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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:

a) Ratio do matrimônio e da união estável – afeição – 1.511.


b) Igualdade jurídica dos cônjuges, companheiros – art. 226 § 5º
- Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são
exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. 1511, 1565

c) Igualdade jurídica dos filhos – CF 227, p. 5º; 1.596 – permite o


reconhecimento de filhos havidos fora do casamento – veda
designações discriminatórias.

d) Princípio do pluralismo familiar – família matrimonial e


entidades familiares (união estável e família monoparental).

e) Poder familiar (ou da igualdade da chefia familiar).

f) Princípio da liberdade ou não intervenção – 1513 CC - de


união, de planejamento familiar, livre aquisição e
administração do patrimônio, escolha do regime patrimonial
mais conveniente; escolha da formação educacional, cultural
e religiosa da prole.

g) Paternidade responsável e planejamento familiar – art. 226,


paragr. 7º.

Casamento – conceito – vínculo jurídico entre homem e mulher que


visa o auxílio mútuo material e espiritual, de modo que haja uma
integração física e psíquica e a constituição de uma família
(Orlando – Direito de Família)

CLOVIS BEVILAQUA: É o contrato bilateral e solene, pelo qual um


homem e uma mulher se unem indissoluvelmente legalizando por
eles suas relações sexuais, estabelecendo a mais estreita
comunhão de vida e de interesses e comprometendo-se a criar e
educar a prole que de ambos nascer.

MARCO VIANA: É um contrato celebrado entre o homem e a


mulher segundo a Lei, para colocar sob seu império suas relações
sexuais e a prole que possa advir.

CARLOS ROBERTO GONÇALVES: Negócio Jurídico de Direito de


Família por meio do qual um homem e uma mulher se vinculam
através da relação matrimonial.
Objetivos do matrimônio:

a) Instituição da família.
b) Procriação. A falta de filhos não afeta o casamento. Admite
sua anulação se um dos cônjuges for impotente para a prática
do ato sexual.
c) Prestação de auxílio mútuo.
d) Estabelecimento de deveres patrimoniais (manutenção da
família 1568) e não-patrimoniais (fidelidade, respeito e
consideração – 1566 I e V).
e) Educação da prole.
f) A legalização das relações sexuais.

NATUREZA JURÍDICA DO CASAMENTO – CORRENTES:

a) Contratualista – contrato civil. Caio Mário; Orlando


Gomes;Silvio Rodrigues.
b) Institucionalista – vê no matrimônio um estado em que os
nubentes ingressam. Mas cujas normas encontram-se
preestabelecidas pela lei e impostas pelo Estado. Carbonnier.
Washington. A teoria institucionalista considera o casamento
um estado, uma instituição social e jurídica. Seus adeptos
justificam–na pela necessária e direta interferência da
autoridade pública celebrante na criação do vínculo
matrimonial, com caráter constitutivo, e pela verificação da
impossibilidade de alteração dos efeitos do matrimônio pelos
interessados.
c) Mista ou eclética – forma o casamento ato complexo ou seja
contrato na formação e instituição no conteúdo (Venosa e
Maria Helena Diniz).
d) Outros – contrato de adesão, ato-condição, ato jurídico
complexo.

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