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D.

Pedro

Pedro I do Brasil ou Pedro IV de Portugal nasceu dia 12 de outubro


de 1798 e morreu dia 24 de setembro de 1834 com 35 anos.
O apelido dele era “o Libertador” e “o Rei Soldado”, foi o primeiro
imperador do Brasil em 1822 até à sua abdicação em 1831, também
rei de Portugal e Algarves entre março e maio de 1826.
Em 1807 Portugal foi invadido pelas tropas francesas o que forçou a
família real a ir para o Brasil.
A Revolução Liberal do Porto em 1820, forçou D.João voltar a
Portugal e a deixar D.Pedro no Brasil como seu regente.
D.Pedro declarou a
independência do Brasil a
7 de setembro de 1822,
derrotando todas as forças
fieis a Portugal até março
de 1824.
No meio disto D.Pedro
também se proclamou rei
de Portugal, mas
rapidamente abdicou a
favor da sua mais velha
D.Maria II. Abdicou também do seu trono no Brasil a 7 de abril de
1831 a favor do seu filho mais novo D. Pedro II indo para a Europa.
Em 1832 invadiu Portugal com um exercito de mercenários
estrangeiros, no inicio parecia uma guerra civil portuguesa, mas
rapidamente o conflito aumentou e englobou toda a Península
Ibérica, numa disputa entre defensores do Liberalismo (D.Pedro e
seu exercito) e aqueles que queriam a volta do absolutismo. D.
Pedro acabou por falecer com tubercose a 24 de setembro de 1834.
José Ferreira Borges

Nasceu a 8 de junho de 1786- Porto, Vitória foi um jurisconsulto,


economista e político português.
Filho de Ana Margarida de Jesus dos Santos e José Ferreira
Borges.
Formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, que entre
outras funções, foi secretário da Companhia dos Vinhos do Alto
Douro, membro da Junta Provisional do Governo Supremo do
Reino de 1820, advogado na cidade
do Porto e deputado às cortes
Constituintes de 1821. Pertencia ao
Sinédrio do Porto. Foi o principal
autor do primeiro código comercial
português, o Código Comercial
Português de 1833, que ficou
justamente conhecido pelo Código
Ferreira Borges, a vigência do qual se
prolongou por sessenta anos.
Exerceu também o cargo de juiz do
Tribunal de Comércio de Lisboa. Foi
autor de numerosas obras sobre
temas econômico- financeiros e
políticos, entre as quais Princípios de Sintomatologia (1831),
Instituições de Economia Política (1834), Instituições de Direito
Cambial (1844) e do Banco de Lisboa (1827). Esteve emigrado em
Londres de 1823 a 1827 e foi membro ativo da maçonaria.
Faleceu a 14 de novembro de 1838, tendo sido sepultado no
Cemitério da Lapa, no Porto.
D. Maria II

Filha de D. Pedro IV de Portugal/ I do Brasil e de D. Leopoldina de


Áustria, nasceu no Rio de Janeiro a 4 de abril de 1819 e morreu em
Lisboa, em 15 de novembro de 1853, vítima do seu décimo primeiro
parto. Segunda rainha de
Portugal, ficou conhecida pelo
cognome "A Educadora".
Tinha dois anos quando o Brasil
se tornou independente e seu pai,
D. Pedro, foi proclamado
imperador do Brasil. Casou o seu
tio D. Miguel, para que ele
governa-se Portugal, por ela ser
tão nova.
Com quinze anos apenas, D.
Maria II tem a seu cargo um país
destroçado pelas invasões
francesas e pela guerra civil,
enfrentando uma grave crise
financeira, e vê-se no centro das lutas entre cartistas e vintistas.
Em 28 de janeiro de 1835 casa com o príncipe Augusto de
Leuchtberg, que morreria dois meses depois. A 9 de abril de 1836
casa com D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota. Nasceram onze
filhos, entre os quais D. Pedro e D. Luís, futuros reis de Portugal.
D. João VI

D. João foi rei de Portugal de 1816 a 1826, era filho segundo de D.


Maria I e de D. Pedro III. Nasceu em 1767.
Casou em 1785 com D. Carlota Joaquina, filha de Carlos IV de
Espanha. Tornou-se herdeiro do trono por morte de seu irmão D.
José, em 1788. Embora já estivesse à frente dos negócios do reino
desde 1792, altura em que se começou a manifestar a doença da D.
Maria mas só assumiu a regência em 1799.
Em 1807, juntamente com a família régia,
embarcou para o Brasil. D. Maria faleceu em
1816 e D. João VI foi aclamado rei.
Em 1820 deu-se a revolução liberal e o
monarca regressou a Lisboa em 1821, onde
jurou a Constituição Liberal.
Em 1822, por iniciativa de D. Pedro, defensor
do liberalismo, foi proclamada a
independência do Brasil. Com o objetivo de
abolir a Constituição liberal, o infante D.
Miguel, defensor do absolutismo, vai promover
movimentos militares como a Vila-Francada (maio de 1823) e a
Abrilada (abril de 1824), no último dos quais foi derrotado e
expatriado. A sua posição não era partilhada pelo rei, que sempre
procurou soluções conciliatórias com os liberais.
D. João VI faleceu em 1826, deixando o governo entregue à
regência da infanta D. Isabel Maria em nome de D. Pedro IV,
imperador do Brasil.
D. Miguel

Nasceu em Queluz, a 26 de outubro de 1802, terceiro filho de D. João VI e de


D. Carlota Joaquina, morreu em Brombach, a 14 de novembro de 1866.
Foi rei de Portugal (1828-1834), ficou conhecido pelo cognome o Absolutista.
Na sequência da primeira invasão francesa, embarcou, em 1807, com a
família real para o Brasil, de onde regressou acompanhado dos pais em 1821,
tendo ficado o seu irmão D. Pedro a governar o Brasil.
Depressa o infante assume a chefia dos partidários do antigo regime,
aglutinados em volta de sua mãe. Assim, esteve à frente dos movimentos
contrarrevolucionários da Vila-Francada (1823) e da Abrilada (1824).
Após o golpe, D. João VI demite o filho do
alto cargo que ocupava desde a Vila-
Francada e D. Miguel deixa o país, fixando-
se em Viena de Áustria, onde permaneceria
por quatro anos.
Quando falece D. João VI, em 10 de março
de 1826, D. Miguel escreve para o Brasil,
afirmando aceitar D. Isabel Maria como
regente do reino e seu irmão como legítimo
herdeiro do trono. Numa tentativa de
conciliação, D. Pedro IV abdica do trono
português a favor de sua filha D. Maria da
Glória, na dupla condição de ser jurada a
Carta Constitucional e de sua filha casar com o tio, D. Miguel.
Chegado a Lisboa em fevereiro de 1828, D. Miguel jura novamente a Carta.
Porém, pouco tempo depois, e assim falta ao compromisso assumido com
seu irmão, nomeia um novo ministério, dissolve as Câmaras e, convocadas as
cortes à maneira antiga, é proclamado, pelos três estados do reino, rei
absoluto. São sufocados os focos de reação anti-miguelista.
Deu-se o início a uma guerra civil que se prolongaria por dois anos (1832-
1834) e que levaria ao trono D. Maria II. Verificando a impossibilidade de
continuar a luta, D. Miguel rendeu-se, assinando em 26 de maio de 1834 a
Convenção de Évora-Monte. No dia 1 de junho de 1834, D. Miguel deixa
definitivamente Portugal, seguindo para Itália. Acaba por se fixar na
Alemanha, onde casa em 1851 com D. Adelaide de Loewenstein-Wertheim-
Rochefort-Rosenberg, de quem teve sete filhos, e onde veio a falecer a 14 de
novembro de 1866.
Manuel Fernandes Tomás

Manuel Fernandes Tomás nasceu na Figueira da Foz a 30 de junho


de 1771 e morreu a 19 de novembro de 1822.
Tendo seguido carreira na magistratura, Fernandes Tomás prestou
grandes serviços ao exército luso-britânico durante as invasões
francesas, quer como autoridade administrativa, quer como
provedor da área de Coimbra.
Fundou depois o Sinédrio, em 1818, com Ferreira Borges, Ferreira
Viana e Silva Carvalho, teve um
papel de relevo no movimento
reformista de 1820. Fernandes
Tomás fez parte da comissão
encarregada de elaborar as bases
da Constituição de D. João VI. O
seu parecer contribuiu
poderosamente para influenciar a
lei no sentido de um radicalismo republicano.
A morte terminou a atividade política de Fernandes Tomás num
momento em que ela poderia ter assumido outro fôlego. Ainda
assim, ele não deixa de poder ser encarado como uma figura de
primeiro plano do liberalismo português vintista.
Exerceu uma intensa e notável ação de edificação de um Portugal
novo, na construção de novas referências jurídicas e
constitucionais, na defesa das liberdades e garantias dos cidadãos,
e no estabelecimento do princípio da representatividade do sistema
político.
Coronel Bernardo Sepúlveda

Bernardo nasceu a 20 de Agosto de 1791, em Bragança, e faleceu


a 9 de Abril de 1833, filho do tenente-coronel Manuel Jorge Gomes
Sepúlveda.
Como era tradição familiar, enveredou pela carreira militar.
Participou nas campanhas da Guerra
Peninsular atingindo o posto de coronel com
apenas 29 anos de idade.
A 16 de Agosto de 1820 assumiu o comando
do Regimento de Infantaria n.° 18,cidade do
Porto, sendo um dos mais ativos líderes da
revolta liberal do Porto que ocorreu naquela
cidade no dia 24 de Agosto daquele ano. Foi
um dos membros do Sinédrio do Porto e um
dos mais destacados pioneiros do
liberalismo entre os militares portugueses.
Em 1823 foi nomeado Comandante Militar
de Lisboa, com o posto de brigadeiro. Nessas funções aderiu à
VilaFrancada, abandonando o campo liberal, mas a sua adesão foi
considerada tardia e suspeita, não tendo os realistas perdoado a
sua anterior militância liberal, pelo que acabou preso às ordens de
D. Miguel I de Portugal. Depois de um ano de encarceramento em
Peniche, foi libertado, optando pelo exílio em Paris.
Abandonado pelos liberais e perseguido pelos absolutistas,
permaneceu em França, onde faleceu.
Brigadeiro António da Silveira

António da Silveira Pinto da Fonseca nasceu no Peso da Régua a


1770 e faleceu em Canelas a 1858.
Foi um militar português e presidente da Junta Provisional do
Governo Supremo do Reino.
Foi irmão do primeiro conde de Amarante.
Distinguiu-se durante a Guerra Peninsular, vindo a ser um dos
oficiais mais importantes do Norte de Portugal, após o fim do
conflito
Já no posto de brigadeiro, aderiu à revolução do Porto (1820), tendo
se tornado presidente da Junta Provisional do Governo Supremo do
Reino. Depois, seguiu para Lisboa para combater a junta
governativa que nessa cidade foi criada, cujo presidente era Gomes
Freire de Andrade.
O objetivo inicial dos revoltosos civis da
Junta do Porto era a expulsão do marechal
William Carr Beresford e das tropas inglesas
que auxiliaram Portugal na guerra contra os
franceses, e o regresso de João VI de
Portugal do Brasil. No entanto, Pinto da
Fonseca discordava desta ideia, e tentou
dissuadir a junta de alcançar o seu fim; as
duas juntas acabariam, porém, por se unir,
sendo Pinto da Fonseca o seu vice-
presidente (até 16 de novembro de 1820).
A 11 de novembro de 1820, deu-se a revolta
conhecida por Martinhada, onde Pinto da
Fonseca participou, sendo mais tarde
afastado do governo, e obrigado a residir na
sua quinta em Vila Real.
Em 1823 aderiu à causa Miguelista e, nesse mesmo ano, foi
agraciado com o título de Visconde de Canelas, por D. João VI

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