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TRABALHO SOBRE A OBRA ‘‘O MISTERIO DO

CADERNINHO PRETO’’ DE RUTH ROCHA

Docentes: Amanda Barboza Novais


Aryadne de Araujo

Campus Três Lagoas


2020
TRABALHO SOBRE A OBRA ‘‘O MISTERIO DO
CADERNINHO PRETO’’ DE RUTH ROCHA

Trabalho realizado pelas


acadêmicas: Aryadne de Araujo e
Amanda Barboza Novais como
requisito
parcial de avaliação da disciplina de
Metodologias do Ensino de
Literatura infanto-juvenil, sob
responsabilidade da Profa. Dra.
Amaya
TRABALHO SOBRE A OBRA ‘‘O MISTERIO DO
CADERNINHO PRETO’’ DE RUTH ROCHA
Este trabalho tem como objetivo trazer um resumo do livro ‘‘O mistério do
caderninho preto’’ de Ruth Rocha junto a dois artigos que trazem conceitos de literatura
investigativa nas abordagens infanto-juvenis, após o resumo uma análise pertinente ao tema.
Como o gênero policial pode ser usado como ferramenta na formação de jovens leitores? E de
que maneira os personagens da trama influenciam os alunos? Perguntas essas respondidas em
artigos e analisadas cuidadosamente pelos autores.
Ruth Rocha é formada em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e
Política de São Paul, onde pôde se construir para construir outras pessoas. Logo, após sua
carreira em revistas brasileiras, em 1976, teve seu primeiro livro publicado, com um estilo
totalmente dela, falas coloquiais, expressivo e libertador, trazendo uma renovação na
literatura infanto-juvenil brasileira. Frisa-se, portanto, o fato de que Ruth Rocha, com mais de
cinquenta anos nessa carreira de escritora já recebeu diversos prêmios, tais como: Academia
Brasileira de Letras, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Associação Paulista
dos Críticos de Arte, Santista, da Fundação Bunge, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural
e oito prêmios Jabuti, da Câmera Brasileira de Letras, o prêmio de Cultura da Fundação
Conrad Wessel. Desde então, em 2008, Ruth foi eleita membro da Academia Paulista de
Letras.
Com efeito de sua personalidade autoral nos livros, pode-se perceber também a
importância da interação com o leitor por meio dos diálogos entre os personagens, ilustrações
e referências, exemplo disso é notoriamente na obra “O mistério do caderninho preto”, pois
nele há toda uma história chamativa e que prende a atenção do leitor do início até o fim, sendo
possível até mesmo incentivar a vontade do leitor de querer ler novamente.
O Mistério do Caderninho Preto foi publicado 1991, por três editoras diferentes, Ática,
Salamandra e Melhoramentos, infelizmente, esse livro tão incrível, não obteve nenhum
prêmio, e essa obra maravilhosa foi realizada pela escritora Ruth Rocha, o qual no começo
desse livro, há uma breve apresentação da principal personagem, a Maria Emília, uma
adolescente de quinze anos apaixonada por Marilia Monte, Titãs e Tom Cruise, amante de
bombom de cereja e dos livros da Agatha Christie, mas não só dos livros dela, ela é
apaixonada por leitura, e partir desse amor, surgiu-se sua vontade de ser escritora. E ela, conta
com a ajuda de seu melhor amigo Pedro, para acompanha-la nesse processo de escrever um
livro. Na escola, em busca de inspiração para iniciarem o projeto deles, começam a produzir
um enredo no qual estão a observar como o professor manuseia o seu caderno, um caderno
preto no qual anotava tudo o que os alunos faziam para no final do ano poder ter motivos para
reprovar todo mundo. Sendo assim, com essa inspiração, Maria, com seu sonho de ser
escritora, e com a ajuda de seu melhor amigo, Pedro, tão apaixonado por leitura quanto ela,
começam a observar a sala dos professores, buscam investigar o que há de escrito naquele
caderno, para alimentar ideias a fim de iniciar seu livro. Porém, ao comentar para seus dois
colegas, Teca e Cláudio, a notícia se espalha pela escola e todos também queriam participar
dessa investigação para ler o que havia naquele caderninho preto.
Mas, coisas “sinistras” passaram a acontecer, bilhetes com ameaças e começaram a
circular pela escola, como se fossem do próprio caderninho preto, isso, logo após o
caderninho ter sumido e o professor Batista suspeitou que tinha sido roubado pelos alunos da
turma, especificamente, Maria e Pedro. Mas, deduções feitas por Maria e Pedro, começaram a
suspeitar de Jonas devido aos seus problemas com alguns alunos da classe, desde então,
passaram a investigar ele para recuperar o caderninho preto, e sem nenhuma surpresa, era o
caderninho do professor Batista que estava com Jonas e assim que recuperaram, foleavam e
leram tudo o que estava escrito naquele caderninho, cada anotação feita pelo professor em
relação aos alunos. E, por fim, descobriram que naquele caderninho continha tudo o que o
professor queria que tivesse em seu livro, ou seja, era um rascunho. Havia anotações, frases,
trechos de música, referências e entre outros. No entanto, o tempo todo, o objetivo de Maria e
Pedro, era o mesmo que o professor Batista! Depois de tantas descobertas, discussões, entre
Teca, Pedro e Maria, sobre essa descoberta fantástica, Pedro ao perguntar para Maria, qual
seria a próxima parte da história que ela estava escrevendo, ela responde que havia jogado
tudo fora aquelas anotações e rascunhos para iniciar seu livro com base na rotina da escola e o
mistério do caderninho, e começou a criar outro, o qual se iniciava com o início desse livro
que escolhi para ser apresentado.

A partir dessa análise, é possível destacar que os temas abordados em relação ao livro,
é a imaginação, o incentivo à leitura, investigação, relações sociais, romance, incentivo à
escritura e até mesmo, o cotidiano adolescente. E, que com todo esse enredo incrível e
sensação maravilhosa de se envolver junto com a personagem nesse processo de escrever um
livro com base em uma investigação real, envolvendo aventuras e mistérios.

1.

Esse estudo em forma de dissertação de mestrado feita pelo autor Marcos Aparecido
Pereira publicado no ano de 2018 em conjunto com o Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu - Mestrado Acadêmico em Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Mato Grosso tem como objetivo e tema - O GÊNERO POLICIAL, O
MISTÉRIO NA FORMAÇÃO DE LEITORES E AS PISTAS PARA A ESCRITA CRIATIVA EM
SALA DE AULA – há um total de 240 paginas de estudos investigativos com capítulos
introdutórios sobre a escrita, o poder de criação do autor, a imensa imaginação do leitor e a
magia que pode ser encontrada na obra. Em desenvolvimento no segundo aspecto de sua
investigação trata-se do início da literatura infanto-juvenil no Brasil e o seu caráter
pedagogizante, na terceira investigação é falado sobre a origem do gênero policial no mundo e
também em nosso país, nessa investigação vemos mais detalhadamente a relação dos jovens
com a literatura investigativa e nos atentaremos para esses itens.

1.1 - 3.5 Mistérios Brasileiros

Começamos com o início do gênero no Brasil na década de 20, onde um romance de


um jornal foi inaugurado no ano de 1920 como O mistério publicado em A folha, quatro
autores ficaram responsáveis pela inauguração da literatura policial brasileira: Medeiros e
Albuquerque, Coelho Neto, Afrânio Peixoto e Viriato Corrêa.

Medeiros e Albuquerque foi o idealizador da produção e também grande entusiasta do


gênero no país, fora O Mistério também chegou a publicar um livro de contos policiais (o
primeiro no Brasil) intitulado Se eu fosse Sherlock Holmes (1932).

O romance inaugural não tinha a mesma cara dos primos publicados no exterior, ele
era leve, irônico e com criticas bem humoradas sobre a realidade brasileira, quando o leitor
estava à espera de horas cheias de tensão e ansiedade para resposta sobre o culpado, na
verdade se deparava com essas respostas nos primeiros capítulos enquanto algo mais obscuro
o esperava: infelizes surpresas cotidianas. O Mistério servia bem ao propósito de criticar
inúmeras parcelas da sociedade, como a policia corrupta, um julgamento fraudulento e a
justiça sempre falha.

Mas essa foi somente a inauguração, por conseguinte vieram inúmeros livros e
inúmeros detetives, todos moldados com o jeito brasileiro de ser, a única semelhança é que
todos conseguiam ser peculiares, diferente da escrita estrangeira a literatura policial no Brasil
se consagrou por protagonistas serem mais comuns e reais do que se esperava, nem tanta
logica ou dedução, as vezes somente a sorte ou a intuição.

Este gênero conseguiu vários leitores ao longo do tempo, inclusive dos jovens, na
literatura infanto-juvenil romances policiais tem grande aceitação, capazes de os “prender”
nessas leituras de mistério. Quando se lança ao publico infanto-juvenil uma narrativa rápida,
cativante, com heróis que os representem e com cenários cotidianos é possível a facilitação da
aceitação desses jovens a leitura pois a verossimilhança com eles mesmo e com as
dificuldades que possivelmente poderiam passar os trazem para mais perto da história.

1.2 - 3.7 O gênero policial, o jovem leitor e os prazeres

É salientado a importância da adequação dos personagens, estilo, assunto, forma e


meio em resposta a faixa etária do pequeno leitor, é necessário que sejam aplicados livros de
acordo com a fase de desenvolvimento e sempre em alerta para que o jovem se identifique
com os personagens e a história. Por exemplo, no caso dos adolescentes que se sentem mais
atraídos por elementos narrativos que despertam fascínio como o medo, mistério, aventura,
desafio e a curiosidade; a fim de transmitir no leitor uma experiencia duradoura e fecundada.

Dos 12 aos 14 anos o leitor entra em uma etapa em que as leituras são apsicológicas
(ou seja, orientadas pelas sensações), uma fase em que o jovem toma consciência de si
mesmo, dos seus desejos e temores, uma fase também de seu desenvolvimento de
personalidade e de processos agressivos, a leitura entra nesse meio para suprir essas novas
necessidades através de enredos. Já ao chegar ao ensino médio, as narrativas favoritas são as
que trazem personagens mais cotidianos, mas também com um toque de medo e curiosidade.

Dessa maneira a literatura investigativa se faz uma excelente iniciação a leitura, nessa
fase em que os jovens despertam o amor pelo saber também pode se vincular a inquietação da
leitura pelo desejo do desenrolar dos fatos. Podemos dizer que começar a ler os livros juvenis
ou best-sellers é uma ótima maneira de se transformar leitores para uma vida toda.

Uma vez envoltos na literatura através dessas iniciações é possível que eles sigam seus
caminhos e que também incentivem os que estão a sua volta, é correto dizer que o gênero
policial se usado com sabedoria é uma excelente ferramenta para eternizar um leitor,
fortalecer sua memoria e atenção a longo prazo. ‘’Pois, a leitura os ajuda a se construir, a
imaginar outras possibilidades, sonhar [...]. E a pensar, nesses tempos em que o pensamento
se faz raro” (PETIT, 2013, p. 19).’’

Como conclusão do pequeno estudo desses trechos é praticável auxiliar a habilidade


dos alunos através do gênero policial, aguçando seu pensamento cognitivo, raciocínio logico,
capacidade de concentração, percepção e atenção aos detalhes e sua imaginação.

O Autor ainda faz mais duas investigações sobre a aplicação metodológica do gênero
em sala de aula, finalizando a dissertação com suas referências bibliográficas e outros anexos
e contos extraídos de outra fonte.

2.

Esse estudo em forma de Anais para a XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA DA UEM –


XI Encontro de Pesquisa em Educação – II Seminário de Integração, Graduação e Pós-
Graduação; com o tema da semana sendo PEDAGOGIA UEM 45 ANOS: DESAFIO NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES; em 11 a 14 de junho de 2018. Autora da pesquisa Drª
Rosiane Cristina de Souza faz parte da equipe de profissionais da Universidade Estadual de
Maringá e teve como orientadora desse produto a Drª Evely Vânia Libanori também parte da
equipe da UEM, o tema deste trabalho ficou como A PERSONAGEM FEMININA RITA EM
EU, DETETIVE: O ENIGMA DO QUADRO ROUBADO: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
POR MEIO DA LITERATURA INFANTOJUVENIL. Existem 11 paginas onde a autora
discorre por tópicos diversos, como a biografia das autoras que o trabalho se trata: Lais Carr
Ribeiro e Stella Carr; as narrativas de autoria feminina; estudo da personagem feminina Rita e
suas considerações finais, nesse resumo nos atentaremos aos pontos da narrativa de autoria
feminina e o estudo da personagem.

2.1 AS NARRATIVAS DE AUTORIA FEMININA E QUESTÕES DE


GÊNERO
A autora faz a introdução nos dizendo que na Idade Média, o período em que houve a
passagem das tradições orais para a escrita os homens se apropriaram dos gêneros literários
que eram inicialmente femininos, usando-se de estratégias para que dificultasse a chegada das
mulheres a sua original cultura foram usadas o latim, como língua de elite, contra a língua
vernácula; a mutilação profana de símbolos e ritos pertencentes à cultura feminina e a
introdução de fragmentos dos discursos femininos (tirados de contexto), em quadras de textos
de discurso masculino, a ridicularização das mulheres em textos masculinos sempre foi
presente, fazendo-as parecerem passivas, incompetentes e também estupidas.

Somente em 1970 uma critica feminista teve visibilidade, trazendo à tona a tradição
feminina literária, a partir disso o mercado se abriu para publicações de autoria feminina e
foram reconhecida três fases desde o começo do mercado feminino: a Fase Feminina, que
imitava a escrita masculina e afirmava os padrões e valores vigente; a Fase Feminista, que
vinha como forma de protestos e a defesa dos direitos das minorias; e a Fase Fêmea, uma fase
de autodescoberta, maturação, a busca da identidade e a autorrealização. No Brasil alguns dos
títulos marcando essas fases foram Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis, marcando a
Fase Feminina; Perto do coração selvagem (1943), de Clarice Lispector, marcando a Fase
Feminista; e A republica dos sonhos (1984), de Nélida Piñon, marcando a Fase Femea.

Historicamente o gênero é ligada ao sexo, e o masculino na maioria das vezes subjuga


o feminino em questões de sociedades existentes, essa opressão deixa marcado na relação
sexo-gênero quais posições o indivíduo vai alcançar quanto sua relação a ele, causando assim
uma desigualdade social. De um ponto de vista feminista homens e mulheres se tornam
prisioneiros do gênero, sendo ela uma ideologia de sexo-gênero que não passa de uma
construção sociocultural de maneira a se submeter pessoas a construções sociais desiguais.

2.2 ESTUDO DA PERSONAGEM FEMINA RITA

O livro estudado conta a história de um grupo de crianças que investigam o roubo de


um quadro no museu de sua cidade, o grupo é composto pelos personagens: Rita, Rapa,
Miúdo e Eu, o ultimo sendo o leitor que faz parte da trama, sendo a história um livro-jogo. A
líder do pequeno grupo é Rita, a única menina da turma de detetives, ela é descrita no livro
como uma garota esperta; dedutiva; com espirito de liderança e extremamente perceptiva,
altamente querida pelos seus amigos que a respeitam como líder, mesmo se relacionando com
um dos integrantes Rita não cede a opressão que sente vindo dele. Visivelmente é uma
personagem que quebra os paradigmas que a relação de sexo-gênero determina para o sexo
feminino nas histórias, a menina é a responsável por desvendar o enigma da trama mediante a
sua incrível inteligência e percepção; é notável que Rita vive uma fase de descobertas (além
do ladrão) dela mesma, tomando lideranças, pensando no que ela quer para si mesma,
valorizando o seu espaço, isso caracteriza a Fase Fêmea antes mencionada.

Rita é tratada de forma respeitosa, é admirada e tratada como verdadeira líder de seu
grupo, não há a menor preocupação dos meninos por serem liderados por uma menina, essa
escrita voltada ao publico infantojuvenil causando ao leitor jovem, principalmente o feminino
o sentimento de querer se emancipar, se espelhar, em uma personagem feminina tão forte,
uma leitura livre de preconceitos podendo formar leitores críticos sobre um tema tão
importante como o trabalho em conjunto e o desenvolvimento de habilidade individuais
podendo ser aproveitadas da melhor maneira.

A partir dos ponto abordados até aqui podemos notar semelhanças desses artigos com
a obra estudada, em O mistério do caderninho preto tanto a autora como a personagem
principal do livro são mulheres, Maria Emília uma estudante do ensino médio é uma
personagem com incrível poder de dedução e imensa criatividade, junto com seu amigo Pedro
formam uma dupla que explora todos os cantos dos colégios e das pessoas que frequentam o
local, em comparação com o segundo artigo Emília tem muito a ver com Rita, quebrando a
barreira sociocultural imposta pelo conceito de sexo-gênero que impõe as melhores o papel de
submissa nas histórias, ou até mesmo o papel de apaixonadas, em contra partida talvez Emília
não seja tão ‘’inteligente’’ em todos os aspectos, no livro nos é mostrado que ela tem uma
nota média na sua tarefa, mas isso não chega a ser um ponto negativo, entrando nos temas de
abordagens da formação do jovem leitor é possível que haja ainda mais a identificação
quando o aluno vê que não são necessária notas perfeitas para ser considerado alguém
criativo, alguém que possa escrever ou fazer qualquer outra coisa. A importância de
personagens fortes para a emancipação da leitora feminina também é um ponto muito
importante abordado nesse artigo, o trabalhar com livros que não ajam com preconceito
(mesmo que estruturalizado) pode influenciar o leitor a tratar o tema mais criticamente e
quem sabe até talvez formar uma opinião favorável a igualdade de gêneros.

No primeiro artigo pode ser visto desde onde o gênero policial começou no Brasil
(Medeiros e Albuquerque engatinhou para que Ruth Rocha pudesse correr) até onde agora ele
se encontra, influenciando jovens leitores, o autor fala sobre a adequação dos personagens
conforme a faixa-etária do público, ou seja, para quem esse livro vai servir? Para qual turma
eu posso o ler? Bem no caso da obra analisada diremos que como os personagens tem em
média 15 anos seria pertinente ser apresentado a uma idade semelhante, como autor cita, dos
12 aos 14 entra em uma etapa de leituras apsicológicas, leituras com emoções, ajudando a
suprir alguns desejos da puberdade, depois dessa idade no ensino médio já se é buscado
personagens cotidianos, que se assemelhem ao leitor e bem, O mistério do caderninho preto
tanto tem as emoções que uma investigação pode causar tanto os personagens cotidianos de
uma escola comum de ensino médio, a literatura investigativa é tratada como um excelente
estopim para leitura pois a inquietação por um desenrolar dos fatos faz com que o leitor seja
preso ao livro pelo desejo que se é causado (como vimos, principalmente nessa idade), a obra
analisada carrega todos esses recursos em sua bagagem e ainda se faz uma leitura leve e
prazerosa de se fazer, infelizmente não se há ainda um artigo próprio para essa obra (o que é o
verdadeiro mistério desse livro) mas nos fazemos valer por hora desses pontos abordados
sobre os componentes que a obra tem e relação com os artigos e como ela ajuda o jovem
leitor.
Os temas vistos são muito pertinentes no que se diz respeito a formação do jovem
leitor, todos os autores de artigos estudados se embasaram em outros autores muito
renomados, é possível dizer que em termos de eficácia a literatura investigativa possa sim
fazer tudo que foi proposto no decorrer das páginas, além de evidenciar fatos talvez
desconhecidos para alguns e visar recobrar a memoria para os que a tinham esquecido da
verdadeira origem da original literatura, podemos dizer também que o romance policial
infanto-juvenil abre as portas para um leitor critico, talvez seja um dos caminhos mais
interessantes de se fazer até a sua integral formação como leitor.
Referências Bibliográficas
ROCHA, Ruth. O Mistério do Caderninho Preto. 13. ed. ATICA. São Paulo. 2002.
96p.
PEREIRA, A. Marcos. O Gênero Policial, O Mistério na Formação de Leitores e as
Pistas Para a Escrita Criativa em Sala de Aula. Dissertação (Mestrado em Ensino).
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Universidade de
Cuiabá. Cuiabá, p. 240. 2018.
MODERNA. Ruth Rocha: Como Nasce Uma Escritora? Disponível em:
<https://www.moderna.com.br/autoresexclusivos/ruth-rocha/ruth-rocha-biografia.htm>
Acesso em: 21 nov. 2020.
Souza, Rosiane Cristina de. A PERSONAGEM FEMININA RITA EM EU,
DETETIVE: O ENIGMA DO QUADRO ROUBADO: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
POR MEIO DA LITERATURA INFANTOJUVENIL. Anais da semana de pedagogia –
UEM. 2018

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