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DIREITO
PETROLINA-PE
2020
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ANA LUIZE MACEDO CAMACAM
ERICA AMORIM SOUZA
HIGOR CALACIO GANDRA
LEONEL BATISTA DE LIMA NETO
WERTHER BRANDÃO
PETROLINA-PE
2020
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Sumário
1- INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
4- REFERÊNCIAS .....................................................................................................21
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1- INTRODUÇÃO
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2- EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
2.1 – O MERCANTILISMO
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quando suas atividades eram utilizadas de forma adequada pelo governo os
mercadores não enriqueciam sozinhos, mas também os reis e o próprio reino.
Em segundo lugar, indiretamente, o mercantilismo promoveu o nacionalismo, uma
força que está viva até hoje. Terceiro, as empresas de comércio privilegiadas
contribuíram para transformar a organização econômica da Europa. Ademais, foi
capaz de expandir o desenvolvimento econômico e consequentemente o mercado
interno. Assim, foi promovido o livre transporte de bens sem ser atrapalhado por
pedágios, estabelecendo leis e impostos uniformes e protegendo as pessoas e os
bens em trânsito dentro de um país e entre países.
2.2 – OS FISIOCRATAS
Durante esse período, a agricultura ainda utilizava a tecnologia feudal, sendo feita
em pequena escala, de forma ineficiente e inibia o avanço do capitalismo pois
continuava sendo uma fonte de poder feudal. O governo tributava de forma
desordenada, ineficiente, opressiva e injusta. Tudo isso foi o propulsor para o caos
social e econômico, que culminou com a Revolução Francesa.
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Como os fisiocratas acreditavam que os problemas da França eram oriundos da
incapacidade de seus dirigentes compreenderem a lei natural e ordenarem a produção
e o comércio de acordo com ela, influenciados pelo modelo de como uma sociedade
deveria ser estruturada, formulada por Quesnay, defendiam a reforma política. Tal
reforma tinha como proposta a substituição da agricultura em pequena escala e
ineficiente pela agricultura capitalista em grande escala. Ademais, recomendaram que
toda a renda do governo fosse obtida através de um único imposto, para todo o país.
Teve origem na Inglaterra, sobre grande influência de Adam Smith, onde por volta
dos anos de 1776 publicou a obra “As Riquezas das Nações” e este é considerado de
maneira contundente, como o início do pensamento econômico clássico. Os conceitos
permeiam a noção básica de que os mercados buscam o equilíbrio, ajustando-se as
mudanças do cenário econômico.
O liberalismo econômico, como também é conhecido, tem como base a liberdade
pessoal, propriedade privada, iniciativa individual, empresa privada e baixa
interferência do Estado. Neste esteio tem-se que o desdobramento destas bases
reflete diretamente na forma como os mercados se ajustarão, tendo em vista que se
existem uma pequena interferência do Estado, nos assuntos pertinentes, a produção,
a troca e a distribuição. Claro que isso tudo será regulado pelo próprio mercado,
empresas privadas, usando o comportamento econômico do autointeresse e demais
dogmas da escola clássica.
Segundo E. K. Hunt, 2013. Assim tem-se:
a. Pequeno envolvimento do governo
b. Análise concentrada nas Leis econômicas
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c. Importância de todos os recursos e atividades econômicas
d. Harmonia de interesses, na busca pelo atendimento de suas necessidades
as necessidades coletivas seriam atendidas
e. Comportamento econômico de autointeresse
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Assim conclui o autor, que uma nação se torna mais ou menos rica, segundo a
proporção pela qual o produto desse trabalho, se reparte por um número maior ou
menor de consumidores. Mostra ainda ser a eficácia do trabalho, quanto ao
rendimento, mais importante que a quantidade de trabalho empregado, ressaltando
ser essa eficácia do trabalho, maior entre os povos civilizados, uma vez que é
proporcionalmente muito maior entre esses do que entre povos primitivos, o número
dos indivíduos trabalhando produtivamente.
Assim, considerando que o mercado regula, o Estado não se envolve e a
nobreza e os abastados não estão inseridos, percebemos que o povo, a massa,
aqueles que estão na base da sociedade terão apenas dois lugares, um é o das linhas
de produção com a sua mão de obra e em outro ponto como consumidores, assim os
pobres consumidores da época serviram para gerar riqueza para os industriais e
comerciantes, ficando desamparados pelo estado, e assim, a mercê da acomodação
de um mercado que tem o foco na produção e na geração de riqueza.
Se por um lado o liberalismo econômico trouxe a sociedade grandes avanços
tecnológicos, sociais e de qualidade de vida em consumo, por outro cabe a reflexão
se este é de fato o foco, o objetivo do ser humano, se é nisso que deve estar o nosso
tempo.
A palavra “valor” Fo definida por Marx de uma forma que é, em geral, mal
compreendida porque foi usada frequentemente por economistas que escreveram
antes dele e passou a ser usada quase que somente pelos que vieram depois dele,
no sentido, simplesmente, de valor de troca, ou preço. O valor é uma relação social
qualitativa com uma dimensão quantitativa. O valor só existe historicamente quando
o trabalho produtivo não é imediatamente social. Isto é, nessa sociedade, mesmo que
o que foi produzido seja consumido, e, portanto, exista uma interdependência mútua,
não existe consciência de uma relação social entre as partes. Assim, a dimensão
qualitativa do valor é essa relação social específica.
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As teorias marxistas forma de grande importância na construção do pensamento
econômico, apensas da controvérsia junto a escola clássica e temporal.
2.5 – NEOCLÁSSICA
Em uma economia monetária, cada linha de despesa será levada ao ponto em que
a utilidade marginal do valor de um bem em dólar será a mesma em qualquer direção
de gasto. Cada pessoa conseguira esse resultado "observando constantemente para
ver se há algo em que está gastando muito que ela ganharia tirando um pouco dessa
linha de gasto e colocando em alguma outra linha". Assim, por exemplo, o consumidor
que precisa decidir entre comprar roupas novas ou usar o dinheiro para umas feria
está medindo as utilidades marginais de dois tipos diferentes de gastos.
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2.6 – ESCOLA INSTITUCIONALISTA
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obras: The TheoryoftheLeisureClass (1899) e The Theoryof Business Enterprise
(1904), o tornaram um dos mais importantes críticos sociais de sua época. Nestes, e
em trabalhos subsequentes, Veblen atacou ferozmente a influência do laissez-faire e
das grandes empresas na formação da sociedade e da cultura moderna.
Veblen foi fortemente influenciado por John Dewey, William Sumner, Charles
Sanders Pierce e William James pais da filosofia pragmatista, além de Charles Darwin
e Herbert Spencer pais do evolucionismo. As filosofias pragmatista e evolucionista
tiveram grande impacto sobre os escritos de Veblen, pois foram a partir destas que
Veblen construiu sua abordagem institucional evolucionária. Tomando conceitos da
biologia evolutiva de Darwin e da psicologia dos instintos de William James, Veblen
construiu um arcabouço teórico coerente centrado nas ideias de evolução e instinto.
Para Veblen, o comportamento econômico, quer social ou individual é determinado
pelas instituições e viu a organização econômica como um processo de evolução
contínua. Esta evolução era impulsionada pelos instintos humanos de construção e
exploração ou predatório. Ele via a sociedade como um organismo complexo, em
declínio ou em crescimento, sempre mudando e se adaptando as novas situações.
Portanto, a história humana era, para Veblen, a história da evolução das instituições
sociais.
A nova economia institucional tem nos trabalhos de North, (1991) seu principal
representante. North (1991) sugere que a teoria neoclássica deveria incorporar as
instituições em seu arcabouço teórico para tornar-se mais realista. O autor questiona
os principais postulados da teoria neoclássica de informação completa, da
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racionalidade dos agentes, e de mercados perfeitos. North (1991) argumenta que, se
o mundo fosse de racionalidade instrumental, com mercados eficientes no nível
econômico e político, em que ideias e ideologias não importassem, as instituições
seriam desnecessárias. Mas, o que se observa no mundo real é que as informações
são incompletas e os indivíduos têm capacidade mental para processar informações,
limitada, o que determina os custos de transação e, por conseguinte, a necessidade
de formar instituições.
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2.7 – OS ESCRITOS DE JOHN MAYNARD KEYNES (KEYNESIANA)
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construção de usinas hidrelétricas, barragens, pontes, hospitais, escolas, aeroportos,
eventualmente então, evitando a crise, com a tendência do tratado sobre a moeda,
destruição dos estoques excedente da produção agrícola para conter a queda do
preço, criação do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, seguro
desemprego, aposentadoria, desse modo em síntese, gerando milhões de novos
empregos, principalmente, para os produtores agrícolas, logo, sua teoria geral do juro
e da moeda, redução da taxa de juros, ampliação do credito, e principalmente, as
consequências econômicas da paz, foram o principal foco o economista John keynes.
Embora tratando da fase científica, ainda convém evidenciar que foram nas Escola
Neoclássicas e Keynesianas, que “o emprego não é elevado pela redução dos salários
reais, o que sucede é o inverso, os salários reais caem porque o emprego foi elevado
mediante um aumento da procura” Portanto, os contratos entre patrões e empregados
só determinavam os salários nominais; enquanto que os salários reais – para Keynes
– são determinados por outras forças, isto é, aquelas relacionadas à demanda
agregada e ao emprego. Grandes pensadores que se destacavam dos outros, por
concluírem princípios teóricos fundamentais e revolucionários sobre a evolução do
pensamento econômico, merecendo, portanto, atenção e destaque nesses períodos.
Na Teoria Keynesiana, procurava-se explicar as flutuações do mercado e o
desemprego bem como suas causas, curas e seus funcionamentos.
Nessa situação, o marxismo, que não tinha qualquer interesse para Keynes como
teoria científica, criticava a “ordem natural” em uma economia socialista
revolucionária, logo, o trabalhador prefere sempre trabalhar a não trabalhar e que este
está interessado sobretudo em manter os seus salários, não obstante, com o intuito
de se justificar o valor do trabalho, que, em última análise, os pensamentos liberais se
consolidavam como a teoria subjetiva do valor, estes tornavam-se incompatíveis
diante dos pensamentos Keynesianos, entendendo-se que mesmo com os perfeitos
funcionamentos dos mercados e inversões, as economias enfrentariam problemas de
desempregos involuntários que, de modo algum, poderiam ser amenizados pelas
políticas monetárias e, sobretudo, pelas políticas orçamentais, referência na
macroeconomia convencional, em todas as economias industrializadas, com a crença
mais estarrecedora de que o mais insignificante dos homens fará a mais insignificante
das coisas para o bem de todos.
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para as distintas sociedades. Por exemplo, nós podemos entender que
desenvolvimento econômico, depende da preservação ambiental, e estamos
explorando o meio ambiente, naturalmente nós estamos tendo duas direções
contrárias do desenvolvimento e do crescimento econômico. Podem ser variáveis que
se oponham. Classicamente se pensa que o desenvolvimento econômico é
crescimento econômico com distribuição, isso é um dos elementos, olhando apenas
para o crescimento econômico, que pode estar muito concentrado, e essa
concentração aponta para outra direção como: pouca distribuição e má distribuição
de renda. Que são indicadores contrários ao desenvolvimento econômico.
O desenvolvimento econômico também é algo pactuado entre as nações está
muito mais vinculada a melhoria das condições de vida, é evidente que o produto
econômico ele impacta nas condições de vida, assim como evidencia que
desenvolvimento econômico precisa de mais variáveis. O desenvolvimento, portanto,
ele é multidimensional, implica em avanço na distribuição de renda, avanço na
democracia, avanços da qualidade de vida, e, sobretudo, isso é algo histórico,
processual e que muda com o passar dos tempos. Hoje nossas sociedades estão
muito mais vinculadas a uma ideia de que desenvolvimento depende sim de inclusão,
de valores, não só valores econômicos e quantitativos, mas valores que determinam
qualidade de vida. Um desses valores é a cultura, algo difícil de definir, de extrema
complexidade, mas os estudos de Economia a definem como aquilo que é produzido
como bem material, mas que carrega consigo mesmo bens e elementos simbólicos,
esses elementos simbólicos entenderam que são base de bem-estar, por que são
hereditários, por que promovem bem-estar individual e aumento do bem-estar global.
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inflação, durante um período em que poderiam ter sido permanentemente isoladas
com o peso das idéias de Keynes.
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coletivo Máximo. Na medida em que essa proposição é válida, as ideias de Chicago
beneficiam toda a sociedade.
As escolas de Chicago, assim como a austríaca, apresentam teoria econômica
isenta de valores que explica todos os comportamentos, em todas as sociedades, em
todos os lugares, e em todas as épocas, O reflexo pode ser observado nos valores
que sempre estiveram na base da tradição conservadora, utilitária e partidária do
laissez-faire mais extremado, fazendo claramente parte do alicerce dessas escolas.
Vale destacar que, mesmo sem a adesão integral dos seus pensadores, as
teorias da Escola de Chicago inicialmente embasaram a administração econômica da
ditadura de Pinochet no Chile na década de 1970, com os Chicago boys, e
posteriormente foram adotadas, na década de 1980, por Margaret Thatcher na
Inglaterra (thatcherismo) e por Ronald Reagan nos Estados Unidos (reaganomics).
Dessa forma, claramente mostrando seu caráter neoliberal por embasar grandes
economias desenvolvidas e emergentes.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4- REFERÊNCIAS
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