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O diagnóstico financeiro passa por uma série de etapas, sendo que sua finalidade principal
é analisar a gestão financeira, avaliar a estratégia atual e indicar a situação da empresa no
curto prazo.
Fica evidente, portanto, que o diagnóstico financeiro serve para dar subsídio para os
gestores, a fim de que a empresa consiga cumprir seus objetivos. Com ele, é possível
encontrar os pontos de falhas, os que requerem melhorias e aqueles que já estão
adequados.
A partir dessa situação, os gestores devem tomar algumas decisões – e uma delas é
cuidar da gestão financeira, que tem o objetivo de gerir os fluxos monetários originários
das operações da empresa. Assim, pode-se dizer que a gestão financeira pretende
melhorar os resultados e elevar o patrimônio com a geração de mais lucro líquido.
Mesmo assim, muitas empresas esquecem a importância de fazer esse controle das
finanças ou, até mesmo, começam a fazê-lo, mas depois acabam deixando de lado. Para
entender melhor a questão, veja alguns prejuízos que podem surgir de uma má gestão:
Assim, começar a fazer um controle das finanças é essencial, principalmente pelo fato de
garantir uma visão mais clara da situação da empresa.
Mas isso passa, claro, pela correta definição dos indicadores financeiros. Ter uma série de
dados descontextualizados e isolados não permite que a instituição chegue a lugar algum.
Assim, os melhores indicadores são aqueles que levam a empresa à direção estratégica
determinada.
Rentabilidade;
Crescimento das vendas;
Dias de inventário;
Market-share;
Satisfação do usuário;
Contas a receber.
Mas será que eles devem ser aplicados em qualquer empresa? A resposta é: depende da
estratégia da instituição. Assim, a meta pode ser aumentar as vendas de um produto,
reduzir o tempo de permanência da mercadoria em estoque, fidelizar clientes, equilibrar o
capital de giro, etc. Dependendo do que se pretende, os indicadores podem ser definidos.
Considere os colaboradores
Estamos tratando de indicadores financeiros e você deve estar pensando: qual a relação
dos colaboradores? Bom, sem os funcionários e sua participação, os resultados não serão
alcançados.
Por isso, a recomendação é criar a cultura de indicadores, fazendo com que os próprios
funcionários se sintam responsáveis por eles. De modo a tornar esse planejamento uma
realidade, você pode oferecer estímulos, como oferecer uma política de remuneração
variável e recompensas para os funcionários que alcançarem as metas estabelecidas.
É importante destacar que os 3 saldos não podem ser negativos, porque o fluxo de caixa
já deve prever empréstimos e financiamentos que mantêm o cálculo positivo. No entanto, é
necessário que, antes de contrair um empréstimo ou financiamento (que exige o
pagamento de juros), o empreendedor tente adquirir mais receitas em curto prazo a fim de
ajustar o caixa.
Por isso, a tecnologia deixa os processos mais adequados e automatizados, o que implica,
também, em menos retrabalho e redução de custos. A empresa precisa ser eficiente e ter
acesso a dados atualizados/consolidados, que ajudam de forma mais adequada a tomar
decisões precisas.
Esse é um dos motivos pelos quais o uso da tecnologia na gestão financeira é explicado.
No entanto, segundo a Pesquisa Anual do Uso de TI 2016, elaborada pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), a tecnologia voltada para a gestão traz inúmeros ganhos. Foi
identificado que, entre 2005 e 2016, as empresas de capital aberto que investiram em TI
tiveram retorno de 7% em 2 anos para cada 1% a mais de investimento na área.
Nesse cenário, vale a pena lembrar de que os softwares devem ser adequados à realidade
do mercado, personalizando os módulos da maneira que for necessário. Caso contrário, o
resultado obtido não será o melhor possível.
Por isso, ao procurar um sistema de gestão, vale a pena pensar na aderência dele ao seu
negócio, além de verificar o suporte, os processos internos e contar com uma equipe
qualificada que possa fazer sua implantação.
Isso porque momentos de crise podem ser complicados, apesar de abrirem portas para
novas oportunidades. É nesse contexto que a sua empresa pode encontrar uma nova
solução, oferecer um produto inovador e ganhar um gás para conseguir mais vendas ou
atender um novo nicho de mercado.
Por isso, a redução de custos é fundamental nessa situação. Novamente, vale a pena
lembrar que a tecnologia é uma forma de auxiliar na otimização dos custos. Porém, a
redução de custos precisa ser feita de forma bem racional e planejada, para que não afete
negativamente a organização.
Planejamento
O planejamento é necessário em qualquer situação, mas indispensável em momentos de
crise. Recomenda-se fazer um plano financeiro anual, que permita tomar decisões com
base em previsões realistas.
Analise a precificação
Nas empresas, os valores cobrados dos clientes devem ser reavaliados com certa
frequência, inclusive durante a crise. Nesse momento, é preciso considerar a flutuação do
mercado, a concorrência e a estrutura de custos.
Fidelize os clientes
Apesar de essa ser uma ação mais voltada ao marketing, a gestão financeira pode receber
um forte impacto pela falta de clientes – o que resulta em disponibilidades limitadas. Por
isso, vale a pena criar promoções e campanhas de divulgação, por exemplo.
Faça uma boa gestão de pessoas
Especialmente durante momentos de crise, os colaboradores podem se sentir
desmotivados ou com medo de perder o emprego. Passar segurança e ser transparente é
a melhor maneira de mostrar que a empresa reconhece o esforço empregado pelos
funcionários.
Inove
A busca por inovação não representa apenas a criação de um novo produto. Ela passa,
principalmente, pela possibilidade de encontrar novas soluções para problemas já
existentes. Procurar essas oportunidades pode ser a chave para a sua empresa se
destacar, vender mais, aumentar o faturamento e, claro, ter uma gestão financeira com
foco em resultados.
O problema é saber quando a empresa está preparada para investir. Por isso, a
recomendação é fazer um projeto para verificar a viabilidade de cada investimento futuro.
Você pode aplicar apenas recursos próprios, mas não é recomendado ficar sem capital de
giro, porque isso pode causar outros transtornos – e até mesmo prejudicar as operações
diárias.
Afinal de contas, o capital de giro é necessário para pagar as contas no prazo, poder
negociar melhor com os fornecedores e ter um diferencial na hora de pagar um cliente.
Além disso, ficar sem capital de giro fará com que a empresa acabe contraindo um
empréstimo, o que ocasiona no pagamento de juros.
Avalie o futuro
Considerar somente o presente pode até surtir efeito em curto prazo, mas em longo prazo
não seria algo possível. O melhor é pensar no futuro e fazer projeções, direcionando quais
são os próximos passos que devem ser seguidos. Dessa forma, é possível crescer de
forma sustentável.
Conclusão
Fazer a gestão das finanças da sua empresa é uma tarefa que deve ser executada com
frequência para que avaliar as necessidades, possibilidades de melhoria e a saúde
financeira do negócio. Ter um plano eficiente para isso requer cuidados, a seleção de
indicadores adequados, manutenção do controle de fluxo de caixa e um bom suporte com
a tecnologia.
Por fim, a dica que deixamos é carregar consigo uma boa dose de persistência e
comprometimento, sempre marcado sua equipe com essas características
positivas. Aliando esses fatores e seguindo as dicas do post, você terá um controle
financeiro empresarial eficiente e que ajudará seu negócio a ter mais sucesso.
Se você quiser sanar alguma dúvida ou compartilhar sua experiência, deixe seu
comentário. Ele é muito importante!