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2016-1 - Aula 04 - Direito Ambiental - Legislação Ambiental 06-03-2016
2016-1 - Aula 04 - Direito Ambiental - Legislação Ambiental 06-03-2016
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• Somente pode ser exercida pela União, salvo mediante edição de Lei Complementar
que autorize os Estados a legislarem sobre as matérias relacionadas com as águas,
energia, populações indígenas, jazidas e outros recursos minerais, além das atividades
nucleares de qualquer natureza.
• 2- Competência Comum
• O Art. 23 concede à União, Estados, Municípios e o Distrito Federal competência comum, pela qual
os entes integrantes da federação atuam em cooperação administrativa recíproca, visando alcançar
os objetivos descritos pela própria Constituição. Neste caso, prevalecem as regras gerais
estabelecidas pela União, salvo quando houver lacunas, as quais poderão ser supridas, por
exemplo, pelos Estados, no uso de sua competência supletiva ou suplementar.
• Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
• III- proteger os documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
• IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
DIREITO AMBIENTAL – AULA 04 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
• 3 - Competência Concorrente
• Implica no estabelecimento de moldes pela União a serem observados pelos Estados e Distrito Federal.
• Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
• VI- florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
ao meio ambiente e controle da poluição; VII- proteção ao patrimônio histórico, artístico, turístico e
paisagístico; VIII- responsabilidade por dano meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, turístico e paisagístico.
• § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais.
• § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
• §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão competência legislativa plena, para
atender suas peculiaridades.
• § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
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• Em 1997 a Lei federal n.º 9.433, do dia 08 de janeiro, instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos com o intuito de assegurar à atual e às futuras gerações água em
qualidade e disponibilidade suficientes através da utilização racional e integrada,
da prevenção e da defesa dos recursos hídricos contra eventos hidrológicos
críticos.
• Plano de recursos hídricos: são planos diretores, também chamados de “Plano de Bacia”, que tratam do
gerenciamento dos recursos hídricos. Cada bacia hidrográfica deve ter seu plano diretor, elaborado pela
Agência de Águas e aprovado pelos Comitês de Bacia, que será integrado ao plano diretor de recursos
hídricos do Estado e, sem seguida, ao plano nacional. Neste plano estarão estipulados os dados a respeito
da qualidade da água, usos prioritários, disponibilidade e demanda, metas de racionalização, diretrizes
para cobrança pelo uso dos recursos hídricos, propostas para áreas de restrição de uso, etc.
• Enquadramento dos corpos d’água: cada corpo d’água recebe uma classificação de acordo com a
Resolução CONAMA 20/86 que estipula os critérios para classificação dos corpos d’água em doces,
salgadas, salobras e salinas. Esta classificação é dada de acordo com as características do corpo hídrico e
seus usos preponderantes.
• Outorga: a outorga é uma concessão para uso da água dada pelo poder público ao outorgado de acordo
com o estabelecido nos Planos de Bacias. É também uma forma de controlar a quantidade e qualidade da
água que está sendo utilizada e por quem. Os critérios gerais para a outorga foram estabelecidos pela
Resolução n.º 7 de 21/07/00 pelo CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos).
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• Cobrança pelo uso da água: a cobrança pelo uso da água é algo que existe desde 1934
quando foi aprovado o “Código de Águas” (Decreto Lei n.º 24.643), assim como a
redistribuição dos custos pelas obras de interesse geral, além de inserir o hoje chamado
“princípio do poluidor-pagador” para a questão da utilização dos recursos hídricos e a
ilicitude da contaminação das águas com prejuízo de terceiros. A cobrança pelo uso da
água da qual trata a PNRH visa incentivar a racionalização deste recurso pelos seus
usuários e dar-lhes a dimensão real do valor do bem que está sendo consumido.
Alguns, inclusive, vêem esta cobrança como uma forma de internalização dos custos
ambientais que qualquer consumo de recursos naturais acarreta.
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• A Constituição Federal em seu artigo 20, estabelece quais são os bens da União, dentre os
quais:
• De tal sorte, a Constituição Federal atribui a propriedade dos recursos minerais a União,
contudo, a exploração de tais recursos pode ser transferida a outro por meio de concessão
pública, ou seja, apesar de ser proprietária do solo, a União poderá conceder ao particular o
direito de explorá-la e de ser proprietário do produto da lavra.
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
• II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
• III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades
previstas nos incisos anteriores;
• IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de
petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo
bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
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• LEGISLAÇÃO MINERAL:
• LEGISLAÇÃO MINERAL:
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