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Fundamentos da

Administração
Módulo 3

Funções administrativas:
planejamento, organização,
liderança e controle
UNIVERSIDADE POSITIVO
Superintendente – Paulo Arns da Cunha

Reitor – José Pio Martins

Pró-Reitora Acadêmica – Márcia Teixeira Sebastiani

EQUIPE TÉCNICA

Coordenadora de EAD – Manoela Pierina Tagliaferro


Professora Autora – Queila Regina Souza Matitz
Designers Instrucionais – Danieli Valle e Roberta Galon Silva
Editora de Conteúdo – Josiane Cristina Rabac Stahl
Ilustradores – Estevan Gracia Gonçalves, Thiago Alves Faria,
Tyago Sotero da Silva Compiani e Valdir Oliveira
Diagramadores – Karin Maestrelli e Valdir Oliveira
Revisoras Ortográficas – Gislaine Stadler de Oliveira Coelho e Juliana Melendres

Copyright Universidade Positivo 2011


Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Campo Comprido, Curitiba-PR.
CEP 81280-330
Sumário

Apresentação | 4
Introdução: a administração é um conjunto de funções interligadas | 5
Revisão: a importância da administração | 7
As funções administrativas | 7
Planejamento | 7
Etapas do planejamento administrativo | 9
Organização | 13
Liderança | 17
Controle | 22
Glossário | 24
Respostas dos exercícios | 26
Referências | 28
Minicurrículo da autora | 29
Fundamentos da Administração 4

Apresentação

Caro Aluno,
O Centro de Educação à Distância (CED), visando qualificar o processo de aprendizagem das dis-
ciplinas do Núcleo de Formação Humana (NFH), elaborou este material para que você possa ter o
conteúdo on-line, bem como uma versão que possibilite a impressão.
Embora o conteúdo on-line seja similar a este, indicamos que inicialmente estude o on-line, pois
conta com recursos audiovisuais que podem facilitar o processo de aprendizagem.
Bons estudos!
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 5

Introdução: a administração é um
conjunto de funções interligadas

Você percebeu a importância do conheci-


mento administrativo sob controle? Além do
controle, outras importantes funções adminis-
trativas são: o planejamento, a organização e a
liderança. Procure perceber, a partir de agora, de
Fundamentos da Administração 6

que forma essas funções estão presentes no seu dia a dia e também de que forma essas funções vão
influenciar a sua futura profissão.
Planejamento – O planejamento é um processo‡ de decisão a res-

© Kiselev Andrey Valerevich /


peito das atividades que deverão ser desenvolvidas e dos objetivos que
deverão ser alcançados no futuro. Planejar, portanto, é decidir quais
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ações deverão ser colocadas em prática e quais objetivos deverão ser
alcançados.

Organização – A organização é um processo de decisão a respeito

© tkemot / Shutterstock.com
da distribuição de um conjunto de recursos‡, gerando uma estrutura
organizada. Você se lembra do conceito de “estrutura organizacional”,
que estudamos no primeiro módulo? Pois é esse o resultado do processo
de organização: a estrutura organizacional. Ao organizar, portanto, o
administrador está decidindo quem vai fazer o quê, de que forma as equipes serão formadas, como
será o processo de comunicação entre as diversas áreas da organização e entre as pessoas, além de
decidir de que forma as responsabilidades e a autoridade serão distribuídas na organização.

Controle – O controle é um processo de comparação entre os obje-


tivos e os resultados alcançados. Ao controlar, o administrador procura
© Dmitriy Shironosov /

manter o sistema organizacional‡ caminhando na direção correta.


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Liderança – A liderança é um processo de influência sobre as ações e

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sobre a forma de pensar de outras pessoas. A liderança é um elemento
muito importante para a realização dos objetivos organizacionais
porque está diretamente relacionada à colaboração dos funcionários e
à sua motivação para o trabalho.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 7

Revisão: a importância da administração


Administração é o processo de tomada de decisões sobre recursos e objetivos. A função do
administrador é essencial para as organizações, porque é a atividade que garante que os recursos da
organização sejam usados para atingir os objetivos organizacionais. Dessa forma, a administração
ajuda a organização a ser mais eficiente, mais eficaz e mais competitiva.
Conforme você pode observar no gráfico, a administração ajuda
a transformar as entradas – que são os recursos e os objetivos – em
saídas – que são os resultados finais do processo organizacional. Além
disso, a administração pode acontecer em diferentes níveis. No nível
mais alto, nós temos a chamada administração estratégica, que é
aquela responsável por definir quais são os objetivos da organização e
quais são os recursos necessários para atingir esses objetivos. E temos
também a administração funcional e a administração operacional.
Esses dois tipos de gestão são mais voltados às atividades internas da
organização e ajudam a transformar os objetivos e os recursos defini-
dos pela administração estratégica em resultados.

As funções administrativas
A atividade administrativa pode ser resumida em quatro funções: planejamento, organização,
liderança e controle. E cada uma dessas funções inclui a necessidade de tomar decisões. Vamos
falar sobre cada uma dessas funções, começando pelo planejamento.

Planejamento
O planejamento é um processo de decisão a respeito das atividades que deverão ser desenvolvi-
das e dos objetivos que deverão ser alcançados no futuro. E esse futuro pode ser mais próximo ou
mais distante. Normalmente, os administradores de alto nível – também chamados de executivos
– são os responsáveis pelo planejamento de longo prazo, aquele que diz respeito ao futuro mais
distante da organização. Gerentes de nível médio e supervisores‡, geralmente, ficam responsáveis
por decisões de planejamento de médio e de curto prazo.
Fundamentos da Administração 8

O planejamento é um processo de decisão a respeito das atividades que deverão ser


desenvolvidas e dos objetivos que deverão ser alcançados no futuro.

Quando falamos longo prazo, podemos imaginar algo como um

© Kiselev Andrey Valerevich /


ano, dois anos, cinco anos e até mesmo uma década. Tudo depende
do tipo de decisões de planejamento e também do impacto dessas

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decisões sobre a organização. Imagine uma decisão de planejamento
que envolva uma mudança radical de mercado de atuação ou, então,
a construção de uma nova fábrica em outro país. São ações que preci-
sam de mais tempo e de mais recursos para acontecer. Por outro lado, quando falamos de curto e de
médio prazo, estamos nos referindo a ações que podem acontecer em prazos menores. Objetivos
que precisam ser alcançados em um mês ou em um semestre, por exemplo, são ações desse tipo.
De qualquer forma, seja em longo, em médio ou em curto prazo, o significado do planejamento
é praticamente o mesmo, ou seja, planejar é decidir quais ações deverão ser colocadas em prática e
quais objetivos deverão ser alcançados.
Um bom administrador, portanto, precisa aprender a planejar. E isso inclui:
• realizar um bom diagnóstico do objetivo a ser alcançado ou do problema a ser resolvido, com
base em informações adequadas. Isso significa entender de forma bem clara qual é o objetivo
ou o problema;
• gerar alternativas de ação para atingir um determinado objetivo ou de possíveis soluções para
um problema que foi detectado;
• preparar uma descrição das decisões tomadas, fornecendo um guia para as ações futuras. Essa
descrição deve incluir: os objetivos do planejamento, os recursos que serão necessários para
alcançá-los e de que forma os resultados serão avaliados ou controlados.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 9

Etapas do planejamento administrativo

Podemos comparar o planejamento das ações organizacionais ao planejamento que você faz a
respeito de sua vida profissional. Primeiro você decide o objetivo, por exemplo, fazer uma gradu-
ação em Engenharia Civil. A partir daí você precisa realizar o diagnóstico, coletando informações
sobre diversas questões, tais como:
• Quais são as universidades que oferecem esse curso na minha cidade ou estado?
• Quanto tempo dura o curso?
• Qual o valor das mensalidades nas universidades particulares?
• Qual a concorrência desse curso no vestibular?
• Quais são as possibilidades para o futuro profissional dessa área?
Depois de realizado o diagnóstico, você precisa gerar alternativas de ação: escolher uma ou mais
opções de universidade para prestar o vestibular; decidir como vai pagar o curso, caso você ingresse
em uma universidade particular; decidir se vai fazer um cursinho pré-vestibular ou não, entre outras.
Finalmente, você pode fazer um registro dessas decisões, de forma que seja possível acompanhar
ou controlar o sucesso de cada uma dessas etapas.
É claro que realizar um planejamento individual é bem mais simples do que realizar um planeja-
mento que outras pessoas deverão colocar em prática. Nas organizações, o administrador precisa
desenvolver planos que seus subordinados consigam entender e que sejam capazes de cumprir de
acordo com o que foi planejado e de acordo com os recursos disponíveis.
Fundamentos da Administração 10

Exercício 1
A respeito do planejamento, marque verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) 
O planejamento é um processo de decisão a respeito das atividades que deverão ser desen-
volvidas e dos objetivos que deverão ser alcançados no futuro.
( ) 
O planejamento é um processo de decisão a respeito de objetivos de longo, médio e curto
prazos.
( ) 
Os gerentes de nível médio são responsáveis pelo planejamento de longo prazo.
( ) 
­­­As decisões de planejamento devem levar em conta os recursos disponíveis.

Exercício 2
Coloque as etapas do planejamento na ordem correta:

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1. 2. 3.

( ) 
Descrição e transmissão das decisões tomadas.
( ) 
Diagnóstico.
( ) 
Geração de alternativas.

Tipos de planejamento
Um bom administrador também deve saber que tipo de planejamento deve ser desenvolvido.
Isso porque existem planejamentos que são mais abrangentes e outros que são mais específicos.
Veja a seguir cada um dos tipos de planejamentos.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 11

Planos estratégicos
Um planejamento abrangente é aquele que vai gerar mudanças nas ações de toda a organização,
por exemplo, um planejamento dos produtos e serviços a serem oferecidos. Ao escolher os produ-
tos e serviços que vai oferecer, a organização precisará adequar toda a sua estrutura para alcançar
seus objetivos.
Planos funcionais
Um planejamento mais específico é aquele que inclui apenas algumas áreas ou funções orga-
nizacionais, por exemplo, um planejamento das ações de marketing‡ da empresa ou, então, um
planejamento das ações de treinamento do departamento de vendas.
Planos operacionais
Um terceiro tipo de planejamento é aquele que define detalhadamente as atividades e os recur-
sos que possibilitam a realização dos objetivos estratégicos ou funcionais. É o caso de cronogramas
e orçamentos‡ detalhados dessas atividades e recursos.
Outro aspecto importante do planejamento é o motivo que levou à necessidade de realizá-lo. Por
exemplo, uma empresa pode necessitar de um planejamento porque decidiu desenvolver um novo
tipo de produto para alcançar um novo mercado. Nesse caso, a decisão de realizar o planejamento
foi iniciativa da própria empresa. Por outro lado, um planejamento pode ser necessário para reagir a
uma ameaça, por exemplo, o surgimento de um novo concorrente no mercado.

Exercício 3
Escolha entre as definições a seguir aquela que diz respeito ao planejamento estratégico.
a. É um tipo de planejamento abrangente e que vai gerar mudanças nas ações da organização
como um todo.
b. É um tipo de planejamento específico e que vai gerar mudanças nas ações de um departa-
mento ou área da organização.
c. É um tipo de planejamento específico que vai detalhar em cronogramas e orçamentos as ati-
vidades e os recursos que possibilitam a concretização do planejamento estratégico ou do
planejamento operacional.

Exercício 4
O planejamento operacional pode ser observado por meio de:
a. ­organogramas e recursos.
b. orçamentos e cronogramas.
Fundamentos da Administração 12

c. objetivos e orçamentos.
d. cronogramas e planejamentos.

A definição dos objetivos no planejamento


E, finalmente, é importante que os objetivos escritos em qualquer tipo de planejamento sejam
claros e – sempre que possível – mensuráveis. Por exemplo, se eu digo que quero aumentar os
lucros da empresa, não estou sendo claro o suficiente. Isso porque eu não disse o quanto eu pre-
tendo aumentar esses lucros‡: Em dez por cento? Em vinte por cento? Em cem por cento? E também
faltou dizer até quando eu espero atingir esse objetivo: Daqui a um mês? Até o final do ano? Daqui
a dez anos?

EXEMPLO

Vamos ver outro exemplo: se eu digo que quero produzir 20 automóveis por dia, eu poderia
ser mais claro ao mencionar até quando pretendo continuar com esse nível de produtividade e
quais recursos pretendo utilizar. Dessa forma, o objetivo ficaria mais completo se eu dissesse que
quero produzir 20 automóveis por dia durante os próximos seis meses, utilizando no máximo
50 homens-hora.

Ao desenvolver objetivos no planejamento, portanto, o importante é incluir o máximo de infor-


mações necessárias à compreensão:
• do que se pretende;
• o quanto se pretende;
• com quais recursos; e
• em quanto tempo.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 13

Exercício 5
Escolha entre os objetivos a seguir aquele que está mais completo em relação às informações:
(1) do que se pretende; (2) o quanto se pretende; (3) com quais recursos e (4) em quanto tempo.
a. Aumentar as vendas de automóveis em 15%, utilizando, no máximo, 5 vendedores e 2 super-
visores de vendas por loja.
b. Aumentar as vendas de automóveis em 15% no próximo semestre, utilizando, no máximo, 5
vendedores e 2 supervisores de vendas por loja.
c. Aumentar as vendas de automóveis em 15% por loja, no máximo até o final do ano.
d. Aumentar as vendas de automóveis no próximo semestre, utilizando no máximo 5 vendedo-
res e 2 supervisores de vendas por loja.

Organização
A organização é um processo de decisão a respeito da distribuição de um conjunto de recursos,
gerando uma estrutura organizada. O principal resultado do processo de organização é a criação da
estrutura organizacional. Ao organizar, portanto, o administrador está decidindo quem vai fazer o
quê, de que forma as equipes serão formadas, como será o processo de comunicação entre as diver-
sas áreas da organização e entre as pessoas, além de decidir de que forma as responsabilidades e a
autoridade serão distribuídas na organização.
A organização é um processo de decisão a respeito da distribuição
de um conjunto de recursos, gerando uma estrutura organizada.
Ao criar uma nova empresa, essas decisões de organização dirão res-

© tkemot / Shutterstock.com
peito à estrutura como um todo. Entretanto, a organização também
pode acontecer em uma área específica da empresa. Por exemplo, o
gerente da área de Recursos Humanos‡ pode decidir reorganizar sua
equipe, criando duplas de trabalho e atribuindo responsabilidades
específicas a cada um de seus subordinados.

Divisão do trabalho
Um dos principais resultados da função organização, portanto, é a divisão do trabalho. Dessa
forma, uma tarefa é dividida em partes, sendo que cada parte fica sob a responsabilidade de uma
pessoa ou de uma equipe. Em geral, quando um grupo de pessoas é reunido para cumprir uma
determinada tarefa de forma permanente, dizemos que foi criado um departamento. A quantidade
de departamentos de uma organização depende da quantidade de tarefas e, também, da comple-
xidade ou grau de dificuldade para a realização dessas tarefas.
Fundamentos da Administração 14

Dentro dos departamentos também podem ser criados diferentes cargos‡. Um cargo é uma
descrição do conjunto de tarefas pelo qual uma pessoa é responsável. Em organizações pequenas,
um departamento pode ter apenas um cargo. Entretanto, o mais comum é encontrarmos diferentes
cargos dentro de um departamento. São exemplos de cargos: presidente, diretor, secretária, monta-
dor, pintor, analista, professor, entre outros.

Exercício 6
No filme Monstros S.A. – que mostra o dia a dia de uma fábrica de sustos – podemos identificar
alguns cargos que também são bem comuns em empresas da vida real. Por exemplo, a recepcio-
nista Célia, o presidente Waternoose, a gerente administrativa Roz, o funcionário Sulley, o assistente
de produção Mike Wazowski. Correlacione cada descrição funcional ao seu respectivo cargo:
1. Recepcionista ( ) 
É responsável por definir o planeja-
2. Presidente mento estratégico da organização.
( ) 
É responsável por recepcionar pessoas
3. Funcionário da linha de produção
externas à organização, atender telefo-
4. Assistente da linha de produção nemas, além de orientar as pessoas a
respeito da localização de departamen-
tos e setores.
( ) 
É responsável por auxiliar os funcioná-
rios da linha de produção.
( ) 
É responsável pela realização direta
das tarefas operacionais da linha de
produção.

Autoridade, hierarquia e amplitude de controle


A estrutura organizacional também define diferentes níveis de autoridade. O presidente da
empresa tem mais autoridade que o gerente da área de Compras, por exemplo. Isso significa que
o presidente tem mais poder para definir quais serão os objetivos organizacionais e como serão
utilizados os recursos organizacionais. Além disso, autoridade – dentro de uma empresa – significa
o direito legal‡ que os chefes e administradores têm para definir de que forma seus subordinados
devem se comportar, quais atividades devem desenvolver e de que forma serão avaliados.
A divisão vertical da autoridade chama-se hierarquia. Em uma grande empresa, é provável que
a hierarquia tenha vários níveis. As pessoas dos níveis inferiores devem prestar contas àquelas que
estão nos níveis superiores.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 15

A divisão horizontal da autoridade chama-se amplitude de controle. A amplitude de controle


diz respeito à quantidade de pessoas que estão sob a direção de um determinado chefe ou gerente.
Quanto maior a quantidade de subordinados, maior a amplitude de controle do chefe.
A estrutura organizacional pode ser visualizada em um organograma, que é um desenho repre-
sentativo da forma como estão definidas: a divisão do trabalho, a distribuição de responsabilidades,
a distribuição de autoridade e a comunicação entre as pessoas e grupos.

TEXTO COMPLEMENTAR

Você sabe o que significa alta administração?


A alta administração é composta pelos administradores de nível mais elevado na hierarquia
organizacional. São os presidentes, vice-presidentes, diretores e seus assessores.
Leia o texto abaixo para entender melhor esse conceito.

Alta administração
Antonio Cesar Amaru Maximiano

A composição da alta administração depende do tamanho, da complexidade e do grau de profis-


sionalização da organização. Numa empresa de grande porte, a alta administração compre­ende o
executivo principal (presidente ou diretor geral) e os diretores, logo abaixo. [...]
No entanto, os executivos principais e os diretores, muitas vezes, não administram sozinhos e
compartilham sua autoridade por meio de alguma forma de administração colegiada. Por exemplo:
• O presidente da República, os governadores e os prefeitos dividem o poder com o Congresso,
as Assembleias e as Câmaras de Vereadores.
• Os acionistas das empresas de capital aberto são representados por um conselho de admi­
nistração, que tem poderes para nomear ou destituir o executivo principal. Usualmente, o
presidente do conselho de administração cuida dos interesses dos acionistas no longo prazo,
enquanto o executivo principal cuida do dia a dia dos negócios.
• Os associados ou proprietários de condomínios e clubes são representados por um conselho
deliberativo, que tem poderes para nomear e destituir o síndico ou presidente.
• Algumas empresas têm comissões de fábricas, conselhos de representantes de funcionários,
ou mesmo conselhos de gestão, com autoridade e responsabilidade para tomar determina­das
decisões por conta própria e outras por consenso com os executivos principais.
Fundamentos da Administração 16

Na prática, esses órgãos colegiados fazem parte da alta administração, junto com os executivos.

Referência

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução di­gital.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 146-147.

Hierarquia e amplitude de controle

CONCEITO

Tendências na administração atual: Downsizing ou “Enxugamento” organizacional


Downsizing ou “enxugamento” é a prática de diminuir o tamanho das organizações, por meio
da redução na quantidade de níveis hierárquicos e na quantidade de funcionários. O downsizing foi
muito comum no final do século XX e, ainda hoje, é praticado por várias organizações que precisam
reduzir seus custos e aumentar sua flexibilidade ou capacidade de inovação. Essa redução nos níveis
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 17

hierárquicos significa, também, uma redução na quantidade de gerentes. Espera-se, cada vez mais,
que cada funcionário seja capaz de se autogerenciar.

Projetos
As estruturas organizacionais, geralmente, são permanentes. Entretanto, é possível encontrar
estruturas organizacionais temporárias, chamadas de projetos. Nesse caso, quando o projeto ter-
mina a estrutura é desfeita. Um exemplo é a criação de uma estrutura organizacional para promover
uma olimpíada. Quando terminarem as competições, a estrutura será desfeita.

Exercício 7
Organização é uma das funções administrativas responsável pela:
a. ­divisão dos recursos e dos documentos organizacionais.
b. divisão dos lucros e das dívidas organizacionais.
c. divisão do trabalho e da autoridade na organização.
d. divisão das salas e dos equipamentos organizacionais.

Liderança
A liderança é um processo de influência sobre as ações e sobre a

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forma de pensar de outras pessoas. A liderança é um elemento muito
importante para a realização dos objetivos organizacionais, porque
está diretamente relacionada à colaboração dos funcionários e à sua
motivação para o trabalho.

A liderança é um processo de influência sobre as ações


e sobre a forma de pensar de outras pessoas.
Fundamentos da Administração 18

Algumas pessoas confundem liderança com autoridade, mas dentro das organizações esses
conceitos significam coisas diferentes. A autoridade é formal‡, ou seja, alguém recebe um tipo de
poder para tomar decisões, porque ocupa um determinado cargo ou uma determinada função. A
liderança, por sua vez, é uma capacidade que alguém possui para influenciar os outros. Algumas
pessoas já nascem com uma tendência para liderar, mas muitos líderes vão desenvolvendo essa
capacidade ao longo da vida.

REFLEXÃO

Pense, por exemplo, nos trabalhos em equipe que você já realizou durante o curso de graduação.
Você vai observar que alguém dentro da equipe sempre acaba se destacando e influenciando as
outras pessoas. Pode ser uma influência “positiva”, para que a equipe consiga realizar melhor os seus
objetivos, ou pode ser uma influência “negativa”, desviando a equipe dos objetivos do trabalho.
Algumas pessoas são tão influentes que acabam se tornando líderes até depois de morrerem!
Pense, por exemplo, em grandes líderes religiosos, políticos ou até mesmo em grandes cientistas
que influenciaram e, ainda hoje, influenciam muitas e muitas gerações de pessoas.

Você também já deve estar imaginando a importância que a liderança tem dentro das orga-
nizações. Isso acontece porque o ser humano nem sempre está disposto a realizar um trabalho
simplesmente porque seu chefe mandou ou porque precisa do salário no final do mês. Conseguir
a colaboração das pessoas, portanto, é um desafio que depende bastante dessa capacidade que os
administradores precisam desenvolver para conseguir influenciar seus subordinados: a liderança.

Normalmente a liderança surge quando um grupo acredita que o líder vai ajudar a alcançar os
objetivos do grupo. Ou, então, quando um líder quer concretizar algum objetivo com a ajuda de
um grupo. E, quanto maior a necessidade de convencer as pessoas a se comportarem da maneira
desejada de forma voluntária, ou seja, sem uso de punições ou uso da força, maior a importância da
liderança.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 19

Liderança: envolve o consentimento ou a obediência voluntária

© baur / Ilin Sergey / Shutterstock.com


dos liderados.

Autoridade: envolve a obediência obrigatória dos subordinados,


© baur / Ilin Sergey / Shutterstock.com

produzida pelas normas e regras formais.

Uma pessoa pode ter, ao mesmo tempo, autoridade e liderança. Nesse caso, além de ter o direito
legal de obter a obediência de seus subordinados, ela também consegue que eles colaborem porque
acreditam que o líder defende uma causa importante ou, então, porque acham que as recompensas
que o líder promete são atraentes. Em outras palavras, a liderança pode ser um resultado das cren-
ças e valores dos liderados ou pode ser um resultado das habilidades‡ de persuasão‡ do líder.

A liderança também pode ter um tempo de duração limitado. Ou seja, só dura enquanto o líder
estiver interessado em atingir um determinado objetivo ou enquanto os liderados estiverem inte-
ressados na ajuda da liderança para atingir seus próprios objetivos. Podemos dizer, então, que
liderança também é uma relação de troca. Ou seja, o líder ajuda o grupo a alcançar os objetivos em
troca da obediência ou cooperação. Ao mesmo tempo, o grupo ajuda o líder a alcançar os objetivos
em troca de recompensas morais/psicológicas‡ ou materiais. Acompanhe o exemplo a seguir.
Fundamentos da Administração 20

Liderança e recompensas morais ou psicológicas


Um funcionário pode fazer um esforço “extra”, porque espera um elogio

© Viorel Sima / kHz / Shutterstock.com


de seu gerente, por exemplo.

Liderança e recompensas materiais


Um funcionário pode fazer um esforço “extra”, porque espera uma promo-
© Viorel Sima / kHz / Shutterstock.com

ção ou um aumento de salário.

Liderança e motivação
Motivação é um conjunto de motivos ou razões que levam as pessoas a se comportarem de uma
determinada maneira. Normalmente, a motivação surge porque as pessoas precisam suprir suas
necessidades de sobrevivência, de afeto, de participação, de realização pessoal, entre outras.
Quando a motivação é criada ou aumentada por causa de alguma atitude da liderança, a motiva-
ção pode se transformar em uma disposição dos subordinados para cooperar com o líder.
Por outro lado, quando as pessoas estão desmotivadas podem ter comportamentos negativos
como agressão, frustração e até mesmo desistência de continuar realizando uma determinada tarefa.

No filme Desafiando Gigantes, de 2006, o técnico de uma equipe de futebol americano ensina
uma lição de motivação à sua equipe. Assista a um trecho do filme no Portal Universitário.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 21

Habilidades da liderança
Muitos autores acreditam que a liderança é uma capacidade que pode ser aprendida. Portanto,
qualquer pessoa que precisa liderar um grupo precisa se preocupar em desenvolver habilidades de
liderança. Os administradores, principalmente, precisam se dedicar a desenvolver essa capacidade
de influenciar o comportamento e o modo de pensar de outras pessoas.
Muitos estudos já foram realizados para tentar descobrir quais são as características que tornam
uma pessoa um líder eficaz. Algumas descobertas já foram realizadas, dentre elas podemos destacar:
• Não é possível prever se alguém será um bom líder apenas com base em sua personalidade.
Líderes, por exemplo, podem ser bem-humorados ou mal-humorados, extrovertidos ou
introvertidos.
• Líderes, em geral, são pessoas com tendência a tomar a iniciativa e com necessidade de ocupar
posições de poder. Dessa forma, a pessoa busca a satisfação pessoal por meio do exercício do
poder.
• Líderes, em geral, são pessoas com boa capacidade de comunicação, ou seja, são pessoas
capazes de transmitir mensagens de forma a persuadir ou motivar seus liderados.

Estilos de liderança
Quando um líder centraliza todas as decisões e apenas transmite ordens, dizemos que ele tem
um estilo autocrático. Ao contrário, quando um líder consulta seus liderados para tomar decisões,
dizemos que ele tem um estilo democrático.
Outra forma de observar o estilo de liderança é o foco do líder. Ou seja, o líder pode estar
mais preocupado com a realização da tarefa – liderança orientada para a tarefa – ou pode
estar mais preocupado em apoiar as pessoas que estão desenvolvendo a tarefa – liderança orien-
tada para pessoas.
Novamente, podemos dizer que não existe um estilo ideal. O que existe é o líder eficaz, que sabe
equilibrar a preocupação com as pessoas e a necessidade de realizar a tarefa. Nesse caso, podemos
usar o conceito liderança situacional, ou seja, o líder deve adequar suas ações e decisões a cada
situação. E entre os fatores que ele deve avaliar, podemos incluir: o tipo de tarefa, as características
do grupo, as características da organização, além de suas próprias habilidades e competências‡.
Fundamentos da Administração 22

Liderança de equipes pouco experientes


Em uma equipe com pouca experiência e com pessoas que não
tomam a iniciativa para resolver os problemas, é provável que o líder
precise ser mais autocrático e, também, equilibre a atenção que dá às
tarefas e às pessoas.

Liderança de equipes muito experientes


Por outro lado, em uma equipe com pessoas bem experientes e
que são capazes de realizar as tarefas por si mesmas, o líder não pre-
cisa interferir diretamente na realização das atividades e pode dar
mais atenção ao seu relacionamento com as pessoas.

Exercício 8
A respeito da liderança no contexto das funções administrativas, marque verdadeiro (V) ou falso
(F):
( ) 
A liderança é importante porque o líder influencia no desempenho e na motivação da
equipe.
( ) 
­­­Liderança e autoridade são sinônimos.
( ) 
As habilidades de liderança podem ser aprendidas.
( ) 
Liderança “situacional” significa que o líder deve adequar suas decisões a cada situação, ou
seja, não há um estilo “ideal” de liderança.

Controle
O controle é um processo de comparação entre os objetivos pretendidos e os resultados alcança-
dos. Ao controlar, o administrador procura manter o sistema organizacional caminhando na direção
correta. O controle inclui, portanto:
• a comunicação a respeito dos objetivos a serem atingidos;
• a mensuração‡ dos resultados;
• a avaliação ou comparação dos resultados em relação aos objetivos; e
• a implementação‡ de adaptações e correções, caso ocorram problemas.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 23

A produção de informações adequadas é muito importante nessa etapa, porque são essas infor-
mações que influenciarão as decisões do administrador.
Pense, por exemplo, em um departamento que está tendo problemas de qualidade‡ porque
houve uma falha na comunicação dos objetivos aos funcionários. Ou seja, os funcionários não
entenderam exatamente quais são os objetivos, porque o gerente não soube explicá-los. Só que o
gerente está culpando os funcionários pelo problema de qualidade, pensando que é um problema
de incompetência ou preguiça. Nesse caso, houve uma falha na capacidade do gerente detectar a
informação correta, ou seja, ele não percebeu que o problema foi causado pela falha de comunica-
ção, e não pela incapacidade dos funcionários.

Mensuração de resultados e tipos de avaliação


Você conhece a lei que obriga as empresas de telemarketing a atenderem os clientes em menos
de um minuto? Nesse caso, qual deveria ser a medida de controle? O tempo de espera do cliente,
é claro. Mas, se o gerente quiser avaliar a efetividade de sua equipe – que é a soma da eficácia com
a eficiência –, deverá adotar diversas medidas de controle ao mesmo tempo. Se ele, por exemplo,
avaliar os funcionários somente com base no tempo de espera do cliente, estará utilizando uma
medida incompleta de avaliação. Nesse caso, para realizar uma avaliação mais completa, ele deveria
adotar várias medidas, tais como: quantidade de reclamações atendidas, amabilidade do atendente
com o cliente, quantidade de faltas do funcionário, opinião do cliente a respeito do atendimento,
entre outras.
A forma como é realizado o controle também depende do tipo de avaliação a ser realizada.
Enquanto algumas atividades podem ser avaliadas apenas pelos resultados obtidos, outras devem
ser avaliadas durante sua execução. Pense novamente no caso do telemarketing: o tempo de espera
e a quantidade de reclamações resolvidas podem ser avaliados depois da realização das atividades.
Mas, se o gerente quiser avaliar pessoalmente a amabilidade do atendente com o cliente, precisará
observar a atividade enquanto ela estiver sendo desenvolvida.
Outro aspecto a ser considerado na função de controle é a complexidade do objetivo que está
sendo avaliado. Por exemplo, controlar se a organização está conseguindo superar seus concorren-
tes de mercado é muito mais difícil do que controlar se o pintor do setor de pintura de automóveis
está realizando sua tarefa da maneira esperada. Nesse caso, a quantidade de informações necessá-
rias para realizar a primeira avaliação é muito maior do que no segundo caso.
Fundamentos da Administração 24

Exercício 9
Ao exercer a função de controle, o administrador deve:
a. decidir a respeito das atividades que deverão ser desenvolvidas e dos objetivos que deverão
ser alcançados no futuro.
b. influenciar o comportamento e o modo de pensar das pessoas.
c. comunicar objetivos, mensurar resultados e corrigir problemas.
d. dividir tarefas e recursos organizacionais.

Glossário
Cargo: Menor unidade da estrutura organizacional; corresponde a um conjunto de atribuições
ou funções.
Competência: Soma de conhecimentos e habilidades individuais.
Formal: Que está de acordo com as regras ou leis.
Habilidade: Aptidão natural ou desenvolvida para a realização de determinada atividade.
Implementação: Ato de colocar em prática, realização.
Legal: Estabelecido por lei.
Lucro: É o resultado positivo de um investimento feito por uma pessoa ou por uma empresa. Ou
seja, quando a pessoa ou empresa investe uma determinada quantidade de dinheiro e, depois de
um determinado tempo, recebe uma quantidade maior que a quantidade investida.
Marketing: Atividade profissional ou área de uma organização que desenvolve atividades rela-
cionadas à adequação de produtos e serviços às necessidades e desejos dos clientes, além de
atividades de promoção desses produtos e serviços.
Mensuração: Medição.
Mensurável: Que pode ser medido.
Orçamento: Cálculo dos custos de determinado projeto, objeto ou atividade.
Persuasão: Ato de convencer, de influenciar.
Processo: Sequência de atividades.
Qualidade: Relação entre a quantidade produzida e a quantidade descartada por defeito.
Recompensa moral: Retribuição de natureza moral em troca de um determinado resultado.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 25

Recompensa psicológica: Retribuição de natureza psicológica em troca de um determinado


resultado.
Recursos humanos: Área ou setor da organização responsável pela seleção e gestão das pessoas
dentro de uma organização.
Recursos: Objetos materiais e não materiais que permitem o funcionamento de uma organiza-
ção, entre eles: pessoas, dinheiro ou capital, conhecimento e habilidade técnica sobre a forma como
desempenhar suas atividades, infraestrutura, informações sobre o ambiente, informações sobre os
stakeholders e matéria-prima.
Sistema organizacional: Conjunto organizado e inter-relacionado de elementos e atividades,
distribuídos de forma a facilitar a concretização dos objetivos organizacionais.
Supervisor: Controle ou inspeção de uma atividade realizada por uma pessoa ou por uma equipe.
Fundamentos da Administração 26

Respostas dos exercícios


Exercício 1
­­­(V) O planejamento é um processo de decisão a respeito das atividades que deverão ser desen-
volvidas e dos objetivos que deverão ser alcançados no futuro.
­­­(V) O planejamento é um processo de decisão a respeito de objetivos de longo, médio e curto
prazos.
­­­(F) Os gerentes de nível médio são responsáveis pelo planejamento de longo prazo.
­­­(V) As decisões de planejamento devem levar em conta os recursos disponíveis.

Exercício 2
(3) Descrição e transmissão das decisões tomadas.
(1) Diagnóstico.
(2) Geração de alternativas.

Exercício 3
a) É um tipo de planejamento abrangente e que vai gerar mudanças nas ações da organização
como um todo.

Exercício 4
b) orçamentos e cronogramas.

Exercício 5
b) Aumentar as vendas de automóveis em 15% no próximo semestre, utilizando, no máximo, 5
vendedores e 2 supervisores de vendas por loja.

Exercício 6
(2) É responsável por definir o planejamento estratégico da organização.
(1) É responsável por recepcionar pessoas externas à organização, atender telefonemas, além de
orientar as pessoas a respeito da localização de departamentos e setores.
(4) É responsável por auxiliar os funcionários da linha de produção.
Módulo 3 – Funções administrativas: planejamento, organização, liderança e controle 27

(3) É responsável pela realização direta das tarefas operacionais da linha de produção.

Exercício 7
c) divisão do trabalho e da autoridade na organização.

Exercício 8
(­­­V) A liderança é importante porque o líder influencia no desempenho e na motivação da equipe.
­­­(F) Liderança e autoridade são sinônimos.
­­­(V) As habilidades de liderança podem ser aprendidas.
­­­(V) Liderança “situacional” significa que o líder deve adequar suas decisões a cada situação, ou
seja, não há um estilo “ideal” de liderança.

Exercício 9
c) comunicar objetivos, mensurar resultados e corrigir problemas.
Fundamentos da Administração 28

Referências
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Paulo: Pioneira, 1998.
HALL, Richard. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8. ed. São Paulo: Pearson Brasil,
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HITT, Michael; HOSKISSON, Robert E.; IRELAND, Duane. Administração Estratégica: competitivi-
dade e globalização. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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nas, que definiram os negócios modernos. Barueri: Manole, 2002.
SENGE, Peter. A Quinta Disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. Tradução
de: AMARANTE, Regina. São Paulo: Best Seller, 1990.
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Janeiro: Campus, 1998.
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Minicurrículo da autora
Queila Regina Souza Matitz
Formação acadêmica: Doutorado em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR,
2009), Mestrado em Administração Pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR, 2004),
Especialização em Comunicação pela PUCPR (1998) e Graduação em Desenho Industrial pela PUCPR
(1994). Dedica-se ao ensino e à pesquisa há mais de uma década e atualmente é professora do
Programa de Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Positivo (PMDA). Em 2004,
foi finalista do Prêmio Ethos Valor Econômico na categoria pós-graduação. É coautora do livro
Administração Estratégica: teoria e prática (2007) e organizadora do livro O Tempo das Redes (2008).
Já atuou como voluntária em ONGs nacionais e internacionais. Atualmente é avaliadora da divi-
são de Estudos em Estratégia da Associação Nacional de Pesquisa em Administração (ANPAD) e
do Prêmio Ethos de Responsabilidade Social. Além disso, publica artigos científicos em congres-
sos e periódicos da área de Ciências Sociais. Como principais interesses de pesquisa incluem-se:
metodologia de pesquisa em Ciências Sociais, métodos de pesquisa em Administração, estratégia
e desempenho organizacional, responsabilidade social empresarial e história conceitual no campo
da Administração. As disciplinas que atualmente leciona são: Metodologia Científica, Administração
Estratégica, Empreendedorismo e Seminários de Dissertação.

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