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Sociologia

Karl Marx

Mateus Gusmão
@mateusggusmao

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▪ Filosofia:
▪ Origem da Filosofia
▪ Os clássicos (Sócrates, Platão e Aristóteles)
▪ Escola Helenística
▪ Filosofia Medieval
▪ Teoria do Conhecimento (Racionalismo Moderno x Epirismo Britânico)
▪ Ética (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea)
▪ Idealismo Alemão
▪ Escola de Frankfurt
▪ Sociologia:
▪ Os clássicos (Comte, Marx, Weber e Durkheim)
▪ Poder e Política
▪ Cidadania
▪ Capitalismo
▪ Indústria Cultural
▪ Globalização

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@mateusggusmao
▪ No sec XVIII Kant superou a dicotomia racionalismo-empirismo. Sua filosofia
desembocou no idealismo e no materialismo do séc XIX.
▪ Hegel percebeu a realidade como um processo dialético, onde a razão é histórica
e a verdade é construída no tempo. A racionalidade é o próprio tecido do real e do
pensamento.
▪ Comte procurou entender o novo mundo criado pela ciência, pela tecnologia e
pelo desenvolvimento industrial. Para tal criou a ciência positiva como um saber
acabado.
▪ A partir do materialismo e da dialética, Marx reforçou a dimensão comunitária da
vida e viu no conhecimento uma forma de intervir no mundo.

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@mateusggusmao
Por @mateusggusmao

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• Marx foi mais um a compartilhar as preocupações de
compreender as grandes transformações sociais por que
passavam as sociedades europeias.
• A sociedade que emergia deveria ser compreendida em seus
próprios termos.
• Revolução na economia (Industrial)
• Revolução na política (Americana e Francesa)
• Revolução na cultura e na sociedade (Francesa e Industrial)
• Novas sociedades na América
• A tradição deixa de ser um porto seguro para o entendimento
do mundo e antever seu desenvolvimento, pois “tudo que é
sólido se desmancha no ar”.

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Filosofia
Alemã
Economia
Sociologia
Política
Positiva
Inglesa

Karl
Marx

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• Sociologia de Comte: capacidade de explicar a sociedade a partir
de seus próprios elementos.
• Marx estuda Hegel no grupo “Jovens Hegelianos” e dele trouxe
como influência:
• Filosofia como crítica do presente;
• Método dialético de pensar a História;
• Importância do trabalho no desenvolvimento da sociedade;

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• Marx ao perceber que as crises sociais da modernidade
iniciavam-se na economia, buscou o estudo dos clássicos
econômicos da escola inglesa Adam Smith, David Ricardo e
Malthus
• Para ele, o capitalismo industrial ajudou a separar a esfera
econômica dos controles impostos a ela pelos poderes
políticos e religiosos e a definir mecanismos próprios de
funcionamento que careciam de entendimento.
• A concepção da economia em seus próprios termos
interessava muito a Marx, além de ser um primeiro sistema
econômico com funcionamento autorregulado.

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• Karl Marx: • Nossa plano de voo será pelos
• Economista? conceitos de Marx que irão
• Filósofo? oferecer explicação para o Sec XIX:
• Sociólogo? • Materialismo Histórico;
• Jornalista? • Estrutura e Superestrutura;
• Historiador? • Emergência Histórica do
Capitalismo
• Socialismo Científico
• Lutas de Classes
• Dinâmica do Capital
• Século XIX e Alienação

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• “Os pressupostos dos quais partimos não são arbitrários, nem
dogmáticos, são pressupostos reais dos quais só é possível
abstrair na imaginação. Os nossos pressupostos são os indivíduos
reais, a sua ação e as suas condições materiais de vida, tanto as
que já estão elaboradas quanto as que são fruto de sua própria
ação” (MARX; ENGELS, 1974).
• Condições materiais de vida: o que possibilita a (re)produção da
vida humana.
• Trabalho: é o que possibilita a modificação da natureza em prol do
benefício humano.

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• Quem é o homem na natureza?
• A essência do homem é o conjunto das relações sociais.
• Por isso, relações sociais dão origem às formas pelas quais
os indivíduos sentem, pensam, agem e se comportam.
• Por isso, toda sociedade tem sua força produtiva que é:
• O somatório da força de trabalho dos homens que a
compõem.
• A força produtiva pode ser viabilizada pelos meios de produção:
• Os meios pelos quais a natureza é transformada em algo útil;
• Tais meio variam em extensão e em posse.

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• O que determina a História são as condições materiais de
reprodução da vida humana, e não a consciência.
• Trabalho humano de transformação da natureza e as
condições materiais estão na base de construção do mundo,
não as ideias.
• As ideias, por sua vez, são construídas a partir de bases
materiais.
• Tal visão chamamos de MATERIALISMO.
• O materialismo histórico é o modo de compreensão da vida
humana na História e da História na vida humana.
• Como Marx explica a religião e a política pelo viés
materialista?

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• A totalidade das relações de produção forma a estrutura
econômica da sociedade.
• Acima ergue-se a superestrutura jurídica e política, a qual
correspondem certas formas da consciência social.
• Sobre ela, pois o modo de produção é que condiciona o
processo da vida social, política e espiritual.
• Se o ser social determina a consciência do homem, o ser só
pode existir dentro das condições materiais de existência da
própria sociedade.
• As forças produtivas na estrutura possibilitam a relações de
produção superestrutura.
• Como avança ou se desenvolve a História?

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• Marx é avido por respostas!
• Socialismo, por qual motivo científico?
• Descobrir as leis de desenvolvimento da história;
• Quais são as forças sociais responsáveis pelo seu
andamento?
• Tese, Antítese e Síntese: a forma como a História caminha.
• Os seres humanos não desenvolvem modelos perfeitos,
embora garantam durante algum tempo determinada coesão
social (tese);
• Em algum momento tal modelo irá ruir (antítese);
• E um novo modelo será apresentado (síntese).

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• Assim, existem estágios de desenvolvimento das forças
produtivas e que constituem o caminho dos modelos mais
atrasados até o capitalismo.
• Comunismo Primitivo -> Modo de Produção Asiático ->
Escravidão Clássica -> Feudalismo -> Capitalismo ->
Comunismo
• Nesta perspectiva, cada modo de produção produzirá para si
mesmo as bases de sua contradição (antítese) e então um síntese
será apresentada.
• A contradição de seu tempo é o proletariado;
• Tal contradição se expressa na luta de classes.

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• A emergência do capitalismo tem origem no feudalismo europeu:
• Feudalismo europeu era um modo de produção que se
organizava a partir das relações políticas entre senhores
feudais e servos camponeses, com determinações legais da
função de cada um;
• A atividade econômica permanecia recoberta pelos controles
políticos estabelecidos pela aristocracia feudal, orientada por
seus desejos políticos-militares e suas redes de alianças;
• Para Marx, esse mundo se transformou a partir de modificações
introduzidas no campo e na cidade

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• No campo:
• Cercamento dos campos (fim do uso comum da terra);
• Fim dos direitos tradicionais de pesca e caça;
• Assalariamento dos camponeses;
• Criação de uma burguesia rural, capazes de produzir para
um mercado em expansão.
• Na cidade:
• Trabalho torna-se formalmente livre;
• Trabalhadores deixam de possuir os meios da sua
subsistência;
• O trabalho assalariado torna-se a única alternativa.

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• O valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de
tempo de trabalho socialmente necessário para a produção;
• O trabalho assalariado implica que o trabalhador venda sua força
de trabalho ao proprietário dos meios de produção;
• A premissa é que o trabalhador produz mais do que aquilo que
recebe.
• A diferença entre o valor de trabalho produzido e o salário
recebido é chamada de mais-valia.
• O curso natural de desenvolvimento do capital é a (1) opressão
dos trabalhadores, (2) o fim dos pequenos proprietários e a (3)
emergência do desemprego;
• A conscientização do proletariado era fundamental pois a classe
seria o sujeito histórico responsável pela derrubada do
capitalismo;

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• O trabalho no capitalismo é a troca, o contrato livremente
instituído entre duas partes, por meio do qual se dá a compra da
força de trabalho pelo pagamento do salário em dinheiro.
• Troca voluntária, entre indivíduos livres e emancipados e
juridicamente iguais.
• Para Marx, o capitalismo moderno não é um sistema econômico
que se apropria do trabalho excedente pela força de maneira
visível.
• Daí decorre a diferença produzida entre aparência e essência
do sistema, uma diferença entre funcionamento real e a
consciência que se tem dele, pois
• Os fenômenos mais visíveis nas relações de trabalho, troca e
produção da economia capitalista, só podem ser
compreendidos se também o forem as relações sociais que
os produziram (que não se apresentam de forma visível).

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• Capitalista e proletário possuem interesses contrários e
irreconciliáveis, ainda que a superestrutura propague ideologias
que contrariem tal questão.
• O proletário, que troca sua força de trabalho por salário,
sofre uma exploração, qual seja:
• apropriação por parte do capitalista do valor que a força de
trabalho agregou ao produto.

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• Ao terem consciência do processo de exploração, os
trabalhadores se unem para coletivamente combaterem seus
exploradores.
• “A história de todas as sociedades até o presente é a história das
lutas de classes.”
• Seu Armando
• Para chegar ao comunismo, seria necessário impulsionar a
conscientização do proletariado a respeito da sua própria
exploração e das armas do sistema produtivo capitalista.

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• O Estado Burguês representou a emancipação em relação ao
Estado monárquico e teológico, mas tal emancipação ocorreu
apenas no plano político;
• No atual Estado ocorre uma alienação (cisão) em dois papeis
sociais opostos, que dá origem a uma vida dupla:
• Vida geral na qual os cidadãos pensam nos interesses gerais;
• Vida burguesa onde os indivíduos são postos em
concorrência um com os outros;

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• A consequência de tal emancipação é que a esfera burguesa, a da
economia, pode operar a partir de suas regras sem interferência
política ou religiosa;
• Logo é uma emancipação parcial do homem.
• Sociologicamente a alienação é a mediação equivocada
substitutiva da relação do homem com a natureza:
• Propriedade privada (alienação dos produtos do trabalho)
• Divisão do trabalho (alienação do próprio trabalho)
• Mercado (alienação do ser social)
• A ideologia contribui como conhecimento ilusório que tem por
finalidade mascarar os conflitos sociais e garantir a dominação de
uma classe sobre outra.
• Quando o proletariado tem os valores burgueses impostos
como verdade universais ocorre o bloqueio do acesso a uma
visão de mundo universal e solidária.

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