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SOBRE O
BEHAVIORISMO
SOBRE O BEHAVIORISMO
B .
F. SKINNER
SOBRE O
BEHAVIORISMO
Tradução de
Mama da Penha Villalobos
EDITORA eULTRIX
São Paulo
Título do originai:
ÁBOUT BEHAVfORISM
Copyright© 1974 by B. F. Skinner
A
Ernest Vargas e Barry Bulan
ntrodução 1
1.
AS CAUSAS DO COMPORTAMENTO 13
te» 41.
4 .
O COMPORTAMENTO OPERANTE 43
As sensações de reforços, 43; Carências, necessidades, desejos c an-
seios, 45; Idéía e vontade» 48; Propósito e intenção» 50; Sentimentos
associados com esquemas de reforço, 52; Estímulos adversativos e
punição, 55; O estruturalismo, 58; A mente no comportamento
operante, 61.
5 ,
O PERCEBER 65
Perceber ou receber?, 65; O controle, por estímulos» do comporta-
mento operante». 66; Condições a afetar o que é vivo, 66; Condições
a afetar o que é visto, 66; Experiência versus realidade» 69; A teoria
da cópia, 71; Ver na ausência da coisa vista, 72; A mente e o controle
por estímulos» 76.
6 ,
O COMPORTAMENTO VERBAL 79
Significado e referência, 80; Sentenças e proposições» 84; A manipu-
lação de palavras e sentenças, 86; Comportamento verbal criativo, £8.
7 .
O PENSAR §1
O controle "cognitivo" de estímulos» 92; Busca e rememoração» 95;
Resolvendo problemas., 98; Comportamento criativo, 100; A estru-
tura da mente, 101; A mente pensante» 103.
5
8 .
CAUSAS E RAZÕES
Ordens, conselhos e avisos, 105; Orientações e instruções, 106; Fol-
clore. máximas e provérbios, 107; Leis governamentais e religiosas ,
II. O EU E OS OUTROS
Conhecendo-se a si mesmo, 146; Conhecendo outra pessoa, 148;
Controlando-se a si mesmo, 152; Controlando outra pessoa» 156;
O eu e os outros, 161.
REFERÊNCIAS SELECIONADAS
f»
INTRODUÇÃO
7
7 .
Não atribui qualquer papel ao eu ou à consciência do eu.
8 .
Ê necessariamente superficial e não consegue lidar com as
profundezas da mente ou da personalidade.
9 .
Limita-se à previsão e ao controle do comportamento e
não apreende o ser ou a natureza essencial do homem.
,
cientista behaviorista e
assim sendo, este diz apenas aquilo que foi
,
de boa vontade.
19. Encara as idéias abstraías , tais como moralidade ou jus-
tiça, como ficções.
20. É indiferente ao calor e à riqueza da vida humana , e é in-
compatível com a criação e o gozo da arte da música, da literatura,
8
mas afirmando que a Psicologia deveria ser redefinida como o estudo
do comportamento. Isto pode ter sido um erro estratégico. A maioria
dos psicólogos da época acreditava que seus estudos estavam voltados
para os processos mentais num mundo mental consciente e, natural-
mente, não se sentiam propensos a concordar com Watson. Os pri-
meiros behavioristas gastaram muito tempo e confundiram um pro-
blema central importante ao atacar o estudo introspectivo da vida
mental.
9
tamento complexo; Watson afirmando que o pensamento era apenas
uma fala subvocal e Pavlov, que a linguagem não passava de "um
"
segundo sistema de sinais Nada, ou quase nada, tinha Watson a dizer
.
10
O behaviorismo que apresento neste livro é a filosofia dessa
versão especial de uma ciência do comportamento. O leitor deve saber
que nem todos os behavioristas concordam com tudo quanto digo.
Watson falou pelo "behaviorista" e em seu tempo ele era o behavio-
rista mas ninguém pode assumir esse papel hoje em dia. O que se
segue é, admito - e, como um behaviorista, devo dizer necessaria-
mente -, um ponto de vista pessoal. Creio, todavia, que se trata de
uma descrição consistente e coerente, a qual responde de modo satis-
fatório às críticas acima citadas.
Acredito também em sua importância. Os maiores problemas en-
frentados hoje pelo mundo só poderão ser resolvidos se melhorarmos
nossa compreensão do comportamento humano. As concepções tradi-
cionais têm estado em cena há séculos e creio ser justo dizer que
se revelaram inadequadas. São, em grande parte, responsáveis pela
situação em que nos encontramos hoje. O behaviorismo oferece uma
alternativa promissora e eu escrevi este livro como um esforço para
tornar clara tal posição.
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