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LÍNGUA PORTUGUESA
Conteúdo:
1. Compreensão e interpretação de textos.
2. Tipologia textual.
3. Ortografia oficial.
4. Acentuação gráfica.
5. Emprego das classes de palavras.
6. Emprego do sinal indicativo de crase.
7. Sintaxe da oração e do período.
8. Pontuação.
9. Concordância nominal e verbal.
10. Regência nominal e verbal.
11. Significação das palavras.
12. Redação de correspondências oficiais.
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CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO
Unidade
O principal atributo de um texto — para ser considerado como tal — é a unidade. A origem do
termo "texto" está relacionada a "novelo", ou seja, um emaranhado de assuntos. Assim, todo o texto
perpassa uma ideia maior desenvolvida em partes. Observe como isso se dá no texto a seguir.
Destruir a natureza é a forma mais fácil de o homem se aniquilar da face da terra. Dizimando
certas espécies de animais, por exemplo, interfere na cadeia alimentar, causando desequilíbrios que
produzirão a extinção de seres essenciais à harmonia do planeta. Jogando diariamente toneladas de
produtos químicos poluentes, o ser humano causa a destruição do meio ambiente.
Perceba que o texto anterior está dividido em três períodos, cada um com uma ideia específica.
No entanto, o tema principal é a destruição do meio ambiente. Aí está a nossa unidade. Geralmente, as
bancas exigem do candidato, no concurso, algumas questões relacionadas a essa unidade.
Clareza
Clareza é a capacidade que o autor teve de construir um texto facilmente compreensível pelo
leitor. Nem sempre o concurso proporcionará um trecho com clareza. Por isso, muita atenção.
Geralmente, em provas para tribunais, o Cespe, por exemplo, exagera em textos complexos. Observe
a prova a seguir:
Para além das razões de método, pode-se aduzir à tolerância uma razão moral: o respeito à
pessoa alheia. Também nesse caso, a tolerância não se baseia na renúncia à própria verdade, ou na
indiferença a qualquer forma de verdade. Creio firmemente em minha verdade, mas penso que devo
obedecer a um princípio moral absoluto: o respeito à pessoa alheia.
As boas razões da tolerância não nos devem fazer esquecer que também a intolerância pode
ter suas boas razões. Todos nós já nos vimos, cotidianamente, explodir em exclamações do tipo "é
intolerável que... ", "como podemos tolerar que... " etc.
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Nesse ponto, cabe esclarecer que o próprio termo "tolerância" tem dois significados, um
positivo e outro negativo, e que, portanto, também tem dois significados, respectivamente, negativo e
positivo, o termo oposto. Em sentido positivo, a tolerância se opõe à intolerância em sentido negativo;
e vice-versa, ao sentido negativo de tolerância se contrapõe o sentido positivo de intolerância.
Intolerância, em sentido positivo, é sinônimo de severidade, rigor, firmeza, qualidades que se incluem
todas no âmbito das virtudes; tolerância em sentido negativo, ao contrário, é sinônimo de indulgência
culposa, de condescendência com o mal, com o erro, por falta de princípios, por cegueira diante dos
valores. É evidente que, quando fazemos o elogio da tolerância, reconhecendo nela um dos princípios
fundamentais da vida livre e pacifica, pretendemos falar da tolerância em sentido positivo.
Tolerância em sentido negativo se opõe a firmeza nos princípios, ou seja, à justa ou devida
exclusão de tudo o que pode causar dano aos indivíduos ou à sociedade. Se as sociedades
despóticas de todos os tempos e de nosso tempo sofrem de falta de tolerância em sentido positivo, as
nossas sociedades democráticas e permissivas sofrem de excesso de tolerância em sentido negativo,
de tolerância no sentido de deixar as coisas como estão, de não interferir, de não se escandalizar,
nem se indignar com mais nada.
Noberto Bobbio. A Era dos Direitos (com adaptações)
1. Tomados em sentido negativo, tolerância e seu antônimo podem ser considerados sinônimos para
os quais não se apresentam "boas razões".
2. Se reconhecida como um dos princípios da vida livre e pacífica, a tolerância pode incluir
severidade, rigor, firmeza. Tais atitudes, no entanto, combinam em muitas ditaduras no mundo
contemporâneo com a intolerância das sociedades despóticas.
3. Tolerância em sentido positivo é conflitante com a coerência, pois implica indiferença a qualquer
forma de verdade.
4. Em sentido positivo, intolerância opõe-se, por exemplo, a "cegueira diante dos valores".
5. Exclamações que evidenciam indignação diante de situações danosas à sociedade e aos
indivíduos enquadram-se no conceito de intolerância em sentido positivo.
Coerência
Assuntos relacionados à coerência aparecem com muita frequência nos concursos. Muitos
candidatos encontram dificuldade para responder às questões. Isso não ocorrerá com você. Vamos
esclarecer com muitos detalhes para você não ter surpresas no momento do concurso.
Coerência é a lógica e a organização da estrutura do texto. Ela envolve o texto como um todo
de forma que o leitor o entenda. O primeiro aspecto a ser observado é em relação à organização.
Observe o texto a seguir.
A cidade do Rio de Janeiro já foi sede de três representações significativas do poder público: prefeitura
municipal, governo estadual e governo federal. O governo estadual (...). A prefeitura municipal (...). O
governo federal (..).
O autor citou as três sedes em ordem crescente e abordou de forma desorganizada. Falha de
coerência.
O segundo aspecto em relação à coerência está na lógica. Observe o trecho a seguir.
Brasília é a melhor cidade do Brasil. A qualidade de vida apresenta dados que se destacam no cenário
nacional: baixa criminalidade, alto poder aquisitivo e boas opções de lazer. Também o clima propicia
agradáveis dias durante o ano inteiro. Infelizmente, muitas pessoas que moram aqui reclamam dos
preços cobrados nos aluguéis de apartamentos apertados.
O parágrafo aborda inicialmente uma visão positiva em relação à cidade e, no final, explora
uma ideia contrária à ideia principal.
O aspecto mais importante, no entanto, diz respeito à capacidade de manter a lógica mesmo
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com alteração do sentido original. Isso tem ocorrido muito em concursos. Observe a prova a seguir:
Considerando o desenvolvimento das ideias do texto acima, julgue a pertinência das inserções
sugeridas em cada parágrafo indicado nos itens abaixo, de modo a preservar os argumentos utilizados,
as relações de coesão e coerência e a correção gramatical do texto.
1. Ao final do segundo parágrafo: Ciente disso, o economista R. B. nunca passou mais de um ano
sem participar de algum tipo de especialização e considera que a aprendizagem é que vai permi-
tir que alguém permaneça na função e obtenha resultados melhores.
2. Ao final do terceiro parágrafo: "Pois, se não sabe o que quer, dificilmente o profissional vai
alcançar uma função significativa", alerta um consultor paulista.
3. Ao final do quarto parágrafo: "Correr riscos com bom senso e ter uma boa percepção são
necessários para se tornar um líder", acrescenta um diretor da Executive Search.
4. Ao final do quinto parágrafo: Ele planejou, detalhe por detalhe, sua carreira de executivo na
empresa X, qualificando-se por meio de cursos especializados e dedicando tempo, além do
horário de expediente, ao aprimoramento de línguas e pesquisas sobre o mercado.
5. Ao final do sexto parágrafo: O executivo da CBI, J. S., concorda com M. C. P. e acrescenta:
"Você tem de reconhecer a importância de cada um e as dificuldades de sua equipe".
6. O adjetivo "acomodados", no primeiro período, está empregado, textualmente, em oposição ao
conjunto de substantivos expressos em "talento, dedicação, persistência e principalmente uma boa
dose de sacrifício", no período seguinte, que, por sua vez, podem ser interpretados como resumidos
em "esse empenho", no terceiro período.
7. Para que o texto fosse adequado ao tema e aos leitores em potencial, o estilo muito informal de
linguagem e, especialmente, o título deveriam sofrer ajustes retóricos de modo a se tornarem mais
coerentes com o gênero argumentativo utilizado.
8. O emprego de outro (terceiro parágrafo), também (quarto parágrafo) e ainda (sexto parágrafo)
mostra que diferentes classes gramaticais podem desempenhar a função de manter coesão textual
entre os parágrafos e no texto como um todo.
9. Ao usar, tão frequentemente, o recurso do discurso alheio, o autor do texto toma o cuidado de
marcar por aspas aquelas afirmações acerca das quais não tem muita certeza ou que são empregadas
com ironia.
10. De acordo com o desenvolvimento da argumentação, a troca de lugar entre o último período sintá-
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COESÃO
"A coesão não nos revela a significação do texto; revela-nos a construção do texto enquanto
edifício semântico".
(M. Halliday)
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coesão, assim como as
partes que compõem a estrutura de um edifício devem estar bem conectadas, bem "amarradas", as
várias partes de uma frase devem se apresentar bem "amarradas", conectadas para que o texto
cumpra sua função primordial - veículo entre o articulador deste e seu leitor.
Portanto, coesão é essa "amarração" entre as várias partes do texto, ou seja, o
entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças.
Vejam, pode-se dizer:
Procurei Túlio, mas ele havia partido.
Porém, não se pode dizer:
Mas ele havia partido. Procurei
Observe que a sequência lógica das orações está presente em:
1. Epítetos
Epíteto é a palavra ou frase que qualifica pessoa ou coisa.
Glauber Rocha fez filmes memoráveis. Pena que o cineasta mais famoso do cinema brasileiro tenha
morrido tão cedo.
Glauber Rocha foi substituído pelo qualificativo o cineasta mais famoso do cinema brasileiro.
2. Nominalizações
Ocorre nominalização quando se emprega um substantivo que remete a um verbo enunciado
anteriormente.
Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porém, que tal testemunho não era válido por
serem parentes do assassino.
Pode também ocorrer o contrário: um verbo retomar um substantivo já enunciado.
Ele não suportou a desfeita diante de seu próprio filho. Desfeitear um homem de bem não era coisa
para se deixar passar em branco.
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Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em sua época. Houve telas que serviram até de
porta de galinheiro.
5. Um termo-síntese
O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher um sem-número de papéis. Depois,
pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitações acabam prejudicando o importador.
A palavra limitações sintetiza o que foi dito antes.
6. Pronomes
Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos tomá-las ao acaso.
O colégio é um dos melhores da cidade. Seus dirigentes se preocupam muito com a educação
integral.
Aquele político deve ter um discurso muito convincente. Ele já foi eleito seis vezes.
Há uma grande diferença entre Paulo e Maurício. Este guarda rancor de todos, enquanto aquele
tende a perdoar.
7. Numerais
Não se pode dizer que toda a turma esteja mal preparada. Um terço pelo menos parece estar
dominando o assunto.
Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmava a sua chegada; o segundo dizia justamente o
contrário.
9. Elipse
O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu a sessão às oito em ponto e (ele) fez então seu
discurso emocionado.
11. Metonímia
Metonímia é o processo de substituição de uma palavra por outra, fundamentada numa relação
de contiguidade semântica.
O governo tem-se preocupado com os índices de inflação. O Planalto diz que não aceita qualquer
remarcação de preço.
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Santos Dumont chamou a atenção de toda Paris. O Sena curvou-se diante de sua invenção.
12. Associação
Na associação, uma palavra retoma outra porque mantém com ela, em determinado contexto,
vínculos precisos de significação.
São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. Os alagamentos prejudicam o trânsito,
provocando engarrafamentos de até 200 quilômetros.
A palavra alagamentos surgiu por estar associada a enchentes. Mas poderia ter sido usada
uma outra como transtornos, acidentes, trasbordamento do Tietê, etc.
Ruptura da Coesão
As rupturas da coesão podem ser voluntárias:
• inserção de um comentário, intervenção do autor ou do narrador, o uso de apóstrofes, etc.
Ex.: gostaria de dizer - não sei se devo - que ele nunca agiu bem como amigo.
• anacolutos (ruptura da coesão sintática)
Ex.: não sei, creio que ele não chegará.
ERROS DE LEITURA
Extrapolar
Trata-se de um erro muito comum. Ocorre quando saímos do contexto, acrescentando ideias
que não estão presentes. A interpretação fica comprometida. Frequentemente, relacionamos fatos
reais a outros contextos.
Reduzir
Trata-se de um erro oposto à extrapolação. Ocorre quando damos atenção apenas a uma parte
ou aspecto do texto, esquecendo a totalidade do contexto. Destacamos, desse modo, apenas um fato
ou uma relação que podem ser verdadeiros, porém insuficientes se levarmos em consideração o
conjunto das ideias.
Contradizer
Ocorre quando chegamos a uma conclusão que se opõe ao texto. Associamos ideias que,
embora no texto, não se relacionam entre si.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
O desenvolvimento humano e o avanço das civilizações dependem do progresso alcançado em
suas atividades, a descoberta do fogo, a divisão do trabalho, as máquinas, as tecnologias; mas, acima
de tudo, da evolução dos meios de receber comunicação e de se comunicar, de registrar o
conhecimento e do desenvolvimento da escrita e fonética. O homem necessita comunicar para
progredir, quanto mais avançada for a capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos mais
rápida será a sua progressão. A capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos (uma tribo,
um país, etc), é decorrente da sua cultura, portanto a comunicação e a cultura estão interligadas e uma
impulsiona a outra.
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O homem criou além do mundo natural um mundo artificial. Essa segunda natureza criada pelo
homem recebe o nome de cultura.
Cultura é todo fazer humano que pode ser transmitido de geração a geração.
A linguagem é, portanto, um elemento da cultura de um povo.
SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO
A linguística, além da parte sonora, está carregada de um significado, uma ideia. Portanto, o
signo linguístico constitui-se de duas partes: o Significante que é o lado material (os sons da língua
falada ou as letras na língua escrita), e o Significado que é o lado imaterial, ou seja, a ideia que é
transmitida pelos fonemas (sons ou pelas letras).
a) "Comprei um geladeira nova!"
b) "Minha namorada está uma geladeira comigo!"
Note que o mesmo signo (geladeira) tem dois significados diferentes dependendo do contexto
em que aparece, na frase a, geladeira significa um móvel destinado a manter seu interior em baixa
temperatura, na frase b, geladeira pode significar frieza, desprezo, ausência de sentimentos.
Deduzimos então, que o significante geladeira tem mais de um significado. No caso a, o signo está
empregado em sentido denotativo.
Denotação - consiste em utilizar o signo no seu sentido próprio e único, não permite outra
interpretação.
No caso b, a palavra está empregada em sentido conotativo, porque ao signo foi atribuído um
novo significado.
Conotação - consiste em dar novos significados ao valor denotativo do signo. O valor denotativo ou
conotativo do signo depende do contexto em que este signo se encontra. Ex1: João da Silva é negro.
Ex2: Seu futuro será negro.
Sinomínia - Propriedade de duas ou mais formas linguísticas apresentarem o mesmo significado:
Exemplos: coragem/destemor; ligeiro/lépido/rápido/veloz; tolo/bobo
Obs.: Não existe sinomínia perfeita, já que dificilmente um vocábulo substitui outro com perfeita
equivalência de sentido. Quando dizemos que, alguém apresentou uma dúvida tola, não corresponde
ao mesmo que dizer que, alguém apresentou uma dúvida boba. A palavra boba neste caso teria uma
conotação mais vulgar.
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Polissemia - Propriedade que uma mesma palavra tem de assumir vários significados dependendo do
contexto em que ela ocorre. veja os exemplos que seguem:
EXERCÍCIOS
Nos testes de 1 a 3, textos de autoria de Castro Alves, além da poética, qual a função predominante?
* incendeia é a forma correta, mas não rima com “fria” do verso anterior. Pode-se ver aí um exemplo
de licença poética.
Função: ________________________________
Função: ________________________________
3. “Fugi desvairada!
Na moita intrincada
Rasgando uma estrada,
Fugaz me embrenhei.
Apenas vestindo
Meus negros cabelos,
E os seios cobrindo
Com os trêmulos dedos,
Ligeira, voei!”.
Função: ________________________________
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9. “A função _______________________ tem por finalidade definir o sentido dos signos que podem
não ser compreendidos pelo receptor. (...) A função _______________________, pois, refere o signo
ao código de onde retira a sua significação.” (idem)
11. ( ) “Naquele momento não supus que um caso tão insignificante pudesse provocar desavença
entre pessoas razoáveis.” (Graciliano ramos)
13. ( ) “Acabastes de ler a última página de um livro querido, do vosso escritor predileto.” (castro
Alves)
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GABARITO
1. conativa ou apelativa
2. referencial, informativa ou cognitiva
3. emotiva, expressiva ou de exteriorização psíquica
4. poética ou estética
5. referencial, informativa ou cognitiva
6. emotiva, expressiva ou de exteriorização psíquica
7. fática
8. conativa ou apelativa
9. metalinguística – metalinguística
10. f
11. a
12. c
13. b
14. d
15. e
NÍVEIS DE LINGUAGEM
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
A língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os
indivíduos em suas necessidades de comunicação. A língua, como veículo da comunicação, pode
apresentar várias modalidades.
1. Língua comum: é língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso.
2. Língua regional: é a língua comum, porém com tonalidades regionais na fonética e no vocabulário,
sem, no entanto quebrar a estrutura comum. (Quando se quebrar essa estrutura, aparecerão os
dialetos).
3. Língua popular: é a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmos, isto é, de palavras vulgares,
grosseiras e gíria; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa.
4. Língua culta: é usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática
normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular.
5. Língua literária: é a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores em
suas obras.
6. Língua falada: utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é mais comunicativa e insinuante,
porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico,
gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente.
7. Língua escrita: é o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos
gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a língua falada, mas é sóbria, exata e
duradoura.
Para efeitos didáticos, vamos considerar apenas dois níveis de linguagem:
o informal ou coloquial, usado mais comumente em conversas entre amigos, conhecidos
mais íntimos;
o formal ou culto, usado em situações de maior cerimônia, quando devem ser observadas as
normas gramaticais.
Exemplos:
a) Aquela ali é uma perua. (nível informal ou coloquial)
b) Aquela senhora está muito enfeitada. (nível formal ou culto)
c) Houve uma grande confusão no colégio e muitos brigaram. (nível formal)
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LINGUAGEM VULGAR
É a linguagem dos palavrões e termos obscenos.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Romance: possui um núcleo principal, mas outras tramas se desenvolvem também. É um texto longo,
tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: é uma narrativa menos longa que o romance e se utiliza de menos enredos paralelos.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens
que existem em função de um núcleo.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra
fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o
desenrolar dos fatos.
Fábula: E semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá,
principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é
que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização
semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo.
Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas
personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que
as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. E geralmente breve e depende
de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que
o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em
linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos
fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se
conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura.
Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Editorial: os editoriais são textos de uma publicação periódica em que o conteúdo expressa a opinião
da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de se ater a alguma imparcialidade
ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais
em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas.
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Já o texto literário não tem essa função nem esse compromisso com a realidade exterior: é
expressão da realidade interior e subjetiva de seu autor. São textos escritos para emocionar, que
utilizam a linguagem poética. Função emotiva e poética predominam no texto literário. Exemplo de
texto literário é o romance, poema, conto, novela.
TIPOS DE DISCURSOS
Direto: o narrador reproduz a fala da personagem por meio das próprias palavras dela.
Ele afirmou: "Não sei se conseguirei!"
Indireto: o narrador usa suas palavras para reproduzir uma fala de outrem.
Ele afirmou que não sabe se conseguirá.
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03. A respeito das estruturas e dos sentidos do texto acima, assinale a opção correta.
a) Para os gregos, o tempo finda-se com a era da opulência e do declínio dos homens.
b) O termo "também" (l.8) pode ser deslocado para a posição imediatamente após a forma verbal
"Causa" (l.7), sem prejuízo para as informações do texto e para a correção gramatical.
c) Ao utilizar a expressão "Na nossa própria cultura" (l.12), o autor opõe a cultura brasileira à cultura
romana.
d) A noção de tempo, de acordo com os gregos antigos, comportava eras, que deram origem à noção
moderna do tempo fragmentado em meses.
e) Infere-se do texto que os romanos consideravam a fundação de Roma um fato muito relevante do
curso de sua história.
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04. Julgue se as seguintes estruturas do texto explicitam uma relação textual de comparação.
I. "causar mais confusão do que esclarecer" (l.5)
II. "nem todo tipo de censura representa uma interferência" (l.6-7)
III. "até considerada necessária" (l.9)
IV. "tão odiosas quanto a censura política" (l.16-17)
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
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05. Assinale a opção correspondente à frase do texto que representa a síntese de suas ideias.
a) “O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas por diversos
pensadores e por diversas escolas filosóficas.” (l.1-3)
b) “Os filósofos gregos começaram a buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão,
aparência.” (l.3-5)
c) “Assim, um elemento necessário à verdade era a ‘visão inteligível’; em outras palavras, o ato de
revelar, o próprio desvelamento.” (l.8-10)
d) “A formulação do problema do ‘critério de verdade’ ocupou os adeptos da gnosiologia” (l.15-17)
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III. Para filósofos mais modernos, a verdade relaciona homem e mundo e varia nas diferentes épocas e
discursos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
07. Assinale a opção incorreta a respeito da função textual das estruturas linguísticas do texto.
a) No encadeamento dos argumentos do texto, a expressão “essa concepção” (l.5) remete à ideia
anterior, de “verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência” (l.4-5).
b) A expressão “em outras palavras” (l.9) tem a função de introduzir uma explicação ou um
esclarecimento sobre como o conceito de ‘visão inteligível’ (l.9) deve ser compreendido.
c) O desenvolvimento das ideias do texto mostra que a expressão “gnosiologia” (l.17) deve ser
interpretada como sinônimo de ‘critério de verdade’ (l.16).
d) Na organização da coesão textual, as duas ocorrências do vocábulo “mais” (l.28 e 29) associam as
ideias das orações em que ocorrem às dos parágrafos anteriores, mas sua omissão não prejudicaria a
correção ou a coerência textuais.
09. No desenvolvimento das ideias do texto, introduz-se uma ideia de causa com o uso
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a) de “para” (l.5).
b) de “como” (l.8).
c) de “destruindo” (l.9).
d) do sinal de dois-pontos depois de “ignorar” (l.14).
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12. Assinale a opção que apresenta um título que melhor resume o tópico desenvolvido no texto.
a) Como extrair do cotidiano um episódio surpreendente
b) O óbvio nunca é óbvio
c) O indivíduo são indivíduos
d) Poesia não é inspiração
e) A poesia surge do espanto
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a) O texto descreve a situação de pobreza e tristeza na qual o narrador se encontra por dever dinheiro
ao Dr. Gouveia e ao Moisés.
b) Infere-se do texto que Dr. Gouveia, Moisés e Julião Tavares são, na verdade, personagens de um
livro que está sendo escrito pelo narrador.
c) O narrador do texto considera que beber e fumar é um entretenimento estúpido que aumenta sua
tristeza.
d) Depreende-se do texto que o narrador foi acometido por um transtorno psicológico devido ao fato de
ter publicado um artigo, por necessidade financeira, em um jornal de má qualidade.
e) Infere-se do último parágrafo do texto que a confusão mental impossibilita o narrador de exercer seu
ofício de escrever.
TEXTO II
O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste
grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça, e fechada atrás com chave. Pesava,
naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse,
mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da
escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar
pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o
mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro
também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de
contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos
que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam
ganhá-lo fora, quitandando.
Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios
nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por
onde andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha a promessa: “gratificar-se-
á generosamente”, — ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao
lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa.
Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o açoitasse.
Machado de Assis. Pai contra mãe. In: John Gledson. 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Cia.
das Letras, 2007, p. 466-67 (com adaptações).
TEXTO III
A política de cotas visa combater uma histórica distorção existente na educação brasileira. Do
total de 1,8 milhão de alunos que conclui o ensino médio anualmente, 80% são de escolas públicas.
Contudo, nas universidades mantidas pelo Estado, eles são minoria. Para o ministro da Educação, a
adoção de cotas pode reduzir esse descompasso e não trará prejuízos a segmentos da sociedade: “Os
brancos que estudaram na escola pública têm direitos tão resguardados quanto os negros e indígenas
que estudaram em escola pública. Um grupo não está sendo privilegiado em detrimento do outro, já
que a distribuição é proporcional”.
De acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino superior mantidas pelo
governo federal ofereciam 127 mil vagas em 2003. Hoje ofertam mais de 227 mil, um número pequeno
diante da gigantesca demanda, mas o suficiente para compensar ao menos 80% das vagas que podem
ser restringidas aos alunos de escolas particulares com a adoção da medida.
Das 59 universidades federais, ao menos 16 estabeleceram algum tipo de cota no vestibular. O
exemplo que mais se aproxima do projeto de lei que está em discussão no Senado é o da Universidade
Federal da Bahia (UFBA). Desde 2005, a instituição reserva 45% das vagas aos alunos egressos de
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escolas públicas. As cadeiras são preenchidas de acordo com a proporção de cada etnia na região
metropolitana de Salvador. Os afrodescendentes, por exemplo, têm direito a ocupar 85% das vagas
destinadas a cotistas.
Rodrigo Martins. Critérios indefinidos. In: Carta Capital. n.º 257, 24/12/2008, p. 36-7 (com adaptações).
GABARITO
01. A
02. B
03. E
04. B
05. A
06. D
07. C
08. B
09. B
10. D
11. B
12. E
13. E
14. D
15. A
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TEXTO I
No mundo, tal corno a Física o descreve, nada pode ocorrer que seja verdadeiramente e
intrinsecamente novo. Inventar-se-á, talvez, um novo engenho, mas sempre será possível, através de
análise, ver nele uma nova combinação de elementos que serão isto ou aquilo, mas não serão novos.
Novidade, em Física, é simples novidade de arranjos e combinações. Em oposição a esse ponto,
insiste o historicismo, a novidade social, assim real, irredutível ao novo dos arranjos. Na vida social, os
mesmos fatores, postos em arranjo novo, nunca serão realmente os mesmos velhos fatores. Onde
nada se pode repetir com exatidão, a novidade real estará sempre emergindo. E sustenta-se que esse
é um significativo traço a ter em conta quando se focaliza o desenvolvimento de novos estágios ou
períodos da História, cada um dos quais diferirá intrinsecamente de qualquer outro.
(POPPER. Karl. A miséria do historicismo.)
TEXTO II
O enriquecimento (ampliação) de uma língua consiste em "usar", "praticar" a língua. As
palavras são como peças de um complicado jogo. Jogando a gente aprende. Aprende as regras do
jogo. As peças usadas são as mesmas, mas nunca são usadas da mesma maneira. No deixar-se
carregar pelo jogo do uso somos levados às inúmeras possibilidades da língua. As possibilidades são
sempre diferentes, nunca iguais. Mas todas as diferenças cabem na mesma identidade. Todas as
palavras figuram nos vários discursos como diferentes: diferentes são as palavras no discurso
científico, literário, filosófico, artístico, teológico. Mas cabem sempre na mesma identidade. São
expressões possíveis da linguagem.
(BUZZI, Arcangelo R. . Introdução ao Pensar)
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TEXTO III
A televisão procura atender ao gosto da população a que se dirige. Assim, acomoda essa
grande massa de consumidores a antigos hábitos e tradições, em vez de propor, aos que assistem a
ela, inquietações novas e uma visão mais crítica do mundo em que vivem.
TEXTO IV
Os pais precisariam manter certos valores básicos, que servem como modelos para seus
filhos. É preciso transmitir a estes maior noção de responsabilidade e também lhes mostrar que é
possível eles próprios, com os mecanismos de que dispõem, mudarem algumas coisas.
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c) Para que os filhos mudem, é preciso que primeiro mudem seus pais.
d) Os filhos podem absorver certos valores, que lhes serão úteis para encontrar seu próprio caminho.
e) Os filhos só podem mudar alguma coisa em sua vida se aprenderem com a experiência dos pais.
TEXTO V
Mas é isso mesmo que nos faz senhores da terra, e esse poder de restaurar o passado, para
tocar a instabilidade das nossas impressões e a validade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que
o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de
graça aos vermes.
TEXTO VI
Desde o momento em que o homem, nos vôos de sua inteligência, se eleva acima das
circunstâncias ordinárias da vida, desde que o seu pensamento se lança no espaço, possuído desse
desejo ardente, dessa inspiração insaciável de atingir ao sublime, não é possível marcar-lhe um dique,
ponto que lhe sirva de marco.
TEXTO VII
As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar
todos os que planejam se tomar delinquentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando
medo e perplexidade na população.
Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção ou
ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se
convencionou chamar "doutrina da lei e da ordem", apostando em tais caminhos como forma de
dissuadir novas práticas criminosas, geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais,
raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a
seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal
corrente aponta para o caminho errado, para o retomo ao direito penal vingativo e irracional, tão
combatido pelo iluminismo jurídico.
O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao
Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da
sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade
somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista
mecanismos de reintegração social. Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação
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13. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto,
em:
a) Embora sedutora e aparentemente sintonizada -- Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada
b) Forma de dissuadir = modo de ratificar
c) Tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringindo pelo irracionalismo jurídico
d) A despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições
e) Mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade
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TEXTO VIII
Veja: O assédio sexual, então, é uma questão menor? Friedan: Não diria isso, A preocupação
com o assédio sexual é, apesar de todos os exagerados, uma expressão do poder público e respeito
que nós, mulheres, adquirimos nos últimos anos. Não aceitamos mais passivamente abusos sexuais,
estupro, nada. Não admitimos mais ser vítimas no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar. Mas
não podemos concentrar toda a nossa energia em aspectos que são sintomas, e não causas da
desigualdade contra a qual lutamos.
17. Assinale a opção que indica uma dedução possível da entrevista acima.
a) Houve, por parte das mulheres, entre as quais a entrevistada se inclui, um momento de aceitação
passiva de injustiças.
b) O poder público tem demonstrado respeito pelo problema do assédio sexual, apesar da exploração
do fato pela imprensa, que exagera bastante.
c) O assédio sexual acaba gerando a desigualdade entre os que as mulheres, entre as quais se inclui a
entrevistada, continuem lutando pelos direitos conquistados.
d) A polêmica sobre o assédio sexual manifesta resquícios de preconceitos contra a mulher, con-
siderada sempre uma vítima na sociedade.
e) O assédio sexual, segundo a entrevistada, não deve ser uma questão menor, porque constitui o
principal fator agravante da desigualdade entre os sexos.
TEXTO IX
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos
vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava atenção, e ele foi obrigado a exigir
que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de
seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à
passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava
por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio
pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade de mulher.
Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de
cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou
o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita,
enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(Marina Colasanti)
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TEXTO XI
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.
Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou e pince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em
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20. Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance publicado originalmente em 1915, Lima Barreto
narra urna história ocorrida durante os primeiros anos da República brasileira. Com base no fragmento
dessa obra apresentada acima, assinale a opção correta para uma possível inferência do conteúdo
textual.
a) Quaresma era, na verdade, carioca, pois vivia na cidade do Rio de Janeiro.
b) Quaresma gostava de comer carne do Sul e de tornar café de São Paulo.
c) Quaresma era muito religioso, por isso imaginava o Brasil unificado.
d) Ao se ver recusado pela junta de saúde do Exército, Quaresma tomou-se conservador, em oposição
ao governo que era então liberal.
e) Quaresma queria ser militar por causa dos excelentes salários pagos pelo Exército.
21. Tendo como referência as ideias contidas no texto, assinale a opção incorreta.
a) Não obstante o seu modo pacato de viver, Quaresma perdia a calma quando se discutiam certos
assuntos de seu interesse.
b) Quaresma passou a estudar tupi-guarani para poder trabalhar juntos aos índios, incutindo-lhes o
sentimento patriótico que o dominava.
c) Infere-se do texto que os estudos feitos por Quaresma sobre o Brasil poderiam tê-lo influenciado na
assimilação de um sentimento ufanista.
d) No quarto parágrafo, o narrador usou aspas para enfatizar o sentimento de posse e de nacionalismo
da personagem em relação ao rio Amazonas.
e) Quaresma antipatizava com o rio Nilo por ser este mais extenso que o rio Amazonas.
GABARITO
01. C 07. A 13. E 19. A
02. B 08. D 14. C 20. D
03. A 09. E 15. A 21. E
04. D 10. E 16. D 22. B
05. E 11. B 17. A 23. D
06. E 12. D 18. E
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01. No texto acima, haveria erro gramatical ou incoerência textual, caso se procedesse à
a) substituição de "na" (l. 2) por para a.
b) substituição de "e" (l. 3) por ponto-e-vírgula.
c) retirada de "em" (l. 6).
d) substituição de "de um" (l. 9) por do.
e) inserção de vírgula imediatamente antes de "e ora" (l. 10).
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03. No texto acima, a correção gramatical e a coerência textual serão mantidas, caso se substitua
a) "sobre" (l. 1) por a cerca.
b) "de" (l. 3) por pelos.
c) "com" (l. 4) por por.
d) "numa" (l. 5) por em uma.
e) "com o" (l. 9) por no.
04. Julgue as propostas de continuidade para o texto acima expressas nos itens abaixo.
I. Assim, nem sempre o progresso significa sucesso no campo econômico ou social. Antes de
prolongarmos a comemoração de ano novo, convém fazer uma pausa para investigar esses resultados
que ainda podem nos envergonhar.
II. Contudo, antes de mais nada, para continuar com as boas notícias, devemos prosseguir com as
reformas indispensáveis. Para tanto, será necessário muito empenho e árduo trabalho, além da
vigilância permanente das instituições.
III. Por outro lado, devemos nos perguntar: isso é desenvolvimento sustentável, ou apenas um fugidio
momento positivo na longa sucessão de altos e baixos? Tudo depende de como nos comportarmos
daqui para a frente.
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05. O desenvolvimento do texto acima inclui autor e leitores na argumentação, com o emprego da
primeira pessoa do plural. Assinale a opção em que a substituição proposta resultaria em erro
gramatical ou incoerência textual, se a argumentação fosse alterada, para focalizar o Brasil na terceira
pessoa do singular.
a) "termos" (l. 2) por ter
b) "nossa" (l. 3) por a
c) "nossas" (l. 4) por as
d) "aumentaram" (l. 4) por aumentou
e) "nosso" (l. 5) por o
06. Desconsiderando os ajustes necessários nas iniciais maiúsculas e minúsculas, assinale a opção
em que a substituição proposta para o texto acima provoca erro e incoerência textual.
a) Na linha 3, porque no lugar do ponto depois de "sozinho".
b) Na linha 4, que no lugar da vírgula depois de "sei".
c) Na linha 5, por isso, precedido de vírgula, no lugar do ponto antes de "Comece".
d) Na linha 8, e no lugar da vírgula depois de "ereta".
e) Na linha 8, se no lugar de dois-pontos depois de "Pronto".
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I. Por isso, a hostilidade às formas de linguagem de grupos minoritários constitui uma forma de
preconceito.
II. Assim, qualquer "verdade" reprimida representa uma armadilha de preconceitos e censuras.
III. Portanto, são verdades falsas porque são invisíveis.
Há continuidade gramaticalmente correta e argumentativamente coerente para o texto apenas
a) no item I.
b) no item III.
c) nos itens I e II.
d) nos itens II e III.
08. Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto abaixo.
O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de mudanças sociais
no nível interno e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador do Estado.
__________ a estonteante rapidez e abrangência __________ tais mudanças ocorrem, é preciso
considerar que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao
sistema social.
(Adaptado de texto da Revista do TCU, nº 82)
a) Não obstante – com que
b) Portanto -- de que
c) De maneira que – a que
d) Porquanto – ao que
e) Quando – de que
09. Marque a sequência que completa corretamente as lacunas para que o trecho a seguir seja
coerente.
A visão sistêmica exclui o diálogo, de resto necessário numa sociedade __________ forma de
codificação das relações sociais encontrou no dinheiro uma linguagem universal. A validade dessa
linguagem não precisa ser questionada, __________ o sistema funciona na base de imperativos
automáticos que jamais foram objeto de discussão dos interessados.
(Barbara Freytag. A Teoria Critica Ontem e Hoje, pág. 61, com adaptações)
a) em que – posto que
b) onde – em que
c) cuja – já que
d) na qual – todavia
e) já que – porque
10. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá sequência com coerência e coesão.
Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-
industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando
construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A
dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus semelhantes, muito em especial
com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido.
(José de Ávila Aguiar Coimbra - Fronteiras da Ética, São Paulo, Editora Senac, 2002).
a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento re-
ligioso predominante.
b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pen-
sadores partem de conceitos diferentes.
c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam
ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções.
d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora
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11. Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as duas partes do texto.
O capital humano é a grande âncora do desenvolvimento na Sociedade de Serviços, alimentada pelo
conhecimento, pela informação e pela comunicação, que se configuram corno peças-chave na
economia e na sociedade do século XXI.
___________, no mundo pós-moderno, um país ou uma comunidade equivale à sua densidade e
potencial educacional, cultural e científico-tecnológico, capazes de gerar serviços, informações,
conhecimentos e bens tangíveis e intangíveis, que criem as condições necessárias para inovar, criar,
inventar.
(CAMARGO, Aspásia. Um novo paradigma de desenvolvimento)
a) Diante dessas considerações,
b) É necessário considerar a ideia oposta de que,
c) Partindo-se dessas premissas,
d) Tendo como pressupostos essas afirmações,
e) Aceitando-se essa premissa, é preciso considerar que,
12. Assinale a opção que não representa uma continuação coesa e coerente para o trecho abaixo.
É preciso garantir que as crianças não apenas fiquem na escola, mas aprendam, e o principal caminho
para isso, além de investimentos em equipamentos, é o professor. É preciso fazer com que o professor
seja um profissional bem remunerado, bem preparado e dedicado, ou seja, investir na cabeça, no
coração e no bolso do professor.
a) Qualquer esforço dessa natureza já tem sido feito há muitos anos e comprovou que os resultados
são irrelevantes, pois não há uma importação de tecnologia educacional.
b) Tal investimento não custaria mais, em 15 anos, do que o equivalente a duas Itaipus.
c) Esse esforço financeiro custaria muito menos do que o que será preciso gastar daqui a 20 ou 30
anos para corrigir os desastres decorrentes da falta de educação.
d) Isso custaria muitas vezes menos que o que foi gasto para criar a infra-estrutura econômica.
e) Um empreendimento dessa natureza exige como uma condição preliminar: uma grande coalizão
nacional, entre partidos, lideranças, Estados, Municípios e União, todos voltados para o objetivo de
chegarmos a 2022, o segundo centenário da Independência, sem a vergonha do analfabetismo.
(Adaptado de Cristovam Buarque. O Estado de S.Paulo, 9/7/2003)
13. Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham
um texto coeso e coerente e indique a opção correta.
( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o modelo de
substituição de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira, colocando, em definitivo,
um ponto final na vocação exclusivamente agrária herdada dos idos da colônia.
( ) O ciclo econômico subsequente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização
conservadora levada à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado nas grandes
empresas estatais.
( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme vitalidade do
passado, porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o rio para sair do labirinto da
estagnação e retomar novamente o caminho do desenvolvimento e da correção dos desequilíbrios
sociais, que se agravam a cada dia.
( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em igualdade
com os grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia rentabilidade e
segurança ao capital.
( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as atenções
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14. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho a seguir.
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da
educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de
reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema de um país depende de suas
condições econômicas,
a) subordina-se o problema pedagógico á questão maior da filosofia da educação e dos fins a que
devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino.
b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças
culturais.
c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação
nacional.
d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância
para o soerguimento da cultura nacional.
e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação
cultural da sociedade brasileira.
15. Marque o elemento coesivo que estabelece a relação lógica entre as ideias apresentadas neste
texto adaptado de Darcy Ribeiro. Depois escolha a sequência correta.
I – O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por índios
nativos e negros importados. _________, como um consulado, em que um povo sublusitano,
mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma
possessão estrangeira.
X Paralelamente
Y Depois
II – Os interesses e as aspirações do seu povo jamais foram levados em conta, _________ só se tinha
atenção e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora.
X aonde
Y porque
III – Essa primazia do lucro sobre a necessidade gera um sistema econômico acionado por um ritmo
acelerado de produção do que o mercado externo exigia, com base numa força de trabalho afundada
no atraso, famélica, _________ nenhuma atenção se dava à produção e reprodução das suas
condições de existência.
X pois
Y cuja
IV – _________, coexistiram sempre uma prosperidade empresarial, que às vezes chegava a ser a
maior do mundo, e uma penúria generalizada da população local.
X Em consequência
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Y Senão
a) X, X, Y, X, Y
b) Y, X, X, Y, X
c) X, Y, X, Y, Y
d) X, Y, Y, Y, X
e) Y, Y, X, X, Y
16. Marque o item em que os dois períodos formam uma sequência coerente e coesa.
a) Na virada do século XX ao XXI, um dos grandes modismos concentrou-se na chamada globalização,
apesar de há muito os historiadores tratarem de outras muito anteriores.
Paradoxalmente, toda civilização, produto de uma ou mais culturas, tende a transbordar ao criar
seu ecúmeno, seu universo de interior a exterior.
b) Cada globalização caracteriza-se pela tecnologia, meios de produção usados, não só da cultura ma-
terial, também da intelectual, interagindo uma na outra.
Ainda que a lista seja grande, vem da China à Índia, às principais cidades gregas, à Roma, aos
mongóis, aos muçulmanos, de inicio árabes.
c) Em suas campanhas hegemônicas, até certo ponto previsíveis, nem por isso aceitáveis por seus
alvos, especialistas estadunidenses em países estrangeiros, esmeram-se em condenar, por exemplo, o
patrimonialismo de outras sociedades, para assim ainda mais miná-las e enfraquecê-las.
Enquanto os mesmos especialistas nada dizem, nem escrevem, contra o familismo econômico e
político dentro dos Estados Unidos a ponto de dois presidentes fazerem presidentes seus
filhos: John Adams a John Quincy Adams e George Bush a George W. Bush.
d) Quanto aos Estados, produtos e protetores das culturas e civilizações que os geraram, eles não têm
amigos, nem inimigos, e sim aliados e adversários, em alianças, conflitos e alianças cambiantes.
Porquanto, as culturas, o que somos, e as civilizações, seus produtos, o que fazemos, convivem
– coexistindo, lutando entre si ou convivendo – em ciclos menos ou mais longos conforme suas
resistências e fecundidade.
d) A defesa da biosfera está no cerne da questão por motivos tão óbvios porém que tanto tardaram a
ser entendidos e atendidos: o planeta Terra, no qual a maior parte é água e ar, o planeta Terra é a
espaçonave na qual a humanidade viaja.
A maior dessa participação política faz parte do referido e fundamental esforço humanista e
estratégico, um em nada excluiu o outro, antes se completam indissoluvelmente.
(Baseado em Vamiteh Chacon)
17. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses de
forma coesa e coerente e indique a opção correspondente.
( ) Elas surgem dentro de uma estratégia de desenvolvimento em que o acesso ao crédito é
fundamental para o avanço da organização econômica e social dos agricultores.
( ) Este debate deve ser realizado constantemente com os agricultores, indicando possíveis caminhos
a serem seguidos de acordo com cada realidade. ( ) As cooperativas de crédito não surgem para so-
lucionar de forma definitiva o problema do crédito junto aos agricultores familiares.
( ) Os novos sistemas nascidos desse esclarecimento e desse debate não podem repetir erros
históricos do governo e das cooperativas tradicionais em relação ao crédito rural.
( ) Entretanto, ao mesmo tempo em que se pensa nesse tipo de crédito, é preciso ter clareza sobre a
realidade do meio rural brasileiro, em que a alternativa para muitos agricultores sem terra ou com
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pouca terra não passa necessariamente por ele, mas por políticas agrárias (reforma agrária, fundo de
terras, crédito fundiário e lei de arrendamento) e de geração de empregos rurais e urbanos.
(Adaptado de Gilson Abreu Bittencourt)
a) 1, 3, 5, 4, 2
b) 2, 4, 1, 5, 3
c) 3, 5, 2, 1, 4
d) 4, 2, 3, 1, 5
e) 5, 1, 4, 2, 3
18. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os e assinale a opção
que apresenta a sequência que organiza o texto de forma coesa e coerente.
( ) Por isso, foi apresentado à Mesa da Câmara o Projeto de Lei n' 6.680/2002, que obriga o chefe do
Executivo a encaminhar anualmente ao Congresso Nacional, como parte integrante da Prestação de
Contas de que trata a Constituição, o mapa da exclusão social brasileira.
( ) O projeto já está na comissão de Seguridade Social e Família, onde o relator apresentará seu
parecer no retorno dos trabalhos parlamentares, após as eleições. Depois, será votado
conclusivamente pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, pela Comissão de
Constituição, Justiça e Redação.
( ) Tal proposta é classificada pelo seu autor como Lei de Responsabilidade Social, em comparação
com a Lei de Responsabilidade Fiscal — que impõe ao Governo determinadas medidas visando atingir
metas financeiras.
( ) Para comprovar essa responsabilidade social, o mapa deverá fazer um diagnóstico da exclusão
por região e estados, com base nos indicadores sociais, referentes à expectativa de vida, renda,
desemprego, educação, saúde, saneamento básico, habitação, população em situação de risco nas
ruas, reforma agrária e segurança.
( ) O principal problema que o País enfrenta na hora de definir um planejamento estratégico de
combate à exclusão social é a falta de divulgação de informações e estatísticas oficiais sobre a nossa
realidade social.
( ) Os dados de cada item serão comparados com os do ano anterior, a fim de avaliar a ação do
governo em cada área.
a) 1, 3, 5, 2, 4, 6
b) 2, I, 4, 5, 6, 3
c) 2, 6, 3, 4, 1, 5
d) 3, 4, 1, 6, 2, 5
e) 6, 3, 4, 5, 1, 2
19. As propostas abaixo dão seguimento coerente e lógico ao trecho citado, exceto uma delas.
Aponte-a.
"Provavelmente devido à proximidade com os perigos e a morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI
eram muito religiosos. Praticavam um tipo de religião popular em que os conhecimentos teológicos
eram mínimos e as superstições muitas."
a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar à
meia-noite.
b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre todos os navegantes, costumava antepor a cada
coisa que faria os dizeres: "Em nome da Santíssima Trindade farei isto."
c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representavam progressos para a navegação oceânica,
facilitando a tarefa de pilotos e aumentando a segurança e confiabilidade das rotas e viagens.
d) Nos navios, que não raro transportavam padres, promoviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia
e, nos fins de semana, serviços religiosos especiais.
e) Constituíam expressão da religiosidade dos marinheiros constantes promessas aos santos, indivi-
duais e coletivas.
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GABARITO
01. C
02. E
03. D
04. D
05. D
06. E
07. A
08. A
09. C
10. C
11. B
12. A
13. C
14. A
15. E
16. C
17. B
18. C
19. C
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TIPOLOGIA TEXTUAL
NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO
Texto
Em um cinema, um fugitivo corre desabaladamente por uma floresta fechada, fazendo
zigue-zagues. Aqui tropeça em uma raiz e cai, ali se desvia de um espinheiro, lá transpõe um
paredão de pedras ciclópicas, em seguida atravessa uma correnteza a fortes braçadas, mais
adiante pula um regato e agora passa, em carreira vertiginosa, por pequena aldeia, onde
pessoas se encontram em atividades rotineiras.
Neste momento, o operador pára as máquinas e tem-se na tela o seguinte quadro: um
homem (o fugitivo), com ambos os pés no ar, as pernas abertas em larguíssima passada como
quem corre, um menino com um cachorro nos braços estendidos, o rosto contorcido pelo
pranto, como quem oferece o animalzinho a uma senhora de olhar severo que aponta uma
flecha para algum ponto fora do enquadramento da tela; um rapaz troncudo puxa, por uma
corda, uma égua que se faz acompanhar de um potrinho tão inseguro quanto desajeitado; um
pajé velho, acocorado perto de uma choça, tira baforadas de um longo e primitivo cachimbo;
uma velha gorda e suja dorme em uma já bastante desfiada rede de embira fina, pendurada
entre uma árvore seca, de galhos grossos e retorcidos e uma cabana recém-construída, limpa,
alta, de palhas de buriti muito bem amarradas...
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Nesses exemplos, tomados do historiador norte-americano Carlton Hayes, nota-se bem que o
emissor não está tentando fazer um retrato (descrição); também não procura contar uma história
(narração); sua preocupação se firma em desenvolver um raciocínio, elaborar um pensamento,
dissertar.
Quase sempre os textos, quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente
descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma
redação, onde se misturam aspectos descritivos com momentos narrativos e dissertativos e, para
classificá-lo como narração, descrição ou dissertação, procure observar qual o componente
predominante.
Exercícios de fixação
Classifique os exercícios a seguir como predominantemente narrativos, descritivos ou dissertativos.
II. Subúrbio
O subúrbio de S. Geraldo, no ano de 192..., já misturava ao cheiro de estrebaria algum
progresso. Quanto mais fábricas se abriam nos arredores, mais o subúrbio se erguia em vida própria
sem que os habitantes pudessem dizer que a transformação os atingia. Os movimentos já se haviam
congestionado e não se poderia atravessar uma rua sem deixar-se de uma carroça que os cavalos
vagarosos puxavam, enquanto um automóvel impaciente buzinava lançando fumaça. Mesmo os
crepúsculos eram agora enfumaçados e sanguinolentos. De manhã, entre os caminhões que pediam
passagem para a nova usina, transportando madeira e ferro, as cestas de peixe se espalhavam pela
calçada, vindas através da noite de centros maiores.
(LISPECTOR, Clarice. A cidade sitiada. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982. p. 13.)
IV.
A Declaração Universal dos Direitos. Humanos, aprovada em 1948 pela Assembleia-Geral das
Nações Unidas, manteve-se silente em relação aos direitos econômicos, sociais e culturais, o que era
compreensível pelo momento histórico de afirmação plena dos direitos individuais.
V.
"Depois do almoço, Leôncio montou a cavalo, percorreu as roças e cafezais, coisa que bem
raras vezes fazia, e ao descambar do Sol voltou para casa, jantou com o maior sossego e apetite, e
depois foi para o salão, onde, repoltreando-se em macio e fresco sofá, pôs-se a fumar tranquilamente o
seu havana."
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VI.
"Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pela singeleza, e diremos quase pobreza
do modesto trajar. Um vestido de chita ordinária azulclara desenhava-lhe perfeitamente com
encantadora simplicidade o porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-se-lhe em rodas amplas
ondulações parecia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como Vênus nascendo da espuma
do mar, ou como um anjo surgindo dentre brumas vaporosas."
VII.
"Só depois da chegada de Malvina, Isaura deu pela presença dos dois mancebos, que a certa
distância a contemplavam cochichando a respeito dela. Também pouco ouvia ela e nada compreendeu
do rápido diálogo que tivera lugar entre Malvina e seu marido. Apenas estes se retiraram ela também
se levantou e ia sair, mas Henrique, que ficara só, a deteve com um gesto."
VIII.
"Bois truculentos e nédias novilhas deitadas pelo gramal ruminavam tranquilamente à sombra
de altos troncos. As aves domésticas grazinavam em torno da casa, balavam as ovelhas, e mugiam
algumas vacas, que vinham por si mesmas procurando os currais; mas não se ouvia, nem se divisava
voz nem figura humana. Parecia que ali não se achava morador algum."
(GUIMARAES, Bernardo. A escrava Isaura. 17ª ed., São Paulo, Ática, 1991.)
IX.
A demissão é um dos momentos mais difíceis na carreira de um profissional. A perda do
emprego costuma gerar uma série de conflitos internos: mágoa, revolta, incerteza em relação ao futuro
e dúvidas sobre sua capacidade. Mesmo sendo uma possibilidade concreta na vida de qualquer
profissional, somos quase sempre pegos de surpresa pela notícia.
X.
Não basta a igualdade perante a lei. É preciso igual oportunidade. E igual oportunidade implica
igual condição. Porque, se as condições não são iguais, ninguém dirá que sejam iguais as
oportunidades.
XI.
"A palavra nepotismo foi cunhada na Idade Média para designar o costume imperial dos
antigos papas de transformar sobrinhos e netos em funcionários da Igreja. Meio milênio depois, tais
hábitos se multiplicaram na administração pública brasileira. Investidos em seus mandatos, os
deputados de Brasília chamam a família para assessorá-los, como se fossem levar problemas
domésticos, e não os da comunidade, para o plenário."
GABARITO
I – Narrativo
II – Descritivo
III - Dissertativo-Argumentativo
IV - Dissertativo
V – Narrativo
VI – Descritivo
VII – Narrativo
VIII – Descritivo
IX – Dissertativo
X – Dissertativo
XI - Dissertativo-Informativo
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TEXTO I
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.
Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou epince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em
silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria.
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 1998)
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10. Assinale a alternativa que apresenta trecho com discurso indireto livre.
a) – Pegue o brinquedo, disse a mãe.
b) O homem saiu tarde. Será que vou conseguir? Àquela hora seus familiares já estavam preocupados.
c) Todos garantiram que fariam o melhor possível.
d) Ela indagou na recepção como deveria se vestir.
e) Afirmou, de modo a não deixar dúvidas: – Já corrigi as provas.
11. Indique a opção que completa com coerência e coesão o trecho abaixo (extraído do Manifesto dos
"Pioneiros da Educação Nova").
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da
educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de
reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema cultural de um país depende de suas
condições econômicas,
a) subordina-se o problema pedagógico à questão maior da filosofia da educação e dos fins a que
devem se propor as escolas em todos os níveis de ensino;
b) é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem o preparo intensivo das forças
naturais;
c) são elas as reais condutoras do processo histórico de arregimentação das forças de renovação
nacional;
d) o entrelaçamento das reformas econômicas e educacionais constitui fator de somenos relevância
para o soerguimento da cultura nacional;
e) às quais se associam os projetos de reorganização do sistema educacional com vistas à renovação
cultural da sociedade brasileira.
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GABARITO e COMENTÁRIOS
01. E
02. C
Trata-se de uma narração pois algo está sendo contado, existe uma ação sendo desenvolvida.
Há personagens. Os traços descritivos aparecem quando se fala de dia claro e ensolarado.
03. E
04. B
05. C
Não obstante é o mesmo que apesar de, ou seja, cria um contraste. Existiria coesão se se
dissesse não foi contratado imediatamente, uma vez que essa oração se oporia ao fato de ele ter
domínio do inglês e do alemão.
06. A
07. E
Como o personagem-narrador participa da trama, o normal é que o verbo seja usado na
primeira pessoa.
08. B
09. E
10. B
11. B
A letra a não serve como resposta porque o autor estava tratando da educação, e não de
simples problemas pedagógicos, ou seja, métodos de ensino. É inadmissível a letra c, pois ela coloca a
economia acima da educação, o que difere sobremaneira do texto apresentado. A letra d nega a
importância da educação e da economia. A letra e deixaria o texto inacabado. Já que existe a
conjunção se, seria necessário um outro verbo na alternativa, além de associam. Trata-se de um
período quebrado.
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ORTOGRAFIA OFICIAL
b) No segmento final da palavra (sílaba ou sufixo), pode ser representado pelas letras z e s:
1) letra z - se o fonema /z/ não vier entre vogais:
az, oz - (adj. oxítonos) audaz, loquaz, veloz, atroz ...
iz, uz - (pal. oxítonas) cicatriz, matriz, cuscuz, mastruz ...
Exceções: , , .
ez, eza - (subst. abstratos) maciez, embriaguez, avareza ...
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Exceção: .
c) Verbos:
Terminação izar - derivados de nomes sem "s" na última sílaba:
utilizar, avalizar, dinamizar, centralizar ...
- cognatos (derivados com mesmo radical) com sufixo "ismo":
(batismo) batizar - (catecismo) catequizar ...
e) Depois de ditongos:
letra s - lsa, csa, aplso, clsura, msena, Crsa ...
b) depois de ditongos:
cxa, amxa, frxo, quxo ...
Exceção: .
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ágio - presságio
égio – privilégio
ígio – vestígio
ógio relógio
úgio – refúgio
agem viagem
ege herege
igem vertigem
oge paragoge
ugem penugem
Exceções:
2. Letra j
a) Em palavras de origem tupi-guarani: jerivá, jiboia, jirau, pajé, jerimum ... ou africana: canjica,
acarajé, lambujem ...
b) Nos verbos terminados em jar: viajar, arranjar, arejar ... e em jear: gorjear, pajear ...
c) Na terminação aje: laje, ultraje, traje ...
3. Letra c (ç)
a) nos sufixos:
barcaça, viração, cansaço, bonança, roliço.
b) depois de ditongos:
lça, fce, bço, afção.
c) cognatas com "t":
exceto > ç- isento > ç.
d) derivações do verbo "ter":
deter > ç, obter > ç
4. Letra s / ss
Nas derivações, a partir das terminações verbais:
ender pretender > pretensão;
ascender > ascensão.
ergir imergir > imersão;
submergir > submersão.
erter inverter > inversão;
perverter > perversão.
pelir repelir > repulsa;
compelir > compulsão.
correr discorrer > discurso;
percorrer > percurso.
ceder ceder > cessão;
conceder > concessão.
gredir agredir > agressão;
regredir > regresso.
primir exprimir > expressão;
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04. Marque a única opção em que todas as palavras sejam completadas com x.
a) en...oval – ...ingar – cai...eiro – en...ergar – ...ícara
b) pu...ar – a...atar – en...ovia – in...ado – a...incalhar
c) pi...e – dei...ar – en...ugar – ...adrez – bai...o
d) ...u...u – amei...a – cartu...o – deslei...ada – to...a
e) pe...incha – co...a – bro...e – en...ada – en...arcado
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07. "Pesquisar" termina em "isar". Assinale, nos itens abaixo, aquele com erro neste sentido.
a) paralizar — suavizar — improvisar
b) catequizar — batizar — amortizar
c) amenizar — alisar — deslizar
d) sintonizar — catalisar — analisar
e) sintetizar — agonizar — contemporizar
10. A palavra viço grafa-se com ç. Aponte a alternativa em que invariavelmente acontece o mesmo.
a) ascen_ão — ca_ador — so_ego — ara_á
b) a_ude — feiti_o — carro_a — a_entar
c) gra_a — exce_ão — discu_ão — gar_a
d) exce_o — fraca_o — barca_a — dan_ar
e) n.d.a.
11. Assinale a opção em que todas as palavras se completam com a mesma letra (l ou u).
a) a...godão — a...mento — a...êntico – a...tópsia
b) a...ditivo — a...tor — a...gúrio — a...tomático
c) a...tivo — ca...ças — a...to-falante — ca...tela
d) a...cançar — a...bumina — a...queire — a...tomóvel
e) n.d.a.
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13. Indique a alternativa em que todos os pontilhados devem ser preenchidos com a letra j.
a) o...eriza — cafa...este — ...ente — gara...em.
b) gor...eta — ultra...e — la...e — laran...eira.
c) man...ericão — ...eito — here...e — verti...em.
d) ti...ela — en...eitar — ma...estade — vir...em.
e) mon...e — lambu...em — boba...em — can...ica.
14. Assinale a relação em que todas as palavras devem ser escritas com a letra indicada entre
parênteses.
a) ...afariz – pra...e – me...er – ca...imbo (x)
b) pr...vilégio – discr...ção – ...mpecilho – quas.. (i)
c) obse...ão – a...ucena – distor...ão – inso...o (ç)
d) ultra...e – ...fria – ri...eza – re...eitar (j)
e) ojeri...a – finali...ar – prima...ia – sensate... (z)
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22. Preencha com x ou ch: ...ingar, ...iste, en...aqueca, mo...ila, ca...umba, fle...a. A sequência certa há
de ser
a) ch – ch – ch – x – x – x
b) x – x – x – x – x – x
c) x – ch – x – ch – ch – ch
d) x – ch – x – ch – x – ch
e) x – x – x – ch – x – x
23. Assinale a alternativa que preencha os espaços com palavras grafadas corretamente.
"Não se concebem mais _________ de regalias. O _________ entre os grupos levou-os à
_________ de todos os _________ ".
a) excessos – consenso – extinção – privilégios
b) exceços – concenso – extinção – privilégios
c) escessos – consenso – extinção – previlégios
d) escessos – consenso – extinsão – previlégios
e) exceços – consenso – extinção – previlêgios
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GABARITO
01. A
02. B
03. C
04. A
05. E
06. A
07. A
08. A
09. A
10. E
11. B
12. D
13. B
14. E
15. E
16. A
17. E
18. E
19. C
20. A
21. D
22. D
23. A
24. E
25. C
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
(Acordo Ortográfico de 1990)
Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação dos ditongos abertos éi e ói em palavras paroxítonas.
Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como alcatéia, apnéia,
bóia, jóia, tipóia...
2) Acentuam-se o i e o u dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de s, desde que não sejam
precedidos de ditongos ou seguidos de nh: caí, saída,. faísca, baú, gaúcho, balaústre...
Exceção: Acentuam-se, no entanto, os precedidos de ditongos, se estiverem em palavras oxitonas:
Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús...
Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação dos hiatos precedidos de ditongos em palavras paroxítonas.
Portanto, até aquela data, ainda será aceita a acentuação de palavras como feiúra, baiúca...
Atenção!
Embora tenha sido abolida pelo novo Acordo Ortográfico, será aceita até 2012 (Dec. n° 6.583,
de 29/9/2008) a acentuação diferencial em palavras como pêlo, pêlos (subst.), péla, pélas (subst. e
verbo), pêra (subst.), pélo, pólos (subst.), pôlo, pôlos (subst.), pára (verbo), côa, côas (verbo), ás
(subst).
4) Ocorre acento circunflexo para diferençar as 3as pessoas do plural dos verbos ter, vir e derivados:
tem / têm; vem /vêm; contém / contêm; retém /retêm; advém / advêm: intervém / intervêm...
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Observação:
O trema somente será usado em nomes estrangeiros e seus derivados: Müller mülleriano;
Hübner, hübneriano...
Atenção!
Embora tenham sido abolidos pelo novo Acordo Ortográfico, serão aceitos até 2012 (Dec. n°
6.583, de 29/9/2008):
1) a acentuação de palavras como enjôo, vôo, zôo, abotôo, caçôo, corôo, dôo etc.
2) a acentuação das formas verbais crêem, descrêem; dêem, desdêem; lêem, relêem; vêem,
revêem, antevêem, prevêem, provêem...
3) a acentuação das formas verbais argúi, argúis, argúem; averigúe, averigúes, averigúem...
4) o uso do trema em palavras como lingüiça, tranqüilo, agüentar, conseqüência...
Observação:
Continuam com dupla prosódia (dupla pronúncia), embora, pelo Acordo Ortográfico (1990),
deixem de receber o trema e, em alguns casos, o acento.
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04. Assinale a alternativa que apresente apenas palavras acentuadas pela mesma regra de "hífen".
a) lápis – lótus – tênis
b) avós – dominó – paletó
c) pôr – pôde – fôrma
d) herói – faróis – asteroide
e) pólen – sêmen – abdômen
05. O acento gráfico das palavras pudico, interim, aerolito, aerodromo foi, aqui, caso ocorra, propo-
sitadamente eliminado. Quanto ao acento tônico, a classificação de cada vocábulo é
a) paroxítona – paroxítona – paroxítona – paroxítona
b) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – pro-paroxítona
c) proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona – proparoxítona
d) paroxítona – proparoxítona – proparoxítona – paroxítona
e) paroxítona – oxítona paroxítona – proparoxítona
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07. As silabadas, ou erros de prosódia, são frequentes no uso da língua. Assinale a alternativa em que
não ocorre nenhuma silabada.
a) Eis aí um prototipo de rúbrica de um homem vaidoso.
b) Para mim a humanidade está dividida em duas metades: a dos filántropos e a dos misántropos.
c) Os arquétipos de iberos eram mais pudicos do que se pensa.
d) Nesse interim chegou o médico com a contagem dos leucocitos e o resultado da cultura de
lêvedos.
e) Avaro de informações, segui todas as pegadas do éfebo.
08. Em:
"Sei de uma que está fazendo serviço de escritório, proibida de voar por motivo de saúde, e me
pergunto que podem significar para ela esses papéis, esses telefonemas, esses recados que
circulam num plano de cimento invariável, enquanto, sobre a plataforma das nuvens, suas irmãs
caminham, ao mesmo tempo, singelas e majestáticas".
I – "escritório" e "invariável" são paroxítonas que recebem acento por idêntica razão.
II – "papéis" recebe acento gráfico porque é oxítona terminada em ditongo.
III – "está" é acentuada graficamente porque todas as oxítonas devem ser acentuadas.
a) Estão corretas as afirmações I e II.
b) Estão corretas as afirmações II e III.
c) Estão corretas as afirmações I e III.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão incorretas.
09. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente
as lacunas.
"Eles ________ em tudo quanto ________ ".
a) creem – leem
b) crem – lem
c) crêm – lêm
d) crêem – lêem
e) crêem – lêm
10. Assinale a opção que, em conformidade com o Acordo Ortográfico (1990), preencha corretamente
as lacunas.
"Se ela crê, eles não ________: se ela vê, eles não ________; opostos em tudo, ________ apenas
a mesma opinião como liame".
a) creem – vêm – tem
b) crêem – vêm – têm
c) creem – vem – têm
d) crêem – veem têm
e) creem – veem – têm
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12. Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de alguém,
inverossímil e caráter, respectivamente
a) hífen, também, impossível.
b) armazém, útil, açúcar.
c) têm, anéis, éter.
d) há, impossível, crítico.
e) pólen, magnólias, nós.
16. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos.
a) paletó – avô – pajé – café – jiló
b) parabéns – vêm – hífen – saí – oásis
c) vovô – capilé – Paraná – lápis – régua
d) amém – amável – filó – porém – além
e) caí – aí – ímã – ipê – abricó
17. Os dois vocábulos de cada item não devem ser acentuados graficamente.
a) herbivoro – ridiculo
b) logaritmo – bambu
c) miudo – sacrificio
d) carnauba – germen
e) biblia – hieroglifo
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18. Indique a alternativa que contém as palavras cuja acentuação gráfica está correta.
a) vírus – tórax – voo – arguição – rainha
b) virus – torax – voo – arguição – rainha
c) vírus – torax – vôo – arguição – rainha
d) virus – torax – voo – arguição – rainha
e) virus – tórax – voo – arguição – rainha
GABARITO
01. B
02. A
03. E
04. E
05. B
06. B
07. C
08. E
09. A
10. E
11. D
12. B
13. A
14. B
15. C
16. A
17. B
18. A
19. A
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MORFOLOGIA
O estudo das palavras, quanto a sua espécie, quer dizer, a morfologia, leva em conta a
natureza de cada palavra: como se comporta, como se flexiona em gênero, número e grau. Em
português, há dez categorias, espécies de palavras, que chamamos de classe gramatical. Cada classe
gramatical possui sua peculiaridade. As classes são divididas em variáveis e invariáveis. São variáveis:
As invariáveis são:
SUBSTANTIVO
É a palavra que usamos para nomear os seres, os inanimados, os sentimentos, enfim, nomeia
todos os seres em geral. Os substantivos são classificados em:
a) COMUNS E PRÓPRIOS
Comuns são os substantivos que indicam todos os seres da mesma espécie.
Próprios são os substantivos que indicam exclusivamente um elemento da espécie.
Exemplos:
comuns
próprios
b) CONCRETO E ABSTRATO
Concreto é aquele que se refere ao ser propriamente dito, ou seja, os nomes das pessoas,
das ruas, das cidades, etc.
Abstrato é aquele que se refere a qualidades (bravura, mediocridade); sentimentos (saudades,
amor, ódio); sensações (dor, fome); ações (defesa, resposta); estados (gravidez, maturidade).
Exemplos:
concretos
abstratos
c) PRIMITIVO E DERIVADO
Primitivo é aquele que dá origem a outras palavras da mesma família.
Derivado é aquele que foi gerado por outra palavra.
Exemplos:
primitivos
derivados
d) SIMPLES E COMPOSTO
Simples é aquele que possui apenas uma forma gráfica.
Composto é aquele que possui mais de uma forma gráfica.
Exemplos:
simples
compostos
e) COLETIVO
Refere-se ao conjunto dos seres.
Exemplos:
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PRINCIPAIS COLETIVOS
FLEXÃO NOMINAL
O substantivo pode flexionar-se em gênero, número e grau.
A flexão em gênero é a mudança de feminino para masculino nas palavras. Essa mudança
ocorre pela desinência de gênero a; por exemplo: gato /gata.
Contudo, há ainda outras formas de flexionarmos em gênero:
a) Terminações em: esa / isa / ina / essa / iz:
maestro - maestrina
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– profetisa
c) Comum de dois gêneros - Referem-se a pessoas; são substantivos que apresentam uma
única forma. O artigo é que distinguirá o gênero.
Exemplos: o a a
Alguns substantivos mudam sua significação ao mudarem de gênero; eis alguns mais
importantes:
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*
Obs.: Eis alguns substantivos que muitos confundem seu gênero: o
Os substantivos são flexionados em número: singular e plural. O singular é marcado pela
ausência do s (desinência de número) e o plural, pela presença do s. Existem outras regras que
norteiam a flexão de número.
s
I
Incluem-se nesta regra os substantivos terminados em vogal nasal. Como a nasalidade das
vogais e, i, o e u, em posição final, é representada graficamente por m e não se pode escrever ms,
muda-se o m em n. Assim: virgem faz no plural virgens, pudim faz pudins, tom faz tons, atum faz
atuns.
a) a maioria muda o ão em ões.
I
ação ações
ladrão ladrões
botão botões
lição lições
canção canções
procissão procissões
coração corações
reunião reuniões
eleição eleições
talão talões
fração frações
boqueirão boqueirões
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casarão casarões
pobretão pobretões
chapelão chapelões
rapagão rapagões
dramalhão dramalhões
sabichão sabichões
espertalhão espertalhões
vagalhão vagalhões
Observações:
1ª) Neste grupo incluem-se os monossílabos tônicos
.
2ª) , quando significa "", faz no plural s; no sentido de "", o
seu plural pode ser s ou ões.
3ª) Para alguns substantivos finalizados em ão, não há ainda uma forma de plural definitivamente
fixada, notando-se, porém, na linguagem corrente, uma preferência sensível pela formação mais
comum, em ões.
É o caso dos seguintes:
I
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-
-
Observações:
1ª) , como composto de mão, deveria apresentar apenas o plural ; a existência de
explica-se pelo esquecimento da formação original da palavra.
2ª) A lista destes plurais vacilantes poderia ser acrescida com formas como , ,
e , que coexistem com , , e , as preferidas
na língua culta.
3ª) Os substantivos terminados em r, z e n formam o plural pelo acréscimo de es ao singular.
I
faz no plural , com deslocamento do acento tônico e com permanência do c
que possuía de origem.
Também com deslocamento do acento é o plural dos substantivos , e:
, e .
Observações:
1ª) O monossílabo cais é invariável. é geralmente invariável, mas documenta-se também o plural
.
2ª) Como os paroxítonos terminados em s, os poucos substantivos existentes finalizados em x, são
invariáveis: - , - .
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Observação: Excetuam-se as palavras , (moeda antiga), e seus derivados, que fazem,
respectivamente, , , e por este, , .
Observação:
1a) A palavra possui uma escrita variante: consequentemente, o plural poderá ser feito
em ou
2a) A palavra pode ser escrita tendo o plural em
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c) Houver duas palavras repetidas
d) A primeira palavra for invariável
Diminutivo Analítico:
pequena aldeia
pequenas pedras
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Diminutivo Sintético:
aldeota
EXERCÍCIOS
01. Em qual das alternativas abaixo todas as palavras pertencem ao gênero masculino?
a) dinamite - agiota - trema - cal
b) dilema - perdiz - tribo – axioma
c) eclipse - telefonema - dó – aroma
d) estratagema - bílis - omoplata
e) sistema - guaraná - rês - anátema
03. Assinale o par de vocábulos que formam o plural como órfão e mata-burro, respectivamente.
a) cristão - guarda-roupa
b) questão - abaixo-assinado
c) alemão - beija-flor
d) tabelião - sexta-feira
e) cidadão - salário-família
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11. Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino em todos os substantivos?
a) sósia - doente - lança-perfume
b) dó - telefonema - diabete
c) clã - eclipse - pijama
d) cal - elipse - dinamite
e) champanha - criança - estudante
14. O plural dos nomes compostos está correto em todas as alternativas, exceto em
a) As cartas-bilhetes foram trazidas pelo pombo-correio.
b) Os vaivéns do navio deixaram-no tonto e enjoado.
c) A polícia queimou os papéis-moeda falsos.
d) Os recém-nascidos receberam ajuda da comunidade religiosa.
e) As couve-flores foram vendidas a preços exorbitantes.
16. Assinale a alternativa em que não há relação entre as duas colunas quanto à classificação dos
substantivos.
a) madeira - concreto
b) árvore - concreto
c) maravilha - abstrato
d) ramalhete - abstrato
e) ramos - concreto
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( ) lenha, flores
( ) bananas, cebolas
( ) cães, cavalos
( ) porcos, ovelhas
( ) plantas, hinos
a) III – IV – V – II – I
b) IV – III – V – I – II
c) I – IV – V – II – III
d) I – IV – II – V – III
e) I – IV – III – II – V
19. Assinale a alternativa que contém a exata classificação dos substantivos pessoa, barata, lojista e
abelha.
a) sobrecomum - epiceno - comum-de-dois - heterônimo
b) epiceno - comum-de-dois - heterônimo - sobrecomum
c) comum-de-dois - heterônimo - sobrecomum - epiceno
d) heterônimo - sobrecomum - comum-de-dois - epiceno
e) sobrecomum - heterônimo - epiceno - comum-de-dois.
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22. Assinale a alternativa cujos artigos correspondam ao gênero de cada substantivo: guaraná -
comichão - dó - cataplasma.
a) o-o-o-a
b) a-o-a-o
c) a-o-a-a
d) o-a-o-a
e) a-a-a-a
GABARITO:
01. C
02. D
03. A
04. B
05. E
06. D
07. B
08. B
09. E
10. C
11. D
12. E
13. A
14. E
15. C
16. D
17. A
18. C
19. A
20. D
21. D
22. D
23. E
24. C
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ADJETIVO
1. CLASSIFICAÇÃO SEMÂNTICA
1. Restritivo
Não pode ser aplicado a todos os seres da mesma espécie.
Aluno inteligente. Mulher sincera. Homem fiel. Cidade limpa.
2. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL
1. Simples (um só radical): lindo, elegante, bom, verde, claro.
2. Composto (mais de um radical): azul-claro, político-social.
3. Primitivo (original): fácil, nobre, afável, ruim, sério, ágil.
4. Derivado (de outro vocábulo): hospitalar, antiácido, feioso.
Exceções:
1. Cores, indicadas com auxílio de substantivo, ficam invariáveis:
Vestido rosa Vestidos rosa.
Blusa gelo Blusas gelo.
Bandeira azul-turquesa Bandeiras azul-turquesa.
Terno cinza-chumbo Ternos cinza-chumbo.
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4. GRAU DO ADJETIVO
1. COMPARATIVO
a) de igualdade (tão/tanto ... como/quanto)
Os alunos eram tão dedicados como/quanto os mestres.
Os alunos eram tão dedicados como/quanto inteligentes.
2. SUPERLATIVO
a) relativo de inferioridade (o menos ... de)
Seu chute era o menos confiável do time.
Observação:
Usam-se as formas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno, quando se comparam
qualidades do mesmo ser:
Aquele aluno é mais bom que inteligente. Esta sala é mais grande do que confortável.
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02. Dentre as frases seguintes, marque a que apresenta um nome no grau superlativo absoluto
analítico.
a) Esta frase congregou em torno de João Pina a gente mais resoluta da vila.
b) Este fato é um documento altamente honroso para a sociedade do tempo.
c) Compreendeu que a sua perda era irremediável, se não desse um grande golpe.
d) Os cérebros bem organizados que ele acabava de curar eram tão desequilibrados como os outros.
e) D. Evarista, contentíssima com a glória do marido, vestira-se luxuosamente.
06. Assinale a opção em que abundam adjetivos biformes pospostos concordando com o substantivo
em gênero e número.
a) Aquela coisa tonta foi a favor. Arreliou o tempo todo, enganjentou, infernizou o juízo do povaréu das
redondezas.
b) ... riscos amarronzados sobre a terra arada, a terra bonita e macia, generosa o ano inteiro...
c) A melhor caneta do mundo é o cabo de uma enxada.
d) Iria mesmo era para São Paulo ou Paraná, terras boas, onde certamente encontraria uma roça.
e) Diga a papai que isto aqui é muito difícil para quem já está velho.
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12. Em "Rico, riquíssimo é aquele que se contenta com o que tem", destacou-se um adjetivo no grau
a) superlativo absoluto.
b) superlativo relativo.
c) superlativo de superioridade.
d) comparativo de superioridade.
e) comparativo relativo.
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a) briga de foice.
b) camisa de brim.
c) bolinha de gude.
d) depois do almoço.
e) taxa de conservação.
14. Na frase "Em verdade sou muito pobre", temos uma forma analítica do superlativo absoluto; a
sintética pode ser, no caso, facultativamente, pobríssimo ou paupérrimo, ambas aceitas pela norma
culta. O mesmo ocorre com um dos adjetivos seguintes, assinale-o.
a) alinhado
b) fraco
c) negro
d) feroz
e) branco
17. As frases abaixo deverão ter suas lacunas preenchidas conforme o modelo.
A Lua não é constante: é inconstante.
Assim:
Apresentou uma redação sem mácula: uma redação _______________ .
Um argumento sem defesa: um argumento __________________ .
Aquela casa não é habitada: é ____________________ .
Meu amigo não tem habilidade: é ___________________ .
O rapaz não foi escrupuloso: foi __________________ .
Qual das alternativas abaixo contém as palavras apropriadas?
a) imaculada – indefensível – inabitável – inabilitado – desescrupuloso
b) imaculável– indefensível– inabitável– inabilitado – desescrupuloso
c) imaculada – indefensível – inabitada – inábil – desescrupuloso
d) imaculável – indefensável – inabitável – inábil – inescrupuloso
e) imaculada – indefensável – inabitada – inábil – inescrupuloso
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a) médicas-cirúrgicas.
b) médica-cirúrgicas.
c) médico-cirúrgicas.
d) médicos-cirúrgicas.
e) médica-cirúrgicos.
20. Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero.
a) inglesa pálida
b) jovem leitor
c) alguns mestres
d) semelhante criatura
e) moça ideal
23. "Locução adjetiva é o conjunto de palavras que tem valor de um adjetivo". Assim como cervical
está para pescoço, "setentrional, ciático e senil" estão para
a) norte – nervo – velho.
b) leste – quadril – loucura.
c) norte – nervo – loucura.
d) norte – quadril – velho.
e) leste – nervo – loucura.
GABARITO
01. E
02. B
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03. A
04. B
05. E
06. B
07. D
08. E
09. C
10. A
11. D
12. A
13. D
14. C
15. A
16. E
17. E
18. C
19. E
20. D
21. E
22. E
23. D
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VERBO
Verbo é a palavra que exprime ações (Os alunos estudam muito.), estados (O povo está
cansado.) e fenômenos (Nevou e choveu no Sul.).
Verbos Regulares
São os verbos que não modificam seus radicais e seguem integralmente o modelo de sua
conjugação.
Verbos Irregulares
São os que, em algumas flexões, apresentam modificações nos radicais e não seguem
integralmente o paradigma da conjugação.
Modo
Indica a relação entre o falante e a ação.
Modo Indicativo
Presente: fato atual, habitual, verdades científicas.
Os concursandos estudam cuidadosamente.
Ela sempre vai ao cinema.
O átomo é uma partícula da matéria.
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Modo Subjuntivo
Presente: o que pode ocorrer no presente. E preciso que te dediques com seriedade.
Futuro: o que pode ocorrer no futuro. Quando você vier a Brasília e vir suas obras...
Modo Imperativo
Imperativo afirmativo: ordens, pedidos.
Estuda e não te arrependerás.
Presente
Ser: sou, és, é, somos, sois, são.
Estar: estou, estás, está, estamos, estais, estão.
Ter: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm.
Haver: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.
Pretérito perfeito
Ser: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
Estar: estive, estiveste, esteve, estivemos, estivestes, estiveram.
Ter: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram.
Haver: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.
Pretérito imperfeito
Ser: era, eras, era, éramos, éreis, eram.
Estar: estava, estavas, estava, estávamos, estáveis, estavam.
Ter: tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham.
Haver: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
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Pretérito mais-que-perfeito
Ser: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
Estar: estivera, estiveras, estivera, estivéramos, estivéreis, estiveram.
Ter: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.
Haver: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram.
Futuro do presente
Ser: serei, serás, será, seremos, sereis, serão.
Estar: estarei, estarás, estará, estaremos, estareis, estarão.
Ter: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.
Haver: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão.
Futuro do pretérito
Ser: seria, serias, seria, seríamos, seríeis, seriam.
Estar: estaria, estarias, estaria, estaríamos, estaríeis, estariam.
Ter: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.
Haver: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam.
Modo Subjuntivo
Presente
Ser: seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
Estar: esteja, estejas, esteja, estejamos, estejais, estejam.
Ter: tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham.
Haver: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
Imperfeito
Ser: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem.
Estar: estivesse, estivesses, estivesse, estivéssemos, estivésseis, estivessem.
Ter: tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem.
Haver: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem.
Futuro
Ser: for, fores, for, formos, fordes, forem.
Estar: estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes, estiverem.
Ter: tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem.
Haver: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem.
Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Ser: sê, seja, sejamos, sede, sejam.
Estar: está, esteja, estejamos, estai, estejam. Ter: tem, tenha, tenhamos, tende, tenham.
Haver: há, haja, hajamos, havei, hajam.
Imperativo negativo
Ser: (não) sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
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Formas Nominais
Infinitivo
Ser, estar, ter, haver.
Gerúndio
Sendo, estando, tendo, havendo.
Particípio
Sido, estado, havido, tido.
Verbos Regulares
Modo Indicativo
Presente
Amar: amo, amas, ama, amamos, amais, amam.
Ceder: cedo, cedes, cede, cedemos, cedeis, cedem.
Partir: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.
Pretérito perfeito
Amar: amei, amaste, amou, amamos, amastes, amaram.
Ceder: cedi, cedeste, cedeu, cedemos, cedestes, cederam.
Partir: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
Pretérito imperfeito
Amar: amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam.
Ceder: cedia, cedias, cedia, cedíamos, cedíeis, cediam.
Partir: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam.
Pretérito mais-que-perfeito
Amar: amara, amaras, amara, amáramos, amáreis, amaram.
Ceder: cedera, cederas, cedera, cedêramos, cedêreis, cederam.
Partir: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.
Futuro do presente
Amar: amarei, amarás, amará, amaremos, amareis, amarão.
Ceder: cederei, cederás, cederá, cederemos, cedereis, cederão.
Partir: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão.
Futuro do pretérito
Amar: amaria, amarias, amaria, amaríamos, amaríeis, amariam.
Ceder: cederia, cederias, cederia, cederíamos, cederíeis, cederiam.
Partir: partiria, partirias, partiria, partiríamos, parti-ríeis, partiriam.
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Modo Subjuntivo
Presente
Amar: ame, ames, ame, amemos, ameis, amem.
Ceder: ceda, cedas, ceda, cedamos, cedais, cedam.
Partir: parta, partas, parta, partamos, partais, partam.
Imperfeito
Amar: amasse, amasses, amasse, amássemos, amásseis, amassem.
Ceder: cedesse, cedesses, cedesse, cedêssemos, cedêsseis, cedessem.
Partir: partisse, partisses, partisse, partíssemos, partísseis, partissem.
Futuro
Amar: amar, amares, amar, amarmos, amardes, amarem.
Ceder: ceder, cederes, ceder, cedermos, cederdes, cederem.
Partir: partir, partires, partir, partirmos, partirdes, partirem.
Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Amar: ama, ame, amemos, amai, amem.
Ceder: cede, ceda, cedamos, cedei, cedam.
Partir: parte, parta, partamos, parti, partam.
Imperativo negativo
Amar: (não) ames, ame, amemos, ameis, amem.
Ceder: (não) cedas, ceda, cedamos, cedais, cedam.
Partir: (não) partas, parta, partamos, partais, partam.
Formas Nominais
Infinitivo
Amar, ceder, partir
Gerúndio
Amando, cedendo, partindo
Particípio
Amado, cedido, partido
Verbos Irregulares
Modo Indicativo
Presente
Ver: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
Vir: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
Pôr: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
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Pretérito perfeito
Ver: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
Vir: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
Pôr: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
Pretérito imperfeito
Ver: via, vias, via, víamos, víeis, viam.
Vir: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham.
Pôr: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.
Pretérito mais-que-perfeito
Ver: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram.
Vir: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram.
Pôr: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram.
Futuro do presente
Ver: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão.
Vir: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão.
Pôr: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.
Futuro do pretérito
Ver: veria, verias, veria, veríamos, verteis, veriam.
Vir: viria, virias, viria, viriamos, viríeis, viriam.
Pôr: poria, porias, poria, portamos, poríeis, poriam.
Modo Subjuntivo
Presente
Ver: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
Vir: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
Pôr: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham.
Imperfeito
Ver: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem.
Vir: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem.
Pôr: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem.
Futuro
Ver: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
Vir: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
Pôr: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.
Modo Imperativo
Imperativo afirmativo
Ver: vê, veja, vejamos, vede, vejam.
Vir: vem, venha, venhamos, vinde, venham.
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Imperativo negativo
Ver: (não) vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
Vir: (não) venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
Pôr: (não) ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham.
Formas Nominais
Infinitivo
Ver, vir, pôr
Gerúndio
Vendo, vindo, pondo
Particípio
Visto, vindo, posto
VERBOS DERIVADOS
Os verbos derivados seguem a conjugação das respectivas formas primitivas.
Exceção: prover e desprover que, nos tempos abaixo, não são conjugados pelo verbo ver e, sim,
como verbo regular:
Derivados do verbo pôr: antepor, apor, compor, contrapor, decompor, depor, dispor, expor, impor,
propor, repor, supor, transpor...
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Verbo pentear
Pres. indic.: penteio, penteias, penteia, penteamos, penteais, penteiam.
Pres. subj.: penteie, penteies, penteie, penteemos, penteeis, penteiem.
Imper. afirm.: penteia (tu), penteie (você), penteemos (nós), penteai (vós), penteiem (vocês).
Imper. neg.: (não) penteies (tu), penteie (você), penteemos (nós), penteeis (vós), penteiem (vocês).
Observação:
Forma rizotônica: vogal tônica dentro do radical (pente/io).
Forma arrizotônica: vogal tônica fora do radical (pente/amos).
Mediar
Ansiar São irregulares nas formas rizotônicas do
Remediar presente do indicativo e tempos derivados,
Incendiar em que o radical é acrescido de e.
Odiar
1) o verbo ansiar
Pres. indic.: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam.
Pres. subj.: anseie, anseies, anseie, ansiemos, ansieis, anseiem.
Imper. afirm.: anseia (tu), anseie (você), ansiemos (nós), ansiai (vós), anseiem (vocês).
Imper. neg.: (não) anseies, anseie, ansiemos, ansieis, anseiem.
2) o verbo mobiliar
Pres. indic.: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam.
Pres. subj.: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
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O verbo averiguar
Pres. indic.: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam.
Pres. subj.: averigue, averigues, averigue, averiguemos, averigueis, averiguem.
Observação: alguns apresentam deslocamento da sílaba tônica, no presente do indicativo e tempos
derivados:
Exemplos: aguar, desaguar, enxaguar, minguar.
O verbo aguar
Pres. indic.: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam.
Pres. subj.: águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem.
Observação: "Há quem considere corretas as formas com sílaba tônica no "u" (aguo, aguas, agua...),
porém tal procedimento não deve encontrar amparo nas normas cultas da língua portuguesa". (Mário
Barreto.)
O verbo requerer
Semelhante ao verbo querer, só não segue a conjugação dele nos seguintes casos:
Pres. indic.: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem.
Pret. perf. indic.: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram.
Pret. m-q-perf. indic.: requerera, requereras, requerera, requerêramos, requerêreis, requereram.
Fut. subj.: requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requererem.
Imperf. subj.: requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem.
b) Modelo: ferir – trocam o e por i na 1a pess. sing. do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem.
Pres. subj.: fira, firas, fira, firamos, firais, firam.
Seguem o modelo: aderir, advertir, aferir, assentir, auferir, competir, conferir, conseguir, consentir,
convergir, deferir, desferir, despir, diferir, discernir, divergir, divertir, expelir, gerir, impelir, inferir, ingerir,
inserir, investir, mentir, perseguir, preferir, preterir, proferir, referir-se, refletir, repelir, repetir, revestir,
seguir, sentir, servir, sugerir, transferir, vestir e outros (esses verbos, portanto, não são defectivos).
c) Modelo: agredir – trocam o e por i nas formas rizotônicas do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem.
Pres. subj.: agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam.
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d) Modelo: cobrir – trocam o o por u na 1ª pess. sing. do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem.
Pres. subj.: cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram.
Seguem o modelo: encobrir, engolir, descobrir, recobrir, dormir, tossir.
e) Modelo: subir – trocam o u por o nas formas rizotônicas do pres. indic. (exceto na 1ª pess.
sing.)
Pres. indic.: subo, sobes, sobe, subimos, subis, sobem.
Seguem o modelo: acudir, bulir, consumir, cuspir, entupir, escapulir, fugir, sumir.
f) Modelo: polir – trocam o o por u nas formas rizotônicas do pres. indic. e em todo o pres. subj.
Pres. indic.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
Pres. subj.: pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam.
Seguem o modelo: sortir e despolir.
g) O verbo frigir – troca o i por e nas formas rizotônicas do pres. indic. (exceto na 1ª pess. sing.,
em que troca o g por j), o mesmo ocorre em todo o pres. do subj.
Pres. indic.: frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem.
Pres. subj.: frija, frijas, frija, frijamos, frijais, frijam.
Os Verbos Defectivos
Aqueles que não são conjugados integralmente, faltam pessoas ou tempos inteiros.
b) Grupo do El
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Conjugados apenas nas formas com E ou I depois do radical: abolir, aturdir, banir, brandir,
carpir, colorir, demolir, delinquir, esculpir, explodir, fulgir, feder, soer.
c) Grupo do I
Conjugados apenas nas formas com I depois do radical: falir, adir, remir, ressarcir, vagir, espa-
vorir.
Observação: essa regra, no entanto, com determinados verbos, não vem sendo seguida: alguns
particípios regulares são usados também para a voz passiva, porque o particípio irregular, na
linguagem hodierna, passou a ter conotação adjetiva, exclusivamente.
Particípios Especiais
Somente Participios Irregulares:
abrir: aberto; cobrir: coberto; dizer: dito;
escrever: escrito; fazer: feito; ver: visto;
vir: vindo; pôr: posto.
Particípio Literário
Pegar: pegado, pego
"Embora o uso tenha consagrado o particípio ‘pego', deve-se preferir ‘pegado' com qualquer auxiliar".
O ladrão foi pegado pela polícia.
Jamais tinha pegado um passarinho na arapuca. (Rocha Lima)
Tempos Compostos
Auxiliares (ter ou haver) + Particípio (regular)
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VOZES DO VERBO
Ativa (o sujeito pratica a ação)
O deputado apresentou um novo projeto.
Observações:
1) A voz reflexiva se faz com os pronomes me, te, se, nos, vos:
Nós nos afogamos no rio.
2) Uma variante da voz reflexiva no plural denota reciprocidade (ação mútua).
Eles abraçaram-se e cumprimentaram-se.
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Voz ativa:
Os alunos estavam assinalando a resposta.
sujeito v. aux. v. princ. objeto direto
v.t.d.
Voz passiva:
A resposta estava sendo assinalada pelos alunos.
sujeito v. aux. particípio ag. da passiva
Verbo ser no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.
O verbo auxiliar concorda com o sujeito.
Voz passiva:
A prova seria corrigida pela professora.
sujeito paciente ag. da passiva
Voz ativa:
A professora corrigiria a prova.
sujeito agente (1) fut. pret. (3) objeto direto (2)
Observações:
1) O agente da passiva voltou a ser o sujeito agente.
2) O sujeito paciente voltou a ser o objeto direto.
3) Eliminou-se o verbo ser, conjugando-se o verbo principal no mesmo tempo em que se
encontrava o verbo ser.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.
"Caso você ________ viajar no sábado, com certeza ________ necessário reservar as passagens".
a) quer – fosse
b) quisesse – seja
c) queira – será
d) queria – é
e) quiser – fosse
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3. Transpondo para a voz passiva a oração: "A pedidos, a orquestra tocaria fado e modinha", obtém-se
a forma verbal
a) se tocaria.
b) será tocado.
c) seriam tocados.
d) serão tocados.
e) iam ser tocados.
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10. O futuro do pretérito foi usado para exprimir um ato futuro dependente de condição em:
a) Prometeu-me que jamais repetiria aquilo.
b) Ele não estaria sendo enganado?
c) Quando muito, ele teria seus trinta anos.
d) Há no museu uma caneta que teria pertencido ao presidente.
e) Perderia menos tempo se cuidasse de sua vida.
13. A frase negativa que corresponde a "Põe nela todo o incêndio das auroras" é:
a) Não põe nela todo o incêndio das auroras.
b) Não ponhas nela todo o incêndio das auroras.
c) Não põem nela todo o incêndio das auroras.
d) Não ponha nela todo o incêndio das auroras.
e) Não pondes nela todo o incêndio das auroras.
14. "Se ele ________ (ver) o nosso trabalho, ________ (fazer) um elogio".
Assinale a alternativa em que as formas dos verbos ver e fazer preenchem corretamente as lacunas
da frase acima.
a) ver – fará
b) visse – fará
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c) ver – fazerá
d) vir – fará
e) vir – faria
15. Assinale a alternativa em que todas as formas estejam na segunda pessoa do plural do imperativo
afirmativo.
a) ouvi – vinde – ide – traze
b) ouvi – vinde – ide – trazei
c) ouvi – venhas – ide – trazei
d) ouça – vinde – vá – tragais
e) ouça – venhas – vás – tragais
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23. Transpondo para a voz ativa a frase: "O filme ia ser dirigido por um cineasta ainda desconhecido",
obtém-se a forma verbal:
a) dirigirá.
b) dirigir-se-á.
c) vai dirigir.
d) será dirigido.
e) ia dirigir.
24. Transpondo para a voz ativa a frase: "Os livros seriam postos em um líquido desinfetante", obtém-
se a forma verbal:
a) vão pôr.
b) íamos pôr.
c) põem-se.
d) vão ser postos.
e) poriam.
25. "Explicou que aprendera aquilo de ouvido". Transpondo a oração em destaque para a voz
passiva, temos a seguinte forma verbal:
a) tinha sido aprendido.
b) era aprendido.
c) fora aprendido.
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d) tinha aprendido.
e) aprenderia.
26. Transpondo para a voz passiva a frase: "Os mutuários devem continuar a seguir essa orientação",
obtém-se a forma verbal:
a) deve continuar a ser seguida.
b) deve ser continuada a seguir.
c) deve ser continuada a ser seguida.
d) é devida continuar a seguir.
e) devida ser continuada a seguir.
a
27. Transpondo para a voz ativa a frase: "Solicita-se a atenção de V.S . para um dado importante",
obtém-se a forma verbal:
a) é solicitado.
b) solicitam.
c) foi solicitada.
d) solicitaram.
e) solicitou-se.
28. Transpondo para a voz ativa a oração: "O vaso de samambaias está sendo regado diariamente
pelas crianças", obtém-se a forma verbal:
a) estão regando.
b) regam.
c) têm regado.
d) é regado.
e) regarão.
29. Transpondo para a voz passiva a frase: "A assembleia aplaudiu com vigor as palavras do
candidato", obtém-se a forma verbal:
a) foi aplaudido.
b) aplaudiu-se.
c) foram aplaudidas.
d) estava aplaudindo.
e) tinha aplaudido.
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d) sobreviesse – freiou
e) sobrevesse – freou
40. "Na treva que se fez em tomo a mim / Eu vi a carne. / Eu senti a carne que me afogava o peito / E
me trazia à boca o beijo maldito". (Vinícius de Morais)
A forma verbal composta correspondente à forma simples "fez" é
a) tinha feito.
b) teria feito.
c) tem feito.
d) tenha feito.
e) tivesse feito.
41. "Depois de ter passado o dia inteiro gastando sola". A forma simples do verbo destacado é
a) passado.
b) tido.
c) passar.
d) tido passado.
e) n.d.a.
42. "Os infantes não chegariam lá, ou, se chegassem, seria a duras penas...". As formas verbais
compostas correspondentes às formas simples destacadas são, respectivamente,
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GABARITO
1. C
2. D
3. C
4. D
5. E
6. D
7. A
8. D
9. D
10. E
11. A
12. D
13. B
14. D
15. B
16. B
17. A
18. E
19. B
20. A
21. B
22. B
23. E
24. E
25. C
26. A
27. B
28. A
29. C
30. E
31. C
32. B
33. E
34. D
35. B
36. C
37. B
38. B
39. E
40. C
41. C
42. E
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NUMERAL
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1ª) Na designação de papas, reis, séculos, capítulos, tomos ou partes de obras, usam-se os ordinais
para a série de 1 a 10; daí em diante, usam-se os cardinais, desde que o numeral venha depois do
substantivo.
Exemplos: D.
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3ª) Na numeração de artigos, leis, decretos, portarias e outros textos legais, usa-se o ordinal até 9 e daí
em diante o cardinal.
Exemplos:
4ª) Aos numerais que designam um conjunto determinado de seres dá-se o nome de numerais
coletivos.
Exemplos:
5ª) A leitura e escrita por extenso dos cardinais compostos deve ser feita da seguinte forma:
a) Se houver dois ou três algarismos, coloca-se a conjunção e entre eles.
Exemplos:
b) Se houver quatro algarismos, omite-se a conjunção e entre o primeiro algarismo e os demais
(isto é, entre o milhar e a centena). Exemplo:
Obs.: Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório.
Será também obrigatório o emprego do e se a centena terminar por zeros.
c) Se Houver vários grupos de três algarismos, omite-se o e entre cada um dos grupos.
EXERCÍCIOS
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6. Assinale os itens em que a correspondência cardinal / ordinal está incorreta; em seguida, faça a
devida correção.
a) 907 = nongentésimo sétimo
b) 650 = seiscentésimo quingentésimo
c) 84 = octingentésimo quadragésimo
d) 321 = trigésimo vigésimo primeiro
e) 750 = setingentésimo quinquagésimo
RESPOSTAS:
1) c 2) b 3) b 4) c 5) d
6) b (seiscentésimo quinquagésimo)
c) (octogésimo quarto)
d) (trecentésimo)
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PRONOMES
1. PRONOMES PESSOAIS
EMPREGO E FORMAS DE TRATAMENTO
Designam as pessoas gramaticais:
Classificação:
Retos Oblíquos
- sujeito - outras funções - observações
Eu me, mim, comigo 1. Os pronomes eu e tu são normalmente
pronomes retos.
Tu te, ti, contigo
Ele se, si, o/a, lhe,
consigo
Nós nos, conosco 2. Os demais pronomes: ele, nós, vós,
eles - serão oblíquos quando em outras
Vós vos, convosco
funções sintáticas.
Eles se, si, os/as, lhes,
consigo
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b. Entre mim e ti
Os pronomes eu e tu não podem vir preposicionados.
O namoro acabou, nada mais há entre mim e ti.
Pesam suspeitas sobre você e mim.
2) Contigo
Pronome não-reflexivo de 2ª pessoa do singular.
Leva contigo tuas lembranças e segredos.
3) Com você(s)
Pronome não-reflexivo de 3ª pessoa.
Espere um pouquinho: quero falar com você.
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- os pronomes me, te, lhe, nos, vos, lhes (O.I.) combinam-se com o, a. os, as (O.D.), da seguinte forma:
me + o, a, os, as > mo, ma, mos, mas.
te + o, a, os, as > to, ta, tos, tas.
lhe + o, a, os, as > lho, lha, lhos, lhas.
nos + o, a, os, as > no-lo, no-la, no-los, no-las.
vos + o, a, os, as > vo-lo, vo-la, vo-los, vo-las.
lhes + o, a, os, as > lho, lha, lhos, lhas
Não perdoará os crimes aos maus.
obj. direto obj. indireto
2) lhe, lhes
- objeto indireto (pessoa)
Não façam apenas o que lhes convém.
- adjunto adnominal ou objeto indireto de posse (valor de um possessivo)
A flecha transpassou-lhe o coração.
- complemento nominal (acompanha verbo de ligação)
Era-lhe impossível sorrir.
Pronomes de Tratamento
Referem-se às pessoas de modo cerimonioso ou oficial.
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Observação:
Vossa ______ - para falar com (2ª pes. gram. - o receptor)
Sua _____ - para falar de (3ª pes. gram. - o assunto)
2. PRONOMES POSSESSIVOS
Indicam "posse" e "possuidor", posicionam os seres em relação às pessoas gramaticais.
1ª pes. 2ª pes. 3ª pes. 1ª pes. pl. 2ª pes.
pl.
meu(s) teu(s) seu(s) nosso(s) vosso(s)
minha(s) tua(s) sua(s) vossa(s) vossa(s)
c. Constitui pleonasmo vicioso usar pronome possessivo referindo-se às partes do próprio corpo:
Estou sentindo muita dor no meu joelho.
Poderia sentir dor no joelho de outra pessoa?
PRONOMES RELATIVOS
Substituem um termo comum a duas orações, estabelecendo uma relação de subordinação
entre elas.
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Regência
Os pronomes relativos vêm precedidos das preposições exigidas pelos verbos das respectivas
orações.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Demonstram a posição dos seres no tempo e no espaço.
a. Em relação às pessoas
gramaticais:
- 1ª pes. (o emissor) lugar: aqui. X
- 2ª pes. (o receptor) lugar: aí. X
- 3ª pes. (o assunto) lugar: ali, lá. X
b. Em relação ao tempo da
mensagem: X
- o que será comunicado X
- o que já foi comunicado X
- o que foi comunicado há muito
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Diálogo entre pais e filhos é difícil: estes não querem ouvir nada,
e aqueles querem falar muito.
a) o, a, os, as
Todos diziam o que queriam. (isso, aquilo)
Conheço o idioma latino e o grego. (idioma)
b) tal
Jamais fiz tal assertiva. (essa, aquela)
PRONOMES INDEFINIDOS
Referem-se a verbos e a substantivos, dando-lhes sentido vago ou quantidade indeterminada.
Observação
Alguns podem pertencer a mais de uma classe gramatical:
Vocábulos Pronome indefinido Advérbio de intensidade
Muito Quando substituir ou Quando acompanhar e um modificar:
Pouco modificar substantivo - verbos
Mais - adjetivos
Menos - advérbios
Bastante
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6. PRONOMES INTERROGATIVOS
Que, quem, qual e quanto, usados em frases interrogativas.
Quem inventou a pinga?
Que loucura é essa?
Qual é o plano?
Quantos candidatos foram aprovados?
b. Pergunta indireta: pronome após verbos "dicendi", como, saber, responder, informar, indagar, ver,
ignorar, etc...
Não sei quem fez tal acusação.
Gostaria de saber qual é seu nome.
Observação:
Outras palavras usadas em frase interrogativa, serão, com certeza, advérbios interrogativos.
Quando começaram as provas? (adv. de tempo)
Como tens vindo para o trabalho? (adv. de modo)
Poderias dizer aonde queres ir? (adv. de lugar)
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03. Assinale a alternativa em que o pronome "lhe" pode ser adjunto adnominal.
a) ... anunciou-lhe: Amanhã partirei.
b) Ao traidor, não lhe perdoarei nunca.
c) A mãe apalpava-lhe o coração.
d) Comuniquei-lhe o fato pela manhã.
e) Sim, alguém lhe propôs o emprego.
04. De acordo com a práxis consagrada do uso dos pronomes de tratamento, assinale a alternativa
correta.
a) Pela presente, enviamos a V. Sª. a relação de seus débitos e solicitamos-lhe a gentileza de saldá-los
com urgência. (correspondência comercial)
b) Vossa Alteza Real, o Príncipe de Gales, virá ao Brasil para participar da ECO-92. (nota de jornal)
c) Sua Santidade pode ter a certeza de que sua presença entre nós é motivo de júbilo e, de místico
fervor. (discurso pronunciado em recepção diplomática ao Sumo Pontífice)
d) Solicito a V. Exª. dignar-vos aceitar as homenagens devidas, por justiça, a quem tanto engrandeceu
a pátria. (ofício dirigido a ministro do Supremo Tribunal)
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d) deste - desse;
e) deste - desses.
11. Aponte, nas séries abaixo, a construção errada que envolve pronome relativo.
a) Aquele livro ali já está vendido.
b) O filme a que assistimos é interessante.
c) Não foram poucas as pessoas que visitaste.
d) Esta foi a questão de que te esqueceste.
e) Ligando o rádio, ouvirás as canções que mais gostas.
12. Destaque a frase em que o pronome relativo e a regência foram usados corretamente.
a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz o pai cujos os filhos são ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou uma fortuna.
d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei terminar o quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.
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14. Assinale a série de pronomes que completa adequadamente as lacunas do seguinte período:
"Os desentendimentos existentes entre _______ e _________ advêm de uma insegurança que a vida
estabeleceu para traçar um caminho que vai de _________ a __________".
a) mim – ti – eu – mim – ti
b) eu – tu – eu – mim –tu
c) mim – ti – mim –mim – tu
d) eu – ti – eu – mim – ti
eu – ti – mim – mim – tu
18. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Brandura e grosseria alternam-se em seu
comportamento: já não o suporto, pois _________ é o traço dominante; _________, o esporádico".
a) esse — este
b) essa — esta
c) aquele — esse
d) esta — aquela
e) esta — essa
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20.
I — De presente, deu-lhe um livro para __________ ler.
II — De presente, deu um livro para ___________ .
III — Nada mais há entre ________ e você.
IV — Sempre houve entendimentos entre _______ e ti.
V — José, espere, vou ___________ .
As lacunas das frases acima devem ser completadas, respectivamente, pelos pronomes
a) ela — mim — eu — eu — consigo
b) ela — eu — mim — eu — com você
c) ela — mim — mim — mim — com você
d) ela — mim — eu — eu — consigo
e) ela — mim — mim — eu — contigo
22. Assinale o item em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si ou consigo.
a) Feriu-se, quando brincava com o revólver e o virou para si.
b) Ele só cuida de si.
c) Quando V.Sa. vier, traga consigo a informação pedida.
d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.
e) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.
23. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Fala com a gerência. Aposto que eles irão
conseguir um lugar para __________ . Aliás, _______ mesmos aconteceu coisa idêntica".
a) ti – com nós
b) ti – conosco
c) si – com nós
d) si – conosco
e) você – conosco
24. Qual a opção que completa corretamente as lacunas? "Ao comparar os diversos rios do mundo
com o Amazonas, defendia com azedume e paixão a proeminência ________ sobre cada um
________ .
a) desse – daquele
b) daquele – destes
c) deste – daqueles
d) deste – desse
e) deste – desses
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27. O pronome entre parênteses preenche corretamente a lacuna em todas as opções, exceto em
a) Ele entregara o livro para _________ guardar. (mim)
b) A embarcação virou com _________ três. (nós)
c) Entre _________ e ele há muitas divergências. (ti)
d) Estávamos esperando por papai sem o _________ não podíamos sair. (qual)
e) É esta a questão por _________ sempre luto. (que)
30. "Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem mesmo os que
consideram tal atitude um privilégio dado pela existência".
Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como:
a) indefinido – demonstrativo – relativo – demonstrativo.
b) indefinido – pessoal oblíquo – relativo – indefinido.
c) de tratamento – demonstrativo – indefinido – demonstrativo.
d) de tratamento – pessoal oblíquo – indefinido – demonstrativo.
e) demonstrativo – demonstrativo – relativo – demonstrativo.
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35. "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito". Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, pessoal, demonstrativo.
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo.
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido.
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo.
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo.
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a
37. Se V.Ex ____________ partir, só me resta desejar-_______ que ____________ feliz.
a) pensais – vos – seja
b) pensa – lhe – seja
c) pensais – vos – sejais
d) pensa – vos – sejais
e) pensais – lhe – seja
GABARITO
01. D 33. A
02. D 34. D
03. C 35. E
04. A 36. E
05. B 37. B
06. E 38. C
07. A
08. C
09. D
10. E
11. E
12. A
13. D
14. A
15. E
16. B
17. D
18. D
19. A
20. C
21. C
22. E
23. A
24. C
25. A
26. E
27. A
28. A
29. A
30. A
31. E
32. A
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Na oração, os pronomes átonos podem ficar em três posições:
1) Próclise (antes do verbo):
Nunca o criticarei por isso.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Desde que não inicie oração, a colocação do pronome antes do verbo estará, quase sempre,
correta.
As competições se iniciaram na hora marcada.
Observações:
1) O pronome átono, no entanto, pode iniciar orações interferentes.
As férias de julho, me diziam as crianças, foram as melhores.
2) Depois dos infinitivos invariáveis, a colocação será correta, mas não obrigatória.
Não dizer-lhe a verdade, será pior.
Não lhe dizer a verdade, será pior.
PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
1) Com advérbios (aqui, não, jamais, ali, já, amanhã, ontem, hoje, nunca, quando etc.):
Aqui se trabalha.
Não o chame de tolo.
Jamais me ensinaram isso.
Quando lhe chamarem de feia, não lhes responda com mais feiura.
2) Com pronomes indefinidos (alguém, ninguém, nenhum, pouco, tudo, muito etc.):
Alguém se esqueceu do chapéu.
Ninguém me ama de verdade.
Poucos o esperavam no aeroporto.
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4) Com conjunções subordinativas (que, se, porque, embora, conforme, visto que, como, caso,
quando, conquanto, pois etc.):
Irei agora, porque se esqueceram de mim.
Viajarei se me for possível.
Tudo direi, embora me cause problemas.
Fizeram o trabalho segundo se combinou.
Espero que nos ofereçam os convites.
PRÓCLISE FACULTATIVA
1) Com sujeito expresso:
As provas me deixaram louco.
As provas deixaram-me louco.
A aula se iniciará em breve.
A aula iniciar-se-á em breve.
ÊNCLISE OBRIGATÓRIA
1) Com verbos iniciando orações:
Obrigaram-me a votar com a maioria.
Comprei livros, li-os atentamente...
Observação: com verbos no futuro do presente, no futuro do pretérito e no particípio, não pode ocorrer
ênclise.
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MESÓCLISE
A mesóclise só pode ocorrer com verbos no futuro do presente e futuro do pretérito, no entanto
somente será obrigatória se não houver caso(s) de próclise.
Elogiar-te-emos sempre.
Sempre te elogiaremos. (próclise obrigatória)
Seja merecedor e elogiar-te-emos.
Seja merecedor e te elogiaremos. (próclise facultativa)
Observação:
A "sintaxe brasileira", isto é, a colocação do pronome oblíquo "solto" entre os verbos, mesmo
havendo fatores de próclise, vem sendo consagrada por escritores e gramáticos de renome, mas ainda
não foi definitivamente aceita pelos padrões clássicos da língua.
Os alunos ainda não tinham nos informado a data.
O concursando, numa prova, deve optar pela colocação tradicional:
Os alunos ainda não nos tinham informado a data.
EXERCÍCIOS
01. Com relação à colocação pronominal, assinale a descrição incorreta.
a) O horário eleitoral não tem permitido que se explique para que serve um vereador. (a próclise foi
motivada pela conjunção subordinativa integrante)
b) Um candidato terá poder de interferir e atuar onde menos se imagina. (a próclise é obrigatória por
causa do advérbio "menos")
c) Em "Os cargos executivos monopolizam as atenções", a substituição do objeto direto por um pro-
nome pessoal oblíquo resultaria obrigatoriamente em: Os cargos executivos monopolizam-nas.
d) E do prefeito quase sempre a iniciativa, aos vereadores cabe acatá-la ou recusá-la. (a ênclise ao
infinitivo é sempre correta)
e) Em "Fica difícil fazer o mesmo", a substituição do objeto direto por um pronome oblíquo resultaria
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03. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal praticada contrariou preceitos gramaticais da
linguagem escrita.
a) Até agora, o desempenho da Pioneer tem sido quase milagroso para os cientistas que a
acompanham.
b) A Nasa usa um gigantesco radiotelescópio, que é capaz de distinguir o sinal da nave entre o
turbilhão de ruídos produzidos pelas estrelas distantes e ao distingui-lo o faz com perfeita nitidez.
c) A nave Pioneer irá-se transformar, em breve, no maior laboratório espacial.
d) Nada se compara aos avanços tecnológicos das pesquisas espaciais neste século.
e) A Nasa, que se comprometeu a desvendar os insondáveis mistérios, tem-se portado com eficácia
indiscutível.
06. Assinale a frase que permite outra forma correta de colocação pronominal.
a) jamais nos olvidaremos daquelas noites.
b) Quando se levantou, tinha fria determinação.
c) Desejamos ansiosamente que nos venha conhecer.
d) Talvez nos quisessem bem, ou eram só gratos.
e) Nada me assustava mais, porque também me surpreenderam com a novidade.
07. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não esteja correta nos dois períodos.
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a) Todas corretas
b) Só urna incorreta
c) Só duas incorretas
d) Só três incorretas
e) Todas incorretas
15. "Em _________ de música popular, _________ sucessos do momento para que _________ os melhores".
a) tratando-se, citar-se-iam, se pudessem escolher
b) tratando-se, citariam-se, se pudessem escolher
c) tratando-se, se citariam, pudessem-se escolher
d) se tratando, citar-se-iam, se pudessem escolher
e) se tratando, citariam-se, pudessem escolher-se
16. Assinale a alternativa que contenha um período com um caso de colocação pronominal semelhante
ao da frase "Já se não destacavam vozes dissonantes".
a) A venda fechou-se mais cedo que de costume.
b) À medida que lia as cartas, ia enchendo-se de ódio.
c) Um traiçoeiro quebranto afrouxou-lhe a energia.
d) Lia livrinhos com a convicção de que se instruía.
e) Viam-nos como chefe, embora nos não obedecessem.
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20. Assinale a única alternativa que não se coaduna com a norma culta da colocação pronominal.
a) Quem o trouxe sem convite que se encarregue de acompanhá-lo.
b) Os meninos corriam por todos os cômodos da casa, impedindo-me de pensar.
c) Quando meninote, eu devorava livros com este tema: O que se não deve dizer.
d) Se nos procurarem arrependidas, daremos-lhes novas oportunidades.
e) Jamais te daria tantas atenções, se não te amasse como ainda amo.
a) Nas orações 1 e 2.
b) Nas orações 3 e 4.
c) Nas orações 1 e 3.
d) Nas orações 2 e 4.
e) Em todas as orações.
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b) se tratando, permitiria-se
c) se tratando, se permitiria
d) se tratando, permitir-se-ia
e) tratando-se, se permitiria
a) Todas corretas.
b) Só uma incorreta.
c) Só duas incorretas.
d) Só três incorretas.
e) Todas incorretas.
TEXTO I
Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do
Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes
de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo
que o fazia vibrar de paixão não eram os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo,
não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo
Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves – era tudo isso junto,
fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro.
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Logo aos dezoito anos quis fazer-se militar; mas a junta de saúde julgou-o incapaz. Desgostou-
se, sofreu, mas não maldisse a Pátria. O ministério era liberal, ele se fez conservador e continuou mais
do que nunca a amar a "terra que o viu nascer". Impossibilitado de evoluir-se sob os dourados do
Exército, procurou a administração e dos seus ramos escolheu o militar.
Era onde estava bem. No meio de soldados, de canhões, de veteranos, de papelada inçada de
quilos de pólvora, de nomes de fuzis e termos técnicos de artilharia, aspirava diariamente aquele hálito
de guerra, de bravura, de vitória, de triunfo, que é bem o hálito da Pátria.
Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na
sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de
minerais, vegetais e animais, que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados
por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios.
Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo.
Para isso ia até ao crime de amputar alguns quilômetros ao Nilo e era como este rival do "seu" rio que
ele mais implicaria. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava
agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.
Havia um ano a esta parte que se dedicava ao tupi-guarani. Todas as manhãs, antes que a
"Aurora, com seus dedos rosados abrisse caminho ao louro Febo", ele se atracava até ao almoço com
o Montoya, Arte y diccionario de ia lengua guarani ó más bíen tupi, e estudava o jargão caboclo com
afinco e paixão. Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes, tendo notícia
desse estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que em chamá-lo Ubirajara, Certa vez, o
escrevente Azevedo, ao assinar o ponto, distraído, sem reparar quem lhe estava às costas, disse em
tom chocarreiro: "Você já viu que hoje o Ubirajara está tardando?".
Quaresma era considerado no Arsenal: a sua idade, a sua ilustração, a modéstia e honestidade
de seu viver impunham-no ao respeito de todos. Sentindo que a alcunha lhe era dirigida, não perdeu a
dignidade, não prorrompeu em doestos e insultos. Endireitou-se, concentrou e pince-nez, levantou o
dedo indicador no ar e respondeu:
– Senhor Azevedo, não seja leviano. Não queira levar ao ridículo aqueles que trabalham em
silêncio, para a grandeza e a emancipação da Pátria.
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Record, 1998)
26. No texto, por uma questão de elegância de estilo, alguns pronomes foram usados em substituição a
seus referentes. Assinale a opção que apresenta associação incorreta entre o pronome sublinhado e o
referente.
a) "terra que o viu nascer" (segundo parágrafo) / Quaresma.
b) "Ai de quem o citasse" (quarto parágrafo) / o rio Nilo.
c) "deram não se sabe por que em chamá-lo" (quinto parágrafo) / Quaresma.
d) "impunham-no ao respeito de todos" (sexto parágrafo) / Quaresma.
e) "Sentindo que a alcunha lhe era dirigida" (sexto parágrafo) / escrevente Azevedo.
27. No que se refere à colocação dos pronomes, seria gramaticalmente correto substituir:
a) "se sabia" (primeiro parágrafo) / por sabia-se.
b) "o fazia" (primeiro parágrafo) / por fazia-o.
c) "julgou-o" (segundo parágrafo) / por o julgou.
d) "lhe estava" (quinto parágrafo) / por estava-lhe.
e) "Endireitou-se" (sexto parágrafo) / por Se endireitou.
GABARITO
01. C
02. C
03. C
04. B
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05. D
06. C
07. C
08. D
09. C
10. B
11. E
12. E
13. A
14. C
15. D
16. E
17. B
18. E
19. D
20. D
21. D
22. C
23. C
24. D
25. D
26. E
27. C
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ARTIGO
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los, indicando, ao
mesmo tempo, gênero e número.
Dividem-se os artigos em: definidos: o, a, os, as e indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular:
Viajei com o médico.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral:
Viajei com um médico.
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7ª) Em um / num.
Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com preposições:
de + o= do, de + a= da, etc.
As formas de + um e em + um podem-se usar contraídas (dum e num) ou separadas (de um, em um).
Estava em uma cidade grande. Estava numa cidade grande.
EXERCÍCIOS
1. Procure e assinale a única alternativa em que há erro, quanto ao problema do emprego do artigo.
a) Nem todas as opiniões são valiosas.
b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) Leu todos os dez romances do escritor.
d) Andou por todo Portugal.
e) Todas cinco, menos uma, estão corretas.
2. Nas frases que seguem, há um artigo (definido ou indefinido) grifado. Indique o seu valor, de acordo
com o código que segue:
1 - O artigo está especificando o substantivo.
2 - O artigo está generalizando o substantivo.
3 - O artigo está intensificando o substantivo.
4 - O artigo está designando a espécie toda do substantivo.
5 - O artigo está conferindo maior familiaridade ao substantivo.
6 - O artigo está designando quantidade aproximada.
3. Coloque o artigo nos espaços vazios conforme o termo subsequente o aceite ou não. Quando
necessário, faça a contração da preposição com o artigo.
a) Afinal, estamos em ______ Brasil ou em ______ Portugal?
b) Viajamos para ______ Estados Unidos, fora isso nunca saímos de ______ casa.
c) Todos ______ casos estão sob controle.
d) Toda ______ família estrangeira que vem para o Brasil procura logo seus parentes.
e) Todos ______ vinte jogadores estão gripados.
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RESPOSTAS:
1) d
2) a) 5 c) 3 e) 2
b) 4 d) 1 f) 6
3) a) no; - c) os e) os
b) os; d) - f) -
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ADVÉRBIO
É uma palavra que modifica (que se refere) a um verbo, a um adjetivo, a um outro advérbio.
A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescenta uma circunstância. Só os de
intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios.
Mora muito longe. (muito = modifica o advérbio longe).
Sairei cedo para alcançar os excursionistas (cedo = modifica o verbo sairei).
Eram exercícios bem difíceis (bem = modifica o adjetivo difíceis).
Há ainda advérbios interrogativos: onde? aonde? quando? como? por quê?: Onde estão eles?
Quando sairão? Como viajaram? Por que não telefonaram?
LOCUÇÕES ADVERBIAIS
São duas ou mais palavras com função de advérbio: às tontas, às claras, às pressas, às ocultas, à
toa, de vez em quando, de quando em quando, de propósito, às vezes, ao acaso, ao léu, de repente,
de chofre, a olhos vistos, de cor, de improviso, em breve, por atacado, em cima, por trás, para trás, de
perto, sem dúvida, passo a passo, etc.
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CONJUNÇÃO
É o vocábulo que estabelece relação entre dois vocábulos ou duas orações. Ao ligar orações,
a conjunção pode apenas ligar os elementos, conservando-os independentes, ou estabelecer
dependência entre as orações. No primeiro caso, as conjunções são chamadas coordenativas; no
segundo, subordinativas.
Coordenativas - de acordo com a relação que estabelecem entre as orações, subdividem-se em:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Exemplos - frases extraídas do livro Técnica de Redação, de Magda B.Soares e Edson N. Campos.
"Na vida, como no futebol, nada é definitivo: estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas. O futebol
constitui, portanto, verdadeiro paralelo com a vida do homem e em especial com a vida em sociedade, pois é um
jogo que estimula a cooperação em grupo como fator decisivo para a vitória."
portanto - conclusiva
pois - explicativa
e - aditiva
"No começo, as fantasias eram luxuosas, bem cuidadas, ricamente elaboradas, mas a inflação foi aumentando e as
fantasias escassearam porque ficaram dispendiosas."
(Revista Rio: Carnaval e Samba)
mas - adversativa
porque - explicativa
Entre as manifestações folclóricas estão as festas. São celebrações dentro de uma comunidade humana. Os homens
ou celebram o dia de um santo particular ou celebram uma colheita; ou festejam um acontecimento religioso, ou
festejam para esquecer o dia-a-dia. As festas folclóricas têm, pois, motivos diferentes que orientam sua
organização.
ou ... ou - alternativa
pois - conclusiva
Subordinativas - de acordo com a relação de dependência que estabelecem entre as orações que
ligam, essas conjunções se subdividem em: causais, condicionais, finais, temporais, comparativas,
consecutivas, integrantes, conformativas e proporcionais. Exemplos:
"Sua participação crítica no espetáculo, já que conhece as regras do jogo, é tão profunda que ele vive o lance com
mais vibração do que o próprio craque."
(Futebol - fenômeno linguístico, de M. Do Carmo O. Fernández)
já que - causal
do que - comparativa
Embora as transmissões ao vivo dos jogos de futebol pela televisão apresentem um nível tecnicamente bastante
baixo, a audiência é garantida, como atestam as pesquisas do IBOPE.
embora - concessiva
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como - conformativa
Se o futebol fosse proibido, o povo perderia um importante mecanismo liberatório de suas tensões e angústias.
se - condicional
Como o esporte é um mecanismo liberatório de tensões, o povo invade os estádios para que as angústias da vida
cotidiana sejam esquecidas.
como - causal
Quando seu time consegue a vitória, a torcida expande sua alegria numa verdadeira festa liberatória de tensões.
quando - temporal
À medida que a sociedade tecnológica desumaniza o homem, cresce o fascínio por mecanismos de liberação de
tensões e insatisfações, como o futebol.
à medida que - proporcional
Quando o torcedor foi atropelado, o advogado de defesa reconheceu que a vítima atravessava a rua
distraidamente, porque ouvia um jogo no rádio de pilha.
quando - temporal
que - integrante
porque - causal
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PREPOSIÇÃO
São conectores que estabelecem ligação entre vocábulos. Ao estabelecer essa ligação, a
preposição marca também a subordinação do segundo ao primeiro. O primeiro é o termo determinado,
o segundo é o termo determinante. Observe:
"Eu já morava nesta cidade quando tu apareceste, o altivo filho de um fazendeiro de fronteira."
(oigem)
"Me instalaste numa casinha simpática. De madeira, mas muito simpática." (Matéria)
Uma outra informação a respeito das preposições: a presença ou não de preposição determina
uma mudança na relação entre os vocábulos, gerando diferentes sentidos. Cartazes colocados ao
longo da Rodovia Presidente Dutra (que liga Rio e São Paulo), durante o mês de dezembro, continham
o seguinte apelo:
VIVA EM 98
Trata-se de um conselho, ainda que velado, para as pessoas dirigirem com cuidado, não se
excederem na velocidade, não beberem antes de dirigir, etc. Equivale a "Mantenha-se vivo em 98."
Evidentemente, foi aproveitada a frase muito ouvida nas aclamações: "Viva 98! " , que significa "Salve
98! " A presença da preposição em nos faz atribuir a VIVA função de um verbo porque o conjunto em +
98 funciona como uma expressão adverbial. Sem a preposição, VIVA reduz-se a uma simples
interjeição.
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"Nunca os dias foram mais compridos, e jamais o sol das primeiras horas abrasou tanto a terra. As
horas batiam forte tal qual a estridência de cem arapongas, ali no velho relógio da sala, cuja pêndula –
ai meu Deus! – feria-me incessantemente o interior da alma, como um piparote da eternidade".
(Rubem Fonseca)
Falso/verdadeiro
De acordo com o texto, assinale V para o correto e, em caso contrário, F.
1. ( ) São advérbios: nunca, mais, jamais, tanto, forte, ali e incessantemente.
2. ( ) primeiras e cem são numerais, ordinal e cardinal, respectivamente.
3. ( ) e e como são conjunções, esta subordinativa comparativa, e aquela coordenativa aditiva.
4. ( ) A expressão ai meu Deus! deve ser classificada como locução interjetiva.
5. ( ) No texto, há pelo menos um vocábulo de cada classe gramatical.
Múltipla escolha
6. Em qual das opções não se destacou locução adverbial?
a) Choveu a cântaros no início do ano.
b) De vez em quando jogamos cartas.
c) O país progredia a olhos vistos.
d) Meu primo é um médico de talento.
e) Gostamos muito de passear a cavalo.
7. Indique em que alternativa é errado colocar, após a palavra destacada, o artigo definido.
a) Todo prédio seria pintado.
b) Todos dias passava por lá, sem vê-la.
c) Toda noite gotejou a torneira, não pude dormir.
d) A todo passante perguntei, nenhum me informou.
e) Leu todos dez contos do livro.
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16. Julgue as frases quanto à classificação e/ou emprego e escolha a resposta correta.
I – Na frase "Chamem o motorista da ambulância", o artigo indica que se trata de um ser específico.
II – "Os alunos devem trazer para a prova um lápis, dois cadernos e uma borracha." Nessa frase as
palavras destacadas não são artigos indefinidos.
III – "Aos domingos, não saio de casa." A omissão do artigo indica que casa, nesse segmento, significa
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lar.
IV – "O jogo foi realizado conforme combinamos." A palavra destacada na frase é uma preposição aci-
dental.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) Há apenas uma correta.
d) Há apenas duas corretas.
e) Há apenas três corretas.
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GABARITO
01. V
02. V
03. V
04. V
05. V
06. D
07. D
08. A
09. B
10. C
11. B
12. D
13. E
14. E
15. C
16. E
17. D
18. D
19. B
20. D
21. A
22. D
23. A
24. D
25. E
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Refiro-me à concorrência.
crase
Método prático:
Substituir a palavra feminina por masculina e observar a consequência (a > ao = à).
O orador aspirava a(?) fama.
O orador aspirava ao sucesso.
O orador aspirava à fama.
Método prático:
Substituir o antecedente por palavra masculina e observar a consequência (a > ao > à).
Esta caneta é igual a(?) que perdi.
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Método prático:
Substituir os pronomes, respectivamente, por "isto" ou "este", observando a presença ou não
da preposição.
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Observação: Nomes de lugares determinados por adjetivos, locuções adjetivas e alguns pronomes,
sempre serão determinados por artigo.
Ainda voltarei à Roma eterna.
CASOS PARTICULARES
1. Com a palavra "casa"
a) Significando lar (nossa própria casa). Aparece sozinha, isto é, sem adjetivos, pronomes ou
locuções. Nesse caso, não há crase porque não há artigo.
Ao chegarmos a casa, já era noite alta.
b) Indicando ser a casa de outrem ou estabelecimento comercial, aparece acompanhada de
adjetivos, pronomes ou locuções. Nesse caso, pode haver crase: há artigo, mas depende de
preposição.
Falta pouco para chegarmos à casa dos noivos. (chegar a)
Todos querem comprar a casa própria. (comprar - v.t.d.)
2. Com a palavra "terra"
a) Significando terra firme (o oposto de mar, água, bordo), aparece sem adjetivos, pronomes ou
locuções. Nesse caso, não há crase porque não há artigo.
Os turistas foram a terra comprar flores.
b) Significando lugar (cidade, estado, país), aparece com adjetivos, pronomes ou locuções. Nesse
caso, pode haver crase: há artigo, mas depende de preposição.
Os marujos retornaram à terra dos piratas. (retornar a)
Gostaria de conhecer a terra de meus antepassados. (conhecer - v.t.d.)
3. Com a palavra "distância"
A única locução adverbial formada com palavra feminina em que não ocorre crase é "a distância";
entretanto, se estiver determinada, teremos locução prepositiva, acentuada: "à distância de".
O povo ficou a distância do congresso.
O povo ficou à distância de cem metros do incêndio.
4. Crase Facultativa
a) Antes de nomes personativos femininos
Os diretores dirigiram elogios a (à) Maria Helena.
Se fosse um nome personativo masculino: Os diretores dirigiram elogios a (ao) Paulo Miguel.
Como se vê o uso do artigo é facultativo.
Observação: Vindo o nome determinado como de pessoa amiga, parente, a crase não mais será
facultativa, porque nesse caso o uso do artigo se fará mister.
Os diretores dirigiram elogios à Maria Helena, minha irmã.
b) Antes de pronomes possessivos adjetivos (no singular)
Antes de tudo viso a (à) minha salvação.
Se fosse um pronome masculino:
"Antes de tudo viso a (ao) meu bem-estar.", também o uso do artigo é facultativo.
Observação: Em se tratando de pronome substantivo (e havendo a preposição) a crase será de rigor.
Viso a (à) minha salvação e não à tua.
c) Depois da preposição "até"
Esta alameda vai até a (à).fazenda do meu pai.
Se houvesse um nome masculino:
"Esta alameda vai até o (ao) sítio do meu pai.", pode-se inferir que é facultativa a combinação
das preposições até e a para ressaltar a ideia de limite ou exclusão.
5. Crase nas locuções formadas com palavras femininas
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Acentua-se o a das locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas, formadas com palavras femininas.
a) Locuções adverbiais
À primeira vista, o trabalho pareceu-nos bem simples.
Sempre estudei à noite e nem por isso fiquei obscuro.
b) Locuções prepositivas
Quem vive à espera de facilidades, encontra falsidades.
Triunfaremos à custa de nossos méritos.
c) Locuções conjuntivas
O flagelo aumentava à medida que as chuvas continuavam.
A proporção que subíamos, o ar tornava-se mais leve.
Observações:
1. Segundo alguns dos principais autores, às vezes, o acento grave no "a" (à) representa a pura
preposição que rege substantivo feminino, formando locução adverbial. Se tal procedimento não fosse
adotado; teríamos, então, muitas frases ambíguas.
O rapaz cheirava a bebida. (aspirava o cheiro da bebida)
O rapaz cheirava à bebida. (exalava o cheiro da bebida)
2. Em relação à crase nas locuções adverbiais, há certa divergência entre alguns gramáticos; porém
há consenso nos casos em que possa haver ambiguidade:
Fique a vontade na sala. Sujeito ou a. adv. modo?
01. Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase é obrigatório nas duas ocorrências.
a) Uma lei sempre está ligada a alguma outra. As leis estão subordinadas a Lei-Mãe.
b) Obedecer aqueles princípios é necessário. É direito que assiste a autora rever a emenda.
c) Alguns parlamentares anuíram a proposta de emenda. Agiram contra a lei.
d) Estamos sujeitos a muitas leis. São contrários a lei.
e) O Presidente atendeu a reivindicação do ministro. Procurou-se assistir as populações atingidas pela
seca.
02. Não sei ________ quem devo dirigir-me: se ______ funcionária desta seção, ou _____ da seção
de protocolo.
a) a – a – a;
b) a – à – a;
c) a – à – à;
d) à – a – à;
e) à – à – à.
04. Daqui _____ vinte quilômetros, o viajante encontrará, logo _____ entrada do grande bosque, uma
estátua que _____ séculos foi erigida em homenagem deusa da mata.
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a) a – à – há – à;
b) há – a – à – a;
c) à – há – à – à;
d) a – à – à – à;
e) há – a – há – a.
05. O progresso chegou inesperadamente _____ subúrbio. Daqui _______ poucos anos, nenhum dos
seus moradores se lembrará mais das casinhas que, _______ tão pouco tempo, marcavam a
paisagem familiar.
a) aquele – a – a;
b) àquele – à – há;
c) àquele – à – à;
d) àquele – a – há;
e) aquele – à – há.
06. O fenômeno _______ que aludi é visível _______ noite e olho nu.
a) a – a – a;
b) a – à – à;
c) à – à – à;
d) a – à – à;
e) à – à – a.
07. Já estavam _______ poucos metros da clareira _______ qual foram ter por um atalho aberto
_______ facão.
a) à – à – a;
b) a – à – a;
c) a – a – à;
d) à – a – à;
e) à – à – à.
08. Assinale a opção incorreta no que se refere ao emprego do acento grave indicativo de crase.
a) Há cinco anos vivendo em São Paulo, um cidadão inglês foi constrangido a abandonar a tradicional
pontualidade britânica. Para ir à casa de seus alunos, ele enfrenta horas de trânsito congestionado.
b) Assustado com os efeitos do trânsito sobre os índices de poluição, o secretário estadual de Meio
Ambiente pregou a necessidade de restringir à circulação de carros na capital paulista.
c) Em Salvador, a terceira cidade mais populosa do País, a prefeitura recorreu à parceria com a
iniciativa privada para alargar as avenidas mais importantes.
d) O motorista entregou a documentação a uma das funcionárias do Departamento e ficou à espera do
resultado, a fim de que pudesse resolver o seu problema a curto prazo.
e) Quanto àquele problema de falta de verbas para o Departamento, o diretor resolveu dirigir-se
diretamente a Sua Excelência, de modo a deixar os funcionários mais tranquilos.
09. "Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade."
Assinale a alternativa em que também deve ocorrer o acento grave indicador da crase.
a) O dia 28 de outubro é consagrado a todas as pessoas que trabalham no serviço público.
b) O ponto era facultativo somente a funcionárias do ING.
c) João Brandão foi a tarde ao ING.
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10. Assinale a frase em que o acento indicador da crase foi usado incorretamente.
a) A obsessão à qual sacrificou a juventude não o persegue mais.
b) Sentavam-se nas pedras do caminho à espera da comitiva do peão.
c) Na imaginação, porém, ele voltava àquele mundo de sonho e fantasia.
d) Depois de refletir, dirigi-me, decididamente, à casa de meu amigo.
e) Tenho certeza de que os documentos não fazem referência à nada do que dizes.
12. Indique a letra em que os termos preenchem corretamente, pela ordem, as lacunas do trecho dado.
"Assustada _____ família com os versos em que o via sempre ocupado, foi reclamar ao grande mestre
que não o via estudar em casa, ao que lhe foi respondido que _____ sua assiduidade e aplicação
_____ aulas nada deixavam _____ desejar. Era o que bastava e daí por diante continuou tranquilo a
ler e fazer versos..." (Francisco Venâncio Filho)
a) à – a – as – à;
b) a – à – às – a;
c) a – a – às – a;
d) à – a – as – à;
e) à – à – às – a.
GABARITO:
01. B
02. C
03. D
04. A
05. D
06. C
07. B
08. B
09. C
10. E
11. C
12. C
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SINTAXE DA ORAÇÃO
OS TERMOS DA ORAÇÃO
I - Termas Essenciais
Os termos essenciais são: sujeito e predicado.
Sujeito é o termo que identifica o ser do qual se declara alguma coisa.
Predicado é a declaração que se faz a respeito do sujeito.
(suj.) (pred.).
(pred.)(suj.).
Classificação do Sujeito
Simples (um núcleo)
Observação: no último exemplo, a oração sublinhada é o sujeito da anterior.
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b) na indicação de tempo:
Há
faz
Está
Classificação do Predicado
Nominal
No predicado nominal, verifica-se:
a) declaração de estado, qualidade ou característica do sujeito;
b) núcleo nominal: o predicativo;
c) verbos de ligação (ligam o sujeito ao predicativo):
ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, andar, viver (estado permanente), tornar-se e os
verbos que indicam transformação (acabar, cair, fazer-se, virar, converter-se, meter-se, eleger-
se...):
parecem
vivem
virou
Observação: o predicativo do sujeito é o núcleo do predicado nominal:
nervoso
Verbal
No predicado verbal, verifica-se:
a) declaração de ação ou fenômeno;
b) núcleo verbal: o próprio verbo;
c) verbos intransitivos:
voava
d) verbos transitivos diretos:
construiu
e) verbos transitivos indiretos:
perdoarão
f) verbos transitivos diretos e indiretos:
Predicação Verbal
Verbos Intransitivos
São verbos que não necessitam de complementação, pois já possuem sentido completo.
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Todos os verbos que indicam destino ou procedência são normalmente verbos intransitivos
acompanhados de circunstância de lugar: adjunto adverbial de lugar: ir, vir, voltar, chegar, cair,
comparecer, dirigir-se...
Verbos Transitivos
São verbos que necessitam de complementação, pois têm sentido incompleto.
Os verbos utilizados necessitam de complementação, pois "quem derrota, derrota alguém";
"quem reclama, reclama de algo" e "quem dá, dá algo alguém".
A complementação ocorre de três maneiras diferentes:
1) verbo não exige preposição: transitivo direto.
2) verbo exige preposição: transitivo indireto.
3) verbo com dois complementos (com e sem preposição): transitivo direto e indireto.
Transitivos diretos e indiretos: com dois complementos (objeto direto e objeto indireto).
a
à
Junto aos verbos transitivos e intransitivos podem surgir nomes indicando qualidades do
sujeito ou do objeto. Esse nome denomina-se predicativo do sujeito ou do objeto.
Verbo-nominal
No predicado verbo-nominal, verifica-se:
a) declaração de ação e de estado;
b) núcleo verbal e nominal
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c) verbos intransitivos:
saíram cinema decepcionados.
d) verbos transitivos diretos:
achou válidas
e) verbos transitivos indiretos:
chamavam sábio.
f) verbos transitivos diretos e indiretos:
Comunicou
Observação: o predicativo pode ser do sujeito ou do objeto (direto ou indireto).
II - Termos Integrantes
Os termos integrantes são: objeto direto, objeto indireto, agente da passiva e complemento
nominal.
Objeto Direto
É o complemento dos verbos transitivos diretos. Chama-se objeto direto por ligar-se
diretamente ao verbo:
as leis.
Como variações do objeto direto, tem-se:
g) em construções enfáticas:
d
com
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d
d
Objeto Indireto
É o complemento dos verbos transitivos indiretos (ligado ao verbo por preposição):
às
Agente da Passiva
É o complemento dos verbos na voz passiva, indica o agente da ação:
pelo zagueiro.
Observação: o agente da passiva corresponde ao sujeito da voz ativa:
O zagueiro
Complemento Nominal
É o complemento, sempre preposicionado, de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos
que, em determinadas circunstâncias, pedem complemento à semelhança dos verbos transitivos
indiretos:
para crianças.
ao réu
do prédio
de assombração
Observações:
1) substantivo concreto + compl. prepos. (adj. adnominal):
políticos (adjunto adnominal)
2) substantivo abstrato + compl. agente / prep. de (adj. adnominal):
declaração (adjunto adnominal)
3) substantivo abstrato + compl. paciente / prep. de (compl. nominal):
descoberta (compl. nominal)
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Aposto
É o termo que esclarece outro(s). esposa de João, é muito
Tipos de Aposto
1) explicativo
escritor romântico,
2) resumitivo
tudo
3) enumerativo
saúdedinheiro
4) especificativo
Veja
Adjunto Adnominal
É o termo que determina um nome.
Podem ser adjuntos adnominais:
a) os artigos:
As
b) os pronomes adjetivos:
Aquela
c) os numerais adjetivos:
Duas
d) os adjetivos:
estudioso
e) as locuções adjetivas:
de verdade
Observação:
O adjetivo tanto pode ser adjunto adnominal quanto predicativo. Observe as diferenças:
1) adjunto adnominal: ligado ao nome, indica estado próprio do nome a que se refere.
esperto (um rapaz sempre esperto)
2) predicativo: separado do nome, indica estado acidental, atribuído ao nome a que se refere.
esperto (esperto quando ou por que saiu)
Adjunto Adverbial
É o termo que exprime circunstância ao verbo e, às vezes, ao adjetivo e ao advérbio.
Serão adjuntos adverbiais:
a) os advérbios:
mais.
b) as locuções adverbiais:
durante as férias.
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acréscimo:
afirmação:
assunto:
causa:
companhia:
condição:
concessão:
conformidade:
direção:
dúvida:
interesse:
fim:
frequência:
instrumento:
intensidade:
limite:
lugar:
matéria:
meio:
negação:
modo:
preço:
tempo:
Observação:
Embora o adjunto adverbial seja termo ligado ao verbo, o de intensidade modifica, também,
adjetivos e advérbios.
muito.
muito
muito
Vocativo
O vocativo é um termo à parte, é um chamamento; normalmente, indica o ser com quem se
fala.
Ó mar
meu amigo
EXERCÍCIOS
01. Assinale a opção em que o sujeito é determinado.
a) Trata-se, neste ensaio, de fenômenos químicos.
b) Naquele tempo, namorava-se com a sogra a tiracolo.
c) Por que não se constroem açudes do Nordeste?
d) Na rua, olhavam-me com espanto e respeito.
e) Não houve gol, porque choveu durante o jogo.
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03. "Meus títulos de nobreza foram outorgados pela humildade que herdei da infância pobre de
bens, mas rica de virtudes." Observe a análise dos termos destacados e escolha a opção
correspondente.
1. títulos – núcleo do sujeito simples.
2. de nobreza – complemento nominal.
3. outorgados – predicativo do sujeito.
4. que – sujeito simples.
5. da infância – adjunto adverbial de tempo.
6. de bens – complemento nominal.
a) V, V, V, V, F, V
b) V, F, F, F, V, F
c) F, F, V, V, V, V
d) V, F, F, F, F, V
e) F, V, F, V, V, F
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12. "Comprei-lhe o carro, sem saber que estava quebrado". O lhe exerce a função de
a) complemento nominal.
b) sujeito.
c) adjunto adnominal.
d) objeto indireto de posse.
e) e estão corretas.
15.
I – A cidade do Rio de Janeiro atrai muitos turistas.
II – As belezas do Rio de Janeiro atraem muitos turistas.
Os termos em destaque são, respectivamente,
a) sujeito e adjunto adnominal.
b) sujeito e aposto.
c) adjunto adnominal e aposto.
d) aposto e adjunto adnominal.
e) aposto e adjunto adverbial.
16. "Olho a praia. A treva é densa. Ulula o mar, que não vejo, naquela voz sem consolo, naquela
tristeza imensa que há na voz do meu desejo." (M. Bandeira)
A palavra "que" exerce a função de
a) sujeito.
b) predicativo.
c) objeto direto.
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d) adjunto adnominal.
e) objeto indireto.
20. "Não engoliu coisa nenhuma." e "O senhor pode ir descansado." Os predicados dos dois períodos
são, respectivamente,
a) verbal e verbal.
b) verbal e nominal.
c) verbal e verbo-nominal.
d) nominal e verbo-nominal.
e) verbo-nominal e verbo-nominal.
22. No trecho: "Ah! quem vos visitou, lugares humildes da Palestina, que ainda hoje pareceis os
mesmos de outrora, em vossa rústica simplicidade.", tem-se, respectivamente, predicado
a) verbo-nominal e nominal.
b) verbal e nominal.
c) verbal e verbal.
d) nominal e verbal.
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e) verbal e verbo-nominal.
23. Quanto ao sujeito do verbo ter em "Dependendo da autoridade de trânsito, o motorista pode
perder sua carteira por um a doze meses. Reincidente, terá sua carteira permanentemente cassada na
terceira vez." é correto afirmar que
a) é indeterminado.
b) está expresso pela palavra reincidente.
c) é reconhecido pela desinência verbal e remete a "motorista."
d) está posposto ao verbo e apresenta como núcleo a palavra carteira.
24. Em "Todos chamam a Tom Jobim de carioca...", encontramos, no predicado, pela ordem
a) objeto direto e objeto indireto.
b) objeto direto e predicativo.
c) objeto indireto e adjunto adnominal.
d) objeto indireto e predicativo.
e) objeto direto e adjunto adverbial.
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29. "Usando do direito que lhe confere a Constituição", as palavras destacadas exercem a função,
respectivamente, de
a) objeto direto e objeto indireto.
b) sujeito e objeto indireto.
c) objeto direto e sujeito.
d) sujeito e sujeito.
e) objeto indireto e objeto direito.
30. Marque a assertiva incorreta a respeito dos aspectos gramaticais do trecho "Incrível o número de
leviandades que se falam sobre a cidade."
a) O adjetivo "incrível" é predicativo do sujeito em uma oração em que houve elipse do verbo "ser".
b) Caso o pronome "se" fosse suprimido, não haveria prejuízo para o sentido do período, mas tal
alteração repercutiria na relação sintática dos termos da oração.
c) A palavra "que" classifica-se corno pronome relativo e tem como termo antecedente a palavra
"leviandades".
d) A expressão "sobre a cidade" exerce a função e adjunto adverbial de lugar.
e) A palavra "se" não exerce função sintática: é partícula apassivadora.
GABARITO
01. C 11. B 21. C
02. B 12. E 22. B
03. D 13. E 23. C
04. A 14. A 24. D
05. E 15. D 25. E
06. D 16. C 26. E
07. D 17. C 27. D
08. C 18. C 28. B
09. C 19. C 29. C
10. D 20. C 30. D
SINTAXE DO PERÍODO
FRASE, ORAÇÃO e PERÍODO
Frase
Frase é qualquer expressão falada ou escrita que estabeleça comunicação completa:
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Frase verbal
É a frase com verbo:
Frase nominal
É a frase sem verbo:
ORAÇÃO
A oração é uma expressão com verbo.
Quando tiver sentido completo, será uma frase verbal:
merece
chamou
PERÍODO
Período é a estrutura verbal de sentido completo. Pode conter uma ou várias orações.
Portanto, toda frase verbal é um período.
Período simples
É formado por apenas uma oração:
Moro
Período composto
É formado por mais de uma oração:
mora vive
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1) Toda oração que possa ser substituída por pronome é substantiva (pode-se usar o pronome isso).
2) O tipo da oração subordinada substantiva corresponde à função sintática do pronome.
isso (objeto direto).
Portanto:
Não sabia (or. subord. subst. objetiva direta).
Predicativas
que
onde
Objetivas Diretas
que
se
quando
Objetivas Indiretas
que
que
quem
Completivas Nominais
que
quem
que
Apositivas
que
Observação:
A Norma Gramatical Brasileira não faz menção às orações que exercem a função de agente da
passiva:
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substantivas). As or. subord. adverbiais ligam-se ao verbo da or. principal, como um adj. adverbial, para
indicar a circunstância em que ocorre a ação verbal.
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À medida que
Quanto
Explicativas
que é um poema épico,
A oração explicativa traz unia qualidade ou característica inerente ao ser ou ao conjunto a que
se refere. A oração explicativa vem separada por vírgula(s).
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que
1) Desenvolver a oração adjetiva a partir do verbo;
Eles
Orações Reduzidas
São aquelas que não se iniciam por conjunção e apresentam seus verbos em formas
nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
or. subord. subst. predicativa, reduzida de infinitivo
(= que salves tua alma)
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De Particípio
or, subord. adv. temporal, reduzida de particípio
(= quando as portas foram abertas)
or. subord. adv. causal, reduzida de particípio
(= porque fomos atingidos)
De Gerúndio
or. subord. adjetiva restritiva, reduzida de gerúndio
(= que pediam esmolas)
or. coord. assindética, reduzida de gerúndio
(= e despedaçou-se)
or. subord. adv. causal, reduzida de gerúndio
(= porque estava doente)
EXERCÍCIOS
01. Qual a opção com a correta classificação das orações destacadas nos períodos abaixo?
I – Não somente me orgulho de minha profissão, como também procuro atualizar-me sempre.
II – O navio deve estar afundando, pois os ratos já começam a abandoná-lo.
III – Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro.
IV – O início do jogo estava tão próximo que uma briga de torcedores não iria perturbar a alegria
do espetáculo.
a) subord. adv. comparativa; subord. adv. causal; subord. adv. comparativa; subord. adv. concessiva
b) subord. adv. comparativa; coord. sindética explicativa; subord. adv. proporcional; subord. adv.
causal
c) coord. sindética aditiva; coord. sindética explicativa; subord. adv. comparativa; subord. adv. causal
d) subord. adv. conformativa; subord. adv. causal; subord. adv. proporcional; subord. adv. consecutiva
e) coord. sindética aditiva; coord. sindética explicativa; subord. adv. proporcional; subord. adv.
consecutiva
03. "Supondo o espírito humano urna vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é // ver // se posso extrair
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08. No período "Pouco importava que se achasse feia e que tivesse apenas quinze anos", assinale o
incorreto.
a) É composto por três orações.
b) Há duas orações subordinadas.
c) A 2a oração é subordinada e coordenada.
d) Há duas orações subordinadas objetivas diretas.
e) A 3ª oração é subordinada e coordenada sindética.
09. "Não compreendíamos a razão por que o ladrão não montava a cavalo." A oração destacada é
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial causal.
d) subordinada adverbial final.
e) subordinada substantiva completiva nominal.
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12. "O pai, depois de contar o dinheiro que retirou discretamente do bolso, aborda o garçom ...". A
oração destacada é
a) subordinada adjetiva explicativa.
b) subordinada substantiva apositiva.
c) subordinada substantiva completiva nominal.
d) subordinada adjetiva restritiva.
e) subordinada substantiva objetiva direta.
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18. A oração reduzida está corretamente desenvolvida em todas as alternativas, exceto em:
a) Mesmo correndo muito, não alcançarás o expresso da meia-noite. Se correres muito, não
alcançarás o expresso da meia-noite.
b) Assentando-te aqui, não verás os jogadores. Se te assentares aqui, não verás os jogadores.
c) Estando ela de bom humor, a noite era das melhores. Quando ela estava de bom humor, a noite
era das melhores.
d) Chegando a seca, não se colheria um só fruto. Quando chegasse a seca, não se colheria um só
fruto.
e) No princípio, querendo impor-se, adotava atitudes postiças. No princípio, porque queria impor-se,
adotava atitudes postiças.
20. "Há pérolas que são gotas de mágoas, que a lua chora e verte, e o mar gela e condensa". A oração
destacada é
a) coordenada sindética aditiva.
b) coordenada à anterior e subordinada adjetiva.
c) subordinada adverbial causal.
d) coordenada à anterior e subordinada substantiva.
e) subordinada adverbial temporal.
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23. No período: "Sabe-se que Jacó propôs a Labão que lhe desse todos os filhos das cabras." Assinale
a alternativa que contém, na sequência, a análise correta das orações.
a) coordenação assindética; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva direta
b) principal; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva indireta
c) principal; subordinada substantiva subjetiva; subordinada substantiva objetiva direta
d) coordenada sindética aditiva; subordinada substantiva objetiva direta; subordinada substantiva
apositiva
e) absoluta; subordinada substantiva objetiva direta; subordinada substantiva objetiva direta
24. Assinale a alternativa que contém período composto por coordenação assindética.
a) Os dois anos de serviço acabaram em 1885, e o escravo ficou livre, mas continuou no ofício.
b) Tenho dormido muito tarde, mas acordado cedo.
c) Fui bem em Física, mas nada acertei em Química.
d) Bem depressa chegou o trem; despedimo-nos sem demora e tristes demais.
e) No dia em que partir, eu me sentirei mais livre do que todos, e gozarei de um infantil sentimento de
superioridade.
GABARITO
01. E 10. C 19. D
02. D 11. A 20. B
03. C 12. D 21. A
04. B 13. D 22. C
05. B 14. D 23. C
06. B 15. D 24. D
07. D 16. E 25. C
08. D 17. A
09. A 18. A
Exemplos:
1. uso de artigo:
de de mapa (os substantivos projeto e mapa foram usados sem artigo: houve
paralelismo).
de do (o substantivo projeto foi usado sem artigo, e o substantivo mapa foi
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Observe:
(errado, não houve paralelismo: preço sem artigo, qualidade com
artigo; à = prep. a + art. a).
A (certo, preço e qualidade determinados por artigo).
(certo, preço e qualidade sem artigos;
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OUTROS EXEMPLOS
1. Convinha a todos que você partisse.
oração subord. substantiva subjetiva
Convinha a todos partida
a partida (substantivo): sujeito
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A aula foi suspensa por falta de professor
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PONTUAÇÃO
A VíRGULA
É o sinal que indica pequena pausa na leitura. Separa termos de uma oração e certas orações
no período.
Observação:
Normalmente não se separam termos unidos por e, nem e ou.
Possuía lavouras de trigo, arroz e linho.
Não aprecia cinema, teatro nem circo.
Os mendigos pediam dinheiro ou comida.
Observação:
Adjunto adverbial de pequeno corpo costuma dispensar a vírgula.
Amanhã
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Observação:
Usa-se vírgula com a conjunção "e":
(1) Orações coordenadas aditivas com sujeitos diferentes:
Afinal vieram outros cuidados, e não pensei mais nisso.
O concurso foi difícil, e a prova não correspondeu ao programa.
Observações:
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e) Orações interferentes.
disse Cícero
O PONTO-E-VÍRGULA
Assinala pausa maior que a vírgula e menor que o ponto.
Usa-se o ponto-e-vírgula nos seguintes casos:
a. separando os itens de uma enumeração;
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OS DOIS-PONTOS
Assinalam uma pausa para indicar que a frase não foi concluída, isto é, há algo a se
acrescentar.
Usam-se dois-pontos nos seguintes casos:
1. introduzindo citação ou transcrição;
2. introduzindo enumeração;
PONTO FINAL
1. Empregado para fechar períodos:
PONTO DE INTERROGAÇÃO
1. Usado para indicar pergunta direta:
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
1. Usa-se depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas para exprimir surpresa, espanto,
susto, indignação...
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RETICÊNCIAS
As reticências (...) são usadas:
1. para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou, ainda, corte da frase de um personagem
pelo interlocutor, nos diálogos:
2. uma curta intervenção do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala:
–
3. para isolar palavras ou frases, como se as colocasse entre parênteses (nesse caso usa-se travessão
duplo):
ASPAS ("...")
Normas para emprego das aspas:
1. indicam citação textual;
PARÊNTESES ( )
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A função básica dos parênteses é delimitar intercalações dentro de um período. Por exemplo:
03. Pode-se atribuir o emprego de dois-pontos, em "Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa." (Discurso, Cecília Meireles), à intenção de anunciar:
a) uma citação;
b) uma explicação;
c) um esclarecimento;
d) um vocativo;
e) uma separação, em um período, de orações com a mesma natureza.
04. No trecho "Temos de cobrar dos deputados e senadores as leis necessárias para punir esses
assassinos. Das autoridade do trânsito, fiscalização e multas vigorosas para quem desobedece às leis
e à sinalização. E da justiça, rapidez e dureza com os infratores." (Nicole Puzzi, ano n°
empregam-se as vírgulas para:
a) separar termos coordenados;
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05. "Justiça falível, és balança de dois pesos que só não pesam nas consciências". A vírgula tem
justificativa por assinalar
a) o aposto.
b) o vocativo.
c) termos de mesma função sintática.
d) inversão da ordem direta.
e) adjunto adverbial deslocado de seu lugar normal.
06. "... chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os
restantes possam, na calma, produzir um bocadinho." A mesma justificativa para o emprego das
vírgulas em "na calma" pode ser usada em
a) "João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim."
b) "... assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é de domínio público, estuda as..."
c) "Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e pórfiro, e nenhum sinal de vida nos arre-
dores."
d) "João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo..."
07. Marque o item em que o uso incorreto da vírgula prejudica a coesão frasal.
a) No ano passado, 35.000 turistas estrangeiros escolheram a Amazônia com roteiro de férias e
injetaram no complexo turístico da região 90 milhões de dólares.
b) O filão turístico da Amazônia foi impulsionado por um estrangeiro, o suíço naturalizado brasileiro
Heinz Gerth.
c) Em 1984, ele inaugurou o hotel Amazon Lodge, uma casa rústica flutuante, com capacidade para
dezoito pessoas, situado no Lago Juma, 80 quilômetros ao sul de Manaus.
d) A Transamazon, organiza as excursões e recepciona os turistas estrangeiros no Aeroporto Eduardo
Gomes.
e) Com o sucesso de seu primeiro empreendimento, o suíço construiu em 1986 um hotel de porte
maior, às margens do Lago Poraquequara, a 30 quilômetros de Manaus.
09. As opções a seguir apresentam um parágrafo de "O Povo Brasileiro" pontuado de diferentes
maneiras. Assinale aquela cuja pontuação está correta.
a) Somos povos novos ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos como um gênero humano
novo, que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa, mas também muito mais bela e
desafiante.
b) Somos povos novos, ainda na luta para nos fazermos, a nós mesmos como um gênero humano –
novo, que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa – mas também muito mais bela e
desafiante.
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c) Somos povos novos. Ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos, como um gênero humano
novo que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil e penosa. Mas também muito mais bela e
desafiante!
d) Somos povos novos ainda; na luta para nos fazermos a nós mesmos, como um gênero humano
novo que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil e penosa; mas também muito mais bela e
desafiante.
e) Somos povos; novos ainda na luta para nos fazermos a nós, mesmos. Como um gênero humano
novo, que nunca existiu antes, tarefa muito mais difícil. Penosa, mas também muito mais bela e
desafiante.
10. Marque a alternativa em que a vírgula indica anteposição da oração adverbial à oração principal.
a) Os pandeiros e os atabaques, já não há quem os toque.
b) É necessário ter calma, pois não há perigo iminente.
c) Em todas as suas atitudes, notava-se grande determinação.
d) Que ambos já não se amavam, os pais já sabiam.
e) Ao ver-se sozinha, começou a temer por seu destino.
11. "Durante muitos anos o TUCA o Teatro da Universidade Católica foi em São Paulo o templo da mú-
sica brasileira."
No período acima, corretamente pontuado, há:
a) 1 vírgula;
b) 2 vírgulas;
c) 3 vírgulas;
d) 4 vírgulas;
e) 5 vírgulas.
12. Examine as construções abaixo e marque, com relação à colocação de vírgulas, a alternativa
correta.
I - Os candidatos, ansiosos, aguardavam o concurso.
II - Ansiosos, os candidatos aguardavam o concurso.
III - Os candidatos aguardavam, ansiosos, o concurso.
IV - Os candidatos aguardavam ansiosos, o concurso.
a) somente as frases I e II estão certas.
b) somente a frase IV está errada.
c) somente as frases I e III estão certas.
d) somente as frases II e III estão certas.
e) todas as frases estão corretamente pontuadas.
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e) O presidente descobriu que tinha aliados, virou a agenda, de cabaça para baixo e partiu para a
reforma administrativa.
17. "Sentiu o comportamento de Julieta (1) analisou-o (2) viu suas reações diante de cada farda (3) e
compreendeu que ninguém lhe provocava maior emoção que um marinheiro." No período, as vírgulas
são obrigatórias nos parênteses de número(s)
a) 1.
b) 1 e 2.
c) 1, 2 e 3.
d) 2.
e) 2 e 3.
18. Em qual opção indicou-se a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas?
"Quando se trata de trabalho científico __ duas coisas devem ser consideradas __ uma é a
contribuição teórica que o trabalho oferece __ a outra é o valor prático que possa ter."
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23. Marque o item em que o uso do ponto e vírgula quebra a estrutura sintática da frase.
a) É preciso observar que; para estar em forma é necessário adotar hábitos alimentares equilibrados;
de acordo com o nível de atividades física e metabólica do organismo.
b) A atividade aeróbica traz muitos benefícios ao corpo humano; é recomendável, contudo, conversar
com o médico antes de iniciar qualquer esporte.
c) O ciclismo é um bom exercício aeróbico para o sistema cardiovascular; a natação exercita todo o
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26. No trecho: "Do fundo ( ) bem do fundo de questões como esta ( ) vem o apelo ( ) Leia um pouco ( )
rapaz ( ) de vez em quando ( ) um livro de contos do velho Machado ( ) garoto", podem ser usados os
seguintes sinais de pontuação e na seguinte ordem:
a) nada, nada, ponto, nada, vírgula, vírgula, dois-pontos.
b) vírgula, nada, ponto, vírgula, nada, vírgula, nada.
c) vírgula, vírgula, ponto, nada, vírgula, vírgula, ponto e vírgula.
d) vírgula, vírgula, ponto, vírgula, vírgula, vírgula, vírgula.
e) vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, ponto e vírgula, vírgula, vírgula, vírgula.
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GABARITO
01. A
02. D
03. B
04. E
05. B
06. D
07. D
08. D
09. A
10. E
11. E
12. B
13. C
14. E
15. D
16. A
17. B
18. D
19. C
20. C
21. E
22. E
23. A
24. A
25. A
26. D
27. E
28. A
29. A
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
superpovoadas.
2) vai para o plural no gênero predominante (em caso de gêneros diferentes, predomina o
masculino).
Os concursandos passam por problemas e provas complicados.
masc. fem. masc. plural
b) Adjetivo anteposto:
1) o adjunto adnominal concorda apenas com o mais próximo.
O cavalheiro oferecera-lhe perfumadas rosas e lírios.
adj. adn.
Observação:
Segundo alguns autores, o predicativo anteposto pode também concordar com o núcleo mais próximo.
É preciso que se mantenham limpas as ruas e os jardins. (Cegalla)
predic.
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Observação:
Invariável, quando se referir a verbos ou denotar inclusão.
As mulheres exigiram mesmo igualdade de direitos.
Mesmo as mulheres querem tirar vantagem de sua condição.
b) Bastante / bastantes
Concorda com o nome a que se refere.
O estudo gera bastantes ansiedades e poucas certezas.
Observação:
Invariável, quando se referir a verbos, adjetivos ou advérbios.
Não a procuramos bastante para encontrá-la.
Todos parecem bastante ansiosos.
O ancião, na noite anterior, passara bastante mal.
Observação:
Invariável, quando advérbio (referindo-se a adjetivos).
A funcionária sentiu-se meio envergonhada com a situação.
d) Leso
Concorda em gênero e número com o 2° vocábulo do composto.
Seu comportamento revela desvios de lesos-caracteres.
leso- caráter --> lesos-caracteres
lesa-pátria --> lesas-pátrias
e) Quite / quites
Concorda com o nome a que se refere.
Os eleitores ficaram quites com suas obrigações cívicas.
Só fará prova o aluno quite com a tesouraria do colégio.
f) Só / sós / a sós
Adjetivo (só = sozinho), concorda com o nome a que se refere.
Merecem elogios os meninos que se fazem por si sós.
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Observação:
As locuções em anexo e em separado são invariáveis.
Em anexo, seguirão as duplicatas correspondentes.
Seguem, em separado, as cópias das notas fiscais.
h) Possível
Concorda com o nome a que se refere.
Já fizemos todas as tentativas possíveis.
No singular, com as expressões superlativas o mais, o menos, o melhor, o pior.
Mantenha os alunos o mais ocupados possível.
No plural, com essas expressões no plural: os / as mais, os / as menos, os / as melhores, os /
as piores.
Na Suíça, fabricam-se os melhores relógios possíveis.
Vi nações as mais ricas possíveis.
Observação:
A expressão (o) quanto possível é invariável.
Gosto de cervejas tão geladas (o) quanto possível.
Observação:
Com determinante a concordância será obrigatória.
Aquela mulher é talhada para secretária.
Nenhuma bebida é boa como a água.
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m) A olhos vistos
Na linguagem contemporânea, invariável.
A menina emagrecia a olhos vistos.
Observação:
Em linguagem já arcaica, o particípio "visto" concorda com o sujeito (aquilo que se vê).
A menina emagrecia a olhos vista.
n) Tal qual
Em função predicativa, concordam com os respectivos sujeitos.
Os jogadores do Flamengo são tais qual o
suj.
próprio time.
suj.
03. Analise a frase e escolha a resposta correta. "Queremos deixar bem claros nossas intenções e
argumentos sobre tais questões".
a) Não há incorreção.
b) Há apenas um erro.
c) Há apenas dois erros.
d) Há apenas três erros.
e) Há mais de três erros.
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09. Assinale a alternativa em que ambas as frases estão corretas e mantêm o mesmo sentido.
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10. Observe o período "Da Europa, trouxemos, inclusos na bagagem, só perfumes e jóias caros;
embora estivéssemos quites com a Receita, toda precaução era necessária porque o valor excedia
a cota oficial e isso poderia configurar crime de lesa-pátria."
a) Sem erros.
b) Há só uma errada.
c) Há só duas erradas.
d) Há só três erradas.
e) Há mais de três erradas.
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19. "Queremos bem _____________ nossa opinião e nossos argumentos, deixando ____________
sem possibilidade de outras interpretações, as palavras que _____________ expressam".
a) clara, escritas, as
b) claro, escrito, o
c) claros, escrito, as
d) claros, escritas, os
e) claros, escritos, os
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20. Considerando o período "Reincidente, terá sua carteira permanentemente cassada na terceira
vez." assinale a opção que se apresenta de acordo com a norma culta do Português.
a) Reincidentes, terão sua carteira permanentemente cassada nas terceiras vezes.
b) Reincidentes, terão suas carteiras permanentementes cassadas na terceira vez.
c) Reincidente, terão suas carteiras permanentemente cassadas na terceira vez.
d) Reincidentes, terão suas carteiras permanentemente cassadas na terceira vez.
23. Aponte a opção cuja sequência preenche corretamente as lacunas deste período:
"Muito __________, disse ela. Vocês procederam __________, considerando meu ponto de vista e
minha argumentação __________".
a) obrigado, certos, sensata
b) obrigada, certo, sensatos
c) obrigada, certos, sensata
d) obrigada, certos, sensatos
e) obrigado, certo, sensatos
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b) 3 e 4
c) 1 e 2
d) 2 e 3
e) 1 e 4
GABARITO
01. D
02. A
03. A
04. A
05. B
06. D
07. A
08. B
09. D
10. A
11. B
12. A
13. B
14. E
15. A
16. A
17. D
18. A
19. D
20. D
21. A
22. B
23. B
24. C
25. B
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CONCORDÂNCIA VERBAL
SUJEITO SIMPLES
Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito.
Os constroem sua História.
A aromatiza e purifica o ar, os o corrompem.
Aos maus e aos poderosos só interessa a pessoal.
SUJEITO COMPOSTO
Regra geral: verbo no plural e (caso seus núcleos sejam de pessoas gramaticais diferentes) na pessoa
de número mais baixo.
O e seus acreditavam nas reformas.
3ª pes. 3ª pes. 3ª pes. pl. (eles)
Observação:
Na linguagem moderna, ocorre, cada vez mais, a substituição do tratamento "vós" por "vocês"
(uma forma de silepse de pessoa).
"Juro que tu e tua mulher me
3. Núcleos em gradação - o verbo concorda com o núcleo mais próximo, podendo também ir para o
plural.
Um século, um ano, um mês não fará / farão diferença.
4. Núcleos sinônimos - o verbo concorda com o núcleo mais próximo, podendo também ir para o
plural.
A e o sempre nos acompanha / acompanham.
5. Núcleos ligados pela preposição "com" - o verbo de preferência no plural, podendo concordar
com o 1° núcleo para realçá-lo.
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Observação:
Se o núcleo preposicionado vier separado por vírgulas, o verbo deverá concordar com o 1°
núcleo (suj. simples).
O , com seus alunos, realizará a pesquisa.
suj. simples adv. companhia
Observação:
Verbo no plural se os infinitivos estiverem determinados por artigo ou se forem antônimos.
Em sua vida, à porfia, e se alternam.
O e o tornam os homens mais humanos.
8. Núcleos ligados por conjunção comparativa - o verbo concorda com o 1° núcleo, se quisermos
destacá-lo (o
Na realidade, a como o não existe.
CASOS PARTICULARES
a) Um ou outro - verbo no singular.
vaga-lume tornava mais vasta a escuridão.
b) Um e outro, nem um nem outro, nem... nem ... - verbo no singular ou plural, facultativamente.
possibilidade aconteceu / aconteceram.
policial fez / fizeram a ronda costumeira.
concurso loteria daria / dariam maior felicidade.
Observação:
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Observação:
Essa regra será alterada se ocorrer:
1) reciprocidade - verbo no plural.
deputado agrediram verbalmente.
e) Sujeito coletivo, partitivo ou percentual - o verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com seu
determinante, se houver.
pousou no varal.
pousou / pousaram no varal.
estuda seriamente para o concurso.
dos estuda / estudam para o concurso.
vivem na miséria.
da vivem / vive na miséria.
Observação:
Se o percentual vier determinado por artigo ou pronome, o verbo concordará apenas com o
núcleo do sujeito (o percentual).
dez do lucro sumiram.
f) Locução pronominal com pronome pessoal preposicionado - podem ocorrer duas estruturas:
1) pronome inicial no singular - verbo na 3ª pessoa do singular.
de nós faria tamanha tolice.
de vós comunicou o resultado da pesquisa?
2) pronome inicial no plural - verbo na 3a pessoa do plural ou concordando com o pronome pessoal.
de nós fariam / faríamos tamanha tolice.
de vós comunicaram / comunicastes o resultado?
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Observações:
1) Com títulos de obras vacilam os escritores, ora deixando o verbo no singular, ora no plural,
alegando-se uma concordância com um termo implícito.
imortalizaram Euclides da Cunha. (indiscutível)
(o) imortalizou Euclides da Cunha.
Observação:
O verbo pode flexionar-se (hajam vista), havendo nome no plural sem preposição:
Não viajaremos, hajam vista
i) Verbo "parecer" seguido de infinitivo - flexiona-se o verbo parecer ou o outro verbo, nunca os
dois.
As crianças parecem felizes.
As crianças estarem felizes.
Índice de indeterminação do sujeito [se + (v.i. / v.t.i. / v. lig.)] - verbo na 3ª pessoa do singular,
Aqui, vive-se feliz: lá, só Deus sabe.
v.i. i.i.s.
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Observação:
Quando se empregar o objeto direto preposicionado, o verbo ficará, também, na 3ª pessoa do
singular,
Louva-se porque se teme
v.t.d. o.d. prep. i.i.s. v.t.d. o.d. prep.
i.i.s. i.i.s.
n) Pronome "quem" o verbo fica na 3ª pessoa do singular, mas concordar, também, com o
antecedente.
Fui eu resolveu a questão.
quem resolvi a questão.
Observação:
Nas locuções verbais, formadas com esses verbos, a impessoalidade (3ª pessoa do singular)
recai no verbo auxiliar.
Os lugares eram poucos e, por isso, começou a haver brigas.
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Observação:
Em relação às datas, admitem-se três construções:
1) Concordando com o numeral:
Amanhã serão de abril.
CONCORDÃNCIA FACULTATIVA
Sujeito pronome indefinido (tudo ou nada)
Na juventude, é / são flores.
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Para responder às questões de 1 a 12, julgue os textos quanto à correção e escolha a resposta dentre
as alternativas oferecidas.
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Para responder às questões 13 e 14, leia o texto. "Uma das indicações de fragilidade que merece
destaque no campo das organizações político-partidárias brasileiras é a mobilidade dos políticos de
um partido para outro. No Brasil, a ganância e a ambição orienta nossos representantes a essa
prática. Quem de nós aceita essa variação com tranquilidade?
Os Estados Unidos exemplificam a política presidencialista: trata-se a política com seriedade e lá,
com certeza, nem um nem outro político sérios procede-riam como os brasileiros." (Paulo Martinez)
Julgue as questões abaixo, algumas retiradas do texto, outras inspiradas nele.
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A redação: " ... corrige erro
cometido no texto.
4. Isso não
consta do texto, mas sintaticamente correto.
5.
essa frase não contém erro gramatical e poderia fazer parte do
texto.
a) F - V - F - F - F
b) V - F - F - V - V
c) V - F - F - V - F
d) F - F - F - V - F
e) F - V - V - V - F
18. Das frases abaixo apenas uma sofre, ao se pluralizar, modificações semânticas.
a) Nem a fé nem a dor ajudou abrandar seu rancor.
b) Não serão vocês quem decidirá meu destino.
c) Os Lusíadas, o poema, é uma epopéia clássica.
d) Ontem, saiu o resultado e a contratação.
e) Mais de um carro se destruiu na pista do autódromo.
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24. Indique o trecho com erro de concordância verbal, segundo o padrão culto da língua portuguesa.
a) A outra das terras por eles exploradas, pela mesma época, os portugueses deram o nome de
Brasil, porque havia ali muito pau conhecido por esse nome. Foi sorte. Havia, também, muitos
macacos nessa mesma terra, e muitos papagaios. (Veja)
b) Os cheques pré-datados, que permite aos lojistas financiar seus clientes nas compras a prazo,
em alguns casos representam até a metade dos cheques recebidos pelo comércio. (O Globo)
c) Os desarranjos na economia se expressam na ordem social por desequilíbrios calamitosos. São
o desemprego generalizado, as pressões inflacionárias, a queda do produto, a depressão das
massas e, síntese dialética, a violência. (Correio Braziliense)
d) Mas, se, para além das palavras, se consideraram os atos do executivo e as atuais
negociações, parece que as pressões já começam a ter efeito. Há dez dias o país foi
surpreendido com a nova versão do Orçamento que prevê uma elevação de U$ 10 bilhões nos
gastos do governo e igual aumento na estimativa de receitas. (Folha de S.Paulo)
e) O momento é grave. Cabe aos políticos a obrigação de manter a serenidade e o equilíbrio nos
debates, que certamente passarão para o plenário da Câmara e do Senado. (Jornal de Brasília)
25. Assinale a opção em que um dos pares fere as regras da norma culta.
a) N. Elias é um dos autores que opõe o conceito de civilização ao de cultura para definir o que é
nação ocidental.
N. Elias é um dos autores que opõem o conceito de civilização ao de cultura para definir o que
é nação ocidental.
b) A catequese, a pacificação toma o índio assimilável e oportuniza o avanço branco.
A catequese, a pacificação tomam o índio assimilável e oportunizam o avanço branco.
c) Na literatura missionária, mais de um relato faz distinção entre índio "civilizado" e índio
"selvagem".
Na literatura missionária, mais de um relato fazem distinção entre índio "civilizado" e índio
"selvagem".
d) Nem o mulato nem o caboclo perde sua identidade frente ao branco, como acontece com o
indígena.
Nem o mulato nem o caboclo perdem sua identidade frente ao branco, como acontece com o
indígena.
e) Muitos de nós brasileiros reconhecem que a concepção de nossa identidade vem do branco
europeu.
Muitos de nós brasileiros reconhecemos que a concepção de nossa identidade vem do branco
europeu.
GABARITO
01. B 21. E
02. B 22. B
03. C 23. C
04. A 24. B
05. E 25. C
06. C
07. B
08. B
09. E
10. C
11. C
12. B
13. C
14. D
15. C
16. E
17. E
18. E
19. A
20. D
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REGÊNCIA VERBAL
É a maneira de o verbo relacionar-se com seus complementos.
Observação:
O pronome lhe será usado quando o objeto indireto for palavra que indique pessoa; caso contrário,
usar-se-á o pronome ele com a respectiva preposição.
Observação:
Se ocorrer ambiguidade, deve ser usado apenas como v.t.d.
A enfermeira assistiu ao transplante. (viu ou deu assistência?)
A enfermeira assistiu o transplante.
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Observação:
Alguns gramáticos dão preferência ao uso do pronome "o".
Chamaram-no inteligente.
o.d. predic. o.d.
Chamaram-no de inteligente.
o.d. predic. o.d.
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Chamaram-lhe inteligente.
o.i. predic. o.i.
Chamaram-lhe de inteligente.
o. i. predic. o.i.
Observação:
Como se pode ver, o objeto indireto é pessoa e o sujeito, oracional; devendo, portanto, evitar-se:
Os alunos custaram a entender tais assuntos.
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Observação:
Essa é construção clássica que tem como sujeito o ser lembrado.
Observação:
Alguns autores clássicos o empregaram como v.t.d. - porém, na linguagem atual, esse procedimento
não tem mais trâmites.
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Observações:
a) Seguido de infinitivo, pode a preposição ficar subentendida.
O pequenino visava conquistar a simpatia de todos.
b) Apesar de exemplos clássicos como transitivo direto, não se recomenda tal procedimento na
linguagem hodierna.
Observação:
O erro comum é o uso da preposição em em vez de a.
Quando cheguei em Brasília. (incorreto)
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Observação:
O erro comum é usar a preposição em.
Com licença, preciso ir no banheiro. (incorreto)
Namorar (v.t.d.)
Paula namorava todos os rapazes da rua.
Observação:
O erro comum é usar-se com a preposição com.
Raimunda só foi feliz namorando com Ricardo. (incorreto)
Observação:
O erro comum tem sido usá-los como transitivos diretos.
Pedrinho, não desobedeças teu pai! (incorreto)
Observação:
O erro comum é a construção com objeto direto "pessoa".
Amanhã pagaremos os funcionários. (incorreto)
Preferir (v.t.d.i. )
Há indivíduos que preferem o sucesso fácil ao triunfo meritório.
Observação:
O erro comum é o uso redundante de "reforços" (antes, mais, muito mais, mil vezes, etc) e de
"comparativos" (que ou do que).
Prefiro mil vezes um inimigo do que um falso amigo. (incorreto)
Observações:
Têm a mesma regência os verbos morar, situar-se, estabelecer-se e os adjetivos derivados sito,
residente, morador, estabelecido.
Ela reside na SQN 315, estabeleceu-se na QNG, sito na casa 10.
O erro comum é usar-se a preposição a.
Todos estarão tio local determinado, sito a SCLN 314. (incorreto)
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Observação:
O erro comum é usá-lo como verbo pronominal, reflexivo.
Nunca me simpatizei com modas. (incorreto)
Observação:
O erro comum, com esses verbos, é a construção em que aparecem dois objetos diretos ou dois
indiretos, isto é, por excesso ou omissão de preposição.
Avisei-os que a prova fora transferida. (incorreto)
o.d. o.d. > dois objetos diretos
REGÊNCIA NOMINAL
É a relação de subordinação entre o nome e seus complementos, devidamente estabelecida
por intermédio das preposições correspondentes.
Acostumado (a, com)
Estava acostumado a / com qualquer coisa.
Afável (a, com, para com)
Parecia afável a / com / para com todos.
Afeiçoado (a, por)
Afeiçoado aos estudos. Afeiçoado pela vizinha.
Aflito (com, por)
Aflito com a notícia. Aflito por não ter notícia.
Amizade (a, por, com)
Amizade à / pela / com a irmã mais velha.
Analogia (com, entre)
Não há analogia com / entre os fatos históricos.
Apaixonado (de, por)
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04. Quanto à regência verbal, escreva (1) nas corretas e (2) nas incorretas.
( ) Logo que chegou, eu o ajudei como pude.
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09. Assinale a opção que contém erro, segundo os padrões formais da língua portuguesa.
a) Algumas ideias vinham ao encontro das reivindicações dos funcionários, contentando-os, outras
não.
b) Todos aspiravam a uma promoção funcional, entretanto poucos se dedicavam àquele trabalho, por
ser desgastante.
c) Continuaram em silêncio, enquanto o relator procedia à leitura do texto final.
d) No momento este Departamento não pode prescindir de seus serviços devido ao grande volume de
trabalho.
e) Informamos a V. Sª sobre os prazos de entrega das novas propostas, às quais devem ser
respondidas com urgência.
10. De acordo com a norma culta, há erro de regência do termo destacado em:
a) Meu apartamento é contíguo ao do meu irmão.
b) O candidato julgou estar apto a fazer um bom exame.
c) A sociedade não pode ficar imune a essas solicitações.
d) A tolerância, mesmo exagerada, é preferível do que o ódio.
e) A Justiça do Trabalho é que julga os dissídios entre trabalhadores e patrões.
12. Aponte, entre as alternativas abaixo, aquela que relaciona os elementos que preenchem
corretamente as lacunas do texto abaixo.
"A ida dos meninos _____ casa da fazenda fez _____ que o velho, sempre intolerante _____ crianças
e fiel ______ seu costume de assustá-las, persistisse ______ busca _____ um plano para pô-las ____
fuga."
a) à – com – com – a – na – de – em;
b) para – a – às – em – na – a – na;
c) na – em – das – do – com – por – de;
d) a – em – de – de – com a – para – com;
e) à – com – nas – à – com – por – em.
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17. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição entre parênteses.
a) Uma grande mulher, __________ cuja figura os velhos se comoviam. (com)
b) Uma grande mulher, _______ cuja figura já nos referimos antes. (a)
c) Uma grande mulher, _________ cuja figura havia um ar de decadência. (em)
d) Uma grande mulher, _______ cuja figura todos estiveram apaixonados. (por)
e) Uma grande mulher, _______ cuja figura as crianças se assustavam. (de)
18. Aponte a opção em que a substituição da preposição (entre parênteses) contraria os preceitos
gramaticais da norma culta.
a) Contribuição decisiva à (para) solução do problema.
b) Verdades incômodas relacionadas com (a) a situação da leitura.
c) Fugir a (de) novas oportunidades.
d) Embora não tenha para (a) apoiar-me estatísticas oficiais.
e) Verificam-se problemas oriundos de (em) causas gerais.
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GABARITO
01. C
02. E
03. B
04. D
05. D
06. E
07. D
08. E
09. E
10. D
11. C
12. A
13. E
14. A
15. C
16. D
17. E
18. E
19. E
20. B
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SEMÂNTICA
Ambiguidade
A ambiguidade é uma figura de palavra e de construção. A função da ambiguidade é sugerir
significados diversos para uma mesma mensagem. Embora funcione como recurso estilístico, a
ambiguidade também pode ser um vício de linguagem (que deve ser evitado). O vício decorre, quase
sempre, da má colocação da palavra na frase.
A ambiguidade mais discutida é a estrutural (ou gramatical), que decorre da maneira como são
dispostos os constituintes na frase.
Exemplo:
Os traficantes fizeram o primeiro contato com a familia do empresário sequestrado no dia 5 de
novembro. (o primeiro contato com a família foi no dia 5 de novembro ou o empresário foi sequestrado
no dia 5 de novembro?)
Exemplos de ambiguidade:
a) ambiguidade lexical: decorre de significados alternativos de uma palavra ou expressão.
O cadáver foi encontrado perto do banco. (banco: assento, mocho ou banco: instituição cuja
atividade consiste em receber depósitos de dinheiro e efetuar empréstimos, entre outras transações?)
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2. "A principal notícia foi o bate-boca entre os presidentes do Senado e da Câmara que chocou a
todos."
Comentário: A ambiguidade na frase acima pode ser desfeita com a seguinte reescritura: a
principal notícia, que chocou a todos, foi o bate-boca entre os presidentes do Senado e da Câmara,
Polissemia
É a multiplicidade de significados de urna palavra.
Exemplos:
Linha (costura): Não use linha branca nas barras.
Linha (conduta): Comportou-se no jantar com muita linha.
Linha (de ônibus): Serão ampliadas as linhas para os bairros.
Linha (estrada de ferro): Sem sinalização no cruzamento das linhas.
Linha (o ataque, no futebol): Gosto mais de jogar na linha.
Linha (telefone): A linha está congestionada.
Linha (alinhamento): As árvores foram plantadas em linha.
SIGNIFICAÇÃO E CONTEXTO
Denotação e Conotação
O sentido das palavras pode apresentar valer referencial ou denotativo ou valor afetivo ou
conotativo.
Valor denotativo (ou referencial): sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os
dicionários; sentido objetivo, explícito, constante. Designa ou denota o ser, referindo-se à realidade
palpável.
Valor conotativo (ou afetivo): é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando, por
associações, a palavra evoca outras realidades.
Denotação
significação restrita;
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Conotação
significação ampla;
sentidos extrapolam o sentido comum;
usada de modo criativo;
linguagem rica e expressiva.
SINONÍMIA E ANTONÍMIA
Sinonímia é o fato semântico em que palavras diferentes apresentam o mesmo significado, ou
bastante próximos.
Exemplos de sinônimos:
abafado: sufocante, abafadiço
abalizado: idôneo, notável, competente
bembé: maruim, mosquito-pólvora
casa: moradia, lar, teto
elogiar: louvar, gabar, enaltecer
eloquente: facundo, magníloquo
elucidar: esclarecer; explicar
rosto: face, semblante, cara
ribeiro: pequeno rio, regato, riacho
zelo: cuidado, carinho
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PARÔNIMOS
Paronímia é a semelhança fonética, gráfica (ou ambas) entre palavras.
Exemplos:
Previdência (qualidade ou ato de previdente, ante-vidência)
Providência (disposições ou medidas prévias para alcançar um fim)
Descrição (ato ou efeito de descrever)
Discrição (qualidade ou caráter de discreto, prudência, reserva)
Eminente (alto, elevado, que excede os outros)
Iminente (em via de efetivação imediata)
Pequenez (qualidade de pequeno)
Pequinês (o natural de Pequim)
Comprimento (grandeza, tamanho)
Cumprimento (ato de cumprir, saudação)
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HIPÔNIMOS E HIPERÔNIMOS
Hipônimo
É o vocábulo ou o sintagma de sentido mais específico em relação ao de um outro mais geral,
em cuja classe está contido.
Exemplos:
poltrona é hipônimo de assento.
leão é hipônimo de animal.
gato é hipônimo de felino.
Hiperônimo
É o contrário de hipônimo.
É a relação de um termo de sentido mais amplo com outro de sentido mais específico.
Exemplos:
assento é hiperônimo de poltrona.
animal é hiperônimo de leão.
felino é hiperônimo de gato.
Esses termos também são usados para definir a relação entre sinônimos (vocábulos que têm
quase o mesmo significado, já que não existem sinônimos perfeitos).
Se examinarmos os vocábulos que estão em relação de sinonímia, veremos que geralmente
um deles é mais abrangente que os demais (é o hiperônimo); os mais restritos são, logicamente, seus
hipônimos.
Exemplo: ver é hiperônimo de observar, examinar, olhar, enxergar (que são seus
hipônimos).
EPOONÍMIA
Epônimo: é o termo que designa um vocábulo criado a partir do nome de algum personagem,
real ou fictício, nascendo daí um novo vocábulo.
Exemplos:
chauvinismo (de Nicolas Chauvin, soldado francês)
darwinismo (de Charles Darwin, cientista, médico e teólogo britânico)
carrasco (de Belchior Nunes Carrasco, algoz de Lisboa)
chagas [mal de, doença de] (de Carlos Chagas, médico sanitarista, cientista e bacteriologista
brasileiro)
freudiano (de Sigmund Freud, austríaco, criador da psicanálise)
shakespeariano (de William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês)
lulismo (de Luiz Inácio Lula da Silva, líder sindical e atual presidente do Brasil)
mausoléu (de Mausolo, rei de Cátia)
morse [código] (de Samuel Finley B. Morse, inventor e pintor retratista)
diesel (de Rudolph Diesel, engenheiro alemão)
braile (de Louis Braille, francês, que ficou cego aos 3 anos)
crasso [erro] (de Marcos Vinicius Crasso, cônsul romano)
gilete (de King Camp Gillette, americano, que patenteou a lâmina de barbear)
rastafári (de Ras Tafari, príncipe eleito, porta-voz das minorias negras na década de 30)
daltônico (de John Dalton, famoso químico, matemático e físico)
sanduíche (de John Montagu, Conde de Sandwich, inglês)
sadismo (de Donatien Alphonse François Sade, o Marquês de Sade)
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Down [síndrome de] (de John Langdon Haydon Down, médico britânico)
marxismo (de Karl Marx, intelectual alemão, economista político)
,
castrismo (de Fidel Castro Rir , presidente de Cuba até 2008)
parkinson [mal de] (de James Parkinson, médico e cientista inglês)
dantesco (de Dante Alighieri, poeta italiano)
beatlemania (de The Beatles, banda de rock de Liverpool, Inglaterra))
arturiano [herói] (do lendário rei da Bretanha, Rei Artur)
elisabetana [era] (de Elisabeth I, rainha da Inglaterra, século XVI.)
NEOLOGISMO
Chama-se de neologismo o processo de criação de novas palavras na língua. Você já reparou
que, de tempos em tempos, novas palavras surgem – seja nos telejornais, descrevendo uma nova
tecnologia, por exemplo, seja nas ruas, por meio de gírias.
ESTRANGEIRISMO
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Palavra ou expressão estrangeira usada num texto em vernáculo, tomada como tal e não
incorporada ao léxico da língua receptora (também chamado de peregrinismo e xenismo).
Observação: Alguns estrangeirismos já foram "abrasileirados", como o caso do verbo
“deletar”. Outros são usados do jeito original, como, fast-food, overbook e outras expressões que
facilmente poderiam ser trocadas por um similar nacional, mas que insistem em permanecer como
exceções à regra.
EMPRÉSTIMO
Denomina-se empréstimo a incorporação ao léxico de uma língua de um termo pertencente a
outra língua. Pode ocorrer por diferentes processos, tais como a reprodução do termo sem alteração de
pronúncia e/ou grafia (know-how), ou com adaptação fonológica e ortográfica (garçom, futebol).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Coloque entre parênteses o número correspondente ao antônimo da palavra assinalada.
(1) começar
(2) pôr
(3) idêntico
(4) secar
( ) tirar
( ) diferente
( ) molhar
( ) acabar
a) 2 – 3 – 4 – 1
b) 2 – 3 – 1 – 4
c) 4 – 3 – 2 – 1
d) 2 – 4 – 3 – 1
a) 3 — 4 — 1 — 2
b) 2 — 4 — 1 — 3
c) 2 — 1 — 4 — 3
d) 2 — 4 — 3 — 1
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1. ALERTA
2. EXAUSTA
3. ESTIMULAR
4. DECIDIU
5. MOMENTOS
a) 4 — 2 — 5 — 3 — 1
b) 4 — 3 — 5— 1 — 2
c) 3 — 4 — 5 — 2 — 1
d) 4 — 3 — 5 — 2 — 1
05. Assinale a série em que todas as palavras possam ser usadas como sinônimas da palavra
assinalada na frase: "Procure sempre encorajar as atitudes espontâneas de cidadania".
a) animar, esfolar, estimular.
b) reforçar, refregar, repor.
c) esfolar, estimular, reforçar, refregar.
d) animar, estimular, reforçar.
e) esfolar, refregar, repor.
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Nas questões a seguir indique o sinônimo ou a palavra cujo sentido mais se aproxima da que estiver
sublinhada.
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10. A guerra entre o Irã e o Iraque recrudesceu neste fim de semana. Constatamos que a guerra:
a) aumentou.
b) diminuiu.
c) paralisou.
d) começou.
e) terminou..
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c) insensatez.
d) vivacidade.
e) desembaraço.
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GABARITO
01. A 12. A 23. C
02. B 13. D 24. E
03. D 14. E
04. B 15. E
05. D 16. A
06. C 17. B
07. A 18. A
08. C 19. C
09. D 20. A
10. A 21. E
11. C 22. C
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REDAÇÃO OFICIAL
Redação oficial é a maneira padronizada pela qual o Poder Público se expressa. Além das
características básicas, de uma boa redação, o texto oficial apresenta fundamentos normalizados em
seus documentos, correspondências e atos.
Histórico
Desde o início da República, sempre houve preocupação em padronizar a linguagem dos
órgãos públicos. No entanto, a primeira tentativa real foi em 1972, quando o Ministério da Educação e
Cultura publicou a obra O livro
determinava que a Redação Oficial abrangeria as seguintes comunicações: apostila, ata, atestado,
aviso, certidão, circular, contrato, convênio, declaração, decreto, decreto-lei,
despacho, edital, ementa, exposição de motivos, informação, instrução, lei, memorando ou papeleta,
mensagem, ofício, ofício-circular, ordem de serviço, parecer, petição, portaria, regimento, regulamento,
relatório, requerimento, resolução, telegrama, telegrama-circular, telex, voto (declaração de voto).
Em 11 de janeiro de 1991, com a edição do Decreto n° 100.000, o Presidente da República
autorizou a criação de comissão para rever, atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação
de atos e comunicações oficiais. Surgiu, assim, a primeira edição do
A intenção era produzir uma obra que servisse de exemplo para todos os
textos oficiais dos Três Poderes, mas limitava obrigatoriamente sua atuação ao Executivo.
A finalidade do não era propriamente definir padrões para comunicações oficiais,
embora cite vários modelos. O objetivo primeiro era permitir a adequada reflexão sobre os textos
produzidos no Executivo com clara preocupação sobre a qualidade do texto em si. Grande parte do
Manual aborda questões gramaticais, estilísticas e erros que devem ser evitados. O Manual sofreu uma
revisão e atualização em 2002.
Em 1992, a já extinta Secretaria de Administração Federal, por meio da Instrução Normativa n°
4, de 6 de março, estabeleceu normas e padrões a serem respeitados na Redação Oficial para todo o
serviço público. A preocupação do documento não foi com os tipos de comunicações, mas com os
aspectos gerais da linguagem e para dirimir as dúvidas sobre determinados usos de números,
símbolos, siglas, tratamento, formas etc.
A Constituição de 1988 faz referência ao uso da linguagem e, por meio da Lei Complementar
nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, e do Decreto n° 4,176, de 28 de março de 2002, passamos a ter
uma padronização mais exata de como redigir documentos oficiais.
Como se pode perceber, há preocupação em melhorar cada vez a linguagem nos órgãos
públicos. Não poderia ser diferente. Textos confusos, prolixos, incoerentes e sem formatação própria
apenas contribuem para a morosidade e atraso no serviço público. Diversos exemplos poderiam ser
aqui citados de comunicações absurdas e totalmente incompreensíveis, independente da hierarquia no
governo.
A correção gramatical é uma obrigação do servidor público que deve utilizá-la com domínio e
qualidade, posto que usa frequentemente a escrita em seu serviço. Sobre isso não há dúvida. Agora,
em relação aos modelos, pode realmente surgir algumas dificuldades. Ocorre que, ao consultar
Manuais de diferentes órgãos, logo se perceberá que existem detalhes de um documento que sofrem
variações. Geralmente, quando já servidor público, optar-se-á pelo modelo utilizado no órgão. Quando,
no entanto, a dúvida surge por parte de um candidato a um concurso público, a dúvida é angustiante. A
solução é ter uma boa noção sobre o que não pode ser feito de forma alguma, o que é aceito e o que a
banca considera como correto.
Clareza
Consiste na habilidade de transpor com exatidão uma ideia ou pensamento para o papel. O
texto deve ser claro de tal forma que não permita interpretação equivocada ou demorada pelo leitor. A
compreensão do documento deve ser imediata. Para alcançar esse objetivo, é importante usar
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vocabulário adequado, redigir orações na ordem direta, utilizar períodos curtos e eliminar o emprego
excessivo de adjetivos. Além disso, deve-se excluir da escrita qualquer ambiguidade, obscuridade e
rebuscamento.
Concisão
Os órgãos públicos no Brasil tendem a escrever exageradamente e sem necessidade. Ser
conciso é informar o máximo em um mínimo de palavras. Não se deve, no entanto, eliminar informação
essencial apenas para reduzir-lhe o tamanho. Os itens que nada acrescentam ao que já foi dito é que
necessitam ser eliminados. Mais que curtas e claras, as expressões empregadas devem ser precisas.
Observe algumas substituições recomendadas:
Em vez de Escreva
Servimo-nos da presente para informar Informamos
Venho pela presente informar Informamos
Por intermédio desta comunicamos-lhes Comunicamos; informamos
Desejamos levarão conhecimento de Informamos-lhes que
Se possível, gostaríamos que nos informassem Informem-nos sobre
Tendo chegado ao nosso conhecimento que Informados que
Levamos ao seu conhecimento Comunicamos; informamos
Vimos pela presente encaminhar-lhes Encaminhamos
Por intermédio desta solicitamos Solicitamos
Vimos solicitar Solicitamos
Acusamos o recebimento Recebemos
Chegou-nos às mãos Recebemos
Encontra-se em nosso poder Recebemos
É com satisfação que acusamos o recebimento Recebemos
Levamos ao conhecimento de Vossa Senhoria que, Recebemos
em data de hoje, recebemos
Cumpre dirigir-me a Vossa Senhoria para Dirijo-me a Vossa Senhoria para
Apressamos em oferecer-lhes Oferecemo-lhes
Temos a honra de convidar Convidamos
Temos a satisfação de comunicar Comunicamos
Vimos pela presente agradecer Agradecemos
Pedimos a gentileza de nos enviar Solicitamos nos enviem; enviem-nos
Efetivamos-lhes uma remessa de Remetemos-lhes
Ficamos no aguardo de suas notícias Aguardamos informações
Procedemos a escolha Escolhemos
Faça chegar às mãos de Envie a
Anexo à presente Anexo
Seguem em anexo Anexamos
Enviamos em anexo Enviamos
Conforme acordado De acordo
Somos de opinião Acreditamos
Devido ao fato de que Por causa
Conforme seguem abaixo relacionados Relacionados a seguir
Acima citado Citado
Antecipadamente gratos Agradecemos
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Impessoalidade
No serviço público, o autor de um texto não escreve representando seu aspecto pessoal. Ele
representa a própria administração pública. Quem se comunica, por meio do texto oficial, é o serviço
público e o assunto transcrito é de interesse do órgão. Não há um universo subjetivo e pessoal. Assim,
o tratamento adequado é a impessoalidade. Se o assunto está relacionado ao interesse público, não
existe espaço para comentários pessoais. Condena-se, portanto, marca pessoal ou subjetiva em textos
oficiais.
Objetividade
A objetividade consiste em ir diretamente ao assunto com informação e pensamento claro e
concreto para o leitor. Não há espaço para rodeios e subjetividade. Ser objetivo é escrever ideias
fundametadas em fatos e/ou interpretações lógicas.
Simplicidade
A simplicidade na Redação oficial refere-se à capacidade de escrever de forma compreensível
e sem rebuscamento. Não representa, de forma alguma, pobreza vocabular. O vocabulário e as
construções gramaticais devem ser empregadas de forma compreensível.
Na linguagem jurídica, principalmente, usam-se expressões arcaicas e de difícil entendimento
mesmo para quem possui bom grau de entendimento. Muitas vezes, nem o próprio autor do texto sabe
o significado exato do termo que usa. É a falsa sabedoria. E o rebuscamento desnecessário. Redigir
com simplicidade significa escrever para todos os tipos de leitor. Deve-se enfocar a matéria principal e
particularizar os pontos necessários sem utilizar estilo prolixo, retórico ou confuso.
O texto técnico só deve ser empregado quando houver necessidade clara e, apenas, quando
autor e leitor conhecem as expressões empregadas. O bom senso estabelecerá o equilíbrio entre a
linguagem técnica e a comum. As ideias devem ser expressas de maneira gradual, envolvendo todas
as suas implicações.
Uniformidade
As comunicações oficiais devem obedecer a formatos padronizados, pois cada tipo de
expediente tem suas características próprias. A uniformização e a correta diagramação dos
documentos oficiais, combinadas com a clareza do texto, são elementos indispensáveis à adequada
transmissão da mensagem.
PRONOMES DE TRATAMENTO
A padronização na comunicação oficial abrange também o uso adequado dos pronomes de
tratamento. A Instrução Normativa n° 4 (já citada) organizou o uso dos pronomes e seus respectivos
referentes. Essa referência é empregada por quase todos os Manuais nos órgãos públicos.
É necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no
vocativo, no corpo do texto e no endereçamento. No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário. Em
alguns casos, no corpo do texto o autor pode empregar os pronomes de tratamento em sua forma
abreviada, no entanto é recomendável, por ser mais elegante e adequado à norma culta da língua, que
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se opte pelo uso desses pronomes por extenso. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que
contém a correspondência oficial e em documentos como o Ofício. Observe a forma adequada a ser
empregada.
CONCORDÂNCIA DE PESSOA
Os pronomes de tratamento, embora se refiram à pessoa com quem se fala, concordam com a
terceira pessoa. O verbo concorda com o substantivo que integra a locução:
Também os pronomes possessivos referentes a pronomes de tratamento são
sempre os da terceira pessoa: (e não
).
CONCORDÂNCIA DE GÊNERO
Faz-se a concordância não com o gênero gramatical, mas com o sexo da pessoa representada
pelo pronome de tratamento. Ex.:
GRAFIA
Não se devem abreviar os pronomes de tratamento em comunicações dirigidas a altas
autoridades dos Poderes da República e a altas autoridades eclesiásticas. A forma por extenso
demonstra maior respeito e deferência, sendo, pois, recomendável em correspondência mais formal ou
cerimoniosa.
Na correspondência interna e na externa mais informal, nada impede que se abrevie a forma
de tratamento, entretanto, é mais conveniente que se utilizem as formas por extenso por serem mais
elegantes e mais adequadas à norma culta da língua portuguesa.
b) do Poder Legislativo:
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c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
Obs.: alguns órgãos optam por apresentar o endereçamento com a substituição do "A Sua
Excelência o Senhor" por "Excelentíssimo Senhor". Em concursos públicos, as duas formas são
consideradas adequadas.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento às autoridades
arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.
é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo
adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
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Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais
comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede abaixo do local da
assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para a assinatura)
NOME
(em letras maiúsculas ou apenas as iniciais maiúsculas)
Cargo
(apenas as iniciais maiúsculas)
Forma de Diagramação
Não existe um consenso entre os diferentes órgãos sobre qual a diagramação exata a ser feita
nos documentos. Cito a seguir a recomendação para o Padrão Ofício para os órgãos do Executivo,
visto que alguns concursos exigem tal conhecimento.
a) deve ser utilizada fonte do tipo de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e
10 nas notas de rodapé;
b) para símbolos não existentes na fonte poder-se-á utilizar as fontes e
c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;
d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste
caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares (
);
e) o início cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;
f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;
g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o
editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra,
relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do
documento;
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser
usada apenas para gráficos e ilustrações;
l) todos os tipos de documentos do devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou
seja, 29,7 x 21,0 cm;
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo nos documentos de texto;
n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para
consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
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o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
Ex.:
SIGLAS
Salvo nos casos em que a sigla é bastante vulgarizada, ou seja, quando a instituição a que ela
se refere é mais conhecida pela própria sigla do que pelo nome completo (Petrobras, SBT etc.), o
nome da instituição deve ser escrito por extenso, antes da sigla (que deve vir a seguir, entre
parênteses), na primeira menção, usando-se apenas a sigla nas menções seguintes:
O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom) é um bloco de cooperação
econômica e política, criado em 1973, formado por catorze países e quatro territórios da região
caribenha. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora do Caricom.
Observações:
1. No caso de a sigla não se referir a uma instituição, só se escreverá o seu significado por extenso se
o contexto o exigir.
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1. Não se usam aspas nem pontos de separação entre as letras que formam a sigla.
2. Com sigla empregada no plural, admite-se o uso de (minúsculo) de plural, sem apóstrofo: os TREs
(Tribunais Regionais Eleitorais), 300 UPCs, 850 Ufirs (não: *TRE's, *Ufir's). Esta regra não se aplica a
sigla terminada com a letra , caso em que o plural é definido pelo artigo: os DVS (Destaques para
Votação em Separado).
SÍMBOLOS
Constituem símbolos as abreviaturas fixadas por convenções, quase sempre internacionais,
por isso, não se subordinam às regras de abreviatura nem de ortografia.
Os símbolos são empregados na indicação de unidades de medida, elementos químicos e
pontos cardeais. Não recebem ponto abreviativo, não admitem plural nem são escritos com letra
maiúscula: 200g (200 gramas); 5km (5 quilômetros); 2min (dois minutos).
Escrevem-se com letras maiúsculas:
os símbolos que se originam de nomes próprios: W (watt), N (newton);
os prefixos gregos: M (mega), G (giga), MHz (megahertz);
os símbolos dos elementos químicos: O (oxigênio), Au (ouro), Ag (prata);
os símbolos dos pontos cardeais: N (norte), S (sul), L (leste), O (oeste).
COMUNICAÇÕES OFICIAIS
ALVARÁ
Definição: documento escrito por autoridade competente para que se pratique determinado
ato. Também recebe o nome de mandado judicial, quando oriundo de autoridade judicial: alvará para
levantamento de depósito, alvará para suprimento de consentimento, alvará de soltura, alvará para
venda etc. Recebe também o nome de licença, quando oriundo de autoridade administrativa: alvará
para funcionamento, alvará para uso de produtos químicos, etc. Os alvarás, não obstante as várias
possibilidades, são de dois tipos: ou são de licença (têm caráter definitivo e só podem ser revogados
por motivos de interesse público) ou são de autorização (têm, então, caráter instável e podem ser
cassados).
Características:
1. Titulo com numeração e data de expedição.
2. Texto: com designação do cargo da autoridade que expede o alvará; citação da legislação em que
se baseia a decisão da autoridade.
3. Assinatura: nome da autoridade competente sem no Local e data: (dispensáveis se já constarem do
titulo).
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Modelo:
ALVARÁ N° 34, DE 10 DE JULHO DE 2004.
O Ministro de Estado FULANO SICRANO, usando da atribuição que lhe confere o art.
21, do Decreto-Lei n° 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Educação),
RESOLVE:
Autorizar, pelo prazo de dez anos, a EMPRESA X a utilizar área federal localizada no
Lago Sul, QL 10, na cidade de Brasília, Distrito Federal, para fins de descanso dos professores
à beira do Lago.
Assinatura
APOSTILA
Definição: na Redação Oficial, Apostila é uma comunicação em que se acrescentam
informações a um documento público ou ato administrativo anterior para completar o conteúdo.
Expressa também um ato pelo qual o documento é anotado, após ser registrado ou averbado.
Características:
1. Título.
2. Texto: esclarece o dispositivo legal do ato referente ao titular.
3. Data.
4. Assinatura.
Modelo:
APOSTILA
Ato de 19.08.96 – Maria José da Silva, matrícula n° 000-4 – Tendo em vista o que
consta no Processo n° E01/0000/95, fica retificada para 02.05.95 a validade de exoneração de
que trata o presente ato.
Rio de Janeiro, 24 de maio de 1999.
Nome Cargo
ATA
Definição: é o resumo de decisões e acontecimentos de uma reunião ou circunstância com
determinado objetivo. A ata costuma ser lavrada em livro ou formulário próprio, autenticado para ter
valor legal. A ata é toda redigida em parágrafo único, não podendo conter rasuras ou anotações fora do
parágrafo. Caso o documento esteja sendo feito manuscrito ou em máquina de escrever e ocorrer
algum erro, as correções são realizadas imediatamente, na sequência, após a expressão "digo". Se o
erro for percebido depois de escrito o parágrafo, deve-se fazer uma ressalva: "Em tempo: na linha tal,
onde se lê tal coisa, leia-se tal coisa". Com o advento do computador, as atas têm sido digitadas e
elaboradas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, ser indicado nos termos de
abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às
atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente. Normalmente é
redigida por um secretário efetivo, podendo também ser produzida por um eventual, designado para a
ocasião.
Características:
1. Título e numeração do departamento (quando digitada).
2. Ementa (opcional).
3. Identificação de tempo, lugar, participantes e motivo do encontro, tudo por extenso.
4. Assuntos tratados.
5. Declaração de quem lavrou.
6. Assinaturas.
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Modelo:
CÂMARA DOS DEPUTADOS
DEPARTAMENTO DE COMISSÕES
Comissão Permanente de Assuntos Estratégicos
ATA DA 5' REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2004, DA COMISSÃO PERMANENTE DE
ASSUNTOS
ESTRATÉGICOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Aos treze dias do mês de abril de dois mil e quatro, às nove horas e quarenta e cinco
minutos, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, reuniram-se a Sra.
Presidente Ana Maria da Silva, os Membros José Aroldo, Plínio da Silva, o Suplente João
Pereira e o Membro ad hoc Caio dos Santos. Após lida e aprovada a ata da sessão anterior, foi
apresentada a pauta. 1. Coube à Presidente proceder à leitura do estudo realizado pelos
Membros da Comissão. Em votação, o estudo foi aprovado. 2. A Presidente concedeu a palavra
aos Srs. José Aroldo e Plínio da Silva, que discorreram sobre o agendamento dos trabalhos para
o próximo semestre, a curto, médio e longo prazo, o qual foi aprovado por unanimidade. 3.
Ainda fazendo uso da palavra, o Sr. José Aroldo discorreu sobre os estudos orçamentários para
a implantação do programa de inclusão digital, a ser iniciado no próximo trimestre. 4. Outros
assuntos. O Sr. Plínio da Silva comunicou que, na próxima semana, estará acompanhando, por
dez dias, uma comitiva, em missão oficial ao Japão. Às onze horas e vinte e cinco minutos, a
Sra. Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando sessão para o próximo dia vinte e oito
de abril, no mesmo horário e local.
Presidente
Membro
Membro
Suplente
Membro ad hoc
ATESTADO
Definição: documento em que se comprova fato ou situação ou mesmo a existência de certa
obrigação ou situação de direito. O atestado está relacionado a informações que podem sofrer
modificação com o tempo. Já a certidão comprova fatos permanentes constantes nos arquivos e
documentos do órgão.
Características:
1. Título.
2. Texto: a identificação de quem redige, o objetivo da comunicação, a identificação do interessado e a
exposição do que se atesta.
3. Local e data.
4. Assinatura.
Modelo:
ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que MARI DEL FIACO, servidora deste órgão, sob
matrícula número 242424, atuou como diretora de Departamento de Comunicação, no período
de 15 de janeiro a 27 de junho de 2004.
Brasília, 13 de agosto de 2004.
Nome
Cargo
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AUTO
Definição: documento que descreve detalhadamente determinado acontecimento e suas
circunstâncias. Quando usado no plural, indica um conjunto de peças de um processo forense.
Enquanto na terminologia jurídica possui sentido de ação pública com a finalidade de se cumprir uma
ordem legal, na redação oficial é a narração judicial ou administrativa, escrita por escrivão ou tabelião,
e lavrada para comprovar uma ocorrência.
Características:
1. Título com numeração.
2. Texto: deve constar o desenrolar dos acontecimentos com detalhes, nome do autuado, motivo da
autuação, indicação da penalidade e prazo para apresentação de defesa.
3. Data: local e data em que foi lavrado o auto.
4. Assinatura.
Modelo:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE SAÚDE
AUTO DE INFRAÇÃO NÚMERO
AUTUADO:
Firma:
Denominação do estabelecimento:
Endereço:
Proprietário ou responsável:
Ramo do negócio: Inscrição no GDF:
CNPJ/CPF:
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AVISO
Definição: a Instrução Normativa nº 4 (já citada) e o
estabelecem que aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A
única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor-Geral da República, Chefe do Estado-Maior
das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e pelos Secretários da
Presidência da República, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido
para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também para particulares.
Características:
1. Título e numeração.
2. Data.
3. Destinatário.
4. Assunto
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.
Modelo:
Aviso n° 45/SCT-PR
Brasília, 27 de fevereiro de 1991.
A Sua Excelência o Senhor
[Nome e cargo]
Senhor Ministro,
Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário
Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em 5 de março
próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública ENAP,
localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das
Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto
no 99.656, de 26 de outubro de 1990.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
CERTIDÃO
Definição: é a comunicação que tem o valor de comprovar um fato ou uma informação que
se encontra documentada nos arquivos do órgão. A certidão deve ser escrita em linhas corridas, sem
alíneas, com números por extenso, sem rasuras nem emendas. Em caso de erro, usa-se, como na
ata, a expressão "digo".
Características:
1. Título.
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2. Texto. 3, Fecho.
3. Data.
4. Assinatura de que lavrou a certidão.
5. Visto da autoridade responsável.
Modelo:
CERTIDÃO N° 254/99
Certifico, em cumprimento do despacho exarado em quatro de outubro de mil
novecentos e oitenta e nove pelo Senhor Diretor do Departamento de Cadastro da
Superintendência Central de Recursos Humanos desta Secretaria de Estado de Administração
e Reestruturação, no processo autuado sob o número E-03/22743/99, em aditamento à
certidão número 076, datada de 11/05/87, para fins de prova junto à Câmara Municipal do Rio
de Janeiro, que, de acordo com o consignado no processo número E-03/0000/66, a ex-
servidora Maria José da Silva, matrícula 000, gozou 6 (seis) meses de licença especial de 7/5
a 6/11/71, 3 (três) meses de 16/2 a 15/5/72, 3 (três) meses referentes ao período-base de
tempo de serviço apurado entre 7/4/60 a 4/4/70. E, por nada mais constar, eu José da Silva,
Agente Administrativo, matrícula número 000-0, datilografei a presente certidão que dato e
assino.
Rio de Janeiro 15 de janeiro de 1999.
Nome
Cargo
CIRCULAR
Definição: comunicação expedida para diversas unidades administrativas ou funcionários ao
mesmo tempo.
Características:
1. Título e data.
2. Ementa (facultativo).
3. Vocativo.
4. Texto.
5. Fecho.
6. Assinatura.
Modelo:
CIRCULAR SARE / SUPDIN / n° 227
Rio de Janeiro, 10 de março de 1999.
Para: Titulares de Órgãos Públicos
Assunto: Manual de Organização do Poder Executivo
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Nome
Cargo
CORREIO ELETRÔNICO
Definição: segundo o o correio eletrônico (), por
seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de
documentos. Observe que ele transmite o documento.
Características: não existe uma forma rígida e padronizada para o correio eletrônico. Deve-se
evitar, no entanto, linguagem incompatível com uma comunicação oficial. A mensagem deve conter
apenas informação sobre o conteúdo e o documento enviado anexo. Deve constar pedido de
confirmação de recebimento. Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio
eletrônico tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
DECLARAÇÃO
Definição: documento que comprova a existência ou não de um direito ou de um fato.
Conforme a situação, recebe várias outras especificações: declaração de ausência, declaração de
vontade, declaração de crédito, declaração de direito, declaração de guerra, declaração de falência etc.
Características:
1. Título.
2. Identificação de quem escreve (opcional).
3. Identificação da pessoa ou fato.
4. Texto.
5. Local e data.
6. Assinatura.
Modelo:
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
DECLARAÇÃO
Nome
Cargo
DESPACHO
Definição: é espécie do gênero ato administrativo ordinatório. Os despachos podem ser
informativos (ordinatórios ou de mero expediente) ou decisórios. Podem ter conteúdo de mera
informação dando prosseguimento a um processo ou expediente ou conter uma decisão administrativa.
O Despacho não deve ser exarado na mesma folha do original submetido à autoridade, e sim em folha
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separada, para permitir o correto arquivamento dos autos. A publicação do Despacho é o princípio que
tem por objetivo assegurar moralidade administrativa, excetuados os Despachos considerados
sigilosos.
Características:
1. Título e origem.
2. Data (pode aparecer antes ou após o texto).
3. Texto.
4. Assinatura.
Modelo:
DESPACHO DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Processo n° 12345/2004
Defiro o pedido formulado por Maria José da Silva, Professor Docente I, matrícula n°
000-0, tendo em vista o que consta das informações de fls. 4. do presente processo.
Rio de Janeiro, 1° de fevereiro de 1999.
Nome
Cargo
Modelo:
SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE
Em 17 de agosto de 2004.
De conformidade com o parecer de fls. ... e considerando que a empresa VIVABEM
adotou as providências necessárias para o funcionamento de seu escritório no Distrito Federal,
resolvo tornar sem efeito a penalidade de suspensão do direito de licitar e contratar serviços
públicos, a ela aplicada por meio do processo-DASP n° 234, em data de 15 de janeiro de 2003.
Nome
Cargo
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Definição: a exposição de motivos que submeta à consideração do Governador do Estado a
sugestão de medidas a serem adotadas ou que apresente projeto de ato normativo deve,
obrigatoriamente, apontar o problema, o porquê da medida e o ato normativo que deve ser editado
para a solução do problema. Deve, ainda, trazer apensos os anexos necessários ao esclarecimento
das questões.
Características:
1. Título abreviado – EM – seguido da sigla do órgão expedidor e sua esfera administrativa, à esquerda
da página.
2. Local e data por extenso, à direita da página.
3. Vocativo.
4. Texto, composto de:
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4.1. introdução, onde se esclarece o problema que está exigindo a adoção da medida ou ato normativo
proposto;
4.2. desenvolvimento, onde se esclarecem as razões de ser da medida ou ato normativo oportuno para
o problema exposto;
4.3. conclusão: repetição, para efeito de ênfase da validade da medida para solucionar o problema
exposto.
5. Fecho.
6. Assinatura.
Modelo:
EM / SARE / n°
Rio de Janeiro, 1° de março de 2008.
Senhor Governador,
No Processo que acompanha a presente Exposição de Motivos, a empresa pública de
Água e Esgoto S. A. solicita autorização para admitir, em caráter excepcional, conforme
previsto no inciso 0, do artigo 0 da Constituição Estadual, 10 (dez) técnicos em hidráulica, a
fim de atender ao crescente aumento dosserviços afetos à empresa.
Os indicados à contratação preenchem todos os requisitos profissionais exigidos,
inclusive quanto à experiência anterior, una vez que são oriundos de empresa congênere que se
retirou do mercado.
Justificando a proposta, alegou a empresa interessada encontrar-se em sérias
dificuldades para o perfeito atendimento à sua clientela com riscos de prejuízos financeiros e
políticos.
Nestas condições, tenho a honra de submeter o assunto à deliberação de Vossa
Excelência, solicitando a autorização para efetuar as contratações.
Respeitosamente,
Nome
Cargo
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FAX
Definição: O fac-símile (ou simplesmente fax) é, no conjunto das correspondências
administrativas, um documento específico. Tanto pode ser o ato administrativo em si, com mensagem e
numeração própria (e neste caso temos uma mensagem-fax), quanto servir apenas de folha de rosto
para o encaminhamento de outro ato (como ocorre nos casos em que o emissor transmite, pelo
aparelho de fax, um ofício, uma portaria, um relatório, entre outros).
O fac-símile é, antes de tudo, um meio, um instrumento de transmissão de mensagens. Seria,
assim, mais adequado considerá-lo uma modalidade de comunicação, caracterizada pela agilidade.
Deve ser, por isso mesmo, utilizado principalmente para a transmissão e o recebimento de assuntos
oficiais de urgência e para o envio antecipado de documentos prementes, sendo obrigatório, no caso
de ações judiciais, o encaminhamento posterior dos originais da documentação transmitida.
A agilidade e o baixo custo da mensagem-fax restringiram o uso do telegrama e tornaram o
telex obsoleto. O baixo custo e a velocidade, no entanto, só são possíveis quando o documento a ser
transmitido apresenta pequena quantidade de páginas.
Características:
Devem ser observados os seguintes requisitos para a transmissão de mensagens pelo Setor
de Fax:
1. que a mensagem seja acompanhada de uma folha de rosto (se for pequeno o conteúdo da
comunicação, pode-se utilizar o campo Mensagem da própria folha de rosto — e este é o caso em que
o fax é o ato administrativo em si);
2. que o fax contenha a assinatura ou rubrica do emissor, seguida do primeiro nome legível do servidor
responsável pelo conteúdo da mensagem;
3. que as páginas sejam numeradas pela unidade interessada e estejam legíveis.
Observe-se, em qualquer caso, que deve ser utilizada sempre caneta preta, o que assegura
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INFORMAÇÃO
Informação é o ato por meio do qual o servidor se manifesta acerca de assunto submetido a
sua apreciação, com o objetivo de melhor fundamentar questões levantadas ou aclarar fatos não
suficientemente relatados. Serve essencialmente ao fornecimento de elementos exigidos ao bom
trâmite documental, a fim de que os dados apresentados auxiliem a autoridade competente nos seus
despachos e na solução de problemas. Tem como fundamento o exame de processo ou de fato de que
se tenha conhecimento.
A informação deve ater-se somente ao necessário para a solução do que consta no
procedimento, sem afirmações subjetivas ou incertas. O resumo da questão que motivou o ato poderá
iniciar a informação, de modo a permitir que o leitor tome conhecimento do assunto tratado.
Timbre
Identifica o órgão, a secretaria, a coordenadoria e a seção.
Identificação do documento
Inclui o nome e o número do ato. Esses dados são complementados pela referência ao
processo a que se refere a informação, e do qual ela fará parte, e pelo assunto do ato.
Vocativo
Invoca o destinatário pelo cargo que ocupa e é seguido de vírgula.
Texto
Consiste no conteúdo da informação, elaborado com clareza e concisão. A introdução relata
brevemente a questão que motivou o ato, de modo a permitir que o leitor identifique de imediato o
assunto tratado no documento. O desenvolvimento contém todas as questões demandadas ou
consideradas essenciais para o esclarecimento da situação analisada. Além disso, à exceção do
primeiro parágrafo e do fecho, todos os demais parágrafos são numerados para facilitar possíveis
remissões.
Fecho
Deve ser sintético. Ex.: ou
Local e data
São registrados por extenso e sem qualquer supressão. Grafa-se o mês com inicial minúscula.
Assinatura
Item constituído pelo conjunto assinatura, nome e cargo do expedidor. Esses elementos ficarão
centralizados na página.
Modelo
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Secretaria de Administração e Finanças
Coordenadoria de Compras e Contratos
Seção de Elaboração de Contratos
Informação n.
Processo n.
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Assinatura
Nome
Cargo
INSTRUÇÃO NORMRTIVR
Definição: ato assinado por titular de órgão responsável por atividades sistêmicas, visando a
orientar órgãos setoriais e seccionais, a fim de facilitar a tramitação de expedientes relacionados com
o sistema e que estejam com instrução e resolução sob responsabilidade desses órgãos. Trata,
também, da execução de leis, decretos e regulamentos.
Características:
1. Título (a expressão INSTRUÇÃO NORMATIVA) com numeração.
2. Preâmbulo com a denominação do cargo e do órgão expedidor, seguida por tradição da expressão
"no uso de suas atribuições".
3. Finalização do preâmbulo com a expressão "RESOLVE".
4. Texto.
5. Local e data por extenso.
6. Assinatura sem indicação do cargo.
Modelo:
INSTRUÇÃO NORMATIVA
SRH/SARE N° 155/2004
A SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições
legais, e considerando o contido na Resolução SAD n° 1.627, de 3/9/90, que fixou normas
gerais de procedimentos para implementação do regime jurídico único instituído pela Lei n°
1.698, de 23/8/1990; e especialmente, o disposto no artigo 20, in fine, da acima mencionada
Resolução,
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RESOLVE:
Art. 1° Ficam padronizados, na forma dos modelos (Anexos I e II), o Ato de
Investidura e o Termo de Posse, a que se refere o supracitado artigo.
Art. 2° A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1990.
Nome
MEMORANDO
Definição: é a comunicação interna utilizada entre departamentos e servidores para tratar de
assuntos em geral. Alguns órgãos adotam também o nome de "comunicação interna". Basicamente, é
o documento de troca de informação entre áreas dentro do próprio órgão.
Características:
1. Identificação do documento e sua numeração.
2. Data.
3. Remetente (opcional) e destinatário.
4. Vocativo.
5. Texto.
6. Fecho.
7. Assinatura.
Modelo:
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 1991
Atenciosamente,
[nome do signatário]
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[cargo do signatário]
MENSAGEM
Definição: comunicação oficial entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e Poder
Judiciário. Também é utilizado entre Senado e Câmara. Algumas vezes, o Executivo acaba por fazer
uso desta comunicação com os ministros, governadores e até mesmo com o povo. É o documento pelo
qual o Executivo propõe medidas, presta contas, apresenta relatórios.
Características:
1. Título com numeração.
2. Vocativo.
3. Texto.
4. Data.
5. Assinatura (o Presidente da República não precisa assinar).
Modelo:
MENSAGEM N° 08/99
Excelentíssimos Senhores Presidente e demais Membros da Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro,
Tenho a honra de encaminhar à deliberação dessa Egrégia Casa a inclusa Proposta de
Emenda Constitucional que Dispõe sobre a Unificação dos Contracheques do
Funcionalismo Público no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A iniciativa, em consonância com os princípios inspiradores dos limites das despesas
com pessoal estabelecidos na Lei Complementar Estadual n° 84, de 14 de maio de 1996, e na
Lei Complementar Federal n° 82, de 27 de maio de 1995, defluentes da matriz do art. 169 do
Diploma Político Fundamental, tem por objetivo viabilizar de modo eficiente o cumprimento
da vedação de acumulação remunerada de cargos públicos , prevista no art. 37, XVII e XVII da
Constituição Federal.
Sob outro ângulo, também é de Se destacar que a Emenda, ao assegurar o efetivo
controle do valor máximo da remuneração percebida, cumulativamente ou não, pelos
servidores ativos inativos e pensionistas dentro do âmbito de cada Poder, conforme preceituado
nos artigos 37, XI e 40, § 11 da Constituição da República, confere, ainda, efetividade aos
cânones constitucionais da economicidade, moralidade e legalidade.
Na certeza de contar, uma vez mais, com o apoio do Poder Legislativo, reitero a Vossas
Excelências meus protestos de elevada estima e consideração.
Data
Assinatura
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OFÍCIO
Definição: documento expedido para tratar de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração
Pública entre si e com particulares. É comunicação externa. Embora alguns governos e prefeituras
municipais utilizam o modelo "Carta", o correto, segundo as normas de Redação Oficial, seria o uso de
ofício ao se escrever para fora do órgão. No cabeçalho do documento deve constar além do endereço
do órgão remetente, também telefone e/ou correio eletrônico.
Características:
1. Identificação do documento e numeração.
2. Data.
3. Endereçamento.
4. Assunto.
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.
8. Assinatura.
Modelo:
Ofício n° 524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991.
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Deputado [Nome]
Câmara dos Deputados
70.160-900 — Brasília — DF
Senhor Deputado,
1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama n° 154, de 24 de
abril último, informo Vossa Excelência de que as medidas mencionadas em sua carta n° 6708,
dirigida ao Senhor Presidente da República, estão amparadas pelo procedimento administrativo
de demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto n° 22, de 4 de fevereiro de 1991
(cópia anexa).
2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que — na
definição e demarcação das terras indígenas — fossem levadas em consideração as
características socioeconômicas regionais.
3. Nos termos do Decreto n° 22, a demarcação de terras indígenas deverá ser
precedida de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, § 1° , da
Constituição Federal. Os estudos deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos,
cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente com o
órgão federal ou estadual competente.
4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as
informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a
manifestação de entidades representativas da sociedade civil.
5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção ao índio serão
publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das entidades civis
mencionadas.
6. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento estabelecido assegura
que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a demarcação
de terras indígenas seja informada de todos os elementos necessários, inclusive daqueles
assinalados em sua carta, com a necessária transparência e agilidade.
Atenciosamente,
[Nome]
[cargo]
ORDEM DE SERVIÇO
Definição: ato por que se baixam instruções a respeito de normas de serviço ou de
administração de pessoal. São objeto de ordens de serviço, datadas e numeradas, as determinações
administrativas de caráter específico e as decisões relativas a pessoal, desde que não sejam estas
objeto de portarias.
Características:
1. Título com numeração e data por extenso.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3. Texto.
4. Local e data.
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Modelo:
ORDEM DE SERVIÇO SUCTOF N° 001,
DE 7 DE ABRIL DE 1999
RESOLVE:
Nome
PARECER
Definição: manifestação de órgãos especializados sobre assuntos submetidos à sua
consideração; indica a solução ou razões e fundamentos necessários à decisão a ser tomada pela
autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer
emitido por colegiado, este somente surtirá efeitos se aprovado pelo Plenário, caso em que deve ser
explicitado no documento.
Características:
1. Título (a palavra PARECER), seguido de numeração e sigla do órgão em letras maiúsculas.
2. Número do processo, seguido de numeração e sigla do órgão em letras maiúsculas.
3. Ementa da matéria do Parecer, em letras maiúsculas e à direita da página.
4. Texto paragrafado, analisando a matéria em questão e formulando o Parecer.
5. Fecho “É o parecer, ”, por exemplo.
5. Local e data, por extenso.
6. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que emite o Parecer.
Modelo:
PARECER N.º 000/00 - ASJUR/SARE
PROCESSO N.º E.01/00000/00 - GAB/SARE
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JOSÉ DA SILVA
Assessor Jurídico
PORTARIA
Definição: ato pelo qual as autoridades competentes (titulares de órgãos) determinam
providências de caráter administrativo, visando a estabelecer normas de serviço e procedimentos para
o(s) órgão(s), bem como definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar.
Características:
1. Título com numeração e data da assinatura.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3.Texto.
4. Local e data.
5. Assinatura sem indicação do cargo.
Modelo:
PORTARIA IPEM / GP N.º 011, DE 03 DE MAIO DE 1999
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RESOLVE:
Art. 1º - O uso das linhas telefônicas em ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares)
obedecerá aos seguintes critérios:
I. Todas as ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) somente poderão ser feitas
mediante solicitação à telefonista.
II. Ao solicitar a ligação, o servidor deverá informar à telefonista, que anotará no formulário próprio, se
esta será em caráter particular ou a serviço.
Art. 2º - No caso de setores que disponham de linhas diretas, bem como nas Regionais, deverá ser
preenchido, diariamente, formulário próprio anotando-se, ao lado de cada ligação efetuada, os termos "a
serviço" ou "particular".
Parágrafo Único - Ao final de cada semana, os formulários a que se refere o "caput" desta cláusula serão
encaminhados à Divisão de Material e Serviços Gerais, para controle e devidas anotações.
Art. 3º - A Divisão de Material e Serviços Gerais, após receber as faturas, encaminhará a cada usuário o
total de suas ligações particulares, com vistas a seu ressarcimento, no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
Art. 4º - Os telegramas fonados deverão ser requisitados, diretamente, à chefia imediata que, após
aprová-los, providenciará sua expedição.
Art. 5º - Cada chefia deverá instruir seus subordinados, no sentido do pleno atendimento às disposições
desta Portaria.
Art. 6º - Quaisquer ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) não identificadas nos
formulários próprios terão o respectivo valor rateado entre os servidores do setor que as originou.
Art. 7º - Caberá ao Diretor de Administração e Finanças implantar os formulários a que se referem os
artigos 1º e 2º.
Art. 8º - O não-cumprimento da presente Portaria acarretará as penalidades previstas no Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 9º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Ordem de Serviço DAF n.º 002/98.
Modelo:
PORTARIA N° 5, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2002
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PEDRO PARENTE
RELATÓRIO
Definição: é a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo por funcionário, no
desempenho das funções do cargo que exerce, ou por ordem de autoridade superior. É geralmente
feito para expor: situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a
planejamento, prestação de contas ao término de um exercício etc.
Características:
1. Título.
2. Assunto (opcional).
3. Vocativo.
4. Texto composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução se enuncia o propósito
do relatório; no desenvolvimento – corpo do relatório – a exposição detalhada dos fatos; e, na
conclusão, o resultado ou síntese do trabalho, bem como a recomendação de providências cabíveis.
5. Fecho.
6. Local e data.
7. Assinatura.
Modelo:
RELATÓRIO N° 14
Senhor Secretário
Ao término do 1° semestre de 1999, vimos apresentar a V.Ex.a o Relatório de
Atividades pertinentes à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, ao qual se
anexam quadros demonstrativos onde se expressam os dados quantitativos das atividades
operacionais.
Seguindo as diretrizes determinadas pelo plano Estratégico desta Secretaria para o ano
de 1999, pôde esta unidade alcançar as metas previstas nos projetos, conforme se segue.(...)
Apesar das dificuldades em relação às condições de trabalho, com número reduzido de
pessoal qualificado e carência de materiais específicos e equipamentos, consideramos bastante
positivos os resultados obtidos nestes primeiros meses da atual gestão.
Nome
Cargo
REQUERIMENTO
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Definição: documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público algo a que se julga
com direito, ou para se defender de ato que o prejudique.
Características:
1. Vocativo: forma de tratamento, cargo e órgão a que se dirige. Não se pode usar o nome da pessoa
ou alguma outra forma de saudação. É comum deixar entre o vocativo e o texto de 7 a 10 espaços.
2. Texto com a identificação do requerente (nome, filiação, naturalidade, estado civil, profissão,
residente —sendo funcionário do próprio órgão, apresentar apenas os dados de identificação interna).
Após a identificação, faz-se o pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que
permite a solicitação.
3. Fecho (pode empregar "Nesses termos, pede deferimento", "Nesses termos, espera deferimento",
"Pede deferimento" ou semelhantes, sem exageros).
4. Local e data.
5. Assinatura.
Modelo:
Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro,
Assinatura
TELEGRAMA
É o nome dado a toda comunicação expedida por meio de telegrafia, telex etc. Por seu alto
custo, vem sendo substituído, progressivamente, pelo fax e pelo que são meios mais
modernos e eficientes de transmissão, devendo-se, por isso, restringir o seu uso a mensagens
urgentes que não possam ser enviadas de outro modo ou quando se precisa da confirmação
identificada de recebimento.
Não há estrutura rígida para o telegrama que, contudo, deve pautar-se pela concisão e
adequar-se aos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em sua página na Internet.
Modernamente, vem caindo em desuso a linguagem abreviada (apropriadamente qualificada de
"telegráfica"), dando ela lugar ao texto corrido comum, devendo este, portanto, ser redigido com
pontuação e acentuação normais.
Exemplo de telegrama:
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04. Em relação à redação oficial, com base no
analise as afirmativas a seguir:
I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do
próprio Estado: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade
implica necessariamente clareza e concisão.
III. As comunicações oficiais não precisam necessariamente ser uniformes, pois há sempre um único
comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no
caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições
tratados de forma homogênea (o público).
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e 1.1 estiverem corretas.
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Requerimento:
JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TÉCNICO
JUDICIÁRIO do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a inscrição n.° 197.542/03, VENHO, POR
DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocês a emissão de uma certidão de
comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em
turnos e preciso comprovar meu afastamento do serviço no período da tarde, para realizar o referido
exame.
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09. Assinale a opção incorreta com relação ao uso das formas de tratamento na redação oficial.
a) Os pronomes ou expressões de tratamento devem, preferencialmente, ser grafados por extenso nas
correspondências oficiais.
b) Nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em
relação à pessoa com quem se fala, isto é, a quem se dirige a correspondência, e à pessoa de quem
se fala.
c) É gramaticalmente correto e adequado ao padrão ofício o seguinte trecho de início de correspon-
dência oficial: "Encaminhamos a Vossa Senhoria as informações referentes a seu pedido de 16 de
fevereiro de 2008".
d) A concordância de gênero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, indepen-
dentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gênero deve ser
mantido neutro nas correspondências oficiais.
e) Não se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a
termos que exijam preposição, com exceção dos tratamentos senhora e senhorita.
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12. Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, é necessário empregar o pronome de
tratamento adequado. Assinale a opção em que a relação estabelecida entre as colunas não está de
acordo com a normatização do emprego dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência / presidente da República.
b) Vossa Magnificência / reitor de universidade.
c) Vossa Senhoria / senhor José da Silva.
d) Vossa Excelência / desembargador.
e) Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.
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15. Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical, impessoalidade e
objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.
a) São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação ainda que em tal valor se insira o
pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge
somente os salários efetivamente recebidos.
b) Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode
sobre eles incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei n° 8.112/1990.
c) Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos
acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a
absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.
d) Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de
forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão
ser feitos em proposições simples e bem distintas.
e) Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá
ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos,
inclusive o pagamento de salários de funcionários.
Considerando as normas de redação de documentos oficiais, julgue os seguintes itens em (C) CERTO
ou (E) ERRADO, a respeito do fragmento do documento a seguir.
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Presidente da Comissão Permanente de Licitação
16. O timbre colocado acima do documento identifica o órgão público emissor da carta-convite; por
isso, não é necessário o código TJCE completando o número do documento, como seria necessário
caso não houvesse o timbre.
17. Considerando que, no corpo do documento, o destinatário recebe tratamento de "V.S.ª", o
sobrescrito do envelope que contiver esse documento deverá apresentar o tratamento Excelentíssimo
Senhor.
18. Seria preservado o respeito às exigências de formalidade e de correção gramatical dos
documentos oficiais ao se redigir a parte final do primeiro item do documento em questão da seguinte
forma: observando-se o disposto no Projeto de decoração e na Minuta de contrato, em anexo.
19. Como se vê no texto, por ser documento objeto de publicação, a carta-convite é datada ao final,
depois do texto informativo, antes da identificação do emissor, de modo semelhante ao ofício e ao
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memorando.
Vimos informar que o plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou, por unanimidade, em sessão
plenária – depois de ampla consulta pública e de três anos de trâmites –, o Código de Ética da
Magistratura Nacional. Num texto sintético, o conjunto de regras é dividido em 42 artigos, entre os
quais o que dispõe: "Os preceitos do presente Código complementam os deveres funcionais dos juízes
que emanam da Constituição Federal, do Estatuto da Magistratura e das demais disposições legais".
Em breves capítulos, o documento trata dos princípios fundamentais imprescindíveis para o exercício
da magistratura: independência, imparcialidade, transparência, integridade pessoal e profissional,
diligência e dedicação, cortesia, prudência e sigilo profissional, dignidade, honra e decoro.
Jornal do Brasil, Editorial, 30/8/2008 (com adaptações).
Acerca do texto acima, julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
20. O fragmento, por seu conteúdo, sua estrutura e sua linguagem, pode fazer parte de uma
correspondência oficial, como um ofício.
Julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO, referentes a redação de
correspondências oficiais.
21. O pronome de tratamento empregado em comunicações dirigidas aos chefes dos três poderes é
Excelentíssimo Senhor seguido do cargo.
22. O memorando tem como finalidade a comunicação entre os chefes de unidades administrativas de
órgãos distintos.
23. Está correto o emprego do pronome de tratamento no seguinte trecho de uma comunicação oficial:
Vossa Excelência, Andreas Schleicher, é favorável ou contrário a se traçarem comparações entre
resultados do PISA?
24. Ao se escrever um requerimento ao ministro da Educação, solicitando esclarecimentos acerca das
providências que já estão sendo tomadas para o PISA/2009, o tratamento a ser empregado com
relação ao destinatário de tal expediente é Vossa Magnificência.
Leia os seguintes fragmentos de um documento do padrão ofício para responder aos próximos itens.
I – Solicitamos á Vossa Senhoria que sejam indicados, até 22 de julho do corrente ano, os cinco
servidores para participarem da elaboração dos projetos.
IV – Respeitosamente,
VI – Ofício n° 23/DRH/ME.
25. Observando o corpo de texto, pode-se inferir que a situação é mais adequada a um memorando.
26. O nome por extenso do signatário é opcional, já que a assinatura é obrigatória.
27. No vocativo de um ofício, deveria constar apenas o nome do destinatário.
28. Considerando que o destinatário é de menor hierarquia que o signatário, o fecho indicado está
errado.
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34. O respeito às regras da norma culta, requisito da redação de documentos oficiais, exigiria que a
contração em "das dificuldades" fosse desfeita, grafando-se de as dificuldades, se o período em que
ocorre esse termo constasse de um texto oficial.
Considerando que o texto a seguir constitui o trecho final de um parecer, julgue os itens subseqüentes
em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
35. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão, adequada à elaboração de
documentos oficiais, deve-se substituir a expressão "na medida que" por à medida que.
36. O fecho do documento respeita a normatização da redação oficial, com local, data, assinatura,
nome e cargo do signatário.
Ofício 31.2008
Diretoria de Ensino Região Leste 1
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A Dirigente Regional de Ensino da DER Leste 1 solicita de Vossa Senhoria especial atenção para o
que segue, bem como divulgar as matérias contidas neste documento junto aos interessados.
1 – Educação Física Escolar:
A orientação é de que os professores de educação física utilizem locais cobertos, como ginásios e
pátios, e que deixem as atividades que exigem mais esforços para quando a umidade estiver mais alta.
A ação da Secretaria tem objetivo de poupar os alunos de qualquer problema de saúde oriundo de
atividades neste período. O tempo seco e o calor atingem o Estado há cerca de 1 mês. A umidade
relativa do ar está abaixo dos 46% em São Paulo. Com a recomendação da Secretaria, as atividades
de educação física podem ser desenvolvidas em sala de aula, com temas sobre fisiologia, história e
regras dos diversos esportes e jogos de classe, trabalhando, assim, a agilidade e a coordenação
motora. É importante também que os alunos sejam conscientizados da ingestão de líquidos para a
hidratação.
2 – Curso de Xadrez e Damas – online:
O programa visa estimular a aprendizagem nessas duas modalidades de jogos. É um curso gratuito e
feito na modalidade de ensino a distância.
Critérios para participação: ter acima de 12 anos; ter acesso à Internet.
Endereço para enviar a Inscrição: Rua Caetano Braga, 128 – Itaquera – CEP 08250-490 – SP.
Quanto à correção gramatical e às exigências da redação oficial, julgue os itens a seguir em (C)
CERTO ou (E) ERRADO, relativos ao texto acima.
37. De acordo com as normas para a redação de documentos oficiais, a inscrição no alto dos ofícios
deve conter o tipo e o número do documento, seguido da sigla do órgão expedidor. No texto em
questão, poderia ser: Of. 31/2008-DER Leste 1.
38. Estaria adequado o uso do tratamento "Digníssimo" antes do pronome "Senhor", no vocativo, por
se dirigir a funcionário público com cargo de confiança.
39. No período que inicia o ofício, ocorre um problema de paralelismo no trecho "solicita de (...) bem
como divulgar". Para evitá-lo, seria recomendado reescrever esse trecho da seguinte forma: solicita de
(...), bem como a divulgação.
40. A expressão "online", no título do item 2, poderia ter sido evitada, uma vez que se trata de
estrangeirismo e a explicação sobre o item já indica que se refere à modalidade de curso "a distância".
41. O verbo "visa", que aparece no início do item 2 do ofício, rege preposição a, a qual pode ser
omitida quando o complemento é uma oração com verbo no infinitivo.
42. No caso dos ofícios, local e data podem aparecer ao final do texto.
43. Observa-se falta de objetividade da signatária no primeiro período do texto, que poderia iniciar-se
com a seguinte redação: Solicito a V. S.a especial atenção (...).
Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de novembro de 1975 – Resolução n.°
3.384 (XXX).
A Assembleia Geral,
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Tomando nota de que o progresso científico e tecnológico converteu-se em um dos fatores mais
importantes do desenvolvimento da sociedade humana,
Levando em consideração que o progresso científico e tecnológico, ao mesmo tempo que cria
possibilidades cada vez maiores de melhorar as condições de vida dos povos e das nações, pode, em
certos casos, dar lugar a problemas sociais, assim como ameaçar os direitos humanos e as liberdades
fundamentais do indivíduo, (...)
A partir do fragmento de documento apresentado, julgue o item a seguir em (C) CERTO ou (E)
ERRADO.
44. Como documento oficial, a declaração acima deve ser precedida de identificação e data no
seguinte padrão:
45. O uso das letras iniciais maiúsculas em "Tomando" e "Levando" indica que as vírgulas depois de
"Geral" e "humana" devem ser substituídas por ponto, para se atender às regras gramaticais da norma
culta usada em documentos oficiais.
46. No último parágrafo, justifica-se a flexão de plural em "internacionais" pela concordância desse
adjetivo tanto com "paz" quanto com "segurança"; se a flexão fosse de singular, as regras gramaticais
seriam atendidas, mas a clareza do documento seria prejudicada.
47. Por causa das ocorrências da conjunção "e" (último parágrafo) no mesmo período sintático, o
conectivo "assim como" tem a dupla função de marcar a relação de adição entre as orações e deixar
clara a hierarquia das relações semânticas.
48. Diferentemente do documento declaração, o fecho de um documento no padrão edital deve seguir
o seguinte modelo.
49. (ANTAQ, Cespe - Analista Administrativo - 2009) Acerca da redação de documentos oficiais,
julgue os itens que se seguem.em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
a) Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais ao se
apresentar o seguinte parágrafo no início de um relatório, em um órgão público.
1. APRESENTAÇÃO
Ao apresentar este relatório, os resultados parciais da Ouvidoria realizada durante os meses de
Outubro e Novembro de 2008, ano em que visamos a melhorias no atendimento dos usuários e na
eficiência nos procedimentos internos graças às restrições orçamentárias oriundas de financiamento
para as áreas-fins.
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GABARITO
01. C 38. E
02. B 39. C
03. D 40. C
04. A 41. C
05. A 42. E
06. C 43. C
07. D 44. E
08. E 45. E
09. D 46. C
10. A 47. C
11. B 48. C
12. E 49. C, E
13. A
14. B
15. B
16. C
17. E
18. C
19. E
20. C
21. C
22. E
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. C
31. E
32. C
33. C
34. E
35. C
36. C
37. C
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Texto I
Hoje o "povo" é a base e o ponto de referência comum de todos os governos nacionais,
excetuando-se os teocráticos. Isso não apenas é inevitável, como certo – afinal, se o governo tem
algum objetivo, só pode ser o de cuidar do bem-estar de todos os cidadãos e falarem nome deles. Na
era do homem comum, todo governo é governo do povo e para o povo, embora não possa, em
qualquer sentido operacional do termo, ser exercido pelo povo.
Os governos dos Estados-Nação ou dos Estados territoriais modernos erguem-se sobre três
premissas. Primeira: eles têm mais poder que outras unidades que operam em seu território. Segunda:
os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado. Terceira: os
governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam
fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos serviços como "lei e ordem", segundo
a frase proverbial. Nos últimos trinta ou quarenta anos, essas premissas vêm deixando de ser válidas.
01. (Cespe) Considerando que são características da linguagem oficial a clareza, a concisão, a
impessoalidade e o uso do nível formal da linguagem e que o texto acima faça parte de um documento
oficial, assinale a opção correta.
a) Como está, o texto pode fazer parte de um parecer, com o objetivo, por exemplo, de sustentar uma
opinião técnica submetida a exame.
b) Em um relatório, a linguagem precisaria ser mais formal, evitando-se, por exemplo, o emprego de
aspas e alterando-se a regência de "prover aos habitantes" para prover os habitantes.
c) Em uma ata, a enumeração contida no segundo parágrafo deveria ser em tópicos, com a margem
recuada, como mostrado a seguir:
1ª eles têm mais poder que as outras unidades que operam em seu território;
2ª os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado;
3ª os governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam
fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos.
d) Se o texto fizesse parte de um ofício, os pronomes de terceira pessoa deveriam ser alterados para a
primeira pessoa do plural ou deveria ser usada a voz passiva.
e) Como está, o texto pode fazer parte de um edital porque argumenta quanto a assunto público e de
interesse do Estado.
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Essa tentativa oficial parte do princípio de que tudo o que é proibido acaba acirrando a
curiosidade do jovem; em contrapartida, tudo o que é liberado desestimula o interesse e, por
conseguinte, a procura. Assim, esperam alterar o consumo de tais produtos.
Paradoxo? Ironia? Como classificar essa situação? Se alguém for analisar as estratégias
empregadas, com vistas ao aumento, à diminuição ou à extinção do consumo de drogas, a partir de
reflexões dialéticas, poderá dizer?
"Nem tanto...".
03. (Cespe) Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, é necessário empregar o
pronome de tratamento adequado. Assinale a opção em que a relação estabelecida entre as colunas
não está de acordo com a normatização do emprego dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência / presidente da República.
b) Vossa Magnificência / reitor de universidade.
c) Vossa Senhoria / senhor José da Silva.
d) Vossa Excelência / desembargador.
e) Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.
Texto IV
Aos quatro dias de novembro de dois mil e hum, na sala do Diretor Central da Escola
Presidente Prudente, às quinze horas, conforme a publicação na página quarenta e seis do Diário do
Poder Judiciário do Estado de Roraima, do dia vinte e seis de outubro do mesmo ano, deu-se início à
aplicação das provas objetivas do concurso público para provimento das vagas em cargos de nível
superior do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima. Dos cento e sessenta candidatos inscritos
para o cargo de biblioteconomista, indicados para ocuparem esse local, faltaram quatro num percentual
de noventa e sete e meio por cento de comparecimento. Os faltantes foram os candidatos cujos nomes
e números de inscrição estão discriminados a seguir: Marcolino Medeiros de Menezes - 12.345; Joelma
da Cruz Figueiras - 23.567; Nadiantunes Xavier Salgado - 38.990 e Julianes Bacheira da Silva Só -
47.001. Os trabalhos ocorreram no esperado clima de tranquilidade, não havendo qualquer
intercorrência desabonadora do evento. Após três horas e trinta minutos de duração foram recolhidos
os materiais pertinentes, esvaziando a sala. Então foi lavrado este documento o qual será assinado por
mim, Manuel Maria Morais, fiscal de sala e pelos meus dois auxiliares, dando por concluída a tarefa
para a qual fui especialmente contratado.
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05. (Cespe) Assinale a opção que apresenta uma definição correta de ata.
a) Resumo escrito que constitui registro de fatos, ocorrências, resoluções, decisões e deliberações de
uma assembleia, sessão ou reunião.
b) Ato administrativo de correspondência entre agentes de uma mesma repartição, no qual, de maneira
simples e direta, são tratados assuntos de rotina para conhecimento interno. Dispensa fórmulas de
cortesia e demais formalidades.
c) Exposição circunstanciada de atividade administrativa, ou relato mais ou menos minudente que se
faz por escrito, por ordem de autoridade superior ou no desempenho das funções do cargo que exerce.
d) Documento específico de solicitação, no qual o indivíduo expõe a matéria objeto do pedido.
Compõe-se de vocativo, preâmbulo, estado civil, nacionalidade, idade, residência e profissão do
peticionário, contexto e fecho.
e) Declaração firmada por alguém em razão do seu ofício, na qual afirma a verdade de um fato ou
estado, ou a existência de uma obrigação, e que, fornecida a outrem, serve a este de documento.
Texto V
Ofício 75/99
Excelentíssimo Senhor Secretário,
1. Apraz-nos levar ao conhecimento de Sua Senhoria, para os fins pertinentes, que recebemos
solicitação do Ministério da Educação do Chile, relativa ao envio do material resultante do seminário
"Perspectivas de Educação a Distância na América Latina", realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20
de novembro último.
2. Muito nos agradeceria a Vossa Senhoria, encaminhar-nos o referido material, com a maior
brevidade possível, para que o mesmo possa ser remetido aos interessados.
3. Aproveitamos o ensejo para reiterar a Sua Senhoria protestos de consideração e apreço.
José da Silva
Diretor
06. (Cespe) Com relação ao vocativo e aos pronomes de tratamento utilizados no texto acima, é
correto afirmar que:
a) todos (vocativo e pronomes de tratamento) estão empregados corretamente.
b) apenas os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro parágrafos estão
corretamente empregados.
c) apenas o pronome de tratamento utilizado no segundo parágrafo está corretamente empregado.
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07. (Cespe) Os itens abaixo são reescrituras de trechos do texto V. Indique a opção que apresenta
inadequação em relação ás normas estabelecidas para uma correta redação de correspondência
oficial.
a) Linha 1: Senhor Secretário:
b) Primeiro parágrafo: Recebemos solicitação do Ministério da Educação do Chile de envio de
material resultante do seminário "Perspectivas de Educação a Distância na América Latina",
realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20 de novembro último.
c) Segundo parágrafo: Reivindicamos, pois, com urgência urgentíssima, o envio do material
referido, para que possam-se remete-los com a maior brevidade.
d) Início do fecho: Atenciosamente.
Texto VI
Ao oitavo dia do mês de setembro do ano de 1998, às 20h30, em segunda e última chamada,
reuniram-se na sala de reuniões do Banco Jota os acionistas relacionados no livro de presença, na
folha 14, verso, para deliberarem sobre assuntos constantes no edital de convocação, o qual foi
previamente distribuído a todos. (...)
09. (Cespe) Pelo teor do trecho inicial do texto oficial reproduzido acima, conclui-se que se trata de
um(a):
a) ata.
b) relatório.
c) circular.
d) memorando.
e) requerimento.
Texto VII
Tendo em vista a necessidade de treinamento na área e conforme orientação desse Centro e
de acordo com mensagem de 20/11/94 no Informativo n° 1.000, e considerando ainda a prioridade que
tem merecido a melhoria de atendimento os nossos clientes, solicitamos o especial obséquio de
verificar a possibilidade de incluir na pauta dos próximos cursos, ainda que para o próximo semestre,
os funcionários abaixo indicados para o treinamento de Atendente de Público, se possível com
prioridade.
Sem mais para o momento e certos de sua habitual presteza e atenção para com as
postulações deste Posto, desde já agradecemos, colocando-nos à sua inteira disposição para
quaisquer informações que se fizerem necessárias no sentido de termos atendido nosso pleito, com a
brevidade possível.
10. (Cespe) O texto acima infringe as normas exigidas de um texto oficial porque
a) é ambíguo.
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Texto VIII
Brasília, 1° de junho de 2003.
Para a Coordenação de Concursos do CESPE/UnB
Requerimento:
JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TÉCNICO
JUDICIARIO do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a inscrição n° 197.542/03, VENHO, POR
DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocês a emissão de uma certidão de
comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em
turnos e preciso comprovar meu afastamento do serviço no período da tarde, para realizar o referido
exame.
Nesses termos, peço aceitação do meu pedido e AGUARDO DEFERIMENTO.
Atenciosamente,
Texto IX
ATA DA SALA 25
Realizou-se, na sala vinte e cinco, do prédio das Relações Humanas, da Escola Martin Luther
King, em Brasília, Distrito Federal, dia primeiro de junho de dois mil e três, das quinze horas às dezoito
horas e trinta minutos, portanto, com três horas e meia de duração, esta prova (anexa) de
Conhecimentos Gerais e Específicos para o Cargo de Técnico Judiciário, do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), conforme diz o Edital um de dois mil e três, tendo
comparecido todos os candidatos inscritos e, portanto, o índice de abstensão foi de zero candidatos.
Nada mais havendo a constar, eu, MARIA DAS GRAÇAS LUZ FLORES, chefe de sala, lavrei esta ata
que será assinada por mim, exprimindo a verdade dos fatos, sob o testemunho da fiscal da sala. Bra-
sília, 10/6/2003, Maria das Graças Luz Flores e Thomásia Aparecida Silva. xxxxxxxxxxxxxxxx
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e) O preenchimento do restante da linha após a assinatura visa evitar que outras pessoas possam
adulterar o final do texto.
13. (Cespe) Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical,
impessoalidade e objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.
a) São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação ainda que em tal valor se insira o
pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge
somente os salários efetivamente recebidos.
b) Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode
sobre os mesmos incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei n°
8.112/1990.
c) Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos
acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a
absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.
d) Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de
forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão
ser feitos em proposições simples e bem distintas.
e) Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá
ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos,
inclusive o pagamento de salários de funcionários.
Texto X
Governo do Estado do Amazonas
Defensoria Pública do Estado do Amazonas
Of. n° 125/2003/SG
Senhor Deputado,
Informo a Vossa Excelência que as medidas tomadas em favor da demarcação das terras
indígenas estão amparadas pelo procedimento administrativo consuetudinário, com amparo legal e
tendo em vista os princípios éticos, conforme reza a moral e os bons costumes.
Reforço que a demarcação de terras indígenas deve ser precedida de estudos e
levantamentos técnicos que atendam ao dispositivo no art. 231, § 1°, da Constituição Federal, os quais
devem incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e fundiários. O exame deste
último aspecto deve ser feito conjuntamente com o órgão federal ou estadual competente.
Sendo o que nos traz no momento, reiteramos nossas saudações.
Atenciosamente,
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A partir das informações contidas no documento anterior, julgue os itens subseqüentes em (C) CERTO
ou (E) ERRADO.
14. Esse documento, com a data corretamente redigida e localizada, é o centésimo vigésimo quinto
ofício expedido no ano indicado pelo órgão supracitado, sob a responsabilidade da secretaria geral.
15. No endereçamento, há um erro quanto ao emprego do pronome de tratamento, pois deveria
constar, abreviadamente, V.S.a, ou seja, Vossa Senhoria.
16. A signatária, ao flexionar no singular a forma verbal "reza", no primeiro parágrafo do texto, expressa
que considera coisas distintas a "moral" e os "bons costumes".
17. O fecho dessa correspondência, adequadamente redigido e localizado, serve também para
fechamento dos expedientes denominados memorando e requerimento.
Texto XI
Leia os seguintes fragmentos de um documento do padrão ofício para responder aos próximos
dez itens.
I - Solicitamos à Vossa Senhoria que sejam indicados, até 22 de maio do corrente ano, os
cinco servidores para participarem da elaboração dos projetos.
II - Carlos de Sousa Soares
Diretor Geral de Recursos Humanos
III - Senhor Secretário,
IV - Respeitosamente,
V - Brasília, 27 de junho de 2002.
VI - Ofício n° 23/DRH/ME.
18. Observando o corpo de texto, pode-se inferir que a situação é mais adequada a um memorando.
19. O nome por extenso do signatário é opcional, já que a assinatura é obrigatória.
20. No vocativo de um ofício, deveria constar apenas o nome do destinatário.
21. Considerando que o destinatário é de menor hierarquia que o signatário, o fecho indicado está
errado.
22. Em se tratando de um ofício, está faltando o endereçamento.
23. A sequência lógica do documento é: VI - V - III - I - IV - II.
24. O pronome de tratamento indicado não está adequado à situação.
25. A crase antes do pronome de tratamento é facultativa.
26. No texto, não há obediência ao princípio da concisão.
27. No vocativo, a vírgula poderia ser substituída por dois pontos.
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30. Assinale a opção incorreta com relação ao uso das formas de tratamento na redação oficial.
a) Os pronomes ou expressões de tratamento podem ser grafados por extenso nas correspondências
oficiais.
b) Nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em
relação à pessoa com quem se fala, isto é, a quem se dirige a correspondência, e à pessoa de quem
se fala.
c) É gramaticalmente correto e adequado ao padrão ofício o seguinte trecho de início de correspon-
dência oficial: "Encaminhamos a Vossa Senhoria as informações referentes a seu pedido de 16 de
fevereiro de 2006".
d) A concordância de gênero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, indepen-
dentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gênero deve ser
mantido neutro nas correspondências oficiais.
e) Não se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a
termos que exijam preposição, com exceção dos tratamentos senhora e senhorita.
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a) Cabeçalho de ofício:
Ofício no. 1234/DAJ/2006
(Timbre do MINISTÉRIO DA MÚSICA)
Brasília, 29 de abril de 2006
b) Texto de memorando:
De acordo com entendimento telefônico já mantido, solicitamos providências em relação às cercas
invasoras.
c) Vocativo de ofício:
Prezado Senhor Manuel de Manuel,
Chefe de gabinete do deputado Carlos de Carlos:
d) Fecho de memorando:
Cordialmente,
Maurício de Maurício
Maurício de Maurício
Chefe de Serviços Gerais
34. Para que o trecho de documento acima atenda às normas de redação de documentos oficiais, é
necessário
a) que a data da portaria seja retirada da identificação, juntamente com a vírgula que a precede,
escrevendo-se Goiás, 30 de setembro de 2008 no final do documento, imediatamente antes da
assinatura e da identificação do signatário.
b) que se escreva com letras iniciais maiúsculas "parágrafo único" (l.3), "colendo" (l.5) e "art. 10" (l.3),
sendo o último por extenso; com iniciais minúsculas o segundo termo de "Desembargador-Presidente"
(l.1) e as ocorrências de "Considerando", exceto a primeira.
c) que se retire o pronome átono de "dever-se-ão" (l.13), grafando- se deverão.
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d) que se substitua "dará" (l.15) por darão, para atender às regras gramaticais da norma de padrão
culto.
GABARITO
1. resposta: A
Letra b: o texto já é formal, o uso de aspas está adequado ao relatório assim como a regência.
Letra c: a ata possui apenas um parágrafo, logo não existe numeração de parágrafos.
Letra d: não haveria necessidade alguma de alteração do pronome.
Letra e: o edital não possui argumentação.
2. resposta: D
O Cespe considerou que apenas o requerimento não poderia ser utilizado. Resposta que provocou
divergência na época entre a banca e vários professores e alunos.
3. resposta: E
Percebe-se, facilmente, que o presidente do Supremo Tribunal Federal não pode ser tratado por Vossa
Senhoria por pertencer ao primeiro escalão.
4. resposta: D
Letra a: não se trata de relatório.
Letra b: não existe ata circular.
Letra c: não se trata de relatório.
Letra e: não existe característica alguma de prestação de contas a fim de receber pagamento.
5. resposta: A
Percebe-se, facilmente, que a definição de ata não pode constituir ato administrativo de
correspondência (letra b), nem se limitar a uma exposição sobre um determinado cargo (letra c),
também não é solicitação (letra d) ou mesmo declaração sobre o ofício de alguém.
6. resposta: C
Letra a: tanto o vocativo (não se pode empregar excelentíssimo para secretário) quanto os pronomes
do primeiro e terceiro parágrafos (Sua) estão inadequados.
Letra b: os dois pronomes estão inadequados (Sua).
Letra d: o vocativo está incorreto.
Letra e: tanto o vocativo quanto os pronomes estão incorretos.
7. resposta: C
Apenas a letra C apresenta erro em "urgência urgentíssima", além de erros gramaticais.
8. resposta: B
Letra a: todos os parágrafos devem ser numerados atualmente.
Letra c: vocativo nunca é numerado.
Letra d: é um ofício, pois se trata de comunicação externa.
Letra e: não se trata de documento interno e deve ser assinada.
9. resposta: A
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10. resposta: B
Letra a: entende-se o texto, não existe ambiguidade nele.
Letra c: o padrão utilizado é o culto.
Letra d: embora com falhas, o texto procura respeitar a norma culta.
Letra e: percebe-se o que é solicitado.
11. resposta: D
Letra a: a data está adequadamente localizada.
Letra b: como se trata de documento externo, trata-se adequadamente de um ofício.
Letra c: não deveria ser empregado pronome algum.
Letra e: não há fecho "atenciosamente" em requerimento.
12. resposta: B
A afirmativa é incorreta pois não houve erro por parte da redatora.
13. resposta: B (embora tenha sido o gabarito oficial do Cespe, a opção também apresenta erros).
Letra a: "É possível de penhora o numerário (...).
Letra c: "mero empregado da imobiliária"; "mantém-se a absolvição".
Letra d: "cujo" "que os quais"
Letra e: "poderá ocasionar-lhe danos".
21. Certo, porque, caso se escreva para alguém de menor hierarquia, o tratamento deve ser
"atenciosamente".
24. O gabarito foi correto pelo Cespe, porém o item não pode afirmar isso com certeza.
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27. Certo, porque a redação oficial aceita também o uso de dois-pontos após o vocativo.
28. Resposta: C
Não é sinal de concisão tampouco de elegância na Redação Oficial escrever como foi feito.
29. Resposta: E
Letra a: não há recomendação para criatividade ou eruditismo em redação oficial.
Letra b: ofício é documento externo.
Letra c: o ofício apresenta o motivo logo no início.
Letra d: relatório deve apresentar conclusão.
30. Resposta: D
Está incorreto, pois a concordância deve ser feita com o sexo da pessoa a quem se refere.
31. Resposta: A
Letra b: memorando é documento interno.
Letra c: os fechos apresentados pertencem ao requerimento.
Letra d: requerimento não é numerado.
Letra e: documento algum em redação oficial segue modelo literário
32. Resposta: B
Letra a: abaixo-assinado não é requerimento.
Letra c: atestado tem como assunto pessoa.
Letra d: o aviso segue o modelo do ofício e do memorando.
33. Resposta: B
Letra a: o cabeçalho não é todo centralizado.
Letra c: prezado está inadequado assim como o nome.
Letra d: o fecho está incorreto.
34. C
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