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1. Questões norteadoras:
1.1 No que consistem os principais elementos da ideia geral de Direitos
Humanos?
1.2 Quais são as principais formas positivas e negativas de se compreender os
Direitos Humanos?
1.3 Qual é a relação entre a fundamentação teórica e filosófica dos Direitos
Humanos e a sua efetividade prática?
1.4 Que potencial tanto positivo quanto negativo os Direitos Humanos possuem
no cenário contemporâneo?
5. Considerações Finais:
5.1 Potencial Positivo dos Direitos Humanos:
5.2 Potencial positivo:
Ferramenta de reivindicação de Direitos e de conquistas sociais
necessárias e significativas.
Mecanismo de proteção dos indivíduos perante potenciais abusos
Forma de cobrar do Estado um tipo de postura ativa a respeito de
diversas situações na sociedade
Direitos humanos são direitos subjetivos - embora nem todas as categorias de Direitos
Humanos se enquadrem perfeitamente como tais, inerentes a todos seres humanos e que
podem ser reivindicados perante o Estado e a outros indivíduos. Como direitos inerentes
ao ser humano, basta estar nesta condição para ter o poder sobre aqueles, pois se
encontram em função da sua humanidade latente. Logo, não precisa de outro
requisito/circunstância senão aquela.
Fazem, ainda, proteção jurídica e institucional que não é aplicada aos mais necessitados,
pois são enquadradas a partir de termos já pré-estabelecidos pelo “sistema” /status quo
vigente. Além disso, seriam uma forma de manutenção e propagação da dominação,
subjugação e etc., de grupos minoritários/marginalizados, vez que se utilizam do próprio
sistema (específico) para tentar mudar a realidade social, criando uma falsa concepção
de universalidade.
Por outro lado, positivo, os Direitos Humanos representam uma ferramenta de garantias
e direitos, pois por meio destes, é possível fazer reivindicações por parte de grupos
minoritários/marginalizados para que o Estado aqueles direitos necessários, além
daqueles já consagrados constitucionalmente. São também uma forma de promoção ao
avanço de pautas sociais relevantes e necessárias, garantindo-lhes legitimidade
institucional para tentar mudar os direitos de maneira interna, observando o contexto
próprio.
É comum afirmar que o problema dos Direitos Humanos não é uma questão teórica,
mas sim prática, pois trata-se de efetivá-los, não buscar fundamentações “ineficazes”.
Eis que surge a problemática “como justificar a prática sem uma fundamentação
minimamente adequada?”. Assim, não se trata de alcançar um em detrimento do outro,
mas sim relacioná-los.