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CAPÍTULO 12

Exercícios 12.3

5. a) Se 1  0 e 2  0, a solução será da forma

È x ù  k Èm1 ù e 1t  k Èm2 ù e 2 t


ÎÍ y ûú
1 Ín ú 2 Ín ú
Î 1û Î 2û
ou da forma (1  2)

È x ù  k Èm1 ù e 1t  k ÏÈm2 ù  t Èm1 ù ¸ e 1t .


ÍÎ y úû 1 Ín ú 2 Ì Ín ú ý
Î 1û ÓÎ 2 û ÍÎn1 úû þ

Em qualquer caso, lim ( x (t ), y(t ))  (0, 0).


t Æ

b) Neste caso, a solução será da forma

È x ù  Ïk Èa12 cos t ù ¸  k Èa12 sen t ù t


Ì1 ý 2 Í m sen t   cos t ú e
ÎÍ y ûú Ó ÍÎm cos t   sen t úû þ Î û
onde m    a11. (Veja página 278, da Seção 12.1.)
Com   0, segue lim ( x (t ), y(t ))  (0, 0).
t Æ
c) Sendo   0, a solução será da forma

Ï x  A cos t  B sen t
Ì y  M cos t  N sen t
Ó

que é a equação de uma elipse. (Verifique.)

1t 1t
d) Se 1 0, a equação admitirá uma solução da forma x  m1e e y  n1e , com m1
e n1 reais. Então,

lim ( x (t ), y(t ))  .


t Æ

7. A equação característica do sistema é 2  (a11  a22)   a11a22  a12a21  0.


Para que as trajetórias das soluções sejam elipses é necessário que as raízes sejam
complexas e com   0. Assim, uma condição necessária para que as trajetórias sejam
elipses é que a11  a22  0. Se a11a22  a12a21 0, então esta condição será, também,
suficiente.
8. Suponhamos que exista uma curva fechada
, orientada no sentido anti-horário,
Æ
definida em [a, b] e tal que
(t )  v (
(t )), para todo t 僆 [a, b]. Como
Æ Æ Æ
Q( x, y) i  P( x, y) j é ortogonal a v segue que

b Æ Æ Æ
Ú
Q dx  P dy  Úa [Q(
(t )) i  P(
(t )) j ] ◊ v (
(t )) dt  0.

Por outro lado, pelo teorema de Green

Ê P Q ˆ
Ú
Q dx  P dy  ÚÚk ÁË x  y ˜¯ dxdy  0,
Æ P Q
pois div v   0 em ⺢2. Logo, não pode existir tal curva
.
x y

9. Tomando P(x, y)  a11 x  a12 y e Q(x, y)  a21 x  a22 y resulta que


Æ Æ
div v  a11  a22 . Pelo Exercício 8, se div v 0, não poderá existir curva fechada que
seja solução do sistema. Logo, deveremos ter necessariamente a11  a22  0.

10. a) a11  a22  0 e a11 a22  a12 a21  1 0. Pelo Exercício 7, as trajetórias das
soluções são elipses.
b) a11  a22  0 e a11 a22  a12 a21  1  0. As trajetórias das soluções não são
elipses.

1   1
12.  0 ¤   0 ou  2.
1 1  

È1ù e È 1ù
são autovetores associados, respectivamente, aos autovalores   0 e   2.
ÎÍ1ûú ÎÍ1ûú
A solução geral do sistema é

ÈS1 ù  k È1ù  k È 1ù e2t .


ÍÎS2 úû 1 ÍÎ1úû 2 Í1ú
Î û

Para que as condições iniciais S1 (0)  15 e S2 (0)  5 sejam verificadas, basta tomar
k1  10 e k2  5.

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a) No instante t  0, as quantidades de sal nos tanques 1 e 2 são, respectivamente,
S1  10  5e2t e S2  10  5e2t.

b) lim S1 (t )  10  lim S2 (t ). O que significa que, para t grande, as quantidades de sal


tÆ tÆ
nos dois tanques serão praticamente iguais.

13. A equação característica é

2  (a11  a22)   a11 a22  a12 a21  0.

a) Os autovalores deverão ser ambos negativos. Deveremos ter, então, a11  a22  0 e
a11 a22  a12 a21 0.

b) As raízes deverão ser complexas, com   0. Deveremos ter, então, a11  a22  0 e o
discriminante da equação característica também negativo.

19. Sendo C(t)  (x(t))2  (y(t))2, temos C˙  2 x x˙  2 y y˙. De ẋ  3 x  y e


y˙ x  5 y, resulta C˙  6 ( x (t ))2  10 ( y(t ))2  0 para todo t  0. O que significa que
a distância do ponto à origem é crescente.

Exercícios 12.4

3. Os autovalores são: 1, 2 e 1. Os autovetores associados, respectivamente, a estes


autovalores são:

È1ù È1 ù È1 ù
Í1ú , Í1 ú e Í2 ú (verifique)
ÍÎ1úû ÍÎ2 úû ÍÎ1 úû

A solução geral do sistema é

Èxù È1ù È1 ù È1 ù
Í y ú  k1 Í1ú et  k2 Í1 ú e 2t  k2 Í2 ú e t .
ÍÎ z úû ÍÎ1úû ÍÎ2 úû ÍÎ1 úû

Para que a solução satisfaça a condição inicial x(0)  x0, y(0)  y0 e z(0)  z0,
deveremos tomar k1  3x0  y0  z0, k2  x0  z0 e k3  x0  y0. (Verifique.)

Èxù È1ù
a) Se x 0  y0  z0 , Í y ú  x 0 Í1ú et . Logo,
ÍÎ z úû ÍÎ1úû

lim ( x (t ), y(t ), z(t ))  (0, 0, 0).


t Æ

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b) Se (x0, y0, z0) 僆 {(a, a, a) 앚 a 僆 ⺢}, então teremos k2 0 ou k3 0. Logo,

lim ( x (t ), y(t ), z(t )  .


t Æ

Exercícios 12.5

Ï x˙ 3 x  2 y  6 cos t
3. Ì ˙
Óy  x  cos t.

Vamos primeiro determinar a solução da homogênea associada.


È 2 ù È 1ù
Os autovalores são 2 e 1; Í1 ú e Í1ú são autovetores associados
Î û Î û
respectivamente a esses autovalores. Assim, a solução geral da homogênea associada é

È x n ù  k È 2 ù e2t  k È 1ù et .
ÎÍ yn ûú
1 Í1 ú 2 Í1ú
Î û Î û

Uma solução particular é dada por

Èx p ù È2e2t ù Èet ù
Í y p ú  c1 (t ) Íe2t ú  c2 (t ) Íet ú
Î û Î û Î û

onde

1
Èc1 (t ) ù  È2e2t et ù È6 cos t ù dt.
ÍÎc2 (t )úû ÚÍe2t et ú
Î û ÍÎ cos t úû

Temos

1
È2e2t et ù Èe 2 t e 2t ù
Íe2t et ú  Í t t ú.
Î û Îe 2e û

Assim,

Èc1 (t ) ù  Èe 2t e 2t ù È6 cos t ù
ÍÎc2 (t )úûÚ Íet 2e t ú ÍÎ cos t úû dt 
Î û
È5e 2t cos t ù
Ú
 Í
Î4e cos t û
t ú dt.

134
Ú Ú
Daí, c1 (t )  5e 2t cos t dt e c2 (t )  4 e t cos t dt.

Integrando, obtemos

c1(t)  e2t (2 cos t  sen t) e c2(t)  2 et (cos t  sen t).

Daí,

xp  2c1(t) e2t  c2(t) et


 2(2 cos t  sen t)  2 (cos t  sen t)
 2 cos t

yp  c1(t) e2t  c2(t) et


 (2 cos t  sen t)  2(cos t  sen t)
 sen t.

A solução geral da equação é então

È x ù  k È 2 ù e2t  k È 1ù et  È2 cos t ù.


ÎÍ y ûú 14444
1 Í1 ú 2 Í1ú
Î û 4244444 Î û 3 ÎÍ sen t ûú


Para t grande, a parcela  será desprezível e a solução se reduzirá praticamente à


Èx ù
solução de estado permanente que é Í p ú  È
2 cos t ù
, cuja trajetória é uma elipse.
Î p û Î sen t úû
y Í

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