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MOTRICIDADE HUMANA
Nietzsche trata o corpo vivo como uma perspectiva ambiente, ou seja, o corpo
em um contexto social no qual é inserido, diferentemente da visão platônica e
religiosa, que despreza o corpo e o mundo em que ele está presente.
O PENSAMENTO FILOSÓFICO RENASCENTISTA, O
CORPO E O HOMEM COMO CENTRO DO DISCURSO.
• A CORPOREIDADE CONTEMPORÂNEA
Michel Foucault (1926-1984) e Maurice Merleau-Ponty (1908 – 1961), pensadores
contemporâneos, podem ser destacados por terem uma visão complexa e abrangente
das relações do corpo com o mundo, alterando o próprio mundo e o próprio corpo.
A percepção é a apreensão do sentido ou dos sentidos que se faz através do corpo, pelo
corpo, sendo este uma expressão criadora, com diferentes formas de observar o mundo
e interagir com ele (NÓBREGA, 2007; 2008). Esse pensamento tem como objetivo buscar
a compreensão do homem de uma forma integral, desenvolvendo a ideia de um “ser no
mundo”, o qual recebe um caráter ambíguo, sem a separação de corpo e alma, corpo e
objeto, ao pensar no corpo sob a experiência do próprio corpo, em uma relação com o
mundo ou outro corpo (GONÇALVES, 2012; CARDIM, 2009).
O PENSAMENTO FILOSÓFICO RENASCENTISTA, O
CORPO E O HOMEM COMO CENTRO DO DISCURSO.
• A CORPOREIDADE CONTEMPORÂNEA
Com essa realidade do corpo, ou a sua intencionalidade, que é refletida
pelo movimento, é permitido a esse corpo sentir e perceber o mundo, os
objetos e os outros corpos, possibilitando ao indivíduo imaginar, sonhar,
desejar e pensar em outras características do corpo e do sujeito. Esse
comportamento é reconhecido como exercício da corporeidade (MERLEAU-
PONTY, 2006; NÓBREGA, 2007; 2008; MACHADO, 2010).
• A CORPOREIDADE CONTEMPORÂNEA
Os significados, trazidos pela percepção do mundo, expressam realidades estruturais
que são manifestadas na corporeidade. Pelo corpo do ser humano, de forma sensível,
ele se efetiva no mundo, que envolve toda percepção do ser humano e de seu corpo. O
ser no mundo é reconhecido no corpo de forma sensível, não se reduzindo aos dados
sensíveis, revelando propriedades do objeto ao mesmo tempo que revelam o caráter
inesgotável das coisas (MACHADO, 2010).
https://www.efdeportes.com/efd155/motricidade-humana-na-experiencia-
filosofica.htm
https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/74235.pdf