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DIREITO AMBIENTAL – AULA 06 – TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE /

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

• Curso: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA


• 7º P - MATUTINO
• Disciplina: DIREITO AMBIENTAL
• Prof. Thiago F. Vitorino
• Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico.
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• TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE

• A responsabilidade administrativa ambiental decorre da prática de infração


administrativa ambiental, a qual está conceituada no art.70 da Lei 9605/98,
verbis: “Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão
que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do
meio ambiente”. Trata-se de responsabilidade objetiva, visto que só se exige a
comprovação do dano, da conduta (comissiva ou omissiva) e do nexo causal.

• As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio,


assegurando o direito de ampla defesa e o contraditório (art.70, §4º, da Lei
9605/98), e julgadas pelas autoridades competentes para lavrar auto de infração
e instaurar processo administrativo.
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• TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE

• Para o prof. Paulo Affonso Leme Machado, “das 10 sanções administrativas previstas no art.72 da
Lei 9605/98 (incs.I a XI), somente a multa simples utilizará o critério da responsabilidade com
culpa (art.72,§3º, Lei 9605/98); e as outras nove sanções, inclusive a multa diária, irão utilizar o
critério da responsabilidade sem culpa ou objetiva [...]onde não necessidade de serem aferidos o
dolo e a negligência do infrator submetido ao processo.” Logo, versando sobre infração sujeita á
multa, o infrator poderá invocar todas as causas de exclusão da responsabilidade (legítima
defesa, estado de necessidade, caso fortuito, força maior, fato de terceiro).

• Para o prof. Édis Milaré a responsabilidade administrativa ambiental poderá ser excluída quando
configurar: a) força maior (obra da natureza); b) caso fortuito (obra do acaso) ou fato de terceiro
(vide art.393 do Código Civil).

• Porém, é importante observar que, havendo concausa, a responsabilidade não será afastada, pois
é bastante comum a constatação de conduta omissiva e negligente do infrator que, ao juntar-se
com uma hipótese de força maior, desencadeia um evento poluidor do ambiente, cujos
resultados estejam descritos em um determinado tipo infracional.
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• TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE

• LEI 9.605/1998

• Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

• I - advertência;
• II - multa simples;
• III - multa diária;
• IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de
qualquer natureza utilizados na infração;
• V - destruição ou inutilização do produto;
• VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
• VII - embargo de obra ou atividade;
• VIII - demolição de obra;
• IX - suspensão parcial ou total de atividades;
• X – (VETADO)
• XI - restritiva de direitos.
• § 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas
cominadas.
• § 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação em vigor, ou de preceitos
regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.
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• TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE

• § 3º A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo:
• I - advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no prazo assinalado por órgão
competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha;
• II - opuser embaraço à fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha.
• § 4° A multa simples pode ser convertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio
ambiente.
• § 5º A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo.
• § 6º A apreensão e destruição referidas nos incisos IV e V do caput obedecerão ao disposto no art. 25 desta Lei.
• § 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas quando o produto, a obra, a atividade ou o
estabelecimento não estiverem obedecendo às prescrições legais ou regulamentares.
• § 8º As sanções restritivas de direito são:
• I - suspensão de registro, licença ou autorização;
• II - cancelamento de registro, licença ou autorização;
• III - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;
• IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
• V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.
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• DECRETO Nº 6.514/2008

• Art. 4º O agente autuante, ao lavrar o auto de infração, indicará as sanções estabelecidas


neste Decreto, observando: (Redação dada pelo Decreto nº 6.686, de 2008).
• I - gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a
saúde pública e para o meio ambiente;
• II - antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
e
• III - situação econômica do infrator.
• § 1º Para a aplicação do disposto no inciso I, o órgão ou entidade ambiental estabelecerá
de forma objetiva critérios complementares para o agravamento e atenuação das sanções
administrativas. (Incluído pelo Decreto nº 6.686, de 2008).
• § 2º As sanções aplicadas pelo agente autuante estarão sujeitas à confirmação pela
autoridade julgadora. (Incluído pelo Decreto nº 6.686, de 2008).
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• Poder de polícia é “a faculdade de que dispõe a Administração Pública para


condicionar a restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em
benefício da coletividade ou do próprio Estado” (Hely Lopes Meirelles) . Não se
confunde com a atuação da polícia judiciária e militar, posto que essas polícias atuam,
respectivamente, na apuração de crimes e na repressão ostensiva ao crime.

• Porém, o conceito legal é dado pelo art.78 do Código Tributário Nacional, “Como
atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse
ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse
público concernente aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos”.
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• O poder de polícia ambiental goza dos seguintes atributos: a) presunção de


legitimidade, até prova em contrário o ato é legal; b) imperatividade, o ato se impõe
de forma coercitiva ainda que contra a vontade do terceiro; c) auto-executoriedade, o
ato se executa sem necessidade de prévia autorização judicial; d) tipicidade, a medida
adotada está prevista em lei ou ato normativo (vide Decreto 3179/99).
• O poder de polícia ambiental poderá ser exercido pelas autoridades competentes para
lavrar o auto de infração (art.70,§1º, da Lei 9605/98). Ademais, o poder de polícia
pode ser exercido contra pessoa física ou jurídica (de direito privado ou público).

• O Processo Administrativo constitui-se uma sequência ordenada de procedimentos


com vistas a obter a regularidade de um ato administrativo principal. Durante o curso
do processo, todos os atos devem ser pautados pelos princípios gerais, mormente o
da legalidade e do contraditório e ampla defesa, além da cuidadosa observância dos
requisitos atinentes aos atos administrativos.
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• LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e
as normas técnicas aplicáveis ao caso, segundo o art. 1º, I, da Resolução CONAMA nº
237/97.
• Licença ambiental é um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos
ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
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• Licenciamento ambiental é uma série de procedimentos legais pelo qual o órgão ambiental competente
permite a localização, ampliação, e ou, operação de empreendimentos e atividades que utiliza recursos
naturais, que possa efetiva ou potencialmente ser poluidoras ou causar degradação ambiental.

• Este processo não pode ser mecanizado ou tomado como um mero sistema matemático, diante da
complexidade dos fatores que devem ser considerados. Cada caso é um caso, e requer um estudo de
impacto específico, que toma por base modelos imprecisos, que geram previsões pouco confiáveis e
precisam ser experimentadas. Sob pena de causar danos irreversíveis aos biomas e ecossistemas da
região, como alagamentos ou contaminação de áreas específicas provocando desastres ambientais de
grandes proporções numa outra área que aparentemente não tem ligação com aquele meio. É dessa
delicada equação que depende o desenvolvimento necessário para a manutenção da raça humana e
preservação do planeta.

• (MOTTA, Isabella. Licenciamento ambiental – Revista BIO – Nº 49. Publicação ABES/RJ, pag. 32 - out.
dez, 2008)
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• O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:


• I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou
atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de
sua implementação;

• II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo


com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo
determinante;

• III - Licença de Funcionamento ou Operação (LF ou LO) - autoriza a operação da atividade ou


empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças
anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a
operação.
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• O roteiro mínimo a ser observado nos processos de licenciamento ambiental está estabelecido na
Resolução CONAMA nº 237/97 e é composto por oito etapas, de acordo com o teor do art. 10, senão
vejamos:

• Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:

• I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos,
projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à
licença a ser requerida;

• II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e


estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;

• III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e
estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
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• IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente integrante do


SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais
apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

• V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;

• VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes


de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

• VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

• VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.


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• Um detalhe importantíssimo deve ser ressaltado nesta oportunidade e está contido no §1º
do art. 10, da Resolução mencionada, que diz:

• § 1º – No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a


certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou
atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e,
quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da
água, emitidas pelos órgãos competentes.

• Vários dos empreendimentos sujeitos ao licenciamento estão arrolados no Anexo I,


constante da Resolução CONAMA nº 237/97, haja vista tal tratar-se um rol exemplificativo,
senão vejamos:
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• O estudo é feito de acordo com a com a complexidade do empreendimento e há os seguintes estudos


ambientais:

• - Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) – para atividades de significativo impacto ambiental e as


discriminadas na Resolução CONAMA n°01/86;
• - Plano de Gestão Ambiental (PGA);
• - Plano de Controle Ambiental (PCA) e Projeto de Controle Ambiental(PCA);
• - Relatório Ambiental Simplificado (RAS);
• - Plano de Manejo;
• - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD;
• - Declaração de Viabilidade Ambiental – DVA;
• - Dentre outros.

• Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais


legalmente habilitados, às expensas do empreendedor, de acordo com o artigo 11 da Resolução
CONAMA nº 237/97.
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• A legislação ambiental municipal deve ser aplicada no município onde foi promulgada e deverá ser
necessariamente complementar às legislações Federais e Estaduais, não podendo ser nunca, mais
condescendente do que estas.

• Em Anápolis – Go, o Licenciamento Ambiental está previsto inclusive no Código Municipal de Meio
Ambiente – Lei 2.666/99.
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• LINKS ÚTEIS

• http://www.anapolis.go.gov.br/leis/leis_pdf/266616121999.pdf
• (CÓDIGO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE – ANÁPOLIS – LEI 2.666/99)

• http://www.anapolis.go.gov.br/leis/leis_pdf/248210061997.pdf
• (DISPÕE SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ADMNISTRAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm
• (LEI 140/2011)

• http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html
• (RESOLUÇÃO 237/97 – CONAMA)

• http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_leis.php?id=2492
• (Institui o Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais,
integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, a Taxa de Fiscalização Ambiental e dá outras providências.)

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