Você está na página 1de 130

~~

ANNAES ~~'
~~ DA

Camara dos Deputados ~


SESSÃO EXTBAORDINARIA

Dezembro 19 2 4: - Jan e iro 1925

ORGANIZADOS PELA DIRECTORIA DO SERVICO DAS SESSÕES .

BELLO HORIZONTE
lmpr~nsa Officlal do Estado de Minas O~raes
1925
SESSÃO EXTRAORDINARIA

ANNAES
DA

Camara dos Deputados


ACTA DA t.• SESSÃO PREPA- ACTA OA 2.• SESSÃO PREPA-
RATORIA PARA A SESSÃO RATORIA, AOS 10 DE DEZEM-
EXTRAORDINARIA, AOS 9 BRO DE 1924
DE DEZEMBRO DE 1924.
I 'residencia do sr. Euler Coelho
- Presidencia do sr. Euler Coelho (f. Secretario)
<.
(I. • se<:retari/J) A' hora regimental, acham-se
presentes os srs. Eule; Coelho,
A' hora regimenta'l, a.cham-se Claudemiro Ferreira, Argemiro de
presentes ·os srs. Euler Coelho, Resende, Adolpho Vianna, Christia-
Cla.udemiro Ferreira. Argeml,ro de no Machado, Gomes Pereira, El-
Rezende, Adolpho Vian'l1a, Clrris- pidio Cannabrava, Odilon Braga,
tiamo Machélldo, Gomes Pereira, Ferreira Pires, Olyntho Martins,
Elpidi.o Ca,nnabrava, Odilon B·ra- Aristides Coimbra, Modestino Gon-
ga, Washhngton P.~r.es, Olyntho çalves e Celso Machado.
Martins, Aristides Coimbra e Mo- Abre-ir.: a sessão.
G.estino Gonça-lves. Não ha materia de expediente
Na ausenoia do sr. Presidente, sobre a mesa .
occupa a oadeir.a da presidencia t' O SR. ODILON BRAGA, obten-
sr. Euler Ooe!lho. t.• secr~ario, e do a palavra, faz ver ter mat"'ria
os Jogares de t.• e 2.• seoretar·os,
urgente affecta ao estudo da com.
respectivamente, os si'S. Claudemi- missão de Constituição, Legislação
ro Ferreira e M1linoel Gomes. c justiça que se acha desfalcada,
Abre-se a sessãQ.
pelo que, pede a nomeação de dois
Acha-se sobre a mesa o d~Qma membros interinos para a mesma .
conferido ao deputa.do eleito pela
4.• o;.rcumscripção eJe.íioral, sr. O SR. PRESIDENTE deferindo
dr. Pedro Du~ra. Nicaci 0 Netro. esse requerimento, nomea os Sfi>.
O sr. Presidente m<~~nda que se- Olyntho Martins e Christiano Ma-
)a o mesmo enviado á commissão chado.
0c Legislação e justiça. Não havendo numero legal, plr:t
ir.stallação do Congresso, o sr.
Não havendo il1Umero legad, o sr. Presidente convoca nova sessão
R_rtsH!ente coJWoca nova sessão rc- preparatoria para amanhã, á hora
gmJental e
regimental e
Leyanta-se a ~ão LevélRlta-se a sessão.
ACTA DA 3.• SESSÃO PREPA- ma:n'Cia que seja enviado á com-
RA.TORIA PARA INSTALLA·
ÇÃO DO CONGRESSO, CONVO-
missão de Legislação e justiça.
*'r!idoras
dmlmscripção ~eitoral,( eegundo
actas e h?letins das juntas Apu.
mumc!pae_s e actas e bofe-
dem do dia• d'.IScussao
parecer n 92
- ·umca. dó
Apresentação de pareceres de tado pela · 4.a ·J::::;~~n~o depu-
CADO EXTRAORDINARIAMEN- tins das secçoes, enviadOs á C
TE, DE AOCORDO COM O com missões marn: ~ Pedro Dutra Njcacio N~~o o sr.
DEC. N. 6.711, DE 22 DE Levanta-se a sessão. .
O sr. Olyntho Marfins, pela 1. -;- Bicas: dr. Pedro Dutra
OUTUBRO DE 1924 co.rnmissão de Constituição, Leg.is- Nicac10 Netto, 470 votos -
lação e Justiça, manda á Mesa, 2 ---:- C~taguazes: dr. Pedro o~ A:.:TA DA 4 • SESSÃO
Presidencia do' sr. Bias FOrtes pedindo figurar na ordem do ci!a tra NJcacJo Ne.tto, 1.958 votos. IRATORJA . PARA A. PREPA-
3 Gu LAÇÃO DO lNSTAL-
A' hora regimental, acham.-se da proxima sessão, sem prejuizo . --:- arara: dr. Pedfro Dutra CONVOCADA CONGRESSO,
p.reseotes os srs. Bias Fortes, Eu- da impressão, o seguinte: NiCacJo Netto, '7?7 votos. NARIAMETE olXTRAORDI-
ler Coelho, Claudemiro Ferreira, SESSÃO EXTRAORDINARlA 4 - J_uiz .de Fóra: dr. Pedro COM 0 DEéRETO ACCOIWo
Argemiro de Resende, . Adolpho Dutra NJcac1o Netto I 353 --.. OUTUBRO DE 0 E 22 DE
5 M th' ' . VvLOS. 1924
Vianna, Christiano Machado, Go- 1924 d - a ~as BaTbosa: dr. Pe- DE DEZEMBRO DE 1,92A40.S 12
mes Pereira, Blpidio Cannabrava, Parecer n. 92 ro Dutra NJcacio Netto 328
tos. ' vo-
Odilon. Braga, Agenor Canedo, Presidencia do sr s·
Ferreira Pires, Olyntho Martins, (9. • Legislatura) 6 - Mar de Hespanha: dr Pe- , · tas Fortes
Aristides Coimbra, Modestino Gon_ A commissão de Constituição, dro Dutra N1cado Netto i 728 A hora regimC~Jtal
çalves, Enéas Camera, Celso Ma- Legislação e justiça, a que foi votc_>s. (Dr. Manoel de 'Bo~fJ··rn presentes os srs Bi , acham"iõ:e
chado e Bernardino Viei·r a. presente 0 diploma ode deputado, FreJre e Adernar Martins um t ~er ·~oe1ho, Cam.illo ~h~.:;esC, lE u-
a cada um). ' vo o emtro Ferreira A . ' laJu-
Abre-se a sessão. expedido pela junta Apuradora da 7 - Mi·ra!hy· dr p d zende, Aáolpho' V_rgemJro de_ Re-
Lida a acta da antecedente e 4.• ciol'Cumscripção eleitor(!ll do Es- Nicacio Net•o · ,., · e ro Dutra no Machado 0 Jannélt, Chnstia-
não havendo reclamaçõles, fica a tado ao dr. Pedro Dutra Nicacio . •· . 7 votos. pidio C ' ornes Pereira EJ-
8 - R10 8 ra
gen01r annabrava
Canedo ' Od'J ,
'<\)
A
mesma sobre a mesa para ser ap- Netto, <iepois de estudar devida· . nco: dr. Pedr D l _on Braga,
provada opportunamente.. mente as adas e boletins .referen- tra NJcacio Netto 1 470 o u- O!yntho Ma •= ~e~remll PJ.--
9 - Rio Novo· 'd ·p votos. E r~.:.~n:~An&tid ...,,
0 sr. 1. o secretario procede á tes á eleição a que se procedeu á Nicaoio Netto 6S2 r. edro Dutra néas Camera , es Coimbra,
1C!·t ura d O segumte
· 12 de outub-ro do corrente znno
na referida circumscripçáO pa.ra 10 :-- Rio Preto: ~~toPed nardino Vieir~ CZt~ ~~chado,Ber-
tra NJcacio Netto 3410 t TO Du- ves,_ <;ordovil '.Pinto esc~ Gonçai:
EXPEDIENTE preenchimento de uma vaga de e- 11 S ' vo os. ChnstJano, Edelberto d o,_ Jose
~utado na presente legislatura'; p d - . João Nepomuceno. d v~ro Mattos, Pedro e. Lelli_s, Al-
Oflicio Attenden<io a que o proce55(1 v~t~ Dutra Nicacio Netto: 1·.3{6 m?al Assumpção e j;enJcucx:J, An-
Do sr. 1 . o secretario do Sena- e1eitoral correu com toda a reg-u- qulta, taltando . uque de Mes-
do, cornmunicando não haver am- l!llridade e que o candit:ato s.uftra.- 12 - Llbá: dr Pedr() ['utr :"\ Pa<ia os. srs ~gom ~ausa partici-
gado com ma~oria absoluta foi o cacio Netto 1 696 t a ' 1- Agenor Alv-. nacJQ IBarro"~ e
da numero suf;ficiente naqwella nouve . -' . vo.oa. (Não "'" e
dr. Pedro Dutra Nicacio Netto, . - eJcJçao no distnct0 d c
<TV

casa do parlamento para installa- senhor..... ' :>'em eiia, os mais


que obteve 12.876 votos. confor- ce.ç.1o). e ..,_ "'"
ção do Congresso. - Inteirada. me apuração feita na Secretaria Resultado da . t kbre-se a sessão
da Camara, á vista. das actas ~~~pre· 12.876 votos. CJ·roumscripçaJ. !Lida a acta da ..
Telegrammas sentadas, como consta do quadro não havendo que antecedente e
junto, que ficar fazendo pa·rte inre- pu~~~ta~~ ddadCamara dos Depu- faça rec:amação ~ sobre a mesma
Dos srs. Edelberto Lellis, Du- bem
que de Mesquita e Ribeir<> da Luz,
ccmmunicando que estarão presen-
g r ante dei te p(i!l'oCCer .
·E' de opinião que seja reoonhe. i;? •. . e ezembTo de 19U IJO'r awrovad'a
Y.ff~cJal, M. Teixeira de Sal~ tenores que ~ h como as an-
.r.ectolsr.'o. -Castorino Ma!galhães, mesa dependendoa~ft~~am ~oor~ a
a mesma dada

tes á sessão do dia 12. cido e proClamado deputado pela dl de. "'"~a form/WJd'a -
Dos srs. Agenor Alves · e Igna- 4.• cil'Cumscri.pção o dr. Pedro
cio Bart!.J'SO, communicando egua1· Dutra Nicacio Netto. tra~aJi~~.tnir-se, para ordem doo Não h<l! ~aoreria. de
mente, que, por motivo de força N- <( sobre a mrs.a. ex.pedienre
Sala das Commissões. 11 de de-
maior, deixarão de c-ompare-cer ás zembro de 1924. - Odilon Bra.ga. ao ha~endo .ainda numer Ie.
primeiras sessões. - Inteirada. gal, parar mstallação do Cono Apresentatão de p
-{)Jyntho Martins, relator.-Chris- 60 COrt\'Ocado par h- gres, areceres d
O mesmo sr. 1. o secretario tiano Maochado. Presidente mand a aman a. o sr. commissões e
do Regim t
apresenta, em seguida, o diploma
oonferido ao sr. dr. Lauro Au-
4. • circumscripção eleitoral
a que, na fónna
c,_.. . en _o. se façam as !levidas peo~ SR . C?LYNTHO MAR~INS
-u•ounJcaçoes e conVJ'd<11 aos srs
gusto de Almeida, eleito deputado Quadro da aipuração das elei· deputa.<fos
-.io pre~Jtes . paré!J nov~
J~iça~~:ta,d~peLd~gi~alção ~
~la nona circumsoripção, <liplo- ções .realizadas em 12 de outubro d1spen8'à de form J'd d obtem
ana esse que o sr. Presidente de 1924 para. deputado pela 4 •.~
hol'a ~repaTafooria, ( amanhã á t"""'
~ para que entre
a 1 a es reooõm
a: en-
rea-~~trentaJ, danóo para. 'or-
sao na P1'C8e!lte sessão ~segdi~:W
um,~
6
~ - · 'Cachoeiras, 1. 167. Almeida, requer a nomeação de no Machado, Gomes Pereira, El-
pARECER N. 93 6 - Caldas, 1.075 . uma com missão para recebei-o. nidio Cc nnabrava, Odilon Braga,
7 - Cambuhy, 628. Ãgenor Canedo, Ferreira Pires,
S.zssão extraordinaria - 1924 · O SR . PRESIDENTE nomeia pa- Olyntho Martins, Aristides Coim-
8 - Campes~re. 367 · ra a referida commissãr;;. os srs. bra Enéas Camera, Celso Macha-
(9. • legislatura) 9 _ Caracol, 1.044.
Annibal Assumpção, Ferreira Pi- do,· Bernardtno Vieira, CordoviJ
A commrssao de Consti~uição, 10 - Christina. 299. 1es e Gomes Pereira.
11 _ Extrema, 274. Pinto Coelho, José Christiano,
Legislação e justiça, encarregada Introduzido no recinto o mesmo Edelberto de Lelis, Mario Mattos,
dP. dar parecer sobre a eleiçã'O a 12 - ltajubá, 570. senhor deputad<J presta o coiT\))ro- Rebello Hora, Rut>ene Campos,
que se procedeu a 12 de ouiubr? 13 - j ~utinga, 338; coronel misso de que trata o regimento e Pa-ulo Menic.ucci, Annibal Assum-
do corrente anno para preenchl- Lw;z 'Lisboa; 1. toma assento em seguida. pção, Du.que de Mesquita. Modes-
mentt' de uma vaga, de deputado 14 _ j ~gu-arY, 610; dr. Laumd'e tin0 Gonçalves e La•uro de Almei-
pela 9. • circumscripção e'leitoral O ltivci>ra Sa.n tos, 1 · O SR. PRESIDENTE d!z que, ha- da, fattando com causa participa-
do Estado, teu1do p·resente o dipao-- \ 5 - Maria da Fé, S5. vendo numero !egal de deputado~ da, os srs. Agenor Alves e Igna-
ma expedict·o pela junta ~p~rado­ 16 _ Ouro Fino, 1.274 . . presentes para a installação do cio Barroso.
ra da reierioda circumscnpçao ao 17 - IParúso-po·lis, 846; FrranClSI- Congresso, manda que disso ~e dê
dr. Lauro Augusto de Almeida, co Pereira Rosa , I. conhecimento ao Senado e ao sr. Eleição de Commissão
examinou detidamente ·a s actas e 18 _ Pedr.a Branca, 325. Presidente do Estado .
Na fórma do art. 7.•, do Regi-
os boletins referentes ao pleito _e
a,ttendendo a que o prooesso elel- 19 _ Poços d;~ C-aldas, 300. Urgencia mento Co mmum, .procede..ose ao
20 _ Pouso Alegre, 91?; . dr. sorteio da Commissão incumbida
toTal obedeceu ás normas legaes e Olavo Gomes -de OhvelU"a, I. O sr. I .• Secretario (pela o r· de receber o sr. Secretario d<J In-
que. o candidato swfrra:gado com 21 _ Sant-a Catharirra, 219. · dem), obtendo urgencia, procede á te. ior, e fica e.:; ta constituída dos
maioria absolu'ta foi o dr. Lauro 22 _ Santa Rita do Sapucahy. leitura de um officio do Senado, srs. senador João Pio, e deputados
Augusto de Alméda, que obtevE communicando ter-se verificado nu. Celso Machado e Christiano Ma-
445.
12.067 votos, conforme. llipurou a 23 - S :lvianopoLis, 407. mero legal dos srs. senadores pre- chado.
Secretaria da Camam a v1sta d 1: sentes e ter o sr. Presidente da-
actas apresentadas, como se vê do O sr. Presidente suspende a ses-
Resultado da circumscripção: quelle ramo -do legislativo designa- são até que se;a annunciada a
quadro indluso, que flca fazendo do o dia de amanhã, á uma hora chegada do ·sr. Secretario do In-
parte integrante deste pMecer: Dr. Lauro Augus.to• de Al... da tarde, para a installação so- terior.
E' d'e opinião que seja reoonhe- meida• . . ·. . . . . . 12.067 lemne do Cor!Jgresso.
ddo e proolarrnado d~putado pela .A' uma horz, pela comm1ssao
Secretaria -da Cama•ra dos Depu- Levanta-se a sessão. sorteada, é recebido no recinto o
9. • circumscripção ele1·tor.a! o can-
taoos 10 de dezembro de 1924. - sr. Sa ndova'l Azevedo, secretario
didato dioplo.mado idr. Lauro Al\lgus-
to de Almeida.
o otfici.al, 'Cp.sildo Quintino ~os ACTA DA SESSÃO SOLEMNE do Interi<Jr. que roma assento á
santos. .- V.i:sto. - CastonnCi DE INST ALLAÇÃO DO CON- direi ta do sr. Presidente e, sendo-
Sa!la das Commissões, 12 de de- Magalhães, -dtr.ecto.r. GRSSSO, CONVüCADO EX- lhe dada a· palavra procede á lei-
zembro de 1924. -Odilon Braga. T,RAORDINARIAMENTE PELO tura da seguinte:
Fica sobre a mesa para ordem DEC. N. 6.711, >DE 22 •DE OU-
Olyntho Marti~s.
dos trabalhos. ""PUBRO DE 1924. MENSAGEM
9". circumscripção eleitoral Discussão de pareceres "Excellentissimos senhores mem-
Presidencia do sr. Diogo de Vas-
Quadro da apuração das eleições Em seguida, lidos e submettid?s concellos hros do Congresso Legislati.v 0 do
realizadas em 12 de outubro de 1924 a discussão, successivamente, sao Estado de M ina~ Ger~s.
patl'a um de~utado _estadua!l ma 9."sem debate approvados os parece- (Preside111te do Sen•ald:o) Como já o sabeis, pelo dec. n.
ciTcumscripçao elelroral (segundo res ns. 92 e 93, da com missão d_e Ao meio óiJa., fei•ta a. ohrumacha, fi. 711, de 22 de outubro proximo
as actas e oolet1ns dias juntas a.pu-
Legislação, pelo que o sr. Pr~Sl­ acham-se presentes os srs. Diogo p-assado. um duplo fim tem a vos-
rad'Oras munkipaes e _actas ~ bo- dente proclama detp~tados _ele~tos de Vasconcellos, Eul ~r Coclho, sa presenfe reunião extraordina-
letins -dJe secções, enwrados a Ca- ,pelas 4 . • e 9 . • cJrcumscrupçoes, Olympio Mourã<J, RLbei ;0 de Oli- ria: a•pu ra r a 'eleição reali.zada a
marr<r dos Deputados). respectivamente, os srs. drs. Pedro veira. Albertin0 Drummond, Ga- 12 de outubro retendo, dn succes-
Dutra Nicacio Netto e Lauro Au- briel Santos, ,Moreira da Rocha, sor do saudoso dr. Ra•!d Soares de
Municipios: loão Pio, Perictes de Mendonça, Moura, cujo prrmatur0 passamen-
gusto -de Almeida e. manda ~ue aos
Dr . Lauro Augusto de Almei<k . mesmo disso se de cor.hecnnento. Xavier Rolim, Va11adares Ribeiro, to a Repub lica, e especialmente
1 - Botelhos, 608 votos. Levindo Coelho, A1fredo Catão, Minas., não cessa de prantear, com
2 -- Bord'<l> '.da Maita•, 539. O SR· ANNIBAL ASSUMPÇÃO, V!eira Marques, Alves de Lemos, justa 1azão. e truta r da nova divi-
3 ---· razopolis. 153; dr. l:ran- fazendo ver achar-'Se na ante-sala B1as Fortes Camillo Chaves Clau- são e organização judiciaria, de
ósco PereiTa Rosa 150. 0 deputado eleito pela 9·" circum- domiro F~rreira, Argemiro de Re- modo que melhor se attendam os
scripção, sr. dr. Lauro Â-Ug1.1sto de zende, Adolpho Vianna, Christia- l ltO< 1CfléT"3 da "ju ~ t;Ça e 0 [<ran-
4 - Oabo Ven:ile, 575.
o
~do Caal111'abnava, 33 votos· Lannah Méllo I'Mik:o, AIYes de Le--
'de desenvotvimento dO Estaéo em Q11!1VIeS, Ce<lso Macltatdo, Le'li.ndd Lev.indo COOtto, 32 vo~t>os; João Pio' mos, J(ebello Horta, Rubens Cam-
todos os ramos da publiccr admi- Cllle1d1o, Alfre<i> Cartão, BennaJrdmo 31 votos, Ribeiro de O!ivei·ra 3Ó pos, João Bera·ldo e Al'gemiro de
nistração. Wieitlla, Agenor Camoedo, En<)as Ca- '>'ot:ocs; M<llflio Mélltt>os, Ceiso Ma~ha­ ~e~endr, faltando com causa par-
mertaJ, Aoolplho Vj:a~nna., Vie'r.a Ma·r- ()0 e C:amillo Otaves, 29 VIOilos a ticipada os senhores: lgnaoio Bar-
•Cumprindo .ainda IM:la: vez este ques, CordxliVJ1 Pinto Coel~.O', José
devt!r que .a .C<>nstittu~ão Tné attri- cada u.m, terudlo os srs. A11tenm roso, Agenor Alves e Viviano Cal-
Christi.aulo, J. .Monllalloon, Pa9SO$ Sih1a e Oh.r:istita111o Ma.chado obtido da·, e, sem e1la, os mais senhores.
t>ue, l!pre!.ento-vos lhthhas sauda- M<lli~. Edclberto <fie LeJl.is, Malrio
ções ff1ui cordiaes. tun Yoro cadta ttm. Abre..se a sessão.
Mltttoo, Pialuflo Metrdc\.I\Oci Oo uto e ISão p!10Clamadlo5 aruembros da Lida a aota da sessão anteceden-
Pa1acio da Presidencia do Esta- Sllva, AniiUibaA Assurnpção, C!a'llodle- cnmmiSJSão lOS s:ete senhwes marls te, é a mesma, sem debate, appro-
.mi;ro Ferrei•M, Duque oe M!!3quita, votados. vada.
do ® Mmas Geraes, em 'Bello
Hori'Z'Onte, 13 de dezembro de La1un0' de AJ!ooid.a~o Me.Lk> For.amco, O sr. Pr.esi:Jente. dJeterm!111a que a O st. 1. • &ecrelafio lê á Casa o
1924.-0 vi.ce-presidente, em exe:- AIMes ode Lemot, Rebe!Lo Horta, CSSta oom.rrussao sejam enMiJados as
Rubems Gaanpos, João Beraloo P. segtlinte:
cicio, Olegario Dias Maciel. aiCta.s e dean!ais dloautmeru!tos ex.is!ten- EXPEDIENTE
Aor~~ro doe Reseooe, faltrun.C•1 com
oruus.a ,pa.r.tici pada lOS srs.. lgn·ació res alia Searellatnia, relativos á elei-
.Finda a leituta, retira-se o sr. ção de P.resi<ilen.re do Estado. T~legramma
Secretz.rio com ll9 mesmat forma- Ba·rroso e Age.1oor Alve~ e, sem el- Na® ma.is halvendo a tr.allaJr o
lidades da chegada. la, os mais senh<>'res. Dü ~r. Pedro Laborne commu-
&r. p•.reSiidlen•te oonvJodia. oo srs. ~­ n:cando estar em viagem, prompto
Ahre-se .11 s'eSSro. gressJstas para JJOIVaJ ~ ama~ para os trabalhos. - Inteirada.
O SR. PRESIDENTE, levantan- O sr. 1.• secretario 1ê o segu!:nte ftlhã, á hm~a regim~ntal, e
do·se, n(} que é aCómpanhado por Nãü ten'do ainda a commissão
LeWlJilta-5-e a sessão. eleita elaborado o seu parecer
todos os ptesehtes declara: EXPEiOIENTE com rela_ção á eleição presidencian
Telegrammas 2." SESSÃO EXTRAORDINARIA o sr. Presidtellfé cunvoéa nová
"Está installada a sessão exfraor DO CONGRESSO, CONVOCA'- sessão para amanhã, á 11ora régi~
tlinm·ia do Congrosso Mineiro, 'Dos srs. lgn,acio Mum e João 1)0 PARA TOMA!~ CONHECI- mental.
cr;nvocada pelo de c. n. 6. 711, de ~11al1®, rommu!flicallldo ~sta,r em
MeNTO. UA ELEIÇÃO PJU::- Levanta-se a sessão,
22 de outubro de 1924." vk\,gem pa1na. esta Ga;plibaJ. -·- ln-
SIDENCIAL, AOS 16 DE 01::-
mi•l'!aJda•. ZEMBRO DE 1924 3." SESSÃO EXTRAOR'DINARIA,
1Bm scguiiCIIa é, ll'a forma d-o ~~­ Do sr. A•ni'e:n!Otr Si\lv.a, aviS.::Ildo DO CONGRESSO, CONVOCA-
glmento, lbida e a.pprOv.ada ta presen- cue estar:'• presente á sessão oo <:lia Presidencia do sr. Diogo de Vas- DA PARA TOMAR CONHECI-
te aot.a, rmél!ndlaindo -o sr. Prffii<iente 15 . - J.deJl th:o d'e:;pacho. concellos
(]100 .d'a rmen&'bgtem se remetia .uma MENTO DA ELEIÇÃO PRESI-
-cop.in léiU!th~hrttca làó Senado. Do sr. V.i'VitéliOO Caldas, commu- (Presidente do Senado) DENCIAL, AOS 17 DE DEZEM-
lll icandlo que, prv lfi'IIO'IIiiVO dt for~ a
A' hora regimental, feita a cha- BRO DE 1924.
tevan ta,-,se 'a s-essão. rn121ior deixará de oomiP'are::':l: :t~
pdmei,nas se:-oôOI!B. - ldentico .:\es- mada, acham-se presentes os se
nhores 'Diogo de Vasroncell~ Presidencia do sr. Diogo de Vas-
concellos
1." SESSÃO EXTRAORDINAR!A pacho. B.uter Coelho, Olympio Mourã<>
DO CONGRESSO OONVOCA- B~tas Fortes, R~beiro de Oliveira'
DO 'PARA TOMAR CO~HECI­ Eleição de commissão (Presi<iente dO Sen•ado)
Camiilo GhéllV!es, Albertina Dru~
IMENTO DA BLBIÇ.ltO DE PRE- O SR. PRESIDENTE d·iz que mond, Christiano Machado Ua- A' hom regimental, feita a cha.~
•SIDENTE DO ESTADO, AOS foi 1oon:vocado o Oon.gresso, extra.- ~ri~l . San.tos, Moreira da Rocha, mada, acham-se presentes os srs.
15 DIE DEZEM.BRO DE 1924 ord.ion.a:I'i.amente, p.rura tomaJr conhe- Elp1dto Cannabrava, Odilon Bra- Diogo de VaJSConce11oso, Euler Coe-
Presidcncia do sr. Diogo de c:rrJento dia elt:.ição procedida e:m 12 ga, João Pio, Pericles de Men'<lon- lho, O!ympio Mou!Tão, Bias Forres,
de ourt:ubro -tllo oor.ren!le aJfbnQ, para ~. Ferreira Pires, Olyntho Mar- Ribei·ro de O!ivei•rà, Cami~to Cha-
Vasconcellos
presidente do Estadb, at'a vaga ve- t:n~, Gomes Pereira, Aristides ves, Albe•rtino Drummortd Chris-
(PI't."Sid:enre db Sell!ado) ritioaida oom o faHtecim~nrl:o do Str. Coimbra, Xavier Roli.m, Valladares tiano Machado, Gabticl 'Santos,
A' OOM regilmenba·l, reita. a cha- dr. Raul Soares. <le MounaJ. l~behro, Mod,<estino Uonçalves, Moreire; da Rocha) Bl,pidio Camta•
m:adia., .mhrum.,se preoontes os srs. Na fónma db a~rt. 97 dia Consti- Celso Machádo, Levindo Coelho, brava, Odilon Braga, João Pio,
Oiogo d'íe Vasoonoolbos, Eu~er Coe- tuição, combinruào oom óS a·rts. 21 Alfr.edo Catão, Bernardiho Vieira, P~rioles de Menoon~ Ferreira
lho<>, Olympio MotJrão, Bta.s Fartes, ~ 22 do Regimento Oarnmum, V'a~ Eneas Camera, ·Agenor Canedo Pires, ()'llyntho Ma'fltiins, Gomes
Rib~m oe Ol1vei:w, Caan.ihlo Cha- se proreoor á eobeição de 'I.I'TTl:l com- Adolpho Vianna Vieira 'Marques' Perei·m, Misrtides Coimhra•, Xa.JVier
ves, ALbertkno D!1\1ffimon·d, Chris- m12>ã.o que deverá ser oonsti~lida Çordovil Pinto Coelho, José Chris~ Rolim, Valladares Ribeilro, Mades-
~ienro Machaoo, Oabl'li~l SéllfUIJos, Mo- de 3 sen,aoores e 4 dteputadiOS. . tiano, Jacques Montandün Passos t ino Gmtçalves, Miguel die Lanna,
.roira d:a. R,uetha, Elpiillo Oam.nabra- Maia, Edclberto de Lelli~ Mano Celso Mach?do, Levindo Coedho,
\1'&1 Qd.it.o.n Bna,g.a, João P,io, Pe.li-
:São r«l!bidas 43 cedulas, numero .\~attos, P~ulo Menicucci éouto e Alfredo Catão. Bernardino Vieira,
des d.e Men.donç.a., Ferrei·Pa Pir.es, oor.t<espon~te taOS srs. d0ngre~­ SIJva, ~nnibal Assumrçã~, Claude- A~nor CMedo, Enéas Camera.,
Ol~ntoo Mrurti111s, Gemes Perei.na, si3tas presentes no >recinto. IT!.Iro Ferreira, Duque de Mesqui- Adolpho Vianna, Vieira Marques,
A ristitde> Oolittnbtna', x ,a:viler Room, JFeim ta' lalpull'.ação, V!3Ti~.i~~ o ta, Lauro de Almei<ia, Miguel de Cordovil Pinto Coetho, José Çhri$-
Vcllada:res R.ibç;üro1 Modesti!nlo Gon- segworure treSUltaOO;
10 lt!
que o povo mineiro foi chamado a triennio a terminar a 7 de selt!m- · Sessão extraordinaria - 1924
t i-ano, jacques Monta.ndon, Pas-sos escolher nas urnas o successor do bro de 1926, o sr. dr . Fernando! Rei a tori.o
Ma•ia, Bdelberto de Lelilis, Ma•rio da I. • e · 2. • ci-rcum-
pranteado estadista dr. Raul So:l- Mello Vianna. scripções
Mattos, Pa'lllo Menioucci, Couto e res de Moura, vem dar conta a seus
Sillva•, An•nibail Assumpção, Claude- Sala das commissões, 17 de de- Membro da oorrnmissão mista,
pares ela nussão que lhe to1 con- zembro d e 1924.-João Pio, presi-
m~ro Ferreira. Duque de Mesquita) encarregada .de apurar as eleições
Lauro de ·Mmcidiao, Mello Franco, ierida. dente re1ator. - Levindo Coelho.
P ara maior clareza, regularida- Estaduaes de '12 de outubro docor-
Alves de Lemos, Rebcllo Horta, - Ribeiro de Oliveira. - Mario
nente anno, cabe-m-", por di'Sit'ribui.-
Rubens Campos, João Beraldo, de de methodo e intelligencia dos Mattos. - Camillo Chaves . -EI- ção do seu digno presidente, apre-
Argemirro de Rezende, Adelio Ma- trabalhos, cada membro {ia com- pidio Cannabrava · - Celso Ma- sentar o resultado do rrneu exame
ciel, P i.nheiiTo Cha1gas, Antenor Sil- missão se eflCarregou do estudo mi- chado, secretario . c estudo ácerca: das eleições, que
va e F•rancisco Lessa1 fatlta'lldO nudencioso de duas circumscripções se effectuaram1 '!la 1 . • e 2. • ci•rcum-
(X)I!l1 caus:a. part~ pad'a ·OS srs. eleitoraes, conforme .se vê pelos Quadro da apuração das eleições ,,cripções e lcitor&es do Estado, di0
Ignacio Bamroso, Agenor Atves e relato rios annexos. realizadas em 12 de outubro de a-ccordo com 'as actas e boleti-rus
Vi.vi:ano Ca!ldas .e, sem ella, os O resultado obtido na eleição, 192-t para Presidente do Estado das 'jurutas apuradoras, rem!~·ttidos
m a~s senhorres. conforme o quadro jun:o, foi o se- -nas 12 circumscripções eleitoraes á. Sec-retaria do Congresso Legisla-
A!b re..se a sessão. (segundo as actas e boletoo.g das tivo.
guinte:
Lida a -acta dJaJ amtecedente, é a juntas apuradoras mumc1paes e
Dr . Fernando Mello Vianna -
actas e boletins de secções envia-
. De todos os documentos que me
mesma, sem debaote, 31pprovada. 183 . 11 8 vo tos . tor~m pres.en tes 're$ulta ter coPri-
das á Secretaria do Congresso). ~ com !.b mais •rigorosa observa.n~
Não ha materia: de exeped.iente Dr. Olegario Dias Maciel 5
1. • circumscripção: Dr. Fernan - t1a .do processo eleitoraJ, ~ra<illi'Zin­
sobre 131 mesa. votos. do Mello Vianna, 19. 398 votos.
Dr· Affonso Penna Jun ior 4 do, numa expressirva conformidade
Posse de congressista 2. • circumscripção: Dr. Fernan- de votos. o 'desejo• do povo mJilllei-
votos. ·-~
do Mello Vianna, 19.445 votos; dr.
O sr. Celso Machado, faozendo Todas as actas, boletins das jllll.. ;-o, a elei,ção pa·ra presidente do
Affonso Penna Junior 2 votos 2!'-tado, que recahiu no can<IJdato
vêr achar-se na amte-sanll' o sr dlr. tas apuradoras e mais documentos 3. • circumscripção:' Dr. Fer~an­ ~~c r~a?do M~·Ho Vi.anna, cujo no-
Pedro Dutra Nioacio Netto, depu- enviados á Secretaria das duas Ca- do Mello Vianna, 12.060 votos· dr tilt.: fo1 nos diversos munictpios das
tado eleito pe1a• 4.• c·iorcumscr itpção ~as do Congresso mereceram exame
e já reconhecido tpela Camara, pe- acurado, não se notando nenhumas
Emil!o J. de R~zer:de, 2 votos.' ·
duas droumscrtipçõcs em exame
de a ·nomea'Ção de uma. commissão trregularidades.
4. c1rcumscnpçao: Dr. Fernan- ~uffraga<lo, por assim dizer ~
do Mello Vianna, 13.332 votos V!Út:~ção 'UilJ.:'lnime, como •r.esae' dos
paiTa recebet-o. A eleição foi bastante concorri- 5. • circumscrjpção: Dr. Fer~an· quadros qu.e junto se OffertXeJn..
O sr. Presidente, deferindo esse da em todo o Estado, como se co- do Mello Vianna, 14.000 votos.
requerim€'!1to, nomeia pa•ra a refe- lhe da expressiva votação alcança- Na pdmeira dlrcurnscri•pção ellei-
6. • circumscripção: Dr. Fern.an- !rval composta de 21 munioipios,
r hclla commiSISão os srs.: Ce1so Ma- da pelo candidato do P. R. M., do Mello Vianna, 17. 184 votos
chatdo, Condo;vil Pi·nt!:o Coelho e tendo corrido o pleito na maior or- ohreve o dr. Femando Mello VJ.am,..
7 . • circumscripção: Dr . Fer~an­ nn '19.398 vo~os, e, l!la segunda,
Rubens Cam•pos. dem e enthusiasmo, o que sobre-
l ntroduúdo no recinto, CO'fTl a<S modo eleva os credites civicos de do ~ell? Vianna, 18.340 votos. que Se comp~et <l.<e 18 :munioipios,
formalidaúes regimentaes, presta 8. Clrcumscripção: Dr. fernan 19.445 votos, o que constitue um
o compromisso de que trata• o art. Minas Geraes. do ~ell? Vianna, 14.806 votos. resultado total d'e 38.843 votos.
12 -do regimento commum e toma Sem nen·huma eiva áe parciali- 9. c1rcumscripção: Dr. Fernan. Na •ullti.ma 'dessas citrcurnscr.i'-
assento ·aquen'le .s r. deputado. dade, a commissão, deante destes do Mel.lo Vi <ll!l~la, 11.544 votos; dr. pções houve apenas a disper-são de
!<1ctos inequivocos, se sente bem Olegano Maciel, 5 votos . 2 votos.
Apresentação de pareceres de com- ~m frisar a felicidade da escolha tO.• circumscripção: Dr. Fernan- E, pois, meu parecer qlll2· a dou-
. missões do nome do dr. Fernando Mello do Mello Vianna, 18.648 votos; dr. ta commi·ssão, no desempenho do
s~~ ~ver constituci-onal, apure as
O ST. João Pio, como re1ator da Vianna, feita pelo Partido Repu- Affon~o Penna Junior, 2 votos; dr.
el•ClÇIJes referidas, adaptando 0 .reo.-
oommissão elei·t a prum da•r pare- blicano Mineiro, para completar, Afran~o .de Mello Franco, I vote
oer <SObre -a .eleição presidendial, como successor do inolvidavel dr. d 11. c1rcumscripção: Dr. Fernan- sultaoo acima verificado.
realiza-da no dia 12 de outubro do Raul Soares de Moura, o quatrien- 0 M;ll<? Vianna, 13.268 votos· Sala das cornm~ ssões. 16 de de-
conroote anno, apresenta o se- nio governamental que vae de 1922 d 12. Clrcu_mscripção: Dr. Fernan- ~ embrc de 1924. - Elpidio Canna-
guinte: a 1926. o Mello VIanna, 11.093 votos ora~a. ·
Parecer n. 1 Total, 183.118 votos. .
E' assim de parecer que: t.• circumscripção eleitoral
Secretaria da Camara dos Depu-
Sessão extraordinaria-1924 a) seja approvada a eleição rea I a J os J? d d
O t'r· .- e ezembro de 1924 - _ Quadr~ · da a p uração das elei-
lizada a 12 de outubro do corrent,J o lClal' Casl'ldo Q um
. t'mo dos
A commissão mista, eleita pelo . . ç<Ye·s •re3l -zadas em '12 de outubr.o
Congresso Mineiro, para emittir ane1o0; S antas. - Vtsto C
b) seja reconhecido e prociama. ..alhães d. t · - astorino Ma. de 1924 para presidente do Estado
parecer sobre o resultado do pleito o ., 1recor. -r.a t• circu:mscripção eleitoral(se-
do Presidente dQ Estado1 no oua-
eleitoral ferido a 12 de outubr<l, e!ll
12
gundo as actru~ e bo-letins das jun- e bolleti>IltS de Secções mv1a<b> á Sarrfa;. - Vtisto. - O~torino Ma- t ·- A1ém PMahybe.: Dr. Fer--
tas apllradoras mu nioiopa.es e actas Seor.e!fatr.l a do Con.gresso) : galhães, director. nando Mello Vianna, 2 . 202.
e boleti.ns de secções, enviad<>s á 1 - Abre Calll;pa: 0 '1'. Aennlamdo
2 - Car angdla: Dr. Femandd
S!E-cretaria <lo Cong1"1".sso) . · .t\\eU o V i'am.na, 1. 153 . Sessão extraordinaria ·
2 - Aivknopol!ils: D r. ,f~nnando Mello Vianna, 2.397.
Mun ioipiQs - IDr. \Fernando 3 - Leopoh1i41a.: Dr. Fer•nando
Me.! !.o V1ia.nna: Melllo Vtia~n!la', 501. Relatorio da 3.• e 11.• circum-
S()ripções eleitoraes do Estado. Mello Vianna 1 .240.
I - Antonj-o Dias, 2 11. 3 - Ayrrtores: Dr. Permla1111do 4 - Muriàthé: Dr. Fernando
2 - BeiJo H01rizon•te, 1 .453. Meiiho V·íaiMa., 757. ResUitrudo âln~ Membro da commissáo mista, Mello Via:nna, 3.815.
3 - Borrnfim, 2 .227. OO!ITWreto; mão rona1tn ·neaebldos bo- deita pelo Congr~so para éllpUrélil' 5 - P alma: Dr . FemaJ!ldo Mel·
4 - Caeté, 901 . letinlS de ,da;<s di5tliotcis . a eleição de Presidente do Estado, lo V~anna, 474.
4 - Camat;ngéll: Qr. Fe11tlalnldo procedida a 12 de outubro ultimo, ô -TombOs : Dr. Fern'éllllldoMel-
5 - Conceição, 2 . 135 (RIP"'ulta-
do i·ncompl<eto; deixo u de .haver MeHo Wrunna, 2 . 589. I«istiltéi!OO ~n.­ ao qual lhe foi .cornmetti.da~ a in- lo Vian11a, 395.
COIIlliPieto; nã•o •houv•e 1e!le~ão 'lm1 V~ID­ cumbencia de relat<ur o pro<:eS,)() 7 - S . Manoel: Dr. Fernando
eff('ição 111Uil11 clistricto e fa.Itaram
adas cf.. outros.
rias secções. eleitoral nas 3." e 11.• ci-rcumsori- Mello Vianna, 812.
•5 - I ~albiri~o: O r. Pennlamdo .M.e!l- pções, verifique;, depois de cuida-
~ - C-on1a~. 335 . .to V.imnnléll, 546. R.esultrudo IÍJICOitn· do-:;.amente exa<minM as a.ctas, bo- 8 - V.içosa•: Dr. FernandoMel-
7 - Co rintho, 400 pLeto; .nãio fo!1aim tileoob~d.os os bo- letins e mais documentos respecti- 1~ Viéllnna, 1. 725; dr. Emilio Jar-
R - Curvello. 1 .338. 1-et!ns de um diJstnktto. dtm de Rezende, 2 votos. E' incorn-
\'OS, que o candidato dr. Fernam-
9 - Ferros, 1 . 200 . ' .() - lliatnlhomi. O r~u:!ta.oo deSte do Mello Vianna obteve na 3.• cir P!eto o resultado. Não foram en-
10 - ltabi ra , 614. muni.aipio, .alln.da não .i:nstalllrudo, es- v~dos . boletins de algumas se-
cum~ripção 12 .060 votos, tendo o
11 - Mesquita - (0 :resultado M oompuú:lldo ro mooio~p:Jo d!e C~t­ cçoes. .
sr. Emilio jardim de Rezende rece-
de~te monkipio ainda não i.tJsta.tl- t1altilllga•. bido 2 votos; e na 11.• circumsori- Resultado da circumscripção
12.060. ' ' • •I
~ado, está jnd uido em Ferros). 7 - jequtery: Dr. Fern.aJn.db Med'- pr;ão 0 sr. Fern ando MeNo Vianna
12 - Nova l..ima. 4lô . (R.e!sulta- lo V.irurma~, 361 . alcançou 13 .268 votos, conforme Secreta.ria da Camarél' áos De-
o'o àn.complet(). Não hol1Ve eleição 8 - jos'é Pedro: D.r. f1er.rréllndo os quadros all!ne,xos. putados•. 1.2 de ü~zembro de 1924.,
num d'istricto) . · M.clJo Vi\a\11\nl:l•, 1 . 473. -0 offt.ctal, M. Teixeira de Sal-
9 - Mamhtrassú: Dr. Fer111aíndo Assim, pois. ' nas duas circum-
13 - P.araopeba, 427. scripções referiJd'as o dr. Fernando l~l'. -Vtsto, Castorino Magalhães
Mf"Jino Vi.a.tknlél, 2.065 . dtrecto·r . '
14 - Pe-dro Leopo1'do. t .438. Mehlo Vi.anna obteve votos, no to-
I O - Mrun h umilr.itm : Dr. Aertn'alll~ tal de 25 . 328.
(R~ul tacio incompleto : não hDuve d.;. Mia1Jio v.1a~runél(, 842. !1." Circumscrtpção elel6oral 1
ele.ição 111u ma secção rde um distri- 11 - Manila.Mru: tDr. Fer11a1mio E' dever a.ssigna1ur que o pro-
cto. ' ' · Mel1o Wa.flln.a, 884; dlr. Afllon!Sio cesso elei-t01ram conreu bem sendo - Qua-dro da: a.puração das elei-
muito elevaldo o numero d~ eleito- <"'lES realizadas e,11 12 de outr..)ro
l ."í - P iranora. 961. Plf:nlllél j.un.iar, 2 votoo. di.! 1924 para Presidente do Es-
ln - Pio PJi.raci.c<~ba, 153 . 112- Ouro IPooto: Dr. Penrlando res que compatreCeram ás urnas no
tild.o - na ! 1.· ::õrctml.9Cri"J.,:á')
17 - 'Sabatrá . 440. l\lello Vúauma\ 1 .414 . m~m?réllve1 p1ei to em que o povo
18 - Santa Barba'l'.:t. fi60. me- 13 - P~11ê!in.g.a: Dn . Flar.rléilldo nune1oro, ma1s uma vez, deu mos-
tras s.igtJ~ficat-i.vas da sua adtivez e
~ l eJt.Jral (seg,•:Jdo a:; actas e !lo-
,~, !'s da<: j .. t.tas apuradora'!'. '11U-
!;UHado lncomple t<l; nãn foram ;y<e... MeJlo Vâ.ru~ 1 .314 . 111<:tpaes e .adas e boletins de se-
cehidos ()S boletins de um dli.stri- 14 - Pont!e No\1a : Dr. Fenn'atnoo ~ comprehensão que têm dos de-
\'eres impostos nas democracias ~oes, envtados á Secretani!a do
cto.) • Me~bo Vita.llnla, 1 . 345. Está incluído Congr~so):
19- Santa Lu.zrla, 1 .787. 1 vn toemsepalt1aldod:a-secção.e'Dci- ao voto popula,r - que é a mais
ai ta affirmação da vitalidade das •• 1 - Bocayuva.: dr. Fernando
/O - ~anht Qu.it~i;~. Çl92, to.ral! dle P,ilcdlélide. nações cultas. m ello Vianna, 554 votos.
2 1 - Sete LaJ:roos. 1.220 . t15 - Raul S.oames: Dr. Fema.ndo 2 -:- Brasilia: d r. Fernando Mel-
Total da drcumscripção. 19.398. Mehl.o Viatllllllat, 742. Sala das Commissões, 16 dede- lo Vtanna 661
16 - Rio Galsoa.: Dr. Ften11a1n.do zemhro de 1924. - Celso Ma- 3 - Bréjo d~s Almas: dr. Fer-
Secr~tari1 '1. da Cam~ll'a cfos D e- Me'Ho Vitatn.n•a., 1 . 449. chado. nando Mello Vianna, 431·.
pu!~ rl<'s. 1? rlr dezembro de '1924 . 17 - S. Dami•ngoo do P.rartla: Dlr. 4 - Diruma.ntina: dr. Fernan-
- O officia~. Casi1do Quin•ti11o dos Ftennlat111dio MeJ:I:o V iatnlllla, 1 . 555. Nãu ·3." circumsCripção eleitoral do Mello Viaonna, 2.117.
Sa11t0!'. - Vi-sto - Castori111o Ma- fu·n.cckll11amalm •a 2.• seoç.ão dQ dilsitni- 5 - Guanhães: dr. F ernando
galhãe s. d•rector. ' cto die Jui·ra!SISÚ .e a 2. • óe I.lbéoo . Qua.dro d a apuraçãa das elei- Mello Vianna, 1 .513.
18- S. Ma~ttoe1 do Mutum: O.r., ~;ões rea~izadas em 12 de outubro 6 - Inconfidentes : dr. Fernan-
2.• circumscripção eleitoral Fer:nélll1d:O Me.Uo Voi::unna•, 455. de 1924, para Presidente do Es- do Mello Vianna, 224.
O<.~Nllrio ·d.a ·2tDtPraiÇáiO das e1eiçõeos Tata·l da dr<::umsaripção : Dr., tado, na 3.• circumsoripção eleito- 7 - januaria : dr . Fernando
.rA0\1\ZJa•cta<; em 12 de ot~tut>ro <te Fe.r.n.MidiO M.e.lLo VhltllG, 19.445 . ral <.segundo as actas e boleti41s .Mel1o Vianna, 1.268.
1924 O/lHa p~;Óienfte do F~<;t~ ­ das Juntas aruradoras municipaes 8 - Manga: dr . Fernando Mel-
rm 2.• oir{'Um9Crüprã-o e'kitor1a1 (~ \Secretari.a d-a. Ca.maM dos ~pu­ c. acta~ e boletins de sessões, en- lo Vianna, 563.
f7'Uindo a!' ada!S e \xMetiJliS das joo- t?Jdas, 12 de «fuzem!>ro de 1924. - mtdos á Secretaria do Congres- 9 - Montes Claros: dr. Fer-
O <>ffioíaJ., Casi.ltd\> Quimt;oo dos so).
tias 'lllpl.llna•darSliS munÍICLP<IleS e adas nando Mello Vianna, 1 . 710.
14 15

Quanto ás eleiçl'>es do 12.• di- !l - Rio Novo: Dr. Fernando 12-Salinas: Dr. Fernando Mello
10 P.eçanha: Fernando Mello houve tambem na coma·r- Vianna, 565.
~tricto, M;llo Vianna, 682·
Vianna, 1. 087 . ca de Tremedal a falta de bole- 10 - Rio Preto: Dr. Fernando 13 - Theophilo Ottoni: Dr. fer.
10 - Sabinopolis: dr. Fernan- ti~s em alguma secções· Apes~r Mello Vianna, 348. nando Mello Vianna, I . 321 . Resul-
do Mello Vjanna, 376. das pequenas faltas apontadas as 11 - S . João Nepomuceno: Dr. tado incompleto; faltaram boletins
11 - Santa Maria do Suassu- eleiçõe:; tanto nestas. comarcas, de varias secções.
hy: dr. ferna•ndo Mello Via11na, como cna 1odas as outr.as de que Fern:wdo Mello Vianna, 1.336.
12 - Ubá: Dr. Fernando Mello 14 - Tremedal: Dr. Fernando
306. se compé.Em a 4.•. e a 12.• clrcum- Mello Vianna, 898.
12 - S. Francisco: dr . fer- scripções, .em ple1to sem . C?mpe- Vianna 1. 007. l{esultado incom-
nando Mello Vianna, 637. tid·:~ r. citou a 4.• circums.onpçao ao pleto· 'não foram recebidos alguns Resultado <la circumscripção,
13 - S. João Evang~lista: dr . d Fernando Mello Vlan.na ..... boletins de varios districtos. 11 .093 votos.
Fernando Mello V1anna, 41~. 1;·.332 votos e a ~2.•, 1I.093 vo- Resultado da circumscripção: . . Secretaria da Camara, 12 de de-
14 - Serro: dr. Fernando Mel- tos ao mesmo candidato, perfazfen- 13.332 votos.
lo Vian.na, 641. Resultado inc~­ do ao todo 24.425 votos, con or- zembro de 1924 . - O official, Ca-
pleto; faltam boletins de um dJ- me os quadros junto~. Sou de ra.- Secretaria da Camara dos De- sildo Quintino dos Santos. -Vis-
sirioto. recer que sejam cons1derada~ boas putados, 12 de dez~m~ro de _1924. to, Casto ri no Magalhães, director.
15 - Virgi·noty)hs: dr. fernarn- as eleições da 4.• e 12.• cJrcum- -0 official, M. T e1xwa de Salles.
do Meno Via11·ma 767 . . _ scr\pções f.io Estado. Visto. Castori11<> Magalhães, dire- Sessão extraordinaria - 1924
Resultwo da circumscnpçao: Sala das Commissões, 16. de de: ctor.
dr. Fernando Mello Vianna, ..... \RieFaro.rio da. 5. • e 6. • c i rctnlTIIS>Ori-
·\(• Hl24 • _ Franc1sco 1{1-
? 1 ' 111 bro \,. pções.
13 .268 . beire de O~ivei ra. 12. • circumscripção eleitoral
Secretaria da Camara. Bello Na qu~~ -de meml>no dia ,re-
Horizonte 12 de dezembro .de Quadro da apuração das eleições specti:v<r COiJ11\IT1tssão, iJlla.rl<lJ <> ex.amJe
1924. - 'O official, Casildo Qurn- 4 .• circumscripção eleitoral ,at>uPação d!a :eJl•eição .plreSi~ciall
realizadas em 12 de outubro de eprOC!eldida
tino dos Santos. - Visto. Casto- Quadro da apuração das eleições 1ntt 5. • e l1Õéll 6. • ci.romJ-
1924 para Presidente do Esta- scripção e relallizlaicla: '6ITI 1•2 óe w-
rino Ma,galhães, director. realizadas em 12 de outubro de do - na 12.• circumscripção elei- tubmo do oo,r,ren.t-c a~noo, pé!ina pre-
1924 pa.ra P•resident~ d_o Est~do toral (segundo as actas e bole- en.chii'Jlj8Jlo!Jo dia ~ag.a alberta pe1k>
Sessão extraordinaria - 1924 n·a 9.• cüncumSOI'J•PÇao e\'eJ~o­ tins das juntas apuradoras muni- J>rCmiiJtuno p.a Slall11ôtln to do g nanide e
ra'] (segun-do .atl a.ataos e holel:lm'S cipaes e actas e boletins de se- inesqueci;veft brasitmro .cl!r. Ranil
.Relatorio da 4.• e 12.• circum- .das ·jullltas a-pUi~aldlOna~· (munhdl-
;oripções: cções, enviados á Secretaria do S~res ide MIQwr.a<, VC11ho desempe-
paes e actas e bol.et1nS ?·e s6- Congresso) n.ha!l"-m<e ~ erJCa.r,g<\ apreseni!nln-
Tend<HITle sido <lesignadas a 4.• cções, env.i.ada•3 á 5-oorotau~aa do
e a 12.• circumscripções para es- I - Arassuahy: Dr. Fernando
oo ao di1gno presicdenl!e da Jad.h.lldioo
Con g;resso) . Co.rn1ni.e>fw I() IOOStílrtado do es>tudo
tudar e inte-~por parecer a respei- Mello Vianna, 622.
to das eleições realizadas a 12 de 1 _ BjaaJS: .[).r. Fenn.amd'o Mdl.'l e db -exlarne que fiz .n~a~> acttas des-
2 - Capellinha: Dr. Fernando SJa.S citrcuiJTlSC,r.ipções oCIIW üadats tpe!la5
outubrv do corrente anno, para .o Vi·a.nJnl a, 740 .
2 - Gart:a•gua.zecs: ür. Fel'na.ndo Mello Vianna, 218. }un tJas e;pun1aldbr.a:S, bem oomo nas
preench~mento do pe~i<?do IP~esl­ 3 - Espinosa - Dr . Fernando bclertillls expiedi'OO<s ;pelas rne3laS elei-
dc:ncial, na vaga venf1cada pela .MeNo Vié!iruna•, I .958. Tomaram-se Mello Vianna, 559. toJ-aes.
prc:ma1uril morte .do inolvidavel 6 votos em sepau,aooo.
dr. -Raul Soares, v:::n'ho dize~ so- 3 _ Gu.aJl'ará: O r. Fera·M-<io Mel- 4 - fortaleza: Dr. Fernando iExrurrinando esses docUIJl<Clil/tas
bre as mesmas eLeições depo1s <le ilo V1Mam·n<!l', 777 · Mello Vianna, 855. oom ·& dle:v.idial léil!:!:edlçã•o, !'enlho a
dJe que o p!IOOCI9So elieitco-
ter examinad~ todas as occor.ren- 4 _ Juiz de Fóra: Dr. Fernando 5 - Grão Mogol: - Dr. Fer- oonrvi>cção
m~ co rroo com todla. a ir1elglll''ba•nildalde,
das que se deram no pleito, se~do completo; faltam re.sultados de ~1- nando Mello Vianna, I. 752 .
estas muito diminutas, dada a Jm- gumas secções da c.'dade e do dls- obS.CilVlai!ldo-se os .req tíis.l1!os i!elg1a!CS.
6 - ltambacury: Dr. Fernando ~eforça sob.remooo .a llT1(inl1a. oon-
portancia da eleição. tricto de Vargem lirande. Mello Vianna, 488.
As eleições realizadas na 4.• viorçã'o 1a1 allSie'lltia d'e q'lllaleiSQUlU' 11'~­
circuinscripção correram ~· com nando 5 _Mar de Hespanha: Dr. Fer- 7 - ltamarandyba: Dr . Fernan- ci.amJações ()!U ,prolt:esb oaiS .nespe-
Mello Vianna, I . 736. do Mello Vianna, I . 037. ctilv'as k!OtJaS.
uma ou outra falha sem !mporta~· 6 _ Mathias Barbosa: Dr. Fer·
cia. No municipio de JUiz de fo- 8 - Jequitinhonha: Dr. Fernan- )Somnr~ooo os r.esu1Jiiadbs das
ra faltou o resultado de al.gl~J!las r;.ando Mello Vianna, 526. Res~lta­ do Mello Vianna, 900. at!Jats das i u.mtas a:pulrladou'·as muru.-
st:eções da cidade e do <hstncto do incompleto; não foram receb1d~s 9 - Malacacheta: Dr . Fernando ciçam em rpemfeilto .acoor.dbi com OIS
de Vargem Gr:l.nde. Bm ~ar de boletins do districtos de Aventurei- Mello Vianna, 572. boJ.eti\115 e Jlis actas das secções elei-
Hcspanha não foram receb1dos o.s ro. 11or.aes, ~r.i'fica~ que o .exmo. stll.
lO - Minas Novas: Dr . Fernan- dr . Fenlll<liflldo Mello Vliamcna IOOCie-
boletins do districto de Aventurei- 7 _ Mirahy: Dr. Fernando Mel-
ro. Em Ubá faltaram ~lg11111!S bo- lo Vianna, 467. do Mello Vianna, 757. beu n éll 5 . • e •nllli 6 . • ciJrownsc.rilpçã"'
letins de divePSos distnctos. Em li - Rio Pardo: Dr. Ferna11do clOObnai - 31.184 I\"'tto3, oorno
Cataguazes foram tomados 6 vo- MP.llo 8 _ Rio Branco: Dr. Fernando .\\ello Vianna, 549.
Vianna, I . 470. enunx:ii.am os quadros JallUle'XOS.
t~ em separa1do.
11
6." circumscripção eleitoral ,J«.suHado da circumscripção 7. • circumscripção eleitoral
~ama das oommissões do Cc:m~ 17 . 184.
glr.esso Milnei.ro, 17 de dezembl'o de Quacb'o da a·puração o.as clci- Quadro da apuraçá() das elei-
1924. - Levii'!lldo OooTho. ções rcaF.a.tias em 12 :!(.> outubro Secr...taria da Camara dos De- ções realizadas em 12 de outubro
Jutado:>, '12 de dezembro de 1924. de 1924, para Presidente do Esta-
de 1924 para Ptnesidente do ~ta~ b offidal, M. Teixeira de Saltes. do, na 7.• circumscripção eleito-
5.• circumscripção eleitoral do - na 6. • cir.cumscripção eleu~o­ - Visto - Castorino .Magalhães, ral (segundo as actas e boletins
pxadro da •awuração dais el-eições ral (segundo as actas e ~~tins director . das juntas éllpuradoras municipaes
rea~lizladas ean 12 de outubro d'e das juntas apurad<>ra:s mu~!apaes
1924 péllr·a P,residente do Estado - ctas e boletins de ~çoes. en- Sessão extraordinaria - '1924 e. actas. e boletins de secções, en-
m 5. • oiroumserjpçíro oe1e.itora!l (se- ~i:dos á secreta,ria do Congresso). Relatorio <fa 7., e 8.• circum• VIados a Secretaria do Congresso).
I. Abaeté: dr. Fernando Mello Vi ~
gLmdio .aJS laiCtlals e ba~ drus jw~ 1 - Bom De~cho, dir. Feman.- scripções Vianna, 1.202.
dias !<IIPllraJdo~às muniJOip~ e ~t~ 00 Mello Wanna, 1.089. O abaiw assignado, m1.1111bro da 2. Arary: dr. Fernando Mello Vi~
e bolloertimiS de secções •e!lV!élldOS a Se~ 2 _ Bom Sucoesso, dr · Fernan~ comm:: ·ão do Congres!>o Mineiro, anna, 317. Resultado in-completo;
o!1eftamia~ do Co111gnesso) : do 'Mello Via111na, 1.031. cll'ita com o fim de proceder á apu- não foram recebidos os bol~tins de
1 - AHo Rilo Doce: Dlr. Fenmm- 3 _ Campo Bel1o, dr. Fernamdo f'ação da:. elt>ições real!zadas a 12 todas a secções.
do Melllo V~a'tltnlél!, 828. Mello Vianna, 906. de outtlbro p. p. para o prec-nchi- 3. Arceburgo: dr. Fernando Mel-
12 - Blllrbéi!Centa: Dr. PennatnJdlo 4 _ Claudio, dlr. Fernando Mel~ meato da vaga de Presidente doEs- lo Vianna, 504 {idem).
MeL'lo V.ioanma, 3. 252. O ll'ffi~ta~ ; 0 Vianna, 190. tado de ,'\tinas Oeraes, veil'ificada 4. Bambuhy: dr. Ferna111do Mello
do mu111icipM> é .ionoompre~o; ~ao tot 5 _ Divinopohis, dr. FernandP com a morte do nolvidavel patrí- Vianna, 857.
l"o008bioo .o Jivro de .adas tdio &stn1cto Mello Vianna, '687 · cio dr. Raul Soares de Moura, ten~ 5. Carmo dO' Paranahyba:, dr.
d\e Pedlno T eixe1ra. 6- Formj.ga, ór. Feroo.noo Mel- do :-;i-do destacado pelo sr. Presi- fernando Mello Vianna, 473. Está
p - Car.au1daihy: D.r. Fennando do:> Vianna, 972 · dente da ~r..terida Commissão para mcompleto o resultado; não foram
Me1Jo Vti'lllnna, 451 . 7 _ ltape<l~r.ica - dr. Fernarnoo prol'eC<)r ao exame e apu·ração do recebidos os boletins de algwnas
4 - Entr.e R~os: Dr. Fer.nando Mello' V~mna, 1 . 435. proct'SSO eleit01ral ·referente ás 7. • secções.
Mellillo VtilalruM, 6Z7. P 8. • c;rcumscripções !deitoraes do
8 _ ltau.na, d·r. Fe.rnand<> Mello 6. Cassia: dr. Fernando Mello Vj-
15 - Gualnany: O.r. Fer.namdo v'ianna, 795. ' E ·tado, CJ havendO proced·ido a m1~ anna, 1.106.
Moe!l.lio Vjalfllna, 345. g _ Lavras, dr. Fernam·do Mello nuctoso estudo das actas e bole~ 7. üuaranesia: dr. FernanQ-o Mel-
6 _ I.JalgO'a Dounad:i!: Dr. Fer~ Vnann111, 475. tins das junta·s apuradoras inunici- lo Vian~.::. 1 .00~.
nantdb ~U:o V~am•n.a•, '2JJ7 · 10 _ 'Nepomu.cooo, dr. F~~~ P<'JeS -e actas e boletins de secções 8. Guaxupé: dr. Fennando MeLlo
q _ I.Jim'a Duan1tte: D r. f.enn.atttdo db Mello V·iat11111a, 521. (~ta aon~ enviadas á St'Creta.rfa do Con~res­ Vian•na !>31.
Melllo Vii.alnlnla, t . 102. Appameceltl completo o ~resultado; 1!1aO . foram so, veri·ficou que, 'na 7. • oircumscri~ 9. lbiracy: dr. F-ernando Mtillo
um vortlo em b.rtall ao. recebidPs O!S bol·etins de vanas se- pção, ten<lo o pleito co.rrido segun~ Vianna, gp:; .
18 _ Mencês: D r. Fennando Me1- do o preceitos J.egaes, o ca11did~ 10. lndayá: dr. Femando Mello.
k> V.i.alnmta, 924. cções) ·
1:1 - OErveira, dlr.
Fernando to dr. Fern<lnOO Mello VJ.anna ob- Vianna, 516.
19 _ Aa!Lmyra.: Dr . .Fer.namd.o Mel~ Mello Vj,a.n•n a•, 1 .691 . teve uma votação unarn·ime de ... 11. j acuhy: <Ir. Fernando Mello
lo W111!ll01a, 1. 166. Resul~o
plteto; 111ão foortam ~oebildos
oiDl== 12 _ Pará de Minas, dlf. fer-
18.340 votos, segundo se :vê iflo Vianna, 647.
quadro annem e na 8. • circumscr.i- 12. Luz: dr. F.ernando Mello Vian
nanoo Mello Virunna, 1. 723 · pção, o mt> mo can·d~dato sem dis- na, !:.04.
41ms Ide .adgumas secçoes.
13 _ P.assa Ttem,po, dr. Feman- crr>pancia obreve uma v~tação de 13. Monte Santo: dr. Femando
10 _ Pi001baJ: Dr . Fennél!nooo Mel- 00 Mello Wanna, 118.
to Vhél!nna·, 1 .466. 14.806 votos, segundo tambem se Mdlo Vianna.1 804.
14 _ Pequy, dr. 'F.ett11.anâo Mello ~r! fica <lo quadro junto. · 14. Muzannbmho: dr. Fernando
11 _ p,ral(llos: J)r. F.e.nnanxlo .Mél.- Vianna, 367.
!10 V~a.ru!1'3i, 4õó. E~ assim de pa.recer que, na apu- Mello Vianna, 2.250.
15 - Perdões, dr. Fern.an?<> 15. Nova Re~ende: dr. Fernando
12- Qootuz: Dr. Ferrrrundo MEil- Me11o Viarnna 117 . (Resul~ado In· ~açao geral da •referida eleição, se-
!.o V~anM, 2 . 2ffl .
1
completo;. não foram, re<:e.bl·dos va• Ja computado o seglli'llte resulté!J- Mello Via111na, 343. Resultado in-
_ Resende Costa.: O.r. fer- do:' completa; não foram il'ecebi<los
13
naln<k> Melllo V.ilalnnru, 301 . rios boletms.
16 - PJ•tanguy, dr. Fernam·do 7. • citrcumscúpção: Ao dr. Aer- boletins ode algumas· secções.
14 _ Rio Esperm: Dr. F~ema.ndo na.nodo Mello Vie.nn.a, va•ra. ,prESj... V·1t.6. Passos, dr, PernanQ<> Jv\el.lo
V\ello VJarnna, 1. 211. 1. anna, 1,327.
Mctllio Wat1111laJ, 285 · F elo 17 -S. A•nton!o <k> Monte, dor. dente do Estado de Mi'nas Qe.rqes. 17. Patos: dr. Fernando Me.l1o Vi-
15 - Ttitr.atdenrt:es : D.r · I6IUlail1 18.340 votos. ·
femoodo M~llo V·iamifla! 919 . . anrJa, 1.521. ~-<tem.
Mél.lo Vliatma. 37~. . _ '118-S. João ó'Bl~1, dr. Fer- 8. • drcumscr.ipção: Ao dr. Fer- 18. PJumny: dr. Feman<Jo Mello
,R.esul tado da otro.utfi11SidiUipçaO: D.r• nando Mello V.ianna, para presi'- Vianna, 871.
fertrli3tlldo Mell'o Vi~, 14.000. nando Mello Wanna, 1.258. (Re~ dente do Esta<lo de Minas Oer<lleS,
sultado IÍnCOJlltllero; 111ão foram re- 14,806 votoo I 9. Rio Parapallyba: dr. Fennando
15ectOOtada da Oamrura dds Depu~ oeb.dos os boleti~ de varias se- Mello Via.nna. Está jncJuido no re~

.
tados 12 de dezembro de 1924. ~ Sala das rommissões, 17 d!et de- sulta.do de S. Goth_all'do.
o ofhoi:ad, M. Te.i.xlcir\a de ~s~. cções). zembro de 1924. - Camillo Cha- 20. São Oothardo: dr. fernanqo
Visto . _ Oaf;iorioo Méllg.allhaes., di- t9 - Turvo, ór. Femando Mel-
Jo Váanna, 1.679.
ves. . Mello Vianna, 1.117.
(leOtor.. 1 . _, ~ •• •
18
10
21. S. Sebastião do Paraíso: dr. 16 _ Itanhandú: Dr . Fernando
Mello Vianna, 217.
0 dr. Ofega rio Maciel obteve 5 12- Itajubá: Dr . F,•rnando Mel-
Fernando Mello Vianna, 851. , o: a.;
na 9.• circum5cn:pção, o dr.
22..·S. Thomaz ld:e; Aquino:dr. fer- 17 .- Machado: Dr. ·Fernando lo Vianna, 570.
Affonso Penna Junior obteve 2 vo- 13 - jacutinga: Dr. Fernando
nando Mello Vianna, 155. Mello Via•nna, 550,
23. Tir<>s: dr. Fernando Mello 18 - Pa1raguassú: Dr. F e man- tos na decima circumscripção e o Mello Vi;mna, 339 ·
Vianna, 457. _ dr. Afranio de Mello Franco, 1 14 - J aguary: Dr. Fernando
do MelLo V·i anna, 612.
R.esu1tado · da dJ1Cumsorspçao: 19 - Passa Quatro: Dr. Fer- voto. Mello Vianna, ô11.
dr. Fernando Mello V·i anna, .... nando Mello Vianna. 528. Pelo exame, a que procedi, das 15 - Maria da Fé: Dr. Fernan-
18.340. 20 - PO'USo AHo·: Dr. Fernan- actas boletins e outros documen- do Mello Vianna, 74.
Secretaria da Camaré!J dos De- do Mello Vjanna<, 589. tos ·L~ferentes á eleição, veuifiquei 16 - Ouro Fino: Dr. Fernando
putados 12 de dezembro de 1924. 21 - S. Gonçalo do Sapucalhy: que o ple' to d~rneu ~a mator "?:- ,\1el1o Vianna, 1. 274.
- O oHicial, M. Teixeira de Sal- d~m e •t't•gual~tdade, nao se vertft-
Dr. Fernando Mell<l Vianna, ... _ . 17 - Paraisopolis: Dr. i":·rnan -
Jes. - Visto. Castorino Maga- cando nenhLIITia falha de monta. do Mello Vianna, 679.
1.154; resultald<l incompleto; nao
lhães, .director. Sou, po:., de pat;ece~ que ~Sejam 18 - Pedra Branca: Dr . Fer-
rora'ITI recebidos boletins de algu- computados, llla apura~aa g.ei<I!I, os
mas secções. na ndo Mello Vianna, 325.
8.• circumscripção eleitoral 22 - Silvestre Ferraz: Dr. Fer- resultados aoima refetrhdoo, confor-
me os quadros 1annexos. 19 - Poços de Caldas: Dr. F~r­
Quadro da apuração ·das ·e!ei,. na,ndo Mel~o V·ianna. 591. nando Mello Vianna, 300.
23 - T·res Corações: Dr . Fer- Sala das Gorrtmic>sões, 17 dte de- 20 - Pouso Alegre: Dr. Pern,J n-
çõ~ rea·lizadas em .12 de outubro zembro de 1924. - Marro M.att<>i.
de 1924, pa•ra P.reStd~n~ do ~s­ n·ailldO Me llo Vianna, 810. do Mello Vianna, ~90. f(esu:t:: .b
tado, na 8.• circumsonpçao e!eL~O­ 24 _ Tres Pontas: Dr. Fernan- incompleto; faltam boletins dP va-
do Mello V,jan.na, 597.
9.• circumscripção eleiloral
rad (segundo as actas ·e !J?~tms rios districtos e não houve eleição
d'as juntas apuradoras mU_!JICLpaes 25 - Va•rginh3J: Dr. Fernando Quadt'O da laJluração das !Oleições t:m outros . ·
e actas e bdlehns de secçoes, en- .Mello Vianna. 1. 184. I'l'alizadas em 12 de outubro de 21 - Santa Catharina: Dr- fer-
viados á Seoreta•ria do Congres- 26 - Virgínia: Dr. Fernando 1924 p<u·.a P .lleSi!dellite do Estado t.na<io Mello Vianna, 278.
Me111'o 'Vianna, ·256. . _ - na 4. • clrcumoor.flpção ele.íto1~~ 22 - Santa Rita do Sapucahy:
so).
1 _ Aguas Vi·rtuosas:
D r . Fer- Resultado d'a circumscnpçao: ... (~gundo as act.a.s e 1bQ!etvns das Dr . l-e111oando Mello Vianna, 427 .
namodo Mcllo V~lélnna. 455. 14.806. ju:ntas apuradO'ras munic~paes e 23 - Silvianopolis: Dr. Fernan·
2 - AilfenaJS: Dr. Fernando Mel- Seoretall"ia da Caroara• dos De- a-ctae e boe~ins ãe ISICCções, en- do !.'ello Vianna, 407 .
lo V•ianna., 832. putados, 12 de ,kzcmbro. d~ 1924. ovradas á Seoerta.nioa <1Jo Congr.es-
-0 offidaol, Casi~do Qumtí-no dos ::;o) • Refultado da c i •cumscripção. .
3 - Areado: Dr. F em ando Mel- 11. "44.
lo Vjamna, 363. Santos. -Vi~o, .Castorino 'M31ga- C.1~1d ida f OIS:
lhães, director. Secretaria da Camara dos Depu.
4 _ Ayuruoca: Dr. Fernando Mumoipioo: tados, 12 de dezembro de 1924. -
Mello Vi:anllllél, ' 1.312. 1 - Botelhos: Dr . fernoUJndo Mel- l) officia l, Casildo Quintino dos
5 - Baependiy: Dr. Fernando Sessão extraordinaria - 1924
lo Via.tma, 608. Santos. Visto. --( Castorino Ma-
Mello Vianné!J, 235 . 2 - Borda da Matta: Dr . Fer- galhães, director.
5 - CéiJlllbuqui·ra: Dr . Fernan· Relatorio da 9. • e 10. • circumscri-
pções nando Mello Vianna, 536.
do Mello Vianna, 101. IO. • circumscripção eleitoral
7 - Campanha: Dr . Fernando 3 - Brazopolis: Dr. Fernando
Havendo sido designado pelo Mello Vianna, 298; dr, O lega rio
Mello Vianna, 238. presidente da commis~ã_o Mista de Quadro doa apuração das c•eiçõ:Js
8 _ Canwos Oeraes: Da1. Fer- Maciel, 5 votos. realizadas em 12 de outubro de
reconhecimento da eletçao de 12 de 4 - Cabo Verde: Dr. Fernando 1924 pa.ra Rr.<"sidertote do Estado -
nando Mel1o Vianna, 749; ·resullta- o utubro para examinar as actas,
do incompleto; não foi. recebido o Mello Vianna, 575. na 10. • circnmsoripção e leitoral
boletins eleitoraes e mais documen- 5 - Cachoeiras : Dr. Fernando (segundQ as a.ctas 'e boletins das
OO!etian de uma secção. tos da oona e decima circumscri-
9 - Carmo do Rio Olé!Jro: Dr . Mello Vianna, 166. juntas apuradoras municiopaoes e
Fennaondo Mel1o Via111na•, 716. pções, dou 0 meu parecer assim co- 6 - Caldas: O: . Fernando Mel- actas ,p boletins de- !Secções, envia-
10 - Caxambú: Dr. Ferné!Jndo mo se segue. lo Vianna, 1.075. dos á Secretaria do Congresso).
Mello Voia.nna, 352. O candidato do P. R . M., dr . 7 - Cambuhy: Dr. Fernando Municipi{)S - Dr. Flc'rnando
11 _ Conceição do Rio Verde: Fernando Mello Vianna, obteve a Mello Vianna, 628. Mello VJa.n•na:
Dr. Fernando Mcl.lo Vilélnna1 165 . seguinte votação: . _ . 8 - Campestre, Dr. Fernando 1 - Aragualfy, 2.511.
12 - Dores da Bôa Esperança•: Nona circumscnpçao, dr. fer- Mello Vianna, 367. 2 ·- Maxá, 1.233.
Dr. Femarndo Mello Vianna, 504. nando Mello Vianna - 11.544 vo- 9 -:- Caracól: Dr. Fernando Mel. 3 - ConquiJsta, 280.
13 -Eloy Mendes: Dr. Fernan- tos. lo Vtanna, 1 .044. 4 - Çoromanct.el, I . 774.
do Mello Vianna, 623. Decima circumscripção, dr. Fer- 10 - Christina : Dr. Fernando 5 - Es~rella do Sul, '770.
14 - Oymirim ·: Dr. Fernando nando Mello Vianna - 18 .648 vo- Mello Vianna, 299. 6 - F.ructaJ, 776.
Melo V.í,a,nna, 647. tos. 11 7 - lbiá, 501.
- Extrema Dr Fernandc.
15 - Guapé: Dr. Fernamdo O resultado total é, pois, de . . ,\lcJJo Vianna, 274. · 8 -1 Ituyutaba, 930; dr. Affon-
Mello Viamna, 304. 30 .192 votos. A. C.-2-e so P erlna Junior, 1 voto.
. ---
21
9 - João P1nheiro, ~1. An111ibal Assumpção, (]la1udlem.1lro ..... de Lanna, Celso Machado, Le-
10 - Mon~ Alegre, 678. Fenrelill1al, D~quc de Mesquilta, Lau~ Yindo Coelho, Alfredo Catão Ber- Diz o p~recer que a eleição oor-
11 - Moote Ca.rmello, 945. ro -de Mmeitdla>, Me1lo Fr1a11100, AJves na:rdiflo Vieira, Agenor C~nedo ~~ ...sem nenhumas irregularida-
112 - P aracatli 1.057; dr. Afra- J!<c Lemos, Rlebe!llho Houila, Rubens Enéas Camoera, Adolpho Vianna'
nio Mello F ranco 1 voto. Camrn>, João BenaW.O, Argemiro Vjeira Marques, Cordovil Pint~ Ha um traço sob esse deslise
13 - P atrooinio, 1.115. de Rese.n~, AdelLiiO Marie1, Pdl!llhei~ Coelho, José Christ~ano, Jacque.s que Pass~u despercebido á im~
14 - Plra,ta, 800. ro Oha.gé\5, All!teoor Sí1va, Fl!1ai11.ci.s- Montandon, Passos . Maia Edel- pre~sa; f1ca, portanto, por conta
15 - Sacramento, 1.017. oo Les&t.,, Pedro Labonne, Leão <lle berto de Lellis, · Mario · 'Mattos, d~ u~nprensa e não do Congresso
16 - São Romão, 211. Raria., Pedro Dtrtrla e Ribeiro <fu Paulo Menicucci, Couto e Silva Mme1ro o .erro.
17 - Tupacygua-ra, 554. Luz, faHaindD C001 O:l!t.ISi:L pairticipar- Annibal Assumpção, Claudemãr~
cla os srs . I gn,aci'o Boa·roso, Agerrot ferreira, Duque de Mesquita, Lau- Ha ai_nda, em um dos parece-
18 ·- Uberaba, 2.160 . res parcJaes, o do sr. Celso Ma-
19 - Uberabinha, 985. Al\-es e V.Wil3lllo Caadas e, sem el!a, ro de Alme.ida, Mello Franco, At-
os -m1t1s smdlore.. vcs de Lemos, Rebello HoTta Ru· c~a~o, !res erros, u.rq delles gra-
Resultado da ci•rcul111Soripção, VJSSJmo: é \, povo têm", oom o
18 .648. : ... , Abre-se a sessão. bens Campos, João Beraldo Arge-
Udta a act.a dla aJI1 teceden te:, ê a m_iro _de Rezen-cJ.e, Adelio 'Ma-ciet 1 veEbo 1}0 plural, quando no pare-
StiQretarJa da Camara <los De-' c~ r está "o po..vo tem".
putados, 12 de dezembro de 1924. meSJ11\a sem ldleba re a~. Pmhe1ro Chagas, Antenor S ilva,
--.- O official, Casildo Quintino dos Não ha m:aterhaJ de e.xpedie~te francisco Lessa, Pedro Laborne Ha ~inda pronome errado: orrde
Sant<Js.- Visto. - ·castorino Ma- sobre a mesa.. Leão de Faria, Pedro DI.JJtra Ri~ se lê ao qual lhe foi", está no
galhães, direçtor. O sr. Presidente diz que se beiro da Luz, Viviano Calda~ Si- parecer "na qual me foi."
A impr:inJi.r-se. och•aqJoo Sf.llb.re 1a1 .rTresla o paJreoer n. mão da Cunha, fa1tando com 'c 31u. E' oom fa~t esta correcção, ao
Nada mais haven do ·q ue tratar, o I, dJa, Corn,m.issão Especi·a1, sobre o sa participada os senhores: Igna- men<>S- para mostrar o respeito
re:wR toaodb oo pl.ei to clei:tomi fur:i'<lb cio Barrooo, e Azevedo Alves e qtJe temos pela Hng:ua portugúeza,
sr. Pnesiden te convoca nova ses- sem ella, os mais senh ores. '
são para amall'hã, á hora regi men- a 12 <de o'I.Ltu.bro p. finoo, pa:r·a pre- 0
c{u~ é de summa importancia pa-
tal. enchimenllO oo Célirgo de Presãden• Abre-se a s-essão . ra nos.
te <llo Estad'o, 1110 quatriennJo a ter~ Lida a. acta antecedente é a
Levan•ta-se a sessão. mesma sem debate approva'da. - S erà altendida' a redarnaçao
mioa~r a 7 de serembro de 1926, do nobrl: congressista.
4 .· SESSÃO EXTR'AOFW!NAR!A maneta que o ll'efetri,diO palreoor seja Não ha materia de expedi-enre
DO CONGRESSO, CONVOCA- <J.istrübuPdo ~~pnesw pe!I.I{)S srs. sobr<! a mesa.
2 ·• PAR~E DA ORDEM DO Di'A
-DO P"ARA APURAÇÃO DA oa~g resst'S nas, <lla111do a sua <lli>cU&-
são pa111a Olr1dlem do dia de amam-há. Posse de congressista
ELEIÇÃO PRESIDBNCIAL. AOS Discussão do parecer n . 1
18 DE DEZEMBRO DE 1924 i..Jew1mt~ a sessão. O sr. Moreira da Rocha (pela
ordem) - fazenda ver a~har-se
Presidencia do sr. Diogo de Vas- Dispensada a 1-eitur111 a trequer:i-
ra Baeta Neves, senador eleito e men'k> do s r. cerso Machado •
5.• SESSÃO EXTRAORDINARIA na ante saJa o dr. Alfredo Teix~i­
concellos D O CONGRESSO, CONVOCA-
(P,res.ide>n•re dlo Senadq) IDA .PARA TOMAR CONHECI- já reconhecido, pede a nomeação Strbm eW.do á. ~iscttssão o par~e~
1\o\ENTO DA ELEIÇÃO PRESI- d:? uma commissão para recl'bel-o. ~ · I, soh eleJçao presi'oonclaJ!, que
A' ho.ra: regimer.ltai, fcilta a cha~ O sr. Presidente deferindo esse e, sem debate, unan~menrenté- ap-
madh; ále·ham~ pre:;Mltes os Slffi. DENCIAL, AOS 19 DE DEZEM- provado.
BRO DE 1924 requerimenro, nomeia o requeren-
O.:ogo d'c Vasco,nce!Jl.os, Euler Coe- te e os srs. Passos Maii!J e Edel- Em vista do deli!Yerado pelo
lho, OJympio Mc<urão, Bi.as Fo rtes, Presidencia do sr. Diogo de Vas- bcrto de Lellis. Congresso, o sr. Presídente pro-
Rioom d'e Ol~vehlra,, Carnmo Char- concellos fntr~d~nido no recmto COim as clama Presidente do Estado para
VICS, A1lbm·timo D rummf:)n.di, Christila-
formad1da>d:s regimentaes, presta completar o quatriennio, a findar
11'0 M.achl(ldJo, GabriJe.l Sa.ntoo, Mo- (Presidente do Senado) o compron11sso de que trata o art a 7 de set-embro doe 1926, o sr. dr.
rei'r~t ·cba Rocha, Elpi>d,ilo Canmab.ra'-
A' hora regimentaJ, feita a char- 12 do regimento commum e tom; Fema11do Mello Vianna.
va, Od.i~ca1 Braga, João Pjo, Pell'i- assento aquelle senador.
clcs de Mend101nça,, Foerrenma1 Pi~res, ma-da acham-se presentes- os. se- O sr. Presidente diz que estruh
nhores: Diogo de Vasconcellos, Reclamação
Otyn.th'o .Marti1ns, Go.rn.es Perei1ra·, do preent:hidos os fins para. que foi
Euler Coelho, Olympio Motl!fão,
Arjs!Ji,d'f':S O:Jtim\b>na,, Xa!Vies Rbft·im, . O SR. JOÃO PIO: - Sr. Pre- oonvocado o Congresso manda
V131lk!d'<lines Rioo·.,... Modestíno Gon- Bias Fortes, Ribeiro de Oliveira, s•dente, a_ntes da votação do pare- que se officie ao sr. dr . Presi-
Camillo Chaves, Albertino Drum-
çall~s. Mi~ue! ·:;,, La•nttJ.a, Ceds.o Ma'- ce! que tive a honra de passar ás dente do Estado, em exercicio e
chado. Le<vJ:,ndo C::e1ho, A:lf.redb ea~ mond, Christian<J Machado, Ga- ma os de v · ex c .. cumpre-me sa1- ao sr. dr. Fernando Mello Vi~­
tão. Bemamdi,no Vilei.:na, AgeJlor Ca~ briel Santos, Moreira da Rocha, v?r. a respoJlsabilidade de minha na, convidando-o a vir tomar pos-
nlfodlo Enéaos Camel!'la·, Addllpho Vi- Elpidio Cannabrava, Odilon Bra- lti'SJgnatura e das dos hoorado:- se do cargo de Presi<lente do Es-
am;n>a,: • y'j~Jria Ma1rques, Çoirdovil ga, João P io, Perioles de Mendon- membros da Commissão Mixta. ta·do, no dia 21, ás 14 horas de-
PJinlb Coelho, José Chr.is1iiia11101, Jta~ça, Ferreira Pires, Olyntho Mar- porque o paTecer que está pub1 1: v~do o mesmo Congresso; do
coues Mooba1n•dion, P aiSS()S Maia, tins, Gomes Pereirél<, · Aristide!J c-ado cont001 doeslise que esflora a dia 22 em deante funccionar em
E-dclbcrto dle Leftlis, Mau1i10 Malt·too, Coimbra, Xavier Rolim, VaJladares pureza da lingua, o que não con- ca maras separadas.
P oo~o Meruictttl, Gou:to ·e Si~ Ribeiro, Modesti.no Gonçalves, .Mi- vém ao Congresso. Levanta-se a sessão.
22 23
::iESSÃO SOLEMNE DE POSSl:. deç\ara que se vae procec\er ao sor-
teio da commissão que tem de re- t. • SESSÃO EXTRAORD!NARIA ~b Monte. - A' wmmi·ssão d~
DO PRESIDENTE DO ESTA- AOD 22 DE DEZEMBRO DE Munk'paes .
DO, AOS 21 DE DEZEMBRO ceber o sr. dr . Fernando .Mello ~..~a.mara·S
Vianna, eleito presidente para com- 1924. Envia·ndo tambem as certidões
DE 1924 pl~ ta.r o quatrirnnio a texminar et:l iorn .ocidas áqu.clla Sec retaria pela
Presidencia do sr. Euler Coel/w Cama r a Municipal de S. Domin-
Presidencia do sr Diogo de Vas-- 1926. 1. • s~<:retario gm do Prata, d. accordo <:a.m o
concellos Para essa comm is~ão são sortea- pedlido con sta.nte do officio n. 227
(Presidente do Senado) dos os srs. senadores j0ão Pio e SU.\t.''t-\ARIO. - Acta . - Exp~IC!i­ de 8 d-i! setembro findo. - A'
Alfredo Catão e deputados Celso ente.- Votol' de pesar . - Dis- commissão de Legislação.
SUMMARIO: Eleição de commis· Machado, Ribeiro d<1 Luz, Elpidio <:ursos dos s rs. Y.iviano Cal'Cias e . Reme ttendo, 1nfo•rmado, o requ•e-
são. - Compromisso. - Posse Cannabrava, e Chri~tiano .Machado. Olyntho Martins . nmt: ~!o do 2. • sa rgento da Fo·rça
-do Presidente do Estado· Publqca, MaJO.miano de Britto Ba
Suspende-se a sessão até que se... Ao ~o ct:a, fe:ta a chama-da. racho. ped.i111do contagem de remi])Q
A's 13 e meia horas, feita a cha- ja annunciada a <:hegada ·elo sr. dr., acham-se 'present-es os s r . Eule .
mada, acham-se presentes os srs. em que servdu no Exercito. - A'
Fe rnanrlo Mello Vianna. Co elho, Camillo Chaves, Cla·u<l.emi•ro '11<2Sma commissão.
Diogo de Vasconcellos, Euler Coe- Ferreira, Viv:ano Cald:Js. FePr-e ir~
lho, Olympio Mourão, Bias Fortes, A's 14 horas, chega ao edifício Communicando ainda te r sido
Pires, Celso Machado, lgnaci-;:. tndefe-rido o requerim:•nto <Lo escrfi-
Ribeiro de Oliveira, Camill<J Cha- do Congresso aquelle senhor. Barr~o, Ped·;":> Lab:Jrne. Modo;Jsb
ves, Albertina Drummond, Christi- vão do cr~ me .da comarca· de Fer-
O sr . PrP.sidente, reabrindo a no Gooçalves. lgnao:o Mu rta, Ar ros, relativarn.e.nte ao· pedido de pa-
ano Machado, Gabriel Santos, Mo- sessão, convi<la a commissão a gem:ro de Rezende, Chri•S·biano Ma-
reira da Rocha, Elpidio Cannabra- gamento de custas. - Jn tedrad~.
cumprir o seu dever. chado, Pi11hei•ro ~~ hagas, Annibal
va, Odilon Braga, João Pio, Peri- Assumpção. Domingo!> <'·e R ~z,~nde D-evolvendo, informados oo se-
cles de Malldonça, Ferreira Pires, Introduzido no recin to com as g·uintes requenunentoo ·rel~tivoSI a
Gomes Pereira, Oct:Ion Braga Du-
Olyntho Martins, Gomes Pe r ei ~:t, formalidades regimentaes, toma as- que >C!;;: Mesqu:.ta, Edelberto d~ Lel- p-edliláos de •Lkença: db sr. Gers~
Aristides Coimbra, Xavie r Rolim, sento á direita do sr. Presidente, lis, Lauro d-e Azev~do, João Be ral n•o 'Co·u!Jinho, escrivão d!ei :paz do
Vallada res Ribeiro, Modestino Gon- o empossando· di t·rlic_to_ <Le Nossa Senhora da
do, Paulo Menicucct. Ageno·r Cane-
çalves, Mi guel de Lanna, Celso Ma- do. AristidES Coimb-ra, Bernardino Concetçao., coma·tx:a cfe Araxá; do
O sr. Presidente, l evantando-s·~, sr_. _AmPf.co Brasilino Fleury, es-
chado, Levindo Coelho, Alfredo Ca- Vi ira, José Cou:sUano, Leão de
tão, Bernardino Vieira, Agenor Ca.
no que é acompanhado pelos pre-
Faria, IA.<d:el•:o Mac:•el. ífranci.s.co cnv ao· do· 2 . • Olftiicio do Ju dicia•l e
nedo, Enéas Camera, Adolpho Vi· sr.ntes, declara que o sr. dr . Fer- notas _d·o termo <le· Uberaba ; do Slr.
nando Mello Vianna vae prestar o Lessa, Pedro Du~ra. Adolph:> Vian-
anna, Vieira Marques, Cordovil na, Ant.nor Si1Jva.. Mar:'o Mattos, AntO>n:>:> Ernesro '<ie Campos Aze-
compromisso para o cargo de Pre- v .do. -e ~-r. r.i vão do 2. o of!fic·io 'dlo ter-
Pinto Coelho, José Christian<J, Ja- sidente do Estado, de qur trata o e Eur:co Dutra, falt and<J com cau- rr.o de Pra>d'os; do s.r. f ·r.a11ci.sco
cques Montan doo, Passos Mai:t, sa part:<:ipada o •s r . Agenor Alv-:s,
F.delberto de Lr.llis, Mario Mattos, art. 52, da Constituição . c. s.m e.;Ia, os mz.::s sen hor<::>-. GraEsatm, escri>vão do onim-e da
2omaon~a. 'de Monte Santo; do sr.
Paulo Men icucci, Couto e Silva, Prestando o compromisso e ju- Não se achando· pres<> nte o sr B,~n~ven•uto Romua,Jdo da Silva. ets
Annibal Assumpção, Claudcmiro ramento o sr. 1 . o Secrctat io pro- Presidente, occupa o S'.'lt logar ~ rnva-o de paz 'Cib d1strictoda séde da
Ferrei.ra, Ignacio Barroso, Duque cede á leitura do termo lançado em ;;r. Eu.!o::r Co.elho. I . o ~ec retar io, :9maxl de For~ ga; do s r . Ma--
de Mesquita, Lauro de Almeida,
.Mello Franco, Alves rle Lemos, Rc-
livro propri0 que é a·SÔ<ignado pelo
empossado c pelos srs. Presidente,
q_ue convtd·:l· pan l . o e 2. " secr.~ ta­
ncó', reEtp~ctivamen te, os srs. Cla u-
•·:o _N ?·~to, escrivã<J >do 2 . o <Jffi0io
•to Jt:dtrJa\ e .notas d'O t·~ rmo. de
bello Horta, Argemiro de Resende, 1. o e 2. o Secretarias. d::·aúo F,•r.reira •e Argem:•ro de Re.. ~o~so ~·lro; do sr. Pedro Sorure-s
Rubens Campos, João BcraldJ, sen d.e. 1uumaraes ·escrivão >do 2. o officio
Adelio Maciel, Pinheir<> Ch agas, O sr. Presidente, em alta vôs Ab re~se a ~essão.
declara: "empossado t::o cargo de 'fa comc:rca de Montes ClaPos.; 'dos
Antenor Silva, Francisco Lessa, Pe Vda a acta de 4• S.:3ssão pre- ~rs. Joa(} Luiz V ~rS>ianÍ'. eWrivão
dro Laborne, Leão de FaPia, Peúro P resi dente do Estado o sr . dr . paratoria, e a mesma S•"m debate de_ paz de Mat>huassu'!Mirim, e
Dutra, Ribeiro da Luz, Domingos Fernando Mello Vian na". spprovada·. [oa:o da Costa U:na, ~~·-crivão d(} t•
de Resmde, Viviano Caldas e Si-
mão da Cunha, faltando com cau-
sa participada o sr. Agenor Alves
Em seguid..t retira-se s. ex c.
com as mesmas formalid ades, sen-
do acompanhado até á porta prin-
O _SR . J .o SECHET/\R IO lê
segu'nt~ exp:'(!'~nt-e: 0
··tftctn de BambuJ,y · do H
l ialé:'n:~ Ahr1111 ches. ~scP.vã-o do
~·~k ·-o d·O· judicial e 'notas ICl'o ter-
2:
d'r

e, sem elia, Os mais senhores . IJI>J c'·e oBar.bacena; do s r. Hen ri-


cipal do edifioio, pela commissão, O!fi cios
Abre-se a sessão . d~ndo- se por findos os tra·balhos. ' lt: ? •d<! Resendte Camp~l!o :!:IS<:rivão
Uda a áda da antecedente é a Do sr · S,-cretari·o d{) lnte·r:or, r~­ co:J 2. o offir.io d'o 'termo de Cana!ll-
mesma sem debate approvada. Finalmente, na forma do art. 14 r::-ttcJ;do_ duas m.en.sagens co ~-r. !!?la · - A' Commi S>são de Peti-
do Regimento Commum, é lida e \ :-c~-pr.P sld._nte do Estad<J em ex e r çoes.
Eleição de comf!1issão approvada a presente acta e a:~:0 •. rel a!tvamente ás divisas do :O.o•v~·!V·3ndo, ~rvidamer.te rln fo,r-
Na fórma do art. l ô, do Regi- dLtncto
: ..... Ubde Ma·rti:nopol;.,,..,, mUntCI-
. . mados os Te<)uemme-ntot> .de ·di. Do-
mento Commum, o sr Pres~dente Levanta-se a sessão. ,__·.) P 0 """ ~rabinha ·e Santo An tonio fores de Atme·tda e Silva,pro f.~ ssora
24 25
do dlistricto de S. Donlingos do \'a-do, •rllaqu.ei4a Assemb1éa um voto
de pesar pelo fal~ooimen.to do sr.
I
eafliltliienikls. Um accesso de u:remra ttest~da pekls ".Atnn.ateS" de9tl8 ~.
R i? _de Peixe, mun.icipio de 'Con-!
r~1çao, a. QUI~ se r-efi're o parecer dr. Rai\J•I Soa,res de Moura. - In- C lla em jogo 1111 sua Viidru e, 13ltiás, q td!' reg'i'Str am 'a. sua. 3fl8i!duitdlalde á
a<l<Je.SISO c:Jie ti remia, a.nteoor- ~ni.buna .e o seu esforço em pu~r
n. 65, tda Commi.ssão de Orçam-."11-
to, 'a que foi o mes.ll'JI() envia<k> no-
vamente, e do directorio poJ.i tico
reitr.ada.
Do preside.n.te da Camara Mun.i-
ciP'al de Pouoo AHo, .protesta.ndto hwia •aK:COimllWtti'do em sua farzenda,
Inos rnlruis i.noalldescelllltle.s debates
mentle á sua Vli•nda. a BeLI10 HoriZIOin- 1 petJ..o pi'Ogr~ de Mi.nas, eun1t1!ilndo
re, sob .a. f órmru dypneioa. - já o óesassambrélldlamente a. SU:31 tQPimlião
q~
de Contagem, oommun·cando a de- oontnaJ quailquer ten1ativa de des- tanto que ao me abD.'lçrur, dleipois se bravavam em torno daiS maris re-
signação do represf.lnta ntoe ICbaquel- membraiiT1l!:lllto daquel1a comarca e disso por oooasião do lilOSSO pr!ilm'e.IÍ- JleV'aan•tes e rruOIJ11Mtosas qUJestões.
la agg~ia~o poliitica junto .~ soJ i<:? t~~ a .il~d~são J1lO .m~snno ro e~oontiuo, 00111 a.quelt.a bonhcmla E M, 'imro111!1est.avel.m~te, sr. P;re-
poderes pubLioos, do que fica éJ mumCJpJo dos dliStrwtos .admm1stra.- de senwre. rom q~ philO!SoQPhlila. sid~ntle, ·uma. lliguna ldle mellevo, Urllta
Ca.sa iaJt.eiradaj tiV'O'S, creaoo~ ~ ultim<: .ref0orma. chr.üsrá que ~eré!l tão stllaJ, eli1te me dt~ f~guna dle destlaq~ qu.e àeea,ppa.-
D tevol'Vendo fi.n ~!mente - A cOtmlmassao respect1va. se : "Escrupaste de fa'Zíe'r o m.Qu ne- rteaell do seio destia. Oasa.
, ~ , o reque- ''d ... _._ --• do t • da crdlogfíl ruesliai .sessão''. O sr. lgnacio Murfa: - AptOIIa.dto.
rime.ruto d'a Camara Munidp.aJ) de • Eml'IOO uv pes'SU<U • oro
Ma!La.caohetta., communicando a in- mesma oomé!lrca. - ldentlco des- Ora, sr. Pi11e.Siclente, se ~ ta O sr. Viviano Caldas: - A sua
stali I ação cfo res pecti · · · paldh <> · na ~o qJxl1itn:amia im feli.zm.ente não h10~daldle e ·at strat operosklta.de
vo mumClpl<>. 1Dos tp"residentes da Camaré!l e do
0 0 é Jles~a Ele1ssão ~ex.t11oordtimtania; e aldmmistnaidar, estão a.ttestar
- mesmod'es:paaho. D iroc.rorio PoJitioo de Passa Qua- eis polrque eu carrve:ced' o ll11teu desia:Lio. Ida.<!, estão me:g;ilstl'a.dats com brtnh<>
JDos srs · _Pnmei·ro~ secreta.rios {ro, pedi·ndo .a incorpora~ão do mu- nhavado di·SCLil'siO (não apoiados ge- p a11a o seu norrue ~ Oanllall1as Mu-
•d•as ASSJemble.as ~g1siatiyas d<_>e n:cipio de Vargi1nha áquelola com.ar- raes) d1ZJelndo qute o destim seon'P're nidtpale!S de Pallmy·na e Ba.J1ba.oen.a,
F./Sltad!os de Serg11pe, Pa•ra e R1<> c.a•. _ I dentioo despacho. .limptelnetra.vcl, ~~re ãrnexoravel, daiS qu.a.es roi eNe pr~tte.
Gra·nde do Sul, C'Omttlli.ll!l.icando a i.n~ quiz .que eu aqui v!iesse cum.pnir tlJ11 Oniladior e .a.gnicu'I'tor, a stua f.aJZ'ell-
statlação dos seus trabrulihos e a Carta d\OllaJ'()ISIO d:lvler,10 de Sdlilc~tirur da Mll é •tiatmbem .um IIJi'OOstaJdo állo-
constituJção d'as r'.eJpectivas Mesas
- In.tei ra.da. ' [)a exma.. và'Uva Raul S<>aJres de Oalma.na dQs srs•. Oe,ptrt~ uma qoonte dJe $1Ja tacb)Vidaldle ne;se dle-
M<>ttra, a-g.radeoondo .as homen.a-. homena:g~Em~ á memonia ide um ~rn- patrfame111tJo de uma Ide suas mulrtli~
Do sr. seoreta:riQ geral do Esta- gens prestadas peLa Cama.ra á me- :Pllllllheiro bom, OetaU, joviaO. que-a to- pDa.s oo'cupaçódS.
d o do P.ará, ag.r.aJ<lece-nodo ~a com- moria do seu saot~doso m'arido. - dos lellloanfu'V'a, pe')ta Sliai simpt]lipir ·Era um .agnicultor 1nbcl!Ligallte e
mu.nicação de ter sf'db i111staHada es- l n.teirada. dade, pelia su.a. Mfabilliidlrudle e pai~ ~la IU!m ~nWm- consdiEtlltte, que, Jll1o.-
ta CamJa,ra•. - O mesmo despadlo. Votos de pesar mockJS cai!'Ílll:hOISIOS oom q ue 1!nart;wa curonoo selteocilanw o gado, da;v•aJ o
IDo sr. secretalrio do Congresso • tddos os oo'llteg!als, quer dres.ta, quell' exemplo aos l'iüus coDlega.s do mOdo
Legisla•tivo 1()10 MaH'Ildláo, farendo O &R. VIVIANO CALDAS: das au1teriones legi-sil!a:tul'as... pello quérl devBíii e deve ser enoatna~
identt.ico .agrad~cim.ento. - O me..Y. Sr . P·residen.te, o desUni(), sempre 0 sr. Odilon B1·aga: _ E dle ~ teSSe pnoblem<_~ tão mworta;J_Jte
mo despacho. · impente.tríliVel e se.m.pre inexoravel,
QUIÜlll a OamaJrta. g~ualnd&m uma. pe- parao o ch:leiniV'dl Vlilmento OdolniOrTliiOO
quer que &e~ja eu quem, 111esta C.asa,
Representações V'en.ha pedi•r tl!!11l !Preito de sa1udosa rennt! -salJd.aide (apoi{]dos gcraes). do Est:aid?'· .
h omenagem ~ao tn osro pra·nteado
O sr. Viviano Caklas: - .. . , St, rnp•d~nt-e: 'SI, em ~rga' syn-
Okls srs. pres1dtentre d.a Cam.a,ra • t<llnt:o assim que, tdunéllll·te rodta• a SIUl ~~. tall: f<>ll, .a Wda pu\Jlka• dessla
Municipal e do Di<recrorio POlítico collega•, dr . SiiiVa Fortes .
C<Ymo v. exc. e a Casa sabem, 1onga vilda ,paml!amerrtaJT, eu I"Ó se!i f~Ul11at que .demtppall'eOe delnboe. os
de Res.end·e Costa, pedindo a eleva- qLJe tlenha elile feito lllllli•go& dediloat- ~JVIQS, tna. V'lda 113-l'tilautlalr,.. Stii!Ma
ção daque:~-e mrunici.pio a termo ju- fa ldecoo a1 18 d'e norembro prox.imo
passa•d<>, em su.aJ fazen·d•at do Ba~rrei~
dos e gnan~dio sympiltl!h~as ritl11'111o-- FidPtes •e!la o chefe de ii:=tmi!tia J11JO-
d i.cia•r-il(). - A' C'Cmmàssão respe- redoo11aJS. (Apoiados; muito bem!) del<a~r, o ~ que, st bem que
cti'Va . ro, no districto de Bias Fortes. do
Formado que foi, em nlel<l:ron~. faV'ootecddo pelos !dotes da fortt:mta. e
municip~o de Bar•bacetn•aJ, o d~pu.tar
'[)e habi.ta.nies d<> povoado de S. pela Factilldade dlo R•i.o óe j~ -occup&ndo semp11e .uma poslçao dle
do Cnn1boo Ida Sillva F.ortes.
Sebastião do Brejaub '•n~la , d•:strictp ~JOOOC'e'll dunallbte Jon giQSI a'l1llli()S a ela, das1la9tre na s<>?~dak:le, a t~
ct:e Di'V.i,no d·e Gua•n•hães, municipi<> ·I\1ol!esfba ~ éiiila, h a bon~ 18.~·1109, nica l!O rnUII!i.cipilo de sua. resitóeul- ~e~ei;'Pa oom a.ffa~itllt'daldle. com Slll11-
tti•n ha jlle min<ado ,a, t.exnstonom e
de Vi r·ginopo·!is, iJJieit€'andiQ su.a ele-
oambrullncto o seu Ol'gatnl'i11110, 1>anto
óa, ,Jle\llelJa.n.c:iJo-'se sempre um pro· phc1dade.' conqu1stan do as ma1ore~s
vação á roregor.ia de distrifCt().
,a,.~]m q~. nos u~tianos te.mpoo, 10
flssionall competente, probidoso f! sympath1as e gr~ndes amizades. E
I dt:ill't.:.co despach•o. humanita.Pi>o. o traço predommante de seu ca-
~lC\u el'ltatdlo se &ggméi\1QU de modo
cansll~ua.vet, Jlevan~do .a.o S{'® ~ Bem oodOI mJ.btou n.at pdliltii.oa, racter - a leald~de, - a lealdade
Requerimento ·nes,no JJO& ulfmoc: an111as ,1 0 f, 01• QUe tanto se salientou em toda a
SJUa f <:lrruilti.a. e de selliS amigos •as
Do poresi.cte.n,!e da FiJ.ia.t Cruz Ver- m121'r:l jtl<toilfti·cadms ia,ppnehensõe.s. perjo, foi etert:o deputado prOIVIilnci.al sua lon.ga vida parlame~tar; a lea~­
melha d·:! j u.:;3 de Fóra, fO!.icitando Esforçado no oun,pn!ime111to do de- J><l~ Pamti.dl() Liberrul. Alhi o emoon- dade amda era o attnbuto ma1s
u.ma subv~nção a•n•llilla l. -- A' com- vter, elle v.ffiu toma.r IPamtle •nta ullitima trou a Repub1~cat, tendo shdlo Jogo bello do seu caracter, a qualidade
missão d•e Orçamen•to. 111eunião 4to Co111grreso; e em aqUL chalm:ul!o <1. tom<H pa.rttt noo rt<naba.- que mais errc:1ntava seus amigos
chegamdo, na C<Hpitt-al, <k> modo tal! !~ do Congresso CQn tituõn~ Mli- e todos quantos conviviam em sua
Telegrammas 1116U0. D<lste e!litão, Call110S da Sid- intimidade. (Apoiados).
se 1aggnrwou o ~eu estadQ de sa.u.<ie,
Dp sr. 1. • secretario da Assem- qtoe .não !lhe foi p05SiVIcll compame- \ 'n ynrtt.-s, com pé!1tl1iiotisrrw e dfldt- Reque~ro a v . exc . , sr· Presiden-
bléa. Legisl!lltiva do Rio Grandte do ~r ás sa"..SÕes e pernnla!r!leoeu, du- ca.çao, mllabol'Ou ms !.eils do f.s.- te, consulte á Casa si consente que
Sul, commn.mkamdo rer sldo alpp~ rante ~ elilas, ,preso .ao leit!Jo de t!ado, send> a sua Qperosidatde <at- na acta da sessão de h oje seja con -
26 27
signado o 'nosso pesar pelo clesap- dos seus concidadão!', que o ele- modesto, dotado d<e rara bondade, 2.• SESSÃO EXTRAORDINARIA,
parecimento de um collega tão dis- geram presidente da Camara Mu- c<;rc,.:t.r puríssimo, esp:rito mode- AOS 23 DE DEZEMBRO DE
tincto, de um minei ro tão illustre ni<:ipal, cargo em que p~estou ao rado. tolerant" e justo, elle semeou
município grandes serviços, que 1924.
oomo foi 0 dr. Carlos <la Silva 0 t·cm, em sua longa e pro~·eito-sa
Fortes, dandO-se noticia d~sta nos- lhe ~aureolaram Q nome de 'l arg() e oi..:tcncia, fazen.do amizadrs e uc-
merecido ·rr estigio. d'caçües por toda pa<rtc. Presidencia do sr. Bias Fortes
sa homenagem á família enluctada.
Tenho dito. Transferindo-se, em 1892, ~ara SUN1MAHIO: Acta. - Exped i.e~1te .
Theophilo Ottooi, a sua eX'penen- E é por :sso, sr. Pres;d enre, que
(Mu:to bem! Muito bem!) a ~ua morte foi tão largamente e
-Discurs.o do srr. Viv;ano Cal-
oia e o seu conse1ho foram logo das. - Ma'll.Ílf~:o. - Comm:.s-
reclamados em beneficio daquelle tão sinceramente sentildta. A mi-
O sr. Presidente diz que inter- nha circumscr.i<pção eleitoral, o são. - Ordem d·o dia.
pretando o pedido do nobre depu- importante mumcip!O .nor>te-mi-
ne.iro, e a1li, sua acção sempre norte -doe Minas, de que ellle fo i de- Ao mti.Q odDa fei•ta a cha<madla,
tadQ, deferirá o requerimento. ai<:ado representante nesta Casa,
esclarecida e a sua actuação sem- ncham-'SC presoentes aos srs. Bia.s
O SR. OLYNTHO MARTINS:- pre fecunda em pró! dos ·interes- durante 18 ann'OS, robriu....ge de pe- Fortes, Euler Coelho, Cam:tlto Cha-
~'!Kio lucto. (Apoiados dos srs. Pe-
Sr. Presi-den te. E' verdadeira- ses daquellla terra, valeram.J!he a ves, Claudemi,ro Ferrerra, ·Yiv)ano
mente consternado que eu venho estima e o a.preç() de toda a popu- dro Laborne e Jgnacin Murta). C'aldtéliS, Fe-rreira Pi.res, Ce!SIO J\'lla-
cumprir o doloroso dever de pe- lação. Em TheophiJo Ottooi, terra de chado, lgoocio Barroso, Mello Fran.
dir á Camara dos Deputados um Eleito · deputado estadua1, em sua r~~dencia, a noticia Ide sua co, R!lbeó1rO da i.;uz, Pedro Labom.e,
preito de saudade á memoria que- 1906, no governo João Pli:n~eiro, morte echoou doloQrosamente, ~n­ Modesti:no Gonçaives, Igna>eio Mur-
dda do nosso boníssimo collega. desempenhou, até . agora, Jnmter- cheodo toda .a citdade de 'tr.isreza ta,. Olyntho MarCi'ns, Christia·no Ma-
deputado jQão An.tonio, que a ruptamente, o mandato Gegisla!livo, e magoa, como bem accentuou O chado, Pinheiro Chagas, Annibal
lTIIOrte ·impiedosa arrebatou ao com intelligencia, criterio, ratrio- Mucury, auctorizado orgão da im- As.c;umpção, Domingos de Rezende
nosso convívio, a 5 de novembro tismo e dedicação, prestando á prensa doca1, no bellissimo artigG, Gomes Pereir<ll, Odillon Br>aga, Ou~
do corrente anno. terra mineira, que estremecia com em que traçou o .nacrologio do que de Mesqu.:Jta, Edf!berto de l el-
Não f arei, <;r. Presidente, a bio- entranhado amor 1 relevantes ser- sa~ rninciro. Mi01oas pe rdle, sr. lle5, Lau ro de Afme:,da, j cão Berat-
graphia do venerando. mineiT{), viços e defendendo sempre com Pr<'ISidente, um -fulho benemento e do, Plilulo Meniçu c.ci, Agenor Ca -
conspícuo membro desta Casa car>inho e com a•rdor os i·nteresses um servidor esforçado, e nós per- n<'ido, kristid'.lS Coimbra, Berna,r-
desde 1906, porque todo.s lhe co- superiores da zona que r epresen- demos um COiJTipanhei.r0 e um a'r111- Lfi.Jl<O V ie·:r•. José Christiano L eão
nhecemos a vida intemerata, tão ta-va nesta Casa (muito bem, do sr. go de inexoedkvel bondalde e do de Faria. ;\ det:o ,M.a,c.i·ed F~a,ncis­
oheia de belleza moraq, tão entre- lgnacio Murta). quai guardaremos impera:weJ re- co Lessa,, Adolpho Vian'na Ante-
tecida de virtudes peregrinas, lon- A~nda ha pouco, sr. Presidente por cordação: (Apoiados geraes; muito nor S!lva, M éllr iQ Mattos,' Eu r;co
ga exrstenda . pliivi'Iegútetda, ,tada bem). Dutra:, Argem ino dle Rezende, Pe-
oocasião da u1tima divisão adlmi·
ella i·lluminada do dlarão ra.dio.so dro Du tra e E1pi.di.o Ca111nalbmva,
nistrativa do Estado, todos nós fo-
da bondade e que deve ser apon- mos testemunhas do interesse, do Requeiro, pois, sr. P·res i.d~te, falta,n.cto. com cau a partiçipa.Ja. o
tada aos m~os como nobtre ex- empenho, do fervo-r com que e11e q11e, v. ex c., in-terpretando o senti~ sr.. Agenor Alves e, sem ella, os
emplo a ser imitado (apoiado do se bateu 1pela creação do munk!"' rnento da Camlll!'a dos Dtputados mais senhores.
sr. Ignacio Murtaj. pio de ltambacury, qu.e, s~m duv~­ mande inserir na acta dos noss~ Abre~ a sessão.
Apenas resaltarei alguns traços da, dt>v~ a sua emancLpaçao . admi- trabéllhos de hoje, um voto dle sin- L )da a acta da :~ntecedente é a
que- sirvam para emmoldurar o r.üs.trativa aos esforços do() Jllustre cero pesar pelo fallecimen-t0 do mesma. sem dleba.te, <:pprovad·:~.
perfil do companheiro inolvi.dav~l, pol!.tiro, cuj 0 memor~a aqueFia gen- dcputc:.<lo João Antoru0 e que des-
que de nós se apartou, perpetuan- sa homenagem se tdê conhecimen- O sr. f.• secrf'tario lê o seguinte :
te ~ de cultuar sempre com eru-
do nos Annaes o seu nome e a sua t<J á sua JJiustre famiha.
-tennecida grati<dão. EXPEDLENTE
~ndl:v.!dualidade ·ympathica. O sr. Ignacio Murta: - Apc»a-
Natural do Rio Vermelho, mu- Requeiro mais, sr. Presidente,
do. A creaçã·o 1do impo.rtan!e mu- que em hcmen·agem á memori'a doo Otfi'<ios
llicipio do Serro, o dr. João An- nioipio óe lra.mbacury foi obna do
tonio Lo'PeS de Figueiredq, ,Jogo n~60 saudos: compa>nheiro que
lKJSS?S ~nrexqueciveis 'companheiros Do sr. Secretario do Interior,
-jo-ao A111ton!o e Si~v'a Fofl% - acompanhado .de ,uma mensagem
depois de terminar o s ~ u curso de trouxe esta causa j·us~isSiima <:10 ~e 1eva.n te a sessão.
medicina. em 1880, fixou residen- Congres~o e a ekl a dedi~ou o me· do ·sr. Presidente do Esta~do, pe-
r''a r. :1 ~ulta e pr0spera cidade de thm' do seu esforço, conseguin ó:> (Muito bem! Muito bem I) din<dlo Ciot>dito pa r a Pé:'gamento de
Diamantina, então cognominada -· vEJ-a vi'C!~r.':<::.a n'a lei de divü:ão 10 •1• addióo·na'e.s a•:}S venciment06
Princeza do Norte - e alli c:ome- admni trat:v:~ c!:> .E t11'do. do dtr. Adt:1!gict0 Ca,bra~l de Albu-
O sr. P:esidente: -lrl.l'erpretan- querque Va~:;concelloo, ju'z de di-
('OU a exercer a sua nobre profis- O sr. 0/yntho Martins: - Sr . ' .r.: ;n :~!::'-' da Ca5a, mandb
são, da qual fez um verdadeiro reito é·a comarca <le Hio Bra·nco.
Presidente. O dr. João Antonlv.> qu<' .r.,.·ra n:t. .:-.:ta o voto de -A' cc.:nm:~são ce Orçamento.
sacerdocio. desapparece ;_OS 70 an'Tios de eda- f - PPO..-. ~o -e qu:!, em ho:me-na-
Attrahido pa11a a politica, con-
Do me~o senhor, enviando,
de, e-r•a bem o typo representativo ~m , <!o's c.;at;;•dos ra~Je6dos egualmente uma menSalgem, fazen-
quistou, desde logo, a confiança ctas virhtdes mine'i.ras. Simples e O \<:niC' .a .. , 3ão. '
c!•o identico pedK!o para pagamen-
28

«>s ~ oodicionaes a Antonio Hor- Do escl'i'Vão de paz e officlail do trfdo de paz denominado "Porto gresso de um povo, primordial de-
m vdaiS de Ma:galhães e outros func- registro civil d.a coma.r ca de Pium- de Guanhães". - A' commissão de ver dos governos.
oionarios publioos .dO Estad<>. -A' hy, ~"<<ind·o meilhoria .de vencimen- Camaras Municipaes. Nós, que nes~e gna:n<l'e Estado
me:.ma .CQ!Timissão. tos. -A' commissão de Orçamen- Do director e professores do gru. g 1a:n-dre pel·a extensão de seu rer.ri~
Do sr. 1." Secrettario do Con- to. po escolar "Bias Fortes", de Bar. ror:o, 'J)ela bellez~a de seus v.aqles e
gresso LegislaJtivoO dQ Rio Gran-de De Dolabetta & PorteMa, pedin- baceoa, solicitando augmento d€ montes, peLas sua maJgestosas Ho-
do No0rte, communicando a eleição do isenção de impostOIS pa'l'a mate- vencimentos. - A' commissão de nestas, pelo!..'\ seus caudailoooo roioo
de sua Mesa. - lnt>ei nad.·a. ri-a pr.imra destinad•a aiO fabriCo de Orçamento. pe~as S'Uas p~sa.llltes quédJas d'a.gua:
Do sr. v;re..Presiednte do Sena- papel. -A' mesma Commissão. Do presidente e mais vereadores ~Las sl.Jias 1neJtgO'tltaJvoeis fomres de
do de AJla,goo6 e do sr. 1.• Secre- Da Assocração Commercial de da Camara Municipal de Bicas so· nqyeun, 1:>el1as suas i.noommensur.a'-
tario da Assemb1éa Legislativa d~ S . Paulo. insistindo peJo ped:i.dode licitando a creação de termo judi- ~'5 ~bi.tidaJdes edonomri<las e
Matto Grooso. agl'a:decendo oa oom- rsenção de i.mposto de ioou6-trra e ciario naquclle municipio. - A' f.on~n:oe;J!'laS, pel.o seu ubennffilo solo
municação da installacão do Con- profVSISão tOObraid'<> aos calixei'I'06 commissão rt>spectiva. c oi;JlTLâ s.al•ubern!mo, pelo >ta·lor de
gresso deSte EstadO. - ldenhoo vialj<l!ntes. -A' mesma Commi55ão. Da Cama.r~ Municipal de Eloy $Cus ~ens publ·iloos, pel•a 111ohreza
Da Sociedade de Pharm.aci.a e Mendes, solrc1tando a elevação da. de c.~ e horna•d!ez de su·a gente
despaJCho.
Reyresentações: Chi'rnica de S. Flauta. protestando quelle municipio á categoria de ter. labOt:-IIOOa ; n 6s q uoe aqui nascemos
Dos funcciooa'Iios do fôro -da contra 0 dispositivo do art. 3.•, da mo judiriario. - A' mesma com· 9u•e aqui vil\ooemos, quoe oaJqui moure~
Com·arca de Ayuruoca, solicitando lei n. 867, oom relação a praticos mb!'ão. J~mos ofla mesma oommunhão de
diversas medi'das com relaçã0 à de phaiJ'TTlacila. - A' cammiss:ão de Do Directorio Político de Cam. V'l~ tas e ob j.eoeti vos, iJrma.nadios por
meiihoria de vencimentos.-A' cow- Sa.u d~ Pu blicaJ. huquira pedindo a installação do um só ~ei1Swmento, •por wn só ildeaJ.,
missão de Orçamentú . Dos funcciún.atrios do AsyiD-Co- termo i udiciario daouell e rrwniri· quJa·l seJa o de legar aos vi.noouros
ldenti.-co dos funccionarios do lonia de Barbacena, soli'Ci11ando au. ,io. - A' mesma commissão. a obra doo ·nossos m.aüo.res, este
fôro de Bom Successo. -A' mes. gme'llto .de vencimentos. -A' OOlll- oosoo sacrosanto pa.trimonio monaol
ma CommiS>SãO. mi'SSáo cte Orçamenro. Manifesto oom as c·orJqui tas esplendiidas dÓ
ldentico, dos funcci-onarios do Da Carnarn Munj,ci,prul. de lbilra-- pa5Sa•dlo, com as aooi.as e desejoo
fôro de Tres Pontas. -A' mesma cy sotibitallldQ a creoação de um ter- ú SR. VIVIANO CALUAS: do pr.e>leln·te e com ~as esper<llllç.as
Commissão. mo judici'ario naquelle mun:idpio. O empolgante manifesto do exmo do futll'rO; nós, pr.indpa,LmeDte, de-
Do escrivão criminat da comar- -A' commissão ra;pectiva. ·r. Presidente dél! Republica ;í N·.- vem~ guaJXfaJT. a JPa:~J'Ia do sr.
ca do Piranga, i nsisündo no pedi- Dos presidt-ntes da Camara Mu- ção, no dia 15 de novembro, quan- Pres1demlte <La RepuljJoi.aa, nesta ho-
do feito á Camara de restituição n'cipal e do Dtrectorio PoFtilco d'a do transcorreu o segundo anniver. r~ ~e aJmi3Jrgur.as p ara t odios os bra-
de custas, que ind evidame'llte re- Viqi a j aão Pinheiro, pedúndo a in- :;ario de seu glorioso e brilhante sÜe!,rOS, oorno um.a re'liqw~. que é,
oolheu aos cofres do Estaldo. -A' dlusão, na lei orçannenta·ni.a, ·da governo, é um documento de alta como um bra•dlo de ciVlismo que foi,
verba ·destill'ada á instaillação da- oCimo a e.\oquel'JiÍ'e affilrma.ção de
mesma~ Co0mmissão. valia.
Da Companhia SideTurgica B el- quele termo. -A' commissão de uma i.n.d:v.'ld.ua•l!dade fol'tle e perfui·
Minas, orgulhosa, deve guardai-o
g0 MilneiM. reol.amél!ndoQ contra im- Orçamento. ta, expoente v~nil .de l!ima raça, or-
com carinho nos Annaes de seu g;ulho de •uma n.<~~cnonatLi.daode dl'a·rão
p<)!Stos creadOs pelélls mu'!llici.p~ida,_ Da. C.>mar.a .MunilCi'pal 'de Tira. Par lamento.
des de Santa Barbõ.Jra, Caeté, No- dentes, pedindo :a Testaumação da
de~l·um.bna•nte iH•llmina•ndo u.ma épo-
Não sabemos o que mais admirar cru.
va Uma e Our0 Preto, rela~tiya­ comarca 'do meSIT110 nome -A' nestr memoravel manifesto: si 0
mente éll eJtportação do carvão ve- commilssão respectiva. · P.ar·ao a h onra da D~"Sa cultura e
f~lgor ~a _f~rma, a elevação dos
getal. - A' commissão de Consti- Da Oam"ra Munioi·pa~ e mais da 11100Soa c ifvilizl!çã.o, ra Republi.oa
·ao~ pnnc1p1os e conceitos demo.
t>uição e Legi&ação. habivamtes da villb d·e São Romão, t~'iUJTl\)Jh a•rá, oam o seu gr.a~n.d;e P.re-
De professores do grupo escolrur pedilndo e creação de um termo
crat1cos e administrativos, si 0
accn~lrado patriotismo do primeiro
S:Ideon•te e den~ro da lei e sob o paa-
de Tres Ponvas , pedindo meJhorja jJtldioc;a•rix> naquelle município. - LI.u da paz, IJl131nOh a•rá para deante
magistrado do paiz, consciente de e pa.na c'ma, oorll'O par.a d:eante e
de ve'llcime'Jltoo. - A' oommissão A' .mesma commissão.
Do presi'dente da Camaora de S. su~ fina~~dade histruica reSIOlvido para c!tma moa,roha1rá aempre M inas
de Orçamenro. ate o sacrificio de sua preciosa vi~
Do diredor do grupo escolé!Jr de Rarnão, ttansmittindo o pedido de como s.onhcu Ra,UJl 9oau-es, o se~
rl_a .. a manter integro, illeso. o orin· san.Jd~JSO pr.esi·dif!rJte, que em holo-
Tres Pontas , solicitando med.idaiS habiltantes do povo·a'Cio S. João,
cm 1? da alK'toridade. a Pssencia do caue.~:> á el9ta~bi~ódt:tl<f.e eLo roegime'll,
com relação á Prevrdencia doo r·el·aJtivameonte á ei!levação do me~:.mo
reglmen: ou si a resenha dos gran· da ond,::.m e dia leg~aJ.idla·d>e, irrumolou
S-ervidores do Estrudo. - A' com- povoGdo á lcaJtegoori·a de distroicto
cf<e paz. - A' mec:ma Commi>Ssão. d~!' ~ervlços por elle iá prestados ~ s.u1a v:-ck1· .no •al·ta;r do de'V!er oumpri-
missão d-e LegisJação.
De L audell'ino de Paul a M dcha- Do Directorio Politico de Re- taacao e ?e outros mu itos que pres. d'o.
lri~ sdlioitanodo piermissão para sende Costa, n 1indo a creação na· h ~~ !enam sido. si uma onda de Seja o mamifesro dlo gra.node es-
colloc.rur em zonas atfectadaJS de quelle municipio de um termo judi- .:a llem~~ !'em irleat>s, sem patrio- t a·d;.:-t.a 'c\ llllOISSa onução ciJvioa, o dléll-
morphéa um aippa•re'lho d~ sua in- ciario. - A' mesma com missão. tl mo: nao lhe estoOrvasse a acção rim qu.e sempre noo oonrgreg.ue nli.
Do Presidente da Camara de S. não tivesse p não tenha de .. d ~ peleja das boas C<J.JllS/as da ~
venção e destinado ao sa111eamento0 sua att - sv1a o o
das m€S!1laJS zonas. -A' oommis- Miguel de Guanhães pedindo a i n· rd ençao para a manutenção d orada, o oot>eaisrno que oontem "os
são de $alUde Publica. clusão naquelle município do o em, fundamento basico do pr~ maru:Lament!Oos do tPartmiotismo", na
31
- - 30
:1ão s.e m~ L'nhbiou o a·n\mo um só Trab~4ho c ·:!af Ca'_:<2~ d·:: J\po~~ n O i·: L•.,; ·?Ce~o dessas impatrioti·
ra.:; !eJ;O::i:{; vas, graça.:; ao ({)n:ur.:;o
!=11".: <:F:! c.o m::·~~(\hal Setembr~no de :n~tante e me dispuz a .ctefro.n tal-o;; t:~<' -::r·: 3 ele Ferrcv:ar os, a prote-
Cc..t•n.:.ho, h ooje, am/aJrihã e !'lempre. com patr:of srro e a vencei-as com rção ao ccmmerC:.:> e á industria déi!S imça.> a.rm<tóas d<a União e dos
Requdro a v. ex<:., n . Pr·2:i!- c:;n a. cr~a ção 'c'l? Conselho Supe-- Estado~, co.nsci.entes dos se us d.eve-
segurança. r.::r do CcmmerciO e lnd;ustria a res e. a IT>epudsa .dü poVIO bra·.silei.ro
d~ate cD·n.,ulte a casa si cc!1s~ nte
na i nserção, no-s "Anna:::s" de;; ta
A ,.ituação financ-úr.a reclama d·~f.osa da prod•u-:ção nacional,' 0 ~or..sc:er.,:e do:>$ seus .i:111teresses, nã~
v.t cuidaldos Jspeciat's, como coo- (cm~nto da cultura <to algooão e IJT1Jpede que o l?~smo espirito de
Cr.mr.•ra , co· m an·if.e~to do ex mo. sr.
!ll'ção de .normaEda.C~ da vida eco- c;~ C'lllr?s pro~udos, a. 'protecção o d.to e de a~btçao ,procur.e c();J1ti-
Art!.ur da Silva B erna.r.des. "cuja
namica e 'gc·v em 1mental do pai<Z. ú) carvao nacionaL e as va•rias Jn- nuar ~la su.a. mfr.uotifelra e ne"'re>rn-
f ig;:·;·a E.'Spartana se proj-ecta in
Pu.z. c\lesde logo, em l'quação os dust~.la~, a remo delação do ens:nQ d'a .obra. "' "'
crescendo. cada d~a qu ~ pas;;a", na da~.s co tem~ ro~Xl ·prob!::•ma e .prC·· prohsstonal techni co, a defesa <hts e ~·-go::eroo, porém, es-tá vigi-lan~e
phrase mu.:t•:·::si•mo feliz e pmfunda-
puz-me a r ~·wlv-el-.o 'J)O•r 'um ron- cultu•ras <:OTitra as 'Pra:gas a lucta :d·..,po·~to a cumpri·r o seu dever
mente j l.LSla do a-::tua,\ preclaro
it::Jcto d~ medidas, que Lveram i ni- contra . as ~pizootias, · a· ' qu~stão pnrro;-rl:a·l de di~f·e·nder o reO''me"~
Pre;;idente 'do &ta do. c'o .d-e execução na observanda de e ih a• (j,o- ~·õTIIJ)TI."'(),
'I .,. "' 1,
emquanto Deus
(Muito !Jem! Muito bem! Ap r·gorosa.s >eCOnomias "-'d!mi'llistrati- dos mews de t~a n sp ort-2s, o prolo n-
gamento das l mhas f erreas, a ac- me ·der VI~ e a•:ento para•, corre$-
pfausos.) vas, 'j>e vigiLante e s.'Ve<ra f iscali-
Consulta.dra a Casa, wbre a a·p- qu!~çao d.:! material rodante, 0 p~nden-do a ccnftança da N ::.çã·::>,
zaçãv na arrecada.ção das rend!3s, prolo~ga•:n('lnto ~'O cáes do porto a:;se~t:J~ar-lhe a tranqu:Wda.ct.~ . 0
p.rovação <lo r·equerimento do sr.
na creaçãQo .do B anco Central de do R•.o de Ja.;etro, a con~inuaçã<> p~s~u~:o, ·a i111~~eg.rida•:ie e a cc.!!:>t:-
Vivianc· Cad-das, é o m.•3n11() unao i- Emissão, no exame m et!cu\oso <l·e
memente approvaoo. (as obras contra as s<'cca'S, 0 a·u~ tur.çaQ que el.ta aáopto'll .
todos os ma!-es 'que nos. asst 1d:a~ ~m~nt'? do abastecimento d.p aguil ~}~aliai emfr~quec·e 0 meu a·:::m-:>,
Manifesto a que se refere o orador: vam, med~das essas que oevram ter ·1 Capttad da Republica e melhord- p..,..s. me dçmnn.a o oarar.:.ter o seali-
r.ema·te na realização de um em- ment·os. d'()s. serviçc•s posta•~s e te- me·Illo d()s dever~ diQ meu ca~go e
"A' Nação pr.esti'111o indispms.a<vel á conool.•:- l~graphtcos, - t'Odos ~se~ e ou- m~e .alenta o espi.rilto o oonfonta-dor
dação 'da enorme divida f\uduan-
Ao terminar o s•z•g.unld•o an no dü te que pesa .sobre o Thesou·ro e lr~s assurnpt~s •. nos menores deta:- alpo:·o diOs outros poderes .naciona.~·~,
meu período d'e g<w·erno, julgo op- prejud,lca as classes l_h-s da. admmtstração, 'foram ob· d.oo gover.nos dos Estadoo, das fo~­
po t tuno. .C.1eanfs d<Js trist~ factos do
pro<!luctor.a•s Je<:to de preoccwpação constante ç'as _armadas e do povo sensato e
paiz, e na normalização do m;•u g~·verno n~tes dois 'an- ordtei.PO da• mi'll·ha• Pabr·ioa.
da: actua•!ü.dade, dirigtr-rn>e eo P QIVO da ;vid!a fin•anoei·ra; pe1\o eqUI:- () momell'l:o ex.ige que eu fale com
B ras.ile~ro, cujo voto me <:oHvcou ~i·brio orçamentario, parl!J o qu:a) nos .deoorrtdos.
da reza a<O pa.iz e ~C~nf•rente com fral!1-
nest~ alto posto e cujo apO:o não cam:nhavarn.os cem segun::nça de Applic~ndo <~S lei:s e auscul tan.eo queza as Céllus.as app.éllre.n tes e aJ.Ie-
me tem faltado, atmvés d.~ 'tod•JIS as neces··da~~s n<>.cionaes, assurrni ~~d'as dos mov.:men-tos subversiiVOS
as a.grur as. pa·r a o desempenho da~ ex i to. "· rE·5'J)OnS'abtl•tdade de ex.po r a() Ja q.u.e lll~ caiUSaiS rea,es, 111ão co·n•fes~
Outros probl emas d·e grand-e r~~­
m'nhas a·rct.uas funcções. C,ongr~~~o Nacional ~s r azões que s.ad.as. sao a a.m.biçã.o d'E!sregrada
Ess<:t 'o•í)pc rt.uni.dado• s.e denunci:t !.:wancia foram examinadoQS mui- IJ.c Llaram a pre.co:-Izar a r.:-visão diO ~<e>r e a J)'OOE,e <.110 T he.;-ou r o
tos res.c~v~dos e mu:tos em v:•a de
pt.r:a ccn'V'~ni·e ncia •de dar ao povo,
com uma rapida ana·lyse da situa-
s:>l•ução: - a s:•d·erurgia na·ci·onal, 0: alguns pr:.-o::~iros da Constitui- puhl•i<:o, como resrtu! ta >d<JS prot:e .503
çao, oom o intuito de ser mantido, de saque e do rc•ub':> que, de par
ção. a segurança d·e que o 'governo
a renovação das un i.dad('s da M a-
rin·ha {!~ Guerra, a M a,n:nha Mer- em sua_ pureza. o espírito do r..'!gi- oo:rn ° e.~Tprego de ba.talhões de
csl'á no f :rme propos.tto áe mant~1 m.en. J:vre áa corruptoela das int~ r­ rr.eroen~an:I05 >ex•lra.ng"ei·POS, adestra-
a Ol'ICI~ publ ica·, sustentar o prin- canL, as n.:•c·essi·dades do Exercito.
a b-oa d-istribuição d<~ justiça·. o .en- J}~~taçoes da _lei fund amental, e de eLo: p~la• gr.aiooe guerra, foram pela
cip'o 'da auctorLdad: lega!m2 nl>e ~-rem attend1das novas exigencias p·r.lmel•ra. rez usadcs para V'Cr"'O·ll·ha
C·:Jn•stitu:da e ga•ra.n tir tra.nqu(·ll,:- ~~no secundaria c superior, o regi- da no!'sa cultura e da nossa d ef"- nos:a •n•a hisrooria .cta;; nossas "'rei'O-
men penitencia•rio, a assist-encia aos
dade a.:J>s la•r es. e ás class·es traba-
menores abandonados, o me1hor po- sa q~c a Constituinte• não po.d>ia· 1:;;., Iuçoes !
!hadc·ras-. liciamento desta Capital, a ampl!a- previsto. 4 ,As p.a'iiXões mal ex.tin C'Ias da cam-
Desde- o ct:a da min·ha ~e­ pa·nh<lf presi>diencial, cujos indi<YnrQIS
qu;.J se .real.i zo-u entre fk>res e ac-
ção das s.erviç<J.3 da Saud·e Pubil- _Foi .m meio 'd,estas preoccupa- pmcessos não pod:.am deixar de0 ge-
c~c.maçõ~'3 popula•res nesta Ca·pital
ca. o pro•bl<ema hospi t al·a-r, os s.<lrV·i- çoes. <: ~ra'balhos. wm mteresse pe- ra'!' frudos 1ndi·~nl0s, foram o fer-·
Ç:>S diplomat4cos e oonsu1ares, OIS la fehctdade d'O paiz, que 0 meu men•!'O. cultivado peJa d-esva,i.rada
e :-m t1odo o paiz, ten•ho paos.ia todo
'l:JS::os inter essE-S inte-restaduaes e ·~ i.'ei .) t , ~ C:' r ·t:dir á é·3r..}. ... ..
meu empenho em não ·d·es.mer.cer a:mbiçao, 111'0 m-omall<to em que, elei-
c n<JE-S·O prest:gio na Socicdad·e d.:1s
ca h.on rosa con·fiança 'diQos meu3 Nações. a c-rgan·zação <!a contabi~ ~~ <.rdem, pertu-rba.da pela r~b~l: to pela 'Vf01111a·de cto po.vo, me ded.~­
:~a'l q~e. tram:a.cFa e preparada, por cava, com sere.ni·dade de a 111imo élJO
CC•:1C·:•:!adá{).9. !:da-de finaJJc:·ra, o minucioso -3Stu- tt?pemteni:es. e . in·j LJStos adversa- dlesemperuho d•as funcções de P ;esi-
Desde 15 d1.• no.vembro d.~ 1922 do da 1Qrgaü1•ização orçam-entaria,
cst::·u inteiram~n~e ·d•<!votado 'aos :t tranquiHidad>e pol•:•tica d10s E sta~ É os. €xplodilu .na •rica capital do dente .da Re,publica.
~tado <te São Pa·ulo, extendew.se f..nMegue a sorte do-" .rebeld:es- de
o.lt•::s inter.e.sses nadona. , cuja dos, a carestia dos 'me:O'S de sub-
guardJ me fo-i .;'!n tregu :•. a 0 ~~tros P?nro.s do terirorio nacio- 1922 ao ~ooer jud<iciario, em cuja
s;stencia , a creação do.& orgãos de ~JI ~ culrnmo.u na vexatoria e de- !l<lbre a.cçao nenhtrm.a i•n,terferencia
l n,:cian.:!o o meu go.verno em um defesa da P•roprie{iél!de lnd.ustrh,l,
,..,radante revolta 0 , pat'e d u
mo.:n::-ntc• de gra.ves d.ifficuld'ades.. 'I .prot·ecçãO< ao t·r.a:bauho com · a niç- d - ' a g ar- tem 0 ~r.n?, ICSquece-ra o presi-
como a·:·nda não s,e haviam a·pre- cr-2ação do Cons~ lho N acional do ao o encouraçado "~ão Paulo" rle<nte as InJmJas fei•taiS a10 ca:ndida-
-- MN; ,......_,., rPoublica1!1<l,
32 33

to, tanto que áquelle começa1ra1m a tra os seus r epresentantes. P,J'Io- 56 8l!8im rerei sido digno dos meus O sr . Eurico Dutra (peJ.a oroem)
pres.ta·r apoitO o u, pelo menos, aca- videncia salutar em casos exce- concidadãos e da. m.i.niha PatrJa. pede que o resll'lttaodto dessa votação
tamen•to, va:l.iosos elementoo que a pcionaes, como processo sedativo A hora exige que to-doo os bons seja transmil'Noo ao sr. <l!r. Arthur
este haoviam OOII'TllbaNdo. de simples paixões políticas, a brasileiros se congreguem para sal- da Si,lva Benna•rdes.
.E' certo que, mesmo entregues á amnistia nã<J é meio de collocar em \·<!lgumda da RepubLica,. cuj~ trin~ O sr. Presidente defere esse re-
Justfiça:, oon!ti.nua<ra·m muit<>s dos re- pé de egualdade no seio das clas- ta e dn<:o a•nlltOS de exJsi!enCJa die· q uerJmenro., matndanoo que o as--
bel-des de 1922 .ao conSJpirar contra ses armadas os qt:e abnegadamen- Vl1!TlOS <:ommemorrur hoje, com toda Silll!11lPlo da mesma seja tn<lJJliSmiffi dia
o govennto, 11110 ]:n·fierior, o.nde se oc- te exrõem a vida oa defesa da fé na vitalida.de do paiz, atbetnçoa- telegraph;JOameonte ao Ohef.e da Na-
cuLtamam, •ll'O extmmgeill"<>, oJlode se Constituição e da ordem e os que do pe·k1 protecção divina, sy:mbcli~ \f ).
asyia.ram, e are nas proprias pri- por hediondos processos, contra z<~da !fiO si-gno do Cruzeiro, que, no
sões. onde era tanto o tpretonSIO odio e!! as voltam armas .hvmicidqp. céoo es1re.Lladt0, indica aos n:avegam- Nomeação de commiss(io
ou nigor .dto govem10 Q'!loe muitos São estas verdades que precisam t - de to005 os povos - os nossos O SR. CHRISTIANO MACHA-
colflsegui'ratm fugi'r e ir or.ga'llizatr o ser ditas, para que a bondade do por1ús aoolheoores e a noss,a, rerra DO: -Sr. Prreslidlente, pedi a pa-
pl.am•o e dirigitr o nefando ar·ime de povo não se deixe Wudir. ho. pitaJei,rat. l avrta, pód!X<iie ~IZetr, tplllra: COillti'-
Sã-o Paultol 'ReYoltam-'Se pam obter amnis- A hora é de comnn un:hão do go- nua·r a sfilgnfititcatWa oração do
Não se a<rrependeraun, não se tia. . . E antes, por que se revol· \"er.rtO e do Povo em bem da Pa>-
nOSSo collegar Vivimto Ca!l<l'as, pois
slibmettenam, não se oonfonma.ram taram? tria. A hora é de iaba·ndono de iflt. que tudo se reduz, afinaJ, em pres-
com a mntad'e soberana dJa Nação! l~ebdlam-s e para obter o per~ ju tcs reserrtimentos ·na a1ra sagrada
t igi•ar os :o01S190S homens publi.cos,
Ao ooolltl"lltr.io·, minoria nas suas pro- dão do c r ime e, no emtanto, o re· da Republioa.
por vezes .mail compro11emd'iodos
IJ)ri•as classes, ousrura.m_ so?rep?'r .o petem, o aggraJVam e o procta. Cornprehoendam bem os meus pa- nesl;a época.
seru odi10 e a sua annbtçao a manona mam! tr'ci.os, aos quaes me didjo <:om a-1-
el•e..ittoraJ e popular oo paiz. Eis ahi quem está possuído do ~ e rora.ção aberros, que .não de-
Estou ;n fO!I1Ila:do de que, ama~
Rebellam-se com intuitos incon- sentimento malsão. do O<lio e se fe:lc.k> o posto qute me foi con fi.ado, nhã deverá partir desta Capita!l,
fessaveis e procuram mascarar es- deixa conduzir pelo desvairo das por ambj.ção 1pessoa•l ou desejo de s. e'xc. o SJT. dr. Oteg.amio Maciel.
ses intui•tos com a recl amação da pa~xé:e, desenfreadas. mand10. f aQO-o, porque desertar Não preciso Jembl'éllr á Camarn
amnistia tentando commover a al- fóra disso, nada ~e arresenta delle seria um crime de tra1ição á dois ~utatdos o qwnto aque!me
ma gen~rosa e bôa dos nossos pa- para eX!pl i<:ar, ao menos, os mo- Patri·ao. que a H i ltoni.ao não perdoa- oobre varão /dignificou as altas
tri<:ios . vimentos sediciosos . na e do que uom homem do meu pa- funcções dao P,residencia dlo Esta-
Insurgem-se em conjuras em que Não se apontam actos do · go- t rJ.otismo ·n~ srnia ca.paz. Faço-o, do, em homs de 31Tla:rgura para a
se planejaun o assassinato e o rou- vernv cont:ar ios aos interesses da por estar SJ.mceramen!te convencido ~!>'fica e de •Juoto, particula:r-
bo e acci1Sam o governo de ali- Naç\lu c o não accusam de desti- de que, si pretferisse nnim•ha commo- merutleo, pa<ra. nós mineiros.
ment31r odios, q ue não t em, pois é ~ n.1 h\)nesti-dade administrativa. d ·da ::lte pessoa I á ·espi'nhosoa m.issão P-éd~ a v. eJOC. <:oosulte á C a-
de seu interesse que o paiz vi va em Nilv! A tra·.-ictãde dos males que t!o govt::rno, en·trega.rira a Platri•a ao Sélr OObre · consenlle em que, como
paz rara trabalhar e progroo~r . esse estado de cousas crêa para o "eg'men dos 1prorou.oci.amenrtos, pre- liomel!Jag.em a q~ t!anto ellevou
ettrrores da am.a,roltia e oornpromet-
A amnisti a é um a<:to de gene- paiz e que ha de ter um ponto fi-
te-dores da sua j,Jlltegridlade.
z. un idadte dia- di-recção dos f1()5S()5
rosa clemencia da Nação para com nal, quaesquer que sejam os meios destitnOtS poli.tiocots, sej.a: eiiJa repre-
os seus filhos, que transviados do necessarios para conseguitl--o, exri Não ! Oefenodoe.re-i aoté o.uiloti•m o <lll en- senta-da por .u m& commissão de
dever por um impulso errado, mas ge que se falte ao povo, sem re- to da min1ha vjda o prestiogio d!a aou. nossos <:<illegas qtre, leve, acompa-
nobre, se mostrem arrependidos e bnço.:;, a linguagem da verdade. ctoridade que me foi ent~gue e is- nhando s. ex<:. art:é a sua querida
penitentes do mal <:ausado; é um A psych ologia cios a<:otl'tecimen- w ju!'tifical'á a' oonfioa111ça em mim cid'ade nata:!, taJ expressão dO nOtS-
depo-,:-tada.
esquecimento <to pasSa~, paréli tos é uma só: -de •Um lado o odio so g~raa1de .retconhecittnento por tudo
restauração da paz nos espíritos. de ·él'lgwns v:eontCidos ern pleiitto elei- Amparatdo pelo <:on:aurrw doas he- quanto rez ao Estiado de Mi:nas.
Não é, porém, um meio de facilitar tor.atl ·l iv.re e moemora~·t , qt:e não rokas. rorças atrmaiC.tas da Nação, (Muito bem).
a impenitentes e obstinados a con- querem suoordinar-'Se á express ão em C'lJja leaudiade e parlirjoti'S'J11o0 re-
O sr. Presdiente: - Os senho-
tinuação oos mesmos at1!e111tadOs da vcntade da rn.a•:l()ria d10 p.G'V<l, ptC>t:\.';a a estab:-Lkta.de do •regi:men, o
contra a Patria! E' um gesto-decle- opportunamem•lte manifestada .nas governo tambcn coll'ta oom o 31poio res que ap[)TOIVam o requerimento
mencia r a·ra com os eNos polít i- urn31S; - de ouúro ·l ado, 'O presi- do Plovo Bras.ilei,ro, o qual pode que ateaba de ser feilto, queÍil'am se
lev~antar (Pausa). Approvadb.
cos filhos da faLsa, mas digna as- d•ente c•:eifu, repres.en~a·nte dessa desoc.anQa•r . na s-egurrunça de que
pior.ltção de tdeaes; e não manto mai"L . 'J' crue é .a •unt:.ca que governa oont:nua•!'e>t d'e-.'•Ot ••. !) raos seus inte- Com o a!S'selltimtemrt:o d1a Casa,
resses e á sua tra•nq tliol,lidéllde. são nonneados pMa a ,OO!IllmiSSão
prote<:tor de assassinatos, de nn- no .reg~men republkano, cumpdmdo
o seu deve~r pa•ra <:om a N a.ção, ve- Viva a Partnía! os srs,. Christtial!lo Matehad'o, Fer-
cendioo e de roubos I
A amnistia é me-dida política la•nodlo pelos i•n1e<esses desta 111a de· v·va a ordem! .reira P.i.tres e A.ntrenor SiJval.
que a Nação outorga es])<?ntanea fe:sa d'a ordem, nat estabili.<f.ade oo V'va a RoepubNca I
Elevação 'á comarca
e livr.emente, em seu propno bene- reg.ime<n e no prestigio do poder
R;o de ja.neiro, 15 de novembro de O sr. João B eraldo trniJilda á
ficio mas nã-o é e não póde ser publi.co. . .
um 'favor que se exija de .armas O meu dever, eu o cump.nre.J se- 1924. - Arthur da Silva Bernar- mesa uma representação da Cama-
des ."
na mão cootra ella mesma e oon- nenoa, tr.aJOquilla. e imjpavi<famente . 'fa MUil'.idpal de BrazopooliS, so!j..
34
... . -.· .., ..•""
Ubá e POI\te Nov.a·, ·reki*ivameme representante, o a.Jiiceroe ma.ximo d&
; ~·

""-"mo 3 • SESSÃO EXTRAORDINARIA,


dando a e•!cvação daquelle .:_• A' . AOS 24 DE DEZEMBRO DE i cobrança de ,;~tos e pedin<b soo gr.a.ndlez.al. (Apoiados) .
~~ categori•a '<le ~oma_rca . uma .providencia lega'lliSObre aquel- Em semeloha:n1Je posto, dcildou ~
cc.:nmissão de Leg11slaçao. presidencia do sr. Euler Coelho Ja inva-são. - A' oommiossão de ços enormes da• s.w. ~de,
Camaras Muntcipaes . do seu c:aoracter adla:malntilno, pu-
Creação de termo (!. • sl'Cretario) Do pr-esidente da· CamaroéiJ Mll'- gna.ndl() Slemjpl'.e, oom altlor e paltrio-
nkipa~ e do Di-rectorio P.ol!itioo do tJ.co 'Íinoíeresse, pelo JPfO:gresso e berii
0 SR. OLYNT li O MARTINS: SUM!v'JARIO. - Acta . - Expe ~i­
ente.- V oto de pes•3ll' . - Du;- Rio Paranaihyoa .protes~anoo con- esra.r d'O distrioi.'O que mediatamen•
_ Sr. Pres'odente. P edi a pa~a.vra tra o pedido d e arm~xação o(i'aql!CI- te .represerutaVIa, bem OOTJik) de toda
cun·o d·:> n. l gnacio Murta·.
p:<'ra envia·r á mesa· duas repres~~­ ie municipio á comarca~ .do Canno p rownoi-a, que eiJe !tanto estreme-
taçõcs ___.uma da Camar~ Mumct- Ord·em do d'a. ~- .
do Paranahyba . - A' commissão
prd do Brejo dlal> .J\!Imas e outr_a Ao nwio á'ia. fo():ta a chamada, de Constituição e ·L:egi.slação. Caih.ido o anti.g o regimen - · a
ú!> ·'povo d•aqu€\ll e_ prospero mum- a·cham- s.e p re 'n tes os sr s. Elllle:t" moo•aordhi·a - e .pnoclam:arlb o nONO
c\•:o, •ped•;·nodlo se]a a~lt ore~do ? Cooelho, CamillQI :(:hav~s .. Gaou:d:e- O SR . IONACIO MURTA : -,Sr. - a RepuWioa. - não léllbri.u, este~
tenno judi.ciaTio neSlt'.a -Oippo·r·~tn~­ miro F·erre'll'a, l gn1c:o Marl!JJS, p,!1€fSJiden:te, segundo as prax-es es- mão dlos dl()tes recommencfu.vcis do
dt.C:oe em que o Congresso _MmeJ- Mo•dcsfno Gonça.!ves, Olyntho tabeLecidas pelo Cong:resso Min€1i- i!J ustre an.i.rWro., d!amanillJ..o. logo
ro s·e acha reu·n·idiO e~ sessao ex- Martin::. Ed·elbuto L ~lli s. V ivia- ro venho, com o o coração conster- p a,na !Jom.lll!' pa.rte ll1.éL memo~vel
tr ~.::c-d.'ill•ar.•a pa.ra, o hm de ·fazer no Ca.ldas, A d•olopho Wanna, Go- nado pela grall1de dor, lfequerer á assembJéa que reve, sob a wa res-
a rdo rma judi'Oi·ar iaJ do Esta<lo . m•~s Pe.rci ra, Paulo M·e.n:cucci, Pe- Camara• dos Deputa•doos .a ~nsercão ponsabi11dad!e, o encrurgo pesado,
na acfoa dos ·nosoos trabalhos de mas glorilOSio e .patr~Qitico, dle decr.e-
. Eu m~ d•is.penso, sr. Presidente, dro L a·bome, Antenor Silva. An~ic. tar ·as bases do 'prog>~ futuro do
hoje, 'de. 'llm voto de profun.díssi~
c·~ fund•am1o'n.tar a ~egitima preten- In;! Assumpção. Mar:o M attos, Jo.ao nosso que<ddo Estado. E ,nessa já
ção n:aquelle povo, porque as r e- Beraldo. l gnado Barro~<>. Domm- mo pesa r, •pelo faWeoime.nro do co-
nego Matnuel A loves Perei·ra que, h oje hisroric.a .assembléoa. o i:lilrus1Jre
{'K:S.e11'ta<;ões, que ronho a h~nra rros de R ~·~nde, Ch•ri tiano Macha- oompat<nbt<ll se impoz tanro, que..!>é
~0 Lauro :l~ Alm~·da, M ~i'o Fran- nesta Casa·, durante longo .tempo.,
é~ pas. 2•r ás mãos de v. c~ c., JUS- tonnoo ti.gum s}mpa.thioa•, lf'CSpieita~
tit:caom ip\C!Ilamcnte o ped1do. de-
~:>' A «enc·r C;ntedo. Arist·'.d s Co - emprestou aos nl()SSJ()s tr.aba·~hos o
tmi}ho dai 5Ua mtell1·geooi;aJ e o ca- ve-1 e aca.ta.dla por todos. ~
monstr ando ·á evidenda que ao :rr:~~ra~ B ern? rd'no Vi e·:ra. Fram:i - foi elde (e· esse se.u ·actó mootJrn'
rruunóci.pio de Brejo dias Almas a~­ ~o Lf's.~a. Argtm:ro d•e R~send~. r:fnho impeçca.vel <lo seu tra.to lha-
bem a . pureZJa. das ~s ~ntenções)
s:o:;re in<:<mres~avet direito .de ~pl­ Eul':.-::o Dutra . F?.l!and-o com causa no e attrahenre. . o a.uctor àe uma emle1IICia.. qu~ se
mr á creaçáo do f~ro _no seu ter- \}artic!pad.::t o s r . Agen'Or Alves e, Sacerdote exempha.I, o IÍilus.tre Oarla que d'ev~
óisout;a a. mtagn>a~
rHo•nio. l.Jim"to-.111!C', \)O!IS, sor. P.~c­ sem <>.\la, os ma i:; se nhores. mineiro exerceu. com extraoroina- ria ser a blase dO iltturo pro.gresSIO
s•:•dente, oa •pedi,r ú iUustre. con;_mJs- Abre-se a· SciSSãO. rio prove+to e notaiY-e-1 desempe- milineko emenda assig,n•adla. , ~
são de Constrtui,çã10, Leg1Siaçao e Lida a acta d'a. anteooaenre. é nho, o cargo oo v:í·ganio em dirve.r- q u.as.i .tlodos lOS s.rs. oonrg.réssis tas,
justiça e á Camall"a' •dos , Depu~~ 1 mesma sem ~bate '<lpprova~c±a. sas parochiru;. do ICJ:rcebispado de d..ter~dQI que ·O 1110S.W CoU:go
os concedam áquella. po.pul•aça? D iwnan-tilna deiX'ando sempre, EliTl CQII>Sti tucJona•l começasse in<vocan-
O SR. t .• SECRETARIO faz a todaos eHas u.m l!lOJTie ·respeitaodo e
or.ooi•ra e QI/1Jbot1ÍIOJS3. a justiça, fc.c1\ do ao prote.cção <tivin:a e sublime Jio
Camara dos Deputados a inseorção, aoatado, ta~ o Céllrinho e o esfiOr ço
(' p·rompta que ellla pede ao Estél'-
leitura do segu~nte:
Deus Todo ~- ·:t•
do que qhe dê no d~penho de 1 ~m que procu·rava desempeniha'l' as Como todlos os meli'S colleg.as sa-
tJma de suaiS funcções primordiae~;, suas funcções . bem, porquanto já o facro ·foi ·noti-
- A' commi·ssão <le Constituição e
EXPEDIENTE Occupou, .a:inda, o VJen.erando ciado pel-a in\prensa, .o tHustre rni-
L egislação. Rrpresenlações sa~dote, o eJ.evado posto ode pro- llleiro, de quem '1T.Ie v-m'ho occuuan-•
motor do ar.cebispadú e tal foi. oéiJ do, ~indou os seus d"aa.s no dis1Jricllx3·
Augmenio de vencimentos Da Directoria da Associação Mi- condocta oom que deu a. esse im- d'o Mll.llo V.emde, m~ db Ser.,.
O sr. Celso Machado envia tam-
nl:"ira de Pharmac:-cticos Tec\aman- porta'llt~ -encar~ro. oue permaneceu r o . A sua morrt'e ror 1JmaJ verdalde&-
óo crontra o dispositivo .da lei n. nclle até que a m"Orle, com o pe- II!a oaLamidade 111ã'O só (13111a.~ aqud3e
bem á mesa uma. reprc'Sentação do ~67 de .!'IZ.Ie!llbro d·:! 1924 relativo sar de todos nós o a•rrebatasse distr'ilofo e pa;ra .as PM'IOO~ ~
pe'SISOat do fôro da com~rca de 1 favorzs concedEdos a praticas doe (apof'!dos; muito bem). detdi.oadb e miosb ~.
~I!V!i u ld1e
TUirv.0 ooliocitando uma med1da ten.- plharmacia. - A' ccmm:"SsãOo de IMii!tandb tambem 'l1la .potiltic.ao, tar, wmo pana •tkldo lélll'Cebá.spadb dJ
d<Cnlie á me~houi•a de seus venc.J- Sa•ude P.ublica. formou-se ao ha.Kk> db Pantidb eoo- rnama.n~tiiirla e, sem ·~ dl e á:liJj;"'!
m-eontos. - A' ·commissão de Or- ,Da Associação Bras.i•leira de ~aOO.r, ll.a. amt.i•go •reg.imle'l1~ e tail t!eStiaçã10, o di·go, piélila. 1'<ld:> o> ·n~
çamt:nto. P,harmaceutiws, com -séde •n o RJo fo1 o OOII'IIreito q~• .:re prompto, net- te Ide MilrlaiS e pama: ·rodo o Esh'b; ~
Não haV~en·do pareceres das 00111:- de Janei.ro, f aunitlo ident;ca :re~la­ te gosou, que llogo foi elei1b depu- mesmo. (ApOiados geraes) .t .'
1111:•::sões nem pruj.ectos, requeon- m.ação. - A' mesma commussao. tado pelo 17. • diS!trjotJo elie:i1XJinaJ dra !fiQr >tudo isbo, 81'!. -~
mcii:~CG, in:!::ocações, i.nterpellações, D o pre~'d·~nte e mais Vó•r3ad:ores então pi'"()IVÚ)cla. de Minas . ~tnlda. mais pelllai ,g~ ;amilzllodeJ
moç6r:.;;, o sr. Presidente dá para ja CaiT'ara Mun:cipal de Pyran.ga Trai fui a. w.ientação que deu a'O que d:eldioava 100 1111QlllU, ao f1lÍa1!elirO
i ~jc a p<.rte re,:i-nent ~.l da ordem rec:ama ndo cv•ilra a :.n va são oo ~penho do seu mandato, que de •tão ~!1alllde .toque, ~ V'<ilbr Jh,.n
Co ó:t. ··~·•ril'Jr''O daqu~\1~ município po r fo:i, desde ~. ooosiderado o ba- tcllectlt<rl e merüio 'lluncã excédiYeisi'
parte da:> Camara·s Mun icipaes de luarte dO J)a"Mido, que &lb'ii oo &eU me smro,•mesroo ®ntro dw mi'!l!OO ;&
L~v •. nta-se a sessão. A.C.-l-E
--
~ QUe me pn!wl de di,- vd!lvddlo extJT&oMilnar.!arrn~ e a para .o dia ~ a~ Qr~ 4<>
· ·~~á ~ria ad"-''lild!:de fecttnda dos 'OOmene QLJe dia. •
(não apo(at!OS geraes) , rntaJ obnhgéb- ani tlabutarn é um indice ~')!i,z do
\"fio ~ mosft'111r o qtJall11tlo ~ oonv i- qUialllto Q mi!nel'ro sn.be SUJ!10VIeiÍII!alr ACTA DA REúNIÃÓ PARA A 4.•
<'09 ~JC11raord!m11:.0S aquel:lle vene- as 1g r.ai!bdlez,as (:()m q tre a nareu.rez.a !SESSÃO EXTRAOODIINARM,
IMII!do saoordot>e IPTieSifoo á Reltiigiãa. nJOS dl01tou. AOS 29 DE DEZEMBRO DE
e á PllJt~ila. Não >SÓ par ÍISISO, owno t'amlhem 1924
Nestas 10ondições, petnro oomp.ár pé!o cres((!lndo extnncudttl3111h db ACT A DA REUNIÃO PARA A 4•
um dever de antrgo e oooic&do com- seu illl'OIVJmento fQrense, .pod€rrão re5S.W EXTRAúRDINARIA, Presidencia do sr. Euler Coelho
~.o do fal!hecild'.o, qlllell' n•a BDl- eqli.!Ja!ta1r os coiJI.~as ldla i ustiça oo AOS 26 DE DEoEM'BRO Dê
~ Assembléa PJ'IOVhnó~, qul6r na pro:OO de que sou partalOOr, 1.! que 1924 •.
Consltiitumtie Mi•nein-.a, e enn du'aSJ !>'i! me :afigu•ra~ dle 1100<> anOidlo oppor-
tegi!'iLatu.ras seguidas, nesta Casa:, funo, agora•, que a, Ca.rm.a·r'a é cha- Presidencia do. sr. Eu~er, Coelho-
reQU!erer á Carma.ra <los srs. Depu- madru a falar sobre casos seane- r (1.0 secretario)
fatdos um voto kJe prarunldb pesaa- l·han-~es, no oumpnilme.Jlllió dos Ele·UIS
~ deGz{ppaineàimen to c:b rrosoo deveres cOillStlilhliohn~aeS. A' Ao ~ di~ feitial a ch~,
~&10 odmlegau que t<hll•llo se re- oomrm~>O de LegJiSt.a.ção. ~~t:ham«· ~tesj. os SIS. : E~
tnmmendou iJ)elo seu 'Cal~tier, pe'ha (Muito bem!) Coelho, Oattnilnllo ChéWes, Ollaiudle-
Sua! ooooalde, pela sua <kdi.cação e nliro Foeweil"a, lg111'a.oio BaJlU'(Jislo, Pe-
~- (Apuiados). Vencimentos de professores dno Laoorne, Ign:acio Mllll'l1:~, Olyn-
.RaqooWc>. panl:a!n.to, a. v . ex.c., tha 'Malrtim, .AIIlll1i~ Ass~Mnpção,
&r . Po~~esildente, <COiniSUiite 'a Casa! oo- O SR. OL Y!NTHO MARTINS: Gomes Pel1elina•, L&urto tde A~Jd!a,
~ si ()Onsente .Íinse11k tllial ada. tiJOS - S.r. J>.rreádentJe. En>lilo á ~sla João ~do, Aristi'des Co'iimbria e
l1ossos tna~baJ!•Iws. de !hoje, wn p:J.ra que renh11 o ·dles~'rno reginnen- Eurttoo n UJÚl1al, iial1tianrdlo, CQm Oé!IUSJa
~ ode profTun.do pesar pel)o. f'allne- fal. 'llma ~pre.sen~ que oo p~ par.llici:paj(ja., o sr . A~ar Mives e.
cilmentllo do ex-dwLVf!aOO coo,ego f~sor~ pi'âm<u.iJoo do .rnLJTJiidlip() de stem eU'a} oo marils ·s enhones.
MallOd .AIIIves J>er:eilra. Minas Nova5 dl!111hg-ern oo Corug~s­ Nã'OI 'h~~endO lllltJ!lljelro ·leg,alli, ~­
(Muito btm! Muito bem!) sb Mi'neilro, pecmdo nugmen11oo dle m de h~r ~oj c:Q.ntimfazn:db
() sr. Presidente: - 1nrtlerpretattlr oous vencim e.n tos . ~ Ja.nlainhã léll mesma ondam dO
db b> ~.imUlltOO da. Casa, l1lCiaiiCb Centarrnen re, o 1Con gresso, SIT . dia.
qllle l!1le 1~LI1a 'l1laJ acla o votJO de. pe-- Presi'denbe, proverá com o .reme-
illalr p;qposto. di.o 'ld>qua~do 'a Si tlllaÇã:o .a~ffJlktiJv:1 ACTA DA REUNIÃO PARA N
em que .se delbalte 10 fUlll'Cd.iiOn.aQiismo ACT A DA REUNIÃO PARA A 4. • 4. • SESSÃO EXTRAORDlN~fA'
Elevaçã'o de terfTI() publi-co dlo Esta.db, dealll·te <!;(!~ i•n- SESSÃO EXTRAORDINARIA, AOS 30 DE DEZEMBRO DE•
Sll!f)p<Jtilavd C'll·resti!a d'a, vtilda I1la AOS 27 DE DEZEMBRO DE 1924 ;
O .SR. K1NACIO IRAAROSO en.- atormentada• hora presente, al1ganen- 1924
\4ila á Mesa ·uma. represen.ta.ção éo 1!alnÔQ-I]ne equrutattri.varn~rute os ven-, Presidencia do' sr. Euler Coelho
JlkM> do mwlicipio de Sabmopolis, di.m;etn.i'Os. E s~rá então fel1'ru a de- (l. o secr-etario) • ·
~ i·nte1111J«!IQ <lo seu di,rectoriQ Vlida justiça· ao professoratdo minei-
Presidencia do sr. Euler Coelho
~t~o, soJidtand~ a elevação dm- ro, .nobre alasse de d~i.tcados servi- A' .!tora regimenta1, feita a c.ha~
quel»e mtricJW io á 'dal~gooúia di! dores do Estado, que tão effioi>enJt_!!- ( J. o Secretario) mada, aoham-6e presentes q§, ~­
tesllmo jtdilclamio. - A' CQ!mnÍSSão roonte 1(nabafrna pdlo ~gr.am.dleéi­ nhores: EuLer .Cqelho, Çamiilja
de~. mte.nrto da rPtaltnia . (Muito bem) . - ·A' h<>ra reg.imental, feita a cha- C_haves, Claude_mko Ferreiri•. Afl·
A' oomrnis.c;ão de 0 rQa!l1M.00. mada, acham~ •presentes os srs. mbal Asswnpçao, l~nacio Jv'l~t,t a.,
EúJtação a comarca Euler CoeJ.ho, Camüfu Ch~ Lau.ro de Almeida, Arist.ides CoiÚt-
Regimento de custas <laudemiro Flerireid'la, Benrlalrdi~ bra, Pedro LaborJ;le, AgeT).or .di~
O SR. CHRISTI.AJNO MlACHA- Vieira, Modestino Gonçalves, Olyn. nedo~ Ch~i~Nano Marc'na'do, B~­
00:--SoLi-citei a pa!lav.ra .para apre- Q SR. ARIST-IDES COIMBRA. tho Martins, Pedro Laborne, Arês- nall1dm-o Vre1ra, . MQdj:)Stino Oo.h-
~r á Oa-sa uma J1E!Pl'eSIOOtlaiçà'o Klnl3)11111-en tJe, ananm á Mesa/ IJI1lla 1.1e- tides Coimbra, Lauro de Almeida ça'ives, OJyntho Mar.ti.ns ,Eurico
em .que oo ·h:all»taultletsi de Plina~;)'.:.:u, IJ)t'esle:l1lbação do pesooad do fôro dlo Ign~cio Murta, Annibal Assumpção: Dutra e Ignacio Barroso,' faltando
por .inllenmecflo da. J1t'lS])eolli'V'a Ca- temro de Clllbo. Verde, lembnamdo Eurrco Dutra, e Ignacio Barro- com causa participada o sr. Age-
mal!1a- ~. p6GI'em a. eJiev1ação .a; II1II:!!OeSISilaKlle de se fa.z,erem aillgu- so, faltando com causa participada no r Alves e, sem ella, os mais se-
<Aala fdllk! ~ jlJCI'i.diallO á cate- mas modlilfcações m actluall re(gli- o s;. Agenor Alves e, sem ella, os nhores·
~de CQrnail1:a. nrentio de custlas, 1110 Sle11'tido 'Clle a1t- mars senhores. Não havendo 111umero Jeg~ de.i~
~ aooentU<llr á Ca& que >O t!JetnJder a slltuação dos 11T11e1Tltl'QS dO xa de haver sessiio, con~aAào
~Jo de ~Jüt de cneaçá.() Prad'er JUldikiaonio <lb Esllaldo. - A' · Não havendo numero legal, del- para amaahã a mesma amem Ço
~ bem ~>te. lliem-<Se ~ rnesrn:a commiss.ão, Xaj de hayer ~ão, <:Ontinuatlldo wa.
30
AcTA DA REUNIÃO PARA A 4• 4 • SESSÃO EXTRAOROlNA~IA,
.. AOS 3 DE JANEIRO DE 1925 Projecto n. 11, do Senado
SESSÃO EX!'RAORDINARIA, didu; que ~tlel11 a• s~ão fi-
· • A().S . 31 DE DEZEMBRO DE Presidencia do sr . Bias Fortes ~ra que -assoberha ~ mlembr«.
do rWer judoi~rio db .~irado e dle- (Sessão ex.t!naordi'!Ja:na - 9" te&~i5-
·1924. maéiS fuoncciorua·~ 1~1ux.uTtanes ~ ad-
lllanlr.a) ·
SUMMARlO: - Acta. - ~X1pedÍl­
rote. - V\Oto de ~r. Dif;culrso m:nstraçãK> da. J1.1St1ça. - A oom· o 0Jo.g11~ LegüSFaro!Mo <l> Es41a-
Presidencia do sr. Euler Coelho tto sr. Burico Du1Jna1. - A\P!J!- rniasão de Orçam!CJlillo. do de Mtnns Geiral:!s deoreta:
s.entação ~ projectos. - ms- Do presid~rvte da ~na Muf1!· Artt. 1. o F.ica o P.nes:kblllle <l> Es-
\C'UII'OO <Jlo. SI!'. Odiloo Bnag~. cipal de Hr.aKferr!Jes, teflWé!UxlO dt· ta® atuctorimdo a. abnk o cred\1la
documentoo nerererrres ao cte ooiis <:XJfltloo q\Mftio.rrz.e mJ Ditl>-
.nes:
\Oei'SOS
Ao meio dlla, ft!lilt!a. '.a! dlam.ada, pedido, anteuionl'1100tJe ferro, de aentos 'e tnitlta e qua.tro fti6 .... .
acham-se •p;resem«e; os &rS. Bí'as tau~ão daque'lla OOimaroa•. - A ( 2 :(}14$834) pé!'na OCCtClll'irer ao pa-
Fo 11tes, Euller Coellho, ()mü!T.IO ~ oommissão de Leg~isrléiÇào. galmenfu (fu• ~ra~fi~açã01 de 1Q %
vea, Claud:emiro ~rt:efi1ra, Aillmbal
AS&umpção, Ignaao Mu.rta Uaa.tro Telegrammas aoo flmcdonn'ribs - Bby Prado,
de A'mcidlal, Aris1ides Co!mbra, Pe- nla; ímp)111:ancia de ~. nefleren>o
Do pes&lla1 oo fôro dia oomarca te a-o corrente ex~ e f'.r.arncis·
dro La'bome, Christi-aro Machado, de Fenros, SOIIiPi-líalndo me!lloor.ia de co de AssiS Mat1iins, oo, impoortmloi.a
Bema:rdfl!lo Vile'ira•, Olyn.tho Mamtfi111s, ,~100 e lle.m'b:r.atndo a ooca;-
Eurict> Dwllr.a~ Ignacio BarrOS(}, Go- de I : 174$834, .rdaltivo .ao petrioclo
s;dade de seT aquet!.a, 0001arca ete- de 14 à!~ de 1923 é!! 3.1 de de~
mes Pereim, Dluque de .Moesqui~ vrada á seguO'da entrancia . - A' :rembro de 1925 . ..
João Be:r.a!do Ené.as Oamet1a1, AlcJdl,... (.'()CTJmfGSão d\! Legtsllação.
pho Vila.'l1na 1 ' Antenor &,va, ~r~ Do sr. ck,putaido ~uben5 Ca.!Tlípos,
lA!1t. 2 . o {00vog'<m1-se as· d'ispos.l..
Br-aga Eranoisco ~ Elpt.illo commun'oaildo que JXXr matiiVo de ções an. coolttnamfo.
CaMabrava e Ribei-ro da· Lm, f.al>- mol~tta em t>essoa de sua famiiãa, 'P'~· tb Senaloo m ~ cte
tandb com C<IJUSiil .part.ioipa.da -o s.~. deixará de ~parecer a .algtlfl1a.s MrlJnas Oetr.;reS, em ~o Hori200tlle.
Agenor AI~ e. sem .e!lJia. OIS mrus se66óes . - l mteilrtada . lliOS 26 de dezembro de 1924. -O
SoeV1 hOtres . Oo sr. dr'. Arrt!h.ur da Si:Jva Ber- P~ Drogo ~ ~()6.·
Ab~ a sessão. .n<mks, atgnadecendb a p~a - O 1 . o seoreia rio, Of·yma:>íb Moq~
Liidla a. iab~ da. lé!lll.'t'eoedlen:t'e e não Vivia no Cakl'as de í•llSersãoO niOS rãk>. - O 2. • .set.ràla!rib. dr. P~
ha!Velldo quem robre .et!1!a faça• ob~ "Anr1aes" do manÍfeS!tQ que dirigJu sfo5 Ma61éll.
servações, flica SQb-.re .ru IIT16Siéi' prura á N~o, a 15 de novembro uittimo.
ser a.pprovlalda oppontút1léllll1ellltre · - Inteüa<la . ~ugmento de vencimentos
.ACTA DA REUNIÃO PARA A 4.· O sr. / . 0 secretario lê á~ o O/ficios 'O sr Pedro Laborrfe fê e m.allidíll
SESSÃO EXTRAORDINARIA, Slelglliln1e : Do sr. 1. o secrel'.at® d\J Seoll'ado, á Mesa uma re~ll!ação dos pro-
AOS 2 DE JANEIRO DE 1925 EXPEDIENTE oommunicar.do ter &ido .r.esolv.ildlo, feswres p·rim.a.r.iols da cididle · de
em ~es>ão a«~ ·retaGi'Lad'a•, que se Grão Mo~ ddlt..'lid> l3llgf11ieilto
Requerimentos c<>rrfllignaSt>e :em ac1a· um voto de de ~. ,- A' oommiss.ão
· Presidencia do sr. Bias Fortes
Do sr-. OOO•taóor, pairlidor e ~ pela mo.rtJe dk;s &r&. depuillar ~ Or.çam!enro.
d1st•iltmid.or da roman-ca de Catt1aln- dos João Antonio Lopes <k Figuei-
- A,.. oorà r,egimental, feita a cha· Elevação d co"!,arca
go1a· llembrtalllldlo a. IJleoessidade de redO c Carlos da Silva Fortes, bem
· madà, acham -'Se presentes os s~s.
Bias F:ortes, Euler Coelho! CamtU{) se aB.terta~r o amua!! 111eg!menrto de assim qtJe, por esse motivo. se cm- O sr . Euler Coelho ,tnal!li(fu. ã Me•
custlas. de m;aneina a serem a.u- \liassem a esta Oasa as C· Wdl)l~­ sa um ~g.rammla do ·~ e
Chaves Claudemiro Ferretra, Igna. cias aaque-He manG do LegtslatiiV'".
gmel1'taJd06 06 proventos da o1'~ m'an5 'Ve!Tfeá.do~ ldla Oartlllllrtl Muni>:
cio MJrta Aristides Coimbra, Pe- a que pe.~. - A' C'()I.JmliSsa - lntrira<lia. cip\:1~ cl! V.iUa B l"ad \1al, saltitando
dro Labo:.ne, Bernardillo Vieira, .Do sr. pre6!id>etn.tle da Oam.a.na. Mu-
de LeglisllaçãJO. a elevação <iaqule'lle ~rmo juditilll-
Jg.1acio Barroso, . Lauro d~ A~­ 0.0 sr. AlriStili!es Moo re A-!iegire, niclp<N de São 'Romão, oo'Viilndo rib á C'al!egmin de cuma.roa.. - A'
mei.dél, Gomes Peretra, Ferretr~ ~~­ esonivão de paz e ofNoial do neg,i&- tnes reprnesent>açõeos dle habi.tanres oommissãD de Leg3s1Jação,
res Annibal AssutnJ)ção, Chnstta· tro ci'VIiQ do dís-tricto de Estretllba. ~ de Ari.noo, Bu·rntys e Fo nnooo, so:tu- '0 sr. Gomes Pereira lê e tnans-
no' Machado e Elpidio Cannabra- Sul, requet'IOOdkl <bs .ao111ll00 de lír- citln<lo a c.reação de um termo ju- mi!tfu á Mesla um <releg.r.amtnia· dié
va f.altando com causa participadJ Célnça para. tr.atar de . ~gocios. dici.ario oom séàe :nlaq'll'e!l'a viiJia. - l'j!'Ué!O p~oede-noía ·~ no qu'at 'se ~
· 0 'sr. Agenor Alves e, sem ella, A' cOOllllnssão ~ Pletiçoes. A' commissão de Constituição. licita ldentic.a med~da. - A' mes--
· os mais senhores. 0.0 mesmo senho r, enM.l:lndb o ma commissão.
Representações pro;ect,o n . I 1, inicialdO naq ue!lla
Não havendo numero legal, dei- Oasa sob ne credi.to pa!r.a pa!glilm.ento
xa de haver sessão, continuando ,Do pesooial do fOO> da, ~ Voto de pesar
de Ahne CamiJO, tmlbnarldo a .ne- cl! ~onales a· divelWIS funccio-
· para amanhã a mesma ordem do ~ PLÜC<JS. - A tt'lmfprimiJr-se. O SR· EURICO DUTRA: --Sr.
dia. , ... oee;itfade de ...ootrunem &v<mSoaS me-
. Projeoto a que se refere o ofli- Presidente, senhores deputados.
Permitta a captivante bondad~ de
~ 6tlpltl:
40 ..,
v. elt<:., st. Presidente, e9Sa excel- Deputados que a minha humildade, a 1811Í1!50 de sua admiração e de res inteUectuaes da no&Sa ~
sa e sempre lembrada e relembra- minha pouquidade, a minha ne- <1'1fm se poderia dizer o q~ Alv~s ~a diaria - que poderei Qizer e-.
<la bondade que, em v . exc. é qua- uhumi<lade entre vós todos, meus ~ disse de Alexandre Hercu- bichC> da terra e verme rasreiro,
lid~de primacial, essencial e here- mestres e meus amigos, venha fa- Íl.no: - PPrsonalidade, genialmrn- sem ter nos olhos a virti!Qe de$
difarfa, porque aureolou de santi- lar daquelle egregio cidadão - da- te inconfundível, entre as persona· pintores, que devem vêr, para pin:.
dade a vida excelsa daquelle gra.n- quelle homem sem par - . mtelli- Jid~ des mais geniaes I ... " esse mes. tar, mais côres que as do espectrl)
de semea-dor do Bem, daquel- gt:'11Cia illuminada pelo gemo, co- m~ ~ Barbosa dis e de Francisco solar, mais cô1es do QGe as ' do
le grande chefe liberal e republi- ração aberto em fonte perenne e E"cobar: - "0 Doutíssimo Esco- arco-iris, arco de alliaAÇa entre o
Cmt.Ci, dequelle grande cidadão, da- s~:.grada de Amor, de Pieda.de e d<! h:!r" 1 e Baptista Pereira, que re. céo e .a terra, annel nupcial que
quelle genuino democrata, que foi Doçura, e daquelle cyclop1co tra- :;urge o morto, .nesta encantadora annuncta a fecun<lação da terra
eM Minas e 110 Brasil inteiro balhador, lavrad(}r das <:ousas d'J C rlfáravilhOS~ ll~gua portugu~Zn :ttravés do calor d(} sol ~ da hu-
C'hrispim jacqlles Bias fortes - espi ri~o - ~rande desbasta~r .d-a que foi a pnme1ra em pragueJar midade do menstruo uniwrsall ...
arvore frondosa e viridente ria 1 oedre1ras d1ga-se! - de blbho- c(]lltra as furias desencadeadas t.:... Que poder.ei dizer, eu, que não sou
gra'ildeza e da belleza d(}S grandes thecas - como, a re:>peito do graJJ; oceano, deantE> d·o cabo T orm<'nfo· orador, porq~ não sou artista
Jequilíbás - arvore abençoada , de Ruy Barbosa, d1sse, uma yez, rin - ''por mares 1nunca dantes p~rque não sou pintor, pelos ~
pelas graças do céo, porque na Carlos de Laet!. . . daquella flgli- navega-dos", e tem -a· indcJlenóa : os nao sou ~sculptor, pelo gesto, e nio
prfmavera deu flôr porque no ou- r a fulgurante, para uma assem · queixumes, as penas, as miOrbide- sou musico, pela vóz?l. ..
tomno deu fruct~s, porque deu . bléa d~ ~abios - da9~e~le homem zas e os quebra111tos d a raça, par11 O sr. Lauro de Almeidtl: - V.
sempre. a sombra amiga, e porque, ~e alt1SS1mo e nob1hss1m~ valot falar do Amor . . . distante. . . peh ~xc .. está. interpretando com muita
ainda depois de morto, é do mtellectual e. moral, que fo1 o s~­ vo7 da Saudade! ... mtelhgencta os sentimentos de to.-
lenho da sua força e da fibra nador Franc1sco Escobar, fa llecl- Baptista Pereira, que disse que dos nós, quanto ao pii'Ssamcnio do
db seu c~tracter immaculado e do d0, no Sul do Estado, em Poçoo de :1 palavra do Mestre de todos os g~~nde vulto, do extrao_rdinariG ~·
ceme do · nobilissimo exemplo Caldas, a 30 de dezembro de Mestres tinha - ". . . todas as so- Pirtto que foi o senador Francirn
41à sua vtda sempre exemplar em lÇ-24!. · · noridades celestes e percorria a es- Escoba'!'. (Apoiados).
que"madeiramos todos, para a con- Sr. Presidente, senhores depu- cala completa dos accentos da crea- O sr. Eurico Dutra : _ Mui1b
strooção, pari~ a regeneração ' da ta :ios· Aquelle grande genio ora- c?o - do bisbilho das fontes a:J ngnldeci(fo a v. ex c. Sr. Pl'esÍ--
vK1 nacional!. . . Arvore bemdita, tono, prophetico e oracular, aquelle l'r'lmido das procellas, da mus!ca d~t~. Deste formida-vel José 6o-
que lembra o velho castanfteiro ho mem Summo Pontífice em tudo <ios ninhos e dos hymnos á orche:;- lllfacw, o Moço, raça immortaf
morto , _ço)lduzido , em Prestito Fu- c de todos apostolo tres vezes da tração tellurica dos maiores terre- dos Andradas, disse uma vez Ruy
nebre p'ê la carreta florida, tirada ; civilização 'de todo o novo munJo motos! ... " Baptista Pe reira disse Barbosa, creio que no trintidio
peiõs - "Bbis enormes, cólos- · latino-americano - baptista evan- ck Francisco Escobar:-"Francisco ~mem'Of'.ati\ro de sua morte: _
s?e , fleugtnaticos" ... , sob a agui- relista e gentilista de duas 'Amcrt- Escobar, cabeça. de Salomão, digna Morto, parece maior do que vi-
fljàda ardente da mais .) inda boiei- ras, "Homa e gloria de sua Patria, das mais altas invejas, individuah- vo ·I · · ·" •sso .
repetindo as pala-
I mha das terras de Portugal!. .. ' <.onsciencia da Humanidade". Aguh daêe de escól, que carrega a cruz VIras daquelle Rei de Fra.nça Q·Ué
é 'Q'Ue arrancou <la. alma inquieta e de Haya, chefe heroico da Campa· cfe um merecimento cujo peso, pe:passou de goivos o cor~ in-
enamorada do ma10r poeta da ra· nha Civilista de 191 O, chefe e pa- ag<Travado por uma mod('Stia d~ amrn.a(Jo do Duqt.re de Guise I
ça portugueza, depois de Luiz de ladino de todas as campanhas Ji_ sePsitiva, nunca o deixa mostrar-se E' a impressão que nos calJS'a.
Camões - a belleza sem par des- b;:raes do mundo - desde " libe- na sua verdadeira altur a, com a so- vendo, como obserwwa Ruy Ba·r-
ta pergunta ... infinita - a que só ~ .11 sm 0 hahhnJ :'I aboliçá•l dos e~­ licitude angelica do seu Ci' ração e Oo!s~, a sombra de um giga111te
<'S eternos mysterios da vida ou :::ravoo, desde a reforma da instru- a certeza infallivel do seu juizo! ..." nroJectada sobre o disco da Pa-
11a morte podem responder!... cção pu!}lica ás refotmas do Impe- Essa figura veneranda e vener;,- tria e o vacuo que se fez em tfl-
rio, culminantes no lemma "Fede- cla de homem eoscriptor, que faz re- , d(}S os oossos cor·ações, com aQu~l-
Castanheim morto, que é da snrl!'ir c brotar de flua penn1 ada- 1'l. ·n()ticia- horr.Tvel, que, no Ultimo
rélção ou Republica", desde a qué-
[vida extranha da do lmperio arrastada pelas co- rn:tnfra toda Hisfor'a Antir.a das di•a do armo, circulou, pondo luto
Q~ no avario exiguo de uma flõr Minas Gerae.~ e nreside, para hon- e t risteza em todos os espiritoo e
lumnas corynthias do Diario de No_
[nasceu?!. .. ra P ,gloria do Con,l!resso Mineiro, anMI!ca111do de todos 05 corações
E crÍO(t raizes e se fez tamanha ticias até á Constituição da Rep~l­
blica, o Habeas Corpus, a Amnistia a Camara Alta, o Senado de Mi- f'Sta ex.pressão oorida e daJ.OI"QSa: .
Que, trezentos annos, sobre uma ínversa, a Questão Dreyffus, a Coo- nas, di~se a resoeito de Francisc{l - 011e pena I ,
· [montanha. ferencia da Paz, em Haya, o Cen- ..;:scobar: - "Não tenho expres- s:m. que pena, oue tivesse mor-
Seus trezentos braços de colosso sões para traduzir tão profunda rido tão cedo. ainda, o homem ex-
r ergueu?!. .
11.'nario argentino e a Guerra Mun-
dial - esse grande Ruy Barbooa
magua!. .. "
l'11111plar, pélll'a a mocidade estudiosa .
· · · · .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·- a quem a cidade de Delfim Mo. . Deoois dellas. ~eooio; de" Ardui- e par.a 11ós todos, oue betriamos
Permitta a excelsa b011dade de reira, a minha querida Santa Rita no Bolivar. de Noraldino Lima dt• Prn Str<IS ra~aVraS, rodO 0 .e!)'CliO· .
v. exc., e pemlitta a bondade in- t'•l Sapucahy, já prestou, por um M_u~ta. ,. Ahilio Machado e Os.:.Val- tG, .todo o finíssimo .prazer ~Jlt.a'l.le- . ·
finita de toda a augusta Cama r a dos bello e singello monumento, o culto do Araujo; os scintillantês di.recto: ctua&· ôe ouvid--o ! . :: Porque em ·
43
da bei, como doutrinaJVa o proprib
~r~n~i~co. ~ob~r se fundi.am . per-
Co.nse1hei·r o Ruy Ba:rbosa. Homem
çliareis, groMJde advogado em Ri- seus ~W:os, da ~a famiti.a, 00.
-sonérlrd~s esiupend>as d'e valor beirão Pret-o e, lá mesmo, martyr seus mhmos amrgos, das suas '4'1'•
de. belleza, de espiritualidade ~ de brJo e de ooração, ema elle ad- da ttonra e do brio, onde perdeu vores e dias suas flores, no ~
·dredic.adeza, de finuro; de subti·le- vogado exemplalr, aknd.a, qlliallldo, a vida, par runal-a, en'floMda de calmo e remamç050, onde oohava
z~ e se e5pif'i hfalizavam e se co- a~·tivo, d~g.ml!lnen~ a!ltivo, com os
todas as virtudes publicas e pri!Va- vagares - fazeres e ocios. . . dt-
lõf.i.arfr. " de ~anta' na1u.r:a•lidade as Poderosos - pite<fos'o, ooridoso, das, que podem justifica·r, com a goo~, .IP~a suhi·r, por uma esca--
oheio de amor, de do.çum e de ca-
C?'USas, que d iziru, que, em extase
ninho ena, com oo destterdadoa, os
saude do WJ1PO, !1 saude oo espi- da mfrnrta ... de !livros, -ruté, aJté •••
~ de joeloos, é que se devia ouvil-oo rtto e a: .alena de viwr ••• ao sonho de Jacob e á victoria de
a e-!Je, .o gra:n.de errcan tador. qu~ venód>os, <OS fracos, os pobres re
wna vez, contou-1!lle o dr. H~ 1-:>r~el. . . Ahi. nessa polyéllll·t héa,
devaswu todo o mundo do espiri- os pequeninos!. .. dl];r-a Mon.teÍ!ro Lobato - que a cfle
TT<arido da .adivocacia e cJa etd~ racio Cordovil: - fadatndo a Fra<fl-
.to e ai!TlOU a scienda por 1.1'111 trn- cisco Escobrur, a respeito da arb~ gada de f'lfWlcisco E'SOOba.r fOra
minis~ração pubi.Jica, tem Poços de
b.a<lho · padente de benedictino e rização de POQOS de Caldas, dclle sempre ·recebida, em S. P13;\l!o, de
C.alldas, que lhe deve mui·to das
.amou, entM!lhadoamente, a Art~ e rouviu~ a1bsorto, estupefacto, ad- uma ta-l mamürn, oothU<Si·astica de
muitras bcl!iezaiS, qure possue a ci· c.a·rmh.o e de admiração!: - "Che-
a mãe <livina das <artes - a Mu- darde, que se tornou modelo de mirado, enlevado, extasi~ado en-
.sicà; fazen<lo, com technka impe- ttrusiasma<lo, n-o rna:is alto gráo goo o Es·oobar" - Já esteve oom
o~,;~tras estações de thenmas e ele
<X:avel e ' com um alt!ss;mo poder d·izia-me o dr. Horacio Cordovil' o Escobar?! ... " d1z·i.a-se a todo o
out>r.as le'Stancias, em que se faz a ~omento, oom-o, a.o temPo de Mo-
dê ' intJr:prefu~ão - falarem tordos cura. 1pelo elemento hydro-minerla~. a rn.ais linda coofer-enda que já
os gra111des Mestres da Musi-ca to- ollVira, em toldia a sua vida. s:J<!Jre h~e, em Ptaris, se ànquiria, a res-
trazido pM1a a poliHca milit3:1l.te peito de sua 'liltima obra ou em
dOIS os Artis• maroadores .. : da pela mão mascula e pelo alltiss!ln~ o extranho <thema: - "Do syste-
dá-nça '<los rons, todos os que ti- ma de arborização, em todas as 1898, em ~ralflça, se dizi·á, depois
espi<rito oonsu~ar e oonductor da- que Co.quehn, na Porte Saint Mar-
.veram (fu Deus a graça das gr.a- qooH~ ,nosso querido Mestre e cidades do mundo" I. . . porque,
ças e nasoet.am, tendo derrilro da assim, bap.tiSOIU o dr. Honacio fin - viver« Cyratnol. . . - "Já
quendo ohefe que foi a alma ma- vju, 1á ~eu ~ Cyrano de Ros-
a·!ma ~a. . . saudade <lo céo, que ter da "Cr.~rnada Republicana" - C-oniovil a palestra de duas horu
é .o •rM:hym~<> soooro dos mavirnen- encantadoras, que tiver-a a ventu- tand?l .•. " " ... ~is leia, veja -
que havemos de continu.ar-"custe é. mais ~ni1to que o CY'fano da

t.
tos mUISica.es ! · . . e. cousa extr.a- o que cuSitar" - "haja o que hou- ra de merecer da aHa Hdalguila
int~lec.tual do homem, que só po- . v1a~ a 'Lua, 0'1.1 que o proprio
<flfm, fazioa qu.e todos os Mes-t>res yer" - oomo em 1921 e 1922, ho- dena ser egua!la.OO, pelo conselhei- antrgo - M. Cyrano de Berge-
f~ assem. . . atra.v és dos dentes de Je, <lO!J1() 1hontem, amanhã como
matrfim e, doo nervos em vib!1ação ro Ruy Ba!lbosa e, excedido só rac! . .•
sempre - tnazido pa•ra a potitica
dtas cordas des>se, justamente cha- por si mesmo, quando o -enth~ias­
mado, ingr.ato e mys-teriQSoO "es-
!Jt<~o :punho bordado daquelle ho-
mo Q toma:m, e, na intimidade, Poís é. ~. ~~ ap~i.ado..
mem ~ a!ltiss~mo commando que mostraJVa. os falbulosos thesouros acarinhado, elogiado, ' endoosado'
qui('! sonoro" ! merecra que tod06 os seus "cru-
. Jmisoonsul-to e Mestre do s ·:-u of- da sua extr·aordi<fla·ria ~ntelligen'Cia e, com j•ustiça .admirado por
zados" - um a um, por e11e mor- e da sua estupenda erudição! os que põem as oousas da intelH-
fJdo 'e advoJgado mmtrunte o foi, ressem, morressem pe1o seu che-
notabiilissiorno. entr.e os tne'lhores de Em Poços de Caldas, and-e vi- genoia. e do coração, acima de tu-
S. P au4o e Sa,ntds, e seus parece-
fe, como os deões de Leon:idas ou veu, como, em Seri,gmm, viYerà do maJs - porque, "só ssso é tu-
C:OJn? os oolda.dos de N apoÍeão, Fabre - o Homero dos Insectos do e tUJdo mais é nada" - para
res, ·ÍTJ~amV'e'is, trro.r1l.!anm, muita llr·alird-o pe1a mã-o de RaUl Soares
vez. a obn:t. legislat'<Vla do Con·gres- - como Renan, como Thierry ~ lembralf. Q F~aubert portuguez -
chefe dos chefes-, porque mui.t~ mo Pasteur, como Ruy Barbosa, vend:ader,m sempre e sempre phan-
so Paulista. merece~ de Minas, da Patrra e da
Advogado, sim, no mais alto estudando _por gosto, por prazer, ta-stioo . . . dentro da sua etema
Repubhca, que elle queria d.esen- por voc~çao, P?~ ~·aturez.a, por legenda: - "Sobre a nudez forte
sentLd-o d~CSS~e nome· na ma1or. na xovai1hada e limpa de ... izidoris-
melhoc expressão de eth i<:a pro- liTTPa de!r~d.a, fmrssrma de1icia do da verdade - o mmto dba,pbano
m.os, joãofrancisquismos, cascar- seu. esprnto de elite e não só por da phalfltasia"! ...
fi5sian.a'l - do que, por vooação d!smos, quixotismos, s.evandi~­
natu·rat se fez, espontaneamente habrto, que já é uma segund~ na· E' esse homem que fallece e
guarda professo d·a Lei guarda
mos, bisborrismos e. . . C·abotis- tureza, ou por aquella fome dev~ morre, ~á <fiO su1, perto da sua ter-
espc111ta<n-l'O. indepen-dente.' d esinte- mos de marinha e de qua<rtell eil~
o sonhador f •r<ancisco Bscobar in·
~a~ra de saber que 1evava até a na nata'! d: Jaguary, arna.rguréMI-
·ressado; do Duque de Guise ! ~J~m. e a-o delírio o nosso gréllllde <!<> o coraçao de toda a i.ntellectua.-
. E' a +mpr.e ssão que nos causa, umiando de uma Juz nov.a os an- erxe1ra de Freitas; em POÇOs ~ lrdiade brasileira, de 't odo o Esta-
naes do Senado e discutindo todas
v~do, .como observava Ruy BaiT-
bosa, .a sombr.a de um gigante as questões, com a oomp..a.tencia da f
c~tldas,
eJ o e ode que 1'f'
_ Ih
fôra o gran~ .,...
---
. ma.gn 1co admmisf1rador
_ do de Minas, de rodo o Brasil -
Patria gigante, que produz g'igllill-
projectzida . &:Jb ~~ o disco <la Pa- s~a fonmosissima ·inteUigencia, ser- su ~ ~lWTl, P()f occasião da tes, que, qu,ando morrem, mesmo
trk e o Vlacoo que se .fez em to- v!d-a por uma vasta e profundis- ~frrme~ra e ~ltrma. victori·a elei- quando mortos, oo.m-o o castéllllhei-
dos s <TJQSSOIS cmações, com aquel- srma cU!tu11a! C<tn - ~ maus C<trmbosa e to- ·ro do' poeta - aquecem -os vi-
~a lfloticia hordvel, qu,e, no ultimo Uma vez, ha dez anoos já, vin- ...~~ manrfestação de apreço. Ahi vos!.·. se desfazem em quz! ....
dia ~ anno. circulou. p01iôo luto do de Poços de Caddas o dr. H o· pu..,.Jcaram uma pol thé
taram h yan a e ex.aJ- IRequei·ro, sr. . Presidoote em
~do. mas gua!r<la · essencial, racio Cordovil, meu q~erido ami- . o ornem que se compnazi'a memo!~a do praonteaoo se(;ador
!J1el2'll~ente; iflrec,iuctivel, vigila<nt~ go, orador da oossa turma de ba- em vrver mais na intimidade dos. Francrsoo Escobar, que se insir.a,
f)a acta, um voto de 1profund1ssimo 1 Não ha parecer de com.nússão a coutln'da dos principias geraes do Direito, abrangidos da emfnencla de
~a~, pelo seu passament(), que I ser apresentado. . uma cathedra.
se leve, á s ua desolada viuva e ao Mas, nllo parou ahi o carinhoso interesse do Poder Executivo pela
~to <los seus queridoo filhos, os
Aorese11tação de projectos, reque- lei a preparar-se; foi altm: fez senti r á Commissão que era mistér sub·
QI)Sames da Camara dos srs. De-
. rimentos e indicações · metter o ante-projecto ás provas da mais livre critica e sujeital-o ás
putados e o resultado <la sua vo- 1 O sr. Odilon Braga, pela com- emendas que o debate denunciasse aco nselhaveis, reintegrando, desse
tação. missão de Constituição, Legislação feitio. o Legislativo, na inteireza dos seus privilegias constitucionaes, do
Tenho dito. e justiça manda á Mesa o seguin- mesmo passo investindo-o de solemnes responsabilidades.
(Muito bem! Muito bem/) 1 te: · Reparando nas seguranças offerecidas pelo ante-projecto, convem
~ue o confessemos, pareceu-nos, a principio , excusada temeridade cri-
Hcai·O, valendo-nos do ensejo e do convite que nos dispensára o Execu-
tivo, salvo para pôr em realce os seus muitos meritos . Dahi o nosso
PROJBCTO N. 40 primeiro impeto : -o de .fugir . á fatigante analyse do trabalho, no seu
conjuncto e nas suas parhculandades.
Uma outra apprehensão não nos inhibia de fazel-o. Tantas vezes se
vem sentenciando neste paiz, cujas corporações legislativas quasi que
Parecer da Commissão de Constituição, Legislação e exclusivamente se guarnecem de juristas, sobre a incapacidade das as-
semblbs politicas para a elaboração de leis que demandem unidade de
. justiça sobre o ante-projecto da lei de organisação vertebração e de doutrina, para o effeito de trancar os debates e até
judiciaria. · mesmo as emendas das commissõcs technicas, que se nos afigurava im-
perdoavel inconsciencia o exame severo do assumpto.
Muito tivemos que estudar e reflectir , primeiro que nos dispuzesse-
_ 1)-Désobrigando-seda relevante incumbencia que lhe foi commettida, mos a tocar no ante-projecto. Afinal, revestidos de um mediato atrevi-
Ro~ forç a do regimento, a Commissão de Constituição, legislação e J ~s"' mento, decid imos metter hombros na empresa, por havermos compre-
ttça vem depositar perante a Camara o seu parecer sobre o ante-proJe-> hendido que ha muito de exaggero e de ligeireza no julgamento fulmi-
<!to .da lei ae organisação judiciaria, enviada ao Congresso por _S. natorio da capacidade das assembléias políticas, para o exercício da sua
Éxcia. o Sr. Presidente do Estado, já nos derradeiros dias da r"euntão principal funcçl!o, maximé com referenda ás nossas, que são pouco nu-
passada. merosas, homogen eamente compostas de juristas e letrados, utilmente
Bem andou o Poder Executivo .cingindo de tantos garantias a ela- disciplinadas pelo systema norte·americano das commissões technicas
boraçlio· de· uma lei que , pela sua nátureza excepcional e pela ampla e permanentes ...
profunda repercussão dos seus effeitos, segue Jogo depois da Consti · E' verdade que os propugnadores dessa grave opinião andam abro·
t)lição, na ordem hierarchica da importancia, visto ser a lei basica de quelados pela figura au~tera de Stuart Mil!; com tudo, da leitura cuida:
um dos tres supr emos pode res que compõem a unidade harmoniosa e dosa que fizemos do celebrado Repre~entat, ve Governement e peculiar-
actuante d.o Governo. · mente o capitulo intitulado Jts proper functions, onde o thema se vin-
_ Preparando-nos o ante- proj €cto. 1com o fito de alhanar • s difficulda- cula, nlfo nos foi licito concluir que o sabio britannico tivesse defendido
des que nós outros do Congresso teriamos de vencer, logo de inicio, para doutrina de tão extremada ousadia .
planejai-a, o Poder Executivo só nos merece louvores. Encomm~ndan · Effectivamente, Stuart Mil! affirma que uma assembléa numerosa é
do-o a um technico, depo's de fixados os princípios dorsa~s, agtu com pouco apta tanto para o exercício da technica de legislar quanto para a
ip.teiro acerto, pois a un ipessoalidade da concepç:l o proporcw na sempre de administrar, concomitantemente sustentando que o trabalho de jazer
apuramento ao lance de linhas, á estructura e á execução dos _trabalhos leis reclama intelligencias já affeitas á pratica de estudos longos e labo-
do homem, maximé qu ando se erigem 'TIO plano fluchrante das rdéas; ~ a, riosos. Devido a isto, julgava mais natural que esse trabalho fi casse a
pureza architecton ica de um ante-p .-ojecto de lei assegura-nos a aprecia· cargo de com missões pouco numeros as, todavia reservando ao Parlamen-
vel vantagem de restring ir e ordenar o esforço da confec~ão parlamen.tar. to o direito, não só de rejeitar os projectos , mas ainda de fazel-os vol-
Preferindo para esboçal·o um magistrado do nosso tnbunal supcnor, tar ás commissões para as emendas que apontasse como de sua vontade.
isto é, um dos memb ros mais graduados do poder a reorgamzar-se, Eis o texto na sua pureza original :
que para ta:o alto subir teve de passar pelo m rricul11m de todos os pos- <•But it is equally true, though anly of late and slowly beginning to
tos anteriores, sem!)re ap plicand o o direit o e nesse exercido experimen- be ackn?wledged, that a numerous asselbly is as little fited for the d i -
tando os abalos directos ou reflexos da sua pratica, procedeu excellen- reei busmess of Jegislation as for lhat of admin!stration. These is hardly
temente, porque sahiu o esboço mais adstricto ás realidades e singelezas any kind .o f intellectual work which so much needs to be done, not only
da actividade judicial,sómente revel aveis no contacto diuturno com a com- by experienced and exercis( d minds, but by minds trained to the task
plexidade dos phenomenos respectivos. Elegendo para a ~onrosa em- through long and laborious study, as the businees of making Jaws. This
Jlresa o preclaro Dr. Artlin r Ribeiro, já asrora ml"mbro conspteuo do Su- ia a aufficient reason, were there no other, why they can never be well
premo Tribunal Federal, o Poder t.xec I ' i1·o , finalmente, i!lte~rou a per- made but_by :1. comittee of very few persons • . (1)
feição de sua conducta prévi;~, tornand o-a digna dos mais vivos enco- E! mats adi ~ nte .. . cand Parliament, or either H ouse, would have
mios, porque o victorioso autor d·o ante-projecto t~ m da~o, em trabalhos the power not only of rejecting but of sending back a Bill to the Com-
successivos, de incontestavel mereci mento, provas mequivocas do quanto mlasron for reconsideration or improvement.
h a de equilíbrio na sua mentalidade, de riqueza na sua cult~ra! ~e ex.cel-
lencia nos seus methodos, em summa, de fulgor na sua mdtvtduahda· Ul, U~llllllri!\n l8m , Llberty , R<'pres~n tl\ntive Governme ut , by Joh u St uart Mlll. Eve·
de , na qual a visl!o do juiz corrigiu-se, aitatando-se, na contemplação lfiD&IuLlbrary, J. M. Dcnt te Sons, L td., pg. 235.
47
Mu nlo esqueçamos que os parlamentos da Inglaterra e da Fraa·
Either House might also exerc~se its initiative, by referring any sub- a antes da funcçlo legislativa, têm que cuidar da alta func:çlo politic:a
ject to the Commission, with direchons to prepare a law>. (2) ~a' administração, que absorve, de preferencia, a sua actividade; que se
Stuart Mill jámais pensou em &rrebatar ao Parlamento mg1ez uma formam de assembléas numerosas, havendo 602 cadeiras na Camara
das suas magnas funcções , a de leg1.;lar, certo que a sua funcç~o csse~­ franceza e 670 na Camara britannica, assembléas de regimento completa-
cial é a de contrDle da administr ·ção. Escrevendo para o pall. da ~a­ mente diverso do nosso.
mara dos Communs, ca miscellancous assembly•, segun~o elle PJo~ng a Os corpos legislativos do Brasil, via de regra, são pouco numerosos
considerava, reunião de mais de seiscentos depu~ad.os, onundos rli~ o!~ e compostos de technicos, na maior!a cos casos. Nós somos apenas 48 e
as camadas sociaes, apenas sujeitos a uma dtsclphn_a: a dos a dis:
ara o p aiz que se tem caracterizado por uma legtsla~llo avu S:l e
f destes 26 somos diplomados em sciencias jurídicas e sociaes. Nosso re-
gimento inspirou-se no systema norte-americano das commissões techni·
persa, Stuart Mill, que conh ecia a technica perfeita, dtgal!1os mesmo- c:as, instituídas exactamente dentro do plano de idéas de Stuart Mill •••
~rtistica-da legislação franceza, especialmente d, lm~er.!O, áeveu~azl!.a~ Si alguma critica deverá ser feita a tal processo, esta h a de ser então á de
de sobra para querer um pouco d«: m~th.odo para o d_1re1to a s ~ • Wilson, que no seu Governo Congressional, descreve, com aciduladu
tria , e, por isto, para preconizar a mshtutção de commtssões de espec1a Ironias, o espanto do deputado novato ao esbarrar de encontro aos pode·
listas que o preparassem. res discricionarios do ~peacker e á rígida tyrannia das CommlasGes per-
Parecia-lhe impossível, como tambem pareceu a Bagehot, a quer- a manentes •.• (1) Entre nós males originam-se da ausencia dos de-
Camara dos Communs surgia com o aspecto tumultuoso de um ~ee mg bates.
(3) a boa confecção de uma lei, em uma assembléa de compo_s1ção}1U· Concedemos que para a codificação das leis substantivas de di-
me'rosa e heterogenea, mediante o processo de votaçã_o de d~spost IVO reito commum, que, de sua naturezas, devem emergir espontaneamente de
por disposit_ivo, _attribuindo a tal processo o caracter morgamco da le- todo o camp das actividades sociaes, a em preza de colheita e de selec-
gislação bntanmca. . . ção de materia a codificar, de sua afinagem, de sua ordenação racional, de
E' o que se infere dos segumtes penados : . sua systematização, escape ao limite de efficiencia da actividade parla-
It is impossible that these conditioRS should be m any degree ful- mentar, mesmo disciplinada e corrigida pela lnnovação norte-americana
filled when taws are voted clause by clause in a mlscellan~ous asse~b~y. das commissões techinicas, pelo que devem ser entregues a orgam extra-
The incongruity of such a mode of legislating would stnke ~11 mm s, parlamentares, restando apenas aos parlamentos o direito de provar pelo
were it not th at ou r taws are already, as to form and construchon, s~ch debate a conveniencia das normas colligidas. A lição dos povos
chaos that the confusion and contradiction seem incapable of bemg cultos, neste particular, não tem soffrido excepções. Mas, dahi a enten·
~ade g~eater by any addition to the mass. (4) . d der-se que aos nossos congressos políticos falha capacidade para a ela-
Donde insistir no pensamento de se entregar ~ uma commtssão . e boração util de todas as leis que requerem unidade textual, vae um im-
es ecialistas-ca select commission, chosen for. th~1r conve~sanc.y wtth menso espaço que sem prestigioso esforço se não transpõe com
th~ subject and having employed years in cons1denng and d1ge_st~ng t~e exito.
particular tneasure• (5)-a tarefa mechanica da producção da let, Jamats, Si é certo que a mentalidade conectiva é psychologicamente inferior
á indiridual, asseverando mesmo os Nordaus, os Sigheles e os Le Bons
poré;;i~ ae~~ .se~~o~~~h:O~~áo ~~s~dthaaç~~i·s
body (a Commissão) should que os homens, agrupados, intellectualmente se dissolvem numal média
of itself hav~ any power of anacfing laws: the Commis~ion woul~ only que os deprime, (2), é por egual indiscutível que cada individuo tem o
embody the element of i!'telli~ence in their construchon : Parhament seu vertice de mira e sua potencialidade mental, deduzida de suas incli-
would represent that of wt\1> · (6) . t nações e de suas crenças de fundo hereditario, da projecçlto erradia de
Torna-se pois evidente que é torturar, por dt~ten~ã o, o pensamen o sua cultura, derivante pelos acasos da existencia em fim, um c:oeffi-
do grande s~ciol~go inglez, atttibuir-se-lhe o mtulio sempre proc a- 1 ciente pessoal desconhecido que, pelo commum, o distanciado con-
senso geral.
mad1' mesma opinillo de Stuart Mill apparece,_ re.centemente, apoiada pr Tanto mais culto, tanto mais inclinado a affirmar-se singularmente,
oseph Barthélemy, em um livro interessanhsstmo,- Le Probleme de a a imprimir o sello de sua marca em tudo que emprehende, isto sem at-
J é dons la Démocratie - sempre com as mesmas reservas .•. tender-se para as outras limitações circumstanciaes, com que de conti-
comp {encAssemblées- diz elle -doivent cependant se. rendre compt~ nuo a vida nos embaraça e desvia dos rumos pretraçados e nos atalha
c e~ 't nc~ technique:. c Mais i\ faut en retentr. que .le technt· ou altera as boas disposições de um momento, o fluxo tranquillo do
~~~e~~lf~~~\': ~.politique; et qu'il do\t ~tr~ mis au ~rr~~~c~~f~~ed1o1i~ pensamento encandeado.
Si e verdade que as discussões em plenario costumam pôr em risco
représentahon nahonale •. _. .. (7l E repe e. c n un m •
a Integridade de certos trabalhos e difficultam a sedimentaçlo das opi·
servicr Ie polhi~%:,~· e~sqr:!'~!:;,~:s ~e~v~~~s:J1· Inteiramente a ~pplicaçlo niOes, e lambem innegavel que para fugir ás hesitações decorrentes de
onven . devemos apphcar entre uma critica mais ardua, deum estudo mais vasto, o individuo instinctiva·
~Ó!~aE~~~r~ó!: ~~~-~~ai:;~rt7:!~:'~~n~f~s~~~: these: aos politicos tem- mente os substitue pela fé r. as affirmações impressas, desgarrando-se
se exigido que sirvam aos techntcos . ·. das realidades circumdantes.
Não é mister que a lei seja uma obra prima de arte; deve, simples-
mente, ser o producto do meio que a reclama; meio mutavel, imperfeito,
~~ ~~'t:cio ~~~ i/' ~~; ~ Estudos de Direito Constitn eional- 2." ediçi>o brasUelr u.,
0 •
3

pag. 87; 2 . a edi~i>o t rnnceç~ de Pio~: pags . 146 e H 7 • (I) Le Gouver nement Congresslounel par W oodrow W ilson. V., Giard & E . Bri&re .
(4) Stoart Mi ll., Op. c 1t., pag, 235. P arls, 1900, Capitul o H , pag. 70 e seguintes .
(5) Stuart Mll l. . Op. c i,. , pag. 2:16. (2) V. Soip io Sigbele- Psycoh1ogie des Sootes , V . Ginrd & E . Briere 1898, pag a. 1'17
(6) Idem, pag. 23d 7. C pétenoo dans l a Dé mocratie, par Josepb-Barthelemy-Félix e oegnlntes. ·
(7) L e Probleme e 1a oro GliBta-re Le Bon, Psychologie dea F oules, F~ A1can, 1921 , pags . 161 e seg uintes.
Aloan. 1918, pag. 106.
(8) Idem , pag. 107.
48
em constante evolução. Deve inspirar-se no Bom Senso, prudente b~rguez compreheDdeu o nosso P oder Executivo, declarando em >~.berto a discus-
cajaoompanhia tantos vexames causa á aristocracia dos talentos soli- $10 do ante-projecto . Eis p orque decidimos submettel o a uma critica
eamiuça~ora e seve ra, emb?ra de ante-mão saibamos que della triumpha-
tarios. h. d
Não se faz par a os escóes e sim para a massa. 0 eye sa Jr os pa~- rá na mawna dos casos. Ets porque aguardamos tambem os fructos da
lamentos, depois de submetti.da á c~ncenlração do m awr numero posSI· critica dos. illustres e nvbres collegas, para os apreciar com liberalidade
v_el de angulos visuaes; depo1s de tnumphar de todos o~ c~oques e ~e ~o­ e sympathla.
d as as duvidas; depois de reunir .a approvação .das m_:uonas que dta~la­ _ Oeixemos de lado as .preoccupações de fundo egoístico, especial-
riamente levam a plenario as ma1~ frescas e ~anadas tmpressões, colhtda mente as que nascem da va1dade, para que nos não percamos em dis-
no giro dos acontecimentos soc1aes ou parhcu!ares. . cussões academicas ou ociosas, em teimosias obstinadas e bem convi-
O systema das commissões permanentes, mtrodu~t~o pelos. norte. ctos da n.c ssa comp~tencia,. co.m.o ~ssen:tb léa legislativa, para a elabo ra-
mericanos no funccion amento parlamentar, reduz ao m1m~o os n~cos d.o ção da le1 de organ~zação JUdt~tana, discutamos o ante-projecto.
plenario, sem annullar a collaboração ~a criti.ca gera.l . Pode a let sahu !1) O ante-prOJecto, constderado em conjuncto, é e xcellente. Basta
com defeitos de technica, com asymetnas e tmperfelções. de const~uc. accentuar que elle r eproduz, de maneira quasi completa a lei n. 375 de
çlio mas por isto m esmo acudirá mais utilmente ás condtções da vtda, Hl03, vigente no Es~ado já po r vinte annos. E convct~ não esque~er,
cuj~ logica nlio raro zomba dos nossos ~irtos met!:odos d.e concepçã~ . e_gualmente, q ue a le_1 n. 375 conservou o mesmo estylo de linhas, de ar-
Nossas leis nem sempre são cumpndas por serem mutto sy~temat~­ ticulação. e d.e doutnna que sagrou como primoroso m odelo a admiravel
us, muito theoricas . Si d er mos um balanço geral nas nossas ~ets, V~fl­ obra legtslabva sobre organisação judiciaria, plasmad a pelo Congresso
ficaremos que sua maior parte se a cha em desuzo . .E a raz~o e precisa- Mineiro, no amanhecer da Re publica .
mente esta: não se modelaram na realidade, na rud1mentandade de n os- ReGlmt nte, a mestria com que se com j QZ a lei n ld de 18:){ ainda
hoje nos maravilha e seduz . · ' '
sa vida. b d 1· 1
Como nos repu gna ao espírito, defor~ado pe 1o a uso ? ~vro e .Pe a .. Planeado. por u~a .commissão .do Sen~do e da Camara, da qual par-
ausencia d o senso da observação, o maravtlhoso chaos do d1retto l.mtan- ttclpar.lm pol!ltcos e.1unstas de sub1do menta, adextrados nas lides par-
nico ! Entretantv, nenhuma outra nação poderá gabar-se de possuir uma lamentares do 1m peno, o systema do projecto da nos3a lei inaugural de
ordem social mais perfeita. • organização judiciaria não soffreu alterações em qualquer das duas Casas
A grande virtude das leis inglezas é. não serem lo~tcas, segundo o do Congresso, 0nde, todavia, muitas das suas disposições, eJJ1 especie
sr. Chamberlain (3); mas são de certo efhcazes. Cruet ctta um t~ech? de Íoram axhau , ti vamente debatidas e melhoradas. '
Macaulay que merece ser reproduzid? , visto conter um.a e~p!end1da llção E' uma deli.cia par.a nós outro~ de hoje, acompanhar nos Annaes a
p.ara nós outros, os obsecados da let o~ra ?e a~ te. E1l-a. . . marcha dos var1os p roJectos que v1era m a constituir as llll\gnificas Jejs
cNunca se inquietar com a symetna e mqu1etar-se mutio C?rn a ub- daque .ta quadra, lendo e meditando os notaveis discursos, (:?ronunciados
didade; não corrigir nunca uma anom alia por que ~ uma an o~aha; nu.nca e o <.sclarecic;lo criterio do plenario no decurso das votaçoes.
innovar, ·Salvo quando algum mal-estar se faz senhr e então mnovar JUS· Não eleve causar espanto que as leis de então se distingam pelo es·
tamente o b astante para remover o mal-esta.r; não estabelecer nunca u ma mero da sua fabric a e pelo alcance d os seus intuitos: eram elaboradas
proposição mais ampla do que o caso parhcular que se trata de dar r e- pelo Cong. essa, que as lapidava, caril}hcsamente, de discussão em dis·
medio• (4). . cussão, graças ao concurs,o enternecido de homens que tiravam es1in:JU!os
.E' claro que as dissimilhan ~as de tem~eramento nos 1m~edem de ac- fortes e fecundos da conv1cção de que trabalhavam fructiferamente.
ceitar por inteiro as consequenctas da prahca desse conselho, mas é egua.l· .. Pois be~, o sy~temo da lei n. 18, que s ahiu victorioso de todas as
mente incontestavel que devem os t~mperar ~?":! elle a nossa tendenc1a cnhcas, aht permanece no travamento harm onico do ante projecto. Ne-
o pposta:-a de compor leis symetnca~ e arhfic1aes. . ngnm encontrámos de maior perfeição em qualquer o utra parte . Den-
D emoramo-nos nesses commentanos, porque a afptteza com que ~e· tro dos m?l.d~s ~a nossa Constituição, que. se deve claésificar entre as
mos admittido, sempre transviados pelo livro, e ampltado, a pretend1~1 do typo ~1g1?<? , seg~n?o o conc~1to de D1cey (1), parece insuperavel.
incapacidade dos corpos collectivos, para a elaboração de c~rta~ le1s, E, po1z, InJ usto o JUizo daque1les que, sem maiores exames con&i·
aos poucos nos vae despojand? de insi g~es prerogatl'~a~ consht~c1onaes deram despido de todo merecimento o ante projedo em apreço :
e, pelo desuso e pela indolencta, atrophtando-nos o C!Vtsmo. E tsto é um Vale is :o dizer que o julgamos escoimado de imperfeições? De mo-
mal, porque abate o nosso nível ment al, por.que nos faz des~ostar do es- do algum. O gue não pace duvida é que a lei 375, .asada na soberba
forço com o pensamento f ixo n os grandes wteresses collecbv_os , porque forma. da lei n. 18, é optima; mas o ante projecto altera·a para incluir
nos colloca na delicada situação intima de receber um salar!o que nlio rnatena nova. ~lém disto, consolida material legislaiivo posterior á lei
merecemos.,. H a um outro effeito nlio menos di gno de constderação: o de 19~. E osstm nos offerece campo para duvidas e e mendas .
P oder Executivo, via de regra, apparelha-se .de elementos qu~ se form ad A Impressão geral que. delle temos é de que foi executado algumas
no Legislativo; o ra, um Legislativo de nível tntellectual rastetro, despre· vezes com prt;ctpitação, c?m os int~~vallos destinados ~o repouso, por um
occupado dos estudos que conduzem com as mag~as questões do.~~~~ hom~m prem1do de serviços. Ahas, devemos cons1gnar aqui .a nossa
_resse publico somente poderá fornecer ao .Executivo h r mens deftc1eJ1o admtração pela vantagem com q ue o seu eminente autor o trouxe ll ter·
t emente prep~rados , dess'arte minguando o valor do Oov~rn o. mo, aabido como é que de certo !cmpo a esta parte tem arcado com
Mas, si é discuthel tal opinião no que. toca a. ou~r~s !e1s, em absol trabalho.s esmagadores. Só um milagre de operosidade explica o facto .
to não o é no tocante a uma lei de org~n.1zação JUd!ctana: •. . A e1va da pressa, sempre reconhecivel, que empana o brilho do ante-
Na confecção das leis de cunho polthco, a comp~tenc1a do Leg1sl proJecto, é então, justificavel. A nós, por ém, cumpre apontai-a e re-
tivo não deve , não pode soffrer limitações lle especte alguma. Bem movei-a.

,(3) Jean Oroet.-A Vido. do Direito, Trad. do. Casa Bertrand, Llsb6a, 1908, pag. e ~~~~) A. V. Dicey, Drolt Constitutionnel, V . Glnrd et E . Briêre, Parls, lf02, pags. 112
(() I dem, Idem.
!50
51
Ainda na parte da coneoUdaçlo nós a lobrigamos. Um ~mpló '
bastante: toda a materla relativa á C amara Eleitoral, recem-estabeledda, acc~ntua, di~cutindo os princípios reinantes no :tssumpto, um grande pu-
com applausos unanimes' pelo inesquecível Raul Soares, ficouoextranha bliclsta amcncano: cThe more a constitution partakes of the character
ao ante projecto... . of a solemo compact, the closer its construction must be· f;r we have no
Das innovações, as mais assignaladas slo inquestionavelmente a tn- right to c_onstrue or interpret otherwise, if there are' severa! parties.
stituiçlo do juiz especial de menores, o restabelecimento do conc~r~ ConstructiOn o f federal ~~nstitutions, therefore, ought to be close• . -
para a primeira do magistrado vitalício e a creação do Conselho DISCI- (Lieber- Legal and poht1cal hermeneutics 3 a ediçllo 1880 pag
plinar d a Magistratura. . . 175·11) (2). ' . ' ' •
fieis ao Regimento, neste parecer apenas apreciaremos a mat~na Ao nosso ver, . o te_x!o tem u!ll. sentido de intelligencia immediata.
de um ponto de vista mais largo, a saber-da conveniencia e da . conshtu- Nll~ ha que se lh_e mqumr do e~pmto. E' o que leva Carlos Maximiliano,
cisnalidadeJda materia nova, porquanto, a longa pratica da le1 n. 31~, estr1~a~o em Will?ughby , a d1zer que e m direito constitucional não é
elimina qualquer duvida no tocante ás disposições em vigor. Tudo o ma1s admiSSivel a doutnna de que o espírito da lei prevalece sobre o seu
deverá ser aclarado no parecer para a segunda discussão e nos transcur- te~to (3). o.texto é o elemento formal, palpavel, da intenção do consti-
so dos debates, quando examinaremos todos os seus pontos de interesse. tlllnfe. Sua mterpretação é a que deflue da sua significação natural.
A escassez de tempo nlo nos permittiu aprofundar quanto desejava- '-!sar das cespecu l ~ções. engenhosas dos espíritos concentrados• (4)
mos os themas que lhes são attinentes e agora nos obriga a ser prolixos .•• n~o e fazer hermeneuttca, e, an :~s, f~zer metaphysica cxegetica, e já se
Sel-o-hemos, sublinhe -se a revelaçlo, com o unico fito de facilitar os es- d1sse algures, que ca mebphys1ca e a arte de se extraviar com me·
tudos dos illustres e nobres collegas. thodo .. . • (5) .
Em primeiro Jogar, abordemos a constitucionalidade do juiz unico Estabelecido o nosso criterio de interpretação,.appliquemol-o:
de menores, com jurisdicção em todo o Estado. . Eis o texto:
Ili-A instituiçlo de uma competencia especial para JUlgamento e
assistencia de menores ddsvalidos e delinquentes, reclamada pelo art. •Art. 63, O Poder judiciario será exercido·:
~.0 da lei federal n. 4.242, de janeiro de 1921, concerte ao assumpt?, é de I-Por um ou mais tribunaes superiores que forem crea-
constitucionalidade illibada , pelo que nos não deteremos a exammal-a. dos por lei ordinaria;
Dar-se-á o mesmo quanto á maneira pela qual foi h?cluida no ~nte 11-Por juizes e jurados nas comarcas e termos·
projecto? Evidentemente não, porquanto, na sua expos1ção_ de moh~os, III--·Por juizes de paz eleitos em cada district~. (6)
o ministro Arthur Ribeiro antecipa-se em contrabater as dux1das susclta- Qual é a s ignificação espontar.ea deste texto?
veis pela consticionalidade da creação de um orgam singular11de primei- . Será elle <?bscuro? N 'l.o. . E' muito claro e de intelligencia muito
ra instancia com jurisdicção em todo o Estado . stmples. O Jegtslador conshtumte, por meio delle, lança as bases de um
•Preliminarmente, pois• escreve s. excia., citando os textos consti· dos tres podc~es fundamentaes do nosso regimen político, instituindo os
tucionaes convenientes csurgia questão de saber si em face desses pre- orgams fun~c10naes desse poder. Não deve e não pode ser entendido de
ceitos consttitucionaes, se poderia instituir um juiz que tivesse jurisdicção outra manetra. Não h a nelle subentendidos: é peremptorio. Da sua lei-
em mais de nma comarca ou, antes, em todas as comarcas do Estado•. tura o que se conclue é que o constituinte quiz estabelecer o fracciona-
E passa a explanar os motivos que o induziram a opina~ J?ela affirma- me~to ~o ~xercicio. d? poder judiciario, deixando a cargo da legislação
tiva, começando por frizar cque não ha no texto uma proh1b1ção expres- o_rdmana fixar os l!mttes d«:sse exercício para os tribunaes superiores e
Sa•, e cque essa observação basta para se não enxergar nelle um emba· ftxando elle propno as ra1as de acção dos juizes jurados e juizes de
r aço á creação projectada•. ( 1) paz. Só.
Mas, haverá alguma prohibição implicita? That is the question • • O dispositivo citado é _o ~~ lei addicional n. 5, o que logo nos con-
Para que a exegese constitucional não se _trans~?de cnuma tess~tu· duz á consulta do texto pnmthvo , de 1891, em busca de esclarecimen-
ra de amphibologias•, como já de uma vez f?' quahftcada, t<;>rna-se tm- tos. Eil-o:
prescindivel que os teytos S;) entendam estncta~ente, sem h_ce~ças ex- • Art. 63- 0 poder judiciario será exercido:
cusadas, partindo-se da convicção de que o Ieg~slador consh~umte teve I- Por um tribunal superior com a denominação de: Re-
a intenção que primeiro se infere do elemento literal e que SI O';'tro fos- lação, com séde na Capital e jurisdicção ém todo o Estado.
se o seu peasamento outra teria sido a sua linguage!": A Untca t:!re- 11--Por juizes de direito, substitutos e jurados nas co·
sumpção admissivel é que procurou sempre ser exphctto e claro, e v1sto m:trcas.
que redigia umc& lei de sublimada relevancia. To~a a vez que a expon· lll-Por juizes de paz eleitos em cada districto».
tanea intelligencia de um texto não se ajusta á mdagação espectfi~a, Concordemos que é decisivo.
oriunda de um caso concreto, o que se deve entender é q~e. o _constitum- Ninguem dirá, ~m _ fa~e .d~lle, que ? ~OI!stituinte pensou em legar-
te foi omisso, pelo que é mistér recorrer ás fontes subs1d1anas _pa_ra a nos a f~cul d 3:de de mshtu1r JUizes com JUnsdll:ção geral. E' de sentido
interpretaçlo não do texto em si, mas do systema. geral da Consbtutçlo_. c~ystalhno e Imperativo. Objectar-sc-á, talvez: co certo é que a lei addi-
Somos partidorios francos do entendimento restncto dos textos consh· CIOnal n. 5, alterando-o, tornou ma teria de legislação ordinaria a limita-
tucionaes. çllo das jurisdicções»,
Esta é, pelo menos , a lição do excelso R~y! firma~a. precisamente . Effectivamente, redarguirem os, mas tão só as dos tribunaes su-
numa consulta sobre a interpretação da Conshtutçlo M1ne1ra. penores.
Transcrevamol-a :
cPorque além do mais, no regimen das constituições do genero da (2) Ruy B-.rbosu , P. R . Rev. Forense, v. III, pog. 12-
nossa, a inte;pretação, por via de regra , deve ser estricta. E' o que (3) Carlos Maximiliano, Commentnrlos á Co nstiLaiçilo Brasileiro, plll{. 103.
(~) c .ulos l\laxlmilinno, op. c lt. p3!(. 106.
(I) Art har Ribeiro, Organização Judic iaria, Impre nsa Offic ial, B. H. , 1924, pag. XII (a) Cit açiio do_ V. E . P opln, L11 Heform11 de lu Magistralurt\, Mndrid, pl\g. 117.
da Exposiçio_de Motivos. M (6) Conslltu!çao do E stado de Minas Oeraes e Leia Addiciouaes - ConsoliuRçiio da
' •· ' do Congr~sso- H. H . 1917- p . 15 Lei Add icionnl n . 5, nrt. ! , 0 ,
A. C.- 4 - E.
A derogação, neste particular, foi expressa, attingindo apetlaS o n. t. A Constituiçllo nllo véda o exercício simultaneo do poder ·ud' • ·
do ari. 63, aliás, porque tambem se entendeu de utilidade o fracciona- em um termo ou comarca d . . . 1 ICtano,
mento da segunda instancia ... . t • :p~r ous ou ma1s JUizes; o que ella prohibe
é prectsamen e o seu exerc!CIO por um só juiz em mais de a c
,. Acode-nos, a proposito, uma regra de Story (§ 419), sobre interpre- marca. 0 111 o-
tação constitucional, de que nos devemos soccorrer. Carlos Maximiliano Demais, presidir o jury não é bem exe · · d'
assim a reproduz : , . no jury a jurisdicçll:o cabe aos jurados rcer uma ]Uns rcção, porque
_ «A regra superior, que sobrepuja a todas as outras e cuja inobservan.- D_e tudo se indtuz qu~ as jurisdicçÕ~~ permanecem inalteraveis
cia é a causa de erros a iarios nos pretorios e nos Parlamentos, consiste E rs .~ argu~e~ o _segurnte : ·
em indagar o fim da lei, a razão de ser de uma providencia legislativa, cAh~ds, udm dJUlz stmgular' com jurisdicção em todo o Estado não é
o objectivo .que se teve em mira ao inserir um artigo, ou paragrapho, uma novt a e o an e-projecto · com c t · · '
no te-xto constitucional> . ( 1) mantidos os juizes dos feitos d ·f- d ssa ex ensa JUnsdicção foram
. t a azen a, em alguns Estados cujas Je's
• ·· Ora, que visava o constituinte ao redigir o art. 63? bas1cas, nes e ponto, não differem da Constituição Mine,·ra '(s E ·t1
O parcellamento do exercício do po der judiciario, complementar da o exemplo da Bahia d E t d 0 d 0 .10 " · c1 a
descentralização político-ad ministrativa. Como o executou? Dando a lucionaes equivalente~ a~ n~s:o ~ • transcrevendo os textos consti-
juizes e jurados jurisdicções locaes. A asserção é infrangivel. ~aEB~h~içãÓ' hporém,_ ~esta ·par~e arrima-se em um equivoco .
Dest'arte, o entendimento immediato do dispositivo constitucional . . . la, s . a um JUiz dos fe1tos da fazenda - o da Ca ital co m
collide de frente com a creação do ante-projecto e a fulmina. ]Urtsdtcção ~estncta. Suas attribuições são nitidamente d fip 'd'
Os argumentos adduzidos em contrario, na Exposição de Motivos, art 88 da le1 n 1 119 d 21 d A e nt as no
não resistem á mais leve critica. De natureza são frageis, porque ape- intÍtul~do Do' iui~es de'bireil; d.fc~~i1~/9i5, incluído no Capitulo IH,
nas franqueam o problema, e sempre baldadamente. Ets os textos :
O primeiro arfa dentro deste raciocínio: Si por innumeras vezes ;.
jurisdicção de um juiz tem sido ampliada a uma outra comarca, evi- . «Art_. 7.1 -;- A Comarca da Capital terá sete juizes de di-
rettos, d1stnbutdos pelas seguintes varas:
dentemente essa ampliação pode abranger todas as comarcas, sem gra-
vame para a Constituição. (2) . . a) - duas varas criminaes, sob a denominaçlo de pri·
me1ra e segunda vara ;
Enunciar o argumento é condemnal-o . . . Uma excepção, e excepção
temporaria, quando a houvessl!, não seria bastante para justificar a sua blica~)-uma vara civel, abrangendo os feitos da Saude Pu-
adopção co mo regra, e, mais do que isto, para extendel-a. ~) - uma vara commercial·
Mas, os dispositivos citados, que, apparentemente, fazem suppor a
existenc_ia de uma excepção á 'regra constitucional das j urisdicções d))- uma vara de Provedolia e de Casamentos·
locaes, inspiram-se em doutrina, diversa da contida na Exposição de Mo- e - uma vara de orphãos e ausentes· '
tivos. Quando, por expressa disposição legal, o delinquente sujeito á f)(ô-) uma vara dos feitos da fazend~ Estadual e muni·
1
pa "· •
jurisdicção de um termo é julgado em outro, o que se dá é uma sim-
ples transposição de competencia e não uma ampliação de jurisdi-
cção. ~ .. ;~(sd·s:_c··Ã·~· ·j~Í~ 'ci~~ 'ieú~; 'ci~ ·i;;~~d~··;;;;d~ai ··e··ct~
untctpto a api!al compete:
E a competencia é, liquidamente, materia de legislação ordi-
naria. (3). § I. o _ Processar e julgar em 1. ~ instancia:
Ora, é a lei ordinaria que, neste caso, dá aos jurados de um mun~clp~oldfaôs a.s tcausas cíveis em que a Fazenda estadual ou
termo a competencia para julgamento do réo por delicto praticado em r tn eressada, como autora ou ré·
outro. t· li-Os PT?cessos executivos para cobr~nça da divida
O assumpto não tem nexo perfeito , salvo melhor juizo, com o ::sldvae prov~tnientbel~ de impostos, taxas, multas e outras fcJfl -
da jurisdicção, sendo que sómente esta é que gravita na orbita consti- rece! a pu tca;
tucional. . 111-Etc.• (1).
Nos casos apontados (4), nllo é o conselho que se desloca para jul· Nas dematE;omarcas~ tal c?mpe~encia toca aos reseecfivos juizes.
gar no termo vizinho , é o delinquente que se remove para ser julgado fada: o qu~ dispõe mequtvocamente, o art. 58, da lei c i.
em outra jurisdicção. O mesmo se dá com referenda ás causas, deca-
hidas da competenc~a de certo juiz, que, por dispositivo categorico da são: «Art. 58- As attribuições cíveis dos juizes de direito
lei, são julgadas em outras comarcas. Dá-se substituição de competen-
cia, jamais prol-ongamento de jurisdicção. § 1.•-Processar e julgar enr primeira instancia:
a)-..... . ......... . . .
A hypothese da substituição, na presidencia do jury, é a unica que
suscita algumas duvidas, tendo a Relação, segundo nos dizem, firmado . t b)-os executivos fisca'e·s· ·~ t~d~~· ~~ ..~;~~~~ ··e;;t·~i~~
In eressada a fazenda Estadual ou Municipal.
·!6;
a oroposito um& juri;prudencia que, com a devida venia, reputaremos Etc ....... . ...... (2)
mutto discutível. Para nós, o juiz que sahe a substituir um outro na
presidencia do jury, deve despojar-se da sua jurisdicção normal e inves- dicç~og;:~fd;or~~~~oc~J~lú ~o;0f~ito1scXba Fazenda E~tadual tem juris·
tir temporariamente a do juiz impedido . explicitame~te. Eil·o; UIÇ e ' no st:u arhgo 30, a garante,

(ll
(2)
Carlos M&Xlmiliano, op. clt., pag. 109.
Arlhur Ribeiro, op. clt. mesma pagina (Synthese da argumentação).
m ~d R ibeir o, op. cit. E:rpcsfçito de Motivoé p~ XIV
u~rdo E splnol.&, Cod. d o Proo do E t
(2)1) Esplnoln, op. cit. pags-. 122 123 ;., 1 !,a o
d ~ B bl. ~
a a, v . 1, pag. Oa,
(S) Art. 67, de Conatiõulção de 1891. 6 1.o.
(4) Arthur Ribeiro, Exposição de Motivos, pags. XII e xm, Jeuaa a, b, c, à, 1. ( Idem, png. 87. ' t , •,.;.
54 5

cArt. 30.-E' creado o Juiz dos feitos da fazenda Pu. D~~lro da m~3111a ordem de id_éas, e.;cre~e.t o grande L c Jeunc, na
blica do Estado, com séde na Capilal e jurisdicção em todo o exposiÇJO de mohvos do sett :.dm1ravcl p ;oJecto de l,·i, wbmettido á
seu territorio. deliberação da_Camara Belg~ <'11_1 ISS9: ._.--Jo p ~i:r inteiro, mas particu-
larmente . nas c1dades de ma1o r lm portancta, nos centro 3 i ndustriaes c
§ 1.-Etr... • (3). commerc1aes, h~ u_m certo num_ero de creanças, moral e materialmente
O terceiro argumento, tirado da lei n. 7"1, de 27 de julho de 1893, abandonadas, victu:nas dos mais detestaveis exemplos e do meio perni-
faz prova, sim, mas prova negativa. cioso, onde lhes atJrou seu n ascimento. E' entre estas creanças entre·
Assim refutadas as razões produzidas em defesa da constitucionali- gues á corrupção_ desde a mais te_nra idade por aquelles mesmos'a quem
dade do juiz unico de menores para o Estado inteiro, não temos duvida a nat_ureza e a le1 conferem a m1ss~o . de as educar, que se recruta 0
em re1=etir que a Constituição embarga a sua crcação. exerc1to da _vagabu~dagem, da proshtuJçllo e do crime. Abandonando-as
Ainda quando esta fosse constitucional, nem por isto deixaria de ser a t_odas as _mfluenc1as deprav~doras que as rodeam, a sociedade tornar-
de conveniencia muito contestavel. se·•• cumph~e do mal que prahcam quasí quj! fatalmente. Subtrahindo-as
IV- Um simples lance de vista sobre o .fascinante problema de assis· pelo contrano, dessa ~tmosp hera malsã, a sociedade póde esperar, den:
tencia e protecçllo da infancia desvalida e delinqucnte, que desde o tro de uma cer,ta med1da, desenvolver-lhes os bons instinctos naturaes e
Congresso Penitenciaria de Londres, em 1872, vem emocio11ando os reformar ?S maos, que, em absoluto, não são indomaveis. Essas condi-
circulas sc icnti'i' o~ ~e lodo o mundo, é snfficienle para convencer-nos ções de vtda_, anormaes e c<;>rrupt~Has, ella deve tentar substituir, tanto
da ineff .dCJa do ante-projccto, nesta parte. quanto poss1vel, por ~m meiO soctal favoravel e benefico• . (1)
Porque só agora rcpercnte triumphalmentc na legis!ação do ' nosso Le Jeune não fo1, comtudo, o primeiro homem de governo a estu-
paiz, onde tem sido pouco versado, apresenta-se-nos de bom alvitre con- d_ar esse ~mpolgante. aspecto da vida social. Desde l t169, os norte-ame-
densar, em alguns rapidos commentarios, os seus aspectos predominan · ncanos vmham ensaiando o pro~esso, q~e. depois se diffundio ror todos
tes, afim de que a Camara delibere a respeito com acerto e efficiencia . o~ povos cultos, da prophylax1a do v!c1o e do crime pela assisten-
A digressão nem é excusada nem inopportun ~, porque a incognita cen- cJa preservadora e regeneradora da 1nfa ncia abandonada e delin-
tral do problema é exactamente a que temos de achar: o modo de exer- quente.
cício das novas idéas, contidas na lagislação federal , relativas [ á in fancia ~ogo a ~eguir veiu a Inglaterra com uma legislação copiosa e
abandonada ou criminosa. , mulhmoda ~cerca d o assumpto, que tod a se condensa, aperfeiçoada nos
foi, por sem duvida, a alarmante ascençlio das columnas cifradas famosos Chzldre'! _ict e Prexenlion o( Crime . lct, ambas de t908. A
com que a estatística, por toda a parte, fria e implacavelmente, vinha França e~ Belg1ca _e m 1912, embora com adopção de princípios diver-
registrando o fracasso dos systemas de repressão penal em vigor, com o sos, org~mzaram leis completas, a respeito, sendo que a da Betaica pode
registrar o augmenlo da criminalidade em geral c em particular da cri· ser cons1derada mo delar. "'
minalidade'juvenil, do mesmo passo accusando no maior numero dos E a_ssim se foi universalizando a nova tactica de combate ao vic'o 1
delinquentes adultos, a preexistencia de uma men oridade quasi sempre e ao cnme.
viciada e algumas vezes criminosa, que fez derivar para os lares . e para Ma~, porqu~ se distingue essa nova tactica ? E attingimos ao ponto
a infancia a attenção dos sabias e dos estadistas . que ma1s nos mteressa.
Visto que resultava deficiente a t aclica empregada pelo poder Pu- VI-Responda por nós o s r. Evaristo de Moraes: «Em um tribunal
blico no combate ao crime e aos vicias sociaes, forçoso" era investigar para cr~anç~s, segundo o syste ma americano, se attende ao crilerio da
as suas falhas e corri gil-as . especlalzsaçao por tres fo rmas :
A propria evolução dos methodos scientificos, já então impregnados a)-:Jul&'ando os casos referentes a creanças
do espírito positivo, que procurava captar a curiosidade instinctiva do em audJencJa e lugares especiaes;
homem, educando-a no gosto da realidade, aguçando a na volupia da b .-conf_ia ndo-as a ju izes especiaes ;
pesquisa, fez com que os sabias se d ispuzessem a estudar o crime como c)--apphcando medidas de preservao;l!o e
um phenomeno de pathologia sacia I e a determinar a sua etiolog ia. corrccçl!o tambem especiaes•. (2)
Desse estudo, procedeu a convicção de qne o delinquente, innumeras
veze~, é apenas a resultante de componentes reconheciveis, e modifica· Nã~ se c_uide que o julgamento se faça para imposição de pena·
veis, pelo effeito de intelligente hygiene social, nesta comprehendidos longe disto: JUlga-se, mediant~ certas cautela~, do grão de sensibilidad~
os processos de educação capazes de as reconstituir em beneficio do in- moral do menor, para o effeilo da escolha do modo pelo qual deve ser
regenerado.
dividuo e da s ociedade. E tornou-se geral o sentimento de que era mister
combater o vicio e o crime, no duplo terreno da sua germinação:- A liberd~de sob vigilancia, o ]Jrobation-sysfem, dos seus varias as-
no caracter ainda malleavel, da criança no ambiente que pec1os, constJtue sem duvida a base do systema norte-americano de
reforma.
molda.
•Não se nasce tuberculoso mas tuberculisavel, na feliz expressão d . O exito das fuvellile courls logo as tornou conhecidas e imitadas nos
Piter; não se nasce vicioso mos viciavel. Si sobre o terreno preparad paà~ef~ cultos da Europa. Roosevelt teve occasião de proclamar que ellas
•e I u::am caracteres. • (3)
n'uma como n'outra hypothcse , vem agir o contagio, as aptidões se d
envolvem, recobram energia no meio favoravei>. (4) men~~;;~e os norte-americanos instiluiram uma jurisdicção especial para
O mesmo raciocínio leva Juilhet a dizer : eles crimes d'une époqu
sont en germe dans l'enfance coupable de l'epoque précedente"· (5)

(3) P. Dom iugu~s Vianna. A Coustitulção Federnl e ConsUtuieão dos Estados,


(I) (' I [ "a'L'
{%) bldore • ' op ' c•·t• P""
u~>· ~
"3 e 21 •
Briguiet & Cl a .. 1011, v. 2, pag. 599. • g G, PAI:. ~o~ n~ltdad• <In In!.,ncia e da Adolesceucia, Jncynt.ho Ri he!ro dos Santos, R to.
(4) Cha illouse- No Congresso I nlerunolounl de P~ychologia, de 1900. (3) Ult.por Helio Lobo, Revista Forense, VIIC, 23 .
{5) Clt ndo por Carton de Wiart, em dfsourso pronunciado uo Senado Belga . V. Isid
Maus, Comm. Legislati f de la lo! <lu 15 mal 1912, sur la proteution de l'entance, pag.
51
em urna pequena sala, singelamente mobiliada, sem qualttuer applrato
De bom grado, cedemos a palavra ao saudoso mestre Dr. Lima judicial. O Boletim da União Pan Americana, de novembro deate anno,
Drummond, que, em uma das suas eximias prelecçi:!es, assim resume o dedicado á «Previsão social na Communidade•, estampa uma bella
que em esparso se h a dito sobre a mate ria: . . . photographia da «juvenile court. de Seattle, no Estado de Washington
cUma consequencia das idéas que vimos expendendo é a Imlludivel (1) no qual vemos ao fundo, sob o retrato do grande Lincoln, encimado
neces3idade de um::.. autoridade especial para o julgamento dos meno- pela bandeira estrellada, o juiz interrogando a um menor e distante
res delinquentes. delle e do menor, irregularmente dispostos, os demais juizes e para traz
Os magistrados ordinarios são inha-beis, em principio, para o desem- destes, uma senhorita lavrando, em um livro, o termo da audiencia.
penho dessa missão. . Nenhum effeito da conhecida scena dos trlbunaes; nenhuma assls·
E' necessario um preparo especial para, com segurança, determmar tenda.
a natureza da correcção necessaria a um menor que haja violado a lei Local, dissemos; e, effectivamente, entre os quesitos constantes do
penal. inquerito aberto pela União Pau-americana, para medir o avanço da
E' imprescindivel que os juizes encarregados desse julgamento este- America, no terreno da previslo social, está o seguinte : «Existe uma
jam affeitos ao trato das creanças e possuam conhecimento de psycho- lei estadoal que exija um tribunal de menores em todas as cidades ?
logia infantil e de psychiatria : em uma palavra, que sejam pedagogos, Senão: tem sido estabelecido algum tribunal desta ordem localmen-
porque, é bom accentuar bem : em relação á_ criminalidad~ juvenil, ~ão te•? (2) '
se trata propriamente de repressão, de pumção, no senhdo tec~mco­ Não questionemos: é obvio que esses juizes devem ser locaes •••
juridico desta palavra, mas, antes, de educação, em Casa Correc~10nal . A Inglaterra, a principio seguiu o exemplo norte-americano, insti-
Dos tribunaes ordinarios deve, pois, ser retirada a competenc1a para tuindo tribunaes collcctivos; mais tarde, pelo referi dó Children Act.
o julgamento dos menores delinquentes; estes devem ser levados a juizes substituiu os por juizes singulares, em todo o caso, sempre especlalisa-
especiaes-os chamados tribunaes juvenis, de que já ha exemplo na In- dos, sl!mpre locaes, sempre funccionando sem qualquer cerimonial judi-
glderra, na Allemanha, na Suissa e até na Australia•. (4} ciario, sem publicidade.
Quando se discutia no parlamento belga a notabilíssima lei de 12 A França, em 1912, perfilhou o systema norte-americano, por ser
de maio de 1912, relativa á protecção da infancia, o Sr. Carton de a collegialidade da natureza da sua .magistratura.
Wiart, então ministro da justiça, pronunciou na Camara, sobre a ~spe­ A Belgica, no mesmo anno, preferiu o systema inglez, e o fez rea-
cialisação de jurisdicção, palavras que devem ser relembradas. Etl-as : gindo contra as tradicções da sua justiça, tambem de jurisdicção plura•
• Pourquoi dison-nous qu'une juridiction spéciale s'impose à l'égard lisa da.
des enfants ? Pourquoi cette idée a-t elle conquis tont d'abord les _cri- O longo processo de elaboração da · lei belga, projectada por Le
minalistes les plus autorisés et fait-elle actu ellement te tour des légtsla- Jeune, em 1889, e sómente levada á assignatura de Alberto I, em 1912,
tions du monde entier? C'est qu'il fau t, pour l'enfant qui s'écarte de la depois de demorados e meticulosos estudos e debates no parlamento,
voie droite, une jnridiction aproprié à sa nature et à ses besoins. 11 offerece nos esclarecimentos preciosos sobre· todas as taces deste attra·
n'est pas possible et il est dangereux de confondre l'enfant amené en hente assumpto. Jsidore Maus, director geral de ministerio da jus.tiça
justice avec l'ad ulte qui est inculp•\ parce que, dans le jugement de l'en- compendiou o, systematisando·o, na sua obra tantas vezes refenda,
fant, ce qui importe, c'este moins le fait à réprimer que l'enfant à cor- á qnal remettemos os senhores deputados.
riger. Sans entrer dans la théorie abstraite du droit de punir, sans né- A Allemanha e a Suissa crearam tribunacs colledivos.
gliger non plus la défense sociale, nous adoptons ce príncipe que la A lta\ia não tem ainda, que nos conste, ·u ma ·u rgahisação especial
punition du méfait commis par un enfant doit revétir un caractere plus para applicaçlio das novas doutrinas sobre 1~1enores abandonados e de-
subjectif qu'objectif , plus éducatif que répressif: puisqu'il est encore linquentes. O que sabemos é que a Co-mnussão encarrega~a de P.lane-
susceptible d'amendement, on doit s'efforcer d'empêcher l'enfant de re- jar uma lei com esse objectivo, pendeu para o systema da smgulandade
tomber dans la violation de la !oi. do juiz, sempre local. (3) . . ''
O estudo aprofundado deste ponto leva-nos a opma!'; em these, pela
Puisqu' il s'agit d'un traitement plus que d' un châtiment, 1~ mineu sinl!ularidade do juiz. Os trabalhos do parlamento b~lga, aos _qu~es
délinquant doit être jugé suivant les regles particulieres, essent1ellemenl já alludimos, elucidam ponderllmente essa questão de 1mportanc1a vts-
différentes de celles appliquées aux adultes, et par dcs hommes ayanl cenl.
l'expérience de l'enfance, capables de la comprendre, poursuivant soa No seu parecer de 191 2, o Sr. Colaert, que vinha sendo o relator da
relevement définitif avcc patience et ténacité , employant surtout det materia desde l.892, assim se exprime: . _ ,
moyens de redressement ou coercition qui n'auront aucune analogfe «Ou s'est demandé aussi si le tribunal des enfants dott · ctre com pose
avec les pénalités de droit commum•. (5) de trois juges ou d'un juge unique . . La juridiction especiale pour enf~nts
Nada accrescentaremos ao que ahi fica, em abono da especialisaçlo est de sa nature paternelle et tutelaire. Elle scmble donc par elle-meme
da jurisdicção para mfnores. Seria uma superfluidade. exclure la pluralité des juges. ,
Des'arte, é-nos licito considerar pacifico, por universalmente cons L'enfant s'ouvrirá ct se soumettra plus facilement à un honune qu'a
grado , o preceito dessa especialisação. Litígio ha, sómente, em toro trois; et, com me le dit for bien Mme. Carton de Wiart-«l'enfant, en pré:
da singularidade e da collegialidade dos tribunaes juvenis. sence de trois jnges, r estera sur la défensive et n~ s'abondennera pas a
Na America do Norte, os menores respondem perante um tribun un bon mo1•vemenb>. (4)
local collectivo : a celebrada juvemie court, quasi sempre constituída
quatro pessoas: o juiz especialista e tres jurados. O tribunal funcclo 0) Pag. 818.
('l) Boletim cit!l.<lo, pn.::. 817.
(3) Enrlsto lle Jlloracs-Crimlnfl.llill\<lc i111. Tnfl\nCifl. ~ u:\ Adolesccucifl., Jacinlho, 1916,
Pl\f:' . 11~ o 113.
(4) Noções de Direito Criminal, 2.a edi~o, pag. 220. (4) lsldore Ml\ns, op. cit. P!li• 255.
lá) Isldore Maus, op. eit . , pags. 269 e ~~o.
58 59
Quando em dlscusslo a emenda que instituiu o Juiz unico, assim a de· Não devemos ser mais realistas do que os reis . .. Consideremos
fendeu o Ministro d a j ustiça: . . que na grande maioria das no~sas comarcas, si os creassernos, os juizes
••Mais porquoi un juge unique? Parce que la tache de ce J~ge com: para menores nada teriam que fazer.
porte I'effort d'une conscience individuelle sur une autre consc1ence qut Em regra, nas nossas comrnunldades ruraes, os menores são edu-
est celle d' un enfanh. cados na r~de esc<;>l~ d o trabalho, sob a vigilancia paterna, sem fol ga
E utílisa-se da opinião de Ca píoni: para o cultivo de VICios; e na quasi totalidade dos nossos nucleos urba.
•Le groupe effraie par son nombre, il trouble, il écrase; on se con· nos, pequenos e pacatos, viv( m sempre sob um regirnen natu ral de
f esse à un être isolé, non à une colle.ctivité; qu_oi. de plus ch,~ngea!lt qu_e liberdade sob vigilancia, sob a vigilancia reciproca d os paes ..•
la compo!.ition d'une chambre du tnbunal; qu1 dlt reuvre d educh?n dlt O Estado possue apenas duas cidades , centros industriaes e com-
reuvre pe•sonelle et de longue haleine; avant tout cette reuvre recl ame me!ciaes ~ de importancia, onde teria perfeito cabimento o ju iz local pri.
I' umite de Ia continuité de direction. (2) . vahvo de menores, segundo o typo britannico:- BeiJo Horizonte e Juiz
de fóra. '
A experiencia, devemos dizel-o, t~m comprovado ~ JUSt~za desses
motivos. Com effeito , Miss Chloe Owmgs, no seu vah_oso hvro - Le Mas, embora possamos prescindir de taes juizes em quasi todas as
Tribunal/ our enfants-, vindo a lume no anno passado, da-n?~ a cer!e· nossas comarcas, não podemos, e nem devemos, crear um orgam unico
za do insuccesso, póde-se assim dizer, do rystem~ france,z , v1~ 1a_do a_Iem para todo o Estado, com absoluto desprezo pelos ensinamentos doutri-
do mais por aquillo que ella sagazmente denomma - l espnt }ur dtque nados, mundialmente assentes.
é,
(3), i.ito o gosto pelas formulas abstractas precisas, incompatível com o Antes urna jurisdicção local cornmurn, com intell ;~;ente especialisa-
gosto pela observação da maravilhosa complexidade dos phenomenos de ção de pro~esso, ~o que uma jurisdicção privativa de raio amplo, de
ordem physica. , actuação distante, mdirecta, puramente fictícia . •.
Ora, o que se apura de tudo o que acima escrev~mosJ e que ~ J~Iz Ao nosso vêr dous sã o os caminhos por um dos quaes teremos de
de menores póde c deve ser unico, mas sempre local, 1sto e , - sua. JUn~­ optar
dicção deve ser limitada pelo alcance de uma actuaçlio. pessoal ma1s ut1l. 1) - C_rear dois juizes privativos de menores, um nesta Capital ou·
Já se vê, que um juiz unico par~ tod~ o ~st_ado, amda que. fosse to- tro em }u1z de fóra e dar aos juizes de direito das comarcas restantes
lerado -pela Constituição, não deve na ser ms~•tu1do , p~rque sena apen~s a competenc_ia .estabelecida, a proposito, pela lei federal; õu
uma figura ornamental, talh &da quando muito por simples reverencia (21- Instituir ~ f!l t odas ~s _coma• cas pequenos tribunaes especiaes, a
para com a lei da Republica. . . . se formarem do JUIZ de direito e de d ous ou tres jurados, 1escolhidos
pelo modo_ qu~ a lei determinar, para egual fim.
Mas, então, como res<>lver o problema dentro do ng1do molde consti-
tucional? Creando um juiz especial de menores erl! c_ada co marc~? Cer- ~a prune1ra hypothese, teremos eleito a jurisdicção singu lar, d o
to que não: 5)- por não ser necessario; 6)-por ex1g1r um demasiado sa- typo mglez; no segundo a collegial, do ty po norte american o.
c:rificio financeiro. Qualque: das. duas soluções satisfaz, modesta s im, mas utilmente,
Não é necessario dissemos e não o é com effeito. Segundo o mes- as ·nossas ex•genc1as actuaes, no tocante ao problema de assistencia á
infanc ia desvalida e criminosa.
mo Le jeune affirmou: no trecho transcripto, e como en~ g eral _observam
todos os publicistas que se occuparn do nosso the!'la, e !las Cidades de Vejamos, agora, o que nos occorre dizer ácerca do concurso resta-
belecido no ante-projecto.
vida intensa, particularmente nos grandes cent~os Ind_ustnaes que o pro-
blema se enuncia com vigor exigindo solução 1mmed1ata. VI - Não póde haver bôa distribuição de justiça a não sn p o r uma
Kleine. cujos trabalhos sobre tribunacs p ara menores na Allemanha boa organização judiciaria; mas, u1Io póde haver boa organização ju d i-
e na Inglaterra são notavei.s, escreveu: , , . , .• , ciaria sem bons juizes... O di reito, de apurada perfeição em abstracto
cTant que l'enfant déhnquant e!.t reste un phenoT!lene Isole}l! na somente actua por intermedio das tendencias, innatas c culturaes, do~
pas seiJlblé utile de constituer, à son usage, _nes o~ga~1smes espec1_aux; homens que o applic:~rn; e eis que pa rticipa das imperfeições mais ou
menos graves dos seus oraculos : os juizes.
mais du jour c u le nombre ~~s enfants trad u1ts en .1us!Jce a g randi .au
point de constituer, das la c1te moderne, un symptome de danf!er soctal, . ·L~s pueblos non son l.ibres, ni los indivíduos felic es, sino cuando
il a faliu chercher dans des methodes no uvelles le moyen d a~rete~ l_a be~ern JUece_s ,capaces de garantir á a quellos el uso y goce de sus insti-
marche au crime de l'enfant, aujourdu'hui délinquant. demam cmm· tucrones, y a estos, su ho nor y fortuna • escreve o mestre argentino Sal-
nel>. (J) vador de_~a Coljna, da _Universidade de La Pinta, iniciando o capitulo
dos req~ISitos e IncapaCidades para a judicatura (2).
Assim o têm entendido t odos os paizes cultos. . . . Dahi a transc~dencia da questão da esco lha do magistrado, na qual,
Nos Estados Unidos, c s tribunaes para menores não s~ Inshlu1ram ~g~~d~ Manfre~_me- se c.m~entra qua.<_i todo o problema da organização
de uma assentada para toda a União; foram-se creando de cidade em ci- JUdtCtflrta_ (3), a!Jas com apoio de Mathrolo, que a inclue entre as duas,
dade, a medida que se faziam necessarios. . no seu dtzer, •gravi questione» (4) qu e o legislado r deve preliminarmente
Do inquerito da União-Pan-american a, ao qu al acuna nos reporta- resolver, antes de se la nçar á tarefa de erig ir in stituições judiciarias.
mos, podemos concluir que ha ainda, na f ederação Norte-amencana Donde ser ellc •o tormento dos legisladores desde t empos rernotis-
Estados que cs não possuem . . . . alm?~· confo_r~e escreveu jol!o Mendes J unior, na sua monumental Ex-
O mesmo succedeu na Inglaterra, ondl' apenas as Cidades maiores posição Preliminar das Bases para a reforma judiciaria do Estado de
gosam dos seus beneficios.

lVIS~~~D_er~~o Y Lpgl;;lnoiou Processual, 2.a edlçiio, J. Lnjouaoe <ti Cin., Buroos Ayres.
(5) Idom, pa.g. 273 . "-'3
1112l~ ~~ili9~or Aureliano de Gusmiio, Proo. Civil e Commeroial, Snr aiv!l &
3
(61 Cbloe Owiogs- Le 'Tr:bunal pour Enraots, ú>s Presses Unlv~rsl~a l r es, P nris, tv. ; Cln., S. Paulo,
png. 316, eto.
(l) Ci ~ado em discurso, nn Cnmnr a Belgn , pftlo Miul&lro Carton de Win rt. Tr~ttllto
P&g.(li6Y. do Dirltto Ciudiziario Civilc, 5.• cdiriio
, Fretcli Boccll Turim , !002,
61
S. ~auto, de 1901, remontando á Novella 82, de Justiniano, q ue, para
os J_uizes dos tribunnes superiores, exigia - aliquos dlgnilate provectos cx- O noviciado ficou reduzido a u .
perzmento cal!sarum multa rum, m.l plurimi temporis exercitatos magnis sado ou por outra: á certidão de ex~ a. s!m~1es Jrova,. feita pelo interes·
ci11gulis a:d multitudinc horum exercitatos». (5) durante cinco annos, extrahida dos rc;cltO e a v~cacta ~ pr~tica do fôro,
Não estudaremos a these do ponto de vista classic<.; tem sido far- papeis forenses: ou de exercício do P 0 oco 11 ?s. e au~lenctas, autos ou
tamente debatida e constitue hoje materia elementar. Estudaremos de promotor de justiça por quat cargo de JUIZ substituto, de paz, ou
pre_ferenc~a o systema inserto no ante-projecto, fazendo-o da maneira mais. ' ro annos, no Estado (art. H3, 11). Nada
ma1s prahca. O concurso, um para cada va .
Desde que entre n6s, como na França, o plano da creaçllo de uma sertarem os candidatos por escript ga bue se abnsse, consistia em dis-
es_c_ola de ju;isprudencia, onde lambem se ensinasse a c arte de julgarn, to civil , commercial ou' criminal eo, ~o r \um ponto sorteado de direi-
ahas suggendo por Augusto Comte (6) nllo é e nllo será, por muito uma, mediante consulta apenas 'de ml ~ais ~ras prorogaveis por mais
tempo ainda, realizavel, s6 nos resta reduzir ao mínimo os defeitos e meia hora, sobre um onto d t e_gts aç 0 ! e em uma pre!ecção, de
f~lhas do systema preferido pelo ante-projecto. Com effeito, a exigen- 15 minutos antes . p e heona.e prattca do processo, sorteado
Cia simultanea do concurso e do noviciado é a forma, irretorquivel· Em 1895, o Senado em eme d .
mente, mais perfeita de investidura do magistrado vitalício, de que po- accrescentava: ' n a ao projecto n. i4, da Camara,
demos lançar mão. 0
«Art. 2. O concurso a que f
O concurso, si bem praticado, dará a medida da valia intellectual, ção do Estado, será fe ito annual se re ere O art. 67, n. 5 da Constitui-
summa das virtudes ~nentaes congenitas ou adquiridas, do candidato á tos que forem classificados 0 p me.~te, te~ Junho, e dentre os candida-
magistratura, e particularmente a dos seus conhecimentos jurídicos; o para as comarcas de 1 a entra r~sl en e o Estado fará as nomeações
noviciado ministrará informações preciosas, si lealmente requeridas, s o- as condições do concur~o que nâta, que v agarcm. O Governo regulará
de Setembro. ' 0 corrt n 1e an no effetuar- se-á no mcz
bre as demais virtudes reclamadas pela investidura, a saber-a intuiçllo
j~ridica, a altivez moral, a rectidllo de consciencia, a paixão pela jus- Paragrapho unico Uma ve I T d
tiça. Mas, como é dil atado e resvaladio o terreno daquellas condicio- sos annua.es, os cand idatos pod~r~oas:~c~ âs em qualquer dos concur-
0 0
naes! As leis participam das imperfeições daquelles que as applicam, para as d1tas comarcas de rim . . ? tempo ser nomeados
repetimos .• . nelles a indispensavel ido:eida~lera entrlan(5C)Ia, st o Governo reconhecer
E' já bastante rica a historia das tentativas feitas no paiz, no sen- Atac d d mora .
D t ou-a es e logo o Sr. ferreira Tinoco
tido de alçar o nível intellectual da magtslratura; os dois systemas, o do es aquemos o seu principal argu . t . t
concurso e do noviciado, têm sido experimentados, ora cada um por aproveitar: •Além deste inconve . t :en .o que ai vez nos venha a
sua vez, ora em conjuncto; tudo em pura perda. que em Junho não ha·a c 1 . men e a amda outros. P6de succeder
Sy nthetizaremos para os senhores deputados a historia dessas ten- da tos e poucos dias ~ep~/s~~~cas vagas e que não ~e apresentem candi-
tativas frequentes e mallogradas, porque mais util nos parece reflectir iicarem durante um anno ((,narem-se vag~s mu1tas comarcas e assim
sobre a experiencia do nosso passado do que sobre a licção de povos nientes, as emendas reduz~~ ). E prosegula: - • Alem destes inconve-
extranhcs. Não concebemos que se possa votar materia de tão marcado vem tornar humilhante a os? concurso a ~ma banca de sexto anno e
relevo sem a pesquiza dos erros preteritos, nos quaes seria deselegante Direito. O concurso está ept tção. do candidato ao carg-o de juiz de
reincidir .•• devemos faz er para não str~~~ltctdo I pela nossa Constituição; mas tudo
O trabalho foi-nos exhaustivo, mas confo rta-nos a certeza de que Dep ois do Sr Tinoc 0 orma -~ num exame academico). (7)
assim o poupámos aos nobres collegas. das, dizen do: • ' 0 Sr • Camtllo Soares oppunha se ás emen-
VIl-A Constituição de 1891 estabe!eceu o noviciado e o concurso •Parece-me, Sr. Presidente d t d" .
para provimento dos primeiros cargos da magistratura togada. (1) A deprehende que para cada c ' que es a tspos1ção, aliás clara, se
lei 18, do mesmo anno, no seu art. 2i, estabeleceu qu e o concurso teria (apa•tes); no cmtanto, a emendoam~rcS qu~ vagar, abr_ir-se-á concurso
Jogar sempre que houvesse vaga, perante uma com missão c mposta do mente esse concurso transformand o ena ~ vem desvirtuar completa-
presidente da Relação, de dous desembargadores eleitos pelo tribunal e (Cruzam-se diversos ~partes) (8). o-o em Simples exame de sufficiencia
de dous advogados de nota, eleitos, um p elo Senado e outro pela Cama- O Sr. Bt:njamin Macedo d f d d
ra, estes e seus supplentes, no principio de cad a sessão legislativa, ~om pressou com respeito ao syste:na :n~~o ~~g~nt~~ emendas, assim se ex-
mandato somente revogavel por outra eleição; aquelles eleitos para cada •Mas. Sr. Presidente 0 !JlOdo t·
concurso. (2) a intenção d o legislador ~onstitu· ~ort que se d em. procurado concretizar
Pelo art. 24, o legislador eximia-se de maiores responsabilidades, ssslm dizer, funestas tem prod~~i~o eeff ~~o l!Ziddo cdo~sequencias, por
dispondo: cO governo, no regulamento que expedir para a execução vos... ' et os ver a e1ramente negati-
desta lei, providenciará de moda que o concurso e o noviciado provem 0 Sr. Sabino Barroso Junior· M d . .
não só a habilitação jurídica ou !iteraria, como ainda a capacidade do sexta banca de exame• (I) E ma.i;:: as, po e-se corngtr sem fazer uma
candidato ao lugar de magistratura •.• • (3). . •O segundo effeito funesto é •
O Governo isentou-se do encargo pelo Dec . 585 de Março de 1892, Clda, póde converter a Relaçllo t ~te oi contcurso,_ pe_Ja forma_ estabele -
concernente ao Tribunal da Relação. arts. 1 I 1 a 131 (4). to de po!i_tica ... » (1.) ' n una san o de JUStiça, em mstrumen·
Depots do Sr Bcn'amin de M d f 1
(5) B~•es para R~rorma Judicinrin, E s pindoln. Siqueira & Cia . , S. Paulo, 1901, png. HO. repudiando as em~ndas por J·ulga ace o, lia out o. Sr. Gonzaga da Silva
(6) V. LI\ Reforma de In Jlfngistralnr&. V. E. Pepin, ::lfadrld, p:..g. 60; o Jo:J Ar~ • r que e as ranam •consequencias fu-
deJuzgar, G. R ansson, mesmaediçiio, prc! do Sr. Polncaré, i>"l:· 1. {5) Annaes da C&mara, 1895, pn.g. 191.
(I) Art . 67, V. (6) IMm, idem, pag. 192.
(2) Coll. das Leis Mineiras, 1891, png. 87. Annaes da CamRra, 1895, pag. 193
((7))
(3) Coli. das Leis l\fineiras, 1891, pag. 88. 8 Idem, Idem, png. 193. ·
(4) Coll. das Leis Mineiras, 1892, )>n.gs. 100 e 161. (I) Annaes da Camam, 1898, png. 10.
(~) Idcp1, idem, 1898, pn.g. 1:?.
62
63
nestissim as para a bôa administração da justiça, nas diversas e impor.
tantes comarcas do Estado•, referindo-se particularmente á accphalh re. Este Regulamento foi baixado pelo dec. n. 1.494, de 27 de dezem-
ceiada pelo Sr. Tinoco. bro de !901, que manteve, com ligeirissimos retoques, o mesmo systema
As emendas foram approvada> e consubstanciadas na Lei n. 118, da lei n. 18. (9)
de 7 de janeiro de 1895. (3) No primeiro turno da r eforma constitucional que f : i promulgada
Em 1897, voltava-se ao assumpto. O Sr. Juscelino Barbosa, então sob o n. 5, em 1902, o assumpto volta a ser objecto de longos e caloro-
Secretario da Camara, apresentou um projccto evidentemente governa- sos debates.
mental, revogando o art. 2 da citada lei 118, e determinando se fizesse O projecto de reforma, apresentado pelo sr. João Luiz Alves, no seu
o concurso para cada vaga, nos termos do art. 21, da lei n. 18 (4) art. 4 era golpe ante:
O projecto passou sem discussão na Camara e foi remettido ao • Fica supprimido o ' concurso para investidura dos cargos~de ma-
Senado sob o numero 121. Este immediato recúo ao regimen da lei gistratura•. (lO).
n . 18, como que confirma os receios dos deputados que se oppuzeram Def<'ndendo-o, nesta parte, dizia o sr. "~";Jo ão· Luiz ::Alves,' ua sessão
ao systema do concurso annual. de 4 de julh o:
N o anno seguinte, o benemerito e saudoso mineiro Dr. Bias· For- cQue importa, sr. Presidente, que.em theoria seja muito bella a exi·
tes, na sua mensagem ao Congresso, referindo-se ao concurso dizia: gencia do ~oncurso par.a a investidura dos_ cargos judiciarios, se na pra·
A experiencia parece aconselhar uma modificação no modo de se ef. tica os eff~1tos da the~ma falham e sã o ate negativos?
fectuarem as provas de habilitação, affigurand o-se mais conveniente exi- Dema1s, sr. Prcs1dente, mesmo em theoria a vantagem e a efficien-
gir-se dos cand idatos um trabalho escripto sobre theses geraes de di- cia do concurso, tal como o instituiu a Constituição, podem ~ er negadas
reito e limitando-se os exames oraes a questões praticas de processo•. e eu nego. Para que se legitimasse, era mister, que, rompendo com pre-
(5). ceitos tradicionalmente a''mittidos, concedessemos a todos os cidadãos
Esta suggestão foi no Senado convertida em emenda a alludida pro- diplomados ou não em direito, a faculdade de concorrer aos c argos de
posição n. 121, da Camara, sendo acceita p or esta, sem debate. magidratura. Restringir, porém, esse direito a uma classe- a dos for-
A proposito, convem reproduzir um trecho da declaração de voto mados em sciencias jurídicas e soc iaes-e exigir que os membros des-
feita pelo Sr. Juscelino, a utor do projecto emendado, porque nos t ran- sa classe venham provar, de novo, a habilitação profissional attestada pelo
smitte e illustra a opinião naquelle tempo formada sobre o concurso. seu diploma, é cousa que não comprehendo.. • (1 1)
Eil-o: Na sessão de 15, do mesmo mez, o sr. Carvalho de Britto,' pela Com-
uEstas emendas estabelecem, a meu vêr, um systema justo· e com• missão de Constituição e Legislação, em brilhante parecer, assim se pro-
pleto para acabar com os verdadeiros exa mes de meninos de escola a nunciava, a respeito :
que são submettidos os concurrentes ao cargo de juiz de direito , e, por cA investidura 'o cargo de juiz de direito por meio de concurso,
isso mesmo, são perfeitamente acceitaveis• ! (6) apezar dos bons re~ ultados colhidos nos paizes que a adaptaram, não pro-
E assim se elaborou a lei n . 238, de 27 de agosto de 1898, que no duziu entre nós os desejados intuitos do legislador constituinte, como o
seu art. 2, determinava: attesta a pratica do systema durante cerca de 10 annos, em co nfirmação
• As comarcas que vagarem serão postas em_concurso \segundo a da velha sentença de Montesquieu : • Les !ois doivent être tellement
ordem de vagas. popres au peuple pour leouel elles sont faites, que c'est un grand ha-
§ 1. 0 Para o concurso, que effcduar-se-á nos termos do art. 21, sard si celles d'une natir peuvent convenir à une antre . •
da lei n. 18, os concurrentes apresentarão tres theses impressas sobre •O systema não se Implantou no paiz. Adaptado com as mais. vivas
cada uma das materias seguintes: direito civil, direito criminal, direito esperanças no Estado de S. Pauto e deÍendido com todo o brilhantismo
commercial e theoria e pratica do processo civil e criminal, formuladas pelo notavel professor dr. João Pereira Monteiro, foi lá completamente
sobre pontos tirados á sorte 15 dias antes e previamente organizados repudiado ...
pela commissão examidora. • •• •••• ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . ... . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . o o • o . . . ..

§ 2 . 0 Além das theses, cada um dos concurre ntes ap resentará Portanto, bem avisado andou o illustrado auctor do' projecto,~sup­
uma dissertação impressa sobre o ponto que escolher e ntre os sortea- primindo o concurso para a investidura nos cargos de juiz de direito,
dos. porquanto o que está na consciencia de todos é que csi o concurso é
§ 3. 0 /l.s theses e a dissertação, que servirão de base para a prova para provar habilitação scientifica, a carta de bacharel , além de ser uma
oral e arguição entre os concurrentes, serão apresentadas na Secreta ria presumpçlio legal, não é titulo inferior ao da approvação e m concurso e,
do Tribunal da Relação, com antecr.dencia mínima de 3 dias do desi- portanto, para isso, tal systema é uma inutillidade; si o concurso é para
gnado para o concurso, etc • (7) observar a vocação, o systema, tal como é hoje organizado, não tem
A lista a apresentar-se ao governo seria de 3 nomes. efficacia alguma• . (1)
Mas, tambem este processo não satisfaz. Em 1901, o art. 14, da Quando em segunda discussão o projecto, o sr. D elfim Moreira pro·
lei n. 318, de 16 de setembro, revogou expressamente a lei n. :i38, pas- fere sobre o concurso palavras incisivas:
sando o concurso a ser feito d e accordo com o regulamento que o go- •O concurso, sr. Presidente, posto se ja preconisado pelos theoristas,
verno expedisse. (8} como o melhor processo de investidu ra, não se implantou nos costumes
do paiz, e delle não temos colhido, no Estado, os resultados que espera-
va o legislador constituinte, pois, além de não garantir o merito ou com·
petencia moral dos candidatos, condição vlsceral de bôa magistratura,
(3) Col l. das Leis Min~irns , 1898, pags. 11 o 12. pode-se allegar contra elle a instabilidade da lei ordinaria de~se instituto.
( I) Idem , idem, 1901, pag. 23.
(5) Id em , Idem, pag. 193.
(6) Idem, idem, p11g. 191.
(7) Annacs da Cnmara, 1895, pag. 91. (9) Annnes da Coroara, 1897, pag. 94.
(8) Coll. das Leis ltlineiras, 1895, png. 4. (10) Annnes da Ca1Dllra, 1902, pag. 48.
(li) Idem, Ide m, pag. 55.
(I) Annnes da Camara, 1902, pag. 106.
Durante o primeiro decennio, em todas as legislaturas, o pod~r legls• blaovaçllo alguma senão num unico ponto -a aboliçllo do concursó-
lativo ordinario tem modificado a lei sobre o concurso e ate hoJe pare- que s. excia. mesmo reconheceu necessaria, por não se ter observado
ce que ha alguma cousa no ar (apoiadus) ..• até hoje a disposição constitucional a respe ito.
O Sr. João Luiz •• , Essa é vadade . .. cInfelizmente, sr. Presidente, precisa mos confessar que assim tem
O Sr. Delfim Moreira ... sobre o concurso o que prova que elle não sido e que somos obrigados a reformar a Constituição nesta parle por·
conseguiu ainda implantar-se em nossos costumes. (Muito bem). . que até hoje não se quiz dar execução ao preceito constitucional~. (5)
E' natural, portanto, sr . Presidente, que tratemos agora de abohr E foi supprimido o concurso; pela Lei addicional n. 5. De i9J3
um systema que não conseguiu se raizar na legislação do Estado, para para cá estamos no regimen da livre nomeação do magistrado pelo Po-
adaptarmos um outro processo de nomeação de juizes; neste ponto o pr?· der Exeuutivo; no emtanto os mesmos males ahi estão. a ponto de nos
jecto de reforma confia ao poder legislativo ordinario a escolha do meto despertar o desejo de recorrer, mais uma vez, ao systema tão energica-
ou systema•. (2) mente combatido, que aliás não chegou a ser praticado... Realmente,
Outros oradores tomaram parte no debate, todos confir mando o mes- do exposto o que se deduz é que embora figurando na Constituição e
mo facto:-o mallôgro do concurso . O projecto vae ao Senado e volta nas leis, a despeito de repetidas modificações visando fructos melhores,
á Camara, sem emendas. o concurso jamais produziu os resultados desejados.
Em 1903, no segundo turno, o mesmo conceito anterior, referente ao E logo nos aperta a indagação: porque?
concurso tem o apoio do sr. Carlos Peixoto Filho, leader d a Cam!lra, do Vlll-A experiencia do passado, que intencionalmente traze-nos ao
Senador Camillo Prates, leader do Senado, e do Senador Mello.l-ranc~. conhecimento da Camara, alumia-nos o caminho a palmilhar.
As attenções volvem-se de preferencia para o parcellamento da mstancta Ou muito nos illudimos cu tres foram as causas determinantes do
superior e para a creação do tribu nal de remoções e p_ara outras mate- fracasso que assignalámos.
rias de organização judiciaria, produzindo os srs. Aframo de Mel.l? ~ran­ A primeira de caracter technica, originou·se do modo de constitui-
co, Carlos Peixoto, Mello Vianna, João Braulio e Valladares, notabtltsstmos ção das commissões julgadoras e do processo das provas . Os dous
díscursos. desembargadores e os dous advogados de nota que deveriam compor
Eis o que disse Carlos Peixoto, sobre o concurso: a Commissão, por força haviam de ser homens assoberbados de traba-
,o Art. 4 do projecto determina o seguinte: (lê) . lho ; ora, para utilmente exercerem as altas funcções de julgamento do
•Fica supprimido o concurso para investidura dos cargos de m l gts~r~- valor mental dos candidatos á magistratura, cumpria-lhes refazer, nas
tura•. Esse artig.o vinha derogar a disposição constitucional qu.e .ext;tta vesperas de cada concurso, o estudo das ma terias exigidas pela lei,
noviciado e concurso para provimento desses cargos. Nós subshtUtmol-? afim de que bem preparassem um plano de arguição ou de que bem
pelo seguinte: (le) ca nomeação dos juizes togados será sempre precedt- pudessem julgar da arguiç: o reciproca, feita pelos candidatos. Que os
da de noviciado.• Guardamos assim a necessidade que todos reconhecem conhecimentos fragmeutarios, resultantes da applicação diaria do Direi·
de não entregar a administração da justiça a um theorista, a 9uem não to, são pouco aproveitaveis para o concurso, parece innegavel. Pois bem:
tenha absolutamente conhecimentos praticos e, porbnto, capactdade para essa repreparação é penosa e a custo far-se-á com o exercício outro de
a applicação de lei aos casos concretos; removemos a difficuldade con· arduas occupações; poucos a farão, maximé quando nllo recompensa-
servando o noviciado, mas fazendo desapparecer o concurs?· Sobre este da... Consequencia: a arguição superficial, restricta; o julgamento
ponto, acredito, o silencio da Camara significa ge,ral e unamme approva· academico, condescendente.
ção, e, se ninguem me contesta, podemos passar a em enda n. l• . (3) Como usar de severidade com aquelles que sabem pouco aquillo que
Realmente ninguem mais discutiu o assumpto . tambem sabemos pouco, porque a dispensa o pratica, sendo certo que
Damos em seguida o trecho do Senador Mello Franco, profertdo quando o exige, dá-nos ensanchas para estudos?
quando o projecto transitava na outra casa do Congresso. . De sorte que ou devemo ::. mudar o criterio de composição da com·
•A lei supprimiu o concurso para a investidura dos magtstrados, e missão julgadora dos concursos ou devemos modificar o processo das
muito bem o fez, porque o principio constitucional da selecçã~ das ca- provas, alongando o tempo de sua duração, tornando-as reiteradas e
pacidades por meio do concurso, acceit.o em quasi todos os patzes_, não praticas, de pura applicação do direito, de modo que a ev.~Jmissão pro·
foi praticado entre nó>. As leis que regularam o concurso , o desv_trln~­ ponha aos candidatos inscriptos, em themas sempre variados, as difficul-
ram inteiramente ; de modo que o resultado foi o que a expene~cta dades deparadas na pratica diuturna da lei e da doutrina. Na Allemanha,
nos mostrou. Em vez de selecção de capacidades, formou-se uma hsta o candidato á magistratura prova a sua aptidão julgando os •casos• que
de a!pirantes mal preparados, muitos delles, para a obtenção de Jogares lhe são apresentados.
da ma~stratura vitalicia>. . . Talvez seja melhor valermo-nc;s de ambas as providencias: alterar a
cE1s porque os legisladores entenderam suppnmtr o concurso, vol· composição da banca e o processo das provas.
tando-se á antiga pratica de nomeação pelo (ioverno•. (4) A outra causa, de ordem moral, decorreu provavelmente das influ-
Seguiu com a palavra o sr. Camiilo Prates que, por seu turno encias corruptoras do julgam~nto, politicas ou não, e do criterio das
disse : nomeações.
cSi, porém , assim não é e si o honrado sen ador pel?sa que a ref?r· Inclinamo nos a suppor que as duvidas do inolvidavel sabio-o sr.
ma proposta anniquilla o poder judicíario, peço permtssão as. exc1~. Costa Sena, levantadas na Constituinte, a proposito do concurso tive-
para dissentir absolutamente desse modo de pensar, porque não VeJO ram confirmação •. .
Dizia elle:
(I) R"ymond Poincatê, Pretrulio da. cârte ele j ulgaf• de RànSon, Madrid, pog. 202. •Eu quero antes encarar nossas circumstancias, ainda mesmo com
(2) Anna.es do. Camara., 11103, pag. 110. doloroso sentimento, como e lias realmente são , do que, por in qualifica.·
(2) Idem, idem, pag. 120.
(S) Annaes da Camara, 11103, pag. 100.
(4) Anna.es do Senado, 11103, pa.g. 73. (Õ) ldeln, idem, pa.g. 82,
67
66
mé com a composição que lhe deu o ante-projecto. A experiencia do re-
vcl optimismo, phanlasial-.:n como ellas-Lnão são, e, provavelmente, não gimen anterior á creação do Tribunal de Remoções instiga-nos a descrer
h ~o de ser ainda por mtu!o tempo: .• . do exito deste Conselho.
O concurso, sr . Prrsidente, se r a f e!lo e Julgado entre collegas ·. • Em 1903, quando se discutiu a c, eação do alludido tribunal, pa-
Um Sr. Co ngressista: Ahi vem a suspw;ão. . St' tenteou-se mais de uma vez que não deveria ser formado de desem-
O Sr. Costa Sena:- Não é suspeição. Encare~t?S .a r_ealtdadc. bargadores, por isso que a Relação, a quem incumbiam as sancções
v. ex c. quer levar-me para a Republica de Platão, la tret, so pelo pra- que se destinavam ao novo tribunal, jámais as havia applicado •••
zer de acompanhai-o. cOra, tenho por certo que, dizia Carlos Peixoto em defesa da re-
Penso , porém, que será longa a viagem, porque, segundo. bons auc- forma - si quizermos estabelecer um tribttnal de honra para a magistra·
tores dista muito de nossa terra esta ideal c encantada. regtão. tura mineira, é consequencia disto que elle se não constitua sómente
V. cxc. comprehende que o concurso ha de se,: . um JUlgamento so· por membros da mesma classe, porque por mais bellos que sejam os
temne, uma especie de liquidação p~blica das IJ:l~thtações de um colle- argumentos theoricos, é certo que os membros de uma classe, que tem
ga e todos sabem que só in extrem1s se lançara "!~o da repro~ação: as mesmas necessidades, hão de manter, entre si, sempre e inevitavel-
Surge então o expediente gasto e ~stragado. das classtfica~~es e SI ~o~ mente, certa solidariedade, sendo um facto psychologico verificado e
ver entre 03 candidatos algum fehz protegtdo, sem habthtações, am a incontestavel isto que chamamos colleguismo e que i~ pede o julgamen-
mesmo que o seu nome accupe o ultimo Jogar, o Governado; cu que~1 to com desembaraço, isenção de preconceitos, firmeza e rigor inexoravel.
quer que seja poderá escolhel-o tão corre~tam~nte. como se fora ? pr_l- Estes males são proclamados por todos; como se explica, pois, que,
meiro, uma vez que está classificado e assun .ftcara burlada a cer_1m0~1a estando o collendo Tribunal da Relação armado de meios para a puni-
inutil do concurso . Todos sabem que n~o e esta um a phan~as1a . E a ção, ella não chegue jámais, e, afinal praticamente, aquelles meios se re-
tdste realidad e e muitos exemplos podenam mostrar a veracidade de velem inefficazes .•. , (I)
minha asserção. As mesmas razões incita-nos a duvidar do exito do Conselho Disci-
plinar. A verdade é que a Relação, presentemente, já se acha munida
·· ··O·~~~~~~~~ ~~rã; ·~r·. P·r~~ici~~i~: ~·~~· i~-ú~Çã~ ·d~ ·q~~ ·s·e·.ciã. •~~. ~~ de poderes para solver muitas irregularidades confessadas e no entanto
exames de preparatorios. O examinando que conh~ce apenas , a_lgun~ prefere dar tempo ao tempo. E dignamente o faz, porque a justiça, tendo
pontos da materia entrega-se ao doce acaso da sorte, ~e est.a \h,_ e pro os olhos vendados, não pôde distinguir graduações hierarchicas.
picia e dá-lhe um dos pontos sa~idos,_ tudo vae bem; st lhe e adversa re- Estatuir um Conselho Disciplinar sómente para os juizes inferiores,
tira-se aguardando momentos mats fehzes. • . sobre ser frustraneo, é injusto.
Não é exacto dizer-se que o concurso afastara as m_1lhdades: X-Concluamos. Muito ha ainda que dizer, bem o sabemos, sobre
Elias apparecerão sempre, confi adas em seu propno atrevtm ento e o ante-projecto, dentro das lind~s regimentaes, maximé si nos _sobejasse
nos bafejas de algum a protecçllo• (I). t:spaço para enaltecer os seus pnmores; mas é tempo de parar.
Neste passo, o remedio ficará dependendo dos homens, que se nllo Antes de fazel-o, corre-nos o dever de solicitar desculpas á Camara
reformam á força de leis... • ·t pelo derramado e pelo desalinho da exposição, e, mais, o de tornar bem
A terceira resultou da escassez dos vencimen_t~s da nossa ,magts .r~- accentuado que nos não domina a presumpção, que seria estulta, de
tura. Os homens de real merecimento nllo se suJ;.ttara~ e não se ~urt· nos suppormos os- unicos depositarias da verdade; ao contrario, que
t arllo jamais ás provas de um concurso, paro\ se mvest1rem de magts I a- sempre nos renderemos prazerosos em face de um argumento claro e
dos ~por vencimentos tão diminutos. ,11 • • t sincero, de uma razão justa e recta.
~Cada um de nós tem aquillo que chamaremos ·- coeJJtcten e econl- Isto posto, damos por entendido que todas as nossas opiniões, neste
mico media dos seus ganhos ordinarios, resultant~s de es_f~rços e go • parecer sustentadas e bem assim as que de futuro formos emittindo, sobre
pes de capacidade. Si queremos magistrados, CUJO cot efficrnte ~co~.~­ a materia em apreço, serão sempre modificaveis á luz da persuação e
1
mico orce por i2 ou 18 contos annuaes, o que nos res ~ a azer - que não podemos prescindir da collaboração rica, proteiforme e clarivi-
ormo-nos a pagai-os. Si nos bastam os de 6 contos ah1 o.t~mos. · • dente dos nobres e illustres membros da Camara, collaboração por que
p A ma istratura, em Minas, somente vem sendo ambtciOnada pelos instamos com verdade e energia.
ricos sed~zidos pela magestade da toga; ou entã\ pelos n~ufrtff~=d~: Com estes fundamentos, a Commissão perfilha, como projecto, o
outr;s carreiras , salvo honrosas excepções. Não es tVes~em tnu t • esboço da organização judiciaria, que acabamos de analysar, modifican-
pelo exercício da magistratura, para qualquer outro m)ster e os nossos do-o apenas na parte relativa á assistencia á infancia abandonada e de-
juizes jã teriam desertado de lia · . d - linquente, sem comtudo entrar na apreciação minuciosa das suas dispo-
Eis uma verdade dolorosa que precisa ser reconhec1da, sen o_urgen- sições, sómente as pondo de bôas avenças com a Constituição.
te ·que a reconheçamos· . d l e os
O juiz unico de menores foi substituído, provisoriamente, por dois
Com estes fundamentos, opinamos _r~ la t.ncl~s.ão o concurso en r oi· juizes de jurisdicção local, um para Bello Horizonte e outro para Juiz
requisitos da primeira investidura do JUIZ vttahcw,t mas ~mt novos· "!es de Fóra, e, nas demais co marcas, pelos juizes de direito. A suppressão
des um pouco differentes dos que constam do an ~-proJe~ OCos qu • do Conselho de Assistencia de Menores, tornou·se ipso facto, inevitavel,
no ~ 10 mento opportuno, serão apresentados ã aprec~ação a a.mara. assim como as alterações curiaes de numeração.
Ca acitemo-nos de que é imprescindível reveshr de e~pectaes cau· A Commissão, é, pois, de parecer que o projeeto que ora offerece,
telas a pinvestidura c do mais terrível poder outorgado a ctdadãos, em seja approvado em primeira discussão, tal como se acha, reservando -se
nome da soberania nacional ~. (2) · t t para apresentar em segunda as emendas que julgar convenientes.
IX_ A creação de um Consel~o Disc~plinar para a maps ra ur~: Sala das commissõcs, 3 de janeiro de 1925.-Eipidio Cannabrava
excellente em these, na pratica sera de effetto nullo ou negahvo, maxt preaidente.-Odilon Braga, relator.-João Beraldo.-Duque de Mesquita'

(I) Annl\es do Congresso Constituinte, pl\ge. 316 e 317 · (1) Annaes da Oamara, 1903, pag. 110.
(2) Raymond Poincnré, Pr•facio da " Arte de Julgar", de Rnii60D Madrid, png. 202. A. C.-5-E
· Projeeto d~ lei de organização judiciaria para oEstado ae Minas Geraes Art. 5. As comarcas compor-se-ão de um .
§ 1. As comarcas serão dividid ou mais termos.
ou classes, conforme 0 m 0 ,· as em quatro entrancias
TITULO PRIMEIRO tabella annexa lettra a. ' rmento forense, de accordo com a

O r g a n I z ação j u di c i a. r i a § 2. As comarcaS" que se c _


trancia, salvo si fôr determinad 0re~~ffem, serao de primeira en-
CAPITULO PRIMEIRO sua creação. 1 erentemente no acto de

Divisão judiciaria § 3. Não poderá constitui


das co~dições exigidas no artigro c~ma§r~a o _termo 9ue, além
Art. 1. Para a administração da justiça, o territorio do as segumtes : ' ' nao ueumr tambem
Estado divide-se em districtos de paz, termos e comarcas. a) uma distancia, pelo m d . . . .
Paragrapho unico. Todo esse territorio, porém, consti- entre a mais remota extremidaJn°J• e t~mt!l e se1s kllometros
tuirá uma só circumscripção juJiciaria para o Tribunal da Re- tiga e o nuoleo da povoação de : ~ terrrtorw da comarca an-
lação. b) população não inferio; ~~i~t! séd·! d! nova comarca ;
Art. 2. Haverá tantos districtos de paz, termos e comar- . c) não ficar reduzido a m1 a ma~ ;
cas, quantos forem cr eados por lei. trmta e seis feitos civeis 0 me~os de uma médra annual de
donde tiver de ser destacado~ ~ m~fto. forense da comarca,
0 1
Art. 3. Os districtos de paz serão classificados, em or·
dem numerica, pelas respectivas camaraa municipaes, segun- § 4. Picam subsistin<do errr Orlo para a nova.
do a maior ou menor distancia da séde do termo, tendo-se mites e denominações existen::s.actuaeS" comarcas, com os li-
em vista o tempo de via~em. § 5 · As comarcas installar 8 - f
Paragrapho unico. FICam mantidos, sob as mesmas denomi- pelo artigo 4, § 5. · e-ao na orma determinada
nações,os districtos legalmente constituídos, e a creação e instal- .Art. 6 · A séde da comarca t ~ .
lação de novos obedecerão ás seguintes regras: ou vrlla mais importante designad ou ermo sera a crda<;le
1) existencia, pelo menos, de duzentas casas habitadas, e a do districto 0 nucleo de a _no a?to de sua creação,
das quaes setenta e cinco, no minimo, serão situadas em o quella época d~signado. populaçao mars denso, tambem na-
nucleo da povoação; Paragrapho unico Poderá 0 G
2) população minima de duas mil almas;- ferencia provisoria da séde d overno determinar a trans-
3) designação, por decreto do Presidente do Estado, do motivo de epidemia, inundaç~~~~aJca, ~~o ou dis~ricto, p~r
dia para a sua installação, que se verificará com a posse dos ante representação de auctoridade ~ ~~. ~ orça m~I~r, medt-
juizes de paz. vendo ser r estabelecida a séde J~ ~t~la ou municipal, de·
Art. 4. Os termos compor-se-ão de um ou mais districtos. aquelle motivo. prrmi tva, logo que cessar
§ 1. A divisão judiciaria em termos coincidirá, quanto pos.
sivel, com a divisão administrativa em municípios. CAPITULO SEGUNDO
§ 2. Não poderá constituir termo o município que não Pessoal
apurar cento e cincoenta jurados, não tiver renda annual
excedente de 25:000 000, verificada pela arrecadação estadual, SECÇÃO PRIMEIRA
nos tres ultimas e~ercicios, e em que não houver predios des- Juizes e tribunaes
tinados a quartel do destacamento policial e a prisão publica,
com a.s necessarias divisões e condições hygienicas. A)rt. 7. O poder judiciario será exer cido .
§ 3. Reunir-se-ão em um só termo os municípios pe- a nos casos determinados n C t't 'i .
quenos, que. tiverem pouca população e não apm·arem aquelle art. 72, paragrapho unico pelo Ta "b onsll Eu ção . do Estado,
b) t d ' r1 una spe01al ·
numerQ de JUrados. c) ee::: caodao o Estado, pelo Tribunal da Relação
§ 4. Ficam subsistindo os actuaes termos, com os limi- dencra. comarca por um 1·ui d di . ·
tes e denominações existentes. na séde da mesma'· z e reito, com resi-
§ 6. Os termos installar-se-ão no dia designado por d) em cada termo pai t "h d
cre.to do Presidente do Estado para a po se dos respecti comarcas de terceira e~tra~ci~l u~a1 o jury e, nas sédes das
lleos, tambem por um ju· ~ . e quarta e nos termos an-
funccionarios ou de seus substitutos. l'ellpectiva; Iz mumotpa1, eoln residencia na séd~
70 71

e) em cada districto, por quatro juizes de paz. principio de . cada legislatura, e tres desembaraadores na
Paragrapho unico. Nas comarcas da Capital e de Juiz mesma occastão eleitos pelo Tribunal da Relaçã~. '
de Fóra, haverá mais um juiz de menores. . Art; 10. O '!ribuna~ Especial reunir-se-á para eleger o
seu Pres~dente e VICe-Presidente, e, sempre que fôr necessario,
SECÇÃO SEGUNDA para os Julgamentos da sua competencia.
. Art. 11. Serão observadas, no tocante ás sessões do
Funcciona1·ios auxilia1·es Tribunal Especial, as disposições referentes ás sessões do Tri-
A1i. 8. São funccionarios auxiliares da administração da bunal da Relação.
justiça: CAPITULO SEGUNDO
a) no Tribunal Especial, o Procurador Geral do Estado,
o Secretario e officíaes de justiça do Tribunal da Relação, Tribunal da Relação
exercendo o Secretario as funcções de escrivão;
b) no Tribunal da Relação, o Procurador Geral do Es- SECÇÃO PRIMEIRA
tado, o Secretario, dois escrivães, dois officiaes de justiça, um Sua organização
porteiro, um official de secretaria, tres amanuenses, um bi-
bliothecario-archivista ·e um continuo; Art. 12. O Tribunal da Relação será composto de treze
c) em cada comarca, um promotor de justiça, que resi- desembargadores.
dirá na respectiva séde; . Art. 13. A nomeação dos desembargadores será feita pelo
d) em cada termo, dois escrivães do judicial e notas, um es- Presidente do Estado, por antiguidade e por merecimento al-
crivão privativo do crime, a assistencia judiciaria, dois avaliado- terna~amente, dentre os juizes de direito em exer cício no Est~do,
res de bens, um depositario publico, um official do Registro Es- exclUidos sómente os que se acharem em disponibilidade.
pecial de Immoveis, um official do Registro Geral, um dis- . ~ 1. A ~scol~a por antiguidade será feita dentre os quin-
tribuidor-contador e partidor e os officiaes de justiça que ze JUize~ mais antigos em lista organizada, para cada vaga,
forem necessarios ; pelo Tribunal da Relação.
e) em cada districto, um adjuncto de promotor, um es- § 2. A escolha por merecimento será feita dentre os
crivão e os precisos officiaes de justiça. cinco juizes. que se tiver~m salientaJo pela sua rectidão e sa-
. § 1. No Tribunal da Relação, além dos funccionarios ber, escolhidos peb Tribunal da Relação, para cada vaaa,
mencionados na lettra b, haverá um dactylographo, dois ser- dentre todos os que estiverem em exercício no Estado c~m .
ventes, um electricista, um 'kauffeur, um ajudante deste, um exclusão dos quinze mais antigos e dos que não tivere~ dez
conductor de autos e dois , JXiliares do Procurador Geral do annos de anti~uidade.
Estado, de livre nomeaçã ·~ deste. § 3. A lista, por antiguidade ou merecimento, será or-
§ 2. Na comarca e Lermo da Capital, haverá mais dois ganizada dentro de dez dias, depois daquelle em que a vaga
escrivães do judicial e notas e um escrivão privativo de me- se dér, devendo a nomeação ser feita dentro de sessenta dias
nores, sendo tambem, nessa comarca, como em todo Estado, contados do recebimento da mesma lista. '
funccionarios auxiliares o Advogado Geral do Estado e o Aju- § _4. A lista por merecimento será acompanhada de in-
dante Jurídico deste. formaçoes. sob~e cada um dos alistados, que o Tribunal quizer
§ 3. Junto ao Tribunal da Relação, funccionará um Con- prestar, discutidas e votadas em sessão secreta.
selho Disciplinar da Magistratura. Art. 14. Os des~mbargadores serão vitalícios, e só perderão
os seus cargos em virtude de sentença do poder judiciario.
TITULO SEGUNDO A~. 15. E' licito ao juiz nomeado desembargador deixar
()onstituiçã.o e funccionaiDento dos tribunaes de acc~Ita.r o accesso, perdendo, porém, o seu logar na lista,
e noiDeações de antigUidade e passando a occupar o ultimo, salvo a hy-
pothese de ter sido feita a promoção por merecimento, caso
CAPITULO PRIMEIRO em que conservará aquelle logar.
Tribunal Especial ~ Art. 16. O Tribunal da Relação dividir-se-á em duas sec-
çoes~ uma que se denominará Camara Civil e outra que se de-
Art. 9. O Tribunal Especial será composto de tres se- nommará Camara Criminal.
nadores, tres deputados, eleitos pelas respectivas camaras, no
72 73
§ 1. A Camara Civil será composta de sete desembar- SECÇÃO TERCEIRA
gadores, inclusive o Presidente, e a Camara Criminal terá
identica composição Sessões do Tribunal
§ 2. O desembargador novamente nomeado entrará para
a Camara em que a vaga se deu. Art. 23. As camaras reunir-se-ão em sessões ordinarias
§ 3. O desembargador que não tiver sido reeleito Pre- e extraordinarias, funccionando, neste ultimo caso, sempre que
sidente, irá substituir o eleito na Camara de que este hou- o serviço publico o exigir, mediante convocação do Presiden-
ver sahido. te, ex-officio ou a r equerimento do Procurador Geral.
Ari. 24. Cada uma das camaras realizará as suas sessões
Art. 17. O Tribunal, na primeit·a sl3ssão de cada anno, ordinarias, duas vezes por semana, em dias differentes, desi-
nomeará, por eleição dentre os desembargadores, o seu Pre- gnados em seu regimento interno.
sidente e Vice-Presidente.
§ 1. As sessões ordinarias começarão ás doze horas, e
Art. 18. Funccionai'ã a Relação em camaras reunidas ou durarão o tempo necessario para o julgamento dos feitos com
em camaras separadas, sob a direcção do mesmo Presidente, dia, não excedendo das dezeseis horas.
segundo as attribuições definidàs e distribuídas por lei. § 2. A hora do encerramento será prorogada para a
terminação de algum julgamento, iniciado antes della e que,
SECÇÃO SEGUNDA em caso algum, poderá ser interrompido, ou quando a maio-
ria o reso1ver, em virtude de proposta de qualquer desem-
Distribuição do serviço bargador ou a requerimento do Procurador Geral, para a
decisão de processos que não soffram demora, como os de
Art. 19. Os feitos distribuir-se-ao pbr quatro classes, en- reus presos.
tre os desembargadores, segundo a competencia da Camara a Art. 25. A Relação, em camaras r eunidas, funccionará
qué pertencerem, e numerar-se-ão conforme a ordem de sua em dia e hora designados pelo Presidente, sempre que hou-
apresentação na Secretaria. ver materia sobre que deliberar e com a maioria de seus mem-
Art. 20. As classes serão assim formadas: bros, não sendo necessario que esta seja constituída em cada
uma das camaras.
1) recursos eleitoraes, recursos criminaes, conflictos de Art. 26 As sessões extraordinarias começarão á hora de-
jurisdicção, processos crimes da competencia originaria do signada no acto de convocação, e encerrar-se-ão concluído o
Tribunal e verificação de incapacidade dos magistrados ; serviço para que tenham sido convocadas.
2) suspeições postas aos juizes de direito, reclamações de Art. 27. As sessões serão publicas, excepto :
antigmdade, recursos de decisões doPresidente do Tribunal ;
3) appellações criminaes; a) nos casos previstos em lei; .
b) quando, no interesse da justiça ou da mo1'al, o Tribu-
4) aggravos, cartas testemunhaveis, appellações cíveis, em nal da Relação ou a Camara resolver que se discuta é vote
bargos infringentes de acc6rdãos e recursos de sentenças sobre em sessão secreta.
Registro Torrens. Paragrapho unico. Nas sessões secretas, s6. permanece-
Art. 21. Não serão distribuídos os processos de suspei- rão no r ecinto os desembargadores e o secretario, salvo na
ção de desembargadores, as petições de habeas-corpus e as hypothese da leLtr-a b, em que alli poderão tam_bcm .Permane-
de reducção de penas e a reforma de autos perdidos. cer as partes e seus advogados, em quanto se d1scutu.
Art. 22. A distribuição far-se-á na vespera da sessão de Art. 28. Na sessão, a ordem dos trabalhos será a seguinte:
oada Câmara, observada a precedencia dos desembargadores 1) verificação do numero de desembargadores presentes,
e não contemplado o que estiver impedido por mais de quinze os quaes tomarão assento successivamente á direita e á esquer-
dias, sendo, em seguida, os feitos distribuídos entre os dois es- da do Presidente, pela ordem de suas antiguidades;
crivães, conforme determinar o regimento interno da Secr etaria. 2) leitura, discussão e approvação da acta da sess.ão anterior;
Paragrapho unico. Far-se-á nova distribuição, si fôr sus- 3) leitura e assignatura dos accórdãos profendos na ses-
peito o desembar~ador a quem tiver cabido o feito, ou occor- são antecedente;
rer algum outro Impedimento legal. 4) publicação da distribuição e despachos do prêSidente;
74 75
5) apresentação em mesa e passagem. d~ feitos, a qual formados por alguma das Faculdades da Republica, officiaes
independa de carga no protocollo dos escriyaes, contando-se, ou reconhecidas, precedendo á nomeação concurso e noviciado.
neste caso, do dia da sessão o prozo concedido para o relato- Art. 34. Consiste o noviciado no effectivo exel'cicio, no
rio e revisão; Estado e após a formatura, dos cargos de juiz municipal e pro-
· 6) entrega dos feitos pelos escrivães aos desembargado- motor de justiça, por quatro annos, de juiz de paz, de delegado
res e ao Procurador Geral; de policia, de Secretado da Relação, de ajudante jurídico do
7) eleições; Advogado Geral, de advocacia e pratica do fôro, por cinco.
8) revisão da lista de ant~guidade; . § 1. Poderá ser reunido, a requerimento do interessado,
9) discussão e decisão dos feit~s com dta e dos aprese~tados o exercício da advocacia ao de qualquer dos cargos mencio-
em mesa para julgamento, obedecida a ordem est~beleci~a no nados neste artigo, assim como os desses cargos entres:, sen-
artiga 20, quesóme~t~poderáser al~erada por mot1~o de mter- do então necessario que se complete o tempo maximo de ex-
esse publico, ex offww ou a r equerimento do Proc~ ador <?eral. ercício exigido para um delles.
Paragrapho unico. Terão sen~pre prefere~Cla os ]Ul~a­ § 2. O exercício da advocacia e pratica do fôro serão
mentos de que fôr r elator o Presidente do Tr1h~mal, assim provados por certidão tirada dos protocollos das audiencias,
como os votos de desempate de julgamentos ~terwres. _ autos ou papeis forenses, pelos quaes se verifique a effecti-
Art. 29. A discussão, decisão e redacçao do accórdao vidade daquelle exercício.
obedecerão ás regras estabelecidas para o julgamento de cada § 3. No tempo de noviciado, feito naquelles cargos, não
recurso ou processo. se contará qualquer interrupção de exercício, excepto:
Art. 30. Os advogados tomarão as~ento de~ltro dos can- a) o tempo concedido ao funccionario r emovido, afim
cellos do Tribunal, em lagar para esse fim destmado, e fala- de se transportar para o logar novamente designado, não se
rão da tribuna. _ incluindo a prorogação;
Art. 31. O Secretario, que assistirá a todas as ~assoes , b) o tempo de suspensão por crime de responsabilidade
lavrará em livro proprio, aberto, numerado, rubrlCad<;> e de que fôr absolvido, ou por imposição de pena correccional,
encerrado pelo Presidente do Tribunal, a_ a~ta respectiva, de que, em grau de r ecurso, fôr1tlliviado.
que será lida, discutida e emendada ~1a sessao Immediata, as- Art. 35. O concurso será feito perante uma commissão cons-
si 6anando-a o Presidente e o SecretariO. titui da do Presidente da Relação, que o presidirá,de dois des-
Art. 32. A acta mencionar á : embargadores, eleitos p elo Tribunal, em camaras reunidas, e
a) a data da sessão (dia, mez e armo) e a hora em que de dois advogados de notavel saber ou professores da Facul-
foi aberta e encerrada; dade de Direito de Minas, nomeados pelo Secretario do Interior.
b) os nomes do Presidente, desembargadores presentes e § 1. A eleição e a nomeação dos quatro examinadores
do Procurador Geral; serão feitas annualmente, no período das inscripções, deven-
c) a nota dos feitos distribuídos, dos d~spachos e sen- do o Secretario do Interior fazer communicação do seu acto
tenças lidos e publicados, das passagens e JUlgamentos, fa- ao Presidente da Relação.
zendo-se constar a natureza de cada um e seu numero de § 2. Nenhum dos quatro examinadores poderá servir em
ordem os nomes dos relatores e dos revisores, os das partes dois concursos consecutivos.
e a qu'alidade em que figuraram, o resulta~o da votaç~o, co~ § 3. Na sua falta ou impedimento, será qualquer delles
a especificação dos desem~argadores venCidos, a des1gnaçao substituído pela pessoa que o Presidente da Relação designar
do relator ad hoc, e o ma1s que occorrer. Art. 36. Com a precedencia de um prazo de quinze dias
para a inscripção, publicado na folha official, por ordem do
CAPITULO TERCEIRO Presidente do Tribunal da Relação, o concurso far-se-á annual-
Juizes de Direito mente, na primeira quinzena de dezembro, e servirá para o
preenchimento das vagas já existentes e que se derem no cor-
SECÇÃO PRIMEIRA rer do anno seguinte.
§ 1. A inscripção será requerida pelo concorrente ou por
Nomeação seu procurador ao Presidente do Tribunal, que a mandará
Art. 33. Os juizes de direito serão nomea~os pelo. ~re· ~mar por termo em livro proprio, desde que o pedido seja
gidente do Estado dentre os doutores e bachare1s em d1relto, mstruido com os seguintes documentos:
77
76
tigioso, a formulação de . .·
1) diploma de bacharel ou de doutor em direito, confe· oualquer incidente process:J~ ~srtos ao ]Ury e a decisão sobre
1
l'ido por alguma das Faculdades a que se refere o artigo 33, Paragrapho unico. O tem d .
oral ou escripta, não exceder~o d ets~~1 1
PI ov~, que poderá ser
ou certidão do seu r egistro no Tribunal; concorrente. e m a mmutos para cada
· 2) folha corrida, tirada no logar da residencia do con..
corrente, nos trinta dias anteriores á inscripção; até o Art. 41. Conchildas
dia séguinte ·untar as provas, poderão os concorrentes
3) prova do noviciado.
§ 2. O dia do inicio do concurso será designado pelo intellectual e mt>r~ll: ' como prova subsidiaria de aptidã~
Presiaente do Tribunal, e as provas far-se-ão na sala das nhama~e~~~~~~os dos juizes e tribunaes perante os quaes te-
sessões do mesmo Tribunal, sem prejuizo do serviço deste e
em diasArt.consecutivos.
37. O concueso constará de 3 provas- uma escripta,
?) quadt·~ demonstrativo do negoctos
funccwnaram, durante d tem J
• . . .
JU.dlClarios em que
as especificações, que façam po ho seu nov1c1ado, com todas
outra oral e outra pratica, versando esta sobre questões me-
ramente praticas e aquellas sobre direito civil, commercial, o modo da solução dos mes;~:. ecer a sua natureza, data e
criminal, constitucional, administrativo e theor ia do processo. c) quaesquer trabalhos sei , t'f .
§ 1. No primeiro dia do prazo para a inscripção, reu- ça, que houver em elaborado. en 1 rcos, de lltteratura juridi-
nir-se-á a c01mnissão examinadora, e formulará tres pontos Art.a 42. Dois dias em
depois -de t ernunadas
.
sobre cada materia para a prova escripta e os quê julgar ne- nir-se-á commissão as provas, reu-0
cessarios para a prova oral, mandando logo publicai-os na
rentes. ' 1
Secretario da R elação ' e pr~~!â.aoásecr~ta , presente sómente
er ao JU gamento dos concor-
folha §official.
2. Os quesitos da prova pratica serão formulados pela
- § 1. Antes de tudo se á de~l'd'd
sao do julgamento de u~ r 1 . .
a a prelrmmar da exclu-
commissão examinadora e sómente conhecidos dos concorren-
tes na occasião do inicio da prova. idone~d.ade moral ou das c~~ t;n~rs concorre~te~, por falta de
Art. 38. No dia designado para o concurso, recolhidos exerctcto das funcções ·udici dtçoes moraes md1spensaveis ao
os concorrentes á sala que para a prova escripta fôr destinada, preliminar, o Presiden~e do a~s,_bdev~ndo, P~r:a a d_ecisão dessa
e feita a chamada, o primeiro inscripto tirará á sorte o ponto reservadas do Governo e das r~ ~na.d rdeqursltar mformações
sobre que todos terão de fazer aquella prova, para o que concorr entes. uc orl a es da reaidenoia dos
terão o prazo de tres horas, facultada unicamente a consulta § 2. Resolvida a prelimí .
inidoneos, proceder-se-á a doi~ar e e~cl_mdos os moralmente
legisl!lção
§ 1. Osda patria.
concorrentes poderão ser divididos em turmas, para a approvação dos , escrutmws, sendo o primeiro
si excederem de vinte e cinco, devendo então ser sorteado um classificação. concorrentes e o segundo para a sua
ponto§para
2. Ascada turma.
provas escriptas serão rubricadas pela commis-
são examinadora, e lacradas e encerradas em uma urna pelo
§ 3. Si, no escrutínio para 0 d 1
concorrente obtiver maioria absot t .
dogar na lista, nenhum
segundo entre os dois mais votad u a e votos, proceder-se-á
Secretario do Tribunal, guardando o Presidente a chave § 4. As votações serão s ~s. .
Art. 39. A prova oral terá começo no primeiro dia utll im· que se fará expressa menção empl et por escrutmio secreto, do
mediato á prova escripta e consistirá na arguição dos concorreu· Art. 43 . 'I' od as as provasnas ac- a.f' .
tes, pelos quatro examinadores, sobre qualquer dos pontos orga· rador Gorai do Estad orao rscahzatlas pelo Procu-
nizados, não podendo cada arguição exceder de trinta minutos. Art 44 O S o, q~e terá assento á direita do Presidente
Paragrapho unico. Os concorrentes serão divididos em r · · ecretarw do Tribunal 1
em }Vro proprio, as act~s dos tr b lh avrar
á d' · ·
turmas, de maneira a não exceder de quatro horas o trabalho
de cada di'a, salvo si a commissão examinadora deliberar pro-
tuara separadamente a petição a d _ta:,tamente,
os da commrssao, e au-
corr~nte, em cujo )rocesso d e os ocumentos de cada con-
rog-ar o prazo, é a arguição far-se-á pela ordem da insçripção, ~cttva, escripta e l assianada epv:{á ~er ~dançada a decisão res-
Art. 40. Terminada a prova oral, terão inicio, no dia ~o do Jogar na lista. o o resr ente, com a declara-
seguinte, as provas praticas, que versarão sobre um dos que-
sitos formulados, tirado á sorte por cada concorrente, com vadas,P aragrapho unico A s acttaâ., d epots
serão assignada~ . de. di~cutidas e appro-
vinte minutos de antecedencia, tendo por objecto questões prll por o a a commlssao examinadora '
ticas, como a elaboração de uma sentença sobre um facto Ui
78
70
declarando-se, e.m seu· texto, o motivo da falta da assignatura
do que deixar de subscrevel-a. - Art. 51. Os juizes de direito não p6dem ser
Art. 45. A lista será publicada na folha official do Es- senao em algl?n dos casos seguintes : removidos,
ado, e, dentro de dois dias, contados dessa publicação, será a) a pedido;
licita qualquer reclamação escripta, a que a commissão, convo- b) por acc~sso (artigos 48 e 49) ;
cada especialmente para esse fim, dará a attenção que merecer. _c) pdor. ma_nifesta conveniencia e necessidade da d ..
Art. 46. O Presidente da commissão, dentro de cinco straçao a JUstiça. a mmi-
dias, contados da terminação do prazo do artigo anterior, re- Art. 52. No caso da lettra a d0 rti
metterá ao Presidente do Estado a lista dos concorrentes clas- moção poderá ter logar ara com a go antecedente, are-
sificados, acompanhada de informações sobre a capacidade ferior entrancia, ou medfante per~~~: ;a~a ~a. mesma ou in-
moral de cada um delles, e que toda a commissão assignará. entrancia, si 0 Governo a J·ulgaz· convemen ~ ete.JUIZes da mesma
Paragrapho unico. Na lista serão incluídos, si o reque- Paragrapho unico. Si houver . d
rerem, os pretendentes habilitados no concurso anterior, não não resultar prejuízo para a boa adm~Is. tre u:n pr~ten~ente e
havendo contra elles nota desabonadora, o que será aprecia- verá ser preferido: mmis açao da JUstiça, de-
do e decidido por occasião de se resolver a prelimiillar de que a) o de entrancia superior.
trata o artigo 42, paragrapho primeiro. b) entre os da mesma entr~ncia o mais ant.
Art. 47. As comarcas de primeira entrancia serão pro- A rt. 53 . A r emoção por man'f 't . Igo.
vidas pelo pretendente classüicado, escolhido livremente pe- sidade da boa administração da ju~t~s aa ~~;!ávelu~ncia e neces-
lo Presidente do Estado dentre os que constituírem a lista. marca. de egual entrancia, verifican~o essa ooar ~ara. co-
Paragrapho unico. Si a lista não tiver sido formada por necessidade um Tribunal composto d p 'd convemenCia e
falta de concorrentes, ou nenhum destes acceitar o provimen- do Presidente do Senado e do Proc; d r esi ente da Relação,
to, ou seu numero ficar limitado a tres, o Presidente do Es- em virtude de representação de qual a or Geral do Estado,
tado poderá nomear o pretendente que provar ter o noviciado Paragrapho unico A q~er pessoa.
e as indispensaveis condições de idoneidade moral. . Presidente do Tribunal· da ~~~~~entaçao sef~ aprese~tada ao
Art 48. As comarcas das outras tres entrancias serão provi· te reconhecida, e instruída com o, com a Irma ~Ev!~amen­
das pelos juizes de direito designados pelo Presidente do Estado, .ql!-e façam acreditar a e:xistenci:ocumentos ou J.ust~ICação,
na forma prescripta pelo artigo 13 para a nomeação de desem- JUIZ, salvo impossibilidade comprov~â! Jactobst a~Ibmdos ao
b argadores, podendo, porém, entrar na lista de merecimento ma dessas provas. a o ençao de algu-
todos os juizes em exer cício no Estado, sem distincção de en- Art. 54 . Achando-se a repres t -
trancias nem limitação de qualquer especie. recebida, o Presidente do Trib en açao em te~mos de ser
§ 1. Na lista de antiguidade s6mente poderão ser inclui- a que ella se referir sendo-lh~~~rd~nará a audiencia do juiz
dos os juizes da entrancia immediatamente inferior. registro, a respectiv; copia e a dos dettidas relo corr eio e sob
§ 2. De nenhuma das listas poderão fazer parte os juizes directamente ou por intermedio de a~~Uf~ndos .Pr<;>~uz~dos, ou
em disponibilidade. que attestar á a entrega e a sua data ri ~ e J~~lCiaria local,
Art. 49. E' livre ao juiz acceitar ou não o accesso, mas Paragrapho unico. A audiencia ~:rm rr,nme lata re~po~t~.
o que r ecusal-o não poderá ser promovido, si se tratar de pro· se encontrar em logar não sabido ou f6r! ~spen~ada, SI o JUIZ
moção por antiguidade, emquanto o não forem todos os das co· A t 55 o · · o pruz.
marcas da entrancia a que pertencer a sua. r · · Jmz dará a sua resposta ·
improrogavel de quinze dias, contado dioJ ~cdipto, no. prazo
Paragrapho unico. Si o juiz promovido não acceitar o da representação e em se u.1 d d 01. a o recebimento
accesso, será a comarca preenchida pelo modo estabelecido para o recebime~to' daquel1a r~po:fa ~ dhu;prazo razo~vel
no artigo 48, formando-se nova lista de antiguidade ou de me- nal mandará abrir vista dos • es1 ente do Tribu-
recimento, conforme a que fôra anteriormente organizada. Advolado Geral do Estado. autos, com prazo identico, ao
de find~t. 0 ~iti~~ ~r~z~ar~~era~? Advoga~o Geral ou depois
SECÇÃO SEGUNDA 5 6

Vitaliciedade e inamovibilidade conclusos ao Procurador Geral ~~~ Ên~edior' serão os. autos
Art. 50. Os juizes de direito serão vitalícios, e só per- ~lator e os .passará, depois de relataJo~ o~o qW s~rvirá de
derão os seus cargos na hypothese prevista no artigo 14.
Trib~~~s~~~~f~~;~,~~:v;i~~tde~ignest:r: ~faeloparaP~S:ul;~~~ g~
J gamento.
Paragrapho unico. Para o relatorio e revisão, terão os CAPITULO QUARTO
membros do Tribunal o prazo de quinze dias.
Art. 57. No dia designado, r eunir-se-á o Tribunal, em Juizes municipaes
sessão secreta, mediante previa convocação ordenada pelo
Presidente do Tribunal da Relação e sob a presidencia deste, . Art. 62. Os juizes municipaes serão nomeados pelo Pre-
e decidirá, depois de relatados e discutidos os autos, sobre a side~~e ~o Estado dentre os doutores ou bachareis formados
procedencia ou improcedencia da representação. em Irei o ~or alguma das Faculdades da Repu blica officiaes
§ 1. A votação poderá ser adiada por quarenta e oito ou rEectonhd emdas, e que tiverem dois annos de pratic~ forense
no s a o. ,
horas, si o exigir algum dos membros do Tribunal.
§ 2. O accórdão será escripto pelo r elator e assignado Art.. 63. No provimento dos cargos de juiz municipal terão
pelos outros dois membros do Tribunal, podendo qualquer prefe~nCia os pro!ll?tores de j~stiça e os delegados de pblicia.
delles fazer declaração de voto, e servindo de relator ad hoc, . . rt. 64. Os JUizes munic1paes servirão durante um ua-
o Presidente do Senado, si fôr vencido o Procurador Geral. trienmo, e pod~rao ser reconduzidos ou nomeados para o%tro
Art. 58. Da decisão dará o Presidente immediato conhe- termo, e r emovidos a pedido ou no caso do artigo 53 b
cimento ao Presidente do Estado, remettendo-lhe, para os fins v~nddo-se! ~esta hypothese, o que a lei estatue para a' ~e=~­
legaes, a respectiva copia authentica. çao os JUizes de direito. •
Art. 59. Servirá de escrivão no processo e perante o Tri- Paragrapho unico. Havendo mais de um pretendente ao
bunàl o Official da Secretaria da Relação, devendo fazer cons- ter~~ vago, far-se-á a remoção do mais antigo si não houver
tar todo o occorrido na reunião dé uma acta, assignada por preJUIZO para a boa administração da justiça. '
todos os membros do Tribunal e lavrada em livro proprio
aberto, numerado, rubricado e encerrado pelo Presidente. CAPITULO QUINTO
Paragrapho unico. O official arc~ivará na Secretaria da
Relação todos os actos e papeis relativos a representações Juizes de paz
para a remoção de juizes. Art.. 65 . . Os juizes de .paz serão oloitos pelo ovo na f6 -
Art. 60. Verificada, por decisão do Tribunal, a necessi- ma da lei eleitoral, e servirão por quatro annos, ' do um
P sen r
dade ou a conveniencia manifesta da remoção, será o juiz de- em cada anno, na ordem da votação.
clarado em disponibilidade pelo Presidente do Estado, ven- Art. 66 .. Apurar-se-á a eleição dos juizes d
t:endo ordenado simples, até lhe ser designada comarca de forma prescripta na. lei eleitoral, axtrahindo-se ~a p:~tap~=
egual entranoia á da que tiver deixado, devendo, porém, ser apuraçao t~ntas cop~as quantos forem os juizes eleitos.
declarado avulso e sem direito ao ordenado, si não acoeitar a . ~ 1. Esta~ copias, que poderão ser impressas, serão as-
designação. Signa as aela ]unta, e, ~O prazo de oito dias, será enviada
Paragrapho unico. O juiz removido poderá optar por ~a a .ca a um dos eleitos, e servir-lhes-á de diploma ou
comarca áe entrancia inferior, em requerimento dirigido ao ütulo, mdependentemente de qualquer reconhecimento
Presidente do Estado. §. 2. Hav~rá recurso, interposto na forma da lei, da·a ura-
SECÇÃO TERCEIRA çllo f~ta pela Junta o~ da.não apuração, findo 0 prazo d~ lei.
rt. 6? · O quatrwnruo terminará no mesmo dia em todo
Juizes de menores o Estado, amda que algum dos juizes não tenha pr~enchido
o seu 1empo.
Art. 61. Os juizes de menores serão nomeados pelo Presl·
dente do Estado dentre os juizes de terceira entrancia, na forma b . A:t. 68. Podem ser eleitos juizes de paz os cidadãos
presQripta pelo artigo 48, e gosarão de todos os direitos e :re- d~silmros, capazes de ser eleitores, comtanto que tenham
galias que competem aos juizes de direito de quarta entranci&, OIS annos, pelo menos, de resiçiencia no d!stricto
inclusive o da promoção, por antiguidade ou
ao cargo de desembargador.
Paragrapho unico. As primeiras nomeações não ue'DSilut,...
otP.t
0 . d ~~· 6~ · . E' livre a acceitação do cargo de juii de paz e
a ~o. e. elto P?~erá re~uncial-o, em qualquer tempo 'or
de 1 0 dl!Jgido ao JUIZ de du·eito da comarca tornando-se,' des-
de nenhuma formalidade, podendo recahir em juizes de tadaogâ, Irrevogavel a renun?ia, salvo reclakação fu.ndamen-
de qualquer entrancia, que reunirem as condições exigidas, d(o o'ffi ~ntro do p~azo. de Oito dias, contados da publicaAão
juizo do Presidente do Estado. CIO em audiencia. y
81 83
Art. 70. Nos districtos em que não houver eleição, na época a) q.u~ndo so.br?vier algum motivo extraordinario e pa-
designada, ou fôr a eleição annul.lada ou não apt;tr.ada, ?~no recer ao Jlllz de ~hr~Ito, mediante representação fundamentada
caso de duplicata de poderes, contmuarão em exercicio os J~zes d? promotor do JUstiça, que, por so não tratar do caso imme-
do quatriennio anterior, até que os logares sejan: pre~ncl~Idos. dwtamente, poderá ser ~ompromettida a segurança publica ;
§ 1. Si houver duplicata de poderes e não tiver si.do mter- b) sempre que, no mtervallo das sessões ordinarias se
posto recurso, decidirá o juiz de direito sobre a legahd.ad~ da prepararem até seis processos, de reus presos desde mai~ de
apuração cabendo do seu acto recurso para a Camara Crimmal. tres mezes.
§ 2.' Na falta de juizes do quatriennio anterior, servirão . . Paragrapho unico. Onde houver mais de uma vara de
os do districto mais vizinho. drreito, a r~~resentação deverá ser dirigida ao juiz que não
Art. 71. Perderão seus logares os juizes de paz que mu- houver presidido á ultima sessão ordinaria.
darem sua residencia para f6ra do districto, ?-eve?~O o juiz de . Art. 77. As sessõe.s do jury durarão até quinze dias suc-
direito, depois de verificar a mudança .e ouvir o JUIZ, no pr~zo c~ssivos, contados do dia m~rcado para a installação, e pode-
mínimo de dez dias, excluil-o da lista, salvo ao exclmdo rao ser prorogadas por mais oito, quando assim o decidir o
recurso para a Camara Criminal. conselho de jurados, por maioria.
Art. 72. Si, durante o quatriennio, occorrer alguma . Paragrapho unico. Computam-se no prazo deste artiO'o
vaO'a, o juiz de direito dará posse ao immediaio em votos ao os dias em que o jury não puder funccionar, por falta de nt-
qu~rto juiz de paz, até o numero de quatro, e proceder-se-á á mero! e os em,que não houver materia sobre que deliberar,
eleição para o preenchimento d? lo~ar ou loga1:es vagos, na exclmdos, porem, daquelle prazo os domingos, que se guar-
hypothese de não estar o quatr1enn10 em seu ultimo semestre. darão em honra de Deus.
Paragrapho unico. Serão consid~rados supplentes 9s w Art. 78. E' di.spensavel a ins~llação das sessões do jury,
que tiverem obtido, pelo menos, uma qumta parte da votaçao nao havendo, dez dias antes do designado para a sessão, pro-
alcançada pelo quarto juiz de paz. ~sso algum preparado ou em termos de ser preparado para o
JUlgamento.
CAPITULO SEXTO . P~ragrapho ~mico. Essa dispensa será annunciada pelo juiz
Ju1y de direito ou, n:ed1ante ?rdem sua, pelo juiz municipal, no termo
annexo, em editaes affixados nas sédes de todos os districtos do
SECÇÃO PRIMEIRA
termo e publicados pela imprensa da séde deste, onde a houver.
Conselho e sessões Art. 79. Quando o juiz de direito tiver de convocar uma
Art. 73. O conselho de jurados será composto de 24 jura- sessão d? jury, marcará dia e hora para a reunião, com an-
teced.enCia razoavelmente precisa para a noticia chegar ao co-
dos sorteados dentre os alistados, e o de sentença de 6, sor- nh~~Imento de todo~ os jurados, e, em seguida, convocará, por
teados dentre aquelles, podendo cada uma das p artes recusar offtCI?, ?S outr?s dOis clavicularios da urna geral, procedendo,
seis sem motivar as suas recusações. no dt~ Immediato ~ com a presença dos mesmos, ao sorteio
' Art. 74. O jury r~uni.r-se-á na séde ~o te~mo, ~.n: sessõ~s dos vmte e quatro JUrados que, na sessão, deverão servir.
ordinarias e extraordmarias, sob a presidenCia do JUIZ de di- Paragrapho unico. Nos termos annexos, o juiz de direito
reito da respectiva comarca. · . . poderá deleaar o sorteio ao juiz municipal.
Paragrapho unico. Nos termos annexos, a presidenCia po- Art. 80. O sorteio dos jurados será feito a portas abertas
derá ser delegada ao respectivo juiz municipal, e, na.s comar- e por meio de um menor, e de tudo quanto occorrer lavrar-se-
cas onde houver mais de uma vara, deverá ser exerCida alter- á ter~? no livro destinado ao lançamento da lista dos jurados,
nadamente pelos dois juizes de direito. espeCifiCando-se os nomes dos sorteados e os districtos de suas
Art. 75. Haverá em cada termo annualmente quatro ses· residencias.
sões ordinarias, não excedendo de tres mezes o iniervallo de § 1. Concluído o sorteio e fechadas em urna especial as
uma a outra. cedulas daquelles nomes, o escrivão immediatamente enviará
Paragrapho m;nco. Na séde d_as com.arc~s de quar~a en- urna relação delles ao juiz municipal do r espectivo termo.
trancia, o jury reunir-se-á, em sessoes ordmarias, de dOis em § 2. Recebida a relação, o juiz municipal annunciará
dois mezes. l?go, pelo meio prescripto no artigo 78, paragrapho unico, a con-
Art. 76. As sessões extraordinarias terão logar nos seguin• 'OCaçao do jury e o dia designado pam o inicio doo ti·aba-
tes casos: A •• --6-E
84 85.

lhos deste, convocando nomeadamente os sorteados a compare- a multa correspondente aos quinze dias de sessão ou aos que
cerem á sessão judiciaria convocada, assim como todos os in- faltarem para completai-os.
teressados, sob as penas da lei. Art. 84. Reunido ~mmcro legal de jurados, o presidente
§ 3. Para a.affixação, os editaes serão remettidos ao juiz dec!a.rará aberta a se~sao, e, formado o conselho de sPntença,
de paz de cada districto, que ordenará tambem, por mandado, dafmrá ~ este o segumte compromisso:-Prometto (ou y'u·ro)
a notüicação dos jurados alli residentes, presumindo-se feita pronuncw1·-me bem e sincm·amente nesta causa ltaver-me
essa notüicação, si o official de justiça certifical' tel-a entregue com fn;u~qucza e verdade, tendo diante dos meus'olhos Deu.s
na residencia do jurado e não estar elle fóra do termo. e q, le~ (ou s~mel'l:te a lei) e p1·o(eri?· o meu voto segu,ndo a
§ 4. Juntar-se-á copia dos editaes, devid~mente. authen- 1wmha consc~enc~a.
ticada, a cada um dos processos que, na sessao do JUry, te- . . Art. 85. O~_j nrados que faltare in ás sEssões sem motivo jus-
nham de ser julgado . ttfwa~o, soffrerao a m.ulta de dez a vinté mil réis, que lhes
· Art. 81. Para a abertura da sessão, são necessarios, s~rá Imposta pe_lo presidente do tribunal, com recurso volunta-
p elo menos, dezoito jurados presentes. . rw :para o. Presidente da Relação, interposto dentro do prazo
Art. 82. Não havendo numero legal para se mstallar ou con- de cmco dias, a con~ar do ~ncerramento da sessão do jnrv.
tinuar a sessão, o presidente do tribunal prorederá 1 pa fórma do Art. 86. As sessoes doJm·y serão publicas devend6 :P'orém
artigo 80, ao sorteio de tantos supplentes quantos f~ltarem para ser desarmados os que a ellas assistirem com a~mas def~sas. '
complemento do numero de vinte e quatro jurados, eendo os se.us SECÇÃO SEGUNDA
nomes inscriptos na acta da sessão, segundo a ordem do ~orte10.
Paragrapho unico. O presidente do tribunal orq~:Qará a Ju1·ados
immediata notificaQão dos supplentes, que, comparecendo, só- .Art. 87. Sómente podem ser jurados o.s oidaàãOS- que
mente se excluirão pela presenQa- dos primeiro~ sol'teados, reumrem os se~uintes r equisitos:
si estes comparecE)rem no mesmo dia. 1) as qualidades pl'ecis~s para eleitor·
Art. 83. Quando, exgottada a urna de supplentes, não se 2) ~·enda a.1mual de se~scento~ wil ' rejs, proveniente
puder installar ou continuar a sessão do jury, p presidente, de bens Immove1s, P:mpf'ego, mdustrta 01.\ :pmps~o.
convocando os outros dois clavictllarios da urna geral, proce- Parag:rapho unico. Exceptu~m-~S~:
derá, na fórma do artigo 80, ao sorteio subsidiaria de tantos ~) os mcapaz?s por enfennidade do corpo e os que fprem
quantos faltarem para o complemento do numero a que se notoriamente consi.derados faltos d~ bom se~o e int~gridad~;
refere o artigo anterior. b) os _que estiverem ~ronuncwdos ou tivérem soffrido ·
§ 1. Sómente em caso de falta de jurados reside:Qtes dentro condemnaçao, pass~da em ]ul.o·ado, por homicídio voluntario,
da ciraumferencia d~ trinta kilometros, poderão ser chamados furto, roubo, e~tellronato, faÚ~ncia fmudulenta, falsfaade e
os que residirem a maior distancia, de.vendo, para isso, estar moe<!_a falsa, amda que tenham · cumpr·ido a pena ou obtido
presente a li8ta geral, durante o sorteio. perdao;
§ 2. Na acta da sessão deverão ser mencionados, por c) os que tiYerom assignado termo de bem viv-er ou de
ordem do so1.·teió, os nomes dos sodeados, ainda quando, por segurança, emquanto durarem os seus effeitos;
morar além dos trinta kilometros, não tivevem de servir, fa· d) os cr eados de servir.
zendo-se dessa deliberação menção expressa . Art. 88. ~ão dispensados do jury:
§ 3. Ooncluido o sorteio, poderá o presidente do tribu· a) o Presidente do Estado e seus Secretario ·
nal marcar novo dia para este se- reunir, fazendo-o publicar b) os deputados e senadore~ federaes e estadu~es ·
por editaes e declarando-o nas notificações que mandar fazer. . c) os desembargaçlores, juizes, escrivães e officia~s de jus-
§ 4. O adiamento não excederá de ires dias, si os ju- tiça, federaes e estaduu e~; 1
rados chamados residirem dentro da circumferencia de trinta d) os representantes do ~Iinisterio Publico· ·
kilometros, e de oito diaf!, si fôr necessario recorr.er a maiores e) os empr\')gados ge policia; ' ,
distancias. f) os agentes do correio e empreo-ados do tE)loo-rapho·
§ 5. ~i, apezar das diligencias empregl:\das, não se reu· g) os presbyteros; o "' '
n\rem, no dia novamente aprazado, jurados em numero suffi· ~) os professores publicos de inst.rupçiío primaria ;
ciente, o presidente do tribunal convocará nova sessão, impondo . _1) os collectores, quando as collectorins não tiverem as-
áos que, sem causa justificada, tiverem deixado de comparecer, crivao, ou este já tiver sido sorteado;
86 87
j) os vigias fiscaes, fiscaes de rendas e administradores
de feiras; · SECÇÃO QUARTA
k) os directores e chefes de serviço das repartições pu-
blicas; Revisão
l) o thesoureiro do Estado e seu fiel e o cont<tdor da Se- Art. 95. A revisão das listas parciaes dos districtos e a
cretaria das Finanças. organização da lista geral competirão a uma junta composta do
Art. 89. Serão dispensados, si o requererem: juiz de direito, que a presidirá, do promotor de justiça e do juiz
de paz em exercício da séde do termo.
a) os maiores de sessenta annos; § 1. Nas comarcas de mais de uma vara, a presiden-
b) os medicos, não havendo mais de um no logar; cia da junta competirá ao juiz de direito da primeira.
c) os pharmaceuticos, não havendo mais de um no logar
e não tendo ajudante ; § 2. Impossibilitado de exercer essa funcção, por aflu-
d) os que residirem a m1is de cem kilometros de dis- encia de serviço, o juiz de direito poderá delegai-a, no ter-
tancia da séde do termo. mo annexo, ao r espectivo juiz municipal, a quem enviará as
listas parciaes e as reclamaçõe3 recebidas, sendo permittida, ·
tambem, em caso id.entico, a substituição do promotor de jus-
SECÇÃO TERCEIRA tiça por seu adjuncto, na séde daquelle termo.
Qualificação dos jurados Art. 96. A revisão será feita annualmente, de quinze de
dezembro a quinze de janeiro seguinte, no dia designado pelo
Art. 90. Compete aos juizes de paz a formação das listas presidente da junta, na sala destinada ao jury, em sessões publi-
parciaes dos cidadãos aptos para jurados. cas e successivas, até a sua conclusão.
Art. 91. Para essse fim, os juizes de paz requisitarão os Art. 97. Os membros da junta que, sem motivo justificado,
esclarecimentos necessarios das auctoridades, agentes policiaes, deixarem de comparecer, soffrerão a pena correccional de multa
escrivães e quaesquer outros funccionarios publicos, que de- do artigo 240, observadas as disposições dos artigos 242 a 245,
verão prestai-os, sem demora. quanto á competencia para impol-a, aos respectivos termos e
recurso.
Art. 92. Os juizes de paz incluirão em suas listas todos os Art. 98. Reunida a junta, tomará, em primeiro logar,
cidadãos moradores em seus districtos e que, preenchendo os conhecimento das r aclamações apresentadas contra inclusões
requisitos exigidos pelo artigo 87, ainda não fizerem _parte da ou não inclusõ ~s feitas pelos juizes de paz, nas listas parciaes,
lista geral do termo, declarando o 11:umer:o approx1~ado de e, em seguida, procederá á revisão dessas listas e á formação
kilometros entre a séde deste e as residenCias dos ahstandos. da geral, incluindo nesta todos os cidadãos que indevidamente
Paraarapho unico. Em seguida, formarão uma lista dos naquellas tenham sido omittidos e excluindo os incluídos sem
que, faze~do parte da l~sta geral, houverem perdido as os requisitos legaes .
qualidades exigidas, ou tiverem fallecido ou mudado o seu do- Paragrapho unico. Na lista geral serão inscriptos os
micilio para fóra do termo. que, durante o anno, tiverem adquirido as qualidades exigi-
Art. 93. Os juizes de paz remetter-ão as listas ao juiz de das pela lei, e serão della excluídos aquelles que as tiverem
direito da comarca, de primeiro a quinze de novembro de cada perdido, ou houverem morrido ou mudado o seu domicilio pa-
anno, e, na mesma occasião, farão publicar uma copia dellas, ra fóra do termo.
por editaes affixados na porta da casa das audiencias e pela Art. 99. Concluída a apuração da lista geral, será ella
imprensa, sendopossivel, com a declaração final de que quaes- lançada em livro proprio, aberto, numerado, rubricado e en-
quer r eclamações contra não inclusões ou inclusões de nomes cerrado pelo juiz de dn·eito, e, depois de assignada pelos mem-
deverão ser apresentadas ao juiz de direito, até o dia quinze do bros da junta, será publicada por editaes affixados na porta dos
mez seguinte. auditorios e pela imprensa, onde a houver.
Art. 94. Os juizes de pJ!z que, dentro do prazo marcado no Art. 100. Além da lista geral, a junta organizará a es-
artigo antecedente, não envjarem as listas ao juiz de direito, sof- pecial de supplentes, incluindo nella sómente os nomes dos ju-
frerão a pena correccional de multa, que será imposta pelo mesmo rados que residirem na séde do termo ou dentro de seis kilo-
juiz, nos termoe do artigo 240 e com o recurso do artigo 244. metros de distaneia da casa das sessões dg jury.
89
88
certidão da affixação do~ editaes da. lista e todos os documen-
Paragrapho unico. A lista <'Rpacial será lançada. no me~ tos que o recorrente qmzer produzir. . .
mo livro que a geral, e, juntamente com esta, assrgnada e Art. 110. Apresentados os autos na Secretarra do Tribu-
publicada. al da Relação serão immediatamente conclusos, com nova
Art. 101. Organizada a lista geral, a junta fará transcre. ~utuação, ao p'residente, quo dará a sua decisão dentro do
ver os nomes dos cidadãos alistados em pequenas cedulas de prazo de quinze dias. .
eaual tamanho, as quàes serão recolhidas em uma ur~a, verifi. Art. 111. A decisão do recurso provido será commum-
c~ndo-as o juiz dé paz, á medida que os nomes dos alistados fo- cada ex-o{ficio e logó após a sua prolação, pelo Presidente
rem sendo lidos. "' .., do Tribunal ao juiz de direito, que immediatamente a m~dará
Paragrapho unico. Si, na occasião da revisao, nao esti- transcrever no livro da qualificação, e, convocando a Junta
ver ainda exgottada a urna do armo antecedente, s6mente entra- revisora, dentro de trinta dias, fará nas cedulas da urna as
rão para ella os nomes dos novos alistados e os dos antigos que alterações necessarias.
ainda não houverem servido.
· Art. 102, Do mesmo modo prescripto no artigo anterior, CAPITULO SETL:\10
procederá a junta, quanto á lista especial de supplentes, ~azenQ.o
es~rever os nomes destes em ced ulas para serem recolh1d3;~ em Ministerio Publico
urna especial e que assim ficarão fazendo parte das duas listas.
Art. 103. A urna geral será fBchada com tres cl;laves di- Art. 112. O l\linisterio Publico será exercido :
versílS a a espeçial com duas, f.icando aqueU~s em. P.oder d_e a) pelo Procurador Geral do Estado ;
cada um dos membros da junta e estas em poder do JUIZ de di- b) pelo Advogado Geral ; 1
reito e do promotor de justiçfl. . . . c) pelos pr·omotores de justiça;
Art. 104. 4s urnas, livroa e mars -papeis relati_vos aos tra- d) pelos adjunctos.
bAlhos Q.ajuntfl íicJlrão a cargq ~o escrrvão respechvo, flUe os
~~r.á ~oh sua g uprda) em cartprio . . _ . Art. 113. O Precurador Geral do Estado é o chefe do l\1i-
.Árt. 101). ~ão se fazendo em tempo a revrsao, contu;mará nisterio Publico, e exercerá directamcnte as suas funcções pe-
em vigor a qualificação do anno anterior. rante o Tribunf\l Especial e o Tribunal da Relação, em que
terá assento, á direita do Presidente, para discutir· as questõ~s
SECÇÃO QUINTA em que houver de intervir, por força do cargo.
Reéu'rsos da qualificação Art. 114. O Procurador Geral será nomeado pelo Pre-
sidente do Estado dent1·e os doutores ou bachareis em direito
Art. 106. Os cidadãos indevidamente incluídos ou omit- pelas Faculdades officiaes ou reco~l~ecídas e qu~ tiverem o~to
tidos lias listas organizadas pelos juizes de paz, poderão recla- annos de praLica forense, no exermcw d~ advoca~1a, da magis-
mar perante a junta revisora, apresenta~do _as suas reclama- tratura ou do .Ministerio Publico, e servirá por Oito annos.
ções ao juiz de dir eito da comarca, até o dia qumze de dezembro. Art. 115. Os promotores de justiça serão nomeados pelo
Art. 107. Da inc;levida inclusãD QU não inclusão na lista ge- Presidente do Estado dentre os doutores ou bachareis fôrma-
ral ou da exclu.são della haverá rcpurso volunta:rio para o Pre- dos pelas Faculdades officiaes ou teconnecidas e que tiverem
si4~nte da Relação, não tendo o da indevida inclusão effeito um anno de residencia no Estado.
fiUEJIJel1SÍVO. .
A1't. 108. Interpor-sP-á o r ccm;so perante o presid~nte.,;da § 1. Os promotores servirão por quatro armos, podendo
juntn, dentro do prazo de quinze_ dras, contado da ~ubl1_caçao , porém, ser demitiidos ou remo_vid?s, caso . o reclame a oon-
da lista .gei·al, cortificrmclo o escr1vão a data. da af~1xaçao ~os veniencia da administração cta JUShça, mediante proposta fun-
respectivos oditaes , e f.erá apresentado na msiancra su~erwr damentada do Procurador Geral.
dentro de c.~o:s me:t(S, com a iufcrmação daquelle prestdente § 2. Serão matriculadoJ ?S promotores em livm espe-
dada no prazo do tres di:.w. . . cial aberto numerado e rulmcado c encerrado pelo Procu-
Art. 109. O recurso, quo p cdcrá ser m:erposto pelo CI· rad~r Gorai do l!..stado, obedecendo-se na matricula o que
dadão incluído, não incluído ou cxcluido e pelo promotor de está determinado .no artigo 214. .
justiça ou pelo adjuncto que houver servido ha junta, será .ir:s- 'Art. 116. Os adjunctos serão nomeados pelo ~r.esiden~e
truido com a petição do recorrente, tel'mo.do recur~o, cert~d~o do Estado dentre os cidadãos que tiverem os reqUisitos exi-
da inclusão, não iticlusão ou exclusão, mforrtlaQao do lUIZ, gidos para jurado.
C' APITrLO OITA YO 2) quan do o seu titular tiyer exercido, por nomeação
do Governo, as funcções de promotor de justiça ;
B epresentação e assistencia y'udiciaria 3) quando, na comarca, não houver mais de dois advo-
SECÇÃO PRIMEIRA gados formados, além do promotor de justiça.
R ep1·esentantes do Estado e da Fazenda Estadual Art. 122. O p edido de r enovação, que será diriD'ido ao
Presidente do Tribunal da Relação, deverá ser instruiã'o :
Art. 117. O Advogado Geral do Estado é o representan .. a) com a prova de um dos casos do a r tiao anterior,
te deste, perante todas as jurisdicções, dentro ou fóra do ter- devendo ser feita a do inciso terceiro, por certidÕes dos escri-
ritorio mineiro. vães e attestaçõ2s dos juizes da comarca para a qual a reno-
Parnarapho muco. O Advogado Geral será nomeado vação fôr pretendida, ou por qualquer meio probante sub-
pelo P r <sfdente do E stado dentre os doutores ou bachareis sidiaria;
formados em direito pelas Faculdades officiaes ou r econhe- b) com attestações de m oralidade dos juizes da comarca
cidas e que tiver em quatro annos de p1·atica de fôro ou de
administração, e ser virá por quatro annos, podendo, entre- e qu aesquer outros documentos que o r equerente julgar util,
tanto, ser demittido, caso o exija a administr ação da justiça, podendo aquellas attestações ser substitu ídas por justificações
processadas com citação do promotor de justiça.
mediante parecer conforme do Procurador Geral.
Art 118. O Ajudante do Advogado Geral ser á nomead.o Art. 123. Publicado, n o expediente do Tribunal, o pedi-
do, com um r esumo d os documentos apresentados, e não sen-
pelo Presidente do Estado deno/~ os doutores ou. bachare1s do feita nenhuma reclamação no prazo de dez dias, ·contados
em direito pelas Faculdades offtc1aes ou reconhecidas e será da publicação, o Presidente do Tribunal, si tiverem sido sa-
conservado emqu anto bam servir, a juizo do Governo. tisfeitas as exigencias legaes, conceder á a r enovação por tres
SECÇÃO SEGUNDA ~ annos e mandará expedir a provisão respectiva.
Advogados Paragrapho unico. As provisões, que poderão ser im-
pressas, serão, depois de pagos os impostos devidos, subscri-
Art. 119. Nas causas cr1mmaes, as partes sempr e pode- ptas pelo SecretariO do Tribunal, asoignadas pelo Presidente
rão, por si ou por procurador, comparecer em juizo e de!ender e registr adas em livro proprio.
os seus direitos, sem dependencia de licença, não se apphcando Art. 124. Em qualquer tempo, as provisões poderão ser
a essas causas as r estricções estabelecidas pelo artigo se- cassadas, ex-officio, pelo Presidente do Tribunal, ou em virtude
g uinte para o exercício da advocacia e m andato, no fôro de representação documentada do juiz de direito da comarca
civil. ou do Ministerio Publico, por irregularidade de conducta.
Paragrapho unico. A defesa perante o jury é i!lteiramente Art. 125. E' vedado o exercício do mandato judicial:
livre, podendo as partes chamar qualquer pessoa 1donea para
a defesa das suas causas. 1) aos menores de vinte e um annos, não emancipados ou
Art. 120. No fôro civil, sóm2nte podem exercer a advo- não declarados maiores;
cacia: • 2) aos juizes em exer cício;
a) os doutores e bachareis em direito formados por algu· 3) aos escrivães e a outros funccionarios judiciaes, cor-
ma Faculdade da Republica, official ou reconhecida; rendo o pleito nos juizos onde servir em e não procurando
b) na primeira instancia, os advogados provisionados, elles em causa propria;
que tiveram renovadas as suas provisões; 4) aos inhibidos por sentença de procurar em juizo, ou
c) as partes, quando tiverem a habilitação legal, ou, median· de exercer officio publico;
te licença do juiz, nos casos de falta de advogado, no logar, ou de 5) aos descendentes, ascendentes ou irmãos do juiz da causa;
recusa e impedimento dos que nelle existi l'em . . 6) aos descendentes ou ascendentes da parte adversa,
Paragtapho unico. A disposição deste artigo não se apph· excepto em causa propria.
ca ás causas da competencia dos juizes de paz e perante elles Paragrapho unico . Incorrerão em pena disciplinar os es-:
tratadas. . crivães que juntarem aos autos requerimentos, articulados ou
Art. 121. Sómente podem ser renovadas as provisões: razões de pessoa a quem reconhecidamente fôr vedado o man-
1) quando houverem sido expedidas h a mais de trinta dato judicial, devendo-se entender por juiz da causa não só o
o annos; jui:;t sinO'ular, como o membro do tribunal collectivo.
· 92 03
Art. 126. Não podem exercer a. advocacia: e~ual prazo, o juiz ~ecidirá, concedendo ou rlen~gand? o bene·
1) os membros do Ministerio Publico, nas causas cíveis elll fiei o, com recurso, mterpo. to dC'ntl'O tambem de cmco d1as, para
que houverem de intervir, em t·azão do cargo, e em todas as 0 Presidente do Tribunal da Relação, a quem o processo será
causas criminaes, mesmo fóra do territorio C'm que exercerem as remettido, ez.o((ioio e sem tardança, simplesmente com a in·
suas funcções; formação do juiz a quo.
2) o Advogado Geral e o seu Ajudante, nas causas em que § 2. Quando se tiver de fazer, na segunda instancia e pe-
fôr interessado o Estado ou a Fazen la Estadual, como auctor rant~ a Relação, a justicação correrá com o relator do feito e
réu, assistente ou oppoente; ' será julgada pelo Tribunal, guardadas as regras de competen-
3) os funccionarios de orJem administrativa, prohibidos cia para a causa em que o beneficio fôr pedido.
pelas respectivas leis ou regulamentos, e aquelles cuja obriga. Art. 131. A nomeação do patrono será feita, nas instancias
ção de permanencia na sua repartição fôr incompatível com o superiores, p elo juiz da causa e, no Tribunal da Relação, pelo
preenchimento das funcçõe,s de advogado.
Paragrapho unico. A infracção do preceito contido neste relator do feito, e recahirá :
artigo importará a renuncia do cargo que o infractor exercer. a) em um dos advogados formados do auditoria do juiz da
Art. 127. Os advogados estão sujeitos ás penas discipli. causa, por ordem da antiguidade, não devendo, porém, o mesmo
nares qo artigo 240, quando 1 em au liencia, seasão dos tribunaes ser nomeado duas vezes, setn que os demaes já tenham servido;
ou autos, faltarem ao respeito devitlo aos juizes, commetterem b) em um advogado pl'ovisionado daquelle auditoria, si
excessos, altérarem a orJem, ou, sem mbtivo atten.divel. recu. não houver alli advogado formado desimpedido ;
saram o seu patrocínio, nos tlà.sos em que forom nomeados cu- c) na falta ou impedimento de advogadb1 em pessoa ido-
radores ou patronos. nea, que será escolhida, dé preferencia, entre os que já tenham
Parag rapho unico. A applicaqão da pena, compete ao exerCido a !;ldvoéacia .
tribunaL Ot). juiz perant.e o qwü ~i ver sjcl,o pomr)1~ttida q falta, Art. 132. O beneficib da Assistericia Judiciaria em nada
cabE!nçlo ;;tO advoO'ado o recurso de que tratí\ o arfJ.gõ 244. aproveita á parte contraria, e não se applica ás pessoas jurídicas.
Art. 133. Aos patronos das partes adm\ftidas A assistoncia,
SFCÇÃO TERC;EJRA. em ca1,1sas civei~, serão contadas em dobro a~ custas marcadas
no regimento, devendo pa~·ar-lhes o àssistido victorioso vinte
.:i 1
Assístehbia /u(liMarid., _ por cento da quantia que receber, nos pleitos de valor não exce-
\
dente de 20:000$000, e mais cinco pór cento sobre o que exceder
Art. 128. As pessoas desprovidas de recursos pecttniarios
poderão, para a defesa judic'ial dos se~ direitos í·eqherer, dessa q(\antia, nos de maior valor.
em qualquer phase do procosso, o beneficio dl:\ AE?sistencia Art. 134. O beneficio da Assistencia Judiciaria poaerá ser
Judiciaria. revogado, a todo tempo:
Art. 129. Oonsiste o beneficio da Assistertéid: a) si, no curso do processo, o assistido obtiver meios suf-
a) na isenção do pagamento de custas, séllos e impostos B· ficientes parp. custear a demanda;
taduaes ou munici.Paes , não só p elds ado\;1 pi'àcessuaês dá acção, b) si o beneficio tiver sjdo concedido, mediante allegaQões
como pelos doctunentos e certidões expêdidas pelos funccio- mentirosas ou falsa proYa. .
narios judiciaes e repartições publicae, para a prtivá do!:! di· § 1. A revogação será decretada ex-o(ficio ou mediante
reitos em lide e da carencia dos meios pecuniario ; representação da pa1·te contraria, desde que se faça prova de
b) na designação de um patrono in litem. um dos casos deste artig o, nos termos do artigo 130, ns. 1 e
Art. 130. Para a obtenção do beneficio, deverá o interes· 2 c com o :vccurso instituiçlo no paragrapho 1.
sado justificar, peranto o juiz da cau~a : § 2. Revogado o beneficio, torna'l.'·Se•ão exigi veis os sellos•
1) que, sem prejudiC'ar o indispensavel á m::muoonção pro- impo:,tos e custas dos actos r equeridos pelo assistido, deyendo,
pria e á ela família, não póde supportar a despesa do processo; além disso, a dccle;ão r eyog'lturia <'Ondemnal-o a uma multa de
2) que a ac~ão cível que pretende intentar, ou a defesa que 500 000 a 1:000"'000, no caso da lettra b deste artigo.
nella pretende t.ppor á inten<:ão do auctor, tem fundamento ra· § 3. Em materia ciyel, o be.1eficiado não proseguirá no
zoavel. processo, depois da revogação do beneficio, nem será ouvido,
§ L Feita a justi~icação, será ouvida a respeito a ~m que pague todas as despesas judiciaes e a multa que lhe
contraria, no prazo tle cinco dias, e., em seguida e dentro houver sido imposta.
94

CAPITULO NO~O § 4. Serão ~guah?1ente encaminh ados os r equerimentos


apre~entados de.pois de fiJ?.dO aquelle prazo e antes da fixação do
Empregados de justiça Nfertdo no artlgo segumte, desde que, dentro daquelle, os
Art. 135. Serão nomeados pelo Prasidente do Tr·ibuml o requerentes se tenham r eaularmente habilitado devendo ex-
Secretario e demais funccionarios da Secretaria da Relação e de. plicar-se, ~o ser feita a o remessa, o motivo d~ demora na
pendencias, a~sim como o porteiro do Palacio da Justiça. apresentaçao ou preparo do requerimento.
~ 1. O Secr etario será nomeado dentre os doutor€s ou ba. § 5. Dar~s~-ão recibos dos r equer imentos aos concorren-
chare1s formados em direito por alguma Faculdade da R epu. tes que os ex1g1rem, com a declaração do numero e especie
blica , officinl ou r econhecida, e que tenham pratica do fôt·o. dos documentos juntos.
§ 2. O píficial e amanuenses ser ão nomeados em con. . § 6. Si, durante o p:r~azo ~o concurso, não tiverem appare-
curso, de conformidade com o disposto no r egimento da Se. ctdo concorrentes, ou os mscriptos não se houverem habilitado
cretar ia. regularn~ente, o Presidente do Tribunal ou o juiz de direito
§ 3. Os officiaes de justiça, os escreventes de cartorio, c?mmunicaz:á o facto ao Secretario do Interior, com a informação
porteiro e os outros empregados serão nomeados dentre as pes. ctrcu!llsta~Ciada do gue houver occorrido, para o Governo
soas idoneas, maiores de vinte e um annos, devendo, porém, a providenCiar a respe1~o, mandando abrir novo concurso.
nomeação dos escreventes ser precedida de proposta do respe. .Art. 138 .. Recebidos os r equerimentos, o Secretario do
ctivo escrivão. InteriOr, de.pois ~e razoavel espera, mandará publicar, por
§ 4. Todos os funccionarios do Tribunal da Relação serão espaço de oito dias, na folha official, os nomes de todos os
conservados emquanto bem servir em, ao nuto do Presidente. concorrentes.
Art. 136. Os escrivães da Relação, os do judicial e notas § 1. Durante esse prazo, serão permittidas r eclamações
e os do juizo de paz, os officiaes privativos do registro geral e dos concorrentes, s6mente quanto á demora na apresentação
os do especial de immoveis, os depositarias publicas, os distri- de seus documentos ou preterição de formulas ou garantias
buidores-contadores e partidores serão n omeados, em concurso, no processo de habilitação.
pelo Presidente do Estado. § 2. O Pr~siden.te do Estado, tomando conhecimento
Art. 137. O concurso será aberto p erante o Presidente dessas reclamaç~es, st entender que ellas affectam a validade
Relação, para o provimento das escrivanias do Tribunal, do coll:curso, ou ]ulga~do ter havido preterição de formalidade
perante o juiz de direito para o provimento de todos os officios essenCial, poderá, depois de obtidos os esclarecimentos precisos,
existentes em su a comarca. annullar o mesmo concurso e mandar proceder a outro.
§ 1. Logo que se der a vaga de um officio de justiça, _ ~rt. ~~9. Os requerimentos para admissão a concurso
o Presidente do Tribunal ou o juiz de direito mandará an- serao mstrmdos com os seguintes documentos :
nuncial-a por edital, que será affixado no logar do costu·
me, convidando os pretendentes a apre3entarem seus req 1) auto de exame de sufficiencia ·
mentos, dentro do prazo de trint::1 dias, e mencionando-se 2). cer~ificado. ~e approvação, _Pa;sado por qualquer es-
nome do que exercia o officio vago e a existencia de tabeleCimento, offiCia_l ou reconhecido, de ensino secundaria
xos, si o houver, ou o vreceito legal que o houver creado, em c~ames d~ calhgrapbia, ~e líng ua nacional e de ari:
fôr n ovo. thmeti~a_, servmd?, para esse fun, o que fôr expedido pela
§ 2. Affixado o edital, o Presidente do Tribunal repartiçao resp~ctlva, quando os exames forem alli prestados
dará publicai-o na folha official do Estado, e o ·juiz de para o preenchimento de qualquer vaga ;
r eito immediatamente envial-o-á, por copia, ao Secretario 3) prova de maioridade ;
Interior, para ser publ:cado naquella folha. 4) folha corrida, t~rada ~o lagar da r esidencia do con-
§ 3. Findo o praz'J prefixado, qne se cont:lrá da c?rrente, dentro dos trmta dias anteriores á data do reque-
da publicação do edital, o Presideute do Tribunal ou o rtmenio, po~e~do esse documento ser substituído por certi-
de direito remetterá ao Secretario do Interior, dão de exercww de funcções publicas, por nomeação effectiva
te, todos os requerimentos que, dentro daquelle prazo, ou attestado e carteira de identidade ; '
ver r ecebido, e informações acerca da r egularidade de r 5~ atiestad_o m edico de ser. o requerente vaccinado ou
processo e sobre a idoneidade meral e habilitação de ~hva~cmado, nao. soffrer molest1a contagiosa e ter a aptidão
um dos concorrentes. I YSICa necessal'la para exercer o offic10 ·
'
97

6) attestado de moralidade forn.e~ida pelos ju.izes ~a co- a) os formados por qualquer escola superior da Republi-
marca e presidente da camara muruCipal, ~a .reside~c.m .~? ca, official ou reconhecida;
requerente podendo esse attestado ser substitmd? P~)l JUStÜI- b) os diplomados ou titulados por qualquer instituto de
cação, prdcessada com citação do pr~motor. de JUStiça;, instrucção secundaria, official ou reconhecido, ou por escolas
7) procuração com poderes especiaes, Sl o r equerimen- normaes do Estado, ou municipaes a ellas equiparadas;
to fôr feito por procurador, e quaesquer documentos que os . c) os P!Ofe~sore~ J?Ublico e empregados publicas, para
cuJa nomeaçao for exigida a approvação em exame das tres
concorrentes queiram juntar. . matarias que deverp constituir objecto do certificado.
Art. 140. O exame de suffic\e~cia será prea,ado, no Tn- Art. 142. (_) con.c~r:nmte que~inda não tiver sido appro-
bunal da Relação, perante o Presidente, e, na. comarca,. pe- vado nas materi.as exigidas pelo artigo 139, n . 2, presta~á os
rante 0 juiz ~o direito, em dia, com. antccedencia, annunmado ex~mes , na Cap1tal e em Barbacena, perante o Gymnasio Mi-
por edital e pela imprensa, onde a hpll:v~r. . . 1 •
netro, e, nas qutras comarcas, perante as escolas normaes offi-
§ 1. Na falta ~u imp~d~mento do ]UlZ de dn'elto, presi- ci~es o-q equiparadas, e , na falta destas, perante uma commis-
dirá ao exame o jmz mummpal do termo em que a vaga se são especi~l presidida pelo ju.iz de direito e nomeada, a seu
tiver verific~do. . ._ requernnento, pelo Secretario do Interior.
§ 2. Os exames poderão ser feitos na mesma occas~ao,
ou separadan;wnte, ao p!;l.SSO que cada um fôr ~endo 1·~quertdo. § 1. N~ste ?aso, o exame realtzar-se.á publicamente, na
§ 3. O pre::;idente do exame nomeará dois ex~~madores, sala das audiencias, observ.adas as disposições applicaveis aos
que serão escolhidos dentre os advogados . e escqva~s e, ei;1 exames das mesmas mater1as~ nos estabelecimentos de ensino.
sua falta ou impedimento, de~tre pessoas Ido~~as e msuspel- . _§ 2. Do exame sérá.lavrada uma acta, escripta pelo es-
tas que prestarão o compromisso de bem sen Ir. . crivao do concurso (;l asstgnad,a pela cpt,unissão examinadora,
' § 4. 0 exame será publico, e co~ar·á de prova~ .esci'l- declarando n~lla a nota obtida pelo ~?xaminando a que)ll se
ptas e oraes que versarão sobre generalidades d~s offiClOS de dará uma cop1a, como certificado. '
justiça e sobre as especialidades ~ que ~ouv~r Ei!do p.osto em _ · Art. 143. O serviço do concurso sérá feito por distribui-
ça~, nos termos, e~tre os escrivães do judicial e notas, e, no
concurso, sobre a sua compete.ne1a e o~rigaçoes mhe1entes ..
§ 5. Si houver mais de um cxan;mando, a prova escn- Tr1bunal da Relaçao, eiitré os respectivos escrivães.
pta será fei.ta c.onj~ctamente, ~m:d.? tirado á sorte o p~nt~ . Ar~. 1.44: Independerão de qualqu~r exame e serão pre-
pelo prime u·o mscn pto, e consist U' a em res post~s ás pero un f~tldos md1stmctamente. para o provimento de officios de jus-
tas que, sobre o ponto sorteado, formular o_prestdente do exa- tiça os formado~ em d1reltq ~ os advo~ados provisionados, .
me não excedendo de duas horas a duraçao da prova. . sendo tambem dispensados d ~ exames ós escrivãe~ ~ seus suc-
' § 6. A proYa oral, que s~rã feita loao em seg:.uda, cessores, os escreventes de cJrtorio os escrivães de paz os
consistirá na arguição pelos exammadores de cada examman- escrivães do crime, nomeados em c~ncurso e os que exe~ce-
do, durante trinta minutos, sobre o assumpto a que se refe- rem officios identicos. '
re o paragrapho quarto. . . . Art. 145. Os officios de justiça são vitalícios, e os seus
B 7. Concluídas as provas e discutido o v~lor dellas pe- tltul~re~ ~ó~ente os perderão om virtude de sentença do po-
la m:sa examinadora, em sessão secreta, segmr-se-ã a vota- der }UdJ.CIRfiO.
ção, por escrutínio tar~bem _sec.reto, reputando-se approvado o Art. 146. Os escrivães poderão ter até dois escreventes,
exauünando que r enmr mawna cie votos. nomeados, me.d~ante propos~a sua, pêlo juiz de direito, verifi-
§ 8. Para cada examinando, l~vrar-se-á um auto de exan~e: cadas as condiçoes d~ capaCidade exigidas pelo artigo 139.
. Para~rapho um.co .. Os e. ct'eVentcs, em qualquer instan-
que será assianado pela mesa exammadora e. em que se menc~o cia, podera.o ser destttmdos. hvrémênte pelo escr.i vão perante,
nará a nota c Ç>btida, assim como qualquer out~·a occorre?-Cla, quem servuem, levado o facto ao conhecimento da auctori-
juntando-se a esse au,to a :J?I'OVU e~cripta, depOlS de rubricada dade que houver feito a nonteação.
pelo presidente e pelos dois e~amm~dores. . . ·• . Art. 147. E' permittida a permuta de officios· de justiça
§ 9. O examinando que tiver s1do repr?v:ado ou mhabi"h
tado só depois de seis mezes pode.rá ser ad.nuttido a novo exa- medtante homologação do Presidente do Estado, quando fo:
me para o mesmo ou identico officio rem .da mesma nattiTeza e não resultar prejuízo ao serviço
. Art. 141. Serão dispensados de produzir o certificado pu~hco, sendo pagos os direitos fiscaes pelo excesso de lo-
taçao.
exigido pelo artig9 139, n. 2:
98 99
Art. 148. Os officiaes de justiça serão nomeados d) osjuize~ de menores, ao escrivão privativo de menores;
juizes perante quem servirem, dentre os cidadãos maiores . e} os pre~Id~ntes das camaras municipaes e prefeito8,
vinte e um annos, que souberem ler e escrever e tiverem a aos JUIZes de direito, municipaes e de paz;
precisa moralidade.
Paragrapho unico. Na séde da comarca, competirá a f) os juizes municipaes dos termos annexos aos seus
nomeação ao juiz de direito, e, nas comarcas de mais de un1a escrivães, o~fi.ciaes de justiça e adjunctos de promot~r;
vara, ao da primeira. g) OS.Jlllz~s ~e paz, aos escrivães e officiaes de justiça
Art. 149. Os avaliadores serão nomeados pelo Presidente do respectivo dtstrwto. _
do Estado, e serão conservados emquanto bem servirem, ao Art. 15~. Tomará P?sse o juiz ou funccionario, pres-
nuto da mesma auctoridade. tando o segwnte comprom1sso:-Prornetto (ou juro) desem-
Art. 150. Nos casos de vaga ou impedimento, o pro- pen!ta'l' leal e !tonradamente as funcçõe.s do cargo de o o o

vimento interino dos officios de justiça será feito pela aucto- .Art. 155. O deposi~ario ~ublico somente será empossado,
ridade perante a qual o funccionario sarvlr, competindo, na ~epois de ter p:r:es~ado fiança Idonea, nos termos da legislação
Relação, ao Presidente do Tribunal, na séde da comarca, ao fiscal e 9.ue sera fixada pelo Governo, tendo em vista a im-
juiz de direito, na comarca de mais da uma vara, ao da pri- portancu~ dos termos, variando entre o minimo de 1:000$000
meira, no termo annexo, ao juiz municipal, e, no districto, e o maximo de 20:0000$000.
ao juiz de paz em exercício.
Art. 156. A J?OSse poderá ser tomada por procurador,
CAPITULO DECIMO com poderes espec1a~s, só se reputando, porém, completa, nes-
se caso, para os effeitos legaes, depois do exercício.
Cornprornisso, posse e exercício Art. 157. Os juizes e funccionarios auxiliares da admi~
Art. 151. Os desembargadores, juizes, 01:gãos do Minis- nistração. ~a justiça tomarão posse de seus cargos e entrarão
teria Publico e funccionarios auxiliares da a<lministração da em exermc10 dentro do prazo de tres mezes que poderá ser
justiça não poderão entrar em exercício de seus cargos, sem pro_r?gad? por. mais trinta dias, si o requ~rerem, proyando
que a auctoridade competente lhes dê posse, mediante o titulo Jegitnno Impedimento.
de nomeação. Paragrapho unico. Será declarada sem effeito a nomea:
Art. 152. Constitlúrá titulo de nomeação o respectivo ção do que não entrar em exercício dentro do prazo da lei,
decreto, portaria ou acto, que, depois de registrado, si não contando-se este da data em que, na folha official a nomea-
fôr pedido dentro de oito dias, será remettido á estação fiscal ção fôr publicada. '
do logar, para ser entregue aos nomeados, quando o solici- . Art. 158. O_s juizes e ~a!s funccionarios que forem re-
tarem, sendo então alli pagos os respectivos direitos. movidos, entra!'ao em exerciCIO no prazo do artigo anterior,
§ 1. Findo o prazo legal e sua prorogação, deverá ser sem dependencta de novo compromisso.
devolvido á Secretaria do Interior o titulo que não tiver si· P~~grapho ~nico .. ~o disposição deste artigo é extensi-
do procurado. va aos Jmzes em d1spombilidade, a que fôr designado termo
§ 2. Servirá de titulo aos juizes de paz a copia da acta ou comarca.
da apuração a que se refere o artigo 66, paragrapho 1, ou do Art._ 159. Os juizes de ~ireito que acceitarem o accessQ
acc6rdão, si a decisão final sobre a eleição houver sido pro· o~ remoça~, ou forem removidos por conve11iencia publica, e
ferida em grau de recurso. ~o assum1r~m, dentro do prazo da lei, o exercício do logar de-
Art. 153. São competentes para dar posse: Signado, serao declarados avulsos, sem direito a vencimentos.
a) o Tribtmal da Relação, ao seu Presidente e Vice-
Presidente; . ~aragrapho unico. Em condições identicas, os juizes
b) o Presidente da Relação, aos desembargadores, P ro- mummpaes e promotores de justiça perderão seus logares.
curador Geral do Estado, Advogado Geral e seu Ajudante, A1:t. ~60. Os juizes de direito, municipaes e promÓto-
juizes de direito, juiz de menores, empre~ados da Secretaria, res de JUStiça remetterão, dentro de oito dias certidão do
escrivães e officiaes de jm:tiça do Tribuna!; seu exer~icio ao ~ecretario do Interior, devendd os primeiros
c) os juizes de direito, aos juizes municipaes, juizes de e os ~timos enviai-a tambem respectivamente ao Presidente
paz, promotores de justiça e mais empregados judiciarios da do Tnbunal da Relação e ao Procurador Geral do Estado.
comarca, termo ou districto ; A, C.-7-E
101
toO
prorogação,
estabelecidos reunido
no artigoao163
da. licença, aos maximos de tempo
CAPITULO DECIMO-PRIMEIRO
. Paragrapho
licenças, unico. sem
contar-se-ão Parar o com~uto do tempo maximo das
Residencia, licenças, interntpções de exercicio e abandono except<? o tempo de suspenlãoe eas I.n~e~upções de exercício,
de emprego concedtdo ao funccionario reU:.o ~à0VIr u e de pr~muncia, e o
do seu cargo. Vl para assumir o exercício
· Art. 161. Sem licença da auctoridade competente, o juiz
e qualquer outro funccionario não poderão, ainda que tem· Art. 166. Quando forem did
.ts licenças poderão ser cassa3~:~ 1 a; pe~os juizes de direito
porariamente, deixar o seu cargo e mudar a sua residencia da Relação, si dellas resultar ye o .n~ndente do Estado o~
para f6ra da séde da respectiva circuroscripção judiciaria. por .isso, ser immediatamente g~a~~.pr~JUidzo publico, devendo,
Art. 162. A infracção do artigo anterior, quanto á re· ctoridades. unica as a essas duas aú·
sidencia, será punidà, mediante representação de qualquer cida-
dão, com a multa de cincoenta a duzentos mil réis, imposta t- Art. 167. Ficará sem effeito a li .
pelo Presidente do Tribunal da Relação aos juizes de qualquer nao entrar em goso della dent d cença, SI o funccionario
categoria e pelos juizes a seus inferiores hierarchicos, logo cado e que não excederá d~ sess ro o prazo que lhe fôr mar-
que tenham conhecimento do facto, sem prejuízo do processo da concessão, si esta fôr feita en~a dias, ~ontados ou do dia
e~ que çhegar á residencia d pe a ~ucto~Ida.de l~cal, ou do
de abandono, no caso de persistencia, e quaesquer outras
penalidades em que os infractores possam incorrer.
offtmal, si outra fôr a aucto ·â ~uncmonariO llcenmado a folha
Art. 168 Todas as 1' ri a e concessora. •
· Paragrapho unico. O Presidente do Tribunal da Rela- Ministerio Publico pelos j~~~sasd~o~~ed~das a~s membros do
ção ordenará simultaneamente que o substituto do juiz au- das ao Procurador Geral do E tad Irmto serao communica-
sente assuma o exercício do cargo.
Art. 163. P ara a interrupção de exercício, pódem con- Art.que
oionario Abonar-se
169.sem licen a-á a. me 3'
s ta e d os vencimentos ao func-
ceder a)licença : te!-o feito por molesti~ ' n~terr~mper o exe~cicio e provar
o Presidente do Estado, até dois annos, aos desem• trm41 dia 'J. ' ao excedendo a mterrupção .de
bargadores, juizes e auxiliares da administração da justiça ;
· b) o Presidente do Tribunal da Relação, até seis mezes, Art. 170. As licenças n- d -
funco~onarios interinos e aosao po e:ao ~er concedidas aos·
aos mesmos juizes e funccionarios ; effectlvo exercício de seus que nao tiVerem entrado , em
c) os juizes de direito, até sessenta dias, aos juizes muni·
cipaes, promotores de justiça, escrivães e demais officiaes de · Art. 171. Toda a licençO:~~~~de .
aula d~ poder o funccionario della -se concedida com a clau-1
seu juizo ou de outro da comarca ; renunmal-a, em qualquer tem gosar onde lhe aprouver e
d) os juizes de menores, até sessenta dias, aos funcciona-
Art. 172. O funccionariopo~ h ·
rios do Art.seu164.
juizo.
As licenças poderão ser concedidas, para tra- até o maximo permittido não q e ouver gosado de licença
tamento da saude, com metade dos v-encimentos, prov-ada a
co~dições, antes de findo' um rderá obtel·nova, .nas mesmaa
ultnna tiver terminado. nno, contado do d1a em que a
molestia por attestação de profissional, ou, na falta deste, do
pharmaceutico que ao funcoionario enfermo tiver fornecido me· Art. 173. O funccionár' r · •
ctoridade que lhe houver co~ceJ.~nmadr
1 0
communicará á au-
dicamentos.
§ 1. Sempre que julgar conveniente, a auctoridade a quem do Interior a data em ue ho a tcença e á Secretaria
em que reassumir o ex~rcicio. uver entrado em goso dellá e a
fôr requerida a licença, poderá ordenar inspecção medica no
Paragrapho unico. Quando o 1' • d ~ . .
requerente, por peritos de sua livre nomeação.
§ 2. Nenhum funccionario poderá gosar dê mais de um ~' a communicação será sempre f:i~enma po fo~ JUIZ de direi·
.,unal da Relação. a ao residente do Tri-
anno de licença remunerada, e esta s6mente ser-á concedida
pela metade do tempo marcado no artigo antecedente. . Art.
rLS;B, 174. As serão
que s6ménte licenças
assiconeeder-se-ao
- ,POr meio dé po'rta-
§ 3. O pedido de licença poderá ser feito pela mulher
~u descendente do funccionario, si a natureza e a gra eXIge~cias fiscaes, e serão ffen~~s,~epois de s!lt~sfeitas as
e~u·, e notadãS na Secretari~ da: F ' na repa~çao que .as,
'tia molestia o impossibilitar de fazer pessoalmente.
·"' Art. 165. Sendo requeridas antes de sua expiração,
emp:r:~go remuneJ.'I}do. . -
manQas* st se tratar
. de
f - .. .l ·-·.
licenças poderão ser prorogadas, não excedendo o prazo
c Art. ·175. Reputar-se-á abandonado o cargo pelo funccio- justa _causa, sendo }i cito ao r eu arguir preliminar~ent~ qnalq uer
nario que, findo o tempo da licença, não reassumir o seu nulhdade que, ate esse termo do processo, houver occonido.
e:xercicio, sem justa causa. Art. 183. Offerecida a contestação ou não sendo ella
Art. 176. Considerar-se-á justa causa a enfermidade apre~entada no prazo legal,_ seguir-se-á uma dilação probato-
grave do ftmccionario ou de pessoa da sua família, ou a im- ria :_mproroga':el d_e dez dias, que correrá da intimação so"!:>
possibilidade de voltar, na occasião em que devia, para o la- pregao em audiencia, e em que será permittida ás partes a
gar da sua residencia official. producção de qualquer meio de prova. · ·
, · Art. 177. A justificação da causa será produzida Paragrapho unico. Si o reu fôr juiz de direito as teste-
dentro de trinta dias, contados da data em que expirar a li- munhas. poderão ser inquiridas perante o juiz de 'direito <fa
cença, em petição acompanhada de documentos e dirigida á comarca vizinha, com intimação prévia das partes. ·
auctoridade que houver concedido a licença e que resolverá Art. 184. Decorrido o termo da dilação probatoria, ter·ão
sobre o motivo allegado. o representante do Ministerio Publico e o reu vista dos autos
Art. 178. Si fôr julgada justa a causa, o funccionario para r~zões finaes, pelo prazo improrogavel de cinco dias, po-
continuará no exercício do seu cargo, sendo-lhe applicavel, dendo JUntar a ellas qualquer documento que tenham obtido
no easo de molestia, a disposição do artigo 169. depois de encerrada aquella dilação. '
Art. 179. Findo o prazo do artigo 177, não sendo a jus- Art. 185. Com as razões das partes ou sem ellas, serão os
tificação produzida ou sendo julgada improcedente, será o · autos conclusos ao juiz de direito, que, dentro de dez dias, dará
f, :nccionario sujeito ao processo de abandono do cargo. a sua sentença, julgando provado ou não o abandono, e dessa
Art. 180. Para ser promovido o processo, a auctoridade .sentença haverá appellação, com effeito devolutivo, para a
,1uo houver concedido a licença, remetterá ao representante Camara Civil, observadas as formalidades estabelecidas pelo
competente do Ministerio Publico copia das portarias de licen- Codigo do Processo Civil para esse recurso.
~u e documentos que mostrem a data em que o funccionario ti- . . Paragrapho unico. Si o reu fôr desembargador, juiz de
vor entrado no gow della e devia assumir o exercício, bem direito ou de menores, o relator depois das razões finaes, fará
como outros documentos que houver relativos ao facto. o seu relatorio, e seguir-se-á o que está estabelecido para · o
Paragrapho unico. Si se tiver procedido á justificação de processo e julgamento das appellações cíveis e embargos ao
que falla o artigo 179, enviar-se-á tambem ao representante acc6rdão, competindo, porém, o julgamento ao Tribunal em
do Ministerio Publico traslado della, ordenado ex-officio pe- camaras reunidas e nelle tomando parte todos os desembarga-
la auctoridade que a houver julgado improcedente. dores presentes e desimpedidos. '
· Art. 181. Si o funccionario não fôr juiz vitalício, o pro- Art. 186. Ficarão egualmente sujeitos á mesma f6rma de
cesso será instaurado na comarca da sua r esidencia, devendo processo de abandono os funccionarios:
o promotor de justiça, em petição dirigida ao juiz de direito 1) que deixarem o exercício de seu cargo sem liccn•;a,
e instruída com os documentos a que se refere o artigo ante- salvo o caso do artigo 169;
rior, expor, com todas as especificações, o facto do abandono 2) que, sendo removidos, não entrarem em exercício de-n-
e pedir a citação do reu, por um dos modos estabelecidos no tro dos prazos do artigo 157;
Codigo do Processo Civil, para se ver processar e se defender. 3) que, depois de multados, no caso do artigo 162, não vol-
Pàragrapho unico. Si o funccionario fôr desembargador tarem a residir na séde da sua circumscripção judiciaria.
ou outro juiz vitalício, promoverá o abandono o Procurador CAPITULO DECIMO SEGUNDO
Geral do Estado, e a petição será dirigida ao Presidente do
Tribunal da Relação, que a mandará distribuir, correndo todo Substituições e suocessões
o processo perante o juiz relator. SECÇÃO PRIMEIRA
Art. 182. O prazo para a contestação do pedido será de
qu:nze dias improrogaveis, e correrá da sua assignação em Substituições
audiencia pelo representante do Ministerio Publico, podendo o Art. 187. Os membros do Tribunal Especial serão substi-
reu allegar, em sua defesa, qualquer facto constitutivo 'iejusta tuídos pelos respectivos supplentes, eleitos na mesma occasião.
causa, segundo o artigo 176. . Paragr:;tpho un~co . O Presidente do Tribunal será sub~ti­
. Paragrapho unico. A contestação consistirá na exposição tmdo pelo V,1ce-Presidente e este pelo membro do TribJIDal de
simples, articulada ou não, do facto ou factos em que se basear a mais.eda de. ··· ·
105
Art. 191. Os juizes municipaes serão substituídos pelo
Art. 188. Os. membros do Tribunal de Remoções a que primeiro juiz de paz da séde do termo e, na sua falta ou im-
se refere o artigo 53, serão substituídos: pedimento, pelos seus substitutos legaes.
a) o Presidente do Tribunal da Relação e o Presidente
do Senado, pelos respectivos vice-presidentes; Art. 192. Os juizes de paz substituir-se-ão reciprocam~nte,
1
b) o Procurador Geral, por quem o Presidente do Esta- de f6rma que, na ordem da votação, o segundo será substituto
do primeiro, o terceiro do segundo e o primeiro do terceiro.

··do designar.
Art. 189. Os membro~:~ oo Tribunal da Relação serão
§ 1. No impedimento ou falta dos quatro juizes de pa:~,
tomarão posse os immediatos em votos, até o numero de quatro.
B!lbstttu.ido~ : § 2. Exgottando-se a lista dos juizes de paz e immedia-
a) o :Presidente, pelo Vice-Presidente, e este, pelo desem- tos, serão elles substituídos pelos dos districtos mais proximos
bargador mais antigo, sem distincção de secção, a, nos casos do termo, na ordem da sua classificação, e, na falta ou impe-
transitarias. pelo mais antigo da Camara, preferindo-se o mais dimento destes, pelos dos districtos mais proximos do termo
. velho, na hypotP.ese de egual antiguidade; vizinho.
.. b) os desembargadores, successivamente, pelos da outra § 3. O juil de paz que houver servido como substituto,
Camara, na ordem da precedencia, e pelos juizes de di.J;"eito não ficará inhibido de exercer o cargo, como proprietario, no
da prinwii•a vara e da segunda da Capital e da.s comarcas anno -que lhe competir.
de tnais faoil oommunicação com esta, confo.rllle a tabella or- Art. 193. O juiz chamado á substituição de outro, salvo
ganizada. pela Camara Criminal. o caso de impedimento legal, não poderá recusal-a e manter-se
§ 1. Verincar-se-á a substituição : no exercicio do proprio cargo, cujas funcções, no caso daquella
~ a} quando, por impedimento ou suspeição, a revisão do recusa, passarão immediatamente a ser exercidas pelos respe-
feito não se puder completar pelos membros da Çam:;1ra ; ctivos substitutos.
· ·b) quando. f}K;Cepto as appellações criminaes, se tratar
d(} deojs~o sobre em.bargos ou outra mataria, d~pe:t1dente O.e Paragraphounico. Si se tratar de um dos casos do artigo
todos os ;membros de cada uma das Camaras, 190, lettra c, n. 1, excepto a presidencia do jury, ou de um
§ 2, Não se procederá á substituição po;r ausencia, ainO.a caso isolado de impedimento, o juiz exercerá cumulativamente
qu~ decorrente de licença, ou por demo-ra de provh~lentQ . e a substituição e as funcções do proprio cargo.
. posse do oargo vago, devendo o serviço ser distribuído en- Art.f194. Os membros do Ministerio Pu.blico serão substi-
tre os demais membros da Camara 1 conforme a ordem Q.a tu.idos :
(liatribuição. a) o:Procurador Geral, por quem o Presidente do Estado
Art. 190. Os juizes de direito serãc;> eubstituidos: , designar, e, nos casos isolados de impedimento, por quem desi-
a) pelo juiz municipal da. séde da comarca; gnar o Presidente do Tribunal da Relação;
b) pelos juizes municipaes dos termos anneJÇo.S, coworme b) os promotores de justiça, por quem designar o juiz de
. , a ordem que o Presidente do Estado estabelecer; direito da respectiva comarca ou da primeira vara, nas co-
c) na falta ou impedimento dos juizes municipaes : 1 marcas de mais de uma, e, no caso de impedimento, por quem
1) pelo tuiz de direito de mais facU commurucação com designar o juiz que delle conhecer;
a do aubstitu~do, conforme o tempo de viagem, na. pr~tdep.­ c) os adjunctos, por pessoa idonea nomeada pelo juiz
cia do jury, nos despachos de pronuncia, ou não pronuncia, perante quem servirem.
em crimes communs, nos julgamentos cíveis, definitivos ou Paragrapho unico. Na designação do substituto do Procu-
com força de definitivos~ e nos processos de r esponsabi- rador Geral ou de promotor de justiça, observar-se-á, quanto
lidade; possível, os reql}.isitos exigidos para o preenchimento defini-
2) pelo primeiro juiz de paz da séde da comarca e suc- tivo desses cargos.
cessivamente pelos sul;>stit!.ltos peste, nos demais actos juris- Art. 195. O Advogado Geral do Estado e o Ajudante do
diccionaes. Advogado serão substituídos por quem o Presidente do Esta-
· § ·1. Nas comarcas de mais de uma vara, haverá a sub- do designar.
stituição reciprQCf!. dos juizes de direito, antes de se segui.v a Paragrapho unico. No caso de ausencia, em serviço :pu-
-• ordem e~tabeleeicla neste artigo. blico, ou de impedimento, o Advogado Geral será substitu1do
'- ·; · ·§ 2. Os juizes de menores serão subEtituidos sqocessiva· pelo Ajudante.
mente pelos juizes de direito e pelos substitutos destes.
106 107

' · Art. 196. Os membros do Conselho de Assistencia de M~- cegueira, amentalidade ou qualquer doença incuravel, segun-
nores serão substituídos por quem o. Presidente do Estado. desi- do o juizo dos profissionaes.
gnar, e, nos casos isolados de impednnento, por quem designar Art. 202. Não querendo o funccionario a nomeação do
. o respectivo juiz. successor, nos casos de impossibilidade a que se refere o artigo
Art. 197. O Secretario do Tribunal da Relação será sub- anterior, a verificação da sua incapacidade far-se-á mediante
stituido por quem designar o Presidente do Tribunal, e o representação do representante do Ministerio Publico.
official da Secretaria e amanuenses, pela fórma regulada no § 1. O Presidente do Tribunal da Relação ou o juiz de
regimento respectivo. direito, conforme o caso, a quem fôr apresentada a representa-
Art. 198. Os funccionarios dos officios de justiça serão ção, mandará intimar o funccionario para requerer a nomea-
substituídos : . . ção ou allegar, por escripto, o que lhe convier, dentro do
a) os escrivães da Relação e os escrivães. do judimal e prazo de dez dias, sendo-lhe entregue então copia da repre-
notas e do crime, pelos escreventes do cartorw e, n9: falta sentação e dos respectivos documentos.
destes, por outro escrivão de pref~rencia, ou .P?r pessoa 1donea § 2. No caso de amentalidade, será dado ao funcciona-
.nomeada pelo Presidente do Tribunal ou ]lUZ perante quem rio um . cura~or, a quem far-se-á a intimação e que lhe pres-
~ servirem;
tará assistenCia.
b) os officiaes privativos do Registro Geral e do Re- · § 3. Findo o prazo do paragrapho 1, com a resposta ou sem
gistro Especial, pelos respec~vos escreve~lt~s e, D:a ~alta des- ella, não tendo o funccionario requerido successor, o Presidente
. tes por um dos escrivães designado pelo JUIZ de direito; do 'l'ribunal ou juiz de direito poderá mandar, si julgar necessa-
' c) o depositaria publico, por pessoa idonea nomeada pelo rio, ~u~mettel-o, em sua presença, a exame de sanidade por
juiz de direito, media~t~ .fiança, que será prestada por duas proflsswnaes, que nomeará, ou ordenará qualquer diligencia,
pessoas abonadas, domiCiliadas no termo; .. com citação do curador e do representante do Ministerio Publico.
d) o partidor, por pessoa idonea nomeada pelo JUIZ pe- § 4. Por occasião do exame e em seguida a elle, mas no
rante quem servir; . . . prazo de oito dias, poderão, o funccionario, seu curador e o re-
e) o avali::tdor designado para servir, pelo outro avalia- presentante do Ministerio Publico requerer outras diligencias
. dor e na falta deste, pelo que fôr escolhido pelas partes, e produzir provas.
segui~do-se o qne está determinado no artigo 1.357 do Codigo § 5: Conclu~d~s as diligencias necess.arias e ouvid~s as
~ do Processo Civil ; partes afmal, demd1rá o Presidente do Tribunal ou o jUiz de
f) o escrivão de menores e o~ escr~v~es de paz, por pes- direito si deve ou não ser dado successor ao funccionario.
. soa idonea nomeada pelos respectivos JUIZes. § 6. Da decisão sobre a successão haverá recurso, para a
Paraoorapho unico. Nas comarcas de mais de uma vara, Camara Criminal ou para o Presidente do Tribunal, confor-
a designaÇão do substituto, nos casos dos incisos a, b, c e d, me tiver sido proferida por este ou por juiz de di rei to.
' será feita pelo juiz da primeira. § 7. O recurso será interposto e tomado por termo den-
Art. 199. Os funccionarios, chamados ao exercício da sub- tro do prázo de cinco dias, contados da intimação da decisão ás
: stituição, não poderão accumular, em caso al~um, o exerci- partes, e apresentado na instancia superior ou distribuído,
cio do seu cargo, excepto nos casos do artigo 195, para- dentro de trinta dias.
grapho unico. § 8. Passada em julgado a decisão, julgando procedente
a representação do Ministerio Publico sobre a necessidade de
SECÇÃO SEGUNDA successor do funccionario, o Presidente do Tribunal ou o juiz de
Sue cessões direito mandará a certidão respectiva ao Presidente do Estado,
para ser feita a nomeação do successor.
Art. 200. Poderá ter successor o funccionario vitalício de Art. 203. O successor servirá durante a vida do funccio-
officio de justiça que, no exercício do cargo, se impossibilitar nario, emquanto durar o impedimento deste, e pagar-lhe-á a
de continuar a servir. . terça parte do rendimento do officio, segundo a ultima lota-
Art. 201. Compete a nomeação do successor ao Presidente ção, devendo o pagamento ser feito mensalmente, si outra
do Estado, a quem o funccionario ou seu representante legal cousa não houvereir estipulado.
dirigirá o pedido, instruindo-o com os documentos que pro- Art. 204. Cessará a obrigação do pagamento da terça :
vem a impossibilidade de continuar a exercer o cargo, de-
terminada por uma causa legitima, como a edade avançada, 1) si o funccionario espontaneamente desistir do officio;
108 109
2) si recusar servir, depois de julgado habil; feita, mediante as certidões de exercício que os escrivães são
3) si renunciar o beneficio da mesma.tet;ça. . _ obrigados a passar e remetter á Secretaria do Tribunal, no
Art. 205. O successor não poderá exunn·-se da obr1gaçao JDez de janeiro de cada anno.
de pagar a t~rça, e, no caso ~e não satisfazel-a, ficará inhabili-
tado de contmuar na serventJa. Art. 212. A matricula Qeverá conter:
a ragrapho unico. A inhabilitação será decretada, ein a) o nome do juiz;
acção summaria, que o funccionario ou seu representan~ legal b) a data da primeira p.omeação e a das remoções e
poderá intentar para haver o inadimplemento da obngaçao, promoções;
sem justa causa. c) a data da posse do cargo e da entrada em exercício;
Art. 206. Desannexado um officio de outro sujeito ao ~:P?S d) as interrupções de exercício e seus motivos;
da terça, o funccionario que fôr nomeado para aquelle offlClQ, e) o~ .rrocessos intentados contra o juiz e as decisões
não fica obrigado ao mesmo onus. . . respectivas;
Art. 207. Cessando o seu impedimento, o funcc1o~arw f) as penas O.isciplinares que lhe forem impostas, si ex-
·substituído por Sl.lccessor deverá requerer exa~e. de sa~1d~de pressan1ente assim decidir, por occasião da imposição, a
ao Presidente do Tribunal da Relação ou ao ]Ulz de d1r-e1tQ, aucto:ridade que ílS houver infligido.
copforme o caso, afim de ser julgado habil para volta~· a.o exer- Art. 213. Para a matricula haverá na Secretaria da Re-
cício do officio respectivo. lação os liVTos necessarios, abertos, numerados, tubricados e
Paragrapho unioo. Si a auctol'idade ~ 9uem. o exame fOr encerrados pelo Presidente do Tribunal.
requerido, l'econhecer, por elle e outras d1hg:enC1as que o~de­ Art. 214. Por antiguidad~ dos juizes de direito entende-
nar, haver o funccionario voltado ao estado ae P?~er se:rvu· o se o tempo de effectivo exercício em suas comarcas, deduzidas
offiQio determinará que elle reassuma o exerCJQlO das suas quaesque jnter~:upções, e}\cepto:
funcçõ~s, devendo, no caso contrario, continuar o successor no a) o tempo marcado para o juiz assumir o exercício, no
mesmo exercício. . . . caso de remoção para outra comattca, não se incluindo o da pro-
Art , 2oa. Por morte do successor de um funccwnarw, s1 rogaQãa;
este continuar impossibilitado de servir, ser-lhe-á dado !\OVO b) o ternpó em que estiver em exercício dos cargos de
su.ooes~or, em oondições identicas ás do ft\llecid.o e observadas Ohefe de Policia, Procurador Geral do Estado e Advagaqo
pal'a. a nomeaçf;\o as mesm~;~.s regras, sendo ·obrigado ao paga- Ge1•al; •
mento da terça, salvo os casos do artigo 204:, o que, durante a o) o tempo de suspensão em virtude de pponunaia por
vacancia, fôr nomeado interinamente. crime de que fôr absolvido;
Art. 209 . Logo que fallecer o funcciona~io su.bstituido, d) o tempo de interrupQão, em virtude de sentença do
o officio será posto em concurso, embora a ex1stenma do sue- Tribunal de Remoqões, eruquanto lhe não fôr designada a
oessor. comarca.
CAPITULO DECil\10 TERCEIRO .
Paragra:pho unico. Ao j'uiz avulso que, depois de ser
Matricula e antiguidade dos juizes declarado tal, occu:par um dos cargos a que se refere o inciso
da lettrà b; sómente computa;r-se-á o tempo de exercício nesses
Art. 210. Serão matriculados na Secretaria do Tribunal cargos, ' SI volta!' ao exercício do seu lagar, na magis-
da Relação todos os juizes de direito, inclusive o de menores tratura.
e os avulsos . Art. 215: I ncluir-se-á na antiguidade dos juizes aprovei-
Art. 211. A matricula e as annotações sobre o exermmo tados na organização judiciaria do Estado ou nomeados poste-
serão feHas á vista das eommunicações officiaes da Secretaria riormente o tempo de exercício anterior no mesmo oaugo.
do I;nterior, das certidões de exercício, en~adas pelosJ'uizes, Art. 216. A. organização da lista de antiguidade, que e:erá
e das relações de pagamentos, que, até o f1m do segun o mez revista no primeiro semestre de cada anno, compete a uma
de cada anno, o Secretatio das Finanças remetterá á Secreta- commissão constituída de tres desembargadores da Oamfll'a
ria do Tr-ibunal. Criminal, eleita no começo do anno e de que será relator o
Paragrapho unico. Não retardará a ~evi~ão da ~s~a de mais antigo.
: antiguidade a de)llora ou falt~ das commurucaço~s..! certldoe~ e § 1. A r9Visão far-se-á par(se incluírem o~ novos juizes,
relações çle q~e ~at::\ este artigo, devwdo a rav1sao ser então excluírem os fallooldos e o que houverem perdido sena_loga-
110 tft
res e se deduzir o tempo que não deve ser contado para a do .Ministerio Publico, ao Advogado Geral do Estado e ao Aju-
antiguidade. dante do Advogado.
§ 2. Organizada a lista o relator apresentai-a-á em mesa, . Art. 222. Os desembargadores, no caso de falta ou au-
sendo, em seguida, discutida e approvada ou corrigida pela senCia de algum delles, terão direito, rateadamente, ao que dei-
Camara Criminal, e, de accordo com a sua organização final, xar de receber o ausente ou aquelle que tiver aberto a vaga.
lançada no livro competente.
Art. 223. Os juizes de direito de comarca de mais de um
§ 3. Depois de lançada, a lista será publicada no jornal termo, além dos seus vencimentos, terão a gratificação mensal de
official e distribuída, em folhetos, aos juizes de direito. 50SO_ü0, a ~itulo.de indemnização de despesas de viagem para a
Art. 217. Dentro de quatro mezes, contados do dia da yresidencm do ]ury nos termos annexos, perdendo, entretanto
publicação da lista, poderão os juizes, que se julgar em pre. a met~de d~sa g:r~tificaç~o! durante o mez em que o jury
judicados, apresentar as suas reclamações á Camara Criminal. tunccwnar, s1 ao JUIZ mumc1pal do termo annexo delegarem a
§ 1. As reclamações não terão effeito suspensivo, alteran. presidencia.
do-se a lista sómente no caso de serem attendidas.
§ 2. Como as appellações criminaes, as r eclamações se. § 1. Terão 1!lais a diaria de 15$000, a titulo de hospeda-
. rão julgadas pela Camara Criminal, precedendo audiencia gem, durante os dias em que, no termo annexo estiverem pre-
sidindo ao jury. '
dos juizes que, em sua antiguidade, possam ser prejudicados,
e do Procurador Geral do Estado. ~ 2. Çi~sarão . egyalmente da vantagem do paragrapho
anteriOr o JlllZ de direito, que, em outra comarca, fôr presidir
ao ju~·y, na falta ou impedimento do respectivo juiz e do seu
CAPITULO DECIMO QUARTO substituto, e o que, para tomar, como substituto, assento no
Tribunal da Relação, tiver de se tr·ansportar para a Capital do
Vencimentos, distinctivos e tratamento Estado.
Art. 218. Os desembargadores, Procurador Geral do Art. 224. O A~vogado Geral do Estado e o seu Ajudante,
Estado, Advogado Geral, Ajudante do Advogado, juizes de a~é!fi do~ seus venmmentos e porce~ltagens, terão, quando em
direito, juiz de menores, juizes municipaes, promotores de dihgenma fóra da comarca da Capital, uma diaria de 20$000
justiça, empregados e escrivães do Tribunal da Relação, por- que será accresci~a ~e 5$000, quando a diligencia fôr para fóra
teiro do Palacio da Justiça, escrivão de menores e escrivães do Estado, com d1reito tambem á conducção, conforme o meio
do crime terão os vencimentos marcados na tabella annexa, de viaQão existente.
lettra B, e que serão abonados a conta1· do dia de exercício. Paragrapho unic.o. :\bo~ar-se-lhes-ão dois por cento (2°/0
)

Paragrapho unico. Os vencimentos dos juizes vitalícios ~ob.r~ as cobr~nças, hqmdaçoes e a~recadações que effectuarem
não poderão ser diminuídos nem tributados. JUdiCial ou amigavelmente, sendo feito o respectivo pagamento
Art. 219. Os vencimentos dividir-se-ão em ordenado e na fórma e termos das leis fiscaes e regulamentos. '
gratificação, a qual se constituir1 da metade e não poderá Art. 225. Os promotores de justiça, nas comarcas de mais
ser abonada, em caso algum, ao funccionario fóra do exercício. de um termo, além dos seus vencimentos, terão a gratificação
Art. 220 . Os juizes de direito que forem removidos ou no- ~ensal de 40$000, a titulo de indemnizaçãG de despesas de
meados desembargadores, continuarão a perceber o ordenado vmgem, para a accusação perante o jury, nos termos annexos,
correspondente aos lagares que deixarem, durante o prazo mar· além da dial'ia consig-nada no artigo 225, paragrapho 1. ~
cada para assumirem o exerclcio, nada percebendo, porém, du· Paragrapho umco. A' mesma diaria terá direito o pro-
rante a prorogação desse prazo. · motor, cujos serviços forem aproveitados em outra comarca,
Art. 221. Aos juizes de direito e municipp.es, nomeados, por determinação do Procurador Geral, além da conducção
removidos ou promovidos, será abonada, a titulo de ajuda de nos termos do al'tigo antel'ior.
custo, para as despesas de primeiro estabelecimento e transpor- Art. 226. Os escrivães do T1:ibunal da Relação e os do
te, quantia egual aos vencimentos de um mez, a qual sómente crime, além dos seus vencimentos, receberão uma quota mensal
será paga depois da entrada em exercício do novo cargo. de SOSOOO, destinada a expediente.
Paragrapho unico. As vantagens deste artigo, de que não Art. 227. Os funccionarios chamados ao exerci cio da su-
gosarão os que tiverem de exercer os cargos no lagar da sua bstituição de outros, perceberão o seu ordenado e a gratificação
- residencia, extender-se-ão, com o mesmo limite, aos me_:rp.bf(j do subs~ituido.
112

~. Art. 228. Dos emolumentos taxados aos funccionarios q'Ut Art. 233. Os juizes de paz, nos actos de seu officio, trarã_o
receberem r emuneração dos cofres publicos, a metade ser-lhes-á sobre as vestes uma faixa de côr verde e amarella, posta a ti•
devida, e a outra metade será arrecadada como renda do Estado, racollo, do lado direito para o esquerdo.
quando iaes emolumentos resultarem de serviços regulados Art. 234. Continuam em vigor no foro as formulas e tra-
por leis estaduaes. tamentos observados por estylo ou legalmente auctorizado~,
§ 1. Esta disposição não se applica aos desembargadores, competindo ao Tribunal da Relação o tratamento de Egregw
Secretario e escrivães do Tribunal da Relação, aos quaes os Tribunal e aos desembargadores e Procurador Geral do Esta-
emolumentos são devidos integralmente. . do, o de excellencia. . .
. § 2. Os juizes só receberão os seus emolt_nnentos por ln· Paragrapho unico. Salvo o caso de condemnação c~rmr­
termedio dos escrivães, gue lhes farão a respectiv~ entrega, por nal o desembargador que deixar o cargo, conservará o titulo
occasião de serem proferidas as decisões, ou depois de pratica. de 'desembargador e as honras a elle inherentes. ,
dos os actos que, pelo regimento, devam ser remunerados.
. § 3. Tratanto-se de qualquer decisão ou sentença, com a CAPITULO DECIMO QUINTO
conclusão do feito, o escrivão enviará ao juiz que a tiver de Incompatibilidade
proferir, a importancia que lhe fôr devida.
§ 4. O Secretario do Tribunal da Relação organizará men- Art. 235. Os cargos da magistratura ê do Ministerio Pu-
~lmente a folha de distribuição das custas que devam ser pagas blico e os officios de justiça são incompatíveis com. qua~sque_r
aos desembargadores, e far-lb.es-á, no principio de cada mez, outros, guardadas as restricções estabelecidas na legiBlaçao elei-
o .respectivo pagamento. toral.
c ,Art. 229. Os juizes de paz e os demais funcoio;narios re- Paragrapho unico. A incompatibilidade, porém, não com-
ceberão os emolmi1entos taxados no regimento de custas pelos
actos que praticarem . prehende: . . . .
a) o ex~rcicio, pelos m~~bros do ~nnster:o Publ~co~ das
Art. 230. Os magistrfl,dos que tiverem Illais de 30 an,nos funcções de mspectores munrcipaes de mstrucç~o. publica,
de effectivo exercício no Estado, receberão uma gratificação
de 10·1. sobre seus vencimentos, liquidll;do o tempo de exer-
b) a accumulação de outros .cargos pelos J~zes de paz e
adjunctos de promotores de JUStiça, que poderao exercei-os,
cício, para os effeitos deste artigo, nl} Secretaria das FinançaS. excepto si as funcções de um e outro f~rem r~~~gnantes, ou do
t Art. 231. Para se receberem vencimentos, o exercício seu exercício simultaneo resultar a rmpossrbihdade de serem
das funcções é attestado : · satisfactoriamente desempenhadas.
a) dos desembargadores, Procurador Geral do Estado e Art. 236. A acceitação do cargo incompatível importa,
eip.pregados da Rela~;ão, em folha organizada na Secr(:ltaria .do sem dependencia de declaração expressa, a renuncia do que o
Tribunal, com o visto do Presidente; magistrado ou empregado de justiça estava exercendo.
. b) do Atlvogado Geral do E stado, pelo Presidente da Art. 237. Os ascendentes, descendentes, collateraes con-
Relação; sanguineos, até o terceiro grau, affins, até o .segundo, e ~ou­
1
c) do ajudante do Advogado, pelo Advo.!!'ldo Geral doEs· cunhados não poderão servir conjunctamente no mesmo tribu-
tado· ··· 'l'
nal, cóm~rca, termo ou üi.stricto. .•
, 'd) dos juizes de direito, de menores e municipaes, medi- · · § 1. Esta incompatibilidade não se extende aos a~ha
ante certidão dos respectivos escrivães; res da administração da justi~a que funccionar~~ em ju~~~á
e) dos promotores de justiça e dos escrivães do crime, differentes, e, quanto aos escr~vães do. mes~ó JUIZO, é limi-
pelos juizes de direito perante quem servirem. · tada áquellee que exercerem funcções I~entr~as. . .
Art. 232. Os desembargadores 1 Procurador Geral do Esta- § 2. Dada a coexistencia de fun~monarws nnpedrdos de
do, juizes de d~reito e de menore~, juizes munic_ipaes e I?r?· servir conjunctamente, terão preferencra: . . .
motores de justiça, nos actos pubhcos e solemnes do exermmo a) entre iuizes proprietarios, entre empregados vital.wws
de -suas funcções, usarão do vestuario descripto no desenho ou entre estes e aquelles-os que tiverem prioridade de e~ercteio ;·
annexo ao decreto de 10 de fevereiro de 1854 sêndd branca b) entre empreo-ados vitalícios ou juizes proJ>ri-etarr.os ~em­
a·faixa dos juizes e vern1elha a dos órgãos do Mintsterio Publico. 5
pregados àmoviveis ou juizes não proprietarios-os prrmerro~;
'!.> ·_ Paragrapho uníco. O Secretario e o porteiro do Tríbu· -c) entre juizes não proprietarios e empregados amovt-
· nal da Relação, naquelles actos, usarão de capa e volta, veia-os juizes ; ' J
t14 115

' d) entre empregados amoviveis-os que tiyerem priori- § 1. No primeiro caso da lettra a, accrescentar-se-á sem-
dade de exercicio. pre a qualquer das penas a restituição das quantias que o
§ 3. Si, dentro do prazo de dez dias, contados do em funccionario receber de mais ou indevidamente.
que o impedimento se verificar, o funccionario preterido não § 2. Essa pena será imposta ex officio ou mediante rA·
levar o facto ao conhecimento da auctoridade competente e clamação da parte, pelo juiz que tiver de tomar conhecimento
não solicitar a sua demissão, o representante do Ministerio do feito.
Publico promoverá a vacancia do logar perante o juiz de di- Art. 241. Não terão logar as penas disciplinares, q•1ando
reito, respeitados os termos essenciaes da defesa, com recurso os r egimentos ou leis especiaes impuzerem outras, ou a falt!.l
para o Presidente do Tribunal da Relação e que será inter- fôr previst::t em lei penal. •
posto àentro ào prazo ãe cinco ã1as, correndo este da intima- Art. 242. Da imposição da pena correccional, em destja-
ção da decisão. cho, sentença ou portaria, além da reclamação perante quem
§ 4. Si o funccionario preterido fôr desembargador ou a tiver imposto, haverá recurso:
juiz de direito e não solicitar a sua demissão ou a declaração a) das decisões de qualquer das Camaras do Tribunal d~
da sua disponibilidade, promoverá a vacancia o Procurador Relação, do seu Presidente e do Procurador Geral do Estado,
Geral do Estado perante o Tribunal da Relação, em camaras para o Tribunal em camaras reunidas;
reunidas, seguindo-se o processo de abandono do car o-o e fi. b) das dos juizes de direito e juiz de menores, r 'lra o
éando o funccionario em disponibilidade, com ordenaã'o sim- Presidente do Tribunal da Relação;
ples, si a decisão lhe fôr contraria. c) das dos juizes municipaes e de paz, para o juiz de di-
· § 5. Declarada definitivamente a vacancia do cargo, re- reito da respectiva comarca.
metter-se-á copia da respectiva decisão ao Presidente do Es- § 1. O funccionario, punido correccionalmente, terá o
tado, para os fins de direito. prazo de cinco dias para a r eclamação e prazo identico para
o recurso, contados aquelle da intimação do despacho, senten-
CAPITULO DECIMO SEXTO ça ou portaria, e este àa intimação do despacho em que a
reclamação não fôr attendida, ou, na falta desta, da primeira
Disciplinaojudiciaria intimação.
SECÇÃO PRIMEIRA § 2. Si a pena fôr imposta em autos, o escrivão, ex officio,
extrahirá a respectiva certidão e a autuar á, intimando, sem
Disciplina geral do fôro demora, o funccionario punido, devendo egualmente proceder
á autuação e á intimação immediata, si a inflicção da pena
Art. 238. Os juizes de direito, municipaes e de paz são tiver sido feita em portaria.
sujeitos ás penas disciplinares seguintes: § 3. Tendo sido imposta a pena pelo Presidente do Tri-
a) advertencia, com comminação; bunal, exercerá o Secretario as funcções de escrivão.
b) censura; § 4. Tomado por termo, o recurso seguirá, quanto ao
c) multa até 200$000. processo, prazos e julgamento, o que está estatuido para os
Art. 239. Os promotores de justiça, escrivães e demais demais recursos st?·icti ju1·is, devendo, na segunda instancia,
f.unccionrios judiciarios são sujeitos ás penas disciplinares ser observado o disposto para os recursos criminaes, si o juiz
seguintear ad quem fôr o Tribunal da Relação.
. a) advertencia, com comminação; § 5. O r ecurso não terá effeito suspensivo, excepto f.i fô.t.•
b) censura; de multa a pena imposta.
c) multa até 100$000; Art. 243. Passada em julgado a decisão que impuzer a
d) suspensão até sessenta dias. pena de multa, a auctoridade que ho~ver infligid? ou crn~f~­
Art. 240. Incorrerão nas penas disciplinares do artigo mado, remetterá, nas comarcas, copia do acto a rep&rtlçao
antecedente o~ funccionarios de justiça que : fiscal da respectiva circumscripção e, na Capital,. ao S~rr<>
a) receberem ou exigirem custas indevidas ou excessivas; tario das Finanças, para promover a cobral!ça lmm('~hata,
b) recusarem entregar ás partes recibo das quantias re- amigavel ou judicialmente.
cebidas para emolumentos, sellos e qualquer despesa com o A. C.-8-E
expediente dos autos ou papeis a seu cargo.
116 11"1
Paragrapbo unico. Si ? acto emanar ~o Tribunal. daRe- primeiro, e que será interposto dentro de cinco dias, processado
lação a r emessa será determmada pelo President!'l do Tribunal, e julgado como os recursos criminaes.
a qu~m, para esse fim, o escrivão fará os autos conclusos. § 2. De todas as occorrencias lavrar-se-á minuciosa acta
em livro proprio, aberto, numerado, rubricado e encerrado pe-
SEGUNDA SECÇÃO lo Presidente do Conselho e que por este será guardado, sob
sigillo.
Disciplina especial da magist'r atura § 3. Sendo interposto recurso, será elle tomado por ter·
mo pelo Secretario do Conselho e remettido, com os doc~­
Art. 244. Na mesma sessão em que se verificar !1 elei- mentos existentes, á Secretaria do Tribunal, para a distrl·
ção annual do Presidente e do Vice-P~·es.id~nte do Tri~unal buição.
da Relação, constituir-se-á o Conselho D1sciplmar da Magistra-
CAPITULO DECIMO SETUIO
tura. . t d T .
§ 1. O Conselho será composto. do Pres1den e .. o ri- Cessação do exercicio
bunal e dos dois desembargadores mais edosos, verifiCada a
edade loao após aquella eleição. . Art. 24 7. Cessará o exercício das funcções judiciaes vita·
§ 2~ Em suas faltas ~ impedimento~, o Prestdente será licias:
substituído pelo Vice-Prestdente, e os d01~ desembargadores, a) pela perda do cargo, em virtude de sentença, em pro·
pelos immediatos em eda~~' sendo estes designados, em n~e.ro cesso criminal, transitado em julgado;
de dois na mesma occasiao em que o Conselho se constitUir. b) pelo abandono regularmente verificado (artigo 175 e
§ 'a. O menos edoso dos dois desembargadores servirá seguintes);
de Secretario do Conselho. c) pela incapacidade physica ou moral decretada em sen·
Art. 245. O Conselho Disciplinar poder á impor aos de- tença judiciaria;
sembargadores, juizes de direito, municipaes e de paz as se- d) pela aposentadoria;
e) pela successão (artigos 200 e seguintes).
guintes penas:
a) advertencia, com comminação; SECÇÃO PRIMEIRA
b) censura;
c) multa até 200$000.. . . , . Incapacidade physica ou moral
· § 1. Aos juizes de direito 3:mda pode ser Imposta a pe- Art. 248. Si, em consequencia de qualquer enfermidade
na de preterição, no caso do artigo 146, paragrapho ~'. do physica ou mental, algum funccionario de justiça se tornar, de
Codigo do Processo Civil, sem prejuízo do desconto alh ms- modo permanente, incapaz de exercer as suas funcções, será
tituido, e no de ter resultado inefficaz a imposição d~s.penas decretada a vacancia do cargo, sem prejuízo da aposentadoria,
dos incisos a e b sendo que, em ambos os casos, o JUIZ des- que será concedida pelo Presidente do Estado, nos casos elll
cerá dez numeros' na escala da antiguidade. . . que a lei a permftte.
§ 2. O Conselho nã? conhecerá das faltas de q~e Já tiverem Art. 249. O processo para a verificação da incapacida~e
conhecido outras auctoridades, nos termos do artigo 242, pa- physica ou mental de qualquer magistrado, desembargador, ju:z
ragrapho 2. . de direito, juiz de menores e do Procurador Geral, terá iniclO
Art. 246. Aquelle que tiver de ser punido correccwnal- por ordem do Presidente do Tribunal, ex-of(icio, a requerimen·
mente será chamado por carta confidencial do Presidente do to do Procurador Geral ou mediante representação do Governo.
ConseÍho marcando-se-lhe dia e hora para comparecer no ga- Art. 250. Distribuída a portaria do Presidente do Tri·
binete d~ mesmo Presidente, onde, a portas fechadas, se lhe bunal, o requerimento do Procurador Geral ou a represen;
communicará a falta que fôr attribuida, sendo-lhe permittido, tação do Governo, o relator mandará, por despacho, ouvir o
em seguida, produzir as suas razões de defesa e documen- desembargador, Procurador Geral ou juiz, remettendo-lhe co-
tos comprobativos. . pia daquella portaria, requerimento ou representação, com
§ 1. Si o Conselho Di~ciplin_ar julgar as raz?es Impro- os documentos produzidos, e marcando-lhe o prazo de quinze
cedentes ou não provadas, Impora a pena convemeníe para dias, prorogaveis :por mais dez, para allcgal' o que entender
a punição da falta, com recu~·so para o Tribunal em cama- a bem dos seus direitos. e instruir, se quizer, com documen·
ras reunidas, nos casos do artigo 245, lettra c e paragrapho tos,· as suas allegações; - ·
tta
119
Paragrapho unico. Si o magistrado estiver ou residir
fóra da Capital, a r emessa será feita pelo correio, sob regis- Art. 255. Para a verificação da incapacidade physica ou
tro, por intermedio de um dos escrivães da comarca, que moral. de. qualquer outro fLmccionario, excepto dos que tive-
certificará a data da entrega, devendo, na outra hypothese, rem Airei!o a um successor, seguir-se-á, com as adequadas
ser feit.a essa entrega p essoalmente pelo escrivão do Tribu- mod1f1caçoes, o processo instituído nos artiO'os anteriores, sendo
nal a quem tocar o processo. P.ara elle .c~mpetente o .juiz de direito, qtfe lhe ordenará o ini-
Art. 251. Tl'atando-~e de incapacidade mental, o relator Cl.o ex-offww, a requerimento do promotor de justiça ou me-
nomeará, desde logo, um curador idoneo, que represente o diante representação do Governo.
magistrado e por elle responda, dentro do prazo marcado. Paragrapho unico. Da decisão final, haverá appellação
Art. 252. Findo o prazo do artigo 250, com resposta ou para a Camara Civil, nos termos do artigo 185.
sem ella, o r elator nomeará uma commissão de tres medi- Art. ~56. pa decisão definitiva, decretando a incapacida-
cos, para proceder ao exame do magistrado, e ordenará de do funccwnarw, r emetter-se-á copia ao Presidente do Estado
quaesquer outras diligencias que julgar necessarias para a para ser o logar vago preenchido, na fórma legal. '
completa averiguação do caso.
SECÇÃO SEGUN DA
§ 1. A nomeação dos peritos recahirá de preferencia
em medicos alienistas, quando se tratar de incapacidade Aposentadoria
mental, e a ella a parte ou seu curador poderá oppor qual- . ~rt. 257. O desemb~rgador, juiz ou qualquer outro func-
quer motivo legitimo de r ecusa. CIO~arw. que receber vencimentos pelos cofres do Estado, no caso
§ 2. Achando-se o paciente fóra da Capital, mas no de mvahdez provada e contando mais de dez annos de serviço
territorio do Estado, os exames e outras diligencias poderão, poderão r equerer ao Presidente do Estado a sua aposentadoria:
por ordem do relator, effectuar-se sob a presidencia do juiz Paragrapho uni co. Si, porém, o funccionario se invalidar
de direito do logar em que aquelle paciente estiver . por accidente no exercício do cargo, de modo a não poder exer-
§ 3. Tratando-se de juiz de direito que se ache na pro- cer o mesmo. ou outro, poderá ser aposentado com a metade do
pria comarca, a presidencia caberá ao da comarca vizinha, ordenado, amda que não conte dez a1mos de exercício.
que, por ordem do r elator , se transportará para a do pa- . Art. 258. O requ~rimento de aposentaria, com a firma
ciente, com direito ás vantagens do artigo 223, paragrapho 1. devidam~nte reconh~cida, será encaminhado por intermedio do
§ 4. Si o paciente estiver fóra do Estado, os exames e Secretario do Interwr, perante o qual correrá o respectivo
diligencias serão deprecadas á auctoridade judiciaria local, que processo.
fôr competente. Art. 259. Provar-se-á a invalidez em exame medico feito
§ 5. Aos exames e diligencias assistirão o r epresentante perante o ju_iz de direit<? da comarca da Capital ou de outra, a juizo
do Mmisterio Publico, o paciente e o curador, que poderão d.o SecretariO do InteriOr, que nomeará para peritos tres profis-
requerer o que fôr a bem da justiça. SI~m.aes, .devend? o exame ser julgado por sentença, ouvido o
§ 6. Não comparecendo o magistrado para ser sujeito Mm1ster10 Pub~tco e com o recurso de que trata o artigo 255,
a exame ou recusando submetter-se a elle, será marcado novo paragrapho umco
dia pelo presidente do acto, e, si o facto se r epetir, o jul- § 1. No exame, observar-se-ão as seguintes reO'ras:
gamento será baseado em qualquer outro meio de prova . 1) Os peritos serão notificados, a requerime~to do pa-
c:ente, por mandado do juiz, que, na mesma occasião, designará
Art. 253. Concluídas todas as diligencias, poderá o ma- d1a, logar e hora para o exame, citado o promotor de justiça.
gistrado ou o curador apresentar allegações e documentos com· 2) Será iniciado o exame, ouvindo o juiz duas testemu-
probativos, no prazo de dez dias, sendo afinal ouvido o Procu- nhas sobre a identidade do paciente e, em seguida, deferindo
rador Geral do Estado. juramento aos peritos, aos quaes encarregará de proceder ao
Art. 254. Conclusos os autos ao relator, fará este o relato- exame e de r esponder aos quesitos, que formulará sobre a
rio, e passará o feito ao desembargador que se lhe seguir, na invalidez do paciente e os que as partes apresentarem.
ordem da precedencia, e este ao seguinte, sendo finalmente jul- 3) O escrivão a quem o exame fôr distribuído, lavrará o
gado pelo -Tribunal em camaras reunidas, de accordo com o auto respectivo, que será rubricado pelo juiz e assignado por
prescripto para o julgamento das appellações criminaes, admis- elle, pelos peritos, partes e testemunhas, mencionando-se as
sivel, porém, do respectivo accórdão o recurso de embargos. invest~gaç~es feitas, os quesitos, respostas e tudo quanto hou-
ver occorrido.
120 121
4) .SJ, no mesmo dia designado para o exame, os peritos
não puderem formar o seu juizo e apresentar o r esultado com- TITULO TERCEIRO
~leto de suas investigações, ser-lhes-á concedido, para esse (JoJDpetencia e attribuições
fun, um prazo não excedente de cinco dias.
· § 2. Si o paciente fôr desembargador ou juiz de direito, CAPITULO PRIMEIRO
o exame far-se-á de conformidade com os artigos 252, 253 e 254, Disposições Geraes
devendo ser requerido, antes de sel-o a aposentadoria, ao Pre-
sidente do Tribunal da Relação. Art. 266. A competencia do juizo é . determinada, em
Art. 260. A aposentadoria será concedida, com todo o materia civil e criminal, confo~me está presoripto nas leis e
ordenado, ao funccionario que tiver trinta ou mais annos de codigos respectivos.
serviço, e, com o ordenado proporcional, ao que tiver menor Art. 267. A jurisdicção dos juizes e tribunaes do Estado
tempo. não comprehende as causas reservadas á justiça federal pela
. Paragrapho uni co. Para os effeitos da aposentadoria, os ven- Constituição e leis federaes.
Cl!fie_ntos dos funccionarios serão divididos em tres partes; con- Art. 268. As disposições desta lei sobre materia de com-
stltumdo duas o ordenado e a terceira a gratificação p1·o labore, petencia não excluem outras attribuições dadas aos funcciona-
que, em caso a~~um, ser á concedida ao funccionario aposentado. rios judiciaes pela legislação federal e pela legislação esta-
Art. 261. ~a liquidação do tempo de serviço descontar-se-ão dual, que, quanto áquella materia, não tenha sido expressa-
as interrupções de exercício, em virtude de licença ou outro mente revogada.
motivo, por mais de seis mezesem cada quatriennio. Art. 269. As auctoridades judiciarias, no exercício das
suas attribuições, negarão effeito ás leis e decretos do poder
Paragrapho unico. Computar-se-á na liquidação : legislativo, aos actos, decisõe~, decretos e regulamentos do
a) o tempo de serviço prestado no exercício de cargos poder executivo e aos actos e deliberações das camaras mu-
provinciaes ou estaduaes de Minas Geraes, excluídos os transi- nicipaes, desde que sejam manifestamente contrar·ios á Cons-
t?rios de commissão, os dos funccionarios que não tiverem tituição da Republica ou á do Estado.
tido assentamento em folha, ou sómente houverem recebido
salarios, vencimentos diarios ou gratificações ; CAPITULO SEGUNDO
b) o tempo de serviço prestado por funccionarios effecti- Tribunaes e y'uizes
vos_n? ~x~rcicio de cargos geraes, antes da promulgação da
Constltmçao do Estado, e que, para outros fins, lhes tenha SECÇÃO PRIMEIRA
sido ou deva ser contado, em virtude de lei. Trib'unal Especial
Art. 262. Não poderão ser aposentados os funccionarios Art. 270. Competem ao Tribunal Especial o processo e o
cujos cargos foram excluídos no inciso a do artigo anterior. julgamento dos crimes que commetterem os desembargadores,
_ Art. 263 . Os yencimentos da aposentadoria, que não po- senadorés e deputados.
dei:ao ser melhorados, serão os do cargo que o ftmccionario
estiVer occupando ao tempo em que a requerer, si nelle es- SECÇÃO SEGUNDA
tiver tres annos computaveis na liquidação, e, no caso con-
trario, serão os do cargo anteriormente occupado. Tribunal da Relação
Art. 26~ .. A acceitação de commissão ou de cargo remu- Art. 271. Compete ao Tribunal da Relação, em camaras
nerado,. mumCipal, estadual ou federal, ou o exercício das reunidas:
funcções da procurador de partes, importará a renuncia das 1) eleger o seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhea
vantagens da aposentadoria. posse;
. _Al't. 2_65. O 9uve~·ro r:u aará. a ap?sentadoria, desde que 2) processar e julgar o Presidente do Estado e seus Se-
ver1ftque nao ser mvahdo o funccwnano ou não ter ella si- cretarios, nos crimes communs, e os jui.ws do direito, o Pro-
do concedida regularmente. curador Ger al do Estado, o Advogado Geral e o Chefe de Po-
licia, nos crimes communs e de responsabilidade, excepto a
formação da culpa, até a pronuncia inclusive, que competirá
spmente á Camara Çriminal, com recurso voluntario para elle;
122 12~

3) decidir qualquer duvida que se suscite entre as duas 5) processar e julgar a reforma dos autos perdidos, as ha-
(!amaras sobre a competencia de cada uma dellas; bilitações incidentes, as suspeições postas aos desembargadores
4) julgar as suspeições p ostas aos desembargadores, nos e juizes de direito, nos feitos da competencia da Camara, e outros
feitosrda competencia do Tribunal, em camaras reunidas; incidentes que occorrerem nos autos pendentes perante ella;
5) processar e julgar a reforma dos autos perdidos e 6) exercer, nos autos sujeitos ao seu conhecimento, as
outros incidentes que occorrerem em processos perante elle attribuições de que trata o artigo anterior, ns. 6, 7 e 13, exce-
pendentes; pto quanto aos r ecursos das deCisões do Procurador Geral.
6) punir co.r reccionalmente os juizes, advogados e empre-
gados da justiça; Art. 273. Compete á Camara Criminal :
7) mandar riscar, a requerimento da parte offendida, as 1) formar a culpa, até a p1·onuncia inclusive, nos pro-
calumnias e injurias encontradas em autos sujeitos ao seu cessos crimes cujo julgamento competir ao Tribunal ;
r.onhecimento, punindo o auctor de accordo com o Codigo 2) conhecer originariamente dos pedidos de habeas-cor-
.Penal; pus e, em gl'au de recurso necessario ou voluntario, das de-
8) organizar e apresentar ao Governo, dentro do prazo cisões sobre os mesmos, dispensando o comparecimento dos
da lei, as listas de antiguidade e merecimento p ar a a promo- reus ou detentores, caso não o julgue preciso;
ção dos juizes de direito, prestando-lhe informes sobre cada . _3) processar e julgar os recursos, aggravos e appellações
um dos incluídos na ultima; cnmmaes;
9) dar r egimento á su a Secretaria; 4) processar e julgar os pedidos de reducção de pena,
10) averiguar e declarar a inca paeidade physica ou moral nos autos em que por ella houver sido proferida a ultima
dos desembargadores e dos juizes de direito; sentença, e pronunciar a prescripção da acção ou da conde-
11) pro,·essar e julgar os exames de invalidez dos desem- mnação, nos autos sujeitos ou que tiverem sido sujeitos ao co-
bargadores e juizes de direito, p ara a aposentadoria; nhecimento do Tribunal e que não houYerem descido á instancia
12) eleger os desembargador es membros do Tribunal infe rior (Codigo Penal, arts . 3, para§o·rapho unico, 7!), 80 81 e 82);
Especial e seus supplentes; 5) prestar informações ao upremo Tribunal Federal ,
13) decidir os recursos interpostos, em mate ria s uj eita ao nos casos de revisão dos processos criminaes ;
seu conhecimento, das decisões do Presidente do Tribunal e os 6) decidir os conflictos de jurisdicção levantados, em ma-
interpostos das decisões do Procurador Geral; teria criminal, enh:e as auctoridades a que se r efere o artigo
14) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente do Es- anterior, n ." 4 ;
tado, q uando não estiver reunido o Congresso; 7) processar e julgar a reforma dos autos perdidos, as
15) conhecei' do processo de abandono instaurado contra suspeições postas aos desembargadores e juizes de direito, nos
os juizes de direito; f eitos da competencia da Camara , e outros incidentes que oc-
16) processar e julgar os r 3curso3 interpostos das deci- corr erem em autos pendentes perante ella;
sões do Conselho Disciplina r, impondo multas ou a. pena de 8) processar e julgar os recursos eleitoraes que compe-
preterição. tiam á Camara Eleitoral, extincta por esta lei;
9 ) processar e julgar as appellações interpostas das de-
Art. 272. Compete á Camara Civil: cisões do juiz de menores;
1) processar e julgar os aggravos, cartas testemunhaveis 10) organizar a lista dos juizes de direito pela ordem
e appellações cíveis das decisõas dos juizes de direito; da sua antiguidade e r evel-a annualmente, assim como decidir
2) processar e julgar os aggravos das decisões do Pre- as r eclamações que, a r espeito, aquelles juizes suscitarem ;
sidente do Tribunal soure renuncia de qualquee recurso, em ma- 11) organizar a tabella das substituições dos desembar-
teria cível (Codigo do Processo Civil, art. 1.484, n . 20); gadores pelos juizes de direito das comarcas de mais facil
3) processar e julgar os embargos oppostos a seus ac- communicação com a capital;
c6rdãos; 12) processar e julgar o recurso de que trata o artigo 71;
4) decidir os conflictos de jurisdicção levantados em ma- 13) exer cer as attribuições de que trata o artigo anterior, n?6.
teria civel, entre as auctoridades judiciarias ou entre estas e Art. 274. Compete ao Presidente do Tribunal da Rela-
as administrativas, salvo quando o conflicto fôr levantado en- ção, além da attribuição geral de, como chefe supremo da ma-
tre as auctoridades estaduaes e as da União ou de outro Esta- gistratura do Estado, exercer a superintendencia de todo o ser-
do Constituição Federal, artigo 59, lettra e); viço judicial:
124 125

· 1) dar posse aos desembargadores, Procurador Geral do ,obrinhos, para se casarem com viuva ou orphan da comarca
Estado, Advogado Geral, juizes de direito, juiz de menores 0u termo em que aquelles funccionarios tiverem exercício;
empregados da Secretaria, escrivães e officiaes de justiça d~ 18) abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros desti-
Tribunal; 11ados ao Tribunal, Secretaria e cartorios, podendo, para a
2) nomear e demittir, nos termos da lei, os funcciona. rubrica, usar de sua chancella;
rios do Tribunal e prover a sua substituição interina; 19) impor penas correccionaes aos empregados da Secre-
3) conceder e cassar licenças, na f6rma dos artigos. 163 ~aria, escrivães da Relação e aos seus escreventes, aos juizes
lettra b, e 166; ' e empregados da primeira instancia, por faltas averiguadas
4) cassar as licenças concedidas pelos juizes de direito em processos sujeitos ao seu conhecimento e decisão;
si dellas resultar grande prejuízo para o serviço publico; ' 20) colliair documentos e provas para provocar a acção
5) presidir ás sessões do Tribunal e de cada uma das do Conselho ~isciplinar da Magistratura, convocai-o e presi-
Camaras, dir~gindo os trabalhos, propondo as questões e apu. dir ás suas sessões;
rando o venCido; 21) providenciar sobre a publicação dos trabalhos do
6) e:x;e~cer o voto de desempate, nos casos legaes, e rela. Tribunal no jornal official e em folhetos;
tar as pet1çoes de habeas-corpus, de reducção de pena e de 22) julgar:
desaforamento de julgamentos, em materia criminal; a) a renuncia dos recursos interpostos para o Tribunal
7) manter a ordem nas sessões do Tribunal e das Cama- ou para qualquer das Camaras, e que não tiverem tido prepa-
ras, fazendo sahir os que a pertUl'barem e os desobedientes, ro opportuno;
e. prendendo-os, para serem processados e punidos pela aucto- b) as suspeições postas aos escrivães do Tribunal;
ridade competente, a quem serão remettidos, depois de lavra- c) os recursos que para elle forem inte1·postos, na f6rma
do o respectivo auto pelo Secretario do Tribunal; da lei.
8) exercer a alta policia do edifício do Palacio da Justi- 23} conced ~r fiança;
ça, velando pela sua boa ordem, expulsando os que a pertur- 24) presidir aos concursos de juizes de direito;
bem e prendendo os desobedientes, nos termos do inciso 25) organizar e fazer publicar, até o mez de maio de
anterior; cado anno, um relatorio circum~tanciado do serviço judiciario
9} distribuir os feitos pelos desembargadores e lhes de- do Estado, acompanhado de todos os accórdãos proferidos
signar substitutos na outra Camara; · pelo Tribunal, dos relatorios, em resumo ou por extenso, dos
10) assignar os acc6rdãos com os juizes e as cartas de juizes de direito e da estatística civil e criminal de todo o Estado;
sentença; 26) corresponder-se com as outras auctoridades, em nome
11) expedir, em seu nome e com a sua assignatura, as do Tribunal, e representai-o em actos e solemnidades publi-
ordens que não dependerem de accórdão, ou não forem da com- cas, quando, para esse fim, não tenham sido nomeadas com-
p etencia do juiz relator; missões especiaes;
12) mandar colligir os documentos e provas para a ve- 27) exercer os actos não especificados neste artigo, mas de-
rificação da responsabilidade e dos crimes communs, cujo correntes de disposições legaes, regulamentares ou regimentaes.
processo e julgamento pertencerem ao Tribunal;
13} convocar sessões extraordinarias em todos os casos SECÇÃO TERCEIRA
em que o serviço publico o exigir, e especialmente convocai-a Juizes de direito
para o primeiro dia util, quando, por qualquer circums:ancia,
o feito deixar de ser julgado no dia designado; Art. 275. Compete aos juizes C" direito:
14) abonar as faltas dos desembargadores e do Procura· 1) decretar a pronuncia, nos crimes communs, e, nos ter-
dor Geral do Estado; mos que forem séde de comarcas de prhneira entrancia e de
15) informar os recursos de indulto ou commutação de segunda, formar tambe:n a culpa aos reus dos mesmos crimes,
penas, quando o processo tiver corrido pcl',mto o Tribunal; preparar os respectivoe pr_cessos para julgamento e executar
16) renovar as provisões de advogado, nos casos em que ~s sentenças criminaes; .
a lei o permitte; 2) pro~essl;lr e julgar os juizes municipaes e de paz, pro-
17) dar licença aos juizes de direito e de menores, juizes motores de JUStiça, adjunctos, vereadores e mais funccionarios
JUUnicipaes, escrivães, seus ascendentes, irmãos, cunhados e publicos1 nos crimes de responsabilidadei
1 ~1
126
21) processar e julgar, mediante parecer de dois peritos,
3) julgar os recursos criminaes das decisões dos j nomeado pelo locador e outro pelo locatario, todas as ques-
inferiores; até o valor de 500$000, relativas á interpretação e execu-
4) julgar as contravenções, infracções de posturas, de de contractos de 'locação de serviços agrícolas, devendo
mos de bem viver e de segurança e os crimes cuja pena reduzidas a termo as allegações e provas e seguindo-se
exceder de seis mezes de prisão cellular, com multa ou sem iatamente a decisão;
5) preparar, nos termos que forem séde de COJilarcas 22) julgar os r ecursos das decisões dos juizes inferiores,
primeira entrancia e de segunda, os processos relativos ás imposição de penas correccionaes;
fracções criminaes do inciso anterior; 23) convocar o jury e presidir-lhe ᧠sessões, em todos os
6) processar e julgar as suspeições postas aos juizes da comarca, podendo, porém, com a perda da metade
nicipaes e de paz, e julgar as que forem postas aos da gratificação eventual relativa a um trimestre, delegar ao juiz
empregados de justiça .da comarc~, termo ou dist~icto; lllunicipal do termo annexo a presidencia do jury no mesmo
7) decretar, depots de termmado o summarw, a a termo quando houver grande accumulo de serviço da sua
vição do reu, nos casos do artigo 27, paragraphos 3 romp~tencia ·
Codigo P enal, appellando ex-officto de sua decisão definiti . ' . .
8) julgar os aggravos, cartas testemunhaveis e appella. . 2~) convocar ~]~ta revtsora da lista geral de jurados e
ções cíveis das decisões dos juizes municipaes e de paz; prestdtr-lhe ás sess~es, _ .
9) processar os recursos interpostos par~ o Tribu_nal da ~5 ) sortear os ]Urado_s para ~ada sessao,
~el~ção,. q~anto aos actos que devam ser pratteados na mstan. 2 ~~ ~~~~:~:~. ft:.;:~ corpus,
cta mferwr • . . . 28) prover interinamente os lagares de promotor de justiça,
10) process~r .e Julgar todas as ca~sas ~tvets, excepto • adjunctos e demais funccionarios de justiça do seu juizo;
de cobrança ~e dtvtda de valor egual ou mferwr a 500$000, nao 29) presidir ao concurso dos pretendentes aos officios de
lhes competmdo, porém, nos termos annexos, o justiça da comarca;
daquellas causas; 30) nomear os off'1c1aes
· d · t' d · ·
11) julgar todas as causas fiscaes; e ~us_tça o seu JUizo;_ .
12) proferir os despachos de que cabe recurso, nas cau. 31) t?mar conta ás. assoc~açoes ou. c~rporaçoes . ptas,
sas cíveis de valor excedente de 500$000 e preparadas pelos juizes quando lh o requerer. a dtrectorta ~u a mawna dos assoCiados;
municipaes; . 32) pi·ocessar e Julgar as ~cçoes a que se ref~r~m os ar-
13) conceder prorogâção de prazo até um anno, para 1 hg.os 1239, 1240_e 1241 do Codtgo do. Processo Ctvtl e sup-
terminação de inventario, a requerimento do inventariante e prtr a approva9ao de que trata o arttgo 1237, paragrapho 2;
por motivo justo; do mesmo Codt~o; . ·. . _
14) auctorizar a venda de bens de menores, na fórma da . . 33) c~mprtr e fazer cumprir as reqmstçoes legaes dos
lei e supprir-lhes o consentimento para a venda de bens de JUizes e trtbunaes federaes e locaes ;
se~ ascendente a outro descendente; 34) conceder licença aos escrivães de notas para ter deE·
15) praticar, na sua comarca, todos os actos da compeo tas dois.li.vros, além ~os de registro e de procuraç?es, quan-
tencia dos juizes de menores, compr.ehendidos pelo .art. 276; do o extgtr a affluencta. d~ t~abalho en~ ~eus cartorws;
16) conceder cartas de emanCipação e supprtmento 35) tmpor penas dtsctplmares aos JUizes de sua comarca·
edade; advogados e empregados de justiça ;
17) supprir o consentimento dos paes e tutores para o 36) mandar riscar, a requerimento da parte offendida,
sarnento de menor ou orphão; as calumnias e injurias que forem encontradas em autos su-
18) dar licença. a mulheres casadas menores para a aliena· jeitos ao seu conh ecimento, punindo o seu auctor de accordo
ção de bens, consentindo o marido, e supprir o consentimento com o Codigo Penal ; ·
da mulher casada, nos casos em que a lei o exigir; 37) dar aos juizes inferiores e empr egados de justiça de
19) nomear tutores e curadores aos orphãos e interdictos, sua comarca as instrucções necessarias para o bom desern-
e removei-os, quando negligentes ou procederem de modo in· penho de seus deveres;
conveniente, tanto em relação aos bens, corno no tocante ás 38) rever, em correição, os feitos e li\Tros findos, pu·
pessoas dos orphãos ou incapazes; Punindo na forma da lei, os que achar em culpa ;
20) ordenar a entrega dos bens de orphãos e ausentes;
12é 129

39) conceder licenças, nos termos dos artigos 55) exercer os actos não especificados neste artigo, mas
tra c e seguintes ; deCorrentes de disposições legaes, regulamentares ou regi-
40) dar posse aos juizes municipaes e de paz, Jilentaes.
res de justiça, adjunctos e demais funccionarios de SECÇÃO QUARTA
sua comarca ;
41) punir as testemunhas faltosas ou desobedientes Juizes de menores
a pena de multa até "100$000 ou prisão até cinco dias, Art. 276. Compete aos juizes de menores:
versivel em multa; 1) ordenar, a apprehensão dos menores abandonados ou
42) ordenar as diligencias necossarias para a puni delinquentos e o seu deposito no asylo destinado ao recolhi-
dos que forem achados em culpa, em autos ou papeis mento provisorio, providenciando sobre a sua guarda, educa-
ao seu conhecimento, impondo a pena disciplinar ção e vigilancia ;
si a falta não estiver prevista na lei penal, ou 2) determinar, depois do necessario exame, a internação
a remessa dos precisos documentos ao Ministerio Publico no hospício de menores, para ser sujeito ao tratamento espe-
para este promover a responsabilidade do culpado; ' cial conveniente, os menores que, não podendo ser confiados
43) ordenar, ex-o'tficio ou a requerimento da parte, as á propria familia, soffrerem qualquer fórma de alienação
diligencias legues necessarias para a rectificação dos processoe n1ental, forem epilepticos, surdos-mudos, cegos, alcoolicos ou
criminaes e esclarecimento da verdade, nas questões sujeitas tiverem qualquer deficiencia mental que os torne inaptos pa-
ao seu conhecimento ; ra receberem a acção dos processos educativos;
44) proceder ao inventario dos bens de ausentes ou 3) processar e julgar o abandono do menor não recla-
vagos; mado em tempo, mediante fórma summarissima e ouvidos pae,
45) abrir e executar os testamentos, tomando conta aos mãe, tutor ou o encarr egado da sua guarda, e ordenar a sua
testamenteiros ; restituição, nos casos em que a lei o permitte;
46) resolver as reclamações r elativas a actos dos tabeJ. 4) prover ao destino do menor abandonado ou não res-
liães, officiaes do Registro Geral e do Especial, escrivães e tituído, conforme a sua educação, instrucção, saude e grau de
demais funccionarios, nos casos permittidos em lei ou regu- perversidade, podendo entregai-o a pessoa idonea, ou inter-
lamento ; nai-o em uma escola de preservação ou em uma escola de re-
forma;
47) executar as sentenças cíveis que proferirem, exce. 5) decretar a perda ou suspensão do patrio poder ou da
pto as dos termos annexos ; tutela sobre o menor sujeito á sua jurisdicção;
48) executar as sentenças proferidas em tribunal su. 6) colher as informações convenientes sobre o facto pu-
perior; · nível attribuido a menor de quatorze annos, sobre o estado
49) organizar a estatística civil e criminal da comarca, physico, mental e moral deste e sobre a situação social, moral
remettendo-a, em janeiro de cada anno, ao Presidente do Tri· e economica dos paes, tutor ou pessoa sob cuja guarda viva,
bunal da Relação, com um relatorio circumstanciado do es· mandando registral-as em autos proprios, a que se juntará tu-
tado da administração da justiça na sua comarca, expondo do que disser respeito ao mesmo menor;
as duvidas e difficuldades encontradas na execução das leis c 7) decidir sobre o destino do delinquente menor de
regulamentos ; quatorze annos, conforme o exigirem as suas condições, ou
50) substituir os desembargadores ; deixando-o sob o poder do pae, mãe, tutor ou pessoa debaixo
51) averiguar a incapacidade physica ou moral dos func· de cujo poder já vivia, ou confiando-o a pesso:.t idonea, pelo
cionarios de justiça de sua comarca ; tempo necessario :í sua educação, ou internando-o, até a eda-
52) exercer as attribuições que lhes são conferidas pela de maxima de Y inte e um annos, em uma escola de preserva·
legislação federal sobre o Registro Torrens; ção ou em uma escola de reforma ;
53) communicar ao Presidente do Estado e ao do Tribu· 8) processar o menor auctor de crime ou contravenção,
nal da Relação as licenças que concederem, e ao Procura· que contar mais de quatorze annos e menos de dezoito, obser-
dor Geral as concedidas aos membros do Ministerio Pu· vadas as formulas estabelecidas para os processos dos crimes
blico; communs da competencia dos juizes de direito, devendo, porém,
54) fiscalizar a percepção e o pagamento dos impostos; ser secretos os termos processuaes, permittida sómente a pre-
130 t31
sença do curador e advogado do _reu, do r~prcsentant~ do Mi- 7) punir as testemunhas faltosas ou desobedientes com a
nisterio Publico e tomando-se as mformaçoes convement~s a multa até 100$000 ou prisão até cinco dias, conversível em
respeito do estado physico~ mental e moral do r eu c da situa- multa;
ção social, moral e economlCa dos paes, tutor ou pessoa encar- 8) impor penas disciplinares aos funccionarios que pe-
regada da sua guarda; . . rante elles servirem;
9) julgar os menores processados nos termos do mciso 9). mand.ar: ri.scar, a requerimento da parte offendida , as
anterior mandando internar em uma escola de r eforma o r eu calummas e ~nJUrias que .forem encontradas em autos sujeitos
abandOI{ado, moralmente perveriido ou em perigo de .o ser, a seu conhecimento, pumndo o autor de accordo com o Codi-
e o que fôr encontrado em culpa, . e . provendo ao destmo do go Penal;
que fôr absolvido, nos termos do mciso 8 ; 10) ordenar a notificação dos jurados para as sessões do jury;
10) remetter ao juiz co1~petente os .do?umentos e pro:as 11) substituir os juizes de direito·
que existirem sobre o procedimento crimmos? .do pae, mae, . 12) cumprir e fazer cumprir as r~quisições legaes da jus-
tutor ou encarregado da guarda do menor seviciado ou aban- tiça dos Estados e do Disctricto Federal, dos juizes e tribunàes
donado; federaes e do juiz de menores;
11) ordenar a transferencia do menor de uma escola de 13) processar e julgar as causas de cobrança de dividas
reforma para uma de preservaç~o ou vice-ver sa , mediante até o valor de 5008000, excepto as fiscaes , e processar todas as
proposta do director do estabeleCimento;. . outras, quando os juizes de direito lhes derem essa incumbencia;
12) prover á interna.ção, em c~loma cor~eccwnal , d.os .14) proceder, f6ra da séde da comarca ou termo, ás dili-
vadios, mendigos e capoeiras, que tiverem mms de dezoito gencias de que foren~ encarregados pelos juizes de direito, nas
causas da competenc1a destes;
annos e menos de vinte e um ; . 15) preparar o processo das suspeições postas aos emp1'e·
13) conceder o livram~nto condicional ao menor mternad.o
em escola de reforma, medtante proposta fundamentada do di· gados dos juizes de direito;
16) abrir os testamentos;
rector da respectiva escola ; 17) ordenar o registro das firmas ou razões commer·
14) revogar o livramento co~di?ional, ~i. o menor inc~­ ciaes ;
dir em falta que importe pena restrJCtlva da hber_?ade, ou dei- 18) abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros dos
xar de cumprir alguma d~s ~Ia:rsulas da c~ncessao ; commerciantes.
15) impor as penas mstitmdas pela le1 n . 4.242, de 5 de Art. 278. Aos juizes municipaes dos termos annexos
janeiro de 1921, art. 3, paragraphos 15, 22 e 31. compete egualmente:
1) pr,eparar t~do~ os feitos cíveis, cujo julgamento perten-
SECÇÃO QIJINT A cer aos ]utzes de direito;
2) publicar e executar as sentenças cíveis, podendo ser
Juizes municipaes perante elles interpostos e preparados os r ecu1·sos que no caso
couberem, salvo as decisões dos juizes de direito.
Art. 277. Compete aos juizes municipaes: 3) nomear tutores aos orphãos e curadores aos interdi·
1) a formação da culpa, nos crimes communs, até a pro· ctos, e removei-os nos casos lcgaes; .
nuncia exclusivo; 4) nomear os officiaes de justiça do seu juizo e prover
2) ordenar a prisão dos culpados; interinamente os officios de justiça dos funccionarios que pe·
3) conceder fiança ; . .. rante elles servirem;
4) fazer, ex-officio ou a reque~I~en!o da parte, as dili· 5) presidir á junta r evisora e sortear os jurados para a
gencias legaes necessarias para a rectificaçao das formulas pro· sessão, por incumbencia do juiz de direito;
cessuaes e esclarecimento da verdade, nos processos em que 6) fazer ayprehensão de menores delinquentes e abando-
houver requisitado a cooperação dos juizes ~e paz; . _ nados e depositai-os em logar conveniente, quando o requisi·
5) pr eparar os processos criminaes relativos ás mfracçoes tar o juiz de menores ou o juiz de direito.
Paragrapho unico. No exercício das attribuições que lhe
de que fala o artigo 275, n. 4; são conferidas pelos ns. 1 e 2, os juizes municipaes não po·
6) executar ~s ~entenças cíveis, nas causas de sua alçada,
dem proferir despachos interlocutorios recorríveis, os quaes
e as sentenças cnmmaes;
"· c.-9-B
_eompetem aos juizes de .direito, ~ devendo ser-lhes opportuna· 2) substituir o juiz municipal. : . .
~e~e. re~et~idos os. autos. para esse fim. · ·· Paragrapho unico. Tem tambem competenma p_nvat1va ~,
primeiro juiz de paz de cada districto ou. ? se_? substltu~o legal
&ECÇÃO SEXTA para a celebração do casamento e habllttaçao respectiva, na
fórma da legislação federal.
Juizes de paz
SETIMA SECÇÃO
Art. 279. Compete aos· juizes de paz: Jury
- ' 1)· prevenir os crimes em seus districtos, evitando rixas,
obrigan~o _os vadios e mendigos a trabalho honesto, tendo Art. 281. Compete ao jury o julgamento de todas as Ín·
o·~ embriagados em custodia, durante à embriaguez, e obri- fracções sujeita~ á jurisdicção do E stado. ·
gando a term.o d~ bem viver os que a elle estão sujeitos; § 1. Exceptuam-se:
·. 2) fazer acto de corpo de delicto, ex-officio ou a reque~ a) os crimes de r esponsabilidade;
rmrento da parte; b) os crimes militares;
3) cgoperar, á requisição do juiz de direito ou municipal, c) os crimes commuus commettidos pelos desembargado-
nos ac~os da formação· da culpa e de preparo dos processos, res, senadores, deputados, Presidente do Estado, seus Se_c~e­
. no.s ·c1•1mes c~mmuns da competencia do jury e do juiz de di- tarios, Procurador Geral, Advogado Geral, Chefe de Poltc1a,
reito, competmdo, porém, ao juiz formador da culpa ou pre- jüizes de direito e de menores ;. . . . .
parador -do processo o r ecebimento da queixa ou denuncia; d) os crimes da competenCla dos JUizes de d1re1to.
4) conceder fiança; . § 2. A disposição desté artigo, lettra ~. não. e~clue a com-
5) punir as testemunhas faltosas ou. desobedientes,- nos petencia do presidente do jury para a 1mpos1ç~o. da pena,
t~rmos do ·artigo 277, n. 7; · . quando, em virtude das decis?es do_tribunal, s~ ver~ftcar a des-
6) impor penas correccionaes a seus escrivães e officiaes classificação do crime e a affirmaçao de outro mclmdo naquelle
de justiça; · inciso.
?)' Il.oméar .. os officiaes de justiça necessarios ao serviço Art. 282. Os jurados sómente conhecerão do facto, caben9o
a s.eu cargo e prover interinamente as escrivanias -de paz; ao presidente a applicação do direito.
· 8) daP posse aos seus escrivãés e officiaes de justiça; Art. 283. Compete ao presidente do jury:
9) processar e julgar as causas de cobrança de dividas, 1) proceder á verificação das cedula_:; que contiverem os
por quanti'a não excedente de 500$000, excepto as causas nomes dos jurados sorteados p ara a sessao;
fiscaes ; 2) multar os jurados faltoso&;
· 10) preparai' o processo das suspeições postas aos em- 3) conhecer das escusas dos jurados, antes ou depois de
pregados do seu juizo; multados dentro de trinta dias, contados do encerramento da
11) forro~ a lista dos cidadãos aptos para jurados; sessão do' jury, com recurso voluntario para o Presidente do
. 1~) conclliar as partés que, para esse fim, r ecorrerem a · Tribunal da Relação;
Bel~. ]U~zo, valendo como sentença o accordo que ellas e o juiz 4) proceder ao sorteio dos jurados supplentes e mandar
atiingnarem';" · notificai-os; . .
13) arr~cadar provisoriamente os bens. de ausentes, vagos . 5,) ordenar as diligencias necessanas p::tra o comparem-
e· ~<nventó,_ até qúé'a_ auctoridade competente providencie e a manto das testemunhas faltosas, punindo-as com a pena de.
CUJO conhemmento farao chegar as providencias tomadas ; multa até 100$000 ou prisão até cinco dias, conversível em
. _14) commllllicar ao juiz de menores a existencia, em seus multa, e das despesas que fizerem ~s que comparecerem e das ..
distrrctos, de menores abandonados ; novas notificações, si a causa fôr adrada;
15) abrir os testamentos; 6) r eaular a policia das sessões, clutmar á ordem os que
- 16) exercer as funcções relativas ao registro civil e que . della se desviar em, impondo silencio aos espectadores,.f~zendo
lhe forem conferidas pela legislação federal; sahir os que se não accommodarem e ordenando a pr1sao dos ·
. 17) ex~r.cer as funcções que a legislação eleitoral nw der. desobedientes e os que injuriaren;1 o~ jurados;
~ ' ·Art. 280. Ao primeiro juiz de paz da séde do termo ou a 7) prender os que assistirem ás sessões com armas defesa~:~,
seu subétituto legal compete privativamente: e mandar apresentai-os á auctoridade competente para os pr.o~
1) fazer parte da junta revisora da lista de jty'a~os; cessar;
t • .. '
134
135
8) dar curador aos reus menores ou miserave~s ;
9) sortear o jury de sentença, deferindo-lhe o JUramento 6) informar· as petições de indulto e de commutação de
ou compromisso; penas;
10) interrogar o reu; 7) ordenar aos promotores de justiça e adjunctos que
11) regular os debates; . _ requeiram as diligencias necessarias á descoberta de algum
12) instruir os jurados, dando-lhes .exphcaçoes sobr.e crime que lhe seja denunciado ou do qual tenha conhecimen-
0 cumprimento de seus .deveres, sem mamsfestar a sua opt-
to por outro meio;
nião sobre a causa em JUlgamento; . . 8) ordenar ao promotor de justiça de uma das comar-
13) ordenar as diligencias necessar1as p~ra ma1s amplo cas mais proximas que vá exercer as suas funcções naquel-
esclarecimento da verdade, que forem requeridas pelas par- la em que o respectivo promotor não possa convenientemen-
tes ou solicitadas por algum dos jurados; . . te exercitai-as;
14) formular as questões de facto preCisas para a appll- 9) ordenar que os promotores de justiça interponham
cação da lei; . . . . os recursos legaes, nos casos em que o reclamarem os inte-
15) proceuer aos exames e mais d1llgen cws necessar1as resses da justiça;
á verificação da falsidade dos depoimentos ou documentos 10) r equisitar do Governo os serviços do Advogado
arguidos de falsos, e decidir si a a~g~ição é proccden~e; Geral ou do seu Ajudante, em qualquer comarca do Es-
16) decidir as questões de dtrelto que se susCitarem e tado, em que sejam reclamados pelos interesses da justiça ou
as que r espeitarem á organização do processo ou versarem pela traquillidade publica;
sobre diligencias; _ . . . _ 11) inspeccionar os serviços a cargo dos promotores de
17) impor as multas de que fala o arttgo 8o, aos ]UI a justiça, adjunctos e mais funccionarios auxiliar es da justiça;
dos desobedientes ou que, em sessão, faltarem ao desempenho 12) r epresentar ao Governo sobre a conveniencia da
de alg um dos seus deveres; . demissão ou r emoção dos promotores de justiça e da demis-
18) applicar a lei de accoru? com as respostas do Jury, são dos adjunctos, instruindo a r epresentação com os docu-
condemnando ou absolvendo o r eo. . mentos. que a comprovarem;
Paragrapho unico. O Juiz que ti.v~r presidido ao yrt- 13) suscitar os conflictos de judsdicção e ser ouvido
m eiro julgamento, poderá sempre pres1d1r ao segando; amda nos que por outrem forem suscitados;
mesmo no caso de protesto. 14) requerer habeas-corpus ao Tribunal da Relação e
CAPITULO TERCEIRO ordenar que o requeiram aos juizes de direito os demais re-
presentantes do Ministerio Publico;
Ministe1'io :Publico 15) representar á Camara Crimin al sobre a convenien-
SECÇÃO PRIMEIRA cia de ser qualquer réu julgado fór'a do districto da culpa,
quando o aconselhar a segur ança publica ou o exigir a isen-
Procurador Geral do Estado ção de animo no julgamento;
Art. 284. Compete ao Procurador Geral do. Estado: . 16) r equerer ao Tribunal da Relação e ordenar que os
1) fiscalizar a exacta e uniforme observanCia das le1s e promotores de justiça requeiram aos juizes de direito a pro-
regulamentos, em todos as j~r~sdicções do Estado; . nunciação da prescripção da acção penal ou da condem-
2) exercitar a acção cr1m1~al nos casos. da competenCia nação;
do Tribunal da Relação e do ~r1bunal Espect~l; 17) ser ouvido nos processos de extradição, de e1:ecução
3) officiar, p erante o Trtbuna~ da Relaçao, na~ a:ppella- de sentenças e cartas rog~torias, vindas do outros Estados
ções criminaes, nos processos de ftança e outros mCidentes ou do extrangeiro e nos demais casos em que o Governo o
do processo criminal ; . . julgar conveniente;
4) promover o andamento dos processos cr1mmaes; 18) ser ouvido nas appellações cíveis em que forem
5) dar aos promotores de justiça a aos adjunctos _ as partes ou interessados o Estado, os municípios, os menores,
instrucções necessarias ao bom desempenho das suas funcçoes, os interdictos, os ausentes e associações pias, e nas que ver-
exercendo attribuição identica, em relação ~o Advoga~o. Ger!ll sarem sobre fallencias ou disposições de ultima vontade;
ou ao Ajudante deste, em materia privativa do M1mster10 19) ser ouvido nas appellações interpostas nas causas
Publico; de nullidade ou annullação de casamento e nas de divorcio
litigioso;
136

_ ·20) ser ouvido nos processos de suspeição de dese~bru;­ l • _'S) promover• o andamento dos processos crhninaes, a
gadores e de juizes de direito, nas reclamações sobre antlgm- pr1~ao dos culpados, as buscas e quaesquer diligencias neces ..-
dade e em quaesquer outros casos em que o Tribunal da Re- sarias á descoberta dos crimes, suas circumstancias e auctorias·
laçãó ou o relator do .feito reclamar o seu parecer; 4) ser ouvidos nos processos de fiança e outros incidente~ ·
•. _21) ser ouvido nos rec.ursos interpostos dos actos d9:s dos processos criminaes;
camaras municipaes e· das decisões destas sobr~ o re~onhem: 5) requerer habeas-corpus;
,!llento de poderes e annullação de diplomas ou de eleiçõ~s, e 6) interpo~ o~ recursos legaes nos processos crintinaes_.
sempre ·que a ' sua intervenção fôr ordenada pela legisla- e nas causas ctvets, em que houverem intervindo 1 a arra-
Ção eleitoral; ' zoai-os; ·. , ,
- 22) resolver consultas do Presidente do Estado, dos Be- 7) cumprir as ordens e instrucções do Procurador Geral·
cretarios e das camaras municipaes; · 8) fiscalizar a exacta e uniforme observa~cia das leis ~
23) proniover a responsabilidaÇle dos juizes e emprega- regulamentos, nas diversas jurisdicções da sua comarcaj ,
dos da administração da justiça negligentes ou prevaricado- 9) dar instrucções aos adjunctos; ~
res, ou directamente, si o caso fôr de sua competencia, ou 10) inspeccionar o cumprimento dos devere§ a éarg~bs
por intermedio dos seus inferiores hierarchicos; empregados da administração da justiça, e dar parte áo Pro-
24) promover a verificação da incapacidade physica ou curador Geral dos erros, abusos e prevaricações que ·conttlíet-
moral dos · m~gistrados para exercício das suas funç?e~; . terem, propondo logo as acções necessadas afim de lhes fazilr
25) puntr correccionalmente os membros do Mtrnsterw effectiva a responsabilidade; , ·
Publico, e representar sobre a conveniencia de serem cas- 1~) exercer as suas .funcções em outra comarca 1 no caBo •
sa'das as licenças que lhes forem concedidas pelos juizes- do artigo 284, n. 8; ... .
de direito; ·
· 26) requerer a convocaç~o de sessões extraordinadas do . 12) ser ouvidos nas causas cíveis, em que forem :pártéa'
Tribunal da Relação ou de qualquer das camaras, quan- ou mteressados menores, interdictos, ausentes, associaçõeS'~'de
do o exigir o serviço publico; · cari9ade, nas de nullidade de testamento, de annullaçílo ou
· 27) requerer a prorogação das sessões ordinarias para ~ulhdade de casa!llento, de desquite e fallencia; .J' ·-r·' ,
a decisão dos processos que não puderem soffrer demora, co· 13) ser ouv1dos na acção de usocapião e sobw a ·io-
mo são os dos réus presos; scr!pção de immoveis no Registro Torrens, nos. termos dos.
· 28) exercer as attribuições que a lei federal lhe confe- artigos 819 e 831 do Codigo do Proeesso Civil; :, r.,:
rir· 14) promover as causas de n\lllidade dé ca~amento, na
' 29) apresentar ao Governo, no mez de maio de cada an- f6rma da legislação federal; ·· ..
uo, am relatorio circumstanciado sobre a administração da justiça 15) velar pelas fundações, fiscalizando o emprego dost
no Estado, expondo as d ifficuldades e lacunas encontradas na exe- respectivos bens e os actos dos orO'ãos estatutarios e promp-
cução das leis e regulamentos, assim como os erros, corrupte· vendo a anmlllação dos que.nlio estiverem .de accôrdo -com ~8'
las, abusos o incoherencias que encontrar no fôro e na juris- fins a que ellas forem destinadas, ou que visarem f.!ns diffe-_
prudencia dos tribunaes. rentes, ou forem praticadas sem observancia dos. -estatut<1s ou
Pat·agrapho unico. As Secretarias de Estado facultarão regimento interno; ·: . , ._ .
aQ Procurador Geral o exame de todos os papeis e documen• 16) promover a verificação de ser nociva .ou impossí-
tos que possam esclarecer o assumpto sobre que for ouvido vel a mantença de qualquer fundação ou de estar vencido o
du se tiver tie pronunciar, de qualquer fórma. prazo da sua existencia, para ser dado ao patrimonio o des-·
tino legal;
SECÇÃO SEGUNDA
17) approvar os estatutos das fundfi ções e a sua refórm.a,
P1'011lofores de justiça e promover a organização dell0s, nos im·mcs do artigo 11.237 do~
Art. 285. Compete aos promotores de justiça: Coâigo do Processo Civil;
1) exercer a acção criminal, na fórma das leis da União; 18) ser ouvidos em todas as causas em que as fundações
. 2) ser ouvidos em todos os termos das acções intentadas· · forem partes ou interessadas; ·. . . ·'
por queixa, e assumir a posição de parte principal nas ini· · 19} promover a imposição das p anas a que se referem
os artigos 227. e 228 .do Çodigo Civil; ·
0i~~as 'ez óf(icio, logo que dellas tiverem conhecimento;
138 139
20) ser ouvidos nas causas de impedimento de casamento vidos em todas as diligencias para a verificação desse impe·
e de dispensa de proclamas; dimento;
21) requerer curador especial ao menor sob patrio poder· 38) requerer, quando o exigir a isenção de animo no jul·
quando os seus interesses collidirem com os do titular da- gamento, que este se faça f6ra do districto da culpa ;
quelle poder; 39) enviar ao Procurador Geral, no mez de janeiro de
22) promover a suspensão do patrio poder, nos casos cada anno, um relatorio circumstanciado do estado da admi·
do artigo 394 do Codigo Civil; nistração da justiça na comarca, não 86 expondo as difficul-
23) promover, nos termos dos artigos 447 e 448 do Co· dades e lacunas encontradas na a.~ecução das leis e regulamen-
digo Civil, a interdicção dos sujeitos á curatela; tos, e os erros, corruptelas, abusos e incoherencias que encon·
24) promover a nomeação d_e curador de ausentes; . trar no fôro de sua comarca, como fazendo menção especial
25) ser ouvidos sobre o destmo dos fructos e rendunen· sobre:
tos que devem ser capitalizados pelo successor provisorio; a) o numero de feitos em que, pot· excesso dos prazos
26) promover a inscripção e a especialização da hypo· legaes, se tenham tornado mcompetentes para proferir as suas
theca legal dos incapazes e do offendido, e ser ouvido nos decisões as auctoridades judiciarias da comarca, e os nomes
respectivos processos, quando por outrem promovidos, nos dessas auctoridades ;
termos dos artigos 840 e 842 do Codigo Civil e artigos 1.172
e 1.174 do Codigo do Processo Civil; b) o andamento do serviço forense de natureza civil, na
parte r elativa aos modos por que são salva(J'uardados e garan-
27) defender, em juizo, os interesses dos incapazes, e ser tidos os interesses postos sob a tutela do 111inisterio Publico ;
ouvidos em todos os actos judiciaes r elativos a esses interesses; c) o registro civil, com declaração das irre~ularidades
28) requerer a convocação do jut·y, em sessão extraordi· encontradas nos respectivos livros dos diversos dtstrictos da
naria, quando sobrevier algum dos casos em que a lei a comarca, na inspecção annual que fizerem;
admitte;
d) o andameuto de todo o serviço criminal, devendo ser
29) tomar parte na revisão da lista geral de jurados, mencionadas as providencias tomadas para a boa ordem e
interpor os recursos legues dos actos da junta e assistir ao expedição dos processos e para a punição dos criminosos ;
sorteio dos jurados e supplentes; e) o numero de summarios em que houve excesso de
30) fazer a accusação pe1·ante o jury, desempenhando as prazo legal para a sua conclusão e dos que correram á re-
attribuições relativas a esta phase do processo; velia do Ministerio Publico ;
31) inspeccionar mensalmente as prisões, os asylos de
enfermos e alienados, c1s1s de caridade e hospitaes, onde os 40) exercer qualquer outra attribuição que lhes fôr con-
houver, promovendo o que fór ele justiça e o que convier ao ferida por lei federal ou e~tadual.
t·e~imen hygienico o alimentar dos detentos ou internados e
deixando no livro proprio a mmção da sua visita e da im· SECÇÃO TERCEIRA
pressão recebida;
32) solicitar ao P1·ocura:lor G0r al instrucções e conselhos Adjunctos
nos casos duvidosos;
33) provocar, no caso de ju'3ticp mmifesta ou de utilidade Art. 286. Os adjunctos exercerão, em seus districtos, as
publica, o exercício das attribuições conferidas ao Congresso funcçõcs de promotores de justiça, r <:! lati vas á formação da
ou ao Presidente do Estado, acerc1 do amnistia, perdão ou culpa, preparo dos processos e fiscalização do r egistro civil,
commutação de penas; observando as instrucções que dos promotores receberem.
34) exercer as funcções conferidas pela legislação fede- Art. 287. Nos termos annexos, compete mais ao adjwl-
ral ao curador das massas fallidas; cto da séde exercer, na ausencia do promotor, todas as func·
35) interpor os recursos eleitoraes, nos casos e termos da lei; ções cíveis e criminaes deste funccionario, excepto as de dar
36) inspeccionar os livros do registro ci vil, exercendo a denuncia e o libello e de fazer a accusação perante o jury.
as funcções que lhes são incumbidas n a legislação respectiva;
37) promover a nomeação de successores dos funcciona-
rios vitalicios impedidos de exercer os seus of(icios, ~ - ser ou·
141

CAPITULO QUARTO 13) ser ouvido nos processos de remoção de juiEes, por
conveniencia e necessidade da bôa administração da justiça;
Representantes do E stado e da Fazenda Estadual 14) fiscalizar o servic;o a cargo do Ajudante e delegar·
lhe o exercício témporar1ô de qualquer de suas attr ibuições, na
SECÇÃO PRIMEIRA Capital ou f6ra della;
Advogado Geral do Estado 15) exercer qualquer das attribuições do Consultor Ju-
Art. 288. Compete ao Advogado Geral: . rídico, de que seja especialmente encarregado pelo Governo;
16) apresentar ao Governõ} em jaD,eiro de cada anno, um
1) representar o Estado ou a Fazenda Estadual como
auctor ou conto réu, nas acções contra a União, Distrlcto Fe- relatorio circumstanciado de todo o serviQo a seu cargo.
Paragrapbo unico. Poderá o Governo confer ir transi-
deral ou qualquer dos outros Estados · · toriamente ao Consultor Jurídico ou a outro advogado qual·
2) representar o Estado: '
a) na comarca da Capital, em todas as acções em que que1: das attribuições do Advogado Geral.
elle ou a Fazenda ~stadual fôr auctor, reu ou interessado;
SECÇÃO SEGUNDA
b) em qualquer outra comarca do Estado ou fóra delle
nas ~?smas acções quando a natureza e importancia dest~ Ajudante do Advogado Geral
o exigi;rem;
3) representar o Governo, sempre que este o resolver Art. 289 . . Compete ao Ajudante do Advogado Geral:
em qualquer acto, dentro ou f6ra do Estado· '· 1) accusar as citações e notificações e assistir aos depoi·
4) interpor os recursos legaes, nas ca~as em que o Es-· mentos de testemunhas e mais diligencias, em todas as cau •
tado ou a Fazenda Estadual fôr auctor réu ou interessado· àas em que fôr interessado o Estado ou a Fazenda Estadual,
. . 5) exercer temporariamente as f~cções de promotor'de si o Advogado Geral não quizer fazel-o pes~oal.m:ente : .
r~stlça em qualquer ~omarca do Estado, em que a sua presença 2) fiscalizar a execução dos mandados JUdimaes relativos
for r~clama_d~ pelos mteresses da justiça ou da tranquillidade ás causas do Estado e â cobrança da sua divida activa;
publica, a JUIZo do Governo e mediante requisiçãn do Pro- 3) promover a cobrança da .. divida actlva da Fazenda
curador Geral; Estadual, na comar ca da Capital ; --
6) int~rpor os recursos legaes, nas acções criminaes em' 4) representar o Estado ou a Fazenda E stadual, por in-
que intervier; cumbencia do Advogado Geral, em qualquer comarca do Es-
7) apresenta_r ao Governo circumstanciado relatorio so- tado, nas causas em .que o Estado ou a Fazenda fôr auctor,
bre as .occorrenCias havidas nas diligencias que realizar f6ra réu, oppoente ou assistente; -·
da Cap_Ital, ~ua~ causas, processos que promover e decisões 5) preparar os documentos necessarios á defesa do Estado
respectivas, mdiCando as providencias que devam ainda ser ou da Fazenda Estadual, nas causas mencionadas no ihcisd
tomadas; anterior; . .
. . 8) ser ouvido, na comarca da Capital, em todos os feitos 6) exercer a attribuição do inc_iso 5, do .a~t~go anteriOr,
mveis, antes da s~nte~ça definitiva, e nas causas criminaes por determinação do Governo e mediante requiSiçao do Procu-
em que tenha de fiscalizar o pugamento de sellos e impostos; t·ador Geral, quando, por accumulo de serviço ou outra cau~
· 9) representar o Estado ou a Fazenda Estadual como sa, o Advogado Geral não possa fazel-o;
auctor ou como réu, perante o Tribunàl da Relação 'óu pe- 7) assistir ás audiencias dos juizes estaduaes ou federaes,
rante qualqu~r. tribunal superior da Republica; requerendo nellas o que fôr determinado pelo Advo~ado Geral;
10) assistir aos despachos collectivos do Governo sem- 8) fiscalizar o andamento das ~ausas d_o Estado e da _!a-
pre que est~ exigir nelles a sua presença; ' , zenda Estadual e p1·omover o dos mve~tarws e arr~cadaçoes,
. 11) acttvar, nas ~ausas e serviços om que o fisco tenha na comarca da Capt al, tomando as med1d~s necessar1as e co~­
mteresse, a arrecadaça_? do sello, direitos c impostos sobre le- municando ao Advogado Geral, por escripto, as occorrenCias
gados, her~ç.as, doaçoes e ou~ros, _solicitando aos juizes ou a que possam ter importancia para os interesses sob sua g uarda;
quem de direito todas as providencias para a effectividade de
taes pagam~_n~os e pa~a _o regular andamento dos inventarios; 9) auxiliar o Advogado Geral, cumprindo as suas ordens
12) offlmar, no~ JUIZos da comarca da Capital nos pro.. ~ instrucções;
cessos de desapropriação por utilidade publica; ' · · ,10) subst\tuir o f\dvogado Ge-ral;
143 .
142
mento, de quo s6mente poderão dar certidões a requeríh1ento
11) organizar annualmente e apresentar ao Advogado Ge- de alguma das partes e mediante ordem judicial;
ral o mappa do movimento das causas em que, por qualquer . . 4) a~sistir ás audiencias e ás diligencias judiciaes a que
titulo, intervier o Estado ou a Fazmda Estadual. o JUIZ estiver presente;
5) fazer citações, intimações e rectificações;
CAPITULO QUINTO 6) fazer o expediente do juizo;
7) cotar os salarios;
Ernp1·egados da Justiça
8) ter sob sua guarda e responsabilidade todos os autos,
SECÇÃO PRIMEffiA livros e papeis que lhes tocarem ou lhes forem entregues
pelas partes, não podendo delles dispor, em tempo algum;
Ese1·ivães 9) fazer á sua custa os actos e diligencias que se repeti-
Art. 290. Os escrivães de notas ou tabelliães terãG as rem por erro ou negligencia sua, sem prejuízo de outras
seguintes attríbuições, que exercerão de conformidade com os penas em que possam ter incorrido;
seus regimentos : 10) ter protocollo em que lancem os requerimentos das
1) lavrar, no livro de notas, escripturas de actos e con- partes e o mais que em audiencia se passar, conforme lhes
tractos; fôr ordenado, declarando o dia da audiencia e o nome do juiz
2} lavrar, no livro de notas, testamentos e codicillos, que a tiver dado;
e approvar, por instrumento, os testamentos e codicillos 11) prestar ás partes ou aos seus representantes informa-
cerrados; ções verbaes, quando as solicitarem, sobre o estado e anda-
3) registrar quaosquer documentos que, para esse fim, mento dos feitos, salvo o caso de se proceder em segredo de
lhes forem apresentados, na fórma prescripta pela lei; justiça;
4) tirar certidão, copia ou traslado de qualquer docu- 12) dar ás partes r ecibos, datados e assivnados, das custas
mento; e papeis que dellas r eceberem; o
5) dar instrumento de posse que pela parte fôr tomada, 13) certificar, quando lhes for requerido, estar ou não
em virtude de contracto ou acto judicial, não havendo quem limpo ou isento de qualquer vicio ou defeito apparente o do-
a contradiga; cumento produzido em juizo por uma das partes, antes do ter-
6) lavrar procurações; mo de vista á parte contraria;
7) reconhecer lettra e firma; 14) cobrar, ex officio, e sem dependencia de despacho, os
8) authenticar quaesquer declarações de vontade, em autos que, findos os prazos legaes, não forem devolvidos a
geral, permittidas em direito; cartorio pelos advogados, não podendo, sob pena de multa,
9) tirar instrumento dos protestos de lettras de cambio e juntar aos autos articulados ou razões, findos aquelles prazos;
de notas promissorias; 15) ter seus cartorios em ordem e, por inventario, todos
10) cotar os salarios á margem dos instrumentos; os autos pendentes e findos, dividindo os autos e papeis em
11) fiscalizar o pagamento dos impostos nos actos e con- classes e organizando cada uma destas por ordem chronolo-
tractos que lavrar ou que existirem em seu cartorio; gica, conforme a data da distribuição;
12) propor ao juiz perante quem servirem a nomeação de 16) extrahir cartas de sentença ou mandados executivos,
um ou dois escreventes, conforme a necessidade do serviço. quando as partes pedirem, sem dependencia de despacho, uma
Paragrapho unico. Os escrivães de notas ou tabelliães vez que as sentenças tenham transitado em julgado;
usarão de signal publico, que remetterão á Secretaria do Inte- 17) ter todos os livros exigidos por leis e regulamentos;
rior e á da Relação, assim como aos escrivães das outras co- 18) propor a nomeação de um ou dois escreventes, con-
marcas e do juizo federal do Estado. forme a necessidade do serviço;
Art. 291. Aos escrivães, em geral, compete: 19) fiscalizar o pagamento dos impostos devidos e expe-
1) escrever, em fórma, os processos, mandados, actos e dir as necessaFias guias.
mais termos dos autos; Paragrapho unico. Todos os autos cíveis da competencia
2) passar procurações apud acta; . dos juizes de direito e municipaes serão distribuídos entre os
3) dar certidões, textuaes ou abreviadas, do que não con- escrivães do judicial, cabendo, porém, ao da acção a execução
tiver segredo, sem dependencia de despacho, excepto de actos respectiva.
ou termos de desquite, de nullidade ou annullação de casa-
144
Art. 292 Aos escrivães do Tribunal da Relação especial- . _ 5) funccionar nas execuções das sentenQas criminaes, de-
mente co~pete: Cisoes de habeas-corpus e de outros incidentes praticando
' 1) assistir, quando fôr necessario, ás sessões do Tribunal nellas os actos determinados em lei · '
da Relação; • 6) preparar os processos eleito~aes para o julgamento
2) entregar, em sessão, os autos conclusos aos desembar- dos recursos,. na instancia superior;
gadores e com vista ao Procurador Geral do Estado; 7~ f.uncCionar nos processos das acções executivas estaduaes
3) passar recibo, no livro da distribuição, dos autos que e mumc1paes.
lhes forem entregues, para desencargo da Secretaria; . Para~raph~ ~ico. No termo 9a Capital, o serviço cri-
4) notar o andamento dos feitos e registrar as decisões mmal sera d1str1l:nudo entre os do1s escrivães até varar um
respectivas; do~ logares, que ficará então stipprimido, de 'accordo com o
a~t1gq 8. . .
5) organizar os índices dos livros de registro, sendo um
por ordem da distribuição' e numero dos autos e papeis, e - Art. 294. Aos escr_ivães de pa~- especialmente compete:
outro pela ordem alphabetica dos nomes das partes; 1) exerc~r a.s funcçoe~ de. ta belhao enumeradas no artigo 293,
6) remetter para o archivo do Tribunal, cobrando recibo excepto no d1strrcto ou drstriCtos, séde do termo·
do Secretario, todos os livros e autos findos, quando já tive- 2) fazer no registro civil a inecripção dos' nascimentos
rem decorrido trinta annos, contados, quanto aos livros, da casamentos e obitos; '
data do ultimo termo ou assento, e, quanto aos autos, da ulti- 3) funccionar nos processos preliminares do casamento e
ma sentença passada em julgado ou do ultimo despacho nelles na celebr'lção deste;
I?roferido; 4) officiar ao promotor de justiça e ao juiz de direito
communicando a existencia, em seu districto de orphãos se~
7) passar ex officio e remetter ao Advogado Geral as t~to_res, d~ loucos o:u deficientes sem curaddres e de bens de
cartas dE:t sentenças e mandados executivo~:~ a favor do Esta- ausentes; '
do, e fornecer ao Procurador Geral, sem dependencia de des- 5) communicar a existencia, em seu districto de menores
pacho, quaesquer certidões ou pap13is do que elle precisar abandonados ao juiz d~ direito e ao juiz de meno;es;
para desempenho de seus deveres ; . . 6) franquear o seu cartorio á fiscalização do promotor de.
8) passar ex officio alvarás de soltura a favor dos JUStiça;
reus presos, logo que transitarem em julgado as sentenças !) .remetter os mappas de estatística á Directoria Geral de
de absolvição, não estando detidos por outr·-o crime, e a favor EstatrstiCa na f6rma e tempo determinados pela legislação
de todos que, em provimento de recqrso, obtiverem ordem de federal;
habeas-co'rpus. . . 8) fiscalizar o pagamento dos impostos nos actos de seu
Paragrapho unico . . Todos os autos cíveis, criminaes e OffiCIO. '
eleitoraes serão distribuídos conforme as classes, entre os dois . .Paragraph~ unico. Os escrivães de paz, excepto o do
escrivães, cabendo os numeros ímpares ao do primeiro offi- d.JstriCto ou d!striCtos séde. do termo, usarão de signal publico
cio e os pares ao do segundo. que r.e_metterao á Secretaria do Interior, á dii Relação e ao~
Art. 293. Aos escrivães do crime especittlmente com- tabelltaes da comarca.
pete: SECÇÃO SEGUNDA
1) funccionar em todos os prooessos criminaes, desde a
denuncia, queixa ou portaria ex offioio, até o julgarp.ento O fficiaes do R egist1·o Especial de Immoveis
perante o jury ou juiz de direito 1 praticando, nesse julga- . . Art. 295 . . Aos officiaes do Registro Especial de Immo-. ·
mento, todos os actos de seu officio; vets compete:
2) funccionar nos prQcessos de habcas-co'rpus, fianças e 1) a inscripção:
mais incidentes dos processos criminaes ; a) do ~strumento publiço ele instituição do bem de família;
3) escrever nos autos as actas das sessões dos julgamen- b) do mstrumento publico das convenções ante-nupciaes
tos perante o jury e no livro proprio as das sessões prepara· c) do descobri!llento de minas;
torias; d) da hypotheca de navios·
4) preparar os processos criminaes para o julgamento e) das hypothecas legaes o~ convencionaes·
dos recursos, na instancia superior ; f) dos emprestimos por obrigações ao port~dor;
146 147
g) das penhoras, arrestos e sequestras de immoveis; . 5) exercer as _funcções de official do Reaistro Torrens de
h) das citaçõee de acções r eaes ou pessoaes r eipersecuto- accordo ~om _a legislação r espectiva; b
1

rias, relativas a immoveis; offic~;~ ftscahza!' o pagamento dos impostos n os acLos do seu
2) a transcripção:
a) da sentença de desquite e de nullidade ou annullação b p .tJropor no juiz de direito a nomeação de um ou dois
su -o tiCmes, conforme a exigencia do serviço publico.
do casamento, qu ando nas r espectivas partilhas existirem im-
moveis ou direitos reaes sujeitos a transcripção; . § 1. Nos_ termos ~~ que não houver provimento priva-
b) do contracto de locação, no qual ten ha sido consigna- tiV<~, as fun_cçoes de offJcial do Registro Especial de Immoveis
da a clausula de sua vigencia, no caso de alienação da cousa s~rao exermdas por um dos escrivães do judicial e notas d '·
locada; ~!gn!-do n? acto da sua nome~ção, si, p·)r designação ante~io;· ,
c) dos títulos translativos da propriedade immovel, en- Ja nao estiverem sendo exer cidas pelo escrivão companheiro
tre-vivos, p ara sua acquisição; § ~- O prov~~ento priYativo poderá ser fe ito pelo G< -
d) das sentenças pelas quaes, nas acções divisarias, se v~~n.o, ' ~go o of_ficJO a qu~ o Registr o estiYer annexo, si o
puzer termo á indivisão; e~IgJr a mfluenc~a do serviço a cargo do respectivo funccion·--
rio, precedendo informação do juiz de direito. c.
e) das sentenças que, nos inventarias e partilhas, adjudi-
carem bens de raiz em pagamento das dividas da herança;
f) da arrematação e adjudicação em hasta publica; SECÇÃO SEGUNDA
g) da sentença declaratoria da posse do immov91 por Officiaes do Registro Geral
trinta annos, sem interrupção nem opposição, para servir d e
titulo ao adquirente por usucapião; Art. 296. Aos officiaes do Registro Geral compete :
h) da sentença da posse incontestada e continua de uma 1) a transcripção : ·
servidão apparente por dez ou vinte annos, nos termos do _ a) dos ins~umentos particulares, para a prova das obJ·i-
artigo 351 do Codigo Civil, para servir de titulo acquisitivo; gaçoes ~onvencwnaes de qualquer valor bem como da cessão
i) do titulo transmissivo ou do acto renunciativo, para a de credit? e outros direitos por elles cr~ados, para valer ·con-
alienação ou renuncia da propriedade immovel; tra terceiros, e do pagamento com subrogação;
j) dos títulos ou a inscripção dos actos inter-vivos r elati- . b) do penh_or commum sobre cousas m oveis feito por
vamente aos direitos reaes sobre immoveis, quer para a acqui- mstrumento particular; '
sição do domínio, quer para a validade contra terceiros; _c) da caução de títulos de credito pessoal, e da divida
k) dos títulos das servidões não apparentes, para a sua ·publica federal , estadual ou municipal ou de bolsa ao
constituição ; portador; ' '
1) do usufructo e do uso sobre immoveis e da h abitação, d~ do con~racto, por ins~rumento particular, de penhor
quando não resultem do direito de família ; de ammaes, nao comprehendidos nas disposições do artigo
m) das rendas constituídas ou vinculadas a immoveis por 781, n. V, do Codigo Civil;
disposição de ultima vontade; . e) do contract_o, por instrumento particular, de paraoria
n) do contracío de penhor agrícola ; agrJCola ou pecuana;
3) a averbação : f) de documentos, para sua conservação;
a) da sentença de separação de dote ; 2) a inscripção: ·
· b) do julgado sobre o restabelecimento da sociedade con· a) da ~~ancipação, por outorga do pae ou mãe ou por
jugal; sentença do JUiz; '
c) da clausula da inalienabilidade imposta a immoveis _b) da interdicção dos loucos, deficientes surdos-mudos e
pelos testadores e doadores ; prodigos; '
d) do cancellamento, por extincção, dos direitos reaes; c) da sentença declaratoria da ausencia ;
4) cumprir, na inscripção, transcripção e averbação, os d) d?s contractos~ dos act?s. constitutivos, estatutos cn
preceitos e as solemnidades das leis e regulamentos federaes, co_mp~~missos ~as so?Iedades CIVIS, religiosas, pias, moraN·,
exercendo todas as attribuições que lhes conferirem a legisla- CientifiCas o_u htterarias, das associações de utilidade pu bl ic:1
ção federal e a estadual; . c das fundaçoes; ·
A. C. -10-E
148 149
e) das sociedades civis que r evestirem as fórmas estabe- 2) escrever, no livro de notas, as escripturas, subscre-
lecidas nas leis commerciaes; vendo-as os escrivães, exceptuadas as que contiverem disposi-
3) a averbação: ções testamentarias, as de doação causa mortis e todas as que
a) da prorogação do contracto particular de penhor de houverem de ser lavradas fóra de cartorio;
animaes; . 3) exercer, no Registro Especial de Immoveis e no Re-
b) das sentenças que decidirem a nu~lidade ou ~ulla­ gistJ:o Ger~l as funcções que lhes são attribuidas pelas res-
ção do casamento, o desquite e o r estabeleCimento da somedade pectivas lms, tomando o nome de sub-officiaes nos termos
conjugal; . .. . em que houver o provimento privativo dosl ogares de oi~iciaes
c) das sentenças que julgarem Illegitimos os filhos col:l~e- daquelles registros;
bidos na constancia do casamento e das que provarem a filia- 4) substituir os titulares dos officios.
ção leD'itima;
d) dos casamentos de que resultar legitimação de filhos SECÇÃO QUARTA
havidos ou concebidos anteriormente;
e) dos actos judiciaes ou extra-judiciaes de reconhecimen- Depos9Jtari'Os
to de filhos illegitimos; .
f) das escripturas de adopção e dos actos que a dissolve- Art. 298. Aos depositarias compet&:
r em; 1) ter em boa ordem e consenação 'Os obj€ét'ós Üepésitados ;
4) cumprir, na ínscripçãó, transcripção e averbação, os 2) requerer a venda judicial dos objeéto'S dépo'sitados,
preceitos e as solemnidades das leis e regulamentos federaes, sujeitos á deterioração;
exercendo todas as attribuições que lhes conferirem a legisla-
ção federal e a estadual ; 3) requerer a venda judicial dos immoveis déposítãd,os~
5) quaesquer registro~ que não estiverem ou nãó forem quando as despesas para a sua conservação Iorem excessiváS.,
attribuidos privativaménte a óutro funccionario de justiça; em relação ao seu valor;
6) fiscalizar 'O pagamento dos impostos nos actos de seu 4) arrecadar os fructos e rendimentos dos immoveis de-
officio; dositados;
7) propor ao juiz de direito a nomeação de um óu dois 5) entregar os bens depositados, á vista da ordem do
sub-officiaes, confome a exigencia do serviço publico. juiz que houver decretado o deposito, sob pena de prisão
§ 1. O r'egistro Geral, quando não houver provimento por tempo não excedente de um anno e de resarcír os prejuízos;
privativo, ficará a cargo dó official do Registro Especial de · 6) conservar em cofre os dinheiros, papeis de credito,
Immoveis, nos termos em que este officio fôr provido privati- objectos de ouro ou prata e pedras preciosas que for em leva-
vamente, e nos demais ter'tnos,. a cargo do escrivão do judicial dos a deposito publico;
e notas a cujo officio não esti ~er annexo o Registro Especial 7) ter em ordem os livros de deposito e em dia a sua
de Immoveis. escripturação, e franqueai-a a exame, sempre que pelo juiz
§ 2. O provimento privativo far-se-á nos termos da arti- fôr determinado;
go anterior, § 2. 8) alugar, precedendo auctorização do juiz, os immoveis
depositados que se costumam dar em aluguer;
SECÇÃO TERCEIRA
9) fazer, mediante auctorização, as necessarias despesas
Escreventes com a conservação e administração dos objectos depositados;
Art. 297. Aos escreventes de cartorio compete: 10) entregar os objectos depositados sómente por man-
1) escrever, dentro do cartorio, todos os autos e termos, dado do juiz que houver decretado o deposito ou de quem o
subscrevendo-os os titulares do officio, e, fóra de cartorio, substituir, não podendo, em caso algum, usar da cousa depo-
cooperar nas diligencias e inquirições, lavrando e subscreven- sitada nem emprestai-a.
do os autos, assentadas e depoimentos, sempre que, por afflu- Paragrapho unico. Tratando-se de deposito de estabeleci-
encia de serviço, o escrivão se achar impedido de a ellas as- mentos agrícolas e de empresas industriaes, o juiz, a aprazimento
sistir, não podendo, em caso algum, como escrevente, escrever das partes e si estas o preferirem, nomeará depositaria particu-
no protocollo das audiencias nem perante o jury ; lar, podendo removei-o, quando julgar conveniente.
150
151
SECÇÃO QUINTA
forem ordenadas, como a de impedir communicações do jmy
Pa1·íido1·-contado1· e distdbuidor de sentença com pessoas extranhas·
6) passar certidões de incommtinicabilidade .
Art. 299. Ao partidor-contador e distribuidor compete:
1) a partilha dos bens, nos processos de inventario, nafór- SECÇÃO OITAVA '
ma do despacho de deliberação, excepto no caso de arrolamen-
to, em que a partilha será feita pelo proprio juiz, como deter- Porteiros elo Tribunal ela Relação e elo Palacio ela Justiça
mina o artigo 1.025 do Codigo do Processo Civil; Art. 3~2. Ao porteiro do ~ribunal da Relação compete:
2) proceder ao rateio, nvs casos em que a lei o determina; 1) abr11· e encerrar as sessoes e audiencias quando lh'o
3) contar os emolumentos e salarios dos juizes, escrivães ; ordenar o Presidente do Tribunal ou o juiz se~anal·
mais empregados de justiça; 2) apreg~ar as partes; '
4) contar o capital e juros de títulos; 3) cumprir as . ordens do Presidente do Tribunal ou do
5) glosar as cotas de salarios excessivos ou indevidos; juiz sem anal, relativas ao serviço, nas sessões e audiencias·
6) fazer o calculo para o pagamento dos impostos; . 4) exercer .quaesquer ~utr~s attribuições por Jeis incum~
7) distrihuir os feitos entre os escrivães, e tambem entre bidas aos porteiros dos auditorws da primeira instancia.
os juizes, nas comarcas de mais de uma vara, guardando a 5) ~xercer todas as attdbuições que lhe forem conf~ridas
maior egualdade em cada uma das classes; pelo regimento da Secretaria do Tribunal.
8) distribuir as escripturas ao escrivão que a parte indicar; Art. 303. Ao porteiro d~ Palacio da Justiça compete:
9) distribuir o serviço entre os avaliadores. . 1) a g;uarda, COJ?-Servaçao e asseio do edifício e de uaes-
Paragrapho unico. Nos districtos de paz, exercerá as qu~r moveis nelle existentes, excepto os que, pelo reginiento
funcções de contador o juiz da causa, e, no Tribunal da Rela- estiverem sob a guarda do porteiro do Tribunal· '
ção, o Secretario, que exercE.rá tambem as de distribuidor. 2) velar pela conservação do jardim do Paiacio·
3) ~xercer as funcções que lhe attribuir o regi~ento da
SECÇÃO SEXTA
Secretaria;
4) exercer al&"uma elas aLtt-ibuições do porteiro do Tri-
A valiado1·es bunal, por. determmação do Presidente, e cumprir as ordens
Art. 300. Aos avaliadores compete a determinação do valor deste, r elativas ao exercício de suas funcções.
dos bens sujeitos á avaliação, seguindo as r egras estabeleci- Não constando da 2.• parte ela
das no Codigo do Processo Civil. ordem do dia materia suj eita a de-
Machado, Arge.miro de .Resende
b~te, o sr. P residente dá para o
~~tenor Silva, _?dilon Braga, F.ran~
d1a 5 a parte ·regimenta l da mesma. t:1sco Lessa, Leao de Faria P inheiro
SECÇÃO SETIMA Ch:~gas, Mario 'M attos e P edro Du-
Levanta-se a sessão . t ra, faltando, com causa. participa.
Officiaes ele j ustiça da, os srs. Agenor Alves e Rubens
5.• SESSÃO EXTRAORDINARIA Campos e, sem ei!H, {)S mais se-
Art . 301 . Aos of(iciaes de justiça compete: AOS 5 DE jANEIRO DE 1925 ' nhore~.
1) fazer citações, prisões o mnis diligencias que lhes fo- Abre-se a sessão.
rem ordenadas pelos jui zes perant~ quom sorYirem; Presi~encia do sr. Bias Fortes Lida a acta da a ntecedente e não
2) lavrar os autos o certidões necessarias, r elativas áquel- SUMMARI O :- ·Acta.- Expedien-
havendo reclamações, fica a mesma
las diligencias; sobre a Mesa para ser approvada
te. - Ordem do dia . opportunamente.
3) convocar pessoas idoneas qu e os auxiliem nas dili- Ao meio ,dia, feita a chamada
gencias, para prisão, ou que testemunhem actos do seu officio, O sr. 1." secretario qê o seguinte :
acham-se presentes os srs. Bi a~
quando a lei o exig ir; Fortes~ Euler .Coelho, Cami llo Cha- EXP,EDIENTE
4) exercer as funcções de p orteiro dos auditorias, na pri- ves, Claudem1 ro Ferreira. Annibal
meira instancia; Assumpção, lgnacio Mu.rta Lauro Requerimentos
de Almeida, Aristides Coimbra
5) servir perante o jmy, exercendo as fun c~ões de porteiro Ch ristiano !lh c ha®, Modestin~
Do d irector e professores do gru-
o que fôr designado pelo presidente do tribunal e praticando, po escolar de Ressaquinha, municí-
Gonçalves, Olyntho Martins Go- PIO de Barbacena, solicitando equi-
elle e outro, as intimações, prisões e mais diligencias que lhes mes Perei~a, Ferrei ra 'Pires, Óuque paração de vencimen tos. - A' com_
de Mesqu1ta, João Berald o, Celso missão <ie Orçamento.
152
153

t.• do de n. 23, da Camara, de sia, protestando contra a elevação Deputados o seguinte projecto de
De Manoel A~ves da Costa, offi- de lbiracy á categoria de termo ju- lei (lê):
1924, mudando a denominação de "Art. 1.° Fica o governo aucto-
cial de justiça da comarca de Es- d_iciario, visto não reunir os requi-
trella do Sul, pedindo elevação :de districto de paz. rizado a conceder aos funcciona~
Levanta-se a sessão . sttos legaes. - A' commissão de
custas. - A' mesma commissão . Constituição. rios e empregados do Estado, a ti-
tulo de auxilio extraordinario para
Agradecimento 6.• SESSÃO EXTRAOl<DINARIA, Mudança de nome attender á carestia da subsistencia,
AOS 7 DE JANEIRO DE 1925
O sr. Cçmillo Chaves (2.0 secre- O sr. Francisco Lessa manda á a contar de janeiro até julho do
tario) traz ao conhecimento da Ca- Presidencia do sr. Bias Fortes Mesa uma representação da Cama- corrente anno, inclusive, uma boni .
sa wna ca·rta da exma. sra. d. Ma- ra Municipal de Jndayá, pelo seu ficação sobre os seus vencimentos
ria Luiza da Silva Fortes, viuva do SUMMARIO:- Acta.- Expedien- presidente, sr. dr. José Argemiro mens<res, na proporção da tabella
sr. deputado Carlos da Silva For- te. - Apresentação de pro_j~tos. de Mou ra, solicitando a mll!dança
- Discurso do sr. Cl\nstiano a nnexa a esta lei.
1oo, ag;radeoondo as homenagens do nome actual daque~la cidade pa- Art. 2 . o Esse abono não se ex-
prestadas pela Camara á memoria Machado. - 2.• parte. - t.• dis- ra o de Dores do lndayá. - A'
cussão dos projectos ns. 11, do tenderá:
do seu fin-ado marido. - Inteirada. commissão de Camaras Municipaes. a) Ao subsidio do Presidente c
Senado e 23, da Camara, de
Communicação 1924. _:_ Ordem do dia. vencimentos dos Secreta•rios de Es-
Augmento de vencimentos
tado;
O sr. lgnacio Murta, vem 'li tri- Ao meio dia, feita a chamada, O sr. Eurico Dutra transm itte á b) Ao s11bsidio dos membros do
buna para communica r que o sr. acham~ presentes os sr;;. Bias Mesa uma represen tação do pessool
lg nacio Bl\ rroso> por motivo de mo- Fortes, Euler Coelho, Camlllo Cha- Congresso;
do fôro da comarca de Santa Rita c) A's diarias; ás gratificações
Jestia grave em pessoa de sua ta- ves, Claudemiro Ferreira, Lauro de do Sa,pucahy, solicitando melhoria
milié.\, teve necessidade de a usen- addicionaes; aos funccionarios li·
Almeida, Aristides Coimbra, Pedro de vencimentos. - A' comrnissão
tar-se desta Capital. - Inteiraca. cenciados; á porcentagem dos exa~
Laborne, Christiano Machado, Ber- de Orçamento . ctores e á quota fixa dos collecto~
Não ha pareceres das com- nandino Vieira, Olyntho Martins,
res; aos empregados de serviços
mJssoes, nem projectos, requeri- Modestino Gonçalves, Eurico Du. Ven cimentos mensaes extinctos; aos emprep,ados de ser-
mentos, indicações, interpellações e tra Duque de Mesquita, João Be-
moções a serem apresentados. raldo, CeLso Machado, Paulo Meni- O sr. Odilon Braga, finalmente, viços reorgall'izados não incluídos
cucci Odilon Brag'il, Francisco Les- envia tambem á Mesa um requeri- nos quadros effectivos; aus con tra-
Nada mais havendo a tratar, o sr. mento dos officiaes de justiça da ctados de serviços não permanen-
Presidente designa para o dia 7 a sa, L~ão de Faria, P inheiro Chagas,
Mario Mattos, P edro Dutra, Cardo- comnrca do P omba, pedindo a crea. tes ; aos funccionarios em disponi-
segu in te: ção de uma lei que lhes dê direito bilidade; ás pensões dr aposenta-
vil P into Coelho, Agenor Alves, Ar-
ORDEM DO DIA gemiro de Resende, Ribeiro da d..uz, a vencimen tos mensaes, pelo me- doria ou reforma; aos serviços in-
Gomes P ereira e Jgnacio Murta, li~!' ~e 100$000 . - A' mesma com- dustriaes da Secretaria da Agri-
(Sessão extraordinaria) :<.tssao.
falta ndo, com causa participada, os cultura e ás quantias pagas a titu~
Primeira parte srs. Rube·ns Campos e l gnacio Bar- Commissão de Representações lo de representação.
Até 1 hpra da tarde: roso e, sem ella, os mais senhores. Art. 3 . 0 Essa bonificação não
{\ b r e-se a sessão. O sr. MOdestino Gonçalves, fa- será computada para aposentado-
LPitlláa e approvação da acta. Lida a acta da antecedente, é a zendo ver achar-se desfalcada a ria, gratificações addicionaes, for-
Expediente . mesma, sem debate. approvada e commts ao de Representações e maçã o do pecu1io da Previdencia
Até 2 ho ra>; da tarde: bem assim as das 3.• e 4.• sessõ~s, Petições, pela a usencia de tres de dos Servidores do Estado, nem ill-
que se achavam sobre a mesa, pen- seus membros, pede a nomeação de corporada aos vencimentos para
Apresentação de pareceres das quem os substitua interinamente .
cummissões. dr.ntes dessa forma1idade. q ualquer outro effeito.
O sr. 1." secretario lê o seguinte: ·Com o assentimen to da Camara,
Apresen t:)ção de projectos, reque- são nomeados os srs. Bernardino Art. 4. 0 A bonificação de que
rimPntos, indicações, interpellações Vieira, P aulo Menkucci e Francis- trata esta lei, poderá ser suspensa
e moções . EXPEDIENTE em q ualquer tempo pelo governo,
co Lessa.
Discu$.-;âo de reque rimentos, in- Certidão si assim julgar necessario e cessa-
di caçfles, interpellações e moções. Não ha pareceres de commissões
Do escnvao de paz rá a 31 de julho do corrente anno
App rovação de redacções finaes. a serem apresen ta dos .
official do registro ci-vi1 de ViJla si antes o Congresso não houve;
Luz, enviada pelo presidente da votado a sua pro rogação.
Segunda parte Apresentação de projectos, reque. Art . 5 . o Fica approvado nos ler-
Camara do mesmo município, e re- rimentos, indicações, interpe/la-
Até 4 horas da tarde: ferente ao movimento daquelle car- ções e moções. mos do artigo an terior o augmento
t.• d iscussão do projecto :n. 11 , torio no anno de 1922. - A' com- provisorio das etapas da Força Pu·
do Senado, auctorizando o governo missão de Legislação. O SR. CHR ISTIANO MACHA- blica, constante da po rtaria do Se-
a abrir o credito para o pagamento DO: - Sr.. Presiden te. Em nome cretario do Interior de 6 de novem-
Telegramma da comrnissão de Orçamento e Con- bro de 1924.
Pe gratificação addiciona! aos fun-
ccionarios Eloy Prado e Francisco Da Camara Municipal, directorio tas tenho a honra de submetter á Art. 6. o Revogam-se as dispo-
de Assis Martins. 1
politko e pessoal do fôro de Cal- cMsid~ração da Camara dos srs . sições em contrario.,
154 tM
Tabella da bonificação provisoria e~ca passe ao estremeção social do res; aos empregados de serviços ex- ma contra o funcci~alismo . si não
sobre os venc ·mentos dos fun- após guerra e pudesse o brasileiro tinctos; aos empregados de servi- t:ma justa defesa do governo para
ccionarios e empregados do Es- sonhar com a sua terra da promis- ços reorganizados nã-o incluidos a possibilidade de voltarmos ao
tado de Minas Geraes : são, longe da preoccupação dos ho. nos quadros effectivos; aos contra- eqllllibrio de vida anterior a essa
mens de Estado e dos estudiosos d e ctados de serviços não permanen. criSt·, para a possiblidade, que evi-
Sobre os primeiros 100$000 <los gabinete que, no velho mun<io, de- tes; aos funccionarios em disponi- taremos mas que temos por pbriga
vencimentos, 30 %. finiam o mal para melhor cuidaJl-o . bilidade; ás pensões de aposentado. ção prever, de se estancar violeu-
Sobre o que exceder de 100$000, Contra tudo e contra todos, ahi está ria ou refonna; aos serviços indus- tamente a progressão de suas fon-
até 200$000, 25 % o encarecimento da subsistencia, triaes da Secretaria da Agricultura
e ás quamtias pagas a titulo de re- tes de receita. Esta não é, porém,
Sobre o que exceder de 200$000 não sómente lá como aqui, a desa-
i! expectativa do governo de Minas.
até 300$000, 20%. fiar as aptidões e o patriotismo do presentação."
Elie sente, como nós, que a activi·
Sobre o que exceder de 300$000 brasileiro contra as suas conse- Essas restricções se faziam ne- dade multifaria <ia a<lrninistração,
até 400$000, 15 %. qu·encias damnosas. cessa.rias, sr. President~, justifi- que precisa desenvolver e alargar
Sobre o que exceder de 400$000 Nesta conjunctu.ra, o Estado, pe- cando-6e todas pela intenção legis-
1 a solução de novos problemas, to-
até I :000$000, lO % l os seus po<ieres electivos, 111ão po. lativa de llevar o auxi>lio do proje-
dos dispendiosos .e a que o Esta-
Sobre o que exceder de 1:000$, O. di•a quedar in differente á sorte de cto ao vencimento do funccionario
seus servidores, e procura então, que esteja no effedivo exercicio de uo 11ão póde deixar de attender,
Sala das sessões, 7 de janeiro de como anteriormente já o tem feito, seu cargo, 'não se coo~JH:t<..•ndo 1110 não perrnitta .ao TJJesouro maior
1925 . - Pinheiro Chagas, presi- trazer-lhes o apoio material que vencimento, para esse effeito, as sacrifício em favor dos funcciona-
dente. - Christiano Machado. - suas condições permittem no mo- lllratificações addicionaes e diarias, rios. Tudo faz crer, porém, em
Leão de Faria.- Ribeiro da Ll.IZ. " mento. E ahi têm os funocionariQs que são da<ias por serviços presta- que a prosperidade financeira do
Sr. P.residente, o ~ó enunciado do do Estado, como idéa mater des!e dos extraordinari·amente. Estado não diminúa e em julho,
projecto, eu creio, bastaria pa~a projecto, a demonstração da v igi- Devo accentuar que os serviços quando nos reunirmos em sessão
sigrificar qunnoto Pile é opportuno, lancia solidaria que os seus aJtos industriaes da Secretaria da Agri- ~.-rdinaria de nossos trabalhos, te.
embora, mau grado nosso, possa poderes electivos jamais lhes pode- cUltura, inoluidos na restricção <io r emos opportunidade de cuidar
não satisbrer ainda á expectativa riam negar quando vêem augmen- projeoto, se consideram os de ex- aqui a prorogação desses favores,
ue alguns desses gr..tlldes obreirOIS tada as aperturas da sua subsis- pLor.ação ferro-Yiaria sob a ·di re- cujo prazo é fixado no projecto
da caüsa publicn, que indubitavel. tencia. cção daque11e depillrtamento admi- para o effeito do aproveitamento
IIICIIte são os funoc;onarios do •nOI'- Elle nasceu, sr. Presidente, de nrstrativo . dos recursos do Qrçament0 passa-
so EsbdtJ. l!:r;a conjugação ,d~e esfo.1 ços d a. •Rara um delles, o .cta Rêde Sul ·do, de que ·dispõe o Thesouro.
Sr. P.residente, quando, trazido á ce<:lllmissão de Fina•nças com o Po- Mineira, só 'urrn ,previo entendimento
actividade publica pe-lo braço fra- der Ex('cutivo, nesta hora entregue com o governo federa~. soei() con- Todos nós suspiramos por dias
terno daquelle gran<le espirito que ao patriotismo do emi.nente mi•neiro traotual do governo do Estado n:J menos pesados á nossa subsisten-
é ·h oje o nosso nume tu·telar .. . sr. Fernando de Mt!llo Vianna, cujo exploração daquella estrada, per- cia e pela tranquilidade que nos
O sr. João Beraldo:-Muito bem. espi rito já se tinha fixado nesse as- mittiria qualquer modificação no trará a expressão de nossa moc
O sr. Christiano Machado:- . .. pecto social da carestia 00. vida, quadro de vencimento de seus fun- da, hoje tão aviltada: Quando ella
confesso, foi-me uma surpresa o ve- muito particularmente em seus ef- ccionarios • ~e levantar do desva!{)r em que se
rificar o trabalho do funccionario fcitos scb1 e a classe dos servidores O outro, da E. F. Paracatu' te- encontra, teremos desvendado uma
putllico, que .dantes eu mal con hecia. do Estado. E o pensamento de s. aurora de opr<>jecções bemfazejas,
ve recentemente organizados os
<ltr;~vés de uma literatura aggres- ex c. coi ncidiu em tudo com os re- seus serviQOs e qua<iros de venci- porque oom ella nos virá a suavi·
siva ao seu nome e á verdade. clamos dos fu.nccionarios e com os da de da vida passada.
mentos, feitos estes á vista das ne--
Eu me convenci, então, ao convi. desejos da commi~ão em lhes po-
Jtr attenuar, na medida do possl-
cessidades da vida actual. Com N essa opportunid<!de, que im-
vio ctclle, de que, mais do que dá respeito aos fun.ocionarias da Sul porta que se tirem a<>s funcciona-
em favor de nosso Estado, lhe não vell, os cffeitos da cri·se em que ora
se debatem. Mineira, accresce que o seu qua.dro ri os do Estado de Mi11as Geraes
~::ria possivel dar, de sua ~nergia
ée vetncimentos é egual ao de ou- esses favores qu e uma situaç!io
efficicntc, de sua incontestada aa- Exclu in do o projecto expressa-
tros se rvi ços semelhantes sob a di- anormal os força a vir pedir ao
pno:icii'<IC, não só na esphera intfr(- me-nte, em seu art. 2.•, letras a e fJ,
lectual elo gabinete, senão tdombom o subsi·clio do Presidente do Esta- recção do governo federal, como 0 ~1gresso? Asseguro que será com
na activi<dade propriamente buro- do e dcs membros do Congresso, da Oéste de Minas. :~s suas booçãos que caminharemos
cratica. assim COiliO o vencimento dos Se- Do disposto no artigo 4 . • do para a reconquista da chanaan per-
E são cUes, senhores, os que mais cretaries de Estado, tamhem a:- projecto deve sa hir da Camara do~ dida, <ia fell·icidade da communhão
soíircm c.s horrores da vida cara, oentua, letra c, que não se estende- Deputados, por meu intermedio nacional.
que nos atormenta a todos, entre a rão os s~us favores: . aos dignos servidores do Estado, Sr. Presidente, eu peço a v.
re~istencia ao inevitavel e a sur· "c) A's diarias; ás· gratificações ema affirmação, toda coincidente c•xc. que, sem prejuízo da imryres-
presa do flagrante. Porque, em aduicionaes; aos funcciQnarios li- com o pensamento do Presidente ~av, taça figurar o projecto na or-
verdade, só podiamos .esperar que cenciados; á porcentagem dos exa- Mello Vianna. E' senhores, a de dem do dia na sessão de amanhã.
o novo mundo, cheio de vitalidade, ctores e á quota fixa dos coHecto- que essa disposição não é uma ar- Muito bem! muito bem!)
156 157

Vem á Mesa e vae a imprimir-5e blnca, constante da portaria do Se- Paço do Senado do Estaido de Apresentação de projectos, re~
para. ordem dos traball!os' o se- cretario do Interior, de 6 de no- Minas Geraes, em Bello Horizon- querirnentos, indicações, ·i.nterpel-
guinte: vembro de 1924. te, aos 26 de dezembro de 1924. lações e moções.
Projecto n. 41
O Congresso Legislativo do Es-
Art . 6.• Revogam-6e as di~posi­
ções em contrario.
O presidente, Diogo de V ascon-
cellos. O t.• secretario, Oly.mpio l Discussão de requerimentos, jn-
dicaçéles interpellações e moções ..
tado de Minas Geraes decreta: Moorão. - O 2.0 secretario, dr. Appro~ação de redacções finaes.
Tabella dfl bonificação provisoria P.assos Maia.
Art. t.• Fica o governo auctori- sob re os vencimentos dOs fun- Não ha'Vendo quem peça a pa- Segunda parte
zado a C<>Jlceder aos funccionarioo ccipnarios e empregados do Es- lavra é a discussão encetlt'ada,
e empregados do Estado, a titu- tado de Minas Geraes. sendo a:ppravado o projecto. Até 4 horas da tarde:
lo de l(lUXillio -extraordinario para A' commissão de Orçamento.
atbender á carestia da subsistencia, So bre os •p rimeiros 100$000 dos t.• disoussã.Q do rpro-jeéto n. 41,
a contar de janeiro •<tté juJho do VC!lOÕUThen'ÍOS, 30 •j•. I. • lttscussão ao pro]etto n. 23, de auotorizaJlldoo governo a conce-
corrente aumo, Jnc.lusive, uma bo- ISob.re o qtre exceder d>e 100$000, 1924 de r boni'ficação sobre ·os venci-
nificação sobre os ~us vencimen- até 200$000, 25 •j•. mentos merrsaes dos funcoionarios
tos mensaes, na proporção dia· ta- Sobre o que exceder d>e 200$000, E' lido e posto ·em 1.• discussão do Estado.
b'E!Jla annexa a esi!a iei. até 300$000, 20 •j•. o seguinte: Levan ta-se a sessão.
Art. 2.• Esse a.hono não se ex- So.bre o que elCoeder de 300$000, Prajecto n. 23
tenderá: até 400$000, 15 ., •.
a) Ao subsi.dio do Presidente e 'Ü Congresso Legislativo do EsJ 1.• SESSÃO EXTRAORDINÁRI.t\,
vencimentos dos Secretarias de Es- Sobre o que exooder de 400$000, ta!OO de Minas Geraes, decreta :
até 1 :000$000, 10 •j•. AOS 8 DE JANEIRO DE 1925
tado; Art. 1.• - Os districtos de Mo-
b) Ao subsklio dos membros do Sobre o que exceder de . . . . cattnbo e jacaré, do município de Presidencia do sr. Bias Fortes
CongflessO; I :000$000, O. Januaria, e de Borda do Rio, do
c) A's dia>rias; ás gretifiooções Sala das sessões, 7 de jane~ro de munidpio de lnoontrdencia, passa- SUMMARIO: - Acta. - Expe-
addicionaes; aos funocionarios li- 1925. - Pinheir.a Chagqs, presi- rão a denomPnillr--se sucoessivamen- diente. - D iscurso do sr . João
cenciados; á porcentagem dos exa- dente. - Chri.s.tiano Machado. te,, Levinopolis, Itacã'ramby e Ibi- Bera1do. - Apresentação de pa-
ctot1eS e á quota fixa dos collecto- Leão dle Fa<ria. - Ribe:iro da ahy. recer. - 2.• parte. t.• dis·
res; aos empregados de serviçoo Luz. Art. 2. • - Revogam-se as dis- cussãa do projecto n. 41. -
ext i!llcros; aos empre~arlos de ser- po !:lições elll contra.do. Ordem do dia.
viços reorganjzatdiOs não i.ncluidos 2.• PARTE Di\ <.WDE .'l·~ DO DIA Sa·la das Sessões, 23 de agosto Ao meio, feita a chamada,
nos q1.1adros effectivos; •aos contra- f .• disc11ssqp qo p.rpjecto n. 11, do de 1924 - Cla•udemiro Ferreira. acham-se presentes os senhores:
ctados de serviços não ~nnanen­ SP.n<ld 1 - Leão de Faria . - Paulo Menj- Bias Fontes, Camillo Chaves, Clatr-
tes; aos funcciooarios em disponi- cucci. - Vivia:no Ca!ldas. - Olyn- demi!X> ·Ferreira, . Ignacio Murta,
bilidade; ás pensões de apose:nta- E' lido e posto em 1. • discussã 1 tho Mart~ns. Lauro de Almeida Aristides Coim-
dOTia ou reforma; aos serviços in- o seguinte: Nin gi.IICm pedindo a paJav11a é a b ra, P-edro La~me, Christiano
dustriaes' da Secretaria da Agri- discussão enoorra.da sendo ·appro- Machado, Bernardino Vieira, Mo-
cultura e ás quantias pagas a titu- Projecto n. 11 , do Senado
va.do o projecto. destfno GMça:lves. Olyntho Mar-
lo de representação . O Congresso Legislativo do Es- A' commissão de Camaras Mu- tins. Ferreira · Pires, Duque de
Art. 3.•. Essa bonificação não tado de Minas Geraes decreta: ni ci.p!tCS. Mesquita, Gomes Pereira, João
será computada 'para aposentado- Art. 1.• - Fica o presidente do .Na4a mais havendo a tratar o Beraldo, Celso Machado, Paulo
ria, gratificações addiciona~s. fo_r- Estado auctori:Dado a abrir o cr~­ sr. P!res.idente designa para ama- Menicucci, Argmniro de Rezende,
mação do peclilio da PreVl!dien~Ia dito de dO'is contos quatorze m1l nllã a seguinte : Adolpho Vianna, Francisco Lessa,
dos Servidores do Estado, nem m- oitocentos e trinta e quatro réis Leão d e Fa•ria, P inheiro Chagas,
corporada aos vencimentos para (2:014$834). para occorrer ao pa- ORDEM DO DIA Pedro Dutra:, Cordovil Pinto Coe-
qua:qwer o utro effe+to. gamento de graJt:i<ficação de 10 "I" (Sessão e:xtnaordinaria) lho. Mario Mattos, Ribeiro <la Luz,
Art. 4." A bo!llificação de que a:os lfll'ncciomarios- Eloy Prado na Enéas Camera, faltatndo com cau-
trata esta lei, poderá ser s uspensa import;J,!lcia de 840$000, refer~rt:e Primeira parte sa partidpaxi'a os senhores Rubens
em qUJa~qll'er tempo pelo governo, ao corr. nte exercício, e Framo1~o CaJ111pos e Ignaoio Barroso, e, sem
si assim julgar neceSS~ario e cessa- de ASS'is Martins, na imporlailCla Até 1 hora da ta•rde: ella, os mais senhores.
rá a 3 1 de julho do corrente anno, 1 ·174$834 relativo ao período de Leit1.1111a e approvação da acta. Abre-se a. sessllo.
si antes o Congresso não houver 14 de nna~ço de 1923 a 31 de de- Ex;pedien te.
Até ás duas horas da. tarde: Lida a acta da a:ntecedente é a
votado a sua prorogação. zembro de 1925.
Art. 5.• Fica approvado nos ter- mesma sem debate approvada.
Apresentação de pareceres das
mos do artigo anterior o augme:nw Art. 2.• - Revogam-se· as dis- ;:.)mmissões. Osr. J.• secretario rlê o seguinte:
proviSOfiio das etapas da Força Pu- posições em oontrariQ ..
150
158
1\prcscntação de pareceres d:.s EXPEDIENTE
ordem do dia ode o seguinte: commissões.
EXPEDIENTE am a~nhã
Apresentação de projectos, re- Não h1 materia scbre a mesa .
Parecer para 2. • discussão sob1e
Requerimento o projecto n. li, do Senado qn::-n mentos, indicações, interpel!a- Commissão de Camaras Municipaes
A commissão de Orçamento e Con- ções e moções.
De Berna,rdino José Vjeira, sol- Dis cussão de •requerimentos in- O SR· LAURO DE ALMEIDA
da:do reforma'<io do 1. ba•ta•lhã{) da té!lS a que foi presente o projecto n.
dicações, interpell ações e moÇões. fazendo ver não se achar present-~
0

Brigada Policill!l, 'requerendo me- li, do Senado, é de parecer que seja


o mesmo submettido á 2. • discus· Approvação de redacções finaes. n-enhum <los membr.os da commis-
lhoria d e pensão. - A' com;nls- são de Camaras Municipaes. pede
são de Constih.ição e Legislação. i ão e approvado. a nome::>çí.o de membros interinos
Sala das commissões, 8 de ja· Segunda parte
pa~;,a a mrsma.
· Telegramma neiro de 1925. - Chistiano Macha· Até 4 horas da tarde:
do. - Pinheiro Chagas. - Ribei- Com o asse.ntimen·to da Camara
Do s r· de-putado Agenor Cane- t. • ? iscussão do projecto n. 41, ~ão nomea-dos o requer-ente e ma·i·~
íO da Luz . audonzando o governo a c0111Ceder os srs. Pé'lulo Meniwcci e Cord<Y"
do informando que por motivo de
moJestia. só po.derá esta;r pl'esente Redacção do projecto a que se re- bonificação sobre os vencimentos vil P into Coelho .
m~nsaes dos funccionarios do Es-
do di·a 9 <em di~nte. - Intei rada:. fere o parecer supra tado.
O Congresso Legislativo do Es-
Augmento de vencimentos
Representação Levanta-se a sessão.
lr·do de Minas Geraes .decreta : O SR . RIBEIRO DA LUZ man-
Do pessoal ,do fôro da coma rca Art. 1. o Fica o Presidente do 8. • SESSÃO EXTRAORDINARIA aa á Mes~ uma repere-.-"'Cnta.ção dos
do Ca·rmo do Rio Olam solicitan- E!"tado auctor.izado a abrir 0 credi- AOS 9 DE JANEIRO DE 1925 funccionarios do f&ro de Czmpa.-
do melhoria de vencimentos . - to de dois contos quatorze mtl nha, pedindo mel ho·ria d·~ venci-
A' commissão de Orçamento. oit&eentos e trinta e quatw réis . . Presidencia do sr. Bias Fortes mentos. -- A' commis~ão de Or-
Do ipessoaa do fôro de Monte (2:014$834) rpara ocoorrer ao pa- çamento.
MegJre s~l ióta~do egua·l :medida. SU~AWO: - Acta . - Expe-
gamento da g ratificação de lO %
- A' mesma commissão. aa." funccion arios E!oy Prado, na diente. - Apresentação de pa- Apresentação de pareceres das
rece.rçs.. - 2.• parte. - 2.• com missões
nnportancia de 840$000, 1 eferente
Equiparação de vencimentos discus~ao do projecto n. 11, do O SR. PINHEIRO C HAGAS
ao corrente exercício, e Francisco
6ena,d~}. - Eme·ndas . - Dis- pela comm:ssão de Orçamento:
de Assis Martins, na importancia
O SR. JOÃO BERALDO: - dr. I: 174$834, relativo ao período
curso d'o &r· Pinheiro Chagas. :1 pres.eq1 ta o seguinte:
Sr. P'fesidente, 'OS funccion•a'fiOS déll - Ordem do dia.
Seoretaria da Camara dos Depu- dr. 14 de março de 1923 a 31 d~ Parecer e emendas para 2.• dis-
dezembro de 1925 . Ao m-eio dia, feita a chamada cussão sobre o projecto n. 41
tados, ll!Hegando não terem sid& Jcham-se prese.ntes os srs. Bia~
cont·emplados com favores cons- Art. 2. o Revogam-se as disposi· O pro·jecto n. 41 concede aos
t~otes da tabella, approvél'da pela çbes em contrario. Fwtes, C:amiL!o Chaves Claude- fu.nccion-a rios e empregado•s do Es-
let n. 844 , de lO de setembro de - Para ordem dos trabalhos. m.ir.o Ferreira, Lauro de' Almeida tado, a t1tulo d-e auxil.io extraor-
1923, solicitam a equiparaçã'O dos ;\_ri.stides Coimbra Ped ro Labor~ C:ina.rio, para 'aft.ender á carestia
seus venoLmentos aos dos fun'Ccio- ? . • PARTE DA ORDEM DO DIA ne, M01de~ti·no Go~çalves, Olyntho
na·no:; oe egual .:ategona, nas at. Martins, Gomes Perei ra, Duque de da stfusis.tencia, a codar de janei-
ro até jt.:lho dlo corrente anno in-
I. • discussão do pro jecto n. 4/ MefiCJUita. João Beraldo, Celso Ma- clusive, •uma bo.ni•ficaçã o sobr~ os
mais Secretarias do Esta'do. chado, p,, ulo Menkuoci E~pidio
'Ness~ senbd'O dirigem á Casa Lida e posto em I . • discussão o se11s V(''llcimentos d·e accordo com
wna o116presen tação, da qual! soa prcjecto n. 41 (bonificação sobre ~annaborava. Odilo•n Br~·ga, Fran- a tahe!la constante do mesmo pro-
portaóor, e que passo ás mãos de ver.cimentos) é o mesmo sem de- C:Jsco Lessa Leão de Faria Pi- jec!n.
nheiro Chagas, Mar.io Matros.; Pe-
v. exc . . •ped ~tl'do se ·digne remet- bate app r~ado· dro Dutra, Cordovil Pinto Coelho, Visa o projecto dest'arte mjno-
tel-a á cammissão respectiva. J.Jara Volta o projecto á commissão de Agenor AJ.ve.s, Ribei ro da Luz Eu- r:tr a .angustia do ~omento, conse-
os d~idcs füns. (Muito bem). Or~· <1mento.
rico Dut~a. Enéas Camera, 'Age- q~encta úú encarec1 mento g-2ral da
O sr. Francisco Lessa: -O qu~ Nada mais havendo que trata r o nor Canedo, Ohristiano Machado VJcfa, on unda, ma·is do pessimo
é muito justo. s~ Presidente designa para ama- e 'Adolpho Vi.a.nna, faita·ndo com a.nno culh•ral passado, que da bai-
O sr, Presid~nte: - Vae a re- 'lhã a seguinte causa pa·rticipada os srs. Ruben·s xa cambial. '
presentação á oommissão d~ Or- Campo·s e lgna.cio BarrOS&. Con:D JT..~;::J b:·:11 .acc,.-,:ltt:ou ·o
çamento e Contas. ORDEM DO DIA
Abre-~ a sessão. mzmb;-o <h ocommissãao é,z Orça-
Apresentação de pareceres das (Sessão extraordinaria) Lida a a.cta da antecedente e não mer~to e Contas. que justhficou o
com missões Primeira parte have.nd() reclamações sobre a mes.- proJecto, a despesa. que elle acar-
ma, é da·da por approvad'a. Não reta excede d'e cinco mil- contos
O sr. Christiano Machado, pela At~ 1 hO\ a da tarde: ha m.ateria de eX!pediente sobre a P<'r anno. 'e tem de ser feita por
commissão de Orçamento, apresen· Leitura e approvação da acta. 1111es-a. cont:.: do superavit verificado em
senta e obtendo que sem prejuízo Expediente.
da. impressão figure o mesmo na Até as <luas horas da tarde:
160 161

N· 3 as condições de fiscalização que to. Refe re-se á "Previdencia dos Ser


o ultimo exercido . Não pode, po~s, rem julgadas cnvenientes. vid ores do Estado de Minas Ge-
além de cutros motivos, ser medi- Art. . . O secretario do P resi- raes"·
dente do Estaoo terá o vencimen- Sala das commissões, 9 de janeiro
Como muito bem accentuou o de 1925. - Pinheiro Chagas, pre- A primeira parte d_. emenda é as-
da de caracter permanente, e em to annu?J de dez contos de réis. '.>im concebida (lê):
Para r~Se pagamento fica o go- sidente . - Leão Faria. - Ribeiro
julho, o Co·ngr·esso reunido, conhe- aa Luz . "Art ... Ficam approvados os es.
cedor aa. arrecadação e balanço do ,·erno ;>.ucto:rizado a abrir o res- tatutas da Previdencia dos Serv!
pectivo ct edito. E' lida e posta em discussão dores do Estado de Minas Geraes,
exercicio de 1924, poderá, em taGe
conjunctamente com o art. 1. o expedidos com o decreto n. 6.600,
das condtções de vida de então, N. 4 O sr. Ribeiro da Luz, pela com· de .9 de maio de 1924, com as se-
melhor resolver quanto á proroga-
ção da tahella, seu augmento ou Art ... Fica o governo auctori- missão de Orçamento, manda a guintes modificações:
zado a c.espender a importancia Mesa a seguinte a) No art. 22, 'depois das pala-
extincção. '
que for necessaria pa·ra custear Emenda n. 2 vras: "excluídas as custas dos jui-
Dada a anormalidade da situação metade ázs de~pesas que se fize-
que atravessamos: augmento de re- zes," - accrescente-se: "dos mem-
rem com o serviço de Piophytaxia Art. · . Fica o governo auctoriza bros do Ministerio Publico."
ceita, consequencia do augmento da Lepra e Doenças Venereas, do a abrir, I1JO exercido de 1925, o
üO imposto de exportaçã10 pelo en-
Justifica-se pelo s ~guinte: o peu-
t~este Estado. · credito necessario para pagamento samento predominante, quando foi
carecimento geral, não só resultan- até 31 de dezembro do corrente an-
te da ba:xa taxa cambial como pe- Sala das Commissões, 9 de ja- elaborado o estatuto da "Previden
no, da gratificação addicional a cia", era excluir para o calculo do
la defJd~Pcia da pioducção, deve neiro de 1925. - Pinheiro Cha- que se refere a lei n. 425, de 13
gas, presidente. - Leão de Faiia. peculio as custas judiciarias.
o legisl:idor ser previdente em nãJO de ágosto de 1906, devida aos se-
crear ct:espesas permanentes. - Ribetro da Luz. Os estatutos, porém, mandam ex-
gulnfes funocionarios : baohaiel cluir do calculo apenas as custas
Ca.utel(lsamente, o pr'ojecto de- O mesmo senhor, pede sendo ap- Aldewcio Cabral de Albuquerque àos juizes; naturalm~nte por erro
termina sua vigencia até julho, au- provado, que o projecto figure na Vasc:Qncellos, juiz de direito da co. da impressão.
ctorizando ainda em seu art. 4·
0
ordem do dia de hoje, sem prejuí- marca de Rio Brancó, a partir de
poder o aoverno suspendel-o si as- zo <la impressão. - A imprimir-sF Diz outra parte da emenda (lê):
12 de agosto de 1924, 1 :079$000·
sim o j ~1ga r necessario, porque p..tra -a ordem dos trabalhos. . Aatonio Hormiadas de Magalhãe; " No art. 65, depois das palavras:
não será surpresa, dadas as pre- Não ha pareccres Jas commissõe~, director de grupo escolar urbooo, a "O desconto do adeantamento será
visões da producção do actual an- t:em projectos, requerimentos, in partir de 29 de julho de 1924, .... de 2 oj•, accrescente-se: - no ma-
no cultural, a baixa pronunciada dtcações, interpellações e moções. 563$200; dr. Domiciano Rodrigues ximo."
dos generos de primeira necessi- Vieira, professor do Gymnasio Mi Quer dizer: 2 •jo a juizo do pre-
d ade . 2·· PARTE DA ORDEM DO DI.A neiro, da Capital, a partir de t.• de sidente do Conselho.
<>gosto de 1920; 3:370$000i José Outro paragrapho da emenda es-
Em f::\(;(! do ex;posto, é a com- 2. • discussão do project.o n. 11, tá assim redigido (lê):
rr'..issão dt Orçamento e CQntas de ?rete.xtato Teixeira dos Santos, di
do Senado rector de grupo escolar urbano, .. " O art. 77 fica substituido pelo
olllrecer que o projecto seja sub- segumte:
inettido á 2. • discuJSSão e approva- E' lido e submettido á 2. • dis 1 :277$820, a partir de 22 de julho
de 1922; Manoel Dias do Nascimen- "A socieclade será administrada
co com as seguintes emendaB. cussão o projecto n. 11, do Sena·
do, relativo a credito para paga- to, direcfor de grupo escólar urba por um con~elho composto de um
N. 1 mento de addicionaes a diverso:; no, a partir de 22 de dezembro de presidmte nomeado pelo Presidente
~923, 1 :689$020; d. Virgínia i\d do Estado, ck>is membros e tres sup
Fica o governo do Estado au- ft.:nccionados. plentes nomeados pelo Secretario
ctorizado a entrar em accordo com Em discussão o artigo 1. o. vincula dos Reis, professora de gm-
po escolar, a partir de 19 de de- das Finanças e tres membros elei-
a Companhia de Electricidade e O sr. Leão de Faria, pela com. tos pela assembléa geral, cujos
Viação Urbana de M:nas Geraes zembro de 1920, 1 :090$272 . ·
missão de Orçamertto, apresenta a supplentes serão os tres immed!a-
para rescindir ou reno<Var os con- Sala das commissões, 9 de ja
s(.guinte tos em volos ."
traetos existentes podendo aquelle Emenda n . 1 nciro de 1925. - Pinheiro Chagas,
fazer quaJquer <}peração de cre- presidente . - Ribeiro da Luz . - O art. 77, de que fala a emenda,
Artigo .... Fica o governo aucto- Leão de Faria. está assim concebido:
d!ito ou dar garantias á que for
[leceJSSario realizar para amplí~ rizado a concecter, pelo prazo o.l• E' lida e posta em discussão com "Art. 77. A sociedade será din-
ção dos serviços. até quinze annos, isenção do im- o artigo. gida por um Conselho Administra-
oosto ás fabricas de papel para tivo do Estado, composto de um
N. 2 tmprensa, papelão celulose, pasta O SR. PINHEIRO CHAGAS:- cGnsu1tor jurídico do Estado, como
n:echanica e outros sub-productos St. Preside:1te, pela commissão de Presidente, tres membras e tres sup
Fica o governo do Estado au-
de madeira, bem como a outra~ Orçamento vou ter a honra de apr<! plentes eleitos pela assembléa geral
ctorizad-> a trans1ormar em inter-
nato o Gymnasio de Barba,cena e industrias novas que se fundarem sentar uma emenda ao art. 1. • do e dois membros e tres supplentes
no Estado, estabelecendo-se, em projecto cuja discussão v . exc. aca- I nomeados pelo Secretario das Fi-
a abrir o credito necessario para
custeio das respectivas despesas. contracto com os ~essionarios ba de alllliunciar· I nanças. "
162
163
Basta sua leitura para justificar revogação, porquanto, como a Cd-
:t emenda· O consultor jurídico que wara sabe, 8i em alguns exercícios Secr'e tario das Finanças para qui! Ora, sabemos que o que mais COil-
c1:erce essas funcções está imped:· a arrecadação da divi<la activa at- n0meie nDvo supplente. lOrre para difficultar a vida do ,
do de dar parecer sobre questões tinge a mil contos, em outros não § 2. o Os substitutos do presiden- tuncc ionalismo é justamente o alu-
que affectavam a propria vitalida- passa da metade . te da sociedade são os membros J!UCI de casas, sempre exaggerado,
de do Instituto, em o caso de uma Acceitar.do-se, por(anto, o alvitre nomeados pelo Secretario das Fi- !;~mpre grande c numa elevação.
interpretação em collisão com os in. da emenda, ficará melhor consulh u:~r.ças n.a ordem da nomeação . consta~1te, devida, a.é certo pontu,·
teresses do Estado. do o interesse da "Previdencia", Sala das commissões, 9 de ja- á lei da procura e da offerta, dado
Outra parte da emenda (lê): relativamente ao assumpto. r.<:iro de 1925. - Pinheiro Chagas, o augmento da população da Capi- ·
"No art . 80, depois das palavra~ São estas as palavras que em r residente. - Leão de Faria. - tnl e o estacionamento das con·
-"sendo permittida a reeleição" Jreves termos precisava dizer á Ribeiro da Luz. strucçôes · Sendo assim, a efT\enda'
<!Ccrescente-se: "e reconducção." Camara, em justificativa das me \·~m concorrer, com o projecto de.
E' de muita 'justiça semelhante didas que, neste momento, tenho a O SR. ENÉAS CAMERA: -Pe- bonificação de vencimentos em tran-
disposição; porquanto a directoria honra de submetter ao seu ponde· t;l a palavra, sr. Presidente, para ~ito nesta Casa, para que o funccio-
s.~ compõe de membros eleitos e rado e esclarecido criterio. (Mui- offerecer ao projecto n. 11, do llalismo publico, que constitue, co-
nomeados. to bem! Muito bem!) Sena do, a seguinte emenda (lê): 1110 sabemos, a classe maxima que
Ora, si é permittida a reeleição, Vem á Mesa, é lida e posta em Esta emenda, sr. Presideníe, habita a Capital, possa aQUi viver .
é natural que essa mesma dispo<;i- discussão com o art. a seguinte: consubstancía medidas de tal va n com certa decencia e facilidade.
çi'io deva existir relativamente a:>s tagem e de tal relevancia que a sua A emC\1<Ia é de tal natureza; as
l'.o meados. Emenda n. 3 b;mples feitura dispensa perfeita- medidas que ella consubstancia são
A falta, porém, <la declaração pó mente qualquer justificação. Não dl' tal ordem, tão evidentes e tiío
Ar! ·. . Ficam approvados os es- é ella propriamente de minha lavra:
d~; dar margem a interpretações con- tatutos da Pre videncia dos Servi- claras são as suas vantagens, que
trarias, isto é, não poderem ser re- é uma emenda que me foi suggc- eu me dispenso de maiores consi.
dores do Estado de Minas Geraes, r:da por uma rapida palestra com
conduzidos os membros dr. nomea- expedidos com o decreto o. 6. 600, derações em torno do assumptD,
ção - o que seria flagran te injus- o eminente dr. Fernando Mello Vi- ce1 to de que a Cama r a a appro-
de 9 de maio de 1924, com as se- ar.na, em bôa hora collocado na su-
tiça guintes modificações: vará. (Muit<o bem! Muito bem!).
E' assim concebida outra parti' prema direcção do nosso Estado. Vem á Mesa a seguinte:
a) No art. 22, depois das pala- Agora, que cogitamos de solu-
áa emenda (lê): vras: "excluídas ás custas dos jui- tiooar a questão importantíssima Emenda n. 4
"Ao art. 83, accrescen tem-se os zes" - accrescente-se: "e dos da carestia da vida, a emenda vem,
seguintes paragraJphos: ,men{bro.'i do Ministerio Publico"., até Certo ponto, armar o funccio- Art. . . Fica o governo auctori.ta
§ 1. o No caso de vaga, esta será b) No art. 65, depois das ..•••.. nalismo publico dos elementos ne· do a emprestar á Previdencia dcs
declarada na sua primeira reunião r a tavras: "O desconto do adeanta- cessarias de resistencia para en Servidores do Estado até . . . .
pelo Conselho, que logo convocará mento será de 2 "Jo, accrescente-se: frentar as difficuldades decorrentes 3.000:000$000 dos depositos actuaes
c empossará o supplente no loga1 --no maximo ." dessa crise angustiosa. da Caixa Economica do Estado,
effectivo, communicando o facto ao c) O art. 77 fica substituído pe- P'or outro lado, a nossa Capital, para installação da Secção Predial
Secretario das F inanças para que lo seguinte: com as vantagens que a emenda da mesma sociedade .
nomeie novo supplente. •· A sociedade será admi nistrada offerece e com a facilidade que pro- § I . • O emprestimo vencerá jW'
§ 2. o Os substitutos do presiden- por um conselho composto de um proporciona á construcção de cas:~s ros de 6 oJ• ao anno e será amor-
te da sociedade são os membro~ presidente nomeado pelo Presiden- f•Or parte dos ftil.ltCCionarios publi- tiza<lo em quinze annos, em paga-
nomeaoos pelo Secretario das Fi- tP do Estado, dDis membros e tres COS, que são os socios da Previden- mentos semestraes, a partir do
uanças na ordem da nomeação." supplentes nomeados pelo Secretario cia, ficará nas condições de ver au. quinto anuo.
Tal é a simplicidade da medida, d:~ ~ Finanças e tres membros eleit0s § 2. o O emprestimo destina-se a
gmentado o numero de seus pre-
que dispensa qualquer justificação. pela assembléa geral, cujos sup- dtos, o que virá concorrer para 2 construcção e acquisição de casnb
Ainda outra parte da emenda plentes serão os tres 'immediatos sua belleza, para o seu progresso vinculadas pela clausula de bens de
(lê): t?m votos. c desenvolvimento. ·família para os socios da Previ-
Essa lei dava 10 •Jo da divida d) No art. 80, depois das pala- Sr. Presidente, o ;>rojecto conc·c- tiencia dos Servidores do Estado
activa como auxilio á " Previdenci a vras - "sendo permittida a reelei· rkndo bonificação sobre os venc:- que tenham residencia obrigatori<~
dos Servido res do Estado". ção", accrescente-se "e recondu- mentos do funccionalismo publico, nesta Capital e não possuam JW!
O regulamento, que agora appro- cção ." ha pouco apresentadJ nesta Casa c dio para sua moradia.
vamos, <letermina que o Estado e) Ao art. 83, accrescentem-se já tm discussão, estabelece uma § 3. o Par:~ construcção do pre-
contribua com uma quota egual á o.; seguintes paragraphos: CErta porcentagem que importa nt\ dio é necessario que o socio possue~
contribuição dos socios, até que a § 1.0 No caso de vaga, esta será elevação desses vencimentos, por- o terreno livre e desembaraçádo de
"Previdencia" tenha um fundo de c!cclarada na sua primeira reunião rrntagem pequena. em consequen- qualquer onus.
1eserva de 500:000$000. pelo Conselho, que logo convocará r;a das difficuldades com que lucta § 4. o O predio não excederá a
Essa disposiçãD é mais salutar e empossará o supplente no Jogar • Estado em materia de quorw.1 importancia do peculio, salvo si o
r~o que a lei que a emenda pede a dfectivo, communicando o facto ao oa.ra fazer uma elevação mais van- 1 socio entrar com o excedent~ ·de
!:tjosa, como fôra para desejar. uma só vez e adcanta<lamente.
A. c.-11 - e
165
§ 5. • O predio será pago em Art. 1. o Os districtos de Mucan't.
prestações mensaes durante dez an- oo e ja'Caré, do munio~pio de ja- 9_-.
SESSÃO EXTRAORDINARIA, Appresentação de pareceres da~
nos, ficando até final pagamento nuaria, e Borda do Rio, do muni- AOS 10 DE JANEIRO DE 1925 commissões
hypothecado á Previdmcia dos Ser- ópio de lnconfidencia, passarão a
vidores do Estado, que transferirá denominar-se suocessivamente Le- Presiden!cia do sr . Bias Fortes O sr . ChristianJo Machado, pela
essa garantia ao Estado emquanttJ vinopolis, ltaçaramby e lbiahy. de Orçamento e Contas, lê e manda
não ficar resgatado o emprestimo. Art. 2. o Revogam-se as disposi- SUMMARIO: Acta . - Expediente. á Mesa ·os seguintes:
§ 6- O peculio do socio respon-
0
ç6es em contrario. Apre-sentação de pa,receres de
d'rrá pelo pagamento do predio. commissões. 2. a parte. - 1.. Parecer n. 94
§ 7. o A Previdencia dos Servi Sala das sessões, 23 de agosto !discussão do projecto n. 9, do (9. a legislatura)
dores do Estado poderá contractar rle 1924. - Claudemiro Ferreira. Senado . - 2 .a do dia n. 4J
a construcção dos predios com em- -Leão de Faria. - Paulo Mení Emendas. Discursos <los srs. A commissão de Orçamento e
p!esa i-donea, mediante approvação cuccJ. - Viviano Caldas. - Olynt· Odilon Braga e Mrurio Mattos. Con tas, a cujo exame vieram as
do governo . tho Martins . - A imprimir-se para -2. a discussão do p rojecto n. peças prot()O()ladas sob ns. 385,
§ 8. o Os predios adquiridos ou 01 dem dos trabalhos. 23. Emendas. -Sessão noctur- 386 e 412, é de parecer e requer se-
construidos nos termos .Oe&ta 'ei Nada mais havendo que tratar, o na . - 011dem dos trabalhos. jc. m as mesmas archivadas, por ter
f icam isentos de impostos esta- ~ i do já objecto de consideração da
sr. Presidente designa para ordem
duaes, até seu final pagamento . Ao meio di a, feita a chamada t amara 0 ass umpto nellas cómpen.
do dia de amanhã a seguinte : acham-se presentes os srs. Bia; ' diado.
Sala das sessões, 9 de jaileiro -ie
1925 . - Enéas Camera. Fortes, Euler Coelho, Claudemiro
ORDEM DO DIA Sala qas commissões, 10 de ja-
Lida e apoiada, é posta em dis- ~erreira, Lauro de Almeida, Aris-
neiro de 1925. - Christiario Ma-
cussão com o artigo. (Sessão extraordinaria) tides Coimbra, Pe dro Laborne Ber-
chado. - Pinheiro Chagas. -Ri-·
Encerrada a discussão, sem mais nardino Vieira, Christiano Mach3.- beiro da Luz. ·
debate, são approvados o artigo e Primeira parte <i?, ~odestino Gonçalves, Olyntho
as diversas emendas ao mesmo of- 1\.artms, Gomes Pereira Ferreira Parecer ~- 95
Até 1 hora da tarde : P ires, Duque de Mesq uit~, João Be-
ferecidas.
Sem debate approva-se o art. Leitura e approvação da acta. raldo-, Celso Machado, Paulo Me- (9. • legisla tura) ·
2.•. E xpediente. illicucd, Elpidio Cannabrava, Odi-
lon Braga, Francisco Lessa Leão A commissã() de Orçamento e
Voltam á commissão de Orça. Até as duas horas da tarde: Contas, voltan do a se manifestar
mento. de Faria. Pinheiro Chagas,' Mario
gobre a petição de d. Dolores de
Urgencia Apresentação de pareceres das ~attos, Pedro Dutra, CordoviJ Almeida e Silva, professora da ca-
com missões . Pmto Coelho, Agenor Alves, Ribei-
O sr. Paulo Menicucci, (pela or- deira de S. Sebastião do Rio do
Apresentação de projectos, re- ro da Luz, En éas Camera, Ignacio
Peixe, é -de parecer e requer seja a
dem), obtendo urgencia, apresenta querimentos, indicações, interpella- ~'urta, Mello Franco, Argemiro de
mesma archivada, á vista das in-
e pede, sendo concedida, a i;1cl usão ções e moções. 1\ezende, Eurico Dutra, Agenor Ca-
formações prestadas pelo iOVerno.
na ordem do dia de amanhã, sem nedo e Adolpho Vianna, falta11do
p_rrjuizo da impressão, d o seguinte : Discussão de requerimentos, in. com causa participada os srs. Ru- Sala das commissões, 10 de ja
dicações, interpcllações e moções. hens Campos e Ignacio Barroso e neiro de 1925. - Christiano Ma-
Parecer para 2. • discussão sobre Approvação de redacções finae,;. sem ella, os mais senhorro. ' chado. - Pinheiro Chagas. - Ri-
0 pro jecto n. 23 Abre-se a sessão. beiro da Luz. - A imprimi r~se.
S egunda parte
A commissão de Camaras Mu· Lida a acia da antecedente é a O mesmo senhor, ,pela mesma
ntcipaes a que foi presente o proje- Até as 4 horas da taT<de: mesma sem debate approvada. commissão, apresenta redigido con
cto n. 23, já approvado em 1 . •, é 1 . • discussão do projecto n. 9, forme o vencido, devendo, !porém,
rle pareçer que seja o mesmo s ub- d o Senado, mudando a denomina- ser destacada a materia constante
metti-do á 2. • discussão, e approva- -ção de algumas localidades -do Es- EXPEDIENTE das emendas ns . 1, 3 e 4, para con.
ôo, reservando-se o di reito de emen- tado . Não h a matería sobre a mesa. stituir projecto <listindo para ser
dai-o opportunamente. ~ubsmettido a 3. • discussão, com o
Sala das commissões, 9 de jane:- 2 . • discussão do projecto n - 41, '" · 42, o seguinte:
ro de 1925. - Lauro de Almeida. auctorizando o governo a conceder S essões nocturnas
-Paulo Menicucci · - Cordovil bonificação sobre os vencimentos O sr. Christiano Machado, fa-
Parecer para a 3.a discussão do pro
Pinto Coelho. mensaes dos funccio.n.arios do Es- jecto n. 11, do S enado, de 1924
tado. zendo ver ter materia de natureza
urgente submettída á consideração A commissão de Orçamento e
Redacção do projecfo a que se re- 2. • discussão do projecto n. 23,
fere o parecer supra da Camara, pede que a Mesa seja Contas, tendo em vista o projecto
t!ludando a denominação de distri auctorizada a convocar sessões no- n. 11, do Senado, já approvado
O Congresso Legislativo do Es- ctos de paz. ctum.as. em segunda com quatro emendas
tado de Minas Geraes decreta: Levanta-se a sessão. que a e lle foram offerecida~ é de
E' app.rovado eSS:! requerimento. pareçer seja o mesmo dad~ para
166 t6J

3.• discussão e approvado, d~sta · Art. 3. • Revogam-se as dispas i,. suppl·tmtes se~rão os tr~ immed;oa-
tos em votos."
§ 6 . o O pe Clil i'O c!u s ocito respo.n-
cadas, porém, as emendas ns. 1, ções em contrario. dcrá pelo pagamen,t-o óo J)rod,;o.
3 e 4, par.a constituirem proposi- d) O art. 80 fi•ca ass:•m r.edi.gi.do: § 7. " A P re videna'•a d05 Sei'Vi.dD-
Sala das Commissões, 10 de ja- "O m.a·r~dat·o do Consal'ho se·rá bi-
ção dis tincta com a redacção que a nei.ro de 1925 . - Pinheiro Cha~as. I'CS do E~ ta do pooorá OO!ll•racta r a
e lias oflerece. c•r·n.all e gratuil·o, semdo po;vnitt:<las C"''.n~.trucção dcs predN:>s com em-
presidente. - Leão de Faria, re- a eleição 'C reconducção, e oomeça- presa ido.nea, :mcod)atll'le a:pprov.a.ção
~ator. - Ribeiro da Luz. Cl'\ris-
Projecto n. 11, do Senado tiano Machado.
·d a I . o c!.e jaonei•ro, term:·noando a co goveni1'0.
3 1 de dc<L>ombro do armo segui.n•te."
O Congresso Legislativo do Es· 1C) Ao a.rot. 83, acoroescen.tcm-se os § 8. • Os pred:l()s .adqu::•ri.diOS. ~
tado de Minas Geraes decreta: Projecto n. 42, da Camara oonstt'uidos a1oo \!(;!Irmos desta ler, fr-
~egu~nt pa•rogra.phos:
rnm isen·to3 óe km)Jas-lo.3 estadua'Cs,
·Art. I. o Fica o Presidente do (9. • legis~atura) § I. o N() caso de va.gta, esta se-rá até seu t:.na.•l pagnm' nto.
Estado auctorizado a abrir o cre- dl'cl.aradJ, ,n,J sU'a primei·ra· reun.'.ão, Alt. 4. o R-evogam~ a.s dispooi-
dito de dois CO!\tos quatorze mil O Cc.ngresso Legislativo do Esta- po~J Conre'.h-o, que kllgo oonvoca.rá ções em .oon tra.ri o .
oitocentos e trínta e quatro réis '~o de Mi·n·as Oer.a.es decreta: e crn111os-sa•rá o snpplen.te 1110 ~ogm
(2:014$8.34), para occorrer ao pa- S:LI•a. das ~ões .dia Cama•ra, 13
•Art. I . o Fica o gove:nn.o auttori- cffoof.'vo, OOill'lllll'llk:arn.do O facto ao
gamento da gratificação de 10 •jo de janeiro doe 1925. - O presiden-
zado a conceder, pelo prazo de él~é Sc~~larho das F )net~lça- pam que
tt> José F. B 'as F·::>ntes. - t. o se-
a<>s fu.nccionarios Eloy Prado, na quln7le •a.n.nos, isençã-o eLo imposto ríodm~C·:c ·ni'J·vo :!mpp:e11te .
<:~tar.'o, Enler Ccc·:~lQ. - 2.• .se-
importanoia de 840$000, referente ás fabr,;cas de p2QJel para in\prensa., § 2. 0 Os s ub, ti~u~oos do pr~sidcn- crel·ari.o, Caorn:llo Chaves. - A rm-
ao corrente exercido;· Francisco pape~o, oell>t~los-e, pasta mecha,.ni.ca 1-e d.a wa:'t'd•é!tdc são os :ml'lmbrt:>s no- .pr l·rni•r-s.e.
de Assis Ma•rtins, na importancia e outroo sub-produclos de madeira, mca.dos .peJ•o Secnc ta.r1•o da<S F~nanl­
de I: 174$834, relativa ao periodo bem oomo <~ ·o utras i.ndustrias nova~ ças n.a Qrdem <la .n.c.meação. Não ha ;pr.ojectos, requerimen-
de 14 de marQO de 1923 a 31 de que se fun.diJ.r.em no Esta~o, ~s.tabe­ •A rt. 3. o Fica o govemo arJctoT'i- tos, intllcaçÕl"S, iriterpella~ões e
dezembro de 1925. lecen>d'O>-se, em contracto com os za<J.o a emprestar á Pnevi'{jlooda d!os moções a serem ltpr~"'n ta dos.
Art. 2.• Revogam-se as disposi- ooncession•lll'ilos, ·as conã:ções de S0rvi.dores .do Estadia ta.té ........ .
ções em contrar io. fisoa~izaçã-o que ~opem julg<~d as con- 3.000:000$ dQs <f.epo.si•tos ar.:tuaes 2 • PAR'I E DA ORDEM DO DIA
velll•'ten•bes . da Cát!xa, EwnomJca <l!o Estado, pa- 1. • discussão do pro jecto ·n. 9, do
. . Emenda TJ.. 2 A·rt. 2. o Fioam .approv·adfoo os ra ioota'r.:ação da Secçã-o Predial da Senado
esta•tu•tOtS dia Previd~ncia dos Servi- mesma soo:ecbde.
Art.. . Fica o gQverno aucto~-1- cbores d.o Estado d•e Mi 111as Gemes, § I . • O ernpresf'rno ven::erá ju.roo E' lido e )>Os to em 'I· • discussão
zndo a abrir, no çxercicio ~ 1925, expedid.os oom Q decreto n. 6.6QO, de 6 'k ao armo e Ste'M léllm()rtiz.ado e sem debate approva.do o se-
o credito Jlecossari o para paga- c•e 9 de mai.o dte 1924, com as se- tm qt,~nZJC a,n•n·os, em pa.ga,mentos gu.inte: '
mento, até 31 de çthembro do cor- gui:ntes TJ1I()Oi fi.ca.ções: s:!me-stnaes; a pa.rtilr do qu.:.nto a.nn<>.
rootc anno, da g~ati{icação addi- a) O art. 22 fica subs.Ht.thlóo pe- Projecto n. 9, do Senado
§ 2 . • O enl!pr~!r:'ln::> desti n·a-se á
cional a que se refere a lei !11 . io se.gJUi!n.te: C.(}n&tru::çã:o e a-cquisiçã'O doe casas (9. • legisl<blura)
425, de 13 de agosto de 1.906•.de- "No caso de oorgo 1'e<muna:m do v:n1.cula-das peta dausttla de bens de
vida aos seguintes funcc10n.anos: <:OUJ w~1ciment10s e p:>roentag~ns oo O Congresso Legislativo do Es-
famma p.ara os socioo da· ·Rreviden- tado de Minas Gera;cs decreta:
bacharel Adelgicio Calhai de Al- cu~t.as, o oalcuJo do n)laxiuoo do pe- da d1os Se·I"V'i:dones do E<Sta.do oom
buquerque Vasconcellos, juiz de OLb!.:-o oo.m.pnzo:lt'IIK~i0r á aq uel.bc-s c es- •resid·enci.élJ obn:.gaf{lc•ri.a ou effecüva .Art. 1 . o O districto d·o Torreão,
direito da comarca de Rio Branco, taR dcvidauneJltle av.a,l:k1da.s, cxd UJi- llleSta Caprta•l, que não tellhaan obti- n.o munici.pio de juiz <le Fóra, pas-
a partir de 12 de agosto de 1924, das as cu.:'ltas •d()!; juizes e oos mem- do do governo estadual oasas para sará a d-enominar-~.!' "S. José das
I :079$000 ;Antonio Hormiadas de br.o.> 00 mi.n•is.lei';O pub~:co, as gr.ati- Hra morad:a ou favores pana esS<C Tres llha5"; os districtos de Luiz-
Magalhães, dircctor de grupo es- tlfk:açf>es ~1dodio:•c·n.:t·es por t om.ro d>.! f im . bu rg e Amazonita, do municipio do
colar urbano, a partir de 29 de serviço e as di•a.rkl;:; oaind.a, qnc cor-
jn}IJp de 1924, 563$200; çlr. Domi- ridas." § 3. o Pa.ra ocmstmcção oo prediio Manhuassu', passam a1 den01111'1~ar-se

dano Rodrigl)es Vieira, professor é necessa.rfo que o s.oc:•o possua o -S. Luiz do rv\anhuassu' e Sa:nta
b) O a•r•t. 65 fk•:t a.s...,:m .r.e.di·gidio:
te;oreno livre e descllliba111aça<lo de Helena da ManhuaSISiu', e 'OS distri-
do Gym.naJ>iO Mineiro, da Capital, "O ~cmto do adea•n.t<:m::.n to se- ctos de lfa.g uara, <lo munic~pio de
a par~ir de 1. de agosto de 1920, rá <le 2 % no nm~:tmo, an"~ned.on<la­
0 qualque-r o nus.
ltaúna , Campo Alegre, do rnu-
3 :370$000;' José Pretextato Tei- dlas ~as fnacçõe-s ode 1$000, e mais § 4. o O .pred,:o •nã:o tCXcederá á nidpio 'cto Bomfim, passam .a 00-
xeira dos Santos, <lirector de gru- 2$000 pa.r.a despesa de exped,'.entc." !mportancia do peculio, sa.IVIO si o
fi::>C:.o e.nJ~a.r com o exced<en,toe de nomi,nar-s-e, r.e~opectivamente, "Con-
po escolar urbano, 1 :277$820, a lC) O .aor.t. 77 fica su Q-s:·i ~u i·do pe-lo gustaniat e Va.rge.m Be.Jia.
Pilrtir de 22 de julho de 1922; seguri111te: uma só vez e adea·ndladat111lélllte.
§ 5. • O predi10 será pa.go em pre- A:rt . 2. • 'Rev<lga.m~ a.s disposi-
Manoel Dias do Nascimento, dire- "A sociedadK! se>r:á .a:dmi~llimaod.a ções em contrar.io ·
ctor de grupo escolar urbano, a por t~m oonselho ccm)JOSito de um stações tnensa·es duran.te dez a:m1os,
partir 'de 22 .de dezembro de 1913; presi<lerute nomeado pelo P.res.:oon- f icando até final péllg'a:fl1ento hypo- Paço do Senado do &iado doe
I :689$020; d. Virginia Advincula re d!o t:sta.Q•o, d!Qiis membros e tres tllecàdo á Previde.nr:: i-a do•.> Servid'0- Millta1$ O:>r.ae·, Bell.o 'Horiroufe, 8
dos Reis, professora de grupo es- supple.ntes nomeados pe'!IO Secrer.a- 1'es do EstadQ;que h<~~nsfer·:trá essa d, ~·etembro de 1924. - O J>,re-
colar, a partir. de 19 de dezembro rio 1das Fina:nças e tres men)bros ga;rantia 'a'O Estoadlo emq.t.tmi11o não sid.ente, Francisco Ribeiro de Oli-
~ I 920, I :090$272. ~le~tos pel:a .asseml>Ma g€'r.al, cuJos fica.r resgéllta'<lo o elli.Pres.!!imo. \'t!ra. - O I. o 'secretario, Oa-
168 160
briel de Oliveira Samtos.- O 2 .• !Sal ai das Sessões, tO ~ jatt1eLro
Je '1925 . - PinheiT.o Chagas, pre- O sr. Washington Pires: Ora, sr. Presidenre, a: quem
~S&retario, João jacques Montan~
5:·dentoe. - Ri·beiro da Lu.z . - Muito bem! cot,be a. direcção 'do Congre~
don. elas MunicipaHdades? A Mello Y1-
A ' commissão de Caméllr as Mu- ~. Machadb. \ O sr. Odilon Braga, ... pela. pre- 1nna · ao insigne mineiro que nes-
r.~iciprues. São tidJ!' e I))OStas em discussão occupação de faze·r. das unidad;es te n{omento occupa o 'alto J>?SÍO
com o art. 1. o basila,res do regimen, entre nos, de presid-ente do Est~o; ~ VJogo-
2. • discussão do projecto n. 41 unidades C::ynam ica.s. tambem, de ros.o esta&sta que nao detxou ca-
A segd r é élln.rwndalda, por a•r- O SR. ODILON BRAGA: - .1tccellera~ão do ·n'OSSO progresso. hir das ·mãos J11JOribundas de Raut
bgos, a 2. • discussão do projecto Sr. Presidente. V · exc. bem o sa- E.He oyeiu oelir a 1-sn·da, que se ha- So~es o bastão do nosso comman..
n. 41 sabre bonificação <le ven- be, porquanto v . exc. eg ~aLmen· via produzido nas altas camadas do o roteiro geniaJ que o saudoso
cimentos d{. funcoionarios publicos. te o ex!)erimentou, que fOJ exu!- rovernamentaes do passado, de ·que gr~dle home-m traçára 'pa.ra. o seu
Em discussão o art. I . o com as ta.ndo de contentamento• que. ouvr- ~ administração municipal não era gove'[nO.
A emenda,c; a elle já offerecidas· niOS ·ha poucos <kias, do emrnente id~ pa-ra o meneio das rendas
dr. 'Fernando Mello V iann.a., com .a vul toS<ll com que a havia comu- Md!o Vianna não poderia ter,
O SR . 'CHRISTIANO MACHA- eléposição da .l!ossa aus~rcrosa sl- l<' d'o o' le~is1ado r constitu.i.nte, por ~ois, movimento mais feliz, maü>S
DO: - Sr. Presidente, eu devo tuação financerra, o delineamento lhe escas!:í:M', não só a amplrtu- sympathi co do que es:s~ . de se
a v. ex: . e á Ca.ga uma declara- C:e um grandioso p1attlo de gover- de de capacidade re.a~lizador.a, 'mas, lembrar tl~ nossos .mumcrpros, pa·
ção - e é .a de qu 0 OIS flllv.ores no do qua'l .poderá resultau- ·uma o que é doloroso dizer-se, tam- r.a pa.rti:·h ar com elles" uma, P~:
oonstan~s <lo projecto se esten- pr~spenda.de maior. ~a .a .nossa b~:-m probidade para. o empre- cella do r.-osso bello su.periWtf
dem aos ftr.ncci.ona.rios do Congres-- querida Minais e, drrer ma.rs, 10 en- go dos dinhei,ms publicas. Du- orçamentario, .proseguind-o na fru--
so Legisla·t:'Vo Milllei·ro e, particu- grandecmrwto dia Un.ião. ra.nte muitos annos e repetidas ve- ctifera política de conceder-lhes
larizando aoo taahygraphos da zes no Congresso Mineiro, alçou emprestimos .. ·
(Muito Twemos a opportunida<le dle ou-
CaJ111ar.a dos D eputados . co1lo essa grave e ·acerba susPei- O sr. Mario Mattos : ·- Muito
vir de s. exc., 'que o illOSSO mo-
L•em! Muito bem!) ta, até qt:e na presidenci.a· Buen.o bem!
mento or;amenta.rio .folgado, mer-
O SR. RIBEIRO DA LUZ, pela cê da habitual prudenci.a oom que Brandão quando s. ex c. o sr . dr. O sr. Odilon Braga . .. pa.r a que
conduvimos os 111ossos ·negoaios ad- A rthur ' Bernardes superi.lntendia, possam, €lles que são OIS n.ucteos
commissão de Orçamentos, envia á
ministrativos permittia que o go- com a costumada proticiencia, as e~em<~nta.re:;, que são as umdades
Mesa. as ~guintes:
verno voltasce as vistas 'J)ara a finanças de Estado, teve Ioga~ a primar ias da propulsão 'offioial 0!-
Emenda n. 5 · nctivida.cte municipa•l, intensilfic.an- prirrueüa revisão <lo pungente _J~I­ v.~liza dora, para que possam l!'eah·
do-a medrante TeforQO <la quota ga.mento, em 'virtude. da n<>:abihs-- za·r mais ra.pidamente. os seus oo-
Accrescente-se on<le convier : si ma lei dos empreshmos as Ca- jec!tivos. de cuia S<>mma. :resulta,
já c~nsig. nada para emprestimos
.Art. fica o governo auctoriz.ado maras MU111icipaes para custe-io de por fo rça, o prOigresso do Estado.
\'antajosos 'ás Camaras 1ocaes e
a rever o regulamento da 'Força até m('Smo co•gitélJSse da maior methoramçntos uirbanos, 1el q~e O sr . Washing ton Pires: - A
Publica do Estado, consolida1ndo a.s extrema uma phase 'nO'Va de fu1gt- eXlperiencia demonstrou 'q ue,. ?Om
que~tão <>Conomica db pa·iz - a ·si~
disposi ções v.igentes, na·s qu.aes fa- das eSP'!ranças e de transforma.- os empre.,timos, todas as munrcrpar
tleruraica - pa.ra enfrentai-a re-
' á a.s modificaçÕes necessa•rias 'de
!>olur:ment<:· E, sr. ~esódiente, ções s.urpr.e.hend'entes .prura os nos- !idades ~iveraJm ·as suas renda.s au.
a.ccordo com a moderna organiza- sos municípios, para o nosso Estar- gmentadas.
cr.esde aquelle insta.nte! ~ a .al-
ção e sLmplificanido a forma do do· ' O sr . Duque de Mesquita: - E
ma trepidando de JUbrlo, frrmek a
processo e julgamento dos 'crimes
r·esclução de vir solicita·r á Camara E, ultimamente, o Con,gresiSIO diaJS progredindo· I
mi lit-ares, bem Cúmo .a qua•lifica-
ção destes e as respectivas pe.na.li-
dos ·srs. Deputados a votaJÇão ·im- Municipa!i·dades, srs . depu.t.ados, O sr. Odilon Braga : - Agrade-
mediata das verbas impresci·nd,i- rleixou provada, por man ei ra. elo- ç-o , d'e'Svanecido, <> vaLioso .concur-
dades. '
,·e.is, afim <le que se não retMode élJ quente e irretorqui·vel, a inj ustiça so que me ·trazem os brrlha.ntes
Sala elas Commissões, 10 d!e ja- txecução de IPI'lllnos tão fecundos e de tão a~per-o juizo de uma vez rollegas. PCJrque. de ante~o con-
neiro de 1925. - Ribei ro da Luz. !:que ·s. exc., des~s . iá, mu~ido pa,ra sempre destaz.enodo· a lenda tava como aJlvoraça.do e unrsono é!ip-
- rQhl'i.sti•lllno Maoha·do. - Pi- da s recur50S pecunrarros ,precrsos oppr<Jibriosa. · pla.uw de toda a Cama.ra, é . q~
u'hei ro Cha·gas. para pôr t:m obra sua pl'omissoM eu praaer'ow, lhe ve-nho pedir a
O sr . Pinheiro Chagas: -Mui-
· inkiativéll. to berrn I . ap'provaçiio de uma emenda· pela
Emenda n . 6 qual e!evaqemoo a '9 mil contos o
Sr. Presidente, o Congresso das O sr . Odilon Braga : - A não
Accrescen lie-<se: Munici.pa::da'Cle:;, r eunido neste :r·e- credito de 4 mri!. que já votámos
ser assim, havemos oe concordar na ra empit'Stimoo ás mu.rv)cipa,IJÍ-da·
A·rt. Foica o '))Oder executivo a u- tinto tornou ibem frisado que os que foi o munic:p:,o que evoluiu,
ctoriz.ado a <'xped.)r novos regular- mun.Lci•pios minei·rOIS, nesta ·hora fe- ú-es.
elaborando a sua prop.ria regene-
m.entos - ou rever os existentes, l iz, se a.cham sob a orienta·ção fir- ção no crys<>~l <las 'virtudes cívicas O sr. Francisco L essa: - Elle
sobre 'fiscal·ização <1e estra-das de me, luc:oa e escrupulosa de 'uma dos seu "IKlmens bons" e-scen- poderia ser eleva•do a• 10 mil.
f.erro e so'br4} thor.arios, tarifas, po- mocidade arden te de patr.iotismo e dftldo oo escala dos seu's desti- O sr . 'Mario Mattos: -Mesmo
l icia e seguramça d•as v.ias ferreas. dominada . • • ' nos oom a 'educação politica. do porqu.a as mun.icipal:id.a'des minei-
fiOSSo povo e dos seus guias Jocaçs. ras., ~m exc-epção (ie uma só, não
170 171
pC'Quena. parte das rl"!1das que, em pios. a fim de que realiz-::m, 'na plc- w material da humanidade, ·na
I têm cap1cidadc fin:tlnceira. o
pa r a re-
m;.t.ros tempos, lhes foram 'arreba.- nitt.Ldc de sua belleza., as aspira- nossa época é funcção do• progres-
solver tooos OIS ·seus problemas.
· O sr. Udilon Braga: - O a•pa r- ta·c.as. ções dos propagandistas do r~g.i­ 80 correlato da industria do f erro.
Suggc~iu-m'a 10 raio de v~véll. '&ym- rr:-en afim de que refuljzan, tom um E o progr~sso de industria do fer-
·t.,., do me11 il'ustrc e taLentoso col- pat-hia e a àign·i fica·~le conha'llç.a,
·leg.a cujo nome, Mario Mattos, eu ' !'OVO l~t1e e jus-ti fiquem a insti- ro é a razão uprema. dos poovos
C()>l11 que o sr. Pre&~d~nte do Es- tuição q.1c vem perdurando, desde que o possuem." ·
~em1Jre pro nuncio com .estima. es-
tado ·sempre ol11<11 para a-s 110SOSI<l:s épocas r·~mota • porque contém a
peciall. veiu ao encontro <!lo meu Cam:~ ras Municipaes., e a convi-
Ora, sr. Presi-dente ainda es-
p~nfoJ me•t ~o . porque estava pa r a fol'ma id::al de governo, - do go- tamo.s t:ar.SV~élldOS da razão SUpre-
cção cte qu e lhe será g rato ~ra1.1&· r :!rno q ue actua iSOO 'O influxo di~ ma da n os~ existencia, como povo
dizer, sr. pres'.cte.n te, que a emen- mittir-lhe os r·2CUrSC6 pecumanos
-da se ·revc~t~ do 11obr.s cunho ide , recto das n·eccs ida.ctt,s publicas a que po~sue a.s maiore<S e maus 'ri-
C.~ que 'carecem. que d cv~ .prever! ·
·uma reparação (apoiados) Com cas jazidas de ferro do globo.
efft•ito a ConstitLL~nte, orientada· E' que o dr. M ello V.fan n~, sr. M as, sr. Prcsi de.nte. não seria- l'íão é d{'mais que, passeando 'por
pelo id·::alismo generoso dos 'fun- Prt>~( dente . t eve a o·pportu.md.ade mos mineiros s; apcna cuidasse- aqui a su;, dlspliooncia d~ cidadão
tl.:>dorc oo r ~gim~. forma.da de singuha.ris:;ima de ser~.tir, ~orno que n•o.s de nó5 pro.p r ios. Não es-tá na de um paiz atopetado de mHhões
<'b•m.:.nt·o., politicoo que apenas se nos ·d-edos, a opUIJSaçao v1go rosa e w e~ida da grandez·a <le sentimen- de 'dollars, Bryce tf!Os ~ha. lan-
i'<be rtavam da asphyxiante centra- sadia. d~ municipal ismo min-eiro ! to.<; de M:.,a;s satisfa.zer egoística- çar em rosto a ~uenez das r~os­
jiz.a.ção do imperio, a Constituinte O sr. Lauro Almeida: - Muito mente seus inter esses, o-l vidan{!o'QS sas aptidões d-raJ1te do vulto das
a.m~üu o Municip.io M ineiro de f or- bem! V . exc. <liz muj.to bem ! 5uprerw.>s into.r esses nacionaes e n~sas ~i bilida<les. ·
t.:-s rcc:.~r.::'lQ.S tributarias, banh an- O ·s r. Odilon Braga: - Ai noo (:ÍS po.r que tambem nos foi dado O sr . João Beraldo: - Muito
do-o na I uz radiosa de fel izes va- ten ho n<J.'> ouvidos a resona•ncia d.a.s ouvir, com legi timo regos!1o, que bem! ·
t cinios, rara que elle f osse, real- pa la vras, po r elle pmferidas., com é •de~ e-jo ct.e s . e·x c . , o sr. p resi~ O sr . Odilon Braga: - A hi&-
m.:u te. O• ponto ·en·ergico de apo·io vis.: vel .emoção, no rulmoço que lhe Oonte do E stado, que 'M inas 1nicie toria do fe-rro e do C·a<rvão é pelo
da democracia. para que elle pu- offc recerilm os representantes das o periot:kJ das realizações gra-nd·io- menos a' his toria dos tem;pos mo~
<'·~·8SC att.ePder, promptamente, á-s ' r.oos.al5 municipal i·da.ctes: "A impr~ S<:t5, .no tocante ao problema. ver!ti- dernos. 1 em os visto qLLe os gran-
n·~C·~~!dadt.s do ipOvo, acudindo são mag:lifica. deixllJda nestes cur- g•noso da sid":lmrg~a . E assi m, de~ des conflictos ·internacionaes, ·quasi
com eHi;:acia aos s.eus clan110res. ·. tos dias de labo'r .intens-o· e fecun- Pt' 's de havermos cuidado cari- que toc.Ms se origi nam - si bem
O sr . .l\lodes fino Gonçalves: - do não f-e ~erá d\J ITX!U ey.. lohosamente das inSltantes nccesei- qu e por uma n ecessidade de ordem
Dando -lhe a totaJi dald'C <los impos- Firito e ~uard·a~~a-ei com santo e á:aides do no&So viver local, o 'acerto moral os estadistas os disfarcem
tos de ~r::111 mi são de p ropriedad!e jll!Sto or galho" • da noss.a política finé!lnceüa aJná.a ~ob motivos sentimentaes - de ln-
oue de.poi ;; for <tm reduzi-do::; a 3"1"· V. exc. o sa·be, sr. Presidente, consente que voLvamos as v istas t.-:>resses immediatamente ligados
. O sr. Odilon Braga: '- E ntre- porq!J{l tamoom o sentiu, que rara o paiz e para as suas oeees- a\J fr rro e ao carvão. São taes
tanto, o Estado, <l<;::vido ás diHicul- I f,queliw emoção pendura, que :sidades mais imper~osas e recorde- 111teresses que animam aque>lles
ctad·es financeiras lpür que teve dJe 2que1le santo e justo o·r gulho sub- mos que a palavra roo.gjca que de- tJL'€, doo c-scrhpto rios da, alta ·Ín-
drav-es.: :tr acs ·poucos foi se apo- sist-e, sempre v:vaz. Val·hamo-.nos, V·~mos brz•dar em fa ce das Perspe- dustria, lan.çrum as povos uns con-
ét~ra n óo 'ct-as r endas locaes, em então, d•> ensejo aforhmado, para ctivas do futuro, a pa.lavra sa~va­ tra os outros, fa-zendo brotarr, ás
!903 no ,.ove,rno Francisco Salles, tle.posita r nas mãos d·e s. exc . o 'sr. dora, é octa: S:.cte'!'urg1a! (Muito vezes, cto charco 'de mesquln·has
r~.;s:f~r~m'b no orçamento munici- presi<len ~e do Estado u!Tlia pa.rre bem!) · am.biçõ'! ;, essa .a.dmira.v el floração
pai o gol pe 'moaris fundo, c01111 a. pa_r- do "superaiVit" orçllJm,enta•r iiO '<ie T em sido para mim. como de de he roisn1o, que nos relembra
tilha do imposto de t·ra1l~ml ao que dis:po1111oo, ipafa qu.~ elle a di~­ certo o terá sido para 'todos os uma o rigem divinru. ·
ãe propriedade· lribua, em e.'!lloprlo' ti!Tl(}s, aos muru- m:Jus coilegas, d!o'booroso ver ifica r H E'IIferich. ex-nrinist·ro da-s finan-
Dc.poi5 <lelle, os munici.pios f ~ca­ cipioo· que as .no:;;sas maiores riquezas ahi ças da All emanha, escreveu (lê):
ram como que ine rmes, financeira- E, de~se 'gei to, dou. po r conclui- perman-ecem r.ido rm(>c.!,das. E' 'coo- "O carvão e o 'ferro são os dois
mente cons•rdNa'Cllos, e o pode~ 'pu- da a justificação da seguinte emen- tristad'o r pa.ra todos nós, porque pilar~s sobre os quaes .repousa o
no~ dá como que a percepção da
b'Jro local uj~ to ao anguoshante da : "Art. Fica elevada a ·....... <'.e envolvimento indu. tri-al da oos-
:..offrimento de, ,percebendo. a•parl- 9.000:000$000 (nov.3 mil con tos 'de nossa fragueza, da. noosa in•uttlt- ~a época. A AHem.a:nha 'está entre
!}<!.r:-do, a:; agu<las. necessi<l.ad~s 'do 1Ns) a 1'11'portancia a que se ·refe-:- CK>.de. reparar que D eus foj. de .uma os .paizes que a N atureza dotou
pCivo, n;i,) as poder rem~~a·r; r_e- 1~ a ali<:!1M A. do a rt· '2, da le1 mundicencia desmedida, para com- mais r' cament9 des..."&SS duas gran-
duz!do a fa'ller Uii11Ja adm1mstraçao 11. 870, d~ 23 de setemb ro de ... nosco, munificencia. á qual não te- des ma~c-;ia primas da industria".
d·e Temendos . ' 1()24"· mos feito jús . Atravez destas linhas transluz o
O sr. Mario Mattos: - E' isso Oxalá qtle este anno . tão pro- Em verdade, sr. Pre-si<lente, a ~eg red o da prosperi<l'ade assom-
mesmo; a adm1ni tração de obras mio sorame:nte ·inaugurrado para a historia economica do mundo, tan- brosa do ümperio aUemão, i' ainda·,
provi~:orias. · . ' terra mineira, com o evento pr~ to importa dizer, de toda a civili- o da sua re::istenda quasi. -i ndorna-
O sr . Odilon Braga: - Ora picio do actual .gove-rn o, po~ ~ffC'I­ zação huma.na, como que se proje- Vf'l. em face do mundo contra elle
bem; a emenda vem resarcir, até to da anctorização ·que soll<:·1to ã cta entre <:stes doois póloo - o fN- colligado .
certo ponto essa iniqui<lia<le, porque Cama.r a, tamoom fa;ça rever~~r ro e o carvão. E' o quoe leva Dou- O sr. Mello Franco: - A poti-
f<!rá re·;'o'rt-er aos munJcipios não cts e-spe-ranças dos nossos mumCl- mer a a-ccentuar (lê) : "O progres- toca internac'onal do mundo gira~,
173
172
il través d<; tempo, transviélldo do car
do de parte os capitaes necessa-
hoje, un torno .<h combustivcl: do n:ão dado pelo E stado M~or te- lTllinbo da sua opulo611ta •r iqueza. rios, porque é fundamentalmente
carvão ~. <I~ petroJeo. • d•:sco, contra a França, ~~ sobre Mercê áe Deus chegou a vez de m:neiro o systema de amasSiar for..:
O sr Odilon Braga: - Nao so- rt bacia cobiçada. . . E Ja ag~ra nós mineiros PIÔdermos tenta•r o tuna á custa d'e economias, e SIO-
mente dJ oombusNvel, porém mui- sabem<1s que, a furi.a ca·tacl~sm1ca aproveitamento das nossas jazidaJS mrente emipre~ender 1trabaloho de-
to mais da materia prima que e.lle com que os allemãcs Sle atua:ram doe ferro. dos ~hesouros. até ag-o- pois de !Teunir capitaes. O outro
dove fundir, amoldar e IDOIVer, do sdbre Verdun não viSffi'a, sr. r_a adormecidoo, do nosso abenÇ'.oa- systema., o de recurso ao credito,
ferro que é a estr uctur.a da~& mo- Prcsidrnte 0 '.domi.n:o glorioso de ao solo, que havemos d'e dCGper tambem dá re ultados surprehen-
dernas C')nstrucçõcs urbanas, o ele- Paris. e ';m o domini? utihitario tar C'Oill o taiLismarn das nossas eco- óentes, e o exemplo de S . Paulo
mento vita,l d.a. constrll(:ção de na- dessa região de que amda desfru- ~omias; chegou a n:O.Ssa vez de é decisivo~o mss não quadra bem
vios padfi<:os e de navios de guer- ctava a França generosa,. da (\Ual con<:o•rrer por meio dia siderurgia com o nosso apêgo instinctivo á
ra, de l<1comotivas e de turbinas, extr.a•hia a sei•va da s~ 1nvenc1ovel para a regeneração das finanças Eegurança, á estabilidade.
em summa - de todo• o manwilho- rea.oeção · nacion,aes, que se aocham em esta- A União, srs. d'eputa<foo por
so a:ppar:elha.mento da· indttStna ho- O sr. Adolpho Vianna: - ·Per- do caJamitooo. · diffkuld1des insuperaveis, te~e de
d:erna. feitamente. Mas, <:oncorre r oomo? Inverten- Ll•ba ndonar o seu plano já ama-
O segredo do ex•ito da, A~lemiD­ O sr. Odilon Braga: - E o elC- d'o na sulução do m.aior dos nos- du•recido de crear sem 'demora a:
nha. :ej:;ito, sempre .residiu, assim entiplo do» Estados U mdoQs? Co· &os problemas nacionaes os saldos primeira uni•dald~ siderurgicru do
n3 paz como na guerra, no facto mo o nosso .patriotismo oottre, orçamentarios que vimoo amea'- paiz. Ora, é tempo de Minas Ge-
de ·Ih:! haver sido <:<>nferida pela quando ensaiamos um parallelo en- lhattldo, sem sacrificios para as raes, que discretamente tem vin-
natureza a situação privilegra:da de tre o offuscante progresso da gran- nossas neces~idades mais urgentes, ao alTI<Jntoando sald'os orçamenta-
ter o carviíc e o ferro. · de Naçã()l do Norte e a ·p obreu mas com prwação de tudo quanto rios·, descer de suas mon-tanhas
Ha um canceito firmado <por Le- afflicta do nosso Brasil, não ob- a nossa m.ode&ta índole montanheza para d·izer-Ihe: "Po.n ho aor ·t eu di&-
roy tBeaulieu qoe bem expl.ica o ~;tante da mesma~ ·idade- histonica·, veiu considerando a<lia.vel; ence~ pôr aquillo que poupei, á custa
zncaJrniçamento da luda .pelo fer- tnarca'ndo as mesmas eta.pas poli- ~a111do praticamc.nte a creação da d..a privaçõeS'. Sei que depende da
ro (lê): "Si o ferro vie~ a des- ficas! Porque os norte-amei'ÍCID- nossa ai ta. m.etadlurgia. Porque a siderurgia a 11ossa grandeza.; eu
a.pp&reeer do mundo a civilização nos asoombram o m!llndo COITTI o s-eu nOSoSa1 crise Financeira é já de uma mesana, com os fructos da sillllpli-
desapparH:eria; os p'rogressos que ' 1ndustria ~1smo juliovernescbo? Por- cida•dle do meu viver. reX!plora·r ei
tal gravi·ulade, que eu não creio
a .humanidade lentamente !Tealizo.u qu~ souberam :prepa1rar a sua si- sr. Presidente, que surta todo ~ para nós os thesouros do meu
nb oorrer áas edades, seriam aboli- derurgia. effeHo desejado o processo -len to solot' . ·
dos; a vi.cia social to1rna!r- se-ia ·im- Ona .nós temos ruma 1ncalcula.- da eeon0mia, .dru compressão das E, f oi p:or isso que nós ouvimos,
possive:l, e,<le um di a para· <>utro, vel riqueza potencial, orçando por de61!>esas. dia abertura de novas cominados de emoção, de s. exc.,
ha·veri31 um inevitavel regresso á bi·lliões de tonela•das o ferro de que fon!es tnbuta,riae. emfim, a medi- o sr· Pr~ ~iden te do Estado, ener-
l>arbaroia, ancestral"· · J..s:pomos. Si não temos aqui em caçao que vare madlogrando de an- gia impetuos-a e esclarecida, am-
Os estudos feitos, a.pós a guer- Minas, o carvão miJlerail, ternos o no para anno, a m<'nos que a ella pla v.isão rasga.da sobre o futuro
ra, sr . IP.residente, revellé!Jll-nos V~e~g!'tal i)ossuindo aqueile em SaJn- ~ junte um el.emento novo ainda que M inas está em condiçOO& de
uma fac-e desconhecida do ·grande ta Cathar:na; d•ispoanos. ·ainda, de não em jogo, portardor de u:n novo retomar o plano da Un·ião e de,
conflkto intern aciana•l. mo&trando- lJlTl elemento que o substitue, em effeito desejado o processo lento com as suas propri·as to.rças, er~­
nos, 'com-o "ultima ratio" do brUJ- rerta mecl,1{ja - a• hulha br.a111ca. sim dizer, o orga1nismo comba'lido gir a no<>Sél! primeira grande usin3!
tad aSSialto oaJlernão, o desejo 'p re- E. sr. Pre!'idente, si me é permitti- da União. Vra, esse elemento ha rr.etallurgica.
me'llte de- a;possamento. doas regiões do envolver, em assum'P{o tão ami- de ser a siderurgia. Não temos Dentro em breve um emissarío
ferriferas de que ainda dispunha do uma ·reminiscenc:a !iteraria. outro; este está ao nosso a·lcance.
a FranÇ<t . · partirá para a Europa, afim de eS·•
leniJbrar~i 'que a prodigalidade da Ou bem que merecemos a inde- tudar, no grandle scenari 0 da metal-
Em 1870 Bisma~rck annexouo a Provid3ncia. pa.ra comnosto, che- pendenc:a de que gosamos, e o lurgia mundial, em conferencia com
Lorena, po.r~ue na Lorena existiam gou ao por.to de nos <poupar a •lucta temos de enfrentar e resolver ou os Krupps, com os Creusots, com os
rica'SI aJflwctçõeos ode. ferro àndus- subterra'!lea pelo combustive!l•, a bem q.ue renunciemos, em benefi- Ansaldos e outros, os prelimi,nares
tri.al:nente explor~veJ; mas, <l5 geo- ~urczs~ão rea.l 'daquel'l!as scenas cio de povos mais apfus. mais di- <i:t execução do patriotico projecto.
IQgOS a que 011v·1ra ·deram-lhe um sombrias que o genio de Zuia des- gnos de as possuir, as riquezas Entende o homem prudente e ar-
conselho errado, ignoramtes de que, crev-e, nas pagjna'S dlo "Germinai", com qu.e f0'111os dotad'Os pela Pro- g~:to que nos govema, que não po-
logo além da ~.ront~ira que elle conceden do-nos esse liquidO faJCtor videncia.· demos metter hombros, sozinhos,
proprio bal•izara, ainda havia a ri- au·e rola, 'ca.uda1oso, ao fundo Idos
'1fl~"-os va.l!es e se precip!ta, do al-
O sr. João Beraldo: - Muito {m uma empresa tão agigantada e
quíssima bacia. ferrifera de Briey, bem! por . isso julga de conveniencia as-
que os iramcezes, posteriormente, .c das nossas escaTípas, oproduzin-
ao uma• energi.a idea•l, 'calorifica e O sr. Odilon Braga: - Como sociar aos destinos da nossa side-
força:doG pela 1ndigemcia em que pe.nsam resolvei-o os homens que rurgia, as r esponsabilidades de uma
Se viram do pr~ncipal elemento da wotriz. (JUe se transporta. por si
mesma: a electricidade. nos governa.m? Pelo me.io com das grandes usinas européas.
sua 1riquez.ao, descobriram e expJor que sempre resolvemos situações Apressemo-Jlos então em corres-
ra•ram. Ahi está por que no ult:- rE o Brasil, que taonto possue,
o
m.o confticto, primeiro golpe de vem arrastando a sua indigencia
dilsta natureza: eronomizand'o1 pon- ponder aos desejos de s. exc.,
174
175
vntando, desde já, a seguinte cn1en- br um credito de 20.000 conto<;,
d:1: em emenda a um projecto que não c.rl\culares, como dobres de reba- (•uio. apo_iados geraes) e por isso
"Art. . . . Fica o goven:to a uctori- e!eva tanto quanto fôra desejavcl tt .. .
term1narc1; terminarei transmittin-
za<ló a despender dos saldos <>rça- oo.; vcncimC'. Jtos do nosso funcciQ- C? sr. foão Beraldo: - v. exc. ".? a v. e~ c. e á Cama ra a sensa-
Plentario:; actualmentc existentes, lléllismo, e não eleva cousa algu- esta cam111hando para lá. çao que, as vezes, me as alta ao
até a importancia de 20 mil contos ma os dos membros dD governo, e O sr. Odilon Braga: - ... pa- atravessar as zo:.1as ferreifera~ do
lom a fundação de uma usina si- o subsidio dos membros do Con. ra: neste t<_>rvo e inquietante mo. n~s~n Estado, vendo, com essa in-
t:rturgica no ponto do Estado que grtsso; mas, a licção a tirar-se da mcnto da VIda da Nação, levar-Jhe hnçao que nos vem do fundo do
julgar conveniente. uos..<.a attitude, e o funccionalismo 0 meu brado de advertencia; pa-
~·1bconsdente, vendo no bojo das
§ l. o O pessoal technico e opera- mineiro orgulhosamente a assume, ra sacudil-a, olhando-a bem no montanhas que o comboi<> contor-
rio poderá ser cohtr.actado 110 exte- é que nós outros, de Minas, sabe- fundo dos olhos; para dar-lhe o na, em es~oços nevoentos, altos
rior ató a oproporção de 3/4. mos fazer saorifidos e os faLemos accordo ~a situação temerosa em fornos, us111as, Rllavios, looomoti-
§ 2." Si o governo julgar conve- com os lab!os risonhos, quando se que se ve, enervada e indifferen- v~&, pontes, guindastes, pilhas de
"·entc dar á empresa fórma de so- trata <la Republica, do nosso ama- tc, faz~nd() com que castigue ~s v1gas e de trilhos, chaminés em
cic.dade anonyma, os estatutos des- tio Brasil! (Muito bem!) E' mais • :-:us ftlhos desalmados e escude
uma licção de patriotismo que da- summa, as maravilhas da i~dus­
ta ficarãó dependentes de approva- c?m enthusiasmo, 0 poder ci- t11a moderna, remanescentes de
çfto do Congresso." r.Jos ao paiz, nesta quadra em que ':'!'· representado pelo heroico Pre- ~m<>ç?es_ !iterarias, colhi{jas nas
Não ignoro que 20 mil contos são tartto csca,sseia esse sentimento. Siêcnte. da Republica. 0tscnpço~s das regiões si<lerurgi.
insufficientes para a creação de O sr. Eurico Dutra: - Muito Precisamos, sr. Presidente pra cas de alem-illlar. E 0 meu ooração
uma grande matriz siderurgica; te:m! t·car. o patriotismo, mas de ' uma se con trange,, mergulha em triste-
mas, é ainda a prudcncia mineira, O s.· . Odilon Braga: - Não pa- m;;nelra util. Que o estudante no za_. por senhr a mesquinhez de .
prudencia de bom quilate, que nos rere demasiado dizel-o, porque os m~mento em que prepara s·ua~ li- P".lm mesmo, por não poder arran-
aconselha .a votar, tão sómente, successos de cada dia o vão fazen- cçoes, tenha um minuto de pensa- car tudo aquillo de <f.entr do blo-
uma verba de que realmente já <tis- do, com mais eloquencia. r~oento pa;a o Brasil e comprehen- ~o bruto e morto, da:.1oo.3'he a vi-
pomos, porque se acha em deposito O sr. Eurico Dutra: - Muito oa que aaquelle seu esforço de- tél de uma realidade resplande-
nus Bancos e não apenas em letra bctn! pende, em pequena parte sim mas :.tente. Ora, vamos dar um grande
de fôrma, não apenas lla intangibi- O sr. Odilon Braga: - Ainda ha ~l'TT\J?re depende, 0 fut1J;o <I~ sua par.so para faz.el-o.
lldade das palavras . pouco nós vimos, no Senado da Rc- Plltna. Que o opera rio junto da
: ua machina, o !avrador guiando Eis, .porque, sr. Presidente en-
O sr. João Heraldo: - E' uma publica, representantes do povo tendo que <levemos votar, 'sem
n•alldade. brasileiro ... ·• sua charrua, o JOrnalista de pen-
~~a .em P~nho, o professor deante
mais tardança, a primeira pareci~
O sr. Odilon Brogo:- Sei, com O sr. Celso Macfra,do : - Falsos !r~. ~o orçamento do F.stado, par a 0
representantes. Coa lll.fancla, .o commerciante, o in- 1ll'CIO r'1 grande obra que ha de
bc•ns fundamentos, que o saklo do dtrstnal, ho Ci!ipitalista, emfim, to-
.-dual exercício é já volumoso;
mas, não devemos sacar contra elle,
O sr. Odilon Braga:. . . mano- {IOS, na or11 do seu trabalho, te- n · · a nossa
fortalecer . Patria, ho')e 1ao•
"agiCiada de_ lnfortuni<>s, e votal-a
brando impatrioticamente para dei nham, ao m~n os uma vez, o pensa-
c sim esperar a reunião de julho, xar o goven10 federal desprovido mento volvl·do para 0 BrasJ.1 e .r-~1 o roraçao sali'an.do de ale-
quando os balanços o tiverem ve- dos meios com que manter os ser- • gna!
menta 1!mente considerem: " Esta-
rificado, p.ara reforçar quem sabe, v:ços publicos. He<lionda mentali- m~ rabalhando para 0 nos~~ (M~ito bem! Muito bem! O ora-
si dobrar, a verba solicitada. lida de essa, sr. Presi-den ·,· · .. p::uz !" "" dor e calorosamente cumprimenta-
O projecto de auctorização, con- O sr. Eurico Dutra: - E' uma
t<.m ainda a faculdade de organiza- mentalidade apenas. be~ I sr . Eurico Dutra: - Muito ~ol/ e abramdo por todos os seus
<O egas) .
ção de uma sociedade anonyma; O sr .O.dilon Braga:· .. que !c- O sr.
. d' Odiloll Braga.. - E' lm- .
<J~'>im o redigi, pensando que para v:~ alguns brasileiros, por odio pes- rreswl IVel que os homen d C•.Vem
f á M~
. · a, !?· l'd
:· a, apoiacb• c
uma obra de que depende o en- p -~ a em dl5>c ussoo, CC•njwn-::ta.m ..mte
grandecimento do Brasil, deveriam
soal ao intrepido Presidente da Re- wrn?, desde aquelles ques a~e~~; oom 0 <!.rt. 1. •, ,a, segu:nt,e:
onbli.ca, a causar o soffrimento de P:e.s)dém aos pequenos nucleos mu
concorrer todos os brasileiros .. . toda a Nação!
O sr. Gomes Peteira: - Muito :IIÇipaes., . ql.le os políticos os de- Emenda n. 7
Taes aberrações estão além dJ JH•tados, os senadores t~dos em-
b~m! · comprehensão de nós Qutros que vi- fml ' que d'JoSpocm - ' ' • Aoor.esocn!IC-~ .C\Ilde convie r:
O sr. Odilon Braga:- . .. mesm'J de uma parcclla Art' · · · r-·
oue fosse com as migalhas extrahi- v<:!mos na pacifica ãoçura destas d? poder publico, tenham esse; ··ur~1· e'Leva·da a ·n·~·•e m ·1
~n•toos de ré.is (9.000:000S00o) ~
·das de uma vida\ <lifficil, porque mon!ltnhas. c·.:nhnuamente, o pensamento fi~~
O sr. Mario Mattos: - E' real- de que trabalham não para si ma !JI11,porfamda· •a que se .refere a aJi-
assim levariam a sua pedra votiva J;>raa Patria· ' s IN~a a do ·amt. 2 . o da lei n. 870 de
para a erecção do maior monumen- mm.te inconcebível. 23 de s.etembno de 1924. ,
O sr. O.dilon Braga: - Lasli· ~ sr. Eurico Dutra: _ v
to que a Nação possa elevar a ,:i
mo não ter o vult0 ptodigiooo de ~~ta C<;>Jiaborando com a c;U::~~ Ar.t. . . Frca o govern.o &ucturiza-
1:1esma .
1 ema dessas cyclopicas figuras na- •<E•publ1cana. do :a desp~ndoer dos s.aktos orçamen-
Di r-se-ia, sr. Presidente, que !'-a r.JCoS oot~a~~lJJC>Tlrl~ exis~lllltes, até oa
ha ·umâ ironia dolorosa em se vo- L'onaes, cujas palavras baixam . O SJ'. Odilon Braga: _ Sr p
s.de nte, Ja
·· · re-
me extendi em demasia l~rlaJJCII(I de Vlllte mrJ CO'ntos de
reiS oorn ta· fwflodação de •Ufllla! >US~11>a
177
176
.PetaE su•as oorroições especiaes de r.jqj()nte e ao .najpido oon.trMe do go-
siderurgioa 11110 ponro do Estado que no .dese}o de ,poder salldia•r, oom a~­ ex•kmsão de renr.iltor.io, pelos seus verno, d.ivers~ e .nilqlliSSÍir11as 7JOr1aS
jUi11g.a~r oon.ven·ierute. · tivez, .as obrngações que a Nação nllcl.eiOs de poi)ula.ção i·nsulados pe- do Estrudo, que, h.a· murtos lél!!llnOIS,
,§ 1 . o O •pessü'.a!l teoh rúoo e ope- oontnaihi u com o .extrrun1gei ro. ~a ISUta si.t:ooção de Estado o:enh~::~l e vêml mecl.amal!l'C!o, oom patrilotica
mr.ilo poderá ser oonkaotad.o .mo ex- T·odo br.aslleir'o que sabe ,arr11ar <11 pel•a fa.l•ta de communkações feor.ro- persi-stMcia•, a sua emano,paçãQ
ter.ior !alté ~a !proporção de 314. P.a.trila não pode .dleixllir de 'VIer1fica,r V1iari~s que coosulte.m os seus gl1élln- economrioa e a faciJida.de oo esaoa-
§ 2. o Si o govenno juLgar CQITllVe- n•a. acção <lesse estadistlll s.eren.o e des interesses eco.nom ioos, Minas men•to d!a su.a produçção.
niJen,te di&r á empreSta fónm a de so- fo,r.te esta orientação pr.ev!de111te e Oeraes, den·tr.o da sua ca.paddade EP1 gn~,n.Qe ,pa:nte, romo é sabido,
cied•ade ·anonyrrna, os estartJul!o'S des- dle que mão tem deal•imrudto, 'Em1 meio fi.ruruntCeilr.a, j amtaüs <leYerá deixar de a prosperidade e a .i.n.tensidade de
ta fim•rão dependesntes de a~ppriQIVa,­ de tamtos tumu~tos, s. exc. o sr. cddar do desenvolvimento Idas suas movi·1111e111tação ,pnod•uotiv.a de São
ção dio Congresso. P r'eSi·dente da Repub1iaa. estnadas de fer·ro e de outras v1as de P ruu to a"SSentrum 11.ãJo só ·na exoOe!H!en-
:S. S., 10 de }aneimo de 1925. - communrle~açã.o, 'J)Orqwe a esse pro- cia, •11a1p!dez e e&paoi,dla.dle de SIJ3iS
A patixão effervesoente, que ~~~a, bl.em.a pnecipuo se vitnocul•a. 1a gran-
OdiJion Bna,g.a . - Agenor MVleiS. - estraJdla.s fer·reas, como, pri.ncipal-
l!)a•ra in felicidade 111()1SS(l, 10 esphl'•rto de-La de .seu fwtu1ro e a sua unicLa,d'e
Duque de Me.squitta•. - Oetso Mllt- 905 tempe-ria.mentlos suggesbi.on~aveis
anente, •oo in.teHigen.cia. •ad:opliadia no
chlltd.o. - Ma.rio Mattos. politi:ca . tPia.n.o da sua oonstnucção •
e l(liOIS transfugas oo •éiiiTliOr á orrlem Seri1a su.perftu•o, s·inão ir~~nocoo, se-
IEstam'do I<Jipoi.a.Jda .pelo nume.no de I() an.eu nobre oo'tlega, sr. Oamino
e ai() tnaball.ho oonstruotiro e .dleiS!pi.'- r i:ar 2IS ,r.azões chamas e .ponderosas
assi.gn.atu.ras, entra em discussão Cha,V'e'S, ailndia h.a .pou.oo, em ootalvel
oam o .a~rt. 1. o <Lo de egoismo mal ão, já pene,trou que Uegitima.m essa onientação ad- discu rso proferidio .aqui e que obte-
o .pr'opri.o seio do prurl~~·!J? ":!~ mi:nistrrutiva. ve li!rna·di·a:dia ne.percussã10 1n10 Tll'.i'a,n-
10 SR. MARIO MATTOS:- Sr . ci.o;[ual , onde •Uma· mi•OOna ~nsi~mfi­ já o govenno de Mbn•as, em hor:a g;ulo Mimei•ro, trouxe a esta Cama-
P.resi.oonte. · canrtle mas tell'az na su:a e111iprerta.da de ex:çertente i'll.Sipi·naçã.o, mlllndou na dados impre.ss.ioooa1ntes, que ltesti~
\Nenhum brasidei•ro, que illa·ja i1rrip?Jtr.i'O'ti.oa, rnã•o se pejou de ürnpe- fosse levan.ta·do .por •uma comrnissão fi:c<wam a uberda<le espa.ntooa e o
aiOOrnp.arth!<lldo, oom :interesse :lllasci- dcr que o goV'Cnn.o federal fosse do- de tool11nicos competentes, o p1ano pnognesoo intenso daou.eUe treoho
<1/o oo patniotismo, o anovimenrtio ti!ldo, para. Q eJreroi.cio deste. .ann!O, de vi•ação oo Esta.oo, em que se f·ni- de Mi•n.as, q.ue, rpor ca:reooia de
mlll1•tam1tme de al!l,a;rohlia que v.em i•n- com um orçam.envo de .reoeiii!ru, de sou wm crj,t.erio domina:nte, que é o nreioo dle OOmlnttnK:lação, se ooha
tentamdo, em vãJo, sub\l'ell'ltle!r 1a or- COtll f'OnmidaJC!.e OOm as exi g.enci.as 00 de Ligllllr rodas ·as Z>OMS 1111ii!n>eLra'S á por laSSJim di.zer segregado dia· c:om~
dem ,pubLica e •imp]a.flltrur, n.o pali>Z, o mo.mento. Caipitall. mumth ão m iureitr.a'.
desprest~gio da, a.uc.tori<l<ad:e gega~l­ T endo sido levada 1a renmo mais tAssurn'mdo a presi·detn·c.ia do Es- Nem só o futuro do Estam, noem
men•te oonstitu·i.d:a, ·des001111hooe hoje essa sortüd~a dos ·i·nimi!!'os da ~ tado, em su.bsMuição do gl<ori;osio só .as .oossas poss.ibi'l.ioocreos ecooo-
as diffi'CU'Ldlades V'Wlrtlosas com que pa trila, ·e em ~alCe da inl\po.ss~biiLida ­ esta:dista· qule foi Raul soa.r.cs, o m icas ~iCé!JITI en.trav é!IOOS ,por esses
rem arM® o .govern.o do nosso i•l- de .i.nsuperavoel de hombrellir 100~ as emi.nerute sr. dr. Fenn.a·ndo Mello enros oondemnia.veis, camo, tta.rn'bem,
~ustre partrido ·dr. Anthur Bema.r- cLespes:atS ,neo1.a.m~'dl21S ,pe!Jos. s~I'IVI'ÇOS V rafnrua, com a .in•telligenda pe<ne- a 'h>rur.rrlOniliar de inte-resses e sen.ti-
dles. eXJtnl!iordina.ni.os, Inoontpossiv>eJS oom tr.amli!e e a r.a.pi.dez d e visão que o merul!os, sencto muito IJla r a ~UVIa.r a
1A su~ en:ergj~a, pr·uden1e, mas vi- 00 •recursos 'legaes •a•o a.loll!noe dlo &r. distitn.guem, houve por bem de a.c- dha.1'Tl!Tba' oi.v.i-ca, viva.z que lOS ha.bi-
gorosa, ,rebem.perada. ,peta 11110ção do P res~den.te dta RepubliClll, s. exx:.., cent•u•a·r •a pnnnoiprulida>de do proble- tarrtes dessas ZlOt!la.s ml!lntêm peren-
oumpnimento dias aJ.tos deveres de premido •pe1as oi,roumsta.nciats, teve, ma dos mei>O'S de tra,nsponte .ruo Es- n~ no culto e .n.o devotameruto á
prlimcino magistr.a.cLo da Nação, tem con11o bom iprutni!Ota, que •a&Si•gnar o ta•OO., <llooba•ra.ndo, com Hnmeza, que tei.rla dle Mimoo.
ll1IO emtlainbo ·V!e'noidio ga~hlandalme-nte de.crero 16 .769, de 7 de ja.nei•ro, se- esse assu111pto seri•a a preoocupação NãQ soe .deve ruha.r •as diffi:ouLdla-
l!iodo3 os etmbrura.ços offer.ecidos oo gund-o ou}a run.teihlLg-enci.a se .hão de absc.rvellte do seu goVienno, i'nida.do des patra se •rom'OVerem, def~nilti•v.a'"
seu ipnog~rrumma de g.overruo, que é pa•na~ yslllr no .decurso ctes.te léllnOO oom oo .appta.usos e oom oa.s caloro~ me:n!te, eStSas ba.rreitr.as á lfli{)SISa n.a-
oon!>t:1ado peJI.a •a,sphração oob i I lit~n·l:e todas as obnas federaes em ·a:nda~ sas espenaJnças de M nna.s uruan1ime. tu r.a!l eXlpa.nsão e vi•t<ilida.de, urgiiifl-
de eng•randeoer !O Brasjl. mento e serão celebl1élldos acoor.clos, Hioroom de si·ruc.eridrude e de fé, dlo .efrec·ti.Vfa~r uma obr.a., da Q'U'aJ. de-
S. exc. t11ão mede sa•cni ticios 'pat- pr.orog.a.n.oo oo pralllOS de execução que em tooos os •Lamços da yjda pu- pendem os oubnos problemas da.pi-
.ra executa,r tudo qu3111>to ex~ge o é.qt:clllas que sãiO objeoto d'e contra~ blica \olem srubeml:o vktoni,osrumente ta>es odta •noss.a. aoárrli>nistração.
bem publi.co e a eX!alCção II1IOS ~­ ot!os. tgaor •a paiLalvra e aiS i·déas á acção E qoomoo .a· U.nião, oomo neste
pwmissos assumidos, que ~nfe1xa'!l tf..ssa me-did!a, detenrninam peia immedJ:,a.ta, s. ex c. não ex pen-deu i·nsta.n~' é oorig~arl.a a. pa.rai ysrur a
a hor~ra e ·a• tdign.idatde da Repubh- irr(posjção do momento, era. ,j,oovi• uma ~aff.i,rma!!ÍIV'a gna.ci'OISru, .a1n tes ex- consmnucçãb de vias fenreas em to-
c<a sob r,epaM~atndlo léiJOS d-emais os dle vel , !POr ser o meio unioo .a que po- pritmdu ·unna' das sl.llaiS slinoonas con- dias os Estados e, ,pois, em Millla.s,
andem M.a!n-cei.ra. • vkções, que vãio ser '11elall!iiCJiacLe n:o c-o!TliO acOin•teoerá oom a de T .res Co-
di>a reoonrer o gavenn :J f edemaJ.
IN.a. reaJizJação !deste pensaane~,to t r<tlflscuroo d!a. sua a.ctu.açã·o de a.à- ' rações •a LaiVúlaS, a de Ubenaba a
de ih:Dm>em de bem e .d>e 1pa.triota. 11n- M as acontece, sr. P,re.:;i dente, qu_e mi,n.istniJtCLor . lbiá, a de Pon~ Nova oa. Ma.ri'alllfll11,
timona~to o sr. Presidente dlll Repu- na nossa or~l!lniva-ção a.drni.n.istr.alti- E .pama que veja que s. exc. sou- e outras, é C'Ollf.on!:alfllte e COillsol•adolr
bl>ica mJ.i.tas vezes se !Vê 1111a oonhn,- VIél, a !:atitude de t31cçá? oonierid~· a be bem silhl!a.r, 8!1tre os outros pro- constata~r o ,pa.tniotisrno e o desas-
ca,da umidade feder.a·hva do patz é sombro do sr. presidente .Mcl.1k> Vq-
genda doe U.a'nQ<l!r mão de .reou !'€:os b!lema.s, a importa·nda do da.s vil3.5
eXJ~retnos e d.ec.isi"V:os, sómoeu11te gUJ'a-
a an•a,is .ampla ;possivel, podendo oa~ óe oommulllic.ação, basta oolllSl<lena~r anoo•, a •noção, que possue, dJo seu
do pelo oritel'io sadio de ~~iza.r da urna~ dei·Las ootrahor.ar oom. a as prejui'2JOS de Wdia a ordem que dever de milneiro e patniodléll, dese-
uma obra gNN!IdiloSlll de esllaibitlud!ade U.n iã.o .nla Obra. empoil'grunlte e 1111lta- nos advêm dk> ~sola.menbo em que se J-<!Indo .realiz:a·r, de a(X)()rdo rorn a
13dmilni.strati.V'a, que sená ~j,~a no ri•a da pnospeni-dlade onescerrte do tlllOO!Jtnam, em re'bação 1a Belilo Ho- UdOO, ~aquetlies ~~
equi:li:bdo das finanças pubhoas e Bra!Si1. I
179
17ê .
va!.~.r CICI!ll o. eff.i.ci~n cC·a ou'e n'~jt' ·
.. .1 n•
df pn . .();; ~eus. i n:'1111 i g.os •'m;Jo!·e:n Í':;!'3, m:~s
cw·e, para esta, ora co-n.s.tituem ver- C.cs~nvol·W!·r a prcducção indu t·rioal, - ...·r na lnecoess.:da.:J.e d-e a•:>ud'•r á •.n.cança.~e;G, dese}a1rn 0 ct:esr.:a.'abr:o
dadciona i.mpoositbil~dade, proven·ien- ch;:c'llar os extr.a·nhoo .a eo<lt.aborar cJ~~·z:.>:t r.h pa.':z .e c'.e lleGtabe•:·~·r a da Nz.çao.
O r'd(lll .e 12'3tab ~1 'd 3 do ondl, pclfVen
t-e de apertur.as fina•noerl'a'S trr.ooro- corr.m;osoo na 1p~·r.idade da I110S- !L~:.a forem. tu rb.aóê.G-: '• ' ~ - Urge, p:;ú3, qu·e cad3 E-sta:!:> ~­
viveis. sa torra sem {) pe,cu.IW primondl!.al r...ha 1 .n.oçã::o d·a• S()!,'.d.ari.eda.d.e poot.:-
_.,,.., ocrn~\ln.:cações fa.oeis e .rapidas, ;E, ó~po:·3, ra.:;gm estro2.d•a..> .:.omo
Tod<ii a Cama•roa. SJabe que s. exc. !:f..'a c ( la :.n t:ma n aomo.nú~ de 1.n4·C'-
ju•!ga i111di~pe~a.vel a.
"~·~
ipros>eoe·Ução que tem a fllll1cç~o u.ll!iftca•dlo-ra. de ~ .: .abe, S'Corá o li!n:::, m~i<> d.e nm~ resses qll':! cr, r·e-uq,,em e m l!o1:ín'O d.:t
do;; rorVti~ dless.as oest~adlas de fer- propaoga.r, dynta.mi!ZU'.iTl'do-oa•, a Cl·rcu- ~Jiizarmcs <u- n·a~a.s •riquez~a6 e es- cz,:·Ga uniua. dl un:óa.de d.a IPialbri.a.
b:nu'::!.•r é!/3 activida>des pa.r.ti·cull(l11·es.
ro, e ode outras de reaJ importa.nci<a, !.ação .CU v:cta e o re&u!taoo do l•a-
reol•arroa.ct.os, na. mlll:,tos .all1lr.os, pelo bor comtnii.Jrn · .:{::', • pois, de i111!e<ira j u.;tiÇ13 qu.e
E' ~o? a inspi:ração d'ctaôa por
~:t. •.de.a., Ql!'e eu, sr. P~reSiden~,
in1<eresse publ+oo de M:.Oa&. /E nem só sob .este aiS/I)e'Otx>, sr • n~ Z:iteglrenlos por .ter n.a prCS:óen- Jt:'tgamdo ir de enoontro a\0 pens'a-
iE esse penSIWlento é tw digno Pnesioc.n.te. As inoonveniündas po- at:u um hum.em da exper.:end.a~ ou.l- n:';,.n-1;0 •do i,:.~·t:t31lre m:J1'ei ro q.ue ora
dt Jouvoof!eS, qu.ando é cento que es- ti.t:.:as., deoorpe.n.tes de descc1\do nes- ~ura .e c!.ar.i.vidoe-P.r::ia. do sr. dr. Mel- om.ge .cs d.estin::)3 óo •nosso Estado,
sas <:oostrucções são reL<rliiV<Ul"le:l'te te ,r:t'J',ch, sã.o visiY.eis e f'mbana~­ .o V:•::~n.n.a, ~1he<::'.eod.or profum·doO <fiais \1enho . ·~pr.c~r-·.n•té:'r ·ao proj~to 60011:!
.pO'UCO dispend:ic-3a&, 1êJitendenóo-se sa~. Cmno o Estaoo ha dle e~e·roe;r nossas 111~idades, que oorão en- a bcnd~ca.ça:; .;:1:;:3 venoe~nbelmt.CI; dios
á ma1g.ni •t.udle que .represerr~aan para a sua m'ISISão ci'Vi'lizadona e dl.·~b- f,ren ta•doas por <e·llé rorn coor-a'lrelll e funccic-n.tl•ric pu()l~·:os, IJillQ emJe.f!r
CG lêll·ros desti>noOs da· IJJJOSsa rorra. v.a• si <a. su•a •a.cçã·o, a esse lf.Cs.pe::to, nesolvioda.s Cdm pres~. " d.a•, q.ue <lá au<:I'O'ri·Zia·çãlo a'O gowr.no
Não persisür n.a execucão d.esse nã~ se ta.rá senti•r sinão ôe ma•ne!•ra ~ goWIJ'IniO mi.neiro, .qute jamai-; doe M'inas [Nlra oaha:r em a~
pccgrarnnua g.rand:oso serüa incicJ:i~ ~~lta. e <d:esemccmtrada em W»nos dleiJCiO.U, doe pnesta•r laifJ'()Co decidido oom a U.niãa, af'<m de qu'e i>0€5<1
.no erfto rondemn•ado por qua.nl!os Ja p<YntclS de Mf.,n'as? a.os ~noos bem intenciooodos e proaegll'ilr 111a 1reGI!~z.ação <Las ror.as
estudar-am o assumpto, ouj{) OOJlbe- Dcm •a ni.gação dir.e.c!Ja de certos que cu1d.am de verd:ade, do J.n.teres~ pul1Lica& fledenaiCS, •!lle6'te .Esfurlo, .as
cimenk>, a~iás, está hoje alO a.loancc trochos d:a nossa tenm com E.slla.dloo ~ .publ•oo, não ~roeará ao sr. P!l'e- q LDae; fotnam su~nsas !pclu. decreto
de todo lllli'IIOO. li m.'.~rophes, 1t1ã.o é de extr.a111tlrur que 6Jlden•te do Esta!db os meixliS fleCieSSia.- de 7 de jl31nei ro.
Se ;·;·a nií.o C.a•r an-elos de expansão as atfeições, os 1!oreresses e as .per- r.ios e effi.aarz.es pa111a que s-. eXJC .
á a.ctivid.ade de po.pulações p!etho-ri- mlltas se pa.:-a.ly~m pél'na fóna d.o .O .cus.teio cJ:essas obinas f hc1a1rá .ao
p~ ;r~lnar Sleu progmai!TmJJa arl,.
cas, que asp'tr.am -a mwt~ica•r o se-u Estado, •pencblld'O nós •a n~s;a· heg.c- enoa.rgo .de Mi:n<as pelos saJdbs or-
mq·nJs-tnati ro.
·tr.abalho, ilnye.rtenckH;le, SI• t•aJ aoon- m'C'r.,:.a pOt:,;tioa e eoonom1c.a so~re çamenllalrios, sernlo íaoi•li'llado6 ao
.teces..c:.e, a acção do govenno, que ~sas popul.açf>es d-en as e l·ablono- Aqui 111ão •medr.a~ aqlllelle fac.oiosis- governo federal a. fónma e o .praiZIO
pas·:;a.ri'a .a s.er o impeoiiLhx> ai() pro- s.as. E .nem pod.eri.z,mos _ex.pr_?bra.~ mo perniciiOSIO, qu.e m.a3 di.sf!llrça mn- do pagamento.
r-rL'SSoO do Estado. , ·ta-es S€11timenf!los e tal s.d:u.açao, SI bições pes.!'Oa.es d'esoofread.aG, e que (Muito bem; muito bem!)
,A parJlll·ysação dessoes serviços vj- e-~:l.es 9e viess-em ~accen.tua.r, a·l·gum ~oo doe drur, 1110 Sen.a.do da. Repu~
bl1ca, de~Vido á 1acção .inquadd.fioa!Vel Vem á Mesa, é lida, apoia.da e
ria tr<a·zeor a ~ntMnq•ulld~d.adle a esses dia L'tllla vez que a cu~1pa• do enro entra em di-scussão coojunctamen-
ntJCicos de l•aoor.)ooot; mneil'()6 que, n~ coobessoe inteina 'de uma mi.nl()ria desvilada dos oous
deveres dfe paltrci<ootismo :umlao provtai ~e com o ar-t. 1. • do .pro.jedo a
n~1 agricoaltma, lll'as r!l'dustri.aG e no f o ram ess1as v.eroa•des que, p>Oil' seguin•te
co1ll{lll<!lrc::o, vão augiJlleln•tc:ooo, dia· a ce.rto, levc:cam os ti~imos g?Yiemos public.a: vergooh'ooa. de' deslamor á
d·:la' a •mai.or e fii:cioenda d•a. niCGS.'l de M:.n.as a ma,ná'z1r oonsbrut•r, . mnrn RepubJica, de •diesvilf~ua.m.en.to do Emenda n. 8
Zl111,~da ter•<a no seio da Federação esfc,rço lo uvavd, vias fer.re-as a S!Ua seu m'an d)a,tl() e de msensal!ez dles--
t:m)petr.a da, o bs.truindo .a '<l<pprova- .Art. . . F·Íiea o governo a.octon-
13rasikira•. çl:'.o,pr: 1 :~. C11GJta. A esJtradla de f.e<r:no zado a entrar em accordo com a
Scmos tleSitemu.nhaJS do en.l!husil<ls- Pa•rar.::aítú, imid.~ada rFO gove.r.no ~ çao do orça,menrto da tnooeita ·pa.na. o
e'Xe,rc(cio de 1925. Un ião para prosegúim.ento, no Es-
mo pal!)i,talll.te, d•a confütll'Ç.a caJoro- s•r. dr. Arthm Henn.a.rdes, ccn,h-
m ocm q.ue ÍiC•IIalffi recebil(ja.s as pa- nu.ada pCI:•oo cks. R<llt:•l Sc.I::IIPe-3, O:eo: ;Na obrtll ccmmum da. paz, Mici- ta<lo, das obras publicas fed eraes
!IJVIaS do dr. M-e·!!o Wamma• quando rra.r'o M..a.cie.l e M1€~lú V11R:n.n•::1~ ain dlade e esp!-endor de M~oos 1e oo que foram suspensas pelo d'<-creto
do P.resi dente da Republica n ....
1r.1DS assegurava· a s.ua de-cisiva dc-l~- ~Ü d eomcn1stM•ndo 13 inteo!Hgü~ci.a B ra·-·'JI, 03 deopLfta.OOs 'ITÚmeimoo têm
b ~iação de óa.r ma.!or .C.~r.vol.v1- doesse mit r:?, oe já presta ,oornços saoi,:k> ~ll'llllpre Cll:lar !paixões, qual!l- 16.769, de 7 de j aneiro. corrente.
do püorvC:Il•l'll r a OS sa1 reiern, e 111á0 Paragrapho un i co. O governo
m'~ n.to a e&~e pr.olj~ern.a. No P-a1>acil) i1nconteslaYets 13 u:ma gr.run·~te rona,
(.la Liheràad'e, ou:vila:IT\, outro di:a, a qu.c e!J.a• vae :revig.:xamtdo . desmen•lem :nt11nca• o compwrnJ!i5EO de poderá cu ~ear essas obras com os
bem s:ervilf a c.a llSia do opovo. :;aLdos d<l6 orçamentos facilitando
s . ex c. repneseot11!1J.ntes de tod'as as • 13
d:~sses rocil3.es de Min•as, .provi-ndos \Ü5 trlOC'hos de Tnes Cclllaçoes !Uma poli<ti.oa que oonduz os seus á União a fórrna. e o p'razo do pa-
dos quatro pon.tos do Esra.do e qui! Lavms e Uberaba a lbiá têm os .aidleploo a !SObrepor 'O ooio :ao iiTlJte- ga1mento.
cob-rrir?m ;1s suas affirmações com s•et1S ~r.alJa•lhQs bast<:~nme ·ade<!dlt.ados. ress.e da. Platri.a\ uma. polgtica inspi-
E' bom repef1r, er. P•~·d'e:nle, a S . S. , 10 de janeiro .de 1925--
(.:~t.rJC-pi.t'050s a ppI a u!'!OS . t t · d es !1ada !POir jll)tene:sses ·im.aoofessaJVeils 1e Mario Gonçalves de MaHos, -
E' quiC to-oos ccruhecila!lll, por ex- oon!Ven1e.nlt'(l3 e& r:a. i€•g1.ca oe-3:5<1& - que se dooi•m· com o lllllatJhi.aveotismo
peorienci<I pr.oprha, os obices que a rradas, em 'fl1101111-":!lt06 ~x~~oo e de. g;rosseiJro de .uma' rlletorka. desoom~
Cel&o Machado. - Chris.tiano Ma-
faJ.<ta doe m.eios- díe transp:li"t·e occa- qu<e, hla bem .po.I\ICCG d1aso,. tw~e,mos n chado . ·

I
cfllavada·, é Slimplesmenlle 'WT1131 oousa
sioo.a á ampli.tude da nossa élJC·tiiV'Í- \ triste e a.n~uetio~ expen<EJOC.Ul · . ab comi nttr~•ó-a ! já 111ã.o se tralta. m.a•is
d, 'de ' Sem .a. ~o~ ~bia~dade de cculllm~n·l- O SR . PINHEIRO CHAGAS
~10 de fiado pooorerTI(lt> inlten- caçã.o na'íJI'da e l.n·len513 d1a Oa.p~t~l de mover üpp()Sição oo Presidenre peLa. commissão <1e Orça·mcnto en ~
da Republica. via á M tsa a segu·inte '
sificar ·~s 1110SS3s' ~das publicas, com te<loO o Es.l<1~ü e oc~ os VIZi~
i.ncremM.tar 0 traba-llio .a.-griooia, nlhm, nunoa 13 no.,sa acçao se ia'fa A. C-12.-E
181

O SR. AGBNOR ALVES, apre- Santa Rita de Arassuahy (Mui- .. Emenda n. 4


Emenda n. 9 to bem). ·
senta 31 seguinte Accresoente~e onde convier:
(Slib-e~da á de n. 3) "Deputado Olyntho Martins _
Emenda n. 3 Ar_t._ ~ districto de ltinguy, no
Bello Horizante. - Represe~tan­ lllllll1Cip1<> de Ara'SSuahy, passa a
Em vez de "dez conto-s de réis", Accrescente-se ond>e convier: tes tod•as as classes sociaes Itin-
diga-se "dez contos e oitocentos denom1nar-se Santa Rita de Aras-
O distr-icto de "Piraça", do muni- guy, m1!-flicipio de Arassuahy, ro- suahy.
mil réis". dpio de jequery, passa a denomi- gamos v. exc. apresentar proje-
Sala das Sessões 10 de janei- nar-se "Piscamba" · S. S., 10 d~ janeiro de 1925. _
cto Cama•ra Deputados mandando Ol yntll_~ Ma.rtms. - l gnacio Mur-
ro Ide 1925. - Pinheiro Chagas. conservaor nome San ta Rita de
~Ribeir-:> da Luz . -C. Macha,do. Sala das Sessões, 10 de ja.neiro, ta.
Aras_suahy, distr.icto nossa resi-
IUda, é posta em discussão con- d~ 1925. - Agenor Alves. - Du~ dencla! nome tradicional conheci- Encerr~a .a discussão, sem mais
junotamente cOtlll o art. 1. • do prO>- que de Mesqui'ta . - Odilon Braga. do, nao ~6 praças Bahia e Rio pela debate, sao approvados <> projecto
- Corx:fovil Pinto Coelho. - Pe-
jecto. . ex~rtaçao gado, avultadas tran"- e a_s emendas que lhe foram oHe-
Encer nada. a discussão, sem ma1s dro La·borne. ·
acçoes c:ol!lmerciaes outras part~ recJdas e que voltam á oommissão
debate, são approvados o artigo e Estando a,poiada peto numero de por sua nqueza pecoaria a.gricola de Camaras Municipaes.
as emend.as offerecidas. congressista~ entra em d1scussão
.Em seguida, são sem de'bali:e ap- conj unctamente com o iprojecto.
prOIVados os artigo;; 2 a 7. do_ pro-
con:o mercados Allemanha, Estados
Un idOS pelo commercio pedras co-
Nada mais havendo que tratar
o_ sr. Presidente, fla fórma do
lr{)e rado pela Camara, <:onvoca uma
de:
jacto,, qu<! vol'ltou a comm1ssao de O SR. OLYNTHO MARTINS: radas. Mu~ança nome para rtin-
- S.r. Presidente. Pedi a palavra guy, que nao tem s ignificação so- sessão pMa hoje, ás 19 horas, dan-
Orçamento- pwra .apr-esentar ao projecto em bre. s-e<r prejudici·al vem caus~ndo d~ para ordem do <iia a parte Te-
2. • discussão do projeclo n. 23 discussão a seguinte emenda (Lê)· senos em):laraços não só reparti. glmental.
Formulei esta emenda, de accor- ções publicas, correio, telegraphos, Levanta-se a sessão.
Finalmer.te, di~nsada á leitura,
a requerimento do sr. Ignacio do com o meu nobre e venerando c~rtorio como transacçéJes comme.r-
;v\1 .ta, .: s.1bmdii·:. o a 2.' ~.., ., ; '- collega deputado lgnacio Murta, CI~es devido facil confusão oom t . • SFSSAO EXTRAORDINARIA
são em globo, a requerimento do attendendo ao caloroso appello que ltrnga e_' ltingttinha, Jogares vizi- NOCTUF~NA AOS 10 DE JA~
mes'mo r.enh()J', o projeclo n . 23, nos foi dirigido pela população da- nhos ex1stentes mesmo município. l\Eif<O DE t925
~obre mlidança de nomes de distú- quelle .rico e florescente districto, ~ppella:moo, pois, sentimentos jus-
em telegramma assignado por to- tr~a ~- exc. de fesa nossa justa as- Presiclencia do sr- Bias Fortes
ctos . das as aucto·ridades locaes e por PIIf.açao perante Camaora Dep.uta- SU !~1MI\HIO: Acta. - Apresenta-
O SR. LAURO DE ALMEIDA, negociantes. fazend~i'l'os, represen- d_os que nos prestaTá valioso ser- çao d~ paorecer-es dle co.mmis-
pala comrnissão de Camaras Mu- tantes, emfim, de todas as alasses VIÇO votandO' ' conservação nome sõeR. - Oroem do dia .
n:dpaes, · a<presenia as seguintes . sociaes. solicitado. Respeitosas saudações.
P.eço licença para ler á Camara - ~ranci~ Figueiredo, presiden- A's 19 horas, feitw <a chamada
Emenda n. 1 o telegréiJffima que a-eoebi sobre o :rrhcilll-"L pr ·.~.:·<·· os srs. : Jl . =~
te d1r~tono, delegad10 de poli oi a;
Ond.e convier . assumpto: (U) Quefob1m Azevedo, primeiro juiz Fortes! Cami l1o Chaves, Duque de
Art. . . O municiplo de Indayá Sr. Presidente. O nome tradi- Meosquda. lgnacio Murtra, Lauro de
de paz; .lo_:;é Ma•rt!ns, segundo juiz A!rr.12ida. Aristides Coimbra Pedro
passa a ~ denomin<a<r Doris do Jn- cion·al daquelle districto -era San- de paz, joao. Baptrsta, terceiro juiz
dayá. · ta Rita do Itinga. Quando se dis- l aborne, Oh rlstiano Màchado,
d paz; Ignac10 Souto, inspector es-
S. S .. 10 de janeiro de 1925.- cutiu a divisão administrativa do c:olar; dT . Carlos P.eixoto, medico; Berna rdino Vieira, Eurico Du-
P a ulo Menicuoci. - Lauro de Al- Bstatdo, o mustre senador Basilio padre Manoel Rebello vigario · t ra, Cel~ Machado, P a<ulo Mc-
mei-da. - Cordovil Pinto Coelho. de Magalhães .apresentou .ao pro-
jedo, no Senado, a emenda n.
João Anto.nio, teleg raphista; Es: nicucc,i Adolpho Vianna
lon B raga ,
Odi-
Francisco ' Lessa.
Emenda n· 2 20, mudando este nome para o de ther Azevedo, agente postal, Ho- Leão de Foa.ria, Pinhei ro Chagas:
ltinguy, emenda que foi approva- no rato Non·ato, supp1entc ·sub..ct•e- Agenor Alves, Agenor {.;ane-do,
Accresce nte~s? onde convier: legado. Iren io S antos, tabeJLião ·
da. Os habit-antes do districto não Me llo Fraoco e Cbaudemiro Ferrei-
Art .. . O actual districto de Ta-
se conforma·ram com o novo nome Querobim Cyri no, professor; Lui~ ra, faltan-do com causa partioi·pa-
pi ry. do munioi-pio d_e Proraisop<: e querem voltar á antiga denomi- T anu re. Lo urenço Fern andes An-
hs. voltará a den~mmar-se Capl- nação de Santa Rita. Nada mais t<onio Soa res Neiva, Izaias 'tFréi- d_a os ~;rs . Rll!bens C amrpos e Jgna-
cro Barroso, e, sem ella., os ma.is
. va.ry. justo do que satisfa.-reTJllos os de- re, Annibal Mello; fazendei•ros Am- s~n hores.
SaLa. das Sessões, 10 de janeiro sejos daquelles nOS'S'OS patrkios philophio Azevedo, Zaiter Tanure Abre-Se a sessão·
· de 1925. - Lauro Al~ida. - e m assumpto que lhes ·interessa tão Hennellino Sapucai·a e Franciscd
Silv.a, negociantes." Lida a acta da antecedente e
Co·rdQIVil Pinto Coelho. - P aulo de p erto e a que elles tigam jm- não havendo reclamações, fica a
-M:•1ÜCUOCi. portancia capital. Espero, pois, mesma sobre a Mes.a. para se·r ap-
Vem á m~a, é lida, apoiada e
São ~id{)S e postos em disc~s­ que a Camara <approve a emendlli posta em d1scussão oonjunctame-n- provada •,pp<>rtunamente .
são conjun.cta menre com o proJe- que ora oHereço ao projecto e dê te com o projecto a seguinte: Não na materia< de expediente.
ao distrkto de Itinguy o nome de
cto.
18:2
183
Apresentação de parecer de com- da Agricultura e ás quanti~s pa. Projecfo n. 43
missões gas a ti t uio de repre~entaçao. P ro j ecto n. 44
Art . 3. • Essa bon i! icação não
(Constituido das emendas ns. I, (Constituido das emendas ns. 7 e
0 SR. PINHE IRO CHAGAS, Jn la s.~ ;á computada .para apooentadl).
2, 4, 5 e 6, destacadas do pro- 8, dest acadas do projecto n. 41)
comissão de Orçamento, apresenta r ;1, gr<diticações addic·fonaes, t()f.
os ~egu :<11tes: j ?cfo n. 41). (9.• Legislatura)
ma.ção ·do pecu1io oda. P.rev.idencia ~06
Funccionar ioo do Estado, nem 111· (Sessão extr(l1()rdinaria - 1924) (Sessão extraordinaria - 1!)24)
Parecer c redacção para 3. • discus-
corpo~::tda aos venCimentos para
são sobre o projecto n. 41 (9.• Legis-latura) O Congresso Legislativo do Es-
qu a lq;1 ~ r outro effoito.
tado de Minas decreta:
(9. • ~gislatura) Art. 4. • A boni ficação de que O Congresso Legis~ativo do Es-
: .-tta E'f>ta lei poderá ser su pensa tado de Minas Geraes decreta·: Art. t.• Fica elevada a . .• . . ..•
A commJssãQI de Orçam~nto e ,•,n qua1quer tempo• pelo. governo, 9 .000:000$000 (nove mil contos)
Contas a qUJe foi presente o proje- Art. t.• Fi<:a o governo auctori- a ~mportancia a que se refere a
si asl'lim julgar necessa.no e ces- zado:
cto n. 41 já approvado em 2 . • c;a rá a 31 de julho do corrente an- alinea a) do art . 2.• da Jei n. 870,
- é de pa'recer que seja submetti- no, si a1 tes o Congresso nã? hou- a) .a entrar em accordo com a de 23 de -setembro de 1924.
do á 3. • discussão e approvado ver vctal{jo a sua prorogaçao. Companh fa de El ectricidad e e Via-
com a redacção seguinte, .de aa:or- Art. 2.• Fioa o governo auctori-
ção Urbana de Minas Gera·es pa- zado a despender dos saldos or-
do com o vencido, desta.cand~e Art . 5. • Fica approvado nos ter- ra 11'escindir ou r enovar os contra-
mos do artigo anterior o auginten- çamentarios actualmente existen-
do projecto as emendas 1, 2, 4, cros existentes, poden.do fazer qual- tes, até a ómportancia de vinte mil
5 e 6 para constituirel111 projecto to pro·visori o orlas eta,pas da For- quer oper ação de credito que fôr contos com a fundação de uma usi-
á parte. ça Pnbilca. constante da porta'l"ia necessario rea~ixa r para amplia- na sidemrgica no ponto oo Esta-
do Secretario do Interior de 6 de ção dos serviços ou dar as garan-
Projecto n . 41 nov..'mbro de 1924. do que julgar conveniente .
tias precisas;
Art· 6. 0 O Secretario do Presi-
§ t.• O pessoal technico e Qpe-
O Coo gresso Legislativo do Es- b) a transformll!r em in tern ato o rario pcxrerá ser contractado no
tado de Minas Geraes decreta.: dente dt> Estado terá o vencimen- Gymnasi-o de Barbacena, abrindo, exterio r até a propo'l"ção de 314.
to ann uaf de dez con too e oitocen- o necessar io credito para o custeio
•Art. 1 . • Fica o governo au- tos mil réis, ficando o governo au- § 2.• Si o governo julgar con-
das respect ivas d~spesas;
ctoriza"d'o a co11cede'f aos funccio- ctc.rizado a abrir o respectivo crc- ve niente dar á empresa forma de
na rio-s e eJTVpre:gados d o Esta·do, a dto pa•ra esse pagamento. c) a despender a importancia · ocieda:de ·anonyma, oo estatutos
titu lo de au~ilio extraO<rdina.rio que fôr necessaria para custear desta ficarã-o dependentes de .ap-
par<11 aotten der á carest·i~ d:a• sub- Ar!. 7 . • Revogam-se as dis[X>si- metade das despesas que se fize- provação oo Congresso.
sistencia, a contar de Janeiro até çih em con trario. rem com o serviço de Prophyla-
julho do correnb:!' anno. indu~~ xia da Lepr a c Doenças Venereas, Art. 3.• Fi<:a o govem-o ·a.uct()..
ve, uma bonificação sobre os- s-eus Sala das Sessões. 10 de j aneiro neste Estad-o; r izado a entmr em accordo com
vencimen tos mensaes. r~a• propo.r- de 1925. - Pinheiro Ohagas, pre- a Uniã-o pa-ra proseguimento, no
d) a r ever o 'regulamento da Estado das obras publicas fede·
ção da tabe!J.a annexa a esta le1 . "iden te. - Christiano M acha<io. Força Publ ica do Estado, consoli-
Leão <L:· Faria. - Ribeiro <la Luz. raes que fooram susJtnsas pelo
Art. 2. • Esse abono não s-e ex- dando as disposições vigzntes, nas d~ reto do Pr.esidente da Republi-
tenderá: T abe1ia da bo·nificação proviso- quaes fará as modi ficações neces- ca , n . 16. 769, de 7 de janei ro cor-
a) Ao subsidio do· P·r eside·nle c ra soO.rc os vencimentos dos fun- sarias, de accordo com a moderna ren te.
cciona.ri,Js e empregados do Es.ta- orga nização e simplificando a fór-
vencimentos dos Secretari es de Es- Para<grapho <tmico. O governo
:Jo d2 M · r.;! ~ Gera es: ma do processo e julgamento dos
tado; poderá custear essas Qbr as com os
crimes militar es, bem como a qua-
b) Ao subsi'<.lio do;; membros do Sobre o:,; prim~ iroo 100$000 dos l ificação d ~stes e as respectivas re- saldos dos o r çamentos, facilitando
Congre-ss-o; vencim: r.tos. 30 "I". nali.dades; á União a fórma e o pr.azo do pa-
Sobre o que exc{'(ler dz 100$000, gamen to.
c) A' s diarias; ás grattificações e) a expedi r novos regul amen-
addióonaes; aos. ÍUdle<:ionarios li- ::t~é 200:tooo, 25 "I" . Art. 4.• Revogam-se as disposi-
tos - ou a rever os existentes, so ·
cenciadO:>; á porcent agem dos ex- Sobrr. o que excedzr de 200$000 bre fi sca lização de estrad as de çcies em contrario.
ll.ctores · aos emp regados de servi- até 300SCCO, 20 "I" . ferro e sobre ho r arios, tarifas, po..
ços ü~•íga.nizados não incluidc s Salla das sessões, 10 de j aneiro
Sobr-e o que exceder de 300 COO licia e segu ran ça das vias fe rreas. de 1925 - Pinheir o Chagas, .pr e-
nos quadros effectivcs; .a-os contr a- até 400$000, 15 •1•. Art. 2. • Revogam-se as disposi- ~i dente. - Leão de Faria.
ctacdos d:~ se-rviços não per;n.a- ções em contr ari o.
nent<!os ; aos funccionarios em Sobre o que € XC~~r de 400$000 Ch r istiano M achado.
dsponibilidade; ás pensões c!~ élté I :000$000, lO "I" . Sala das sessões, 10 de janeiro A' jmprim ir -se .
aqJoscntadaria o u r~form.a; u.os Sc·bre o que cxc~ode r de · ... .. de 1925. - Pinheiro Chag-as, pre- O Sr. Lauro de' Almeida, pela
sc l\·ips industria es da Secretaria o.
1:Q()()$000, sidente. - Leão de Faria . -·
Oh ristiano M achado ,
comm1ssao de C.amaras Munici-
paes, offerece o seguinte
184 185

Parecer para 3.• discuss4o do pro- . Dis~ussã.o de requerimentos, in- I I EXPEDIENTE geniaes Augusto Comte. E' por ter
jecto n. 23 dloaçoes, on_terpellações e moções. meditado sobre a verdade profun-
ApprOV'açao de redacções finaes. T elegramma da desse axioma que costumo, ao
(9.• U!gisl•atura) chega r ás cidades extrangeil'lls vi-
Segunda parte I~ srs. f ,r.amkli:n Campos e sitar, além da cidade dos vivos, a
(Sessão extl'laordinat'ia) F nalllCJSCO de Pta·ulla BmsidebrO em cidade dos mortos. Percorrendo,
. ~ commissão de Camaras Mu- Até 4 horas da tarde: !llOmle do munkipio cie Estrell~• do de uma fe1ta, um velho cemiterio
~ICipaes, .a que foi pnesente o pro- 3. • discussão do projecto n. 11, Su ~. e.nrvi·antdlo 0011-d•oic.nda.s pek> fa~­ de Pa ris, vi um tumulo que, agora,
Je_<:to n.: 23 já .approvado em 2.• do SenaKio, sobre abertura de cre- tetlmen•l!o do oopwtado knN>nllllr s;t- me volta á mente, nas suas linhas
dlscussao com 4 emendas, é de dito_ pa·ra ? .Pagamento de gratifi- VIa. - J,ntek.ada .
e c_oncepção. 9 a•rtista, para sym-
r.a·r&er que seja o mesmo submet· oaçao add1c1onal a· diversos fun- bolnar um a v1da cortada em mei<J
ti~o á 3. • discussão, oom a se- cci<Jna,l1ios publicas. Representação
ainda na ascenção, antes da tarde:
g!-unte redacção, conforme 0 ven- 3." discussão do projecto n . 42 .Oo;; srs. IPresiden te.~ da Cam wra segundo o verso melanco1ico de
Cido: constituido das emendas ns. 1, 3 c do Oilnect<Jtrio Po.Mü.oo de Campos Petrarca, talhára no marmore bran-
O Congresso U!gislativo do Es- e 4, desta~adas <io projecto n. 11 , Oe.raes, jushtio<'indn o peid!·do óe co um obelisco, 'seccionado brus-
tado de Minas Oeraes droreta: do. Senado, ise.ntando de imposto, el-evação daquel·le •tenmo judiciG..rio camente. antes do apice. Nunca vi,
ate 1~ annos, as fabricas de papel á aaregoria. de OOI111a•roa.. - A' oom- sr. P residente, symbolo mais vivo.
Art · t.• Os districtos de Mucam- P.ara 1mp11ensa e contendo outras mãssão <Le Legislação. O marmore Nso e bránco na sim.
bo e ]>acaré. do município de Ja- providendas.
rr~aria, de Bordo do Rio, munici-
ptlcidade geometrica das' suas li-
Levanta-se a sessão. Voto de pesar nhas, estava a dizer da iniquidade
p1o .d.e . Incon fidencia, de. Ta.piry, daqueJ!e ~órte antes do fim, si é
mt.rniCiplo de Paraisopolis de PJr- O SR. MELLO .FRANCO (Mo- que se possa falar em equidade
r~, municipo de Jequ~y e de 10. • SESSÃO EXTRAORDINARIA, vimento gera f de attenção): - Sr.
Jtmguy, mtmicipio de Ara~suahy AOS 12 DE JANEIRO DE 1925 deante da morte.
Presidente. E' uma velha tradição
passarãiQ a denominar-se. succes~ desta Casa, respei tada pelas diffe- Pa!a o no~so. c<?llega, penso qne
slvamenl!e: Divinopo~is, ItacaM.!TI- Presidencia do sr. Bias Fortes se nao podena 1dear nada de mais
rentes gerações que por el!a vão eJoquente1 nem epitaphio que dis-
by, lbiahy, Capivary, Piscamba e SUJ\1.1\\ARIO : - A<:ta. - Expe<l•i- passando, esta piedosa e sympa-
S. Rita do Sapttcahy. thica h0111li61la.gem qU\e pres ta.mos aiOS sesse ma1s do que esse epitaphio
.en.te. - Voto de pe9rur. Di\S!Cuii'So de pedra. ·
Árt .• 2.• O ":~unioipio de Indayá ido gr . Me!·lo F•nan.oo . - Ordem mortos, aos nossos mortos, áquel·
voltara a ant1ga denominação tre l!€6 que, peléll sua v.llda, pass·a•narn a Bacharel em sciencias e letras
\do dia. pelo Oymuasio de Barbacena, ba·
Dores do Indayá. perrencer ao patrimonio commum
Ao meio dia, flei.ta •a oh'amladia' da nossa terra. Povo simples e chal'el em direito pela Faculdade
_Art . 3.• Revogam-se .as dip~i­ a·::ham-51e ~'· ~en~ os srs. Bia~ de s,. Paulo, advogado em Fructal,
çoes em contra.i'io. bom, sem azedume nem malicia, o
Fo.rot~. Eu!N <÷eilho, OarrniHo Clln~ pres1dente de sua Camara Munici-
mineiro acompanha com carinho a
Sala das commÍ>Ssões, 10-t.•- \'~"• Claudemiro Fe-nreitna, lgm.acio pal e, actua·lmente, do seu Directo-
vida dos seus homens publicas, e
!;)25. - Lauro de Almeida. _ Mul·ta, ua•UI!'O •'te All•mlei<i·a·, Atn'stidles não esquece nunca o beneficio que rlo Politlco, deputado ao Congre~­
P.atldo Menicucci , - Mello Fran- Qc,'mlY.a, Pedno Lahor111e, Ohristia- porventura delles receba. Repre- ~o Mineiro, morre o ·dr. Anten~r
co. rv} lvl1~ c.hia·d·::> , Belrnatrd i.no V,j:ei-naJ,
sentantes do povo, operarias da Silva aos 4t annOs de edade antes
M::de·~ tino Oo.nça,Jv~. Oly.ntho Malr- mesmo de colher os ~ruc'tos de
A' impr.im itr-se. mesma colmeia, nós outros, nesta
Nada .mais havendo ·a trataiT 0 tin:S, Em·ico Dutra•, Gomes Perei•ra·, qu an to semeára a mancheias.
D:1qu.e -d•: ~esquita.. Cels-:> Machado, Casa, séguimos-lhe as tradições,
sr. Pres1dente designa para 0 dia quando prestam<Js homenagem Seu companheiro de districto
12 a seguinte: Pa·:1'o Ml!'n' cucci, Arg't'm~.ro de R.e-- conheci-o de pe rto, e pude avalia;
z ~·n d :, Od·i~ na1 Br.aga, F1ramiS>OO áouelles que .se vão e que, pela sua
acção .e virtudes, se fizeram cre- () quanto e ram vivos na sua perso-
Le>~ô!J•. Leão ·de Fa•ri.:t, P,i•n·he'!lro C!lta- n!"h.dade bem marcada, os caracte.
ORDEM DO DIA 1!~ ' · Cürrt:wil Pi.nb Coo!lho, Ribeiro dores da nossa gratidão.
nshcos essenciaes do velho e ge-
(Sessão extraordinari·a) d."' Luz, EnéJ·> Canne·rt::1, A.genor Ca.- V. exc. e a Cama·ra, s r. Pres1- nero~o tronco mineiro de que des-
.r.·~·~t), Mel·! o Fra.n<:o e Pted•no Outra~ Ciente, já terão .activirhh<lidiO queocou- cendlll.
Primeirà parte f·:J}~n.n<!o ocm ç.a.usa pa,rtJici!pada os po a attenção da Casa para me re- Vi.vendo na pequena e florescen-
Até I hora da ta.rde: sm . Rubens Campos e Igmacio Ba·r- ferir á personalidade do nosso jo- te c1dade sertaneja, fundada pelos
Jt:•xl ·e, ~,em el'.a•, os 1m~i senhores . V{}n e já i!lustne collega, tão pre- seus a n~epassa.dos. 0 deputado !\n-
Leitura e approvração da .acta. Abore-se a SteSSão. maturamente arrebatado ao nosso
Exrpediente . ,L'da a aota· <li:tJ zn1têüed:en•te e não oonvi'Vilo, m:.nrem. Quero mte refurirr t e;wr S·!va C~l, !1:1 sua terra, .._:>~·
Até ás duas ho11as da tarde: lhav.endo •reck~.:n.ações, é ·a mesma sar de su'a 'lll'.YC'I•d•a:dle, rum pabrita!r-
ao sr. deputado Antenor Silva, que cha · A vida de sua família do
Ap~es~ntação de opar&eres das d 2dn. pciT approv.aldia( e lx:1111 .assim, uma molestia fatal victimou, depois seu munkipio, da sua gente: do
comm1ssõles. a oo 9." -sessão Oll'd'inQria•, que se de longos e crueis padecimentos.
a;ch aMa soone >éli mesa•, pendenre des- seu povo, gyrava em tomo da sua.
A~resentação de projectos 1'e- Os vivos são sempre, e cada vez Elle era a f;gu ra central o ponto
q~enmentos! ,indicações, intd-'pella,.~ sa form atlitdiBtd e . mais, governados pelos mortos de tonvergehcia de tod~ os olha-
çoes e m<Jçoes. {) sr. 1 . • secretario Bê o seg11~nte disse, em uma das suas inhriçõe's J1es, o CJO.nBelheíno de todos, por
187
IS6
3. • dis.<:u3...~'íodo projeoto n. 41, .Lida r acta da antece<1en te e ·
todos respeitado e de todos bem- desta casa - que ainda hontem, aucl{)r.:iz.::•t~.lo ogove-:·.n-o a conccó~r n•ãc hav•:!ndo rocla.'llações, é a IJ1e'..;-
quisto. de luto pesado, abrigou pe•a ulti. oonüfiC3ção '.>obre o,; v.encime.ntoo ma dad::t por approvada.
Reviveram nelle as vi·rtudes Cl· ma vez o deputado Antenor Si!· m.en•3><:•. • <b3 fu·n.oc:ona.r:·o3 do Es-
vicas e domesticas daquelles va- va - conheceram de perto o n<>sso tado. O SR. J .o SECRETARIO lê o
rües austeros, homens simples c collega tão triste e .rnesperadamen. B. • d: cussão ro project:> 111. 43, r•t::guinte
bMs, que foram o seu pae, major te roubado a<> nosso cMvivio. jul- EXPEDIENTE
ocnsti.tuú:!o óe emend<2!3 tl·e.5-tacadas
Horado de Paula e Silva, seu avô, go, .pois, in.ter,pretar os senfunen, oo projecto n. 41, a·uctori~do o Officio
commendador Joaquim Antooio Go- tos de t<>dos, requerendo a v. exc. gove.nno a c11otna.r !fm a<>corxlo oom
mes da Silva, antigo senador esta- que consulte á casa sobre si oon- a G~mpan1hita de B:.e-ctric:r.llade, prura Do sr. I . o Secretario do Senado,
dual, humanista e literato, e o ve- sente seja consignado na acta dos re;:,cinodir ou rCill'Ova.r oo oontr.actos devolvendo os projeocto.s ns. 28 e
lho failendeiro Antonio de Paula, ll'l.>S'Gs t.rabalhos um voto de 'J)ro- exi~tel!ll!les e conteuHlo o uil'ras dispo- 30. acor111p.anhados dç "<llllen.das.-
homem da estirpe her-oica dos de5- fundo pesar pelo fallecimento do sições. A imprimir-se .
bravadores <le sertão, plantadores deputado Antenor Silva, e que a ;3. • dósoussão do ptr.o·j<eeto •n. 44, Em.enóas ás qUia·~ S::· refere o
de cidades, que foi quem fundou, sessão de hoje seja suspensa, em oon!Slti l·ui do de oemem!!!l6 d!es.tacadas of.ficio:
em terras suas, o arraial do Fru- signal de .pesar pelo lutu05o a~n­ do pro}ooto n. 41, eleVJan.do a 9.000 .Emendas dfferocid'as e rupprova-
ctal. teciment-o. (Muito bem! MUtto oo"'tos a veroa des tii113Jct.a. a oernpres- das pelo Senrudo ao •project<J n.
Como v . exc, vê, sr. Presi.dente,
bem! O orador foi muito cumpri- t.W<> ás mu.~pa4idla<k.>s e coo.renodb 28, da Carn.arra:
o rmuniclpK> de Fnrotal cresceu mentado) .
O sr . Presidente, mrerpre!iaondo
ou bna.s providendas .
IAccresoen te-se:
com a. familia Paula e Siiva. Ho- ilAwaoMJa,-se a sessão.
sentimenfus· dia> Qnrljalra, derere
je, pr.ospero e florescente, conti- 03 ecse req oor.imento 'em aunbas as Emenda n. 1
uúa fiel á gente a elloe tão intima· suas panies e diz que, oonfQi111Tle () 2.• SESSÃO EXTRAORDINARI.A,
NOCTURNA, AOS 12 DE JA- A·rt... Passam a denominar-se:
mente ~igada· O actual chefe da d·~Sbe'rarl.o pe.~a Ca.mana•, convoc.a!
NEIRO DE 1925 - São Pedro do Suassuhy o aduall
famili a, como os !*!US antepassa- U(TJ.a• ste3São pa!l'a hoje, ás 19 hora&,
cistricto de TolJI'inho, mun:cilj)iO de
dO:!, era um verdadeiro chefe de chndo .par,a, ordem dcs tnab.adtros a.
Presidencia do sr. Rias Fortes Peçanha e Babylonia o actu.al diS>-
clan .. Os seus interesses eram os do ee.gudnte: It icto do.,'! Invernada, município de
seu povo. Em tudo e ~or tudo estava
ORDEM DO mA SUMMA•RIO: - Acta. - Expe- Cas.sia.
o deputa-do Antenor Silva ligado á
<l·ien te. - 3 . • di.scli'SSão dos pro-- Emertda n 2
sua t\!r.ra. Lá exercia, não só na Primeira parte
advocacia e na política, a sua acti· dectos ns 11 , do Sefiardo, 3. • Art... Fica o governo aucto·ri-
dos de ns. 42, 41, 43 e 44, da Ca"
vidad~. como na industria e no no- IA té ás 21 thúlnas: mara. - Urgencia. - Reda-
za.do a tran"<fe.rir tçmpo•rarriamente,
bre trabalh<> de l avra.r a terM . ILeitu.ra. e a'J)provação dia ad'3•. mediante reopresmtação do •respe-
rcções finaes. - Parecer·
Possuía, rara o serviço do seu mu )Expe<l~e.nrte. ctivo jui7. de d'irei·ro, a séde da co-
uidpio, uma l i·nhl!l regular de Ordem <lo dia·. ,
Até ás 22 o<Jiras: marca d,e Trem:~al para Espinooa,
tran porte por auromoveis, Hgan. .A pres·en ta.ção de pa.neocet'1e5 das A's 19 horas feita a chamada , que fica e\evada á categoria <k ci-
do a sua cidade á Estrada de Fer- OO!T\m:ssõ·es . :Jdtam-se 'J)I'ese~teS os srs.: Bias dade.
ro Paulista e ao porto Antonio !Ap~n-taçã<> de projootos, re- Fortes, E1Iler Coelho, Camillo Cha- Paragra?hO un:co. Esta lei en-
Prado, sobre o Rio Grande. Não querimentoo, in<t!ca.ções, itnt,e,r'lpelilar- ves, Claudernã·ro Ferreira, lgnacio trará em vig<Jr na. data d e sua pu-
era, r or de certo tão sóment~ a legi- ções e m:oções. . . . Murta. Lauro <le Allmeida., Aristi· blk:ação.
tima ambição de prosperar mate- IOis.cussão de rrequenmien.tos, mdt- des Coimbra, Pedro Labome, Ch•ris~
•ria~mente . que •levava <> deputado oações, mterpél!.a.ções e ~floE;s · tiano Maclkloo, Berna~<lino Vieira, Paço do Senado do Estaldo de
Antenor Silva a se desdobrar em :AJpprovação óe .re:da-cçoes fm aes. Modes.fino Gooçal.ves, Gomes Pe- Minas Gcraes BeiJo Horizonte, 12
tantas e tão differentes adivida· reira, Duque .cre Mesquita, Celso de 'janei~o d~ '1925. - O pr-esiden-
odes. Mais do que o seu interesse
Segunda parte Machado Pau::o M e11icucci, Odilon te FranciSICo Ribei ro de Oldveira.
pessoa•!, os seus olhos de cta efe Até ás 23 h'dr'3S: B.ra.ga, Eurico Duka, Francisco ~ O 1. o secreta•r io, Olympio MCtu·
viam nos seus automoveis, nas suas 3 . • dt'.sCtJssoá o dfo projeoto '" . 11 , Lessa . P·inheirO' Chagas. Mario Mat- rã(). - O 2. o s:-creta rio, Gabri el
terras, nas suas industrias, outros do Sen!a,do, wbre aber.tu•ra• de cre- tos, Pedro Dtttra. Ribeiro da Luz, de Oliveüa Santos.
t:>ntos elementos de progresso oa- c,:•t o .palra. ,p.a-gaimenl'o de grati.fi~a... AgenQr Canedo, M ello Franco, A~­ Proj.~cto a. que se ref-erem as
r a o seu clan. Era de vê r, sr. Pre- ç á<> a.d.ct iC:o.n~a~l a d~Y•eusos. f u ncc:t'r gemiro· d ~, Revende, Leão <le Faria, emen·d'as supra,:
sidente o ent ~ rnecimento e o or- r ··,-·~r:: •pub1i,oos AdoJpho Vianna, e Olyntho Martins,
rrulho ~c•m que se referia ao pro- ·.3·:·:;' od!~ão. do ,p~o.jecto n. 42, tal. tando com a:wsa participada os Proj:!clo n. 28, da Camara
;,re~so do seu município, á sua vi- C'CL1sti.tu:oo .O::~s emendas n.:;. I. 3 e >·:s. Ru.\nns Camp::s e lgnacio O C::·ngr·~sso Legislativo <lo Es-
talidade economica e ao seu futu. 4 destaCé!Jd.aG oo p rojecto .n. 11 , d<l Bar.r<Jso e. >,.m el!oa, os mais S':)- ta-do de Minas G ~ raes decreta:
ro. que elle antevia brilhante. Sem.ado isen1>aJllld,lo de i mposto, até
nhores. Art. t . o As divisas do diSitricto
Não me quero, !pOrém, extender 15 .anJl~, as fabdoas dle pa.pE~ pa·~ (!e Grupia.ra, do munidpio de Es-
Abre-se a ses~ít<J .
em demasia. V. exc., sr. Presi- imprersr e contenxk> ourt.Ms provl-
dente, e t<>dos os itlustrcs collegas dendas.
189
trella <io Sul, são as seguintes: § 2. o - Os termos terão as di-
Começam no rio PMan al1yba, por- visas administ rativas do rnunici- de AIV~hlOpolis da comarca de San- A rt ... Ficam CrE~oa das, com as
to Mão de Pau, limitandv-se com pio ou municípios de que se forma- ta Brorbana para o de Ponte Nova divi as e dominações fixa<las nas
o mun ici pio de Mo111te Carmello, rem e a denominação do termo da e o d-e Bom Despacho, da comarca leis sobre d i ~isão adm~nistra;tiva
pelas antigas divisas da estrada séde. de Santo Antonio do Monte para do Estado, as comarcas que abai-
rcat até n a11tura denominada "Ser- § 3.o - As oomarcas terão as o de Pitanguy. xo Se enumeram: •
rinh a", deste ,ponto segue divi<linodo divisas adminri-strativas do termo Art. Fi-ca supprimido o termtl I . •) Guaxupé - constituida pe-
com o districto d.e Santa Ri·ta <la ou dos termos de que se formarem de Campestre, tr-ansferindo-se o lo !~rfTlo do m<' mo nome;
Estrell:t. por aguas vertentes dos e a denominação do termo da sé- territorio que constitue o actuat 2 . •) Itaúna - constituída pelo
CDrregos "Diogo" e "Oh aliJada.", até de . município do mesmo n<>me, pa-ra o t :: rmo dr> me mo nom-e e pelo de
termo d~ Gyrnirirn . · DivinCl'poiis;
encmltr:tr a estra<la que vae á Artigo.,. F•ioam elevadoo a ter-
Mattinha do Roncador; seguindo Art. Os mun icipios creados pe- 3. •) Gua.ra.nes4a - consti-tuída
mo, com as suas actuaes divisas
la divisão administrativa de 1923 peJo termo deste nome;
por esta .e~ trada á direita até a administr.ativas e pertencentes ás
alluct:da " Mattin ha"; proseguindo comarcas em frente designadas, os e não elevados a termos por esta 4. •) José Pedro - constituída
de te ponto, pela estrada dos "Mot- seguintes munioipios: l ei, ficam pertencendo .aoo termos pl'lo trrnto do mesmo r•OQlle;
tas", até a ponte do mesl11() nome I) Antonio D ias - comarca oo em frente designados, na seguinte
ordem:
5 ··) Brasopolis -
pflo termo do m,smo nome;
constituída
~obre o rio Baga~gen1 . d{·st~ ponto Itablra.
continu'a descendo por este rio, 2) Areado - coma-rca de Alfe. 1) Arary - ao de Mon te San- 6. •) j equitinhnnha - constitui-
até encontrar a barra do ribeirão nas. to. da .pelo termo <la mesma denomi-
"Agua Fria"; deste local continu'a 3) Bicas - comarca de Mar -de 2) Bord·a da Matta - ao de nação;
ainda d2scendo .por este rio, limi- Hespanha. Pouso Alegre . 7 . •) Rio Casca - constituída
4) Ca·randahy - coma-rca de 3) Breio das Almas ao de pelo termo do m.eSdllo nome·
tando-se com .o districto de Ca.sca~
lho Rico, até o rio Par anahyba, e Barbacena. Montes Claros. 8. •) Aguas V irtuosas - 'ronsti-
5) Eloy Mendes - comarca de 4) Cachoeiras - ao de Parai- tu ida p·~:r} termo deste nome, pelo
deste po•nto prosegue subi111do pelo
mesmo no com as divisas com o va.rginha. sorolis. de Cambuquira e pelo município
6) Espinosa - oomaroa de Tre- 5) Corintho - a.o de Curvello. de Conceição do Rio Verde .
Estado de Goyaz até o porto de
Mão de Pau, onde tiveram principio meda,l. 6) Coromandel - ao de Pat ro- ATt. . . Fica transferi'<la pai!' a
<·S.<as divisas. 7) Gymirim - comarca de Ma- cínio. l tuyutaba a séde da comarca de
chado. · 7) lbiá - -ao de Araxá. Mo-n te Alqgre, constituindo o actual
Art. 2. 0 Revogam- se as disposi- 8) ltambacury - ao de Theo. tt-rri~o.ri? <le que se coanpõe este
ções em contrario·. 8) Guapé - comarca de Pjumhy.
O) ltabiri.to - comarca de Ourc. philo Ottoni. muntctpto perte-nce'llte á comarca
Sala das Sessões d<~J CamarÇI dos Preto. 9) Itanhandu' - ao de Pouso ée U!ic:rabi.nha
srs. Deputa·dos. Bello Horizonte, 10) Luz - comarca de lndayá. Alto. Ar! . . . A i·nstallação dos termos
10 de setembro de 1924. - O pre- 11) Manhumirim - comarca de 10) Itanhomi - ao de Caratm- cr, ado~ ou dag com<Lrcas restabe-
siden te, jc~-é F. Bias Fo1rtes. -0 Manhuassu'. • ga. !t-cidas pela lei n. 663, de 18 de
1 . o 9COretario, Eu'.er CoelhD. - 0 12) Mirahy -- comarca de Cata- 11) jequery - ao de PontP ~tembro de 1915, ou areados nes-
2. o secreta•rio, Camillo Chaves. guazes. Nova. ta, dt"penderá ode consignação de
13) Pedro Leopoldo - comar- 12) M ala-cacheta - 'ao de Theo- v.rba em le-i do O'l'çamento.
(9.• Le~islatura) ca de Santa Luzia. philo Ottoni. § I. o Nen h·UIIlla comalfca será
14) Raul Soares - comarca de 13) Manga - de Janua,6 a. instadlad a senão qua.ndo-:
Emendas offerecidas e approvadas R:o Casca. 14) Mi!thias Ba•rbosa - ao de . a) A renda da coJ.teetoria est a-
pelo Senado ao projecto n. 30, 15) Sabinopolis, comarca d o j uiz de Fóra. cual . na sód('. attingir, nos tres
da Camara dos srs. D.~putados Ser ro. 15) Mesquita -ao de Ferros. ultimos exeocicios financeiros á
16) Santa Quiteria coma,rca 16) f(o Pi!ranahyha - ao de media de cem contos de réis e-, 'ha-
N. 1 nndo termo an nexo, á media de
de Bello 'Orizonte. S. Go<th ?··do;
17) T ttpacyguar a comarca 17) Sanh Catharina - ao de mais quarenta contos de réis·
AddHem-se os seguintes ~a·rti­ h) F?r doado ao Estado pr~io,
gos: de Uberabinha. Sontil !~ ;ta do Sapuca hy;
18) l biracy - comarca de Cas- 18) S·111ta M aria do ·su assuhy- cons.tnndo de acco rdo com a plan-
A_rti~. . . Para a administração sia. ta pelo mesmo fornecida.
da JUStiça, o EstadD de M~"'as Ge- ~o de Pt çanha;
19) Virg!nopol-is - comarca de § 2. o A i.nstaltação dos termos
raes fica dividido em circumscri- 19) S . Ro.mão - ao d~ S. Fran- só pooerá realizar-se verifi<ea<los
Guanhães.
pç~es territoriaes, que serão di - cisco; os seg.uintes requisitos:
Art.. . Ficam transferidos o t er- 20) ~. Thomaz de Aqu i'llo -
stnctos, termos e comarcas. mo de Pedra Branoa, da comaroa I. 0 ) Qualificação de 150 jura-
;,o de S · Sebastião do Paraíso;
. § t.• - Os <iistrictos judioia-
nos serão os actuaes districtos
administr·ativos, com as mesmas di-
de Santa Rita do Sapucahy para
o d2 Christina., o de Nova
do;
21) Tiros - ao de S. Gothar-
dos·
2: 0
) Existencia de predio desti-
nado á audie111cia e sessõeS> do tri-
Rezende da comarca de Pas-
visas, sédes e denonrinações. sos para o de Muzambinho, o 22) Tombos - ao de Caran- bunal do ju.ry, sendo aquelte doa-
gola; do ao Estado; ·
190 191

3.") R-enda annua~· excedente de corrego do Açude e po•r este abai- 1. is posteriores em relação á com- m2tter a no·vo julgamento este se
40:000$000, verif;cada pela. arreea- xo <1!1! c carrego do Fundão e por petencia para a pronuncia. fará na <:oon form~<dade de;ta lei.
dação da co.!Jectoria eo:.taduat noo este abaixo a.té a bar.ra do Riacho, Art ... O ,prepa·m para o julga- N- 3
tr. ultimos exerci cios; Gr.:ie já toma o nome de Santa lr.l~nto consta.rá das pmvidencias
4. ") E-:sistencia de predio dest:- Luz' a, e por e~t·e abaixo a.té o Rio do:> arts . 879 a 885, do citado dec. A1'1. . . Quando para o provi-
nado ú ~nsão pw:1lica, com as ne- Jacaré; por est~> abaixo até o Rio n . 1 . 937, de 1906, com excl usá o lll'~nto por antiguidade das co-
cessaria divisõ~s e condições hy- S . Francisco; pelo S. F.rancis<:o das refer·encias ao jury. marcas d.c 2.• e 3. • entrancia o
g:en:cas e para quartel do destaca- adma até a barra de Sant' Anna e gov·erno houver feito duas 'Ciesi-
mento po:lici·al, ~u1do aquelle doa{!o por este adma até a. barra do cor- Art ... Preparado o proc.esso e
~~ações s·ucce5sivas sem que os
r.ego dos Mirandas, onde tf :Ve prin- mar-cado o dia pa'l'a o jul•gam~nro
ao Estado. JU izes promov~dos acce;tem o ac-
cip'o a preii~nte demarcação. será nesse dia abeTta a· audiencià
Art . . . As coma r cas creadas nes- ress?. o..pre-enchimento da vagta se
Art. .. A divisão judiciaria a especial, á ·hora prefixada, com a reabzara J)()r m?rec.im~nto, nos
ta lei serão to<las da I. • en trancia. vigorar no deccnnio que se vac presença das pa·r·tes e seus advoga-
Art ... Nos districtos d·eslocados term{;s da legisl<~ção em vigor, sw
abri r com a presente tei se•rá a COill- dos.
por força da presente ld. conti- prejuízo da lista seguinte do me-
sta.nte do quadro annexo. § 1. o O jllliz fará o escrivão ler recim-ento.
nuarão e:m exercício E' com jurisdi-
cção <M juizes de paz, já eleitos· N- 2 lodo ? proc~ 5oQ .e- c•m seguida. pro-
Art . . . No-s districtos creados cedera av 111terwgat01rio d'o réo· N. 4
por esta lei, a aeição do ju.iz <ie Mt. .. Compete aos juizes <ie di- f-I hou·ver mais d<!> um réo, se-rã~
Art.·. Esta lei entrará em vigor
paz s·e.rá fEita nos termos do art. reito o julgamento dos crimes pre- ~eparados de modo que não ouça
na data de sua plllblicação.
9C. pa.ragra.pho unico. do dec. n. vstos nos seguinte\S a.rhgO<S do• Co{!. um aos re_pos1as dO> outro. Mt... Revogam-se as di~p:Jsi­
4.877, de 1917, e a installação Penal e correS~ponoontes leis modi- § 2.• Termin ados os interro.aa- çõeoS em contrar.io.
desses disi>rictos será effe<:tuada ficadoras: tO>rios, sr:rão i·nquerirlas pe1o j~iz
co;n a posse dos juizes eleitos. 1 . o Tira•da de pr-esos do poder Paço do Senado .de Minas Ge-
as t~temunhas se-ndo facultado ra~, em Bello Ho r izonte, 12 de ja-
Art·.. As primeiras nome<ações · da ju.stiça e arrombamento <le ca-
ás partes fazerem as perguntas neiro de 1925. - O presidente
para e-scrivanias de paz se fa'l'ãO deia (arts. 127 e 133); que julgarem convenientes.
ind€1penodentemente de concur.so, tL 2. 0 R<ISistencia (arts. 124 e ... Francis<:o Ribeiro de Oliveira . _:
cando revogado o paragrapho uni- 125) ; § 3. o Os interrogaotorios e depoi- O J .• secretario. Olympio Mourão.
co do a.rt. 459. do dec. 456, de 3. 0 l ncendiQo e 011>1:ros cr.imes de mentos suão es<:ri.ptas pelo escri- -.O 2 . • wcretar.io, Gabriel de Oli-
24 d:• abril de 1916 . perigo commum (art. 136); vão. assignados ,p-elo julz, promo~ vel r a S·\li t~. - A imprimir-se .
Art. .. As comarcas e termos in- 4. o Venda ou fornecimC'Ilto rle tor de justiça, testemunhas e par-
staJ.Iar-s.e-ão no dia d·esignado pe- sub.stancias V·ene·reas entorpecen- t.es " · .rubrica.das .peJo juiz. Certidão
l o Pn·sidente do Estado, para que t-es, como opio, e seus derivados Art.. . F.eitas as inquiTições Do escrivão de paz e offioial do
os re:>pcctivoo fu.nccionarios, ou na (<lec- n. 4.294. de 6 de juLho de
~eg~i~~e-:-á a di~cussão oral, qu~ r~gistro <:ivit da villa Luz, rel a-
falta seus substitutos Jegal:tS., en- 1921, 0 a1rt. I . •, para.grapho unico); s, r a llliCiada pt-la accu.sação lei ta
5. faisidadoe de actos e <lo- li.va ao mo vimen to daqUelle car ta-
trem em exercício. Pelo 1 romoto•r, e findo o debate no, em 1922. - A' comm-ssião de
Art ... As divisas judiciarias en- cume'lltOS publicos e particwlares ~=rão OS '111Ut01:> conclusos ao jui~ L ~·giSia ção.
tre o districtQo de Lagoa da Prata, ' fa.rts. 251 e 254, do Cod'i·go Penal, de direito, qu~ prO'ferirá a sua sen-
munidpio de Santo Antonio do 20, do de<: . .n. 2.110 de 1909 e tença dentro de oito dias.
Monte e o districto da cidade d e 18, 21 a 25, 27. 28 n. 11. do dec. Commissão de Redacção
Santo Santo Antonio do Moote fi- 1~. 4. 730, de 27 de derombro .de Paragraopho unico . Esta S0nten-
1923); ça s. rá publicada em aooiencia e O SR . IGNACIO MURTA. fa-
cam assim determinadas:
6. o T-estemunho falso (art. 261 z.~ ndover achar-se desfa.Jcada, pe-
Ccmeçam na barra do corre&o intimadas as IJ)artes pelo es-cr~vão
e della caberá appellação para ~ la atL<>encia de dois de selJIS mem-
dos Mirandas com o rio Sant'An- a 264); bros. a comf!ii'S€láo de R{\(Jacção,
n:l; s.~guem pelo carrego da es-
7. o Ft.rto e subtracção (art. Cama•ra Criminal do TritJunal da
330. § 4. 0 , a·rt. 333); Rel·ação. requ er 'I des1gnaçã0 ~ substitu-
Qll~~da até a rstrada r ea.l e po.r tos par a a mesma .
esta afóra, atrav~>ssan<io o carrego <8. o Apropriação indebita, qual-
Art... Os processos pendentes
"Alheio" a tê a cabec·ei r a do carre- 1, ou ~·r que >;eja o s~>u valor (arts· pelo-s crimes de qut> hata es-ta lei O SR. PRESIDENTE deferin-
go da Estiva; e dahi em ;rumo do 33 1 e 332); que não• houverem sido ainda' LO o requerido 'J)elo ndbre deputa-
cQorrego do Bom Successo e do 9. o E:;.tellionato (arts. 338 a
submettidots ao jury, serão '·remetti: d(), nomeia, interinamente, os s.rs.
po.nto de (n<:O'Iltro pelo mesmo cor 340); Pedro Dutra e Modestino Gonçal-
'10. Roubo (a·rts. 356 a 360) e das ao juiz de 'dire.ito para as {lili-
r~>go abJ ixo até o cor rego da Pas- ge.nc:as d~ jul•gamento, e aquelles ves.
sagem, o qual leva agua á es-tação exto·rsão arts. 362 e 363). em que hou~Ver sentença do jury, Não ha pa•recereSJ das commqs-
de Martins Guimarães; por este Art. . . O proc05so da formação
p-311 dente de appellação, seg.uirão sões, nem projectos requeri·men-
acima até o espigão da Cruz das da cu~pa será o dQtS ar ts. 858 11' CG termos ulteriores cksta; mas st too. indicações, inÚ!rpellações e
A'rnas onde é a sua nasrente; vi- 878 do <ti-e<:. 1 . 937, de 29 de agOS" "' Camara Criminal mandar sub- moções a serem a'J)resentados.
rando 'o r!Sp: gão até a nascente do · to de 1906, com as .mOOificações de
192 t93
DISCUSSÃO DE REQUERI- vinouladals pe!kl clausu.t.a de bens provieenci.aS, é o n~mo sem ~­ dro Dutra. -.Modesd:iru:i Gonçal-
MENTOS de fami1i'3l par a os socoos di(i) Pre. bal!.e approvaodo. - A' commissão vos.
vtidencia dOS Servidores do . Est~o de Redacção.
Parecar n . 94 que tenham •r es.idenciru "bnlg&torlla
Projecto n. 11, do Senado a que
Lido e posto em discussão o pa-
recer n. 94, da commissão de Or -
~1 esta Capitall e 111ão possuan:n pre·
di() proprio pa•ra sua mor.adw...
Urgencia · se refere a emenda
çamento, que termina em requer.i- Diga-se: O sr. lgnacio Murta, peloa com- O Congresso Legi&ativo do Es-
mento sobre archiva.mento d as o emprestimo ~~~na-se á coo- missão de Redacção das LeiJS, <~~pre­ t.a.do de M in·as Ge~ decreta:
;:>eças 'protocollaodas sob os ns . . •. !ll'ucção e acquiSiçao de casas oonta. pede e obtem -dispensa das A rt. t.• Fica. o P res:ldente do
385, 386 e 412 . - Archive-se· vinculadas pel<li ola.u~ de bens for maEdarles •regimentaes para que Esta>do auctoriZJado <11 <-ibr·ir o cl'e-
de família, para os SOCIOS dia Pre. entrem ~ discU'SSão immediata, oo d~to de dois cootos quatorze mil
Parecer n. 95 wldonci.a dOS Servidores .do E.sta.do seguintes: oiotocemtos e t r in ta, e quatro <Téi~
Lido e posto• em discussão o com r;es'denci.a obriga.tona oo effe ( 2 :01 4$834), par lll occorrer ao pa:..
parecer n. 95, da co~•iiS'São . de cl!iva nesta Capi~a\ que niío tenham Parecer e redacção final do proje- gamento da gr ahficaçã0 de 10 •jo
().rtçamento, que temnma . .em 'I'e- obbido dlo governo estarlual casas cto n. 11, do Senado aos funcoi011111rios E loy Prado, na
querimento, sobre arch1vamento .p31ra sua mma.dia ou favores pa>ra (9.• Legi'Siatur a) 1mportanci.a de 840$000, treferente
de uma petição de d. Dolores de esre fim. éiJO corrente exeJ'ICicio; F r ancisco de
Almeida e SiLVfi, prol\essora. df. SaJa dlas Ses5óes, 12 de jameiro A com missão de Redacção das , Assis Martins >11a importancia! de
carleira de S. Sebasbião d() Rio L€Us. a que foi presente a I :174$834, relativa ao periodo de
de 1925. - Pi11heiro Chaga&, P~­
do Peixe . - Archive--se. s'>dente. - Rihe1 ro d>a I.Alz. - Leao e-menda offereaida pe.l:a Co.mara 14 dle mwrço de 1923 >a. 3 1 de de-
de Famia. - C. M. Macharlo. ao projecto n. 11 , Ido Senacto, é de ~llro de 1925.
2 • PARTE DA ORDEM DO DIA pareoot que 31 mesma .sej 1... a.ppro~ Art. 2.0 Revogam-se .as d.isposi•
3. • discussão do pro jecto n . 11, Ulda e postru em disc~ssão C?Jl- va.d.a com a seguLnoo redacção fi- ções em oontrart1io.
do Senado jll'ncl!arn.ente com o projecto e a nal:
mesma encer.na.d.a, scnd'o ambos ap- Parecer e redacção final do pro je-
Dispensada a leitura a requeri- prov.ados. - A' wmmissão de Re- Art. . . Fica o gov~no auctOtri-
zado <~~ abri.J", 1110 exercício de 1925, cto n. 43
mento do sr· Celso M achado é datCção.
oosto em 3 . • ·discussão o projecto o crC'<:i'ilto neoessaJr.io para ,paga- A commi"l~São de Redacção das
n. 11, do Senado, sobre abertura :J.• discussão do projecto n. 41 mento, até 31 de dezembro do co.r- Leis, a que foi presen!Ie o projecto
de credito para o pagamento de .Lido e posto em 3.•. discUJSSão o ren te p.nno, da gr<~Jtifuç~ a~dldti­ n. 43, é <fe parecer que lhe seja
gratificação a·d'<f.icional a d•~V·e'I'SO·S projecto 11. 41, a!llcton~do _o go. oion&l a que se refere •a !Lei' '11. dooa como f4n.al a segui'111te aterla..
funcci0111 arios pubticos, coojuncta- verno a conceder bomficaçao so- 425. de 13 de a.goSito d'~ 1906 ~­ cção:
rt>ente cum uma emenda da Ca- bre os vencimentos mensaes dos vida a.os soeguin tes fu'llcclonarl·os·:
bacharel Adelgido ()a,brí!I ' Q.e Al- O Congresso Leg~I.a.tivo do Es-
mara sendo o mesmo sem dehate funcoionauios ..<fo Estado, é o mes- ta de Mi:noas Gemes decreta':
appr~vado. - A' commissão de mo sem . debérle a.pprovado. ' -A' buquerque Vasconcell~, :uiz de di-
reito. •da comarca de Rio 'sr-a.nco, a Art. I. • Fica o governo auctor-i-
Redacção. commi!>.ão tre redacçilo.
pa.rhr de 12 de o31gooto de 192-(1 ••• zado:
3. • discussão do pro jecto n · 42 . 3.• discussão do projecto n. 43 I :079$000: Antonio Hrumi~ de
.Magarl hãc~, d·irector de g-rupo es- a) a entr.ar em acco.rdD com a
E' l;d·> e ·posto em 3." discus- Uld·o e posto em 3.• diooussão o .colar wrbano, a partir de 29 de Co mpa•nhia. dl<> El ectrioi,óade e Wa~
são o ,)rojel.'to n. 42, constituído projecto 11. 43, ronstituJ:do de jtllho de 1924, 563$200; dr. DomiL ção Urb:~Jna C() Mi•naL'll Geraes patra
das {•mendas ns. I . 3 e 4, desta- , emendas '(\egtacaldlas do pro]eclo n. ciano Rodrigues Vtiei•ra;, profi:lssor rescitndlir ou renové\Jr os contractoo
cadag d<> proj.octo n · 11 , do Sena- 41 aucto.riz.a,n,oo o gove-rno a en- do Gymnasio M in ·o, da Capitta1. eú,tentes, podendo fazer qualquer
do isentanoo de 'mposto, até 15 tr<llr em accordo com a Com,p~nhPa .a partir tle 1. 0 ." ( ' ' 1020,
operação ~ oredli<to que fôr neces-
an·nos, as fabricas de papel para U" l::'. lectnci·dadc, p:t:" r .~sci •l -il r o•1 3!370$000; José Prertextalo Teixei- sa.ia. para ampliação dos serrviçoo
imprensa e contt;ndo . ou.tra.s pro- renovar os oontractos e:-ci~te;; e Jl'a dos Santos, >d!.rector ode grupo ou <1-a.r as garantias precisas;
vid.f'.ncias, wja leitura e d1spensa~a con rendo outras dliiSIJXl'S'IÇOes, e ~ oscol21r urbano. I :277$820 31 par- b) a transformar em interna-
a requePi~nto do SI l gnac1o me:..mo sem deba,te apprwado.-A túr ,cfe 22 de j ui ho de 1922; Ma100el to Q Gymnas·io ·c.te Batrb-acena,
Murta. co.mmis•ão d.e Red•acc,;.ão. Dila6 >do Nascimento, d·i·rect or 'de abrindo o necessall'i'O cred·ito para
O SR. PINHEIRO CHAGAS, 3.• disrussão do projecto n. 44 grupo escdlar urba1:•:J, a p!llrtitt" de o ICust>eúo das respecri!va.> dles~
22 de dezembro de 1923, .. , ..... . sas;
pda commissão. de Orçamento.
Lido e post<> em 3.• di.scussão o 1:689$020; d. VI'l'gi111ia Advoillcula
apresenta o seguinte: c) a ~pender a i mportanci.a
projecto n. 44, coostitu~o de doo Re:s. professora. de grupo es-
que fôr necessa'!'i.a patl'a cusrear
Emenda n. 1 emenda·s destacadlas .00 prO)ecto n. oo~ar, a parti.r de 19 <H! dezembro
metade das despesas que se fize-
41 elevando a 9.000 contOs a ver- de 1920, 1:090$272.
Em vez de:
O emprestimo destina-se á oon-
b; destimada •a empres.timos 'ás Sa~a uae Sessões, 12 <le janeiro
rem com o s..rv:~ de P rophyl a-x;'ia
dia Lepra e Doenças Vene~:~eaS, nes-
munioipalidades e oontMdb ou tras de 1925. - I gnacio MU>rta, - Pe-
strocção e acquisição de oa5a5 te Estado;
104
105
d) a rever o :regUbmen-1!0 ÔQ 11." SESSÃO EXTRAORDINA-
FoiTÇa PubLi~ do Estado, co!liSOl~ RIA, AOS 13 DE JANEIRO DE ~h?rcs Membros 00 C:mgresso Teiegrammas
dadldo ~ dusposições wg100tes, 01as 1925 i :~ LegJS-!a .wo de MiJ125 Geraes:
quaes falf'á as ~ações neces- Venho propotr aos a.tlcto-rjzac!•:;s Do sr. pres.itdenbe M ehlb Vi:aalll'a
Stl r~ de ta«<rdo iC011l ao modielma Presidencia do sr. Bias Fories ~presen~a•ntes do povo "minejro, enviando peZ'ames pe4o fallec!men~
Oi"gan·izaçáo e siom-pl-ificando a fór~
SUMMARIO: Acta.. - Exp€ldien te. <1111d!l_ neate cu r to periodo de GU(J to do sr. d'eputa•oo Antenor Silva
ma do ,p rocesso e jul&lélrtnenrt:o oos reun~ao extraordioll'al!'ia_ ume· med[L. e ag113Jd.eoond'o .a connmunicaiÇão d'o
cdmes milita-!'IEIS.. bem oomo a qu.w- -A.Presenta!Ção &e parecoeros.-
Apresentação de projectos.-Dis-
da ta1té:l!11ent-e jUS1ba1, que os homen.~ ·JuctuoS'()I lélloontecimt>n•tc. -ln•t>e:,na-
o~.: f·ioação ~es e ~ ~res:peotivas d~ goVErno poderitam tambem pe- <ila, a·gra•n'eça~.
pen-alidadés; . oussão de reqoEU'imento. Ap.
dur com o cOtração. De ~- <i~putaro João .I..JiJsbô111,
.p.rov.açãlo de ~acções. - O r- _ Agor'!' que &! éllnnunciam oo ul- corn_mun naaln·áb ter :~iodo trecebüd!a
e) !31 expecfu novos regulla.tnM- dem do dia.
tos, ou lélJ !Tever os existeM~ oobre tianos echos am01Treai'dio6 óZJ 1~­ ~estiv~~<>n1e. em Agu-aos V ürtuQS!a6,
fiooatiza-ção de estNIIdas d'.e ferro e Ao me.iiO d ·a·, feita a chamada, bellião m il i trur, que na~.~'Oeu em S. a m:rtio1a da. c11eação <ilaquel'loa oo-
t"~.:.bll;! h!Qr~ tamilf.as, pam:llia e a'cham-se presentes os 51'S'. Bias P<éi!Uio e em S._ P.a~lo morr eu paora i!TIIaJrtCa._ -:- ldent~co despacho.
~-egullalll'Ça das v'~as ferreas. Fo..rtes Euler CoeJ.ho-, Cu·rr.ino Cha- ITC.na~r e exhnguJ,r-se de novona.s . Do JLulz db <l.!!rcito, promotor de
ves Óaudemfiro Ferro~<., lgnacilo fronteiras d.o Sul, chegou 0 1110 _ JUS!1ça e escrivão d'O t.• officio da
A-rt. 2.• Rwog.am--se léliS dispos:- men ~o de ·baJizwr o cam)r;ho per- Dores dia• Bôa Espen:unça a'eola.-
ç Ú'='S em oontraniló. Mu~t.:.. Lauro de Andrad-e, Ar.isti'-
des C<>fml>re1 P(.>dro Lab01f11e, oonrUdQ J)C'la l{'ga~idade vencedora ~~ &Olid·a>1'1ios com 'a ropre-
Sa-~::t' das -Commilssões, 19 de ja~ Christf3lll!() Ma-chado, Bemamd.ioo e col l oc~r, oeom c00,..1 b-r:~ço que ven- s.enlla~ao dOIS <.lemais funcchll'a<rios
n~.i!no de 1924. - •lg!llladiO :Murta.. VàiEsÍI!'"(ll Modestitno Gonça·Jves, Olyn- ceu, o S.l'gno dia v icto.ria, que, será, 100 _foro d.laquellJJ comarca. .rellalti,.
t<i!m~ , o l emb rete i mpe-recível dia Véll a me1ho·r:.a: de vencilmentos -
- Pedro Dutra. - !Modesttino tho lvk~rtins_ Gomes Perei!!lll;, Du-
Gonç2!ves •. que de Mesqu-ttéll, Ctllso M/liChaido, gra!tJI<lao n~<OIOJlaL A' comm."ssão de Orçarnenro. ·
Plaulo Men.i:cucci, A-rgem~ro de Re- N o oon1uncto doo forças minei~ Do r. deputado Waddom1·ro Ma...
lidas e ~tias em diiScU'SISáQ, soc-
ms, que dle um wrran-oo se oongre- gallhães., enV.:<élntd'o pczoo1es paa
res::t;Jvame.,.re, são ~~~a!das a-s
red:tcções tilnlales. - Vão 1a10 Se-
L.essa;
zende Adolpho V iantl>a>, Rranciooo
Leão de Ftari•a, P,jnheiriO gtalram e pta!nllüroam pa•r:a o bom com- moiJ"lte db deputatfo Antenor SiJvru
-lnte'iJTaâa~ agradeç-a~_ ·
n.a·dlo.
Chi3iga!S, Pedro Dutll"z, CordovJI b éllte <~?' aceno varonil da f igure
P.i.Jrto Ooelho, Ribéro da Luz, ~adhere;'~éll de R.a,Lrl Sv<:re!Sl, que Apresentação de pareceres de com-
Urgencia Enéas Camel"a\ Agenor Ca!lledo, hoJe se ~·õlrtaJ na: satu-d'éllCk collecti- missões
Metlo Fna'llOO e Eur'.co Dubna, fal- Wll - muiitOis fmé:lm oo hOITifU1S qu<'
O sr. Leão de Faria (peta or- 1!aindo oom causa partiópa.<b 00 co!ll <llesprendim en tJo e b.r:; vu r.z, pe- _O _sr. lgnacio Murta, pe~él! com-
dieun), obtiendo u.rgenda, apl'\e!Siettlta, srs. lgnacio &l'lt'C\SIO' e Rube'ns iie]1aJJ1alm, miOrst,l1élJ!Jido liL tcdos 'que -;n,ssao -d>e Red...cção <!.as L eis, ap-re--
1AA' pante da ool1llttissão de Orça- Caill\pOS e. sem ell éll, OIS mai!s ·se- a g~deza dú ·tOSSo Estado. ha ~ta e palie, aen~ concedi!db,
melnto, o segUinre: nhores. de vwer sempre dentro da, .gJra'11- :dtispensa, ldars f<mnahoda:des regi-
Abre-se a S~ENõão. de1Jé1J da paib1ita1commum. menltaes p?lra que sej arn diiS!Cwtid•as
P.ama esses sdlrllélldloo vél'lorosos 1la presente -sessão os se.gui!nlte&:
Parecer n. 96 Uda e alcilal <l·é:. tim\tecedenlte e -ofíi.oiaes e praças que nos cam~
não baJv'enl<l> <recl'amações, é a: mes- ~ ~ !l'evol ta {)resooram e 00 d'is- Parecer e redacçiio final do pro .
<9.• Jegi'Sla.tu.m) ma dada por ppi'O'V'da\ :t•llll~Ll!l'rtarrn em nome dia; RepuMi<ca. jecto n. 41
Já l'eOOo si>do a.t1Jendido lf)() art. O sr. / .0 Secretario Jê o seguin.te: -e Que v.en ho pedi r .aJo Co n g~res­ (9." LegislélJtUltll)
1." .do pnojecto n. 42, !C1l1a em tra.n- ~ _oa institurção de •uma lTI<'dizdhi!
EXtP EDIENTE mJiii,ba_r. _q ue ijhes sirva d~ hon.roiSo A ccm missão de Redacção d·as
&i·f,o 1par .e<st.a CaJmall'.a;, o co~udio
prem1o .e pz.11a: elles letern i ze ao L·~;~, J qr = fci pr~s~ nt ~ ::J proie-
á:ll peça •pr'otocdlada sob o •n-. 381, O!ficios
/11 oommrssão tdie Orçamenrtlo e .Con-
mesmo.?~· o reconheoc.iment~ do cto n. 41, já approvado pela Ca-
1las é de parocer e requer seja a tOo sr. Secret>a•ri o oo ln.terrotr, oovo rn JT!Ie 11110. mara n::;•.;; tl'es turno,; regimentaes,

meSma a•r chivam.- e.mnilallcb .a mmsa.gem oo sr. Pre- C erto ~e que rota Iembr.a'llça va...~ é, de P~ que -se ihe dê como
sidente do E::.t21:::o, ool•:ótand'o do fter acolhida oom sympath! a· nas fmal a ."'e'gum-te retbcção:
Sata das Commissões, 12 de ja- Coog.resso a: iniStti•tiU•:ção de um'a diL~ Casas do LegiSI<at:!Vo, -aopre~ O Cong.resoo Leg'isl·:utivo do Es-
&li-l:!r,o ~ 1925. - Pli!n.hclro Olla.gas, m-edhlha miaita•r pco!1<1. premi~ aoo sento lé!JO'S -sm15 ;lJuiSII>r e.,; membJ o.s tatlo de M illl/as Ger.:-~ dkretat:
•J'nes1den.te. - Leão de Fari•a, rce- officiales e pmç.as tda ooSSI?, Força os meus pmte<Jí-os do maís aHo 'A rt. I. • f ile;;, o go:verno a.uctor i-
kltor. . - Chridaoo Madl'ado. - PIUN:OO qJUe 'se d'stingui<mm 111()8 apreço. -(<a) Fernando Mello Vi- zado a IOOIIl'Cedier aosa funcci.OIIl.B'r.ios
oomb~ em· f<JJV'Or da Je~idalde. anna."
RiM1;11o d'a Luz. - A 5mpl1latlir-se. e empregll!dos do Esta.do a, titulo
-A' commiiSSião de OrQamentto. RepresentaçtJ0 de aouxi~ilo extroo.rdlinatrio 'pana a<t-
Nrufa mafs haventdo que -trafoo-, o Mensatgem 1111 que se netere o of· !enlder á carestia <Ih subSisrenci:a
s r. P neosidelnrte dá pail'al .auna•nhã a D a <d1·rectona da "Beruefl.cenda dbs
fi'cio supre: ~ contar de jan~itro _2té ju~ho ~
o:'de;m do dt.ll regMnellba~ . Blombeiros d'o Estaldo de Min.a.s C?~ren~e -<a<rmo1 mc•u'Srve, uma 00_
"Bélto Ho r izonte, 13 de janei<ro GetJ13!es", JS'01icibndb um auxilio nrf roaçao sobre os rou~ V{'ncimen-
Levan~a-~e a se:;são . de 1925. ~ OOJ'Irente exercicio. - A' oom: tQ'S menrsa/3S', na proporção dla ta...
lillssão de Orç2m€!nto. be11 éiJ IZ'Ilnex>a a es~a lei. ,
A. c.-13-e
to6 . 101
Atrt. 2.• ~sse abono não se ex- Sobr.e o que exOE'óer de 200$000 ' b) O art 65 fica ,:.ssim redii•gioo: oasas para~ sua moradia oo fa.vores
teruderá: clté 300$000, 20 •j•. "O desconto do {l:deamtamenro pam esse fim.
. a) Ao subsidio db Presidente e Sobre o que exceaer de 300$000 oorá de 2 •j• no maximo, a.nredon- § 3. o Para. <X>nstrucção <lo predio
\leOCilmmtos dos SecretJJrlOS de Es.- lllté 400$000, 15 •j d:.:d!aJs as kacçõe-s Ide 1$000, e ma!s é ne<:ess<a'l'io que o ooci.o possua
0

tél!dn; Sobre o que exceder de 400$000 2$000 pama despesa~ de expedicm- o te:rneno livre e desemball'a-çado
b) <8/0 ISUbsidÍIO oos membros do !lt.! 1 :000$000, 10 •jo. te." de qualquer onus.
üongresso; Sobre o que excedJer de 1 :000$, c) O élll't. 77, iiica substituido pe- § 4.• O predio não exc~á á
c ) 'A's .dialr.ias; ·áS gratioficações O. lo ~eguinte: imprul1am.cia, oo p~u:Jioo, saJvo si o
e.ldd'ilaibmes; l(ll(liS funocionaiÚ.'OS lir- Sada das Commist9éJ.ee, 13 c!e ja..
"A soci€!dalde será rudlminist11a1da sooio 1611tna•r com o excediente <h!
oenaila1dos; á poroen~:~gem dos exa por um conSielho composto de um uma ó vez e adiea:ntadamente.
~; e.<JIS empregatc!Os dle servi-
rreiro de 1925. - Ignncilc MUII'ta. pnesidente J110lllearlo pelo Presiden- § 5.• O pred'io oorá pago em
~Pedro Dutm. -MO<!estino Gon- re db Estado, dais membros e tres p!1C5tações mens.aes duramte d'!z
ços roorganizados '!lão inclukfos
0195 q ua cfros eff~ti<vas; aos coo t. a.. ça!lves. supplenres nomeados pelo Seoreta- am111os. fioamdo ruté fiml:lll pa.gamen-
dados ·de .serviQois não permanen- Parecer e redacção fina ldo pro- rri.o daiS fjna'llçaJS e tres membros to hypotJhecaJdo á P•reviodencia doo
tes; aiOS funociona.r.ioo em ditsponi- jecto n. 42 eleitos pela a.ssepibléa geraa, cujos Servioore.s do Esta·® que tra:nsfe.
tíilida<Ie; á!Y pensões do aposenta'- supplentm 5erão os tres immedia- rirá essa g8.1rruntia ao Estélldo em-
dbtfaa ou .reforma; .aos serviços .in~ (9." Legislatura) tos em voiOOs." quanto não ficar resg<lltrudo o em-
d!Stlniaes d'a. Secr.etJa•r~..:: dlat AgrJ- d') O Ol!Tt. 80 f ioo GISSian redli·giido: prestima.
ouUU.ra. e ás- qUl2llltilalS pagas a ti~ A oommiSSão de Redacção das
Leis <a que foi oreseti'!!e o projecto
. "O mand,l:loto do ICOI!looloo wrá §. 6. o O pecul!io do socio .resp.on-
tu!o de repr~ tação. b1<mnal e g11atu:to, sendo perrnitti~ dwla pelo pa.gamento do predio.
Airt. 3.• EssaJ ~ção não se- n. 42, já approva•do pela Camaora., das a e4eiição e 11eeood!ucção e co- § 7.• A P·r evidencia dos Sei'VIidO-
rá conlJPuúaJda pa<r111 a•pasenbadlori/al, em 3.• discu.ss.ã.o, é de parecer que meça·r á aJ 1.• de ja111ei1ro terminélllt<io nes do Estadlo poderá contr.aoetar a
gr.atnfiloações oodid.onatas, .fO!Ima- e10 mesmo Sl(*J' d:.ad!a a segui111.re 131 31 de d'eztembro dO amno segw~ construcção •cfos .predrloo com em-
ção de péeulio & Previ'd€'tl.oia dos red~cção: re.' pr~ )do.nea., medioote approwçãc
Servikio~ do &tado, nem inoo.r- O Congresso LegislaJ!lvo do Es.. e) Ao art. 83, t.ccrescEmtem~e os § 8.• Os predios adqu-irild'qg ou
j)Oil1alda aiOiS ve.ncimen tos pa.r.a, qua!- ta.do de MinHliS Ger.aes <lieoretlll: segumtes pa!ll&gmphos: c0111Wu1dos n.os termos ~a Lm,
q uer ou bro effeimo.
Art. 1.• F4ca o govemo auotori- § 1.• No c.;.s.o de vag.a, esta será dkl govemo.
Art. 4.• A bon•ificação die que zado .a conceder, pelo praw de ruté declél!radai, na sua, prim~ retmião, ticam1 IÍISentos de ãmposl!os esra-
1lr8tfla esta '1er po d!erá ser suspen&a qu<i'llze cmttliS, isenção dov Jmpot>1o peLo OOI'IISoetlho, que Jogo convocará dua.es, .até seu fi111al pagamento.
em quallquer tempo pelo governo1 e .empossa.rá o supple.nte l!O logar Art. 4.o Revogam-se n& dis,pooi-
ás. frubmcaiS de •pape.' pM".a impren-
si .assim julg:.tr nooessruri•o, e ces- sa, ~pelão, celiulose:. pasta m:e.ca- ~actiJvo, commuruic.runocDo o f<..cto ções em 00111U!1rurio.
S<ll!1á a 31 de ju'i!ho do oorren re ao Secret~o dias Fina.nçélfl palfa ~a~;;, daD Commi<SSões, 13 de j<a-
nika c outros sub-productJos de ma...
aonrro. ei ~ante; o Congresso ·não OO:Ta, bem como .a oubrats ilndus- que lflOtneJe novo s.upplente. netro dte 1925. - ,lgnaoio MIJ'l'tG.
houver rotado a oua pr.orogação. trilas novas que se fundal'em no § 2 • Os Mtbsti.tutos dõ p.rcs~den­ -Podro Duotra. -Moc:latiiJlo, Go'll-
A•rt. 5.• FiK.l-.: :1pprovado nos ter- Estaldo, estabelecen~, em con- te dia SociooLJde são os membroo çalves.
moo do a~rrigo amter11or v augmen- traoto com os conoession&ri<ls, as lllOJneaidOS pelo Secrc t:lrio das Fi-
to provilS'orio cJro .et::pZIS da Fo.rr;ta nll.lllç.as 111.a ordem da nomeação. Parecer e redacçã0 final do pro-
cooodiçõ~ de fizcaHxação qu.e to- jecto n. 44
PubliK.lru, CO!ll9tante dia• portanila dQ mem j1.111gad<.s oon.ver.ri()ntets. . Art. 3.• Fi<Ja ·o .goV>erno aucto-
SooretariJO do Interior de 6 de no- 111'Zaldo a emprest!él!r á Prey.iJdenc.a (9.• LegifA:ztuta)
~mbro de 1924 Art. 2. • FiK.la.m aipprovad!Os os es- dio5 Sei'Vii.d'Oirs do E9!1!l•do atté .... .
Alrt. 6.• O Secret~ioo do P.resir- ta tu tOIS da! P<rev:idlencia. d'O\S Servi- 3.~ :~$000 dos deposLtos actua~eS A commissão de Redacção das
dente do &ta:do terá o vencimento dores do E&télldlo de Mm~ Gemes, da Canxa fJoonomici!l dlo (Estado L<.•is a que fo~ presente o projecro
Cfl1if1001 de ~ OOl'lltoo e oLtocentos exped~doo oom o ~. n. 6.600, de P<llra linstzU.ação da. Secção P.roct.iai n. 44, já approv.adb peJ~1. Caima'!'a
mlid :réis (10:800$000), ficrunoo o 9 •d!e ma,io &e 1924, rom as seguJIII- d!éll mesana soc~aide. em 3.• discU'SISão, é de parecer que
governo 18.'l.lctomizaldo a ab11ir o re- tleis mo&fJio::çóe:l: § 1.o O emprestimo vencerá ;ru- ao .mesmo S'e'j ru d< da a seglrin te
sperctwo oremto p:wa e....~ pa~g~ .a) O art. 22 f!~ subsÍ'ÍitU'iKb pelo ros de 6 •j• ao anno e será amÓr- re!docção:
meruto. segui ru1le: t'izz.db em qruinZJe amlbOS, em pa•ga.. O Coogre&oo Legisléllbivo do Es-.
Ant. 7.• Revogam-se EtS disp<JISli.- "No oaso d'e 011111g10 remun~ m~ntos semestraoes, ru !Patrtir do flàKllO de Minas Gemes decreta:
qu~~noto anno.
çãels em 00111 tr1alrio. com V'f'lll'Oiment<ltl e porcentll'genB Mt. ·1.• fj'Ca a1tera'Cla a .......
Tabellao da bonilficação provieo- ou custas, o oaOculo <lo maximo oo § 2.• O emprestimo destinoa...se á 9. 000:000$000 (nove mil oontos de
ria oobre os ven-cimentos dos fu'll- peculro comprehe.nderá aque1Ies e C?flSI!rucção e .aocqulsição de caosas réJs) a impOI"t'a'!lcia a qw:': se lefe-
oiQD&I'ia> e empregados do Estaklo e<Slt'.JS devid'21!Tlentú ~·v1al kt,,~aos, exclui- VImcula.das pda dausu1a de bens re a ~aOinea, a, do ar-t. 2. da lei n. 0

do familliia paw.a os socios. d.zl Rre- 870, de 23 de serrembro de \924.


,

de MmaiS Ge11a1e9: das aiS cu&tat> dos j u•izes e <100


Sobre os pnimc:~ros 100$000 005 membros <lo mi·n~e<rio pubmoo. as viden<:iJaJ dos Servidores <lo Estado Ad. 2.• Fica governo aucto.ri-
veooirneolloo, 30 •1•. gratificações a.cfãic~ por tem- oom resKienda: obnr<ra.toria ou ef- mdlo a. ctespeq1der0 dos saldos o-rÇ<!~
Sobre o que exctdtr ~ 100$000 po de serviçO c ~ dilarias ariJnoda tectLva nesta Cap)ta4, que não te- ~t.ano.s actuaJmeorrte exiiStente&
~é 200$000, 25 .,.. ' que col'lrildas." nh;:m obtido do govemo estadual a.té a. importanoJ.a de vinte mü 001'\~
198 199 ~

Atrtt. 1.0 A8 dfiJVi!SaS do• distnicto de .,


too de :réis com a fundação dJe uma ORDEM DC DIA t:llls, Duqu•e doe Mesqu:ta, Celso Ma-'
L a•gôa dat P•rtatta•, do munici p~•<)o de chado, P.a·u!•o M e·n.i.::uo::i, Argemiro
usitt1ia sidefU'rgica· no ponto do Es-
Santo An~o.nio rlo Montt. serav as Priméru, parte d.e R·CGcnde, AdtJJtphú Vian.na, Odi-
tadlo qu.e julga1r com·emien•te.
§ 1." O pe13SIO'.ag txhnico e o·pe- s;eguitntes: Até I hOM da t21rde: lon Bra1g.a, Leão de Fa.ria, P<inheiro
\.Q!ffiiPçando na baua do. Rio Chagas, Pel{ko Dui<ra, Gor:doiVjt\ Pi«1-
rW.o pooe.rá ser 'oonl1J"a'Ctado fiO Ueitunat e léliPProvação da ·a cta,
Sa111t' Anna com o r:o S. Frano!Sco, to OoeL'ho, R·ibeiro da L•uz, Brréas
exterior aw é: propor~o <fe 314. Ex,pect i.e!Mc ·
sobe por aquella acima até ~ barna. Oar.nera, Agenor Oam.e-00, Fr.a111cisco
§ 2." Si• () govcmo jUlga•r CO'llve- ·Até ás duas. hora9 da ta111de:
dos dlois corregos diJiSI Mtrandat>, Lessa, E:lpidi10 Cléllnnabr.a'Va~ Eurico
nkm te <futr á emp11esa a. fómrn~a~ de A p r esentação de pareceres 1da'S Dutrta•, Oom.es P.erei·ra e M.ello
dahi po€110 oonrego ·da es<q\.terdla a_té
sociednde an0'11yma, os estéiJWtOS com missões.
a estnadél! rea~ que vae ~ estaçao Ftra•ooo, fa,~til!ndo cc.m ca·us.a parr:tici-
des.tl(l) fica• r ão dl;!pe~ul!llll1res de a p- Ap~ntaçáo ode projectos, ~ pada tOS srs.
de MrurtinSt Guimarães, na. Oéste de Rubens üampos e
prowaçào do Cong!l"e'St'O Legi6Ja~ q uer±memtos. tindiiQ.élJÇÕCS, jnterpella- l gnacio Brurrooo e, sem ellla, QS mais
Mintas, c vell~' d•ita ~to11ada .atre o
ti vo.
A!rt. 3." Fioa• o govemo auctorii·
corT'ego A1heio; -ctesoontoo por e:ste çóes e moçõt'ls.
Discuss.ão de JltXjuerimentos in-
semnores.
aké o rio Jatcaré, por osrte alb;wxo Abre-se élJ SIC:Ssão.
zada a• ~ntrar em .acOO'!XiQ com a aJté o rio S. f ,rancrsco ~ubindo pc r diOZJções, im·terpeUações e moçõt'& l...id.a élJ ·actoa dra· lél•n•teoedente e não
Un ião p:1•r,: o p!'Cs'e•gulim~mto, 1110 est<> ruté !3t oorra de Sa.n t ' Annta. pon- Approvaçfuo de reda·cçõe-s hnaes. ha.ven<I'O .J"Iedamações sobre ta mes-
E st:!ldQ , ó'as obraS> publicas fede- tO' j,ní;c.laJ. ma, é dada· por ta pproiV!élldaJ.
raes que forem suspensas pelo de- Segunda parte
Art. 2." Revog-am.;se as disposi- O sr. 1. o secretario dê o seg~ui•n te
creto ·do Proo!dente dla. Republica ções em contmrio. Até 4 horas da tar;de:
n . 16.769, 'de 7 de jalf!Ci•ro •OOT-
sc..J1a da Corr.missões, 13 dle ja~o ·DiSK:UISISáo das ememdlas eJffeotoo• EXJPEiDI ENTE
renre. noiro <!e 1925. - C01 dtoviJ Plijn,to das IJ'€'1o Senado talO project0 n. 28,
:-'a,r.agr::pho ~miço. O go~etrono C()leliho. - Mello F•ra;nc•). -Age- da Oz,mrura•, que es-tabelece tas di- T elegrammas
p:;d<erá cus.!oelltr essa~S obras com os nor Canedo. V~s.al& do distr·JCto odJe O r;u pi<ara~ no Do s:r. j oatqui•m N ogu-eilra•, em seu
~ ::!dos doS- orç~mento3, facilitand>O munki,pio .ctle ES!tredlat d'o Sul. nome e 1110 da· Ca~ma<ra Municipatl de
á tJnião a fómnélJ e<> ·pra<Z:> do pa~ga­ Discussão de requerimento · .Oi!slcussão !dias emendas ·o!ffere- EJoy .Mendes, emv~ando 1pesames pe-
m:.>nto.
L ido e ,pooto em oiscussã.ot o pat-
cidlas ;pelo Sendo• ao rp.rodecto n. 30, lo fartneci.melntc oo deputado Ante-
A•rt. 4." Revogam~ as dlispos.i- da Camar;a que approva as cfivisa'S nor Silva. - lntot:i:natdla.
çó:'l> em contrctrio. trecer n. 95. da• comrrrissá<> d.e O r- entr·e os mu:n'ioi.pioo d!e Bôa Espe- Do deputa-do João Be!1alldo, iden-
çamento, que tcnm:ima em lrequerti- r-ança e Campos O~ .
Srula• dlaso CommissõeE, 13 ·dle ja- tico. - O mes.IThO despacho.
mento. tpedi·ndo o atrchÍ!vaJmento da I..Jevéllnt<ll-9e a sessão. IN ã.o 1h•<ll palr·eoeres de cc·manissões
n:;.:ro dle 1925. -
lgntacio Mu•rta. peça protoco:Jlé!Jd'a sob n. 318. é o
- .Pe-d•ro Dutra. -Mod~tino Oon- ar s.erem .atpresen.tadiOS .
m.(>Smo approv.a<lo . - Ar<:.hilve-6e. 12.• .SESSÃO EXT·RAORDINARIA
Ç?. •vet'·
Discussão de redacções finaes AOS 14 DE JANEIRO DE 192S Apresentação de projectos, reque-
Picrum sobre 1<11 me~· pa•ra OITidteJn rimentos, indicações, interpel/a-
ll l)S trzbaihoo. N a fórma deliberada pela Cama- Presidencia do sr. Bias Fortes ções e moções
na é alflnunoiald.l11 a ta~pprov.ação de
Apresentação de pro jeclos, reque- SUMM,ARJO: - Acta. - Expedi- O SR. CHRISTIANO MACH .~­
.re.<ilaçõe~ fi·n.~.
mentos, indicações !e moções lente. --: Apresentaç."ío de proje- DO: - Sr. Presidente, a leitura da
Projecto n. 41 IO~OIS. DtsculfSoOs d<>s s.rs. Chiis-
O sr. Cordovil 'Pinco CoelhO, 'tiil!niO• Machado e l .gméllúio Murta.
mensagem do emú.'lente mheir:->,
pe\<11 commissão . de 'Gamaras .Mu- E' I i·d·a e a1ppr01V<:~dia• a ~eferente ,___ 2. • 1parrte. - Discussão de Presidente Mello Vianna, hontem
ll!cipaes manoo a Jn€19a o sep111~ a.o pro j eoto• r~. 41 , Wbre bonli1fiJcoru... emendas •dto Sen;ado a,o projeoto aqui feita, desperto11 em meu espi-
ção j ~· vencim.entQIS. n . 30, dai Cwmrarra. D~u•rso dto dto a .idéa de elahorar o project'1
Projecto n. 4ó oue neste momento t enho a honra
sr. Argremiro de Rese·node. De-
(9.• L e'tg'i!Siaiura) Projccto n. 42 da:r~ão de vo tos d os srs. Duque Je submetter á C<:mara dos srs.
E' :lidial e ajpprOIVadla .a. r elaroiva ao ode Mesquita, Me.Uo Fra·rtOO e Eu- Deputados, s.olicitando de v. ex 1: '
A com.mi!SSá<> de Céllmaras Muni-
cipaes a que foi1 presente a mensa- projecro 11. 42, sob~ isenção ld!e im- tico Dutra. - Discussão d~ que - 6em prejuizr. da impres >5 o
gem do sr. Pres.idlem~ do ~o postos ás foor.ilcae de papel. •:me:t·das db ~nad.o ao projedo e depois de consultada a Casa -
de Minas Oer.aes, enVII:2l!ldo a Car- !11. 28, dé!! Oaanra.ra. - Ortdem do o faça incluir na ordem do dia d1
Pro jecfo n. 44 idi:al. ~essáo de 2manhã. (Lê o projeciiJ)
millrz odbS Srs. Deputl!lodos ~ ~u­
ção n. I da Oama•ra Muntcrpal de Sr. Presidente, ti-ve de meditar
E' i~<l~ e lé\Jpprovadla a que 8~ 1Ao .ll)jei<> dia1 feo~ta oa ch!amatdoa,
Sanlto Anton~o do Mbnote. !J1€1l·a!liv.a- ,~fere ao .pro,je'C!to 111. 44, sob-re em- a.cham-'Sie presentes oo STIS. Bi.as z s minhas palavras de politioo e de
mente ás di'VIisas do odistrioto d'e pT!e~Stimo ás munitipaJiiodiald$ F10trtes. Euler Coelho, Caml~'loo Cha- conter os impulsos de meu coraç i.1!
LagÕ2: tda P!1!llta, é de P.all'.eoer q~~ Tooas. tas< t~ redi.JCçõ.es vão ser V!e.>, CJ~audemi.ro F.errei•ra., I gnaoio para justif:c.ar este projecto com n
se i-a~ •atpprov.atdlo o segou•untte pro;e- re.metflidas ao ~ad<l. Mu,nta, Laur<> de Aolm ei·da, Aristides pensamento limpo das demasias a
cto: NaJda ma1is haJVendo a t(1Dtar, o sr. Oo.imbna., ,P,edro Labome, Ghri:stt>i.é\1- que nossa imaginação inevitavl'i-
O Con'gresoo Legislattwo <i<> Es-- P•res'i~te designa JYcl!NIJ amalflhá a oo MaJChatdo, Be-nnlé\Jrd ioo Vici!m., 1'100te nos a:rrasta quanoo a dl;'s-
eeguin1e , ModJestli,no OonçaJves ,O.lynrtho M<~~r- ~iamos para o quadro dessa r~.
bdlo .00 Mitnas Ge~aes d!ecre!lat:
201
tado a batalhar em terras irmi\s CIS ·C~r.ações envdl!ibs erm crepe, p:l."'
bellião nefanda, que agora !'e li- q!J(ml amanhã venham ter, consti- pela salvação nacional. 1a VJ'V'e:r '110 bronrz.e que a sua figu-
Guida nos campos lendarios do tucionaimffite, as re~onsabi Lida­ De como se portaram em bra- JIJ lembra.rá P.terna mente á consi-
Paraná e do Rio Granda . rl.es d'o go•verno. vura e disciplina C'S contingentl..:; d<1ra.ção br asilei rta .
E1salflguentaoos na b:ta fratri- Macê de Deu~ o Exerc~to e a <Ir nosso Estado que levaram a S S~u comi!).anheil10 ode luctas, o
oi& e ingloria, quanf~ bras'•lei.ros. Arm-:..fu se acn.imam, pelos seus 'pa- Paulo a demonstração dos senti- pre~tde.nte ~tehlo Vianna, ahi está,
ou.a.ntos patri.cilos ·~ se perdem1 an- d~õt>~ r,erpresentativos. opor este con- J!1~ntos de solidariedade que liga.:J porom, L1 v~r bna.da!r ooml!losco o
ntquilando ener.gias qu~ se &provei- ce to, qu.e não a<imi'tte adulteração Mtoos, pelas suas tradições e pela ~ursum corda pe(!a v~t.a!idade ~ '
tariaiiTI no labot fecun·do dia t e·r.ra, d'e tal form1 oestá o 'seu prestigi~ in~ol:e de sua gent·~. tão bem reflc:· fll~-os hlQmens e, com este proje-
na adiv;d<itd.e febricitant~ das in- (ioga-do á rigidez da sua existencia . ~hda:>_ nos homens de seu governo t:t?, a lembt all\ça, aos SIO•!<ilaldlos de
dustna~, que hoje os povos por-
Um daltonismo lamen.tave1 no a umao sagrada dos laços federati- t.t·na->. ae que e..~a medladha. lhes
fiam em conqu.iiStar oo embate se- ob$ewar e j u.lgar a formação 'reopl.)- ~;os, ahi estão, p:~oa attestar as ~er3, 6empre f!xa·r cs dtevenes l!'e- •
reno das pelejaS incrutntas da in- blicana, desde os se-u;; g<>rmens, n!anifestaçées offiriaes <lo Mi~iste· l1.giosos de amor e Sta~CrHicio peol.a
teJtLgetn cia ! at ravus de sua marcha accelerada r10 d? .Guerra e ainda a aureola de ~O" ~ ter,rla, ,peta5 Jnstnu.il;ões 're-
Qll antos soláa-dos br'a.sileLros 'se até s11a maturida.de vençedora., ~ pnest1g1o oC?m que a ~gração po- pubhcana~ ( /tfuifa bem · muito
amortalham no heroismo do com- 89, ra<hloou em um.a oorta prurtle de pular festejOU, agrndectda, os seus Pem!) ' '
bate contm seus irmão~ transvria- nasso Ex-erci·!'O, ilns! gni fiCll'nre, para
1 ~ mesmo senhor ped.e, sen.d.o .aoo-
e~.for~os em bem da ordem con·
005 dos deveres republ;car.os e per- honor.a do Brasiol, a convi-cção de que o;tt tucwnal. (:ed.Loo, q~e ·o projecto figure na o.r-
juro;;. daqueE., momento, que todos na Rt>publica, todos o.s problemas . Si . pulsasse aind."., para supren:a tlem ci? dia de amanhã, sem prejui-
devemos· pe<rpetua.r em nós mes- mult.p1'cam rolit:cos, que numa áemocrada se ,-· ;;_wac~ c.) 81 us. c J JS.Iv c-rgL•Ll to da· JITlljJ1J'essão. ·
mos, oem que empenharam o seu s::t- do doas idéas,· com o choque con•ti'll.ua- a~ J~1 •.;ns. o c;..raçã() da~u:'11:! s·n- ~em á Mesa, é 1ido ~. estan-dQ
crhficiJO pela Bandei ra Nacional, o c' a tutelar da devem te-r léi assisten-
caserna . E da.hi sr. fular general <ia Cruzada Republi· a•poioaldo •pel? n~~ro de ~igóatu- '
que vále dbzer - pel 3 gran·dez.a. d'o Pre&Ct>nte, o n:tpetido <lestes 'sur- cana, estou certo, sr. Presidente, ras, vae a Lfl'\Jlfllmr-se p21ra w<i m
Brasil I E IJ1ão é assim, senhores, tos m'li taristal!:, que a1os humi1ham Que elle nos ester~•kria a mão im-
dos traba.1hos o seguinte:
enxova•lhando. sob pretexto d e rei- aos P.clluta, em movimt>nto <ie soli<ia-
vindi.~..ações absurda~.
o ~hos d'o 'mun.do, que leva,ram o
as a11mas verbo d'e Ruy Barbosa á campanha r.'edade com o Porler Legislativr.
Pro jecto n. 46
qt'IE! a: Nação ii1es deu para a sua eostu,Pen<ia <iD civilismo e que, em- ~o F;stado, ao .ensejo em que este (Sessão extraJordinall'ia - 1924)
defesa, qu.e contribuirão para a baltsa o carrunho percorrido pei<J (9.• legi5loa•tur<ll)
construcção desse edlfic,o maravi- penha;Hio o Presildent~ Bemalld'es l.egall.ida.doe" e "oolloca em cada pei-
lhoso que é a. fonmação cívica bra- na lucta sem tregua pelo poder ci'-
vi\, o terá feito credor ào reco.nhe- !O vencedo r, o lemhrete imperecível
O Co·ngresso I.:egi.s.1alt~vo do Esta'-
s;h:'•i~?. com qLte nossos hrunenos do
do de Min.as Gerélles <!e-ereta :
d:, gratidão nacional".
t.• lmperio, oo An.dradas e Fe<ijós, cimento naoicnal. Elle foi,, porém, " maior victim:> IA~t. 1 . • f úca c.reaodiaJ uma tnted:al-
soohamam, a que se dleu resistencia Este projtcto me levou a estas desse mov.nmento ignominiúSO -pa.ra loha. destiJiiada. .a .reoompensélir servi-
noo tempos do reinado c:!aquel1e 'va- oonsidierações, qu.e o entranhado c·s fóros d~ ~?ssa cultura. E, quan- ços c1e offici~ c praças da Força •
ião de Plubaircho que .respeiltamos amor ao J::rogresso. de11otro d<. or- co, nas vtgJltas sem fim <iaouel'e• P•ub~Jca üo Estado •na ICéllmpa:n ha
lll.llo me.moori•a de P edno 11 e que os c;em, sobreleva em todos os minei- ~·ias tenebros.os, um seu amigo, qu~ oon tra os rebek!es de 5 de j ll11ho d'e ·
nC·!;oSIOIS homens aa Rt>publica, oom ros. Dentro desta bandeira, aqui <ra seu med1co, se approximava .a
) 924 . 1
o concurso da .razão naóon.at, have- se "•l~egi•timam ~odlas as ~déas, se ,Pall'ag<rl\ipho unico. A medailiha
lhe repeti.r as apprehensões de que terá os d!zeres que o gov•er.n·o .achar ·
rão tle modelar em pureza. ar- v:\'ificam os partidos que acom~ ~ excess.o;; de seu trabalho pudes·
panham a vida da sociedade que, ~dequad06 e assegurará preferen-
ch:~tvni<a. . em sacnftcar a sua saude ainaa CI~ lfkaS promoções, quaJndo s.eu pos-
Te.1ho 'pelas classes armadlals, na phrase incisiva de Nabuco de combalida na o:>nvalescer~ça de gnt• Su:J·dor oonoor.rer coon outros em
que florearam a nossa histor.ia: de Araujo, não é 1mmovel, ha de ca- ve enfermidade, ellt! respondia err êguaddalde de requi:sitos.
heroi .:..mo oe be~leza, uma adlrn.Mração minhar sempre. tdegramma, "sentir que fazia 'umr _Art. 2. • R.evogam-se rus- disposi-
orguíhosa, mas quanodo ao seorviço Quando irrompeu no heroico E'~·
dura, uma atroz experiencia de sua ~oes em oon-tr éllr:O . •
da nação, quando o ·s~u poder nos tado de S. Paulo, pela madrugada c~ral' •. embora encobri&e 1a oon- , ISada. da.s sessões, 14 de ja.n!ei110 o.e •
enthusiasma Pe:a discipl'na de gua cruenta de 5 de julho este mov·- scJenC•Ja d'e seu saJCrificio, envo1velll- 1925. - C h risiti.a.no MaJCh ado -
O!gan:ização·, que só é perfeita quan- mento espaf!ltoso ode rebeldia óe mi- do-o nesta phrase ungida de amar. ()d~Lon Br.aga. - Olyntho Ma.rtms.
do sua mentali.dade se não 'arrasta l itatres "bacldos de censo e cre pa•trio- :~ ura ~ d~ heroism:>: "espero que a +- P·inhei•ro .Chagas. - Pedno La-
da esphera d'e suaJS attribui.ções. ~:~mo, sem tradições nem respon· consctenc1a de meu dever e de m:- ~;'fle . - I gn acio Murta..
que é a razã<~ da sua exi-stenci~ ~abilidades", com que os con'le- nhas responsabilidades me darão
mesma. Entre as sua.s hieiras está nmára a phrase vi~orosa do pres - f~·rças". O SR . IONACIO MURTA: -Sr.
um d~ meus ir.mãos, e'>tá um sol~ der,te Raul Soares, foi Minas, p":o ~ tZISSi.m ~oi· 9ua•ndo léll Nação fes- Presidente, soliocitand.o de v. exx:. a
do oo seu pa-iz um so!clado do po- ~eu governo, em apoio da ordem tejava a vdorm. da• libertação dar- palawra pam apreserJtar á criterio-
der constitui.do, seja 't'Ste embora constitucior.al e, ao aceno daquell~ queh!e gna.rude Estado é quJe o in~ ~a e esclarecid:: atte!lção da Ca'IJ'I.a-
ex.erctdo, 001ll() •h oje o é, pel.as patriota fascinador, que soube ser oomp<IJra\'€!1 oo1la•lh11id.or 111os deixou r.a. ~ srs. Deputad~ um projecro,
mát?S de um íl!l1Ígo QUe é um patr.j()o- homem <ie comman,fo, em pouco s~
ª ~nimados de seus corbSiclOOs, co:sn pr-ecum, antes de tudo, exwar dos
ta. ou por quaJquer br~ileirQ cn~ontrava a força Publica do Fs·
202 2()3

meus distimctos e prez.aidos co1ioegas trencilal, o se.u prutriiQI!1iiSmO e ,o zeib de parte por terrenos calcareos, ex- com excellentes condições techni-
a ·dievid-a ven.ia .pa.ra o seu velho e com qu.e, pncwml'OISialmlelnte, Wlle ge- cellentes para lavoura . Como af- cas, sendo de 3,5 a rampa maxim~.
humilde companheiro de lides pa.nla- nilfiiOO os negocioo rel'e·r·enltes á pas- tluente da navegação do S. Fran- A obra de arte mais importante
mentares, que, embora ')Xlr poooos ta a. Se<U orungo. (Apoiados geraes; <.isco, ella canalizará para esta é a ponte do rio Verde Grand~,
mcm~enúos, p:ecisa ocoupar a !rua muito bem). toda a producção do norte de Mi com 40 metros de vão, seguindo-se
atrenção. Diz o Olngãn offitial': (lê) nas, desde o Rio Pardo até Salinas as pontes do ribeirão São Domin-
Vezes: - V. ex c. é senn,pre ou- c fará vir do sul da Bahia toda a gos, com 18 metros de comprimen.
vi& <lCII11 a mer.eddo aUenção.. "Estrada de Mathias Cardoso a producção de algodão de Conde- to, em dois J;mços, a ponte do Ca-
(Apoiados) . Espmosa - Sua importancia eco- huba, U randy e j acaracy. piYara, com um vão de 9 metros
1
0 sr . lgnacio Murta:- Sr. P re- nomica e o seu traçado. ttes pontilhões e oito bueiros. '
s:Jd~ltie, oomo é fru:ro que .pode ser
,A zona, além de algodão, produz
.Logo q~~e foi divulgado o pro- :uroz em larga escala, milho, A extensão da estrada será de
aoronguado., eleito dlepu;tJa:do á an~­ gnwmmra. do ISir. pnesidemte Matll10 183 kilometros e o ante-orçamento
ga. Assembléa Proviocilai die Minas, feijão, café, exportando tambem fi.
Vila;nna em rel~ação á ZIOna do São bras, couros e borracha que, trans· organizado importa em cerca de
no armo dle 1885, venhlo. <ie-sdle en- FJ1a1110isoo, cuja lfla.Megél!Çãio v.rue ser portados no lombo dos muares d€ ~00:000$000."
tão ané hoje, embo.l'\a! sem bnitho e cresenv.olwda e IÍinOrementada a
Vlaior (não apoiados), pugnlalndo.
OOQ!l
carga, alcançam actualmente as es· O que ahi se lê é a transfO'rma-
aber.rur.a de vii.as ~ilres, rbO'mtaes ç~o em . re~li~a'Cie de uma aspira-
na. mled'id'éll dh's milnlhas forças, pe!lo a10 illilo e. porr.tlani!X>, allikmootardbras
tações da E. F . Bahia e Minas, da
rnte'Jhornmento dla. zO'Illa que, tão g~e­ Central do Brasil, ou da Rêde Ba- çao anttqutSSJma, de mais de 40
do seu tr'atfeg10, <> sr . dir . Dami.ell de
netr061amw~. ipalna ill(j.uti• me rem Oan'allho. seone:t'alrllo dia Agtri'Culru- hiana, depois de percorrer, atravé3 annos, alimentada pelo ~ovo ~ar­
mandlado·, lilnlimit>ertiuptlamenot.e. llal, Ü1Clllmt>11U, potr te.Le gu-rurumta, o en- Je caminhos difficeis, em zona in- te-mineiro. S . exc., o sr. P.-e-
.Fe.lirzmeon~ s11. Anesiderute, do g!elllheojno ,QctaCiil~o Ne.g.rão de Lima, hospita, centenas de kilometros. si dente do Estado, manda es-
que ~lho feillo pela vra.ção, pela qtJe se ·a!cltaMa· 811 ]'anlfaria, de fa~ O traçadc <';~;:.plcdo foi o !'I' tabe!ecer estradas de rodagem que,
~ão, peJO progre;oo, emfim, rer roo eiSitludloo dia. est ra.da rdle Ma· guinle : partindo de Mathias Ca• partrndo de Mathias Cardoso no
déiiQLtella, .pa,-rte ikl.ng,inq.u~ da, rrram- thias Cardoso (Mo.rrinhos) a Espi- doso (Morr::J hn.;) a estrada vae a Rio S. Francisco e margeando ~ rio
dlilosa MiilléiS Gerlaes, v. ex:c. ~de~ nosa (a.nt:.51éJ. Leinçóes do Rilo Ver- Gado Bravo, pequr.no povoado nas Verde, em territorio mtneLro vão á
ter poovoas, si\ 111ebusoa;r os notisos de) e seus .naanal6s, servindo-se péllra margens do rio Verde Grande, pas- P?1JUI~a villa de Espinosa: numa
Annaes. isso do 1110001nbeoimento fe~ro no go- sando pelas fazendas LagedO: e dJst.ancJa de 183 kilometros e or-
Tenho kabalhad10 á aiitruna das ~m\01 palsSalcfo. 1 agedinho, evitando assim as gran- çad'as em 300:000$000 .
m.ià!has folrçao e, c-om jtJ6/ti<;aJ o digo, 10 E!lliglellh.eriu1o oogrufiru no prrmei ro Uf'S cheias Ço rio. Do povoado c; Constitue verdadeira es-perança
nesse esfiotrço rflemho, si!dlo ·alllxi!íatk> 'VIa!po;r e, em 35 OMS a.e tr·aballho. daquelle povo o acto dD beneme-
por ooOOeglalS dedliaad:oo e patr.iobéliS, PStrada df'sce o rio Verde Grande
apiresenoo.u os estudos que oonst.a.m r~té proximo da localidade Gadc. rilto goverr.o do exmo · sr. dr.
que mrunm se ITie.ausa'VIaJm, quando dle .a~nltoe-pno jetto com planta .r.a es- Fernando Mello Vianna; entretan-
earavaun em jogo oo elevados inte- Magro, de onde vae por uma va-
ca!la de 1 :50000, planta: de per- riante pela margem esquer.~ do to, pa•ra que Sleja completa essa.
ne~ da. WllliJ oOOr!Jc-;m.iJneriona . En- fil de poJyg.o.nal, desenhada na. es.- r io Verde Pequeno, evitando o in- obra patriotica, é preciso que se-
t~fant.o, s.r. Pll'esiden,t:e, com ,pesai crua de I :5(XX)() p::Hra. oo oonrp.ri·
conveniente da estrada actual que melhante estrada não fique em Es~
o d&gu, pcrll'C'O e '1111lli.to pOiuco co.n- menltlos ooni·zoortrues e 1 :5000 pa.ra oinosa, mas-que se prolongue até
se~rÍlnliOIS>. os comrpriúnemtos verticares, e .me.-rw- pélssa pelo territorio bahiano e é.
Vejo agor.a d'eS~p<JmtaJr 'Um:l• aurro- além disso, sujeita a inundações. Salinas, passando pelo povoado
ni:a. rdescniptivoa tr.o traçadro, corno as Aguas Quentes, no município do
naJ naldEialrnte ldJe esopenaJn.ÇlélrS par•a. a
oolhdíções tccllnicas, as •db.nas de Segue depois o traçad<> passando
mil1rha tenra. oorn o adven.bo, com a pl"la lagoa das Aguadas e chega Rio Paordo.
arte. oondlições eooll'omioas da re- De E'Spinosa ao povoado a que
s ub.'kf,a, ·ato g'>OIVC.mo mimreirro dJe um gião e fa.oidirdiadle da oonSltirlli'CÇã.o da ao Jogar denomi.nado Capivara de
ll10'ÇO que, tad o seu toque JJIDral, es tr'ada.. Baixo. procurando neste trajecto me refiro a dista·ncia é de 10 te-
preGitcgio re saber, oonstiltue, .p.oJT si <1 altitude de 525 metros, afim d{'
guas, dahi ao Rio Parrd<> 10, e dahi
·os estudos foram examinados a Salinas, 12 e em terrenos que se
só, esrpCII'alllça seguna dia gPaJTJ-deu r.:1 lnspectoria de Estradas e na Pvitar as inundações do ri<> Verde
da nossa. 1\'lnna.. prestam maravilhosamente á co.n -
Directoria de Viação, havendo o Peqne.no. SeJYue 1depoi.s pelo ri- trucção da estrada.
A \1:dbnl'rn,'l5<tnaçã.o 1dlo :;.r . dlr. Fer- ~r. Presidente M~llo Vianna, no h.eirãn da Capivara até o povoado
llialld<> Meil!o Vi alnna <iln•k ita-se 1'<111- Sr. Presidente, morador que
de C:10ivara de Cima e dani a
ç.a.ndlo as Sltlla!S vi.Grllas par ra aqlllef.n a seu .primeiro desparcho, mandado Santa Rita, Baixa d' Anta e Magro
sou do norte de .Minas, não tenho
palrlie tão csqued!dta, tã<> ~sprellada iazer a exploração locada e ata- Pouco adeante alcança a passagem
a vã pretenção de suppôr que os
de Min.as Oenae.> e ta.nto i~ro é v.er- car a construcção por trechos de meus collegas que residem em w-
dkide QIJe o Minas Geraes, ld:e 31 de t'inco kilometros. elo "estreito", que se pode consi- nas beneficiadas por ·. facilidade
dletz:c.mb!l:> do armo paJSSia.do, pu•bli- Va.e, portanto-, tornar-se reali- r\erar o unico pcnto de passageiTI de transrorte, conheçam nem ao
cou .es1u::lús ~Ci s . eJOC. mandados dade uma velha aspi ração das la- forc11da. DE"oois acompanha o ri- merws de l0nge o estado em que
fla!Ze.;-, p ::;.i •:mltemmedl:o do oou crpe- boriosas populações daquella fer- heirão São Domingos, pa<:sando pe se .acha aquella zona, principal-
rosro re dirbllltitss.'.mo SIOOOO!ialrioo da t:Jissima zona sertaneja. lo,s povoados de Macacas e Sant' mente em materia de pontes e es-
Ag.rCoulhtturra\ o eJCinl!O. s.r. dr . Da- A estrada tem capital importan- 1\nna para chegar a Espinosa. tradas. Só m~o o se"Ttanejo que
nbel dle Oa~rhtor, qu'e, emoom mo- cia para a zona do extremo nor·· A topographia da região se pres- palmilha, dia a dia, aquelle terre-
ço, tem d:embnstr1aldoo oa swa. oompe- te de Mina , constituída. em gran- ta á construcção de uma estrada no póde estar sciente do abando.
204
205
no em que jáz a riquíssima região eo chegar á barranca .o.ppoota
norte-mineira. virou-se, dando-me um banho des: ção por elle dada a{) dr . Alber- a séde, que hoje conta 60 para 70
Ainda agora, sr· P•resiodente na /l.gradavel, -'!lé:n de grande peri- to Deodato, que esteve no Rio Par- fogos, é corrtornada pela Sem>
minha viagem par:.. lomar parte go de vida. do como promotor publico, para Geral. As serras Macahuba, Bre-
nos trabalhos da actual sessão Mas, sr. Presidente, embora tu- dar algumas informações sobre a Jinhos, Volta do Morro e Lavri-'
ex!Ta<lrdinaria do Congresso Mi- do isso, 1110 norte-minoeiro se sente localidade denominada "Agua uhas, umas diamantíferas e outras
ne~ro pude, mais uma vez, verifi- o raiar de uma aurora promissôra Quente", de vez que esse <listin- auríferas, ramificações da Serra
car .como é penosíssima uma tra- de grande desenvolvimento, .aur<>- cto moço, bastante conhecido por Geral, tão exploradas nos tempos
vessia naquella zona. · ta esta que é o advento do gover- seu be'llo ta1ento e provada com- coloniaes, como attestam as casas
. Sa·h~do do local oa mi[Jha r-e- no do exmo. sr. dr. Fernando petencia, esteve naquelle logar, aballdonadas, multiplicam o valor
s1denc1a, atravessei os municípios Mello Vianna, que vae ser o anjo onde fez estud'os minuciosos, oon- de Agua Quente, onde, hoje em dia,
de Arassuahy, Salinas, Grão Mo- tutelar e b-amfazejo dalquel~.a Zlo- cluindo que as aguas são maravi- IT'ercadores allemães, residentes em
gol, Mo nt~s Claros e Bocayuva e tl-a .até hoje tã<l desprezada, tão lhosas para a cura de rnolestias Arassuahy e Theophilo Ottoni, vão
o. que. foi esse percurso eu poderia a.bandonad.a . de pehle, darthros e rrheuma<Í'ismo. er.cher cargas na abundancia das
Cl·t ar a Ca5<1J si não fosse o receio Além de tucio, sr. Presid~nte, Tenho em mãos, devido á gen- amethys,tas e das pedras coradas ..
de enfastiai-a (não apoiados) . além de ser semrre louvavel a no- tileza oo seu illustre auctor, oo- Inda mais valoriza o districto a
Devo, entretanto, salien!:alr que ticia da construcção de uma estra- pias dos estudos feitos por s. quantidade extraordinaria de jazi-
não enc0111trei estradas e que pMa da, maximê no n-orte de Minas, a exc., que, como já disse, é muito das de marmore, admiraveis na
fa:zer uma traYessia q~. em ca- de que me venho referindo vae conhecido no nosso meio, pois, brutalidade das pedreiras virgens,
mmhos reg~aJTes, I?'<~JStar.a poucas atravessa'!' urna zona productora occupa o importante ).ogar de offi- e os montes de pe<lr<IJS, semel·han<tes
h?r<~JS, eu hve de gastar dias oe de a!lgooão, de terras bôas para o cial de gabinete do dr. Daniel de á Lage, que, ao sol, amollece co-
d1as, margeando rios em procura café, cacáo, canna de assucar e Carvalho, competentissimo secreta- mo asphalto, tirando-se a macha-
de ik>gar estreito ou de suas cabe- riquíssima em miner<~Jes. rio da Agricultura. ~o as camadas superpostas de tres
ceiras, onde pudesse atravessai-os, Trata-se, portanto, de um acto Trata-se de um trabalho longo cedos de espessura, para substi-
tal a falta completa de pontes na- oo g:overno que mereoe as ben~ãos que apenas farei constar do meu
discurso, para não cançar a atten-
tuir o tijolo nas residencias, sendo
quella região. tio povo, prinoi,patmen•te do n'<J.rrte o mercado do Rio Pardo calçado
Houve oerto ponto da minha via- millleilro, qll'e >está separra.do doo ção dos srs. deputados, salientan- com ellas, ha trinta annos mais ou
gem, sr . PiTesidente, tal o mau seus ililllãOS de outras zonas, por- do unicéllmente que o seu auctor menos. Cortam o districto os rros
estado dos caminhos, que tive de que se ·acha isolado na região nor- prova a exccllcmcia da agua, que Peripiri, Brejinho, Crioulas, Ta-
contractar lll11 guia, conhecedor da te, sem estr,a.<J•as e rpontes que lhe tem o calor de 40•,5, bem como a búa e Curro.
zona rara me prestar os seus ser- faoultem o Céllminho a outras zonas cura quasi maravilhosa de indiví- Aguas thermaes: - O rio Tabúa
viQOS, indicando-me o Turno da- (apoiados geraes). duos desenganados, citando varios banha o povoado, séde do districto.
quillo que lá nós chamamoo de Passo, agora, sr . Presidente, casos que verificou. E' á margem direita deste rio on-
estradas, mas que não passam de a justi-ficar o projecto que tenho a Em sua integra está assim con- de ficam os poços thermaes, a 800
verdadeiras picad·as feitas todas honra de submetter á criteriosa cebido o notaJVcl trabalho a que me metros de altitude. Ao pé de um
dias, a cascos de burros. ' coos~denação dos rreus collegas. venho referindo (lê): · monrinho de vegetação esc<~JSsa,
Mai se chegaiVéll ao fim de uma Diz elle (U): "Senhor Secretario: brotam as ~aguas quen•tes, cLarna.s,
d-essas estradas deparavam-se logo O Congresso Legislativo do Es- Em cumprimento á ordem de v. de aspecto sulfuroso, variando de
rios caudalosos, que tinham de ser tado de Minas G~raes decreta: ex c., apresento abaixo o que pude temperatura, em pequenas distan-
contoma'Cios ou atravessados a na- Art. t.• Fica o govern<l aucto- enCXJ1.1trar sobre a localidade de cias de 5 metros apenas, indo de
do, tal a ausencia de pontes na- riza.do a ananc:Mr constrl1ir um es- Agua Quente, a antiquissima Y g 37•,5 11>ll'm •poço a 40•, :noutro.
queUa região. tabelecimento baJneario nas aguas Acub dos indígenas, maravilhosa Pertencem essas terras ao sr. José
E não pense v. ex c., sr. Presi- medidnaes do munidpio de R~o fstação de cura da enorme popu- Alves, vereador, e chefe local, que
dente, que é causa facil se atra- Pardo, no Jogar den<JTTiinado "Agua lação sertaneja ·da Bahia e das já as doou ã Carnara.
vessar um a-io na minha zona; é Quente", procedendo, préviamen- fraldas da Serra Geral. A 111eressidade dos innumems do·
cousa perigooissiTQa, tal a defici- te, aos estudos 111ecessarios. Localizada entre o município de entes que, de longe, vinham buscar
encia de meios para isso. Art. 2.• Pa•ra esse fim fi'Ca o Jacarecy, no Estado da Bahia, as :1 cura nesses poços, fez levanta:-,
De um mom en to para outro, govenn.o auctorizaodo a abrir o ne- C:dades de Rio Pardo e Tremedal poderosamente, em roda delles uma
uma dessas travessias pôde ser fa- oessario credito. e dOs districtos de Serra Nova e cerca de pindobas. Afinal, quan-
tal, como se deu, agora, commi- Art. 3.• Revogam-se as disposi- São João do Paraíso, em Minas, do arrecadt:!i a divida activa da Ca-
go. ções em ccntrario. foi Agua Quente r<>velada á civili- 1:-J ara, em 1921, entreguei, com au-
Tive que passar os rioo Salinas, Sr. Presidente, mais uma prova do zação nos meiados do seculo pas- ctorização do sr. Blum, dois con-
Vacca.ria e Venta.nia, em canôas; interesse com que o dr. DaniE!I de sado e creada districto pelo de- tos de réis ao sr. José Alves, que
para atravessar este ultimo fui for- Carvalho age na. direcção dos ser~ creto n. 224, de 30 de outubro de construiu umas casinhas toscas pa·
çado a :>ervir-me de urna embar- viços que são oonfiados á sua in- 1890. O districto tem cerca de ... r a dois ou tres poços. ·
cação - verdadeira piroga - que 1Jelligente di11ecção é a determina- 2. 000 kii<JTTietros quadrados, com Naquellas terras, numa área
uma população de 5. 000 almas, e enorme, de todo o logar que se
206 207
tratav3.111, pois até lá fui sem to- Co11sta, entretanto, que já foi
Cava brotam aguas quentes, cujo aguas medicinaes do m.tnicipio Je mar botas.
Rio Pardo. c11eada a resp~ctiva Jinha postal.
escoamento é rapido, devido ao li- O gQverno deve olhar para
geiro declive para o rio Tabúa. Esta lei que, segundo me parece, Quem .escreve estes mformes não
aquelle legar, tão desprezado, de affirma se jf.t!' é ou não uma ver-
Circumstancia ÍJlteressante é que, foi revogada, não teve até hoje modo a serem aproveitados os seus dJade."
esfriada, a agua é deliciosa. Be- exooução. - (.a.) Alberto Deo- preciosos banhos, cujo calor só-
dato ." Sr . PTesí-óenre, pelas despreten-
bem-n'a os moradores do Jogar e h<: a mais de 40• (quarenta graus) dosas cc,nsiderações •1ue venho fa-
J1ão ha outra que mais convenha Sr. Presidente, não posso tam- nao s~ podendo entrar de uma só zendo ...
ao paladar. bem deixar de trazer ao conheci- vez na agua, e sim, aos poucos .
As curas têm sido maravilhosas, A rovoação é bem situada e pro- O sr. Ribeiro da Luz: - Des-
mento da Camara algumas infor- pret~cio&as, não a-pf}iado; brilhan-
embora as aguas nunca tenham st- mações que me foram prestadas, spera, tendo mais de cem casas, tissimMr.
do examinadas. Rheumaticos e es- relativas todas á excellencia das entre as quaes algumas commer-
crophulosos, paralyticos e nervosos c:taes, feim e m ~ rca<lo bem ·r egu-
Vozes: - Apoiado; muito bem.
aguas das quaes me occupo. O sr. lgnacio Murta: - Muito
têrrt encontrado alli a cura radi- Antes, porém, de fazel-o. dev(l lares ... "
cal em pouoos banhos. Como caso agradecido aos meus distinctos ool·
chamaor a attenção da Caméiira dos Do mE•smo mod'O o major Joa- legas pelas pa-lavras que acabam
typico posso citar dois nomes. A srs. Deputados para o seguinte quim Vianna attesta a excellencia
sra. do dr. Crescencio de Olivei- de proferir em relação cao veJhc
facto: em 1880 a Assembléa Pro- das a•guas com a seguinte 1:nfol'1ffia- companheiro.
ra, residente hoje na Bahia, desen- vincial votou a lei n. 2 . 603, de 7 ção (lê:)
ganada em 1918 e 1919, conseguiu . . . a Cas·a e:>t.i capacita<la de
de no"Vembro, que foi sanccionada "lnrformaçétes do sr· majoc jaa- quoe a mareria de que se trata é
recuperar a vista em trinta banhos. pelo Conselheiro conego Joaquim qujm Vianna, escrivão de Paz. de g.ra!nde relevancia não só para
O academioco de engenhari11 desta José de Saiflt' Anna, ·e ntão vice- ... O nume ro de eleito•res do di- a zona que aqui reiJresento, OO!l110
Capital, sr. Raymundo de r rei tas, presidente em exercício, auctOTi- str-icto, segundo a listla que me foi para todo o Estado (apoiados).
para cujos braços tortos não ha- zando o governo a abrir os ne- .remettida ,pelo dr. juiz de direito, O estabelecimento balneario s~·
via cura, em doze banhos ficou cessarios credites ·péllra a constru- é de 168, mas o numero exacto pa- rá alli uma fonte de riqueza não
completamente curado. cçã·o de modesto ba1ncario nas r ece exceder de 200; pois, por um só para a doca<li•dade e vi1lÍIIlh.ança,
Um pouco distante do logarejo, aguas medkinaes do Rio Pardo, no lame ntavel equiJVoco não foram in- como tambrm para toda a região
oito kilometros, ha ainda a fonte lv-gar denominado Aguas Quentes . duidos na alludida lista todos os e até rrresmo. affirmo sem r~eio
thermal da Praia do Lodo, perto Como dissre, e mbora sanccionada, <eleitores do districto, falta esta de contestação, pua todo o -Est;v
de uma gruta onde perduram ins- a té hoje, lá se vão 45 annos, essa que será devidament-e .r eparada por do.
cripções 1apidares, feitas pelos in- lei não teve execução. meio de uma revisão escrupulosa Como disse, sr. Presidente, no
dígenas. Essa fonte, até agora, Voltando ás informações as oo adistamento do porimei.ro distri- começO! das minh.as obsef\lações,
não foi pwcurada pelos banh1stas. quaes vinha m e .r eferindo, devo di- cto, séde do muni·cipio, •e do quat ue longa data venho tirtab?.•lhaiJldo
Nasce ao pé de um m<lrro de ta- zer á Camara que o coronel Paulo se desmembrára Agua Quente, em em pról de medid~s que concor-
hatinga, ao lado de um riacho, vae Antonio Fernandes, importoote fa- virtude do ac·to •de StUa Ílnstallação ram J'aTa O desenvolvimento da
formar o carrego do Lodo, afflu- ze ndeiro residente em Arassuahy, occorrida no di.a, 24 de fever-eiro do min.ha z·ona.
ente do rio Pau d' Arco, cabeceira que so.U.ria de erupção na perna, corren te a'llno. Abordei, ainda como deputado
do rio Pardo. a ponto de tnão poder andar mes- Com re:IJação á' soo popuitação, provínda<l, a questão da desob-
Eis, senhor Secretari-o, o que mo de ntro de caSJa, attrahido peJa pooe-se cal-cular em quasi dez mil s1rucção do rio Jequitinhonha, em
posso dizer a v. ex c· sob re Agua noticia da famos a agua, pal'la lá habitoo<tes. um percurso de perto de 30 !e.
Quente. A séde dista de M<lntes &~ dirigiu. No reoenseametnto <le 1920 o di- guas, serviço que si fosse exeou..
Claros 270 kilometros e de Morri· Ma-ravilhado com o resultado ob- stricto foi dividido em tres zonas tado poderia tomar esse l!"io n;v
nhos, no rio S. FracJcisco, 210 ki- tido - porquar~to ficá11a completa- oonstta!Ti élJS . vegaJVe! a gtazoilina ou a vapor, em
lometros . De Morrinhos, a estrada mente curado - de lá mesmo es- Em duas destas verifkou-se o umta extensão <ie mais de 25 Ie~uas
já está naturalmente feita porque crevoeu-me aque1le amigo uma car- ntnmemo e xacto da outr.a zona; sa- - da cooHuencia do rio ATaSSUélJ-
margeia o S. Francisco, o Gurutu- ta relaot:ando o occorrid-o e da qual b<:-se, entretanto, lraver excedido hy :tté ca prospera villa de Jequi-
ba e o rio Verde. De Montes Cla- ~ço Hcença para lêr o seguinte de tres mid. tinhonha.
ros, porém, a estrada tem que per- topjco (lê): Como se vê, o distt:icto de Agua O meu distitllcto co~leg~a; o S1".
correr os accidentadissimos terre- "Agua Quente . - Carta do co- Quente é superior, em popu'lação, Olyntho Marti111s, póde tambem dar
nos da Serra Geral . ronel Ptaudo Ant011io Femand:es. ao de Ptoços de Ca·ldas, que con- o seu testemunho da grélJllde vantéll-
Convem accrescentar que, em 7 ... Para Agua Que!lte, eu e os sta ser él!penas de 6 mil e tantos gem pa·ra a zona si, de factO>, se
oompanheiros f.i2iemos bôa · via~ habi'tan~es. Agu-a Quente possue estabelecesse esse serviço de na-
de janeiro de 1880, quando vice-
o-em. Lá <fiz uso dos banhos du- uma escoltã mi5ta estadual, com vegação no Jequitinhooha.
presidente da província o conego
~nte 6 dias. Nos tres primeiros frequetncia reguléi!T. A professora, O sr. Olyntho Martins: - Será
Joaquim José de Sant' AMa, a lei que ta .rcgi•a, foi, •ultima•mente:, re-
já CSitlava completamente são, ~en­ reai'ITlleiWe •Um S!elrviQo de .all11a. ú.eJe..
2. 603, mandava abrir o necessario
do desapparecido as erupções que nl()IVj,da para Rio Pardo. Não rem, vancia para aquelle rica zona a na-
cred.to para construção de um mo- até hoje, uma agencia de correi<>·
L nha na ;: crna e qL 2 ~:111to m~ n,·:J.I- \<t>gaçOO tdo }equi.1!itnhonh.a !PCI)a ooa-
desto estabelecimento balneario nas
~oó
~ação das obra5 por que vem p.ro.. Art. 1.• Fica o governo audori. 2) Aroado.--comarca. de Allfe- I) Arary-ao tle Monte Sa111to;
pugnamdo com mi!llto esforço o lJJO- za'do a mandar construi~ um esta· nas. 2) Borda. da Matta-ao de Pou-
bne oali.ega. belecimento baJneMio nas aguas 3) Bica&-eomarca d.c Mar de S<t Alegre;
O sr . Pedro Laborne: - Tamo medioinaes oo munidpio de Rio Hespoanha. 3) tirejo• dias Almas - ao de
a estr.ada de J110da1gem ,pama Esipill!O- Pardo, no logar denominr.do "Aguu 4) Oa.rarnda,hy--comarca .de BaT- Montes Cla•ros;
sa como a navegação do jequiti Quente", procedendo! previamente, bocena. 4) CachoeiTas.-ao d ·. Paf(liSO•
nhoalha são ~aSSunwtos de patlpiban- aiOSI esrt:udos n eoessal11106. 5) Eloy Me!Jid!esl-comélli1Cw .cll.c polis .
te i11t1Iemesse p<~~néli o !ltO~te de Min.as.-. A11t. 2.• Para esse fim fica o go.
V'll!r1ginha. 5) Corintho-ao óe Cunrello.
O sr. Ignacio Murta: - Tratei verno auctorizado a abr:X o neees.. 6) E pilnosa-comarc[. de Tre- 6) Co·roma.nd'eJ-ao d~ Patroci~
sobre esse ~mo a'SISumpbo, léllpr.o- ~éi!J"to oredito. medlat nio.
VIcitamOO...me de 'um minuai.oso e im- Art. 3.• Revogaan-se as disposi,.
7) Qiímitrim-oomwrca. de Ma- 7) Ibiá -ao de .Aira:xá;
pontan.te relalk:Wo liei.bo peio oom · çõe.s em contra,rio. cha,do. 8) Itambacull'y-ao <h: Theophi-
vetente engeaheiioo geoorlill1 I nlll(). Sala das Sessões 14 de jZJ!lei<r-o 8) Guapé-coma~roa· de Pi11mhy. lo Ottoni;
0011ai.o Vetlioslo Pedenne)nas, eooar- de 1925.-lgnacio Murta, -Chris.- 9) Itabiritlo--comall'ca de Ouro
.regado. iJ>EI)o g.ovemo rmpe.rfal de tian.o Machado. -Olyntho Martins. 9) ltZJ!Jha111dú-ao de P<>uso Al-
Pl"t!tO. to;
~plionar o Jequi111nhonha. -Pedlro .J...e,bo1111e. - ModestÍ1Jo
Aproveitei-me, tambem, de um Gonçalves. 10) Luz-ooma,rc.a d.e Indayá. lO) Itanh01111i-ao de Ca<rahnga;
reÃaltanilo Ido ói.Siti.ooro en.gooheiro 11)Mcmhunürim - comau-c.a de 11) jequery-<ao de PMte Nova;
Mamhu<a.'55ú. 12) Malé!ICruohe~ao dle Theo-
Ohnocklatt de Sá ,relJatiwlllmmte a.o 2.• PARTE DA ORDEM DO DIA philo Ottoni;
mesmo rio jeq&JÃ,tinholllha. 12) Mitrahy-coman~a. de Cata~
IBntretarrvto, sr. Pr.es,cJente, oom Discussão de emendas do Senado
pesar o digo, todos esses meus es- O sr. Presidente dep01!'< de dizer
guazes.
13) P/e<d'ro 'Leopoddo-<Oima~roa 1.,
I.J) Mamgar-ao de janua·ri<li;
Jv'l.aít.ra.; tlarbosa - ao de
forços fi-caram sem reSIJUélldos. de Samta LuzLa. juiz de Fóra;
que a.s emendas tnata:m de materia 14) Ra'Ul SO!r€S--CGmarca de Rio 15) Mesquita-ao d<l Ferros;
Felizmente agora. uma aurora de connexz. á do projecto n 30, de Ca5oa.
espeUlélinça ~po111ta !lO homi2Jo11tte - 16) Rio Para-na,hyi:Ja--~o de S.
acro.ndo com o a.rt. 81, do Regi- 15) Salbmopoli'S - comarca do Gathatrd<>;
o amailniente tmme.ino qu·e .dinige os mento, põe em õiscussão as se-
<lesfinloo do Esta&, o hon.rado &r. guhntes: Serro. 17) Santa Carthar)na---ao ~
dr. ,f enntam!C!o de Metbo Vi~a!llnéli, vol- I6) Se•nba Quit.ri~om~rca de Sa,nta Rita, oo Sa·pLPCahy;
ta !aiS suas v.istlas beruefilcas pana EmeTUias ofjerecidas e approvadas Be1lo Horizonte. IB) Sé!lllta Maria do Suassuhy-
aqooUa 7lOTT1éll que eooeiaJ, vibnaillte pelo Senado ao projecro n. 30, 17) Tupacyguara- c.omarca de ao ~ Peça111ha1;
de p.al1lniotilsnro, taJPrOVieitandio lOS .re- da Camara dos Srs. Deputados U berabitnha. I 9) S. Romão-ao de S. Fran-
curoos exml1éliOtl1diJJJami.os de que é doo- Adlditem~ os seguintes artigos: 18) l biracy-comarca de Cas- cis<Jo;
&ia. 20) S . Thomaz de Aquimo- ao
11atdlt\ palna' 00110001ri€!r oom .as demaiis A'l't. . . . Patm1 a admi:nistração I 9) Vilflg.inO'pOljs--.oomaroa. de de S. Sebastião dlo Pa:aiSo;
de Mi.ntas Ge~ pama 'a gna00e2Ja dru j\iSltiça, o Bst<IJd.o dlel Minas ~­ Guanhães.
e ~ da g'toniJOISal renna que .ra.es fica div:idjdo em ckcll'!1'1SCJ"L. 21) Ti.r~o d e S. Gotharoo;
taJnto aanaantOS e qllle taJnto estreme- pções territ<llriaes. q~ !Serão di& Art.. . . Ficam Vr'arnsferioos. o ter- 22) Tomb-os.-ao de Ca-t.(IJngoJ.a;
oemos · trktos, tennos e oomau:ca5. mo de PedJraJ Brarnca da oorn: rca A:rt.... Ficam creélid3JS as dLvi-
'Sr. P~e. pedimio .a v· § 1.• OG dMricros judicÍialriOS se- die ·Sa.nta• Ri.ta do Sa,pucahy pasra sas e donominações fixaldas n~
exc. OO!lsltilie á CaSé!J sobre si con-rão os actuaes districtos arltnmiS- o de Ctmstí.rua, o de Nova R~n­ Ueis sobre <iiiVisão a<dm:·nistra<biva
tratirvos, com :-s mesmas diviSas,
91!111.1!e que o lprojecbo fi'gure oo or- de dia oom.a"'Ca ~ P élSS06 pa,r a o do EstaiC!U, taiS comélircaJS. Qlle abaixo
dem do dtlaJ de ,aman:hã, sem pne- séodoes e denominações. de Muzambinho, o de Alvinopo'lis ~ en ume.raan:
jllilzlo da impresosão, dou por terJTlil- {:l 2.• Os termoG terão as divisas d'a comé!JI'Ca de Sarnta Barbara paM 1.") Guruxupé-oonsti-~tdda pelo
nrucllas as COilSii®nações que ~m:na a.dlrn i111 istrad:i v as .dlo m un icilpio oo o de Ponve Nova e c de Bom tenmo do mesmo nome;
Despa,cho, d'<a oomarca de Sélll1to 2.") Jtaúnéli-ConstitubÜa pelo ter-
exipelielendo. . b mun.ic.ipios de que se f :Jrmll!rem e
(Muito bem; mulfo em.1 0 ora- .~ dlemo.milllação do munioipio . dl3 AntoaJio do M onte ,pam o d'e Pi.- mo <Lo mesmo 111ome e pelo de D.i...
dor é cumprimentado pelos seus .. tanguy. vctnopoHs;
[[ a) séde.
co eg s · § 3." As c<>matrcas terão <?S di~ Art. ... Fka supprirrniido o termo 3.") Guar.arnEGia--constituida. pelo
Vem á Mesa, é lido e estal!ldlo vi.sas aJdimi1nistrijtiv·as do termo ou dle Caanpes~ne. transtierindo-se o termo d'este nome;
aq:>Oi.ado pêlo numero d:! assign~ dos l!ertn.08 de que se for!T12!rem e tenritorio que constitu{> o actua4 4.") José Peóro-constitukl<a pe!lo
tli'MS vae al impnim\r-<Se palra Or· éiJ d-erJ'Ominação do termo daJ séde. mUJliÍICipio cfo !Jlffimo r~ome pam o \~!1m() do mesmo nome;
dEmt dos trabafthos o &€1gui111te tenmo de Gymilrim.
Art. . . . fj'C'llm ellevados . a ter- 5.") Bra'Z\Qp0lis-<:Ofl6tituida pe-
Projecto n. 47 moo com as suas aduaes divisas Art.. . . Os muni<:ipios areados to Joenmo do mesmo !lome;
_ . . ad'rr{inistratil\o-aS 'e .pertenceni>es ás pela' d!ivisão lél<.lmiuJis~rariva de 1923, 6.") jequ~ri11hon.ha -coootl'tui-<»t
(Sessa,o extraor~mrune - 1924) coma.r.cas en frente design!3Jdas. os e não eJevru<Ws 3J t~rtmO-> por esta pe!lo termo da mesma OO!Jornina-
(9. • Legislatura) segui:n-tes municiJpios; le~ fiocarrn pertenoemdo ws tennoo ção;
o Congresso L~gjslrutivo do Es- J 1~ An.tooio Dias--ootil«<rca de em frente <Iesignélldol>, na seguialte 7.") Rio CasC<II--COOMi1u)da petó
tado de Mionae Gen.es decreta: Itab.u-a. , , __ ordem: teriTIQ do mesmo nome;
2tt
2tõ
8.•) ses <ld!Strictos sf1r á clfe'Ctuadél! com
• t..o T i r li\da! de presos do poder doa ror tde j us:tiça, t estemunhas c par-
Aguas . Vlirtuosas---co.ru;.titui- JUISÍ'1Qa e anrombamento de ca'<:loei'a tes e h ubncaid.a'SI pelo ju1z.
da' pelo tet1111o ·deste nome, pe!lo de a poose doo ju~z,es eleLto::.. ( a,rt~. 12? e 133); ~rt. . •.. Feitas l3t\ inquiriçõl'IS se-
Cambuqui,ra e p~lk> municipio de Art ... . . As. primeiras nomeações 2.o Resl8t~cia (a'rts. 124 e 125); g~m -~~a 1a1 diSCuS!Sáo ot a!, que t>C··
Co'!loe.icão' do Rio Verd'P. pa,ra escnV<.111Ja'9 de paz s.e fa•rão 3: J nc~ndf.o e outros cromes Q() r a ill1>l'Ciada peli!i a<OCusac ão feita
Alrt . . . . Fica' tramsfer'tda para i111de>pendentemente de coucurso fi- pengo commum (art. 13t). ~lo promoto-r. e fkllldo 0 debate, se-
ltuyutaba. .aJ s.éct~ dru comalfX:aJ de cando revo•gé:'do Q 1 .péllr<Lgr:J~pho 'uni- 4." Vnldét ou fomnecim~n·~o dle r~o. os autos conclusos <:o juiz de
Mont:e Alegre, conS>titui·ntC!o o actual! co do' <trt. 459, do d'ec. 456, de 24 Substancias ;~eurenosas enton~­ dlre1to, que .proferirá a !.ua senten-
terni~~ri? 1de que se compõe cstc d!C abril de 19 16. tes, 'COmo op;o, -c seus <lerivaldor. ça d<'ntro d.' oito dias.
mumc~p1o, termo pertenet:nte á co- Art. . . . A s coma·rca"> e termos (ctec. ITI, 4.294, cre '6 d~ ju•iho de Plz.,ra'gra.p h·o U.n i'oo. E31 a semten _
ma~rca die U~alhilllha\ ia1·Sit>éllllar..se-ão n<J dia desi.gnado
1921 • • a l't. · 1·• , p a r".. gl'a'))r.o
. .
umco 9a . !:'.er~ l>.uh!'.cada em a·udlienci.a e
Art. . . . A •nsta4lação oos ter- pelo Presid,ente >do &ta<lo1 pa,ra
5 · Fa,ls ·dade à'e actos e docum.m~ mtJma,,..a a~ l-,:1 rte~ )Y(?'!'o e~crivã<> eo
mos creaJ<l;osl ou das co.ma rcaJS re- que o-s respeotii\/Osl (fwncciiOna~rioQI9, •tos ,pubflcos .e JJ.a<rt~Lt:lz..res (arls. "'";):1 cr.(Jet ~ . z.ppcilação .:;a•m/ a
SID'beilecidas pella' lei, n. 663 de 18 ou na: faHa, seus sub..<>tltuto-s !e- 251 e 254, f.iO CoC:·•go p nal 20
dte sle(tembno de 19 15, U'U arealdoo gaES entrem em exercício. do ®<:. n. 2.110. <le 1909 ; IS zi Ca,ma~a Crumnal do Trihu'J1'j1 da
Relaoçao.
nEsta, depetndel'á de coosignz.ção .Airt. ... As divisas judicJ·ari'as en- a 25, 27, 28m. li, do dt>c. n. 4:780,
d!e 27 -cte <liez.embro & 1923). f1 ri . . .. . ( >S J)rOCe&Sos pc:nod.erules
de verba em ~ei do orçame'!lto. tre o districto de I.Ja•gôa da Pratm,
§ t.• Nenhuma, oomarca será i:n- 6.• Testemunho fa~'SIQ (art '26!
puo> ;:r.m~$ (,, que tr~.ta ('-'•ta Ie1,
muniópio 1de :Séllnto Anton;o ;do que nao houver:c:m s:odo, ainda sub-
stalll•alda· ~ão quamdo: a 264); ·
M onte, e o di&trioeto da cida·de de met! ~CI3 ao jury, ~erão remettidoS
a) A nend>a. da co1kciorla esta... Sal!1lto Antonrio do Monte ficam as- 7.o .Furto· e subtraocçã<J (a t ~30
§ 4.•, art. 333). r . v a? JUI:·z ~~· di·re~to para as diJL~­
doua!l na sédie', a1ttingilr, nos t>res ul- sim ldeterrni111 élldas:
,
Ci•iiiS do JUlgamento, e aque'll~ em
ti~os exercioci.os fi111ancci.ros, á mé-
8 .o A propnaçao. '- ~ndlebita" ·qua~-
Começé\Jil1 ona ba.r!1a' elo oorrego q.ue houver ~ntença do jury. pen~
<Íl<i' dle cem contos de réis e, ha... quer que ei<.~ o seu valor (arts
~~do ter;no a'na1exo, á metdi~a ·de
<Los M~randlas çQ'Il1 <J ri•o Sa,nt' Anna; 331 e 332); · oe.nte <!.e <tppto[Jaoção, SC''Uoilrão os
ma·1s quarenta contos do réis
~gu1enn pelo carrego d':t esquema 9 ·• ES>tehona~to (éllrt's. 338 a 340) · ttwmos ulte0~reli ·d'L dL; ';nas si. a
b) Fôr doa!dlo ao Esta-do predio a te a• .e&tradléll .real e p()(." estru a~ó­ 10. Roubo (art. 356 a 360) ~
Gall11a·r a Onm11T1a'l ntall1<fur submet-
ra> atravessando o corergo "Allreio" extorsão (lllrts. 362 e 36?.). ter ~L novo ju1gam6111ro, este se fa•ra
0011Sti11u'ido de aJCcor.dlo com a plalfl-
até a cabeceina diO conrc~o da' Es- n•a uoon fwm id<ade deslta. lei.
téll pelo mesmo fomeci.da. APt. . . . O prOce::!Sb <h formação
tiiWI; e dwhi em rumo Jo con11~go
§ 2.• A ·mstallação dos termos da culpa 'oorá o ·dos arts. 858 a N. 3
só poderá ,rea.lizar-se vedfica-d!O" d'O Bom Suooesso e do po111to de 878, do· d•ec. I. 937, de 29 de 'liO'<Ji!>-
enrontr<J pelo mesmo cor:ego abaJl. Art.. .. Quando para o provimen-
o~ ooguinli€s requ isitO"·· 11o de. 1906, com as m<'d ~ficaÇõet>
xo a<té o cor.rego dia .P:t>!-'l'agem, o
t.•) Quani.f icação de 150 jura- de QeJS •JX>'ST<'riores em relaçã'O á to J)O'r m1 bi•guidatdle cfzs com arco•.> de
qua[ ~eva ta!gual á estação dle M a.r . 2. ~ c 3. • {'.n tr aJliOi as o governo houver
dos; competeno1a 1pa1ra .a pro.r.uncia.
ri1ns GuimaJrães; por este ~atcima
2.•) Existencia de prec!io desti-
até o espi,gão da Cruz das Almas,
Art.... O p~pa!1Q para 0 j~­ k1to duaiS ·d~ISig;n!ilções suooe'SISÍWllS
n,aOO á audiencia ~ sessões d<J tri- ~amento -constara dao31 prov~den­ se~ que os juizes promovi.dbs aJc-
CJas '<los ar·lls. 87!1 a 885, do citado OCJ>tem <O 2!000SISO, o preenchiirnen>tb
onde é a sua' nascenfe; vlramdo o
bunal do jwry, sendo aquel~e diOa-
espj)gã<J léll1:é élJ l!l·ascente do aorrego
do <tiO Estado; ~· 11. 1 . 937, de 1906, com exolu- l{fa: vaga SJe .~a,rá por ·m~il­
do Açudoe c por este aba•ixo aJté sao d'as .referencilas ao jury. . m~to, ijJ]()S (~rmos dai deg$1nção
3.•) R•Eln1CI!a· ann:ullll excedente de
40:000$000, ver.ilfioadia pela ~reoa­
o .conrego do Fundão e por esl'<: Art. . . . P~ll'ado 0 prooesso e em. V'igor, sem orejuizo da d·i1Sta se-
mbail<'o a-té éiJ barra Ido Rir:cho, on-
dação .,di.b collectoria ~tadUiall noo maJJ;oado o ~lil- pé\Jfa o julgamento, guilnre de merecimenro.
de iá toma o I!JO'Il1'C de Sa'llta Lu-
tres uHitmoo exeroi.cios; zila e por I€!Ste 1aobaixo• até o 1!1io
oora ~ess~ d1a aoorta a a~Hfi,enda. No 4
4.0 ) Existenci.a, ·de JPredio die'Sti- .JaçB;ré; por e<>te a:ba1xo eté o rio
espe1e1aQ. a hom IJirefixo<J!a, com ,a,
'nllldo á JPri-são publi>C<II. com a'S llle- pre,ien~, dias pal)1te,:; e seus a.cEv~>­ A nt. . . . E..
' >~ba l ei ('ntra!Tá em vi-
S. F.ra111ci!SCJo; 1pe>lo S. F ran ósoo ga!dlos·. gor n.a doG.ta de sua pub!i_ç açáo•
o~~r.i:a~ 1divi>Sõe>s e con.dições hy-
adma1 •;té a- ba1na: dJe S:tnt'Anna e
glllen11Ca'S e ·para' qulél,rten do desta- . § t.• O juiz fa111á o escr·ivãO< IE~r _Art. . . . RevogaJm-se ::>:3 dispooi-
PO!r est c acirrn a; a té a b.aiJ1ra do CO/I'-
camento polbcilan, seJIId,o aque1il,e totlo ? ~ e em seguida pro.. çoes em contrllll!'il:>.
doado el() Estado. r~~o dos Mi·ra111dé\JS. onde teve pritn· ~dera ao J,nroerwgr.tOtrio do reu;
Cl,p lo 'a presente dem~GI!rca'Ção. Paço do ·Sea1ado de M1nas Qe...
Art. . . . As rorna.J'ICas. cnerudas SI houver maris de um reu, serão rat;S, em B ello Horizo·nte, 12 de ja-
nesta, 1<ei serão· rodoa>s dia 1.• entram- Alrt. . . . A dirvisão j udicia,ri at a SlepaJI'IllldoS d:e modo que ~ão ouça, Mrd. de 1925. - O pre.Ridemte.
Vli'gor.a•r .no dec~nro que 5le' Vélle um aS resposúas do ou<bro
cit<l.~.
ahm com a1 presenrte ~fi será a F111a1!1CJSOO R ~beirro dtel Oliveiu".a. -O
A1rt. . . . Nos di51!nctos desiOCJai- . § 2.o "!'e~~lll~~ os ill1te.rrog~a>t.o­ t.o ISJeleretélJt ilo, Olympio MO'll'Tão. ....._
d'OO .por força; 1d(ll presente 1ei·, ()(ltt!!- cootS·taiflte do qu-adro amnexo. nos. SEtrao mqU11T1d<as pelo juiz as O 2.o .secrJeOO.;rro. Galbriel de OI ;VE!f-
fJIIliUZJrão em >e)OOrcicio i! C(}l11 juris- !fleosltemunh~ sendlo fa.cu1tatiio ás r.a Santos.
N. 2 pa•rt<es fazerem as perguntas que
dkção oS/ juirz.es de IPaiZ, já e)eiltos.
Art.. . . Nas d+stridlos crE!aldos Art. . . . Oompete a10:; juizes d~ JUI ga rem ~eoniV'en i<!.lnTe.s. O SR. DUQUE DE MESQUITA
por eS>ta. Oei·. a eleição do ju i~ !fu direi,to o julgamento dos crimes § 3.• Os ~nk'l roga>torios e depol- ped~~do a_ pal·avra, fez a1guma~
pa!Z será ~Llla •nos t~11111GS do art., previstOS! nos seguintoes al'bigos do n~,ntos ~-Tão osc6ptos pelo etslerri- COII1SidePaçoes ácerca da emenda n.
90, pa.J1algrruph<l uni co, do oec. 11'.
o Cod. Pena!! e corrJeSpondentes leis vao, a~ Jgnad<o"S pe!o ju•z, promo- 1, lamentando que por força do Re-
4.877, de 1917, e a inst<:>llação ~- m'odificaJdoras: A. C.-14-E
212 .,
213
gí!mento não lhe fosse d<l!do apre- tratava de uma questão já vencida pro~adl3.s ~ ~endas qu.e, com <>
sentar novas emendas porqu<; en- •te, F,rillacisco
R~be~ro de <»iveira.. -
e que, portanto, seria excusado vir proJ~Iio, vao a cornmissão de Re- O 1.• secretariiQ, . Olympio Mourão.
tão, pleitearia a creação de termos ple~tea~~a e dest' arte cOIIIJtra os dacçao.
em Tombos e lt!a.nhomi e comarcas -.O 2; • sec.retano, Gabriel IC!e OI i·
meus c;lesejos, tendo apenas ampa- vet.ra Santos.
em Campos Geraes e Bra!Si.Joo•. (Mui- ramdo rni.nha pretenção os meus di- ' O SR. EURICO DUTRA (pela
to bem!). gno3 companheiros de districto _ ordem) pede se consigne na a.cta Projecto a que se referem as
1deputados Carnillo ChaJVes e Mello
.tar vo•ado OOJJtra a tramsfenenda em~da6 supr•a:
O SR. ARGEMIRO DE RESEN- do termo de P edra Branca da co-
DE: - Esta:ndq, sr. Presidelllle, Franco, tivemos de oos ()Unvar ás
dtlliberações da m.aionla, si bem que mama <i<l Santa Rita do Sapucahy Projecto n. 28, da Camara
Monte ALegre, de meu districto, SJ-
oon~r.rufe>itos pelo dissabor que nos para a de Christina.
tu+tdo em uma zona d'as mais ricas
causou ta1 resolução dia oomrmissão Será atrell'dido o nobre deputado. O C<m.gresso Legislativo do Es~a­
e futurosas deste Estado, não pos-
so, em absoluto, ficar in<lifferente a óe Legis4ação e justiça, sob o fun- <lo de Minas Gera-es decreta:
da.me.nlto de que a emettlda traria O SR. DUQUE DE MESQUI7A
qwallquer medida qu.e tendesse a dif- (pela _or~em) 'J)ede seja fe'ta, pe11a Art. 1. • As .divisas d.o distnicto de
ficultar a justiça naqueUa comaJrca como resultado a perturbação dos GrupPára, dlo mwticipi<> de Estrel:la
.no ssos trabalhos e mesmo assim .corramtssao de Redacção, o dcsta-
ou que viesse, <ie quaàquer fórma:
m.am.ten,do o rerolvido . qu~ das ~as ns. 2, 3 e 4, pa.r.a <ho Sul, são as segll'irrtes: -· COOtc-
.út:C:rar a sua situação judkiarro.,
De Facto, a alteração das emen- s:H>~re~ !I séliOCção, oomo p~ çam "_ló r!o _Páman.a.hyb:t, porto Mão
razao pm que pnootjrei., levando em çoes diShnc_tas, senôo appr()Vado de Pao, Jwm~attbdo-.se oom o mut'llici-
consideração o .exiguo tempo de das do Senado, or.a em debate, te-
esse lfoCque.n:mento. pio de M<lllllte Ca1'11Tli:l11o pelru .anti-
r-i-a como consequencia a alienação
Aue dispun.hamos e a n&essi<lade
completa <io.s nossos trabalhos p!llr- gas di.visas da estrad~ re~ até á
urgente tie ser convertido em lei o Discussão de .emendas do Senado .al!ll!fa detnomhtl!8da "Senr.ilnha", des-
projecto ora em debaJte, .a mads de lamentare:s. Ter~aJm ·as emendas de
v(>1téllr áque11a Casa do Congresso e te ponto osegue dividi:nóo !COm o d~s­
UtlTI_membro da oommi'Ssã9 de Legis- n5c pode.11la prever a 90rte da rne- • O SR. PRESIDENTE, depois de 'nicto de Santla RJ\a da Estrel.la
laçao e justiça, expondo-lhes o que
cli<la que porventura viesse a apr~ deci.aJrar que as emoodas tratavam por agu~ voel1terr!les dos carrego~
,rr~.e parecia de direito e de justo re- d~ ma~er~ collinexa á do projocto, ' ' Diogo e Clrapada'', até ffiOOJ,It:t arr
sentar neste momento.
~aHvaménte á pretenção dos habi- >poe em discussão, de aooordo oom a esrnar.1:1 qu.e vae á Mattinha do
Entretélll1to, sr. Presiderbte, pu-
tantes da mesma romaroa . gfllando pela creação da oomarca de o al1t. 81, do regimento, as sr.guin- Roocador; seguindo por essa ~na­
.A!I!heio aos trabalhos dessa com- •tes: da, á dl~ita, até a> aB<Iudkta "Mattj...
missão e sendo praxe desta Casa as Huyutaba, sempre entendi que a
comarca de .Mcmte Alegre deveria nha"; prosegu~ndo destt! ponto, pe-
comJTtissões fazerem seus estudos
ser ma.n.tida e, neste par!Wubr me Emendas offerecidas c approvadas h estrada dos "Mot1tns", até a ponte
isoladamente e só no momento dos consddeno um V'OOCid<>, mas nã~ tnn pelo Senado ao projecto n. 28, c1o mesmo lllCfl\C sobr.e o rio Baga-
debat>es trazer.em ao conhecimento CQnvencildo . da Camara gem, d$te pcmtio oon.nnua desoondo
d~ Gamara .as suas resoluções, pe.. por este rio., érlé encantr<fr a barra
Doola11o, pois, dil antemã<>, que o Acoresoen te-se:
di qu:e n~ fosse dada a ex.plicação meu voto, 111oesta emenda, é lll11 voto do ribeirão "Agua F!Wl" · destJe !lo-
do c_nttmo ad'optado na medida que to.do e511JeCÍ 811: vot<> ,peta c reação da CH'I oon tirma amd!a desOOooo por
tra:llla cmno conooquenda a sup- comarca de Ttuyutaba, porém não
Emenda n. 1 este ri·o, lrm)~ com .o d.i.stri-
pressão da comaroa de Monte AI~ pela suppressão da comarca de Art. . . Passam -a denorrüna r-se· cto de Cascérlho Rioo, até o r;o Pa-
gre oou, \8111 , a sua tr<linSff)!VTlação Monte Alegre e peço a v. exc., sr. S~o . Pedro do Sll'a>S&u.hy, o actuai ran~hvba, e deste pooio prosegue
om te~mo.
P .resi.d'en>te, que, em tempo oppor- d ísta1td o de TourillJho, mlllnicLpi'O de hmdo pelo rnesno rio oom dWJsas
DeV'o . cli'Zet, sr. P resilcfente, que l!uno, faça c0111signar na ·ada esta P~çanha., e Babylon~·a o actual dis- çom o Estado de Goyaz, até o porto
110 meu mteresse por aquella comar- MãQ de Pá(), oOOf' tiveram prhndplc>
m~nha declaração . (Muito bem! .tra.ctC? d'e Inver.nada., munidpio de
.c~ fui uoompanllhado pei{)S meus .cassta.. essns divlisas.
Muito bem!)
dkgmos oom,panheiros de districto O sr. Presidente: - SePá consi- Emenda n. 2
te ndo a iillustrada commissão ~ -gnada ll8 aJCta a declaração do no- Al1t. 2.• R~vogam-se .as di9po9i-
Legils.lação e justiça procurado ex- bre deputado. ções em contrario.
Art. · . F ica o Governo auct<>d-
plica>r o or1iterio adoptado dizendo z~ a tnanSifer hr tlenltPorariamente Salta da'S sessões da Camara dos
que havia tomado em ~i®ração O SR. MELLO FRANCO diz que m~d1an·t~ represontação 00 respe~ srs. Deptttél'dos, BeiJoo Horizoote
or.a a distélll1da, or~ o movimento tambem e h ateu nela cr('a çã o da <:ti'\IQ Jutz de Drreifu, a sócfe da co.. 10 de setembro c.k> 1924. - O pre~
forense, ora as fadli~ades de com- "O arca d~ ltuyu t ? h'l. m1s nãi::~ !)('la maroa de Tremedal! ·para Espi,n'Os.a, ~)rdente, José F. Bias Fortes. - O
mt&llJi-cação oom outr.as comarcas surpressão da de Mont~ Alegre . t.• secretario, Eiller Coe1ho. - O
pnde eristiam juizes que podiam J:C~IlO<'\ devadil! a cwte~ 1 i.a de c:.
Será c:r!lsignada na acta a decla- 2.• searetari.'O, Cami:Llo Chaves .
ta;mbem, com fadli.dade, dar sen- {açãa do 111obre deputado.
ten,ça sobre os feitos JTI{)vimentaooo . Prurag.~apho unico. Esta ·~i ootra- Ni111.g.uem pedin:do a pal1Wra é a
Suspende-se a sessão por 15 mi- di&IISSão encenra-d.'l, selltÓO appro..
1:essas comanc315 que se transfor- nutos. ITa ~n v!ígor n.:t da ta. de su·a publi-
mavam em termos. ca.çao. va.das as .emendas. - A' comrn· •
Renberta esta, oontilnúa ·1 ctiSOU5- são <l! Redacção.
,Pmcurei, então, sr. Presidente s ão _das emenda:; ocima refenidas . !Aaço do Sell..'lldo do Estado de
ouvk a respeito dlo caso os demai~ Na-da ma<is haveruck> o sr. Presi"
Nt111gnem m~ pedindo a pailavra, Mrn:as 9eoraes, Be'llo Horizon.te, 12 det1~ designa pa-ra 8Jnat1hã a se-
membros destª Oasa e vi que se ("ncerra-se a d1scussão, sendo ap- de J<liilerro de 1925, - o Presiden- guinte:
214 215

ORDEM DO DIA nat1dino Vitlira, J\\od:esHn•o Gonçal- O orador tennüna pedindo dis- Art. 3.• Fi.ca o Governo auct·ori-
ves, .Olyntho Martüns, Etodoo Du- pe.111Sa •dias foumalidadl:-!s regimen- zado 1a traJnsferür tem.poré!iriaJme;nte,
(Sessão extraordit1arha) tra1 Duqlle de Mesqu~ta, Celso Ma- taes para se.r-t1m •e5S3JS red:tCÇÕI'S ap- med!:a.nte representação oo respe-
ohwdo Paulo Me!11ÍICUOdi, Argemiro pno;,adas 111a presente ®essão, sendo chvo ,juiz de dil'e:.to, •a s.édc da ,CO-
Primeira parte de Re:sende, A<lolpho Via.nna, Elpf. esse reql.llen:,mlmto approvado. marca de Tnemedal pc;,ra Espin·osa,
AI.! I hora tdn. ta.nd',e: dbo Oa.nna.braMa, Odihm B~aga, Redatcções ás qua.es se refere o 3r. que fioca -elevada á caregot :·a de ci-
fraln.ci'500 Ua.<tSa, Leão de Faria, Go- lgnacüo Murta: dade.
Le;tu ra e .appmvação da oota. mes PereLra, Pinhciro Chagaos., .Cor- P a.r.agrapho Ui11ico. Esta ,lei en-
Expe<lien l'e. di0\1jj Pinuo Coelho, R·~be~ro da Luz, tnwrá em vigor na d'ata de sua 1pL)-
Até 2 horas da twrôe: Parecer e redacçcio final do proje.
AprC'SICintação de pa11'-"Cercs das Pedro Dutra, Agenor Canedo e jecto n. 28 blioação.
MeLlo Franco, féllltaJrudo, com OUL!Sa Art. 4.• Revogam-se as .ctispasi,_
commilssões. pa,rtb0ipa.da, os srs. oRutxms Cam- (9."
, Apresentação ~ projectos, re-
legi.s'~hllto~) ções em con tr wni.o .
que.r.-menros, indicwções, mtenpélla- pos c Jgnado Batrroso, e, sem ella, A oorru.11iss.ã{) de Redowcção das
os mais senho.oos . Sada Idas commissões, 13 de j·a-
ções e moções. . . Leús, a que fof presente • pnojecto neiro de 1925. - lg:mcho .Murta,
Abre-~ a sessão. n. 28 e bam assL:n 1<!13 emendas of-
IMscussão die requenmentos, rn- - Modest~no Gonçallves.
dOCações, itntempcl1ações f! rnoções. 1Uida a acta, da 13ln.teoeóente e nã<J fenea~das pelo Sema1cto, e acceitas
hoavenido - reclamações, é a mesma por esta Camara, é ·de parecer que
Approva.ção de redacções ~ma:es. Pcvecer e redacção final do proje-
datda por app!101Vatóa. o me.smo seja approvado cam a se-- cto 12. 30
S egunda parte O sr. 1.• secretario lê o seguhnt~: gu~rut:e r·eda cçã o fi:ll'a1 :
O Congresso Legi.sla•Hvo do Es- (9." 1egislatu.ra)
Até 4 horas da tamde:
EXgEDIENTE tado de M~nas Oerlll$ de~r10ta : A commissão de Redacção das
1." di&ussão do oprojecto 111. 46,
creand.> uma med<alha. destima.da a Of! i cios Art. J.• As d ivisas do districto Leis, a que f~i presente o p1'ojecto
Petcom~ns.a r os serviços de offi- dle GnopiáJra, do mlllrid;pio de Es- n. 30, d~ 1924. conjunctamente com
Do !:!r. Seone~a.rio do Interi·or, et~­ troeUa do Sul, são as segu'mtes: - uma emendai offereai<la e approva-
cillcs e praças d..:t Força Publica do
vi.:::nldo a mensa,gem 410 sr. Presl!-
Estado na campa!lllha coolj]ra. os •re- Começam no ·rio Par.-lr.l·a.llyba, polfto <ila. pe:o Sen a'rlo e a.ocei tas por esta
dormlte do Estado seU ilcótamtdio onedi ro
beldes •d~ 5 dle j úl·ho dle 1924. Mão de PáJo-, J,~mJ~an:Io-se com o Camara, é de parecer qu-e seja ado-
pwra. p'tgamenlo de gratifi~ação ll!d- mt·•nlia'lp'o <'Je Mon•t·e Ca.:~me11oO, ')Je1.as ptada para o mesmo a -segui!Tlote:
, 1." di,cussão do project<J 11. 47,
dioioonal ao dir,e.cror do gru,po esc.()l.. taln•t~gw:; di vi 'as dia oteo~r~da re?ll até O Congresso Legislativo do Es-
<llUCton!a.a,:t.Oo o g<Jvennoo a JlllalHila.r
lar de S. João .Evangeli'Sra. - A'
construir 'l.tm estabelecimooto bal- á 211tun:-. don•c.mina1a "Senrimha", tado de Mi11as G.eraes .decreta:
oo:lâ111issão de Orça-men to.
noea•PÍ.O no Jogar denomiruado "AgLlla deste pan.to segt'te d wichc'r-:> oo:n o Art. 1.• As divjsas 'e ntre os mu-
Do sr . desembalfgador Ra.phatel
Quenre", mttnicüpi1o de Rtio PalXlo. d:ostr)cto d~ Sar11b Rita ch Estrella, nidpios de Doreos da Bôa Esperaon-
d·e Abme~da Magalhães, commullli-
I. • djscussão do projecto n. 40, por aguas vertentes 1Jos ('Or:,egos ça e Campos Geraes são as seguin-
cando u sua reebei·ção <pG>Jr.a o ,cargo
sobre orgam:i~açã•o j LLdida.ri•a. "Dú:;._g1o e Cha.péllda", até .enr.o'lt~ar tes: - Seguindo a estrada real,
Lev<m~t~se a sessão.
ê.e J)r.esi·crente do 1'r,bwna:l da Rela- a estrooa qUJe vae á .Mntl!:n ha do que 'v{'m da ponte das Aguas Ver-
ção, e do sr. desemba~rga•ctor Lo~eto RcmCR•dor !'legu:m•oo por est•a e~tna.­ des, atP a1c<l1nçar a estrada da Boc-
13." SESSÃO EXTRAOIWINARIA, R1ilbeiro eLe Aboou .para 10 de vtoe- da, á .cfirei•ta, até a a•~11J:.iCda "Mat- ca da Capoeira, pela qual segue até
AOS 15 DE JANEIRO DE 1925 pr<"Sidente .' - In~ei'raJda. Agra<d.e- bi nirl:\"; ·pncsegotrinélo d•e-ste '(J<l'n ~o, o ponto mais alto d'o divisor das
ça.-se. ;pela e~.trztd.a dos "Mctta.s", a~té a aguas das 'fazendas de Olaria .e
Presidencia do sr. Bias Fortes Tetegramma <OQnte do mesmo n<Jm~Z sobr.e n r.io Bocca da Oapoeira; deste ponto, em
Do .sr. Mari•o Bra.111t, sect16l!anio Bé!igagem, deste pon to continua linha recta, á calçada de pedira da
SUMMAR IO:- Acta.- Expedi·on- d l'-soom:!!:> por este ,r:·:>, até e1oon- Serrinha, na estrada da faze.n da do
das f unamças, apr,esentanlldo .pesa-
i•e. - Apresentação dle parecer€5 111ra,r a •Ciao~r.a di:> •ri boelrão "Ap;ua Retiro; volvendo á ·e squerda pelo
di:! comtn·l::.sôes. - Di'Sw são de m:os peLo f a~P.eci·llliCin•to dlo ~r. depu-
ta.úiQ Anknor SilVIa. - In.tl'ilnacLa; fria"; deste Joa10 cc-t:l~·~nua at'•nda dorso da Serrinha, até o ribeirão
màtqões fina•L'IS. - 2.• parte. - descendo por oeste rio. l:,m:•hndo-~ São Pedro, pelo qua1 d'tsce até o ri-
J.• dit::•::ussão oo projecto 111. 46. nsradeça.se .
com o d~tricto doe ·Cêl"':a·lho Ri~: o. beirão T res Ponta.s, e por rste ·aci-
-I." do de•n. 47. - 1." do dem. Apresentaçao de pareceres das até o r'o .Pin n?Jnéllhvba, e cteosle pon- ma até á~ divisas com o município
40. - Dü!cursos dos srs. Argemi- commissões .to pr03·eg-u~C sub!tv:!b p?l.f) n~esmo de TrC's Pontas .
11'0 de Reseo111doe, Duqu.e de Mesqui- orio com clo'rtisas cn-'11 o E'~a·do de
O sr. Ignacio Murta, peta ·de Re- Artigo 2.• Par a a admiTI i t~acão
ta e O~oo Braga. - Onc!oem do Goyaz até o PQrto Mão de Piio. <On- da justiça, o E~tado de Minas Ge-
dia. <n:.ocção das Leis, lê c mamda .á .Mesa,
como fi.ruaes, ,a,s do.s p~oj.ectos ns. de t:verwn ptl:ndrio essas div:1Sas. raes 'fica dividido em c ircumscri-
Ao meio dia, feita la chamada, 28 e 30, ambos de 1924, e d-o .restil- Art. 2.• P-aJS.sam a demoeom:.nar-se pções territoriaes que serão distri-
ach~m-iS!e pnesE'l!ltes os srs.: Bias ta nte das emellldas do Sena1dlo ns. - São Pedro dto SúaSSiuhy •O aiCtuall ctos, termos e comarcas.
for t•e~S, Etu!·er Coelho, Cann.ill'O Ch~ 2, 3 e 4, destaoadas do de n . 30, distrkto de Tl()un~nho, municÍipio de § 1.• Os districtos j udiciarios se-
""(!S, Q'ta~Llloomino Ferre~r~ Jgnacio pa.ra sUbirem á saocção como •pPO>- Peç.3r.1ha, e BabyLo.nôa o actua~ dis- rão os actuaes districtos administra'-
MUJ11ta1 Aristodes •Coimbr.a, Pedir-o poo:ção di·stinota, contonmoe d'cllibe- ·trÍicto de Invernwda, mu111icipio de Hvos, com 'as rnesmas divisas, sooes
LabOime, Chriostioamo Maocha'CiiO, Ber- ração da Oannama. Cassia. e denominações.
216 217
§ 2.• Os termos terão a& divisas .i•nstall'ada lll. coma,rca, e o de Bom 2.•) lra!Un.a: - constituida peLo policial, sendo a.quelle doado ao
administrativas do municipio ou dos Despacho da comarca de Santo termo do mesmo '!lome e pelo de Estado .
municípios de que se formarem e Antonio do Mollte para a de pj.tan- Divinoopolis.
a denomânação do nllmk tpio da Art. IO. As comarcas crca.das
guy. 3.") Guan~sia constj,tuiJda nesta lei serão todas <la t.• entrran-
séde. Art. 5.• Fica suppri.mido o ter- pelo termo deste nome. cia.
§ 3.• As comarcas terão as divt- mo de Campestre, transfer~ndo-se o 4.•) José Pedro - consti•tuida Art. li. Nos districtos desloca-
sas administrativas do termo ou dO"õ ix!rri:torio que constitue o actual pelo termo do mesmo nome. dos por forço. da presente Je.i con-
termos de que se formarem e a de· município <lo mesmo nome, para o 5.•) Brazopod~s - · canst~rtuida tinuarão em exercício e com juris-
uomlnação do termo da sé de. termo de Gymirim. pelo termo do mesmo nome. dicção os jllizes de paz, já eleitos.
Art. 3.• Ficam elevados a ter- Art. 6.• Os munioipios cread~s 6.•) Jequit.imhoo,ha - c{).nstituida Art. 12. Nos districtos creados
mos, com as suas aduaes divisas pela divisão admi:nistrativa. de 1923, pelo termo da mesma denominação. por esta lei, a eleição do juiz de
administrativas e pert~mcentes, des. e não elevados a termos por esta 7.•) Rio Ca.sca - constituída pe. paz será feita nos termoo do a•rt.
de já, ás cumaroas em fre!lte desi- lei, ficuão pertence-ndo aos ten;nos lo termo do mesmo nome; 90, pa-ragrapho unico do dec. n.
gn.;-das, os :>egll~lltes mt~JlJ~ci pios: em frente designados, na segtunte 4.877, de 1917, e a installaç:ío des-
I) A'ntonio Dias (comarca dt> 8. •) Aguas Vktuosas - con tj,...
ordem: tu ida pelo termo deste .nome, pelo ses districtos será cffec!.1ada com
ltabira). 1) Arary- ao de 'Monte Santo. a poss~ dos juizes eleit~.
2) Areado (coma·r<:a de Alfenas). de Cambuquira e pelo mu1tioipio de
2) Borda da Ma-tta ao de Conceição do Rio Verde. Art. 13. 1\.s primeiras nome3-
3) Bicas (comiaroa de Mwr de Pouso Alegre. . ções para escriva'llias de paz se fa-
Hespalflha). Art. 8.• Fica tra.nsierida para Itu-
3) Brejo ctas Almas - ao de yutaba a séd.e da comar-ca de Monte rão Lndependentemente ct.! cóncuroo,
4) Carand<lhy (comarca de Bar- Montes Claros. fitcando revogado o pa•r·agr'alj)ilo uni-
bacena). Alegre constitt~~i,ndo o actual tor-
4) Cachoeiras - dO de Paraíso. ritQirio 'de que se compõe este muni- co do art. 459, do dec. 456. de 24
5) Eloy Mendes (C.>'l!JlHtrca de Var- polis. de abril de 1916.
ginha). cipio, termo perrencente á comar~
!í) Corifttho - ao <le Curvello . de Ubcrabi.nha. Art. 14 . As comarc-as e termos
6) E&pinosa (cOJnllrca de Tr~me- 6) Coromandel - ao de P .tro- i.nstallar-se-ão no dia designado pe-
dal). · Art. 9.• A :l'll!StallaçãJo dos ter-
cinio. . mos creados ou das comaroas re- lo Presidente do Esta<::o, pa•ra qu-:
7) Gymf.rim (comarca de Macha. 7) lbiá - ao de Araxa, os r-espectivos funcciooarios, ou na
do), 8) Itamba.cmy - ao de Theo stabelecidas pela 4ei n. 663, de 18
de setembro de 1915, ou creüdos falta, seus substitutos legnes entrem
8) Guopé (coma·rca. de Pin:nhy] , philo Ottoni. em cxerdoio.
9) ltabirito (comarca de Ouro
nesta, dependerá de consignação de
O) lt&nhall'd!.l' - ao de Pouso verba em lei do orçamento. Art. 15. As di'Vi.sas j udicia.rias
P reto). Alto. § J.• Nenhuma coma!1Ca ~rá in- entre o districto d<- Lagoa da Pra-
1O) Luz (comarca ele lndayá). 10) ltébnhomi - ao de Car.atinga. stallad.a senão quando: ta, municipio de Santo Antonio do
11) Manftuminm {con:arca de 11) jeqtrery - •aO de Ponte Nova. '.\()•Jtf", e d·istrictn da cidnde de San.
12) Malaoacheta - oo de Theo-
a) a renda da. collectoria esta-
Ma·nhuassú). dual, na séde, atti;ngir, nos tres ul- to Antonio do Monte. fi:ar.~ 1:.~·s::r
12) Mltahy (comarca de Co.ta- philo Ottoni. . timas exercidos financeiros, a me- determinadas:
gu.az{'s). 13) Marnga - ao <le j<1!111Lialrra. Começam na barra do corre(!
14) Mathias Barbosa - ao de dia de cem contos de réis e, haven-
13) Pedro LP.(Ipoldo (comarca dt' do termo annexo, a media de mai~ dos Mirandas com o rio Sant'Ann'·
Sa~tta Luzia) Juiz de Fóra. seguem pelo carrego da esquen,_
14) Haul SlJares (comarca de 15) Mesquita - ao de Forros. quarenta contos de réis; até ?. l'Strada real e por esta atfo-
16) R;.o Paranahyba - ao de S. b-) For doado ao Estado predio
Rio Casca). cQ.nstruido de a-ccordo com a plan· ra, atravessando o corrego "Alheio"
15) Sabinopolis (comarca do Gothardo. até á cabecei-ra do Corrego da Es-
s~ rro) 17) Santa Ca·thar.:rna - ao de ta pel-o mesmo fornecida-. tiva; e da hi em rurmo do carrego
o

IG) Santa Quiterin (comarccl de Snnla Rita do Sapucahy. § 2.• A ·insta11ação dos f(>rmos só do Bom Suc~sso e do ponto de
&>!lo H oriw nl~). 18) Santa Maria dlo Suaoouhy - poderá realizar~se vPrificados o~ r-ncontro pelo mesmo corrego abai-
17) TujYicyguara (coma.rca de ao do Peçanha. _ seguintes requisitos: xo até o corrego da Passagem, o
Ub~rabin ha). 19) São Romão - ao d·e Sao 1.0) Qu.alificação d€ 150 jurados; aua•l leva agua á estação de Martins
18) Ibira·~y -comarca de Cas- Francisco. 2.0) Existencia de predío dest:na- Guimarf.es; oor este acima até o
l'l'•a. 20) S. Thomaz de Aqu:?lo - ao do á audiencia e sessões do tribu- Pspip-ão da Cruz das Almas, onde
19) Vi rginopoli-s -- oornarca de de São Sebastião do Pa ratso. nal do jury, sendo aquelle doado ao é a sua nascente; virando o espi-
Ç}uwn.hãcs. 21) Tirr.aos- ao d·e S. Gvthard.u. Estado; ~ão até á nascen te do correg-o do
Art. 4." Fic!ll:n transferidos o 22) T oif!lbos - 1:10 de CaiThn,gcf..a. 3.0) R ~n da ann ual exce<lente de Aç11ode. c por <>ste abaixo até o
termo cte Pedca Branca, da coma,r- Art. 7.• Ficam creadas com as 40:000$000, verificada pela <tr~·'rn ~o~rr"o do Fundiío, e por este abai-
cr. de Santa Rita do Sapuca·hy para divisas c denominações fixadas nas dação da collector:a estadual nos '<'J até <Í h·1rrn dn Riacho onde já
a de Christina; c o de Nova Pe- leis S(lhre divisão administrativa do trc~ ultimas exercícios; tona o nfl!'nC do Santa Luzia t' por
sen<le, da comarca de Passos para 4.0 Existencia. de predi'l destina- c~tr nh'i':O 1té o ri0 lar;jré;; por
Estado. as comar.cc.s que abaixo se
o d.c Muzambi:~ho, o qe Alvinopolis enumeram: do á prisão publrca, com as neces- estr t'h(lixo até o rio São Francisco:
da comJ.rca de Sa.nta 13arbar.a para 1.") Gu.axt:opé - consbibuiãa pélo sarias divisCcs e co.;;diçõcs I; v ,Ti ·t Pé!o ~ão rrancisco acima atr ;i
o de Ponte Nova, emquanto não fôr terrr.o do mesmo nome. cas e p:1ra qilartel do de>st•tqmcntn barra de S:trt'Anna; por este act
218 219
ma até á barra do Corrego dos Mir vi nopolis, Saude, Fon seca e Sem saquinha e Padlre Britto; Mercês · 26. Campo Bello, t.• en t ranc1a;
r-aJndas, onld.e teve prj.naipio a pre- Peixt!. Carandahy, Caran.ahyba e Capell~ séd'e, Campo BeUo; termo de que
sente dem<l!rcaçã.o . 8. Araguary, t.• en.tranci-a; séde, Nova das Dort!s. 5e compõe: Campo BeHo; districtos:
Art!. 16. A divisão judiciruria a Araguuy; termo de que se compõe; IG. Bello Horizonte, 3.• en tran- Ca·n11po B~J.Io, Crystal'S, N. S. da3
vigorar no deoom~ho que se vae Araguary; d.istrictos: Araguary, cia; séde, Bello Horizonte; termos Ca nde: :ls, Po1io de Mend ·s (São
abrh com a presen.te Jei será a con- Sanf An.na do Rio das Velhas, Pira- de que se c-o-mpõe: Bell<> Horiz">nte Sebastião do) c Sant' Anna do Jit-
stante do quadro armexo. ca·hyba e Am3!11Jlece. e Santa Quiteria; di-strictos: Bel- caré.
Art. 17. Revogam--se .as dispo- 9. Arassu.ahy, t.• entrancia; séde, lo Hori-zonte ( t.• e 2.• <listrictos), 27. Car<:Ungola, 2.• entrancia; sé.
sições em cootrario. Arassuahy; termo de que se com- Venda Nova, Contagem (villa), de Carangola; termo de que s~
. Salla d'as commissões, 15 de janeir- põe: Arassuahy; (tistrictos: Ara.s- Cam,panhã, Ibiretê e Neves; Santa compõe: Carangola; districtos: Ca·
ro de 1925. - Ignacio Murta. stJa.hy, LILfa (Bom Jesus do), S. Qui teria, Capel·la Nova e Bctim. rangola, S. Francisco do Gloria,
Modestino Gonçalves. Domi.ngos de Arassuahy, Bom Je- 17. Bocayuva, 1." entrancia; séde, Divi-no do Carangola, Espera Feli·z,
sus do P o nta-l e Quinga, Commer- BocaytJVa; termo de que se compõe: Fani.a Lemos, Anrozal, A~vonadia, S.
Quadro annexo cinho, Itin.guy, ltaobim, S. Pedro Booayuva; districtos: Bocayuva, João do Rio Preto e Tombos (vi-!·!a).
do Jequi·N11honha, Carahy (S. José Olhos d'Agua, Terra Branca, Bar- 28. Carati-nga, t.• entrancia; sé-
(Divisão juóiciaria) de), Gravatá e ltaporé. reiros e Tayobas. de, Carahnga; tenmo de que se
Comarcas: tu. Araxã, t.• entr~da; séde, 18. Bomfim, t.• entranoia; séde, compõe: Caratinga; districtos: Ca-
Araxá; termo de que se CC.lliPÕe: Bomf,im ; tt'rmo de que se oompõe: ratinga, In.hapim, Entre Fo lhas, S.
I . Abaeté, t.• entranda; séde, Bomfim; distridos: Bomfim, Cam-
Abaeté; termo !(!e que se compõe: Araxá; ctistrictos: Ar~á, N. S. da Antonio c:ro Ma.nhuassú, Veadi·nho,
Con!Oei.ção, Santa Jul!an~. (~.or,es po Alegrt!, Rio Manso, Dom Si.lve- Bom J esus do Galho, Boachar,
Abaeté ; distr.i<:tos: Abaeté e Mora- rio, Piedade dos Geraes, Sant' Anna
da Nova (N . S. <lo Loreto da). de), T apyra, Argenita, ~b1a (vma), Sant' Anna do Imbé, ltanhomi (vil ·
Santo Amonio da PratiJlha. e To- do Paraopeba, Bello Valile, Porto la), Frloresta, Cuieté, Lajão e Eta-
2. At-re Campo,. t. • entrancia; Alegre e Brumadinho.
séde, Abre Campo; rermo de que se baty. rumerim.
19. Bom Suocesso, t.• entra.ncia; 29. Carmo do Paranahyba, 1.'
c011111põe : Aure Campo; distridos: 11 . Aymorés, t.• entrancia; sécfe, séde, Bom Successo; termo de que
Abre Campo, Bicuiha, S. João do Aymorés; tenmos de que se com- entra.ncia; séde, Carmo do Pa.ra.n:l-
se compõe: Bom Successo; distri- hyba; tE'rmos de qu~ se compõe:
Matipóo, Santo Antonio do Mati- põe: Ay.morés e São Ma•nOCI do Mu- ctos: Bom Successo, Santo Antonio
póo, Pedra Boni ta e Itaporanga. tum· dist rictos: Aymorés, Tabaun.a, Ca1·mo do Paranahyba e S. Gothar-
do km,paro, Ibi>tu•runa, S. Thiago e do; d:stridos: Ca rmo do Paran·ahy-
~. Aguas Virtuosas, t.• entran- P e~ha do Capim, Alto Capim (S. Macaia.
ci-a; sóde, Aguas Vi-rtuosas; termos Stebastião doO) e Resplendor; S. ba, S . Gothardo. Poções (S. Jero-
20. Brazqpo!Jils, t.• emtnamcia; sé- nymo ctos), São Jc.sé da-s Perobas,
de que se compõe: Aguas Vktuosas Manoel do Mutum, Oooi-dente, Ro- de, Bra.oopol1is; tenmo de qu.e -se
e Camb~qu:•ra ; d!strictos: Aguas seira!, Centenario e S. FranJCisco do R:·o Pa.rn.nahyba (viUfa), Arapuléi,
compõe: Br.azopolis; d'is:trictos: T iro3 (villa), Canastrão (S. Jos.!
Vi.rtt:JOSII·S. La.mbaryzü1~ho e Co ncei- Humaytá. Bra.zopoJ.is e Pjra~ngu·i.nho.
ção dO Rio Verde (vil:!la); Cambu- do), Cunôas e S. Gonçalo do
12 . Ayuruooa, t.• entrarncia; sé- 21. Cabo Verde, t.• entrancia; Abaeté.
quira . de, Ayuruoca; termo de que se com- séde, Cabo Verde; termo de que se 30. Carmo do Rio Claro, t.• en-
4. Alóm Parahyba. 2.• entranc1a; põe: Ayuruoca; districtos: Aymuo- eom,põe: Cabo Verdle; districtos: tranc+a; séde, Carmo do Rio Claro;
héc.l.e Além P arahvba; termo de que ca, Carvalhos, Bocaina, Passa Vi•n- Cabo Ve11de, Barra e Divisa Nova. termo de que se compõe: Carmo do
se c~mpõe : Alóm. Parahyba; distri- te Libe rdade e Serranos. 22. Cneté, t.• entrancila; séde, Rio Claro; distrktos: Carmo do
ctos: AJ\)m Parahyba, Angustura, 't3. Baependy, t.• entranda; séde, Caeté; termo de qu-e se compõe: Rio Claro e Appareci-da (Concei-
Sant' Anna <lo P irapet ing:t, São Se_ Baependy· termos de que se com- Caeté; districtos: Caeté, Morro ção da).
b!l.stião da Estr·ella, Volta Gréll!lde, põe: Bae pendv e Caxambú; distri- Verme,lho, Penha, Roças Naval!, 3 1. Cassia, t.• entranda; séde:
São Lui·z e Agu•a Viva. ct.os: Baepend.y, S. Thomé das Le- União, Taquarassú e Anton.io d os Cassia; termos de que se compõe:
5. Alfenas, t.• entra-ncia; séde, tras e S. Sebastião da Encruúlha- Sa•ntos. Cas:>ia e lbi1·acy; districtos: Cas-
Alfenac; · termos de que se oompõe: da · Caxambú e Soledade. 23. Caldas, t.• entrancia; séde, sia, Delfi·nopoli-s e Invernada, Ibi-
Alfen-as ' e Areado; districtos: Alfe- Í4. Bambuhy, t.• entrélln.Ci•a; sé- Caldas; termos de que se compõ~: racy e Garimpo das Canôas.
nas Barranco Alto, Serra Negra d e Bambuhy; termo de que se com- Caldas e Caracol; districtos: Cal- 32. Cntaguazes, 2.• entrancia; sé-
(S.' Joaquim da) e Serrania; Area- pó~: Bambuhy; d istridos: Bambu- das, Santa Rita de Cal•das, Ipu yuna de, Cataguazes; termos de que se
d·o (viH•a) . hy . c Bitiura; Caracol. compõe: Cataguazes e Mirahy; dis·
6. Altn Hio Doce, t.• entra neta; E. Barbacena, 2.• en trancia; sé- 24. Cambuhy, t.• entrancia; séde t rictos: Cata g uaz e~, Sant'Ann a de
sóde Alto Rio Doce; termo de ql!'e dc Barbacen a; term-os de que se Cambuhy; termo de que se compõe: Catagunzes; Porto d~ Santo Anto-
se c~m.püe: Alto Rio D<loe; distri- cO~lPÕe: Barbacena, Mercês e C ar C.-.:•mbuhy; districtos: Cambuhy, niD, Itamaraty, Vista Alegre, Clta-
ctos: Al.to Rio Doce, S. Caeta.no do randany; distriotO'>: Ba rbacena., Bo11 Retiro e Bc:n Jesus do Corre- guar-ino, Laranjal. Sereno e Astol-
Ch cpotó, Deres do Tu-rvo, Sã_o Do- Santa Barbara do Tuguri o, Deste i- gc. pho D~.:<tra; Mi·ra-hy e Do:-es de Vi-
mi•ngos do Monte Alegre e R1v Es.. ro do .Mello, Campolide, S. Sebas- 25. Campanha, 1.• entrancia; sé- ctoria.
púra (vi.Ua). tião dos T o rres, Bias Fortes, Re- de, Campanha; termo de que 5(! 33. Christina, I. • entrancia; séde,
7 . Al:vinopolis, t.• entra.ncia; sé- medios, Sa.nta Ri·t a de lbittpoca, Li- compõe: Campanha; districtos: Chr.isti.na; t ermos de que se com-
de, Alvi·nopolis; rermo de que se vramento (San.t'Ann·a do), Un-ião, Campanha, Ponte Alta (N. S. da põe: Christina, Pedra Branca e Syl-
compõe: Alvinopolis; distnictos: AI- Santo An•tonio da Ibertioga, Res- Conceição da) . vestre Ferraz; districtos: Christinn,
220 221

Pedra Branca, S. José do Alegre, Peixe, Itauninha, Mesq uita (villa) 5 1 . ltapecerica, l . • entrancia · sé- 60 . Lavras, 2 . • e ntra nela; séde,
Sylvestre Ferraz, D. V.iÇ<>So e Mar e Sant'Anna do P araíso. ' de, Ita pecerica; termo de q~ se Lavras; ter mos de que se compõe:
ria da Fé (vi'l!la). 41 . formiga, t.• entranoia; séde comp?e: ltapecerica; districtos: lta- Lavras, Nepom uceno e •P erdões:
34. Conceição, t.• entrancia; sê- Formiga; tenmo de que se compõe; pecenca, Camacho, Pedra do Jn- districtos: Lavras Jjacy, Itumirim,
de, Con0eição; termo de que se Formiga; ct.istridos: Formiga, Ar- dayá, DesteTro (N. S. do) e S . Ingahy, Luminarias, Itutinga, CaT-
compõe: Conceição; districtos : Con- cos, Pains e Port-o Real do S. Fran- Sebastião do Curral. rancas (N. S. da Conceição de) ,
ceição, Cor regos, s. nom1ngos do cisco. 52. ltauna, 1. • etttrancía; séde, Ribeirão, Vermelho, Nepomuceno,
Rio dQ Pei·xe, Mo rro do Pilar, San- 42. Fructal, t.• entrancia; séde, Itauna; termos de que se c{)Jl1põe : Perdões e Canna Verde.
to Antonio do Wo Abaixo, Tapera Fructal; termo de que se C0111jpõe: Hauna e Dlv:oopolis; districtos: 61. Leopoldina, I . • ~ntrancia; sé-
(Santo Antonio da), Brejauba (S. Fructal; districtos: Frudal, São Itaur.a, Carmo do Cajuru', Itatiayus- de, Leopoldina; termo de que se
José da), Congonhas do Norte, S. Francisco de Sa:Ues e Commendador su',. Itaguara, Serra Azul, Divino- compõe, Leopoldir.a; districtos:
Sebastião do Rio Preto, Itambé, Pa- Gomes. polts e Santo Antonio dos Campos. Leopoldina, Campo Limpo, Concei-
rauna, Fechados, Pa.ssa Bem (S. 43. Grão Mogol, t.• entrancla; 53. Ituyutaba, I . • entr::u~cia; sé- ção da Boa Vista, Providencia,
José do) e Viarnão. séde, Grão Mogo•; termo de que se de, Ituyutaba; termo de que se Piacatuba, Argeryta, Recreio, San-
J5. Curvello, :.:!." entrancta; séd~, compõe: Grão Mogol; districtos: ta Isabel, S. Joaquim e Thebas.
...:urvehlo; termos de que se compõe: Grão Nlogol, Crystalia, ltacambirn compõe: ltuyutaba; dlstrictos: Jtu-
yutaba e Santa Victoria. ô2. Lima Duarte, I. • entrancia ·
Curvetlo e P irapora; districtos: Riacho dos Machados, Gomtuba, séde, Lima Duarte; termo de qu~
Cmve.Jqo, MO<rro da Garça, Silva Porteirinha e Santo André. 54.jacuhy, t.• enttancia; !!éde,
jacuhy; termo de que se compõe· se compõe, Lima Duarte; districtos :
Jardim, P iedade do Bagre, Trahy- 44. Guanhães, t.• entrancia; sé- Lima Duarte, Conceição da Jbiti-
ras, Pa·rau111a, ~·anta Rita do Cedro, de, OUanhães; tennos de que se ja<:uhy; districto.s: jacuhy e Sant~
Cruz das Areias. poca, S. Vomingos da Boca ina, Ga-
Santo Antonio da Lagoa, lpirnnga, oompõe: Ouanhães e Vhginopolis; t·ambéo, (Sant' Anna do), Santo An-
Mmas, Corlntho (villa), An(!reqUt- d'istrictos: Gua'llhães, Dore-s de Gua- 55. jaguary, l. • entrancla; sé-
tonio da Olaria e Pedro Teixeira.
cé, Santo HypoHto, N. S. da Gloria nhães, Braun·as de Gu.anhães, Fa- d~, jaguary; termo de que se com-
63. Machado, 1.• entran.cia; séde
e Contria; Phapora, Lassance, Bu- ri·aos de Guan,hãe..o:;, P orto de Gun- poe: JaguaTy e Extrema; dlstrictos: Machado; termos de que se compõe:
rityseilfo e Guaiwhy. rlhães, Travessão de Guanhães, Je- jaguary, Toledo (S. José de), e Ex-
Mac~ado, Oymirim e PaTaguassú;
36. DiamanHna., 2.• entrancta; quitibá de Guanihães, Srupucaia de trema·. dUnctos: Machado, Doura-dir.ho,
séd<', Diama.nti<na; termo de que se Guanhães, Virginopolls, Divi,no de 56. Januaria, I. • entrancia· séde
Canna do Reino, Gymirim, Campes-
compõe: Diamantina; distridos: Guanhães e Gonzaga d! Guanhães. Jaa~uaria; termo de que se co'm.põe; tre (vi lia), Paraguassú, Par ame-
Diamantina, Extracção, Rio Manso, Januaria; districtog: Jar,uaria· Bre-
45. Gu.aranesia, J.• entrancia; sé- rim e Fama.
S. João da Chapad·a, Dattas, Gou- de, Gururanesia; termo de que se jo do ATTidJaro 1 Mucambo, j~caTé,
veia, ln·hahy, Felisberto Caldeira, cotnp(ie: Ped~as de Marta da Cruz, Conego 64. ManhuaSl!lu', t.• entranda · sé-
Guaran,esia; distridos: de, N!_anhuassu'; termos de qu~ se
Tijuca.l, Calabar, Campinas, Guin- Guaranesi-a, S. Pedto da UniáD e Mannho, Manga (villa), Mathias
da, Consc.>lheiro Matta, Buenopolis. Santa Cruz do P ra ta. Cardoso e japoré . compoe, Manhuassu' e Manhumi-
Joaquim F elido e Curimatahy. 57. Jequitinhonha, I. • en trancia · rim; districtos: Manhuassu', Sant:t
37. Dores da Boa Esperança, t.• 46. Guaxupé. t.• entranci<a; séde, séde, Jequitinhonha; termo de qu~ Margarida, S. João do Manhua~su'
entrancia; sé de, Dores da Boa Es- Guaxupé; termo de qu:l se compõe: se compõe: Jequitinhonha; distri- Amaz-onita, S. Simão São SP.bas~
perança; te rm-o de que se compõe: Guaxupé; distrido: Guaxupé. c!os: Jequitinhonha, S · João da Vi- tião do Sacramento, Sant'Anna do
Dores da Boa Esperança; distri- 47 . Indayá, 1." en~ranoia; sód'e, gta, Sal1o .Orande, joahima Pedra Mafllhua~s~', Aleg.ria, Luizburgo,
ctos: Dores da BDa Esperan.pa, lta- Indayá; termos de que se compõe: .Grande, Felisburgo e Rubi~. Manhummm, Pres1dente 'Soares e
cy, Ilicinea e C-oqueiral. Indayá e Luz; districtos: Indayá, Dores do José Pedro.
58. José Pedro, I . • mtrar.cia" sé-
38. Entre Rios, t.• entrancia; sé- Quartel Geral e EstrcLia; Luz; Cor·· d'e, J~é Pedro; termo de qu~ se
65. Mar de Hespanha, t.• er.tran-
de, Entre Rios ; termo de que se rego d' Anta e Esteios. c?mpoe: José Pedro; districtos: jo-
cia; séde, Mar de Hespanha · ter-
compõe: Entre Rios; distrktos: En- 48. Itabira, t.• e.ntrancia; sfde, mos de que se compõe: Mar rt~ Hes-
se ·~edro, Taparuba, Passagem do
tre Ri os, Serra do Camapuan, S. ltabi,ra; termos de que se compõe: jose P edro, Pockrane, São Domin-
panha, Guarará e Bicas; dist'rictos:
Braz do Suassuhy, São S ebastião ltabi,ra e Antonio Dias; districtos: Mar de Hespanha , Engenho Novo,
odo Gil, Desterro de Entre Rios, Rio ltabi·ra. São José da Lagoa, Santa gos do jo~ Pedro e Laginha do Monte Verde, ·AventureirO\ Chia-
Maria, N. S. do Carmo, Alliança, Chalet. dor (Santo Antonio do), Penha
do Peixe e Lagoinha.
39. EstreHa do Sul, t.• entrancia; Anto-nio Dias, Hematita c Mello 59. Juiz de Fóra, 3.• entrancia· ~o~ ga .e Saudade, Ouarará e Ma-
séde, Estreita do Sul; termo de que Vianna. séde, Juiz d~ Fóra; termo de que s~ npa, Btcas, Santa Helena e Peque-
se comoõe: EstreU.a do Sul; distri- 49. ltiijubá, 2.• entrancia; sMe. co!llpoe: Jmz de Fóra; districtos: ry.
ctos: Estre!,la do Sul!, Santa Rita ltz.iubá; termo de que se compõe, J~ tz de Fór~, Agua Limpa, Paula fj6. Marianna, 1.• er.trancia · sé-
da Estrolla. Cascalho Rico e Gru- Itajubá; d;strictos: ltaiubá, Piran· Ltma, Rosa no, S. Fram:isco de de, Marianna; termo de que S(' ~om­
piára. gu8su' l' Soledade de ltaj ubà. Paula, Var~em Grande, Torreão, põe: Marianna; disttictos: Marian-
40. Ferros, 1.' entrancia; séde 50. lta'T'arund•iba. 1." entrancia; Porto d~s Flores, Sarandy, Chaca- na, Passagem, Bandeirante, Sumi-
Ferros; tl' rmo d~ que se compõe: !'. éd:e, Itrn,a ran!Cliba ; termo de que rn, ~anano Procopi<O, Bemfica, douro, Camarg-os, São Caetano Ca-
Fer.ros; districtos: Ferros, São Se- 'e compõe: Itamarandiba; distn- Mathtas Barbosa (villa) 1 S. Pedro rhoeira, do Brumado Santa 'Rita
bastião d{M; Ferreiros, Sete Cachoei- ctcs: Itamarandihn, Barreiras, Pe- de Alcantara e Sant' Ar.n,1 do De- Durão, Furquim, Acayaca, Claudio
ras, joanesia, Cubas, Santa Rita do nha de França e Lorena. serto. Manocl e Vasconcellos.
222 223
67. Minas Novas, 1 . • entrancia; 75. Ouro Preto, 2. • entrancia; tinos, Ponte Firme, Galena e M:ll~S 91. Pouso Alegre, 1. • entrancia;
séd'e, Mir.as Novas; termos de que sé de, Ouro Preto; termo de que se Vermelhas. séde Pouso Alegre; termo de que
se compõe: Minas Novas e Capel- compõe: Ouro P reto e ltabirito; 83. Patrocínio, 1. • entrancia ; sé- se c~mpõe: Pouso Alegre; distri-
lwha; districtos: Mir.a.<o, Novas, Cha- districtos: Ouro Preto, Antonio de, Patrocínio; termo de que se ctos : Pou~o Alegre, Estiva, S. José
pada, Sucuri!\ Beryllo, Tur- Dia.", S. Bartholomeu, Cacho~ir:t compõe: Patrocinio; districtos: Pa- do ConO"onhal Borda da Matta
malina, Veredinha, Caiçára, Capei- do Campo, Felippe dos Santos, Ca- trocínio, Serra do Sahtre, (S. Se- (vi!Ja), Silvianopolis (villa) e Dou-
linha e Agua Boa. sa Branca, Antonio Pe~ira, Ouro bastião da), Cruzeirro .da fortaleza, rado. .j
4
68 . Monte Carme llo, 1." e ntran- Branco, Ama rar.te (S. Gonçalo do), FoJhados, Coromandel (villa) e 92. Pouso Alto, 1.• cntratocia;
cia; séde, Monte Ca rmeUo; termo Rio das Pedras, S . Julião, S. Gon- Abbadia dos Dourados. . . ~édc, Pouso Alto; termos de que 'le
tde que se compõe: Monte Cal'mello; çalo do Mo.nte, Santo Antonio do 84. Peçanha, 1. • entrancta; 8C- compõe: Pouso Alto e Passa Qua-
.ctistrictos: Monte Carm~llo, Agua Leite, Itabirito, Bação, Moeda, S . de, Peçanha e São João Evangelis- h o; districtos : Pouso Alto, Santa
Suja (N. S. da Abbadia da), Ira- José do Paraopeba e Aranha. ta· districtos, Peçan lia, Santa The- Anna do Capivary, S. Lourenço,
hy, Doradoquara e S . Sebastião da 76. Palma, 1. • entrancia; séde, re~a do Bo~üto, Tounnho, figuei-- ltanltandu' (vil.la), S. José do Pt-
Ponte Nova. Palma; termo de que se compõe: ra, Coroacy, folha Larga, S. José cu', Alagôa e Virgínia (villa),
69. Monte Santo, t.• entrancia; Palma; odistrictos: P alma, Cysnei- ao jacury, Ra·malhcte, Lhon·· ., ~an ­ Passa Quatro.
séde, Mor.te Santo; termo de que se ros, ltapirussu', Silveira Carvalho ta Maria do Sua ·suhy (villa), YJ . Prados, I . • entrancia; sé:'..!,
compõe: Monte Santo; distridos: e Morro Alto . Pcaia, Crysta:::s e Me ~.ubáo; S. Prados; termo de que s~ compõe :
Monte Santo, Milagres, Arceb urgo. 77. Pa•lmyra, 1. • entrancia; sedé, João Evangeli ta, ~ S. S2bastião ! Prado'-'; d•strictos: Prados, S. Fran-
(vHia), e ATary (villa). P almyra; termo de que se compõe: dos Pintos e Columna. cisco Xavier, Dores de Campos e
70. Montes C laros, 2.• entrancia; P almyra; districtos: P almyra, S. 85. Piranga, I. • entrancia; sédc, La P"oa Dourada (v'l111) .
séde, Montes Claros; termos de que João d'l Serra, Conceição do For- Piranga; termo de qu e se compõe: ~~. Prata, 1.• cntrancia; séd2,
se compõe: Montes Claros e l ncon- moso, Dores do Parahybuna, Bom- Piranga; districtos: Piranga, P ira- Prata; t trmo de qt··~ se compii~:
fidencia; districtos: Montes Claros, fim e Ewbank . guara, Braz Pirc;;, Ca lambáo, San- Prata; dist rictos: Prata, jardim e
Morri111hos, Jur·amento, Bella Vista, 78 . P a rá de Minas, 1. • er.trancia; to Antonio do Pirapttin g:1, Porto C<Jmpina Verde.
Brejo das Almas (villa), lnconfi- séde P·ará de Minas; termo de que Seguro, Guaraciaba c P inl1eiro. 95 . Qu<'luz, 2.• entrancia; séde,
der.cia, Boroa do Rio e Jequitahy· se c~mpõe: Para de Minas; distri- 86 . Pitanguy, 1.• e-ntrancia; sé- Quel·uz; termo .de que se compõe:
7 I . Muriahé. 2.• erutrancia; séde, ctos: Pará de Minas, S. José da dt', Pifanguy ; termos de que se com- Queluz; d:,trictos: Queluz, Alto Ma-
Muriahé; termos de que se compõ•~: Varginha, l guaratinga, Matheus U:~­ põe : Pitanguy e Bo;n Despacha: rm.hão, Sar.to Amaro, Casa Gran-
Muriahé e S. Manoel; districtos: mo, S . Gonçalo do Pará , S. Joa- tli strictos: Pit<n;ruy, COI.cciçiio do de. i't'.orro do Cha.péo, Cattas Al-
Muriahé, N . S. do Gloria, Santa quim de Bicas, Florestal, Pequy Pará, Cercado, Maravilhas, Abba- tas d~ Noruega, Itavcrava, Lamim,
JNa do Gloria, Santo Antonio do (villa) e Onça. llias de Pit:111guy, Pompéo e Papa- Christiano Ottoni e Congonhas do
Gloria, ·Rosario da Limeira, Boa 79 . Paracatu', 1. • entrancia; sé- gaios. Can:-po.
Família (S. Francisco da), P atro- de,- P aracatu'; termos de que se 87. Piumhy, 1. • entrancia; séd~, qt). H'o Branco, I·" cnt rancia;
clnio do Muriahé, Pirapancma c compõe: Paracatu' e João Pinhe i- Piumhy; termos de que se cornpot: ~;éde, I( o Branco; termo de que se
Bom Jesus da Cachoeira Alegre, S. ro: districtos: Paracatu'. Guarda- Piumhy c Guapé ; districtos: Pi- compõe: Rio Branco; di~trictos:
Manoel e Pi·nhotiba . Mór, Unahy, Lages e Garapuava, umhy, Perobas, Santo Hilario, Pi- Hio Branco, S. Geraldo, Guiricc-
72 . Muzambinho, 1.• e-ntrar.óa; João Pinhei ro, Catin.ga, Cannabra- menta e S. Roque; Guapé, Ara una :na, S. José do Barroso e Tuyu-
séde, Muzambinho; termos odr que r Ca p itolio. tinga. .
va e Veredas.
se compõe: Muzambinho e Nova 88. Poços de Caldas, I. • entran- f'!7. Rio Novo, 1 . • en trancta; l'~­
Resende-: distridos: Muzambi nho, 80. Paraisopo.lis, I. • entrancia: cia; séde, Poços de Caldas; termos de. Rio Novo; termo d~ que se
Monte Bello e Juruai a; Nova Re- séde, Paraisopolis; termo de que se ·de que se compõe: Poços de Cal- compõe: Wo Novo; distr'ctcs: Wo
sende, Alpinopolis e Bom Jesus da· compõe: P a raisopolis, districtos: das e Botelhos; districtos Poços de Novo, Piau e Goyaná .
P enha . Paraisopolis, Ouros (.Co~oceição Caldas, Botelho e Pa lmeiral. 98. Rio Pardo, I . • entrancia; s~­
73. Oliveira, 1 . • entrancia; séde, dos), Taoirv, Sapucahv Mirim, Gon- 89. Pomba, 1. • cntrancia; sé de, dc. Rio Pardo; termo de que 5~
Oliveira; termos de .que se compõe: çalves. Cachoeiras (vil! a), e Santo Pomba; termos de que se compõe: compõe: Hio Pardo; districtos: Rio
Olivei ra, Claudio e Passa Temoo; Antonio do Itahym. Pomba e Guarany; districtos: Pom- Pardo, Serra Nova, S. João do Pa-
districtos: Oliveira, Carmo da Mat- RI . P assos, 1. • entrancia; séd~. ba, Taboleiro, Sil~iras e Pirauba; J·aiso Agua Quente (Sant'Anna
ta, S. Francisco de Oliveira, japãfl, Patos; te rmo de que se compõ_;: Guaranv. da) e Na varro .
São João Baptista e Antonio Justi- Passos; districtos: Passos. Sao 90. Ponte Nova, 2.• entrancia ; 99 . Rio Preto, 1. • entrancia; sé-
nia\10; Claudio e Itamembé; Passa João 5aptista do Gloria e S. José séde, Ponte Nova; termo de se de Rio Preto ; termo de q::·e RC
Tempo. da Barra. r.om:põe: Por.te Nova; districtos: compõe: l~io Preto; districto;;: Rio
74 . Ouro Fir.o, 2. • entrancia; sé- 82. Patos, 1. • entrancia; sedé, Ponte Nova, Santa Cruz do Escal- Prdo; Ba rreado (S. St•bastião do),
de Ouro Fino; termos de que :;e Patos; termo de que ~e romoõe : vado, Amparo da Serra, Urucani a, Santa Barba r a do Monte V crde,
co;,.põe: Ouro Fino e Jacutinga; Patos; districtos: Patos, Sant'An· Piedade da Ponte Nova, Rio Doce, T abofío. Boqueirão do Rio Preto e
odistrictos: Ouro Fino, Campo Mys- na de P atos, Lagoa Formosa (Nos- Orato.rios, Vau Assú, Barra Lon- Santa Rita do Jacuhtga.
t ico, Monte Sião, Crysolia e jacu- sa Senhora da Piedadr da), Chum- ga, jrqt:~r~· (v'lla) Grofa e Pir- 100. l(io Casca, I. • :!ntrancia;
t inga. bo, Santa Rita de Patos, Quin- raça. ~éde, R;o Ca~ca; termos clt' que ~
224 225

oompõe: Rio Casca e Raul Soares;


108. São Domingos 101o Prata, aras, ltapanhoacanga, N. S. Mãe Sant'Anna da Varg(m e Pontalete;
J.• en·tl a<noia; séde, São Domi•ngos dos Homens do Turvo, Rio Verme- Campos Get•a..:s, Corrego do Ouro
districtos: Rio Ca,;ca, S. Ped>ro d~
Ferros, jummirim, Santo AntoJJ1o
do P.rata; districtos: São Do:n~n­ lho_(N. S . da Penha do), Sabino- e Campo do ~1,ero.
gos do Prata, Alfié (Sarnt'Atl·na do), po!Is, S. josé dos Paulisfas, Qui- . 121. Turvo, t.• entranci-a; séde,
d'<> Grama, Raul Soa.r~ Verrr.elho
Dionislo, Vargem Alegre, Marli-é- lombo c Euxenita. 1 urvo; termo de que se compõe:
Novo e Vermelho Velho.
101. Sabará, I. enh\(\JJCia; séd~. rkl, jtrjr:assu', llhé-os oo Puata e Ja- 115. Sete La•goas, t.• entrancia; Turvo; dlstrictos : Tlli!VO, S. Vi-
cente Ferrer, Bom jardim, ·Aran-
Sa!ba!rá; termo de que se compõe: guara-ssu'. s éde, Se!e Lagoas; termos de que
109. São Francisco, J.• entrao- se compoe: Sete Lagoas; districtos: tes e Cyanita..
Sabaná; districtos: Sabará, Lapa,
122. Ubá, 2.• entramcia; séd~
Raposos, Cuiabá, Nova Lima. (vil- da; séc!e: S. Fra.n-cilsco; (lermos de Set~ Lagoas, lnhauma, ·jequit.ibá,
que ~·2 compõe: S. Fra:ncisco e Bna- Bur1ty, FortUlla, Pa~aopeba (vi!La) Ubá; termo d.e que se ccrnpõe: Ubá ·
la), Rio Acima e ,Piedade do Pa-
slii·a; districtos: S. Fr.anclo::oo, Mor- A r<!çá e Cordis.burg<>'. ' districtos : Ubá, Sapé., TocantinS:
raop::!'ba. Rod·ehro, Di'Vino d1e Ubá, ConceiçãJo
102. Sacra!J:ento•, t.• enl'rrunci'a,; ro, ConC\!içiío ela Va·rgem Sellra. éas 11 6. Th eophi!o Ottoni 2.• e n-
A,:-.11 ::'·:;, Urucu ia, S. Romão (v:ILa), do Turvo.
f.éd~. S'acramento; tenmos dlc que tra nci•a; sé de, Theophi!o.' Ottoni;
Cap:ío [~cdond.1, Arin\Os, Formoso, 123. Uberaba, 2.• e ntrancia; sé-
se C O:ll PÜ ~ : SacJ>a mento <' C0nqu:s- termo de' que se c.ompõe: Theophi-
jo:J.·nopol's, Bt~J·;tys; Br~'il i a, ASS>:s de, UbE>1·aba; tenmo de qu·~ se co.m -
ta; cl,:strictQIS : Sn.cra n:IC:Jto, Nova lo C?tton' ; .'c1istrict.os : Thoophilo Ot-
Ponte, D ~,em boqt:e, Se.~ra db Ca-
C.t c;o.' I, Con tcnd<;.>, Sa 1!<> AntOI:Jio püe : Uberaba; idistr.ictos: Uoor::.ba
da Boa Vista, S. j.oão d.'l. Pon~. tont, Pote, ltahipe, Aguas Bel!as Conceição das Alago:JS, C<:.rn~
nao;;tra (S. j oão Ba•ptist:J <la), Can- Urucu', lndi.arna, Canoordia lta.In-
C:~piio R.c :1•jo, lt.:.~a'Ca•tu' e Ubahy. F ormoro c Veri:'simo (S. Migue l
qui::!a, jlcbahy e Guaxlma.
11 0. S. Gonça'lo do Sapucahy, ba~ur~r (villa), Aranã, Frei Sera- do).
103. S.1lin·JS, t.• entrancia; s0<f.-. phim, Egr~ja Nova, Ma1aca cheta 12-L Ube1·abLnha, J.• c ntran<:ia ·
1.• t·nt:·an~1·J·; f éd·~. São Qe;nçalo d'o
Salinas ; t.:!rn:~).; de que sl' co:;1põ": (v11la), Tnndade, Setub!nha e Se- s:?dc, U berabi·nha; t>ern:I<JI.:;. C:e qu·~
SapJ-crhy; tcrn;o c~-.! que s.e cornp-<! :
Salinus c Fort:::~u.; dis:rictvs : Sa~ tuba!.
S. Gc-nça:,, C:o S c.pur.:ahy; d:stii- se co:npôc: Ubei·ab:.nha., Monte Ale -
hK,S, 1\r.Jp<:!:O do s :tio, i\gua Ver- . 117 . T .iradenk s , t.• entrancia; r;:'', e Tupa.cygu.:ua; d'lstrictos:
cto~ : S. G onçalo dv S a.pucahy, H ~­
melha, S anta Cmz d·~ Salinas e Ta- ~0dt', _Tira:c~ntes; termo de qu·~ se
J.io..'ora, Ret:r.o e Pai'~u.s dv Sa- Ubmabi·nha, San ~a Mari:a: Mé!>rtin<>-
vobei ras; Forta!cza, e CachoeiTa d e oompoe : Tm!Jtientocs ; districtos: Ti- po!ri ; Men te Alegr.a, TuÍn.cyg uara
Pa,jehu'. pucahy.
l adu1te.s, Barro o e RoeSI~n de Ccsb e Matto Gro.<; o.
104. Santa· Barbara, t• entrcn- 111 . S. João d' EI-Rei, 2.• en- (villa). 125. Varginha, t.• entran<:fa· sé-
cia; séde, Santa Ba.rbara; termo dr ~~z.ncia; séde, Sã{) J )ãO •c.i'El··Rei; 11 8. Tremedal, J.• .entnamcia · sé-
qu.e f>:! C"mpôe : Santa• B.wtla·a; ter:no c·~ q r'~ ~<:! compõe: São João c.:. Tr.medal; tE> r mo idC que se oom-
de, Vra rgin ha ; termos de q~ e
Ct:mp<ie: - Vr<:.rgLnha e Eloy N.e.n-
di~tr ictu: : Sant~ Barrbara, S. j oã c ct'E'-R·~ i; (: :~t·fictos: São jJã o d' EI- poe: Tre·ncd:Il; d is~1·.: ctos: Tre mP.- cb; d!i.cti·ktos : V a,rginh <l! Ca-rm<J
do 1\'•:•r ro Grarn )', Coc_e;;, f'!o:·a- Rci, Santo i\n ton:.o do R' o tl<H Nto:- dal. Sant:> Antonio do M a tto Ver- ch •Cachoei•ra. e EJ.oy Mo~éooo .
li•a, Catta:; i\lt r.;=., Sã() Gon çalo do h:s, lbitut:nga, S. Migu-el c\) Ca- C:...: S. João de Pernambuco Ga- 126. Wçl::oo, 1.• .entram.cila · sé-
Rio Abaixo, Con.·o:çi!o do R:-c Aci juru', Con 'dçãc ~a. B::T.ra, N. S. l:H.·Ile:ras ~ São João dlo Bonit~ Es- dt>: Vi.QC.s&; t<~r:noo dJe q1~ se
m~. l ,'.lt'té, B ~::n j l-s:ts do Amp:1•ro ck Naz<.~eth. Ca•juru', São Sebas- pinosa( vi>lla ), Sarnto Antonio' .cJ.arS compô e : V iço~·&; <l'istr.ictos: Viço-
& •. ra Feliz .c Ri·:> P iraç.icat.J (\··'lta) tião da Victor··a e São Fran :i~:v <.~ ,\1<':l<Onas e ltam ioJim . sa, Hem:•!, S. Miguel éo Arapon-
105. Santa Luzi:l, 1." cntrancia · Ass:s do 0:1ça. 11 9. Tres Corações t.• entrao- ga, COimbra, Teix-eiras (Santo An-
sét'~. S.-.nta Luz:·a; tamo3 ·C:e qti{
11 2. SãJ j oâ) N~pvm u cêiiO, t.•
C' a; s~'de, T res Coraç~s; term{) de tonio dos), P.ectt·a do An b., S. Vi-
. n~ranci:: ; :o(·J '. S. j ::ão N-oj):><'·u-
!:'C co:npô:.!: San!a Luzia. e Pedr·. q1_c _,l ocmpüe: Tr.zs Corações; d is- oc.nt~ c.o Grama, S . Miguel do An-
L·u 'l)~lc::; d';·t. ·:t:"s: San ,.a Luz:a. ccno; k.•,':J:o c:·.:! q~·~ se oompée: São tn<:to : Tt'e'S Corações. ta c Chanaan. •
Lago<' Santa. Balc!lim, j abot:ca tu- ~~::o N<'po :n:c:1:o; -cti-tri:t":.: S:i, . 120. Tres P ontas, J.• entralllcia ;
ba.s, Riacho Fundo c Vespasian<:J: João Nep::o:nu:t-.JO, Des~ob"rto, Ta- ~ede, Tr~s P ontas; termos de qu·~ ~ aladas com.rni.ssões, 15 cJe ja-
P-edr o Leopo!do, Mattos-lnhos, Fi- ru-A>'su', Carlos Alv-es, Rochedo <! ~~ co:npoe: T~.es Po ntas oe Ca>mpos nuro dt" 1925. - fgna,::-io Muda .
dalgo, Cap:1m Branco, Vem Cruz e Ituy. Gemes; IL~ sbmctos : T·res Pontas, - Modoestino Gonçdves .
Pruc!,~nte de Morr;es.
113. São S.b:-st'210 do Pa~a:so,
105 . S :w l'a R·ita do Sa;n1cahy, t.• t.• entra!Jda ; séêe, São Seb ~stlão
e n tra•ncia; ~éd'e, San t21 I~ i ta dO Sa- do Paora i:o ; t~rmn ~ qiloC !:1~ c m -
pucahy; t-ctl':no de qoo ~e compõe: põc: São Seba~tião do Pa.ra:-s· ; d is-
S ;;.·nta Rita cllo Sapucahy; districl'cs t·rictos: SãQ Se!}astião é·o P-ara:>&o,
Saont;::, !Wa do Sapucahy, SãQ Se- Goy.::.nazl's, Espido Sii.':JJO de· Pra-
l.Jastião d·a Bt'lla VIsta, Ca:reas:;u', !:1, C2.petinga, Grardinh:.t e S. Th-::-
Santa Cath<tri n.a (úl!•a) c Conco:çãc maz de Aqu·r.:> (vi lia).
114 . Ser r~. J.• e ntraJJcia; séc.t~.
da Pedira•.
107. Santo Antonio do Mont-e, S tll'l'O; t>e 1•:1:os <.\.:! qu·~ se com p(J.c:
J.• ontmncia; séde, Sa.nro An·toniQ Serro t' S r.b ia:.po!;<; districtcs:
do Mon te ; termo .Ce que se com- Son-o, Santo Anton:o .'<fo Rio óo
püc: Sant·o Antonio C:.'<> Monte; dis- PE>:x(', Milho Ver :e (N. S. dos Pra~
tJictos: Santo Antonio do Monte, z.e-rcs do), S..lll ~J Ant •:1:0 éo ltao;n-
N , S . da- Saudc e Lagoo da Prata. bé, Sã<> Gonçal.o do R.io áas Pe-
.
QUADRO.
DA

Divisão Ju.diciaria

Tt~ tnlOS DE QUE St; DISTRlCTOS


COKARCAS CO~tl'ÕEU
f/:
õ
.....""'::
r.;

1.• AbaeW ........................ . Abacté ............... ....... .. . Abncté e lllor;llln N o1·n (N. S. do f,ort'to dn)
Abae té ••• ••.• •• •.•••.• • .•• • .••. Abre Campo ... ........ .... ... . Ab re Campo . ... .......... .... . Abre Campo- Bicuiha, S J<»io do Matipoó, Santo .\ntouio do :Malipoó, P edra llouita e H:\poraugn .
2 Abre Campo •• ••• ••. ••••• • • •• •• · A.gu as Virtuosas ... .......... .. Aguu.s Vir\uosa'i ... . .. . ... . . .. . Agoas Vt~tno'>ts-I.·nnbnr~Li nh o e Conceição do Rio Ye tde ( Villa)
3 Agoa• Virtuosas ... , ........... .. Cl>mbuqniru ....... .. .......... . Cl\mbuqutra.
2.• Além P arahybu .. ........ ..... . AJéw l'amhyba • • •••••••••.•• .• Aió"{,f~:~.nhyb 1-.\ ngo,tora, Raut'Ann;l do P impe t lngn, S. Sebn~ti:i o d:1 E,trclia, Volh .crnude, S. Lo i< e Ago;•
Além Parabyba ............... ·
1.• Alfe nas ................ .. ...... . . \l fcnas ................. ... ... .. Alfenas-llarr:>nco .\ Ito, Serra ::>rgr;\ (S . .Jonquim du) c ermnia •
5 .~\.1fPnac;; •• .............. , •• ••••••. · ArC'ado ....... .... . ............ . Areado. (Villn)
Alto R io Doce .... .. .......... . Ai lo R io Doce .............. . .. AI Lo Rio Doc~-S. Ca<•t mo do Chopo,ó. D3rcs do Turvo. S. D~min"os do lionte .\ iegrc c Rio Espera (Vllla)
6 Alto Rio Doce ................ · Alvinopolis ................... . Aivinopolis ............ .. ...... . A.l\"inopolis-Sa.úfl e, J:i""on~;N~Il. r SPm P('i:tc . · .,
7 .\ lvinopolis .. . .... .... .. ...... · · AraguMy .......... ....... . . ... . Arttguary . ............ , . ........ . .\raguq,ry-Sa.ut'Ann~l do R io <h .. \ "PlhtlS, Piraco\.hyba P Amnnbece.
8 Aragonry .......... . .. ... ...... . Arassu!\hy .............. .. ... .. ArR-suahy .............. ... ... . Arassuahy-Lnf" (Bom .Jt'-lh <lo), S. Domingos <le Am'Suahy, 11om Jesus do P outt>l, Hingt>, Commercinho,
9 .t\.rassun.hy ... . • .•. • . . •... . .• . · · · Itin)::uy, lbobim, S. Po•dro do .JI'<JUitinhonha, U"rahy (S. José de), Gr;watá e lt:\poré.
~\.ra.xá .. ... .................. .... .r\raxá . .. . .. ...... . ........... ,. Araxá-N. S . da Con•,eiçiio, Sonl:\ Julhma (Dl re, d<!), 'l'apyr,l, Argenit:\, Il>iá (VUla), S.\nto Antonio dn Pralinha
10 .\ r:uaL .... . .. . ............... .. c Tob;lty.
Aymo rés ......... ... .......... . . Aymorés ....................... . Aymorés-T>1baúnn, Po•nha do Cl>(>itn, .\ lto <lo Cupim (S . Seb:\stião do) o Resplendor.
11 Aymorés ..... . ................ . S. Manoel do Mutum .......... , S. Mtmorl do Mn,um, O !ci<irn,e, Ro•oiml, Ccntennrio e S. Francisco do Jiumuytá.
AynroóM . .... . ......... . ..... . A.y u ruóca .......... . .......... . Ayuruóc:l.-Cnrvalbo~. Uo1·:\inn, P1P•S:l Yintf', Tjibercl:u]~ e S~rr1tnO'O..

.
12 Ayuruóc;~ .· · .... • ......... · .. .. Bllepcndy •..•.• .••. .•....••.• . . Bacpc ndy ..................... . Bllepeudy-S. Thomé <h< V•lra> e S. S••bfL,liiio <1:1 E ncruzilhada.
13 Ba.ependy ........... ...... .. . · · Cnx11mbó .... . ........ .. .... . . . ca..a m O}Ó o Solethlll<•.
B"mbuhy ....... ... ... ...... . .. B:1mbuhy . . . . .. . .............. . Hambnh y.
H flnmbuhy. · .. ............ · .... .. 2,1\ Barbac('na .......... ...... .... . Barbnceua ........... . ........ . Harbacrna. - San ta R:trl>:lr;l <lo Tu~urio, Dt•'-tl•rro do :MPII0 C:unpolidP, S. S~b~stião dos Torres, Bi:\.S Fo rtes, Re ..
1
15 Barbacena ................. .. ·· mcdios, Sa.ntu. Ri t·L. da. Ibitipo ·a, r~ivranwnto ('-; lnt".\nna. tlo). União, S'llltO ..\.n touio Ch\ Ib ertiog:\ , Re ~'iaq uinh&
c P t~urc Bri tLo.
Mercê, . .. .... .. ... . . .. ... . .... . Mc rc8s.
C>Lrundaby ................... .. Carandahy, C:tr:wnhyh:l (' c)~p(loiJ:I ~OV:l dn ... U jrc~.
3.a Helio Horizonte ............... · Helio Horizonte . ............. . Beilo Horizonte ( l. 0 c 2. 0 districtoS)-Vendn Novll, Conl11grm (H/la), Cnmpnnh ~ , Ibiretê e Neves.
16 BeiJo Hori zonte .. ......... ... · Santa Q,uitcria ................ . Sa nta Qui teria, CnpPli:l No\":\ r Rl'lim .
l .:.l Bocayuvu .. . ....•.......... .... Bocnyu1·a ... . ................. . Bocayu \' o.-Oihos d'A!tn·t. 'l,t•rr:L Hrt\IW.;\, Barreiro~ (lo T:tyoba....
17 Boc;\y nva ............ ......... · Bomfim ..........•••.....•••••. Bomllm .... ... . ........ . . . .... . Bomflm-Cnmpo Ait')(rt', Rio :li •n•o, Dom Silverio, Pi rdl<lr do Gerll•s, S:\nt' Ann·\ do P.uMpcb•\, B•iio Yaile, P orto
18 Bomflm ................... ..... . Alegre e Brumfldinho.
I' 19 Bom Snccesso ................ ·
Bom Succcsso . . . .. ........... . Bom Succcoso ......... . ...... . Bom Succf'sso-Slutto Antonio do ..\mparo, Ib iturunu, S. Thiago e Macn.ia.
Brazopolis . . .... ... . ........... . Hrazopoli,, . ........ . ... ... ... . . Hru. zopolis c Pirangutuho.
20 BrazopoJis. · · .. ·· · .. , . .... · ·· · · Cabo Yerde . , ................. . Cabo \'crdr .. ................. . Cabo Vrruc-Bn rm r Di\"1'>1 Novn.
21 C~>bo Ye rde ..... ... . ......... · · Ct>eté . . .... ... ..... , ... ..... ... . Cacté ...................... . .. . Caeté-::l[orro Ycrmri ho, P<•nhn. Roç;l< ::>ova•, Cni;io, T•lqunr:l«tí e Anton io do3 Saulos.
22 C~>eté ...................... . . .. Calda• ...•........... ...... .. .. Ctl!das .................... ... . . Caluns-S:\Ulu Ril" ll•· C:1lda-, lpuyun~t e Ihitinra.
23 Caldas . •. ···············.. · .. " Carncól. ... ...... .... .. ....... .. Carncól

.z.a g:~:~~~h;,·. ·. ·. ·.·.·.·.·.·.·.·.·.·. ·.·::::::: g~~~~!~i~;L·.·.·,·,·,'. •:::::::::::::::


Cambuhv-Bom R<'tiro f' Bom .JC ... U iõ:: do <~orr~go.
24 Cambuhy. ···· ······ · ......... .. CiLmpnnha o Poule .\ lla (N . S . da Conc~i~i\o d;IJ, .
26 Canlpftn h a.. · ............... · · · · Campo BeiJo . . . ... ... .......... Campo H!'iio ................. .. Campo Hciio-Cry;tar-, N. S. da- f'andrin - , P orto de ){erulr, (S. Scb.l'liào do) c S.mtiAnn .\ do JlLCMe.
26 Cnmpo BeiJo ................. · Cara ngolu . ..... .... ............ Cnrangoh\ ....... ., ........... .. Carangola- S. Fr:UH' i'co do Gloria , Divino do l'llmngol", E•pera Feli>., Farit\ Lemos, .~rrosal, Alvort\da, S. Jo:lo
27 Camugoh\ •..... · · . . . .. ... · · · · · · do Rio Preto r Tombo' (]'i/la).
1.a. Cara.ting;\ ....... . . . .... ...... , . Cnratiuga,. . .......... .. ........ . Caratinga-lnbapim. Entre Foil~:l', S . .\nto n io do ::11:\nbuussú, Yendiuho, Bom Jesus do Galho, BO:\Ilhá, Srmt'Anna
28 C;tr:üing;\. · · · · .. · · · · .. · · .. · · · · · do Imbé. Ilanhomi (Vi/la). Fiorr<ta, Cuietó, L'ljiio c Tarumirim.
Carmo do p ,1ra n:\hyba ......... Curmo do Parant\byba ....... .. Carmo do PamnnhyiJll .
29 C<Lrmo do P;\rnnahybn .. ... . . · · S. CothtH<Io ..... ....... ....... . S. Cotiumlo, Po<;õe, (S .•Jrronymo dos), S ..José u:>- P erobfL<, Rio P;\r:\ut\hyb" ( Villa) ..\ mpuá, Tiro, (Villa). C;\D3Slriio
(S . José do), ( 'arHia< e S. Gonçi\IO do ..1.1):\rté.
Carmo do Rio Claro .......... Carmo do Rio Claro .......... . Cilrmo do Rio Claro r Appnrecitb (Con,>eiçiio d:1 ).
30 CtUmo do Rio Claro .......... · Cassia ..... . ................. .. . Cassil\ ...... . .............. .. . . Cassln-Delfinopolis «' Bal>ylonia.
31 Cassin .... · · ......... ... .. .. · ·· Ibirnoy . . . ...... ............. . . . I birncy <" Gurirupo d :~'-" Cotnô.a".
2.a Cat.ngunzes ...... . . . ........... : Cataguu.zes . ........... .. . . ... . . Catflguaz("s-Sant'.\ntHl dr Cttt:\~uaz(lo .. , PorLo dj\ S·ualo .\n tntlio, lt:\1\\\r.lty, Yislll .llcgre, C:.~.t·l~U·lrino, L'l.rfa.njal, Se-
32 Catugunzes .................. · · r«' no e ,\qtolpi:o Dutra.
Mirt\hy . . ... .. .... ........ . . ... . ~nraby e DJrc~ de Yictorin.
f"'-- e t-;u., ... '-r....: .• t v.:r• -
1. • Christinn . ............ . ......... C hrisli tm .............. . ....... . , 1 .. ~.c

33 Cbrl stina ..... . .. ..... ........ .


························ Calda• .. . • .•. . . .. . • ... :'~:: :-: ..• Cuida~~~::. C:: rt • orro \ t•rnu•t 10, Pt•nb,.:a;;::,.::-,::-;y~--.....--------~---------------------------,
: C..mbuhy ....... ... ......... . Camb I . garllcol.: ••••.•.. •. •.• . ••. •• •••. s:~~~:;IS••ut:~ Rita ti•· Cnltln•. Ip";s"" •eoib;iiY,::~no, Taquar...•d e Antonio do3 Santos.
2& 8!::!~n~~jj~ ·················· C u'.,"······················
amp.u•
ambuh~ ...................... ,
111. ••• ••••••••• ••• ••••• CnmpnnhiL . . ..... .. ... .
Cam bul,· n
C
.
l.h- om U••t~ro r lloru .Jt••u• do ('or
27 C~~rangoll\ ... .'.'.'.'.'.'.'.'.:::::::::: 2
Carnpo Bello <.:ampo Urll ... · · · · · umpnu •l n l'oufe \lt ·1 (:S s rego.
·a Carangol · · · · · · · · · · · ... · · · ·· o . · · · · ········ • · · · ·• L!ampo llc llo-(.' . ' -• ·. • ' 18 C'-onc<'itlo d:q.
a.. ..................... Cu.rnngolu .... . ... , .. . ........• . Carangol"' S FrJ~l:u:,, N. S. dn"' ( ':LnciPi~& ... Porto dt• )f"' ot•l• ~~ S '· t'' 1
28 Cnr:•lit~g''· ...... . .... . ....... . . }.& ...- • 1
f:l fli'IC.,codo('l · .. ' t>u.\~moco)cS\ntl \. 1 ·
Cnrutiug:~ .. d~ CJ'iÍt~{"'• l)tl'tno do l ':lmugol,,, 10:•pern Feli'-, F!lri" Len~o~~~\~~ J~c.IAr~l.
4
.. ., ••

Cart>lingn .... . .. .... ... ... .. ... C Rio Prrto r 'f'otnl>o'


'll9 Ca.rmo do Pnrnn11hyl>11 ••••••••• .. .. . . .. . .. .. . . . .. .. nrtlttng:t.-lnhu.pim. F:ntr<' [1' 11. . S . ' osa' vorl\da, S. Joi\o
Cnrmo do Paran ahyl>a ......... Cnrmo do Pu do Imhé.It:~uhomi ( v.·u 0 p'·"· · .\n t.onto do ~f••nhu:~ssú, Yendluho B J
S. Goth:mlo .. :~~·~-~yl>fl ... . ..... Carmo do P:~rnnnhJI"'·' a), 'I ore, ta, Cutet~, L'ljào r TMumirlm. ' om csu' do G:llho, Boal)há, S.mt'Auna
30 Cnr~o do Rio Claro .......... . ... . ...• . ••• S. Goth•rdo, l'ocõ~• ( ..r~ronymo dos) S José d·>" ' .
31 Cnss1:1 .. ...................... . g•~rn!O t.lo Rio Claro .......... C~~r~o do Rio Claro ........... c...,~~ ~~s~~lg)•cf:~~,;~, ~S . Go~ç:>l~ '•to..AI,;ct~~ l erobn<, Roo PMnnahybt> (Villa) ..\raputl, 'l'iro' ( T'ólla). C'•nnsfriio
32 Cutngunzes . .................. . 2 .a c:::~~;~;.~~:::::::::::::.':::.':::.~~~~~~;,~~~;.·.::::::::::::::::::: 8!1~~~bn~lli.!MY.v>Jiy,~~~~=~~~Conc~içiio
r rno e Aslolploo Dutra. -ió.ftí,i.r'K.'I"'"_"'"
da). ___..,,......,.________________________
.-.:rn>~..... ~

~lirahy .......... ............ ... Mirally e D3re• de Yielorin.


33 Christina ... . ................. . 1.a Christinn ....................... Christina ....................... C~:.stlua e Mn ria dfl Fé (Villa)
Pedra Branca .................. Pedra Brnuc!\ c S. José do .\l<'gre .
Ferraz .............. ..
Sylvc;tr~ Sylvestre Ferraz c D. Viçoso
34 Conceiç~o .......... . .......... .
Conceiçiio ........ . ............. Conco.lttiO ........ .............. Concelçiio-Corregos, S. Domit,gos rio Rio do Pci~c. Morro do Pihr S·•nt> \ t . d R' \I> ixo TI pera (Santo
Antonio da), 13rcjtll1ba (S. Jo·~ d:l), co.~gonb ã~ do Norte, 's.' Seb~q:," 0~ 10 R
Fechado~. P.>881\ Bem ( . Jo;e do) e Vmmito. ' o o o re o. ,
f .
·~ t a Il~m~é Paratina
35 Curvcllo ...................... . 2.• Curvello ................. . ..... Curvello ........................ Curvei!o-Morro d!' Gnrçn, Silva JMd~m, Piedade do Bngrc, :l'~nhyms, Pt~ra6n<l, Sanl.<\ Rita , C•dro. Santo Antonio
10
. da Lugô11, Jptrnngn .. Aht~t\•, Cortntho (Vil/a) , Audrcq111c.<, Santo Jlypolito ::-;. s. d:> Gto · e Contrla.
Piraport, ... · .... ............ ... P1raporn-Las~anc~ , Bur1tyse aro e Guaicuhy. ' rla
36 Diamantlnn ....... ............ .
Diamnntin!\ ...•............• . .. Vinmnutiua. · · • .. ..•. ... . ..•.. · Diamflnlina-E,~rt\Ctü~•.Rio Mllnso, S ..Joiio da Chapa.dfl, D;\tttiS, Gouveia, Inhaby, ll'elisberto Ca!tlrirn 'l'ijocal, Ca·
37 Dôres do. Bôa Espemnça .... .. l11l>ar, Cllmp•nns, Gutnd11, Consclhctro Matta, Bueuopolis, Joaquim Feliclo e Curlmntnhy '
1.a Dôres dl\ Bôa Esperança ....... D5res da Bõa EspcriiU\1\ ....... Dores d11 Bõn Espemntn-ltacy. Iliclnen e Coqueiral. ·
38 Entre Rios ...... . .......... .. . Entre Rios . .... . ......... ... .... Entre Rios.· ........ · . . ........ Entre Rios-Serm do CanHlpuan, S. Braz do S•u•s~olty, S. Sebastião do Gll , De3terro de Entre Rlo•. R lo do P eixe
c Lagainhn.
39 Estreita do Sul. .......... . .. .. Est rell a do Sul. .. ...... ........ Estrclln do Sul. ................ Estrelln do Sul, Santa Rita dn Es trcllt\, C"scalho Ri co e Gruplára.
40 Ferros . ...................... .. Fer ros .. .. .. ......... .... ....... Ferros ...... · ................... Ferros-S. Sebastião dos .F•rrPiros, Sete Cachoeiras, Jo&n .. ia, Cul>M, Sanla Rita do Peixe, Hadllinha, MeS<Jnlta (Villa)
e Sant'Auna do Parntso.
41 Formiga .... ............. ..... . Formiga. , . . ......... ... ........ Forrnig,, ............. . .. . .. .. . .. Formiga-Arcos, Pains e Porto Real de S. Franc isco.
42 Frnctal. ..... . ......... ....... . Fructnl. ........................ Fruct!l! .... · .......... . ...... .. . Fructni-S.Francisco de Sllllcs e Commeudlldor Gomes.
43 Griio Mogol. ........ . ......... . Griio 1\fogol ..................... Grã o llfogol. ........... .. ....... Grito Mogoi-·Crystlllill, Itacumbirn, Riacho dos .Machados, Gornt uba, Porteirinh!l e Santo André.
H Gnanhiles ........... . .. . ...... . Gnanhües ............... ....... Guanhiies ......... . .......... . Gunnhües-Dôrcs de Gunnlti'ies, Bmunns de Gunnhiics, Fnria• d~ Gnaubies, Porto de Gnnnhües, Travessiio do
Guanhães, Jequitll>á de Guanhiies , S!lpnc!lla de Goanhiics.
Virginopolis .................... Virginopolis,Diviuo de Gnnnhües e Gonzag11 de Gno.nhãe<.
4.5 Guaranesln .......... .... ..... .. Guarauesia . ........ .. .......... Gnaranesia. · · · · ... . ... ......... Goarnnesia-S. P edro du Uniiio e Santa Cruz do Prnn.
46 Gnouupé . . .................... . Gunxu J>é ........................ Goaxupé ........................ Gunxupé.
47 Jndayá ........................ .
Indayá ....... · .. ·• · · · · · · · • .. · · · L"u~~~·~: :::::.:·::.".".'.'.'.'.':::: :: : :: L"u~~y~~~r~;~~~~~l ~s~:i~:.""·
48 Itabir& ........................ .
Itt<bira ......................... Altnatbi ra .. D .••.••••• •· .....••••••....... ltablm-S. José da LnKôa,Snuta 1\!nri:l, N. S. do C:mno e Allian~a.
..,:a·s·.·.·.·.·
0 0 10 Antonio Dil\s, Hematita e llfello Vianu:~.
49 Itajnbl. ...................... . . 2.& Itajubá ......................... ltajnbá .... . ........ . . .. ......... Itajnl>á-Pirnngusst1 e Soledadc de ltt\jubá.
50 Itamarandlba ................. . L• rtnmarandiba .......... .. .. . .. . Itam11randiba .................. Itamnrnndibn-Barre iras, Penha de Fmnça e Loreu!\ .
5l Itapecerica ............. .. .... . Itapeeericn ........... . ......... Itapecericn ..................... ltapecerica-Camauho, Pcdrn do Indnyá, Desterro (N. S. do) c S. Sel>astiio"do Cu rral.
52 Itadno. ........................ . ltatina .... . ................. .... Itat1nn ...... . .......... .... .. ... Itatlna-Cnrmo do Cnjurú, Itatiaynssll , lt!lguára e SPrm Azul.
Divlnopolis ..................... Divinopolis e Santo Antonio dos Campos.
53 Ituyutaba .... . •...•............ Ituyull\ba . . ................... . Ituyutaba ...................... ltnyutaba e Sllnta Vicloria.
54 Jacuhy .. ...... ..... ......... .. J acuhy ........................ . Jucuby................. . ...... . Jacnhy e Snntn Cruz uns Arens.
M Jaguary ....................... . Jnguary ........................ . Jagn><ry ........... ... ........... Jagul\ry e Toledo (S. José de)
Extrema ••.......•• ............ Ex trem" e Palrneim>.
56 Jannaria ...................... . Januarh1 . ....... . .............. Jllnnaria ............ ............ Jnnuaria-Brejo do Amp:-.ro, llfn cnml>o, J :\caré. PetlrM de ~laria d'' Cruz, Couego Marinho, Mang& (Villa), Ml\thiM
Cardoso e Japoré.
57 .Jequitinhonha ....... ......... .. Jequitinhonha . ............... .. Jeqoltiuhonba •........ . ....•.• .Jequltinhonhn-S. Joiio dn Vigia, S:\lto Gr nnde, Jonhima , Pe<\ra Grande, Felisborgo e Rol>im.
::::
58 José Pedro .................... . José Pedro ... ... ..... . ......... José Pcdro-TI\pllruba, PI\SSt\gem do José Pedro, Pockraue, S. Dlmingos do José Pedro e Lagluha do Chalet.
59 Juiz de Fóra ..•...•...•...•••.. 3~& i~i= ::d;g;~::::::::::::::: Juiz de Fóra ........ . .......... Juiz de Fóra-Agul\ Limpa , P anl11 Li mil, Rosario, S. Francisco de Paula. Vargem Grnnde, Torreão, Porto das Flôres,
Sl\mndy, ChacMa, Mllrinuo Proeopio, B cm6ca, Matbins Uarbosa (V'úla) , S. Pedro de Alcant!lra e Sant'Anna do
Deser to.
00 Lavras ..................... .. .. 2.• Lavras ...... ... ................ Lavras ....................... .. Lavras-Jjacy, Itnmirim , Ingahy, Lumiuarias, Hnling>t, CarrancM (N. S. dn Couceltiio de) c Rlbelriio Vermelho.
Nepomuceno .................. . Nepomuce no
Perdões ....................... . Perdões e Canna Verde .
Gl Lcopoldina ......... .. ......... , 1.a Leopoldiua ..................... Lcopoldiun .................... . Leopoldina-C1t.mpo Limpo. Co nceição da Hô:t. Yisttl, Pro\,.i d<'n Ci!\., Pincn.tubn, Argyrita, Recreio, Santa Izo.bel, S.
Jo,.quim e 'l'behn•.
62 Lima Duarte .................. . Lima DnMte................... Lima Dnarte ................. .. Lima Dunrte-Conceiçüo dtl Jl>itipocu , S. Domingos da Boca i na, G:Uambéo (Sant' Anna do), Santo Antonio da Olaria e
Pedro Teixe ira.
63 Machado .. . .................. .. Machado ..... ................. . Machado .............. ... ... . .. ~lacbado-Donradinho c Cnun11 do R e ino.
Gymirim .. .... ..... . .......... . Gymlrim e Campestre ( Villa).
Pnragni\Ss6 ........ . ........ . .. . Paraguassó, Paramirim e Ftnnn .
e4 Manhni\SSd ................... .. Jlftlnh UI\SS Ú . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. i\!anhn11ssú ......... ........... . Manhnassd-St\nta Marg•uidtl, S. Joiio do Mllubnassú, .-l..m:\zonita, S. Simiio, S. Sub:>sttilo do Sacramento, Sant'Anna
do 1\fanhui\'St\, Alegria e Lnizhnrgo.
Manbomirim ................. .. ~f:luhnmirim , Presidente So:ues e D5res do José Pedro. •
65 Mar de H espanhn ............. . Mnr de Uespanha ........... .. . Mar de Hespanha ............. . Mar de llespanhll-Engenho Novo, Monte Yerdc, .\veutnreiro, Chindor (SauLo Antonio do), P enha Longa e Sandade.
Guarará ......... . ............. . Gnarará e MMipá.
Bicas .............. . ......... .. Bicas, Sant11 Helena e P equer.v. .
66 Mnriauna ................. ... . . llarinnnn ......... ....... ..... . Marinnu:\.,, ................. .. Mariauna-Passagem, B·•ndrimnte, Sumidouro, Canurgos, S. Ct~etano, Cachoeira do Brnm~>do, Santa R•ta Durão , Fur
quim, Aoayaca, Claudio Jl!t~uoel c \"ascoucetlos.
67 Minas Novas . . ................ . Minas Novas ...... . ........ .. . Minas Nov:\s ............... . .. . Minas NoYas-Chal>l\dl\, Snc uritl. Beryllo, 'l'urmalina, Verediuha o C11içara.
Capellinlm .................... . Capellinha e Agul\ B)t>.
: 1\fonte Carmello .............. .. Monte Carmello ............... . Monte CMmello ......... .. ... .. Monle Cnrmello-Agu11 Suj:> (N. S. da Abbl\dlll d11). Imhy, Doradoqnnra e S. Sebastião da Ponte Nova.
~fonte Santo .. .. .............. . » ?tlonte Santo .. ........... ...... . Monte S·•nto... ..... ...... .... . Monte Sllnto-Milagres, Arcebnrgo ( I illa) e Amry ( Jlilla).
70 lllou tes Claros ................. . 2.& Montes Clnros .. . ...... ... .... .. Mon tes Claros ................ . Montes Claros-1\Iorrinhos, Juramento, Hella Vista e Brejo dns Almas (Villa).
lnconOdeucl ....... . ......... . lncoufldencin, Bordl\ do Rio e Jt•qultahy. •
7l Muriahé . ..................... .. Mnriahé ..................... .. Muriahé ..... . . .............. .. Muriahé-X. S. do Gloria. Snnta Ritl\ do Glorin , S:mto Antonio do Gloria. Rosario da Limeira, Biia Famili!\ (S. Fran•
C! .................. 1
cisco da), Pnlrocinio do Muriahé, Pirapan•m:\ e Bom Jesus da C11choeim .\legre .
.,;;: l.fo~~n~W~>l ~ Pinholiha-
~,=---------~-~~-ti·J';;:~~--~-------~r:n.-.. VICIW•T,,-,
.,,.,.,.,-
, '"'
" '""•"•"• "'
" "'•"•'"'•..,.
• ..,..,• ,• ,•, •, r,lrTraabhlOJr;T(I:to>,""'i<i':
• .,.. O•, "'J1li(i'::()('::::ÍdÍ::n•,-;;s~,-;
I\';:Çoli:: J·~Ré d~Q Pt~;,:;,"~b~Ârf\Dbl\-~11- t O. -rlrtllOt • OOIIÇ
- - -.....•r-t·p , ma ......................... , 1.• Palmn .......................... Paim~... . ............ . .. • ...... Pl\lmi\-Cy~neiros. Itaplrosd , Silv~irll Cl\rvnlho r Morro Alto.
'17 Palmyra. ..... . . . . .. .. ..... ..... Palm)'r t\ ....................... Palmyra ........................ Pnlmyra-S. Joiio dn S<-rra, Conceição do Formoso. D~re.• do Para ltybuna, Bomnm e Ewbnnk. .
78 Pará de Jllinas .. , .... .. .... .... , P 11rá de Jllinns ....•...•....•.. , 1'8tá d e Minns ....... .•.. .•... . P " rá de Jllina~-S. J o'é da \ 'tlrg inhn , Jgarntiuga, Mntlt eus Leme. s. Gon~alo do Pt>rá , S. Joaquim de Btcas, F'lorestal,
P equy ( Vtlla) c Ouça.
711 Paracatll ..................... ,. P~~racatll ....................... P aracatll . ...... .. . . ............ Paracntll-Guarda lllór, Cnahy, Lagps c Gnrnpunva.
Joiio Pinheiro .................. J oiio Pinheiro, Caliogll, Cannabrava e V~rrd:t<.
80 Paraisopolis.... ... .. . . .. . . .. .. . Paral•opolis .............. .. ... P a r aisopolis ...... · .. ... ........ Pamisopol is -Ouros (Concciçi\o dos), Tapiry, Sapuo.:\h)' Mirim , Gonçalves, Cncboeiras (Villa) e S&nto Antonio do
Ilnhym.
81 P assos ..... . ...... . ..... , ..... , Passos ..... .. .... : .......... . .. . P assos ...... .. • · • .... ··... .. ... . Passos-S. J oiio Baptista do Gloria e S. José dll Barra. .
82 Pntos........ ........ . ......... , Patos .......... . ..... .......... . Patos .......... .. ....... ... ..... Plltos-Sant'Auu a de P:üos. Lagôn Formosa (Nossa Senhora da Pied:ldc da), Chumbo, Santa Rita de Patos, Qulnllnos,
Ponte Firme, G11leun e Mlnus Vermelha•.
83 Pat roci nio. ......... ... ... .. .. . Patroclnio ...................... Patroolnio ..... · ............... Pl\trocinio-Scrra do Salitre (S. Sebastião da), Cr uzeiro da Fortaleza, Folbados, Coromand6l ( Vi/la) e Abbadla dos
Dourados.
84 P eçanbn.... .. . . ....... .... . .. . . P eçanbn............ .. .... ... ... Peçanhll .. ,. , ................... Peçnnha-Snnta 'l'hercza do Bonito. Si•o P eJro do SniiSSuby, Figueira, Cor oacy, _Folha Larga, S. J osé do Jacnr y, R a·
mnlhete, C honin, Santa MMi" do Sunssuby (Vtllll), Poaia, C rystacs e Moruba o.
S . Joiio Evangelista .•• . . •. ••. .. S. J oii.o Evangelista , S. Sebnsliiio dos Pintos e Columna. . . .
85 Pir11nga ............... . ....... . Pirangn .. . .. . .... .. ............ . Pirang:~. • • ••••• • • • · ••••.. .• . . .. Piranga-Piragnnra, llraz Pires, Calambáo, Som to Antonio do Pirl\petiuga, Porto Seguro, Gnnr!'c1aba e Ptnbet ros.
86 Pltanguy ............ ... .... , ... Pitanguy . •....•.... ............ Pitaugny · ... · · · · · •.. · · · · · · ..•.• Pitnnguy-Conceiçüo do Parti, Cercado, MaravillHI•, A bbadia de Pitnnguy, Pompéo e Papaga10s .
Bom Dcspac!lo ..•.•.•• . . •....•. Bom Despacho c Jlloema.
87 Pinmhy .... ..... ..... . ... ... .. . Piumhy ..... ........... .. .. . .. . Piumhy .. ., , .... .............. Piumhy-Perobns, Santo Ililtuio, Pimenta e , Roqu~.
oo

Guapé ......... Guapé, Ar a o na e Cupltolio.


oo . . . . . . . . . . . . . . .
88 Poços de Caldas ........ .. ..... . Poços do Caldas .... . .. ... .... .. Poços de Caldas .. .. .... ... ..... Poços de Caldas.
Botelhos...... ....... .. ........ Botei h os e Palm eiral.
gg Pomba . .. ... ... ............... . Pombu ......... .... .. . . ... .... . Pombu ......................... Pomba- Ta boiei ro, Silveirns c Pirnóbn.
Gnarany ... . , .. . . .............. Gunran•··
110 Ponte Nova ........ .. ........ 2.a Ponte Nova .................. . .
00
Ponte Nova •••.•••••••••.•• •••• Ponte Nova-Santa Cruz do Escalvado. Am paro da erra. Urucnniu, Pleaa<lo da Ponte Nova, R io Doce, Oratorloa
91 Pouso Alegre .. .. . . .... , . .. .. . .. Yan ·Asstl, BMm Longa, Jequery (Villa), Grota e Pirraçn.
1.& Pouso Alegre ................... Pouso Alegre...... .. .. .... .... . Pouso Alegre-Estiva, S. Jo•é do Cougonbal, Borda da :\tatta (Vi/la), Silvianopolis (Villa) e Donr&do.
92 Pouso Alto .................. . .. Pouso Alto ............... . ... . . Pouso Alto .......... .. .. . ... . .. Pouso Alto-Snnt'Anna do C"pivary, S . Lourenço. Itanhandó (VUla), S. José do Picd, Alagôa, e Virginia (Villa).
P ass11 Quatro ........... oo . . . . . .
Passa Quatro.
93 Prados .......... . . .. ........ . . . Prados . ...... . ............ . ... . Prados ........................ . Prt.dos-S. I•'rnncisco Xavier , Dôres de Campos e Lagô,l Dourada (Villa) .
91 Pralll ..... .. .... .. .......... ... . Pmtll ..... . .................... . Pr ata ............ . ............ .. Pratn-Ja rdim e Cumpi tm Ve rde.
95 Qucluz . ................. ... . .. 2.• Qucluz ......... .. .. . .......... . Quelnz . ........ . .............. . Quelnz-Alto Maranhiio. Santo Am:\ro, Cnst~ Grande, )forro do Chapeu, C;lltas Altas de No r neg~, Itaverava, Lamlm
Cbri&tiano Ottoni c Congonhas do Cumpo.
96 Rio Branco ......... ...... .... .. 1.a Rio Branco .................. Rio Branco ... . ........... . . . . . .
00
Rio Branco-S. Gt•mldo, Guiricema, S. José do B:~rro'o e '1'uyuting11.
97 Rio Casca . ............... . .... . R ioCnsca ......... .. .......... . Rio Cusca ..................... . Rio Cuscn-S. Pedro de Ferros, Jorumirim e ."anto Antonio do Gr11roma.
R aul So:>res ..... oo . . . . . . . . .... .
Raul Soares, YPrmelho Yelho e Y e rmelho ::>ovo.
98 Rio Novo .... .. ..... .. ........ . Rio Novo . . ................ ... . Rio Novo .................. .. . . . Rio NoYo-Pi!lu e Goyn ná .
99 Rio Poudo . . ...... . ............ . Rio Pardo ..................... . Rio Pardo ......... . ..... ..... .. R io P:~rdo- erm :1\o•·n, S. Joiio do Po1r1tiso, Aguu Quente (Sunt'Annn da) e :Navarro.
100 Rio Preto ........... ..... .. ... . R io Preto ............. . ..... . .. Rio Preto ...... .... ......... . . Rio Preto-Barreudo ( . S•,bnstiiio do). St<uta B.Ltb<Lrll do~Ionte Verde, Taboiio, Boquel riio do Rio P reto e Sant11 Rita
de Jacutinf.(n .
10t Snbará .................. . ..... . s~bará ... 00. Saba rá ........................ .
o o ............. o o ..
Sabnrã-L:tpn, R~tposo• , Cuyrtbá. Nova Lima , ( T'illa) , R io Acima e Piedade do P11raopeba.
102 Sac r11mento .. ............ , ..... . S:1cramcnto ....... .. .... .. . ... . S,\Crnmen to.,, .... .. ... ,,, .. , .. Sacr nmento-NoYa Ponte, Desemboque e Serr a da Cann&trtl (S. Joiio Baptista da).
Conquista ....... . ...... . ...... . Conqnistn- Jubnhy r Goaxima.
103 Salinas .... ... ............ . ... ,. Salina<; ..... .. .•... • .... . ....... St\lin11s . . ......... . ...... ... .. .. Salinns-.\mpnro do Sitio, Agur~ Vermelha. Snnt:t Cruz de Salinns e T l\yobeirall .
Fort>lleza ..... ... ......... .. . . .. Fortalt•za e Cach oeira do Pujehll.
104 St~nta B;ubo~ra ........... .. ... . Santa Bnr bara ................. . Santa Barbara .......... . .... .. Santn Barbara-S. João do Mo rro Grande. Cocaes. Floralia, C>lltlls Altlls, S . Gonçalo do Rio Abaixo, Conceição do
105 Santa Luzia ................... .
Rio Acimn. Itneté, Bom Je>us do .\ mparo. Barra F~liz e R io Plraclcabn (Villa).
Santa Luzia ... . ............... . S'lnta Luzia .......... . ........ . Snutn Luzia-Laf.(ô" Santa, B:Lidim, JubotiCiltubns, Rincho Fundo c Ye~pnsiano.
Pedro Leopolllo ............... . Pedro Leopoldo, Molttosinhos. l•'idttlf.(o, Capim Branco, Verti Cruz e Prudente de Mor aes.
106 Santa Rita do Snpucahy ....... . Santa R ita do Sapucahy ....... . Santl\ Rita do SapucJLh y . . . ... . Santn Ri Ln do S·tpuc nhy-S. St•biis'iüo d•t BPllllo Vista, C11or enss ó , Santa Cntbnriua (Vi/la) e Conceiçilo da P~dra.
107 Santo Antonio do Monte ...... .. Santa Antonio do 1\Ionte... . ... . Santo Antonio do Monte ... . . . . Santo Antonio do Mont~-X. S. dn S:Lóde e L:tgôllo do. Pmt.n.
108 S. Domingos do Prata ......... . S. Domingos do Prata ........ .. S. Domingos do Prah\ . . ...... . . . Domingos do Prat:1- AIHé (S:tnt' Anna do). Dioni sio, Vargem Alegre, Marliéria, Juirassd, Ilbéos do Prata e Jagua·
100 S. Francisco ... . .............. . S. Francisco ..... . ............. (S . Frtmcisco ......... . ..... .. .. r:1ssl1.
S. Frnncisco-)Iorro , Con ce içiio d:l V>Lrgem, Serra das Araras , Urnc ilill, S. R omiio (Villa), Capiio R e don do, A r ·mo•,
l~ormo~o. ,JoanOJ>Olis e Buritys . _
Bras il ia.· Bras i lia, A•si' Rrnsil. Conte ndas. S:>nto An tonio da Botl VIsta, S. Joao da Ponttl, Campo Redondo, lbiracató e
oo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Ubnloy.
110 S. Gonçalo do S11pucahy ...... . • S. Gonçalo do S11opucahy . ...... S. CJonçnlo do S:>puc11hy ....... S. Gonçalo do S:tpu<'ah~·-IT<'Iiodora , Retiro r PureMs do Sapucaby . . _ .
111 S. Joiio d'EI·Rcy ............. .. 2.a S . João d'EI-Rey .. . .. ... ..... S. Joiio d' El-Rey ............... s. João d'E I·R<'y- 'auto .\n tonio do Rio das Mo r tes, Ibitntingn, S. Miguel do Cnjnrd, Concet~ao da Barra, :S. S . de
oo

X:lm r ~th, Cttburó. S. Seb:tstiiio d:L Yir toria e S. Francisco de Assis do Onçn.
1t2 S. Joiio Nepomnceno ... ... ... . 1."' S . João Nepomuceno ... S•.Joilo Nepomuceno ......... .. S. Joi•o Nepomuc •no-DescobNto, Tllrtl·As•ll. C01rlos .\lves, Rochedo. c Ituy.
00 . . . . oo
. . .
113 S. Sebustiüo do Parniso .. . .... . S. Sebastiiio do Parai6o ... . .... S . Sebastião do Paraiso ....... . s. Seba•tiiio do Paraiso-GO)H II àzes. Espirito S:~nto do Prata, Capettnga, Gnllrdtnhn e s._Thomaz de Aqumo ( V•lla).
1tl Serro ....................... . . .. Serro.. . . . .. . .. .. . . . .. . .. . . . .. . . Serro .... . 00 . . . . . . . . . ..... .
Serro-Santo An tonio do Rio do Peixe, ll!ilho Yerde (X. S. dos Prnzrres do), St>nto Antonto do Jtambé, S. Gonçalo do
.... .

Rio dns Pedras. ltllp:tnhonc angn , N. s. Mi\c dos Homens do Turvo e Rio Ver melho (N. S. da P eo1ha do).
Snbinopolis ... . ............... . Sabinopoli•. S . José dos Pauli• tn•. Quilombo c Euxenltt'- . .
J 15 Sete L otgó11s . ,, .. . ... . .... .... . . Setê Lagôas . . . . . . . . . . . . . . . . ... Srte Lagôns .
o o • o ••••• o •
Sete Lngõ<1 s. Inh•ulm:t, J eq uitibtl. Burity. Fortuna , Parnopeba (Villa) , Ara~a e Cordtsbnrg?.
o •••••• • •
• . .
116 Thcophilo Ottoni. .. . .......... . Tbeophilo Ottoni ............. . . 'l'heophilo Ottoni ..... . ... .. .. . Tbeopbilo Ottoni-l'oté. Jtahyp~ ..\gu:" B•lla,, Urnc d, Tndinna, Concordtn, It:unbncory ( V•lla), Ara na, Fre1 Se rnpbtm,.
Igrej' No•·n. i\la lnc:Lch f' t:t ((l' illa). 1'rindntl,•. Setubinhn e Srtnbal.
lt7 TirnMntes ... . ............ • oo • • • 1.a Tirtlde nt•s . ....... . . ........... Tiradentes.· ........ ········.·· Tirndemes-Barroso e Rezende Co•tn (l'illa). .
118 Tremedttl. ......... . ...... ... . . Tremedal ....... ......... ...... Tremed>l l ............... · ....... 'l'remedal. S:ulto Antonio do M:\lto Yerdt•. S ..Joi\o de Pernl\mbuco, Garncllei r:\S e S. J oiio do Bom to .
Espinosa.. .. · · · · · ··· · · · · · · · · · · · · E s pinOSI\ - Santo .\ntouio d~l!; ~lamon as e Itamirim.
119 Tres Cor<~ções ... .... .......... . T res Cort\ções .... .••.• ........ Tr('IS Cora.çõrs . · · · · · · · · · · · · · · · · · Tres Corações.
120 Tres Pontas ......... .. ........ . Trcs Pontt\S . .... ... . .... .. .. .. . 1.' res Pontas.·······.··· · · ······Tres Pon tas- Sant'Anna da Yargem e PontnlrtP,

.
Cn.mpos Geraes. · · ···· · · · · · · · · · · Campos Gt•rars, Corrrg-o do Ouro c Cnmpo do Me io.
121 Turvo .... . .................... . Turvo .......... . .......... . .. .. Tun,o .... ... ... · .... ···· · · · · . · · Turvo-S. Yic('nte Ferrf'r, Bom J:l.rdim . ..Arnn t.es e Cynnitn .
122 Ubá . ...... . . ......... , ........ . 2."' Ubá ...... . ............ . ...... .. Ubá ...... t:b:i-Snpé, Tocnntins, Rod~iro, Divino de Cbá e ConCPiçüo do Turvo.
123 Uberaba ...................... .. Uberabn ...................... . Ubemb:'· .............. . ...... ·. Gbernha-Conceição d11s Al n,::chs, Cnmpo Formoso c Yerissimo (S. Miguel do) .
oo . . ......... • • ..... • •

124 Uber:..binha, ......... .. ...... .. La Ubembinba ..... .. ............ . Ubernblllhn ......• ... . · ·. · · .. · · Uber:~binhn-Snntn M<lria e ;\l:lrtiuopo lis.
Mont• Ale~re .................. Monte Al egre .
Tupa?yllnara .... 'l'npacygutim e Mntto Gro~•o..
oo . . . . . . . oo • • • •

125 V:1.rginha . ......... .. .. . .... . .. . Varginha ............. . . .. . .. . . Varg tnha. oo . . . ... . . • • • Vn rginhn e Cnrmo da Cachoetra.
• •• • • •• • •

Eloy Mendes ................. ·. Eloy Mendes.


12C Viçosa ..................... . ... ,
I
Viçosn ........... . ............. Viçosa .. . ................ ... . .. . Viçosa-ITPrvnl, s. ~liguei do .\ rnpon!(;l. Coimbn, 'l'eixeirils (S·•oto Antonio do>), Pddm do Anh. S, Yicent~ do Gram.
j mo1, S. ~! il(uel do Anta e Chàn •·•n.

Sandoval Soares Azevedo,


220'
Parecer t redacção final das emen- Art . 3 . o O -preparo o j uJ.
1(>alna.
das 2, 3 e 4, offerecidas pelo Se- gamen!IO oonstrurá das tproviden.cias
nado ao projecto n. 30, da Ca- dos .a r:ts . 87-9 .a. 885 do citado dec.
mara n . I . 937, de 1906, com .exclusão da&
(9.• legis.l at ura) re ferene:i:as .ao jur y .
A (~m missão ·>C!:e Redlacção, a Art . 4 . o Plreprunaoo o 'Pl'lOCeSSO e
que for.am p neserrtes .a'9 ~menda.s >11S. mlar:ca<lo o dia patra. 10 julgameni'O,
2, 3 .e 4, o ffe-r.eddas pel.o Sena\:fo soera nesse dila aber·ta a aludi.enoia
ao projectb <TJ.. 30, da Oama.ra, de 'e'Sip'eoi•ad·, á hor.a. .pnefix>atla; oom .a
I 924, -e pela mesma. acc.ei.tas e &5- presença das ,pautes e seus advo ga-
t ocaldas em 3. • drscussáQ, p aro con- dos.
s tltwitr J7llOj eoto á parte, é de pa" § I . o O j utirz fa.rá o esor.Lvão l er
reoer que para E'llas seja adoptiadla todo I() p rooesso e em segu1daJ pro-
a· segu'inre .oodacção fi.na1 : cederá ao ifllterrogat>oniiO do reu ; si
O Congr esso Leg:s(.a.tiv.o do Bs- h:o-ll'Ver ma•is de um reu, serão sep:t~­
ta.::!Q de Mi.nas Geraes dec.retru: ra<los, .de modo que .não o uç.a um
A nt. I. o Compete aoo j ui'lzes de as ,r-es posl!ls oo O'Utro .
dli!reirtlo o j ulga:rnento dos .crimes § 2 . o T e1'1JT11!nados os in.terroga.to-
prevista:. 'llO.S segulüntes ,a.rtigos óo r.ios, serão <i nqu·ilridas pello }u.Yz as
Codtgo P~.n.a l e oorresporrdentes testemunhas, sendo fa.cu1il!a00 ás
Je:s trMct~fidadloras: partes fazerem ·as pergtmtlas que
1.0 Hl'ada Ide 1pr~oos do podler da ju.l gatnem CO•n ven~en t>es .
j ustiQa e .arnomb.amen to de Caldeia § 3. o Os thn,tennOlglélltor ios e depoi--
( atrtls. 127 e 133); mel11tos serão escriiPtOS pelo esc~
2. 0 Resilstenoi.a (arts. 124 e 125); vã·o, as&..g~ntados pelo juiz, promotor
3. o Inoen'd:l:o e ollltnos cnim.es <re de jll'9iliça, testemwnihas e pa·rttes e
peri·go com.mum (a.rt. 136); rubro:oados pelo juiz.
4.o V18nda ou fonnecilmen·b de Art. 5 . o Rei tas as i:nquiii'LÇOes,
st.lbstC~~nciaso, venenosas, e<TJ1mpecc<TJ-
seguitr -se-<á .a. •ciiscussã.o ona~, que
tes, como opilo, e seUIS del'll"'v!aidos será inrO:Iéllda pelll/11 arousação fei•ta
(dec. n . 4 .294, de 6 ldie jlilho de pelo promotor, e, trndo o deba!!e,
serão os .arutos oondl'\.l!SOS talO juiz de
192 1, éllrt. 1. 0 , pai>a~r.apho un•ico);
d)rehlio, que profen)rá a> sua sen~­
5.° Fals~dade dle adoo te .docu-
ç.a dentro de o)I'O di as .
mentos pu blidos e p&I1t11oulatres \P,ara•gira)ph'O Ullli·oo. Esta senten.ç.a
( ztrts. 25 1 e 254, do Codi~gt<> Fenatf, será ')lUbLioa·cLa. em léiUdieooi·a e hlliti-
20, <!lo dec. n . 2. 11O, de 1909, e mla(déll ás .pa•rtes IJ)elo escr~vã:o, e
18, 2 1 a 25, 27, 28, 111' . 11, do dec. de~l.a. aa bená a1pprubação ·palra .a Ca-
n . 4. 780, de -27 d1e dlezembr.o de ma.na C.ri.miJJta l do Tnibunra:l da Re-
1923); . lação. 1
ô.o Tesfiemunho fa lso (ra•rt~. 2ô1 !Amt. 6 . o Os !Processos pendentes
a 264); pelos or.!•mes dle que •tra.t>a esÚéll lei,
7.0 f'l.lltio e subbr.<!.cção, t31I't. 330, que ·nã.o ho uverem srdo, a.'i.nda•, sub-
§ 4. 0 , .art. 333); mettiodGS a-o jurv. st'lrão rem.e:litoidos
8.0 Apropriaçã:o incDeli~ba, qual- alO juiz dle o.::r.etltto tpa!ra ras dliLigen~
que r que seja o 6eu valor (·a.rt~. das <io .ru1 g.amffito, e aq IJeÚeS em
33 1 e 332); que hQuver se.ntooç.a oo }ury, petrw-
9. o E te!liona to (a!l'ts. 338 a 340); d•ellll!e de appel!,ação, seg.uJ,rão os
10. Roubo (awts. 356 ta 360) e téMl!o.s •uLtteriores .cltesta; mas si .a
extorsãlo ( atrts. 362 e 363). Oam1a.11a Cnim:naa m:rrda'r subrnetter
ATt. 2. o O pf'101C;e990 dél! fO'rrntação a .n•OIV'O julgamtetnro, esore se féllrá llll<l
da culpa será o dos a11ts. 858 a ronformidade desta dei.
878 db dec. I . 937, dle 29 de <rgosto ·Art . 7 . o Qua:n dlo para. o pravri-
de 1906, com as modificações de m ento por t31llltiguiodéllde dias oomaJr-
de 1906, oom .as mclctilftcaçxes dte cas d:e 2. • e 3. • entrélltliC.i.al o go'Va'-
leis posteriores em 're'~ação á com- lllO llrouver fei·t o duas <OOsigm;ações
perenoia parra. a prcmunclaf •. successi'Vas S<elTJ que 'OS jlJ'Í!Zes pno-
A, C. - 15-1!
lllovt3doe acceitem o aCIOeSS'O, o. 4>J1to;' de dos projeetos subroottidos á
enchimen.to da v.aJ~ se ,rea.l111é1!1"a aprooj.ação desta Casa· · ·
por 1merec-jmerJto, 1006 ter~ .da lle- 0 sr. Francisco L essa: - E 1IJS ilf.ustne oollega. acaba de me distin-
gu.ill'. O sr. Eurico Dutra:- V. er.c:.
gi~ação -em vigor, sem .'preJUIZO da desWli!IJna'g'e:lls, tambem .
é quem está fulanoo la.film para
Ou.:Jid'O lf1 esta. Cas.a~ se di seu ti1a o mlm.
-Lista segui "'te de lllCiremmoen ~o . 0 sr. Argemiro de Resende . .. deixando-me sem ~
Cooigo do P.rocesso Oivil, t've deor.
!Airt. 8. o Esta .Joe.~ e!lltra rá ~m ~­ e 1IJS de.wa·llítatgêllS •ta.mlbem ,C'O'ITIKl t"11&ejo de tna~r algumas emenda~
gor <11.a dalta de sua 'J)Ublicaç~ · . diz 0 meu <ltgno co1legéli.
Art. 9. o Rewg.am-se .as d!apos.J- u rom 31 max.ima· atlenção, opa,.. QLJoe •não ilo~na rnm vilngélll', que lflãtJ O sr. Argemiro de Resende: -
ree;eo;. ela oo:1ado poe!Ja idJust rt!Jd,a oorn.- rortlm tom3odas em oonsideflação pe- La-moenflo mu;to iS'9Qo, ·mas... con-
ções em contra.r-io. la j.IJ.ust.na<da comrnissão de LegisJ.a. t:nuatre.i. (Riso) . ·
missão de Leg.is!açãoo e Justiça des-
.Sala das <COlTlllliSSóes, 15 de ja>- ta Camoaroéli e achei que era o caoo ção e jusf.ça, ta~ e-r.a a 'Pressa. oom üest':aJTre é que entre as faJ.has
•nciro de 1925 . _ l g n acio MUJrtéli. de doa•r pawalbens á m~ma ~ .es- qu·e ttransit<:vvta o pr'Ojecto nes1k1 o~~•obadar.; -e oomme~~otad·as, camo li€'
--:: Modest~no Gonçailvef> . mero oom que foi f-elt<>, tl.rmar~- Coam·.. . a<t~ribuiilldo a respod!OO·b:id~:daodie nos-
Não ·haJ pro,jedos, r~ue.rtjrne.n~, 00 em as m:a.is iiHustres Opi- O sr . Duque de Mesquita: - Nlil sa ou dest.a Oasa·, 11110 .COOi•g'O do
i:nd•icações, j.mtetrpeiL!Jaçoes e moçoes niões SUélJ pretenção de •éli1Tipar<H o org.a.nizaçã·o judticiari.a· queremos fl prooesso Civil, boa., em se ~o.
pa.recer; oentreta·n1Jo, ooilx> que_ ena es>tuodo de t<odoos , d.e ~nvenilados, 'J seguintle: . ent,
a. serem., apresentados.
proounaJ orienta.r a Cam?ll'!élJ do, De; O sr. Argemiro de Resende . .. 944: O i•nwffi tall'·iov e tpa,rtiJhas j udi- ·
Approvação de redacções finaes piJI!tlodos, r~·a.ti va!T11e11te a •111J1Vrclh>a; a to~a<l•:> a todJo pal1:!1f0., em que .as ob· ciaes ... pod~m ser reque-ridos.: 1;
<!elübe.ra~o que tem doe ser ~·ada jecções eram consideradas como im· 2. 3, 4, 5, 6, 7 e 8, pelo juiz, ex-of-
Pll'~je<:tos rns. 28 e JO e eme.Jdas nes~a Casoa, ·apenas e:m relaçao .a pe.crififi{)S á mamoha re gu lé!Jr do pro- /icio, si frn-do I() prazo :tegaJ não ti-
ve-r sido ll'eq oor.ido por oonh um ~
uma pa:rlie m~,n i.ma~ deJx.a>m.lo de~­ j ec!'O, em que .não devia ser fei.ta a ~n
Lid~as e postas em dJiS<?USISã'O .ls te•ressados.
oo .pontoo de i~ancia,. -dia .rria~s
rediacções f+Jllaes dos iproJectOS ns. aUa CO'J'I&:doe·nação noo ,proJ-ecto o ra
mnnor a~renação, po.rque ásso pre-
Ora, sr. Presidente, tudo êsso e\<;..
ju·cé."'-"1'ia I() lum6nooo trabaJ.ho, que,
:!6, 30 <e emendas ns. 2, 3 e 4_ ao não cbs•ame ser obra p.rtotmn. é, ao- tá se venoo, são defei·too provLndt:Je
mwn-o apr.esemt<a-d:as, como se ve na "m deb'i!te. ..
· .0 sr . Odilon Braga: - . e 1 a
p d'
mo l·ooo ~nabaúho .httma·n<>, sujeita. a dlat pness.a~ po.rqu3lllifx>, sr'l() 'PI'~ .•
pante dle &presentação de pa.receres <.O!lbaibOiração doo lllOOs bn~ha•n<t~ de fei•to;; e i<noonoocções, que n1a GiJJ" fosse miais meticUI!10s.aanen& estudá,.
de oo.mmtssões, sã-o ·as m.oe;;roos ~ ooJregas, m;t.re os qutaes v· exc· foJt- plicaoçãoo pr.ai!Ji·Da vêm appéllreceado. dlo, !l'lã'O terJ~a: essas f:a:lh.as, porque
debate approVladias . - A samççao.
gura. d .O sr. Eurico Dutra:- Era obi.a é oonresinlra a •tnJaorcha dos átrwen~
0 sr. Argemiro de Res~n e: - prima; oo•rotanto.. no/li me tangere. r.!os pelo processo runti.go . ..
2 .• P·AIRTE DA ORD.EM DO DIA o\g.radeÇ\0 mtli>too; é ~.enei'OSolcJiade d{' O sr. Argemiro de Resende: - Um sr. deputado:- Si fOSSié .es..
Í.• discussão do projecto n · 46 v exc. pa1na OOI!TIImn go. o~· facto, sr. if'lreso:dtem:te. .a.lgumJas se o u•n·ioo defe-i·to, se-f1i•a. mu.i.flo bom. 1
·!Mas, s.r. Rr.esi·deon:te, e.n~l(l,ratndo fad has dese.e trabailho são lhOI.ie ob- O sr . Argemiro de Resende . . :·'
fLi.óo e submlefttúdo á I . • discus- peJ.o •!lado d•a ·l>eai·Cia·d>e que dey~ ha- jooto d.e Qrittioaa. daquelles que cu11- en<lircota n1o, essas e 'OUtras ialhas til!
são enoer l'l1r-6.e esta sem debarre, v-er entre .nós, pel>a .r.espons:abiLida: ~wann o dúre•:·~o c·u qt:,e ex·eroem pro- slmjples •red:acção fi.oa.nam oo Có<H.-
sendo approVIl<lo o 'Jl'I'<Ojecto n. 46, que noo peSiaJ pa1ra oom •o vovto .q . f issões j uri c:OCas ·n'O 111'0000 Estado; go do Pf"'CeSSo Civil, lfl.á•o se fal~
sobre medaUlas m~m<llres, que V11e I!IOS conf i,a lél guarda de SoeUs d~.reJ­ mesmo .n'O ma.is elevado T.ribunoal ck> em i niflo.vações descabidas e dis·
á commi~o ~ Orça.men<to. tos n élJ d isC11SSão rlos c.as.os tnal7Jidlos d'>•.rrooso. Esta&, esse traba~oo. que posi>tiiV05 contra.d1cbor.i.os abunda.n- "
a -esta Oal!n;ana n ã'O ohs-l!a•n<te o res- •lão 'Obstla·nrte rer bnatll:s.i<t.ado ,por es- ~ nesse C'Odig'O.
r.• discussão do pro jecto n . 47 .00
1 que me ~ere.oom os trabalho~ t.a Ü<:Ga - ob fia opr.il!111a, OOmo asse tN.o fôro, como .os meus cmlegas
Errt se gurd.a, l~t!o e pos-to '001 I · • : CO'l111111i.ssão de Legislação e Jus- - m t!s que daqui sa•hi·u chei!lll de fa,.. ~abem, se ~amenta., a todo i.nsta.rVt.e,
discussão, é sem deba•te apprO".'larlo tiça. e do seu dftg.no membro que lh,as e li ugfas, di.ffic ul•ta:noo a rod.n .a supp.ressão d;a, r~lúca, ~ as SilW· •
o .projeoto lll•. 47, sobre 1.lan b.al:nea.- aca•ba de moe .apart·eaor, oébOho que de- o m omelllito aos j ulga.oores, aos a.cf.. d:aóes se faeem senti'!' do reg, 131 ·'·
.rio·em Agoo Quen.te, que v.aie egua.lr- VOO)OoS e)(lpnmi.r, com tod•a íro<:alque- VIOga•dos, áquel!es que plciteiéliffi di- Assim• é que .tenho ouvido, por
merute á rommissã'O de Orçame.lllto. Zéb, 0 :nosso pensam~e>111to . . · l!'.e:•loo no fôro, a Ülltenprclação de IV.ez.es, q·ue jlfln<l'\llamos pa.r.a• peior;
o sr . Odilon Braga: - A oornr Slei.JIS d i&pos~tivtos, c.he.;>OS -de ta~ pois é S·ab.ido que e.m oor.los pro-
; • discussão do pro jecto n. 40 missã<O não qu.e.r outra oous:a · e oo·nhadicções . .. c~sos .pode-se, n·a. oontest.ação, af'ltS. .
0 sr. Argemiro de Resen.de. ·: O sr . Eurico Dutra: - V . exc. .oul~ar m.ater.ioa• oov,a e posta ru.oan.tsa
RflJal!rru?!l'lil!e, dis.pem.sadru !L ~ei1t.ru-a•, meSilllJO que vá d>e en COillt ro a O?!· se ·refere ao Co digo dJo P,rooesoo, em 'PI'<Wa, devendo ess.a 9et · f.ei.~a r,
-a >llequed!men.tiO dJ() sr. O~:ilon _!3!~ 111ião .a.ba,'ioolda· dlos l!lOSSOS ma'15 .nãv é? wbre o a•r•ticutado, ·temos q,ue oin"
g.a,..é slllbrn!ett:ido. a. I. • à1SC'U~o -. compet-entes coJ•I,egtéliS, ou de q~oean O sr. Argemiro de Resende: - ~~r a- prova do auctor, n.essa pa.nte,
projec.oo lll. 40, sobre .or.g.alll'.reçao quer que sej.a de gra·mde au..::torol.dia· Sim, senho>r. ás reperguntas ás testem.urLhliJS 4o
juóici.;:r.o'a:. de no aiSSumpto. O sr . Eurico Dutra: - l sSJO é reu, oo!·locando o .reu em pl.ano
P o r ass.o, no cumprimen<to d~ meu .matenia ven-cioda. e discutidla.. StU•pef'Uo.r 1IJO Ol()l a.uctorr fi:ca:ndo
O SR. ARG.EMJRO DE R.ESBN- dever, oon#.nu1a1rei n;u;; OOJlSI~a­ esse em situação p.reearu, oom re-
DE· - E' J)el!o llloOS90 Regnnen.to. çõe qUJe lta taz.en.~~~ v:st() que ,1ulg~ O sr. Argemiro de Resende: - Lação .ao ·reu, sujcito quaSii <JUe, sem
justamente' nes:ta. I . • discussão que ter expEcadlo su_ffJo:oerntemerure a ~ Nã,o ohst.a,ite l rata'r-6e J;; ma.terJa
são ~naz.idas ao debare aiS v~ ta· nha preoccu.paç.ao no caw e rer res- ve-ncida, e rter v . exc . de p rom.pflo pod·er se- defen.der, ás subt~ezas e
""'""'llituCÍ'Ollal~dade e utílid.a- pondiOO 00 ~.all"te oom que o nreu
mui.•too texflos la hloos parat me tel1'1l- surpresas d:a adv<>e.acia --ron finall'i.a •
gens, """"''"' brurgJr o passo, I a ele permittir qui! O sr. Modestino GonçaLves: :-
COont~n.uoe llla minha exposi.çã.o .. , Na contes.tação a<té mater.i.a• lltO\'la
pedi(! ser <f!r.a,tada . , . .
233
O sr . Argemiro de Resende: - Para se confirmar este ':lccerto hu~1ilde advogado que sou, penso commum, não é amparar a sorte de
Então v. exc. está de accordo oom- basta que se examinem os nosso9 asstm ... menores delinquentes, visto que é
mü~.
;() sr. Modestino Gonçalves : -
A;.naes para se ver si todas. as
questões são ou não resolvtda!l
.9 sr. Odilon Braga: - A opi- estabelecer uma medida de exce-
De pleno !(IC.C(lordo . 9 Codigo dk:l aqui sempre de accordo com as ntao de v. exc. é muito respeita pção, que é sempre odiosa.
vel. .. O sr. Duque de Mesquita:- Nas
P.rocesso GiMH }á preCJsa• ser .netor~ commissões .
lll!éiOO. O sr Leão de Faria: - E qu:m. O sr. Argemiro de Rezende: - dema:is comarcas os juizei d e di-
() sr. Argemiro de Resende: - do a oommissãe se scindir? Não tenhQ opinião respeitavel; nfio reito ficam com essas funcções.
Cocnba.ti nli!Sta Casa o deb.are onall O sr. Pinheiro Chagas:-No ca· sou lente de nenhuma Faculdade ~ O sr. Argemiro de Rezende: -
porque, hume.tde aidvog~a.do, rl!i•!llha. a so do debate oral houve scisão na para manter a minha vida com Além disso o projecto estabelece
impressão dia inapp.licahioi'i~ des.- r ommissão e a Cãmara votou con· decencia tenho que trabalhar con que .a .nomeação desses juizes de
se dispositivo entre ~ós, r_n~o em t ra a opinião po: elia manifes tada. stantemente sem outro objectivo menores seja feita de livre arbí-
que não ·9e a.óaptam <hsposntwoo <!:e (J sr . Argemil o de Rezende: - q~e o defender os interesses e di- trio do governo quan-do para os
lei adbptaldos em paiz.es extr:runget- o debate oral, devo dizer á Cama· : e1tos que me são confiados, razão cargos de juizes de direito, de mui-
.ros, e nas questões s~.&itadas no ra, figura no nosso Codi~o Proces- por que não disponho dt! tempo pa- to menos responsabilidades do que
fôro, tenho oons.tatado que pensa- sua! como uma verdadetra excres- ra estudar e trazer a Casa parece- os de juizes de menores, exige o
VIa bem, ·aQa.ndOrla.OO por ~~ cen~ia, visto que não conheço um res luminosos como v. ex c. Em to concurso .
·na· pnartica. romo está rta•l dli~- caso de applicação pratica de se- do caso, como deputado, me assis- (E porque fórma exige esse con-
vo <lo COOigt) do Plroce9SO CiVJL _ mel h ante dispositivo de lei· te o direito de externar o meu mo- curso? E' um concurso em que en-
O deblade or.a~ é me.di.da que nao o sr . Modestino Gonçalves: - do de pensar sobre questões que tram em jog-o as ma terias segumtes:
tem cab.imento entre !l1ÓS · · • Mas v. exc. votou por elle. aqui se agitam ... direito ci.vil. crimi-nal e commercial,
O sr. Elpidio Cannabrava: - Não estive preser.te e se assim !i- O sr. Elpidio Cannabrava: -- V theoria e pratica do processo, di-
Entreta.nto, v· exc · -v otou pon- cite, vesse feito teria errado prestigian- ex c. é ouvido com muito !prazer. reito constitucional, direito publi-
s.i não me en·gano. _ E' do a commissão. O sr. OdilOfn Braga: - (ao ora- r'l, alérr da prova pratica de jul-
O sr. Pinheiro Chagas: o sr. Pinheiro Chagas:- Si os dor):- Parece que v. exc. vem gar.
fac.to. R d que eram coo•t ra o debate oral ti- para este plenario com espírito E comv exige essa prova?
O sr. Argemiro de esen e: - . t E' mais facil fazer-se um con-
Não estav.a presente qu·amdo se deu vessem vota dc como nos vo amos pouco favoravel par.a- rec.ebe r os
="'~ votação, <ie.pc»s é .praxe nesta elle hoje não existiria. apartes gentis que lhe damos. r.:urso para lente ode ·Faculdade do
...,.,.,..,. 3JS O sr. Argemiro de Rezende: O sr. Argemiro de Rezende: - qu.e pa·ra juiz de direito do Esta-
Casa. votalr..se -d eaoooo~00- com Deixo de parte a apreciação sobre Pelo ~odo qt.toe __v. ex c. disse que do, s eg undo esboça o projecto, taes
:o
de~ib enaçõcs daJS carnrmssoes . .
sr. Pinheiro Chagas: - •Frtz o nosso Codigo do rocesso, por:
p
a mtnha optntao era muito res- ns embaraços e vexames a que
s ubm~ tte os candidatos .
pa.rre d:o ginuipO que votou _oondlra. e que seria fastidioso enumerar aqut peita:vel", ·suppuz ...
n~nguem fechou 3, questoo pa,na todas as lacunas que se notam nelle, O. sr. Odilon Braga:'- Será O prazo é, apenas, de 14 diéllS,
mlm'· Mes.rn>o .pQ~que !.r.artav~ . doe a todo o momento apontadas por posstvel que v. ex c. não acredi- com mais .de 18 pont-os de prova es.
uQlla qlllZstão dloü·~~i·n•aJPia e <ll~·ng·~ aquelles que mourejam no fôro. te na minha palavra! cri·pta ?éllra os examinandos . ..
f.a•l'litll· questão poi1t.bca de uma ques Passando ao assumpto em debatt>, _O . sr. Pinh?iro Chagas: - Per- Isso, de concurso só tem o no-
tã<> douttrr.oo·r~.a . devo dizer que o parecer da illus. feitamente. Não houve outra in- me.
o sr. Argemiro de Resen~e: - trada commissão de justiça só en tenção. O aparte é até •honroso O sr. Francisco L essa : - Mes-
E; sabi<lo que das deliberaç?es to- controu uma disposição digna de para o ora<!<> r . .. mo porque o concurso é ~nconsti­
madas nesta Casa, quer seJa pelo nota no ante-projecto de reorgani O sr. Eurico Dutra: - E' uma tucio.nal.
diminuto tempo de . tra~alho, quer zação judiciaria, ao qual teceu o~ suhtil ironia. O sr. Arg~T"'iro de Rezende: -
seja devido a orgamzaçao do m~s- maiores elogios e pediu a sua ac- O_ sr. Pinheiro Chagas: - Não Depois vem o exame vago sobre
mo ou por qualquer. outro mottvo ceitaçãô integral ... apo1ado. Não ha ironia·. materia ora~. e fi11do elle, o can-
que não me cumpre mdagar, _é sa-. O sr. Odilon Braga: - Em 1.' O sr. Argemiro rie Rezende· - didato tem de submetter-se a ex-
bido, repito, que entre !ló~, _sao. a_s .discussão. D~~ulpe o meu illus~re callega si• ame pratico, que consiste em, 1rr
commissões que, em pnnctpto aeh· O sr. Atfgemido de Rezende: - fot Jnterpre tação mal feita de mi- curto espaço de 30 minutos p·
beram e que a maioria da Casa . .. o da creação de juizes de ml nha parte ao seu aparte. ~eri r u.ma sentença SO'bre q~+­
aCOO\I)anha a deliberação das mes- nores que a commissão entendi! Proseguindo, direi que sob o arrteópadamente .pre.parada
que não deve ser um só para todo ponto de vista das vanh11gens do i u·LR"ad<> res.
mas, ...
o sr. Pinheiro Chagas: - As o Estado, e stm · c ·t 1
um na apt a c projecto, si não se pódem !flomear Ora . conscientemente.
coriunissões orientam apenas; não outro em juiz de Fóra. juizes de menores para todo o Es- to, s~rá oosslvel que ~
irrrpoetn . · Ora, s r . Presidente, em relação t?tdo, oor ser isto inconstitucional, ferir uma sentença
o sr. Argemiro dt {(ezende:- .. · a outros assumptos enfeixados no rntendo que essa nomeação para minutos?
quer se trate de q uestões de inte projecto n. 40, este a que me refi . ?- comarcas apenas, si bem que Não o creio; nr
teresse do Estado, quer se trate de ro não é daquelles que tenha gran · Importantes, e das principaes do trados. ministn-
qu_e~tóe~ d9utrinarias. 1 de importancia. Pelo meJJos, oomo Estado, deixando essa attribuição bunal Federa'
nas demais ao criterio do juiz Julgar que '
234
:z.el-o, nesse curto espaço de tem-
.. O sr. Eurico Dutra: - Ahi é
po. que s. exc. (referindo-se ao sr.
Seria de se duvi.dar do juiz qu ~ Francisco Lessa) entra em con- xar.d 0 nugas, que desejo sejam sa- síg.n if.~C31 ger~t oe unan'Í!tnl' appró-
.se propllzesse em 30 minutos, sobr,, curso. nadas e, daqui, sáia um projecto vaoçãiQ.
a .perna, a proferir uma sentenr;a de lei que não dê motivo para q'I" Outros oraJdloros se fizeram ou-
O sr. Pinheiro Chagas (ao sr. 1á fóra seja chamad.:; ct nossa at-
por mais simples que fosse. Francisco Lessa): - V. exc. foi vi r no ocorrer JCiiQlS G€'l>atres e pairou
n~nção, como que nos dizendo q• tt uma· cert31 confusão -a r~<l' do
.Demais, sr. Presidente, o qJe chamado nomi!.almente ao debate fugimos ao cumprimento do nosso
"llão queremos para nós, nã 0 deve O :tr. Argemiro de Rezende- .. • i111tuiro dia reflorma OOI1Stitluci<mal,
dever. Tenho dito. (Muito bem! e .en tão o ·sr. IDeJ fim MorEtilr.a• le-
mos· exigir dos outros. aproveitando a primeir~ _dis~ussã_o Muito bem!)
O sr. Eurico Dutra : - Pelo me- em que se discute a constitucionall- Valnro.u~ e disse que qu~r.Ja "ll'e-
·rros é a regra do Evangelho. da<le dos projectos. ctrtfi.caor uma oonf u~ que p31receu
O SR. DUQUE DE MESQUITA:
O ~r. Argemiro de Rezer.de: -- salientar-se das disouSSó<':' havidas.
O sr . Francisco Lessa :-Posso --sr. Pf'(l6.Íidente, e J.• diSC'UISISáO
nesta: C<!sa, confusão sobre um pon-
Quando não fosse regra do Evail· garantir que 0 pportunamente tam
·gelho. .• . .
die um •J:.orojocto de l-ei, <testéb CaS'a, to dlo pro}eoto. ·P<lll'a· oene CatpÍital,
bem me pronun<:iarei sobre este e restringe...ge ao estudo de sua sObre om 'J>OIIlÍ'O lcmporta·nti~SS.lmo
.:.o !r'. Pillheiro Chagas: - Seria outros pontos falhos do projecto conV'E'!nil~·nw e <!c eua ronstitueivo-
é•a <.:oosf.tu.ição e orgMJização cll
Mhd~. De• Ueitutl'.l• td'o parecer
-:t do bom senso. (;m debate. poder judioiartio qu.all o <la m-
' O sr. Argemiro de Resende- . . . O sr. Argemiro de Rezende: - d•éll Ja'Vra d1o sr. IC!'eputJado Qdj~on >lOStioorn dlal oomeação". E mais
seria ao menos a de respeito pelo3 O que era justo, sr. Presidente, e B l"a'ga, pa'!'e::-e: q U!e' assi gneio sem zodettnte cõsse: "0 meu fim, na tri'-
iém'elliantes, rrão se exigindo em razoavel é que o provimento d!J rcs trilcção, su.rgiu oem meu Cl9pirito buna. é rostabéJ.ecer u1n ponto que
di-spositivo de !ei de candidatos ao cargo de juiz de m<.n?res_fosse f~1 uma áuv.ild-w <ie magna imJ7or!lanóa. m.e J>'!l(eo<'IU confu..o;o no ~fpiT~o ele
cargo~ dj! jUiz a humilhação de pro· to mediante a orgamzaçao de hs- porque ~ refer.e á ~1!1ta d'os jut- '<.llgl.l!l1S oolllegas em ·OOIOSE!Quertcia
Z!CS, <mde, na• .phrase de Ma•n~
f~rirem ~m 30 minutos urna sentenp tas pelo Tribunal da Relação, fi das di'SCUSSões aqui havidas, isto é.
d:.O~. se concentra. Qt!·a-&i que todo o
S~!Jl esfud~ e que vae de encontre cando o Presidente do Estado com q1.11e •o projacto não vrem ~t
aPsl.l]lais simples e comesinhos pri11~ o direito de escolher neHa um ma- pnoblema da org:aniilZ'açã() illi'Cii>cia- cous31 .aíl gu1111a q u.a•n to :.a-o lllO<Jó da
cl.pios de julgar. gistrado <le competencia comprova ria·. ·Íal'Vestidura ~ juiZ)eS, este sttrâ o
da, si tiver de preencher esse car· Quero me roteritr ..au Cl0'11Cl1~ rr.Eemo .esbaibe'leü"Cio na córtstituj.
Não r se póde sul>metter homen~ esta•~do •no .projecto pau a. in-
<J.Ue são portadores de títulos, car. go . ção, 31bo'lioo sómente 0 l'Oncarao e
O que quer, porém, o projedu, vestidu-ra doe juizes. Como a: Oama- permanecendo o noviciado . .Para
didatos an elevado ·posto de ma· rai Slabe a Consti·tu ição de 1891
~strados, já com tirocínio e res-
nao é just<>, e nem razoavel, poucc obvi!31r ilntenpretaçóe9 peri.gd9a!S,
estabeleçeu o n-ovki~ado e o ocmcur-
poosabilidades definidas na vida, a ou nada melhorando com as inno- ~ rplllt'a prov:imento dbs pr[m>ehros
duyidaiS ~uturaiS, sr. Presidente,
taes 'vexames que o projecto intitu- vações trazidas e de tal impor- c2•r~ d'a magi<strat ura. Not se~'São
a.embr·a.r.ioa ta . convenl.ienci.a. de sul>-
Ja concurso. tancia é o assumpto trata-do na sti tuir~ 10 a·rt. 4." do projecta pelo
materia em debate, que me reserva da Oamma tdle 2 (i,~ j uI ho de 1902 segwLn1e: "A nomeação dQs magi-s:•
Fpi pensando em tudo isso qu" o sr. João LLDiz Alv::s , então depu-
ainda o direito de apreciai-o 11as trados -será fe:1a. na· fór>ma do a rt.
wte,..stl, -de nesta 1." discussão, em discussões que se seguirem trazen- t,ado, aprese ntou <Um projecto de 57, n 7, da Constituição, prece-
que temos de ventiJ.ar as vantagen:o refo :ma ronsbtucio naU e oestabeJ,.?-- dendo o noviciado.
do á Camara outras duvidas que
e d~vantagoos do projecto, apon da no seu Mt. 4.• o seguinte; Fica
me pairam no espírito, referentes á
tar esses pontos fracos do trabalho SlUpprim.id'O O ·OOfil'CU~Jl pa•ro 31 in- E' mai~ um~ questão d& !1eda
. ma teria neHe contida.
em-debate. vestJndulla dos CO!'i])OO ·n a• mag.istra- cQã.o oo que Q.déa II()VIa. Levat'lfott-
Levantando de relance essas du· tura•.
tl)epois não podemos e squecer se. poli' f.im, o Gr. João Lui~. dt.~F
vidas sobre o projecto em <lebate, A redaçção dlo a•rti•go fo i mooi.fn·
esse argumento: ao mesmo tempo é meu desejo que a Camara te nha cursa111doo IÜ'Il:gament<", e r.esponden~
que , o. grojecto exige severas pro oa'da pelo IS>r. Ca rlos Peü.o ro, pela db a0 sr. Delfim ~Ta, ,dÍ$1e:
todo cuidado com o mesm<> para s.:•guin-re Jel11l.endla•, queo teve a appro-
v as. par.a os candidatoo aos cargos que não se dê com elle o que acon- Quanto á'S d~J'IVações do nOI>t"e"
ri~ JUiz dê_ direito, decJar:~ que oa va.ção <fa• Oa.ma•r a: a nomeacção d os cO'IIega !f'e51id.ente em Santa Ríta1,1
teceu com o projecto de Codigo do jui~s to ~·diO's ~erá sempre 'pre.
i:ti:i.~'> cte menores serão nomeado~
Processo Civil, ao qual são feitas atrs d!i1o que a oommitssão não rem
indepen<ie11tes <le conrm:::o . ce-did-a d•e lllOvid<!·do; ;u,t'ifiicand'() n~Siitd'alde clle .a'P~;mtar a emen-
severas criticas sem que possamos a emC'Ildla•. dross:~ ó . exc.. " gua.rda-
O sr. F'rancisco Lessa:-Esse con contestal...as, porque se firmam nJ da lembradê. por s. exc. po-is fi-
cutso não passa porque é inconsti- verdade dos factos. mos a•sslm a n ~'Ces " '•datdb quli! !Qtdoo C:l1!11 die ,pé as nG, 4 e 5 do Mt. 67
tucí.onal. recoohece m e m não con!re,gar a aod- e bambern não foi ,re>-oga.OO o
O meu intuito discutmdo o pro je- milrJ istr<tção dia· iusf ç a a um th.oo..
O sr. Argemim de Rezrnde: ~ cto n. 40, é unicamente de defin ~ r art. 57 111. 7.
r.ilslM!, o31 quem não l'"·nh :!o abs{)~ub­ E n~ ngtu~m. oom.o diSSP. S.' exc., •
Perfeitamente . Como diz o meu a respoosabilida-de de cada u_m dl! mente conheci.mentos prta.ticos e,
distincto collega, o concurso é in nós, pois, apesar de !>em fe1to. o tevo em vist>a a~reorar o systema da
portanfu, <léliJ)acida<le pa·ra a• appli- investi-dura pa-re os cargos da• ma~.
oollstitucíonal e si n meu cclleqa trabalho da commissão de LegJ!'- cação da lei aiOIS casos roncr~t'OIS;
affirma isso é •p<Jrque, naturah!1l"'"' lação e Justiça já se resente nest.\ gi~:ltrofur.a safvo a suppressáo do
fi.Imovamos ·:: difficuldaà'.:: co nser- concurso e eu não precioo pr-o-du-
te, virá expender os seus argumen- 1.• discussão de muita cousa, no va.ndb o nov:cratdo. m1s fazen®
tos da tribuna ..• zir outros a:rgum{.'fliQs para de·
apanhado que fez do projecto, det- diesappar.~rer o c<mcu ~(•. Sobre monstrél!l' .a <:0!1\'en ~ia dessa_m-
.... ,... esse )JO'!lfo o ·&tJ.eo.<.:i.o da Oannara \~Wtirlu.ra pelo Pod'er Ex~uti'Vo~
236 237
T aes a~f.iu-mações f<>r,.m feitas na mentos referentemente ás duvida" meu trabalho o hrilho, o fulgor da de .acçã·o delimirta<do I)Jelo Rregimen-
Cama~r.a -naquer.qa · época, sem pr(}- levan·tadas em torno á constitucio sua generosidade ... ro. Não em IP<JSS.i;vel, em face 00
~os. Ora é o sr. Peixo.to F.l.lho nalidade do concurso e aos demai'l O sr. Argemiro de Rezende: - RegJmento e não er.a nrecessa·rio,
dliz~do em fazer desappillrecer o assumptos ainda ha pouc 0 ventila E' bondade de v. exc . porque eu já prev,i<~~ que a Camal!"a
OOtJou.rso, orru o sr. Detfim Moreilra dOS · O sr. Odilon Braga: - ... fo- reri•J. rem,po suffidente pa<!'a o estu-
mOSIÚ!'ando que o intuito d~ refor- Antes de fazel-o, porém, seja-me ram commigo tão gentis. Direi, sr. dx:l amadu reei do de todos os \aSpe-
ma c<J'Ill:ilti~uoiona1 era• abo1i r o crm- permittido manifestar a sincera Presidente, que apoiei as minha5 ctos do a.rute-prcjecto de organirz.a-
curso e, fi>nafrnent~ o sr. João L11iz emoção de que me acho possuído poucas razões num succeder de ci- ção jud.ioia.ri.a, que eu esmerdlhasse
ntff~nnan.db que n',IJlhuma rnnov.a:- ao occupar esta tribuna, no sei•J tações ... · de!Sde 1·o~o 1odos elles, que eu des-
ção ·havi.a salvo a suppr6S6ão oo da Camara dos srs. Deputados de O sr. Christiano Machado: - cesse a: todas as suas m'imtcias.
~OI.l{nso. .f4!:as (diOCI!.a.r:J ÇÕEf> fiar- Trouxe um valiosíssimo subsidio
Minas Geraes, para proseguir no A oormnissão, :>r. P.residen.te, ju1-
maes no .fiei-o do PaJTiamtnto, mos- debate de materia tão relevantt>, pessoal. gou...o taoceitavel, qull!Si que na1 in-
tra'lloo que o tegista·db>r consritu · materia que, em dias de um fulgido O sr. Odilon Braga:-· .. por- teg.na•. mas para a J.• discussão,
cional não qoori.a o ooncurso•. tra- passa-do, deu Jogar, no regaço des que me sinto bem pequeno (não oert-::. de que, 1110 :,tlltenregno dos 1105-
zem ao meu espirifu sen-as duv j, apoiados geraes) para.., sozinho, sos trabalhos pa1rlamenta:res, o tem-
ta mesma Camara do Ca.1:gresso
das a re-speito <la· rua: cc..n.stitocto- com os meus recursos proprios dp·.;- po. sobejar'i·a pana que não só os
Mineiro, ao apparecimento, direi
·naliiidade 'llO projecto ora. em dics- fraldar opiniões auctoritarias, su3- seus membros, oomo at~tlld:a to-dos os
C\ISsão. e é mett d-esejo ch.ama~r a
melhor, á revelação magnífica dó!
notabilíssimos talentos, que aqui ceptiveis de exercer sobre o espí- srs. deputiiJOOs, pudesse~m inf.lecti.r
attenção dos srs. de1putado" p31ra rito lucido de meus illustrados col- sobre eiLe as luzes de uma pesquisa
o aSISullliPto, afim de que todos no vieram ensaiar as azas possante9
para vôos mais amplos, e mais ai· legas essa persuasão oppressiva ct~ demronélldla e~la.re ando-o ~111tensam en~
decor~r da construcção dai lci qual sempre resulta uma convic ~ilo te. Não ~a, pc rta.nto, neoessrurio,
emitt.am as. suas opiilliões sobre o tos!
E' deveras commovido, sr. Pre- &edimentaria. reprto, que o •relatoiT •aJpreoiasse o
Gaso, que u-eputo muito importante.
No meu entender, sr. P reside.'1te, sidente, que eu me volvo sobre o O sr . Argemiro de Rezende: - themla, llla.rgo re oomplexo em todas
os mesmos a11gument~ que t~am passado para prestar a humilde ho E' modestia de v . exc. as suais moda,Li-dades.
a reputar a cre'ação <fe um jui'ZO menagem d 0 meu enthusiasmo aos O sr. Odilon Braga : - Aliás, sr 10 sr. Argemiro de Resende:
unico c11eo men>C>Tes pau-a todo o Esta- congressistas de 1902 e 1903, As Presidente, n defeito é bem nossa: V. exc. nerm it-te um illlparte ?
dQ. msconatituóoneJ se !llodaptam tolpho Dutra, João Luiz Alves, Del- é bem brasileiro. Nós, pelo com- <O sr. Odilon Bral!a: - 'P<>is mão.
perfei'tam~t~ contra a inSJhJtuLção fim Moreira, Carlos Peixoto Filho, mum, preferimos - e talvez sejil O sr . Argemiro de Resende.: -
do concu~o Carvalho Britto, João Braulio, Vir esse um traço amavel da nossa mo- Nem ·isso roi cJ.esejado 'J)Oir mt1m •
Aqui -resait.: a r egra de C. Ma- gili 0 e Afranio de Mello Franco, desfia - preferimos lançar mão el o pe'Lo i.l1u.stre coH·e ~a que 'lll:,n da h a
ximiHano, citada no. par.·eC"er: A ~· Mello Vianna, Francisco Va!lad·• argumento da auctoridade e, por pouco flaaou; IJ)Orém a p31rfe <do •P•ro-
gtr.a superior, que sobrepuja .a. to... res, e inll<Umeros outros, tão repre isso, nos escudamos sob os bro iedo que di!Z respeiro .ás :-u•a,.;. v.an-
dzs ns outoJ'IIls ·e: cuja doobservancia sentativos do vigor da mentalida- queis de affirmações mais valio- tagens e á ~.ua co.ns tituc.~>O.n.al::dade
é ·a ~ausa de e11ros di·vcrs;os ' IJ()S de da nossa boa raça mineira, cu sas pela sua universalidade . deve ~r ventila•dla '!lesta I . • <k~<;coo­
pretori<l6 e n.>s Pafl1•amentos con- jos trabalhos sobre 0 s assumpto~ O sr . Eurico Dutra: - V. exc. são, como dete·rmin<a o R.eg'imento
siste em inda·gar o fim da lei, a ra- que a Camara, neste momento, co- t: um leader; não é simplesmente da Oasa•. F-oi pa•ra esse 1•adl0 qu.e
zão de ser d: uma provi.cte111ci a meça a considerar com austeridade um deputado (apoiados). dhaltllJllJTl,()S a •atf>e.nçã-o da oommis-
Jegjslé:twa, o object;'VO que tevP. em e com elevação, constituem rico O sr. Odilon Braga: - Agra>CI€- Sá<J.
mira M inoor'r um a-rtigo ou pa. IT'anancial de preciosos P.nsinamPn· O sr . Odil/on Braza: - SO'U
ÇQ, oom gr.a.nde d•esv.a<necimento, v
<ragl'll!ph 0 oo texto oonstit'UICiona.J. tos . muHo grato .ao m~u d!hsti·ncro oo'tle-
1a:pa1rte do meu ruis ti ncto collega.
O fim, pots, .a razã"' -de ser, Dessas tiguras, ljue eu ainda ve- ga porque, com o seu ap.a.rre, foca-
bem reconhecendo n•el!.e tão sómeu- Liza <a questão, dispen.sallldo-<me de
o objeclliV'O do a·rt. 4.•, d~ lei ~· io emergentes do fundo nebuloso re u•Il1JaJ e)(lj)JosãiO ...
dkional 11. 5, parece q~ fo.b abo- dos dias que passaram, muitas, P ?rosegui.r nas d;vagações ...
O sr. Eurico Dutra : - De jus- O sr. Argemiro de Resende: -
lir, supprimir, ftuzer .<-esSa•r, pat~<.r e ntre as quaes eu destacarei a do tiça·.
o oonouroo, 111 a in!Vestiid'u.ra para• OR venerando progenitor de v. exs .. T erei muito p.r.arer em IOU.'VIitr v.
O sr. Odilon Braga. . . de bon- exc.
Cll'I'IRIOS da mag.istatur€..•. muitas aqui estão reflorescidas, dade.
(Muito bem! Muitn bem !) reflorescidas com o mesmo vigor O sr . Odilon Braba .. . que te tia
O sr. Eurico Dutra: - De estd- <he fll2Jer pruna. chega1r .até onde s.
O SR . ODILON BRAGA: - Sr çrimitivo, nas virtudes intellectuaee cta justiÇ!il .
Presidente, relator <la commissão ~ moraes de illustres descendentes
exc. a-cab.a. de <:hegar de modo tão
O sr. Odilon Braga: - Mas, sr. d•Lredo. •
de Constituição, Legislação e jus de cuja companhia, que tanto nos Ptresá-dente, prccUJr•emos cahhr a fUJ!l-
tiça, para o projecto de organiza· encanta, nos sentimos orgulhosos . iO sr . Argemiro de Resende: -
dlo sobre o assumpto. f ,iz justiça 1a v. ex~. O >paJrteeer é
ção judiciaria, devo prestar aos dis Já agora, sr . Presidefite, irei a:> O pareoor da oom.missão de I.Je-
tinctos collegas que acabaram ele bni•lharn>tissimo.
enco-ntro do thema posto em fóco gri.sl.ação e justiça., que t ive a ven-
se fazer ouvir e que todos nós ou· (0 sr. Odilon Braga: - Respon-
em primei ro Jogar, manifestand 0 a t-ura e a hon•r.a de eJ.abor.a•r e de ver derei ~então, já agona seguúndo o
vimos com deleite e com apreço, bem minha gratidão mais profunda aos subsoP~pto por briLhantes collegas, vjez hnaç.ado pelo 13iparte; ·responde-
como á Camara alguns esclareci srs. deputados que, emprestando ao ~te estava com o seu rai-o .rei a< s. ex-c. •deolrurando que, no
-~
239
s~pprimir da Constituição 'é pre- esta é a· razão !principal que leva
parecer manten~ no ante.pro-
tC<Oalll>re á oon>stitucionab:dac~e e con- C:•so que ~ Camara não se esqueça os mestres de Direi!() Constitueio.
wn:ell'Ci<. ,Po ante~prtoj-ecto, era na- jecto. desta parte que e· l·m:TV'lrt t' .
t\lra~ que eu me -::i·ngis.soe apenas .ao Sr. Ptresidente, em face <do tex- ma. · '"v an ISSI- n~l deste paiz e .dos paiZes para-
to claro; crystallino1 peremptorio,
e:·~udiQ ch ma.temi.J n•O'V•a•; e quan·to á "U:gmas 'a acceita r cam oreservas
da Constituição, não nos é licito , O sr .. Ribeiro da Luz: _ Nem m~s com mLtnas >reservas, a dou:
nns-~:1uc:c.n.a.!J.d:ade e oon:veniencia
do juiz é.e men.ores, penso ter di<to recorr.er ao elemento historko. ~ar·atena d~ natureza constitucio- tnna de que o elemento :historioo
h•d.o qu.amto a· m\n~a .pequena ccom- !Só é admissivel, como processo, Pllde servir
- .como . elemento d e tn•
. _
como systema de interpretação con- Osr. Odilon Braga: _ Af . 5 terpre t açao JUn>dica. ,
petooda (não apoiados geraes) o
permt>tti.a•, tendo embor.a .c.o.nw be.m stitucional, o apoio sobre o elemen- ~orno muito bem apa,rteia o r:~ v· .::xc- íne permittirá, sr. Presj-
to historico quando o ele.ment'O li-
prov.al\lel q11 e o con ti•n ge'llil1e dos
illu~trado collega, a materia• não e dente, ~ue eu. ainda uma vez, re-
tua!, o elemento que tang.ibiliza,
!11le'US IE!'!>tllldos, o SIU.bs.id:o daos mi-
de llldo·l~ constitucional.
~orr~ a auctori.da<le .aJheia. Lerei
n:h.as lucwblllai;ões em n.ad!a pOS9ann corporifica a intenção do legisla- _IMa:s,. sr. Preside-nte, para que L:m trecho de Ca·r1os MaJrimiHano
, .a'er á Caoma.ra.. dor, é ambíguo e obscuro; quando nao ,palre 'duvida oobre .Q! espírito ponque, escrevendo u.m grande ka~
O sr. Argemiro de Resende: - porém, é nitido nos seus termos e ria Cz,mara, extender-rne..oei no es- t<!do de Direito Constituciona,J
E' mcd>estia de v. exc. na sua s•gnMicação, desappareoe hdo du tossumpto.
commentario da nossa lei basica'
O sr. Odilon Braga: - Conce- a necessidade do appello ao ele- Tod~s . a.queltes que têm 'vers.ado elle il?'lrticulaf1lllente compendi~
do que assim seja, mas foi tuoo mento historico. e~a diffiCI~ materia de interpreta- - e .msto <:OIIll) ·que se sepa-ré\1 dos
qJJe pude ·reunir, syn:thetizando, O sr. Duque de Mesquita: - A çao d~ ~eis, ~oopecialmente Joter- dt:maJs - todas as regras conheci-
com a preoccupação de poupar aos regra é citada no parecer. pretaçao de le1 constitucional, so-- das de hermeneutica demorando-se
O sr. Odilon Braga: - V. exc. negam o elemento historico, 0 va-
meus CQllegas tUma exposição ma- no ' es tu~o da que se' acha no tape-
çante e inutil. terá então a bondade de reprodu- lor QUe se lhe quer attribuir· não te .,da ~ISCUssão. (Lê)
IM<ls, exactamente tporque a com- zil-a porque muitas regras ... o admittem como um ele:nento
A mtenção •006 constituintes
missã<> contava com 'O debate que O sr. Duque de Mesquita : -- A que, por si ~6. isolado de outrO'S dtmonstradas pelas paJa'V'ras po:
neste m<>mento se elabora; preci- regra consiste em mdagar o fim pos.sa pmduz1·r uma cMvicção. ' elle proferid~s dentro, ou fóra, do
samente por 1sso, ella -deixou tão da lei, a razão de ser de uma pro- _Como po·?er.emos fixar a inten- Congresso, e chave ,p ara intenpre-
v~sto can:po de açção. entregue á videncia legislativa, o oojectivo, o ç~o das maton.as que ·votam sikn- ta_r o estatuto basico- Entretanto
m111ha mmgua.da val1a, animada intui1:o dessa .providencia. Quero c:ooas?
l•ao a devem considf!lrar 'insli!Pe-ra~
pela espectativa de que 'OS meu;; sa:ber qual foi o intuito da refór- ·Como :poderemos aferir da von- Vei obsta.culo á exegese posterior
·cO:llegas <poderiam pompear •nelle ma constitucional. ta.c4: daquelles <ierputa<los que, por e de accofldo com O• texto. Co~
os recursos que o ao seu relator O sr. Odilon Braga: - Direi ao motivo-s <i~ ordem intima, dãO> 0 po·n<iera Cooley, cada membro
seu a~tlmento pelo voto a um grande assem.bléa agiu sob
oo
lf.allecessem, supprindo~lhe as defi- meu distincto collega e compa- 0 im-
ciendas mais graves. det~.m:·nado dispositivo de le'
nheiro de commissão que, si essa pulso de motivos e razões QUe in-
O sr. Argemiro de Rezende: - mu1tas v.ezes 'tendo uma opiniã~
é a regra a que allude, a intenção f~uam nelle pessoalmente; as mo-
E' modestia de v. exc. provavel, a intenção unic.a admis- r<:;vessa a dos or.ado•res que se fi-
çoe_s e debates não indicam ne.ces-
O sr. Odilon Braga: - Ora, o si'V.eJ é que o constiruinte de 1903 z.eram ouvir, 'e até mesmo dos lea-
s.l!Jnamente o IJ)roposito <la• maioria
relaior,. sr. P.re,,de.nte, suppõe ha- quiz fazer desapparecer da Consti- ders. e at~ mesmo das commissões ae um parlamento .ao a.doptar uma
ver. d'e1xado per.feitamen!le leso1a- tuição, quiz extrahir do todo con- ~i cm1tt1ram parecer a respei-
ola usouila ;partícula r. E' bem JPOSsi-
·recida .a questão da constituciona- sotitucionaq uma exigencia que po- vel .haverem alguns co.ngressistas
lid.a'Cie e da conveniencia do juiz deria, pelo transcurso do t empo ... E'. tão_ commum -seri'TI'OS movid~
acc:1tado um <li='1positivo por uma
umco de menores. O sr. Adolpho Vianna: - Mui- por 1ntu1tos de ordem pessoal e
r~.ao, outros •por outra, e terettn,
~te ~ndem ·po!itica no acto de votar
O parecer já se acha em mãos to bem! Perfeitamente. •r.tu 1 .t~ que 'não raro, furtamos á
~~~.as, ~o~os achado que, tal como
de todlos os srs. deputados. Eis O sr. Odilon Braga: ... , ser no-- l~l r~d1g1·do, satisfazia ás suas as-
publitlct.~.de da tri!buna? l
porque eu me dispenso de repro- vamente adoptada pelo legislado r Con:o p<M'eremos, '))Ois, a,purar a
pJraçoes. Ai·nda mesmo que se
duzir desta tdbuna os .argumentos ordinario. mtençao de uma. maioria que vota élípurasse, .co~ segurança, o 1ntuito
que nelle se acham arregimenta- . O sr. AdOlpho Vianna: - Não dos .constitUintes, este ·não prev&-
s'"'m 9ue se •l.he tivesse posto a
dos; mas porque, sr. Presidente, deve ser mesmo materia constitu- l<:~ena con~ra a detra expressa da
questao em l1de, nitidamente, em lei.
uma nova duvida surge, interessan- cional .
t~rmos qu.e não admittiss-em d€s-
do a es;phera da Constituição, no O sr. Duque de Mesquita: - A
VIO de i.!ltuitos? N'?S Estados U.n1dos os tri.bun.aes
tocante ao CQ!lcurso como con-di- "mf'nda do sr. João Luiz Alves
ção de provimento dos mag.istra- n'"··'lava suppdmir o concurso para Como poderemos, 'sr. Pr~' de-n- acC'elt.a•nam um.aJ exegese CQinsert•ta..
dos vitalícios, sou obrigado a tra- 'I investidura dos juizes. te, extrahtr dessa votação indistin- nea< com o texto, embora certo se
zer aos srs . -deputados as razões, O sr . Odilon Braga: - A emen- cta. a. vonta-de da asseníbléa ou da ~~~ que coof:rarilav.am a in~~
ma~~a ? · ç~o ev1dente dos auoto.res do co-
os motiros que induziram a com- ~a do então 'deputado João Luiz
missão, si bem que o assumpto já Alves mandava, de facto, su.p.pri- O sr. Eurico Dutra: _ Só ~ d»go hmdamenta1. Estes r~i.a­
ram o maJ inesperZI<fo rom aooptar
se lhe tivesse vislumbrado com as mir o concurso como condição de pe11an<lo 1para os juizos tacifos.
P.rompta .e unatt imemente, a. ul'hd'e-
inóertezas referid)as, exclui!~ do ir.vesti.dtrra <ios magistraodos, mas O 'sr. Odilon Braga: _ Ora~
ctma: emend~, que poz tenno á
240 241
l ançaOO o pr<oj ecto IClJe. r ef orma e em ~tpa.dâ os srs . 'Rubens Campos -e
• jur isprudle,noija desollal(f.ora, porém O'bra do povo, -aoopt ada pel:o povo
seguida effectu ada a el eir.ão de~ lgn.ac~o Ba·r r oso, e, sem ella, os
certa·." e 'Pelo metsmo 'POVO tildla e oOO!er- illm;ação da Cannara, 0 Povo p o- ma1s sen-hores.
. Nos Estad<JS Unitd'~'>, o JUtrz: vacta. Não prevanecer á, p or trunto,
cfert a peiLo. vo to--e des&ê geilto tzo.- Abre-si:' I(!· 'sessão.
- Brown, mo ca.so Downes v. Bidwell, exegese '!len'h umaJ contr a a )e~ra
zen d~ um<~~ be1l a e significativa
.l(jesenvol!ve ~s ·..deas; m(ijl1tém eXIpressa da 1ei, mui·tJo -embora s':! L.da a acta da .ant ecedente e, não
C?nsulta á s~b~ran~la popnk.r -itn- h<wcndo reclamações fica sobre á
-esse pooto ·dle vistta. i111voque o ·doemento htlsror:.Co o u o
dtca r o r.umo dos seJUs desejos aJOS ,\1esa para se.r lllAprovada q uando
O sr. Duque .de Mesquita: -0 c'hama•do Di.reito N attur11t Ex<:e-
s~ n.:Jtvos orepre'Slentoantes.
-Memento histoniteo 111ão está em ptu<l-se o C<t!Slo em que c p r oprio ho uver numero. ·
• d'esaccor.dio rom .a 1etr ~ da lei. A co·ntexto fomece a!Lgum f u.nd:amen - . Com estE~ argumentos, sr. Ptre-
to :para o restr~ngir, dete.rmi•na r o u ~1dente,, eu Julgo harve.r di&skpwoo O SR · I. • SECR, ET ARIO nê o se~
l etsa da lei é p ::remptoúa; swppri-
miJU..ose Q oonouJ'1SO. di.:lflend~r." as duv.td•as que se su.scitatr.am 1110 guinte
~i-rito dos srs. deputadoo e poiáer EXPEDIENTE
O sr. Odiion Braga: - V. exc. Orru, a ex>cepção nãv q urudlr<b á
dt2ler-lhes, oeun nome da oommiSISão T elegramma
€/C esquece dia rect.a.cç5.o <da 1eh. hypothese em aJPreço..
d'e Le-gisl1ação e ju&tiiça, que, vo
Ei.l--a•, sr. 'Presidente : "Ar3 nomea- P.::nso, s-r. Pnes;denre, que a 011'- tando em 1." d iscussão o projecto . .O a ex ma. sra . d. !veta P aula e
ções .ctos ju.iz·es tQgados serão sem- gumentação que €'U venho pnodu- oomo S'e téltCh:.t redigido, não terão S.lva, c.gradocendo as homenagens
pre precedidas <fie ll10VÍCtlatdio". zim:l'o perante a Camar.a é de moll- de modlo algum ludibriado a nossa da Cam&ra 'prestadas á memori.a
O sr. Duque ·de Mesquita: - d'e a d<e.s,faoor as d<uvtdas que CG Onn&kruição. :.ia seu fi ~a d\' •narido deputado
Mas exclue o ronourso. srs depUJtaJd<JS ti-vessem a -respe ~~o (Muito bem f Muito bem /) A.nteno r Stlva. - lnteira.da .
O sr. Francisco Lessa: - No- d'-1 cor.:stctucio naJJod'ade do con<:ur-
vi·diatcfo não é roncu'I'SO so. Mas, a;llltdlru .ha 'll m o.utro a~rgu­ . O sr. Eurico Dutra: - V. exc Apresentação dos pareceres das
O sr. Odilon B.raga: - O que se nliE'lnto de OO!lJSid•eraiVe!l :r.e.aolce: a d1sse brnhhanto~ssimamente (apoia commissões
excluiu foi, sim, o (.'()lllC:trso, mas refonmz. da Con&tiru.içãu de 1903 dos geraes).
Sem mais d:ebrute é a d!IISCussão O S~. <?DILON _BRAGA, pel.a
da Otrbita doo.sMucilo111a1 tão só- teve o seu primei•ro .tumo om 1902,
de l:eg1sl:.tçao e jushça, lê e man-
JTiente. itSt0 é, ruo fiondar dia 3." Jeg.si<btura. en.cenradla, s~nd10 o pro;.&to apprP....
O sr. Adolpho Viannfl: - Pe r- da a M esa ·o seguinte:
foi por eSsa· o.ccasião, sr. P.roesid on.- Y·éll~. Volta a commí,ss.ão de Le~;ri'>­
.feiltam€\nte, porque etr<b uma enxer. te. qu·e o dlepu ta'dio joãu Luioz At: l·açao
N.a n~a Constituição. v.es a.preStelll tou a1 sua etm€'ndaJ; fm Ptojecto n. 97
JEx:gottadas as m<llter i.ao; õa or-
O sr. Odilon Braga: - O J.egi~ por eGIS<al oocasi·ão que o ••.111tão de- dem llo dia•, 0 sr. P.resi·d'en~ diá (9. • 1egislatura)
(JGdor con!>htu:111te ju1 gou nec:esa- putado D elftim M01rehra sustoe!l'tOU pa-ra• .a sest&ão seguinte a regimen-
_rilo que o ·novi'Ci.adlo continuasse na com o vigor ,-''e uma ooruvicção A_ icommissã9 de Legislação e
tal e
pa•rte dia materi.a con~itucSoo·al; ) ust1ça a que foram presentes as
b-em fi:nm.e o 5tel1 modo de ver, con.... LevanrtaHSe ao sessão.
peças 1protocoll<bdas sob ns 402
tra,rio ao concu·r&O; mas ó ~·gun ­
jttl3.gol\.1-o die tão grzndte i•rnpo·rtan-
CÍI...' que dlevi<b p e.r sisti.r Í!llcluidQ na do tumo d'EtU-ISe em 1903, n-o mni- 14·" SESSÃO 'EXTRAORDJNARIA 403, '1 07, 414, 418, 424, e 42Sé :ct~
lei basica do Estado. GÍIO d'a 4." q~egislatutra•. A Oa.matra parecer e. r equer qu-e sejam as mes-
AOS lô DE .JoANEIRO DE 1925 ~~a~. arch_1vadas p or ter Congres.- o
O sr. Adolpho Victnna: ·- M as fôra .p{'ltJOvaoda~ e foi. mo inicio d'a· 4:·
nãl() assim o concu•rso. 1egis.la·turao que se proce:ssou a >0 Jét d-el berado· sobr e o assumpto .
Presidencia dp sr. Bias Fortes
· O sr. Odilon Braga:~Mars não a's- traniSifo,rmação da emend:.t qu e es- . ~aJa das Commissões, 16 de ja-
s:m o co~1cur.so. Ha um caso typi- t<wz redhgLda €m l~rrno& tão goll- SUtMMA~IO: - Acta. _ Expedi- ttetro de 1925. - 'ELpiidio Canna-
co om que o 'f·e-<:u nso ao el-em('!nt' peant.es, traniSifonmação que creu em ente . - Apresentação .de ,pare- brava. - Odilon Braga•. _ D uJ
historico .Qeve .ser haiYidlo como de- •R.suHad'o .a ememd'ru .do depu-trucilo cere-s· - Ordem do dia. que ~de M e-sq ui ta .-A ~111/primrur...>Se .
cjlsJ:tvo; qua'lldl() se f<az mis.tér ti•xmr Oa•rlos Peixoto, que foi inco•r pora·- Nao. ha p~ojecros, 'fe.querimen-
o slelll·tioo, .... .a.ccepção da's pa1avr.a:s i:Jla á Constituição. De so. te que, Ao meio dia. f eita a c-ham<lllda tcs, - t'll'ltcaçoes. i.nterpehl;ações e
.;r. Presidente, 2.• muda•nça de onien. acham- se presentes os sr s. Bia'~ moço-es a serem télipreSentados e
ao tempo em que foram .r()digi-das,
/ação o pe,rada l:!nt.re; a· ~-· legisl a- Fortes. Euler _Coelho, C amjJ1o Cha- nem outra mlllteria a ser d :scutilda
poiSIQu.e. não r.a no, ·a propria evo-
tura e a 4 •, cotnsequent11 á sub-- ves, Claud_e~oJTOt Ferreira, lgnacio na 2. a parte :cta ordem do dia pe-
lucção xi'z .nte1Ji genda Joumana al-
sti-tu i çã o -dos repr-e-sen ttatll tes od.o p - Mu-rta, An shdes Coimbra Pedro lo 111c_ o s·r . Ptresidente dá 'p;ua~
t~:?~ra o ·pr itn.ci>p1:.o si.g111 i Ecnti.v o d-es-
s.es vehiouftos do p('nsametnto. qll'e vo mi1neiro. l(!•cha-se perfeit<bm~mte L a~rn e, 'Sh_ristiano Mach~do, Ber- amanha a •regimentaL.
são os vo<eabulos. M as, l ogo adean- documen.tada por um elemento ma<- na•rdtno V tet ra. M od.:stino Gonçaq- L evantar-se a sessão.
te. 'llum outro pmra•~rrupho, aõmcf.a ~C·riall. ioslo é, a redacção <la em~­ ves, Ol.yntho Martins, Eurko Du-
di·z Ca•rllo!S M aximitliano, s!'!111prí! " " '· E oa h i eiSitá como é Bocertrudla tr~, Gomes Perei·r a., Duque de Mes- 15.• SESSÃO EXTRAORDINARIA,
oom o eooio dos mestr~s de D itreiL ·: Dr:Jo é digna d'e louvores a caJU~ qu·1ta, Celso M <be'h ado , Argemiro de AOS 17 DE JANEIRO DE 1925
to ConstitucÍ()lna1 (lê): tet!a do nosso constituinte exi1gmdo R eunde, Ado~p.ho V ianna, Elpidio
"Suppõe-se que a Constituição quoe as refo•r-mas oonstittucionaes se C:annalbrava, Odilon 'Braga, Ftram- ~residencia do sr. Euler Coelho
não foi ~ar i.p ta em lin guap-em a r- pr<ocessem e m c•OIÍS Í'llifollOO, pa!re- ~!sco Lessa . Ribeiro da Luz Enéas (I. • legislatu-ra)
r evezaJda e diff·icil, imçada de ter- ce-nd'o meSimo qu e <!·everia ter exi- Lamera, _Agenor Canedo ~ Mello
N~o se achando JPresente 0 'sr.
mos techniiCOS, e, SÍ-.'11. em est ylo gi.do m ais: que se deveriam proces- franco, raJtando com causa parti-
PresJde.nte, assume a !W~sidenoial
simples, cl<.•rQ, chão, çomo uma sa:r pOli' dua'51 Iegi.sll·atura~, porque,
242
da. Lei n . 879, de 24 de janeiro de sancção. - Sanccionado. Lei n.
o Euler Coelho, I. • secretario.
54' · r a) Enviada á sancção. Sancciona 1925. 882, de 27 de janeiro de 1925.
Feita a chamada, aclrarrn-se 'pre-. da. Lei n. 884, de 27 de janeiro - Dispondo sobre competencia N. 44. Elevando a 9.000 contos
se.ntes 'os srs. Euler Coelho Ca- de 1925. dos juizes ~e direito para o julga- a importancia a que se refere a.
milJo Chaves Olaudemir{) Ferrei- N. 41, de 1925 . Dispondo sobre mento de crimes previstos no Codi- alínea a do art. 2. •, da lei n. 870,
ra, Ignacio Murta, Aristides Co- bonificação aos funccionarios pu- go Penal. l Constitui da das emen- de 1924 e contendo outras provi·
imbra, Pedm Laborne, Christia'llo blicas do Estado. (lnicia'Cia na Ca- das 2, 3 e 4, apresentadas pelo se. dmC'ias (constituído das emendas
Machado, Bernardino Vieira, Mo- mara) Enviada á sancção - San- Ltado ao proje<:to n. 30, da Cama· 7 e 8, destacadas dO projecto n.
destino Gooçalvtes, Olyntho Ma•r- ccionada. Lei n. 876, de 23 de ja- ra). Enviada á sancção. - San 41). Approvado em 3.• discussão
t·ns, 'Euricó .Outra, Gomes Perei- neiro de 1925. ccionada. Lei n. 877, de 23 de ja- no dia 12 de janeiro. A redacção~
ra, Argerruiro de Rezende Adol- N. 42, de I 925 . Auctorizando " neiro de 1925. final foi approvada no dia 13. E r..
pho Vianna. ELpidio Cannabrava•, governo a conceder, pelo prazo de Pro jectos apresentados na sessão via do ao Senado. Remettido á san-
Ribeiro da Luz, Enéas Cam.era, 15 annos, isenção de impostos ás extraordinaria de dezembro de cção. - Sanccionado . Lei n. 881
Ageno.r Canedo, Pedro Dutra, fabricas de papel para imprmsa e 1924 de 27 de janeiro de 1925.
faltamlo com causa iJ>aniic.i.pada contendo outras providencias. (lni N · 40. Reformando a organiza-. N. 45. Traçando as divisas do
os srs. Rubens Campos e lgnacio ciada na Camara) . Enviada á san- ção judiciaria do Estado. Apresen_ districto de Lagoa do Prata, do
Barroso e, sem eiJa os rnarls srs. cção. - Sanccionada. I.:ei n. 883 tado no dia 3 de janeiro. Appro- municipio de Santo Antonio do
Abre-..>e a sessão: · de 27 de janeiro de I 925. vado em I. • discussão no dia 15. Monte. Apresentado no dia 13 de
Uda :t acta da a·ntecedente e, N. 42-A, de 1925 . Approvando - Pende d~: parecer para 2. • dis- jart>eim· Approvado em 1. • discus-
não havendo quem sobre a mes- oo estatutos da "Previdencia dos cussão. são no dia 13. - Pende de parecer
ma faça observações, ficill 'sobre Servidores do Estilldo" e oontendo N . 41. Aucrorizando o governo ll para 2. •
a Mesa .para ser ruppro:vada quan- cutras providencias. (Destacada do c~1eeder bonificação sobre os ven
N. 46. Creando uma medalha
do hotwer atumero. projecto n. 42, da Camara). En cimentos mensaes dos funcciona-
destinada a recompensar os servi
via da á sancção. - Sanccionillda. rios publicos. Apresentado no did ços de officiaes e praças da· FÇr
O SR. PRESIDENTE diz que 7 de janeiro. Approvado em 1 . •
estando ,preenchidos os fins para Lei n. 880, de 27 de janeiro cie ça Publica do Estado na campa
1925. :iiscussão no dia 8. Em 2. • no dia nha contra os rebeldes de 5 de ju.
que foi convocilldo o Congresso e N. 43, de 1925. Auctorizando o 10. Em 3.• no dia 10. A redacção
tendo este em ultima sess ão da lho de I 924. Apresentado no dia
governo para entrar rem accordo final foi approvada· no dia 13. En- 14 de janeiro. Appmvado em 1. •
Camara 'aprese ntado aos srs. de- viado ao Senado. Remettido á san-
com a Companhia de Electricidade discussão no dia 15. - Pende de ·
putados o resumo d o<!} trabalhos cção. -- Sanccionado. Lei n. 876,
para rescindir ou renovar os con- parecer para 2. •
de .que•• se OOCUfPam os mesmos na de 23 de jan eiro de 1925.
tractas existentes e contendo ou-
~. ctual sessão e mafida que Seia o N. 47. Auctorizando o govern;
mesmo vublicaldo no Orgão Offi- tras providencias. (Iniciada na Ca- N. 42. Isentando de impostos
mara) - Enviada á sancção· San- a mandar construir um estabeleci-
cial. até 15 annos, as fabricas de papel mento ba111ea rio no Ioga r denomt~
Resumo .a 'que se ·re•f ere o sr. ccionada . Lei n. 882, de 27 de jà- para imprensa e contendo outras n?do "Agua Quente", município de
Preside-nte: : neiro de 1925. medidas (constituído das emendas
N. 44, de 1925. Elevando a ver~ Rio Pardo. Apresentado no dia 14
ns. I, 3 e 4, destacadas do proje.
l, •
ba destinada aos emprestimos mu- de janeiro. Approvado em 1. • dis
RESUMO DOS TRABALHOS DE cto n· 11, do Senado). Approva- cussão no dia 15. - Pende de pa.
QUE SE OCCUPOU A CAMA nicipaes e contendo outras provi· do em 3. • discussão no dia 12 de
dencias· (Iniciada na Camara). recer para 2. •
RA DURANTE A SESSÃO EX- janeiro. A redacção final foi a ppro.
TRAOR!)!NARIA DE DEZEM- Enviada á sancção - Sanccionada. vada no dia 13. Enviado ao Sena_ Projectus da sessão ordinaria tU
BRO DE 1924 Lei n . 881, de 17 de janeir0 de do. Remettido á sancção. - San- 1924 e que tiveram andamento
1925. ccionado. Lei n. 883, de 27 de ja- na sessão extraordinaria de de-
Proposições de leis enviadas á Pela Camara: neiro de 1925. zembro
sancção N. 28, de 1924. Traçando as r! i. N. 43 . Auctorizando o govemo
vlsas do districto de Grupi.ara, n.u- a entrar em aecordo com a Compa N. 23. Mudando as denomina·
Pelo Senado: nicipio de Estrella do Sul e con· nhia de Electricidade e Viação de ções dos districtos de Mucambo e
N. 11, de 1924. Abrindo credito tendo outras providencias. (Inicia- Minas Geraes para rescindir ou jacaré, no município de januaria ..
para pagamento de addiciooaes a da na Cama ra) . Enviada á san renovar os contractos existentes r Apresentado no dia 23 de setem·
diversos funccionarioo publicos cção. - Sancci01o:acta. Lei n. 885 contendo outras providencias, (con bro. Approvado em 1. • discussão
(Iniciado no Senado)· Enviado á de 27 de janeiro de 1925 . stituido das emendas ns. I, 2, 4, no dia 7 de ja<neiro de 1925. Em 2.•
SaJlcção.- Sancdonada . Lei n· N. 30, de 1924. Traçando as dt· 5 e 6, destacadas do projecto n . no dia 10. - Pende de 3. • discus
879, de 24 de janeiro de 1925. vi:.as mtre os municípios de Boa 41). Approvado em 3. • discussãv são.
N. 29, de 1924. DISpMdo sobre Esperança c Campos Geraes e con no dia 12 de jarteiro). A redacção N . 28. Traçando as d1visas do
divisas entre os municípios de Ca- tendo a divisão administrativa do final foi approvada oo mesmo di:l . districto de Grupiára, munidpio d.~
taguazes e Muriahé, e ltanhandú e Estado. (Iniciada illa Camara). Enviado ao Sem·do· Remettido á Estrella do Sul. Voltou á Cama-
Pa5sa Quatro. (Iniciada 111a Cama- Enviada á sancção. - Sancciona·
244
245
rã com duas emendas em 13 d» N . 93. Da mesma cornmissáo,
janeiro. A redacção final foi ap- reconhecendo e prOIClamando de- O director, Alexandre de Sousa
provada no dia 15 de janeim. En. putado pela 9. • circumscripção Murta, Aristides Coimbra, Gabriel
Coutinhi'J. Santos, Vieira Marques, Christiano
viado á sancção. - Sanccionado. eleitoral o sr. Lauro d.e A:lmeida.
Machado, Pedr-o Laborne, Olyntho
Lei n. 885, de 27 de janeiro de - Apresentado no dia 11 e appro- Fi-nal me;, toe o sr. Presidente de-
1925. Martins, Moreira da Rocha, Eurico
vado no mesmo dia. clara que, de accordo com a com Dutra, Gomes Pereira, Alfredo Ca-
N. 30. Traçando as divisas e.'lr N . 94. Da commissão de Orça- municação do sr. Presidente do tão, Duque de Mesquita, Argemiro
tre os municípios de Boa Esperatt· mento, opinando pelo archivamento Senado, a sessão solemne de ence,· de Resende, Xavier Rolim, Adolp)lo
ça e Campos Geraes. Voltou á Ca· das peças protocoladas sob ns. ramento do Congresso se realiza . Vianna, Elpidio Cannabrava, Pas-
r.iara com 4 emendas em 13 de i a 385, 386 e 412. Apresentado no rá no dia 19, á 1 hora ·da tarde, e sos Maia, Ribeiro da Luz, Alvt!S de
neiro. A redacção final foi appro dia 10 de janeiro. - Approvado convida os seus collegas presentes Lemos, Mello Franco, Ferreira Pi-
vada em 15 de janeiro. Enviado ;i no dia 12. balhos da Camara .
res, Modestino Gonçalves, Bemar
sancção. - Sanccionada . Lei n . N. 95. Da mesma; com missão, Na fórma do artigo 72 do Regi- dino Vieira e Pedro Dutra, faltan-
879, de 24 de janeiro de 1925. pedindo seja a rchivada a petição mento é l ida e approvada a presen·
do com causa participada, os srs.
de d. Dolores de Almeida, profes- te acta, dando-se por findos os tra- Rubens Campos e Ignacio Barroso
Projecto do Senado enviado ~ C~- sora da .cadeira~ de S. Sebastião do balhos da Cama r a.
mara na sessão extraordmana c, sem ella, os mais senhores.
Rio de Peixe. Apresentado no dia Abre-se a sessão.
de dezembro de 1924 10 de janeiro. - Appmvado no dia ACTA DA SESSÃO SOLEMNE DE
N. 11. Aucto rizanoo o governo 12. ENCERRAMENTO DO CON- O sr. Presidente diz que o fim
a abrir creditas para pagamento N. 96. Da mesma comm~ssão, GRESSO, AOS 19 DE JANEIRO da presente sessão é o encerramento
de gratificações addicionaes ao3 opinando pelo archi;vamento da pe- DE 1925 do Congresso, convocado extraordi-
funccionari os Eloy Prado e Fran- ça protocolada sob n . 381. Apre- nariamente, pelo que, levantando-
sentado r.o dia 12 de janeiro. - Presidencia do sr . Euler Coelho se, no que é acompanhado por to-
cisco de Assis Martins. Envi-ado á
Camara em 3 de janeim. Appro- Approvado no dia 13 . ( 1.o Secretario) dos os presentes, declara: "Está en-
vado em 1 . • discussão no dia 7 . N. 97 . Da commissãr dP Legis- cerrada a sessão extraordinaria do
Em 2.• no dia 9. Em 3.• no dia lação, opinando pelo archivamento A' uma hora da tarde, feita a Cong-resso Mineiro-.
12. A redacção final foi approva- das peças protocoladas sob ns. · chamada, acham-s e presentes os Em seguida, na fórma do art. 14
da 1110 mesmo dia. Voltou ao Se- 402, 403, 407, 414, 418, 424 e 425. srs. Euler Coelho, Camillo Chave<>, do Regimento Commum, é lida e
nado, com uma emenda . Enviado Apresentado no dia 16 de janeir<>. Claudemiro Ferreira, Olympi Mou- approvada a presente acta.
0
a sancção. - Sanccionado. Lei n. - Pende de discussão . rão, Albertiflo Drummond, Jgnacio Levanta-se a sessão .
878, de 24 de janeiro de 1925. Parecer
Projecto do Senado, da sessão or- N. 1 . Da commissão Especial, re-
dinaria de julho de 1924 e que conhecendo e pro<Jiamallido presi-
teve andamento na extraordina- dente do Estado, no rest-o do actual
ria quatriennio, na vaga aberta pelo
fallecimento do sr. dr. Raul Soa-
N. 9, do Senado. Dando nova res de Moura, o sr. dr. Fer-nando
denominação ao districto de Tor- Mel·lo Vianna. Apresentado no dia
r eão, municipLo de Juiz de Fóra. 17 de dezembro. - Approvado no .
Enviado á Camara t:~a sessão ordi- dia 19.
naria de 1924· A.pprovado em 1. • Recapitulação:
discussão no dia 10 de janeiro - Projectos 31presCilltados, 8.
P•ende de parecer para 2. • discus- Projectos da sessão ordinaria, 3.
são. Projecto do Senado, da sessão
ordi.n aria, I.
Parecer apresentado na sessão ex- Projecto do Senado, vindo na
traordinaria de dezembro actual sessão, 1 .
Paraoeres rupresentados, 6.
N. 92. Da commissão de Legis- Pareoeres do Coo.gresso, l-
lação, reconhecendo e proclamat~­ Proposições de leis enviadas a
do deputado pela 4. • ci rcumscn-
sancção (sendo 7 do Sena-do e 3
pção eleitoral o sr. Pedro Dut~a pela Camara) 10.
N icacio Netto. Apresentado no dta
1O de dezembro. - Approvado no Directorla do Serviço <!as Ses-
dia 11. sões, éWS de janeiro de 1925. -
A. C.-16 E
I N D ICE
DOS

Annaes da (amara dos Deputados


(SESSÃO EXTRAORDJNARIA)

Compromisso
PAOINAS

De Congressist as , 6, 10 e. ........... . ... ...... .. . ........ . 21


Do sr. dr. Fernando Mello Vianna para o cargo de Presi-
dente do! Estado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . :2

Eleição
Da Commissllo Mixta encarregada de c mitli~ parecer sobre a
eleição do Presidente do Estado na vaga verificada com o
fallecimento do dr. Raul Soares de Moura........... . .. 8

Manifesto

Do ex mo . sr. dr. Arthur Bernardes, Presidente da Republica


(transcripto nos cAnnaes• a requerimento do sr . Vivjano
Caldas) .... ....... . ......... . .. . .. ·...... . ........ . .... 30

Resumo
Dos trabalh os da c~ mara.... ...... ....... .... ...... ...... . . 242

Sessões
Sessões prep ~ ratorias-3, 4 e .. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Sessllo de installação do Congresso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Sessões do Congresso-S a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Sesslo de posse do sr. Presidente dp E~t~ do . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Sessões da Camara -23 a ....... .......... . ............ . .. .
Sessões noc:turnas- !81, 1!l7 e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
Sessllo de encerramento do Congresso ..................... .
11 111
PAOINAs PAOI\AS
Expediente De diversos:
Dos Se~retar.ios das Assembléas Legislativas de Sergipe,
Carta Para e R10 Grande do Sul
24
D o Secretar!o geral do Pará .. : :: : : : ::::::::: ::::::::::::: : 24
Da exma. vi uva Raul Soares de Moura, agradecendo as ho- Do Secretar.10 do Congresso Legislativo do Maranhão . ..... .
menagens prestadas á memoria do seu saudoso marido .. 24 24
Do Secretano do Congresso Legislativo do Rio Grande do
Da exma . viuva ~ilva fortes. agradecendo as homenagens Norte.
prestadas á memoria de seu finado marido ............. . 152 Do Vice-pr~;id·e·~~~·. ·d~. s·e·~~ci~· 'ci~' A·l~gÔ~s·~. 'ci~-~~~;~t~~i~ 28
da Assembléa Legislativa de Matto Grosso
Do presidente da Camara Municipal de S Rom·ã~ · · · · · · · · · 28
Certidão Do sr. desembargador Raphael Magalhães ..... :::::::::::
39
214
Do escrivão de paz e official do registro civil de Villa Luz,
referente ao movimento do 1espectivo cartorio em 1922 Representações e requerimentos
152 e ................. . .. ........ .. ................. .. 191
Do ~residente da Camara e do directorio politico de Rezen-
e Costa ... . ......... . ........... .
Mensagens De habitantes de S. Sebastião de B reja~bin·h~ · · · · · · · · · · · · · · 24
Do presidente da Filial Cruz Vermelha de juiz. ·d~ 'ió;~ ····· 24
Do sr. Vice-Presid~nte do Estado, por occasião da installação Dos funccionarios do fôro da comarc~ de Ayuruoca · · · · · 24
do Congresso ........ ... .... ... . . .. .. . . . ...... .. ...... . 7 Dos fu nccionarios do fôro de Bom Successo ·· · · · · · 28
Do sr. Presidente do Estado, solicitando a instituição de uma Do escrivão .cri~in~l d~ comarca do Piranga .'.'.'.'.'...'.'.·.' '.'.'.'.'. 28
medalha militar ...... .... . . . . ...... . ................ . . . 194 Da Companhia S1derurgtca Belga Mineira .. . . . ........... . . 28
De professores do grupo escolar de 1 res Pontas .......... . 28
De Laudelino de Paulo Machado .. 28
Oftlclos
Do Senado: Do escrivão. de paz e official do re.gi~t;~ · ~Í~Ü· d~· · ~~~~~: 28
ca de PJUmhy ..... . ..................... .
Comunicando não haver numero para a installação do Con- De Doia beiJa & Portella .. . .. . . . . . . . . . . . . ············· 28
gresso ........... . .................................... . 4 Da Associação Commercial de S . Paulo·· · · · · · · · · · · · · · · · · · 28
Communicando haver numero para a installação do Con- Da Sociedade de Pharmacia e Chimica d~ s.' ·p~~j~ · · · · ·· · · 28
7 Dos funccionarios do Asylo Colonia de Barbacena. · · · · · · · · 28
gresso .......... .... . ......... · . . . ··.·.··· ············ · 28
Communicando ter sido consignado em carta um voto de pe- Da Cam~ra Municipal de Ibiracy ... .. .......... . :::::::::
sar pelo fallecimento do deputado João Antonio e Silva Dos presidentes da Camara Municipal e do Directorio Poli- 28
fortes ............ . ... . ......................... · ..... . 39 fico da Vil! a João Pinheiro ..... . ........ .
Enviando o projecto n. H .... .. .......... . .... . . .. ....... . 39 Da Camara Municipal de Tiradentes. · · ·· · · · ·· · · · · 28
Desenvolvendo, com emenda, os projectos ns.- 28 e 30 ..... . 187 Da Camara Municipal e de habit~~·t~~ · ·d~ ··-\·iiJ~· ·d~ ·'8 .' 28

Do Secretario do Interior Do ~~~~~~t~ ·d~· c·a·~~~~- ·d~· s: ··R~·~á:~'.'.'.'.'.'


Do directorio de Resende Costa
...'.'.'.'.::::::: : 28
28
Do p~esidente da Camara de S. ·fvÚg~~l ~i~· ó~;~~hã~~::::::: 28
Remeltendo mensagens relativas a divisas de municípios; .... 23 28
Enviando certidões fornecidas pela Camara de S. Dommgos Do dm~~tor e professores do g rupo escolar Bias Fortes .....
Do pres1dente e vereadores da Camara de Bicas 29 . -
d o Prata ...... . . . .......... . .............. . . ......... . 23 29
Da C~mara ~unic!pal de Eloy Mendes .. ...... . :::::::::::::
Remettendo, informado , um requerimente de Maximiano de Do d1rectono p~htico de Cambuquira .................... .. 29
Brito . ........ . ........... . .................... . ... . · · · 23 29
Da Camara M u~tcipal de Brazopolis .... . . . ....... . ........ .
Communicando ter sido indeferido um requerimento do escri· Do pessoal do foro da comarca de Turvo 33
vão do crime da Comarca de ferros .. . .............. . . .
Devolvendo informados, diversos requerimentos . ..... . .... .
23
23
Da directoria da Associaçllo Mineira de P·h·~;~~~~~·ti~~~ ····· 34
3~
Da Associação Brasileira de Pl.armaceuticos.. ·· · · ·
Devolvendo' informado, um requerimento de d . Dolores de Do pres~dente e vere11dore~ da Camara de Pyr~~·g~::::::::: 34
Almeid~ e Silva e enviando uma communicação do D ire- Do pres1dente da Camara e do Directorio Politico do Rio 34
ctorio Político de Contagem- 23 e . . ......... ·......... . 24 Paranahyba ... . ................ . ... . ..... . ...... .
Enviando uma communicação da Camara de Malacacheta .. . 24 Do povo do município de Sabinopohs · ·· · · · 35
Enviando mensagens relativas á ab~rtura de credito ......... . 27 Do peswal do fôro do termo de Cabo v~;d~ ........... .... . 36
Enviando mensagem do dr. Pres1dente d? _E stado relativa- Do contador, partidor e disiribuidor da ca~·a·r~·. d~· c~;~~~ 36
mente á instituição de uma medalha m1lhtar .... .. .... ·: 194 rnngola .. ........ .. ............ •
Enviando mensagem do sr. dr. Presidente do Estado , relah- 38
·c· ···············
De Aristides Mont~ Alegre ......... : · · · · · · · · · · · · .. · · · · · · · ·
. vamente á abertura de credito ................... . .. . . . . 214 Po pessoal d~ fôro di! comarca dP., Ã.'br·e· ampo ....... , .. 38
38
IV v
PAOINAS PAGINAS

38 N · ~-RecAonhecendo deputado pei:l 9.a circumscripção o dr


Do preside:1te da Camara Mun:cipal de Tiradentes ......... . auro ugusto de Almeida · 6
- "' -Dos professores primarios de Grão Mogol. ........ . ..... .
39
15i N · 97 --Sobre diver:as peças pr~t·~~~IÍ~d;~::::::::::::::::: ~: 241
_.À) -Do di redor e l'r~f~ssores do .grupo escolar de Ressaquinh a 153
-Da Camara Mumctpal do lnoaya .... . ... . ............... .
-Do pessoal do fôro da comarca de Santa Rita do Sa:pucahy.
15:{ Da Commissão Mixta, encarregada de emittir parecer
153 sobrea eleição de Presidente do Estado :
- Dos officiaes de justiça da comarca do Pomba ........... . 158
-De Bernardino José Vieira ...... ......... ............... . 158 .
·-Do pessoal do fôro da Comarca do Carmo do Rio Claro .. . N.Q IM-I Rec?nhecendo Presidente do Estado a dr. Fernando
158 e lo Vtanna- iO e · 21
- Do pessoal do tôro de Monte Alegre ..................... . 159
••••••••••• o o ••• o ••• • •••• o ••••• ····-

-Dos funccionarios do fôro de Campanha . ............... . .


-·Do presidente da Camara e do presidente do Direétorio Poli· 185 Da Commissão de Orçamento
t ico de Campos Oeraes .......... . .................... .
-Da Dir edoria da cBenefice ncia dos Bombeiros do Estado de 195 ~·~ 9~- Sobre diversas peças proiocolladas-163 192
Mina> Oeraes • ............ . ........ .. ....... · · · . · · · · · · · · 9_: i ~obre uma petição de d. Do\ores de Al~~ld~ -~ SÜ~~
6
N.o 96-S~b·r~· ~· p~Ç~· p·r~.t~~·o·Ji~d~. ~~b · ~·.õ "381. :..:_· i94 ·~: :: :::
H2
Telegrammas 1S4

-Dos srs. Edelberto Lellis, D u que de Mesquita e Ribeiro da Projecto da Camara


Luz ......................... .. .................... . ... . 4
-Dos srs. Agenor Alves e lt!nacio Barroso .. ..... . ........ . 23 -(Mudança de denominação dos districtos de Mocam-
,Q
8 bo e jacaré)
- -Dos sn. lgnacio Murta e João Beraido .. . .............. . . 8
- Do sr. Antenor Silva ... . .. ... ............... . ....... . .. . 8 1." discussão - ... .. ..•........................ . ......... . .
?.." 157
- Do sr. Viviano Caídas ................................. .. 9 3." ....... . ........................ . ... .. . . 184
-Do sr. Pedro Laborne .. .... .. . ............... . ....... . . .
-Do 1. 11 Secretario da Assembléa Legislativa do Rio Grande 24
do Sul ................................... . ......... . .. . N. o 28- (Divisas do districto de Orupiara município de Es-
:!4 treita do Sul) '
-Do presitlente da Camara de !'ouso Alto ... . .............. . 24
-Do p essoal do fõro da mesma Comarca . . . ................ . Emendas do Senado -- 187 c 213
- Do presidente da Camãra e do directorio Político de Passa Redacção final-215 c ·· · · · ·· · · · · · · · ·· ·· · · · · · ·· · ·· ·· · 230
'24
Quatro ........ . . ........... .. ... ....... .... ....... .. . . .
• • •• o • •••• o. o ••••••••••••••••••

39
-Do pessoal do fôro da comarca de fetros . . .. ............ . 3Q N.0 30 -(Divisas entr.e .os m_unici_Pios de Bôa Esperanç~ e Cam -
-Do dr. Rubens Campos .... . . ............ . ....... ....... . . 3Q pos Oeraes- D\VIsão JUdictaria do Estado).
-Do dr . Arthur da Silva Bernardes ....................... . 39 Emendas do Senado - i88 e 208
- Do pre-;idente e vereadores da C1mara tle V rlia Bra:;illa .. . Redacções finaes-215-229 ·~ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 230
- Da Camara Mtmi'cipal, dírectorio político e pessoal d o fõro 152 N.• 4'J-(Organização judiciari~) .. .. ........ ..... .. ........ .
de C 1ssia ...... . ..... . ........................ . ....... . 158
-Do sr. Ageoot Canedo ...... ......... ............ ...... .. . 1~5 Apresentação-......... . 44
-Dos srs. franklin Campos e Francisco de Paula Brasileiro . . ·195 t.• discussão-......... . .·.·.·.'.'.'.·.·: · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·· · 230
· Do sr. Presidente Mello Vianna ....... . .............. . ... .
••• o • • •••••••• o o ••••• o ••••

195
- -Do sr João Lisbõa .... . . .. ................... . ..........
0
. N ° 4~- (B~mifica~o sobre os vencimentos mensaes dos func-
- Do juiz de diteito , promotor de justiça e esctlvão do 1. offi- 195 cronanos pubhcos)
cio de Dores da Bôa Esperança ....................... . >\95
-Do sr. Valtlomlro Magalhl!es . . ... ... . ... ................. . Apresentação - ..... 156
J.a discussão- · · · · · · · · · · · · · · · · \' · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
- - 159. ~. : : : : : : : : . . . . .. . . .. . .. ........ ..
199 158
--Do ~ r. Joaquirtl Nogueira . ......... . .. . .... .............. . 2. t\
-Do sr. João Betaldo . . . . . ................................ .
199 3"' i82 . 168
214
o •••••••••••••• o •• •••••• o ••••

- Do sr. Mario Brant , secretario das finanças .......... . ... . 192


241 Redacçã~ final.·- 19~ e· ·..............
· · · · · · · · · · · · · ·. ·..............
· · · · · .... · · · · ·....
· ...... ..
,.. 198
- Dil exma. sra . d. h·eta Paula e Silva . ................... .
N .o 42-(Isenção de impostos ás fabrl::as de papel para im-
pren~a; approvação dos estatutos da cPrevidencia dos
s
ervtdores do Estado>, e!c.)
(Constituindo Pt;,la materia collstante das emendas ns. 1
Da Commissão de Constituição, Legislação e 3 e 4 offerectdas ao projecto n. 11, do Senado) '·
Justiça • 3." discussão -166 e 192
N. 92 -Reconhecendo deputado pela 4. 6 circumscripçllo o dr. Redaccão
l
finAI-196
"'
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·' •
c:: , ' . . . . . . . . . . . . . . o ' ' • ••••• ••• ••• ' ••••• ' 196
pedrp Dutra Nicado Netto, 4 e ...... . , ... , .. . ....•..•...
VI
VIl
PAGINAS
PAOINAS
N .0 43- (Auctorização ao governo para entrar em accôrdo
com a Companhia de Electricidade afim de rescindir ou -Bonificaçllo sobre os vencimentos mensaes dos fllntciona-
renovar os contractos existentes, etc. ·. rios publicas !53 e. ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
(Constituído das emendas ns. 1, 2, 4, 5 e 6, destacad::s do - Creaçlc de medalha destinada a recompensar serviços de
projecto n. 41) officiaes e praças da Força Publica ............. . .... . . 199
3.a discussllo - 183 e ................ .. . ............ · · · · · · · 192
Redacção final - 193 e ...... . .... . . . .. ............. ...... . 194 Duque de Mesquita
N . 44-(Eievaçllo da verba destinada aos emprestimos muni-
cipaes, etC) ............... . ................. . . . ....... . Divisão judiciaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
(Constituído das emendas ns. 7 e 8, destacadas do projecto Organizaçlo judiciaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 235
n. 41)
3. a discussão 183 e ......................... . ......... . .. . . 192 Enéas Camera
Redacçllo final 197 e ...................................... . 198
N. 45- (Divisas do districto de Lagõa da Prata) - Emprestimo á •Previdencia dos Servidores do Estado•..... 163
Apresentação ...................... ..... . . .. . . ... . ......... . 193
N. 46-(Creaçll:o de medalha destinada a recompensar servi· Eurico Dutra
ços de officiaes e praças da força Publica)
Apresentação ... . . . ..... . .. ............ ... .. . . ........... . . . 201
230 - Voto de pezar pelo fallecimento do senador Francisco Es-
1 . ~' discussão .. ...... .... ............... ............... .. . . _c<?bar : .. : .: . :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
N. 47- (Construcção de um estabelecimento balneario no Io- -DtV!Sl!O ]Udtctana.. ...... ........... ............ . ........ 213
ga r denominado cAgua Qnente•, município de Rio Pardo)
Apresentação .. . ...... ...... . .................... . ........ . :!08 Ignacio Murta
1.a discussão ... . ... . . .. ... .. ............. . ................ . 230
- Voto de pezar pelo fallecimento do Conego Manoel Alves
Frojeetos do ~enado . Pet eira:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
- Con~trucção de um estabelecimento balneario no Jogar deno-
N . 9- (Dando noya denominação ao districto de Torreão, mu- mmado .. Agua Quente >, município do Rio Pardo. ...... 201
nicípio de Juiz de fóra)
i . a discussão ................. . ....... . . .. .. . .. ..... . ..... . 167 João Beraldo
Redacçllo final .......... . . . ...... . . . . . .... . .... .. .... . .... . 193
N. 11 Abertura de credito para pagamento de· gratificação Enviando á Mesa uma representação dos funccionarios da
addicional a funccionarios publicas) Secretaria da Camara dos Deputados .. . ..... . ......... 158
Recebimento pela Camara .... . .................... .. .. .... . 39
1 . " discussão ........... . .............. .. .... . . . .......... . !.56
2. " • 158 e .. .... .................................. .. . 160
João Pio
3. 6 ,, 165 e ............ ·· .... ··· ······ · · ·········· ···· 192
Redacçlio final 193 e ..................................... . 194 -Corrigindo erros de impressão verificados no parecer da
Commissão 1\Hxta, encarregada de emittir parecer sobre
a eleição de Presidente ~do Estado ........ . ... . . . . . . . . . . 2i
Oradores
Argemiro de Rezende Mario Mattos
Divisã? j udici~ri~.: ............................. ... . . ... . .. . 212 -Autorização ao governo para entrar 'em accordo com a
Organtzação JUdtctana ........ . .......... . ............. ... . 230 União para proseguimento, no Estado, das obras publicas
federaes suspensas pelo dec. 16. 769 de 7 de janeiro de
Christiano Machado i925 ........ .. .. ...... .. . .. ... ............ . .. ... . ..... . 176
-Requerendo a nomeação de uma com missão que acompa- Mello franco
nhe o sr. dr. Olegario Maciel até a sua cidade natal. ... 33
..... Env~ando á Mesa uma representação de habitantes de Pi-
por a : ! • , : , , , • 1 ~ , • : •• • • , • 1 • • : '
-Voto de pezar pelo fallecimento do deputado Antenor Silva 185
- Divisão judiciaria . .. ........ . ...... ...... ........ . . .... . .
f ••• , • , • , • , , , , • , • , ••• , , , ,

212
VIII

Odilon Braga
--Elevação da verba destinada a emprestimo~ aos municípios.
Autorização ao governo para dt;spender at~ a importan-
c:ia de vinte mil contos com a fundação de ·uma usina si-
derurgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • lt.S
-Organização judic:iaria ..... :·.. ..... ~- ......... , . . . . . . . . . . . . . • 236

Olyntho Martins
- Voto de pezar pelo fallecimento do depl\tado João Antonio ~6
-Enviando á Mesa representaçõe~t da Camara e do povo de
Brejo das Almas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
-~Enviando á Mesa uma representação dos professores pri-
marios do município de Minas Novas ........ . .... . .. .. . 36
- Mudança de denominação do .district<> de Itinguy, no muni-
cípio de Arassuahy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ISO

Pinheiro Chagas
-Approvação dos estatutos da cPrevidencia dos Servidores
do Estado• ...... . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161

Viviano Caldas
-Voto de p,esar pelo fallecimento do d~put;1do Silva Fortes.. .. 24
-Requerendo que se transcreva nos •Annaes, o manifesto que
o exmo sr. dr. Arthur Bernardes, Presidente da Repu-
blica, dirigiu á Nação a 15 de Novembro, 2. 0 annivt:rsario
do seu governo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

- - ·:l6 - -

'li

Você também pode gostar