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NOVA Apostila Análise de Investimentos - Unidade 03
NOVA Apostila Análise de Investimentos - Unidade 03
Período de Retorno é o número de períodos que uma empresa leva para recuperar o
investimento original, a partir do Fluxo de caixa.
n
I0 = ∑R
j =1
j
Quando os retornos líquidos R j são constantes, o PR pode ser calculado pela fórmula:
I0
PR =
Rj
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Análise de Investimentos
Unidade 03 – Métodos de Avaliação (Parte 1)
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
300,00 12 meses
100,00 x meses
x = 4 meses
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Análise de Investimentos
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I – O método não utiliza o conceito de Fluxo de Caixa Descontado uma vez que ignora o
valor do dinheiro no tempo.
No exemplo abaixo, embora o Período de Retorno seja o mesmo para as duas alternativas,
a segunda é nitidamente superior à primeira, pelo fato das receitas líquidas serem maiores
no início de sua vida útil.
Alternativa A
Alternativa B
No exemplo abaixo, embora o Período de Retorno seja o mesmo para as duas alternativas,
a segunda é superior à primeira, pelo fato dela gerar, após o Período de Retorno, uma
receita líquida maior.
Alternativa A
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Análise de Investimentos
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Alternativa B
I – Algumas empresas acreditam que estimativas de retorno além de 3 ou 4 anos devem ser
desconsideradas pelo fato de acontecerem elevado grau de incerteza.
II – Empresas com pouca disponibilidade de caixa adotam alternativas que geram caixa nos
prazos os mais curtos possíveis
IV – O método pode ser usado como indicador de risco e como instrumento complementar
a outros métodos mais sofisticados.
Todos os métodos que serão apresentados a seguir consideram o “fator tempo” no valor do
dinheiro. Estes métodos descontam os Fluxos de Caixa da alternativa proposta a uma taxa
específica. Esta taxa é conhecida por Taxa de Desconto, Custo de Oportunidade, Custo de
Capital ou, como iremos padronizar neste texto, “Taxa Mínima de Atratividade”, que será
usada para se referir à rentabilidade mínima necessária a ser obtida sobre o investimento
para manter inalterado o valor da empresa.
FCD n = FC n / (1 + i) n Sendo:
FC n = Fluxo de Caixa no período n
FCD = Fluxo de Caixa Descontado
i = Taxa de Desconto
n = Prazo
Assim, num fluxo de caixa de R$ 1.000,00 usando uma taxa de desconto de 10% a um
prazo de 6 meses, teremos:
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Nível geral das taxas de juros da economia, estabelecido pela interação da oferta e
demanda existentes no mercado. Algumas taxas mais conhecidas no mercado
internacional são a “LIBOR” e a “Prime Rate”. No Brasil, a referência são as taxas
pagas pelas LFT’s, LTN’s, CDB’s, CDI’s etc.
Custo de Oportunidade que representa a taxa paga por qualquer opção alternativa
com igual nível de risco.
Custo de Capital, que representa a combinação média das taxas de Juro pagas pela
empresa a todos os Recursos nela aplicados, quer sejam recursos de terceiros, quer
sejam recursos próprios.
Este método elimina uma grande limitação do Método do Período de Retorno, pois
considera o fator tempo no cálculo do índice. Porém, continua a limitação de não considerar
as receitas Líquidas após o Período de retorno.
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O Valor Presente Líquido é definido como valor presente das entradas de caixa menos o
valor presente do investimento. Este método representa integralmente o conceito de Fluxo
de Caixa Descontado. Sua fórmula é:
n FC j
VPL = ∑ (1 + i)
j =0
j
- FCo
Onde:
Critério de Decisão
VPL maior ou igual a zero significa que a alternativa remunera à empresa a uma taxa igual
ou maior que a taxa mínima exigida (i). Se as alternativas são mutuamente exclusivas,
aquela com maior VPL deve ser aceita. O valor da empresa fica acrescido do VPL.
Podemos dizer então que o VPL de uma alternativa significa “quanto vai sobrar líquido
para a empresa” ou, de outra forma, em quanto o Patrimônio Líquido da empresa vai ficar
acrescido, em níveis da data do investimento, após terem sido pagos o investimento
propriamente dito e os “custos financeiros” sobre ele incorridos. Estes custos financeiros
representam o conceito de “Taxa Mínima de Atratividade”.
Exemplo: Calcular o VPL do Fluxo de Caixa apresentado abaixo, utilizando uma taxa de
10% aa.
Método Algébrico:
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A Taxa Interna de Retorno é definida como a taxa de desconto que anula o Valor Presente
Líquido do Fluxo de Caixa. A TIR é a taxa que faz com que a igualdade abaixo seja
verificada:
n FC j
∑ (1 + i)
j =0
j
- FCo = 0
Critério de Decisão
Se a TIR for igual ou maior que a Taxa Mínima de Atratividade, deve-se aceitar a
alternativa. Isto garante à empresa uma rentabilidade maior do que o custo dos recursos
alocados ao investimento. O cálculo da TIR é feito por tentativa e erro.
O Método do Valor Presente Líquido aceita as alternativas com VPL maior que zero ou
classifica alternativas com maior VPL. O Método da TIR por outro lado, aceita alternativa
cuja Taxa Interna de Retorno for maior que uma taxa determinada ou classifica as
alternativas pelo valor de suas TIR’s. Os dois métodos apontam a mesma direção do tipo
aceitar-rejeitar para alternativas concorrentes. Se a alternativa A é aceita pelo método VPL,
ela também é aceita pelo método da TIR. Entretanto, sob certas condições, os dois métodos
podem classificar alternativas de forma diferente. Isto ocorre quando:
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FLUXOS DE CAIXA
Ano Alternativa A Alternativa B
0 -1.200,00 -1.200,00
1 1.002,81 85,45
2 500,00 600,00
3 100,00 1.100,00
Para que não haja conflito de classificação, é necessário que a taxa mínima exigida seja
maior que o ponto de intercessão.
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O método da TIR busca a eficiência dos recursos investidos enquanto o Método do Valor
Presente busca a maximização da riqueza, ou seja, a criação de valor. Em geral as empresas
utilizam os dois métodos, mas em caso de conflito, adotam o VPL.
1 – Uma empresa deseja investir em um dos dois projetos descritos abaixo. Admitindo uma
TMA - Taxa Mínima de Atratividade de 10% a.a., calcular:
a) PR – Período de Retorno
b) PRD – Período de Retorno Descontado
c) VPL – Valor Presente Líquido
d) TIR – Taxa Interna de Retorno
Proj. A Proj. B
Investimento R$ 20.000 R$ 28.000
Vida útil 5 anos 5 anos
Valor Residual nulo nulo
Respostas:
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a) PR – Período de Retorno
b) PRD – Período de Retorno Descontado (utilizando a taxa de 10%)
c) VPL – Valor Presente Líquido (utilizando as taxas de 5% e 10%)
d) TIR – Taxa Interna de Retorno
Respostas:
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BIBLIOGRAFIA
MENEZES, Guilherme Monteiro de, SANTOS, Raquel Maria Gherard dos, ANTÔNIO,
Vânia Barroso de. Matemática Financeira para cursos em EAD. Belo Horizonte: Apostila
PUC Minas, 2014, 212 pg.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000
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