Class 02i 3hand

Estratégia
e Planejamento da
Logís5ca/Cadeia de Suprimentos
Cap 02
Prof. Lino G. Marujo, 2011 1
Definir a orientação estratégica de uma empresa a fim de capacitá-‐la a

a5ngir seus obje5vos de lucros, crescimento e par5cipação no mercado,
deve ser a primeira e a mais importante das preocupações para a gerência
Trata-‐se de um processo cria5vo, de projeções do futuro, normalmente
orientado pela cúpula da organização, em que as diretrizes gerais da
empresa são delineadas e consolidadas num projeto corpora5vo conjunto
Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-2
Estratégia Corpora5va
•  A criação da estratégia corpora5va começa com uma
definição clara dos obje5vos da empresa
É indispensável um entendimento geral de quais são as metas mais
importantes: realizações de lucros, retorno do inves6mento,
par6cipação no mercado ou crescimento
É provável que ocorra um processo de estabelecimento da visão, no qual
estratégias não convencionais, desconhecidas e até mesmo aparentemente sem
sen5do serão levadas em consideração
Componentes de uma boa estratégia
clientes fornecedores concorrentes empresa

1
Estratégia corpora5va
Um brainstorming sobre o que se pode conseguir com uma
estratégia de nicho é o resultado desse processo de estabelecimento
da visão
Na etapa seguinte...
as amplas visões estratégicas precisam ser transformadas
em projetos mais concretos
Essas estratégias tornam-‐se, a essa altura, orientações

específicas sobre a melhor maneira de transformar a
projeção/visão da companhia em realidade
Estratégia corpora5va
A estratégia corpora5va impulsiona as estratégias funcionais

porque estas são englobadas na primeira, como se mostra na
figura seguinte
A estratégia corpora5va é concre5zada à medida que

produção, marke5ng, finanças e logís5ca dão con5nuidade
aos planos elaborados para cumpri-‐la
Visão Geral do planejamento estratégico

funcional para um planejamento
estratégico corpora5vo
2
Estratégia de Logís5ca
A escolha de uma boa estratégia de logís5ca exige o emprego de grande
parte dos mesmos processos cria5vos inerentes ao desenvolvimento
de uma boa estratégia corpora5va
É opinião quase unânime que uma estratégia logís5ca inclui

três obje5vos principais:
melhoria dos
redução de custos redução de capital
serviços
A redução de custos é a estratégia voltada para o enxugamento

dos custos variáveis relacionados ao transporte e armazenagem
Escolher um entre vários Selecionar o melhor Maximização dos lucros

locais de armazenagem modo de
Prof. Lino G. tMarujo,
ransporte
2011
é o obje5vo maior
1-7
Estratégia Logís5ca
Redução de capital...
...estratégia voltada para o enxugamento
do nível dos inves5mentos nos
sistemas logís5cos
Maximizar o retorno sobre os a5vos logís5cos é a mo5vação

desta estratégia. Embarcar diretamente para o cliente a fim de
evitar o armazenamento
Armazenamento público em lugar das opções privadas
Abordagem just-‐in-‐5me em lugar de manter estoques
Provedores terceirizados de serviços logís5cos

Estratégia Logís5ca
Estratégias de melhoria de serviços normalmente admitem que os lucros dependem
do nível dos serviços logís5cos proporcionado
Para ser eficiente, a estratégia de serviço é desenvolvida sempre tendo como
parâmetro os serviços proporcionados pelos concorrentes
Uma estratégia de logís5ca proa5va muitas vezes começa com as metas
empresariais e as exigências dos serviços ao cliente
Esses fatores já foram mencionados como estratégias de “ataque” para enfrentar a
concorrência
A parte restante do projeto do sistema logís5co pode então derivar dessas
estratégias de ataque
3
Estratégia de Logís5ca/CS
Cada elo do sistema logís5co é planejado e comparado com todos
os demais num processo de planejamento logís5co integrado
O desenho dos sistemas de gestão e controle mostrado a seguir,

completa o ciclo de planejamento
Projetar estratégias eficientes de logís5ca de serviços ao

consumidor não exige qualquer programa ou técnica em especial,
trata-‐se apenas do produto de uma mente privilegiada
Uma vez formulada a estratégia dos serviços logís5cos, a tarefa é

concre5zar seus obje5vos
Fluxo do Planejamento Logís5co
Planejamento de Logís5ca/CS

O planejamento logís5co busca sempre responder às
perguntas sobre o quê, quando e como
•  Níveis de Planejamento:

Planejamento Planejamento Planejamento
estratégico tá5co operacional
É considerado de longo prazo, com o horizonte temporal de mais
de um ano -‐ estratégico
Tem um horizonte temporal intermediário, normalmente inferior
a um ano -‐ tá5co
Processo decisório de curto prazo, com decisões normalmente
tomadas a cada hProf.
ora,
LinooG.
u Marujo,
diariamente
2011 -‐ operacional 1-12
4
Exemplos de processo de decisão
estratégica, tá5ca e operacional
Planejamento estratégico dados incompletos e inexatos

Os planos são em geral considerados adequados quando

conseguem mostrar-‐se razoavelmente próximos do nível ó5mo
dados precisos e os métodos para o

planejamento devem ter condições
Planejamento operacional de operar com a maior parte
desses dados e ainda elaborar
Prof. Lino G. Marujo, 2011planos razoáveis 1-14
Principais Áreas de Planejamento

níveis de serviço
localização das instalações
decisões sobre estoques

O planejamento logís5co
procura resolver quatro decisões sobre transportes
grandes áreas de problemas:
Essas áreas de problemas são inter-‐relacionadas e devem ser

planejadas como uma unidade, embora seja comum planejá-‐las em
separado. Cada uma delas tem significa5vo impacto sobre o projeto
do G.sistema
Prof. Lino
Marujo, 2011 1-15
5

Metas dos Serviços aos Clientes
O nível do serviço logís5co proporcionado aos clientes afeta
radicalmente o projeto do sistema
Serviços mínimos possibilitam um número menor de locais de

estocagem e transportes mais baratos
No entanto quanto mais pressionados os limites desses serviços,

maiores se tornam os custos logís5cos, crescendo a uma taxa
desproporcional em relação ao nível de serviço
A principal meta em termos de planejamento logís5co estratégico

deve ser a determinação de G.nMarujo,
Prof. Lino íveis 2011
apropriados de serviços 1-17

•  Estratégia de localização das instalações
Determinando-‐se o número, localização e tamanho das instalações e pela
atribuição de uma fa5a de demanda se estabelece o caminho pelo qual o
produto é direcionado ao mercado
Atender a demanda diretamente das fábricas, fornecedores ou pontos de

estoque, ou direcioná-‐la por meio de pontos selecionados de
armazenamento, são elementos que pesam
nos custos totais de distribuição
Assim, encontrar a alocação de custos mais baixa ou alterna5va de maior
lucra5vidade é a essência da estratégia de
localização das instalações
6
•  Decisões de estoque
Alocar (empurrar) estoques aos pontos de armazenagem ou

puxá-‐los para os pontos de estocagem de acordo com as
regras de reposição são estratégias diferentes
Localizar sele5vamente vários itens da linha de produtos em

armazéns de fábricas, regionais ou de campo, ou
gerenciar níveis de estoques mediante vários métodos de
controle conjnuo, são estratégias adicionais

Estratégia de Transporte
Decisões sobre transporte
Seleção do Volume de

Roteirização Programação
modo embarque
São decisões sobre as quais pesam fatores como a distância entre
os armazéns, os clientes e as fábricas, fatores esses que,
adicionalmente, têm influência sobre a localização do armazém.
Os níveis de estoque também dependem das decisões sobre
transporte que variam cProf.
onforme o2011
Lino G. Marujo, volume de cada remessa1-20


Conceituação do Problema de Planejamento Logís5co/CS
Outra maneira de abordar o problema do planejamento logís5co é
observá-‐lo como uma rede abstrata de ligações e nós
As ligações da rede representam a movimentação de

mercadorias entre os vários pontos de estocagem
Pontos (lojas de varejo,
armazéns, fábricas Nós
ou vendedores)
É possível a existência de várias ligações entre qualquer elenco de
nós, de maneira a representar formas alterna5vas de serviços de
transporte, rotas diferenciadas e p2011
Prof. Lino G. Marujo, rodutos também diferentes
1-21
7
Os nós representam pontos em que o fluxo dos estoques experimenta uma
parada temporária antes do transporte para uma loja de
varejo, a caminho do consumidor final
Essas a5vidades de transporte -‐ armazenagem para fluxos de estoques
representam uma parcela do sistema logís5co total.
Existe ainda uma rede de fluxos de informação
Os nós são os vários pontos de coleta e processamento de dados
Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à

rede de fluxo de mercadorias, pois ambas podem ser vistas
como uma coleção de ligações e nós

Contudo, há uma grande diferença entre as redes:
no canal de distribuição em direção ao consumidor final, as

mercadorias têm fluxo para baixo, ao passo que a informação flui,
mas não na sua totalidade, para cima no canal em direção
às fontes de matérias-‐primas
A rede de fluxo de mercadorias e a rede de informações

combinam-‐se para formar um sistema logís5co

•  As redes são interdependentes
•  O projeto da rede de informação exerce influência
sobre os prazos do ciclo de pedidos para o sistema,
•  Os prazos dos ciclos de pedidos afetam os níveis de
estoques que precisam ser man5dos nos nós da rede
de mercadorias,
•  A disponibilidade de estoques afeta os níveis de
serviços aos clientes, e estes afetam os prazos de
ciclo de pedidos e o projeto da rede de informação
8
O planejamento logís5co é um problema de projeto
A rede deve ser construída com uma configuração de armazéns,

pontos de varejo, fábricas, alocação de estoques, serviços de
transporte e sistemas de processamento de informação, que possam
a5ngir um equilíbrio ó5mo entre os rendimentos derivados do nível
de serviços ao cliente estabelecido pelo projeto de rede e os custos
ligados à criação e operação dessa rede

Quando Planejar
No processo de planejamento, a questão mais importante é

saber quando a rede deve ser planejada ou remodelada
Quando não há sistema logís5co, como é comum nos casos de
uma nova empresa ou de novos itens incluídos numa linha de
produtos já tradicional, a necessidade de planejar uma
rede logís5ca é obvia
9
Podemos apresentar diretrizes gerais para a avaliação e

auditoria da rede nas cinco áreas-‐chave:
Serviços aos Caracterís5cas

Demanda
clientes dos produtos
Polí5ca de
Custos logís5cos
precificação
Demanda: Tanto o nível da demanda quanto sua dispersão

geográfica influem poderosamente sobre a configuração
das redes logís5cas
Mesmo que as condições existentes apontem apenas a

necessidade de expansão ou redução das instalações existentes,
mudanças consideráveis e velozes nos padrões da demanda
podem tornar obrigatório que se instalem novos armazéns ou
fábricas em áreas de rápido crescimento, e que, ao mesmo
tempo, sejam fechadas instalações em mercados de crescimento
lento ou em declínio
Serviços ao cliente: no seu sen5do mais amplo, incluem

disponibilidade de estoque, rapidez de entrega e agilidade e
precisão no processamento dos pedidos
Reformular a estratégia logís5ca é uma necessidade comum

quando o nível dos serviços é alterado em função da força da
concorrência, revisões de polí5cas ou de metas de serviços
arbitrariamente diferentes daquelas a par5r das quais a logís5ca
original teve base
10
Caracterís4cas dos produtos: Os custos logís5cos são sensíveis a

caracterís5cas tais como peso, volume (cubagem), valor e risco. No
canal logís5co essas caracterís5cas podem ser alteradas por meio
do desenho da embalagem ou do estado final do produto durante
o embarque ou estocagem
Alterar as caracterís5cas de um produto pode mudar

substancialmente um dos elementos dos custos no mix logís5co
com reduzida mudança para os demais, isto acaba criando um
novo ponto de equilíbrio de custos para o sistema logís5co
Custos Logís4cos: os custos a que a empresa se sujeita em matéria
de suprimento osico e de distribuição osica acabam determinando
a frequência com que seu sistema logís5co precisa ser replanejado
Quando os custos logís5cos são elevados, como é usual no caso
de produtos químicos embalados e de produtos alimenjcios, a
estratégia logís5ca passa a cons5tuir uma
preocupação fundamental

Polí4ca de Precificação:
Alterações na polí5ca de precificação sob o qual os produtos são
comprados ou vendidos, têm consequências para a estratégia
logís5ca devido a essa polí5ca definir a responsabilidade por
determinadas a5vidades logís5cas
A polí5ca de preços afeta ainda a transferência da 5tularidade das

mercadorias e da responsabilidade pelo transporte no
canal de distribuição
11
Polí4ca de Precificação:
Embora os custos sejam transferíveis ao longo do canal logís5co,
seja qual for o tratamento a eles dispensado pelo mecanismo de
precificação, existem empresas que planejam seu sistema logís5co
a par5r dos custos pelos quais são responsáveis
Se a empresa tem uma polí5ca de preços segundo a qual é o

cliente que paga pela entrega das mercadorias, a estratégia daí
resultante normalmente inclui poucos pontos de estocagem, a
não ser que haja restrições aos serviços aos clientes que exijam
tais pontos
Diretrizes para a Formulação de Estratégias
Muitos dos princípios e conceitos que orientam o

planejamento logís5co são decorrência da natureza
especial das a5vidades logís5cas, principalmente o
transporte. Outros são resultado de fenômenos
econômicos e de mercados gerais

Conceito de Custo Total
Cons5tui peça central para o escopo e o projeto do sistema
logís5co a análise de compensação (trade off), que leva ao
conceito do custo total
A compensação do custo é o reconhecimento de que os padrões

de custos das várias a5vidades da empresa revelam
caracterís5cas que as colocam em conflito mútuo
Gerencia-‐se esse conflito mediante um equilíbrio entre as

a5vidades de maneira a que sejam cole5vamente o5mizadas
12
Conceito de Custo Total
A opção econômica mais adequada ocorre no ponto em que a
soma de ambos os custos é mais baixa
Escolher um serviço de transporte com base nas tarifas mais
baixas ou na promessa de maior rapidez nem sempre é o
melhor método
A questão básica na logís5ca é a da gestão do conflito de

custos
O conceito do custo total se aplica a algo bem mais
abrangente que o problema da seleção do serviço de
transporte
Conflito generalizado entre custos de transporte e

estoques como uma função das caracterís5cas de
serviços de transporte
Subs5tuições logís5cas adicionais generalizadas
13
Os exemplos ilustram o conceito de custo total da maneira
como aplicado aos problemas internos da empresa e
especificamente aos problemas logís5cos. Surgem, porém,
ocasiões em que decisões tomadas por uma empresa num canal
de distribuição afetam os custos logís5cos de outra firma
As polí5cas de estoque de um comprador, por exemplo, afetam

tanto os custos de estoque do remetente quanto os custos
operacionais do transportador
Nesse caso faz-‐se necessário ampliar os limites do sistema além
da própria função logís5ca da empresa, quando possível
englobando
Prof. Lino G.várias
Marujo, empresas
2011 1-40

o conceito do custo
A conclusão é que... total ou do sistema
total, não tem limites
transparentes
A tenta5va de avaliar todas as variadas compensações de custos que podem
relacionar-‐se a qualquer problema decisório é inú5l. Fica para a capacidade
de decisão da administração o julgamento sobre os fatores a serem
considerados relevantes e a decisão
de incluí-‐los na análise
O conceito de custo total é a compensação de todos os custos que estão em
conflito mútuo de custos e que podem afetar o resultado de uma
determinada Prof. Lino G. d ecisão
Marujo, 2011logís5ca 1-41

Distribuição Diferenciada
Esse é um principio fundamental do planejamento logís5co.
Exigências diferenciadas de serviços aos clientes, caracterís5cas
diferenciadas de produtos e níveis diferenciados de vendas
entre os múl5plos itens que uma empresa normal distribui,
indicam a conveniência da adoção de estratégias múl5plas
de distribuição para a linha de produtos
Quando uma empresa armazena todos os produtos em todas as
suas instalações de estocagem, pode estar fazendo isso para
simplificar a administração, mas o fato é que essa é uma
estratégia que não leva em conta as diferenças inerentes entre
produtos e seus custos, o que, por sua vez, conduz a custos de
distribuição mProf.
ais Lino
altos do 2011
G. Marujo, que os necessários 1-42
14
A estrutura de tarifas de transporte induz os embarques em

volumes proporcionais a veículos lotados. Os produtos
deveriam ser divididos de acordo com o tamanho do embarque,
e os clientes que fazem pedidos de alto volume deveriam ser
atendidos diretamente, ficando o atendimento de todos os
demais a par5r de armazéns.

Do volume restante das vendas, os produtos são diferenciados por localização
itens de alto giro deveriam ser postos nos armazéns de campo
situados nos pontos mais remotos do canal de distribuição
itens de médio volume deveriam ser postos em um número menor
de localizações regionais
itens de baixo giro deveriam ser postos apenas em pontos de
estocagem centralizados, como as fábricas
Como resultado, cada ponto de estoque poderia conter um mix
diferenciado de produtos

Estratégia Mista
Uma estratégia mista de distribuição terá custos mais baixos que os
da estratégia pura. Embora estratégias unificadas possam 5rar
proveito de economias de escala e da administração descomplicada,
ficam em desvantagem quando a linha de produção tem variações
significa5vas em termos de cubagem, peso, tamanho dos pedidos,
volume de vendas e exigências dos serviços aos clientes. Uma
estratégia mista permite o estabelecimento de uma estratégia ó5ma
para grupos diferenciados de produtos
15
Curva de custo total para estratégias ou alterna5vas
de armazenagem
Prof. Lino G. ú nica
Marujo, 2011e combinada 1-46

Adiamento
O tempo da remessa e a localização do processamento do produto
acabado na distribuição deveriam ser adiados até que os pedidos do
cliente fossem recebidos
A ideia que sustenta este princípio é a de evitar que se remetam
mercadorias antes da confirmação da ocorrência da demanda
(adiamento) e de evitar que o produto acabado tenha sua forma
elaborada antes de ser confirmada pelo comprador (adiamento de
forma)

Adiamento
O adiamento de forma pode ter quatro modalidades:
rotulagem embalagem montagem produção
O quinto 5po é o adiamento temporal
O adiamento é favorecido quando as caracterís5cas a seguir

se fazem presentes
16
Caracterís5cas Tecnológicas e de Processamento
  Viável para desacoplar operações primárias e de adiamento

  Complexidade limitada de personalização
  Desenho de produto modular
  Abastecimento a par5r de múl5plas fontes

Caracterís5cas do Produto
  Alta simplicidade dos módulos

  Formulação específica de produtos
  Periféricos específicos
  Alta densidade de valor dos produtos
  Aumento de cubagem e/ou peso do produto mediante a
personalização

Caracterís5cas de Mercado
  Ciclos curtos de vida do produto

  Altas flutuações de vendas
  Prazos de entrega curtos e confiáveis
  Preços compe55vos
  Mercados e clientes variados
17

Consolidação
Criar grandes embarques a par5r de vários de menor porte é
uma força econômica poderosa no planejamento estratégico.
É o resultado das sólidas economias de escala que estão
presentes na estrutura custo-‐frete
A potencial redução da sa5sfação do cliente derivada da

demora de entrega precisa ser compensada com o custo-‐
beneocio da consolidação dos pedidos

Consolidação
De maneira geral, o conceito da consolidação será mais bem

u5lizado na formulação da estratégia no caso de serem
pequenas as quan5dades embarcadas
Ou seja, quanto menor o embarque, tanto maiores os

beneocios da consolidação
18
Padronização
A proliferação da variedade de produtos pode aumentar os estoques e
reduzir o tamanho dos embarques. O simples acréscimo à linha de
produtos de um item parecido com outro existente pode aumentar os
níveis de estoques combinados de ambos os itens em 40%, ou mais,
mesmo não havendo aumento na demanda total
Como apresentar ao mercado a variedade que os clientes desejam sem
aumentar dras5camente os custos logís5cos? A u5lização dos
conceitos de padronização e adiamento em combinação é muitas
vezes a solução deste problema
Cria-‐se a padronização na produção com as partes intercambiáveis, a

modularização dos produtos e a rotulagem de produtos iguais sob
marcas
Prof. Lino G. d iferentes
Marujo, 2011 1-55
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal

São duas as estratégias mais significa5vas:
fornecimento sob
estoque
Tem como caracterís5ca principal a configuração do canal de

suprimentos visando ao máximo de eficiência, ou seja, os estoques
são processados para conseguir, com o máximo de economia,
operação rentável de produtos, compras em alta quan5dade, o
processamento de lotes de pedidos e o transporte de grande vulto.
Estoques de segurança são m
an5dos
a fim de garan5r o
máximo de disponibilidade
fornecimento sob
pedido
A estratégia de fornecimento sob pedido configura o canal de

suprimentos visando a um máximo de responsividade. O canal tem,
por isso, como caracterís5cas principais capacidade máxima,
subs5tuição instantânea, prazos de entrega mínimos, processamento
flexível, transporte de primeira ordem e processamento individual
dos pedidos

Os custos derivados da responsividade são
compensados pela minimização dos estoques dos
produtos acabados
19
Caracterís5cas das cadeias de suprimentos sob
estoques e Prof.
suprimentos
Lino G. Marujo, 2011 sob pedidos
1-58

A previsibilidade da demanda e a margem de lucro dos produtos
são os principais determinantes da escolha da cadeia de
suprimentos
Quando da modelagem da estratégia mais apropriada, faz-‐se

necessário categorizar corretamente os itens existentes de uma
linha de produtos
Registrando-‐se algum desequilíbrio, duas são as opções que se

apresentam...
Na primeira, pode-‐se tentar alterar as caracterís5cas do produto.

Para um produto imprevisível, melhor seria buscar um método
aperfeiçoado de previsão, disso resultando a adequação de um
desenho de fornecimento sob estoque
Na segunda, pode-‐se mudar o desenho do 5po da cadeia de

suprimentos. Um desenho de fornecimento sob estoque usado
para um produto imprevisível pode ser alterado para o de
fornecimento sob pedido, ou responsivo
20
Há produtos que podem ter demanda altamente imprevisível
mas cujo baixo valor e pequena margem sugerem
que a manutenção de estoques adicionais, resultantes
de previsão errada ou de prazos de entrega de
reabastecimentos altamente variáveis, se jus5ficam
Produtos com demanda previsível não necessitam ser mudados de

um desenho responsivo para outro eficiente quando não há
beneocio derivado de baixos custos de canal ou de elevado
padrão de serviços aos clientes
Classificação dos produtos
Ações para produtos classificados

incorretamente
21
Avaliação do Desempenho Estratégico
São três as mensurações mais úteis para a correta

avaliação desse fator fluxo de caixa, economia e
retorno do inves5mento.
Se forem posi5vas e substanciais, as estratégias
evidentemente estão funcionando a contento.
Essas mensurações financeiras cons5tuem matéria de
especial interesse para a alta gerência de qualquer
grande empresa
Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é o dinheiro que uma estratégia gera
Pode ser então usado para pagar salários ou dividendos, ou,
ainda, ser inves5do em outras áreas do empreendimento

Economias
Economias são as mudanças em todos os custos

relevantes relacionados com uma determinada
estratégia
A estratégia capaz de mudar o número e localização dos

depósitos numa rede logís5ca terá efeito sobre os
custos com transportes, manutenção, armazenagem e
produção/compras
22
Retorno sobre o InvesAmento
O retorno do inves5mento é a razão entre economias
anuais decorrentes da estratégia e o inves5mento
efetuado nessa mesma estratégia
Ele indica a eficiência da u5lização do capital
Boas estratégias são as que apresentam um retorno

maior ou igual ao retorno esperado dos projetos da
companhia
Prof.
Lino G. Marujo, 2011 1-67
23

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Estratégia

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1

Deﬁnir a orientação estratégica de uma empresa a ﬁm de capacitá-­‐la a

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-2

Componentes de uma boa estratégia

clientes fornecedores concorrentes empresa

Essas estratégias tornam-­‐se, a essa altura, orientações

A estratégia corpora5va impulsiona as estratégias funcionais

A estratégia corpora5va é concre5zada à medida que

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-5

Visão Geral do planejamento estratégico

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-6

É opinião quase unânime que uma estratégia logís5ca inclui

A redução de custos é a estratégia voltada para o enxugamento

Escolher um entre vários Selecionar o melhor Maximização dos lucros

Maximizar o retorno sobre os a5vos logís5cos é a mo5vação

Armazenamento público em lugar das opções privadas

Abordagem just-­‐in-­‐5me em lugar de manter estoques

Provedores terceirizados de serviços logís5cos

O desenho dos sistemas de gestão e controle mostrado a seguir,

Projetar estratégias eﬁcientes de logís5ca de serviços ao

Uma vez formulada a estratégia dos serviços logís5cos, a tarefa é

Fluxo do Planejamento Logís5co

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-11

Planejamento de Logís5ca/CS

• Níveis de Planejamento:

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-13

Planejamento de Logís5ca/CS

Planejamento estratégico dados incompletos e inexatos

Os planos são em geral considerados adequados quando

dados precisos e os métodos para o

Principais Áreas de Planejamento

localização das instalações

decisões sobre estoques

Essas áreas de problemas são inter-­‐relacionadas e devem ser

Planejamento de Logís5ca/CS

Serviços mínimos possibilitam um número menor de locais de

No entanto quanto mais pressionados os limites desses serviços,

A principal meta em termos de planejamento logís5co estratégico

Planejamento de Logís5ca/CS

Atender a demanda diretamente das fábricas, fornecedores ou pontos de

Alocar (empurrar) estoques aos pontos de armazenagem ou

Localizar sele5vamente vários itens da linha de produtos em

Planejamento de Logís5ca/CS

Decisões sobre transporte

Seleção do Volume de

Planejamento de Logís5ca/CS

As ligações da rede representam a movimentação de

Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à

Planejamento de Logís5ca/CS

no canal de distribuição em direção ao consumidor ﬁnal, as

A rede de ﬂuxo de mercadorias e a rede de informações

Planejamento de Logís5ca/CS

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-24

O planejamento logís5co é um problema de projeto

A rede deve ser construída com uma conﬁguração de armazéns,

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-25

Prof. Lino G. Marujo, 2011 1-26

Planejamento de Logís5ca/CS

No processo de planejamento, a questão mais importante é

Podemos apresentar diretrizes gerais para a avaliação e

Serviços aos Caracterís5cas

Planejamento de Logís5ca/CS

Demanda: Tanto o nível da demanda quanto sua dispersão

Deﬁnir a orientação estratégica de uma empresa a ﬁm de capacitá-‐la a

Essas estratégias tornam-‐se, a essa altura, orientações

Abordagem just-‐in-‐5me em lugar de manter estoques

•  Níveis de Planejamento:

Essas áreas de problemas são inter-‐relacionadas e devem ser

Gerencia-‐se esse conﬂito mediante um equilíbrio entre as

  Viável para desacoplar operações primárias e de adiamento

  Alta simplicidade dos módulos

  Ciclos curtos de vida do produto

Cria-‐se a padronização na produção com as partes intercambiáveis, a

Quando da modelagem da estratégia mais apropriada, faz-‐se

Registrando-‐se algum desequilíbrio, duas são as opções que se

Na primeira, pode-‐se tentar alterar as caracterís5cas do produto.

Na segunda, pode-‐se mudar o desenho do 5po da cadeia de