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Modelo, simulação e protótipo de um inversor de tensão trifásico educacional

Conference Paper · September 2016

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6 authors, including:

João Lucas de Souza Silva Francisco Jadilson Santos Araújo

University of Campinas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
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Adailton Lucas Galindo Andrade Michelle Melo Cavalcante

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XLIV CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA
27 a 30 de setembro de 2016
UFRN / ABENGE

MODELO, SIMULAÇÃO E PROTÓTIPO DE UM INVERSOR DE

TENSÃO TRIFÁSICO EDUCACIONAL

João Lucas de Souza Silva – jlucas.silva@ifba.edu.br

Francisco Jadilson Santos Araújo – franciscojadilson@gmail.com
Adailton Lucas Galindo Andrade – lucas.galindo.pa@gmail.com
Michelle Melo Cavalcante – michellemelo.c@ifba.edu.br
Fernando Carlos Ferreira de Oliveira – fernando.oliveira@ifba.edu.br
Lucas Tenório de Souza Silva – lucas.souza@ifba.edu.br
Instituto Federal da Bahia (IFBA), Departamento de Engenharia Elétrica
Rua Marcondes Ferraz, 200 – General Dutra
48607-000 – Paulo Afonso – Bahia

Resumo: Os inversores trifásicos de tensão e/ou frequência são circuitos estáticos que tem
como função converter sinal elétrico CC (Corrente Continua) em sinal elétrico CA (Corrente
Alternada) com a frequência, tensão e corrente de saída desejada para cada aplicação. Para
tanto, isto é feito basicamente pelo chaveamento de transistores ou tiristores, gerando na
saída de cada fase uma onda periódica, porém na prática não-senoidal, defasadas em cada
fase no caso do trifásico. Os inversores são utilizados na indústria para controle de
velocidade de motores síncronos e de indução, em sistemas HVDC (corrente contínua em alta
tensão), entre outros. O presente trabalho faz um estudo bibliográfico gerando um modelo e
realizando simulações, posteriormente, desenvolve um protótipo de um inversor de tensão
trifásico, com o propósito de auxiliar no ensino e aplicar conceitos obtidos nas disciplinas de
Eletrônica de Potência e Dispositivos Eletrônicos, obtendo como principal resultado um
modelo educacional no qual se mostrou eficiente em todas as etapas de funcionamento e onde
foi possível verificar as diferenças teórica e prática.
Palavras-chave: Inversor, Inversor Trifásico, Inversor educacional, Protótipo.

1. INTRODUÇÃO
Os inversores são circuitos estáticos, isto é, que não possuem partes móveis, e que tem
como objetivo converter sinal elétrico CC (Corrente Continua) em sinal elétrico CA (Corrente
Alternada) com a frequência e tensão ou corrente de saída desejada em sua aplicação. A
tensão de saída tem uma forma de onda periódica que, ainda não-senoidal, pode-se ter um
comportamento próximo ao formato de uma senoide (AHMED, 2000).
Na indústria existem diversos tipos de inversores que podem ser classificados de
acordo com número de fases, com a utilização de dispositivos semicondutores de potência,
com os princípios de comutação e com as formas de onda de saída (AHMED, 2000). Este tipo
de equipamento envolve diversos conhecimentos vistos no decorrer das disciplinas de
Eletrônica de Potência e Dispositivos Eletrônicos, tratando desde a estrutura dos componentes
às técnicas de chaveamento dos mesmos, contribuindo como uma excelente forma para
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aplicar os conhecimentos obtidos nas disciplinas, além de ser um objeto expositivo e prático
para turmas futuras.
No processo educacional é importante inserir formas diferentes de interligar o
conhecimento teórico de disciplinas com o conhecimento prático (SILVA, 2014), é neste
ensejo que surgiu a ideia de criar um modelo de inversor trifásico. Durante os processos de
modelo, simulação e protótipo, existem diversas etapas que auxiliam bastante no aprendizado
de Eletrônica de Potência e de Dispositivos Eletrônicos. Pode-se mostrar como funciona o
chaveamento na simulação e prática, e comparar os resultados com o que foi visto na teoria,
verificando perdas no processo e formas de atuação, verificar funcionamentos de CI’s
(Circuitos Integrados), associação de resistores, capacitores, bem como aprender os aspectos
que envolvem uma simulação.
Assim o presente trabalho apresenta um inversor de tensão trifásico para uso
educacional, que pode servir desde sua construção até a utilização futura do mesmo, como
forma de auxílio ao aprendizado nas disciplinas de Eletrônica de Potência e de Dispositivos
Eletrônicos. O protótipo para testes foi montado em duas matrizes de ponto (protoboard),
fazendo uso também de alguns componentes doados pelo Projeto Eletrociclar (IFBA) que
reaproveita componentes de fontes de computadores com defeito. Posteriormente, o circuito
foi posto em placas de fenolite. O projeto foi dividido em circuitos de Controle e Potência
para facilitar a compreensão de estudantes que estão iniciando na área. Nos resultados é
realizado uma comparação dos aspectos teóricos com a prática e relatado as principais
habilidades aperfeiçoadas e adquiridas durante todas as etapas de desenvolvimento do projeto.
Em resumo, o trabalho apresenta uma fundamentação teórica sobre o assunto,
posteriormente, na terceira seção, informa sobre a lista de componentes, equipamentos e
métodos utilizados no projeto, na quarta seção relata a construção e resultados obtidos,
encerrando com as considerações finais obtidas com o desenvolvimento do protótipo.

2. INVERSOR DE TENSÃO TRIFÁSICO

O circuito do inversor trifásico muda a tensão de entrada CC para uma tensão de saída
variável trifásica (CA) (SIMAS, 2016). A tensão de entrada CC pode ser obtida de uma fonte
CC (fonte de tensão de bancada, baterias, painéis fotovoltaicos, e entre outros) ou de uma
tensão CA retificada (AHMED, 2000). O inversor trifásico teórico é apresentado na Figura 1
a seguir e consiste em seis chaves de potência com seis diodos de retorno associados.

Figura 1 – Diagrama esquemático de um inversor trifásico em ponte (AHMED, 2000).

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As chaves são abertas e fechadas de maneira periódica, de forma que com a sequência
certa produza a forma de onda desejada de saída. A taxa de chaveamento determina a
frequência de saída do inversor. Para operar três chaves, várias frequências são possíveis, mas
há dois modos fundamentais que completam um ciclo com seis chaveamentos: A condução
por 120º e a condução por 180º (AHMED, 2000). Para o presente trabalho, abordar-se-á a
condução por 180º.
Na condução por 180º uma chave estará sempre ligada, seja no terminal positivo ou no
negativo, mas é preciso evitar que as três estejam ligadas nos terminais positivo ou negativo
simultaneamente. Em qualquer instante determinado, três chaves – por exemplo as chaves S1,
S2 e S3 – estarão conduzindo. Após um período de 60º, a condução se dará por S2, S3 e S4. O
período de condução para cada chave é de 180º, de modo que duas chaves, no mesmo
caminho, nunca estarão conduzindo de modo simultâneo. Desta forma, existem seis intervalos
distintos de 60º para um ciclo de saída. A taxa de sequenciamento desses intervalos especifica
a frequência de saída do inversor. Portanto, as formas de onda de saída, para o presente
projeto, são apresentadas a seguir na Figura 2.

Figura 2 – Formas de onda da tensão de saída (AHMED, 2000).

3. MATERIAIS E METÓDOS
A Tabela 1 apresenta os materiais utilizados para confecção do Inversor. Como o
mesmo é de uso educacional, não se fez necessário que sua saída apresentasse uma tensão
perfeita como inversores industriais, isto é, com intuito de mostrar seu funcionamento de
forma prática e básica, parte dos materiais foram recolhidos de fontes de computador
sucateadas. Além de todos os materiais listados na Tabela 1, fez-se uso do software de
simulação Proteus que foi necessário para testes iniciais.
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Tabela 1 - Materiais utilizados na confecção do Inversor.

Quantidade Materiais
6 Transistor TIP41C
1 CI 555
1 CI 4017
6 CI 4075
4 Capacitor1µF
1 Capacitor 100µF
1 Capacitor 1000µF
1 Resistor de 100 Ω, 5%
3 Resistor de 220 Ω, 5%
1 Resistor de 330 Ω, 5%
6 Diodo 1N4007

Para mais, utilizou-se duas protoboards e vários jumpers no primeiro experimento

para testes, e posteriormente montou-se tudo em placa de fenolite. Ainda, destaca-se os
materiais de medição e fornecimento de tensão ao inversor usados no laboratório para mostrar
resultados mais precisos e visíveis aos estudantes, conforme Figura 3 a seguir.

Figura 3 – (A) Fonte de Alimentação digital DC da Istrutherm modelo FA-3030, (B)

Multímetro digital de bancada Politerm DM8045 e (C) Osciloscópio ICEL os-5062CA.

A metodologia inicial do projeto foi realizar uma pesquisa bibliográfica na literatura

de Ahmed (2000) e Muhammad (2015). Em seguida, partiu-se para pesquisa experimental, no
qual realizou-se simulações com o Proteus e paralelamente implantou na prática o Inversor
Trifásico. Desta forma fez-se a análise dos resultados observando variáveis que influenciam
nos valores finais da prática, realizando assim, comparações da simulação com o protótipo.
Basicamente, na prática (Pesquisa Experimental) o projeto foi dividido em duas partes:
Controle e Potência. A parte de controle, Figura 4 (A), tem como objetivo regular a
frequência da onda de entrada (continua) 12V para 60Hz ou próximo disso e efetuar
posteriormente o controle do circuito de potência através de portas lógicas, escolhendo como
os transistores (chaves) irão conduzir. Na parte de Potência tem os transistores e respectivos
diodos, conforme a Figura 4 (B). Por fim, tem-se interligado a parte de Potência três
transformadores que recebem a tensão já alternada de 12V, na teoria, para o valor de
aproximadamente 220V com 60Hz em cada fase.
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Figura 4 – (A) Circuito de Controle e (B) Circuito de Potência em sua fase de construção.

A Figura 5 apresenta o circuito completo de forma didática. Na Figura 5 está o mesmo

circuito da Figura 4 feito com auxílio de duas protoboard. As medições realizadas no
protótipo foram capturadas através do Osciloscópio que permite tal função. Em anexo ao
trabalho (Figura 10) tem-se o circuito simulado.

Figura 5 – Protótipo feito com base em protoboard para testes.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para realizar os testes, inicialmente ajustou-se a fonte de tensão FA3030 para 12V, e
fez-se o teste com o CI555 que tem basicamente como objetivo enviar pela saída dele uma
onda retangular com frequência de 360Hz. Para, isto é necessário desenvolver uma associação
de resistores, que, inicialmente, na simulação foi adicionado dois resistores de 330Ω e um
capacitor de 4Uf.
Tal valor dimensionado teve resposta diferente na prática, isto é, não resultou nos
360Hz esperado, ficando muito a baixo deste valor. Sendo assim, precisou-se adicionar
potenciômetros para chegar a um valor final satisfatório, que foi a associação utilizada na
prática, obtendo também, propositalmente um valor de aproximadamente 370Hz, devido as
possíveis perdas e variações percebidas na prática ao colocar diferentes fontes de entrada. Na
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Figura 6 (B) é percebido que a onda se apresentou muito parecida com a onda simulada
(Figura 6-A), ficando apenas com alguns ruídos provenientes da rede e/ou detalhes do
circuito. É válido ressaltar que precisou-se ligar em sua saída um capacitor de 100µF e
1000µF para eliminar a maior quantidade de ruídos advindas principalmente em horário de
pico (horário que foi retirado as fotos da forma de onda propositalmente).

Figura 6 – (A) Onda gerada na saída e (B) Onda obtida na prática.

Como sequência do circuito, tem-se o CI4017 que é um circuito integrador, podendo

ser utilizado como sequenciador e/ou temporizador, recebendo a onda retangular com 360Hz
e aproximadamente 12V. Este é responsável por deixar a frequência no valor desejável para o
projeto, porém ainda contínua e retangular. Para tanto, o sinal entra na primeira porta do CI e
faz um reset depois de percorrer as seis divisões (o CI4017 suporta até dez). Desta forma, a
onda com frequência de 360Hz é dividida em seis ondas defasadas com 60Hz em sequência.
A Figura 7 mostra uma das ondas na saída. Estas são encaminhadas a seis barramentos que
com o auxílio de seis CI4075, que consegue organizar a ordem do chaveamento dos
transistores do circuito de potência através de portas lógicas.

Figura 7 – Forma de Onda na saída do CI4017 prática.

Na parte de Potência, a sequência de chaveamento é feita conforme o exemplo da

Figura 8. O mesmo foi feito com o auxílio dos CI’s 4075 e foi comutando os transistores de
forma a obter uma tensão trifásica de 12V. Na prática, a tensão de saída nesta parte ficou em
média entre 8,6V e 9,2V, devido principalmente as perdas durante o chaveamento, sabido que
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nos CI’s o valor ficava muito próximo a 12V. Logo, isto comprova o que é visto na teoria, ou
seja, que no chaveamento existem perdas consideráveis.
Figura 8 – Exemplo de sequência de etapas de condução para carga (GUEDES, 2015).

Concluídas as etapas anteriores, tem-se, na saída dos transistores, uma saída com três
fases e com onda alternada. Porém, a forma de onda é retangular. Para elevar a tensão de
saída, foi adicionado três transformadores com saída de 220V, conectados em delta/estrela,
diferente da simulação, pois era desejável ter um neutro na saída. Para testar as saídas foi
ligado lâmpadas e feito o carregamento de celular, conforme Figura 9 (A). Os resultados se
apresentaram satisfatórios. É perceptível que as ondas de saída apresentadas na Figura 9 (B)
estão defasadas e que são parecidas com as ondas Vab e Vbc da Figura 2. Só foi possível
verificar duas formas de onda por vez, devido ao osciloscópio ser de dois canais.
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Figura 9 – (A) Lâmpada Ligada na fase CN e (B) Formas de onda na Saída obtidas pelo Osciloscópio.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto com o estudo bibliográfico, a simulação e a montagem prática, contribuiu
bastante para o entendimento teórico e prático do funcionamento do inversor trifásico e o
conjunto de dispositivos utilizados em sua confecção. Tais dispositivos são vistos de forma
teórica nas disciplinas de Eletrônica de Potência e Dispositivos Eletrônicos. Logo, a criação e
utilização do inversor trifásico mostrou-se com os testes ser um método eficiente para
verificar e analisar as diferenças teórica e prática do equipamento e aperfeiçoar o aprendizado.
Sobre o funcionamento do inversor, o projeto atendeu o objetivo que era ter três saídas
com tensão alternada e ligar algum dispositivo ao mesmo, e posteriormente mostrar as formas
de ondas por etapas, bem como acrescentando o conhecimento prático da criação de um
inversor, que é um dispositivo muito importante e utilizado em diversos setores da indústria.
Por fim, percebeu-se que na prática existem certas discrepâncias de valores quando
comparado a conteúdos teóricos, pois, o projeto que foi em seu momento inicial idealizado
utilizando o software Proteus sofreu algumas mudanças nos valores de resistores e
capacitores (funcionando como filtros para Ci’s). Destaca-se também as perdas no
chaveamento que foi de suma importância para os estudantes verificarem o fenômeno na
prática. Existe a possibilidade de utilizar circuitos inteligentes com mais exatidão, mas o
intuito era de construir algo básico e didático.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência. 1. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 479 p.
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GUEDES, Sersan Dias; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Engenharia Elétrica. Projeto
de Inversor Trifásico aplicado ao acionamento de motor de indução, 2015. 76p, il. Projeto de
Graduação.

MUHAMMAD, H. RASHID. Eletrônica de Potência – Dispositivos, Circuitos e Aplicações. 4

ed. São Paulo: Pearson, 2015. 479 p.

SIMAS, E. Conversores de Corrente Contínua para Corrente Alternada (Inversores).

Disponível em: <http://www.dee.eng.ufba.br/home/simas/08-ElePot-conversoresDC-
AC.pdf>. Acesso em: 25 Mai. 2016.

SILVA, J. L. S.; CAVALCANTE, M. M.; VAZ F. A.; VIANA, E. C.; DANTAS, J. R.

RecArd: Robô baseado na plataforma Arduino como facilitador no processo de ensino-
aprendizagem multidisciplinar. Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE), Rio
Grande do Sul, v. 12, n. 2, p. 1-10, 2014.

MODEL AND SIMULATION PROTOTYPE OF THREE-PHASE

INVERTER EDUCATIONAL

Abstract: The three-phase inverter voltage and/or frequency are static circuits whose function
is to convert DC electrical signal (current Continued) in AC electrical signal (Alternating
Current) with frequency, desired output voltage and current by the designer. To this end, it is
basically done transistors and thyristors by switching, generating at the output of each phase
of a periodic waveform, but in practice non-sinusoidal, delayed in each phase. The inverters
are used in industry for speed control of synchronous motors and induction systems HVDC
(high-voltage direct current), among others. This work is a bibliographic study generating a
model and performing simulations subsequently develop a prototype of an inverter, in order
to assist in teaching and apply concepts obtained in the discipline of power electronics and
electronic devices, obtaining as main result a model education in which was efficient in all
operating steps and where it was possible to verify the theoretical and practical differences.

Key-words: Inverter, Three-phase Inverter, Inverter Educational, Prototype.

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ANEXO
Figura 10 – Circuito do Inversor Trifásico simulado no Proteus.

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