme / a que assistimos ontem.


Repudio o ideal / pelo qual lutas.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Demonstram a posição dos seres no tempo e no espaço.

Emprego dos pronomes demonstrativos

este esse aquele


isto isso aquilo

a. Em relação às pessoas
gramaticais:
- 1ª pes. (o emissor) lugar: aqui. X
- 2ª pes. (o receptor) lugar: aí. X
- 3ª pes. (o assunto) lugar: ali, lá. X

Veja estes livros aqui nesta mesa.


Não é leve essa culpa que carregas.
Os melhores cargos são aqueles que não alcançamos.
Aquilo que vês lá em alto-mar é a salvação e a benção.

b. Em relação ao tempo da
mensagem: X
- o que será comunicado X
- o que já foi comunicado X
- o que foi comunicado há muito

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Sabemos apenas isto: nada somos.


Estudar muito? Isso não me emociona ...
O deputado não honrou aquilo que prometera.

c. Em relação ao tempo cronológico:


- o presente X
- passado e futuro próximos X
- passado e futuro distantes X

Este foi o século mais importante de todos.


Uma noite dessas irei à tua casa em Goiânia.
“Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos ... “

d. Localizando termos da oração:


- o último de uma série X
- o primeiro de uma série X

Diálogo entre pais e filhos é difícil: estes não querem ouvir nada,
e aqueles querem falar muito.

São também pronomes demonstrativos

a) o, a, os, as
Todos diziam o que queriam. (isso, aquilo)
Conheço o idioma latino e o grego. (idioma)

b) tal
Jamais fiz tal assertiva. (essa, aquela)

c) mesmo, próprio (com caráter reforçativo)


As carpideiras mesmas choraram de verdade.
Esta é a mesma questão que foi impugnada.

PRONOMES INDEFINIDOS
Referem-se a verbos e a substantivos, dando-lhes sentido vago ou quantidade indeterminada.

Alguém virá procurá-lo mais tarde. (quem?)


Muitos candidatos serão chamados. (quantos?)

Relação dos principais pronomes e locuções:


a) Pronomes indefinidos: algo, alguém, algum, bastante, cada, certo, mais, menos, muito, nada,
ninguém, nenhum, outro, outrem, pouco, quem, qualquer, quanto, tanto, tudo, todo, um, vários.
b) Locuções pronominais: cada um, cada qual, seja quem for, todo aquele que, qualquer um, quem
quer que...

Observação
Alguns podem pertencer a mais de uma classe gramatical:
Vocábulos Pronome indefinido Advérbio de intensidade
Muito Quando substituir ou Quando acompanhar e um modificar:
Pouco modificar substantivo - verbos
Mais - adjetivos
Menos - advérbios
Bastante

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Os jogadores do Brasil têm muito preparo físico. (pronome)


O preparador físico trabalhou muito com os atletas. (advérbio)
O técnico convocou atletas muito competentes. (advérbio)
A Seleção jogou muito bem na semifinal. (advérbio)

6. PRONOMES INTERROGATIVOS
Que, quem, qual e quanto, usados em frases interrogativas.
Quem inventou a pinga?
Que loucura é essa?
Qual é o plano?
Quantos candidatos foram aprovados?

Os interrogativos são usados em perguntas diretas e indiretas.


a. Pergunta direta: pronome no início da frase com ponto de interrogação.
Quem foi o maior jogador de futebol do Brasil?

b. Pergunta indireta: pronome após verbos "dicendi", como, saber, responder, informar, indagar, ver,
ignorar, etc...
Não sei quem fez tal acusação.
Gostaria de saber qual é seu nome.

Observação:
Outras palavras usadas em frase interrogativa, serão, com certeza, advérbios interrogativos.
Quando começaram as provas? (adv. de tempo)
Como tens vindo para o trabalho? (adv. de modo)
Poderias dizer aonde queres ir? (adv. de lugar)

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS


01. Complete as lacunas com me, eu ou mim.
1. Não há desentendimentos entre vocês e _________.
2. O plano era para _______ desistir.
3. É triste para _______ aceitar isso.
4. Já houve discussões sobre você e _________ .
5. Deixem _________ explicar o que houve.
a) mim, eu, eu, eu, eu;
b) eu, eu, mim, mim, me;
c) mim, eu, mim, mim, eu;
d) mim, eu, mim, mim, me;
e) eu, mim, eu, mim, eu.

02. Assinale o item em que o pronome pessoal tem valor possessivo.


a) Enviei-lhe seu disco preferido.
b) Ninguém nos viu ontem à noite.
c) O policial surpreendeu o ladrão em sua casa.

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d) Acariciei-lhe os cabelos com ternura.


e) Mande-lhe lembranças minhas.

03. Assinale a alternativa em que o pronome "lhe" pode ser adjunto adnominal.
a) ... anunciou-lhe: Amanhã partirei.
b) Ao traidor, não lhe perdoarei nunca.
c) A mãe apalpava-lhe o coração.
d) Comuniquei-lhe o fato pela manhã.
e) Sim, alguém lhe propôs o emprego.

04. De acordo com a práxis consagrada do uso dos pronomes de tratamento, assinale a alternativa
correta.
a) Pela presente, enviamos a V. Sª. a relação de seus débitos e solicitamos-lhe a gentileza de saldá-los
com urgência. (correspondência comercial)
b) Vossa Alteza Real, o Príncipe de Gales, virá ao Brasil para participar da ECO-92. (nota de jornal)
c) Sua Santidade pode ter a certeza de que sua presença entre nós é motivo de júbilo e, de místico
fervor. (discurso pronunciado em recepção diplomática ao Sumo Pontífice)
d) Solicito a V. Exª. dignar-vos aceitar as homenagens devidas, por justiça, a quem tanto engrandeceu
a pátria. (ofício dirigido a ministro do Supremo Tribunal)

05. Assinale a frase em que o pronome possessivo foi usado incorretamente.


a) Vossa Senhoria trouxe seu discurso e os documentos indeferidos?
b) Vossa Reverendíssima queira desculpar-me se interrompo vosso trabalho.
c) Voltando ao Vaticano, Sua Santidade falará a fiéis de várias nacionalidades.
d) Informamos que Vossa Excelência e seus auxiliares conseguiram muitas adesões.
e) Sua Excelência, o Sr. Ministro da Justiça, considerou a medida inconstitucional.

06. Assinale a frase em que não há pronome substantivo.


a) Você já fez seus trabalhos? E o meu?
b) Ele aparenta seus trinta anos.
c) Não conheço seus pais, nem ela os meus.
d) Este é o nosso material e não o teu.
e) Responda à minha carta.

07. Só em uma frase a palavra "muito" é pronome indefinido, assinale-a.


a) Há muito não a vejo.
b) Ele é muito calmo;
c) Trata-se de caso muito famoso.
d) Ele estivera passando muito mal.
e) Você é muito competente.

08. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase:


Ao comparar os diversos rios do mundo com o Amazonas, defendia com azedume e paixão a pro-
eminência ________ sobre cada um __________.
a) desse - daquele;
b) daquele - destes;
c) deste - daqueles;

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d) deste - desse;
e) deste - desses.

09. Assinale o item em que há erro no emprego do demonstrativo.


a) Paulo, que é isso que você leva?
b) "Amai vossos irmãos"! São essas as verdadeiras palavras de amor.
c) Dezessete de dezembro de 1980! Foi significativo para mim esse dia.
d) Pedro, esse livro que está com José é meu.
e) Não estou de acordo com aquelas palavras que José disse.

10. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases.


1. O lugar ______ moro é muito pobre.
2. Esse foi o livro ______ gostei mais.
3. A novela _______ enredo é fraco dá pouca audiência.
a) onde - que - cujo;
b) em que - de que - cujo o;
c) no qual - o qual - do qual o;
d) que - que - cujo o;
e) em que - de que - cujo.

11. Aponte, nas séries abaixo, a construção errada que envolve pronome relativo.
a) Aquele livro ali já está vendido.
b) O filme a que assistimos é interessante.
c) Não foram poucas as pessoas que visitaste.
d) Esta foi a questão de que te esqueceste.
e) Ligando o rádio, ouvirás as canções que mais gostas.

12. Destaque a frase em que o pronome relativo e a regência foram usados corretamente.
a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz o pai cujos os filhos são ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou uma fortuna.
d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei terminar o quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.

13. Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas abaixo.


1. Veja bem estes olhos ________ se tem ouvido falar.
2. Veja bem estes olhos ________ se dedicaram muitos versos.
3. Veja bem estes olhos _________ brilho fala o poeta.
4. Veja bem estes olhos _________ se extraem confissões e promessas.
a) de que, a que, cujo, dos quais;
b) que, que, sobre o qual, que;
c) sobre os quais, que, de que, de onde;
d) dos quais, aos quais, sobre cujo, dos quais;
e) em cujos quais, aos quais, sobre o, dos quais.

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14. Assinale a série de pronomes que completa adequadamente as lacunas do seguinte período:
"Os desentendimentos existentes entre _______ e _________ advêm de uma insegurança que a vida
estabeleceu para traçar um caminho que vai de _________ a __________".
a) mim – ti – eu – mim – ti
b) eu – tu – eu – mim –tu
c) mim – ti – mim –mim – tu
d) eu – ti – eu – mim – ti
eu – ti – mim – mim – tu

15. Assinale a frase incorreta.


a) Espero que você leve consigo o passaporte.
b) Já houve discussões graves entre ti e mim.
c) Cada uma faça por si mesmo a redação.
d) Sem ti e mim poucas coisas se fariam nesta casa.
e) Capitu, desejo falar consigo um instante.

16. Qual das alternativas abaixo está correta?


a) Sabeis Vossas Excelências de vossos direitos?
b) Sabem Vossas Excelências de seus direitos?
c) Sabeis Vossas Excelências de seus direitos?
d) Sabeis Suas Excelências dos vossos direitos?
e) Sabem Suas Excelências dos vossos direitos?

17. Assinale a alternativa em que o pronome pessoal está empregado corretamente.


a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.

18. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Brandura e grosseria alternam-se em seu
comportamento: já não o suporto, pois _________ é o traço dominante; _________, o esporádico".
a) esse — este
b) essa — esta
c) aquele — esse
d) esta — aquela
e) esta — essa

19. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo.


"Ciência e desenvolvimento tecnológico não se comportam como mercadorias: uma observação mais
cuidadosa revela que tanto _________ como _________ são bens culturais".
a) este — aquela
b) essa — aquela
c) aquele — essa
d) esta — esse
e) esse — esta

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20.
I — De presente, deu-lhe um livro para __________ ler.
II — De presente, deu um livro para ___________ .
III — Nada mais há entre ________ e você.
IV — Sempre houve entendimentos entre _______ e ti.
V — José, espere, vou ___________ .
As lacunas das frases acima devem ser completadas, respectivamente, pelos pronomes
a) ela — mim — eu — eu — consigo
b) ela — eu — mim — eu — com você
c) ela — mim — mim — mim — com você
d) ela — mim — eu — eu — consigo
e) ela — mim — mim — eu — contigo

21. Assinale a alternativa em que há erro.


a) Vossa Excelência e seus convidados.
b) Mandou-me embora mais cedo.
c) Vou estar consigo amanhã.
d) Vós e vossa família estais convidados para a festa.
e) Deixei-o encarregado da turma.

22. Assinale o item em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si ou consigo.
a) Feriu-se, quando brincava com o revólver e o virou para si.
b) Ele só cuida de si.
c) Quando V.Sa. vier, traga consigo a informação pedida.
d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.
e) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.

23. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Fala com a gerência. Aposto que eles irão
conseguir um lugar para __________ . Aliás, _______ mesmos aconteceu coisa idêntica".
a) ti – com nós
b) ti – conosco
c) si – com nós
d) si – conosco
e) você – conosco

24. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Ao comparar os diversos rios do mundo
com o Amazonas, defendia com azedume e paixão a proeminência ________ sobre cada um
________ .
a) desse – daquele
b) daquele – destes
c) deste – daqueles
d) deste – desse
e) deste – desses

25. Assinale a alternativa em que há erro.

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a) Isto que está aí com você me pertence.


b) Convidei estas amigas: Elisângela, Fátima, Leonor e Mariângela.
c) Eles próprios fizeram a tarefa.
d) Eles devem chegar ainda nesta semana.
e) Receberam as tais pessoas que telefonaram.

26. Assinale a alternativa em que há erro.


a) Nós comemoramos nosso aniversário em casa.
b) Recebemos nosso presente com entusiasmo.
c) Gostaria de saber notícias suas.
d) Minha cara colega, deixe de tolices!
e) Quando caí da moto, quebrei o meu braço.

27. O pronome entre parênteses preenche corretamente a lacuna em todas as opções, exceto em
a) Ele entregara o livro para _________ guardar. (mim)
b) A embarcação virou com _________ três. (nós)
c) Entre _________ e ele há muitas divergências. (ti)
d) Estávamos esperando por papai sem o _________ não podíamos sair. (qual)
e) É esta a questão por _________ sempre luto. (que)

28. Assinale a alternativa em que a palavra destacada é pronome.


a) O homem que chegou é meu amigo.
b) Notei um quê de tristeza em seu rosto.
c) Importa que compareçamos.
d) Ele é que disse isso!
e) Vão ter que dizer a verdade.

29. Destaque a frase em que não há erro.


a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz o pai cujo os filhos são ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa cuja casa lhe custou uma fortuna.
d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei terminar o meu quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.

30. "Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem mesmo os que
consideram tal atitude um privilégio dado pela existência".
Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como:
a) indefinido – demonstrativo – relativo – demonstrativo.
b) indefinido – pessoal oblíquo – relativo – indefinido.
c) de tratamento – demonstrativo – indefinido – demonstrativo.
d) de tratamento – pessoal oblíquo – indefinido – demonstrativo.
e) demonstrativo – demonstrativo – relativo – demonstrativo.

31. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases.


I – O lugar _________ moro é muito pequeno.

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II – Esse foi o número _________ gostei mais.


III – O filme _________ enredo é fraco tem dado grande prejuízo.
a) onde – que – cujo
b) em que – de que – cujo o
c) no qual – o qual – do qual o
d) que – que – cujo o
e) em que – de que – cujo

32. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase.


"As crianças, _________ enorme capacidade de criar deve ser continuamente exercitada, encontram
variados meios de escapar do mundo _________ imperam as leis dos objetos industrializados".
a) cuja – em que
b) cujas – que
c) a cuja – para que
d) cuja – que
e) cujas – em que

33. Qual a opção que completa corretamente as lacunas?


"Os depoimentos ____________ teve acesso comprovaram que a República não cumpriu, nesses cem
anos, as promessas ____________ foi portadora".
a) a que – de que
b) aos quais – de cujas
c) pelos quais – às quais
d) os quais – das quais
e) que – que

34. Assinale o item em que há erro.


a) Paulo, que é isso que você leva?
b) "Amai vossos irmãos!" são essas as verdadeiras palavras de amor.
c) Trinta de dezembro de 2007 – foi significativo para mim esse dia.
d) Pedro, esse livro que está com José é meu.
e) Não estou de acordo com aquelas palavras que José pronunciou.

35. "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito". Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, pessoal, demonstrativo.
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo.
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido.
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo.
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo.

36. Constata-se a existência de pronome relativo em:


a) É importante que reflitas sempre.
b) "Quero que você me aqueça neste inverno".
c) Aquele colega tem um quê de estudioso.
d) Não sei onde fica a nova praça.

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e) O colégio onde estudo fica perto da praça.

a
37. Se V.Ex ____________ partir, só me resta desejar-_______ que ____________ feliz.
a) pensais – vos – seja
b) pensa – lhe – seja
c) pensais – vos – sejais
d) pensa – vos – sejais
e) pensais – lhe – seja

38. Não aparece pronome:


a) Você tem inimigos porque é bonito.
b) Os seus amigos não perdoam a natureza.
c) Mas era inteligente e soube que tinha inimigos.
d) E ficou pobre (o que foi muito fácil).
e) Mudou-se para as montanhas. Mas, tinha inimigos.

GABARITO
01. D 33. A
02. D 34. D
03. C 35. E
04. A 36. E
05. B 37. B
06. E 38. C
07. A
08. C
09. D
10. E
11. E
12. A
13. D
14. A
15. E
16. B
17. D
18. D
19. A
20. C
21. C
22. E
23. A
24. C
25. A
26. E
27. A
28. A
29. A
30. A
31. E
32. A

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Na oração, os pronomes átonos podem ficar em três posições:
1) Próclise (antes do verbo):
Nunca o criticarei por isso.

2) Ênclise (depois do verbo):


Ofereceram-me tentadores cargos.

3) Mesóclise (intercalado ao verbo):


Inforrnar-te-ei do andamento do processo

PRINCÍPIOS BÁSICOS
Desde que não inicie oração, a colocação do pronome antes do verbo estará, quase sempre,
correta.
As competições se iniciaram na hora marcada.

Observações:
1) O pronome átono, no entanto, pode iniciar orações interferentes.
As férias de julho, me diziam as crianças, foram as melhores.

2) Depois dos infinitivos invariáveis, a colocação será correta, mas não obrigatória.
Não dizer-lhe a verdade, será pior.
Não lhe dizer a verdade, será pior.

3) É proibida a colocação do pronome depois de verbos no particípio, futuro do presente ou futuro do


pretérito.
Tenho dedicado-me ao trabalho. (incorreto)
Tenho-me dedicado ao trabalho. (correto)
Avisarei-te assim que chegarem. (incorreto)
Avisar-te-ei assim que chegarem. (correto)

PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
1) Com advérbios (aqui, não, jamais, ali, já, amanhã, ontem, hoje, nunca, quando etc.):
Aqui se trabalha.
Não o chame de tolo.
Jamais me ensinaram isso.
Quando lhe chamarem de feia, não lhes responda com mais feiura.

2) Com pronomes indefinidos (alguém, ninguém, nenhum, pouco, tudo, muito etc.):
Alguém se esqueceu do chapéu.
Ninguém me ama de verdade.
Poucos o esperavam no aeroporto.

3) Com pronomes relativos (que, quem, o qual, onde, cujo etc.):


Aquele que se esforça, vence.

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Foi ela quem nos preveniu do perigo.


Eram aulas nas quais se aprendia muito.
Veja o local onde se verificou o crime.

4) Com conjunções subordinativas (que, se, porque, embora, conforme, visto que, como, caso,
quando, conquanto, pois etc.):
Irei agora, porque se esqueceram de mim.
Viajarei se me for possível.
Tudo direi, embora me cause problemas.
Fizeram o trabalho segundo se combinou.
Espero que nos ofereçam os convites.

5) Com gerúndio preposicionado (em + gerúndio):


Em se tratando de política, tudo é possível.

6) Com verbos no infinitivo flexionado.


Não serás criticado por me dizeres a verdade.

7) Em orações negativas, interrogativas, exclamativas e optativas (desejos):


Ninguém nos convidou para o jogo.
Quanto te custará essa reforma?
Como se estuda nessa vida!
Deus me perdoe.

PRÓCLISE FACULTATIVA
1) Com sujeito expresso:
As provas me deixaram louco.
As provas deixaram-me louco.
A aula se iniciará em breve.
A aula iniciar-se-á em breve.

2) Com conjunções coordenativas:


Estudara, porém me confundi na prova.
Estudara, porém confundi-me na prova.

3) Com infinitivos invariáveis


O meu propósito era não lhe obedecer/obedecer-lhe mais.

ÊNCLISE OBRIGATÓRIA
1) Com verbos iniciando orações:
Obrigaram-me a votar com a maioria.
Comprei livros, li-os atentamente...

Observação: com verbos no futuro do presente, no futuro do pretérito e no particípio, não pode ocorrer
ênclise.

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2) Com os pronomes o, a, os, as — nos infinitivos regidos das preposições a e por:


Sabe ele se tornará a vê-los algum dia?
Encontrei a madrasta a maltratá-las.
Ansiava por encontrá-lo.

3) Com verbos no imperativo afirmativo:


Localiza os processos e analisa-os hoje.

MESÓCLISE
A mesóclise só pode ocorrer com verbos no futuro do presente e futuro do pretérito, no entanto
somente será obrigatória se não houver caso(s) de próclise.
Elogiar-te-emos sempre.
Sempre te elogiaremos. (próclise obrigatória)
Seja merecedor e elogiar-te-emos.
Seja merecedor e te elogiaremos. (próclise facultativa)

COLOCAÇÃO NAS LOCUÇÕES VERBAIS


1) Livre colocação (não havendo caso de próclise obrigatória):
Os servidores lhe devem fazer um pedido.
Os servidores devem-lhe fazer um pedido.
Os servidores devem fazer-lhe um pedido.

2) Antes ou depois da locução (havendo caso de próclise obrigatória)


O diretor jamais nos pôde negar tal direito.
O diretor jamais pôde negar-nos tal direito.
Os alunos se haviam comprometido comigo.
Os alunos haviam-se comprometido comigo.

Observação:
A "sintaxe brasileira", isto é, a colocação do pronome oblíquo "solto" entre os verbos, mesmo
havendo fatores de próclise, vem sendo consagrada por escritores e gramáticos de renome, mas ainda
não foi definitivamente aceita pelos padrões clássicos da língua.
Os alunos ainda não tinham nos informado a data.
O concursando, numa prova, deve optar pela colocação tradicional:
Os alunos ainda não nos tinham informado a data.

EXERCÍCIOS
01. Com relação à colocação pronominal, assinale a descrição incorreta.
a) O horário eleitoral não tem permitido que se explique para que serve um vereador. (a próclise foi
motivada pela conjunção subordinativa integrante)
b) Um candidato terá poder de interferir e atuar onde menos se imagina. (a próclise é obrigatória por
causa do advérbio "menos")
c) Em "Os cargos executivos monopolizam as atenções", a substituição do objeto direto por um pro-
nome pessoal oblíquo resultaria obrigatoriamente em: Os cargos executivos monopolizam-nas.
d) E do prefeito quase sempre a iniciativa, aos vereadores cabe acatá-la ou recusá-la. (a ênclise ao
infinitivo é sempre correta)
e) Em "Fica difícil fazer o mesmo", a substituição do objeto direto por um pronome oblíquo resultaria

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em: Fica difícil fazê-lo.

02. Assinale a opção com sintaxe incorreta.


a) A mãe contou-lhe um caso qualquer que se havia passado na juventude.
b) Não me quiseram contar o que era certo ou errado naquele inusitado acontecimento.
c) Era como se tivesse ido muito longe, ou escondido-se atrás de uma rocha.
d) Que destino trágico o está tragando?
e) Os ingressos para o jogo podem-se comprar aqui.

03. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal praticada contrariou preceitos gramaticais da
linguagem escrita.
a) Até agora, o desempenho da Pioneer tem sido quase milagroso para os cientistas que a
acompanham.
b) A Nasa usa um gigantesco radiotelescópio, que é capaz de distinguir o sinal da nave entre o
turbilhão de ruídos produzidos pelas estrelas distantes e ao distingui-lo o faz com perfeita nitidez.
c) A nave Pioneer irá-se transformar, em breve, no maior laboratório espacial.
d) Nada se compara aos avanços tecnológicos das pesquisas espaciais neste século.
e) A Nasa, que se comprometeu a desvendar os insondáveis mistérios, tem-se portado com eficácia
indiscutível.

04. Assinale a opção em que não se cometeu erro.


a) Nada perderias se tivesses avisado-me a tempo.
b) Calei-me para não contrariá-lo mais ainda.
c) Procure tuas amigas mais íntimas e as convide para a festa.
d) Não devo-me calar, porque a verdade deve triunfar.
e) Por este método, teriam-se colhido as melhores uvas do Brasil.

05. Qual a opção correta para completar as lacunas?


1. Nenhum obstáculo ___________ cair ou desistir.
2. A agricultura não ___________ à terra.
3. Não faz mal que a plantação ___________ por toda a área.

a) far-me-á, os havia fixado, vá-se estendendo


b) me fará, havia-os fixado, vá estendendo-se
c) me fará, havia fixado-os, se vá estendendo
d) me fará, os havia fixado, se vá estendendo
e) far-me-á, havia-os fixado, se vá estendendo

06. Assinale a frase que permite outra forma correta de colocação pronominal.
a) jamais nos olvidaremos daquelas noites.
b) Quando se levantou, tinha fria determinação.
c) Desejamos ansiosamente que nos venha conhecer.
d) Talvez nos quisessem bem, ou eram só gratos.
e) Nada me assustava mais, porque também me surpreenderam com a novidade.

07. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não esteja correta nos dois períodos.

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a) "O gado ia finar-se, até os espinhos secariam."


O gado ia-se finar, até os espinhos secariam.
b) "Comadre, eu não lhe quero fazer mal"
Comadre, eu não quero fazer-lhe mal.
c) "Quem de vós me acusará de omissão?"
Quem de vós acusar-me-a de omissão?
d) "É bom contar como se foi formando a encrenca."
É boro contar como foi formando-se a encrenca.
e) “As mazelas psicológicas foram-se acabando.”
As mazelas psicológicas foram acabando-se.

08. Assinale a alternativa incorreta.


a) Lá, disseram-me que entrasse logo.
b) Aqui me disseram que saísse.
c) Posso ir, se me convidarem.
d) Irei, se quiserem-me.
e) Estou pronto: chamem-me.

09. Qual a alternativa correta para completar?


1. Deus __________ de um insucesso?
2. Descartei as sugestões que __________ .
3. __________ se soubéssemos.
4. Se tiveres economias, __________ na poupança.

a) Me livre, me apresentaram, Informá-lhe-íamos, as põe


b) livre-me, apresentaram-me, Informá-la-iamos, põe-las
c) me livre, me apresentaram, Informá-la-íamos, põe-nas
d) me livre, me apresentaram, Informa-la-ia-mos, põe elas
e) livre-me, apresentaram-me, Informar-lhe-íamos, as põe

10. Alternativa incorreta é


a) Agora, ajeite-se como quiser.
b) Agora convenci-me da verdade.
c) Quando se puder ir, iremos.
d) Quanta honra nos dá sua visita!
e) Quanta honra encontrá-la.

11. Qual a alternativa correta para completar?


"Quem _________ com validade vencida que _________ de _________ .
a) comprou-o, se incumba, trocar-lhe
b) o comprou, incumba-se, trocá-lo
c) lhe comprou, se incumba, trocá-lo
d) comprou-lhe, se incumba, trocá-lo
e) o comprou, se incumba, trocá-lo

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12. Assinale a alternativa incorreta.


a) Tudo me era completamente indiferente.
b) Ela não me deixou concluir a frase.
c) Este casamento não deve realizar-se.
d) Sentíamo-nos contentes como se nos tivessem presenteado.
e) Ninguém havia lembrado-me de fazer reservas antecipadamente.

13. Observe a colocação pronominal nas frases.


1. Que a suave brisa te leve meus suspiros.
2. Ao despertar, ainda as encontro lá, sempre se mexendo e discutindo.
3. Era impossível que não lhe deixasse uma lembrança.
4. Nós íamos seguindo; e, em torno, imensa, ia desenrolando-se a paisagem.

a) Todas corretas
b) Só urna incorreta
c) Só duas incorretas
d) Só três incorretas
e) Todas incorretas

14. Assinale a alternativa incorreta.


a) Efetuem-se sucessivamente as reduções do estímulo fiscal em várias etapas.
b) Aplica-se a presente instrução aos desembarques aduaneiros efetivados a partir de 1° de janeiro de
2000.
c) Não mais justifica-se tanto atraso.
d) Tais verbas devem sujeitar-se ao imposto de renda.

15. "Em _________ de música popular, _________ sucessos do momento para que _________ os melhores".
a) tratando-se, citar-se-iam, se pudessem escolher
b) tratando-se, citariam-se, se pudessem escolher
c) tratando-se, se citariam, pudessem-se escolher
d) se tratando, citar-se-iam, se pudessem escolher
e) se tratando, citariam-se, pudessem escolher-se

16. Assinale a alternativa que contenha um período com um caso de colocação pronominal semelhante
ao da frase "Já se não destacavam vozes dissonantes".
a) A venda fechou-se mais cedo que de costume.
b) À medida que lia as cartas, ia enchendo-se de ódio.
c) Um traiçoeiro quebranto afrouxou-lhe a energia.
d) Lia livrinhos com a convicção de que se instruía.
e) Viam-nos como chefe, embora nos não obedecessem.

17. Assinale a alternativa incorreta.


a) Maria Oliva convidou-o para padrinho de Ana.
b) Se abre por dentro a porta da caleça.
c) Situar-se-ia Orfeu numa gafieira de morro?
d) D. Pedro II o elogiou depois da batalha.

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e) Nem me olhou, nem me cumprimentou...

18. O correto é completar com a alternativa:


"Os projetos que _________ estão em ordem; _________ ainda hoje, conforme _________ .
a) enviaram-me, devolvê-los-ei, lhes prometi
b) enviaram-me, os devolverei, prometi-lhes
c) enviaram-se, os devolverei, prometi-lhes
d) me enviaram, os devolverei, prometi-lhes
e) me enviaram, devolvê-los-ei, lhes prometi

19. Assinale a opção que refaz corretamente as sentenças.


a) Não passou despercebida a Aurélia essa esquivança do marido.
Não lhe a passou despercebida.
b) Aceitava o indolente estes serviços como um sultão.
O indolente aceitava-lhes como um sultão.
c) As necessidades econômicas deixam de existir durante a época do natal.
As necessidades econômicas deixam-nas de existir.
d) O aspecto decorativo sobrepuja o aspecto funcional dos presentes natalinos.
O aspecto decorativo sobrepuja-o.
e) Ninguém ousará comprar uma boa caixa de sabonetes para o suor com que teremos de
conquistar o pão de cada dia.
Ninguém lhe ousará comprar para o suor com que teremos de conquistá-lo.

20. Assinale a única alternativa que não se coaduna com a norma culta da colocação pronominal.
a) Quem o trouxe sem convite que se encarregue de acompanhá-lo.
b) Os meninos corriam por todos os cômodos da casa, impedindo-me de pensar.
c) Quando meninote, eu devorava livros com este tema: O que se não deve dizer.
d) Se nos procurarem arrependidas, daremos-lhes novas oportunidades.
e) Jamais te daria tantas atenções, se não te amasse como ainda amo.

21. O emprego correto:


1. Os meninos corriam, me pedindo dinheiro.
2. Dizia ele coisas engraçadas, coçando-se todo.
3. Ficarei no lugar onde encontro-me.
4. Quando me vi sozinho, tremi de medo.

a) Nas orações 1 e 2.
b) Nas orações 3 e 4.
c) Nas orações 1 e 3.
d) Nas orações 2 e 4.
e) Em todas as orações.

22. Qual a alternativa correta para completar?


"Em _________ de estudos, era tão responsável, que jamais _________ um desempenho insuficiente
numa prova".
a) tratando-se, permitir-se-ia

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b) se tratando, permitiria-se
c) se tratando, se permitiria
d) se tratando, permitir-se-ia
e) tratando-se, se permitiria

23. Observe a colocação pronominal nas frases.


1. Um vento pesado e vagaroso soprava, me arrebentando os tímpanos.
2. Nada se conhece sobre a situação econômica do país.
3. Uma tosse rouca quebrava o silêncio; se erguia, em seguida, um riso curto.
4. Ele não conseguiu saber o que o despertara daquele sono profundo.

a) Todas corretas.
b) Só uma incorreta.
c) Só duas incorretas.
d) Só três incorretas.
e) Todas incorretas.

24. Observe os períodos abaixo.


1. Nunca soubemos quem roubava-nos nas medidas.
2. Pouco se sabe a respeito da fontes de energia.
3. Nada chegava a impressioná-lo na juventude.
4. Falaria-me tudo, se eu fizesse pressão.
5. Dar-lhe-emos novas oportunidades.
6. Eles apressam-se a convidar-nos para a festa.
A alternativa em que os períodos estão corretos, quanto à colocação pronominal, é
a) 1, 4, 5 e 6.
b) 1, 2 e 3.
c) 1, 2, 4, e 6.
d) 2, 3, 5 e 6.
e) 3, 4 e 5.

25. A respeito da colocação pronominal, assinale a opção incorreta.


a) Não se devem exigir do político atitudes que contrariem sua ideologia.
b) Isso é certo, porque, assim, ele se tornará um político desacreditado.
c) A não ser dessa forma, servir-nos-á de nada termos nossos representantes na Câmara Legislativa.
d) Essas reflexões nunca encontram-se escritas nos regimentos internos.
e) Mas é nas ações cotidianas que se expressam e que se consolidam os valores políticos e
ideológicos de um povo.

TEXTO I
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.

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Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou e pince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em
silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria.
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 1998)

26. No texto, por uma questão de elegância de estilo, alguns pronomes foram usados em substituição a
seus referentes. Assinale a opção que apresenta associação incorreta entre o pronome sublinhado e o
referente.
a) "terra que o viu nascer" (segundo parágrafo) / Quaresma.
b) "Ai de quem o citasse" (quarto parágrafo) / o rio Nilo.
c) "deram não se sabe por que em chamá-lo" (quinto parágrafo) / Quaresma.
d) "impunham-no ao respeito de todos" (sexto parágrafo) / Quaresma.
e) "Sentindo que a alcunha lhe era dirigida" (sexto parágrafo) / escrevente Azevedo.

27. No que se refere à colocação dos pronomes, seria gramaticalmente correto substituir:
a) "se sabia" (primeiro parágrafo) / por sabia-se.
b) "o fazia" (primeiro parágrafo) / por fazia-o.
c) "julgou-o" (segundo parágrafo) / por o julgou.
d) "lhe estava" (quinto parágrafo) / por estava-lhe.
e) "Endireitou-se" (sexto parágrafo) / por Se endireitou.

GABARITO
01. C
02. C
03. C
04. B

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05. D
06. C
07. C
08. D
09. C
10. B
11. E
12. E
13. A
14. C
15. D
16. E
17. B
18. E
19. D
20. D
21. D
22. C
23. C
24. D
25. D
26. E
27. C

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ARTIGO

Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los, indicando, ao
mesmo tempo, gênero e número.
Dividem-se os artigos em: definidos: o, a, os, as e indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular:
Viajei com o médico.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral:
Viajei com um médico.

OBSERVAÇÕES SOBRE O EMPREGO DO ARTIGO


1ª) Ambas as mãos.
Usa-se o artigo entre o numeral ambas e o substantivo.
Ambas  mãos são perfeitas.

2ª) Estou em Paris / Estou na famosa Paris.


Não se usa artigo antes dos nomes de cidades, a menos que venham determinados por adjetivos ou
locuções adjetivas.
Vim de Paris.
Vim d luminosa Paris.
Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo.
 Rio de Janeiro,  Cairo,  Porto.
Obs.: Pode ou não ocorrer crase antes dos nomes de cidade, conforme venham ou não precedidos de
artigo.
Vou a Paris.
Vou  Paris dos museus.

3ª) Toda cidade / toda a cidade.


Todo, toda designam qualquer, cada.
 cidade pode concorrer (qualquer cidade).
Todo o, toda a designam totalidade, inteireza.
Conheci cidade (a cidade inteira).
No plural, usa-se todos os, todas as, exceto antes de numeral não seguido de substantivo.
Exemplos: Todas as cidades vieram.
Todos os cinco clubes disputarão o título.
Todos cinco são concorrentes.

4ª) Tua decisão / a tua decisão.


De maneira geral, é facultativo o uso do artigo antes dos possessivos.
Aplaudimos tua decisão.
Aplaudimos a tua decisão.
Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é obrigatória a ocorrência do artigo.
Aplaudiram a tua decisão e não a minha.

5ª) Decisões as mais oportunas / as mais oportunas decisões.


No superlativo relativo, não se usa o artigo antes e depois do substantivo.

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Tomou decisões as mais oportunas.


Tomou as decisões mais oportunas.
 Tomou as decisões as mais oportunas.

6ª) Faz uns dez anos.


O artigo indefinido, posto antes de um numeral, designa quantidade aproximada.
Faz uns dez anos que saí de lá.

7ª) Em um / num.
Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com preposições:
de + o= do, de + a= da, etc.
As formas de + um e em + um podem-se usar contraídas (dum e num) ou separadas (de um, em um).
Estava em uma cidade grande. Estava numa cidade grande.

EXERCÍCIOS
1. Procure e assinale a única alternativa em que há erro, quanto ao problema do emprego do artigo.
a) Nem todas as opiniões são valiosas.
b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) Leu todos os dez romances do escritor.
d) Andou por todo Portugal.
e) Todas cinco, menos uma, estão corretas.

2. Nas frases que seguem, há um artigo (definido ou indefinido) grifado. Indique o seu valor, de acordo
com o código que segue:
1 - O artigo está especificando o substantivo.
2 - O artigo está generalizando o substantivo.
3 - O artigo está intensificando o substantivo.
4 - O artigo está designando a espécie toda do substantivo.
5 - O artigo está conferindo maior familiaridade ao substantivo.
6 - O artigo está designando quantidade aproximada.

a) ( ) Afinal, todos sabiam que o João não seria capaz disso.


b) ( ) Anchieta catequizou o índio brasileiro e lhe ensinou os rudimentos da fé católica.
c) ( ) Respondeu as perguntas com uma convicção, que não deixou dúvida em ninguém.
d) ( ) Não vamos discutir uma decisão qualquer, mas a decisão que desencadeou todos esses
acontecimentos.
e) ( ) Tomemos ao acaso um objeto do mundo físico e observemos a sua forma.
f) ( ) Durante uns cinco dias frequentou minha casa, depois desapareceu.

3. Coloque o artigo nos espaços vazios conforme o termo subsequente o aceite ou não. Quando
necessário, faça a contração da preposição com o artigo.
a) Afinal, estamos em ______ Brasil ou em ______ Portugal?
b) Viajamos para ______ Estados Unidos, fora isso nunca saímos de ______ casa.
c) Todos ______ casos estão sob controle.
d) Toda ______ família estrangeira que vem para o Brasil procura logo seus parentes.
e) Todos ______ vinte jogadores estão gripados.

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f) Todos ______ quatro saíram.

RESPOSTAS:
1) d
2) a) 5 c) 3 e) 2
b) 4 d) 1 f) 6
3) a) no; - c) os e) os
b) os; d) - f) -

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ADVÉRBIO

É uma palavra que modifica (que se refere) a um verbo, a um adjetivo, a um outro advérbio.
A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescenta uma circunstância. Só os de
intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios.
Mora muito longe. (muito = modifica o advérbio longe).
Sairei cedo para alcançar os excursionistas (cedo = modifica o verbo sairei).
Eram exercícios bem difíceis (bem = modifica o adjetivo difíceis).

CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS


1º) De Afirmação: sim, certamente, deveras, realmente, incontestavelmente, efetivamente.
2º) De Dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, provavelmente, decerto, certo.
3º) De Intensidade: muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, demasiado, meio, todo,
completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nada, ligeiramente,
levemente, quão, quanto, bem, mas, quase, apenas, como.
4º) De Lugar: abaixo, acima, acolá, cá, lá, aqui, ali, aí, além, algures, aquém, alhures, nenhures, atrás,
fora, afora, dentro, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, donde, detrás.
5º) De Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, melhor, pior, aliás, calma-
mente, livremente, propositadamente, selvagemente, e quase todos os advérbios terminados em
"mente".
6º) De Negação: não, absolutamente.
7º) De Tempo: agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, amiúde, nunca, jamais,
ainda, logo, antes, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então, breve, aqui, nisto, aí, entrementes, breve-
mente, imediatamente, raramente, finalmente, comumente, presentemente, etc.

Há ainda advérbios interrogativos: onde? aonde? quando? como? por quê?: Onde estão eles?
Quando sairão? Como viajaram? Por que não telefonaram?

LOCUÇÕES ADVERBIAIS
São duas ou mais palavras com função de advérbio: às tontas, às claras, às pressas, às ocultas, à
toa, de vez em quando, de quando em quando, de propósito, às vezes, ao acaso, ao léu, de repente,
de chofre, a olhos vistos, de cor, de improviso, em breve, por atacado, em cima, por trás, para trás, de
perto, sem dúvida, passo a passo, etc.

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CONJUNÇÃO

É o vocábulo que estabelece relação entre dois vocábulos ou duas orações. Ao ligar orações,
a conjunção pode apenas ligar os elementos, conservando-os independentes, ou estabelecer
dependência entre as orações. No primeiro caso, as conjunções são chamadas coordenativas; no
segundo, subordinativas.

Coordenativas - de acordo com a relação que estabelecem entre as orações, subdividem-se em:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Exemplos - frases extraídas do livro Técnica de Redação, de Magda B.Soares e Edson N. Campos.

"Na vida, como no futebol, nada é definitivo: estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas. O futebol
constitui, portanto, verdadeiro paralelo com a vida do homem e em especial com a vida em sociedade, pois é um
jogo que estimula a cooperação em grupo como fator decisivo para a vitória."

(Futebol - fenômeno linguístico, de M. Do Carmo O. Fernández)

portanto - conclusiva

pois - explicativa

e - aditiva

"No começo, as fantasias eram luxuosas, bem cuidadas, ricamente elaboradas, mas a inflação foi aumentando e as
fantasias escassearam porque ficaram dispendiosas."
(Revista Rio: Carnaval e Samba)
mas - adversativa

porque - explicativa

Entre as manifestações folclóricas estão as festas. São celebrações dentro de uma comunidade humana. Os homens
ou celebram o dia de um santo particular ou celebram uma colheita; ou festejam um acontecimento religioso, ou
festejam para esquecer o dia-a-dia. As festas folclóricas têm, pois, motivos diferentes que orientam sua
organização.
ou ... ou - alternativa

pois - conclusiva

Subordinativas - de acordo com a relação de dependência que estabelecem entre as orações que
ligam, essas conjunções se subdividem em: causais, condicionais, finais, temporais, comparativas,
consecutivas, integrantes, conformativas e proporcionais. Exemplos:

"Sua participação crítica no espetáculo, já que conhece as regras do jogo, é tão profunda que ele vive o lance com
mais vibração do que o próprio craque."
(Futebol - fenômeno linguístico, de M. Do Carmo O. Fernández)

já que - causal

tão ... que - consecutiva

do que - comparativa

Embora as transmissões ao vivo dos jogos de futebol pela televisão apresentem um nível tecnicamente bastante
baixo, a audiência é garantida, como atestam as pesquisas do IBOPE.
embora - concessiva

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como - conformativa

Se o futebol fosse proibido, o povo perderia um importante mecanismo liberatório de suas tensões e angústias.

se - condicional

Como o esporte é um mecanismo liberatório de tensões, o povo invade os estádios para que as angústias da vida
cotidiana sejam esquecidas.

como - causal

para que - finalidade

Quando seu time consegue a vitória, a torcida expande sua alegria numa verdadeira festa liberatória de tensões.
quando - temporal

À medida que a sociedade tecnológica desumaniza o homem, cresce o fascínio por mecanismos de liberação de
tensões e insatisfações, como o futebol.
à medida que - proporcional

Quando o torcedor foi atropelado, o advogado de defesa reconheceu que a vítima atravessava a rua
distraidamente, porque ouvia um jogo no rádio de pilha.
quando - temporal

que - integrante

porque - causal

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PREPOSIÇÃO

São conectores que estabelecem ligação entre vocábulos. Ao estabelecer essa ligação, a
preposição marca também a subordinação do segundo ao primeiro. O primeiro é o termo determinado,
o segundo é o termo determinante. Observe:

Termo determinado Preposição Termo determinante


civilização da cana
belezas das formas brancas
dureza do osso
corpo do vaqueiro
lutar contra os espinhos
moitas de bananeiras
esconder sob uma couraça

Algumas preposições possuem, além de seu sentido básico, outras possibilidades de


significação, contribuindo para imprimir novos sentidos nas relações que estabelecem entre os
vocábulos. Observe estas frases extraídas do conto História porto-alegrense, de Moacyr Scliar.

"... assumiste um cargo na direção da firma do pai dela." (posse)

"Eu já morava nesta cidade quando tu apareceste, o altivo filho de um fazendeiro de fronteira."
(oigem)

"Me instalaste numa casinha simpática. De madeira, mas muito simpática." (Matéria)

Uma outra informação a respeito das preposições: a presença ou não de preposição determina
uma mudança na relação entre os vocábulos, gerando diferentes sentidos. Cartazes colocados ao
longo da Rodovia Presidente Dutra (que liga Rio e São Paulo), durante o mês de dezembro, continham
o seguinte apelo:

VIVA EM 98

Trata-se de um conselho, ainda que velado, para as pessoas dirigirem com cuidado, não se
excederem na velocidade, não beberem antes de dirigir, etc. Equivale a "Mantenha-se vivo em 98."
Evidentemente, foi aproveitada a frase muito ouvida nas aclamações: "Viva 98! " , que significa "Salve
98! " A presença da preposição em nos faz atribuir a VIVA função de um verbo porque o conjunto em +
98 funciona como uma expressão adverbial. Sem a preposição, VIVA reduz-se a uma simples
interjeição.

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ARTIGO, ADVÉRBIO, CONJUNÇÃO E PREPOSIÇÃO


EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

"Nunca os dias foram mais compridos, e jamais o sol das primeiras horas abrasou tanto a terra. As
horas batiam forte tal qual a estridência de cem arapongas, ali no velho relógio da sala, cuja pêndula –
ai meu Deus! – feria-me incessantemente o interior da alma, como um piparote da eternidade".
(Rubem Fonseca)
Falso/verdadeiro
De acordo com o texto, assinale V para o correto e, em caso contrário, F.
1. ( ) São advérbios: nunca, mais, jamais, tanto, forte, ali e incessantemente.
2. ( ) primeiras e cem são numerais, ordinal e cardinal, respectivamente.
3. ( ) e e como são conjunções, esta subordinativa comparativa, e aquela coordenativa aditiva.
4. ( ) A expressão ai meu Deus! deve ser classificada como locução interjetiva.
5. ( ) No texto, há pelo menos um vocábulo de cada classe gramatical.

Múltipla escolha
6. Em qual das opções não se destacou locução adverbial?
a) Choveu a cântaros no início do ano.
b) De vez em quando jogamos cartas.
c) O país progredia a olhos vistos.
d) Meu primo é um médico de talento.
e) Gostamos muito de passear a cavalo.

7. Indique em que alternativa é errado colocar, após a palavra destacada, o artigo definido.
a) Todo prédio seria pintado.
b) Todos dias passava por lá, sem vê-la.
c) Toda noite gotejou a torneira, não pude dormir.
d) A todo passante perguntei, nenhum me informou.
e) Leu todos dez contos do livro.

8. A palavra destacada não é advérbio em:


a) Quantos passaram em Matemática?
b) Por que as crianças choravam?
c) Como vocês me encontraram?
d) Onde você colocou meus óculos?
e) Quando iremos ao circo?

9. Não se destacou preposição na alternativa:


a) Dizem que todos somos iguais perante a lei.
b) Fizemos tudo conforme nos pediram.
c) Estavam todas corretas, exceto a última.
d) Contra mim não pairam quaisquer suspeitas.
e) Estávamos a quinze dias dos exames.

10. Falhou a identificação da locução em:


a) O deputado falou de improviso. (adverbial)

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b) Moro em frente ao museu. (prepositiva)


c) Apesar da crise, lutamos. (conjuntiva)
d) Agimos de acordo com a lei. (prepositiva)
e) Cada qual age segundo sua fé. (pronominal)

11. Falhou a classificação da conjunção:


a) Embora discorde de suas ideias, admiro-lhe a coragem. (subordinativa concessiva)
b) Falava tão rápido que mal lhe entendíamos as palavras. (subordinativa causal)
c) O Gama jogou bem melhor que o Flamengo. (subordinativa comparativa)
d) Quando temos amigos de verdade, somos bem mais felizes. (subordinativa temporal)
e) Se os motoristas fossem mais prudentes, não haveria tantos desastres. (subordinativa condicional)

12. Triplo e tríplice são numerais


a) ordinal o primeiro e multiplicativo o segundo.
b) ambos ordinais.
c) ambos cardinais.
d) ambos multiplicativos.
e) multiplicativo o primeiro e ordinal o segundo.

13. Classificação incorreta da palavra destacada.


a) O vento andava mais devagar que o rio. (conjunção comparativa)
b) Trabalhava que era uma lástima. (conjunção consecutiva)
c) Pula que pula, mas não se cansa. (conjunção aditiva)
d) Vendo-a ali sozinha e triste, fiz-lhe sinal que se aproximasse de nós. (conjunção final)
e) Alguns minutos que fossem seriam definitivos. (conjunção integrante)

14. Classificação incorreta da palavra destacada.


a) Adeus, astros da noite! (interjeição)
b) Vestimo-nos conforme a moda consequente e o estado de espírito corrente. (preposição)
c) Outrora as pessoas falavam demais. (advérbio)
d) Afinal, só o Inter pode vencer o Flamengo. (palavra denotativa)
e) O que era simples regato tornou-se torrente. (artigo definido)

15. Assinale a alternativa correta.


a) Soube do incêndio através da imprensa.
b) Comemorarei meu octagésimo aniversário.
c) Fui aprovado, sou o duodécimo da turma.
d) Os artigos 9° e 10° estão no capítulo XI do livro.
e) Sou caseiro demais: não saio da casa para nada.

16. Julgue as frases quanto à classificação e/ou emprego e escolha a resposta correta.
I – Na frase "Chamem o motorista da ambulância", o artigo indica que se trata de um ser específico.
II – "Os alunos devem trazer para a prova um lápis, dois cadernos e uma borracha." Nessa frase as
palavras destacadas não são artigos indefinidos.
III – "Aos domingos, não saio de casa." A omissão do artigo indica que casa, nesse segmento, significa

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lar.
IV – "O jogo foi realizado conforme combinamos." A palavra destacada na frase é uma preposição aci-
dental.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) Há apenas uma correta.
d) Há apenas duas corretas.
e) Há apenas três corretas.

17. Assinale a opção correta quanto à classificação das palavras destacadas.


a) "Só não viajei nas férias quando estava sem dinheiro." (advérbios, respectivamente, de negação,
de tempo e de exclusão)
b) A dificuldade é grande, sei que a resolverei a curto prazo. (artigo)
c) "Caso você chegasse e no meu barraco encontrasse..." (advérbio de dúvida)
d) "Como não passou, revoltou-se contra os professores." (conjunção subordinativa causal)
e) "Desta vez o Flamengo não foi campeão; venceu, pois, o mais competente." (conjunção
coordenativa explicativa)

18. Assinale a opção incorreta.


a) Li este livro, mas não o entendi.
b) Como chegou atrasado, proibiram-no de entrar.
c) Ainda que ele queira, ninguém o ajudará em suas tarefas.
d) Estudou muito pouco para o concurso, pois conseguiu passar.
e) Tudo terminará bem, desde que o chefe permita a saída de todos.

19. Analise as opções e assinale a correta.


1. A leitura do numeral ordinal 789º é setingentésimo, octagésimo nono.
2. 10 está para décimo, assim como 11 está para undécimo; 20 está para vigésimo, assim como 900
está para nongentésimo.
3. Dobro está para 2, assim como duodécuplo está para 12.
a) Apenas a 1ª está incorreta.
b) Apenas a 1ª e a 2ª estão incorretas.
c) Apenas a 2ª está incorreta.
d) Apenas a 2ª e a 3ª estão incorretas.
e) Apenas a 3ª está incorreta.

20. Julgue as proposições e escolha a resposta.


1. Esta é a significação a que me referi e não a que entendeste. (preposições)
2. Esta é a casa que comprei e não a que vendi a eles. (pronome)
3. A que cometeu a falta receberá a punição. (artigos definidos)
4. A escrava declarou que preferia a morte à escravidão. (pronome)
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

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21. Assinale a opção correta.


a) "A consciência é a presença de Deus nos homens." (contração de preposição e artigo)
b) "O artista que fica satisfeito com sua obra faltou à vocação." (conjunção subordinativa)
c) "A velhice é um privilégio angustiante." (numeral)
d) "A eternidade é um oceano sem praias." (advérbio)
e) "Há censuras que louvam, e louvores que censuram." (conjunções)

22. Assinale a opção incorreta.


a) "Nunca é tarde para nos desfazermos dos nossos preconceitos." (advérbio de tempo)
b) "A resposta branda apaga a ira." (artigos definidos)
c) "A morte é um sinal de igual na equação da vida." (3 preposições e 4 artigos)
d) "Quem a todos quer agradar, não sabe governar." (artigo e advérbio)
e) "A falsa ciência é muito pior do que a ignorância." (advérbio de intensidade)

23. Leia o texto:


"Nunca os dias foram mais compridos, e jamais o sol das primeiras horas abrasou tanto a terra. As
horas batiam forte tal qual a estridência de cem arapongas, ali no velho relógio da sala, cuja pêndula –
ai meu Deus! – feria-me incessantemente o interior da alma, como um piparote da eternidade." (Rubem
Fonseca)
Julgue as afirmações que se seguem.
1. São advérbios: "nunca", "mais", "jamais", "tanto", "forte", "ali" e "incessantemente".
2. "primeiras" e "cem" são numerais, ordinal e cardinal, respectivamente.
3. "e" e "como" são conjunções, esta subordinativa comparativa, e aquela coordenativa aditiva.
4. A expressão "ai meu Deus!" deve ser classificada como locução interjetiva.
5. No texto, há pelo menos um vocábulo de cada classe gramatical.
a) Todas estão corretas.
b) 1, 3 e 5 estão corretas.
c) 2 e 4 estão corretas.
d) 1, 2, 3 e 5 estão corretas.
e) 3 e 5 estão corretas.

24. Qual a opção que não serve para completar as lacunas?


1. Aquele time foi campeão, ______ teve méritos.
2. O Flamengo não foi campeão, ______ jogasse bem.
3. ______ terminou o jogo, começaram as comemorações.
4. Cometeu várias faltas, ______ não foi expulso do jogo.
a) porque, embora, Mal, e
b) pois, ainda que, Assim que, porém
c) visto que, mesmo que, Quando, mas
d) porque, sem que, Antes que, contudo
e) uma vez que, embora, Logo que, no entanto

25. Qual a opção correta para completar as lacunas?


1. Todos estão ______ conseguir este cargo.
2. Seu sacrifício foi ______, esta é uma causa perdida.

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3. ______ vistes alguém passar por aqui?


4. ______ cesse um dia a miséria do mundo!
a) a fim de, debalde, Caso, oxalá
b) a fins de, de balde, Acaso, tomara
c) afim de, à-toa, Por acaso, Oxalá
d) a fins de, em vão, Porventura, Tomara
e) a fim de, debalde, Acaso, Oxalá

GABARITO
01. V
02. V
03. V
04. V
05. V
06. D
07. D
08. A
09. B
10. C
11. B
12. D
13. E
14. E
15. C
16. E
17. D
18. D
19. B
20. D
21. A
22. D
23. A
24. D
25. E

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EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

Do grego krâsis (mistura, fusão). Em gramática normativa, significa a contração ou fusão de


duas vogais em uma só ( aa > à ). Esse fenômeno é indicado pelo acento grave.
A crase vai ocorrer quando houver a fusão da preposição “a” com:

1. o artigo feminino “a” ou “as”;


Refiro-me a a concorrência.
prep. + art.

Refiro-me à concorrência.
crase

2. o pronome demonstrativo "a" ou "as";


Perdoarei a as que quiserem.
prep. + pron. demonstrativo

Perdoarei às que quiserem. crase


crase

3. os pronomes demonstrativos "aquilo", "aquele" e flexões.


Assistirei a aquele filme.
prep. + pron. demonstrativo
Assistirei àquele filme.
crase

CASOS EM QUE PODE OCORRER CRASE


1. Antes de palavras femininas, claras ou subentendidas.
Dirijam-se à secretaria.
Usava bigodes à Salvador Dali. (à moda de)

Método prático:
Substituir a palavra feminina por masculina e observar a consequência (a > ao = à).
O orador aspirava a(?) fama.
O orador aspirava ao sucesso.
O orador aspirava à fama.

Os críticos elogiaram as(?) poesias.


Os críticos elogiaram os poemas.
Os críticos elogiaram as poesias.

2. Antes dos pronomes relativos que, a qual e as quais


Dirigiu-se à que estava ao seu lado.
As pessoas às quais aludimos moram no Sul.

Método prático:
Substituir o antecedente por palavra masculina e observar a consequência (a > ao > à).
Esta caneta é igual a(?) que perdi.

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Este livro é igual ao que perdi.


Esta caneta é igual à que perdi.

Vi a peça (?) que te referes.


Vi o filme a que te referes.
Vi a peça a que te referes.

A glória a(?) qual aspirei, era efêmera.


O êxito ao qual aspirei, era efêmero.
A glória à qual aspirei...

3. Com os pronomes demonstrativos aquilo, aquele (e flexões)


Não chegarás àquele patamar.
Sempre visou àquilo mesmo.

Método prático:
Substituir os pronomes, respectivamente, por "isto" ou "este", observando a presença ou não
da preposição.

aquilo > isto = aquilo


aquele > este = aquele
aquilo > a isto = àquilo
aquele > a este = àquele

O povo não obedecia aquelas (?) leis.


O povo não obedecia a estas leis.
O povo não obedecia àquelas leis.

Ninguém aceitou aquilo (?).


Ninguém aceitou isto.
Ninguém aceitou aquilo.

4. Crase antes de nomes de lugares


Só haverá crase com nomes determinados pelo artigo a.

Quando formos à Bahia. (determinado por artigo)


Quando formos a Belém. (não é determinado por artigo)

Método prático para saber se há artigo. "Versinho da Tia Júlia".


Se estou na ou volto da, pode haver crase no a;
Se estou em ou volto de, crase pra quê."

Os turistas dirigiam-se a (?) Califórnia.


prep. a + art. a (Estou na Califórnia)

Os turistas dirigiam-se à Califórnia.

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Observação: Nomes de lugares determinados por adjetivos, locuções adjetivas e alguns pronomes,
sempre serão determinados por artigo.
Ainda voltarei à Roma eterna.

CASOS PARTICULARES
1. Com a palavra "casa"
a) Significando lar (nossa própria casa). Aparece sozinha, isto é, sem adjetivos, pronomes ou
locuções. Nesse caso, não há crase porque não há artigo.
Ao chegarmos a casa, já era noite alta.
b) Indicando ser a casa de outrem ou estabelecimento comercial, aparece acompanhada de
adjetivos, pronomes ou locuções. Nesse caso, pode haver crase: há artigo, mas depende de
preposição.
Falta pouco para chegarmos à casa dos noivos. (chegar a)
Todos querem comprar a casa própria. (comprar - v.t.d.)
2. Com a palavra "terra"
a) Significando terra firme (o oposto de mar, água, bordo), aparece sem adjetivos, pronomes ou
locuções. Nesse caso, não há crase porque não há artigo.
Os turistas foram a terra comprar flores.
b) Significando lugar (cidade, estado, país), aparece com adjetivos, pronomes ou locuções. Nesse
caso, pode haver crase: há artigo, mas depende de preposição.
Os marujos retornaram à terra dos piratas. (retornar a)
Gostaria de conhecer a terra de meus antepassados. (conhecer - v.t.d.)
3. Com a palavra "distância"
A única locução adverbial formada com palavra feminina em que não ocorre crase é "a distância";
entretanto, se estiver determinada, teremos locução prepositiva, acentuada: "à distância de".
O povo ficou a distância do congresso.
O povo ficou à distância de cem metros do incêndio.
4. Crase Facultativa
a) Antes de nomes personativos femininos
Os diretores dirigiram elogios a (à) Maria Helena.
Se fosse um nome personativo masculino: Os diretores dirigiram elogios a (ao) Paulo Miguel.
Como se vê o uso do artigo é facultativo.
Observação: Vindo o nome determinado como de pessoa amiga, parente, a crase não mais será
facultativa, porque nesse caso o uso do artigo se fará mister.
Os diretores dirigiram elogios à Maria Helena, minha irmã.
b) Antes de pronomes possessivos adjetivos (no singular)
Antes de tudo viso a (à) minha salvação.
Se fosse um pronome masculino:
"Antes de tudo viso a (ao) meu bem-estar.", também o uso do artigo é facultativo.
Observação: Em se tratando de pronome substantivo (e havendo a preposição) a crase será de rigor.
Viso a (à) minha salvação e não à tua.
c) Depois da preposição "até"
Esta alameda vai até a (à).fazenda do meu pai.
Se houvesse um nome masculino:
"Esta alameda vai até o (ao) sítio do meu pai.", pode-se inferir que é facultativa a combinação
das preposições até e a para ressaltar a ideia de limite ou exclusão.
5. Crase nas locuções formadas com palavras femininas

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Acentua-se o a das locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas, formadas com palavras femininas.
a) Locuções adverbiais
À primeira vista, o trabalho pareceu-nos bem simples.
Sempre estudei à noite e nem por isso fiquei obscuro.
b) Locuções prepositivas
Quem vive à espera de facilidades, encontra falsidades.
Triunfaremos à custa de nossos méritos.
c) Locuções conjuntivas
O flagelo aumentava à medida que as chuvas continuavam.
A proporção que subíamos, o ar tornava-se mais leve.
Observações:
1. Segundo alguns dos principais autores, às vezes, o acento grave no "a" (à) representa a pura
preposição que rege substantivo feminino, formando locução adverbial. Se tal procedimento não fosse
adotado; teríamos, então, muitas frases ambíguas.
O rapaz cheirava a bebida. (aspirava o cheiro da bebida)
O rapaz cheirava à bebida. (exalava o cheiro da bebida)
2. Em relação à crase nas locuções adverbiais, há certa divergência entre alguns gramáticos; porém
há consenso nos casos em que possa haver ambiguidade:
Fique a vontade na sala. Sujeito ou a. adv. modo?

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

01. Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase é obrigatório nas duas ocorrências.
a) Uma lei sempre está ligada a alguma outra. As leis estão subordinadas a Lei-Mãe.
b) Obedecer aqueles princípios é necessário. É direito que assiste a autora rever a emenda.
c) Alguns parlamentares anuíram a proposta de emenda. Agiram contra a lei.
d) Estamos sujeitos a muitas leis. São contrários a lei.
e) O Presidente atendeu a reivindicação do ministro. Procurou-se assistir as populações atingidas pela
seca.

02. Não sei ________ quem devo dirigir-me: se ______ funcionária desta seção, ou _____ da seção
de protocolo.
a) a – a – a;
b) a – à – a;
c) a – à – à;
d) à – a – à;
e) à – à – à.

03. Assinale a alternativa em que a crase está indicada corretamente.


a) Não se esqueça de chegar à casa cedo.
b) Prefiro isto aquilo, já que ao se fazer o bem não se olha à quem.
c) Já que pagaste àquelas dívidas, à que situação aspiras?
d) Chegaram até à região marcada e daí avançaram até à praia.
e) É um perigo andar a pé, sozinho, a uma hora da madrugada.

04. Daqui _____ vinte quilômetros, o viajante encontrará, logo _____ entrada do grande bosque, uma
estátua que _____ séculos foi erigida em homenagem deusa da mata.

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a) a – à – há – à;
b) há – a – à – a;
c) à – há – à – à;
d) a – à – à – à;
e) há – a – há – a.

05. O progresso chegou inesperadamente _____ subúrbio. Daqui _______ poucos anos, nenhum dos
seus moradores se lembrará mais das casinhas que, _______ tão pouco tempo, marcavam a
paisagem familiar.
a) aquele – a – a;
b) àquele – à – há;
c) àquele – à – à;
d) àquele – a – há;
e) aquele – à – há.

06. O fenômeno _______ que aludi é visível _______ noite e olho nu.
a) a – a – a;
b) a – à – à;
c) à – à – à;
d) a – à – à;
e) à – à – a.

07. Já estavam _______ poucos metros da clareira _______ qual foram ter por um atalho aberto
_______ facão.
a) à – à – a;
b) a – à – a;
c) a – a – à;
d) à – a – à;
e) à – à – à.

08. Assinale a opção incorreta no que se refere ao emprego do acento grave indicativo de crase.
a) Há cinco anos vivendo em São Paulo, um cidadão inglês foi constrangido a abandonar a tradicional
pontualidade britânica. Para ir à casa de seus alunos, ele enfrenta horas de trânsito congestionado.
b) Assustado com os efeitos do trânsito sobre os índices de poluição, o secretário estadual de Meio
Ambiente pregou a necessidade de restringir à circulação de carros na capital paulista.
c) Em Salvador, a terceira cidade mais populosa do País, a prefeitura recorreu à parceria com a
iniciativa privada para alargar as avenidas mais importantes.
d) O motorista entregou a documentação a uma das funcionárias do Departamento e ficou à espera do
resultado, a fim de que pudesse resolver o seu problema a curto prazo.
e) Quanto àquele problema de falta de verbas para o Departamento, o diretor resolveu dirigir-se
diretamente a Sua Excelência, de modo a deixar os funcionários mais tranquilos.

09. "Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade."
Assinale a alternativa em que também deve ocorrer o acento grave indicador da crase.
a) O dia 28 de outubro é consagrado a todas as pessoas que trabalham no serviço público.
b) O ponto era facultativo somente a funcionárias do ING.
c) João Brandão foi a tarde ao ING.

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d) Ele galgava a parede quando o vigia o encontrou.

10. Assinale a frase em que o acento indicador da crase foi usado incorretamente.
a) A obsessão à qual sacrificou a juventude não o persegue mais.
b) Sentavam-se nas pedras do caminho à espera da comitiva do peão.
c) Na imaginação, porém, ele voltava àquele mundo de sonho e fantasia.
d) Depois de refletir, dirigi-me, decididamente, à casa de meu amigo.
e) Tenho certeza de que os documentos não fazem referência à nada do que dizes.

11. Assinale o emprego incorreto de "a" e "à".


a) "Os detritos cósmicos viajam a mais de 3.200 km por hora, 2,6 vezes a velocidade do som.
b) A essa velocidade, uma esfera de metal do tamanho de uma unha que se chocar contra um objeto
maior ...
c) ... libera energia equivalente a explosão de uma granada. O futuro desses objetos é um dia
precipitarem-se sobre a Terra.
d) Os menores devem desintegrar-se. Os maiores podem chegar à superfície quase intactos.
e) Na prática, isso já vem ocorrendo em escala menor: em algumas de suas missões, também o
ônibus espacial já retornou à Terra com avarias provocadas por colisões em órbita."

12. Indique a letra em que os termos preenchem corretamente, pela ordem, as lacunas do trecho dado.
"Assustada _____ família com os versos em que o via sempre ocupado, foi reclamar ao grande mestre
que não o via estudar em casa, ao que lhe foi respondido que _____ sua assiduidade e aplicação
_____ aulas nada deixavam _____ desejar. Era o que bastava e daí por diante continuou tranquilo a
ler e fazer versos..." (Francisco Venâncio Filho)
a) à – a – as – à;
b) a – à – às – a;
c) a – a – às – a;
d) à – a – as – à;
e) à – à – às – a.

GABARITO:
01. B
02. C
03. D
04. A
05. D
06. C
07. B
08. B
09. C
10. E
11. C
12. C

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SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO

SINTAXE DA ORAÇÃO

OS TERMOS DA ORAÇÃO
I - Termas Essenciais
Os termos essenciais são: sujeito e predicado.
Sujeito é o termo que identifica o ser do qual se declara alguma coisa.
Predicado é a declaração que se faz a respeito do sujeito.
 (suj.)  (pred.).
(pred.)(suj.).

Classificação do Sujeito
Simples (um núcleo)



Observação: no último exemplo, a oração sublinhada é o sujeito da anterior.

Composto (mais de um núcleo)




Observação: no segundo exemplo, as orações sublinhadas são o sujeito composto da oração anterior.

Elíptico ou Oculto (sujeito simples ou composto subentendido na oração)


    chegaram  (suj. composto)  esclareceram   
(suj. elíptico).
Defenderemos (suj. elíptico)
Observação: essa classificação não está prevista na Norma Gramatical Brasileira.

Indeterminado (quando não se pode ou quer identificar), ocorre


a) com verbos na 3ª pessoa do plural:


b) com verbos na 3ª pessoa do singular + se (índice de indeterminação do sujeito):


se

Oração sem sujeito (verbos impessoais), ocorre


a) em fenômenos da natureza:


Observação: haverá sujeito, se houver conotação:
Choveram 

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b) na indicação de tempo:
Há 
faz
Está

c) com o verbo haver significando existir, ocorrer:


houve 

d) com o verbo ser indicando distâncias, datas e horas:


são
São
 são
 é

Classificação do Predicado
Nominal
No predicado nominal, verifica-se:
a) declaração de estado, qualidade ou característica do sujeito;
b) núcleo nominal: o predicativo;
c) verbos de ligação (ligam o sujeito ao predicativo):
ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, andar, viver (estado permanente), tornar-se e os
verbos que indicam transformação (acabar, cair, fazer-se, virar, converter-se, meter-se, eleger-
se...):
parecem 
vivem 
virou 
Observação: o predicativo do sujeito é o núcleo do predicado nominal:
nervoso 

Verbal
No predicado verbal, verifica-se:
a) declaração de ação ou fenômeno;
b) núcleo verbal: o próprio verbo;
c) verbos intransitivos:
voava 
d) verbos transitivos diretos:
construiu 
e) verbos transitivos indiretos:
perdoarão 
f) verbos transitivos diretos e indiretos:


Predicação Verbal
Verbos Intransitivos
São verbos que não necessitam de complementação, pois já possuem sentido completo.

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

Há verbos intransitivos que vêm acompanhados de um termo acessório, exprimindo


circunstâncias, como lugar, tempo, modo, causa etc.


Todos os verbos que indicam destino ou procedência são normalmente verbos intransitivos
acompanhados de circunstância de lugar: adjunto adverbial de lugar: ir, vir, voltar, chegar, cair,
comparecer, dirigir-se...

Verbos Transitivos
São verbos que necessitam de complementação, pois têm sentido incompleto.



Os verbos utilizados necessitam de complementação, pois "quem derrota, derrota alguém";
"quem reclama, reclama de algo" e "quem dá, dá algo  alguém".
A complementação ocorre de três maneiras diferentes:
1) verbo não exige preposição: transitivo direto.
2) verbo exige preposição: transitivo indireto.
3) verbo com dois complementos (com e sem preposição): transitivo direto e indireto.

Transitivos diretos: exigem complemento sem preposição obrigatória.


O complemento é objeto direto.
 os reservas.
 os atrasos.

Transitivos indiretos: exigem complemento com preposição obrigatória.


O complemento é objeto indireto.



Transitivos diretos e indiretos: com dois complementos (objeto direto e objeto indireto).
a
à

Junto aos verbos transitivos e intransitivos podem surgir nomes indicando qualidades do
sujeito ou do objeto. Esse nome denomina-se predicativo do sujeito ou do objeto.




Verbo-nominal
No predicado verbo-nominal, verifica-se:
a) declaração de ação e de estado;
b) núcleo verbal e nominal 

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c) verbos intransitivos:
saíram  cinema decepcionados.
d) verbos transitivos diretos:
achou válidas 
e) verbos transitivos indiretos:
chamavam  sábio.
f) verbos transitivos diretos e indiretos:
Comunicou 
Observação: o predicativo pode ser do sujeito ou do objeto (direto ou indireto).

II - Termos Integrantes
Os termos integrantes são: objeto direto, objeto indireto, agente da passiva e complemento
nominal.

Objeto Direto
É o complemento dos verbos transitivos diretos. Chama-se objeto direto por ligar-se
diretamente ao verbo:
 as leis.
Como variações do objeto direto, tem-se:

Objeto Direto Preposicionado


É o objeto direto regido de preposição não exigida pelo verbo, o que ocorre nos seguintes
casos:
a) com verbos que exprimem sentimento e objeto direto "pessoa":
a
a

b) com pronomes oblíquos tônicos:


aa

c) com pronomes substantivos:


a

d) com o numeral "ambos":


a

e) para evitar ambiguidade:


 a

f) em construções paralelas (pronome e substantivo):


a

g) em construções enfáticas:
d
com

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d
 d

Objeto Direto Pleonástico


É a função do pronome que substitui o objeto direto; quando esse, enfaticamente, vem
anteposto:
o

Objeto Direto Interno


É a função sintática decorrente da transformação de em 
Morrerás infame. –  morte 
Dorme tranquilo. – teu sono 

Objeto Indireto
É o complemento dos verbos transitivos indiretos (ligado ao verbo por preposição):
 às

Objeto Indireto Pleonástico


Também, para enfatizar, pode-se antepor o objeto e, a seguir, repeti-lo na forma de pronome:
Aos políticos de Brasílialhes 

Agente da Passiva
É o complemento dos verbos na voz passiva, indica o agente da ação:
 pelo zagueiro.
Observação: o agente da passiva corresponde ao sujeito da voz ativa:
O zagueiro 

Complemento Nominal
É o complemento, sempre preposicionado, de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos
que, em determinadas circunstâncias, pedem complemento à semelhança dos verbos transitivos
indiretos:
 para crianças.
 ao réu
 do prédio
 de assombração
Observações:
1) substantivo concreto + compl. prepos. (adj. adnominal):
políticos (adjunto adnominal)
2) substantivo abstrato + compl. agente / prep. de (adj. adnominal):
declaração (adjunto adnominal)
3) substantivo abstrato + compl. paciente / prep. de (compl. nominal):
  descoberta  (compl. nominal)

III - Termos Acessórios


Os termos acessórios são: aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial.

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Aposto
É o termo que esclarece outro(s). esposa de João, é muito 

Tipos de Aposto
1) explicativo
escritor romântico, 
2) resumitivo
tudo 
3) enumerativo
saúdedinheiro
4) especificativo
Veja

Adjunto Adnominal
É o termo que determina um nome.
Podem ser adjuntos adnominais:
a) os artigos:
As
b) os pronomes adjetivos:
Aquela 
c) os numerais adjetivos:
Duas 
d) os adjetivos:
 estudioso 
e) as locuções adjetivas:
 de verdade 

Observação:
O adjetivo tanto pode ser adjunto adnominal quanto predicativo. Observe as diferenças:
1) adjunto adnominal: ligado ao nome, indica estado próprio do nome a que se refere.
 esperto  (um rapaz sempre esperto)
2) predicativo: separado do nome, indica estado acidental, atribuído ao nome a que se refere.
  esperto (esperto quando ou por que saiu)

Adjunto Adverbial
É o termo que exprime circunstância ao verbo e, às vezes, ao adjetivo e ao advérbio.
Serão adjuntos adverbiais:
a) os advérbios:
mais.
b) as locuções adverbiais:
durante as férias.

Alguns Tipos de Adjunto Adverbial

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acréscimo: 
afirmação: 
assunto: 
causa: 
companhia: 
condição: 
concessão: 
conformidade: 
direção: 
dúvida: 
interesse: 
fim: 
frequência: 
instrumento: 
intensidade: 
limite: 
lugar: 
matéria: 
meio: 
negação: 
modo: 
preço: 
tempo: 

Observação:
Embora o adjunto adverbial seja termo ligado ao verbo, o de intensidade modifica, também,
adjetivos e advérbios.
 muito.
muito
muito

Vocativo
O vocativo é um termo à parte, é um chamamento; normalmente, indica o ser com quem se
fala.
Ó mar
 meu amigo

EXERCÍCIOS
01. Assinale a opção em que o sujeito é determinado.
a) Trata-se, neste ensaio, de fenômenos químicos.
b) Naquele tempo, namorava-se com a sogra a tiracolo.
c) Por que não se constroem açudes do Nordeste?
d) Na rua, olhavam-me com espanto e respeito.
e) Não houve gol, porque choveu durante o jogo.

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02. Associe os grupos.


1. objeto direto
2. objeto indireto
3. complemento nominal
4. adjunto adnominal
5. predicativo
6. adjunto adverbial
( ) Alguns alunos têm aversão aos estudos.
( ) Nada mais sublime que amor de mãe.
( ) Ofendeu a todos, inclusive velhos amigos.
( ) Alguns políticos urbanos procedem do campo.
( ) Os atletas foram ao estádio com o treinador.
( ) Ouvíamos interessados aquela ímpar palestra.
( ) Naquele momento, bastava-me uma só palavra.
a) 3, 2, 1, 6, 2, 4, 1
b) 3, 4, 1, 6, 6, 5, 2
c) 2, 3, 2, 2, 2, 5, 1
d) 2, 4, 2, 2, 6, 4, 2
e) 3, 3, 1, 6, 6, 5, 1

03. "Meus títulos de nobreza foram outorgados pela humildade que herdei da infância pobre de
bens, mas rica de virtudes." Observe a análise dos termos destacados e escolha a opção
correspondente.
1. títulos – núcleo do sujeito simples.
2. de nobreza – complemento nominal.
3. outorgados – predicativo do sujeito.
4. que – sujeito simples.
5. da infância – adjunto adverbial de tempo.
6. de bens – complemento nominal.
a) V, V, V, V, F, V
b) V, F, F, F, V, F
c) F, F, V, V, V, V
d) V, F, F, F, F, V
e) F, V, F, V, V, F

04. "O deputado e o senador cumprimentaram-se." A função do se é


a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) partícula apassivadora.
d) índice de indeterminação do sujeito.
e) não exerce função: é parte integrante do verbo.

05. Assinale a classificação correta do predicado.


a) O bandido foi encontrado morto. (verbal)
b) O prédio foi totalmente reformado. (nominal)

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c) Ela saiu rápido em busca de apoio. (verbo-nominal)


d) O menino virou uma fera. (verbo-nominal)
e) Gal apareceu sorridente no palco. (verbo-nominal)

06. Qual a alternativa que não tem adjunto adnominal?


a) "No enterro do carcereiro, os detentos choravam".
b) "Os covardes duram mais, mas vivem menos".
c) "Os vícios de outrora são os costumes de hoje".
d) "Correr não adianta, é preciso partir cedo".
e) "Pelos modos do criado, pode-se julgar o amo".

07. Observe a análise dos termos assinalados.


1. A marcha dos sem-terra sobre Brasília. (adjunto adnominal)
2. Sair à francesa é sair de mansinho. (adjunto adverbial)
3. O pronunciamento do deputado sobre economia. (complemento nominal)
4. Todo o projeto foi reescrito cuidadosamente. (predicativo do sujeito)
5. Até hoje, ainda não chegaram os livros. (objeto direto)
a) Todas estão corretas.
b) Apenas uma incorreta.
c) Apenas duas incorretas.
d) Apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

08. Chega um cavaleiro, todo esfarrapado e cansado, e me dá notícias da batalha.


Os termos destacados são, respectivamente,
a) objeto direto, objeto indireto, complemento nominal
b) sujeito, objeto indireto, adjunto adnominal
c) sujeito, objeto indireto, complemento nominal
d) objeto direto, objeto direto, objeto indireto
e) sujeito, adjunto adnominal, objeto indireto

09. Assinale a análise incorreta.


a) Em Brasília, ninguém deve tomar água da torneira. (adjunto adnominal)
b) Amor, nem sempre cumpres com tuas promessas! (objeto direto)
c) O aeroporto internacional de Brasília sofreu grandes reformas. (aposto especificativo)
d) Finalmente, o Dr. Jucá achou um negócio ótimo. (adjunto adnominal)
e) Consideramos nossos alunos aptos para o exame. (predicativo do objeto direto)

10. Assinale a alternativa em que aparece objeto indireto.


a) Uma garoa tênue molhava a ambos.
b) Cada um fazia alusão a fatos diferentes.
c) A luta do homem contra as doenças é milenar.
d) A autores renomados só interessam grandes temas.
e) Uma das atividades diárias era a busca dos jornais.

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11. O se é índice de indeterminação do sujeito em:


a) E não se ouvia o som plangente do sino.
b) Assiste-se, na rua, a espetáculos degradantes.
c) Alguém se arrogava o direito de protestar.
d) Não mais se falsificará a tua assinatura.
e) Adquiriu-se muita experiência nesse trabalho.

12. "Comprei-lhe o carro, sem saber que estava quebrado". O lhe exerce a função de
a) complemento nominal.
b) sujeito.
c) adjunto adnominal.
d) objeto indireto de posse.
e)  e  estão corretas.

13. Falhou a análise sintática em:


a) A construção de novas estradas requer vultosos recursos. (complemento nominal)
b) A bela construção do engenheiro mereceu muitos elogios. (adjunto adnominal)
c) O combate às doenças devia ser prioridade de todos os governos. (complemento nominal)
d) Inúmeras são as riquezas do Brasil. (adjunto adnominal)
e) A disputa pela presidência da República está mobilizando o Brasil.(adjunto adverbial)

14. Sujeito indeterminado, onde não há?


a) Resolveu-se a questão.
b) Precisou-se de sossego.
c) Tratou-se de problemas políticos.
d) Obedece-se aos regulamentos.
e) Em todas há sujeito indeterminado.

15.
I – A cidade do Rio de Janeiro atrai muitos turistas.
II – As belezas do Rio de Janeiro atraem muitos turistas.
Os termos em destaque são, respectivamente,
a) sujeito e adjunto adnominal.
b) sujeito e aposto.
c) adjunto adnominal e aposto.
d) aposto e adjunto adnominal.
e) aposto e adjunto adverbial.

16. "Olho a praia. A treva é densa. Ulula o mar, que não vejo, naquela voz sem consolo, naquela
tristeza imensa que há na voz do meu desejo." (M. Bandeira)
A palavra "que" exerce a função de
a) sujeito.
b) predicativo.
c) objeto direto.

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d) adjunto adnominal.
e) objeto indireto.

17. Houve erro na classificação do termo destacado.


a) Essa decisão depende de nós. (objeto indireto)
b) O gato virou tamborim. (predicativo)
c) Bastam-me cinco minutos. (objeto direto)
d) Jamais menospreze aos amigos. (objeto direto)
e) A declaração de guerra não seria a solução ideal. (complemento nominal)

18. Falhou a análise sintática do pronome relativo em:


a) O homem que luta merece vencer. (sujeito)
b) A cidade que visitei é uma metrópole. (objeto direto)
c) O colégio em que estudei era dirigido por padres. (agente da passiva )
d) O autor a que fizeste referência está consagrado pelos críticos. (complemento nominal)
e) As leis a que obedecemos nem sempre são justas. (objeto indireto)

19. Oração sem sujeito:


a) Eles se houveram bem no exame.
b) O menino faz cinco anos hoje.
c) Os problemas que houve eu resolvi.
d) Tenha paciência.
e) Não faz os deveres nem estuda.

20. "Não engoliu coisa nenhuma." e "O senhor pode ir descansado." Os predicados dos dois períodos
são, respectivamente,
a) verbal e verbal.
b) verbal e nominal.
c) verbal e verbo-nominal.
d) nominal e verbo-nominal.
e) verbo-nominal e verbo-nominal.

21 Em que oração a palavra destacada é sujeito?


a) ... e fazia questão de mostrar que era o dono.
b) Nada de cômodos e largos financiamentos, que engenho de seu topete não fazia desses vexames.
c) Um senhor pede a prisão dos que mataram o engenho do Visconde.
d) Era mastigando toneladas de cana que ela dizia.
e) Só não matou a saudade que ela deixou na gente.

22. No trecho: "Ah! quem vos visitou, lugares humildes da Palestina, que ainda hoje pareceis os
mesmos de outrora, em vossa rústica simplicidade.", tem-se, respectivamente, predicado
a) verbo-nominal e nominal.
b) verbal e nominal.
c) verbal e verbal.
d) nominal e verbal.

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e) verbal e verbo-nominal.

23. Quanto ao sujeito do verbo ter em "Dependendo da autoridade de trânsito, o motorista pode
perder sua carteira por um a doze meses. Reincidente, terá sua carteira permanentemente cassada na
terceira vez." é correto afirmar que
a) é indeterminado.
b) está expresso pela palavra reincidente.
c) é reconhecido pela desinência verbal e remete a "motorista."
d) está posposto ao verbo e apresenta como núcleo a palavra carteira.

24. Em "Todos chamam a Tom Jobim de carioca...", encontramos, no predicado, pela ordem
a) objeto direto e objeto indireto.
b) objeto direto e predicativo.
c) objeto indireto e adjunto adnominal.
d) objeto indireto e predicativo.
e) objeto direto e adjunto adverbial.

25. Os termos destacados são, respectivamente,


1. "Decorreram sem novidade dias e dias uns após outros".
2. "Meyer aumentando cada vez mais a bela coleção entomológica".
3. "Esperava que por isso não nos quisessem mal".
a) sujeito, objeto direto, objeto direto
b) todos objetos diretos
c) todos objetos indiretos
d) objeto direto, objeto direto, objeto indireto
e) sujeito, objeto direto, objeto indireto

26. As expressões destacadas desempenham a função sintática de adjunto adverbial, exceto em


a) As linhas jorravam da máquina de escrever com regularidade mecânica.
b) Ele escrevia sempre de manhã.
c) Na capital, era um excêntrico.
d) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.
e) Compunha longas frases de raras vírgulas.

27. Considerando as orações abaixo, os verbos são, respectivamente,


"Principiou a segunda volta do terço".
"Carrocinhas de padeiro derrapavam nos paralelepípedos...".
"Passavam cestas para o Largo do Arouche".
"Garoava na madrugada roxa".
a) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto, intransitivo
b) intransitivo, transitivo direto, transitivo direto, intransitivo
c) transitivo direto, intransitivo, intransitivo, transitivo indireto
d) intransitivo, intransitivo, intransitivo, intransitivo
e) transitivo indireto, intransitivo, transitivo indireto, transitivo indireto

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28. Mostre a oração que não possui sujeito.


a) A noite caiu repentinamente sobre a cidade.
b) Nesse mês, vai fazer um ano de sua partida.
c) Choveram tomates sobre o orador.
d) O dia amanheceu bastante límpido.
e) Não havia existido ninguém com tantas qualidades.

29. "Usando do direito que lhe confere a Constituição", as palavras destacadas exercem a função,
respectivamente, de
a) objeto direto e objeto indireto.
b) sujeito e objeto indireto.
c) objeto direto e sujeito.
d) sujeito e sujeito.
e) objeto indireto e objeto direito.

30. Marque a assertiva incorreta a respeito dos aspectos gramaticais do trecho "Incrível o número de
leviandades que se falam sobre a cidade."
a) O adjetivo "incrível" é predicativo do sujeito em uma oração em que houve elipse do verbo "ser".
b) Caso o pronome "se" fosse suprimido, não haveria prejuízo para o sentido do período, mas tal
alteração repercutiria na relação sintática dos termos da oração.
c) A palavra "que" classifica-se corno pronome relativo e tem como termo antecedente a palavra
"leviandades".
d) A expressão "sobre a cidade" exerce a função e adjunto adverbial de lugar.
e) A palavra "se" não exerce função sintática: é partícula apassivadora.

GABARITO
01. C 11. B 21. C
02. B 12. E 22. B
03. D 13. E 23. C
04. A 14. A 24. D
05. E 15. D 25. E
06. D 16. C 26. E
07. D 17. C 27. D
08. C 18. C 28. B
09. C 19. C 29. C
10. D 20. C 30. D

SINTAXE DO PERÍODO
FRASE, ORAÇÃO e PERÍODO

Frase
Frase é qualquer expressão falada ou escrita que estabeleça comunicação completa:





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

Frase verbal
É a frase com verbo: 

Frase nominal
É a frase sem verbo: 

ORAÇÃO
A oração é uma expressão com verbo.
Quando tiver sentido completo, será uma frase verbal:
merece 
chamou 

Considerações sobre frase e oração


1) Nem toda frase é oração:

É frase porque tem sentido, mas não é oração porque não tem verbo.
2) Nem toda oração é frase:
Espero  vença 
Cada verbo formou uma oração:
1ª oração — 
2a oração — 
No entanto, cada oração, isoladamente, não tem sentido completo; para formar a frase, foi
preciso juntar as orações.

PERÍODO
Período é a estrutura verbal de sentido completo. Pode conter uma ou várias orações.
Portanto, toda frase verbal é um período.

Período simples
É formado por apenas uma oração:
Moro

Período composto
É formado por mais de uma oração:
mora vive

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES


Orações Coordenadas
As orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas, claras ou subentendidas.

Assindéticas (conjunção subentendida)





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Sindéticas (conjunção clara)




Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas


1) Aditivas (soma, acrescentamento):
Conjunções: e, nem, mas também, que, mas ainda, como também, bem como...
e




2) Adversativas (contraste, oposição):


Conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, e...
mas
contudo

3) Alternativas (exclusão, alternância):


Conjunções: ou, ou... ou..., ora... ora..., quer... quer..., seja... seja...
ou
Ora ora
 quer quer
Seja seja

4) Conclusivas (conclusão de uma ideia):


Conjunções: portanto, logo, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo)...
portanto
logo
pois

5) Explicativas (explicação, argumentação):


Conjunções: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)...
porque 
porque
pois

Orações Subordinadas Substantivas


São introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que e se; e, também, por
pronomes e advérbios interrogativos:
que 
se
quem
onde 

Método prático para identificar e analisar orações subordinadas substantivas:

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1) Toda oração que possa ser substituída por pronome é substantiva (pode-se usar o pronome isso).
2) O tipo da oração subordinada substantiva corresponde à função sintática do pronome.

isso (objeto direto).
Portanto:
Não sabia (or. subord. subst. objetiva direta).

Classificação das Orações Subordinadas Substantivas


Subjetivas
que
se
como

Predicativas
que
onde

Objetivas Diretas
que
se
quando

Objetivas Indiretas
que
que
quem

Completivas Nominais
que
quem
que

Apositivas
que



Observação:
A Norma Gramatical Brasileira não faz menção às orações que exercem a função de agente da
passiva:



Orações Subordinadas Adverbiais


Introduzidas pelas conjuncões subordinativas, exceto as integrantes (das or. subord.

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substantivas). As or. subord. adverbiais ligam-se ao verbo da or. principal, como um adj. adverbial, para
indicar a circunstância em que ocorre a ação verbal.

Classificação das Orações Subordinadas Adverbiais


Causais (a causa pela qual ocorre a ação verbal da oração principal)
Conjunções: porque, visto que, que, como...
porque 
visto que 

Comparativas (o segundo termo de uma comparação iniciada na oração principal)


Conjunções: como, (mais) que, (menos) que, assim como, tal qual...
como 
tal qual
que 

Concessivas (concedem ou aceitam ação contrária à oração principal)


Conjunções: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que...
embora
Ainda que

Condicionais (condição, hipótese sob a qual se realizará ou não a oração principal)


Conjuncões: se, caso, desde que, salvo se, sem que, a menos que, contanto que...
se
Caso
desde que

Conformativas (adequação, equivalência com a oração principal)


Conjunções: conforme, segundo, consoante, como...
conforme
Corno
segundo

Consecutivas (consequência ou resultado do que se prolata na oração principal)


Conjunções: (tão) que, (tal) que, (tanto) que, de modo que, de forma que...
A que 
de modo que 

Finais (finalidade, objetivo da ação verbal constante da oração principal)


Conjunções: para que, a fim de que, de sorte que, de modo que, porque...
para que
afim de que
porque

Proporcionais (ações simultâneas ou proporcionais à oração principal)


Conjunções: à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos...

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À medida que
Quanto

Temporais (o tempo em que se realiza a oração principal)


Conjunções: quando, mal, enquanto, logo que, assim que, sempre que, depois que...
enquanto
mal
Quando

Locativas (equivalentes a um adjunto adverbial de lugar)


Introduzidas pelo advérbio onde.
onde 

Modais (equivalentes a um adjunto adverbial de modo)


Introduzidas pela locução sem que.
sem que

Orações Subordinados Adjetivas


São as orações introduzidas pelos pronomes relativos      


Método prático para identificar e analisar orações subordinadas adjetivas


1) Toda oração introduzida por pronome relativo (que, quem, o qual, onde, quanto, cujo) é adjetiva.
2) Estando separada por vírgula, é adjetiva explicativa; caso contrário, restritiva.

com que concordaste.


or. subord. adj. restritiva

que são pernas de pau, 


or. subord. adj. explicativa

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas


Restritivas
que obedecem a esquemas.
Nem todos os jogadores obedecem a esquemas.
A oração está restringindo um subconjunto.
Oração subordinada adjetiva restritiva não vem separada por vírgula.

Explicativas
que é um poema épico, 
A oração explicativa traz unia qualidade ou característica inerente ao ser ou ao conjunto a que
se refere. A oração explicativa vem separada por vírgula(s).

Funções Sintáticas do Que (e dos demais pronomes relativos)


Método prático para analisar o pronome relativo

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que 
1) Desenvolver a oração adjetiva a partir do verbo;
Eles

2) Substituir o pronome relativo por seu antecedente;


a proposta.

3) Analisar o termo que substituiu o pronome:


a proposta.
objeto indireto

4) Aplicar esse resultado ao pronome relativo.


Li a proposta que 
"que": objeto indireto

Orações Reduzidas
São aquelas que não se iniciam por conjunção e apresentam seus verbos em formas
nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.




Método prático para analisar orações reduzidas


1) desenvolve-se a oração reduzida:



2) analisa-se a oração desenvolvida:



or. subord. subst. objetiva direta

3) aplica-se esse resultado, acrescentando-se "reduzida de..."



or. subord. subst. obj. direta, reduzida de infinitivo.

Tipos de Orações Reduzidas


De Infinitivo

or. subord. subst. subjetiva, reduzida de infinitivo
(= que tenham paciência)


or. subord. subst. predicativa, reduzida de infinitivo
(= que salves tua alma)

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De Particípio

or, subord. adv. temporal, reduzida de particípio
(= quando as portas foram abertas)


or. subord. adv. causal, reduzida de particípio
(= porque fomos atingidos)

De Gerúndio

or. subord. adjetiva restritiva, reduzida de gerúndio
(= que pediam esmolas)


or. coord. assindética, reduzida de gerúndio
(= e despedaçou-se)


or. subord. adv. causal, reduzida de gerúndio
(= porque estava doente)

EXERCÍCIOS
01. Qual a opção com a correta classificação das orações destacadas nos períodos abaixo?
I – Não somente me orgulho de minha profissão, como também procuro atualizar-me sempre.
II – O navio deve estar afundando, pois os ratos já começam a abandoná-lo.
III – Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro.
IV – O início do jogo estava tão próximo que uma briga de torcedores não iria perturbar a alegria
do espetáculo.
a) subord. adv. comparativa; subord. adv. causal; subord. adv. comparativa; subord. adv. concessiva
b) subord. adv. comparativa; coord. sindética explicativa; subord. adv. proporcional; subord. adv.
causal
c) coord. sindética aditiva; coord. sindética explicativa; subord. adv. comparativa; subord. adv. causal
d) subord. adv. conformativa; subord. adv. causal; subord. adv. proporcional; subord. adv. consecutiva
e) coord. sindética aditiva; coord. sindética explicativa; subord. adv. proporcional; subord. adv.
consecutiva

02. Assinale a opção em que há erro.


a) Ela ficara excitada, ansiosa para que a aula terminasse logo. (completiva nominal)
b) À noite, tive conhecimento de que meu time fora derrotado à tarde. (completiva nominal)
c) O pescador está estendido na canoa, ninguém sabe de onde ele vem e para onde vai. (coordenada
aditiva e objetiva direta)
d) O presente é a bigorna onde se forja o futuro. (adverbial locativa)
e) Ali poderás viver tranquilamente sem que os fãs te perturbem. (adverbial modal)

03. "Supondo o espírito humano urna vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é // ver // se posso extrair

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a pérola, que é a razão". As orações assinaladas são, respectivamente,


a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva subjetiva
b) coordenada assindética, principal, subordinada adverbial condicional
c) principal, subordinada substantiva predicativa, subordinada substantiva objetiva direta
d) coordenada assindética, coordenada assindética, subordinada adverbial condicional

04. Quanto às orações, associe os grupos.


1. Subordinada substantiva subjetiva
2. Subordinada substantiva predicativa
3. Subordinada substantiva objetiva direta
4. Subordinada substantiva objetiva indireta
5. Subordinada substantiva completiva nominal
( ) Sou favorável a que reformulem a proposta.
( ) Alegra-me que tenhas ido descansar.
( ) O seu desejo seria que a vida lhe fosse leve.
( ) O fiscal verificou se a guia estava em ordem.
( ) Tenho consciência de que agi corretamente.
( ) Correu a notícia de que fora o único preso.
( ) Tudo depende de que sejas fiel a teus amigos.
a) 4, 1, 2, 3, 4, 4, 5
b) 5, 1, 2, 3, 5, 5, 4
c) 5, 3, 3, 3, 4, 4, 4
d) 4, 1, 2, 3, 5, 5, 4
e) 5, 1, 2, 3, 4, 4, 4

05. Numere as frases, segundo a classificação das orações subordinadas.


1. subst. Subjetiva
2. subst. obj. direta
3. subst. obj. indireta
4. subst. compl. Nominal
5. coord. Explicativa
6. adv. causal
( ) Não encontrei o livro em nenhuma loja, porque ele, simplesmente, não existe.
( ) Demorei-me à porta na expectativa de que me chamasse de volta.
( ) Ficou comprovado em pouco tempo que tudo não passara de boatos.
( ) Choveu muito nas cabeceiras, porque o riacho transformou-se em caudal.
( ) Naquela época, julgava-se que a terra fosse imóvel e plana.
( ) Sabes como foram agradáveis esses dias.
( ) Abriram-se concursos a quem estivesse interessado.
a) 5, 3, 2, 6, 2, 1, 4
b) 6, 4, 1, 5, 1, 2, 3
c) 5, 3, 1, 5, 1, 2, 3
d) 6, 4, 2, 5, 1, 2, 3
e) 5, 3, 1, 5, 2, 1, 3

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06. Assinale o período composto por subordinação e coordenação.


a) Ninguém estava feliz, logo a alegria era aparente, mas continuaram na festa.
b) Paula não fora sincera quando dissera que desejava um mandato de dois anos e que até o
aceitaria.
c) Os palhaços vinham de um circo mambembe, animavam a criançada, mas irritavam os adultos.
d) Alguns policiais, depois de algum tempo, isolaram a área para maior segurança dos transeuntes.
e) Brinquem muito, aproveitem tudo, porque depois começarão as aulas.

07. Assinale a alternativa em que não há oração subordinada adverbial.


a) Como o assunto estivesse reduzido a cinzas, calamo-nos.
b) Ainda que me doam as pernas, tenho de levantar-me logo para continuar a marcha.
c) Chame o padre, se você quiser, contanto que venha também o doutor.
d) Logo correu a notícia de que havia chegado ao povoado o lendário Honório Leme.
e) Falaram de meu pai com tanta admiração que me conquistaram logo, se bem que me visitasse
aquela hora unia imensa saudade dele e da infância.

08. No período "Pouco importava que se achasse feia e que tivesse apenas quinze anos", assinale o
incorreto.
a) É composto por três orações.
b) Há duas orações subordinadas.
c) A 2a oração é subordinada e coordenada.
d) Há duas orações subordinadas objetivas diretas.
e) A 3ª oração é subordinada e coordenada sindética.

09. "Não compreendíamos a razão por que o ladrão não montava a cavalo." A oração destacada é
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial causal.
d) subordinada adverbial final.
e) subordinada substantiva completiva nominal.

10. Assinale a oração classificada corretamente.


a) Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas. (subordinada adverbial comparativa)
b) Não serás bom advogado, sem que estudes muito. (subordinada adverbial consecutiva)
c) Cumprirei minhas tarefas mesmo que a oposição critique. (subordinada adverbial concessiva)
d) Quanto mais se tem, mais se deseja. (subordinada adverbial causal)
e) Aproximei-me a fim de que pudesse ouvi-la. (subordinada adverbial proporcional)

11. Falhou a classificação da oração na opção


a) "Um filantropo é, muitas vezes, um milionário no qual a vaidade é mais forte que a ganância."
(subordinada adverbial locativa)
b) "Os olhos deixam de ver quando o coração deseja que sejam cegos." (subordinada adverbial
temporal e principal)
c) "A ciência nos dá conhecimentos. Só a filosofia nos dá sabedoria." (absoluta)
d) "Um rosto silencioso diz às vezes mais que as palavras." (subordinada adverbial comparativa)
e) "Os espíritos mesquinhos são conquistados com favores; os espíritos generosos, com afeto."
(coordenada assindética)

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12. "O pai, depois de contar o dinheiro que retirou discretamente do bolso, aborda o garçom ...". A
oração destacada é
a) subordinada adjetiva explicativa.
b) subordinada substantiva apositiva.
c) subordinada substantiva completiva nominal.
d) subordinada adjetiva restritiva.
e) subordinada substantiva objetiva direta.

13. Assinale a correta análise das orações.


a) Se, para ti, a vida é uma comédia: ri com ela. (coordenada sindética consecutiva)
b) Chora, que lágrimas lavam a alma. (coordenada sindética conclusiva)
c) Devo ter sonhado com futebol, porque me doem as pernas. (subordinada adverbial causal)
d) Rios e córregos transbordaram; as chuvas, portanto, foram fortíssimas. (coordenada sindética
conclusiva)
e) Ele comeu a maçã, e são os nossos dentes que doem até hoje. (coordenada sindética aditiva)

14. Qual é o período composto por coordenação e subordinação?


a) "O médico pegou a maleta, montou a cavalo e partiu a todo galope para a colônia."
b) "O homem ergueu-se, caminhou até à porta da cozinha, abriu-a de par em par e respirou profun-
damente o ar frio da manhã."
c) "Ele me conduz às margens das águas tranquilas e refrigera a minha alma; pelos caminhos retos,
Ele me leva por amor de seu nome."
d) "Os sinos romperam alegres, andorinhas fugiam loucas, o próprio vento virava e revirava as folhas
que se desprendiam das árvores."
e) "Estalavam brasas, labaredas cresciam, iluminavam pedaços de figuras, esmoreciam, e da sombra
fumacenta, vinham risadas longas."

15. Em qual das alternativas há oração coordenada sindética explicativa?


a) A casaca estava remendada, mas limpa.
b) Ambos se amavam, contudo não se falavam.
c) Todo o mundo trabalhando: ou varrendo o chão ou lavando as vidraças.
d) Chora, que lágrimas lavam a dor.
e) Ora atacava ora defendia e no placar aparecia o resultado favorável.

16. Aponte a alternativa em que a oração destacada foi analisada incorretamente.


a) "O homem não é uma ilha que possa viver isolado." (principal)
b) "O homem que não comete erros geralmente nada fez." (subordinada adjetiva)
c) "Tremo pela minha pátria quando penso que Deus é justo." (adverbial temporal e principal)
d) "Eduquem-se os meninos e não será preciso castigar os homens." (subordinada subjetiva reduzida
de infinitivo)
e) "A máscara é tão bonita que sinto medo do rosto." (subordinada adverbial causal)

17. Assinale a oração coordenada sindética conclusiva.


a) Sérgio foi bom filho; logo será bom pai.
b) O menino ora brigava, ora chorava.
c) Trabalha depressa, contudo produz pouco.

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d) Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.


e) Adão comeu a maçã, e são nossos dentes que doem.

18. A oração reduzida está corretamente desenvolvida em todas as alternativas, exceto em:
a) Mesmo correndo muito, não alcançarás o expresso da meia-noite. Se correres muito, não
alcançarás o expresso da meia-noite.
b) Assentando-te aqui, não verás os jogadores. Se te assentares aqui, não verás os jogadores.
c) Estando ela de bom humor, a noite era das melhores. Quando ela estava de bom humor, a noite
era das melhores.
d) Chegando a seca, não se colheria um só fruto. Quando chegasse a seca, não se colheria um só
fruto.
e) No princípio, querendo impor-se, adotava atitudes postiças. No princípio, porque queria impor-se,
adotava atitudes postiças.

19. Assinale a oração cuja classificação está errada.


a) Há coisas que nos comovem.
Or. subord. adjetiva restritiva
b) A fumaça era tanta que nós mal podíamos ver.
Or. subord. adverbial consecutiva
c) Não serás aprovado sem que estudes.
Or. subord. adverbial condicional
d) Sê grato a quem te ensina.
Or. subord. substantiva objetiva indireta
e) Os livros não só instruem mas também divertem.
Or. coord. sindética aditiva

20. "Há pérolas que são gotas de mágoas, que a lua chora e verte, e o mar gela e condensa". A oração
destacada é
a) coordenada sindética aditiva.
b) coordenada à anterior e subordinada adjetiva.
c) subordinada adverbial causal.
d) coordenada à anterior e subordinada substantiva.
e) subordinada adverbial temporal.

21. Onde não ocorre or. subord. subst. completiva nominal?


a) Afinal, convenceram-me de que tudo lá eram tolices.
b) A quinta está bem cultivada, estou certo de que não a deixarás ficar mal no fim do ano.
c) Todos estamos concordes em que a boa-educação falta entre nós.
d) Nenhum orador fez qualquer referência a que situação era merecedora de um estudo mais acurado.
e) Tinha a esperança de que tudo voltaria ao normal.

22. Assinale o período que contém uma oração adjetiva explicativa.


a) Ela foi quem menos comprou joias.
b) A vitória foi justa, portanto não te queixes.
c) Ele, que nasceu pobre, viveu rico.
d) Os meninos estudam porque precisam.

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e) Ele é teu pai, respeita-lhe, pois, a sua vontade.

23. No período: "Sabe-se que Jacó propôs a Labão que lhe desse todos os filhos das cabras." Assinale
a alternativa que contém, na sequência, a análise correta das orações.
a) coordenação assindética; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva direta
b) principal; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva indireta
c) principal; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva direta
d) coordenada sindética aditiva; subordinada substantiva objetiva direta; subordinada substantiva
apositiva
e) absoluta; subordinada substantiva objetiva direta; subordinada substantiva objetiva direta

24. Assinale a alternativa que contém período composto por coordenação assindética.
a) Os dois anos de serviço acabaram em 1885, e o escravo ficou livre, mas continuou no ofício.
b) Tenho dormido muito tarde, mas acordado cedo.
c) Fui bem em Física, mas nada acertei em Química.
d) Bem depressa chegou o trem; despedimo-nos sem demora e tristes demais.
e) No dia em que partir, eu me sentirei mais livre do que todos, e gozarei de um infantil sentimento de
superioridade.

25. Assinale a alternativa correta.


a) A fumaça era forte que mal podia enxergar. (coord. sindética explicativa)
b) Como deves saber, há melodia em todos os sons. (subord. adv. comparativa)
c) Não sairei de casa a menos que você me chame. (subord. adv. condicional)
d) Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava. (coord. sindética explicativa)
e) Não poderei comparecer ao trabalho, porque meu filho está adoentado. (coord. assindética)

GABARITO
01. E 10. C 19. D
02. D 11. A 20. B
03. C 12. D 21. A
04. B 13. D 22. C
05. B 14. D 23. C
06. B 15. D 24. D
07. D 16. E 25. C
08. D 17. A
09. A 18. A

PARALELISMO SINTÁTICO E SEMÃNTICO


Os termos com funções iguais devem apresentar-se com estruturas também iguais.

Exemplos:
1. uso de artigo:
 de   de mapa (os substantivos projeto e mapa foram usados sem artigo: houve
paralelismo).
 de   do  (o substantivo projeto foi usado sem artigo, e o substantivo mapa foi

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usado com artigo: não houve paralelismo).


 do   do  (os substantivos projeto e mapa foram usados com artigos: houve
paralelismo).
 do   de  (o substantivo projeto foi usado com artigo, e o substantivo mapa foi
usado sem artigo: não houve paralelismo).

Observe:
 (errado, não houve paralelismo: preço sem artigo, qualidade com
artigo; à = prep. a + art. a).
A  (certo, preço e qualidade determinados por artigo).
       (certo, preço e qualidade sem artigos;    


2. os objetos diretos de um verbo:


           (certo, objetos diretos, orações
reduzidas de infinitivo).
           (errado, objetos diretos, oração
desenvolvida e oração reduzida de infinitivo).
         (certo, objetos diretos, substantivos:
aprovação e contratação).

EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

Ela deseja a sua recuperação.


 

Ela deseja que você se recupere.


 

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Gosto de mulheres livres.


 

Gosto de mulheres que sejam livres.




ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Todos saíram às dez horas.


 

Todos saíram quando soaram dez horas.

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

OUTROS EXEMPLOS
1. Convinha a todos que você partisse.
oração subord. substantiva subjetiva
Convinha a todos partida
a partida (substantivo): sujeito

2. O problema foi  atraso.


 
O problema foi que chegaste atrasado.
oração subord. substantiva predicativa

3. Ela viu que o dinheiro findara.


oração subord. substantiva objetiva direta
Ela viu  fim
 

4. Todos gostaram estada


 
Todos gostaram de que estivesses lá.
oração subord. substantiva objetiva indireta

5. Tive a impressão de que algo explodiu.


oração subord. substantiva compl. nominal
Tive a impressão explosão
explosão (substantivo): compl. nominal

6. Falou-me algo terrível: casamento


 
Falou-me de algo terrível: que ia casar...
oração subord. subst. apositiva

7. Didi preferia jogadores que obedecessem a esquemas.


oração subord. adjetiva restritiva
Didi preferia jogadores obedientes 
 

8. Os jogadores pernas-de-pau do Estrela só pensam no "bicho".


  
Os jogadores do Estrela, que são pernas-de-pau, só pensam no "bicho".
oração subord. adjetiva explicativa

9. A aula foi suspensa porque o professor faltou.

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
A aula foi suspensa por falta de professor


10. Sem chuva



Se não chover, iremos ao clube.
or. subord. adverbial condicional

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PONTUAÇÃO

A VíRGULA
É o sinal que indica pequena pausa na leitura. Separa termos de uma oração e certas orações
no período.

A VÍRGULA SEPARANDO TERMOS DA ORAÇÃO


a) Termos coordenados, isto é, de mesma função sintática.
Era um rapagão corado, forte, risonho.
A terra, o mar, o céu, tudo glorifica Deus.

Observação:
Normalmente não se separam termos unidos por e, nem e ou.
Possuía lavouras de trigo, arroz e linho.
Não aprecia cinema, teatro nem circo.
Os mendigos pediam dinheiro ou comida.

b) Vocativo, aposto, predicativo, palavras repetidas.


Brasília, Capital da República, foi fundada em 1960.
Senhor, eu queria saber quem foi o poeta que inventou o beijo.
Lentos e tristes, os retirantes iam passando pela caatinga.
As paredes do hospital eram brancas, brancas.

c) Termos explicativos, retificativos, conclusivos, enfáticos...


Quer dizer que você, então, não voltou mais.
Elas, aliás, não saíam de casa.
Pois sim, faça como quiser.
Em suma, a pontuação é um problema.
Portanto, usa-se a vírgula nas expressões denotativas.

d) Termos antepostos (e repetidos pleonasticamente).


Essas palavras, eu não as disse jamais.
Aos poderosos, nada lhes devo.

e) Conjunções adversativas e conclusivas deslocadas.


O sinal estava fechado; os carros, porém, não pararam.
Já lhe comprei balas, sorvete; convém, pois, ficar calado agora.

f) Adjunto adverbial anteposto ao verbo.


Com mais de setenta anos, andava a pé.
Os convidados, depois de algum tempo, chegaram ao clube.

Observação:
Adjunto adverbial de pequeno corpo costuma dispensar a vírgula.
Amanhã

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Quando usada, serve para dar ênfase.

g) Datas (Local e data - número e data, em documentos)


Brasília, 5 de junho de 1994.
O Decreto n° 5.765, de 18 de dezembro de 1971.

h) Zeugma (supressão do verbo constante da oração anterior)


O pensamento é triste; o amor, insuficiente,

i) Depois do "sim" e do "não", usados nas respostas.


Não, porque fui embora mais cedo.
Sim, passaremos no concurso.

A VÍRGULA SEPARANDO ORAÇÕES NO PERIODO


a) Orações coordenadas assindéticas.
O tempo não pára, não apita na curva, não espera ninguém.

b) Orações coordenadas sindéticas


Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
Não solte balões, porque causam incêndio.
O mal é irremediável, portanto conforma-te.
Exceção: As aditivas com a conjunção "e".
O agricultor colheu o trigo e vendeu-o ao Banco do Brasil.

Observação:
Usa-se vírgula com a conjunção "e":
(1) Orações coordenadas aditivas com sujeitos diferentes:
Afinal vieram outros cuidados, e não pensei mais nisso.
O concurso foi difícil, e a prova não correspondeu ao programa.

(2) Orações coordenadas adversativas (e=mas)


Morava no Brasil, e votava na Espanha.

(3) Quando se quiser enfatizar o último termo de uma série coordenada


Deitou-se tarde, custou-lhe dormir, pensou muito nela, e sonhou.

(4) No polissíndeto (facultativa)


Os dias passavam, e as águas, e os versos, e com eles ia passando a vida.

c) Orações subordinadas adverbiais antepostas ou intercaladas.


Embora estivesse muito cansado, compareci à reunião.
Quando chegar o verão, iremos ao Sul.
As viúvas inconsoláveis, quando são jovens, sempre são consoladas.

Observações:

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Com orações adverbiais pospostas, só é recomendável usar vírgula:


(1) Se a oração principal for muito extensa;
O ar poluído corrói a saúde do povo, embora não se perceba a curto prazo.

(2) Se a oração principal vier seguida de outra qualquer.


Os alunos declararam ao diretor que estavam satisfeitos, quando o curso acabou.

d) Orações substantivas antepostas.


Que venham todos

e) Orações interferentes.
disse Cícero

f) Orações adjetivas explicativas.


que é uma estrela

g) Orações reduzidas equivalentes a adverbiais.


Terminada a aula

h) Ideias paralelas dos provérbios.


espeto de pau
velhice vergonhosa

O PONTO-E-VÍRGULA
Assinala pausa maior que a vírgula e menor que o ponto.
Usa-se o ponto-e-vírgula nos seguintes casos:
a. separando os itens de uma enumeração;






b. separando as partes principais de um período, cujas secundárias já foram separadas por


vírgula;



c. separando orações coordenadas com a conjunção deslocada;




d. separando orações coordenadas (adversativas) assindéticas.




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OS DOIS-PONTOS
Assinalam uma pausa para indicar que a frase não foi concluída, isto é, há algo a se
acrescentar.
Usam-se dois-pontos nos seguintes casos:
1. introduzindo citação ou transcrição;


2. introduzindo enumeração;


3. em oração explicativa com a conjunção subentendida;




4. com oração apositiva.




PONTO FINAL
1. Empregado para fechar períodos:


2. Usado também nas abreviaturas:



 

PONTO DE INTERROGAÇÃO
1. Usado para indicar pergunta direta:




2. Aparece em perguntas intercaladas:



Às vezes, combina-se com ponto de exclamação ou com reticências:



PONTO DE EXCLAMAÇÃO
1. Usa-se depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas para exprimir surpresa, espanto,
susto, indignação...





2. Substitui a vírgula depois de um vocativo enfático:




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RETICÊNCIAS
As reticências (...) são usadas:
1. para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou, ainda, corte da frase de um personagem
pelo interlocutor, nos diálogos:



2. no meio do período, para indicar certa hesitação ou breve interrupção do pensamento:





3. no fim de um período gramaticalmente completo, para sugerir certo prolongamento da ideia:





4. para sugerir movimento ou a continuação de um fato:





O EMPREGO DO TRAVESSÃO (—)


O travessão é usado para indicar:
1. a fala das personagens nos diálogos:


linha 


2. uma curta intervenção do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala:
– 

3. para isolar palavras ou frases, como se as colocasse entre parênteses (nesse caso usa-se travessão
duplo):
                 



ASPAS ("...")
Normas para emprego das aspas:
1. indicam citação textual;


2. indicam serem estrangeiras ou de gíria certas palavras.





PARÊNTESES ( )

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A função básica dos parênteses é delimitar intercalações dentro de um período. Por exemplo:


Delimitar as referências de uma citação.




Indicar o período de vida de urna pessoa.




ASTERISCO, OU "ESTRELA" (*)


O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para: a) remissão a
uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro: 

             
 b) substituição de um nome
próprio que não se deseja mencionar:      


EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

01. Indique a opção em que há erro de pontuação.


a) É regra velha creio eu, que só se faz bem o que se faz com amor.
b) Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.
c) Daí a perfeição dos trabalhos domésticos. São como dormir ou transpirar.
d) Não lhes tiro com isto o mérito; por maior que seja a necessidade, não é menor a virtude.
e) Também eu fiz o meu trabalho com amor – e ouvi dos meus superiores que ótimo.

02. Aponte o período corretamente pontuado.


a) O contato dos jovens com vidas sublimes, beneficia a formação e enriquece o espírito.
b) Inevitavelmente, a prosperidade produz, alguns amigos e, muitos inimigos.
c) Uma casa, mesmo bem pobre, cheia de livros é um jardim cheio, de flores.
d) Quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem.
e) Os olhos veem, o coração deseja: e o corpo peca.

03. Pode-se atribuir o emprego de dois-pontos, em "Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa." (Discurso, Cecília Meireles), à intenção de anunciar:
a) uma citação;
b) uma explicação;
c) um esclarecimento;
d) um vocativo;
e) uma separação, em um período, de orações com a mesma natureza.

04. No trecho "Temos de cobrar dos deputados e senadores as leis necessárias para punir esses
assassinos. Das autoridade do trânsito, fiscalização e multas vigorosas para quem desobedece às leis
e à sinalização. E da justiça, rapidez e dureza com os infratores." (Nicole Puzzi,  ano  n°
 empregam-se as vírgulas para:
a) separar termos coordenados;

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b) separar as orações adjetivas;


c) isolar orações intercaladas;
d) isolar adjuntos adverbiais;
e) indicar a supressão do verbo.

05. "Justiça falível, és balança de dois pesos que só não pesam nas consciências". A vírgula tem
justificativa por assinalar
a) o aposto.
b) o vocativo.
c) termos de mesma função sintática.
d) inversão da ordem direta.
e) adjunto adverbial deslocado de seu lugar normal.

06. "... chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os
restantes possam, na calma, produzir um bocadinho." A mesma justificativa para o emprego das
vírgulas em "na calma" pode ser usada em
a) "João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim."
b) "... assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é de domínio público, estuda as..."
c) "Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e pórfiro, e nenhum sinal de vida nos arre-
dores."
d) "João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo..."

07. Marque o item em que o uso incorreto da vírgula prejudica a coesão frasal.
a) No ano passado, 35.000 turistas estrangeiros escolheram a Amazônia com roteiro de férias e
injetaram no complexo turístico da região 90 milhões de dólares.
b) O filão turístico da Amazônia foi impulsionado por um estrangeiro, o suíço naturalizado brasileiro
Heinz Gerth.
c) Em 1984, ele inaugurou o hotel Amazon Lodge, uma casa rústica flutuante, com capacidade para
dezoito pessoas, situado no Lago Juma, 80 quilômetros ao sul de Manaus.
d) A Transamazon, organiza as excursões e recepciona os turistas estrangeiros no Aeroporto Eduardo
Gomes.
e) Com o sucesso de seu primeiro empreendimento, o suíço construiu em 1986 um hotel de porte
maior, às margens do Lago Poraquequara, a 30 quilômetros de Manaus.

08. Pontuação correta.


a) Precisando de mim procure-me; ou melhor telefone que eu venho.
b) Precisando de mim procure-me, ou, melhor telefone que eu venho.
c) Precisando, de mim, procure-me ou melhor telefone, que eu venho.
d) Precisando de mim, procure-me; ou melhor, telefone, que eu venho.
e) Precisando, de mim, procure-me ou, melhor telefone que eu venho.

09. As opções a seguir apresentam um parágrafo de "O Povo Brasileiro" pontuado de diferentes
maneiras. Assinale aquela cuja pontuação está correta.
a) Somos povos novos ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos como um gênero humano
novo, que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa, mas também muito mais bela e
desafiante.
b) Somos povos novos, ainda na luta para nos fazermos, a nós mesmos como um gênero humano –
novo, que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa – mas também muito mais bela e
desafiante.

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c) Somos povos novos. Ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos, como um gênero humano
novo que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil e penosa. Mas também muito mais bela e
desafiante!
d) Somos povos novos ainda; na luta para nos fazermos a nós mesmos, como um gênero humano
novo que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil e penosa; mas também muito mais bela e
desafiante.
e) Somos povos; novos ainda na luta para nos fazermos a nós, mesmos. Como um gênero humano
novo, que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil. Penosa, mas também muito mais bela e
desafiante.

10. Marque a alternativa em que a vírgula indica anteposição da oração adverbial à oração principal.
a) Os pandeiros e os atabaques, já não há quem os toque.
b) É necessário ter calma, pois não há perigo iminente.
c) Em todas as suas atitudes, notava-se grande determinação.
d) Que ambos já não se amavam, os pais já sabiam.
e) Ao ver-se sozinha, começou a temer por seu destino.

11. "Durante muitos anos o TUCA o Teatro da Universidade Católica foi em São Paulo o templo da mú-
sica brasileira."
No período acima, corretamente pontuado, há:
a) 1 vírgula;
b) 2 vírgulas;
c) 3 vírgulas;
d) 4 vírgulas;
e) 5 vírgulas.

12. Examine as construções abaixo e marque, com relação à colocação de vírgulas, a alternativa
correta.
I - Os candidatos, ansiosos, aguardavam o concurso.
II - Ansiosos, os candidatos aguardavam o concurso.
III - Os candidatos aguardavam, ansiosos, o concurso.
IV - Os candidatos aguardavam ansiosos, o concurso.
a) somente as frases I e II estão certas.
b) somente a frase IV está errada.
c) somente as frases I e III estão certas.
d) somente as frases II e III estão certas.
e) todas as frases estão corretamente pontuadas.

13. Considere a frase abaixo.


Ela tem, de acordo com as regras de uso da vírgula, a seguinte pontuação correta.
a) O presidente descobriu, que tinha aliados, virou a agenda de cabeça para baixo e partiu para a
reforma administrativa.
b) O presidente, descobriu que tinha aliados, virou a agenda de cabeça para baixo e partiu para a
reforma administrativa.
c) O presidente descobriu que tinha aliados, virou a agenda de cabeça para baixo e partiu para a
reforma administrativa.
d) O presidente descobriu que tinha aliados virou a agenda de cabaça para baixo, e partiu para a
reforma administrativa.

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e) O presidente descobriu que tinha aliados, virou a agenda, de cabaça para baixo e partiu para a
reforma administrativa.

14. A respeito da pontuação do texto, assinale a proposição incorreta.


“Abaixo do Equador (onde não existe pecado), a fusão da tradição europeia com a batucada africana
libertou o carnaval na plenitude. Em nenhum lugar, ele adquiriu a dimensão que alcançou no Brasil:
durante quatro dias, o país fica fechado para balanço. Ou melhor, fica aberto só para balançar, e se
entrega ao espetáculo que seduz e deslumbra os estrangeiros.”
a) O emprego cumulativo de parêntese e vírgula (em 1) está correto.
b) Poder-se-ia substituir os parênteses (em 1) por travessão duplo.
c) O emprego de dois-pontos (em 2) justifica-se por anunciarem eles um esclarecimento ou explicação.
d) O ponto (em 3) pode ser substituído por vírgula, sem desrespeitar as regras de pontuação.
e) A vírgula antes da conjunção (em 4) justifica-se pelo fato de as orações terem sujeitos diferentes.

15. Pontuação correta.


a) Imagine, comadre quem é que morreu?
b) Imagine comadre, quem é que morreu?
c) Imagine comadre, quem é, que morreu?
d) Imagine, comadre, quem é que morreu?
e) Imagine comadre quem é, que morreu?

16. Nas frases seguintes:


1. Eles os homens que indico para este trabalho.
2. Colocarei aqui mais um exemplo ou seja mais uma prova.
3. Naquele dia porém as forças do rei não foram suficientes.
4. Alguém talvez queira ir comigo.
O emprego da(s) vírgula(s) suprimida(s) teria, respectivamente, as seguintes justificativas:
a) elipse do verbo, separar expressões explicativas, separar a conjunção adversativa, dar ênfase ao
adjunto adverbial.
b) separar oração explicativa, dar ênfase ao sujeito, separar orações, não se deve usar vírgula nesta
frase.
c) elipse do verbo "ser", separar adjunto adverbial, separar adjunto adverbial, não se deve usar vírgula.
d) zeugma do verbo, separar oração intercalada, separar oração adversativa, não foi suprimida a
vírgula.
e) assinalar inversão, separar termos coordenados sindéticos, isolar conjunção proposta, enfatizar um
adjunto adverbial.

17. "Sentiu o comportamento de Julieta (1) analisou-o (2) viu suas reações diante de cada farda (3) e
compreendeu que ninguém lhe provocava maior emoção que um marinheiro." No período, as vírgulas
são obrigatórias nos parênteses de número(s)
a) 1.
b) 1 e 2.
c) 1, 2 e 3.
d) 2.
e) 2 e 3.

18. Em qual opção indicou-se a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas?
"Quando se trata de trabalho científico __ duas coisas devem ser consideradas __ uma é a
contribuição teórica que o trabalho oferece __ a outra é o valor prático que possa ter."

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a) dois-pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula


b) dois-pontos, virgula, ponto e vírgula
c) vírgula, dois-pontos, vírgula
d) vírgula, dois-pontos, ponto e vírgula
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula

19. Assinale o texto de pontuação correta.


a) Não sei se disse, que, isto se passava, em casa de uma comadre, de minha avó.
b) Eu tinha, o juízo fraco, e em vão tentava emendar-me: provocava risos, muxoxos, palavrões.
c) A estes, porém, o mais que pode acontecer é que se riam deles os outros, sem que este riso os
impeça de conservar as suas roupas e o seu calçado.
d) Na civilização e na fraqueza ia para onde me impeliam muito dócil muito leve, como os pedaços da
carta de ABC, triturados soltos no ar.
e) Conduziram-me à rua da Conceição, mas só mais tarde notei, que me achava lá, numa sala
pequena.

20. Assinale o texto corretamente pontuado.


a) Enquanto eu fazia comigo mesmo aquela reflexão, entrou na loja um sujeito baixo sem chapéu
trazendo pela mão, uma menina de quatro anos.
b) Enquanto eu fazia comigo mesmo aquela reflexão, entrou na loja, um sujeito, baixo, sem chapéu,
trazendo pela mão, uma menina de quatro anos.
c) Enquanto eu fazia comigo mesmo aquela reflexão, entrou na loja um sujeito baixo, sem chapéu, tra-
zendo pela mão uma menina de quatro anos.
d) Enquanto eu, fazia comigo mesmo, aquela reflexão, entrou na loja um sujeito baixo sem chapéu,
trazendo pela mão uma menina de quatro anos.
e) Enquanto eu fazia comigo mesmo, aquela reflexão, entrou na loja, um sujeito, baixo, sem chapéu
trazendo, pela mão, uma menina, de quatro anos.

21. Assinale a pontuação correta.


a) Cada livro, dele de parte, o estilo traz novidade.
b) Cada livro dele, de parte o estilo traz, novidade.
c) Cada livro, dele de parte, o estilo, traz novidade.
d) Cada livro, dele, de parte, o estilo traz novidade.
e) Cada livro dele, de parte o estilo, traz novidade.

22. Assinale a alternativa corretamente pontuada.


a) No inverno através dos vidros ele vê a trama dos finos galhos negros.
b) No inverno através dos vidros, ele vê, a trama dos finos galhos negros.
c) No inverno através dos vidros ele vê: a trama fina dos galhos, negros.
d) No inverno, através dos vidros, ele vê, a trama, dos finos galhos negros.
e) No inverno, através dos vidros, ele vê a trama dos finos galhos negros.

23. Marque o item em que o uso do ponto e vírgula quebra a estrutura sintática da frase.
a) É preciso observar que; para estar em forma é necessário adotar hábitos alimentares equilibrados;
de acordo com o nível de atividades física e metabólica do organismo.
b) A atividade aeróbica traz muitos benefícios ao corpo humano; é recomendável, contudo, conversar
com o médico antes de iniciar qualquer esporte.
c) O ciclismo é um bom exercício aeróbico para o sistema cardiovascular; a natação exercita todo o

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corpo o vôlei proporciona bom condicionamento aeróbico.


d) Um pedaço de chocolate do tamanho de uma caixa de fósforos tem 150 calorias; um pouco de
manteiga igual a uma tampinha de garrafa tem 25 calorias.
e) Para entrar em forma, é preciso empenho: de um lado praticar esportes com frequência; do outro,
ajustar a alimentação ao metabolismo e às atividades.

24. Pontuação correta.


a) A velhice ridícula é, porventura, a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana.
b) A velhice ridícula é porventura a mais triste e, derradeira surpresa da natureza humana.
c) A velhice ridícula é, porventura a mais triste, e derradeira surpresa da natureza humana.
d) A velhice ridícula é porventura, a mais triste e, derradeira surpresa da natureza humana.
e) A velhice ridícula é. porventura, a mais triste e, derradeira surpresa da natureza humana.

25. Assinale o segmento pontuado com correção.


a) Para solucionar os problemas, é preciso, antes, ter vontade de fazê-lo.
b) Para solucionar os problemas é preciso antes, ter vontade de fazê-lo.
c) Para solucionar os problemas é preciso antes ter vontade de fazê-lo.
d) Para solucionar os problemas, é preciso, antes ter vontade de fazê-lo.
e) Para solucionar os problemas, é preciso antes, ter vontade de fazê-lo.

26. No trecho: "Do fundo ( ) bem do fundo de questões como esta ( ) vem o apelo ( ) Leia um pouco ( )
rapaz ( ) de vez em quando ( ) um livro de contos do velho Machado ( ) garoto", podem ser usados os
seguintes sinais de pontuação e na seguinte ordem:
a) nada, nada, ponto, nada, vírgula, vírgula, dois-pontos.
b) vírgula, nada, ponto, vírgula, nada, vírgula, nada.
c) vírgula, vírgula, ponto, nada, vírgula, vírgula, ponto e vírgula.
d) vírgula, vírgula, ponto, vírgula, vírgula, vírgula, vírgula.
e) vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, ponto e vírgula, vírgula, vírgula, vírgula.

27. Assinale a frase de pontuação errada.


a) José, venha cá!
b) Paulo, o mais moço da família, é o mais esperto.
c) Ao acabar as aulas, os alunos se retiraram.
d) Muito cedo, os professores, os alunos, o diretor e os funcionários saíram.
e) São Paulo 22 de março de 1991.

28. Assinale a alternativa em que a pontuação está correta.


a) Não se justifica que o ilustre autor, querendo valorizar a nobre missão de ensinar, atribua aos
professores um salário mínimo profissional de tão pouca expressão.
b) Não se justifica, que o ilustre autor, querendo valorizar a nobre missão de ensinar; atribua aos
professores um salário mínimo profissional, de tão pouca expressão.
c) Não se justifica que, o ilustre autor, querendo valorizar a nobre missão de ensinar, atribua aos
professores um salário mínimo profissional de tão pouca expressão.
d) Não se justifica que o ilustre autor querendo, valorizar a nobre missão de ensinar atribua, aos
professores, um salário mínimo profissional, de tão pouca expressão.

29. Pontuação correta.

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a) A questão, porém, não é de pão, é de manteiga.


b) A questão porém, não é de pão é de manteiga.
c) A questão, porém, não é de pão é de manteiga.
d) A questão porém não: é de pão, é de manteiga.
e) A questão, porém não é de pão, é de manteiga.

GABARITO

01. A
02. D
03. B
04. E
05. B
06. D
07. D
08. D
09. A
10. E
11. E
12. B
13. C
14. E
15. D
16. A
17. B
18. D
19. C
20. C
21. E
22. E
23. A
24. A
25. A
26. D
27. E
28. A
29. A

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CONCORDÂNCIA NOMINAL

FLEXÃO NOMINAL: PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS


Os adjuntos adnominais, isto é, artigos, pronomes, numerais e adjetivos, concordam em
gênero e número com o nome a que se referem.
As nossas duas principais cidades já estão
art. pron. num. adi. subst.

superpovoadas.

O predicativo também concorda com o nome a que se refere.


A ciência sem consciência é desastrosa.
sujeito predic.

O advogado considerou indiscutíveis os direitos da herdeira.


predic. objeto direto

PRINCIPAIS CASOS DE CONCORDÂNCIA


1. UM ADJETIVO COM MAIS DE UM SUBSTANTIVO
a) Adjetivo posposto:
1) concorda com o mais próximo em gênero e número.
Os concursandos passam por problemas e provas complicadas.
masc. fem. fem. plural

2) vai para o plural no gênero predominante (em caso de gêneros diferentes, predomina o
masculino).
Os concursandos passam por problemas e provas complicados.
masc. fem. masc. plural

b) Adjetivo anteposto:
1) o adjunto adnominal concorda apenas com o mais próximo.
O cavalheiro oferecera-lhe perfumadas rosas e lírios.
adj. adn.

2) o predicativo vai para o plural no gênero predominante.


O vencedor considerou satisfatórios a nota e o prêmio.
predic.

Observação:
Segundo alguns autores, o predicativo anteposto pode também concordar com o núcleo mais próximo.
É preciso que se mantenham limpas as ruas e os jardins. (Cegalla)
predic.

Mantenha acesas as lâmpadas e os lampiões. (Sacconi)


predic.

Estava deserta a vila, a casa e o templo. (Savioli)


predic.

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2. OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA


a) Mesmo(s) / mesma(s) / mesmo
Concorda com o nome a que se refere.
As mulheres mesmas exigiram igualdade.
Elas querem os mesmos direitos e quase as mesmas obrigações.

Observação:
Invariável, quando se referir a verbos ou denotar inclusão.
As mulheres exigiram mesmo igualdade de direitos.
Mesmo as mulheres querem tirar vantagem de sua condição.

b) Bastante / bastantes
Concorda com o nome a que se refere.
O estudo gera bastantes ansiedades e poucas certezas.

Observação:
Invariável, quando se referir a verbos, adjetivos ou advérbios.
Não a procuramos bastante para encontrá-la.
Todos parecem bastante ansiosos.
O ancião, na noite anterior, passara bastante mal.

c) Meio(s) / meia(s) / meio


Concorda com o substantivo a que se refere (indicando fração).
Não serei homem de meias palavras.

Observação:
Invariável, quando advérbio (referindo-se a adjetivos).
A funcionária sentiu-se meio envergonhada com a situação.

d) Leso
Concorda em gênero e número com o 2° vocábulo do composto.
Seu comportamento revela desvios de lesos-caracteres.
leso- caráter --> lesos-caracteres
lesa-pátria --> lesas-pátrias

e) Quite / quites
Concorda com o nome a que se refere.
Os eleitores ficaram quites com suas obrigações cívicas.
Só fará prova o aluno quite com a tesouraria do colégio.

f) Só / sós / a sós
Adjetivo (só = sozinho), concorda com o nome a que se refere.
Merecem elogios os meninos que se fazem por si sós.

Denotando circunstância adverbial (só = somente), invariável.

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Só os deuses são imortais.

Locução adverbial: a sós (invariável)


Quero uma conversa a sós contigo.

g) Anexo, incluso, separado


Concordam com o nome a que se referem.
Anexas à carta seguirão as duplicatas correspondentes.
Remeteremos inclusos os autos pertinentes ao inquérito.
Seguem, separadas, as cópias das notas fiscais.

Observação:
As locuções em anexo e em separado são invariáveis.
Em anexo, seguirão as duplicatas correspondentes.
Seguem, em separado, as cópias das notas fiscais.

h) Possível
Concorda com o nome a que se refere.
Já fizemos todas as tentativas possíveis.
No singular, com as expressões superlativas o mais, o menos, o melhor, o pior.
Mantenha os alunos o mais ocupados possível.
No plural, com essas expressões no plural: os / as mais, os / as menos, os / as melhores, os /
as piores.
Na Suíça, fabricam-se os melhores relógios possíveis.
Vi nações as mais ricas possíveis.

Observação:
A expressão (o) quanto possível é invariável.
Gosto de cervejas tão geladas (o) quanto possível.

i) É bom, é proibido, é necessário, etc.


Ficarão invariáveis tais expressões e outras equivalentes quando o substantivo a que se
referem, estiver sendo usado em sentido geral, isto é, não determinado por artigo ou pronome.
É necessário paciência para aturar suas maluquices.
Mulher é talhado para secretária.

Observação:
Com determinante a concordância será obrigatória.
Aquela mulher é talhada para secretária.
Nenhuma bebida é boa como a água.

j) Um e outro, um ou outro, nem um nem outro


Quando seguidas de substantivo e/ou adjetivo terão a seguinte sintaxe: substantivo no
singular e adjetivo no plural.
Nem um nem outro político demagogos votaram a emenda.
subst. adj.

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l) Menos, alerta, pseudo, salvo


São invariáveis.
Os policiais estão alerta, embora haja menos greves hoje.
Salvo as enfermeiras, todas as demais são suspeitas.
No Brasil, temos pseudopoetas e pseudo-romancistas.

m) A olhos vistos
Na linguagem contemporânea, invariável.
A menina emagrecia a olhos vistos.

Observação:
Em linguagem já arcaica, o particípio "visto" concorda com o sujeito (aquilo que se vê).
A menina emagrecia a olhos vista.

n) Tal qual
Em função predicativa, concordam com os respectivos sujeitos.
Os jogadores do Flamengo são tais qual o
suj.

próprio time.
suj.

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS


01. Assinale a opção incorreta.
a) Nas noites frias, usava meias e casaco grossos.
b) Víamos os carneiros e o roseiral florido.
c) O juiz declarou inocentes o réu e sua cúmplice.
d) Ofereci-lhe perfumados rosas e lírios.
e) Os alunos mesmos pediram repetição da aula.

02. Assinale a opção correta.


a) Tivemos bastantes cuidados na viagem.
b) Crimes de leso-patriotismos não são comuns.
c) Há vinte anos, já estava quites de suas obrigações.
d) Admiro-os: são rapazes que se fizeram por si só.
e) Anexo à carta, seguirão as listas de preço.

03. Analise a frase e escolha a resposta correta. "Queremos deixar bem claros nossas intenções e
argumentos sobre tais questões".
a) Não há incorreção.
b) Há apenas um erro.
c) Há apenas dois erros.
d) Há apenas três erros.
e) Há mais de três erros.

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04. Analise a frase e escolha a resposta correta.


"Nós mesmas só ficamos quites com a Receita depois de bastantes problemas, que nos deixavam
meio encabuladas".
a) Não há incorreção.
b) Há apenas um erro.
c) Há apenas dois erros.
d) Há apenas três erros.
e) Há mais de três erros.

05. Analise a frase e escolha a resposta correta.


"É necessário atenção aos menores com desvios de leso-caráter, pois esses se tornam marginais
o mais perigosos possíveis".
a) Não há incorreção.
b) Há apenas um erro.
c) Há apenas dois erros.
d) Há apenas três erros.
e) Há mais de três erros.

06. Analise a frase e escolha a resposta correta.


"Nem um nem outro advogado trabalhistas pareciam alertas, pois a cópia da petição, remetida
anexo, não estava tal qual os originais apensos ao processo".
a) Não há incorreção.
b) Há apenas um erro.
c) Há apenas dois erros.
d) Há apenas três erros.
e) Há mais de três erros.

07. Qual a opção redigida com inteira correção?


a) Nem um nem outro documento originais deve ser remetido anexo à petição.
b) Nem um nem outro documentos originais devem ser remetidos anexos à petição.
c) Nem um nem outro documento original deve ser remetido anexo à petição.
d) Nem um nem outro documentos originais devem ser remetidos em anexo à petição.
e) Nem um nem outro documentos originais devem ser remetidos anexa à petição.

08. Observe as frases abaixo e as julgue quanto à correção.


1. Fica terminantemente proibido entrada de fogos e bebidas alcoólicos no estádio.
2. Conseguirás bastantes adesões se tiveres conversas a sós com os correligionários.
3. Aquelas tribos lutam ainda tal qual seus ancestrais pré-colombianos.
4. Por segurança, durante a noite, mantenham fechadas as janelas e os portões.
a) Sem erros.
b) Há só uma errada.
c) Há só duas erradas.
d) Há só três erradas.
e) Há mais de três erradas.

09. Assinale a alternativa em que ambas as frases estão corretas e mantêm o mesmo sentido.

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a) O fiscal mesmo retirou do aluno a prova e o cartão.


O fiscal retirou mesmo do aluno a prova e o cartão.
b) Os vaqueiros deixaram meia tropa escondida na estrada.
Os vaqueiros deixaram a tropa meio escondida na estrada.
c) Um ou outro herói modernos sobreviverão ao século.
Um ou outro herói moderno sobreviverá ao século.
d) Prestigiaram o evento elegantes cavalheiros e damas.
Prestigiaram o evento damas e cavalheiros elegantes.
e) O advogado considerou indiscutíveis as provas constantes no processo.
O advogado considerou as provas indiscutíveis constantes no processo.

10. Observe o período "Da Europa, trouxemos, inclusos na bagagem, só perfumes e jóias caros;
embora estivéssemos quites com a Receita, toda precaução era necessária porque o valor excedia
a cota oficial e isso poderia configurar crime de lesa-pátria."
a) Sem erros.
b) Há só uma errada.
c) Há só duas erradas.
d) Há só três erradas.
e) Há mais de três erradas.

11. Qual a opção correta para completar?


" _______ muitos anos que compramos um compêndio e uma gramática _________ para estudar a
língua e a literatura __________".
a) Faz, volumoso, luso-brasileiras
b) Deve fazer, volumosos, portuguesa
c) Fazem, volumosos, portuguesas
d) Devem fazer, volumosa, portuguesa
e) Faz, volumosas, luso-brasileira

12. Assinale a alternativa correta.


a) O povo brasileiro anseia por lei e política firmes.
b) Era necessário a permanência do médico no hospital.
c) Aconteceu, durante a discussão do processo, graves distúrbios entre os parlamentares.
d) Sua discrição era digna de elogios, pois todos estavam ao par das dificuldades de se manter
secreta a negociação.
e) Não mais se lê bons autores naquela escola.

13. Qual a opção correta para completar?


"Os seus projetos são os _________ elaborados, por isso garantem verbas ________ para sua
execução e evitam ______-entendidos."
a) melhor, bastantes, mau
b) mais bem, bastantes, mal
c) mais bem, bastante, mal
d) melhor, bastantes, mau
e) melhor, bastante, mau

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14. A palavra destacada é invariável em:


a) Elas partiram sós, deixando-me para trás aborrecida e bastante magoada.
b) Chegaram sós, com o mesmo ar exuberante de sempre.
c) Sós, aquelas moças desapareceram, cheias de preocupações.
d) Aqueles jovens rebeldes provocaram sós essa movimentação.
e) Depois de tão pesadas ofensas, preferiu ficar a sós para repensar sua agressiva atitude.

15. Aponte a alternativa incorreta.


a) Seguem anexo as notas promissórias.
b) Escolhemos má hora e lugar para a festa.
c) A justiça declarou culpados o réu e a ré.
d) A moça usava uma blusa verde-clara.
e) Estou quite com meus compromissos.

16. Qual a opção correta para completar?


"Nós ____________ socorremos o rapaz e a moça ___________”.
a) mesmos, bastante machucados
b) mesmo, bastantes machucados
c) mesmos, bastantes machucados
d) mesmo, bastante machucada
e) mesmos, bastantes machucada

17. Assinale a frase correta.


a) O idioma grego e latino influenciaram o português.
b) Socorreu-se da marinha americana e inglesa.
c) Nosso continente é banhado pelo oceano Atlântico e Pacífico.
d) Estavam silenciosos o bosque e o arvoredo.
e) Já estava calmos a clientela e o gerente.

18. Marque a concordância errada.


a) Tem gosto e cultura duvidosas.
b) Tem gosto e cultura duvidosa.
c) Tem cultura e gosto duvidoso.
d) Tem cultura e gosto duvidosos.
e) Tem gostos e culturas duvidosas.

19. "Queremos bem _____________ nossa opinião e nossos argumentos, deixando ____________
sem possibilidade de outras interpretações, as palavras que _____________ expressam".
a) clara, escritas, as
b) claro, escrito, o
c) claros, escrito, as
d) claros, escritas, os
e) claros, escritos, os

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20. Considerando o período "Reincidente, terá sua carteira permanentemente cassada na terceira
vez." assinale a opção que se apresenta de acordo com a norma culta do Português.
a) Reincidentes, terão sua carteira permanentemente cassada nas terceiras vezes.
b) Reincidentes, terão suas carteiras permanentementes cassadas na terceira vez.
c) Reincidente, terão suas carteiras permanentemente cassadas na terceira vez.
d) Reincidentes, terão suas carteiras permanentemente cassadas na terceira vez.

21. Assinale a opção correta quanto à concordância.


a) Garantiu-lhe que pode ser dispensado, nestes casos, apresentação da carteira de habilitação de
motorista.
b) Enviou-lhe anexas aos depoimentos das testemunhas a fotocópia da multa que ela mesma havia
amassado durante a discussão.
c) Apreciava encantado as tranquilas montanhas e bosques, esquecendo-se até de que é proibido
a ultrapassagem pela direita.
d) Mostrou-lhe que estava quites com os impostos e as taxas relativos ao veículo, mas não
conseguiu evitar que lhe fosse imputado a multa pela infração cometida.

22. Assinale a opção sem erro de concordância.


a) Já estão incluso no processo as investigações a respeito das manifestações linguísticas das
abelhas.
b) Não há nenhuma probabilidade de aprofundar as pesquisas sobre comunicação dos
chimpanzés.
c) Foi desnecessária discussão sobre a possibilidade da existência de uma comunicação linguística
animal.
d) É perigoso a afirmação a respeito da emissão fônica dos vertebrados como um conjunto de
símbolos linguísticos.
e) Muito obrigado, disse-me a juíza sorridente.

23. Aponte a opção cuja sequência preenche corretamente as lacunas deste período:
"Muito __________, disse ela. Vocês procederam __________, considerando meu ponto de vista e
minha argumentação __________".
a) obrigado, certos, sensata
b) obrigada, certo, sensatos
c) obrigada, certos, sensata
d) obrigada, certos, sensatos
e) obrigado, certo, sensatos

24. Considerando as transformações dos períodos:


1. Não é certo que o diretor viaje.
Não é certa a viagem do diretor.
2. É necessário que todos participem.
É necessária a participação de todos.
3. É ótimo que V. Sa. colabore.
É ótima a vossa colaboração.
4. É justo que todos ajudem.
É justo a ajuda de todos.
Estão corretas
a) 1, 2 e 3

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b) 3 e 4
c) 1 e 2
d) 2 e 3
e) 1 e 4

25. Julgue as alternativas abaixo, considerando-se o emprego de "mesmo".


1. Os policiais mesmo prestaram os socorros.
2. Os mesmos policiais prestaram os socorros.
3. Os policiais prestaram mesmo os socorros.
4. Mesmo os policiais prestaram os socorros.
5. Os policiais prestaram os mesmos socorros.
a) Todas corretas.
b) Apenas 1 incorreta.
c) Apenas 2 incorretas.
d) Apenas 3 incorretas.
e) Mais de 3 incorretas.

GABARITO

01. D
02. A
03. A
04. A
05. B
06. D
07. A
08. B
09. D
10. A
11. B
12. A
13. B
14. E
15. A
16. A
17. D
18. A
19. D
20. D
21. A
22. B
23. B
24. C
25. B

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CONCORDÂNCIA VERBAL

O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.

SUJEITO SIMPLES
Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito.
Os constroem sua História.
A aromatiza e purifica o ar, os o corrompem.
Aos maus e aos poderosos só interessa a pessoal.

SUJEITO COMPOSTO
Regra geral: verbo no plural e (caso seus núcleos sejam de pessoas gramaticais diferentes) na pessoa
de número mais baixo.
O e seus acreditavam nas reformas.
3ª pes. 3ª pes. 3ª pes. pl. (eles)

e faremos a visita ao comendador.


1ª pes. 2ª pes. 3ª pes. 1ª pes. pl. (nós)

 e as melhores representareis nosso colégio.


2ª pes. 3ª pes. 2ª pes. pl. (vós)

Observação:
Na linguagem moderna, ocorre, cada vez mais, a substituição do tratamento "vós" por "vocês"
(uma forma de silepse de pessoa).
"Juro que tu e tua mulher me 
 

Casos especiais com o sujeito composto


1. Posposto ao verbo - o verbo vai para o plural, mas  concordar também com o núcleo mais
próximo.
À festa, compareceram / compareceu o  e sua .
Passareis / Passarás  e que estudarem.

2. Seguido do aposto resumitivo - o verbo concorda com o aposto.


Vinho, dinheiro, mulheres, o alegrava mais.
sujeito composto aposto

3. Núcleos em gradação - o verbo concorda com o núcleo mais próximo, podendo também ir para o
plural.
Um século, um ano, um mês não fará / farão diferença.

4. Núcleos sinônimos - o verbo concorda com o núcleo mais próximo, podendo também ir para o
plural.
A  e o  sempre nos acompanha / acompanham.

5. Núcleos ligados pela preposição "com" - o verbo de preferência no plural, podendo concordar
com o 1° núcleo para realçá-lo.

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realizaram / realizou a pesquisa.

Observação:
Se o núcleo preposicionado vier separado por vírgulas, o verbo deverá concordar com o 1°
núcleo (suj. simples).
O , com seus alunos, realizará a pesquisa.
suj. simples adv. companhia

6. Núcleos ligados pela conjunção "ou"


a) havendo exclusão - concorda com o núcleo mais próximo.
O ou o será campeão carioca em 2008.
Os ou vencerei a maratona.

b) não havendo exclusão - vai para o plural na pessoa gramatical predominante.


O ou o  excessivos prejudicam os atletas.
 ou a dele sereis sempre malvistos nesta casa.

c) havendo função retificativa - concorda com o mais próximo.


O  ou os  elaboraram as questões.
Os ou o elaborou as questões.

7. Núcleos infinitivos - o verbo fica no singular.


e é para mim a mesma coisa.

Observação:
Verbo no plural se os infinitivos estiverem determinados por artigo ou se forem antônimos.
Em sua vida, à porfia, e se alternam.
O e o tornam os homens mais humanos.

8. Núcleos ligados por conjunção comparativa - o verbo concorda com o 1° núcleo, se quisermos
destacá-lo (o 
Na realidade, a  como o não existe.

- o verbo concorda com os dois núcleos, isto é, no plural 


O como todos os são mortais.

CASOS PARTICULARES
a) Um ou outro - verbo no singular.
vaga-lume tornava mais vasta a escuridão.

b) Um e outro, nem um nem outro, nem... nem ... - verbo no singular ou plural, facultativamente.
possibilidade aconteceu / aconteceram.
policial fez / fizeram a ronda costumeira.
concurso loteria daria / dariam maior felicidade.

Observação:

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Essa regra será quebrada se houver:


1) reciprocidade - verbo somente no plural.
carro chocaram- na pista.

2) exclusão - verbo somente no singular.


Fernando Paulo se elegerá presidente.

c) Mais de um - verbo no singular.


jornal publicou a sensacional notícia.

Observação:
Essa regra será alterada se ocorrer:
1) reciprocidade - verbo no plural.
deputado  agrediram verbalmente.

2) repetição - verbo no plural.


professor, aluno ficaram surpresos.

d) Um dos que - verbo no singular ou no plural, facultativamente.


Camões foi poetas fez / fizeram escola na Literatura.
Não serei eu lutará / lutarão por muitas reformas.

e) Sujeito coletivo, partitivo ou percentual - o verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com seu
determinante, se houver.
pousou no varal.
pousou / pousaram no varal.
estuda seriamente para o concurso.
dos estuda / estudam para o concurso.
vivem na miséria.
da vivem / vive na miséria.

Observação:
Se o percentual vier determinado por artigo ou pronome, o verbo concordará apenas com o
núcleo do sujeito (o percentual).
 dez do lucro sumiram.

f) Locução pronominal com pronome pessoal preposicionado - podem ocorrer duas estruturas:
1) pronome inicial no singular - verbo na 3ª pessoa do singular.
de nós faria tamanha tolice.
de vós comunicou o resultado da pesquisa?

2) pronome inicial no plural - verbo na 3a pessoa do plural ou concordando com o pronome pessoal.
de nós fariam / faríamos tamanha tolice.
de vós comunicaram / comunicastes o resultado?

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g) Nomes pluralícios - podem ocorrer duas construções:


1) nomes determinados por artigo no plural - verbo no plural.
Estados Unidos apoiaram o México.

2) não havendo artigo - verbo no singular.


produz muitos trens.

Observações:
1) Com títulos de obras vacilam os escritores, ora deixando o verbo no singular, ora no plural,
alegando-se uma concordância com um termo implícito.
imortalizaram Euclides da Cunha. (indiscutível)
(o) imortalizou Euclides da Cunha.

2) Com o verbo ser é facultativa a concordância com o sujeito ou com o predicativo.


são / é um  (Evanildo Berchara)
sujeito predicativo

h) Haja vista - a expressão é invariável.


Não viajaremos, haja vista 
Não viajaremos, haja vista 

Observação:
O verbo pode flexionar-se (hajam vista), havendo nome no plural sem preposição:
Não viajaremos, hajam vista 

i) Verbo "parecer" seguido de infinitivo - flexiona-se o verbo parecer ou o outro verbo, nunca os
dois.
As crianças parecem felizes.
As crianças  estarem felizes.

j) A partícula "se" - a concordância verbal depende de dois fatores.


Partícula apassivadora (se + v.t.d.) - o verbo concorda com o sujeito:    

Nem sempre se avaliam os 
p.a. v.t.d. sujeito

Elogiou-se o mas o rendimento continuou igual.


v. t. d. p.a. sujeito

Índice de indeterminação do sujeito [se + (v.i. / v.t.i. / v. lig.)] - verbo na 3ª pessoa do singular,

Aqui, vive-se feliz: lá, só Deus sabe.
v.i. i.i.s.

Na escola, assistiu-se a filmes instrutivos.


v.t.i. i.i.s.

Às vezes  parecia calmo, mas era apertas aparente.


i.i.s. v. lig.

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Observação:
Quando se empregar o objeto direto preposicionado, o verbo ficará, também, na 3ª pessoa do
singular, 
Louva-se porque se teme 
v.t.d. o.d. prep. i.i.s. v.t.d. o.d. prep.

i.i.s. i.i.s.

l) Pronome de tratamento- verbo na 3ª pessoa.


assistirá ao fim do Governo, se persistirem suas atitudes.

m) Pronome "que"  o verbo concorda com o antecedente.


Não seremos que assumiremos a responsabilidade.

n) Pronome "quem"  o verbo fica na 3ª pessoa do singular, mas  concordar, também, com o
antecedente.
Fui eu resolveu a questão.
quem resolvi a questão. 

o) Sujeito oracional - verbo na 3ª pessoa do singular.


Convém 
or. subord. subst. subjetiva

Com certeza ainda falta 


or. subord. subst. subjetiva

p) Verbos impessoais - na 3ª pessoa do singular.


1) os que indicam tempo cronológico ou meteorológico: haver, fazer, ser, estar, ir.
2) os que indicam fenômenos da natureza (sentido denotativo):    

3) o verbo haver, significando existir, ocorrer.
Exemplos:
O povo, há alguns anos, acreditou em sua prosperidade.
Faz mais de dez dias que se publicou o edital.
No Sul fazia dias constantemente frios.
Trovejava noites a fio, mas não chovia nenhuma gota.
Como havia poucas vagas, o povo fazia filas na escola.

Observação:
Nas locuções verbais, formadas com esses verbos, a impessoalidade (3ª pessoa do singular)
recai no verbo auxiliar.
Os lugares eram poucos e, por isso, começou a haver brigas.

CONCORDÂNCIA DO VERBO SER


O verbo ser concorda  ou, facultativamente, 


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CONCORDÂNCIA COM O SUJEITO


O sujeito é pessoa (pronome pessoal ou substantivo).
Tua era as alegrias do bairro.
somos a Pátria.

CONCORDÂNCIA COM O PREDICATIVO


O predicativo é pessoa (pronome ou substantivo).
Sua maior alegria eram as 
O principal culpado foste 

O predicativo indica horas, distâncias e datas


Quando forem  horas, sairemos.
Daqui à cidade serão a pé.
Hoje são 

Observação:
Em relação às datas, admitem-se três construções:
1) Concordando com o numeral:
Amanhã serão de abril.

2) Concordando com a palavra "dia", expressa:


Hoje é  quatro de janeiro.

3) Concordando com a palavra "dia", elíptica:


Hoje é quatro de janeiro.

O predicativo indica quantidade (muito, pouco, mais, menos, etc.)


Dez mil reais é do que eu preciso.

O sujeito é pronome interrogativo que ou quem


Quem teriam sido os 
Que são 

O sujeito é expressão partitiva (a maioria, o resto, a maior parte, etc.)


A maior parte eram 

O predicativo é o pronome demonstrativo "o"


Produção era  que pedíamos aos nossos operários.

CONCORDÃNCIA FACULTATIVA
Sujeito pronome indefinido (tudo ou nada)
Na juventude,  é / são flores.

Sujeito pronome demonstrativo (isto, isso, aquilo)


 eram saudades que o tempo apagaria.

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Sujeito e predicativo em números diferentes (indicando "coisas").


é / são .

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS

Para responder às questões de 1 a 12, julgue os textos quanto à correção e escolha a resposta dentre
as alternativas oferecidas.

01. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Tu, os políticos brasileiros e eu, simples contribuinte, seremos responsabilizados pelos
desmandos administrativos?
2. Chegou ontem, pelo Sedex, os livros que encomendaste.
3. Casarás com afilhado embaixador, viajarás com ela pelo mundo e, se Deus quiser, sereis
felizes.
4. E, por fim, só restaria a paz e o vazio do povoado.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

02. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. A nossa aluna só interessava duas coisas: aulas e exercícios.
2. Espero que um dia tu e tua família vos lembreis dos compromissos que assumistes perante a co-
munidade.
3. A libertinagem e a devassidão corrompeu Roma.
4. O galo com um casal de patos saiu em defesa das marrecas.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

03. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Sabeis S. E xa. que se fala de sessões em que se assistem a palestras?
2. O herói és tu. Nós somos a Pátria. Eu não sou vocês.
3. O entusiasmo, alguns goles de vinho, o gênio imperioso, tudo isso me levaram a fazer aquela
tolice.
4. O miserável, o pobre, o descamisado só vive porque ainda tem esperança.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

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04. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. A probidade e a honestidade caracterizava a política e a administração pública brasileira de
então.
2. O treinador com todos os atletas permaneceram na concentração até que se iniciasse a
competição.
3. Um grito ou uma gargalhada quebravam o silêncio e provocavam o alvoroço das aves.
4. V. Exa., tu e ela sois os interessados.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

05. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. A noite ou o dia traz a presença da natureza.
2. A maior parte dos alunos passarão, isto é, cerca de cem alunos passará.
3. Deve fazer muitos anos que não chovem dólares lá em casa, mas há de haver outras ocasiões
para que chova novamente.
4. Dez mil reais é muito, embora a maioria seja peças raras.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

06. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Atualmente, namorar e casar significam a mesma coisa.
2. Mentiras era o que não faltava, mas a vida são as verdades.
3. Somente um ou outro cavaleiro portavam armas.
4. Nem o deputado nem o senador se entendiam mais.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

07. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Zico foi um dos craques que mais me impressionou.
2. Mais de um ouvinte reclamaram da programação.
3. Para nossa aula, trabalhou professor e diretor.
4. Falar e escrever bem revela nossa cultura.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.

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e) Há mais de três incorretas.

08. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Mais de um atleta completou a maratona.
2. Foi eu quem escreveu este belo poema.
3. Tua irmã é as alegrias do bairro: na juventude, tudo é flores.
4. A maioria dos acidentes ocorrem nas estradas por culpa dos motoristas.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

09. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Nenhum de nós conhecemos todas as leis brasileiras.
2. Os torcedores brasileiros parecia estarem tristes, haja visto que os Estados Unidos derrotou o
México.
3. Caros colegas, trata-se de projetos importantes e, por isso, exige-se mais esforços na
consecução desse objetivo.
4. Peça ajuda aos bombeiros, pois faltam ainda encontrar teus amigos nessa mata escura.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

10. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Comparecestes tu, um amigo e também eu.
2. Vinho, dinheiro, mulheres, nada mais lhe interessa.
3. Nem o dinheiro nem a ciência pode curar o avaro.
4. As nações parecia ficarem felizes, haja visto que os Estados Unidos apoiou o projeto de
desarmamento.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

11. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. Preste atenção, ainda faltam resolver teus problemas.
2. Hoje é dia vinte; ontem, foi dezenove.
3. Na noite passada, choveu pedras de gelo, deve haver muitos anos que não faz dias tão frios
aqui no Sul.
4. Isto não é novidades: vida de craque não são rosas.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.

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c) Há apenas duas incorretas.


d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

12. Escolha a resposta dentre as alternativas abaixo.


1. A cama era algumas palhas, o resto eram trastes, porém a menina era os desvelos do pai, por
isso ficaria ali.
2. Era dia 7 de setembro; sacrificios pela pátria era o que se exigia; afinal, o Brasil somos e
seremos nós; portanto, "Independência ou morte!".
3. Uma palavra, um gesto, um olhar bastava para se entenderem.
4. Não serei eu um dos que cruzaremos os braços.
a) Todas estão corretas.
b) Há apenas uma incorreta.
c) Há apenas duas incorretas.
d) Há apenas três incorretas.
e) Há mais de três incorretas.

Para responder às questões 13 e 14, leia o texto. "Uma das indicações de fragilidade que merece
destaque no campo das organizações político-partidárias brasileiras é a mobilidade dos políticos de
um partido para outro. No Brasil, a ganância e a ambição orienta nossos representantes a essa
prática. Quem de nós aceita essa variação com tranquilidade?
Os Estados Unidos exemplificam a política presidencialista: trata-se a política com seriedade e lá,
com certeza, nem um nem outro político sérios procede-riam como os brasileiros." (Paulo Martinez)
Julgue as questões abaixo, algumas retiradas do texto, outras inspiradas nele.

13. Assinale a opção com a resposta correta.


 Estaria também correta a redação        

2. Se iniciarmos o 1° período por  isso não seria
erro, mas traria alteração semântica.
3.        orientam      com o
verbo no plural, corrigiu-se um erro do texto.
4. Dando outra redação ao segmento: "...          
teríamos: "...             isso não traria erro nem
alteração no significado.
5. A construção  poderia ser substituida por
 e isso não implicaria impropriedade
sintática.
a) F - V - V - V - V
b) V - F - F - F - F
c) V - V - F - F - V
d) V - V - F - F - F
e) F - V - F - F - V

14. Assinale a opção com a resposta correta.


1.            
exemplo de frase redigida sem erro de concordância.
2. Se em vez de "...       usássemos "...     
haveria alteração semântica no texto.

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 A redação: " ...            corrige erro
cometido no texto.
4.              Isso não
consta do texto, mas  sintaticamente correto.
5.    
     essa frase não contém erro gramatical e poderia fazer parte do
texto.
a) F - V - F - F - F
b) V - F - F - V - V
c) V - F - F - V - F
d) F - F - F - V - F
e) F - V - V - V - F

15. Assinale a frase correta.


a) Mais de uma glória nacional francesa viraram placas de ruas: Jean Paul Sartre e Simone de
Beauvoir.
b) Há quem diga que o filósofo Sartre odiaria isso, haja visto que, em vida, recusou até o Nobel de
Literatura.
c) Sartre com a companheira Beauvoir viveram na rua Rive Gauche, hoje rebatizada com seus
nomes: Sartre-Beauvoir.
d) Fazem vinte anos que morreu o filósofo e seus livros continuam sendo recomendados.
e) Cerca de dez livros de Simone de Beauvoir já foi traduzido para o português.

16. Assinale o período correto.


a) O que pode ser considerada boa notícia quando se falam dos desmatamentos na Amazônia?
b) Na terça-feira passada, anunciou-se, pelo ministro do Meio Ambiente, dados oficiais sobre o pro-
blema.
c) Segundo esses dados, parece reduzirem-se em 2,6% o total arrasado em 1998.
d) Destruiu-se no ano passado cerca de 200 campos de futebol por hora de florestas.
e) Começam a existir indícios de conscientização, porém ainda não há o que se comemorar.

17. Qual a opção correta para completar as lacunas?


"De Brasília à fazenda _____ 1000 km e ________ dois dias de viagem; hoje ______ 16, quando
chegarmos, já 18 ______ de maio e o resto do mês nossas ________ férias".
a) é, será necessário, é dia, serão, será
b) são, serão necessários, são, será dia, será
c) é, serão necessários, são, será, serão
d) são, serão necessários, são, serão, será
e) são, serão necessários, é dia, serão, serão

18. Das frases abaixo apenas uma sofre, ao se pluralizar, modificações semânticas.
a) Nem a fé nem a dor ajudou abrandar seu rancor.
b) Não serão vocês quem decidirá meu destino.
c) Os Lusíadas, o poema, é uma epopéia clássica.
d) Ontem, saiu o resultado e a contratação.
e) Mais de um carro se destruiu na pista do autódromo.

19. Assinale a opção com incorreção.

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a) Cinco dias serão pouco para concluir a pesquisa.


b) Nem o Flamengo nem o Gama conseguirão vencer a crise sem a ajuda dos grandes clubes.
c) Mais de um atleta receberá felicitações e incentivos.
d) De repente, no Brasil, começou a haver verbas para a Educação: isso é mágica!
e) Meus pecados aos quinze foi uma mulher de trinta.

20. Observe a concordância.


1. Esses dez por cento do bolo tem chocolate.
2. Em Londres, fazem dias enevoados no inverno.
3. O resto eram velhos manuscritos sem valor.
4. Entre políticos, sempre haverão vozes dissonantes.
5. Na arquibancada, começaram a haver brigas.
a) Todas corretas.
b) Todas incorretas.
c) Só uma incorreta.
d) Só uma correta.
e) Corretas só 3 e 5.

21. Aponte a alternativa incorreta.


a) Faltam ainda alguns passos seguros para a aquisição de uma vida pacífica.
b) Existem criaturas sensatas capazes de superar até as mais espantosas maldades.
c) As desilusões que a perturbam hoje já passaram alguns dias comigo.
d) De sinceras intenções, as pessoas estão saturadas.
e) Exaltadamente irreais, suas palavras só contém valores supérfluos.

22. Qual a opção correta para completar?


"Alguns sócios deixaram a firma _______ alguns meses, mas ainda _______ resolver alguns
pontos, antes que se _____________ a partilha das propriedades".
a) faz, faltam, definam
b) faz, falta, defina
c) fazem, faltam, defina
d) fazem, falta, defina
e) fazem, faltam, definam

23. Assinale a opção em que a concordância verbal está incorreta.


a) São Paulo e Rio de Janeiro estão entregues a uma bilateral delinquência — a dos criminosos
comuns e a dos policiais criminosos. De permeio, dezenas de inocentes são brutalmente
sacrificados.
b) É compreensível o pavor da população diante da criminalidade. Porém, esse clima angustiante
estimula a matança oficial.
c) Assim, a política de extermínio que toma conta de nossos policiais, além de covarde e cruel
com inocentes, nivelam por baixo bandidos e policiais, tomando-os delinquentes comuns.
d) A segurança pública, dever do Estado, é exercida, também, pelas polícias militares. Forçoso é
reconhecer que o Estado está falhando, para dizer o mínimo, em seu dever.
e) A violência uniformizada, além de covarde e odiosa, ao contrário de manter a segurança, causa
a total insegurança.

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24. Indique o trecho com erro de concordância verbal, segundo o padrão culto da língua portuguesa.
a) A outra das terras por eles exploradas, pela mesma época, os portugueses deram o nome de
Brasil, porque havia ali muito pau conhecido por esse nome. Foi sorte. Havia, também, muitos
macacos nessa mesma terra, e muitos papagaios. (Veja)
b) Os cheques pré-datados, que permite aos lojistas financiar seus clientes nas compras a prazo,
em alguns casos representam até a metade dos cheques recebidos pelo comércio. (O Globo)
c) Os desarranjos na economia se expressam na ordem social por desequilíbrios calamitosos. São
o desemprego generalizado, as pressões inflacionárias, a queda do produto, a depressão das
massas e, síntese dialética, a violência. (Correio Braziliense)
d) Mas, se, para além das palavras, se consideraram os atos do executivo e as atuais
negociações, parece que as pressões já começam a ter efeito. Há dez dias o país foi
surpreendido com a nova versão do Orçamento que prevê uma elevação de U$ 10 bilhões nos
gastos do governo e igual aumento na estimativa de receitas. (Folha de S.Paulo)
e) O momento é grave. Cabe aos políticos a obrigação de manter a serenidade e o equilíbrio nos
debates, que certamente passarão para o plenário da Câmara e do Senado. (Jornal de Brasília)

25. Assinale a opção em que um dos pares fere as regras da norma culta.
a) N. Elias é um dos autores que opõe o conceito de civilização ao de cultura para definir o que é
nação ocidental.
N. Elias é um dos autores que opõem o conceito de civilização ao de cultura para definir o que
é nação ocidental.
b) A catequese, a pacificação toma o índio assimilável e oportuniza o avanço branco.
A catequese, a pacificação tomam o índio assimilável e oportunizam o avanço branco.
c) Na literatura missionária, mais de um relato faz distinção entre índio "civilizado" e índio
"selvagem".
Na literatura missionária, mais de um relato fazem distinção entre índio "civilizado" e índio
"selvagem".
d) Nem o mulato nem o caboclo perde sua identidade frente ao branco, como acontece com o
indígena.
Nem o mulato nem o caboclo perdem sua identidade frente ao branco, como acontece com o
indígena.
e) Muitos de nós brasileiros reconhecem que a concepção de nossa identidade vem do branco
europeu.
Muitos de nós brasileiros reconhecemos que a concepção de nossa identidade vem do branco
europeu.

GABARITO

01. B 21. E
02. B 22. B
03. C 23. C
04. A 24. B
05. E 25. C
06. C
07. B
08. B
09. E
10. C
11. C
12. B
13. C
14. D
15. C
16. E
17. E
18. E
19. A
20. D

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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

Regula a complementação verbal ou nominal e suas preposições.

REGÊNCIA VERBAL
É a maneira de o verbo relacionar-se com seus complementos.

VERBOS COM MAIS DE UM SIGNIFICADO


Agradar (v.t.d. - fazer agrados, carinhos).
Não agrade os meninos com doces.
Não os agrade com doces.

Agradar a (v.t.i. - ser agradável, satisfazer)


Desagradar a
O resultado não agradou aos cocursandos.
O resultado não lhes agradou.

Aspirar (v.t.d. - sorver, respirar).


Como é gostoso aspirar seu perfume.
Como é gostoso aspirá-lo.
Há máquinas que aspiram o pó.
Há máquinas que o aspiram.

Aspirar a (v.t.i. - pretender, almejar).


Quem não aspira a uma vida saudável?
Quem não aspira a ela.

Observação:
O pronome lhe será usado quando o objeto indireto for palavra que indique pessoa; caso contrário,
usar-se-á o pronome ele com a respectiva preposição.

Assistir (a) - (v.t.d. ou v.t.i.) - dar assistência.


O Governo assiste as populações carentes.
O Governo assiste-as.
O Governo assiste às populações carentes.
O Governo assiste a elas.

Observação:
Se ocorrer ambiguidade, deve ser usado apenas como v.t.d.
A enfermeira assistiu ao transplante. (viu ou deu assistência?)
A enfermeira assistiu o transplante.

Assistir a (v.t.i. - ver, estar presente; ou caber, ter direitos, deveres)


Queremos assistir ao jogo.
Queremos assistir a ele.

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Esse direito só assistia ao Presidente.


Esse direito só lhe assistia.

Assistir em (v.i. - morar, residir).


D. Pedro assistia em Petrópolis. (a. adv. lugar)

Atender (v.t.d. - deferir um pedido, conceder algo).


Deus atenderá nossas súplicas.
Deus as atenderá.

Atender (a) (v.t.d. ou v.t.i. - dar atenção - complemento "pessoa")


O professor atende os / aos alunos.
O professor atende-os / lhes.

Observação:
Alguns gramáticos dão preferência ao uso do pronome "o".

Atender a (v.t.i. - dar atenção - complemento "coisa")


Por favor, atenda ao telefone.
Atenda a ele.

Chamar (v.t.d. - convidar, convocar, atrair)


Chamei meus amigos e pedi discrição.
Chamei-os e pedi discrição.
Aquele fato chamou a atenção da polícia.

Chamar por (v.t.i. - invocar, chamamento veemente).


O Negrinho chamou por sua madrinha, a Virgem.
Chamou por ela.

Chamar a (v.t.d.i. - repreender).


Chamei à atenção os alunos.
Chamei-os à atenção.

Chamar (a) (v.t.d. ou v.t.i. + predicativo - tachar, considerar).


Chamaram o aluno inteligente.
o.d. predic. o.d.

Chamaram-no inteligente.
o.d. predic. o.d.

Chamaram o aluno de inteligente.


o. d. predic. o.d.

Chamaram-no de inteligente.
o.d. predic. o.d.

Chamaram ao aluno, inteligente.


o. i. predic. o.i.

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Chamaram-lhe inteligente.
o.i. predic. o.i.

Chamaram ao aluno de inteligente.


o.i. predic. o.i.

Chamaram-lhe de inteligente.
o. i. predic. o.i.

Comparecer a (v.t.i. - complemento "atividade").


Os magistrados não compareceram ao júri.

Comparecer a (em)- (v.i. - complemento "lugar').


Os concursandos compareceram ao / no local na hora prevista.

Constar - (v.i. - dizer-se, passar por certo).


Consta que Cristo.fez maravilhosos portentos.

Constar de (v.t.i. - ser composto ou formado, constituir-se).


Esta obra consta de dois volumes.

Constar em (v.i. - estar registrado, escrito).


Algumas palavras nem constam no dicionário.

Custar (v.t.d.i. - acarretar).


O remorso custava lágrimas ao pecador.
O remorso custou-lhas.

Custar a (v.t.i. - ser custoso, difícil, demorado).


Custa aos alunos entender tais assuntos.
o i. sujeito

Observação:
Como se pode ver, o objeto indireto é pessoa e o sujeito, oracional; devendo, portanto, evitar-se:
Os alunos custaram a entender tais assuntos.

Deparar (com) (v.t.d. ou v.t.i. - dar com, encontrar).


Quando deparou (com) o erro, procurou corrigi-lo imediatamente.

Deparar a (v.t.d.i. - fazer aparecer, apresentar).


Nem a ciência deparava solução ao mistério.

Deparar-se a (v.t.i. pronominal - apresentar-se, oferecer-se, surgir).


Uma nova situação deparou-se aos alunos.

Implicar (v.t.d. - acarretar).


Contratação de pessoal implica despesas.

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Implicar com (v.t.i. - ter implicância).


Não sei por que implicas com as crianças.

Implicar em (v.t.d.i. - envolver).


Cacilda implicara o namorado em crimes.

Implicar-se em (v.t.i. pronominal -envolver-se).


Implicou-.se em conspirações.

Lembrar (v.t.d. - não esquecer).


Não lembramos de datas de aniversários.

Lembrar-se de (v.t.i. pronominal - não se esquecer de).


Lembre-se dos fatos marcantes da vida.

Lembrar a (v.t.d.i. - advertir, recordar).


Lembramos aos presentes a necessidade do convite.

Lembrar a (v.t.i. - vir à lembrança).


Lembrou a todos aquele fato inusitado.
o.i. sujeito

Observação:
Essa é construção clássica que tem como sujeito o ser lembrado.

Esquecer, recordar e admirar apresentam idêntica regência.

Precisar (v.t.d. - indicar com exatidão).


O guarda não precisou o local da infração.
O guarda não o precisou.

Precisar de (v.t.i.) (ter necessidade, carecer).


Quem não precisa de dinheiro?
Quem não precisa dele?

Observação:
Alguns autores clássicos o empregaram como v.t.d. - porém, na linguagem atual, esse procedimento
não tem mais trâmites.

Proceder (v. i. - comportar-se, provir, ter fundamento).


Vivia com austeridade, e procedia como rei.
Os retirantes procediam de longínquas terras.
Infelizmente, seu pleito não procede.

Proceder a (v.t.i. - realizar, fazer).

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A polícia procederá ao inquérito.


A polícia procederá a ele.

Querer (v.t.d. - desejar).


Quero sucesso imediato.
Quero-o.

Querer a (v.t.i. - amar, estimar, bem-querer).


Quero muito a meus pais.
Quero-lhes muito.

Responder (v.t.d. - exprimindo a resposta).


O homem respondeu qualquer coisa ininteligível.

Responder a (v.t.i. e v.t.d.i. - dizer em resposta).


Todos deveriam responder ao questionário.
Os alunos responderam ao professor que não tinham estudado.

Visar (v.t.d. - apor visto, apontar para).


Não te esqueças de visar teu passaporte.
Não te esqueças de visa-lo.
Apontou o arcabuz, mas não visava o alvo.
Não o visava.

Visar a (v.t.i. - pretender, almejar, ter em vista).


Os políticos visam apenas aos seus interesses.
Visam apenas a eles.

Observações:
a) Seguido de infinitivo, pode a preposição ficar subentendida.
O pequenino visava conquistar a simpatia de todos.

b) Apesar de exemplos clássicos como transitivo direto, não se recomenda tal procedimento na
linguagem hodierna.

VERBOS COM PROBLEMAS (decorrentes do linguagem coloquial)


Chegar (v. i. - exige as preposições a ou de)
Amanhã chegaremos cedo ao colégio.
Elas chegavam de Taguatinga e iam a Sobradinho.

Observação:
O erro comum é o uso da preposição em em vez de a.
Quando cheguei em Brasília. (incorreto)

Ir (v. i. - exige as preposições a ou para).

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Nessas férias, iremos a Fortaleza. (ida e retorno).


Fui transferido, estou indo para o Canadá. (ida e permanência)

Observação:
O erro comum é usar a preposição em.
Com licença, preciso ir no banheiro. (incorreto)

Namorar (v.t.d.)
Paula namorava todos os rapazes da rua.

Observação:
O erro comum é usar-se com a preposição com.
Raimunda só foi feliz namorando com Ricardo. (incorreto)

Obedecer - desobedecer (v.t.i. - exigem a preposição a).


Seria bom obedeceres aos teus estímulos.
Não desobedeças ao teu pai.

Observação:
O erro comum tem sido usá-los como transitivos diretos.
Pedrinho, não desobedeças teu pai! (incorreto)

Pagar - perdoar (v.t.d.i. - o.d. "coisa", o.i. "pessoa").


Já paguei a prestação ao cobrador.

Observação:
O erro comum é a construção com objeto direto "pessoa".
Amanhã pagaremos os funcionários. (incorreto)

Preferir (v.t.d.i. )
Há indivíduos que preferem o sucesso fácil ao triunfo meritório.

Observação:
O erro comum é o uso redundante de "reforços" (antes, mais, muito mais, mil vezes, etc) e de
"comparativos" (que ou do que).
Prefiro mil vezes um inimigo do que um falso amigo. (incorreto)

Residir (v. i. - exige a preposição em).


Ela reside na Avenida das Nações.

Observações:
Têm a mesma regência os verbos morar, situar-se, estabelecer-se e os adjetivos derivados sito,
residente, morador, estabelecido.
Ela reside na SQN 315, estabeleceu-se na QNG, sito na casa 10.
O erro comum é usar-se a preposição a.
Todos estarão tio local determinado, sito a SCLN 314. (incorreto)

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Simpatizar - antipatizar (v.t.i. - exigem a preposição com).


Alguns não simpatizavam com o treinador.

Observação:
O erro comum é usá-lo como verbo pronominal, reflexivo.
Nunca me simpatizei com modas. (incorreto)

TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS


Aconselhar, autorizar, avisar, comunicar, certificar, cientificar, dissuadir, ensinar,
incumbir, informar, lembrar, notificar, participar, etc.
Alguns desses verbos admitem alternância, isto é, objeto direto e indireto de "coisa" ou "pessoa", indi-
ferentemente.

Informei o fato aos alunos. ou


o.d. o. i.

Informei os alunos do fato.


o.d. o. i.

Observação:
O erro comum, com esses verbos, é a construção em que aparecem dois objetos diretos ou dois
indiretos, isto é, por excesso ou omissão de preposição.
Avisei-os que a prova fora transferida. (incorreto)
o.d. o.d. > dois objetos diretos

Avisei-os de que a prova fora transferida. (correto)


o.d. o. i.

Avisei-lhe de que a prova fora transferida. (incorreto)


o.i. o.i. > dois objetos indiretos

Avisei-lhe que a prova fora transferida. (correto)


o.i. o.d.

REGÊNCIA NOMINAL
É a relação de subordinação entre o nome e seus complementos, devidamente estabelecida
por intermédio das preposições correspondentes.
Acostumado (a, com)
Estava acostumado a / com qualquer coisa.
Afável (a, com, para com)
Parecia afável a / com / para com todos.
Afeiçoado (a, por)
Afeiçoado aos estudos. Afeiçoado pela vizinha.
Aflito (com, por)
Aflito com a notícia. Aflito por não ter notícia.
Amizade (a, por, com)
Amizade à / pela / com a irmã mais velha.
Analogia (com, entre)
Não há analogia com / entre os fatos históricos.
Apaixonado (de, por)

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Era um apaixonado das / pelas flores.


Apto (a, para)
Estava apto ao / para o desempenho das funções.
Ávido (de, por)
Um homem ávido de / por novidades.
Constituído (de, por)
Um grupo constituído de / por várias turmas.
Contemporâneo (a, de)
Um estilo contemporâneo ao / do Modernismo.
Devoto (a, de)
Um aluno devoto às / das artes.
Falho (de, em)
Um político falho de / em caráter.
Imbuído (de, em)
Imbuído de / em vaidades.
Incompatível (com)
A verdade é incompatível com a realidade.
Passível (de)
O projeto é passível de modificações.
Propenso (a, para)
Sejam propensos ao / para o bem.
Residente (em)
Os residentes na Capital.
Vizinho (a, de)
Um prédio vizinho ao / do meu.

EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS


01. Assinale a opção correta quanto à regência verbal.
a) Eu não lhe vi avançar o sinal, mas assisti o seu desrespeito ao pedestre, conduzindo o veículo, em
alta velocidade, pelo acostamento.
b) Não lhe conheço bem para afirmar que ele tem o hábito de namorar com a vítima dentro do
automóvel.
c) Informou-lhe que as medidas de prevenção de acidentes no trânsito não implicavam custo adicional
para a administração.
d) O agente de trânsito tentava explicar ao motorista de que não visava o agravamento da punição e,
sim, que queria ajudar-lhe.

02. Com relação à regência verbal, assinale a opção correta.


a) O datilógrafo deve conhecer a todas as possibilidades da máquina de escrever.
b) Aconselho-o uma leitura atenta ao manual.
c) Alguns itens podem parecê-lo mais importante.
d) As margens do papel protegem à margem escrita.
e) Cabe ao datilógrafo o estabelecimento das medidas da margem.

03. Assinale a frase que apresenta regência nominal incorreta.


a) O tabagismo é prejudicial à saúde.
b) Estava inclinado em aceitar o convite.
c) Sempre foi muito tolerante com o irmão.
d) É lamentável sentir desprezo por alguém.
e) Em referência ao assunto, prefiro nada dizer.

04. Quanto à regência verbal, escreva (1) nas corretas e (2) nas incorretas.
( ) Logo que chegou, eu o ajudei como pude.

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( ) Preferia remar do que voar de asa delta.


( ) Naquela época, eu não visava o cargo de diretor.
( ) Sem esperar, deparei com ela bem perto de mim.
( ) Nós tentamos convencê-lo que tudo era imaginação.
A sequência correta dos números nos parênteses é
a) 1, 1, 1, 2, 2
b) 2, 2, 2, 1, 1
c) 2, 1, 1, 2, 1
d) 1, 2, 2, 1, 2
e) 1, 2, 1, 2, 1

05. Indique o trecho em que há erro de regência.


a) "Os rebeldes sem causa já haviam tomado de assalto as telas do cinema muito antes que a primeira
guitarra roqueira fosse plugada na tomada."
b) "A exemplo das grandes sagas empresariais, ‘Um Sonho de Liberdade' prega a supremacia da
perseverança sobre a adversidade, da paciência sobre a brutalidade, da frieza sobre o instinto."
c) "Para lembrar o assassinato de Zumbi, muitos estarão somente dançando e tocando tambor - o que
somente acontecerá em reforço aos estereótipos atiçados sobre seus descendentes."
d) "Art. 3. São direitos de cada condômino: reclamar à Administração, exclusivamente por escrito,
todas e quaisquer irregularidades que observe, ou que esteja sendo vítima."
e) "4.1 - Este contrato é irrevogável e irretratável. Desejando o assinante cancelá-lo, deverá remeter à
editora cópia xerográfica da face preenchida deste documento, acompanhada de carta explicativa dos
motivos do cancelamento."

06. Aponte o trecho correto quanto à regência.


a) Quando se desativa uma linha de trem, estão-se isolando muitas localidades que perderão o único
meio de transporte que dispõem.
b) Em muitas cidades pequenas, no interior do País, prevalece a ideia, a qual se desconfia que o
próprio Prefeito seja adepto, de que o trem é meio de transporte obsoleto.
c) Como é interesse do País de que o preço do frete diminua, são urgentes e imprescindíveis os
investimentos em nosso sistema ferroviário.
d) A partir dos anos 50, o baixo custo do petróleo justificou a opção do transporte de carga por
rodovias, às quais foram ganhando cada vez mais preferência.
e) No Brasil, dadas suas dimensões continentais, deve-se dar preferência às ferrovias para a
movimentação de cargas.

07. Marque o item incorreto quanto à regência verbal.


a) Os cavalos criados no turfe moram onde um pangaré não mete o focinho.
b) O clima dos centros de treinamento desses animais equivale ao da Suíça.
c) O ar puro é um trunfo, porque há cavalos hemorrágicos que tendem a sangrar no pulmão depois de
um esforço.
d) O criador desse animal prefere dedicar seu tempo a ele que entregá-lo a um treinador qualquer.
e) Nos hotéis cinco estrelas equinos, o trato responde aos anseios desses animais.

08. Marque a alternativa com sentença incorreta.


a) Os cheques que ele visava eram de outra agência.
b) Os prêmios a que todos aspiravam não mais serão concedidos.
c) O contrato apresentava várias cláusulas de que desconfiávamos.
d) Os programas a cuja elaboração assistira foram muito comentados.

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e) As propostas que o advogado se refere não explicam as condições.

09. Assinale a opção que contém erro, segundo os padrões formais da língua portuguesa.
a) Algumas ideias vinham ao encontro das reivindicações dos funcionários, contentando-os, outras
não.
b) Todos aspiravam a uma promoção funcional, entretanto poucos se dedicavam àquele trabalho, por
ser desgastante.
c) Continuaram em silêncio, enquanto o relator procedia à leitura do texto final.
d) No momento este Departamento não pode prescindir de seus serviços devido ao grande volume de
trabalho.
e) Informamos a V. Sª sobre os prazos de entrega das novas propostas, às quais devem ser
respondidas com urgência.

10. De acordo com a norma culta, há erro de regência do termo destacado em:
a) Meu apartamento é contíguo ao do meu irmão.
b) O candidato julgou estar apto a fazer um bom exame.
c) A sociedade não pode ficar imune a essas solicitações.
d) A tolerância, mesmo exagerada, é preferível do que o ódio.
e) A Justiça do Trabalho é que julga os dissídios entre trabalhadores e patrões.

11. Assinale a alternativa incorreta.


a) Chamei-lhe incompetente, pois jamais soube compreender-me.
b) O Presidente assiste cm Brasília desde que foi eleito.
c) Os alunos custarão muito para entender as exceções da ortografia.
d) No sertão as pessoas são mais saudáveis porque podem aspirar o ar puro, sem qualquer tipo de
poluição.
e) Sempre hei de querer-lhe como se fosse minha própria irmãzinha.

12. Aponte, entre as alternativas abaixo, aquela que relaciona os elementos que preenchem
corretamente as lacunas do texto abaixo.
"A ida dos meninos _____ casa da fazenda fez _____ que o velho, sempre intolerante _____ crianças
e fiel ______ seu costume de assustá-las, persistisse ______ busca _____ um plano para pô-las ____
fuga."
a) à – com – com – a – na – de – em;
b) para – a – às – em – na – a – na;
c) na – em – das – do – com – por – de;
d) a – em – de – de – com a – para – com;
e) à – com – nas – à – com – por – em.

13. Assinale a alternativa que completa corretamente.


O jogo _______ me referi foi ganho pelo Brasil.
O escritor ______ livro acabei de ler encontra-se em Curitiba.
O certificado ______ o diretor visou será entregue aos alunos hoje.
O documento ______ precisava ainda não foi visado pelo diretor.
O professor informou os alunos ______ a prova fora adiada.
a) a que – cujo o – a que – de que – de que;
b) que – cujo – que – que – que;

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c) a que – cujo o – que – de que – de que;


d) que – cujo – que – de que – que;
e) a que – cujo – que – de que – de que.

14. Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.


I - Visando apenas suas próprias conveniências, prejudicou toda a coletividade.
II - Por orgulho, preferiu abandonar a empresa a ter que se valer de empréstimos do Governo.
III - Embora fosse humilde, sempre aspirou a posições de destaque na empresa.
IV - Adormeceu tranquilamente, aspirando o aroma doce das flores da campina.
a) II – III – IV
b) I – II– III
c) I – III – IV
d) Todos os períodos estão corretos.
e) Todos os períodos contêm erros.

15. Assinale a frase com erro de regência verbal.


a) Na oportunidade, encaminho a V. Sª a documentação exigida.
b) Consultaram o diretor sobre as próximas reuniões do conselho.
c) Portanto, cientifico-lhe de que houve engano de data e horário.
d) Solicitamos-lhe reformulação da grade horária referente à próxima semana.
e) Os policiais, à paisana, procederam à renovação do cadastro dos ocupantes da favela.

16. Escolha a opção que completa corretamente as lacunas do período.


Ele anseia _______ visitá-la porque _______ estima ______ muito e deseja que ela ______ perdoe
______ erros.
a) em – lhe – o – os
b) de – lhe – o – aos
c) para – a – lhe – aos
d) por – a – lhe – os
e) por - lhe - lhe – aos

17. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição entre parênteses.
a) Uma grande mulher, __________ cuja figura os velhos se comoviam. (com)
b) Uma grande mulher, _______ cuja figura já nos referimos antes. (a)
c) Uma grande mulher, _________ cuja figura havia um ar de decadência. (em)
d) Uma grande mulher, _______ cuja figura todos estiveram apaixonados. (por)
e) Uma grande mulher, _______ cuja figura as crianças se assustavam. (de)

18. Aponte a opção em que a substituição da preposição (entre parênteses) contraria os preceitos
gramaticais da norma culta.
a) Contribuição decisiva à (para) solução do problema.
b) Verdades incômodas relacionadas com (a) a situação da leitura.
c) Fugir a (de) novas oportunidades.
d) Embora não tenha para (a) apoiar-me estatísticas oficiais.
e) Verificam-se problemas oriundos de (em) causas gerais.

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19. Considerando os períodos abaixo, escolha a alternativa que os analisa corretamente.


I - Vicente desviou-se do assunto, que não o agradava muito.
II - D. Pedro abdicou a coroa na pessoa de sua filha D. Maria da Glória.
III - Na Academia teria um lugar de direito, se o aspirasse realmente.
IV - Nós o chamávamos tiozinho e brincávamos com ele como um boneco.
a) Corretas: I e II
b) Corretas: II e III
c) Corretas: III e IV
d) Corretas: I e III
e) Corretas: II e IV

20. Aponte a alternativa que apresenta incorreção de regência.


a) Apenas lhe informaram que os bens de Domingos haviam sido confiscados.
b) O ministro informou ao povo sobre a situação financeira do país.
c) Tive uma suspeita e preferi dizê-la a guardá-la.
d) Depois, convidou-os a procederem à nomeação do secretário.
e) Quem sabe se aquele homem não havia particularmente visado à sua fortuna, aos bens que lhe
constituíam quantioso dote?

GABARITO

01. C
02. E
03. B
04. D
05. D
06. E
07. D
08. E
09. E
10. D
11. C
12. A
13. E
14. A
15. C
16. D
17. E
18. E
19. E
20. B

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SEMÂNTICA

Ambiguidade
A ambiguidade é uma figura de palavra e de construção. A função da ambiguidade é sugerir
significados diversos para uma mesma mensagem. Embora funcione como recurso estilístico, a
ambiguidade também pode ser um vício de linguagem (que deve ser evitado). O vício decorre, quase
sempre, da má colocação da palavra na frase.
A ambiguidade mais discutida é a estrutural (ou gramatical), que decorre da maneira como são
dispostos os constituintes na frase.
Exemplo:
Os traficantes fizeram o primeiro contato com a familia do empresário sequestrado no dia 5 de
novembro. (o primeiro contato com a família foi no dia 5 de novembro ou o empresário foi sequestrado
no dia 5 de novembro?)

Exemplos de ambiguidade:
a) ambiguidade lexical: decorre de significados alternativos de uma palavra ou expressão.
O cadáver foi encontrado perto do banco. (banco: assento, mocho ou banco: instituição cuja
atividade consiste em receber depósitos de dinheiro e efetuar empréstimos, entre outras transações?)

b) ambiguidade estrutural ou gramatical:


1. devido à posição de certos complementos ou adjuntos.
Exigi o livro de Pedro. (o livro pertence a Pedro ou o livro está com Pedro e eu necessito dele?)

2. devido à posição do adjunto adverbial,


Crianças que comem doce frequentemente têm cáries. (elas têm cáries porque comem doce
com frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem cáries em crianças que comem doces?)

3. nas orações adjetivas.


Procuro a chave do cofre que estava no quarto. (o que estava no quarto: a chave ou o cofre?)

4. nas orações reduzidas.


Passeando no centro daquela pacata cidade, vimos o traficante. (quem estava passeando: nós
ou o traficante?)

5. nos antecedentes dos pronomes.


O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz. (as palavras de quem: do
advogado ou do réu?)

Outros exemplos de ambiguidade:


1. "O presidente americano (...) produziu um espetáculo cinematográfico em novembro passado na
Arábia Saudita, onde comeu um peru fantasiado de marine no mesmo bandejão em que era servido
aos soldados americanos." (Veja, 9/1/1991)
Comentário: Às vezes, quando um trecho é ambíguo, é o conhecimento que o leitor tem dos
fatos que lhe permite fazer urna interpretação adequada do que lê. Um bom exemplo é o trecho acima,
no qual há duas ambiguidades, urna decorrente da ordem das palavras e a outra, de uma elipse do
sujeito.
Veja: "... onde comeu peru fantasiado de marine ..."
"... no mesmo bandejão em que era servido..."
Comentário: Pode-se entender que o peru estivesse fantasiado de marine (fuzileiro naval), e
não o presidente. Por outro lado, é possível entender que o presidente estivesse sendo servido aos

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soldados no bandejão, e não o peru.


Correção: O presidente americano, fantasiado de marine, produziu um espetáculo
cinematográfico em novembro passado na Arábia Saudita, quando comeu peru no mesmo bandejão de
que se serviam os soldados americanos.
Comentário: O leitor deve levar em conta o fato de que o peru não estaria fantasiado de
marine, nem o presidente poderia ser servido aos soldados americanos em um bandejão.

2. "A principal notícia foi o bate-boca entre os presidentes do Senado e da Câmara que chocou a
todos."
Comentário: A ambiguidade na frase acima pode ser desfeita com a seguinte reescritura: a
principal notícia, que chocou a todos, foi o bate-boca entre os presidentes do Senado e da Câmara,

Polissemia
É a multiplicidade de significados de urna palavra.
Exemplos:
Linha (costura): Não use linha branca nas barras.
Linha (conduta): Comportou-se no jantar com muita linha.
Linha (de ônibus): Serão ampliadas as linhas para os bairros.
Linha (estrada de ferro): Sem sinalização no cruzamento das linhas.
Linha (o ataque, no futebol): Gosto mais de jogar na linha.
Linha (telefone): A linha está congestionada.
Linha (alinhamento): As árvores foram plantadas em linha.

O verbo ter é o campeão em polissemia: só no dicionário Aurélio são registrados 60


significados!
Veja alguns exemplos:
Ter a posse de; possuir, haver: Tem muito dinheiro.
Poder dispor de; poder gozar: Terá férias em janeiro.
Trazer consigo; carregar: – Você tem fósforos?
Conservar, não largar: Conseguiu ter por pouco tempo a ave consigo.
Manter, conservar; ocupar: Teve por longos anos um cargo importante.
Entrar na posse de; receber: Com a morte do pai teve grande herança.
Conseguir, alcançar, obter: A muito custo chegou a ter o lugar de chefe.
Adquirir, conquistar: Educadíssimo, teve de pronto a simpatia geral.
Encerrar, conter: O barril de carvalho tinha uísque envelhecido.

SIGNIFICAÇÃO E CONTEXTO
Denotação e Conotação
O sentido das palavras pode apresentar valer referencial ou denotativo ou valor afetivo ou
conotativo.
Valor denotativo (ou referencial): sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os
dicionários; sentido objetivo, explícito, constante. Designa ou denota o ser, referindo-se à realidade
palpável.
Valor conotativo (ou afetivo): é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando, por
associações, a palavra evoca outras realidades.

Denotação
significação restrita;

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sentido comum do dicionário;


usada de modo automatizado;
linguagem comum.

Conotação
significação ampla;
sentidos extrapolam o sentido comum;
usada de modo criativo;
linguagem rica e expressiva.

SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS


A denotação é o emprego da palavra em seu sentido próprio (usada quando se quiser dar
caráter técnico ou científico ao texto).
A conotação é o uso da palavra em sentido figurado, dando ao texto várias interpretações
(nas obras literárias, os autores valem-se desse artificio para criarem a suprarrealidade).
O mendigo morreu do coração. (sentido denotativo)
Meu coração mendiga seu amor. (sentido conotativo)

SINONÍMIA E ANTONÍMIA
Sinonímia é o fato semântico em que palavras diferentes apresentam o mesmo significado, ou
bastante próximos.
Exemplos de sinônimos:
abafado: sufocante, abafadiço
abalizado: idôneo, notável, competente
bembé: maruim, mosquito-pólvora
casa: moradia, lar, teto
elogiar: louvar, gabar, enaltecer
eloquente: facundo, magníloquo
elucidar: esclarecer; explicar
rosto: face, semblante, cara
ribeiro: pequeno rio, regato, riacho
zelo: cuidado, carinho

Antonímia é o fato semântico em que as palavras apresentam significados contrários.


Exemplos de antônimos:
aberto: fechado
alto: baixo
atento: distraído
branco: preto
bom: ruim
casado: solteiro
fraco: forte
economizar: gastar
largo: estreito
riqueza: pobreza

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(Existem dicionários para antônimos)

PARÔNIMOS
Paronímia é a semelhança fonética, gráfica (ou ambas) entre palavras.
Exemplos:
Previdência (qualidade ou ato de previdente, ante-vidência)
Providência (disposições ou medidas prévias para alcançar um fim)
Descrição (ato ou efeito de descrever)
Discrição (qualidade ou caráter de discreto, prudência, reserva)
Eminente (alto, elevado, que excede os outros)
Iminente (em via de efetivação imediata)
Pequenez (qualidade de pequeno)
Pequinês (o natural de Pequim)
Comprimento (grandeza, tamanho)
Cumprimento (ato de cumprir, saudação)

LISTA DE HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS


acender (atear fogo) – ascender (subir)
acento (sinal gráfico) – assento (lugar em que se senta)
acerca de (a respeito de) – a cerca de (distância aproximada)
afim (afinidade) – a fim (para)
aleatório (eventual) – albeatório (que alheia)
amoral (sem moral) – imoral (indecente)
ao invés de (ao contrário) – em vez de (em lugar de)
a par (ciente) – ao par (sem ágio)
apreçar (tomar preço) – apressar (dar pressa)
área (superfície) – ária (cantiga)
aresto (decisão judicial) – arresto (penhora, embargo)
ás (carta de jogo) – az (ala de exército, esquadrão)
asado (alado) – azado (oportuno)
assoar (limpar nariz) – assuar (vaiar)
à-toa (ruim) – à toa (sem rumo)
brocha (prego curto) – broxa (pincel grande)
cabide (para roupas) – cabido (coletivo de cônegos)
caçar (apanhar animais) – cassar (suspender direitos)
casual (acidental) – causal (de causa)
cavaleiro (homem a cavalo) – cavalheiro (homem gentil)
cela (cubículo) – sela (arreio)
censo (contagem) – senso (juízo)
cerrar (fechar) – serrar (cortar)
cessão (de ceder) – se(c)ção (setor) – sessão (atividade)
chá (infusão) – xá (soberano persa)
chácara (propriedade rural) – xácara (romance em verso)
cheque (do banco) – xeque (do xadrez)
cível (do Direito Civil) – civil (dos cidadãos)

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comprimento (extensão) – cumprimento (saudação)


concertar (harmonizar) – consertar (restaurar)
coser (costurar) – cozer (cozinhar)
deferir (conceder) – diferir (divergir, adiar)
degradar (rebaixar) – degredar (desterrar)
delatar (denunciar) – dilatar (aumentar)
descrição (descrever) – discrição (reserva)
descriminar (inocentar) – discriminar (separar)
despensa (depósito) – dispensa (licença)
despercebido (não visto) – desapercebido (desprevenido)
destratar (ofender) – distratar (desfazer trato)
eminente (célebre) – iminente (imediato)
emigrar (sair da pátria) – imigrar (entrar em país)
emitir (expedir) – imitir (fazer entrar)
espectador (assistente) – expectador (esperançoso)
esperto (inteligente) – experto (experiente, perito)
espiar (espreitar) – expiar (pagar falta)
estada (de pessoa) – estadia (de navio)
flagrante (evidente) – fragrante (perfumoso)
florescente (florido) – fluorescente (luminoso)
fusível (eletricidade) – fuzil (arma)
incerto (duvidoso) – inserto (inserido)
incipiente (principiante) – insipiente (ignorante)
incontinente (imoderado) – incontinênti (imediatamente)
indefeso (sem defesa) – indefesso (incansável)
infligir (aplicar pena, castigo) – infringir (transgredir)
intercessão (intervenção) – interse(c)ção (de linhas)
intimorato (destemido) – intemerato (puro, íntegro)
locador (proprietário) – locatário (inquilino)
lustre (candelabro) – lustro (quinquênio, brilho)
mandado (ato de mandar) – mandato (procuração)
paço (palácio) – passo (marcha)
preceder (anteceder) – proceder (provir, realizar, ter fundamento)
perfilar (alinhar) – perfilhar (adotar como filho)
presar (capturar) – prezar (estimar)
prescrever (sem efeito, receitar) – proscrever (degredar)
prever (antever) – prover (abastecer)
ratificar (validar) – retificar (corrigir)
sobrescritar (endereçar) – subscritar (assinar, subscrever)
tacha (prego pequeno) – taxa (juro)
tapar (fechar) – tampar (cobrir com tampa)
tráfego (trânsito) – tráfico (negócio ilícito)
vestiário (de trocar de roupa) – vestuário (o que se veste)
vultoso (volumoso) – vultuoso (o rosto vermelho e inchado)

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HIPÔNIMOS E HIPERÔNIMOS
Hipônimo
É o vocábulo ou o sintagma de sentido mais específico em relação ao de um outro mais geral,
em cuja classe está contido.
Exemplos:
poltrona é hipônimo de assento.
leão é hipônimo de animal.
gato é hipônimo de felino.

Hiperônimo
É o contrário de hipônimo.
É a relação de um termo de sentido mais amplo com outro de sentido mais específico.
Exemplos:
assento é hiperônimo de poltrona.
animal é hiperônimo de leão.
felino é hiperônimo de gato.

Esses termos também são usados para definir a relação entre sinônimos (vocábulos que têm
quase o mesmo significado, já que não existem sinônimos perfeitos).
Se examinarmos os vocábulos que estão em relação de sinonímia, veremos que geralmente
um deles é mais abrangente que os demais (é o hiperônimo); os mais restritos são, logicamente, seus
hipônimos.
Exemplo: ver é hiperônimo de observar, examinar, olhar, enxergar (que são seus
hipônimos).

EPOONÍMIA
Epônimo: é o termo que designa um vocábulo criado a partir do nome de algum personagem,
real ou fictício, nascendo daí um novo vocábulo.
Exemplos:
chauvinismo (de Nicolas Chauvin, soldado francês)
darwinismo (de Charles Darwin, cientista, médico e teólogo britânico)
carrasco (de Belchior Nunes Carrasco, algoz de Lisboa)
chagas [mal de, doença de] (de Carlos Chagas, médico sanitarista, cientista e bacteriologista
brasileiro)
freudiano (de Sigmund Freud, austríaco, criador da psicanálise)
shakespeariano (de William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês)
lulismo (de Luiz Inácio Lula da Silva, líder sindical e atual presidente do Brasil)
mausoléu (de Mausolo, rei de Cátia)
morse [código] (de Samuel Finley B. Morse, inventor e pintor retratista)
diesel (de Rudolph Diesel, engenheiro alemão)
braile (de Louis Braille, francês, que ficou cego aos 3 anos)
crasso [erro] (de Marcos Vinicius Crasso, cônsul romano)
gilete (de King Camp Gillette, americano, que patenteou a lâmina de barbear)
rastafári (de Ras Tafari, príncipe eleito, porta-voz das minorias negras na década de 30)
daltônico (de John Dalton, famoso químico, matemático e físico)
sanduíche (de John Montagu, Conde de Sandwich, inglês)
sadismo (de Donatien Alphonse François Sade, o Marquês de Sade)

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Down [síndrome de] (de John Langdon Haydon Down, médico britânico)
marxismo (de Karl Marx, intelectual alemão, economista político)
,
castrismo (de Fidel Castro Rir , presidente de Cuba até 2008)
parkinson [mal de] (de James Parkinson, médico e cientista inglês)
dantesco (de Dante Alighieri, poeta italiano)
beatlemania (de The Beatles, banda de rock de Liverpool, Inglaterra))
arturiano [herói] (do lendário rei da Bretanha, Rei Artur)
elisabetana [era] (de Elisabeth I, rainha da Inglaterra, século XVI.)

CAMPOS LEXICAL E SEMÂNTICO


O campo lexical é o conjunto de palavras que pertencem a uma mesma área de
conhecimento.
escola: livros, disciplinas, biblioteca, material escolar etc.
informática: software, hardware, programas, sites, internet etc.
medicina: estetoscópio, cirurgia, esterilização, medicação etc.
teatro: expressão, palco, figurino, maquiagem, atuação etc.
sentimentos: amor, tristeza, ódio, carinho, saudade etc.
relações interpessoais: amigos, parentes, família, colegas de trabalho etc.
O campo semântico é o conjunto de possibilidades que uma mesma palavra ou conceito tem
de ser empregada(o) em diversos contextos. O conceito de campo semântico está ligado ao conceito
de polissemia.
conhecer: ver, aprofundar-se, saber que existe etc.
bacia: utensílio de cozinha, parte do esqueleto humano.
brincadeira: divertimento, distração, passatempo, gozação, piada etc.
estado: situação, particípio de estar, divisão de um país etc.
O campo semântico pode também ser o conjunto das maneiras que são utilizadas para
expressar um mesmo conceito.
Campo semântico em torno do conceito de morte: bater as botas, falecer, ir dessa para a
melhor, passar para um plano superior, falecer, apagar etc.
Campo semântico em torno do conceito de enganar: trapacear, engabelar, fazer de bobo,
vacilar etc.

NEOLOGISMO
Chama-se de neologismo o processo de criação de novas palavras na língua. Você já reparou
que, de tempos em tempos, novas palavras surgem – seja nos telejornais, descrevendo uma nova
tecnologia, por exemplo, seja nas ruas, por meio de gírias.

Classificação dos neologismos


Neologismo Léxico: aquisição de uma nova palavra no vocabulário da língua. É o que ocorre
com muitas palavras ligadas à Informática: mouse, site (importadas do Inglês), infovia.
Neologismo Semântico: empréstimo de um novo sentido a uma palavra já existente: azular =
fugir; pistolão = proteção; curtir = aproveitar.

Neologismos formados por onomatopeia


Onomatopeia é o recurso que consiste em criar palavras para registrar sons, ruídos, vozes de
animais: miar, piar, cataplum, pingue-pongue.

ESTRANGEIRISMO

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Palavra ou expressão estrangeira usada num texto em vernáculo, tomada como tal e não
incorporada ao léxico da língua receptora (também chamado de peregrinismo e xenismo).
Observação: Alguns estrangeirismos já foram "abrasileirados", como o caso do verbo
“deletar”. Outros são usados do jeito original, como, fast-food, overbook e outras expressões que
facilmente poderiam ser trocadas por um similar nacional, mas que insistem em permanecer como
exceções à regra.

EMPRÉSTIMO
Denomina-se empréstimo a incorporação ao léxico de uma língua de um termo pertencente a
outra língua. Pode ocorrer por diferentes processos, tais como a reprodução do termo sem alteração de
pronúncia e/ou grafia (know-how), ou com adaptação fonológica e ortográfica (garçom, futebol).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Coloque entre parênteses o número correspondente ao antônimo da palavra assinalada.
(1) começar
(2) pôr
(3) idêntico
(4) secar
( ) tirar
( ) diferente
( ) molhar
( ) acabar

a) 2 – 3 – 4 – 1
b) 2 – 3 – 1 – 4
c) 4 – 3 – 2 – 1
d) 2 – 4 – 3 – 1

02. Coloque entre parênteses o número correspondente ao sinônimo da palavra assinalada.


(1) notar
(2) dificil
(3) parecido
(4) assustado
( ) custoso
( ) amedrontado
( ) perceber
( ) semelhante

a) 3 — 4 — 1 — 2
b) 2 — 4 — 1 — 3
c) 2 — 1 — 4 — 3
d) 2 — 4 — 3 — 1

03. Coloque entre parênteses o número correspondente ao sinônimo da palavra assinalada.


Tânia resolveu ( ) tomar um banho para se animar ( ) um pouco. Ela parou por alguns instantes (
), porque estava cansada ( ) de tanto ficar atenta ( ).

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1. ALERTA
2. EXAUSTA
3. ESTIMULAR
4. DECIDIU
5. MOMENTOS
a) 4 — 2 — 5 — 3 — 1
b) 4 — 3 — 5— 1 — 2
c) 3 — 4 — 5 — 2 — 1
d) 4 — 3 — 5 — 2 — 1

04. Coloque entre parênteses o número correspondente ao antônimo da palavra assinalada.


Seu dia ( ) parecia longe ( ) de acabar ( ), ainda com ( ) a toalha na mão, secando ( ) os
cabelos, parecia outra ( ) pessoa.
1. NOITE
2. JÁ SEM
3. MOLHANDO
4. A MESMA
5. PERTO
6. COMEÇAR
a) 1 — 5 — 6 — 3 — 4 — 2
b) 1 — 5 — 6 — 2 — 3 — 4
c) 1 — 5 — 2 — 6 — 3 — 4
d) 1 — 2 — 6 — 5 — 3 — 4

05. Assinale a série em que todas as palavras possam ser usadas como sinônimas da palavra
assinalada na frase: "Procure sempre encorajar as atitudes espontâneas de cidadania".
a) animar, esfolar, estimular.
b) reforçar, refregar, repor.
c) esfolar, estimular, reforçar, refregar.
d) animar, estimular, reforçar.
e) esfolar, refregar, repor.

06. Coloque entre parênteses o número correspondente ao sinônimo da palavra assinalada.


O papa Bento XVI deixa ( ) a residência papal de verão e regressa ( ) ao Vaticano preocupado, pois
a Coreia do Norte diz ( ) ter ( ) armas nucleares.
1. VOLTA AO
2. AFIRMA
3. SAI DO
4. POSSUIR
a) 2 — 1 — 3 — 4
b) 4 — 1 — 2 — 3
c) 3 — 1 — 2 — 4
d) 2 — 1 — 4 — 3

07. Coloque entre parênteses o número correspondente ao sinônimo da palavra assinalada.


O atleta se levantou ( ), estufou ( ) o peito e parecia ( ) ter despertado ( ) de um sonho: havia (

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) conquistado duas medalhas de ouro.


1. POS EM PÉ
2. TINHA
3. ACORDADO
4. APARENTAVA
5. ENCHEU
a) 3 — 5 — 4 — 1 — 2
b) 5 — 3 — 4 — 2 — 1
c) 1 — 2 — 3 — 4 — 5
d) 5 — 4 — 3 — 2 — 1

08.Coloque entre parênteses o número correspondente ao antônimo de cada adjetivo.


(1) atrevido
(2) semelhante
(3) rico
(4) claro
(5) elegante
( ) DIFERENTE
( ) ESCURO
( ) TÍMIDO
( ) MAL-AJAMBRADO
( ) POBRE
a) 3 — 5 — 1 — 4 — 2
b) 1 — 4 — 2 — 5 — 3
c) 2 — 4 — 1 — 5 — 3
d) 2 — 4 — 1 — 3 — 4

09. Coloque entre parênteses o número correspondente ao antônimo da palavra.


(1) simpático
(2) educado
(3) rabugento
(4) chato
(5) zangado
a) 3 – 5 – 4 – 1 – 2
b) 5 – 3 – 4 – 2 – 1
c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5
d) 5 – 4 – 3 – 2 – 1
( ) CONTENTE
( ) AGRADÁVEL
( ) MALCRIADO
( ) DESEDUCADO
( ) ANTIPÁTICO

Nas questões a seguir indique o sinônimo ou a palavra cujo sentido mais se aproxima da que estiver
sublinhada.

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10. A guerra entre o Irã e o Iraque recrudesceu neste fim de semana. Constatamos que a guerra:
a) aumentou.
b) diminuiu.
c) paralisou.
d) começou.
e) terminou..

11. Os filhos são implacáveis juízes do procedimento paterno.


a) justos.
b) perfeitos.
c) inexoráveis.
d) implicantes.
e) corretos.

12. Era um homem verdadeiramente negligente.


a) desleixado.
b) desanimado.
c) despreparado.
d) desafeiçoado.
e) desprevenido.

13. O artista inebriava-se na contemplação da natureza.


a) distraía-se.
b) pensava.
c) concentrava-se.
d) extasiava-se.
e) meditava.

14. Era um homem sagaz.


a) experiente.
b) educado.
c) prático.
d) duro.
e) perspicaz.

15. Suas palavras eram irrefutáveis.


a) inaudíveis.
b) irredutíveis.
c) inevitáveis.
d) discutíveis.
e) incontestáveis.

16. Possuía extraordinária loquacidade.


a) verbosidade.
b) loucura.

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c) insensatez.
d) vivacidade.
e) desembaraço.

17. A cidade estava inerme diante do invasor.


a) escondida.
b) desprotegida,
c) temerosa.
d) aflita.
e) armada

18. É inata ao homem esta tendência a fazer perguntas.


a) congênita.
b) comum.
c) constante.
d) razoável.
e) admissível,

19. Sempre foi um libertino.


a) liberticida.
b) revolucionário.
c) devasso.
d) defensor da liberdade.
e) libertense.

20. Prepararam-nos uma insidiosa surpresa.


a) pérfida.
b) inesperada.
c) desagradável.
d) surpreendente.
e) revoltosa.

21. A vida é cheia de paradoxos.


a) surpresas,
b) tristezas.
c) imprevistos,
d) contratempos.
e) contradições.

22. Foi, indiscutivelmente, um filantropo.


a) sábio.
b) filósofo.
c) humanitário.
d) sacerdote grego.
e) místico,

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23. Enumere a segunda coluna pela primeira.


1. alimária
2. plúmbeo
3. onírico
4. assoma
5. gaio
( ) relativo ao sonho
( ) animal irracional; bruto
( ) surge
( ) cor de chumbo
( ) alegre
a) 3, 4, 2, 5, 1
b) 3, 1, 2, 4, 5
c) 3, 1, 4, 2, 5
d) 4, 3, 1, 2, 5
e) 5, 1, 4, 2, 3

24. Enumere as colunas.


1. nepotismo
2. ataraxia
3. epitalâmio
4. modular
5. cromática
( ) cantar melodiosamente
( ) colorida
( ) canto nupcial
( ) favoritismo a parentes
( ) tranqüilidade, apatia
a) 5, 4, 3, 1, 2
b) 1, 5, 3, 4, 2
c) 1, 4, 5, 2, 3
d) 1, 5, 3, 2, 4
e) 4, 5, 3, 1, 2

GABARITO
01. A 12. A 23. C
02. B 13. D 24. E
03. D 14. E
04. B 15. E
05. D 16. A
06. C 17. B
07. A 18. A
08. C 19. C
09. D 20. A
10. A 21. E
11. C 22. C

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REDAÇÃO OFICIAL

Redação oficial é a maneira padronizada pela qual o Poder Público se expressa. Além das
características básicas, de uma boa redação, o texto oficial apresenta fundamentos normalizados em
seus documentos, correspondências e atos.

Histórico
Desde o início da República, sempre houve preocupação em padronizar a linguagem dos
órgãos públicos. No entanto, a primeira tentativa real foi em 1972, quando o Ministério da Educação e
Cultura publicou a obra        O livro
determinava que a Redação Oficial abrangeria as seguintes comunicações: apostila, ata, atestado,
aviso, certidão, circular, contrato, convênio,   declaração, decreto, decreto-lei,
despacho, edital, ementa, exposição de motivos, informação, instrução, lei, memorando ou papeleta,
mensagem, ofício, ofício-circular, ordem de serviço, parecer, petição, portaria, regimento, regulamento,
relatório, requerimento, resolução, telegrama, telegrama-circular, telex, voto (declaração de voto).
Em 11 de janeiro de 1991, com a edição do Decreto n° 100.000, o Presidente da República
autorizou a criação de comissão para rever, atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação
de atos e comunicações oficiais. Surgiu, assim, a primeira edição do    
   A intenção era produzir uma obra que servisse de exemplo para todos os
textos oficiais dos Três Poderes, mas limitava obrigatoriamente sua atuação ao Executivo.
A finalidade do  não era propriamente definir padrões para comunicações oficiais,
embora cite vários modelos. O objetivo primeiro era permitir a adequada reflexão sobre os textos
produzidos no Executivo com clara preocupação sobre a qualidade do texto em si. Grande parte do
Manual aborda questões gramaticais, estilísticas e erros que devem ser evitados. O Manual sofreu uma
revisão e atualização em 2002.
Em 1992, a já extinta Secretaria de Administração Federal, por meio da Instrução Normativa n°
4, de 6 de março, estabeleceu normas e padrões a serem respeitados na Redação Oficial para todo o
serviço público. A preocupação do documento não foi com os tipos de comunicações, mas com os
aspectos gerais da linguagem e para dirimir as dúvidas sobre determinados usos de números,
símbolos, siglas, tratamento, formas etc.
A Constituição de 1988 faz referência ao uso da linguagem e, por meio da Lei Complementar
nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, e do Decreto n° 4,176, de 28 de março de 2002, passamos a ter
uma padronização mais exata de como redigir documentos oficiais.
Como se pode perceber, há preocupação em melhorar cada vez a linguagem nos órgãos
públicos. Não poderia ser diferente. Textos confusos, prolixos, incoerentes e sem formatação própria
apenas contribuem para a morosidade e atraso no serviço público. Diversos exemplos poderiam ser
aqui citados de comunicações absurdas e totalmente incompreensíveis, independente da hierarquia no
governo.
A correção gramatical é uma obrigação do servidor público que deve utilizá-la com domínio e
qualidade, posto que usa frequentemente a escrita em seu serviço. Sobre isso não há dúvida. Agora,
em relação aos modelos, pode realmente surgir algumas dificuldades. Ocorre que, ao consultar
Manuais de diferentes órgãos, logo se perceberá que existem detalhes de um documento que sofrem
variações. Geralmente, quando já servidor público, optar-se-á pelo modelo utilizado no órgão. Quando,
no entanto, a dúvida surge por parte de um candidato a um concurso público, a dúvida é angustiante. A
solução é ter uma boa noção sobre o que não pode ser feito de forma alguma, o que é aceito e o que a
banca considera como correto.

A LINGUAGEM DOS ATOS


O idioma português é extenso e permite inúmeras variações. O texto nos órgãos públicos deve
apresentar qualidades básicas de formulação e estruturação, como clareza, concisão, objetividade e
simplicidade. Além disso, princípios inerentes ao ambiente como formalidade, impessoalidade e
uniformidade.

Clareza
Consiste na habilidade de transpor com exatidão uma ideia ou pensamento para o papel. O
texto deve ser claro de tal forma que não permita interpretação equivocada ou demorada pelo leitor. A
compreensão do documento deve ser imediata. Para alcançar esse objetivo, é importante usar

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vocabulário adequado, redigir orações na ordem direta, utilizar períodos curtos e eliminar o emprego
excessivo de adjetivos. Além disso, deve-se excluir da escrita qualquer ambiguidade, obscuridade e
rebuscamento.

Concisão
Os órgãos públicos no Brasil tendem a escrever exageradamente e sem necessidade. Ser
conciso é informar o máximo em um mínimo de palavras. Não se deve, no entanto, eliminar informação
essencial apenas para reduzir-lhe o tamanho. Os itens que nada acrescentam ao que já foi dito é que
necessitam ser eliminados. Mais que curtas e claras, as expressões empregadas devem ser precisas.
Observe algumas substituições recomendadas:
Em vez de Escreva
Servimo-nos da presente para informar Informamos
Venho pela presente informar Informamos
Por intermédio desta comunicamos-lhes Comunicamos; informamos
Desejamos levarão conhecimento de Informamos-lhes que
Se possível, gostaríamos que nos informassem Informem-nos sobre
Tendo chegado ao nosso conhecimento que Informados que
Levamos ao seu conhecimento Comunicamos; informamos
Vimos pela presente encaminhar-lhes Encaminhamos
Por intermédio desta solicitamos Solicitamos
Vimos solicitar Solicitamos
Acusamos o recebimento Recebemos
Chegou-nos às mãos Recebemos
Encontra-se em nosso poder Recebemos
É com satisfação que acusamos o recebimento Recebemos
Levamos ao conhecimento de Vossa Senhoria que, Recebemos
em data de hoje, recebemos
Cumpre dirigir-me a Vossa Senhoria para Dirijo-me a Vossa Senhoria para
Apressamos em oferecer-lhes Oferecemo-lhes
Temos a honra de convidar Convidamos
Temos a satisfação de comunicar Comunicamos
Vimos pela presente agradecer Agradecemos
Pedimos a gentileza de nos enviar Solicitamos nos enviem; enviem-nos
Efetivamos-lhes uma remessa de Remetemos-lhes
Ficamos no aguardo de suas notícias Aguardamos informações
Procedemos a escolha Escolhemos
Faça chegar às mãos de Envie a
Anexo à presente Anexo
Seguem em anexo Anexamos
Enviamos em anexo Enviamos
Conforme acordado De acordo
Somos de opinião Acreditamos
Devido ao fato de que Por causa
Conforme seguem abaixo relacionados Relacionados a seguir
Acima citado Citado
Antecipadamente gratos Agradecemos

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Durante o ano de 2008 Em 2008


Com referência a Referente a
Sem outro particular para o momento Agradecemos a atenção
Sendo o que tinha a informar Agradecemos a atenção
Sem mais para o momento Agradecemos a atenção
Com estima e consideração Agradecemos a atenção

Formalidade e Correção Gramatical


A utilização do padrão formal de linguagem representa um texto correto em sua sintaxe, claro
em seu significado, coerente e coeso em sua estrutura, elegante em seu estilo. Ser culto não é ser
rebuscado. As incorreções gramaticais desmerecem o redator e o próprio órgão.

Impessoalidade
No serviço público, o autor de um texto não escreve representando seu aspecto pessoal. Ele
representa a própria administração pública. Quem se comunica, por meio do texto oficial, é o serviço
público e o assunto transcrito é de interesse do órgão. Não há um universo subjetivo e pessoal. Assim,
o tratamento adequado é a impessoalidade. Se o assunto está relacionado ao interesse público, não
existe espaço para comentários pessoais. Condena-se, portanto, marca pessoal ou subjetiva em textos
oficiais.

Objetividade
A objetividade consiste em ir diretamente ao assunto com informação e pensamento claro e
concreto para o leitor. Não há espaço para rodeios e subjetividade. Ser objetivo é escrever ideias
fundametadas em fatos e/ou interpretações lógicas.

Simplicidade
A simplicidade na Redação oficial refere-se à capacidade de escrever de forma compreensível
e sem rebuscamento. Não representa, de forma alguma, pobreza vocabular. O vocabulário e as
construções gramaticais devem ser empregadas de forma compreensível.
Na linguagem jurídica, principalmente, usam-se expressões arcaicas e de difícil entendimento
mesmo para quem possui bom grau de entendimento. Muitas vezes, nem o próprio autor do texto sabe
o significado exato do termo que usa. É a falsa sabedoria. E o rebuscamento desnecessário. Redigir
com simplicidade significa escrever para todos os tipos de leitor. Deve-se enfocar a matéria principal e
particularizar os pontos necessários sem utilizar estilo prolixo, retórico ou confuso.
O texto técnico só deve ser empregado quando houver necessidade clara e, apenas, quando
autor e leitor conhecem as expressões empregadas. O bom senso estabelecerá o equilíbrio entre a
linguagem técnica e a comum. As ideias devem ser expressas de maneira gradual, envolvendo todas
as suas implicações.

Uniformidade
As comunicações oficiais devem obedecer a formatos padronizados, pois cada tipo de
expediente tem suas características próprias. A uniformização e a correta diagramação dos
documentos oficiais, combinadas com a clareza do texto, são elementos indispensáveis à adequada
transmissão da mensagem.

PRONOMES DE TRATAMENTO
A padronização na comunicação oficial abrange também o uso adequado dos pronomes de
tratamento. A Instrução Normativa n° 4 (já citada) organizou o uso dos pronomes e seus respectivos
referentes. Essa referência é empregada por quase todos os Manuais nos órgãos públicos.
É necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no
vocativo, no corpo do texto e no endereçamento. No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário. Em
alguns casos, no corpo do texto o autor pode empregar os pronomes de tratamento em sua forma
abreviada, no entanto é recomendável, por ser mais elegante e adequado à norma culta da língua, que

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se opte pelo uso desses pronomes por extenso. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que
contém a correspondência oficial e em documentos como o Ofício. Observe a forma adequada a ser
empregada.

CONCORDÁNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO


Vossa: é empregado para a pessoa com quem se fala, a quem se dirige a correspondência.
Ex.: 
Sua: é empregado para a pessoa de quem se fala. Ex.: 


CONCORDÂNCIA DE PESSOA
Os pronomes de tratamento, embora se refiram à pessoa com quem se fala, concordam com a
terceira pessoa. O verbo concorda com o substantivo que integra a locução:   
 Também os pronomes possessivos referentes a pronomes de tratamento são
sempre os da terceira pessoa:        (e não 
).

CONCORDÂNCIA DE GÊNERO
Faz-se a concordância não com o gênero gramatical, mas com o sexo da pessoa representada
pelo pronome de tratamento. Ex.: 
               


GRAFIA
Não se devem abreviar os pronomes de tratamento em comunicações dirigidas a altas
autoridades dos Poderes da República e a altas autoridades eclesiásticas. A forma por extenso
demonstra maior respeito e deferência, sendo, pois, recomendável em correspondência mais formal ou
cerimoniosa.
Na correspondência interna e na externa mais informal, nada impede que se abrevie a forma
de tratamento, entretanto, é mais conveniente que se utilizem as formas por extenso por serem mais
elegantes e mais adequadas à norma culta da língua portuguesa.

TRATAMENTO E VARIAÇÕES PRONOMINAIS


Evite-se, apesar de correto gramaticalmente, substituir os pronomes de tratamento pelas
formas  e  principalmente em relação a Vossa Excelência, Vossa Eminência e outros de
alta cerimônia, por demonstrar maior respeito e deferência em relação às pessoas que recebem tais
tratamentos. Ex.:  em vez de

A seguir, informamos o uso correto dos pronomes nos textos oficiais.

para as seguintes autoridades:


a) do Poder Executivo:
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

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Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais


e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas
Municipais.

c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é 


seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,

No envelope (e no endereçamento em documentos como ofício) das comunicações dirigidas às


autoridades tratadas por terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 - Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Senador


Fulano de Tal Senado Federal
70.165-900 - Brasília/DF

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível Rua ABC, n° 123
01.010-000 - São Paulo/SP

Obs.: alguns órgãos optam por apresentar o endereçamento com a substituição do "A Sua
Excelência o Senhor" por "Excelentíssimo Senhor". Em concursos públicos, as duas formas são
consideradas adequadas.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento   às autoridades
arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.
  é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo
adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)

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No envelope, deve constar do endereçamento:


Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, n° 123
70.123 - Curitiba. PR

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo 


para as autoridades que recebem o tratamento de  e para particulares. É suficiente o
uso do pronome de tratamento 
Acrescente-se que  não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo
indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas
que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por
 os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o
tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma   empregada por força da tradição em
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor,
(...)

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:


em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santíssimo Padre,
(...)
  ou    em comunicações aos Cardeais.
Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...)
 é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos;
 ou  para Monsenhores, Cônegos e superiores
religiosos. é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

Formas de tratamento obsoletas


Não se usam mais Digníssimo (DD.), Mui Digno (M.D.) e Ilustríssimo (Ilmo.) na
correspondência oficial. Além disso, Doutor (Dr.) e Professor (Prof.) não são formas de tratamento, mas
títulos acadêmicos, que devem ser usados apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham
tais títulos por terem concluído curso universitário de doutorado ou licenciatura. Nesses casos, o
tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Fechos para comunicações


O fecho das comunicações oficiais possui, além dá finalidade óbvia de arrematar o texto, 
saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela
Portaria nº 1 do Ministério da Justiça de, 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o intuito de
simplificá-los e uniformizá-los, padronizou-se apenas dois fechos diferentes para todas as modalidades
de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:


Atenciosamente,

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Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que


atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no  do Ministério das
Relações Exteriores.

Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais
comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede abaixo do local da
assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para a assinatura)
NOME
(em letras maiúsculas ou apenas as iniciais maiúsculas)
Cargo
(apenas as iniciais maiúsculas)

Em alguns documentos que normalizem situações administrativas internas do próprio órgão


(ato regulamentar, instrução normativa, ordem de serviço, portaria e resolução), não é obrigatório
especificar o cargo junto ao nome e à assinatura, visto que aquele já vem destacado no início do
documento.
Para evitar equívoco, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente.
Deve-se transferir para essa página ao menos a última frase, anterior ao fecho, com pelo menos duas
linhas. Em qualquer documento é dispensável o uso do traço para a assinatura. Esse procedimento é
considerado deselegante, porque supõe a necessidade de demarcar um campo para o correto
preenchimento pelo subscritor.

Forma de Diagramação
Não existe um consenso entre os diferentes órgãos sobre qual a diagramação exata a ser feita
nos documentos. Cito a seguir a recomendação para o Padrão Ofício para os órgãos do Executivo,
visto que alguns concursos exigem tal conhecimento.
a) deve ser utilizada fonte do tipo  de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e
10 nas notas de rodapé;
b) para símbolos não existentes na fonte    poder-se-á utilizar as fontes  e

c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;
d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste
caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares (
);
e) o início cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;
f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;
g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o
editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra,
relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do
documento;
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser
usada apenas para gráficos e ilustrações;
l) todos os tipos de documentos do  devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou
seja, 29,7 x 21,0 cm;
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo nos documentos de texto;
n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para
consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;

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o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:

Ex.: 

ABREVIATURAS, SIGLAS E OUTROS SINAIS


A abreviatura é a escrita reduzida de uma palavra ou locução. É expressamente proibido na
prática forense o uso de abreviatura nos autos e termos do processo (Código de Processo Civil, art.
169, parágrafo único). No entanto, difícil encontrar um texto sem o uso delas. Observações:
1. Possui ponto, diagonal ou parênteses: doc. = documento; S/A = sociedade anônima; (a) assinado,
assinada.
2. Admite flexão de gênero, número e grau: Sr. ou Sra.; prof. ou profs.; D. ou DD.
3. Para abreviar, sempre que possível termine a abreviatura em consoante. Ex.: ac. (acórdão), rel.
(relator). Se a palavra é cortada em um grupo de consoantes, todas estas devem aparecer na
abreviatura. Ex.: inst. (instituição), secr. (secretaria). Independentemente de a abreviatura terminar em
vogal ou consoante, coloque sempre o ponto final. Ex.: ago. (agosto), téc. (técnica).
4. Há palavras cujas abreviaturas podem ser formadas pela combinação de suas consoantes ou de
suas iniciais e suas últimas consoante e vogal. Ex.: dz. (dúzia), vl. (valor), atte. (atenciosamente).
5. Se, na parte constante da abreviatura, aparece o acento gráfico da palavra, deve ele permanecer.
Ex.: pág. (página), déb. (débito).
6. Em palavras compostas ligadas por hífen, deve ele ser mantido na abreviatura. Ex.: secr.-ger.
(secretaria-geral), proc.-ger. (procurador-geral).
7. A inicial poderá ser maiúscula ou minúscula de acordo com as normas da ortografia oficial em
relação à palavra por extenso, Ex.: R. (Rua) das Laranjeiras, Dr. (Doutor) Albert Einstein, tel. (telefone),
fl. (folha).
8. O ponto abreviativo, quando coincide com o ponto-final, acumula a função deste, por isso deve-se
evitar a repetição: Foram convidados para o debate: políticos, professores, engenheiros etc.
9. Os meses são abreviados com as três letras iniciais. Se for escrito todo em letras maiúsculas,
dispensa-se o ponto. Se for escrito apenas com a inicial maiúscula ou todo em letras minúsculas,
deverá aparecer o ponto abreviativo. Não se abrevia o mês de maio. Ex.: JAN, Jan., jan.
10. Existem abreviaturas que podem ser reduzidas com variações: a.C. ou A.C. (antes de Cristo); f., fl.
ou fol. (folha).
11. Existem abreviaturas que representam mais de uma palavra: p. (página, pé, palmo).
12. A Conferência de Geografia estabeleceu que "não serão usadas abreviaturas nos nomes
geográficos". Portanto, nome algum de cidade pode ser abreviado. Excetuam-se as siglas dos estados.
13. Por praticidade, as abreviaturas podem ser grafadas sem sobrelevação, seguidas de ponto (Cia.,
Dra., V. Exma.), desde que não formem palavras inadequadas, como profa. (professora), amo. (amigo),
no. (número).
14. Também não se abreviam palavras com menos de cinco letras. Exceções: h (hora), id. (idem), S.
(São), t. (tomo), v. (ver, veja, vide), S (Sul), conforme normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

SIGLAS
Salvo nos casos em que a sigla é bastante vulgarizada, ou seja, quando a instituição a que ela
se refere é mais conhecida pela própria sigla do que pelo nome completo (Petrobras, SBT etc.), o
nome da instituição deve ser escrito por extenso, antes da sigla (que deve vir a seguir, entre
parênteses), na primeira menção, usando-se apenas a sigla nas menções seguintes:
O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom) é um bloco de cooperação
econômica e política, criado em 1973, formado por catorze países e quatro territórios da região
caribenha. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora do Caricom.

Observações:
1. No caso de a sigla não se referir a uma instituição, só se escreverá o seu significado por extenso se
o contexto o exigir.

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A Aids (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) é conhecida em Portugal como


Sida (de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).

1. Não se usam aspas nem pontos de separação entre as letras que formam a sigla.
2. Com sigla empregada no plural, admite-se o uso de  (minúsculo) de plural, sem apóstrofo: os TREs
(Tribunais Regionais Eleitorais), 300 UPCs, 850 Ufirs (não: *TRE's, *Ufir's). Esta regra não se aplica a
sigla terminada com a letra , caso em que o plural é definido pelo artigo: os DVS (Destaques para
Votação em Separado).

Emprego de maiúscula e minúsculo em siglas


1. Siglas formadas por até três letras são grafadas com maiúsculas: ONU, PIS, OMC.
2. Siglas formadas por quatro ou mais letras, cuja leitura seja feita letra por letra, são grafadas com
maiúsculas: PMDB, INPC, INSS.
3. Siglas formadas por quatro ou mais letras, que formem palavra pronunciável, são grafadas preferen-
cialmente como nome próprio (apenas a primeira letra é maiúscula): Otan, Unesco, Inamps, Petrobras.
4. Siglas em que haja leitura mista (parte é pronunciada pela letra e parte como palavra) são grafadas
com todas as letras em maiúsculas: DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes),
HRAN (Hospital Regional da Asa Norte).
5. No caso de siglas consagradas que fogem às regras acima, deve-se obedecer à sua grafia própria:
CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas), MinC (Ministério da Cultura), UnB (Universidade de Brasília).
6. Siglas que não mais correspondam com exatidão ao nome por extenso também devem ser
acatadas, se forem as siglas usadas oficialmente: Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), MEC
(Ministério da Educação).

SÍMBOLOS
Constituem símbolos as abreviaturas fixadas por convenções, quase sempre internacionais,
por isso, não se subordinam às regras de abreviatura nem de ortografia.
Os símbolos são empregados na indicação de unidades de medida, elementos químicos e
pontos cardeais. Não recebem ponto abreviativo, não admitem plural nem são escritos com letra
maiúscula: 200g (200 gramas); 5km (5 quilômetros); 2min (dois minutos).
Escrevem-se com letras maiúsculas:
os símbolos que se originam de nomes próprios: W (watt), N (newton);
os prefixos gregos: M (mega), G (giga), MHz (megahertz);
os símbolos dos elementos químicos: O (oxigênio), Au (ouro), Ag (prata);
os símbolos dos pontos cardeais: N (norte), S (sul), L (leste), O (oeste).

COMUNICAÇÕES OFICIAIS
ALVARÁ
Definição: documento escrito por autoridade competente para que se pratique determinado
ato. Também recebe o nome de mandado judicial, quando oriundo de autoridade judicial: alvará para
levantamento de depósito, alvará para suprimento de consentimento, alvará de soltura, alvará para
venda etc. Recebe também o nome de licença, quando oriundo de autoridade administrativa: alvará
para funcionamento, alvará para uso de produtos químicos, etc. Os alvarás, não obstante as várias
possibilidades, são de dois tipos: ou são de licença (têm caráter definitivo e só podem ser revogados
por motivos de interesse público) ou são de autorização (têm, então, caráter instável e podem ser
cassados).
Características:
1. Titulo com numeração e data de expedição.
2. Texto: com designação do cargo da autoridade que expede o alvará; citação da legislação em que
se baseia a decisão da autoridade.
3. Assinatura: nome da autoridade competente sem no Local e data: (dispensáveis se já constarem do
titulo).

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Modelo:
ALVARÁ N° 34, DE 10 DE JULHO DE 2004.
O Ministro de Estado FULANO SICRANO, usando da atribuição que lhe confere o art.
21, do Decreto-Lei n° 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Educação),
RESOLVE:
Autorizar, pelo prazo de dez anos, a EMPRESA X a utilizar área federal localizada no
Lago Sul, QL 10, na cidade de Brasília, Distrito Federal, para fins de descanso dos professores
à beira do Lago.
Assinatura

APOSTILA
Definição: na Redação Oficial, Apostila é uma comunicação em que se acrescentam
informações a um documento público ou ato administrativo anterior para completar o conteúdo.
Expressa também um ato pelo qual o documento é anotado, após ser registrado ou averbado.
Características:
1. Título.
2. Texto: esclarece o dispositivo legal do ato referente ao titular.
3. Data.
4. Assinatura.
Modelo:
APOSTILA
Ato de 19.08.96 – Maria José da Silva, matrícula n° 000-4 – Tendo em vista o que
consta no Processo n° E01/0000/95, fica retificada para 02.05.95 a validade de exoneração de
que trata o presente ato.
Rio de Janeiro, 24 de maio de 1999.
Nome Cargo

ATA
Definição: é o resumo de decisões e acontecimentos de uma reunião ou circunstância com
determinado objetivo. A ata costuma ser lavrada em livro ou formulário próprio, autenticado para ter
valor legal. A ata é toda redigida em parágrafo único, não podendo conter rasuras ou anotações fora do
parágrafo. Caso o documento esteja sendo feito manuscrito ou em máquina de escrever e ocorrer
algum erro, as correções são realizadas imediatamente, na sequência, após a expressão "digo". Se o
erro for percebido depois de escrito o parágrafo, deve-se fazer uma ressalva: "Em tempo: na linha tal,
onde se lê tal coisa, leia-se tal coisa". Com o advento do computador, as atas têm sido digitadas e
elaboradas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, ser indicado nos termos de
abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às
atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente. Normalmente é
redigida por um secretário efetivo, podendo também ser produzida por um eventual, designado para a
ocasião.
Características:
1. Título e numeração do departamento (quando digitada).
2. Ementa (opcional).
3. Identificação de tempo, lugar, participantes e motivo do encontro, tudo por extenso.
4. Assuntos tratados.
5. Declaração de quem lavrou.
6. Assinaturas.

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Modelo:
CÂMARA DOS DEPUTADOS
DEPARTAMENTO DE COMISSÕES
Comissão Permanente de Assuntos Estratégicos
ATA DA 5' REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2004, DA COMISSÃO PERMANENTE DE
ASSUNTOS
ESTRATÉGICOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Aos treze dias do mês de abril de dois mil e quatro, às nove horas e quarenta e cinco
minutos, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, reuniram-se a Sra.
Presidente Ana Maria da Silva, os Membros José Aroldo, Plínio da Silva, o Suplente João
Pereira e o Membro ad hoc Caio dos Santos. Após lida e aprovada a ata da sessão anterior, foi
apresentada a pauta. 1. Coube à Presidente proceder à leitura do estudo realizado pelos
Membros da Comissão. Em votação, o estudo foi aprovado. 2. A Presidente concedeu a palavra
aos Srs. José Aroldo e Plínio da Silva, que discorreram sobre o agendamento dos trabalhos para
o próximo semestre, a curto, médio e longo prazo, o qual foi aprovado por unanimidade. 3.
Ainda fazendo uso da palavra, o Sr. José Aroldo discorreu sobre os estudos orçamentários para
a implantação do programa de inclusão digital, a ser iniciado no próximo trimestre. 4. Outros
assuntos. O Sr. Plínio da Silva comunicou que, na próxima semana, estará acompanhando, por
dez dias, uma comitiva, em missão oficial ao Japão. Às onze horas e vinte e cinco minutos, a
Sra. Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando sessão para o próximo dia vinte e oito
de abril, no mesmo horário e local.
Presidente
Membro
Membro
Suplente
Membro ad hoc

ATESTADO
Definição: documento em que se comprova fato ou situação ou mesmo a existência de certa
obrigação ou situação de direito. O atestado está relacionado a informações que podem sofrer
modificação com o tempo. Já a certidão comprova fatos permanentes constantes nos arquivos e
documentos do órgão.
Características:
1. Título.
2. Texto: a identificação de quem redige, o objetivo da comunicação, a identificação do interessado e a
exposição do que se atesta.
3. Local e data.
4. Assinatura.

Modelo:
ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que MARI DEL FIACO, servidora deste órgão, sob
matrícula número 242424, atuou como diretora de Departamento de Comunicação, no período
de 15 de janeiro a 27 de junho de 2004.
Brasília, 13 de agosto de 2004.
Nome
Cargo

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AUTO
Definição: documento que descreve detalhadamente determinado acontecimento e suas
circunstâncias. Quando usado no plural, indica um conjunto de peças de um processo forense.
Enquanto na terminologia jurídica possui sentido de ação pública com a finalidade de se cumprir uma
ordem legal, na redação oficial é a narração judicial ou administrativa, escrita por escrivão ou tabelião,
e lavrada para comprovar uma ocorrência.
Características:
1. Título com numeração.
2. Texto: deve constar o desenrolar dos acontecimentos com detalhes, nome do autuado, motivo da
autuação, indicação da penalidade e prazo para apresentação de defesa.
3. Data: local e data em que foi lavrado o auto.
4. Assinatura.

Modelo:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE SAÚDE
AUTO DE INFRAÇÃO NÚMERO
AUTUADO:
Firma:
Denominação do estabelecimento:
Endereço:
Proprietário ou responsável:
Ramo do negócio: Inscrição no GDF:
CNPJ/CPF:

Aos doze dias do mês de julho de 2004, às quinze horas, no exercício de


FISCALIZAÇÃO DE SAÚDE, verifiquei que a firma acima citada infringiu o artigo ___ pela
constatação das seguintes irregularidades: ______(...)_______ pelo que lavrei o presente
AUTO DE INFRAÇÃO, em quatro vias de igual teor e para um único efeito, assinadas por
mim autuante, pelas testemunhas abaixo e pelo autuado, na pessoa de JOÃO SILVA.
Em face do que dispõe o artigo ___ fica o autuado cientificado de que dispõe do prazo
de ___ dias para apresentar defesa sob pena de REVELIA, conforme estabelece o artigo
Recebi a 2ª via em ___/___/____
___________________________
Assinatura do autuado
___________________________
Assinatura da testemunha
___________________________
Assinatura da testemunha

Brasília, 20 de agosto de 2004.


Nome
Cargo

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AVISO
Definição: a Instrução Normativa nº 4 (já citada) e o     
estabelecem que aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A
única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor-Geral da República, Chefe do Estado-Maior
das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e pelos Secretários da
Presidência da República, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido
para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também para particulares.
Características:
1. Título e numeração.
2. Data.
3. Destinatário.
4. Assunto
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.

Modelo:
Aviso n° 45/SCT-PR
Brasília, 27 de fevereiro de 1991.
A Sua Excelência o Senhor
[Nome e cargo]

Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor

Senhor Ministro,
Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário
Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em 5 de março
próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública ENAP,
localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das
Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto
no 99.656, de 26 de outubro de 1990.

Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]

CERTIDÃO
Definição: é a comunicação que tem o valor de comprovar um fato ou uma informação que
se encontra documentada nos arquivos do órgão. A certidão deve ser escrita em linhas corridas, sem
alíneas, com números por extenso, sem rasuras nem emendas. Em caso de erro, usa-se, como na
ata, a expressão "digo".
Características:
1. Título.

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2. Texto. 3, Fecho.
3. Data.
4. Assinatura de que lavrou a certidão.
5. Visto da autoridade responsável.

Modelo:
CERTIDÃO N° 254/99
Certifico, em cumprimento do despacho exarado em quatro de outubro de mil
novecentos e oitenta e nove pelo Senhor Diretor do Departamento de Cadastro da
Superintendência Central de Recursos Humanos desta Secretaria de Estado de Administração
e Reestruturação, no processo autuado sob o número E-03/22743/99, em aditamento à
certidão número 076, datada de 11/05/87, para fins de prova junto à Câmara Municipal do Rio
de Janeiro, que, de acordo com o consignado no processo número E-03/0000/66, a ex-
servidora Maria José da Silva, matrícula 000, gozou 6 (seis) meses de licença especial de 7/5
a 6/11/71, 3 (três) meses de 16/2 a 15/5/72, 3 (três) meses referentes ao período-base de
tempo de serviço apurado entre 7/4/60 a 4/4/70. E, por nada mais constar, eu José da Silva,
Agente Administrativo, matrícula número 000-0, datilografei a presente certidão que dato e
assino.
Rio de Janeiro 15 de janeiro de 1999.

Nome
Cargo

CIRCULAR
Definição: comunicação expedida para diversas unidades administrativas ou funcionários ao
mesmo tempo.
Características:
1. Título e data.
2. Ementa (facultativo).
3. Vocativo.
4. Texto.
5. Fecho.
6. Assinatura.

Modelo:
CIRCULAR SARE / SUPDIN / n° 227
Rio de Janeiro, 10 de março de 1999.
Para: Titulares de Órgãos Públicos
Assunto: Manual de Organização do Poder Executivo

A Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação deverá elaborar, no prazo de


90 (noventa) dias, o Manual de Organização do Poder Executivo, conforme o art. 9° do
Decreto n° 25.205 de 5 de março de 1999.
Para este fim, solicito encaminhar à Superintendência de Desenvolvimento
Institucional, unidade administrativa daquela Secretaria e responsável pela organização do
citado Manual, documentos referentes à estrutura básica, competência e organogramas para

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subsidiar os trabalhos de edição.


Atenciosamente,

Nome
Cargo

CORREIO ELETRÔNICO
Definição: segundo o      o correio eletrônico (), por
seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de
documentos. Observe que ele transmite o documento.
Características: não existe uma forma rígida e padronizada para o correio eletrônico. Deve-se
evitar, no entanto, linguagem incompatível com uma comunicação oficial. A mensagem deve conter
apenas informação sobre o conteúdo e o documento enviado anexo. Deve constar pedido de
confirmação de recebimento. Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio
eletrônico tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.

DECLARAÇÃO
Definição: documento que comprova a existência ou não de um direito ou de um fato.
Conforme a situação, recebe várias outras especificações: declaração de ausência, declaração de
vontade, declaração de crédito, declaração de direito, declaração de guerra, declaração de falência etc.
Características:
1. Título.
2. Identificação de quem escreve (opcional).
3. Identificação da pessoa ou fato.
4. Texto.
5. Local e data.
6. Assinatura.

Modelo:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que o servidor LUCIANO COUTINHO, matrícula n°


12345, Chefe do Setor de Literatura, exerceu, no período de 13 de agosto de 2001 a 25 de julho
de 2004, cargo de comissão neste departamento.

Brasília, 14 de agosto de 2004.

Nome
Cargo

DESPACHO
Definição: é espécie do gênero ato administrativo ordinatório. Os despachos podem ser
informativos (ordinatórios ou de mero expediente) ou decisórios. Podem ter conteúdo de mera
informação dando prosseguimento a um processo ou expediente ou conter uma decisão administrativa.
O Despacho não deve ser exarado na mesma folha do original submetido à autoridade, e sim em folha

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separada, para permitir o correto arquivamento dos autos. A publicação do Despacho é o princípio que
tem por objetivo assegurar moralidade administrativa, excetuados os Despachos considerados
sigilosos.
Características:
1. Título e origem.
2. Data (pode aparecer antes ou após o texto).
3. Texto.
4. Assinatura.

Modelo:
DESPACHO DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Processo n° 12345/2004

Defiro o pedido formulado por Maria José da Silva, Professor Docente I, matrícula n°
000-0, tendo em vista o que consta das informações de fls. 4. do presente processo.
Rio de Janeiro, 1° de fevereiro de 1999.

Nome
Cargo

Modelo:
SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE

Em 17 de agosto de 2004.
De conformidade com o parecer de fls. ... e considerando que a empresa VIVABEM
adotou as providências necessárias para o funcionamento de seu escritório no Distrito Federal,
resolvo tornar sem efeito a penalidade de suspensão do direito de licitar e contratar serviços
públicos, a ela aplicada por meio do processo-DASP n° 234, em data de 15 de janeiro de 2003.

Nome
Cargo

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Definição: a exposição de motivos que submeta à consideração do Governador do Estado a
sugestão de medidas a serem adotadas ou que apresente projeto de ato normativo deve,
obrigatoriamente, apontar o problema, o porquê da medida e o ato normativo que deve ser editado
para a solução do problema. Deve, ainda, trazer apensos os anexos necessários ao esclarecimento
das questões.
Características:
1. Título abreviado – EM – seguido da sigla do órgão expedidor e sua esfera administrativa, à esquerda
da página.
2. Local e data por extenso, à direita da página.
3. Vocativo.
4. Texto, composto de:

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4.1. introdução, onde se esclarece o problema que está exigindo a adoção da medida ou ato normativo
proposto;
4.2. desenvolvimento, onde se esclarecem as razões de ser da medida ou ato normativo oportuno para
o problema exposto;
4.3. conclusão: repetição, para efeito de ênfase da validade da medida para solucionar o problema
exposto.
5. Fecho.
6. Assinatura.

Modelo:
EM / SARE / n°
Rio de Janeiro, 1° de março de 2008.
Senhor Governador,
No Processo que acompanha a presente Exposição de Motivos, a empresa pública de
Água e Esgoto S. A. solicita autorização para admitir, em caráter excepcional, conforme
previsto no inciso 0, do artigo 0 da Constituição Estadual, 10 (dez) técnicos em hidráulica, a
fim de atender ao crescente aumento dosserviços afetos à empresa.
Os indicados à contratação preenchem todos os requisitos profissionais exigidos,
inclusive quanto à experiência anterior, una vez que são oriundos de empresa congênere que se
retirou do mercado.
Justificando a proposta, alegou a empresa interessada encontrar-se em sérias
dificuldades para o perfeito atendimento à sua clientela com riscos de prejuízos financeiros e
políticos.
Nestas condições, tenho a honra de submeter o assunto à deliberação de Vossa
Excelência, solicitando a autorização para efetuar as contratações.
Respeitosamente,

Nome
Cargo

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FAX
Definição: O fac-símile (ou simplesmente fax) é, no conjunto das correspondências
administrativas, um documento específico. Tanto pode ser o ato administrativo em si, com mensagem e
numeração própria (e neste caso temos uma mensagem-fax), quanto servir apenas de folha de rosto
para o encaminhamento de outro ato (como ocorre nos casos em que o emissor transmite, pelo
aparelho de fax, um ofício, uma portaria, um relatório, entre outros).
O fac-símile é, antes de tudo, um meio, um instrumento de transmissão de mensagens. Seria,
assim, mais adequado considerá-lo uma modalidade de comunicação, caracterizada pela agilidade.
Deve ser, por isso mesmo, utilizado principalmente para a transmissão e o recebimento de assuntos
oficiais de urgência e para o envio antecipado de documentos prementes, sendo obrigatório, no caso
de ações judiciais, o encaminhamento posterior dos originais da documentação transmitida.
A agilidade e o baixo custo da mensagem-fax restringiram o uso do telegrama e tornaram o
telex obsoleto. O baixo custo e a velocidade, no entanto, só são possíveis quando o documento a ser
transmitido apresenta pequena quantidade de páginas.
Características:
Devem ser observados os seguintes requisitos para a transmissão de mensagens pelo Setor
de Fax:
1. que a mensagem seja acompanhada de uma folha de rosto (se for pequeno o conteúdo da
comunicação, pode-se utilizar o campo Mensagem da própria folha de rosto — e este é o caso em que
o fax é o ato administrativo em si);
2. que o fax contenha a assinatura ou rubrica do emissor, seguida do primeiro nome legível do servidor
responsável pelo conteúdo da mensagem;
3. que as páginas sejam numeradas pela unidade interessada e estejam legíveis.
Observe-se, em qualquer caso, que deve ser utilizada sempre caneta preta, o que assegura

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maior legibilidade à transmissão.

INFORMAÇÃO
Informação é o ato por meio do qual o servidor se manifesta acerca de assunto submetido a
sua apreciação, com o objetivo de melhor fundamentar questões levantadas ou aclarar fatos não
suficientemente relatados. Serve essencialmente ao fornecimento de elementos exigidos ao bom
trâmite documental, a fim de que os dados apresentados auxiliem a autoridade competente nos seus
despachos e na solução de problemas. Tem como fundamento o exame de processo ou de fato de que
se tenha conhecimento.
A informação deve ater-se somente ao necessário para a solução do que consta no
procedimento, sem afirmações subjetivas ou incertas. O resumo da questão que motivou o ato poderá
iniciar a informação, de modo a permitir que o leitor tome conhecimento do assunto tratado.

Timbre
Identifica o órgão, a secretaria, a coordenadoria e a seção.

Identificação do documento
Inclui o nome e o número do ato. Esses dados são complementados pela referência ao
processo a que se refere a informação, e do qual ela fará parte, e pelo assunto do ato.

Vocativo
Invoca o destinatário pelo cargo que ocupa e é seguido de vírgula.

Texto
Consiste no conteúdo da informação, elaborado com clareza e concisão. A introdução relata
brevemente a questão que motivou o ato, de modo a permitir que o leitor identifique de imediato o
assunto tratado no documento. O desenvolvimento contém todas as questões demandadas ou
consideradas essenciais para o esclarecimento da situação analisada. Além disso, à exceção do
primeiro parágrafo e do fecho, todos os demais parágrafos são numerados para facilitar possíveis
remissões.

Fecho
Deve ser sintético. Ex.:  ou 

Local e data
São registrados por extenso e sem qualquer supressão. Grafa-se o mês com inicial minúscula.

Assinatura
Item constituído pelo conjunto assinatura, nome e cargo do expedidor. Esses elementos ficarão
centralizados na página.

Modelo
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Secretaria de Administração e Finanças
Coordenadoria de Compras e Contratos
Seção de Elaboração de Contratos
Informação n.
Processo n.

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Assunto: Aquisição de Impressora de Código de Barras

Senhor Coordenador de Compras e Contratos,

Encaminhamos a Vossa Senhoria informações relativas à aquisição de impressora de


código de barras, de acordo com o Projeto Básico de fls. ___ a ___ dos autos.
2. Conforme consulta feita ao Sistema Integrado de Administração Financeira — SIAFI
(fl. ___), a despesa, até o momento, no subelemento Equipamentos de Processamento de Dados
(Conta Contábil ...), detalhado na fl. ___ é de R$ ... (valor por extenso). A despesa realizada
com a aquisição de impressoras e leitoras de código de barras é de R$ ... (valor por extenso),
que, somada à presente estimativa, se enquadra na modalidade Convite/Menor Preço, com
fundamento no art. 23, II, a, da Lei n° 8.666/1993.
3. Sugerimos, assim, a remessa deste processo à Coordenadoria de Orçamento e
Finanças para informar disponibilidade orçamentária no valor médio, apresentado no Mapa da
Coleta de fl. ___ de R$ ... (valor por extenso), e posterior envio ao Senhor Secretário de
Administração e Finanças, com vistas à autorização de abertura de processo licitatório. Era o
que tínhamos a informar.

Brasília, (data por extenso).

Assinatura
Nome
Cargo

INSTRUÇÃO NORMRTIVR
Definição: ato assinado por titular de órgão responsável por atividades sistêmicas, visando a
orientar órgãos setoriais e seccionais, a fim de facilitar a tramitação de expedientes relacionados com
o sistema e que estejam com instrução e resolução sob responsabilidade desses órgãos. Trata,
também, da execução de leis, decretos e regulamentos.
Características:
1. Título (a expressão INSTRUÇÃO NORMATIVA) com numeração.
2. Preâmbulo com a denominação do cargo e do órgão expedidor, seguida por tradição da expressão
"no uso de suas atribuições".
3. Finalização do preâmbulo com a expressão "RESOLVE".
4. Texto.
5. Local e data por extenso.
6. Assinatura sem indicação do cargo.

Modelo:
INSTRUÇÃO NORMATIVA
SRH/SARE N° 155/2004
A SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições
legais, e considerando o contido na Resolução SAD n° 1.627, de 3/9/90, que fixou normas
gerais de procedimentos para implementação do regime jurídico único instituído pela Lei n°
1.698, de 23/8/1990; e especialmente, o disposto no artigo 20, in fine, da acima mencionada
Resolução,

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RESOLVE:
Art. 1° Ficam padronizados, na forma dos modelos (Anexos I e II), o Ato de
Investidura e o Termo de Posse, a que se refere o supracitado artigo.
Art. 2° A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1990.

Nome

MEMORANDO
Definição: é a comunicação interna utilizada entre departamentos e servidores para tratar de
assuntos em geral. Alguns órgãos adotam também o nome de "comunicação interna". Basicamente, é
o documento de troca de informação entre áreas dentro do próprio órgão.
Características:
1. Identificação do documento e sua numeração.
2. Data.
3. Remetente (opcional) e destinatário.
4. Vocativo.
5. Texto.
6. Fecho.
7. Assinatura.

Modelo:
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 1991

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração


Assunto: Administração, Instalação de microcomputadores
1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria
verificar a possibilidade de que sejam instalados três microcomputadores neste Departamento.
2. Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria
que o equipamento fosse dotado de disco rígido e de monitor padrão EGA. Quanto a
programas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de
banco de dados.
3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia ficar a cargo da
Seção de Treinamento do Departamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seu acordo
a respeito.
4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos deste
Departamento ensejará racional distribuição de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma
melhoria na qualidade dos serviços prestados.

Atenciosamente,

[nome do signatário]

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[cargo do signatário]

MENSAGEM
Definição: comunicação oficial entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e Poder
Judiciário. Também é utilizado entre Senado e Câmara. Algumas vezes, o Executivo acaba por fazer
uso desta comunicação com os ministros, governadores e até mesmo com o povo. É o documento pelo
qual o Executivo propõe medidas, presta contas, apresenta relatórios.
Características:
1. Título com numeração.
2. Vocativo.
3. Texto.
4. Data.
5. Assinatura (o Presidente da República não precisa assinar).

Modelo:
MENSAGEM N° 08/99
Excelentíssimos Senhores Presidente e demais Membros da Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro,
Tenho a honra de encaminhar à deliberação dessa Egrégia Casa a inclusa Proposta de
Emenda Constitucional que Dispõe sobre a Unificação dos Contracheques do
Funcionalismo Público no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A iniciativa, em consonância com os princípios inspiradores dos limites das despesas
com pessoal estabelecidos na Lei Complementar Estadual n° 84, de 14 de maio de 1996, e na
Lei Complementar Federal n° 82, de 27 de maio de 1995, defluentes da matriz do art. 169 do
Diploma Político Fundamental, tem por objetivo viabilizar de modo eficiente o cumprimento
da vedação de acumulação remunerada de cargos públicos , prevista no art. 37, XVII e XVII da
Constituição Federal.
Sob outro ângulo, também é de Se destacar que a Emenda, ao assegurar o efetivo
controle do valor máximo da remuneração percebida, cumulativamente ou não, pelos
servidores ativos inativos e pensionistas dentro do âmbito de cada Poder, conforme preceituado
nos artigos 37, XI e 40, § 11 da Constituição da República, confere, ainda, efetividade aos
cânones constitucionais da economicidade, moralidade e legalidade.
Na certeza de contar, uma vez mais, com o apoio do Poder Legislativo, reitero a Vossas
Excelências meus protestos de elevada estima e consideração.

Data
Assinatura

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OFÍCIO
Definição: documento expedido para tratar de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração
Pública entre si e com particulares. É comunicação externa. Embora alguns governos e prefeituras
municipais utilizam o modelo "Carta", o correto, segundo as normas de Redação Oficial, seria o uso de
ofício ao se escrever para fora do órgão. No cabeçalho do documento deve constar além do endereço
do órgão remetente, também telefone e/ou correio eletrônico.
Características:
1. Identificação do documento e numeração.
2. Data.
3. Endereçamento.
4. Assunto.
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.
8. Assinatura.

Modelo:
Ofício n° 524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991.

A Sua Excelência o Senhor

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Deputado [Nome]
Câmara dos Deputados
70.160-900 — Brasília — DF

Assunto: Demarcação de terras indígenas

Senhor Deputado,
1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama n° 154, de 24 de
abril último, informo Vossa Excelência de que as medidas mencionadas em sua carta n° 6708,
dirigida ao Senhor Presidente da República, estão amparadas pelo procedimento administrativo
de demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto n° 22, de 4 de fevereiro de 1991
(cópia anexa).
2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que — na
definição e demarcação das terras indígenas — fossem levadas em consideração as
características socioeconômicas regionais.
3. Nos termos do Decreto n° 22, a demarcação de terras indígenas deverá ser
precedida de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, § 1° , da
Constituição Federal. Os estudos deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos,
cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente com o
órgão federal ou estadual competente.
4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as
informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a
manifestação de entidades representativas da sociedade civil.
5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção ao índio serão
publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das entidades civis
mencionadas.
6. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento estabelecido assegura
que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a demarcação
de terras indígenas seja informada de todos os elementos necessários, inclusive daqueles
assinalados em sua carta, com a necessária transparência e agilidade.

Atenciosamente,

[Nome]
[cargo]

ORDEM DE SERVIÇO
Definição: ato por que se baixam instruções a respeito de normas de serviço ou de
administração de pessoal. São objeto de ordens de serviço, datadas e numeradas, as determinações
administrativas de caráter específico e as decisões relativas a pessoal, desde que não sejam estas
objeto de portarias.
Características:
1. Título com numeração e data por extenso.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3. Texto.
4. Local e data.

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5. Assinatura sem indicação do cargo.

Modelo:
ORDEM DE SERVIÇO SUCTOF N° 001,
DE 7 DE ABRIL DE 1999

O SUPERINTENDENTE CENTRAL DE TRANSPORTES OFICIAIS DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista a
necessidade de disciplinar a distribuição das quotas de combustível,

RESOLVE:

Art. 1° A entrega da quota mensal de combustível ao órgão participante do sistema de


controle de combustível será feita a pessoa credenciada, mediante ofício do órgão participante,
indicando o quantitativo desejado, que só será liberado após análise desta SUCTOF.
Art. 2° Esta Ordem de Serviço entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de abril de 1999.

Nome

PARECER
Definição: manifestação de órgãos especializados sobre assuntos submetidos à sua
consideração; indica a solução ou razões e fundamentos necessários à decisão a ser tomada pela
autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer
emitido por colegiado, este somente surtirá efeitos se aprovado pelo Plenário, caso em que deve ser
explicitado no documento.
Características:
1. Título (a palavra PARECER), seguido de numeração e sigla do órgão em letras maiúsculas.
2. Número do processo, seguido de numeração e sigla do órgão em letras maiúsculas.
3. Ementa da matéria do Parecer, em letras maiúsculas e à direita da página.
4. Texto paragrafado, analisando a matéria em questão e formulando o Parecer.
5. Fecho “É o parecer, ”, por exemplo.
5. Local e data, por extenso.
6. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que emite o Parecer.

Modelo:
PARECER N.º 000/00 - ASJUR/SARE
PROCESSO N.º E.01/00000/00 - GAB/SARE

Transformação do cargo de auxiliar técnico no de


engenheiro, em Fundação Estadual. Inviabilidade, à luz
da Constituição de 1988.

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Remetido pelo Senhor Secretário de Estado de Administração e Reestruturação, chegou


o presente processo a este órgão de Consultoria Jurídica, para pronunciamento quanto à
viabilidade da transformação de cargo de Auxiliar Técnico no de Engenheiro no Departamento
de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro.
Às fls. 00/00 encontra-se pronunciamento da Superintendência Central de Recursos
Humanos, que sugeriu fosse ouvido este órgão, adiantando-se ali que há manifestação
"favorável à realização de Concurso Público, salvo nos casos de ascensão em áreas vinculadas
ou planos de carreiras".
Desconheço tal manifestação e acredito que a transformação, como pretendida,
contraria a Constituição da República.
A nova Carta Magna trata, de modo bastante rigoroso, a exigência do Concurso Público,
exigindo-o não apenas para a primeira investidura, mas para qualquer outro tipo de investidura
em cargo ou emprego público.
Não vejo, portanto, como se possa admitir que Auxiliar Técnico passe a Engenheiro
com responsabilidades, tarefas e atribuições tão diferentes.
Outra não parece ter sido a razão da norma constitucional aludida senão impedir que,
sem Concurso Público, o servidor venha a ocupar cargo ou emprego público mais elevado do
que aquele no qual ingressou.
Opino, assim, que a transformação aqui tratada é inviável, de acordo com as normas
constitucionais vigentes.

É o parecer, sub censura.

Rio de Janeiro, 21 de março de 1999

JOSÉ DA SILVA
Assessor Jurídico

PORTARIA
Definição: ato pelo qual as autoridades competentes (titulares de órgãos) determinam
providências de caráter administrativo, visando a estabelecer normas de serviço e procedimentos para
o(s) órgão(s), bem como definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar.
Características:
1. Título com numeração e data da assinatura.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3.Texto.
4. Local e data.
5. Assinatura sem indicação do cargo.

Modelo:
PORTARIA IPEM / GP N.º 011, DE 03 DE MAIO DE 1999

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Disciplina o uso de linhas telefônicas em ligações


interurbanas e telegramas-fonados.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DO RIO DE


JANEIRO - IPEM-RJ, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1º - O uso das linhas telefônicas em ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares)
obedecerá aos seguintes critérios:
I. Todas as ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) somente poderão ser feitas
mediante solicitação à telefonista.
II. Ao solicitar a ligação, o servidor deverá informar à telefonista, que anotará no formulário próprio, se
esta será em caráter particular ou a serviço.
Art. 2º - No caso de setores que disponham de linhas diretas, bem como nas Regionais, deverá ser
preenchido, diariamente, formulário próprio anotando-se, ao lado de cada ligação efetuada, os termos "a
serviço" ou "particular".
Parágrafo Único - Ao final de cada semana, os formulários a que se refere o "caput" desta cláusula serão
encaminhados à Divisão de Material e Serviços Gerais, para controle e devidas anotações.
Art. 3º - A Divisão de Material e Serviços Gerais, após receber as faturas, encaminhará a cada usuário o
total de suas ligações particulares, com vistas a seu ressarcimento, no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
Art. 4º - Os telegramas fonados deverão ser requisitados, diretamente, à chefia imediata que, após
aprová-los, providenciará sua expedição.
Art. 5º - Cada chefia deverá instruir seus subordinados, no sentido do pleno atendimento às disposições
desta Portaria.
Art. 6º - Quaisquer ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) não identificadas nos
formulários próprios terão o respectivo valor rateado entre os servidores do setor que as originou.
Art. 7º - Caberá ao Diretor de Administração e Finanças implantar os formulários a que se referem os
artigos 1º e 2º.
Art. 8º - O não-cumprimento da presente Portaria acarretará as penalidades previstas no Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 9º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Ordem de Serviço DAF n.º 002/98.

Rio de Janeiro, 03 de maio de 1999

ANTÔNIO CÉSAR E SILVA


Presidente

Modelo:
PORTARIA N° 5, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2002

Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Arqui-


vos – CONARQ.

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O CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição


que lhe confere o art. 9.2 do Decreto n° 4.073, de 3 de janeiro de 2002,
RESOLVE:
Art. 1° Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Nacional
de Arquivos –CONARQ.
Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PEDRO PARENTE

RELATÓRIO
Definição: é a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo por funcionário, no
desempenho das funções do cargo que exerce, ou por ordem de autoridade superior. É geralmente
feito para expor: situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a
planejamento, prestação de contas ao término de um exercício etc.
Características:
1. Título.
2. Assunto (opcional).
3. Vocativo.
4. Texto composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução se enuncia o propósito
do relatório; no desenvolvimento – corpo do relatório – a exposição detalhada dos fatos; e, na
conclusão, o resultado ou síntese do trabalho, bem como a recomendação de providências cabíveis.
5. Fecho.
6. Local e data.
7. Assinatura.

Modelo:
RELATÓRIO N° 14

Senhor Secretário
Ao término do 1° semestre de 1999, vimos apresentar a V.Ex.a o Relatório de
Atividades pertinentes à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, ao qual se
anexam quadros demonstrativos onde se expressam os dados quantitativos das atividades
operacionais.
Seguindo as diretrizes determinadas pelo plano Estratégico desta Secretaria para o ano
de 1999, pôde esta unidade alcançar as metas previstas nos projetos, conforme se segue.(...)
Apesar das dificuldades em relação às condições de trabalho, com número reduzido de
pessoal qualificado e carência de materiais específicos e equipamentos, consideramos bastante
positivos os resultados obtidos nestes primeiros meses da atual gestão.

Rio de Janeiro, 10 de julho de 1999.

Nome
Cargo

REQUERIMENTO

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Definição: documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público algo a que se julga
com direito, ou para se defender de ato que o prejudique.
Características:
1. Vocativo: forma de tratamento, cargo e órgão a que se dirige. Não se pode usar o nome da pessoa
ou alguma outra forma de saudação. É comum deixar entre o vocativo e o texto de 7 a 10 espaços.
2. Texto com a identificação do requerente (nome, filiação, naturalidade, estado civil, profissão,
residente —sendo funcionário do próprio órgão, apresentar apenas os dados de identificação interna).
Após a identificação, faz-se o pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que
permite a solicitação.
3. Fecho (pode empregar "Nesses termos, pede deferimento", "Nesses termos, espera deferimento",
"Pede deferimento" ou semelhantes, sem exageros).
4. Local e data.
5. Assinatura.

Modelo:
Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro,

JOSÉ JOAQUIM, agente administrativo, nível 1, matrícula n° 0000-0, lotado nesta


Secretaria, com exercício no Departamento Geral de Administração, requer revisão de seus
proventos, por discordar do disposto em seu contracheque.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2007.

Assinatura

TELEGRAMA
É o nome dado a toda comunicação expedida por meio de telegrafia, telex etc. Por seu alto
custo, vem sendo substituído, progressivamente, pelo fax e pelo  que são meios mais
modernos e eficientes de transmissão, devendo-se, por isso, restringir o seu uso a mensagens
urgentes que não possam ser enviadas de outro modo ou quando se precisa da confirmação
identificada de recebimento.
Não há estrutura rígida para o telegrama que, contudo, deve pautar-se pela concisão e
adequar-se aos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em sua página na Internet.
Modernamente, vem caindo em desuso a linguagem abreviada (apropriadamente qualificada de
"telegráfica"), dando ela lugar ao texto corrido comum, devendo este, portanto, ser redigido com
pontuação e acentuação normais.
Exemplo de telegrama:

Senhor José da Silva,


Solicito a V.S.ª o urgente comparecimento na Câmara dos Deputados — Coordenação de
Contratos — Anexo I, 13° andar, sala 1306, para tratar de assinatura de contrato de prestação de
serviços.
Cordialmente,

João dos Santos


Diretor

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REDAÇÃO OFICIAL - QUESTÕES DE CONCURSOS

01. Na redação oficial, o fecho que encerra corretamente um requerimento é:


a) Aguardamos, portanto, as providências de V Sª. Atenciosamente
a
b) Encaminhamos este documento para apreciação de V. S . e possíveis providências.
c) Nestes termos, Pede deferimento.
d) Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos. Eu, Fulano de Tal, redigi e assino.
e) E, por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente Instrumento, em duas vias de igual
teor e forma, para os efeitos legais.

02. Nos padrões oficiais de redação, a carta circular é:


a) Instrumento de comunicação utilizado pela administração para dar conhecimento a interessados
sobre assuntos diversos, tais como abertura de licitação e provimento de cargos públicos.
b) Correspondência enviada simultaneamente a diversos destinatários, com texto idêntico, transmitindo
instruções, ordens, recomendações, ou determinando a execução de serviços.
c) Decisão proferida por autoridade administrativa, sobre exposição de motivos, parecer, informação,
requerimento ou demais papéis submetidos pelas partes a seu conhecimento e solução.
d) Correspondência oficial utilizada pelas autoridades públicas para tratar de assuntos de serviço ou de
interesse da administração. É também utilizada por particulares.
e) Conjunto de regras de caráter geral, da competência do Poder Executivo, para esclarecer ou
complementar um texto legal, garantindo a exata execução de determinada lei ou decreto.

03. Com base no analise as afirmativas a seguir:


I. Dois são os fechos indicados para todas as modalidades de comunicação oficial: "atenciosamente" e
"respeitosamente".
II. Nas comunicações oficiais fica proibido o uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas,
sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a
sobriedade do documento.
III. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: 

Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.

04. Em relação à redação oficial, com base no       
analise as afirmativas a seguir:
I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do
próprio Estado: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade
implica necessariamente clareza e concisão.
III. As comunicações oficiais não precisam necessariamente ser uniformes, pois há sempre um único
comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no
caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições
tratados de forma homogênea (o público).
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e 1.1 estiverem corretas.

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b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.

05. A respeito do memorando, com base no  analise


as afirmativas a seguir:
I. Tem caráter administrativo, devendo ser adotado como principal comunicação cotidiana pelo serviço
público nessa esfera.
II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão,
que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se de uma forma de
comunicação eminentemente interna.
III. Sua característica principal  a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve
pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário
aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio
documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.

06. Assinale a opção incorreta a respeito de correspondência oficial.


a) O resumo do assunto, na correspondência oficial, é chamado de ementa.
b) Se a forma de tratamento do destinatário da correspondência for Vossa Excelência ou Vossa
Senhoria, por força da concordância exigida para os pronomes pessoais que a ele se referem, não se
pode usar vosso e suas flexões.
c) Introduzir um ofício usando frases como Viemos, por intermédio do presente, acusar
recebimento da petição e levar ao conhecimento de V. Sa. que ... é sinal de elegância, concisão,
correção linguística e respeito.
d) Denomina-se circular o instrumento de comunicação que se envia a vários destinatários simulta-
neamente, com vistas à transmissão de instruções, ordens, esclarecimento de conteúdo de leis, regu-
lamentos etc.
e) Os fechos Atenciosamente e Respeitosamente são adequados para um ofício.

07. Observe o texto a seguir.

Brasília, 1º de junho de 2008.

Para a Coordenação de Concursos do CESPE/UnB,

Requerimento:

JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TÉCNICO
JUDICIÁRIO do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a inscrição n.° 197.542/03, VENHO, POR
DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocês a emissão de uma certidão de
comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em
turnos e preciso comprovar meu afastamento do serviço no período da tarde, para realizar o referido
exame.

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Nesses termos, peço aceitação do meu pedido e AGUARDO DEFERIMENTO.


Atenciosamente,

José da Silva dos Santos Reis.

Com respeito ao texto acima, assinale a opção correta.


a) O lugar correto para a colocação da data é à esquerda, e não à direita, como se encontra no
documento.
b) O tipo de documento adequado para tal finalidade não é o requerimento e, sim, o ofício.
c) Em vez do pronome de tratamento "Vocês", o redator deveria ter empregado Vossas Excelências.
d) O candidato deveria ter solicitado uma declaração, e não uma certidão.
e) O fechamento "Atenciosamente" deveria constar antes do pedido de deferimento.

08. Assinale a opção correta com relação à redação oficial.


a) Na redação oficial, exige-se, além de lógica e coerência na organização das ideias do texto,
criatividade e eruditismo.
b) Ofício é a correspondência interna dos órgãos públicos que visa tratar de assuntos administrativos e/
ou pessoais entre autoridades de mesma hierarquia ou entre estas e inferiores hierárquicos.
c) O ofício deve apresentar, no fecho, o motivo da comunicação e a forma de cortesia conveniente.
d) O relatório administrativo é uma narração de fatos de uma reunião e de ocorrências administrativas
ou pessoais e pode não apresentar conclusão devido a sua natureza investigativa.
e) Em relatórios administrativos, pode-se incluir material ilustrativo, tais como gráficos, tabelas e
diagramas, que devem estar incorporados no texto ou anexados a ele.

09. Assinale a opção incorreta com relação ao uso das formas de tratamento na redação oficial.
a) Os pronomes ou expressões de tratamento devem, preferencialmente, ser grafados por extenso nas
correspondências oficiais.
b) Nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em
relação à pessoa com quem se fala, isto é, a quem se dirige a correspondência, e à pessoa de quem
se fala.
c) É gramaticalmente correto e adequado ao padrão ofício o seguinte trecho de início de correspon-
dência oficial: "Encaminhamos a Vossa Senhoria as informações referentes a seu pedido de 16 de
fevereiro de 2008".
d) A concordância de gênero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, indepen-
dentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gênero deve ser
mantido neutro nas correspondências oficiais.
e) Não se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a
termos que exijam preposição, com exceção dos tratamentos senhora e senhorita.

10. Assinale a opção correta acerca da redação oficial.


a) Requerimento é um documento específico por meio do qual se solicita algo a que se tem direito ou
se supõe ter.
b) Memorando é uma correspondência oficial externa entre autoridades de mesmo nível hierárquico,
assemelhado, em sua estrutura, ao requerimento.
c) O fecho de um memorando apresenta expressões canônicas, tais como "Nestes termos, aguarda
deferimento" e "Espera deferimento".
d) Memorando, ofícios e requerimentos devem ser numerados na borda superior do papel, junto à
margem esquerda.
e) A redação de um ofício assemelha-se, conforme o assunto tratado, à produção literária, visto que é
comum e aceitável, na elaboração desse tipo de documento, o emprego de figuras de linguagem e de
estruturas linguísticas coloquiais.

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11. Com referência à redação oficial, assinale a opção correta.


a) Abaixo-assinado é um requerimento coletivo próprio para tribunais em que não se colocam no início
os nomes dos remetentes e, sim, do destinatário.
b) Ata é o resumo escrito de fatos ou decisões de uma assembleia, sessão ou reunião para
determinado fim.
c) Atestado é o documento firmado por uma repartição pública em favor de outra, a respeito de
determinado fato.
d) O aviso é a correspondência padrão, caracterizada, no início, pelo papel timbrado e, no fim, por
fechos tradicionais de cortesia.

12. Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, é necessário empregar o pronome de
tratamento adequado. Assinale a opção em que a relação estabelecida entre as colunas não está de
acordo com a normatização do emprego dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência / presidente da República.
b) Vossa Magnificência / reitor de universidade.
c) Vossa Senhoria / senhor José da Silva.
d) Vossa Excelência / desembargador.
e) Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.

13. Assinale a opção que apresenta uma definição correta de ata.


a) Resumo escrito que constitui registro de fatos, ocorrências, resoluções, decisões e deliberações de
uma assembleia, sessão ou reunião.
b) Ato administrativo de correspondência entre agentes de uma mesma repartição, no qual, de maneira
simples e direta, são tratados assuntos de rotina para conhecimento interno. Dispensa fórmulas de
cortesia e demais formalidades.
c) Exposição circunstanciada de atividade administrativa, ou relato mais ou menos minudente que se
faz por escrito, por ordem de autoridade superior ou no desempenho das funções do cargo que exerce.
d) Documento específico de solicitação, no qual o indivíduo expõe a matéria objeto do pedido.
Compõe-se de vocativo, preâmbulo, estado civil, nacionalidade, idade, residência e profissão do
peticionário, contexto e fecho.
e) Declaração firmada por alguém em razão do seu ofício, na qual afirma a verdade de um fato ou
estado, ou a existência de uma obrigação, e que, fornecida a outrem, serve a este de documento.

Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.


Tendo em vista a necessidade de treinamento na área e conforme orientação desse Centro e de
acordo com mensagem de 20/11/94 no Informativo n° 1.000, e considerando ainda a prioridade que
tem merecido a melhoria de atendimento os nossos clientes, solicitamos o especial obséquio de
verificar a possibilidade de incluir na pauta dos próximos cursos, ainda que para o próximo semestre,
os funcionários abaixo indicados para o treinamento de Atendente de Público, se possível com
prioridade.
Sem mais para o momento e certos de sua habitual presteza e atenção para com as postulações deste
Posto, desde já agradecemos, colocando-nos à sua inteira disposição para quaisquer informações que
se fizerem necessárias no sentido de termos atendido nosso pleito, com a brevidade possível.

14. O texto acima infringe as normas exigidas de um texto oficial porque


a) é ambíguo.
b) utiliza-se de linguagem prolixa.
c) não se utiliza do padrão culto da linguagem.
d) não respeita, reiteradamente, as regras gramaticais da norma culta.
e) é redigido de forma obscura, de modo que não é possível compreender o que se solicita.

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15. Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical, impessoalidade e
objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.
a) São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação ainda que em tal valor se insira o
pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge
somente os salários efetivamente recebidos.
b) Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode
sobre eles incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei n° 8.112/1990.
c) Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos
acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a
absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.
d) Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de
forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão
ser feitos em proposições simples e bem distintas.
e) Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá
ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos,
inclusive o pagamento de salários de funcionários.

Considerando as normas de redação de documentos oficiais, julgue os seguintes itens em (C) CERTO
ou (E) ERRADO, a respeito do fragmento do documento a seguir.

ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CARTA-CONVITE N.° 13/2008


DO PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO
À (AO)
1. Pela presente, convidamos V.S.a para apresentar proposta para Contratação de serviços de
decoração e arranjos florais a fim de atender às necessidades do Poder Judiciário do Estado do Ceará,
observando-se o disposto nos ANEXOS 1 – Projeto de decoração, e II – Minuta de contrato.
2. (...)

Fortaleza – CE, 3 de junho de 2008


Presidente da Comissão Permanente de Licitação

Internet: <www.tjce.jus.br> (com adaptações).

16. O timbre colocado acima do documento identifica o órgão público emissor da carta-convite; por
isso, não é necessário o código TJCE completando o número do documento, como seria necessário
caso não houvesse o timbre.
17. Considerando que, no corpo do documento, o destinatário recebe tratamento de "V.S.ª", o
sobrescrito do envelope que contiver esse documento deverá apresentar o tratamento Excelentíssimo
Senhor.
18. Seria preservado o respeito às exigências de formalidade e de correção gramatical dos
documentos oficiais ao se redigir a parte final do primeiro item do documento em questão da seguinte
forma: observando-se o disposto no Projeto de decoração e na Minuta de contrato, em anexo.
19. Como se vê no texto, por ser documento objeto de publicação, a carta-convite é datada ao final,
depois do texto informativo, antes da identificação do emissor, de modo semelhante ao ofício e ao

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memorando.

Leia o texto a seguir para responder aos próximos itens:

Vimos informar que o plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou, por unanimidade, em sessão
plenária – depois de ampla consulta pública e de três anos de trâmites –, o Código de Ética da
Magistratura Nacional. Num texto sintético, o conjunto de regras é dividido em 42 artigos, entre os
quais o que dispõe: "Os preceitos do presente Código complementam os deveres funcionais dos juízes
que emanam da Constituição Federal, do Estatuto da Magistratura e das demais disposições legais".
Em breves capítulos, o documento trata dos princípios fundamentais imprescindíveis para o exercício
da magistratura: independência, imparcialidade, transparência, integridade pessoal e profissional,
diligência e dedicação, cortesia, prudência e sigilo profissional, dignidade, honra e decoro.
Jornal do Brasil, Editorial, 30/8/2008 (com adaptações).

Acerca do texto acima, julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
20. O fragmento, por seu conteúdo, sua estrutura e sua linguagem, pode fazer parte de uma
correspondência oficial, como um ofício.
Julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO, referentes a redação de
correspondências oficiais.
21. O pronome de tratamento empregado em comunicações dirigidas aos chefes dos três poderes é
Excelentíssimo Senhor seguido do cargo.
22. O memorando tem como finalidade a comunicação entre os chefes de unidades administrativas de
órgãos distintos.
23. Está correto o emprego do pronome de tratamento no seguinte trecho de uma comunicação oficial:
Vossa Excelência, Andreas Schleicher, é favorável ou contrário a se traçarem comparações entre
resultados do PISA?
24. Ao se escrever um requerimento ao ministro da Educação, solicitando esclarecimentos acerca das
providências que já estão sendo tomadas para o PISA/2009, o tratamento a ser empregado com
relação ao destinatário de tal expediente é Vossa Magnificência.

Leia os seguintes fragmentos de um documento do padrão ofício para responder aos próximos itens.
I – Solicitamos á Vossa Senhoria que sejam indicados, até 22 de julho do corrente ano, os cinco
servidores para participarem da elaboração dos projetos.

II – Carlos de Sousa Soares


Diretor Geral de Recursos Humanos

III – Senhor Secretário,

IV – Respeitosamente,

V – Brasília, 27 de junho de 2008.

VI – Ofício n° 23/DRH/ME.

25. Observando o corpo de texto, pode-se inferir que a situação é mais adequada a um memorando.
26. O nome por extenso do signatário é opcional, já que a assinatura é obrigatória.
27. No vocativo de um ofício, deveria constar apenas o nome do destinatário.
28. Considerando que o destinatário é de menor hierarquia que o signatário, o fecho indicado está
errado.

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29. Em se tratando de um ofício, está faltando o endereçamento.


30. A sequência lógica do documento é: VI – V – III – I – IV – II.
31. A crase antes do pronome de tratamento é facultativa.
32. No texto, não há obediência ao princípio da concisão.
33. No vocativo, a vírgula poderia ser substituída por dois pontos.

Leia o texto a seguir para responder aos próximos itens.

A realidade é constitutivamente heterogênea. Nela, coexistem vários povos, diversas orientações


sexuais, diferentes culturas, muitos modos de falar etc. No entanto, observa-se que uma das
dificuldades da vida social é a aceitação da diferença. Os preconceitos aparecem quando se considera
uma especificidade como toda uma realidade ou como elemento superior a todos os outros. Nesse
caso, tudo o que é diferente é visto seja como inexistente, seja como inferior, feio, errado. A raiz do
preconceito está na rejeição da alteridade ou na consideração das diferenças como patologia, erro,
vício etc.
J. L. Fiorin. Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.
In: Fábio Lopes da Silva e Heronides M. de M. Moura. O direito à fala.
Florianópolis: Insular, p. 23-4 (com adaptações).

34. O respeito às regras da norma culta, requisito da redação de documentos oficiais, exigiria que a
contração em "das dificuldades" fosse desfeita, grafando-se de as dificuldades, se o período em que
ocorre esse termo constasse de um texto oficial.

Considerando que o texto a seguir constitui o trecho final de um parecer, julgue os itens subseqüentes
em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

Assinale-se, finalmente, que, na medida que os responsáveis forem identificados, há o dever


de fazer sobre eles incidir as medidas legais e pertinentes.

Salvador, 12 de setembro de 2008.

Pedro Álvares Cabral


Assessoria Jurídica

35. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão, adequada à elaboração de
documentos oficiais, deve-se substituir a expressão "na medida que" por à medida que.
36. O fecho do documento respeita a normatização da redação oficial, com local, data, assinatura,
nome e cargo do signatário.

Observe o modelo de documento a seguir para responder aos próximos itens.

Ofício 31.2008
Diretoria de Ensino Região Leste 1

São Paulo, 29 de julho 2008

Senhor (a) Diretor (a)

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A Dirigente Regional de Ensino da DER Leste 1 solicita de Vossa Senhoria especial atenção para o
que segue, bem como divulgar as matérias contidas neste documento junto aos interessados.
1 – Educação Física Escolar:
A orientação é de que os professores de educação física utilizem locais cobertos, como ginásios e
pátios, e que deixem as atividades que exigem mais esforços para quando a umidade estiver mais alta.
A ação da Secretaria tem objetivo de poupar os alunos de qualquer problema de saúde oriundo de
atividades neste período. O tempo seco e o calor atingem o Estado há cerca de 1 mês. A umidade
relativa do ar está abaixo dos 46% em São Paulo. Com a recomendação da Secretaria, as atividades
de educação física podem ser desenvolvidas em sala de aula, com temas sobre fisiologia, história e
regras dos diversos esportes e jogos de classe, trabalhando, assim, a agilidade e a coordenação
motora. É importante também que os alunos sejam conscientizados da ingestão de líquidos para a
hidratação.
2 – Curso de Xadrez e Damas – online:
O programa visa estimular a aprendizagem nessas duas modalidades de jogos. É um curso gratuito e
feito na modalidade de ensino a distância.
Critérios para participação: ter acima de 12 anos; ter acesso à Internet.
Endereço para enviar a Inscrição: Rua Caetano Braga, 128 – Itaquera – CEP 08250-490 – SP.

Mara Maria Silva


Dirigente Regional de Ensino

Internet: <delestel.edunet.sp.gov.br> (com adaptações).

Quanto à correção gramatical e às exigências da redação oficial, julgue os itens a seguir em (C)
CERTO ou (E) ERRADO, relativos ao texto acima.
37. De acordo com as normas para a redação de documentos oficiais, a inscrição no alto dos ofícios
deve conter o tipo e o número do documento, seguido da sigla do órgão expedidor. No texto em
questão, poderia ser: Of. 31/2008-DER Leste 1.
38. Estaria adequado o uso do tratamento "Digníssimo" antes do pronome "Senhor", no vocativo, por
se dirigir a funcionário público com cargo de confiança.
39. No período que inicia o ofício, ocorre um problema de paralelismo no trecho "solicita de (...) bem
como divulgar". Para evitá-lo, seria recomendado reescrever esse trecho da seguinte forma: solicita de
(...), bem como a divulgação.
40. A expressão "online", no título do item 2, poderia ter sido evitada, uma vez que se trata de
estrangeirismo e a explicação sobre o item já indica que se refere à modalidade de curso "a distância".
41. O verbo "visa", que aparece no início do item 2 do ofício, rege preposição a, a qual pode ser
omitida quando o complemento é uma oração com verbo no infinitivo.
42. No caso dos ofícios, local e data podem aparecer ao final do texto.
43. Observa-se falta de objetividade da signatária no primeiro período do texto, que poderia iniciar-se
com a seguinte redação: Solicito a V. S.a especial atenção (...).

Leia o texto a seguir para responder aos próximos itens.

Declaração sobre o uso do progresso


científico e tecnológico no interesse
da paz e em benefício da humanidade

Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de novembro de 1975 – Resolução n.°
3.384 (XXX).

A Assembleia Geral,

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Tomando nota de que o progresso científico e tecnológico converteu-se em um dos fatores mais
importantes do desenvolvimento da sociedade humana,

Levando em consideração que o progresso científico e tecnológico, ao mesmo tempo que cria
possibilidades cada vez maiores de melhorar as condições de vida dos povos e das nações, pode, em
certos casos, dar lugar a problemas sociais, assim como ameaçar os direitos humanos e as liberdades
fundamentais do indivíduo, (...)

Proclama solenemente que:


Todos os Estados promoverão a cooperação internacional com o objetivo de garantir que os resultados
do progresso científico e tecnológico sejam usados para o fortalecimento da paz e da segurança
internacionais, a liberdade e a independência, assim como para atingir o desenvolvimento econômico e
social dos povos e tornar efetivos os direitos e liberdades humanas de acordo com a Carta das Nações
Unidas.
(...)
Internet: <www.mp.ma.gov.br>.

A partir do fragmento de documento apresentado, julgue o item a seguir em (C) CERTO ou (E)
ERRADO.
44. Como documento oficial, a declaração acima deve ser precedida de identificação e data no
seguinte padrão:

AGNU – Declaração n.° 3.384/1975


Nova York, 10 de novembro de 1975.

45. O uso das letras iniciais maiúsculas em "Tomando" e "Levando" indica que as vírgulas depois de
"Geral" e "humana" devem ser substituídas por ponto, para se atender às regras gramaticais da norma
culta usada em documentos oficiais.
46. No último parágrafo, justifica-se a flexão de plural em "internacionais" pela concordância desse
adjetivo tanto com "paz" quanto com "segurança"; se a flexão fosse de singular, as regras gramaticais
seriam atendidas, mas a clareza do documento seria prejudicada.
47. Por causa das ocorrências da conjunção "e" (último parágrafo) no mesmo período sintático, o
conectivo "assim como" tem a dupla função de marcar a relação de adição entre as orações e deixar
clara a hierarquia das relações semânticas.
48. Diferentemente do documento declaração, o fecho de um documento no padrão edital deve seguir
o seguinte modelo.

Brasília, 7 de dezembro de 2008.


Fulano da Silva Tal
Diretor-presidente da BRBRBR

49. (ANTAQ, Cespe - Analista Administrativo - 2009) Acerca da redação de documentos oficiais,
julgue os itens que se seguem.em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
a) Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais ao se
apresentar o seguinte parágrafo no início de um relatório, em um órgão público.
1. APRESENTAÇÃO
Ao apresentar este relatório, os resultados parciais da Ouvidoria realizada durante os meses de
Outubro e Novembro de 2008, ano em que visamos a melhorias no atendimento dos usuários e na
eficiência nos procedimentos internos graças às restrições orçamentárias oriundas de financiamento
para as áreas-fins.

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b) Respeitam-se as normas relativas à redação de documentos oficiais ao se finalizar um atestado ou


uma declaração da maneira apresentada a seguir.
Atenciosamente,
(assinatura)
Fulano de Tal
Brasília, 15 de março de 2009

GABARITO
01. C 38. E
02. B 39. C
03. D 40. C
04. A 41. C
05. A 42. E
06. C 43. C
07. D 44. E
08. E 45. E
09. D 46. C
10. A 47. C
11. B 48. C
12. E 49. C, E
13. A
14. B
15. B
16. C
17. E
18. C
19. E
20. C
21. C
22. E
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. C
31. E
32. C
33. C
34. E
35. C
36. C
37. C

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REDAÇÃO OFICIAL - QUESTÕES DE CONCURSOS

Texto I
Hoje o "povo" é a base e o ponto de referência comum de todos os governos nacionais,
excetuando-se os teocráticos. Isso não apenas é inevitável, como certo – afinal, se o governo tem
algum objetivo, só pode ser o de cuidar do bem-estar de todos os cidadãos e falarem nome deles. Na
era do homem comum, todo governo é governo do povo e para o povo, embora não possa, em
qualquer sentido operacional do termo, ser exercido pelo povo.
Os governos dos Estados-Nação ou dos Estados territoriais modernos erguem-se sobre três
premissas. Primeira: eles têm mais poder que outras unidades que operam em seu território. Segunda:
os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado. Terceira: os
governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam
fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos serviços como "lei e ordem", segundo
a frase proverbial. Nos últimos trinta ou quarenta anos, essas premissas vêm deixando de ser válidas.

01. (Cespe) Considerando que são características da linguagem oficial a clareza, a concisão, a
impessoalidade e o uso do nível formal da linguagem e que o texto acima faça parte de um documento
oficial, assinale a opção correta.
a) Como está, o texto pode fazer parte de um parecer, com o objetivo, por exemplo, de sustentar uma
opinião técnica submetida a exame.
b) Em um relatório, a linguagem precisaria ser mais formal, evitando-se, por exemplo, o emprego de
aspas e alterando-se a regência de "prover aos habitantes" para prover os habitantes.
c) Em uma ata, a enumeração contida no segundo parágrafo deveria ser em tópicos, com a margem
recuada, como mostrado a seguir:
1ª eles têm mais poder que as outras unidades que operam em seu território;
2ª os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado;
3ª os governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam
fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos.
d) Se o texto fizesse parte de um ofício, os pronomes de terceira pessoa deveriam ser alterados para a
primeira pessoa do plural ou deveria ser usada a voz passiva.
e) Como está, o texto pode fazer parte de um edital porque argumenta quanto a assunto público e de
interesse do Estado.

Texto II - Maconha na escola


No Rio de Janeiro, houve a expulsão de quatro alunos de uma escola de vanguarda, por terem
assumido que estavam fumando maconha em uma excursão a Ouro Preto. Os meninos foram
flagrados, ou quase, quando a professora, em um quarto ao lado, resolveu reclamar do barulho do
quarto vizinho.
Ao chegar, sentiu o cheiro da erva e eles admitiram logo que tinham fumado. Podiam alegar
que não era bem assim, que aquele cheiro não era de maconha, que não tinham tragado. Mas eles
preferiram dizer a verdade inteira.
A pena máxima provocou protestos dos colegas. Eles se sentiram traídos por um centro de
ensino reconhecidamente liberal, de excelência, compreensivo, que dá prioridade ao pensamento
crítico e por isso mesmo é preferido da elite cultural da cidade que ali matricula seus filhos.
Em uma das manifestações de rua, havia a seguinte mensagem de ácida ironia anti-hipocrisia:
"Não seja honesto, não admita seus atos, minta. Aprendi isso na escola".

Texto III – Maconha no drive-thru


Algumas drogas, como a maconha e o haxixe, são liberadas na Holanda e podem ser
encontradas em qualquer esquina. A facilidade final acaba de ser anunciada: o drive-thru das drogas.
Como ocorre com lanchonetes, será possível adquirir o produto sem descer do carro.
As duas primeiras lojas, chamadas eufemisticamente de cafés, serão inauguradas no ano que
vem na cidade de Venlo, na fronteira com a Alemanha, para atender os turistas das drogas.

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Essa tentativa oficial parte do princípio de que tudo o que é proibido acaba acirrando a
curiosidade do jovem; em contrapartida, tudo o que é liberado desestimula o interesse e, por
conseguinte, a procura. Assim, esperam alterar o consumo de tais produtos.
Paradoxo? Ironia? Como classificar essa situação? Se alguém for analisar as estratégias
empregadas, com vistas ao aumento, à diminuição ou à extinção do consumo de drogas, a partir de
reflexões dialéticas, poderá dizer?
"Nem tanto...".

02. (Cespe) Reunidos em assembleia, os membros da Associação Estudantil da escola de onde os


estudantes foram expulsos, conforme o texto II, sabedores da realidade da Holanda, referida no texto
III, e revoltados com a iniciativa tomada pela direção do colégio, por julgá-la intempestiva e
contraditória perante as normas liberais do regimento disciplinar, resolveram encaminhar, ao diretor do
estabelecimento de ensino, um documento coletivo, solicitando a revisão e a suspensão da pena im-
posta aos quatro companheiros. Para tanto, escolheram formalizar o pedido em um documento que
expressasse, da maneira mais adequada, as aspirações da maioria.
Na situação hipotética descrita, as várias opções de correspondência oficial a ser enviada ao diretor do
estabelecimento incluem o(a)
I – abaixo-assinado.
II – carta.
III – e-mail (mensagem de correio eletrônico).
IV – requerimento.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.

03. (Cespe) Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, é necessário empregar o
pronome de tratamento adequado. Assinale a opção em que a relação estabelecida entre as colunas
não está de acordo com a normatização do emprego dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência / presidente da República.
b) Vossa Magnificência / reitor de universidade.
c) Vossa Senhoria / senhor José da Silva.
d) Vossa Excelência / desembargador.
e) Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.

Texto IV
Aos quatro dias de novembro de dois mil e hum, na sala do Diretor Central da Escola
Presidente Prudente, às quinze horas, conforme a publicação na página quarenta e seis do Diário do
Poder Judiciário do Estado de Roraima, do dia vinte e seis de outubro do mesmo ano, deu-se início à
aplicação das provas objetivas do concurso público para provimento das vagas em cargos de nível
superior do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima. Dos cento e sessenta candidatos inscritos
para o cargo de biblioteconomista, indicados para ocuparem esse local, faltaram quatro num percentual
de noventa e sete e meio por cento de comparecimento. Os faltantes foram os candidatos cujos nomes
e números de inscrição estão discriminados a seguir: Marcolino Medeiros de Menezes - 12.345; Joelma
da Cruz Figueiras - 23.567; Nadiantunes Xavier Salgado - 38.990 e Julianes Bacheira da Silva Só -
47.001. Os trabalhos ocorreram no esperado clima de tranquilidade, não havendo qualquer
intercorrência desabonadora do evento. Após três horas e trinta minutos de duração foram recolhidos
os materiais pertinentes, esvaziando a sala. Então foi lavrado este documento o qual será assinado por
mim, Manuel Maria Morais, fiscal de sala e pelos meus dois auxiliares, dando por concluída a tarefa
para a qual fui especialmente contratado.

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04. (Cespe) A respeito do expediente acima, assinale a opção correta.


a) Trata-se de um relatório técnico, incompleto, pois falta a listagem nominal e por número de inscrição
de todos os que compareceram, mas cuja omissão justifica-se pela listagem nominal referida.
b) Trata-se de uma ata circular, feita antecipadamente, que deve ser entregue a cada um dos
candidatos presentes, ao término do expediente, a qual documentará o comparecimento, para fins de
abonação da falta ao serviço particular.
c) Trata-se de um relatório administrativo, cujo teor, por equívoco, foi registrado inadequadamente, por
desconhecimento dos princípios da redação oficial, por parte do relator, que se esqueceu de registrar
os cargos dos auxiliares.
d) Trata-se de uma ata convencional que apresenta os seguintes erros, entre outros: grafia inadequada
do numeral um, ausência da data, que deveria anteceder a assinatura.
e) Trata-se de uma prestação de contas de um serviço realizado por um equipe, a fim de ser efetuado
o pagamento da tarefa; como tal, não apresenta erros graves, exceto o destaque em negrito do nome
do evento e do cargo, desnecessários para tal fim.

05. (Cespe) Assinale a opção que apresenta uma definição correta de ata.
a) Resumo escrito que constitui registro de fatos, ocorrências, resoluções, decisões e deliberações de
uma assembleia, sessão ou reunião.
b) Ato administrativo de correspondência entre agentes de uma mesma repartição, no qual, de maneira
simples e direta, são tratados assuntos de rotina para conhecimento interno. Dispensa fórmulas de
cortesia e demais formalidades.
c) Exposição circunstanciada de atividade administrativa, ou relato mais ou menos minudente que se
faz por escrito, por ordem de autoridade superior ou no desempenho das funções do cargo que exerce.
d) Documento específico de solicitação, no qual o indivíduo expõe a matéria objeto do pedido.
Compõe-se de vocativo, preâmbulo, estado civil, nacionalidade, idade, residência e profissão do
peticionário, contexto e fecho.
e) Declaração firmada por alguém em razão do seu ofício, na qual afirma a verdade de um fato ou
estado, ou a existência de uma obrigação, e que, fornecida a outrem, serve a este de documento.

Texto V
Ofício 75/99
Excelentíssimo Senhor Secretário,
1. Apraz-nos levar ao conhecimento de Sua Senhoria, para os fins pertinentes, que recebemos
solicitação do Ministério da Educação do Chile, relativa ao envio do material resultante do seminário
"Perspectivas de Educação a Distância na América Latina", realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20
de novembro último.
2. Muito nos agradeceria a Vossa Senhoria, encaminhar-nos o referido material, com a maior
brevidade possível, para que o mesmo possa ser remetido aos interessados.
3. Aproveitamos o ensejo para reiterar a Sua Senhoria protestos de consideração e apreço.

Brasília, 30 de novembro de 1999.

José da Silva
Diretor

06. (Cespe) Com relação ao vocativo e aos pronomes de tratamento utilizados no texto acima, é
correto afirmar que:
a) todos (vocativo e pronomes de tratamento) estão empregados corretamente.
b) apenas os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro parágrafos estão
corretamente empregados.
c) apenas o pronome de tratamento utilizado no segundo parágrafo está corretamente empregado.

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d) apenas o vocativo e o pronome de tratamento utilizado no segundo parágrafo estão corretamente


empregados.
e) apenas o vocativo e os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro parágrafos estão
corretamente empregados.

07. (Cespe) Os itens abaixo são reescrituras de trechos do texto V. Indique a opção que apresenta
inadequação em relação ás normas estabelecidas para uma correta redação de correspondência
oficial.
a) Linha 1: Senhor Secretário:
b) Primeiro parágrafo: Recebemos solicitação do Ministério da Educação do Chile de envio de
material resultante do seminário "Perspectivas de Educação a Distância na América Latina",
realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20 de novembro último.
c) Segundo parágrafo: Reivindicamos, pois, com urgência urgentíssima, o envio do material
referido, para que possam-se remete-los com a maior brevidade.
d) Início do fecho: Atenciosamente.

08. (Cespe) Com relação às características do texto V, é correto afirmar que:


a) todos os parágrafos do texto podem aparecer sem numeração sequencial.
b) a data deveria vir à direita do papel, antes do vocativo.
c) o vocativo também deveria ser numerado.
d) não se trata, na verdade, de um ofício, mas de um atestado.
e) a correspondência não deveria vir assinada, já que se trata de expediente interno.

Texto VI
Ao oitavo dia do mês de setembro do ano de 1998, às 20h30, em segunda e última chamada,
reuniram-se na sala de reuniões do Banco Jota os acionistas relacionados no livro de presença, na
folha 14, verso, para deliberarem sobre assuntos constantes no edital de convocação, o qual foi
previamente distribuído a todos. (...)

09. (Cespe) Pelo teor do trecho inicial do texto oficial reproduzido acima, conclui-se que se trata de
um(a):
a) ata.
b) relatório.
c) circular.
d) memorando.
e) requerimento.

Texto VII
Tendo em vista a necessidade de treinamento na área e conforme orientação desse Centro e
de acordo com mensagem de 20/11/94 no Informativo n° 1.000, e considerando ainda a prioridade que
tem merecido a melhoria de atendimento os nossos clientes, solicitamos o especial obséquio de
verificar a possibilidade de incluir na pauta dos próximos cursos, ainda que para o próximo semestre,
os funcionários abaixo indicados para o treinamento de Atendente de Público, se possível com
prioridade.
Sem mais para o momento e certos de sua habitual presteza e atenção para com as
postulações deste Posto, desde já agradecemos, colocando-nos à sua inteira disposição para
quaisquer informações que se fizerem necessárias no sentido de termos atendido nosso pleito, com a
brevidade possível.

10. (Cespe) O texto acima infringe as normas exigidas de um texto oficial porque
a) é ambíguo.

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b) utiliza-se de linguagem prolixa.


c) não se utiliza do padrão culto da linguagem.
d) não respeita, reiteradamente, as regras gramaticais da norma culta.
e) é redigido de forma obscura, de modo que não é possível compreender o que se solicita.

Texto VIII
Brasília, 1° de junho de 2003.
Para a Coordenação de Concursos do CESPE/UnB
Requerimento:

JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TÉCNICO
JUDICIARIO do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a inscrição n° 197.542/03, VENHO, POR
DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocês a emissão de uma certidão de
comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em
turnos e preciso comprovar meu afastamento do serviço no período da tarde, para realizar o referido
exame.
Nesses termos, peço aceitação do meu pedido e AGUARDO DEFERIMENTO.

Atenciosamente,

José da Silva dos Santos Reis.

11. (Cespe) Com respeito ao texto acima, assinale a opção correta.


a) O lugar correto para a colocação da data é à esquerda, e não à direita, como se encontra no
documento.
b) O tipo de documento adequado para tal finalidade não é o requerimento e, sim, o ofício.
c) Em vez do pronome de tratamento "Vocês", o redator deveria ter empregado Vossas Excelências.
d) O candidato deveria ter solicitado uma declaração, e não uma certidão.
e) O fechamento "Atenciosamente" deveria constar antes do pedido de deferimento.

Texto IX
ATA DA SALA 25
Realizou-se, na sala vinte e cinco, do prédio das Relações Humanas, da Escola Martin Luther
King, em Brasília, Distrito Federal, dia primeiro de junho de dois mil e três, das quinze horas às dezoito
horas e trinta minutos, portanto, com três horas e meia de duração, esta prova (anexa) de
Conhecimentos Gerais e Específicos para o Cargo de Técnico Judiciário, do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), conforme diz o Edital um de dois mil e três, tendo
comparecido todos os candidatos inscritos e, portanto, o índice de abstensão foi de zero candidatos.
Nada mais havendo a constar, eu, MARIA DAS GRAÇAS LUZ FLORES, chefe de sala, lavrei esta ata
que será assinada por mim, exprimindo a verdade dos fatos, sob o testemunho da fiscal da sala. Bra-
sília, 10/6/2003, Maria das Graças Luz Flores e Thomásia Aparecida Silva. xxxxxxxxxxxxxxxx

12. (Cespe) Assinale a opção incorreta a respeito do texto acima.


a) A redatora da ata respeitou os requisitos formais para a redação do documento, conforme os precei-
tos dessa tipologia de correspondência oficial.
b) A redatora, ao escrever por extenso os números da sala, das horas, da duração da prova e do edital
cometeu erros de grafia e de adequação ao tipo de documento.
c) A grafia do vocábulo "abstensão" está incorreta, pois deveria ter sido escrito abstenção.
d) A passagem "exprimindo a verdade dos fatos" pode ser suprimida do texto, uma vez que essa
informação deve estar pressuposta em toda correspondência oficial.

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e) O preenchimento do restante da linha após a assinatura visa evitar que outras pessoas possam
adulterar o final do texto.

13. (Cespe) Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical,
impessoalidade e objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.
a) São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação ainda que em tal valor se insira o
pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge
somente os salários efetivamente recebidos.
b) Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode
sobre os mesmos incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei n°
8.112/1990.
c) Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos
acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a
absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.
d) Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de
forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão
ser feitos em proposições simples e bem distintas.
e) Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá
ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos,
inclusive o pagamento de salários de funcionários.

Texto X
Governo do Estado do Amazonas
Defensoria Pública do Estado do Amazonas

Of. n° 125/2003/SG

Manaus, 5 de outubro de 2003.

A Sua Excelência o Senhor


Deputado Jaime da Luz
Câmara dos Deputados
70160-900 - Brasília-DF

Assunto: Demarcação de terras indígenas

Senhor Deputado,
Informo a Vossa Excelência que as medidas tomadas em favor da demarcação das terras
indígenas estão amparadas pelo procedimento administrativo consuetudinário, com amparo legal e
tendo em vista os princípios éticos, conforme reza a moral e os bons costumes.
Reforço que a demarcação de terras indígenas deve ser precedida de estudos e
levantamentos técnicos que atendam ao dispositivo no art. 231, § 1°, da Constituição Federal, os quais
devem incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e fundiários. O exame deste
último aspecto deve ser feito conjuntamente com o órgão federal ou estadual competente.
Sendo o que nos traz no momento, reiteramos nossas saudações.

Atenciosamente,

Marina Severina Nordestina


Secretária Geral

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A partir das informações contidas no documento anterior, julgue os itens subseqüentes em (C) CERTO
ou (E) ERRADO.

14. Esse documento, com a data corretamente redigida e localizada, é o centésimo vigésimo quinto
ofício expedido no ano indicado pelo órgão supracitado, sob a responsabilidade da secretaria geral.
15. No endereçamento, há um erro quanto ao emprego do pronome de tratamento, pois deveria
constar, abreviadamente, V.S.a, ou seja, Vossa Senhoria.
16. A signatária, ao flexionar no singular a forma verbal "reza", no primeiro parágrafo do texto, expressa
que considera coisas distintas a "moral" e os "bons costumes".
17. O fecho dessa correspondência, adequadamente redigido e localizado, serve também para
fechamento dos expedientes denominados memorando e requerimento.

Texto XI
Leia os seguintes fragmentos de um documento do padrão ofício para responder aos próximos
dez itens.
I - Solicitamos à Vossa Senhoria que sejam indicados, até 22 de maio do corrente ano, os
cinco servidores para participarem da elaboração dos projetos.
II - Carlos de Sousa Soares
Diretor Geral de Recursos Humanos
III - Senhor Secretário,
IV - Respeitosamente,
V - Brasília, 27 de junho de 2002.
VI - Ofício n° 23/DRH/ME.

18. Observando o corpo de texto, pode-se inferir que a situação é mais adequada a um memorando.
19. O nome por extenso do signatário é opcional, já que a assinatura é obrigatória.
20. No vocativo de um ofício, deveria constar apenas o nome do destinatário.
21. Considerando que o destinatário é de menor hierarquia que o signatário, o fecho indicado está
errado.
22. Em se tratando de um ofício, está faltando o endereçamento.
23. A sequência lógica do documento é: VI - V - III - I - IV - II.
24. O pronome de tratamento indicado não está adequado à situação.
25. A crase antes do pronome de tratamento é facultativa.
26. No texto, não há obediência ao princípio da concisão.
27. No vocativo, a vírgula poderia ser substituída por dois pontos.

28. Assinale a opção incorreta a respeito de correspondência oficial.


a) O resumo do assunto, na correspondência oficial, é chamado de ementa.
b) Se a forma de tratamento do destinatário da correspondência for Vossa Excelência ou Vossa
Senhoria, por força da concordância exigida para os pronomes pessoais que a ele se referem, não se
pode usar vosso e suas flexões.
c) Introduzir um ofício usando frases como Viemos, por intermédio do presente, acusar recebimento da
petição e levar ao conhecimento de V. Sa. que ... é sinal de elegância, concisão, correção linguística e
respeito.
d) Denomina-se circular o instrumento de comunicação que se envia a vários destinatários simulta-
neamente, com vistas à transmissão de instruções, ordens, esclarecimento de conteúdo de leis, regu-
lamentos etc.
e) Os fechos Atenciosamente e Respeitosamente são adequados para um ofício.

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29. Assinale a opção correta com relação à redação oficial.


a) Na redação oficial, exige-se, além de Lógica e coerência na organização das ideias do texto,
criatividade e eruditismo.
b) Ofício é a correspondência interna dos órgãos públicos que visa tratar de assuntos administrativos
e(ou) pessoais entre autoridades de mesma hierarquia ou entre estas e inferiores hierárquicos.
c) O ofício deve apresentar, no fecho, o motivo da comunicação e a forma de cortesia conveniente.
d) O relatório administrativo é uma narração de fatos e de ocorrências administrativas ou pessoais e
pode não apresentar conclusão devido a sua natureza investigativa.
e) Em relatórios administrativos, pode-se incluir material ilustrativo, tais como gráficos, tabelas e
diagramas, que devem estar incorporados no texto ou anexados a ele.

30. Assinale a opção incorreta com relação ao uso das formas de tratamento na redação oficial.
a) Os pronomes ou expressões de tratamento podem ser grafados por extenso nas correspondências
oficiais.
b) Nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em
relação à pessoa com quem se fala, isto é, a quem se dirige a correspondência, e à pessoa de quem
se fala.
c) É gramaticalmente correto e adequado ao padrão ofício o seguinte trecho de início de correspon-
dência oficial: "Encaminhamos a Vossa Senhoria as informações referentes a seu pedido de 16 de
fevereiro de 2006".
d) A concordância de gênero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, indepen-
dentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gênero deve ser
mantido neutro nas correspondências oficiais.
e) Não se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a
termos que exijam preposição, com exceção dos tratamentos senhora e senhorita.

31. Assinale a opção correta acerca da redação oficial.


a) Requerimento é um documento específico por meio do qual se solicita algo a que se tem direito ou
se supõe ter.
b) Memorando é uma correspondência oficial externa entre autoridades de mesmo nível hierárquico,
assemelhado, em sua estrutura, ao requerimento.
c) O fecho de um memorando apresenta expressões canônicas, tais como "Nestes termos, aguarda
deferimento" e "Espera deferimento".
d) Memorando, ofícios e requerimentos devem ser numerados na borda superior do papel, junto à
margem esquerda.
e) A redação de um ofício assemelha-se, conforme o assunto tratado, à produção literária, visto que é
comum e aceitável, na elaboração desse tipo de documento, o emprego de figuras de linguagem e de
estruturas linguísticas coloquiais.

32. Com referência à redação oficial, assinale a opção correta.


a) Abaixo-assinado é um requerimento coletivo em que não se colocam no início os nomes dos
remetentes e, sim, do destinatário.
b) Ata é o resumo escrito de fatos ou decisões de uma assembleia, sessão ou reunião para
determinado fim.
c) Atestado é o documento firmado por uma repartição pública em favor de outra, a respeito de
determinado fato.
d) O aviso é a correspondência padrão, caracterizada, no início, pelo papel timbrado e, no fim, por
fechos tradicionais de cortesia.

33. Desconsiderando a necessidade do espaçamento padrão, assinale a opção correta a respeito da


simulação de escrita de documentos oficiais.

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a) Cabeçalho de ofício:
Ofício no. 1234/DAJ/2006
(Timbre do MINISTÉRIO DA MÚSICA)
Brasília, 29 de abril de 2006

b) Texto de memorando:
De acordo com entendimento telefônico já mantido, solicitamos providências em relação às cercas
invasoras.

c) Vocativo de ofício:
Prezado Senhor Manuel de Manuel,
Chefe de gabinete do deputado Carlos de Carlos:

d) Fecho de memorando:
Cordialmente,
Maurício de Maurício
Maurício de Maurício
Chefe de Serviços Gerais

(TRE-GO - Cespe, Analista Judiciário - 2009)

34. Para que o trecho de documento acima atenda às normas de redação de documentos oficiais, é
necessário
a) que a data da portaria seja retirada da identificação, juntamente com a vírgula que a precede,
escrevendo-se Goiás, 30 de setembro de 2008 no final do documento, imediatamente antes da
assinatura e da identificação do signatário.
b) que se escreva com letras iniciais maiúsculas "parágrafo único" (l.3), "colendo" (l.5) e "art. 10" (l.3),
sendo o último por extenso; com iniciais minúsculas o segundo termo de "Desembargador-Presidente"
(l.1) e as ocorrências de "Considerando", exceto a primeira.
c) que se retire o pronome átono de "dever-se-ão" (l.13), grafando- se deverão.

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d) que se substitua "dará" (l.15) por darão, para atender às regras gramaticais da norma de padrão
culto.

GABARITO
1. resposta: A
Letra b: o texto já é formal, o uso de aspas está adequado ao relatório assim como a regência.
Letra c: a ata possui apenas um parágrafo, logo não existe numeração de parágrafos.
Letra d: não haveria necessidade alguma de alteração do pronome.
Letra e: o edital não possui argumentação.

2. resposta: D
O Cespe considerou que apenas o requerimento não poderia ser utilizado. Resposta que provocou
divergência na época entre a banca e vários professores e alunos.

3. resposta: E
Percebe-se, facilmente, que o presidente do Supremo Tribunal Federal não pode ser tratado por Vossa
Senhoria por pertencer ao primeiro escalão.

4. resposta: D
Letra a: não se trata de relatório.
Letra b: não existe ata circular.
Letra c: não se trata de relatório.
Letra e: não existe característica alguma de prestação de contas a fim de receber pagamento.

5. resposta: A
Percebe-se, facilmente, que a definição de ata não pode constituir ato administrativo de
correspondência (letra b), nem se limitar a uma exposição sobre um determinado cargo (letra c),
também não é solicitação (letra d) ou mesmo declaração sobre o ofício de alguém.

6. resposta: C
Letra a: tanto o vocativo (não se pode empregar excelentíssimo para secretário) quanto os pronomes
do primeiro e terceiro parágrafos (Sua) estão inadequados.
Letra b: os dois pronomes estão inadequados (Sua).
Letra d: o vocativo está incorreto.
Letra e: tanto o vocativo quanto os pronomes estão incorretos.

7. resposta: C
Apenas a letra C apresenta erro em "urgência urgentíssima", além de erros gramaticais.

8. resposta: B
Letra a: todos os parágrafos devem ser numerados atualmente.
Letra c: vocativo nunca é numerado.
Letra d: é um ofício, pois se trata de comunicação externa.
Letra e: não se trata de documento interno e deve ser assinada.

9. resposta: A

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As características do texto não deixam dúvida sobre a ata.

10. resposta: B
Letra a: entende-se o texto, não existe ambiguidade nele.
Letra c: o padrão utilizado é o culto.
Letra d: embora com falhas, o texto procura respeitar a norma culta.
Letra e: percebe-se o que é solicitado.

11. resposta: D
Letra a: a data está adequadamente localizada.
Letra b: como se trata de documento externo, trata-se adequadamente de um ofício.
Letra c: não deveria ser empregado pronome algum.
Letra e: não há fecho "atenciosamente" em requerimento.

12. resposta: B
A afirmativa é incorreta pois não houve erro por parte da redatora.

13. resposta: B (embora tenha sido o gabarito oficial do Cespe, a opção também apresenta erros).
Letra a: "É possível de penhora o numerário (...).
Letra c: "mero empregado da imobiliária"; "mantém-se a absolvição".
Letra d: "cujo" "que os quais"
Letra e: "poderá ocasionar-lhe danos".

14. Certo, porque todas as afirmativas estão corretas.

15. Errado, porque, no endereçamento, deve constar o pronome em terceira pessoa.

16. Certo, porque todas as afirmativas estão corretas.

17. Errado, porque requerimento não possui tal fecho.

18. Errado, porque é documento externo.

19. Errado, porque o nome do signatário é obrigatório.

20. Errado, porque no vocativo deve aparecer a função.

21. Certo, porque, caso se escreva para alguém de menor hierarquia, o tratamento deve ser
"atenciosamente".

22. Certo, porque o endereçamento é obrigatório no ofício.

23. Certo, porque a sequência indicada é a ideal.

24. O gabarito foi correto pelo Cespe, porém o item não pode afirmar isso com certeza.

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25. A crase não existe antes de pronome de tratamento.

26. Errado, porque o texto está conciso.

27. Certo, porque a redação oficial aceita também o uso de dois-pontos após o vocativo.

28. Resposta: C
Não é sinal de concisão tampouco de elegância na Redação Oficial escrever como foi feito.

29. Resposta: E
Letra a: não há recomendação para criatividade ou eruditismo em redação oficial.
Letra b: ofício é documento externo.
Letra c: o ofício apresenta o motivo logo no início.
Letra d: relatório deve apresentar conclusão.

30. Resposta: D
Está incorreto, pois a concordância deve ser feita com o sexo da pessoa a quem se refere.

31. Resposta: A
Letra b: memorando é documento interno.
Letra c: os fechos apresentados pertencem ao requerimento.
Letra d: requerimento não é numerado.
Letra e: documento algum em redação oficial segue modelo literário

32. Resposta: B
Letra a: abaixo-assinado não é requerimento.
Letra c: atestado tem como assunto pessoa.
Letra d: o aviso segue o modelo do ofício e do memorando.

33. Resposta: B
Letra a: o cabeçalho não é todo centralizado.
Letra c: prezado está inadequado assim como o nome.
Letra d: o fecho está incorreto.

34. C

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