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Compreensão e interpretação de textos X INSS

Jefferso n Santo s - 58 6.3 8 7.922-04


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Questão 1 Partículas expletivas ou de realce Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos
de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de
criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de
políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos como esferas públicas entraram em cena na
institucionalidade democrática, como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A CF criou
as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de
controle social e de participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos
constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão
previstas na CF, assim como da participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência social,
educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos, em
especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e outros — foram paulatinamente criados
como órgãos de gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de direitos e defesa
dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos
de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto CG2A1-II, julgue o item que se segue.

No início do primeiro período do segundo parágrafo, caso os vocábulos “Foi” e “que” fossem suprimidos, a correção e o
sentido do texto seriam mantidos desde que o vocábulo “com”, no início da sentença, fosse grafado com inicial maiúscula e
uma vírgula fosse empregada logo após “políticos”.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5229

Questão 2 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos
de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de
criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de
políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos como esferas públicas entraram em cena na
institucionalidade democrática, como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A CF criou
as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de
controle social e de participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos
constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão
previstas na CF, assim como da participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência social,
educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos, em
especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e outros — foram paulatinamente criados
como órgãos de gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de direitos e defesa
dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos
de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

Para a implementação efetiva dos direitos, são imprescindíveis a realização de políticas públicas e a participação popular na
formulação dessas políticas.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5219

Questão 3 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos
de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de
criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de
políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos como esferas públicas entraram em cena na
institucionalidade democrática, como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A CF criou
as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de
controle social e de participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos
constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão
previstas na CF, assim como da participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência social,
educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos, em
especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e outros — foram paulatinamente criados
como órgãos de gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de direitos e defesa
dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos
de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

Antes do ano de 1988, não havia mecanismos de controle social institucionalizados no Brasil.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5217

Questão 4 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos
de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de
criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de
políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos como esferas públicas entraram em cena na
institucionalidade democrática, como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A CF criou
as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de
controle social e de participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos
constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão
previstas na CF, assim como da participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência social,
educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos, em
especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e outros — foram paulatinamente criados
como órgãos de gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de direitos e defesa
dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos
de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

A participação popular na formulação de determinadas políticas públicas deve-se à influência dos conselhos municipais.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5215

Questão 5 Substituição de palavras ou trechos do texto Conjunções coordenativas alternativas

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo,
sobretudo em tempos de pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornogra a infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações
relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza nanceira — como invasão de computadores, roubo de senhas e dados bancários,
além de golpes gerais de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia. Em
2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações sobre calendário de vacinação para chamar
a atenção das vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de 2021,
hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais praticados: crimes que visam o ataque a
computadores — seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes que
usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas
para o criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

Os sentidos e a correção do texto seriam preservados se, no último parágrafo, o trecho “seja para obter dados, seja para
extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros” fosse reescrito da seguinte maneira: para obtenção de dados,
para extorsão das vítimas e para causar prejuízos a terceiros.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5207

Questão 6 Ponto f inal Doispontos

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo,
sobretudo em tempos de pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornogra a infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações
relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza nanceira — como invasão de computadores, roubo de senhas e dados bancários,
além de golpes gerais de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia. Em
2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações sobre calendário de vacinação para chamar
a atenção das vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de 2021,
hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais praticados: crimes que visam o ataque a
computadores — seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes que
usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas
para o criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de dois-pontos por ponto nal, com o devido ajuste de
maiúscula e minúscula, manteria a correção do texto, mas não a sua coerência.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5202

Questão 7 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo,
sobretudo em tempos de pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornogra a infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações
relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza nanceira — como invasão de computadores, roubo de senhas e dados bancários,
além de golpes gerais de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia. Em
2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações sobre calendário de vacinação para chamar
a atenção das vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de 2021,
hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais praticados: crimes que visam o ataque a
computadores — seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes que
usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas
para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

A pandemia acarretou, entre outros problemas, o desenvolvimento de uma interdependência dos sistemas conectados e o
aumento do volume de crimes cibernéticos no Brasil.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5193

Questão 8 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo,
sobretudo em tempos de pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornogra a infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações
relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza nanceira — como invasão de computadores, roubo de senhas e dados bancários,
além de golpes gerais de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia. Em
2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações sobre calendário de vacinação para chamar
a atenção das vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de 2021,
hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais praticados: crimes que visam o ataque a
computadores — seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes que
usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas
para o criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

Os crimes de racismo e discriminação estão entre as práticas criminosas que mais cresceram na rede mundial de
computadores durante a pandemia.

A Certo.

B Errado.

4 00103 5191
Questão 9 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo,
sobretudo em tempos de pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornogra a infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações
relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza nanceira — como invasão de computadores, roubo de senhas e dados bancários,
além de golpes gerais de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia. Em
2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações sobre calendário de vacinação para chamar
a atenção das vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de 2021,
hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais praticados: crimes que visam o ataque a
computadores — seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes que
usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas
para o criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

A atual legislação brasileira a respeito de crimes cibernéticos não abrange toda a diversidade de crimes que são praticados
na rede.

A Certo.

B Errado.

4 00103 518 9

Questão 10 Vírgula entre os termos da oração

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria preservado caso,

no início do quarto período do texto, se inserisse uma vírgula logo após o vocábulo “Isso”.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 767

Questão 11 Verbo Noções Gerais Semântica Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria preservado caso, no sexto período do
segundo parágrafo, se suprimisse o vocábulo “antes”.
A Certo.

B Errado.

4 00103 4 765

Questão 12 Sinônimos Uso de sinônimos

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria preservado caso,

no segundo período do segundo parágrafo, se substituísse “ardiloso” por doloso.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 764

Questão 13 Classif icação dos verbos quanto à predicação transitividade


Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo item.

No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “a esse fato” complementa o termo “adicional”.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 763

Questão 14 Sujeito Oracional

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo item.


No segundo período do segundo parágrafo, o termo “impossível” concorda com “acusar”.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 761

Questão 15 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Pronomes Anaf óricos e Cataf óricos

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.

A expressão “esse fato”, no terceiro período do segundo parágrafo, remete à acusação contra Fredegunda pelo clérigo
anônimo.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 760

Questão 16 Emprego do pronome possessivo Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.

Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse de Fredegunda.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 758

Questão 17 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

O caso do missionário Bonifácio, não habituado com as proibições à união de um homem com a madrinha do lho dele, é
mencionado no segundo parágrafo do texto como uma exceção que confirma a regra.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 756

Questão 18 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

A autora propõe que a determinação do concílio em 721 formaliza ideias já vigentes entre os membros do clero.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 755

Questão 19 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan
Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com
adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

Ao quali car Fredegunda como “infame” (quinto período do texto), a autora do texto demonstra simpatia pela rainha
Audovera.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 754

Questão 20 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento com uma commater, isto é, a madrinha de
um lho, ou a mãe de um lho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação promulgada,
algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já
sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele
censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
lha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor anônimo e seu público estavam bem
familiarizados com os impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de seu
a lhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos a rmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-
lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até então não estava familiarizado com esse
impedimento ao casamento, embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na


Alta Idade Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da sexualidade.
Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

O tema central do trecho é a difusão da proibição eclesiástica ao matrimônio entre parentes espirituais na Europa da Alta
Idade Média.

A Certo.

B Errado.

4 00103 4 753

Questão 21 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.

I. Segundo o autor do texto, a memória é necessária por preservar a tradição.

II. Infere-se da leitura do texto que, na perspectiva do autor, atentar para as três dimensões do tempo é uma questão de
compromisso ético.

III. De acordo com o texto, a articulação das três dimensões do tempo envolve uma preocupação com um futuro melhor,
em âmbito individual e coletivo.

Assinale a opção correta.


A Apenas o item I está certo.

B Apenas o item II está certo.

C Apenas os itens I e III estão certos.

D Apenas os itens II e III estão certos.

E Todos os itens estão certos.

4 001018 3 4 8

Questão 22 Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto CG1A1-I, a expressão “com a qual”, no nal do quarto período
do segundo parágrafo, poderia ser substituída por

A junto da qual.

B para com quem.

C pela qual.

D junto a quem.

E com quem.

4 001018 3 4 7

Questão 23 Reescritura de f rases

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

Os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1-I seriam preservados caso se deslocasse

A a expressão “em dez anos” para imediatamente depois de “saber”, no segundo período do primeiro parágrafo.

B a expressão “no planeta” para imediatamente antes de “não existe”, no final do quinto período do segundo
parágrafo.

C o vocábulo “não” para imediatamente depois de “Quem”, no início do quarto período do segundo parágrafo.

D a expressão “com todo o ímpeto” para imediatamente depois de “acha”, no quinto período do segundo
parágrafo.

E o vocábulo “mesmo” para imediatamente antes de “nada”, no final do quinto período do segundo parágrafo.

4 001018 3 4 6

Questão 24 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

No segundo parágrafo do texto CG1A1-I, o quarto, o quinto e o sexto períodos descrevem


A três tipos distintos de personalidade, respectivamente.

B a pessoa que leva em conta, simultaneamente, os três elementos do tempo.

C as características indispensáveis a quem deseje inventar um novo modo de vida.

D os atributos essenciais de quem preserva a memória e a tradição.

E uma mesma pessoa, cujo anonimato é marcado pelo emprego do pronome “Quem”.

4 001018 3 4 5

Questão 25 Reescritura de f rases

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

Assinale a opção em que a proposta de reescrita do último período do texto CG1A1-I é gramaticalmente correta e
coerente.

A A despeito disso, uma pessoa deve sempre tomar consciência do presente, do passado e do futuro.

B Pode-se concluir, portanto, que uma pessoa deve sempre atentar para o presente, o passado e o futuro.

C Por essa razão que uma pessoa deva sempre ponderar o presente, o passado e o futuro.

D Contudo isso, percebe-se que uma pessoa deve sempre preocupar-se com o presente, o passado e o futuro.

E Conforme se requer, toda pessoa têm de refletir sobre o presente, o passado e o futuro.

4 001018 3 4 4

Questão 26 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os
três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância
à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso,
pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é
bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o
presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas
dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não
devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos
minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do
passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno
contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre
ter em conta o presente, o passado e o futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).

De acordo com os sentidos do texto CG1A1-I, pessoas que

A desvalorizam o passado são incultas.

B valorizam apenas o passado são inconsequentes.

C valorizam apenas o futuro são inovadoras.

D desvalorizam o presente são desprezíveis.

E valorizam apenas o presente são egoístas.

4 001018 3 4 2

Questão 27 Aspas Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores
de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento
histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o m do relato,
saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou
por alguns minutos mais, nalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não
sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado
onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do
camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome
e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das
estremas das suas terras. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e nalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta,
regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.
Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou
a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora
mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se a nal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham con ado, para aqueles que dela esperavam o que da
Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos
confunde com ores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que
fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível
imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações)

No texto CG1A1-I, as aspas, em todas as suas ocorrências no segundo parágrafo, foram usadas para

A sinalizar a mudança de narrador

B realçar determinadas palavras no texto.

C indicar falas nos termos em que teriam sido proferidas na situação narrada.

D ironizar as falas dos personagens.

E relativizar o sentido de determinadas expressões no texto.

4 00103 5903

Questão 28 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus primeiros passos e, com o início de sua
organização em vilas, aldeias, comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para que
alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do
Estado moderno e apontam para a Antiguidade.

No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o Código de Manu trazia normas de
administração nanceira; o Senado Romano, com o auxílio dos questores, scalizava a utilização dos recursos do Tesouro;
e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.

Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de controle, visto que, para que haja
estado de direito, é indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde então,
consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã,
denominado sistema de controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem romano-germânica,
denominado sistema de tribunais de contas.

A nalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou chamar de entidade de scalização superior
(EFS), é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo
ordenamento jurídico, cuja nalidade principal é defender os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura
constitucional dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública: focos, princípios e ciclos
estratégicos do controle externo. Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A expressão “desses modelos de controle” (primeiro período do último parágrafo) retoma o termo “tribunais de contas”
(último período do penúltimo parágrafo).

A Certo.

B Errado.

4 001014 555

Questão 29 Reescritura de f rases

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus primeiros passos e, com o início de sua
organização em vilas, aldeias, comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para que
alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do
Estado moderno e apontam para a Antiguidade.

No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o Código de Manu trazia normas de
administração nanceira; o Senado Romano, com o auxílio dos questores, scalizava a utilização dos recursos do Tesouro;
e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.

Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de controle, visto que, para que haja
estado de direito, é indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde então,
consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã,
denominado sistema de controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem romano-germânica,
denominado sistema de tribunais de contas.

A nalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou chamar de entidade de scalização superior
(EFS), é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo
ordenamento jurídico, cuja nalidade principal é defender os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura
constitucional dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública: focos, princípios e ciclos
estratégicos do controle externo. Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O sentido e a correção gramatical do último período do primeiro parágrafo seriam preservados caso ele fosse reescrito da
seguinte forma: Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes de o Estado Moderno apontar para a Antiguidade.

A Certo.

B Errado.

4 001014 552

Questão 30 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus primeiros passos e, com o início de sua
organização em vilas, aldeias, comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para que
alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do
Estado moderno e apontam para a Antiguidade.

No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o Código de Manu trazia normas de
administração nanceira; o Senado Romano, com o auxílio dos questores, scalizava a utilização dos recursos do Tesouro;
e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.

Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de controle, visto que, para que haja
estado de direito, é indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde então,
consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã,
denominado sistema de controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem romano-germânica,
denominado sistema de tribunais de contas.

A nalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou chamar de entidade de scalização superior
(EFS), é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo
ordenamento jurídico, cuja nalidade principal é defender os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura
constitucional dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública: focos, princípios e ciclos
estratégicos do controle externo. Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A expressão “essa tarefa”, no nal do último parágrafo, refere-se à ideia expressa no trecho “assegurar que a administração
pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico”, no primeiro período
daquele mesmo parágrafo.

A Certo.

B Errado.

4 001014 54 8

Questão 31 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus primeiros passos e, com o início de sua
organização em vilas, aldeias, comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para que
alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do
Estado moderno e apontam para a Antiguidade.

No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o Código de Manu trazia normas de
administração nanceira; o Senado Romano, com o auxílio dos questores, scalizava a utilização dos recursos do Tesouro;
e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.

Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de controle, visto que, para que haja
estado de direito, é indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde então,
consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã,
denominado sistema de controladorias ou sistema de auditoriasgerais; e o segundo, de origem romano-germânica,
denominado sistema de tribunais de contas.

A nalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou chamar de entidade de scalização superior
(EFS), é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo
ordenamento jurídico, cuja nalidade principal é defender os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura
constitucional dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública: focos, princípios e ciclos
estratégicos do controle externo. Internet: <http://www.tcees.tc.br/>(com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O segundo parágrafo do texto dedica-se a apresentar fatos históricos que comprovam a a rmação anterior de que os
instrumentos de controle remontam a Antiguidade.

A Certo.

B Errado.

4 001014 504

Questão 32 Coesão e coerência

Texto CG1A1-I

Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo que, caso se desejasse sumariar em uma
única expressão o signi cado de desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado da
produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade
do trabalho, que se geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões do desenvolvimento.
Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas
demais dimensões — redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população e aumento da
expectativa de vida, entre tantas outras.

Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão disponíveis para quem delas quiser tomar
conhecimento. Lembrou-nos recentemente Del m Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776), sumariava o
seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária
deve ser leve. Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz interna, já que cabe ao Estado o
monopólio do uso da força para fazer valer o Estado de direito; fazer valer o Estado de direito signi ca proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a infraestrutura de uso comum. Por m, deve-se
estimular a competição entre os agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os monopólios.
No dizer de Del m, “quando isso se realiza, o crescimento econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da
ação dos empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na busca de melhor e maior satisfação
de suas necessidades. Elas se harmonizam pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos
fatores de produção e dos bens de consumo”.

Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da Independência. A primeira tradução da
o bra Riqueza das Nações surgiu na Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
signi cativamente in uenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de Economia Política (1804). Mas também
tiveram a mesma influência a Memória dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818)
e, particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias simples smithianas, Cairu, ao
proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria
e a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.

Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do trabalho. In: João Sicsú e Armando
Castelar (orgs.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
Mantendo-se as relações de coesão e coerência do texto CG1A1-I, a expressão “ao proclamar” (quarto período do
último parágrafo) poderia ser corretamente substituída por

A quando proclamou.

B proclamou.

C que foi quem proclamava.

D até proclamava.

E que proclamou.

4 001014 002

Questão 33 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo que, caso se desejasse sumariar em uma
única expressão o signi cado de desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado da
produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade
do trabalho, que se geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões do desenvolvimento.
Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas
demais dimensões — redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população e aumento da
expectativa de vida, entre tantas outras.

Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão disponíveis para quem delas quiser tomar
conhecimento. Lembrou-nos recentemente Del m Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776), sumariava o
seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária
deve ser leve. Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz interna, já que cabe ao Estado o
monopólio do uso da força para fazer valer o Estado de direito; fazer valer o Estado de direito signi ca proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a infraestrutura de uso comum. Por m, deve-se
estimular a competição entre os agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os monopólios.
No dizer de Del m, “quando isso se realiza, o crescimento econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da
ação dos empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na busca de melhor e maior satisfação
de suas necessidades. Elas se harmonizam pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos
fatores de produção e dos bens de consumo”.

Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da Independência. A primeira tradução da
o bra Riqueza das Nações surgiu na Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
signi cativamente in uenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de Economia Política (1804). Mas também
tiveram a mesma influência a Memória dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818)
e, particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias simples smithianas, Cairu, ao
proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria
e a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.

Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do trabalho. In: João Sicsú e Armando
Castelar (orgs.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).

Depreende-se do segundo e do terceiro período do último parágrafo do texto CG1A1-I que


A as obras de Adam Smith tiveram como base as ideias do Visconde Cairu.

B José da Silva Lisboa foi o primeiro a traduzir a obra Riqueza das Nações, na Espanha, em 1794.

C a obra Riqueza das Nações foi lançada em 1794 e motivou José da Silva Lisboa a escrever sobre o mesmo
assunto nela tratado.

D o pensamento smithiano influenciou José da Silva Lisboa na produção de Memória dos Benefícios Políticos
do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI e Estudos sobre o Bem Comum.

E Princípios de Economia Política é o título de uma das obras de Adam Smith.

4 001014 000

Questão 34 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão

Texto CG1A1-I

Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo que, caso se desejasse sumariar em uma
única expressão o signi cado de desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado da
produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade
do trabalho, que se geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões do desenvolvimento.
Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas
demais dimensões — redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população e aumento da
expectativa de vida, entre tantas outras.

Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão disponíveis para quem delas quiser tomar
conhecimento. Lembrou-nos recentemente Del m Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776), sumariava o
seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária
deve ser leve. Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz interna, já que cabe ao Estado o
monopólio do uso da força para fazer valer o Estado de direito; fazer valer o Estado de direito signi ca proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a infraestrutura de uso comum. Por m, deve-se
estimular a competição entre os agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os monopólios.
No dizer de Del m, “quando isso se realiza, o crescimento econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da
ação dos empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na busca de melhor e maior satisfação
de suas necessidades. Elas se harmonizam pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos
fatores de produção e dos bens de consumo”.

Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da Independência. A primeira tradução da
o bra Riqueza das Nações surgiu na Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
signi cativamente in uenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de Economia Política (1804). Mas também
tiveram a mesma influência a Memória dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818)
e, particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias simples smithianas, Cairu, ao
proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria
e a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.

Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do trabalho. In: João Sicsú e Armando
Castelar (orgs.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).

De acordo com as ideias do texto CG1A1-I, a expressão “Não pouca coisa”, no final do último parágrafo, refere-se
A à primeira tradução da obra Riqueza das Nações.

B ao legado de Gournay.

C à contribuição de Adam Smith.

D ao legado do Visconde Cairu.

E ao volume da produção literária de José da Silva Lisboa.

4 001013 992

Questão 35 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo que, caso se desejasse sumariar em uma
única expressão o signi cado de desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado da
produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade
do trabalho, que se geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões do desenvolvimento.
Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas
demais dimensões — redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população e aumento da
expectativa de vida, entre tantas outras.

Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão disponíveis para quem delas quiser tomar
conhecimento. Lembrou-nos recentemente Del m Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776), sumariava o
seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária
deve ser leve. Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz interna, já que cabe ao Estado o
monopólio do uso da força para fazer valer o Estado de direito; fazer valer o Estado de direito signi ca proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a infraestrutura de uso comum. Por m, deve-se
estimular a competição entre os agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os monopólios.
No dizer de Del m, “quando isso se realiza, o crescimento econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da
ação dos empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na busca de melhor e maior satisfação
de suas necessidades. Elas se harmonizam pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos
fatores de produção e dos bens de consumo”.

Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da Independência. A primeira tradução da
o bra Riqueza das Nações surgiu na Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
signi cativamente in uenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de Economia Política (1804). Mas também
tiveram a mesma influência a Memória dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818)
e, particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias simples smithianas, Cairu, ao
proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria
e a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.

Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do trabalho. In: João Sicsú e Armando
Castelar (orgs.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).

De acordo com o primeiro parágrafo do texto CG1A1-I, é correto afirmar que


A o objetivo menos relevante do desenvolvimento é a criação de riqueza.

B os recursos necessários para atingir outras dimensões de desenvolvimento são gerados por meio do aumento
do produto por trabalhador.

C o processo de desenvolvimento exige que os trabalhadores aumentem mensalmente sua produtividade do


trabalho, de forma constante.

D o desenvolvimento necessariamente promove melhorias para a sociedade.

E é desejável sumariar o significado de desenvolvimento em uma única expressão.

4 001013 98 9

Questão 36 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

O texto atribui à desigualdade social o fato de bairros nobres de grandes capitais brasileiras serem muito mais arborizados
que outras áreas.

A Certo.

B Errado.

4 00099268 4
Questão 37 Sintaxe de concordância Substituição de palavras ou trechos do texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

No primeiro período do segundo parágrafo, sem prejuízo da correção gramatical e da coerência do texto, a palavra
“demonizadas” poderia ser substituída pela respectiva forma no singular — demonizada —, caso em que ela passaria a
concordar com o termo “uma espécie”.

A Certo.

B Errado.

4 00099268 2

Questão 38 Substituição de palavras ou trechos do texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, a expressão “por serem”, ao nal do primeiro parágrafo,
poderia ser substituída por por que eram.

A Certo.

B Errado.

4 00099268 0

Questão 39 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Conjunções coordenativas adversativas

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

No primeiro período do texto, a conjunção “mas” introduz uma ressalva à a rmação de que “Nossas cidades estão
perdendo suas árvores rapidamente”.

A Certo.

B Errado.

4 000992679

Questão 40 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

Depreende-se do texto que a presença de árvores nas cidades promove benefícios para a qualidade de vida das pessoas,
os quais, contudo, muitas vezes não são considerados em avaliações técnicas de paisagismo urbano.
A Certo.

B Errado.

4 000992677

Questão 41 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

Predomina no texto a descrição dos tipos de malefícios que as árvores podem causar à infraestrutura das cidades.

A Certo.

B Errado.

4 000992674

Questão 42 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os bairros mais nobres
do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente com
árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente
inadequadas, para não causarem danos à infraestrutura.

As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas
demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de que “A raiz dela
cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são
acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização exageradamente
tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa ligeiramente e todos
querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem car muito altas, especi cam os técnicos, nem derrubar
muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro!
Flores e pequenos frutos podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiogra a de Woody Allen, ele a rma algo interessante:
mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.

A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido às mudanças
climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto, da
calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido das ores também têm importante papel na
qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados
na equação dos riscos e benefícios da arborização.

Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

O tema central do texto é o crescimento exagerado das árvores nos grandes centros urbanos.

A Certo.

B Errado.

4 000992672

Questão 43 Concordância verbal Reescritura de f rases

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo
Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.

Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da
biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.

Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente
único.

No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma
língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de
determinado idioma.

Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre
humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de
plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas,
como “ gueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade
linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.

Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de
fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado
entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.

Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especi camente, em línguas
ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em
risco. No noroeste da Amazônia, 100%.

Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso signi ca que, para uma mesma planta, os povos
indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada
cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie.

O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer
seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.

Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Mantém a correção gramatical e a coerência do texto a seguinte reescrita para o trecho “O estudo ajuda a mostrar que
cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas” (último parágrafo): O estudo ajuda a mostrar que cada língua e
cultura indígenas têm percepções únicas.

A Certo.

B Errado.

4 0009923 4 6

Questão 44 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo
Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.

Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da
biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.

Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente
único.

No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma
língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de
determinado idioma.

Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre
humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de
plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas,
como “ gueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade
linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.

Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de
fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado
entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.

Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especi camente, em línguas
ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em
risco. No noroeste da Amazônia, 100%.

Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso signi ca que, para uma mesma planta, os povos
indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada
cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie.

O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer
seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.

Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Depreende-se do texto que a extinção da biodiversidade não é o foco da pesquisa de Rodrigo Cámara-Leret e Jordi
Bascompte acerca do desaparecimento de conhecimentos sobre plantas medicinais.

A Certo.

B Errado.

4 0009923 3 2

Questão 45 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo
Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.

Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da
biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.

Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente
único.

No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma
língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de
determinado idioma.

Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre
humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de
plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas,
como “ gueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade
linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de
fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado
entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.

Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especi camente, em línguas
ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em
risco. No noroeste da Amazônia, 100%.

Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso signi ca que, para uma mesma planta, os povos
indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada
cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie.

O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer
seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.

Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O texto apresenta dados de uma pesquisa que alerta sobre o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos acerca
de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.

A Certo.

B Errado.

4 0009923 29

Questão 46 Reescritura de f rases

Texto CB2A1-I

Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de signi cações, cultura e territorialidade são, de certo modo,
sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também um
reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um resultado obtido por intermédio do próprio
processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer
a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o
a uma nova e dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para signi car
alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.

Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de desterritorialização e,
paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com
o novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente,
mudando paralelamente territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.

Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com
adaptações)

Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.

Seria mantida a coerência do texto se a oração “Incluindo o processo produtivo e as práticas sociais” (terceiro período do
primeiro parágrafo) fosse substituída tanto por Por incluir o processo produtivo e as práticas sociais quanto por Como
inclui o processo produtivo e as práticas sociais.

A Certo.

B Errado.

4 00095694 0

Questão 47 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de signi cações, cultura e territorialidade são, de certo modo,
sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também um
reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um resultado obtido por intermédio do próprio
processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer
a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o
a uma nova e dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para signi car
alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.

Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de desterritorialização e,
paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com
o novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente,
mudando paralelamente territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.

Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com
adaptações)

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o seguinte item.

O emprego da expressão “É (...) que”, no quarto período do primeiro parágrafo, enfatiza que as migrações agridem o
indivíduo pelas razões expressas no segundo e no terceiro período desse mesmo parágrafo, e não por outras quaisquer.

A Certo.

B Errado.

4 00095693 5

Questão 48 Substituição de palavras ou trechos do texto Estratégias para reescritura de f rases

Texto CB2A1-I

Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de signi cações, cultura e territorialidade são, de certo modo,
sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também um
reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um resultado obtido por intermédio do próprio
processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer
a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o
a uma nova e dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para signi car
alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.

Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de desterritorialização e,
paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com
o novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente,
mudando paralelamente territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.

Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com
adaptações)

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o seguinte item.

Os sentidos do segundo período do primeiro parágrafo seriam alterados, embora sua correção gramatical fosse mantida,
caso o segmento “forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo” fosse deslocado para o início do
período, reescrevendo-se o trecho “A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança”
da seguinte maneira: Forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, a cultura é herança.

A Certo.

B Errado.

4 00095693 1

Questão 49 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de signi cações, cultura e territorialidade são, de certo modo,
sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também um
reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um resultado obtido por intermédio do próprio
processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer
a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o
a uma nova e dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para signi car
alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.

Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de desterritorialização e,
paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com
o novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente,
mudando paralelamente territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.

Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com
adaptações)

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o seguinte item.

O segundo período do primeiro parágrafo apresenta um argumento a favor da afirmação de que cultura e territorialidade são
sinônimos.

A Certo.

B Errado.

4 000956928

Questão 50 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade.

Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis,
como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais signi cativa,
que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do
vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats, como orestas e outras áreas, o que faz que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e
transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas
principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja,
doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos desta pandemia
no meio ambiente e na sustentabilidade bem como re etir sobre eles e, principalmente, sobre a sua relação inversa: o
impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda
escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer
melhores escolhas e praticar o verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.

Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

O texto associa a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos a um modelo de consumo mais
consciente e responsável.

A Certo.

B Errado.

4 0009563 59

Questão 51 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade.

Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis,
como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais signi cativa,
que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do
vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats, como orestas e outras áreas, o que faz que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e
transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas
principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja,
doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos desta pandemia
no meio ambiente e na sustentabilidade bem como re etir sobre eles e, principalmente, sobre a sua relação inversa: o
impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda
escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer
melhores escolhas e praticar o verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.

Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

Segundo as informações do texto, a pandemia tem fomentado o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats.

A Certo.

B Errado.

4 0009563 57

Questão 52 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade.

Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis,
como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais signi cativa,
que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do
vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats, como orestas e outras áreas, o que faz que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e
transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas
principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja,
doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos desta pandemia
no meio ambiente e na sustentabilidade bem como re etir sobre eles e, principalmente, sobre a sua relação inversa: o
impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda
escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer
melhores escolhas e praticar o verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.

Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

Conforme o texto, um dos re exos da pandemia no mundo diz respeito à mudança de hábitos das pessoas, principalmente
daqueles relacionados à sustentabilidade.

A Certo.

B Errado.
4 0009563 54

Questão 53 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade.

Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis,
como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais signi cativa,
que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do
vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats, como orestas e outras áreas, o que faz que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e
transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas
principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja,
doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos desta pandemia
no meio ambiente e na sustentabilidade bem como re etir sobre eles e, principalmente, sobre a sua relação inversa: o
impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda
escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer
melhores escolhas e praticar o verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.

Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

De acordo com as ideias do texto, não haveria pandemia se as empresas assumissem verdadeiramente sua responsabilidade
ambiental.

A Certo.

B Errado.

4 0009563 52

Questão 54 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à sustentabilidade.

Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes e responsáveis,
como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais signi cativa,
que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.

De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a disseminação do
vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a destruição de
hábitats, como orestas e outras áreas, o que faz que animais, forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e
transmitam doenças que não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas
principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja,
doenças de origem animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos desta pandemia
no meio ambiente e na sustentabilidade bem como re etir sobre eles e, principalmente, sobre a sua relação inversa: o
impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda
escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer
melhores escolhas e praticar o verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.

Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

O texto apresenta uma crítica ao atual modelo de desenvolvimento e atrela o padrão de consumo dos indivíduos à forma de
produção das empresas.

A Certo.

B Errado.

4 0009563 50

Questão 55 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

O texto aponta para uma re exão sobre o sistema de punição de criminosos: a violência envolvida na pena pode fazê-la
se parecer com os crimes que se deseja evitar.

A Certo.

B Errado.
4 000925996

Questão 56 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

O texto informa que, até o nal do século XVIII e início do século XIX, a pena adotada para punir aqueles que
cometiam crimes consistia em queimá-los em fogueiras.

A Certo.

B Errado.

4 000925993

Questão 57 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No nal do segundo parágrafo, o trecho “a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime” reforça
e esclarece o que se afirma em relação à punição no trecho “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade”.

A Certo.

B Errado.

4 000925992

Questão 58 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

Ao empregar o adjetivo “melancólica” para caracterizar “festa”, em “a melancólica festa de punição” (primeiro parágrafo), o
autor apresenta seu ponto de vista sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”.

A Certo.

B Errado.

4 00092598 8

Questão 59 Substituição de palavras ou trechos do texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No trecho “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo” (primeiro parágrafo),
a supressão da preposição “de” manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

A Certo.

B Errado.

4 00092598 5

Questão 60 Substituição de palavras ou trechos do texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se
extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas
razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o
que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam
pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele
a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

A correção gramatical do primeiro período do segundo parágrafo seria mantida caso o trecho “em que” fosse substituído
por onde.

A Certo.

B Errado.
4 000925971

Questão 61 Substituição de palavras ou trechos do texto

No m do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-
s e extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as
mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa
a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo
o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, cou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha
com ele a nidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma
ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer
com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de
piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte
mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da
consciência abstrata; sua e cácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que
deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com
adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No trecho “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” (primeiro parágrafo), a substituição de “misturaram-se”
pela locução foram misturados prejudicaria os sentidos originais do texto e sua correção gramatical.

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000925959

Questão 62 Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CG1A1

Na casa vazia, sozinha com a empregada, já não andava como um soldado, já não precisava tomar cuidado. Mas sentia falta
da batalha das ruas. Melancolia da liberdade, com o horizonte ainda tão longe. Dera-se ao horizonte. Mas a nostalgia do
presente. O aprendizado da paciência, o juramento da espera. Do qual talvez não soubesse jamais se livrar. A tarde
transformando-se em interminável e, até todos voltarem para o jantar e ela poder se tornar com alívio uma lha, era o calor,
o livro aberto e depois fechado, uma intuição, o calor: sentava-se com a cabeça entre as mãos, desesperada. Quando tinha
dez anos, relembrou, um menino que a amava jogara-lhe um rato morto. Porcaria! berrara branca com a ofensa. Fora uma
experiência. Jamais contara a ninguém. Com a cabeça entre as mãos, sentada. Dizia quinze vezes: sou vigorosa, sou
vigorosa, sou vigorosa — depois percebia que apenas prestara atenção à contagem. Suprindo com a quantidade, disse mais
uma vez: sou vigorosa, dezesseis. E já não estava mais à mercê de ninguém. Desesperada porque, vigorosa, livre, não
estava mais à mercê. Perdera a fé. Foi conversar com a empregada, antiga sacerdotisa. Elas se reconheciam. As duas
descalças, de pé na cozinha, a fumaça do fogão. Perdera a fé, mas, à beira da graça, procurava na empregada apenas o que
esta já perdera, não o que ganhara. Fazia-se pois distraída e, conversando, evitava a conversa. “Ela imagina que na minha
idade devo saber mais do que sei e é capaz de me ensinar alguma coisa”, pensou, a cabeça entre as mãos, defendendo a
ignorância como a um corpo. Faltavam-lhe elementos, mas não os queria de quem já os esquecera. A grande espera fazia
parte. Dentro da vastidão, maquinando.
Clarice Lispector. Preciosidade. In: Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 86-87 (com adaptações).

No trecho “Na casa vazia, sozinha com a empregada, já não andava como um soldado, já não precisava tomar cuidado.
Mas sentia falta da batalha das ruas. Melancolia da liberdade, com o horizonte ainda tão longe. Dera-se ao horizonte. Mas a
nostalgia do presente. O aprendizado da paciência, o juramento da espera. Do qual talvez não soubesse jamais se livrar.”, do
texto CG1A1, a expressão o qual, contida em “Do qual”, refere-se a

A “presente”.

B “o juramento da espera”.

C “O aprendizado da paciência”.

D “o horizonte”.

E “um soldado”.

4 0009158 8 9

Questão 63 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Os estudos quantitativos sobre a inserção no mercado de trabalho no Brasil demonstraram que os negros estão sempre em
desvantagem em relação aos brancos nas chances de mobilidade social, pois estão mais submetidos a um “ciclo de
desvantagens acumulativas”, que remete às desigualdades presentes na origem social ou, mais precisamente, na ocupação
e no nível educacional dos pais, o que permanece nas esferas da educação e do trabalho nas trajetórias de vida dos negros.
Outro fator componente das desvantagens acumulativas é a distribuição geográ ca desigual de grupos de cor no território
brasileiro: os brancos ocupam majoritariamente o Sul e o Sudeste, e os negros, as regiões historicamente menos
desenvolvidas do ponto de vista econômico, numa distribuição resultante da dinâmica da escravidão no Brasil e da política
de migração europeia que introduziu os trabalhadores brancos europeus principalmente no Sul e no Sudeste.

Jordão Horta Nunes e Neville Julio de Vilasboas e Santos. A desigualdade no “topo”: empregadores negros e brancos no
mercado de trabalho brasileiro. In: Civitas, 16(2), abr.-jun./2016, p. 90 (com adaptações).

Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando a exclusão racial no contexto do mercado de trabalho
no Brasil, julgue o item que se segue.

Depreende-se do texto apresentado a necessidade de considerar uma multiplicidade de elementos de ordem étnico-racial,
educacional e geográfica para explicar a constituição do mercado de trabalho no Brasil.

A Certo.

B Errado.

4 00090974 4

Questão 64 Função emotiva ou expressiva Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos. Não conservo notas: algumas que tomei
foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta
narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não
vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. Também me a igiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces,
com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de
romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem
impressas, realizando atos esquecidos, repetindo palavras contestáveis e obliteradas? Restar-me-ia alegar que o DIP, a
polícia, en m, os hábitos de um decênio de arrocho, me impediram o trabalho. Isto, porém, seria injustiça. Nunca tivemos
censura prévia em obra de arte. Efetivamente se queimaram alguns livros, mas foram raríssimos esses autos de fé. Em geral a
reação se limitou a suprimir ataques diretos, palavras de ordem, tiradas demagógicas, e disto escasso prejuízo veio à
produção literária. Certos escritores se desculpam de não haverem forjado coisas excelentes por falta de liberdade —
talvez ingênuo recurso de justi car inépcia ou preguiça. Liberdade completa ninguém desfruta: começamos oprimidos pela
sintaxe e acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social, mas, nos estreitos limites a que nos coagem a
gramática e a lei, ainda nos podemos mexer. Não será impossível acharmos nas livrarias libelos terríveis contra a república
novíssima, às vezes com louvores dos sustentáculos dela, indulgentes ou cegos. Não caluniemos o nosso pequenino
fascismo tupinambá: se o zermos, perderemos qualquer vestígio de autoridade e, quando formos verazes, ninguém nos
dará crédito. De fato ele não nos impediu escrever. Apenas nos suprimiu o desejo de entregar-nos a esse exercício.

Graciliano Ramos. Memórias do cárcere. Editora Record.

Com relação ao gênero textual e a aspectos linguísticos do fragmento apresentado de Memórias do Cárcere, de
Graciliano Ramos, julgue o próximo item.

No fragmento em questão, predomina a função emotiva da linguagem.

A Certo.

B Errado.

4 0009093 63

Questão 65 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Teoria do medalhão
(diálogo)

— Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte e um
anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros...

— Papai...

— Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coisas importantes.
Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratura, na
imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há in nitas carreiras diante de ti. Vinte e um anos,
meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. (...) Mas qualquer que seja a pro ssão da tua escolha, o meu
desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da obscuridade comum. (...)

— Sim, senhor.

— Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social
acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem su cientemente o esforço da nossa
ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.

— Creia que lhe agradeço; mas que ofício, não me dirá?

— Nenhum me parece mais útil e cabido que o de medalhão. Ser medalhão foi o sonho da minha mocidade; faltaram-me,
porém, as instruções de um pai, e acabo como vês, sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças que
deposito em ti. Ouve-me bem, meu querido filho, ouve-me e entende. (...)
— Entendo.

— Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso
alheio e próprio. O melhor será não as ter absolutamente (...).

— Mas quem lhe diz que eu...

— Tu, meu lho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não
me re ro tanto à delidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina, e vice-versa, porque esse fato,
posto indique certa carência de ideias, ainda assim pode não passar de uma traição da memória. Não; re ro-me ao gesto
correto e per lado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou antipatias acerca do corte de um colete, das
dimensões de um chapéu, do ranger ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança. No
entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser a igido de algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o
espírito. As ideias são de sua natureza espontâneas e súbitas; por mais que as soframos, elas irrompem e precipitam-se. Daí
a certeza com que o vulgo, cujo faro é extremamente delicado, distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.

Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: 50 contos escolhidos de Machado de Assis. Seleção, introdução e notas de
John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 82-83 (com adaptações).

Considerando o texto Teoria do medalhão e o conjunto da obra de Machado de Assis, julgue o item a seguir, quanto à
relação entre a ironia machadiana e o veio satírico presente em obras de diferentes contextos e épocas da literatura
brasileira.

Há no texto um forte contraste na composição dos personagens: enquanto os aspectos físicos do lho são
detalhadamente descritos, o pai é apresentado ao leitor por meio da descrição complexa de seus caracteres psicológicos.

A Certo.

B Errado.

4 0009093 4 1

Questão 66 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Teoria do medalhão
(diálogo)

— Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte e um
anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros...

— Papai...

— Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coisas importantes.
Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratura, na
imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há in nitas carreiras diante de ti. Vinte e um anos,
meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. (...) Mas qualquer que seja a pro ssão da tua escolha, o meu
desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da obscuridade comum. (...)

— Sim, senhor.

— Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social
acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem su cientemente o esforço da nossa
ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.

— Creia que lhe agradeço; mas que ofício, não me dirá?

— Nenhum me parece mais útil e cabido que o de medalhão. Ser medalhão foi o sonho da minha mocidade; faltaram-me,
porém, as instruções de um pai, e acabo como vês, sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças que
deposito em ti. Ouve-me bem, meu querido filho, ouve-me e entende. (...)

— Entendo.

— Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso
alheio e próprio. O melhor será não as ter absolutamente (...).

— Mas quem lhe diz que eu...

— Tu, meu lho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não
me re ro tanto à delidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina, e vice-versa, porque esse fato,
posto indique certa carência de ideias, ainda assim pode não passar de uma traição da memória. Não; re ro-me ao gesto
correto e per lado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou antipatias acerca do corte de um colete, das
dimensões de um chapéu, do ranger ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança. No
entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser a igido de algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o
espírito. As ideias são de sua natureza espontâneas e súbitas; por mais que as soframos, elas irrompem e precipitam-se. Daí
a certeza com que o vulgo, cujo faro é extremamente delicado, distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.

Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: 50 contos escolhidos de Machado de Assis. Seleção, introdução e notas de
John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 82-83 (com adaptações).

Considerando o texto Teoria do medalhão e o conjunto da obra de Machado de Assis, julgue o item a seguir, quanto à
relação entre a ironia machadiana e o veio satírico presente em obras de diferentes contextos e épocas da literatura
brasileira.

A centralidade da ironia no texto ca evidente na relação entre o subtítulo — “(diálogo)” — e o andamento da conversa
entre pai e filho, que reflete o caráter patriarcal da sociedade brasileira no século XIX: o pai fala, o filho obedece.

A Certo.

B Errado.

4 0009093 4 0

Questão 67 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Luís Gama. Quem sou eu? In: Sílvio Romero. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Garnier, 1888. Internet:
<www.brasiliana.usp.br> (com adaptações).

Glossário
Siringa: belíssima ninfa da água na mitologia clássica.

Midas: personagem da mitologia grega, rei da Frígia.

Jove: ou Júpiter, ou Zeus, deus dos deuses e dos homens.

Fauno: deus romano protetor dos pastores e rebanhos.

Plutão: ou Hades, deus que possuía as chaves do reino dos mortos.

A partir do texto do poeta romântico Luís Gama, julgue o seguinte item, quanto à representação literária dos tipos sociais e
dos costumes da sociedade burguesa no Brasil do século XIX.

A força satírica do poema está concentrada na desmisti cação cômica da presença do racismo em uma sociedade tão
miscigenada como a brasileira.

A Certo.

B Errado.

4 00090923 1

Questão 68 Sentido denotativo próprio ou literal

Texto 14A1-I

As línguas são, de certo ponto de vista, totalmente equivalentes quanto ao que podem expressar, e o fazem com igual
facilidade (embora lançando mão de recursos bem diferentes). Entretanto, dois fatores di cultam a aplicação de algumas
línguas a certos assuntos: um, objetivo, a deficiência de vocabulário; outro, subjetivo, a existência de preconceitos.

É preciso saber distinguir claramente os méritos de uma língua dos méritos (culturais, cientí cos ou literários) daquilo que ela
serve para expressar. Por exemplo, se a literatura francesa é particularmente importante, isso não quer dizer que a língua
francesa seja superior às outras línguas para a expressão literária. O desenvolvimento de uma literatura é decorrência de
fatores históricos independentes da estrutura da língua; a qualidade da literatura francesa diz algo dos méritos da cultura dos
povos de língua francesa, não de uma imaginária vantagem literária de se utilizar o francês como veículo de expressão.
Victor Hugo poderia ter sido tão importante quanto foi mesmo se falasse outra língua — desde que pertencesse a uma
cultura equivalente, em grau de adiantamento, riqueza de tradição intelectual etc., à cultura francesa de seu tempo.

Igualmente, sabe-se que a maior fonte de trabalhos cientí cos da contemporaneidade são as instituições e os
pesquisadores norte-americanos; isso fez do inglês a língua cientí ca internacional. Todavia, se os fatores históricos que
produziram a supremacia cientí ca norte-americana se tivessem veri cado, por exemplo, na Holanda, o holandês nos
estaria servindo exatamente tão bem quanto o inglês o faz agora. Não há no inglês traços estruturais intrínsecos que o
façam superior ao holandês como língua adequada à expressão de conceitos científicos.

Não se conhece caso em que o desenvolvimento da superioridade literária ou cientí ca de um povo possa ser claramente
atribuído à qualidade da língua desse povo. Ao contrário, as grandes literaturas e os grandes movimentos cientí cos surgem
nas grandes nações (as mais ricas, as mais livres de restrições ao pensamento e também — ai de nós! — as mais poderosas
política e militarmente). O desenvolvimento dos diversos aspectos materiais e culturais de uma nação se dá mais ou menos
harmoniosamente; a ciência e a arte são também produtos da riqueza e da estabilidade de uma sociedade.

O maior perigo que correm as línguas, hoje em dia, é o de não desenvolverem vocabulário técnico e cientí co su ciente
para acompanhar a corrida tecnológica. Se a defasagem chegar a ser muito grande, os próprios falantes acabarão optando
por utilizar uma língua estrangeira ao tratarem de assuntos científicos e técnicos.

Mário A. Perini. O rock português (a melhor língua para fazer ciência). In: Ciência Hoje, 1994 (com adaptações)

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 14A1-I, julgue o item a seguir.

No primeiro período do último parágrafo, o verbo correr está empregado com sentido denotativo.

A Certo.

B Errado.

4 000909110

Questão 69 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto CG1A1-I: “O
sino ainda tocou por alguns minutos mais, nalmente calou-se.” (segundo parágrafo). Assinale a opção em que a reescrita
proposta mantém a correção gramatical e os sentidos originais do trecho.

A O sino tocou por alguns minutos ainda, mais se calou finalmente.

B Finalmente, o sino, que havia tocado mais por alguns minutos, calou-se.

C O sino tocou ainda mais por alguns minutos, finalmente, calou-se.

D O sino tocou por mais alguns minutos ainda e, finalmente, calou-se.

E O sino, finalmente, calou-se, ainda que tenha tocado mais por alguns minutos.

4 00090118 4

Questão 70 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores
de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento
histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o m do relato,
saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou
por alguns minutos mais, nalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não
sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado
onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do
camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome
e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das
estremas das suas terras. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e nalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta,
regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.
Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou
a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora
mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se a nal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham con ado, para aqueles que dela esperavam o que da
Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos
confunde com ores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que
fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível
imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações)

Acerca do tema justiça, no texto CG1A1-I, o autor faz essencialmente

A divagações

B suposições

C reflexões

D conjecturas

E constatações

4 0009008 98

Questão 71 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores
de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento
histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o m do relato,
saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou
por alguns minutos mais, nalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não
sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado
onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do
camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome
e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das
estremas das suas terras. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e nalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta,
regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.
Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou
a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora
mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se a nal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham con ado, para aqueles que dela esperavam o que da
Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos
confunde com ores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que
fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível
imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações)

No texto CG1A1-I, ao empregar a forma verbal “Acontecera” (segundo período do terceiro parágrafo), o narrador trata de
acontecimentos

A passados não concluídos.

B presentes como se fossem do passado.

C passados anteriores aos fatos narrados no segundo parágrafo.

D hipotéticos condicionados a uma ação no passado.

E subsequentes aos fatos narrados no segundo parágrafo.

4 0009008 8 6

Questão 72 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores
de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento
histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o m do relato,
saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou
por alguns minutos mais, nalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não
sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado
onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do
camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome
e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das
estremas das suas terras. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e nalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta,
regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.

Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou
a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora
mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se a nal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham con ado, para aqueles que dela esperavam o que da
Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos
confunde com ores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que
fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível
imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações)

Infere-se do segundo parágrafo do texto CG1A1-I que, no trecho ‘Ninguém que tivesse nome e gura de gente, toquei a
finados pela Justiça porque a Justiça está morta’, está implícita após ‘gente’ a forma verbal

A morreu

B tocou

C respondeu

D pediu

E apareceu

4 0009008 60

Questão 73 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores
de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento
histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o m do relato,
saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou
por alguns minutos mais, nalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não
sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado
onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do
camponês. “Mas então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome
e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das
estremas das suas terras. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e nalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta,
regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.

Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou
a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora
mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se a nal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham con ado, para aqueles que dela esperavam o que da
Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos
confunde com ores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que
fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível
imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações)

No texto CG1A1-I, a expressão “este importante acontecimento histórico” (primeiro parágrafo) faz referência

A à vida camponesa em uma aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos.

B ao movimento popular que ajudou um camponês a reaver suas terras que haviam sido usurpadas em uma aldeia
dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos.

C ao soar do sino da igreja quando alguém morria em uma aldeia dos arredores de Florença há mais de
quatrocentos anos.

D ao anúncio da morte da Justiça feito por um camponês em uma aldeia dos arredores de Florença há mais de
quatrocentos anos.

E à substituição do sineiro por um camponês em uma aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos
anos.
4 0009008 54

Questão 74 Coerência Substituição de palavras ou trechos do texto

Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples criança me propunham vida reta e
obediência aos mestres, a m de mais tarde brilhar no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição
e da cobiça dos homens.

Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz, ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo
me deixava levar pela preguiça. As pessoas grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida
tinham traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os trabalhos e as dores aos lhos
de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que
éreis alguma coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-nos.

Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-me das peias da língua para Vos
invocar. Embora criança, mas com ardente fervor, pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.

Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais velhas e até os meus próprios pais, que,
afinal, me não desejavam mal, riam-se dos açoites — o meu maior e mais penoso suplício.
Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com menos cuidado do que de nós exigiam.

Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com o su ciente para aquela idade. Mas
gostava de jogar, e aqueles que me castigavam procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se
negócios; e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que ninguém se compadeça da
criança, nem do homem, nem de ambos.

Santo Agostinho. Confissões. Montecristo Editora. Edição do Kindle, p. 23-24 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Mantendo-se a coerência do texto, o trecho “com menos cuidado do que de nós exigiam” (quinto parágrafo) poderia ser
corretamente reescrito da seguinte forma: com menos zelo do que nos era exigido.

A Certo.

B Errado.

4 0008 95094

Questão 75 Coerência Substituição de palavras ou trechos do texto Conjunção

Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples criança me propunham vida reta e
obediência aos mestres, a m de mais tarde brilhar no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição
e da cobiça dos homens.

Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz, ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo
me deixava levar pela preguiça. As pessoas grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida
tinham traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os trabalhos e as dores aos lhos
de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que
éreis alguma coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-nos.

Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-me das peias da língua para Vos
invocar. Embora criança, mas com ardente fervor, pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.

Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais velhas e até os meus próprios pais, que,
afinal, me não desejavam mal, riam-se dos açoites — o meu maior e mais penoso suplício.

Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com menos cuidado do que de nós exigiam.

Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com o su ciente para aquela idade. Mas
gostava de jogar, e aqueles que me castigavam procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se
negócios; e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que ninguém se compadeça da
criança, nem do homem, nem de ambos.

Santo Agostinho. Confissões. Montecristo Editora. Edição do Kindle, p. 23-24 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No trecho “batiam-me se no estudo me deixava levar pela preguiça” (segundo parágrafo), a substituição do termo “se” por
quando seria gramaticalmente correta e manteria a coerência do texto.
A Certo.

B Errado.

4 0008 9508 6

Questão 76 Conjunção

Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples criança me propunham vida reta e
obediência aos mestres, a m de mais tarde brilhar no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição
e da cobiça dos homens.

Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz, ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo
me deixava levar pela preguiça. As pessoas grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida
tinham traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os trabalhos e as dores aos lhos
de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que
éreis alguma coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-nos.

Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-me das peias da língua para Vos
invocar. Embora criança, mas com ardente fervor, pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.

Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais velhas e até os meus próprios pais, que,
afinal, me não desejavam mal, riam-se dos açoites — o meu maior e mais penoso suplício.

Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com menos cuidado do que de nós exigiam.

Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com o su ciente para aquela idade. Mas
gostava de jogar, e aqueles que me castigavam procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se
negócios; e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que ninguém se compadeça da
criança, nem do homem, nem de ambos.

Santo Agostinho. Confissões. Montecristo Editora. Edição do Kindle, p. 23-24 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No primeiro parágrafo, o trecho “a m de mais tarde brilhar no mundo e me ilustrar nas artes da língua” indica um objetivo a
ser alcançado a partir de uma vida reta e da obediência aos mestres.

A Certo.

B Errado.

4 0008 9508 5

Questão 77 Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CG1A1-I

A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a ironizar tudo o que se relacionava com a
forma de vida do sujeito, compreendida como unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da
comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu “lugar de fala” diante do transtorno,
tornaram-se epifenômenos, acidentes que não alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de
pensamentos distorcidos e medicação exata.
Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental, com elevação de índices de suicídio,
medicalização massiva receitada por não psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.

Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que
enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que
teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a diversidade de nossa
experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde
mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo
e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações).

Julgue o próximo item, relativo ao sentido e ao aspecto linguístico do texto CG1A1-I.

No trecho “Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias”
(terceiro parágrafo), o termo “como” poderia ser substituído por enquanto, sem prejuízo dos sentidos originais no texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 95077

Questão 78 Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CG1A1-I

A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a ironizar tudo o que se relacionava com a
forma de vida do sujeito, compreendida como unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da
comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu “lugar de fala” diante do transtorno,
tornaram-se epifenômenos, acidentes que não alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de
pensamentos distorcidos e medicação exata.

Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental, com elevação de índices de suicídio,
medicalização massiva receitada por não psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.

Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que
enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que
teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a diversidade de nossa
experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde
mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo
e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações).

Julgue o próximo item, relativo ao sentido e ao aspecto linguístico do texto CG1A1-I.

Mantendo-se a correção gramatical do trecho “essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas
em saúde mental” (terceiro parágrafo), o termo “para” poderia ser substituído por a.
A Certo.

B Errado.

4 0008 95072

Questão 79 Colocação pronominal Clareza e correção do texto

Texto CG1A1-I

A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a ironizar tudo o que se relacionava com a
forma de vida do sujeito, compreendida como unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da
comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu “lugar de fala” diante do transtorno,
tornaram-se epifenômenos, acidentes que não alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de
pensamentos distorcidos e medicação exata.

Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental, com elevação de índices de suicídio,
medicalização massiva receitada por não psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.

Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que
enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que
teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a diversidade de nossa
experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde
mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo
e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações).

Julgue o próximo item, relativo ao sentido e ao aspecto linguístico do texto CG1A1-I.

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso, no trecho “se vive” (segundo período do primeiro parágrafo), a
forma pronominal “se” fosse deslocada para logo após a forma verbal — escrevendo-se vive-se.

A Certo.

B Errado.

4 0008 95070

Questão 80 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a ironizar tudo o que se relacionava com a
forma de vida do sujeito, compreendida como unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da
comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu “lugar de fala” diante do transtorno,
tornaram-se epifenômenos, acidentes que não alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de
pensamentos distorcidos e medicação exata.

Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental, com elevação de índices de suicídio,
medicalização massiva receitada por não psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.

Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que
enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que
teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a diversidade de nossa
experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde
mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo
e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes. São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações).

Acerca das ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

Depreende-se do terceiro parágrafo que a cultura possui função preventiva para a preservação da saúde mental, o que
decorre do valor pedagógico das artes no desenvolvimento da capacidade do ser humano de lidar com o sofrimento tanto
no âmbito coletivo quanto no âmbito individual.

A Certo.

B Errado.

4 0008 95066

Questão 81 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Nenhuma gura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa
por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.

— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...

— Nem tanto, nem tanto...

— Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?

— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market — ou o que nós
chamamos de topimarque —, o throwback recai sobre o repasse, e não sobre o release, entende?

— Francamente, não.

Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”.

Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre
política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa
muito antes de decidir responder:

— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa...

Ou então, e esta é mortal:

— Não é tão simples assim...

Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele
está protegendo as suas fontes em Brasília.

E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações
históricas que só ele está sacando.

— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do
Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.

E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade
bastante signi cativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a
Igreja medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.

Luís Fernando Veríssimo. O jargão. In: As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69-71 (com
adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.

A substituição de “invocando” (último parágrafo) por que invoca alteraria os sentidos originais do texto, embora mantivesse
sua correção gramatical.

A Certo.

B Errado.

4 0008 68 079

Questão 82 T ipologia textual

Nenhuma gura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa
por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.

— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...

— Nem tanto, nem tanto...

— Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?

— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market — ou o que nós
chamamos de topimarque —, o throwback recai sobre o repasse, e não sobre o release, entende?

— Francamente, não.

Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”.

Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre
política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa
muito antes de decidir responder:

— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa...

Ou então, e esta é mortal:

— Não é tão simples assim...

Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele
está protegendo as suas fontes em Brasília.

E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações
históricas que só ele está sacando.

— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do
Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.

E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade
bastante signi cativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a
Igreja medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.

Luís Fernando Veríssimo. O jargão. In: As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69-71 (com
adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.

Apesar da presença de diálogo, característica da narração, no texto predomina o tipo dissertativo, haja vista a exposição de
fatos e o posicionamento do autor contra o jargão técnico.

A Certo.

B Errado.

4 0008 68 076

Questão 83 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nenhuma gura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa
por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.

— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...

— Nem tanto, nem tanto...

— Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?

— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market — ou o que nós
chamamos de topimarque —, o throwback recai sobre o repasse, e não sobre o release, entende?

— Francamente, não.

Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”.

Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre
política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa
muito antes de decidir responder:

— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa...

Ou então, e esta é mortal:


— Não é tão simples assim...

Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele
está protegendo as suas fontes em Brasília.

E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações
históricas que só ele está sacando.

— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do
Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.

E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade
bastante signi cativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a
Igreja medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.

Luís Fernando Veríssimo. O jargão. In: As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69-71 (com
adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.

Depreende-se do texto que a fala “Nem tanto, nem tanto...” (terceiro parágrafo) demonstra falsa modéstia do personagem
Matias.

A Certo.

B Errado.

4 0008 68 074

Questão 84 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nenhuma gura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa
por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.

— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...

— Nem tanto, nem tanto...

— Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?

— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market — ou o que nós
chamamos de topimarque —, o throwback recai sobre o repasse, e não sobre o release, entende?

— Francamente, não.

Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”.

Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre
política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa
muito antes de decidir responder:

— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa...


Ou então, e esta é mortal:

— Não é tão simples assim...

Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele
está protegendo as suas fontes em Brasília.

E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações
históricas que só ele está sacando.

— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do
Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.

E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade
bastante signi cativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a
Igreja medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.

Luís Fernando Veríssimo. O jargão. In: As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69-71 (com
adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.

O texto apresenta o personagem Matias como um exímio conhecedor de economia e finanças.

A Certo.

B Errado.

4 0008 68 073

Questão 85 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A palavra stalking, em inglês, signi ca perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipi cação de um crime que
engloba condutas que atentem contra a liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de
perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida pela vítima, que lhe cause
medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa gurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa
espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada
feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como exemplo do que seria o stalking as situações em
que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.

Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de
problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na convivência pro ssional e familiar, até outras formas de violência, que
podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipi cação do stalking, portanto, é um avanço signi cativo no
combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto e de seus sentidos originais, o trecho “as situações em que a mulher é
perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação” (segundo parágrafo) poderia ser
reescrito da seguinte forma: aqueles casos onde a mulher é perseguida por ex-companheiro que não é conformado com o
fim do relacionamento.

A Certo.

B Errado.

4 0008 5968 4

Questão 86 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

A palavra stalking, em inglês, signi ca perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipi cação de um crime que
engloba condutas que atentem contra a liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de
perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida pela vítima, que lhe cause
medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa gurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa
espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada
feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como exemplo do que seria o stalking as situações em
que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.

Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de
problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na convivência pro ssional e familiar, até outras formas de violência, que
podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipi cação do stalking, portanto, é um avanço signi cativo no
combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

No segundo período do primeiro parágrafo, a forma pronominal “lhe” retoma “autor”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 5968 3

Questão 87 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A palavra stalking, em inglês, signi ca perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipi cação de um crime que
engloba condutas que atentem contra a liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de
perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida pela vítima, que lhe cause
medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa gurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa
espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada
feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como exemplo do que seria o stalking as situações em
que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.
Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de
problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na convivência pro ssional e familiar, até outras formas de violência, que
podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipi cação do stalking, portanto, é um avanço signi cativo no
combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

Conclui-se do texto que as deputadas federais foram as responsáveis por propor a tipi cação do stalking, assim como por
aprovar a lei mencionada

A Certo.

B Errado.

4 0008 59678

Questão 88 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A palavra stalking, em inglês, signi ca perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipi cação de um crime que
engloba condutas que atentem contra a liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de
perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida pela vítima, que lhe cause
medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa gurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa
espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada
feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como exemplo do que seria o stalking as situações em
que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.

Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de
problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na convivência pro ssional e familiar, até outras formas de violência, que
podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipi cação do stalking, portanto, é um avanço signi cativo no
combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

Infere-se do texto que o stalking abrange formas de violência que podem levar à morte

A Certo.

B Errado.

4 0008 59675

Questão 89 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A palavra stalking, em inglês, signi ca perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipi cação de um crime que
engloba condutas que atentem contra a liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de
perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida pela vítima, que lhe cause
medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa gurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa
espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada
feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como exemplo do que seria o stalking as situações em
que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.

Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de
problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na convivência pro ssional e familiar, até outras formas de violência, que
podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipi cação do stalking, portanto, é um avanço signi cativo no
combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

O texto mostra que a lei que tipi cou o stalking visa proteger as mulheres da violência de seus companheiros, pois prevê
que elas são as únicas vítimas de tal crime.

A Certo.

B Errado.

4 0008 59674

Questão 90 Coesão ref erencial

Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está
geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem
de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação.
Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não
aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das
transformações.

Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de
quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na
formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou
estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. A rma que há dúvidas em alguns casos e em
outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e de nitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas
o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como
Samba.

Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.

No primeiro período do segundo parágrafo, a forma pronominal “o” retoma o folclore alagoano.

A Certo.

B Errado.
4 0008 4 564 8

Questão 91 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está
geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem
de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação.
Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não
aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das
transformações.

Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de
quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na
formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou
estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. A rma que há dúvidas em alguns casos e em
outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e de nitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas
o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como
Samba.

Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.

A menção feita a Théo Brandão e a quali cação de sua obra são recursos utilizados para reforçar os argumentos
apresentados pelo autor do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 564 1

Questão 92 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Tudo o que vem do povo tem uma lógica, uma razão, uma função. Ele nada faz sem motivo, e o que produz está
geralmente ligado ao comportamento do grupo ou a uma norma social ou de cunho psíquico e religioso, um traço que vem
de tempos longínquos, lá do fundo de nossas raízes, perdidas na noite dos tempos, quando estávamos em formação.
Pastoril, Quilombo, Reisado, Coco-de-Roda, literatura de cordel, festas, tradições, superstições, contos, mitos, lendas não
aparecem por acaso. São elementos da memória popular, que engloba sentimentos e reações diante da história e das
transformações.

Quais as origens do folclore alagoano, quais os componentes culturais que o forjaram? Théo Brandão, com a autoridade de
quem estudou a vida inteira e deixou uma obra irrepreensível sobre o assunto, diz que são muitas as contribuições na
formatação do nosso folclore. E que não é fácil nem simples demarcar a que grupo pertence uma de suas variantes ou
estabelecer com precisão a fronteira de determinada manifestação folclórica. A rma que há dúvidas em alguns casos e em
outros é inteiramente impossível chegar a uma conclusão única e de nitiva. Cita como exemplo concreto dessas incertezas
o caso da dança existente em várias unidades nordestinas, que aparece ora como Coco, ora como Pagode, ora como
Samba.

Instituto Arnon de Mello. Alagoas popular: folguedos e danças de nossa gente. Maceió: IAM, 2013, p. 24 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, referentes às ideias, aos sentidos e às construções linguísticas do texto apresentado.
Conclui-se do texto o folclore é uma manifestação marcadamente histórica e contextualizada.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 563 9

Questão 93 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o “para a redução dos índices de violência na região”
(segundo parágrafo) fosse substituído por para que se reduzisse os índices de violência na região.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 563 2

Questão 94 Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).


Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

Sem prejuízo da coerência do texto, no trecho ‘conciliando o operacional com o social’ (terceiro parágrafo), poderia ser
inserido o vocábulo aspecto antes do termo ‘operacional’ e antes do termo ‘social’, escrevendo-se conciliando o aspecto
operacional com o aspecto social.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 563 0

Questão 95 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

No primeiro parágrafo do texto, tanto o trecho “um dos bairros mais populosos de Maceió” quanto o trecho “programa do
Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações sociais” fornecem uma explicação a respeito
do termo que os antecede.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5511

Questão 96 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

O emprego dos termos “combina”, “aliando” e ‘conciliando’ no texto contribui para realçar uma característica essencial do
programa Ronda no Bairro: o fato de o programa conjugar policiamento de proximidade com ações sociais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5509

Questão 97 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.

Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

De acordo com a fala do capitão subcomandante apresentada no terceiro parágrafo do texto, os resultados do programa
Ronda no Bairro estão limitados à diminuição de ocorrência de crimes de menor potencial ofensivo, como os assaltos a
ônibus.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5508

Questão 98 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A manhã desta segunda-feira foi diferente para boa parte dos moradores do Jacintinho, um dos bairros mais populosos de
Maceió. O Ronda no Bairro, programa do Governo de Alagoas que combina policiamento de proximidade com ações
sociais, promoveu uma série de ações culturais e de cidadania no bairro.
Há pouco mais de um ano atuando no Jacintinho, o Ronda no Bairro já contribui efetivamente para a redução dos índices de
violência na região, sempre aliando as ações sociais — como aulas de judô, tae kwon do, assistência escolar, música,
pintura e desenho — com o policiamento de proximidade, feito por quase cinquenta agentes todos os dias.

“O programa teve início aqui no Jacintinho, sempre conciliando o operacional com o social. Felizmente, com isso,
conseguimos contribuir ativamente com a redução dos índices de criminalidade como, por exemplo, no que se refere aos
assaltos a coletivos. Em novembro de 2018, chegamos a zerar as ocorrências desse tipo no Jacintinho e isso já é uma
grande vitória. O policiamento de proximidade tem feito a diferença na vida das pessoas”, conta o capitão subcomandante
do Ronda no Bairro.

Internet: <agenciaalagoas.al.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.

Depreende-se do texto que a prefeitura de Maceió direcionou no mínimo cinquenta policiais para trabalhar diariamente no
programa Ronda no Bairro.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5506

Questão 99 Emprego dos tempos verbais Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as
polícias buscando maior legitimidade e pro ssionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra,
fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da
comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade


da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento,
apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da
violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à
subordinação política da polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a
necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das
relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho
policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de
vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de
Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.

A substituição da forma verbal “busca” (último período do texto) por busque alteraria o sentido original do texto, mas não
prejudicaria sua correção gramatical.
A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5503

Questão 100 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as
polícias buscando maior legitimidade e pro ssionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra,
fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da
comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade


da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento,
apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da
violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à
subordinação política da polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a
necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das
relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho
policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de
vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional
de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças policiais
com a comunidade” (terceiro parágrafo) poderia ser substituído por relações entre as forças policiais e a comunidade.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 5501

Questão 101 Sintaxe de concordância Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as
polícias buscando maior legitimidade e pro ssionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra,
fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da
comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade


da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento,
apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da
violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à
subordinação política da polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a
necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das
relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho
policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de
vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de
Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.

Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto, o primeiro período do terceiro parágrafo poderia ser
reescrito da seguinte maneira: No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreu com a
Constituição Federal de 1988, em que se enxergou a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 54 64

Questão 102 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as
polícias buscando maior legitimidade e pro ssionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra,
fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da
comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade


da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento,
apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da
violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à
subordinação política da polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a
necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das
relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho
policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de
vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de
Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.

Embora o primeiro período do segundo parágrafo se re ra especi camente ao que ocorreu na Inglaterra, é possível inferir-
se do texto que o consenso e a prevenção caracterizam a atuação da polícia comunitária em geral.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 54 62
Questão 103 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto T exto dissertativo expositivo

O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as
polícias buscando maior legitimidade e pro ssionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra,
fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da
comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade


da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento,
apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da
violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à
subordinação política da polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a
necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das
relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho
policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de
vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de
Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.

O texto, que se classi ca como dissertativo-expositivo quanto à tipologia, informa o leitor acerca de aspectos históricos
ligados ao surgimento da polícia comunitária.

A Certo.

B Errado.

4 0008 4 54 61

Questão 104 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

À procura da infância

Procuro ouvir na voz do vento


o eco perdido da minha infância.
E no riso franco das criancinhas
eu vislumbro o meu riso antigo.
Procuro nas ruas desertas e silenciosas
o canto alegre das cirandas
e as minhas correrias do tempo recuado.
Dentro daquela avenida asfaltada,
onde rolam automóveis de luxo,
eu busco a minha ruazinha feia e pobre.
Procuro ver nas bonecas de hoje,
tão lindas, de tranças sedosas, a bonequinha de trapo que eu
embalei nos meus braços.
Procuro encontrar no rosto das neocomungantes
traços de minha inocência e a primeira emoção daquela que ficou
no tempo.
Procuro descobrir, desesperada,
na face ingênua das crianças,
a minha pureza perdida.
Procuro em vão, pois não encontrarei jamais vestígios da minha
infância feliz,
que os anos guardaram no seu abismo.

Anilda Leão. In: Chão de pedras. Maceió: Caetés, 1961.

A partir da leitura do poema precedente, escrito por Anilda Leão, poetisa alagoana, julgue o item a seguir, relativos às ideias
e aos aspectos linguísticos do texto.

O termo “seu”, no último verso do poema, refere-se a “minha infância feliz”, ou seja, o trecho “no seu abismo” signi ca no
abismo da minha infância feliz.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 4 4

Questão 105 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Aspectos Gerais

À procura da infância

Procuro ouvir na voz do vento


o eco perdido da minha infância.
E no riso franco das criancinhas
eu vislumbro o meu riso antigo.
Procuro nas ruas desertas e silenciosas
o canto alegre das cirandas
e as minhas correrias do tempo recuado.
Dentro daquela avenida asfaltada,
onde rolam automóveis de luxo,
eu busco a minha ruazinha feia e pobre.
Procuro ver nas bonecas de hoje,
tão lindas, de tranças sedosas, a bonequinha de trapo que eu
embalei nos meus braços.
Procuro encontrar no rosto das neocomungantes
traços de minha inocência e a primeira emoção daquela que ficou
no tempo.
Procuro descobrir, desesperada,
na face ingênua das crianças,
a minha pureza perdida.
Procuro em vão, pois não encontrarei jamais vestígios da minha
infância feliz,
que os anos guardaram no seu abismo.

Anilda Leão. In: Chão de pedras. Maceió: Caetés, 1961.

A partir da leitura do poema precedente, escrito por Anilda Leão, poetisa alagoana, julgue o item a seguir, relativos às ideias
e aos aspectos linguísticos do texto.

Em “Procuro descobrir, desesperada, / na face ingênua das crianças, / a minha pureza perdida”, o termo “desesperada”
qualifica o vocábulo “pureza”, o que indica que a pureza é retratada no poema como objeto de desilusão.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 4 3

Questão 106 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

À procura da infância

Procuro ouvir na voz do vento


o eco perdido da minha infância.
E no riso franco das criancinhas
eu vislumbro o meu riso antigo.
Procuro nas ruas desertas e silenciosas
o canto alegre das cirandas
e as minhas correrias do tempo recuado.
Dentro daquela avenida asfaltada,
onde rolam automóveis de luxo,
eu busco a minha ruazinha feia e pobre.
Procuro ver nas bonecas de hoje,
tão lindas, de tranças sedosas, a bonequinha de trapo que eu
embalei nos meus braços.
Procuro encontrar no rosto das neocomungantes
traços de minha inocência e a primeira emoção daquela que ficou
no tempo.
Procuro descobrir, desesperada,
na face ingênua das crianças,
a minha pureza perdida.
Procuro em vão, pois não encontrarei jamais vestígios da minha
infância feliz,
que os anos guardaram no seu abismo.

Anilda Leão. In: Chão de pedras. Maceió: Caetés, 1961.

A partir da leitura do poema precedente, escrito por Anilda Leão, poetisa alagoana, julgue o item a seguir, relativos às ideias
e aos aspectos linguísticos do texto.

No trecho “vestígios da minha infância feliz”, o termo “vestígios” tem o significado de rastros.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 4 1

Questão 107 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

À procura da infância
Procuro ouvir na voz do vento
o eco perdido da minha infância.
E no riso franco das criancinhas
eu vislumbro o meu riso antigo.
Procuro nas ruas desertas e silenciosas
o canto alegre das cirandas
e as minhas correrias do tempo recuado.
Dentro daquela avenida asfaltada,
onde rolam automóveis de luxo,
eu busco a minha ruazinha feia e pobre.
Procuro ver nas bonecas de hoje,
tão lindas, de tranças sedosas, a bonequinha de trapo que eu
embalei nos meus braços.
Procuro encontrar no rosto das neocomungantes
traços de minha inocência e a primeira emoção daquela que ficou
no tempo.
Procuro descobrir, desesperada,
na face ingênua das crianças,
a minha pureza perdida.
Procuro em vão, pois não encontrarei jamais vestígios da minha
infância feliz,
que os anos guardaram no seu abismo.

Anilda Leão. In: Chão de pedras. Maceió: Caetés, 1961.

A partir da leitura do poema precedente, escrito por Anilda Leão, poetisa alagoana, julgue o item a seguir, relativos às ideias
e aos aspectos linguísticos do texto.

Infere-se do poema que o eu lírico encontrou uma forma de reaver momentos de sua infância

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 3 8

Questão 108 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão e coerência

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

No último período do segundo parágrafo, o termo “a qual” refere-se a “uma enchente”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 3 6

Questão 109 Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

Prejudicaria o sentido original do texto, embora mantivesse sua correção gramatical, a supressão do artigo “a” em “toda a
noite”, no trecho “ela e suas três irmãs ficaram toda a noite em cima da árvore”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 3 3

Questão 110 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.
O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

Conclui-se do emprego do vocábulo “singulares”, no último período do sexto parágrafo, que de alguns dos objetos feitos
por dona Irinéia foi produzida apenas uma única peça.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 3 2

Questão 111 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.
O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

Mantendo-se a correção gramatical do texto e as informações nele veiculadas, o trecho “o que fez com que dona Irinéia
ficasse ainda mais conhecida na região” (penúltimo parágrafo) poderia ser reescrito da seguinte forma: e isso fez dona Irinéia
ficar ainda mais conhecida na região.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 28

Questão 112 T ipologia textual

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

Quanto à sua tipologia, é correto afirmar que o texto classifica-se como argumentativo.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 26

Questão 113 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

No primeiro período do último parágrafo, o vocábulo “onde” refere-se a “casa de farinha”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 24

Questão 114 Uso da próclise Verbos na voz passiva Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.

Em “O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado”, a
substituição do trecho “é pisoteado, amassado e moldado” por se pisoteia, se amassa e se molda preservaria a
correção gramatical do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 20

Questão 115 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.
Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-I, julgue o item a seguir.

O penúltimo parágrafo do texto informa que a senhora que sofria com dor de cabeça alcançou a graça esperada antes
mesmo de dona Irinéia concluir a escultura de cabeça que havia sido encomendada.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 17

Questão 116 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-I, julgue o item a seguir.

Conforme o texto, a produção de cerâmica, em Muquém, é uma atividade restrita às mulheres.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 16

Questão 117 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-I, julgue o item a seguir.

As informações veiculadas no texto permitem concluir que os únicos serviços públicos prestados à comunidade de
Muquém são os de saúde e educação.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 14

Questão 118 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-I, julgue o item a seguir.

Conforme o texto, quanto mais encomendas dona Irinéia recebia, mais criativa e imaginativa ela se tornava.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 13

Questão 119 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB2A1-I

As mãos que criam, criam o quê?

A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São
cabeças, guras humanas, entre outras esculturas que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos,
lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.

Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de
dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs
ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.

O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são
então queimadas, e ganham uma coloração naturalmente avermelhada.

Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia,
mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola
Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata alagoana, e se
encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.

Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro.
Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma
provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do
corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia
começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.

Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer
uma promessa ao seu santo devoto. A senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia casse ainda mais
conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi até dona Irinéia e ofereceu
algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi
aumentando e, com ele, sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.

Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha,
onde as mulheres se reúnem para moer a mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros
quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o tempo de muitas mulheres e
alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo
pequenos bonecos.

Internet: <www.artesol.org.br> (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-I, julgue o item a seguir.

Depreende-se do texto que as esculturas de mestra Irinéia apresentam um tipo de narrativa que representa e preserva a
memória de sua comunidade.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 54 07

Questão 120 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Foi durante uma onda de calor em Sydney, na Austrália, que a meteorologista paraibana Micheline Coelho sentiu na pele um
dos impactos mais sutis, mas nem por isso menos importante, dos extremos meteorológicos causados pela mudança do
clima. Naquele dia de janeiro de 2020, os termômetros chegaram a quase 49 ºC à sombra. “O mal-estar foi instantâneo”,
lembra a
pesquisadora. “Fatores como baixa umidade do ar e altas temperaturas provocam alterações no metabolismo no corpo
humano, interferindo nas funções cardiovascular e renal e no controle da pressão arterial, assim como nos níveis plasmáticos
de hormônios como o cortisol e o hormônio tireoideano”, explica Coelho.

Sabe-se que a temperatura média global subiu 1,1 ºC desde o nal do século XIX e que eventos extremos, como grandes
estiagens, inundações bruscas e deslizamentos de terra, devem tornar-se mais frequentes nas próximas décadas. Mas, pelo
menos no que diz respeito ao calor, as consequências já são realidade, de acordo com os resultados. “Nossa pesquisa
mostra que as mudanças climáticas já provocam graves efeitos sobre a saúde, sobretudo em áreas urbanas”, ressalta
Coelho.

Internet: <https://revistapesquisa.fapesp.br> (com adaptações).

Considerando o texto precedente e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item a seguir.

As consequências das mudanças climáticas, como o calor, aumentam a ocorrência de doenças como dengue, febre
amarela, malária e AIDS, que são transmitidas por vetores.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 5173

Questão 121 Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A sociedade que não proporciona liberdade — direito do homem que reconhece a ele o poder de escolha nos diversos
campos da vida social — aos seus membros, a rigor, não se justi ca. A liberdade, ainda que não absoluta, é meta e essência
da sociedade.

São extremos: de um lado, a utópica sociedade perfeita, ou seja, essencialmente democrática, liberal e sem injustiças
econômicas, educacionais, de saúde, culturais etc. Nela, a liberdade é absoluta. Do outro lado, a sociedade imperfeita,
desigual, não democrática, injusta, repleta dos mais graves vícios econômicos, de educação, de saúde, culturais etc. Nesta,
a liberdade é inexistente.

Entre os extremos está a sociedade real, a de fato, a verdadeira ou efetiva, aquela na qual os problemas econômicos,
educacionais, de saúde, culturais etc. existem em infinitos níveis intermediários.

As três sociedades — perfeita, imperfeita e real — “existem”, cada qual com a sua estabilidade interna de convivência, de
forma que os seus membros experimentam relações entre si com a liberdade possível. Quanto mais imperfeita é a
sociedade, menos liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível. Na outra ponta,
quanto mais a sociedade está próxima da perfeição, mais próximos da liberdade absoluta estão os indivíduos. Há a
convivência ótima.

A sociedade real, por seu turno, pode ter maior ou menor segurança pública. Numa sociedade real, a maior segurança
pública possível é aquela compatível com o equilíbrio dinâmico social, ou seja, adequada à convivência social estável. Não
mais e não menos que isso. Logo, para se ter segurança pública, há que se buscar constantemente alcançar e preservar o
equilíbrio na sociedade real pela permanente perseguição à ordem pública.

D’Aquino Filocre. Revisita à ordem pública. In: Revista de Informação Legislativa, Brasília, out.– dez./2009. Internet:
<senado.leg.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Na frase “Não mais e não menos que isso” (último parágrafo), o segmento “e não” poderia ser corretamente substituído por
nem, sem prejuízo da coerência do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 503 2

Questão 122 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A sociedade que não proporciona liberdade — direito do homem que reconhece a ele o poder de escolha nos diversos
campos da vida social — aos seus membros, a rigor, não se justi ca. A liberdade, ainda que não absoluta, é meta e essência
da sociedade.

São extremos: de um lado, a utópica sociedade perfeita, ou seja, essencialmente democrática, liberal e sem injustiças
econômicas, educacionais, de saúde, culturais etc. Nela, a liberdade é absoluta. Do outro lado, a sociedade imperfeita,
desigual, não democrática, injusta, repleta dos mais graves vícios econômicos, de educação, de saúde, culturais etc. Nesta,
a liberdade é inexistente.

Entre os extremos está a sociedade real, a de fato, a verdadeira ou efetiva, aquela na qual os problemas econômicos,
educacionais, de saúde, culturais etc. existem em infinitos níveis intermediários.

As três sociedades — perfeita, imperfeita e real — “existem”, cada qual com a sua estabilidade interna de convivência, de
forma que os seus membros experimentam relações entre si com a liberdade possível. Quanto mais imperfeita é a
sociedade, menos liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível. Na outra ponta,
quanto mais a sociedade está próxima da perfeição, mais próximos da liberdade absoluta estão os indivíduos. Há a
convivência ótima.

A sociedade real, por seu turno, pode ter maior ou menor segurança pública. Numa sociedade real, a maior segurança
pública possível é aquela compatível com o equilíbrio dinâmico social, ou seja, adequada à convivência social estável. Não
mais e não menos que isso. Logo, para se ter segurança pública, há que se buscar constantemente alcançar e preservar o
equilíbrio na sociedade real pela permanente perseguição à ordem pública.

D’Aquino Filocre. Revisita à ordem pública. In: Revista de Informação Legislativa, Brasília, out.– dez./2009. Internet:
<senado.leg.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto, o trecho “Quanto mais imperfeita é a sociedade, menos
liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível.” (quarto parágrafo) poderia ser reescrito
da seguinte forma: Na medida que é mais imperfeita a sociedade, menos liberdade tem os indivíduos e maior é a tendência
de convivência impossível.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 5027

Questão 123 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A sociedade que não proporciona liberdade — direito do homem que reconhece a ele o poder de escolha nos diversos
campos da vida social — aos seus membros, a rigor, não se justi ca. A liberdade, ainda que não absoluta, é meta e essência
da sociedade.

São extremos: de um lado, a utópica sociedade perfeita, ou seja, essencialmente democrática, liberal e sem injustiças
econômicas, educacionais, de saúde, culturais etc. Nela, a liberdade é absoluta. Do outro lado, a sociedade imperfeita,
desigual, não democrática, injusta, repleta dos mais graves vícios econômicos, de educação, de saúde, culturais etc. Nesta,
a liberdade é inexistente.

Entre os extremos está a sociedade real, a de fato, a verdadeira ou efetiva, aquela na qual os problemas econômicos,
educacionais, de saúde, culturais etc. existem em infinitos níveis intermediários.

As três sociedades — perfeita, imperfeita e real — “existem”, cada qual com a sua estabilidade interna de convivência, de
forma que os seus membros experimentam relações entre si com a liberdade possível. Quanto mais imperfeita é a
sociedade, menos liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível. Na outra ponta,
quanto mais a sociedade está próxima da perfeição, mais próximos da liberdade absoluta estão os indivíduos. Há a
convivência ótima.

A sociedade real, por seu turno, pode ter maior ou menor segurança pública. Numa sociedade real, a maior segurança
pública possível é aquela compatível com o equilíbrio dinâmico social, ou seja, adequada à convivência social estável. Não
mais e não menos que isso. Logo, para se ter segurança pública, há que se buscar constantemente alcançar e preservar o
equilíbrio na sociedade real pela permanente perseguição à ordem pública.

D’Aquino Filocre. Revisita à ordem pública. In: Revista de Informação Legislativa, Brasília, out.– dez./2009. Internet:
<senado.leg.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

De acordo com o terceiro parágrafo do texto, os problemas da sociedade real são infinitos.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 5007

Questão 124 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A sociedade que não proporciona liberdade — direito do homem que reconhece a ele o poder de escolha nos diversos
campos da vida social — aos seus membros, a rigor, não se justi ca. A liberdade, ainda que não absoluta, é meta e essência
da sociedade.

São extremos: de um lado, a utópica sociedade perfeita, ou seja, essencialmente democrática, liberal e sem injustiças
econômicas, educacionais, de saúde, culturais etc. Nela, a liberdade é absoluta. Do outro lado, a sociedade imperfeita,
desigual, não democrática, injusta, repleta dos mais graves vícios econômicos, de educação, de saúde, culturais etc. Nesta,
a liberdade é inexistente.

Entre os extremos está a sociedade real, a de fato, a verdadeira ou efetiva, aquela na qual os problemas econômicos,
educacionais, de saúde, culturais etc. existem em infinitos níveis intermediários.

As três sociedades — perfeita, imperfeita e real — “existem”, cada qual com a sua estabilidade interna de convivência, de
forma que os seus membros experimentam relações entre si com a liberdade possível. Quanto mais imperfeita é a
sociedade, menos liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível. Na outra ponta,
quanto mais a sociedade está próxima da perfeição, mais próximos da liberdade absoluta estão os indivíduos. Há a
convivência ótima.

A sociedade real, por seu turno, pode ter maior ou menor segurança pública. Numa sociedade real, a maior segurança
pública possível é aquela compatível com o equilíbrio dinâmico social, ou seja, adequada à convivência social estável. Não
mais e não menos que isso. Logo, para se ter segurança pública, há que se buscar constantemente alcançar e preservar o
equilíbrio na sociedade real pela permanente perseguição à ordem pública.

D’Aquino Filocre. Revisita à ordem pública. In: Revista de Informação Legislativa, Brasília, out.– dez./2009. Internet:
<senado.leg.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

O texto afirma que as sociedades cujos indivíduos têm liberdade absoluta existem em número bastante restrito.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 5006

Questão 125 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A sociedade que não proporciona liberdade — direito do homem que reconhece a ele o poder de escolha nos diversos
campos da vida social — aos seus membros, a rigor, não se justi ca. A liberdade, ainda que não absoluta, é meta e essência
da sociedade.

São extremos: de um lado, a utópica sociedade perfeita, ou seja, essencialmente democrática, liberal e sem injustiças
econômicas, educacionais, de saúde, culturais etc. Nela, a liberdade é absoluta. Do outro lado, a sociedade imperfeita,
desigual, não democrática, injusta, repleta dos mais graves vícios econômicos, de educação, de saúde, culturais etc. Nesta,
a liberdade é inexistente.

Entre os extremos está a sociedade real, a de fato, a verdadeira ou efetiva, aquela na qual os problemas econômicos,
educacionais, de saúde, culturais etc. existem em infinitos níveis intermediários.

As três sociedades — perfeita, imperfeita e real — “existem”, cada qual com a sua estabilidade interna de convivência, de
forma que os seus membros experimentam relações entre si com a liberdade possível. Quanto mais imperfeita é a
sociedade, menos liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de convivência impossível. Na outra ponta,
quanto mais a sociedade está próxima da perfeição, mais próximos da liberdade absoluta estão os indivíduos. Há a
convivência ótima.

A sociedade real, por seu turno, pode ter maior ou menor segurança pública. Numa sociedade real, a maior segurança
pública possível é aquela compatível com o equilíbrio dinâmico social, ou seja, adequada à convivência social estável. Não
mais e não menos que isso. Logo, para se ter segurança pública, há que se buscar constantemente alcançar e preservar o
equilíbrio na sociedade real pela permanente perseguição à ordem pública.

D’Aquino Filocre. Revisita à ordem pública. In: Revista de Informação Legislativa, Brasília, out.– dez./2009. Internet:
<senado.leg.br> (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

Segundo as ideias do texto, a liberdade deve subjazer à ideia de sociedade.


A Certo.

B Errado.

4 0008 3 5004

Questão 126 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.

Infere-se do segundo parágrafo que, no trecho “pelo menos os dos países periféricos”, está elíptica a palavra Estados após
o vocábulo “os”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 93 1

Questão 127 Gerúndio Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.
Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.

A locução verbal “tem limitado” (último período do segundo parágrafo) poderia ser substituída por vem limitando, sem
alteração do sentido do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 93 0

Questão 128 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.

No segundo parágrafo, o segmento “espaços privilegiados de exercício da cidadania” quali ca o termo “Estados
nacionais”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 926

Questão 129 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.

A substituição da expressão “De igual maneira” (quarto período do primeiro parágrafo) por Outrossim seria gramaticalmente
correta, mas alteraria o sentido original do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 924

Questão 130 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.

De acordo com o segundo parágrafo do texto, a globalização consiste na “expansão do conjunto de


transformações socioculturais, tecnológicas e econômicas”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 913
Questão 131 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

Ao longo do texto, argumenta-se contra o fenômeno da globalização, o que ca mais evidente no último período do
segundo parágrafo.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 911

Questão 132 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


Infere-se do texto que os direitos das mulheres nas sociedades contemporâneas foram reconhecidos em virtude de
demandas dos novos movimentos sociais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 909

Questão 133 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1-I

Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de


movimentos sociais que buscavam a expansão da cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos
séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi responsável pela
ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados
novos movimentos sociais, nos anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das
minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas sociedades contemporâneas.

Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços
privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e
econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma signi cativa os poderes e a
autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma
época de extraordinária volatilidade dos capitais.

Manoel Carlos Mendonça Filho et al. Polícia, direitos humanos e educação para a cidadania. Internet: <corteidh.or.cr>
(com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

Segundo o texto, a expansão da cidadania só é possível com a organização dos diversos movimentos sociais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 3 4 907

Questão 134 Concordância verbal

Texto CB1A1
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

No trecho “a rotina do trabalho diário e a falta de tempo para dormir e sonhar, que acometem a maioria dos trabalhadores,
são cruciais para o mal-estar da civilização contemporânea” (linhas. 25 a 28), o pronome “que” exerce a função de sujeito
das formas verbais “acometem” e “são”, as quais estão empregadas no plural porque concordam com o antecedente desse
pronome: o sujeito composto “a rotina do trabalho diário e a falta de tempo”.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26901

Questão 135 Coesão e coerência Substituição de palavras ou trechos do texto

Texto CB1A1
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, a forma verbal “são” (linha.2) poderia ser substituída por
tratam-se de.

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 3 7

Questão 136 Vírgula Aspectos Gerais


Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

A retirada da vírgula após a palavra “veleiros” (linha.18), apesar de manter a correção gramatical do texto, alteraria seu
sentido original

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 25
Questão 137 Casos em que não há crase Reescritura de f rases

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

Seriam preservados o sentido original do texto e sua correção gramatical caso o trecho ‘sonho é igual a desejo’ (linhas. 19 e
20) fosse substituído por sonhar é igual à desejar.

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 22
Questão 138 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

O trecho “privilégio apenas dos detentores de um mágico cartão plástico” (linha.24) refere-se, textualmente, à “liberdade de
ir, ser e principalmente ter” (linha.21).

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 17
Questão 139 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Verbo

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

Sem prejuízo da informação originalmente veiculada pelo texto, a forma verbal “acometem” (linha.26) poderia ser substituída
por atacam, dados os sentidos do verbo acometer e o contexto em que ele foi empregado no texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 10
Questão 140 Conjunção

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

No que se refere aos sentidos do texto CB1A1, julgue o próximo item.

O termo “ainda” (linha.38) está empregado no texto com o mesmo sentido de embora.

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 06
Questão 141 Sinônimos

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

No que se refere aos sentidos do texto CB1A1, julgue o próximo item.

O vocábulo “gritante” (linha.28) está empregado com o mesmo sentido de chocante.

A Certo.

B Errado.

4 0008 268 03
Questão 142 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

Segundo o texto, apesar da profusão de produtos para o sono bem como do crescimento rápido da indústria do sono, a
recuperação do sono perdido ainda não foi alcançada pela população.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26795
Questão 143 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

Conforme o texto, o sonho noturno, por suas características, é um território de liberdade acessível a todas as pessoas.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26791
Questão 144 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

Depreende-se do texto que a impossibilidade de dormir é uma constante do mundo contemporâneo e compromete
quantitativa e qualitativamente a capacidade das pessoas de sonhar.

A Certo.

B Errado.

4 0008 2678 8
Questão 145 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

O texto trata da alteração do signi cado original da palavra “sonho”, que, com o passar dos anos, assumiu diferentes
sentidos, os quais remetem a um plano ou a um desejo no futuro.

A Certo.

B Errado.

4 0008 2678 5
Questão 146 T exto dissertativo argumentativo

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

A exposição de fatos e argumentos que estrutura o texto caracteriza-o como predominantemente dissertativo.

A Certo.

B Errado.

4 0008 2678 1
Questão 147 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

O texto defende que o mal-estar da civilização contemporânea deve-se ao fato de que desejo de consumo e sonho se
confundem cada vez mais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26776
Questão 148 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

O texto aponta dois problemas relativos ao sonho: a sua hipervalorização pela cultura consumista e a sua banalização pela
indústria da saúde do sono.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26772
Questão 149 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A1

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com
adaptações).

A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

O texto discute a noção de sonho vinculando-a à dimensão cultural e social do mundo contemporâneo.

A Certo.

B Errado.

4 0008 26758
Questão 150 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Lygia Fagundes Telles. Noturno Amarelo. In: Mistérios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.

O emprego de “princesa” (Linha. 8 e 19) no tratamento que Fernando dispensa à narradora comprova que ele a ama,
embora aja de maneira grosseira algumas vezes.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 71

Questão 151 Substituição de palavras ou trechos do texto


T ransf ormação de oração reduzida em desenvolvida e viceversa
Lygia Fagundes Telles. Noturno Amarelo. In: Mistérios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.

Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados se as locuções verbais “tinha levado” (Linha.27) e “tinha
pensado” (Linha.28) fossem substituídas pelas formas verbais levara e pensara, respectivamente.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 67

Questão 152 Substituição de palavras ou trechos do texto Uso de sinônimos


Lygia Fagundes Telles. Noturno Amarelo. In: Mistérios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.

Os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam preservados se o vocábulo “esganiçada” (Linha.2) fosse
substituído por estridente.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 61

Questão 153 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Lygia Fagundes Telles. Noturno Amarelo. In: Mistérios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.
O o dental enredado é usado pela personagem como metáfora para denotar não só o nível de desgaste do seu
relacionamento infeliz, mas também para explicitar sua passividade diante de tal fato.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 4 9

Questão 154 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Lygia Fagundes Telles. Noturno Amarelo. In: Mistérios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.

Nessa narração, a personagem, com base em lembranças e em impressões do seu passado, reconstrói cenas fragmentárias
das violências psicológicas a que seu relacionamento com Fernando se resumia.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 4 7

Questão 155 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

A autora defende que, ao se nominarem como feminicídio certos tipos de homicídio contra mulheres, coloca-se em
evidência a situação feminina de vítima em um contexto em que as mulheres são tratadas de forma desigual em relação aos
homens.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 3 8

Questão 156 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

Conclui-se do texto que 157 processos judiciais relativos a mortes violentas de mulheres no DF desapareceram enquanto
tramitavam na justiça.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 3 5

Questão 157 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

O termo “pelo gênero” (Linhas 6 e 7) veicula o agente da ação de matar

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 3 4

Questão 158 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto T exto dissertativo argumentativo
Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

O texto é predominantemente argumentativo e um dos elementos principais em que se esteia é a evidência das provas, que
se apresenta por meio de fatos comprovados por dados estatísticos.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 13

Questão 159 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.


No trecho “Muitas delas saíram do espaço da casa como asilo (‘lugar onde cam isentos da execução das leis os que a ele
se recolhem’) para o necrotério” (Linha. 10 a 12), a de nição de asilo é um recurso utilizado para fazer referência direta à
impunidade associada aos crimes contra as mulheres “assassinadas pela fúria do gênero” (Linha. 4 e 5).

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 09

Questão 160 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

No texto, a autora discorre sobre aspectos positivos trazidos pela então recém-sancionada lei que pune o assassinato de
mulheres.

A Certo.

B Errado.

4 0008 174 04

Questão 161 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Débora Diniz. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014 (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.

O principal objetivo do texto é alertar as mulheres sobre a violência letal cometida contra elas no ambiente doméstico.

A Certo.

B Errado.

4 0008 173 92

Questão 162 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Internet: <www.bbc.com > (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
As formas verbais “dizem” (Linha.13) e “a rma” (Linha.23) foram empregadas com o mesmo objetivo: fazer referência às
palavras de um interlocutor.

A Certo.

B Errado.

4 0008 173 66

Questão 163 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Internet: <www.bbc.com > (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.

Seria mantida a correção gramatical do período caso a locução “iam ocorrer” (Linha16) fosse substituída por ocorriam ou
ocorreriam, mas apenas a substituição por ocorreriam preservaria a ideia original do texto.

A Certo.

B Errado.

4 0008 1724 1

Questão 164 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Pressupostos e subentendidos

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.

A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.

As orações que compõem o primeiro período do quarto parágrafo estabelecem entre si uma relação de causa e
consequência.

A Certo.

B Errado.

4 0008 16506

Questão 165 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coerência

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.

A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.

A coerência do texto seria mantida caso o início de seu último parágrafo fosse assim reescrito: Uma das coisas que tornou
possível às ordens sociais modernas manterem-se coesas foi a disseminação de uma crença quase religiosa na tecnologia e
nos métodos da pesquisa científica.

A Certo.

B Errado.

4 0008 16503

Questão 166 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A2-I

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central de observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.

A Revolução Cientí ca não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução de ignorância. A
grande descoberta que deu início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostar para suas perguntas
mais importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorância. Em primeiro lugar, um indivíduo podia ignorar algo importante. Para obter o
conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de
descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem
importância. Por definição, o que quer que os grandes deuses ou sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos
contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas, os biólogos admitem que ainda não têm uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se atende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos cooperem
de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a sociedade unida?
Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em verdades
absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o item subsequente.

O agente da forma verbal "obter" (sétimo período do segundo parágrafo) é interpretado como "um indivíduo", mencionado
no período anterior.

A Certo.

B Errado.

4 0008 164 4 0

Questão 167 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.
A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

Considerando as ideias do texto, julgue o item que se segue.

Tanto as antigas tradições quanto a ciência atual reconheceram a sua falta de conhecimento acerca dos grandes
questionamentos da humanidade.

A Certo.

B Errado.

4 0008 164 3 3

Questão 168 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.
A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

Considerando as ideias do texto, julgue o item que se segue.

Conclui-se do texto que a crença na ciência em detrimento da crença em verdades absolutas permitiu à sociedade
moderna ser mais justa.

A Certo.

B Errado.

4 0008 164 3 0

Questão 169 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.

A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

Considerando as ideias do texto, julgue o item que se segue.

Dada a sequência lógica do texto, infere-se que Darwin é um dos cientistas que representam a ciência moderna.

A Certo.

B Errado.

4 0008 164 27

Questão 170 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nossos ancestrais dedicaram muito tempo e esforço a tentar descobrir as regras que governam o mundo natural. Mas a
ciência moderna difere de todas as tradições de conhecimento anteriores em três aspectos cruciais: a disposição para
admitir ignorância, o lugar central da observação e da matemática e a aquisição de novas capacidades.

A Revolução Científica não foi uma revolução do conhecimento. Foi, acima de tudo, uma revolução da ignorância. A grande
descoberta que início à Revolução Cientí ca foi a de que os humanos não têm as respostas para suas perguntas mais
importantes. Tradições de conhecimento pré-modernas como o islamismo, o cristianismo, o budismo e o confucionismo
a rmavam que tudo que é importante saber a respeito do mundo já era conhecido. As antigas tradições de conhecimento
só admitiam dois tipos de ignorar algo importante. Para obter o conhecimento necessário, tudo que ele precisava fazer era
perguntar a alguém mais sábio. Não havia necessidade de descobrir algo que qualquer pessoa já não soubesse. Em segundo
lugar, uma tradição inteira podia ignorar coisas sem importância. Por de nição, o que quer que os grandes deuses ou os
sábios do passado não tenham se dado ao trabalho de nos contar não era importante.

[...]

A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite abertamente a ignorância coletiva a
respeito da maioria das questões importantes. Darwin nunca a rmou ser "o último dos biólogos" e ter decifrado o enigma da
vida de uma vez por todas. Depois de séculos de pesquisas cientí cas os biólogos admitem que ainda não tem uma boa
explicação para como o cérebro gera consciência, por exemplo. Os físicos admitem que não sabem o que causou o Big
Bang, que não sabem como conciliar a mecânica quântica com a Teoria Geral da Relatividade.

[...]

A disposição para admitir ignorância tornou a ciência moderna mais dinâmica, versátil e indagadora do que todas as
tradições de conhecimento anteriores. Isso expandiu enormemente nossa capacidade de entender como o mundo
funciona e nossa habilidade de inventar novas tecnologias, mas nos coloca diante de um problema sério que a maioria dos
nossos ancestrais não precisou enfrentar. Nosso pressuposto atual de que não sabemos tudo e de que até mesmo o
conhecimento que temos é provisório se estende aos mitos partilhados que possibilitam que milhões de estranhos
cooperem de maneira e caz. Se as evidências mostrarem que muitos desses mitos são duvidosos, como manter a
sociedade unida? Como fazer com que as comunidades, os países e o sistema internacional funcionem?

[...]

Uma das coisas que tornaram possível que as ordens sociais modernas se mantivessem coesas é a disseminação de uma
crença quase religiosa na tecnologia e nos métodos da pesquisa cientí ca, que, em certa medida, substituiu a crença em
verdades absolutas.

Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 26ª ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2017 p. 261-263 (com
adaptações).

Considerando as ideias do texto, julgue o item que se segue.

A "revolução de ignorância" mencionada no texto explicita um dé cit cognitivo da sociedade no início da Revolução
Científica que a impedia de encontrar respostas a seus questionamentos mais essenciais.

A Certo.

B Errado.

4 0008 164 26

Questão 171 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo,
aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que a igem o
homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente
sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais
escribas mais severos, dê um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais
tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não
sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a
intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias
e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se en m em vestes mínimas,
quem sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor, bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa
verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua nudez no
trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado
dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto
(coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles
calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço.
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um
impulso do pé (já não importa em que apoio), e goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. In: Ítalo Moriconi (Org). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A sequência de ações do texto se organiza a partir de uma lógica imperativa de que os atos e as palavras referidos devem
necessariamente parecer extravagantes, desarrazoados.

A Certo.

B Errado.

4 0008 163 64

Questão 172 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo,
aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que a igem o
homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente
sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais
escribas mais severos, de um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais
tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não
sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a
intensa expectativa que se instala. Mas nao exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias
e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se en m em vestes mínimas,
quem sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor, bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa
verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua nudez no
trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado
dos comentários. Nada de grandes lances. Des9a, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto
(coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles
calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto a rede languidamente envergada entre plantas la no terraço.
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um
impulso do pé (já nao importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. In: Ítalo Moriconi (Org). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O texto apresenta uma espécie de roteiro cujo conhecimento é necessário para que o interlocutor da voz da narrativa aja
com inteira liberdade e por conta própria.

A Certo.

B Errado.

4 0008 163 58

Questão 173 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom sendo do mundo,
aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que a igem o
homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente
sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais
escribas mais severos, dê um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais
tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não
antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa
expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos
sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se en m em vestes mínimas, quem
sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor, bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade
provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua nudez no trampolim do
patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos
comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!)
dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado,
circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço.
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um
impulso do pé (já não importa em que apoio), e goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. In: Ítalo Moriconi (Org). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O texto envolve um único personagem, que subverte a sua lógica de hábitos cotidianos.

A Certo.

B Errado.

4 0008 163 4 5

Questão 174 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom sendo do mundo,
aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que a igem o
homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente
sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais
escribas mais severos, dê um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais
tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não
antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa
expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos
sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se en m em vestes mínimas, quem
sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor, bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade
provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua nudez no trampolim do
patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos
comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!)
dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado,
circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço.
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um
impulso do pé (já não importa em que apoio), e goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. In: Ítalo Moriconi (Org). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A expressão "homem moderno" (primeiro período) faz referência ao ser humano como tipo representativo de determinada
época.

A Certo.

B Errado.

4 0008 16290

Questão 175 T ipologia textual

Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom sendo do mundo,
aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que a igem o
homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente
sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais
escribas mais severos, dê um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais
tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não
antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa
expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos
sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se en m em vestes mínimas, quem
sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor, bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade
provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua nudez no trampolim do
patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos
comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!)
dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado,
circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não
precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço.
Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um
impulso do pé (já não importa em que apoio), e goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. In: Ítalo Moriconi (Org). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Quanto à tipologia textual, o texto é predominantemente expositivo.

A Certo.

B Errado.

4 0008 16279

Questão 176 Coerência

Texto CG2A1-II

A atenção é uma vantagem evolutiva e tanto, pois permite que o animal concentre sua capacidade cognitiva (um recurso
nito e sempre escasso) em determinada coisa e, a partir daí, tente entendê-la — podendo antecipar-se, ou reagir melhor, a
ela. Preste atenção a seu s predadores, ou a su as presas, e você terá mais chance de comer e não ser comido. Atenção é
útil para todo animal. Tanto é assim que ela emana do sistema límbico: a parte mais interna e antiga do cérebro, que o Homo
sapiens compartilha com diversas espécies. A mente humana tem um desejo insaciável de encontrar coisas novas e
interessantes, e dedicar atenção a elas.

A Internet é uma fonte praticamente inesgotável de coisas nas quais prestar atenção. Nela, o conteúdo e os serviços
costumam ser gratuitos, pois seus criadores ganham dinheiro publicando anúncios, que também atrairão nossa atenção (e
somente a partir daí, quem sabe, poderão nos induzir a comprar ou consumir algum produto). Percebeu? A principal
mercadoria do Google não é o buscador, os mapas ou o Gmail. É a sua atenção, que ele coleta e revende. A atenção é a
maior riqueza das empresas de Internet. Fez fortunas, criou gigantes, mudou o mundo. Por isso há tanta gente lutando por
ela: a loja do sistema Android tem 2,1 milhões de aplicativos; a do sistema utilizado pelo iPhone, 1,8 milhão.

Superinteressante. Edição do Kindle, out./ 2019, p. 28 (com adaptações)

Seria preservada a coerência do texto CG2A1-II caso o segundo parágrafo fosse iniciado por

A E a Internet.

B Portanto, a Internet.

C É por isso que a Internet.

D Assim sendo, a Internet.

E Por conseguinte, a Internet.

4 0008 073 4 1

Questão 177 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-II

A atenção é uma vantagem evolutiva e tanto, pois permite que o animal concentre sua capacidade cognitiva (um recurso
nito e sempre escasso) em determinada coisa e, a partir daí, tente entendê-la — podendo antecipar-se, ou reagir melhor, a
ela. Preste atenção a seu s predadores, ou a su as presas, e você terá mais chance de comer e não ser comido. Atenção é
útil para todo animal. Tanto é assim que ela emana do sistema límbico: a parte mais interna e antiga do cérebro, que o Homo
sapiens compartilha com diversas espécies. A mente humana tem um desejo insaciável de encontrar coisas novas e
interessantes, e dedicar atenção a elas.

A Internet é uma fonte praticamente inesgotável de coisas nas quais prestar atenção. Nela, o conteúdo e os serviços
costumam ser gratuitos, pois seus criadores ganham dinheiro publicando anúncios, que também atrairão nossa atenção (e
somente a partir daí, quem sabe, poderão nos induzir a comprar ou consumir algum produto). Percebeu? A principal
mercadoria do Google não é o buscador, os mapas ou o Gmail. É a sua atenção, que ele coleta e revende. A atenção é a
maior riqueza das empresas de Internet. Fez fortunas, criou gigantes, mudou o mundo. Por isso há tanta gente lutando por
ela: a loja do sistema Android tem 2,1 milhões de aplicativos; a do sistema utilizado pelo iPhone, 1,8 milhão.

Superinteressante. Edição do Kindle, out./ 2019, p. 28 (com adaptações)

Segundo as ideias veiculadas no texto CG2A1-II, a atenção

A é exclusiva dos seres humanos.

B é a parte mais interna e antiga do cérebro.

C consiste na principal mercadoria de empresas como o Google.

D consiste em um recurso finito e escasso.

E é o bem mais privilegiado nas redes sociais da Internet.

4 0008 073 3 4

Questão 178 Substituição de palavras ou trechos do texto Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais

Texto CG2A1-I

Uma das várias falácias urbanas consiste em que cidades densamente povoadas sejam um sinal de “excesso de população”,
quando de fato é comum, em alguns países, que mais da metade de seu povo viva em um punhado de cidades — às vezes
em uma só — enquanto existem vastas áreas abertas e, em grande parte, vagas nas zonas rurais. Até mesmo em uma
sociedade urbana e industrial moderna como os Estados Unidos, menos de 5% da área são urbanizados — e apenas as
orestas, sozinhas, cobrem uma extensão de terra seis vezes maior do que a de todas as grandes e pequenas cidades do
país reunidas. Fotogra as de favelas densamente povoadas em países em desenvolvimento podem levar à conclusão de
que o “excesso de população” é a causa da pobreza, quando, na verdade, a pobreza é a causa da concentração de
pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas que, mesmo
assim, não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade.

Muitas cidades eram mais densamente povoadas no passado, quando as populações nacionais e mundial eram bem
menores. A expansão dos meios de transporte mais rápidos e baratos, com preço viável para uma quantidade muito maior
de pessoas, fez com que a população urbana se espalhasse para as áreas rurais em torno das cidades à medida que os
subúrbios se desenvolviam. Devido a um transporte mais rápido, esses subúrbios agora estão próximos, em termos
temporais, das instituições e atividades de uma cidade, embora as distâncias físicas sejam cada vez maiores. Alguém em
Dallas, nos Estados Unidos, a vários quilômetros de distância de um estádio, pode alcançá-lo de carro mais rapidamente do
que alguém que, vivendo perto do Coliseu na Roma Antiga, fosse até ele a pé.

Thomas Sowell. Fatos e falácias da economia. Record. Edição do Kindle, p. 24-25 (com adaptações).

Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto CG2A1-I, a expressão “à medida que” (segundo período
do segundo parágrafo) poderia ser substituída por
A onde.

B visto que.

C na medida que.

D à proporção que.

E no momento em que.

4 0008 073 25

Questão 179 Reescritura de f rases

Texto CG2A1-I

Uma das várias falácias urbanas consiste em que cidades densamente povoadas sejam um sinal de “excesso de população”,
quando de fato é comum, em alguns países, que mais da metade de seu povo viva em um punhado de cidades — às vezes
em uma só — enquanto existem vastas áreas abertas e, em grande parte, vagas nas zonas rurais. Até mesmo em uma
sociedade urbana e industrial moderna como os Estados Unidos, menos de 5% da área são urbanizados — e apenas as
orestas, sozinhas, cobrem uma extensão de terra seis vezes maior do que a de todas as grandes e pequenas cidades do
país reunidas. Fotogra as de favelas densamente povoadas em países em desenvolvimento podem levar à conclusão de
que o “excesso de população” é a causa da pobreza, quando, na verdade, a pobreza é a causa da concentração de
pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas que, mesmo
assim, não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade.

Muitas cidades eram mais densamente povoadas no passado, quando as populações nacionais e mundial eram bem
menores. A expansão dos meios de transporte mais rápidos e baratos, com preço viável para uma quantidade muito maior
de pessoas, fez com que a população urbana se espalhasse para as áreas rurais em torno das cidades à medida que os
subúrbios se desenvolviam. Devido a um transporte mais rápido, esses subúrbios agora estão próximos, em termos
temporais, das instituições e atividades de uma cidade, embora as distâncias físicas sejam cada vez maiores. Alguém em
Dallas, nos Estados Unidos, a vários quilômetros de distância de um estádio, pode alcançá-lo de carro mais rapidamente do
que alguém que, vivendo perto do Coliseu na Roma Antiga, fosse até ele a pé.

Thomas Sowell. Fatos e falácias da economia. Record. Edição do Kindle, p. 24-25 (com adaptações).

Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita do seguinte trecho do texto CG2A1-I:
“pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas que, mesmo
assim, não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade” (último período do primeiro parágrafo). Assinale a
opção cuja proposta de reescrita, além de estar gramaticalmente correta, preserva os sentidos originais do texto.
A pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte nem de um espaço amplo para viver, mas que,
apesar disso, não estão dispostas a desistir dos benefícios de viver na cidade

B pessoas que não conseguem custear o transporte ou um espaço amplo para viver mas que, do mesmo modo,
não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade

C pessoas que não tem condições de arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas
que, mesmo assim, não tem disposição pra dispensar os benefícios de viver na cidade

D pessoas que não estão dispostas a arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas
que, mesmo assim, querem usufruir dos benefícios de viver na cidade

E pessoas que não dão conta de arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, nem tão
pouco estão dispostas à abrir mão dos benefícios de viver na cidade
4 0008 073 17

Questão 180 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-I

Uma das várias falácias urbanas consiste em que cidades densamente povoadas sejam um sinal de “excesso de população”,
quando de fato é comum, em alguns países, que mais da metade de seu povo viva em um punhado de cidades — às vezes
em uma só — enquanto existem vastas áreas abertas e, em grande parte, vagas nas zonas rurais. Até mesmo em uma
sociedade urbana e industrial moderna como os Estados Unidos, menos de 5% da área são urbanizados — e apenas as
orestas, sozinhas, cobrem uma extensão de terra seis vezes maior do que a de todas as grandes e pequenas cidades do
país reunidas. Fotogra as de favelas densamente povoadas em países em desenvolvimento podem levar à conclusão de
que o “excesso de população” é a causa da pobreza, quando, na verdade, a pobreza é a causa da concentração de
pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas que, mesmo
assim, não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade.

Muitas cidades eram mais densamente povoadas no passado, quando as populações nacionais e mundial eram bem
menores. A expansão dos meios de transporte mais rápidos e baratos, com preço viável para uma quantidade muito maior
de pessoas, fez com que a população urbana se espalhasse para as áreas rurais em torno das cidades à medida que os
subúrbios se desenvolviam. Devido a um transporte mais rápido, esses subúrbios agora estão próximos, em termos
temporais, das instituições e atividades de uma cidade, embora as distâncias físicas sejam cada vez maiores. Alguém em
Dallas, nos Estados Unidos, a vários quilômetros de distância de um estádio, pode alcançá-lo de carro mais rapidamente do
que alguém que, vivendo perto do Coliseu na Roma Antiga, fosse até ele a pé.

Thomas Sowell. Fatos e falácias da economia. Record. Edição do Kindle, p. 24-25 (com adaptações).

Depreende-se do último período do texto CG2A1-I que


A o sistema de transporte estadunidense é mais eficiente que o europeu.

B uma pessoa consegue viajar dos Estados Unidos para Roma mais rapidamente hoje em dia, devido a meios de
transporte mais eficientes, do que conseguiria antigamente.

C é possível fazer um trajeto de vários quilômetros de carro na cidade de Dallas, hoje em dia, mais rapidamente do
que um pequeno trajeto a pé na Roma Antiga.

D a distância entre um ponto qualquer da cidade de Dallas e um estádio é menor do que a distância entre um ponto
qualquer da atual cidade de Roma e o Coliseu.

E a distância física entre um ponto qualquer da cidade de Dallas e um estádio de futebol é similar à que existe entre
um ponto qualquer da cidade de Roma e o Coliseu.
4 0008 073 09

Questão 181 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG2A1-I

Uma das várias falácias urbanas consiste em que cidades densamente povoadas sejam um sinal de “excesso de população”,
quando de fato é comum, em alguns países, que mais da metade de seu povo viva em um punhado de cidades — às vezes
em uma só — enquanto existem vastas áreas abertas e, em grande parte, vagas nas zonas rurais. Até mesmo em uma
sociedade urbana e industrial moderna como os Estados Unidos, menos de 5% da área são urbanizados — e apenas as
orestas, sozinhas, cobrem uma extensão de terra seis vezes maior do que a de todas as grandes e pequenas cidades do
país reunidas. Fotogra as de favelas densamente povoadas em países em desenvolvimento podem levar à conclusão de
que o “excesso de população” é a causa da pobreza, quando, na verdade, a pobreza é a causa da concentração de
pessoas que não conseguem arcar com os custos do transporte ou de um espaço amplo para viver, mas que, mesmo
assim, não estão dispostas a abrir mão dos benefícios de viver na cidade.

Muitas cidades eram mais densamente povoadas no passado, quando as populações nacionais e mundial eram bem
menores. A expansão dos meios de transporte mais rápidos e baratos, com preço viável para uma quantidade muito maior
de pessoas, fez com que a população urbana se espalhasse para as áreas rurais em torno das cidades à medida que os
subúrbios se desenvolviam. Devido a um transporte mais rápido, esses subúrbios agora estão próximos, em termos
temporais, das instituições e atividades de uma cidade, embora as distâncias físicas sejam cada vez maiores. Alguém em
Dallas, nos Estados Unidos, a vários quilômetros de distância de um estádio, pode alcançá-lo de carro mais rapidamente do
que alguém que, vivendo perto do Coliseu na Roma Antiga, fosse até ele a pé.

Thomas Sowell. Fatos e falácias da economia. Record. Edição do Kindle, p. 24-25 (com adaptações).

De acordo com o texto CG2A1-I, a alta densidade demográfica em certas cidades é um fato provocado

A pela pobreza.

B pelo alto custo de vida dos grandes centros urbanos.

C pela concentração das indústrias nas cidades.

D pela inexistência de transporte nas áreas não urbanas.

E pela ausência de medidas de contenção de crescimento populacional.

4 0008 073 05
Questão 182 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-II

À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão
de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. Pouco ainda se fala e se
conhece sobre a aplicação da linguística à esfera forense, apesar de muitos crimes serem cometidos unicamente ou
parcialmente por meio da língua, como a calúnia, a injúria, a difamação, a ameaça, o estelionato e a extorsão.

Ao produzir um texto, oral ou escrito, o sujeito lança mão de um vasto repertório lexical e regras de ordenação sintática
pertencentes à gramática de seu idioma. Entretanto, esse arranjo não é feito da mesma forma por diferentes pessoas. Ao
falarmos ou ao escrevermos, organizamos o material linguístico que está disponível em nosso acervo mental de uma forma
única, a nal cada indivíduo constituiu seu vocabulário a partir de experiências também únicas. Isso signi ca que imprimimos
nosso estilo em nossos textos, deixando nele nossa “assinatura”. Esse uso individual do idioma é chamado de idioleto, ou
seja, é como se fosse um dialeto pessoal, uma marca identitária daquele indivíduo. Embasada nisso, a linguística forense
procura desenvolver metodologias que auxiliem no processo de atribuição de autoria de um determinado texto.

Welton Pereira e Silva. Linguística forense: como o linguista pode contribuir em uma demanda judicial? In: Roseta, v. 2,
n.º 2, 2019 (com adaptações).

No segundo parágrafo do texto CG1A1-II, com o emprego de formas na primeira pessoa do plural em “Ao falarmos ou ao
escrevermos, organizamos o material linguístico que está disponível em nosso acervo mental de uma forma única”, o autor
busca

A estabelecer intimidade com o leitor e ganhar sua confiança.

B incluir-se entre os linguistas forenses.

C transmitir neutralidade e objetividade.

D diluir a sua presença no texto, facilitando a adesão às suas ideias.

E apresentar ações comuns a todas as pessoas, inclusive a ele próprio.

4 0008 06595

Questão 183 T ipologia textual

Texto CG1A1-II

À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão
de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. Pouco ainda se fala e se
conhece sobre a aplicação da linguística à esfera forense, apesar de muitos crimes serem cometidos unicamente ou
parcialmente por meio da língua, como a calúnia, a injúria, a difamação, a ameaça, o estelionato e a extorsão.

Ao produzir um texto, oral ou escrito, o sujeito lança mão de um vasto repertório lexical e regras de ordenação sintática
pertencentes à gramática de seu idioma. Entretanto, esse arranjo não é feito da mesma forma por diferentes pessoas. Ao
falarmos ou ao escrevermos, organizamos o material linguístico que está disponível em nosso acervo mental de uma forma
única, a nal cada indivíduo constituiu seu vocabulário a partir de experiências também únicas. Isso signi ca que imprimimos
nosso estilo em nossos textos, deixando nele nossa “assinatura”. Esse uso individual do idioma é chamado de idioleto, ou
seja, é como se fosse um dialeto pessoal, uma marca identitária daquele indivíduo. Embasada nisso, a linguística forense
procura desenvolver metodologias que auxiliem no processo de atribuição de autoria de um determinado texto.
Welton Pereira e Silva. Linguística forense: como o linguista pode contribuir em uma demanda judicial? In: Roseta, v. 2,
n.º 2, 2019 (com adaptações).

O texto CG1A1-II apresenta, predominantemente, a tipologia textual

A argumentativa.

B descritiva.

C expositiva.

D injuntiva.

E narrativa.

4 0008 06593

Questão 184 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-II

À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão
de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. Pouco ainda se fala e se
conhece sobre a aplicação da linguística à esfera forense, apesar de muitos crimes serem cometidos unicamente ou
parcialmente por meio da língua, como a calúnia, a injúria, a difamação, a ameaça, o estelionato e a extorsão.

Ao produzir um texto, oral ou escrito, o sujeito lança mão de um vasto repertório lexical e regras de ordenação sintática
pertencentes à gramática de seu idioma. Entretanto, esse arranjo não é feito da mesma forma por diferentes pessoas. Ao
falarmos ou ao escrevermos, organizamos o material linguístico que está disponível em nosso acervo mental de uma forma
única, a nal cada indivíduo constituiu seu vocabulário a partir de experiências também únicas. Isso signi ca que imprimimos
nosso estilo em nossos textos, deixando nele nossa “assinatura”. Esse uso individual do idioma é chamado de idioleto, ou
seja, é como se fosse um dialeto pessoal, uma marca identitária daquele indivíduo. Embasada nisso, a linguística forense
procura desenvolver metodologias que auxiliem no processo de atribuição de autoria de um determinado texto.

Welton Pereira e Silva. Linguística forense: como o linguista pode contribuir em uma demanda judicial? In: Roseta, v. 2,
n.º 2, 2019 (com adaptações).

Assinale a opção correta, de acordo com as ideias do texto CG1A1-II.

A O trabalho em linguística forense consiste na identificação e na catalogação dos diversos idioletos.

B A linguística forense busca trazer contribuições para que se identifiquem as marcas individuais de autoria
presentes nos textos.

C A linguística forense, além de pouco conhecida, é uma área que ainda apresenta poucos resultados fora do meio
acadêmico.

D A investigação de crimes que se realizam por meio da escrita constitui o foco principal da linguística forense.

E As escolhas vocabulares dos indivíduos nos textos dificultam a pesquisa em linguística forense.

4 0008 06590

Questão 185 Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos Emprego de conjunçõesconectivos


Texto CG1A1-I

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. Ao longo da história, já se acreditou que a verdade
existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua mera expressão. Também já se a rmou que as
coisas ditas seriam entraves ou acessos à verdadeira essência dos seres e fenômenos. Já foi dito ainda que as verdades
consistiriam em construções históricas dos fatos, para as quais o discurso é decisivo. Mais recentemente, vimos
multiplicarem-se as alegações de que os fatos não existem, de sorte que haveria apenas versões e interpretações
alternativas.

No que se refere às tendências contemporâneas de conceber as relações entre discurso e verdade, elas são
frequentemente consideradas um movimento libertário, uma vez que nos permitem desprender-nos de dogmas, ortodoxias
e autoridades exclusivas de pesadas e passadas tradições. Assim, domínios e instituições que antes nos guiavam, com base
em suas verdades fundamentais e numa quase cega fé que depositávamos nelas, tornam-se cada vez mais suscetíveis às
nossas dúvidas e críticas. A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como
fontes das quais brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir. Com frequência e intensidade
aparentemente inéditas, a crença e a con ança que nelas assentávamos passaram a ser ladeadas ou suplantadas por
suspeitas e por ceticismos, por postura crítica e por emancipações.

Carlos Piovezani, Luzmara Curcino e Vanice Sargentini. O discurso e as verdades: relações entre a fala, os feitos e os
fatos. In: Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani. Discurso e (pós)verdade. São Paulo: Parábola, 2021, p.7-
18 (com adaptações).

No segundo período do segundo parágrafo do texto CG1A1-I, o conectivo “Assim” foi empregado com a finalidade de

A introduzir uma afirmação que conclui um raciocínio.

B esclarecer a afirmação apresentada no período imediatamente anterior.

C destacar uma afirmação como a mais forte de uma sequência.

D incluir uma nova afirmação numa lista de argumentos.

E revelar um raciocínio implícito.

4 0008 0658 8

Questão 186 Colocação pronominal Coerência

Texto CG1A1-I

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. Ao longo da história, já se acreditou que a verdade
existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua mera expressão. Também já se a rmou que as
coisas ditas seriam entraves ou acessos à verdadeira essência dos seres e fenômenos. Já foi dito ainda que as verdades
consistiriam em construções históricas dos fatos, para as quais o discurso é decisivo. Mais recentemente, vimos
multiplicarem-se as alegações de que os fatos não existem, de sorte que haveria apenas versões e interpretações
alternativas.

No que se refere às tendências contemporâneas de conceber as relações entre discurso e verdade, elas são
frequentemente consideradas um movimento libertário, uma vez que nos permitem desprender-nos de dogmas, ortodoxias
e autoridades exclusivas de pesadas e passadas tradições. Assim, domínios e instituições que antes nos guiavam, com base
em suas verdades fundamentais e numa quase cega fé que depositávamos nelas, tornam-se cada vez mais suscetíveis às
nossas dúvidas e críticas. A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como
fontes das quais brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir. Com frequência e intensidade
aparentemente inéditas, a crença e a con ança que nelas assentávamos passaram a ser ladeadas ou suplantadas por
suspeitas e por ceticismos, por postura crítica e por emancipações.

Carlos Piovezani, Luzmara Curcino e Vanice Sargentini. O discurso e as verdades: relações entre a fala, os feitos e os
fatos. In: Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani. Discurso e (pós)verdade. São Paulo: Parábola, 2021, p.7-
18 (com adaptações).

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue os próximos itens.

I - No primeiro período do segundo parágrafo, a supressão da forma pronominal “nos” empregada imediatamente antes de
“permitem” preservaria a correção gramatical do texto e as informações nele veiculadas.

II - No terceiro período do segundo parágrafo, a supressão do vocábulo “como” empregado imediatamente após
“consideradas” preservaria a correção gramatical do texto.

III - No segundo período do segundo parágrafo, a supressão de “antes” preservaria a coerência do texto.

Assinale a opção correta.

A Apenas o item I está certo.

B Apenas o item II está certo.

C Apenas os itens I e III estão certos.

D Apenas os itens II e III estão certos.

E Todos os itens estão certos.

4 0008 0658 7

Questão 187 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. Ao longo da história, já se acreditou que a verdade
existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua mera expressão. Também já se a rmou que as
coisas ditas seriam entraves ou acessos à verdadeira essência dos seres e fenômenos. Já foi dito ainda que as verdades
consistiriam em construções históricas dos fatos, para as quais o discurso é decisivo. Mais recentemente, vimos
multiplicarem-se as alegações de que os fatos não existem, de sorte que haveria apenas versões e interpretações
alternativas.

No que se refere às tendências contemporâneas de conceber as relações entre discurso e verdade, elas são
frequentemente consideradas um movimento libertário, uma vez que nos permitem desprender-nos de dogmas, ortodoxias
e autoridades exclusivas de pesadas e passadas tradições. Assim, domínios e instituições que antes nos guiavam, com base
em suas verdades fundamentais e numa quase cega fé que depositávamos nelas, tornam-se cada vez mais suscetíveis às
nossas dúvidas e críticas. A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como
fontes das quais brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir. Com frequência e intensidade
aparentemente inéditas, a crença e a con ança que nelas assentávamos passaram a ser ladeadas ou suplantadas por
suspeitas e por ceticismos, por postura crítica e por emancipações.
Carlos Piovezani, Luzmara Curcino e Vanice Sargentini. O discurso e as verdades: relações entre a fala, os feitos e os
fatos. In: Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani. Discurso e (pós)verdade. São Paulo: Parábola, 2021, p.7-
18 (com adaptações).

Em “A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como fontes das quais
brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir” (segundo parágrafo do texto CG1A1-I), a palavra “devidos”
está empregada com o mesmo sentido de

A exatos.

B válidos.

C próprios.

D corretos.

E necessários.

4 0008 0658 6

Questão 188 Reescritura de f rases

Texto CG1A1-I

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. Ao longo da história, já se acreditou que a verdade
existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua mera expressão. Também já se a rmou que as
coisas ditas seriam entraves ou acessos à verdadeira essência dos seres e fenômenos. Já foi dito ainda que as verdades
consistiriam em construções históricas dos fatos, para as quais o discurso é decisivo.

Mais recentemente, vimos multiplicarem-se as alegações de que os fatos não existem, de sorte que haveria apenas versões
e interpretações alternativas.

No que se refere às tendências contemporâneas de conceber as relações entre discurso e verdade, elas são
frequentemente consideradas um movimento libertário, uma vez que nos permitem desprender-nos de dogmas, ortodoxias
e autoridades exclusivas de pesadas e passadas tradições. Assim, domínios e instituições que antes nos guiavam, com base
em suas verdades fundamentais e numa quase cega fé que depositávamos nelas, tornam-se cada vez mais suscetíveis às
nossas dúvidas e críticas. A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como
fontes das quais brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir. Com frequência e intensidade
aparentemente inéditas, a crença e a con ança que nelas assentávamos passaram a ser ladeadas ou suplantadas por
suspeitas e por ceticismos, por postura crítica e por emancipações.

Carlos Piovezani, Luzmara Curcino e Vanice Sargentini. O discurso e as verdades: relações entre a fala, os feitos e os
fatos. In: Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani. Discurso e (pós)verdade. São Paulo: Parábola, 2021, p.7-
18 (com adaptações).

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do primeiro parágrafo do texto
CG1A1-I:

“Ao longo da história, já se acreditou que a verdade existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de
sua mera expressão”.

Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada é gramaticalmente correta e mantém o sentido original do
texto.

A Já acreditaram na história que a verdade teria existência independente da linguagem, que nada mais seria, além de
sua mera expressão.

B Já se acreditou, ao longo da história, que a verdade existiria independentemente da linguagem, a qual não seria
nada mais que sua simples expressão.

C Já se acreditaram que a verdade existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua
mera expressão ao longo da história.

D Já se acreditou que, ao longo da história, independentemente da linguagem, a verdade existiria e que nada mais
seria, além de sua mera expressão.

E Ao longo da história já acreditou-se que haveria verdade independente da linguagem e que ela nada mais seria,
além de sua expressão simples.
4 0008 0658 5

Questão 189 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CG1A1-I

Há relações diversas e fundamentais entre o discurso e as verdades. Ao longo da história, já se acreditou que a verdade
existiria independentemente da linguagem, que nada mais seria, além de sua mera expressão. Também já se a rmou que as
coisas ditas seriam entraves ou acessos à verdadeira essência dos seres e fenômenos. Já foi dito ainda que as verdades
consistiriam em construções históricas dos fatos, para as quais o discurso é decisivo.

Mais recentemente, vimos multiplicarem-se as alegações de que os fatos não existem, de sorte que haveria apenas versões
e interpretações alternativas.

No que se refere às tendências contemporâneas de conceber as relações entre discurso e verdade, elas são
frequentemente consideradas um movimento libertário, uma vez que nos permitem desprender-nos de dogmas, ortodoxias
e autoridades exclusivas de pesadas e passadas tradições. Assim, domínios e instituições que antes nos guiavam, com base
em suas verdades fundamentais e numa quase cega fé que depositávamos nelas, tornam-se cada vez mais suscetíveis às
nossas dúvidas e críticas. A religião, a política, a mídia e a ciência já não são mais do mesmo modo consideradas como
fontes das quais brotariam a certeza dos fatos e os devidos caminhos a seguir. Com frequência e intensidade
aparentemente inéditas, a crença e a con ança que nelas assentávamos passaram a ser ladeadas ou suplantadas por
suspeitas e por ceticismos, por postura crítica e por emancipações.

Carlos Piovezani, Luzmara Curcino e Vanice Sargentini. O discurso e as verdades: relações entre a fala, os feitos e os
fatos. In: Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani. Discurso e (pós)verdade. São Paulo: Parábola, 2021, p.7-
18 (com adaptações).

O autor do texto CG1A1-I defende que


A o discurso é fator essencial para se confirmar a veracidade histórica dos fatos.

B os fatos passam a ter existência a partir do momento em que se apresentam versões e interpretações para eles.

C a crença e a confiança em instituições e domínios que ofereciam a certeza dos fatos e os caminhos a serem
seguidos vêm sendo questionadas.

D o discurso sempre impede a apreensão da verdade e da verdadeira essência dos seres e das coisas.

E a consciência das relações entre discurso e verdade é o primeiro passo para uma atitude libertária no que se
refere a crenças e dogmas irrefletidos.
4 0008 0658 4

Questão 190 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto T ipologia textual

Texto 2A1-I

Olhe para a tomada mais próxima, para um conjunto de janelas ou então para a traseira de um carro. Se você vê guras
parecidas com rostos nesses e em outros objetos, saiba que não é o único: trata-se de um fenômeno bem conhecido pela
ciência, chamado pareidolia. Basta posicionar duas formas que lembrem olhos acima de outra que pareça uma boca para as
pessoas começarem a enxergar rostos.

A pareidolia já foi vista como um sinal de psicose no passado, mas hoje se sabe que ela é uma tendência completamente
normal entre humanos. De acordo com o cientista Carl Sagan, a tendência está provavelmente associada à necessidade
evolutiva de reconhecer rostos rapidamente.

Pense na pré-história: se uma pessoa conseguisse identi car os olhos e a boca de um predador escondido na mata, ela teria
mais chances de fugir e sobreviver. Quem tivesse di culdade em ver um rosto camu ado ali provavelmente seria pego de
surpresa — e consequentemente viraria jantar.

Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, investigaram o fenômeno e escreveram em um artigo
que, além da vantagem evolutiva, a pareidolia também pode estar relacionada ao mecanismo do cérebro que reconhece e
processa informações sociais em outras pessoas. “Não basta perceber a presença de um rosto; precisamos reconhecer
quem é aquela pessoa, ler as informações presentes no rosto, se ela está prestando atenção em nós, e se está feliz ou
triste”, diz o líder do estudo.

De fato, os objetos inanimados não parecem ser apenas rostos inexpressivos. Em uma simples caminhada na rua, você
pode ter a impressão de que semáforos, carros, casas e até tijolos jogados na calçada te encaram e parecem esboçar
expressões faciais — medo, raiva, alegria, susto ou tristeza.

Segundo os autores do estudo, os objetos são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro. “Nós
sabemos que o objeto não tem uma mente, mas não conseguimos evitar olhar para ele como se tivesse características
inteligentes, como direção do olhar ou emoções; isso acontece porque os mecanismos ativados pelo nosso sistema visual
são os mesmos quando vemos um rosto real ou um objeto com características faciais”, diz um dos pesquisadores.

Os cientistas pretendem também investigar os mecanismos cognitivos que levam ao oposto: a prosopagnosia (a inabilidade
de identi car rostos) ou algumas manifestações do espectro autista, o que inclui a di culdade em ler rostos e interpretar as
informações presentes neles, como o estado emocional.

A função da linguagem que predomina no texto 2A1-I é a.


A referencial.

B metalinguística.

C conativa.

D fática.

4 000773 098

Questão 191 Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Texto 2A1-I

Olhe para a tomada mais próxima, para um conjunto de janelas ou então para a traseira de um carro. Se você vê guras
parecidas com rostos nesses e em outros objetos, saiba que não é o único: trata-se de um fenômeno bem conhecido pela
ciência, chamado pareidolia. Basta posicionar duas formas que lembrem olhos acima de outra que pareça uma boca para as
pessoas começarem a enxergar rostos.

A pareidolia já foi vista como um sinal de psicose no passado, mas hoje se sabe que ela é uma tendência completamente
normal entre humanos. De acordo com o cientista Carl Sagan, a tendência está provavelmente associada à necessidade
evolutiva de reconhecer rostos rapidamente.

Pense na pré-história: se uma pessoa conseguisse identi car os olhos e a boca de um predador escondido na mata, ela teria
mais chances de fugir e sobreviver. Quem tivesse di culdade em ver um rosto camu ado ali provavelmente seria pego de
surpresa — e consequentemente viraria jantar.

Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, investigaram o fenômeno e escreveram em um artigo
que, além da vantagem evolutiva, a pareidolia também pode estar relacionada ao mecanismo do cérebro que reconhece e
processa informações sociais em outras pessoas. “Não basta perceber a presença de um rosto; precisamos reconhecer
quem é aquela pessoa, ler as informações presentes no rosto, se ela está prestando atenção em nós, e se está feliz ou
triste”, diz o líder do estudo.

De fato, os objetos inanimados não parecem ser apenas rostos inexpressivos. Em uma simples caminhada na rua, você
pode ter a impressão de que semáforos, carros, casas e até tijolos jogados na calçada te encaram e parecem esboçar
expressões faciais — medo, raiva, alegria, susto ou tristeza.

Segundo os autores do estudo, os objetos são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro. “Nós
sabemos que o objeto não tem uma mente, mas não conseguimos evitar olhar para ele como se tivesse características
inteligentes, como direção do olhar ou emoções; isso acontece porque os mecanismos ativados pelo nosso sistema visual
são os mesmos quando vemos um rosto real ou um objeto com características faciais”, diz um dos pesquisadores.

Os cientistas pretendem também investigar os mecanismos cognitivos que levam ao oposto: a prosopagnosia (a inabilidade
de identi car rostos) ou algumas manifestações do espectro autista, o que inclui a di culdade em ler rostos e interpretar as
informações presentes neles, como o estado emocional.

O sentido e a correção gramatical do texto 2A1-I seriam mantidos se o período “Segundo os autores do estudo, os objetos
são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro.” (sexto parágrafo) fosse reescrito da seguinte
maneira.
A Considerando os autores do estudo, através do nosso cérebro realmente interpretamos como rostos humanos
os objetos.

B Como os autores do estudo, a interpretação dos objetos como rostos humanos acontecem realmente no nosso
cérebro.

C Conforme os autores do estudo, o nosso cérebro realmente interpreta como rostos humanos os objetos.

D Com base nos autores do estudo, realmente nosso cérebro interpretam os objetos como rostos humanos.

4 000773 093

Questão 192 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-I

Olhe para a tomada mais próxima, para um conjunto de janelas ou então para a traseira de um carro. Se você vê guras
parecidas com rostos nesses e em outros objetos, saiba que não é o único: trata-se de um fenômeno bem conhecido pela
ciência, chamado pareidolia. Basta posicionar duas formas que lembrem olhos acima de outra que pareça uma boca para as
pessoas começarem a enxergar rostos.

A pareidolia já foi vista como um sinal de psicose no passado, mas hoje se sabe que ela é uma tendência completamente
normal entre humanos. De acordo com o cientista Carl Sagan, a tendência está provavelmente associada à necessidade
evolutiva de reconhecer rostos rapidamente.

Pense na pré-história: se uma pessoa conseguisse identi car os olhos e a boca de um predador escondido na mata, ela teria
mais chances de fugir e sobreviver. Quem tivesse di culdade em ver um rosto camu ado ali provavelmente seria pego de
surpresa — e consequentemente viraria jantar.

Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, investigaram o fenômeno e escreveram em um artigo
que, além da vantagem evolutiva, a pareidolia também pode estar relacionada ao mecanismo do cérebro que reconhece e
processa informações sociais em outras pessoas. “Não basta perceber a presença de um rosto; precisamos reconhecer
quem é aquela pessoa, ler as informações presentes no rosto, se ela está prestando atenção em nós, e se está feliz ou
triste”, diz o líder do estudo.

De fato, os objetos inanimados não parecem ser apenas rostos inexpressivos. Em uma simples caminhada na rua, você
pode ter a impressão de que semáforos, carros, casas e até tijolos jogados na calçada te encaram e parecem esboçar
expressões faciais — medo, raiva, alegria, susto ou tristeza.

Segundo os autores do estudo, os objetos são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro. “Nós
sabemos que o objeto não tem uma mente, mas não conseguimos evitar olhar para ele como se tivesse características
inteligentes, como direção do olhar ou emoções; isso acontece porque os mecanismos ativados pelo nosso sistema visual
são os mesmos quando vemos um rosto real ou um objeto com características faciais”, diz um dos pesquisadores.

Os cientistas pretendem também investigar os mecanismos cognitivos que levam ao oposto: a prosopagnosia (a inabilidade
de identi car rostos) ou algumas manifestações do espectro autista, o que inclui a di culdade em ler rostos e interpretar as
informações presentes neles, como o estado emocional.

Infere-se do texto 2A1-I que as causas da prosopagnosia são.


A as mesmas da pareidolia.

B adaptações evolutivas da espécie humana.

C associadas a alguma deficiência na visão.

D ainda desconhecidas pela ciência.

4 000773 04 6

Questão 193 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-I

Olhe para a tomada mais próxima, para um conjunto de janelas ou então para a traseira de um carro. Se você vê guras
parecidas com rostos nesses e em outros objetos, saiba que não é o único: trata-se de um fenômeno bem conhecido pela
ciência, chamado pareidolia. Basta posicionar duas formas que lembrem olhos acima de outra que pareça uma boca para as
pessoas começarem a enxergar rostos.

A pareidolia já foi vista como um sinal de psicose no passado, mas hoje se sabe que ela é uma tendência completamente
normal entre humanos. De acordo com o cientista Carl Sagan, a tendência está provavelmente associada à necessidade
evolutiva de reconhecer rostos rapidamente.

Pense na pré-história: se uma pessoa conseguisse identi car os olhos e a boca de um predador escondido na mata, ela teria
mais chances de fugir e sobreviver. Quem tivesse di culdade em ver um rosto camu ado ali provavelmente seria pego de
surpresa — e consequentemente viraria jantar.

Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, investigaram o fenômeno e escreveram em um artigo
que, além da vantagem evolutiva, a pareidolia também pode estar relacionada ao mecanismo do cérebro que reconhece e
processa informações sociais em outras pessoas. “Não basta perceber a presença de um rosto; precisamos reconhecer
quem é aquela pessoa, ler as informações presentes no rosto, se ela está prestando atenção em nós, e se está feliz ou
triste”, diz o líder do estudo.

De fato, os objetos inanimados não parecem ser apenas rostos inexpressivos. Em uma simples caminhada na rua, você
pode ter a impressão de que semáforos, carros, casas e até tijolos jogados na calçada te encaram e parecem esboçar
expressões faciais — medo, raiva, alegria, susto ou tristeza.

Segundo os autores do estudo, os objetos são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro. “Nós
sabemos que o objeto não tem uma mente, mas não conseguimos evitar olhar para ele como se tivesse características
inteligentes, como direção do olhar ou emoções; isso acontece porque os mecanismos ativados pelo nosso sistema visual
são os mesmos quando vemos um rosto real ou um objeto com características faciais”, diz um dos pesquisadores.

Os cientistas pretendem também investigar os mecanismos cognitivos que levam ao oposto: a prosopagnosia (a inabilidade
de identi car rostos) ou algumas manifestações do espectro autista, o que inclui a di culdade em ler rostos e interpretar as
informações presentes neles, como o estado emocional.

De acordo com o texto 2A1-I, a habilidade de enxergar em objetos inanimados guras parecidas com rostos é um
fenômeno.
A ligado a indícios de psicose, conforme defende a ciência atual.

B capaz de gerar manifestações do espectro autista.

C associado, provavelmente, à necessidade evolutiva de reconhecer rostos com agilidade.

D decorrente da dificuldade de interpretar emoções em rostos humanos.

4 000773 020

Questão 194 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-I

Olhe para a tomada mais próxima, para um conjunto de janelas ou então para a traseira de um carro. Se você vê guras
parecidas com rostos nesses e em outros objetos, saiba que não é o único: trata-se de um fenômeno bem conhecido pela
ciência, chamado pareidolia. Basta posicionar duas formas que lembrem olhos acima de outra que pareça uma boca para as
pessoas começarem a enxergar rostos.

A pareidolia já foi vista como um sinal de psicose no passado, mas hoje se sabe que ela é uma tendência completamente
normal entre humanos. De acordo com o cientista Carl Sagan, a tendência está provavelmente associada à necessidade
evolutiva de reconhecer rostos rapidamente.

Pense na pré-história: se uma pessoa conseguisse identi car os olhos e a boca de um predador escondido na mata, ela teria
mais chances de fugir e sobreviver. Quem tivesse di culdade em ver um rosto camu ado ali provavelmente seria pego de
surpresa — e consequentemente viraria jantar.

Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, investigaram o fenômeno e escreveram em um artigo
que, além da vantagem evolutiva, a pareidolia também pode estar relacionada ao mecanismo do cérebro que reconhece e
processa informações sociais em outras pessoas. “Não basta perceber a presença de um rosto; precisamos reconhecer
quem é aquela pessoa, ler as informações presentes no rosto, se ela está prestando atenção em nós, e se está feliz ou
triste”, diz o líder do estudo.

De fato, os objetos inanimados não parecem ser apenas rostos inexpressivos. Em uma simples caminhada na rua, você
pode ter a impressão de que semáforos, carros, casas e até tijolos jogados na calçada te encaram e parecem esboçar
expressões faciais — medo, raiva, alegria, susto ou tristeza.

Segundo os autores do estudo, os objetos são, de fato, interpretados como rostos humanos pelo nosso cérebro. “Nós
sabemos que o objeto não tem uma mente, mas não conseguimos evitar olhar para ele como se tivesse características
inteligentes, como direção do olhar ou emoções; isso acontece porque os mecanismos ativados pelo nosso sistema visual
são os mesmos quando vemos um rosto real ou um objeto com características faciais”, diz um dos pesquisadores.

Os cientistas pretendem também investigar os mecanismos cognitivos que levam ao oposto: a prosopagnosia (a inabilidade
de identi car rostos) ou algumas manifestações do espectro autista, o que inclui a di culdade em ler rostos e interpretar as
informações presentes neles, como o estado emocional.

Maria Clara Rossini. Pareidolia: por que vemos “rostos” em objetos inanimados? Este estudo explica. Internet:
<super.abril.com.br> (com adaptações).

A ideia principal do texto 2A1-I é.


A distinguir os fenômenos da pareidolia e da prosopagnosia.

B apresentar possíveis explicações para a ocorrência do fenômeno da pareidolia.

C alertar sobre a necessidade de a ciência descobrir um tratamento para a pareidolia e a prosopagnosia.

D divulgar que objetos inanimados também podem esboçar emoções.

4 000773 014

Questão 195 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Operadores argumentativos

Texto 1A1-I

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa
continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na
época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de
encontros e desencontros estrangeiros.

No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classi cadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era
usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis
caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especi cidade funcional. Assim, distinguem-se
até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos
falantes da língua tukano.

Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da
beira do rio Cassiquiari (a uente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”,
pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas
migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro. Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha
cuia. De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi fruti cam durante a estação chamada
kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do
cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Priscila Ambrósio Moreira. Memórias sobre as cuias. O que contam os quintais e as orestas alagáveis na Amazônia
brasileira? In: Joana Cabral de Oliveira et al. (Org.). Vozes Vegetais. São Paulo: Ubu Editora, p. 155-156 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A1-I, julgue o item a seguir.

I. É correto concluir que dona Ana, principal informante da autora do texto, tem descendência Cuchi.

II. O texto emprega dois registros linguísticos diferentes.

III. O conhecimento da autora do texto a respeito das cuias provém de saberes tradicionais locais.

Assinale a opção correta.


A Nenhum item está certo.

B Apenas os itens I e II estão certos.

C Apenas os itens I e III estão certos.

D Apenas os itens II e III estão certos.

4 000772196

Questão 196 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 1A1-I

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa
continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na
época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de
encontros e desencontros estrangeiros.

No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classi cadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era
usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (c ipó Banisteriopsis
caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especi cidade funcional. Assim, distinguem-se
até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos
falantes da língua tukano.

Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da
beira do rio Cassiquiari (a uente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”,
pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas
migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro. Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha
cuia. De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi fruti cam durante a estação chamada
kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do
cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Priscila Ambrósio Moreira. Memórias sobre as cuias. O que contam os quintais e as orestas alagáveis na Amazônia
brasileira? In: Joana Cabral de Oliveira et al. (Org.). Vozes Vegetais. São Paulo: Ubu Editora, p. 155-156 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos do texto 1A1-I, julgue o item a seguir.

I. No trecho “as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos falantes da língua tukano” (segundo
parágrafo), o termo “que” retoma “cuias”.

II. No trecho “Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus” (terceiro parágrafo), o termo “que” retoma
“cuia redonda”.

III. No trecho “nas migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro” (terceiro parágrafo), o termo “que”
retoma “migrações forçadas”.

Assinale a opção correta.


A Apenas o item I está certo.

B Apenas o item II está certo.

C Apenas o item III está certo.

D Todos os itens estão certos.

4 000772175

Questão 197 Conjunção Substituição de palavras ou trechos do texto


Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Texto 1A1-I

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa
continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na
época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de
encontros e desencontros estrangeiros.

No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classi cadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era
usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis
caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especi cidade funcional. Assim, distinguem-se
até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos
falantes da língua tukano.

Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da
beira do rio Cassiquiari (a uente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”,
pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas
migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro. Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha
cuia. De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi fruti cam durante a estação chamada
kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do
cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Priscila Ambrósio Moreira. Memórias sobre as cuias. O que contam os quintais e as orestas alagáveis na Amazônia
brasileira? In: Joana Cabral de Oliveira et al. (Org.). Vozes Vegetais. São Paulo: Ubu Editora, p. 155-156 (com adaptações).

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do segundo parágrafo do texto
1A1-I:

“Embora possam ser classi cadas como pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada
ao uso diário, ao passo que a outra era usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de
ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi).”.

Assinale a opção cuja proposta mantém os sentidos originais e a correção gramatical desse trecho.
A A primeira era ligada ao uso diário, enquanto a outra era usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em
decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi), mas ambas podem ser classificadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete).

B A primeira era ligada ao uso diário, na medida em que a outra valia como meio de acesso ao mundo espiritual em
decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi), conquanto ambas podem ser classificadas
como pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete).

C A primeira destinava-se ao uso diário, e a outra era usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em
decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi), de modo que ambas podem ser
classificadas como pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete).

D A primeira vinculava-se ao uso diário, enquanto a outra era usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em
decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi), porque ambas podem ser classificadas
como pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete).
4 00077213 0

Questão 198 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 1A1-I

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa
continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na
época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de
encontros e desencontros estrangeiros.

No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classi cadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era
usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis
caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especi cidade funcional. Assim, distinguem-se
até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos
falantes da língua tukano.

Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da
beira do rio Cassiquiari (a uente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”,
pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas
migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro. Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha
cuia. De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi fruti cam durante a estação chamada
kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do
cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Priscila Ambrósio Moreira. Memórias sobre as cuias. O que contam os quintais e as orestas alagáveis na Amazônia
brasileira? In: Joana Cabral de Oliveira et al. (Org.). Vozes Vegetais. São Paulo: Ubu Editora, p. 155-156 (com adaptações).

Infere-se do texto 1A1-I que.


A muitas línguas são faladas no Alto Rio Negro.

B o conhecimento local sobre cuias e cuiupis serviu de base para a classificação botânica.

C a autora escreve a partir de um lugar distante do Alto Rio Negro.

D a beira do rio Cassiquiari é farta em árvores de cuia redonda.

4 000772104

Questão 199 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 1A1-I

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa
continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na
época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de
encontros e desencontros estrangeiros.

No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classi cadas como
pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era
usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis
caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especi cidade funcional. Assim, distinguem-se
até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos
falantes da língua tukano.

Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da
beira do rio Cassiquiari (a uente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”,
pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas
migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro. Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha
cuia. De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi fruti cam durante a estação chamada
kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do
cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Priscila Ambrósio Moreira. Memórias sobre as cuias. O que contam os quintais e as orestas alagáveis na Amazônia
brasileira? In: Joana Cabral de Oliveira et al. (Org.). Vozes Vegetais. São Paulo: Ubu Editora, p. 155-156 (com adaptações).

De acordo com o texto 1A1-I, no Alto Rio Negro, cuiupis e cuias se distinguem.

I. pela classificação botânica.

II. pela serventia.

III. pela procedência.

IV. pelo padrão de frutificação.

Estão certos apenas os itens.


A I e III.

B II e IV.

C I, II e III.

D II, III e IV.

4 000772100

Questão 200 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de
prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as
forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários, crescem em todo o planeta. Mais
importante, a proporção da população em con ito direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma
mudança mais que meramente quantitativa e sugere uma "signi cação muito ampliada da solução institucional como
componente da política criminal" e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de
amplo apoio na opinião pública, de que "há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos
populacionais".

A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país, re etindo idiossincrasias de tradições
culturais e histórias de pensamento e de práticas penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em
toda a ponta "mais desenvolvida" do mundo.

Zygmunt Bauman Globalização: as consequências humanas Tradução Marcus Penchel Rio de Janeiro, Zahar. 1999, p. 122-
123 (com adaptações)

Com relação ao texto 2A1-II. julgue o item subsecutivo.

Na argumentação desenvolvida no texto, a informação presente em "Cresce rapidamente em quase todos os países o
número de pessoas na prisão" (primeiro período do texto) coaduna-se com a informação presente em "o rápido
crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta mais desenvolvida do mundo" ( nal do último parágrafo do
texto).

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00074 5511

Questão 201 Substituição de palavras ou trechos do texto Uso de sinônimos

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de
prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as
forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários, crescem em todo o planeta. Mais
importante, a proporção da população em con ito direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma
mudança mais que meramente quantitativa e sugere uma "signi cação muito ampliada da solução institucional como
componente da política criminal" e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de
amplo apoio na opinião pública, de que "há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos
populacionais".

A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país, re etindo idiossincrasias de tradições
culturais e histórias de pensamento e de práticas penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em
toda a ponta "mais desenvolvida" do mundo.

Zygmunt Bauman Globalização: as consequências humanas Tradução Marcus Penchel Rio de Janeiro, Zahar. 1999, p. 122-
123 (com adaptações)

Com relação ao texto 2A1-II. julgue o item subsecutivo.

A palavra "idiossincrasias" (segundo parágrafo) poderia ser substituída por compatibilidades sem prejuízo para a correção
gramatical e para os sentidos do texto.

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00074 5509

Questão 202 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de
prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as
forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários, crescem em todo o planeta. Mais
importante, a proporção da população em con ito direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma
mudança mais que meramente quantitativa e sugere uma "signi cação muito ampliada da solução institucional como
componente da política criminal" e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de
amplo apoio na opinião pública, de que "há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos
populacionais".

A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país, re etindo idiossincrasias de tradições
culturais e histórias de pensamento e de práticas penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em
toda a ponta "mais desenvolvida" do mundo.

Zygmunt Bauman Globalização: as consequências humanas Tradução Marcus Penchel Rio de Janeiro, Zahar. 1999, p. 122-
123 (com adaptações)

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-11, julgue o item que segue.

Conclui-se do trecho 'há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos populacionais' que os
grupos populacionais a serem disciplinados são compostos por pessoas que têm autoridade e gozam de prestígio na
sociedade, do que se infere que tais grupos tem adotado comportamentos indesejáveis.

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00074 5500

Questão 203 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Texto 2A1-11

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de
prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as
forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários, crescem em todo o planeta. Mais
importante, a proporção da população em con ito direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma
mudança mais que meramente quantitativa e sugere uma "signi cação muito ampliada da solução institucional como
componente da política criminal" e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de
amplo apoio na opinião pública, de que "há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos
populacionais".

A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país, re etindo idiossincrasias de tradições
culturais e histórias de pensamento e de práticas penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em
toda a ponta "mais desenvolvida" do mundo.

Zygmunt Bauman Globalização: as consequências humanas Tradução Marcus Penchel Rio de Janeiro, Zahar. 1999, p. 122-
123 (com adaptações)

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-11, julgue o item que segue.

Conclui-se das ideias do texto que, apesar de existirem peculiaridades culturais e históricas sobre o estabelecimento das
penas em cada país, o crescimento do encarceramento apresenta-se como um fenômeno universal que, chancelado pela
opinião pública, tem sido adotado como política de segurança por muitos governos, principalmente os das regiões mais
desenvolvidas do mundo.

A Certo.

B Errado.

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Questão 204 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paze Tema, 1904, p. 83-84 (com adaptações)
Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-1, julgue o item subsequente.

A forma verbal "tinha" foi empregada com o mesmo sentido nas duas ocorrências nos seguintes períodos do segundo
parágrafo: "Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta.".

A Certo.

B Errado.

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Questão 205 Objeto indireto Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paze Tema, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-1, julgue o item subsequente.

No sétimo período do primeiro parágrafo, a forma "lhe" desempenha a função de complemento indireto da forma verbal
"mostrasse" e funciona como elemento de coesão ao retomar o personagem da narrativa.

A Certo.

B Errado.

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Questão 206 Emprego dos advérbios Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2AI-1, julgue o item a seguir.

O termo "ali" (quinto período do segundo parágrafo) refere-se a "aquela casa" (primeiro período do texto).

A Certo.

B Errado.

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Questão 207 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Aspectos Gerais

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do textom2AI-1, julgue o item a seguir.

Os vocábulos "Claro" e "arejado" (ao nal do primeiro parágrafo) fazem referência a "navio", vocábulo que os antecede no
período anterior.

A Certo.

B Errado.

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Questão 208 Mudança de posição de vocábulos


Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do textom2AI-1, julgue o item a seguir.

O vocábulo "até" (sétimo período do primeiro parágrafo), empregado no sentido de inclusive, poderia ser deslocado para
o início do trecho "com alegria até".

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00074 54 74

Questão 209 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do textom2AI-1, julgue o item a seguir.
Infere-se do texto que a personagem, ao longo de toda a narrativa, está sendo tomada por um tipo de nostalgia que não
está relacionada ao espaço físico, mas, sim, a uma saudade de um estado – o da primeira paixão.

A Certo.

B Errado.

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Questão 210 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos
Conjunções subordinativas adverbiais temporais

Texto 2A1-1

Tinha de deixar aquela casa. Não sentia saudades. Era uma casa escura, com um cheiro doce e enjoado que nunca passou.
Não tinha vista a não ser a da janela que dava para o edifício ao lado. E só via as cozinhas. Quando anoitecia, toda aquela
vizinhança começava, ao mesmo tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho. la-se embora, com alegria até,
porque o outro apartamento tinha uma janela de onde era possível ver o mar, não todo, mas um pedacinho que, lá um dia,
talvez lhe mostrasse um navio passando. Claro, arejado.

Mas era preciso levar suas poucas coisas. Uma calça, duas camisas, um rádio de cabeceira, talcos, dentifrícios, uma lavanda,
quatro ou cinco toalhas. Cabia tudo em uma mala só. Mas tinha a gaveta. Tinha de desocupar aquela gaveta. Cinco ou seis
cartas guardadas ali.

Resolveu ler, a começar pela primeira, pondo-as em ordem pelas datas. Ela dizia tanto "te amo, te amo"... e contava que
andara chorando na rua, que o fora esperar na estação, que a parenta já andava descon ada de sua tristeza. No fundo de
um envelope, o raminho de cabelo. Havia escurecido com o tempo, mas era um pedacinho de sua beleza e, de qualquer
forma, um pouco de presença a querer bem.

Antônio Maria Com vocês, Antônio Maria Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1904, p. 83-84 (com adaptações)

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do textom2AI-1, julgue o item a seguir.

Sem prejuízo para o sentido original do texto, o período "Quando anoitecia, toda aquela vizinhança começava, ao mesmo
tempo, a fazer bife, e o ar cava cheirando a cebola e alho" poderia ser reescrito da seguinte maneira: Ao anoitecer, toda
aquela vizinhança começava a fazer bife e o ar ficava cheirando à cebola e alho ao mesmo tempo.

A Certo.

B Errado.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00074 54 72

Questão 211 Emprego do artigo def inido Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coerência

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-1, julgue o item que se segue.

A coerência e os sentidos do texto seriam mantidos caso fosse suprimido o artigo "os", no trecho "desenvolveram-se os
vários campos de saber", no último período do primeiro parágrafo.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 24

Questão 212 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-1, julgue o item que se segue.

O trecho "A conversão do controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à
estabilização de Estados modernos" poderia ser reescrito da seguinte forma, sem prejuízo para os sentidos e para a
correção gramatical do texto: Converter o controle efetuado por terceiros a autocontrole concatena a organização e
estabilização dos Estados do mundo moderno.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 22

Questão 213 Sinônimos Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-1, julgue o item que se segue.

O emprego do vocábulo "irrupção", no último período do texto, indica que a violência atingia os indivíduos de forma súbita.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 20
Questão 214 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-1, julgue o item que se segue.

Infere-se do segundo parágrafo do texto que a agressividade humana passou por um processo de transformação gradativo
de perda de aspectos primitivos e animalescos.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 19

Questão 215 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-1 precedente, julgue o item a seguir.

Conclui-se do texto que o monopólio da violência legitima pelo Estado deve-se à necessidade de reação aos índices
insustentáveis de violência física entre os indivíduos.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 17

Questão 216 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-1 precedente, julgue o item a seguir.
Depreende-se do segundo parágrafo do texto que a violência na era medieval era comum e socialmente aceita.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 16

Questão 217 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-1 precedente, julgue o item a seguir.

Infere-se da leitura do primeiro parágrafo do texto que o desenvolvimento de áreas cienti cas ligadas à justiça criminal no
século XIX está associado a visões preconceituosas sobre certos grupos de indivíduos.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 15

Questão 218 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

TEXTO 1A18-1

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-1 precedente, julgue o item a seguir.

Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto caso o segundo período do primeiro parágrafo fosse
reescrito da seguinte maneira: Porque nos países europeus houve empenho em prevenir crimes, o que representou nova
atitude de controle social, o resultado foi o desenvolvimento de uma habilidade especi ca pelas autoridades policiais: a de
explicar e prevenir o crime.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 14

Questão 219 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade
signi cou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do
ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o
desenvolvimento pela polícia de uma habilidade especí ca, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso
acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores especí cos da sociedade vistos como produtores
de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de
justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identi cação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.

Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em
que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo
com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras
emoções e prazeres, foi domada, “re nada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e
desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto
necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do
controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos,
nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços paci cados. Em tais espaços,
os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas caram mais protegidos da irrupção da violência
na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19
(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-I precedente, julgue o item a seguir.

A transferência da polícia do sistema de justiça para o governo da cidade marca o que pode ser considerado uma mudança
de paradigma no que se refere ao papel da polícia na sociedade.

A Certo.

B Errado.

4 00073 64 12

Questão 220 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB1A2, julgue o próximo item.

Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência do texto, o trecho “uma parcela da população urbana usufrui dos
avanços técnico-cientí cos, da infraestrutura e do conforto que a vida urbana e sua produção econômica disponibilizam”
(linhas 17 a 19) poderia ser reescrito da seguinte forma: uma parcela da população urbana usufrui dos avanços técnico-
científicos, da infraestrutura e do conforto disponibilizados pela vida urbana e pela produção econômica deles.

A Certo.

B Errado.

4 0007094 04

Questão 221 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Considerando as ideias do texto CB1A2, julgue o item a seguir.

Depreende-se do texto que planejamento das cidades e sustentabilidade social e ambiental são aspectos que deverão ser
pensados separadamente.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 96

Questão 222 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Texto CB1A2
Ana Célia Baía Araújo e Zoraide Souza Pessoa. O desa o das cidades sustentáveis: prós e contras deuma proposta
para o desenvolvimento urbano. Internet: <http://anpur.org.br> (com adaptações).

Considerando as ideias do texto CB1A2, julgue o item a seguir.

De acordo com o texto, há uma tendência de discussões com vistas a minorar impactos negativos das ocupações urbanas
e promover adaptabilidade do ordenamento territorial e da distribuição socioespacial das cidades às suas condições
regionais.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 94

Questão 223 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias do texto CB1A2, julgue o item a seguir.

Segundo o texto, os padrões de consumo promovidos pelas aglomerações urbanas são irreversíveis, o que justi ca a
necessidade de se repensar o planejamento das cidades.
A Certo.

B Errado.

4 0007093 93

Questão 224 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

Texto CB1A1

Bruno Carbinatto. Pessoas que crescem em cidades têm senso de direção pior. In: Revista Superinteressante,
fev./2020. Internet: <https://super.ab ril.com.br> (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.

O pronome “Eles” (linha 11) retoma “estudiosos” (linha 7)

A Certo.

B Errado.

4 0007093 8 7
Questão 225 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

No último período do texto, a expressão “o jeito é aprender na marra” (linha 42) estabelece a ideia de que as pessoas que
moram em áreas rurais ou vilarejos aprendem a se orientar enfrentando com coragem as circunstâncias dificultosas.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 8 5

Questão 226 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.

A expressão “esse efeito” (linha 5) faz referência à relação entre local de moradia e habilidade de localização, estabelecida
anteriormente.
A Certo.

B Errado.

4 0007093 8 1

Questão 227 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Com relação às ideias e à tipologia do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

Infere-se dos dois últimos parágrafos do texto que, quanto mais organizado o formato de uma cidade, piores serão as
habilidades de navegação de seus habitantes.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 78

Questão 228 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Com relação às ideias e à tipologia do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

De acordo com o texto, os meios de transporte e o aparato de sinalização urbana podem debilitar o desenvolvimento de
um senso de orientação espacial mais acurado.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 76

Questão 229 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Com relação às ideias e à tipologia do texto CB1A1, julgue o item a seguir.

Depreende-se do texto que fatores como idade e gênero têm impacto semelhante ao impacto do local de habitação no
que se refere à medida das habilidades de localização das pessoas.

A Certo.

B Errado.

4 0007093 75

Questão 230 Elipse Zeugma Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

Do período “Um dos exemplos mais lembrados é o de Santa Catarina” (Linha .16 e 17) infere-se a referência à palavra
exemplo no segmento “o de Santa Catarina”.

A Certo.

B Errado.

4 0007053 96

Questão 231 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

O texto defende o direito da população com doenças raras ou crônicas ao acesso a medicamentos de alto custo no
contexto da crise provocada pela falta de recursos orçamentários para atender as demandas da saúde pública nos
municípios brasileiros.

A Certo.

B Errado.

4 0007053 94

Questão 232 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

De acordo com o texto, o fenômeno da judicialização da saúde manifesta-se no contexto de um dilema, em que se
confrontam os direitos da coletividade, por um lado, e os direitos dos indivíduos, por outro.

A Certo.

B Errado.

4 0007053 92

Questão 233 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A correção gramatical do trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?”
(Linha 7 e 8) seria mantida caso ele fosse reescrito da seguinte maneira: Ligar-se a um homem que viesse magoá-la,
arrancar-lhe a paz de espírito para que?

A Certo.

B Errado.

4 000705264

Questão 234 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?” (Linha. 7 e 8), D. Amélia
interpela o leitor do texto.
A Certo.

B Errado.

4 000705263

Questão 235 Orações coordenadas adversativas Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

As orações do período “Não lutou mais, não sofreu mais” (Linha .3) estabelecem, entre si, relação lógica de oposição.

A Certo.

B Errado.

4 000705260

Questão 236 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
No trecho “As coisas caminhavam como água de rio, com a correnteza levando tudo” (Linha.13 e 14), o narrador caracteriza
o ritmo dos acontecimentos por meio de elementos da natureza que evocam a situação descrita.

A Certo.

B Errado.

4 000705259

Questão 237 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

As emoções de D. Amélia expressas no texto demonstram resignação dessa personagem.

A Certo.

B Errado.

4 000705258

Questão 238 Pronome pessoal oblíquo Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

Em “fazê-lo” (Linha .24), a forma pronominal retoma a noção veiculada pelo verbo “comer” (Linha .22).

A Certo.

B Errado.

4 00070524 1

Questão 239 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

As formas pronominais “o” e “se”, na linha 3, referem-se a “Gregor” (Linha 1)

A Certo.

B Errado.

4 00070523 6

Questão 240 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item subsequente

Segundo o texto, a primeira acepção de cultura era relacionada à noção de agricultura: o processo de tornar as pessoas
humanas por meio da educação e do treinamento é comparável ao trabalho do agricultor.

A Certo.

B Errado.

4 000705222

Questão 241 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item subsequente.

De acordo com o texto, o conceito de gerenciar é mais antigo que o termo cultura, que só apareceu no vocabulário quase
um século depois daquele.

A Certo.

B Errado.

4 00070514 4

Questão 242 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item subsequente.

A ideia principal do texto consiste em mostrar a evolução da noção de cultura até o surgimento de outra noção, que a
aperfeiçoa: a de gerenciamento.

A Certo.

B Errado.

4 00070513 6

Questão 243 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item subsequente.

O texto informa que o Oxford English Dictionary de ne o termo cultura como ‘forçar (pessoas, animais etc.) a se
submeter ao controle de alguém’, ‘exercer efeito sobre’, ‘ter sucesso em realizar’.

A Certo.

B Errado.

4 00070504 9

Questão 244 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

A ideia principal do texto é defender a técnica de irrigação na região Nordeste do Brasil, já que se trata de uma área
semiárida.

A Certo.

B Errado.

4 000701977

Questão 245 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos
Uso de sinônimos

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto e da informação nele veiculada, o sexto parágrafo poderia ser reescrito da
seguinte forma: A garantia de colheita, apesar da incerteza das chuvas, consiste na vantagem e na principal justi cativa
econômica da irrigação suplementar.

A Certo.

B Errado.

4 000701976
Questão 246 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

Infere-se do texto que a escassez de chuvas na região central do Brasil não permite a prática de culturas anuais sem o uso
de tecnologias de irrigação.

A Certo.

B Errado.
4 000701975

Questão 247 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

De acordo com o texto, a irrigação constitui uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade
agrícola, especialmente no cultivo de culturas perenes.
A Certo.

B Errado.

4 000701974

Questão 248 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.
No último parágrafo do texto, o pronome “ela”, em “Aliada a ela”, refere-se à expressão “produtividade agrícola”.

A Certo.

B Errado.

4 000701973

Questão 249 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Coesão ref erencial

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.
No sétimo parágrafo, o termo “Ali” (no início do segundo período) refere-se à expressão "região Nordeste" e funciona
como elemento de coesão.

A Certo.

B Errado.

4 000701972

Questão 250 Substituição de palavras ou trechos do texto Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos
T ransf ormação de oração reduzida em desenvolvida e viceversa

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.
Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

No primeiro período segundo parágrafo, o trecho “embora haja” poderia ser substituída por apesar de existir sem prejuízo
da correção gramatical e dos sentidos originais do texto.

A Certo.

B Errado.

4 000701971

Questão 251 Mudança de posição de vocábulos Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de
inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação,
embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de
cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado,
com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de
São Paulo.

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas
perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométrica, sua distribuição anual
(concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de
culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no período seco, fases de sensível
de ciência de água, pela limitada capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo
e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justi cativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia de safra, a despeito da incerteza
das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao abastecimento de água no
Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para
amenizar os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode contribuir para o
equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a
agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale
do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da produtividade agrícola. Aliada a ela,
uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

Internet: <www.codevasf.gov.br> (com adaptações)

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item que se segue.

No período “Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em
culturas de cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas.”, no segundo parágrafo, a expressão a irrigação poderia ser
inserida antes da locução “era utilizada” — a irrigação era utilizada — sem prejuízo dos sentidos originais do texto.

A Certo.

B Errado.

4 000701968

Questão 252 Substituição de palavras ou trechos do texto Uso de sinônimos

Desde m dos anos 80 do século passado, o efeito estufa como ameaça ecológica número um não é mais contestado.
Embora não se possa provar, irrefutavelmente, que o aumento até agora medido das temperaturas anuais médias (em torno
de um grau nos últimos cem anos) se refere ao desenvolvimento humano, essa suposição tem, no entanto, muita
probabilidade de ser correta — de tal forma que seria irresponsabilidade deixar as coisas seguirem seu curso. Um primeiro
sinal de que o clima mundial já começou a mudar é o aumento de anomalias meteorológicas — ciclones, períodos de seca
e trombas-d’água diluvianas — desde os anos 90 do século passado.

Os limites do crescimento marcam uma espécie de escassez, embora no mercado não se tornem imediatamente notados
como tais. A atmosfera, por exemplo, não funciona como um reservatório, que um dia esvaziará e outro dia será novamente
enchido por bombeamento (a isso, o mercado poderia ao menos reagir em curto prazo), mas como um mecanismo que,
lenta mas inexoravelmente, terá efeito retroativo em nossas condições de vida, comparável a um parafuso de rosca que se
aperta sempre mais.

O limite do demasiado é invisível e também não pode ser determinado diretamente por experimentos. Assim como, ao se
escalarem montanhas, o ar cada vez mais rarefeito nas alturas desa a os alpinistas diferenciadamente — uns mais, outros
menos —, a fauna e a ora, em regiões diferenciadas, reagem diferentemente ao aquecimento da atmosfera. Uma das
preocupações mais sérias é provocada pela velocidade com que já está ocorrendo a mudança climática. Se ela não for
eficazmente freada, poderá exigir demasiado da capacidade adaptativa de muitas espécies.

Thomas Kesselring. Depois de nós, o dilúvio. A dimensão do meio ambiente. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a
justiça na era da globalização. Benno Dischinger (Trad.). Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 222 (com adaptações)

Em relação aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item a seguir.

O sentido original do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos caso o vocábulo “inexoravelmente”, no último
período do segundo parágrafo, fosse substituído por definitivamente.

A Certo.

B Errado.

4 000701722

Questão 253 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Desde m dos anos 80 do século passado, o efeito estufa como ameaça ecológica número um não é mais contestado.
Embora não se possa provar, irrefutavelmente, que o aumento até agora medido das temperaturas anuais médias (em torno
de um grau nos últimos cem anos) se refere ao desenvolvimento humano, essa suposição tem, no entanto, muita
probabilidade de ser correta — de tal forma que seria irresponsabilidade deixar as coisas seguirem seu curso. Um primeiro
sinal de que o clima mundial já começou a mudar é o aumento de anomalias meteorológicas — ciclones, períodos de seca
e trombas-d’água diluvianas — desde os anos 90 do século passado.

Os limites do crescimento marcam uma espécie de escassez, embora no mercado não se tornem imediatamente notados
como tais. A atmosfera, por exemplo, não funciona como um reservatório, que um dia esvaziará e outro dia será novamente
enchido por bombeamento (a isso, o mercado poderia ao menos reagir em curto prazo), mas como um mecanismo que,
lenta mas inexoravelmente, terá efeito retroativo em nossas condições de vida, comparável a um parafuso de rosca que se
aperta sempre mais.

O limite do demasiado é invisível e também não pode ser determinado diretamente por experimentos. Assim como, ao se
escalarem montanhas, o ar cada vez mais rarefeito nas alturas desa a os alpinistas diferenciadamente — uns mais, outros
menos —, a fauna e a ora, em regiões diferenciadas, reagem diferentemente ao aquecimento da atmosfera. Uma das
preocupações mais sérias é provocada pela velocidade com que já está ocorrendo a mudança climática. Se ela não for
eficazmente freada, poderá exigir demasiado da capacidade adaptativa de muitas espécies.

Thomas Kesselring. Depois de nós, o dilúvio. A dimensão do meio ambiente. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a
justiça na era da globalização. Benno Dischinger (Trad.). Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 222 (com adaptações)

Em relação aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item a seguir.

De acordo com o texto, as espécies serão atingidas de maneira uniforme pelo aquecimento global.

A Certo.

B Errado.

4 000701720

Questão 254 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto

Desde m dos anos 80 do século passado, o efeito estufa como ameaça ecológica número um não é mais contestado.
Embora não se possa provar, irrefutavelmente, que o aumento até agora medido das temperaturas anuais médias (em torno
de um grau nos últimos cem anos) se refere ao desenvolvimento humano, essa suposição tem, no entanto, muita
probabilidade de ser correta — de tal forma que seria irresponsabilidade deixar as coisas seguirem seu curso. Um primeiro
sinal de que o clima mundial já começou a mudar é o aumento de anomalias meteorológicas — ciclones, períodos de seca
e trombas-d’água diluvianas — desde os anos 90 do século passado.

Os limites do crescimento marcam uma espécie de escassez, embora no mercado não se tornem imediatamente notados
como tais. A atmosfera, por exemplo, não funciona como um reservatório, que um dia esvaziará e outro dia será novamente
enchido por bombeamento (a isso, o mercado poderia ao menos reagir em curto prazo), mas como um mecanismo que,
lenta mas inexoravelmente, terá efeito retroativo em nossas condições de vida, comparável a um parafuso de rosca que se
aperta sempre mais.

O limite do demasiado é invisível e também não pode ser determinado diretamente por experimentos. Assim como, ao se
escalarem montanhas, o ar cada vez mais rarefeito nas alturas desa a os alpinistas diferenciadamente — uns mais, outros
menos —, a fauna e a ora, em regiões diferenciadas, reagem diferentemente ao aquecimento da atmosfera. Uma das
preocupações mais sérias é provocada pela velocidade com que já está ocorrendo a mudança climática. Se ela não for
eficazmente freada, poderá exigir demasiado da capacidade adaptativa de muitas espécies.
Thomas Kesselring. Depois de nós, o dilúvio. A dimensão do meio ambiente. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a
justiça na era da globalização. Benno Dischinger (Trad.). Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 222 (com adaptações)

Em relação aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item a seguir.

Infere-se do texto que, em relação às mudanças climáticas, ainda não se pode de nir ao certo quais cenários realmente
devem ser esperados.

A Certo.

B Errado.

4 000701714
Respostas:

1 A 2 A 3 A 4 B 5 B 6 B 7 B 8 B 9 B 10 B 11 A

12 A 13 B 14 A 15 B 16 B 17 A 18 A 19 B 20 A 21 D 22 E

23 B 24 A 25 B 26 E 27 C 28 B 29 B 30 A 31 A 32 A 33 D

34 D 35 B 36 A 37 A 38 B 39 A 40 A 41 B 42 B 43 A 44 A

45 A 46 A 47 A 48 B 49 A 50 A 51 B 52 A 53 B 54 A 55 A

56 B 57 A 58 A 59 B 60 A 61 B 62 B 63 A 64 A 65 B 66 A

67 B 68 B 69 D 70 C 71 C 72 A 73 D 74 A 75 A 76 A 77 A

78 B 79 A 80 A 81 A 82 B 83 A 84 B 85 B 86 B 87 B 88 A

89 B 90 A 91 A 92 A 93 B 94 A 95 A 96 A 97 B 98 B 99 A

100 A 101 B 102 A 103 A 104 B 105 B 106 A 107 B 108 A 109 A 110 B

111 A 112 B 113 A 114 A 115 B 116 B 117 B 118 A 119 A 120 B 121 A

122 B 123 B 124 B 125 A 126 B 127 A 128 A 129 B 130 B 131 B 132 A

133 B 134 B 135 B 136 A 137 B 138 A 139 A 140 B 141 B 142 A 143 A

144 B 145 B 146 A 147 B 148 A 149 A 150 B 151 A 152 A 153 A 154 B

155 A 156 B 157 B 158 A 159 B 160 B 161 B 162 B 163 A 164 B 165 A

166 A 167 B 168 B 169 A 170 B 171 A 172 B 173 B 174 A 175 B 176 A

177 C 178 D 179 A 180 C 181 A 182 E 183 C 184 B 185 A 186 E 187 D

188 B 189 C 190 A 191 C 192 D 193 C 194 B 195 D 196 C 197 A 198 A

199 D 200 A 201 B 202 B 203 A 204 B 205 A 206 B 207 B 208 A 209 B

210 B 211 B 212 B 213 A 214 A 215 B 216 A 217 A 218 B 219 A 220 B

221 B 222 A 223 B 224 B 225 A 226 A 227 A 228 A 229 B 230 A 231 B

232 A 233 B 234 B 235 B 236 A 237 A 238 A 239 A 240 A 241 A 242 B

243 B 244 B 245 A 246 B 247 A 248 B 249 A 250 A 251 A 252 A 253 B

254 A

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