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Anand Samashti
Editora: Raïssa Castro
Coordenadora editorial: Ana Paula
Gomes
Revisão da tradução: Prem Abodha
Revisão: Maria Lúcia A. Maier
Capa & Projeto Gráfico: André S.
Tavares da Silva
Diagramação: Daiane Avelino
Título original: Come Follow to You, Vol. 1:
Reflections on Jesus of Nazareth
OSHO®
1. Espiritualidade. 2. Jesus
Cristo. 3. Livros eletrônicos. I.
Título.
14-12697
CDD: 133.9
CDU: 133.9
Revisado conforme o
novo acordo ortográfico
Sumário
Capa
Rosto
Créditos
1 | E o Verbo se fez carne
2 | Meu caminho é o da via positiva
3 | E os céus se lhe abriram
4 | Estou apenas espelhando Jesus
5 | O reino de Deus está próximo
6 | A luxúria divina
7 | Misericórdia e não sacrifício
8 | Eu trato Jesus como um poeta
9 | Deixem os mortos enterrarem
seus mortos
10 | Abra a porta
Resort Internacional de Meditação
Para mais informações:
www.OSHO.com
Colofon
1
E o Verbo se fez
carne
João 1
A PRIMEIRA PERGUNTA:
Um dia, aconteceu:
A esposa do mulá Nasruddin
estava com muita raiva. Seu filho
pequeno estava fazendo muito
barulho, criando muita bagunça.
Finalmente, ela se cansou daquilo e
correu atrás dele para lhe dar umas
boas. Mas ele escapou, fugiu escada
acima e se escondeu debaixo da
cama. Ela tentou de todas as
formas, mas não podia pegá-lo ali,
pois era muito gorda e não podia
entrar ali embaixo. Então, ela disse:
– Espere, deixe seu pai chegar!
Quando o mulá Nasruddin
chegou, ela lhe contou toda a
história. Ele disse:
– Não se preocupe, deixe isso
comigo. Vou lá e o ponho na linha.
Então ele subiu as escadas,
andou muito silenciosamente,
olhou debaixo da cama e ficou
surpreso – surpreso pelo jeito como
o garoto o cumprimentou. O
garoto disse:
– Oi, pai! Ela está atrás de você
também?!
A TERCEIRA PERGUNTA:
A QUARTA PERGUNTA:
A QUINTA PERGUNTA:
A ÚLTIMA PERGUNTA:
Nota:
*Paise : centésimo da rupia. (N. da T.)
3
E os céus se lhe
abriram
Mateus 3
A PRIMEIRA PERGUNTA:
Sabedoria é prática,
conhecimento é perícia. O
conhecimento é abstrato, a
sabedoria é material; conhecimento
são palavras, sabedoria é
experiência.
A Bíblia é muito simples. Não
se engane com sua simplicidade.
Em sua simplicidade, ela tem a
sabedoria das eras. Ela é muito
poética – jamais encontrei algum
escrito mais poético que o da
Bíblia. Pode-se simplesmente
deliciar-se com ela, pode-se ir
repetindo as palavras de Jesus. Elas
vêm do coração e vão para o
coração. Mas não através dos
mediadores. Esses mediadores são
batistas, eles destroem a coisa toda.
Li muitos comentários sobre a
Bíblia, mas jamais encontrei um
único comentário inteligente.
Todos eles destroem. Jamais vi um
único comentário de qualquer
teólogo que tenha acrescentado
alguma coisa à Bíblia, que tenha de
algum modo deixado sua glória
mais manifesta. Eles a obscurecem.
E está fadado a ser assim. Somente
um homem da qualidade de Jesus
pode revelar a verdade dela,
somente um homem da qualidade
de Jesus pode ampliar sua beleza.
As pessoas que vivem nos vales
escuros e as que vivem nos picos
ensolarados dos Himalaias não
compreendem a língua umas das
outras. Quando o homem dos
picos fala e o homem do vale
interpreta, dá tudo errado.
Sim, está certo – seus vinte anos
podem ter sido desperdiçados. Mas
será uma total incompreensão se
pensar que Jesus não é para você.
Jesus é para todos; essa não é a
questão. Mas vá direto a ele: torne-
se mais meditativo, torne-se mais
sensível à oração, e vá direto a ele. E
esqueça tudo o que lhe disseram
sobre a Bíblia; ela basta.
E, em certo sentido, se quiser
compreender os Upanixades, pode
ser difícil compreendê-los
diretamente, porque eles são muito
refinados. As pessoas que estavam
falando nos Upanixades eram
grandes filósofos; eles precisam de
comentários. Mas Jesus é claro, sua
verdade é evidente. Ele é um aldeão
muito comum; nenhum
comentário é necessário. Ele é sua
própria luz. E, se você não
consegue compreender Jesus,
então, a quem estará apto a
compreender? Jogue fora todos os
comentários. Vá direto. Jesus é tão
simples, você pode ter um contato
direto.
Não estou comentando sobre
Jesus, estou apenas respondendo.
Não sou um comentarista. Ser
comentarista é fazer um papel
muito feio. Por que eu comentaria
sobre Jesus? Ele é simples,
absolutamente simples. Assim
como dois mais dois fazem quatro;
ele é simples assim. Assim como de
manhã o sol surge e todos sabem
que é de manhã. Eu não estou
comentando sobre ele, estou
respondendo. Eu leio suas palavras:
algo ecoa em mim. Isso não é um
comentário. Meu coração pulsa
com ele, algo paralelo ecoa em
mim, e eu lhes digo o que é.
Assim, não tomem minhas
palavras como comentários. Eu não
estou tentando explicar Jesus a
vocês, não há nenhuma
necessidade. Estou simplesmente
espelhando – estou lhes falando do
meu coração. Estou lhes dizendo o
que acontece a mim quando estou
ouvindo Jesus.
A SEGUNDA PERGUNTA:
A TERCEIRA PERGUNTA:
A QUARTA PERGUNTA:
A QUINTA PERGUNTA:
Osho, por favor, explique por
que não sentimos o divino que
está aqui e agora, dentro e
fora, que está em mim, em
você e em todos.
A ÚLTIMA PERGUNTA:
Osho, como é possível a
mente ficar produzindo
pensamentos constantemente,
e como podemos parar com
isso que não fomos nós que
começamos?
Mateus 4
[...]
17 Desde então Jesus começou
a pregar e a dizer:
“Arrependei-vos, pois o reino
de Deus está próximo”.
18 E, andando pelo mar da
Galileia, viu dois
companheiros: Simão,
chamado Pedro, e André, seu
irmão, lançando redes ao mar,
pois eram pescadores.
19 E ele lhes disse: “Segui-
me, e eu vos farei pescadores
de homens”.
20 E eles prontamente
largaram suas redes e o
seguiram.
[...]
23 E Jesus percorreu toda a
Galileia, ensinando nas
sinagogas, pregando o
evangelho do reino e curando
toda espécie de males e de
doenças entre o povo.
24 E sua fama se espalhou por
toda a Síria; levaram-lhe
então todos os enfermos
tomados por diversas doenças
e tormentos, os endemoniados,
os lunáticos e os paralíticos; e
ele os curou.
25 E foi seguido por grandes
multidões da Galileia, das Dez
Cidades, de Jerusalém, da
Judeia e do além Jordão.
O conhecimento é exatamente
assim. Ninguém está presente:
ditafones falando a gravadores. Sua
mente é apenas um gravador e as
escrituras são os velhos ditafones –
um antigo meio, mas ainda assim a
mesma coisa. Alguém disse algo,
ficou gravado ali. Mais tarde você lê
e aquilo fica gravado no seu próprio
gravador – mas não há nenhum
toque pessoal.
O saber é pessoal, o
conhecimento é mecânico. Através
de uma abordagem mecânica, você
nunca pode descobrir a realidade, a
verdade. Será um caso morto. Você
conseguirá muita informação, mas
nunca atingirá a transformação.
Você pode vir a saber muitas coisas,
mas jamais saberá o principal: o ser
que você é e o ser que o circunda –
e o que o circunda é o mesmo que
está dentro de você. Um profundo
contato pessoal é necessário.
Naquela manhã no rio Jordão,
Jesus entrou em contato pessoal
com o divino. João Batista o iniciou
para ser um nada.
Quando você vem a mim, não
está vindo a um homem que sabe
muito; está vindo a um homem
que tem muito de nada dentro de
si. Eu posso compartilhar esse nada
com você. No dia em que você se
sentir pronto para compartilhar
esse nada comigo, será iniciado.
Você pode estar aqui de dois
modos. Você pode ser um
estudante. Então, está relacionado
comigo de um modo mecânico;
você coletará informações de mim
– o que nunca era para ser feito. A
partir de mim, você começará a
saber de muito mais coisas. Isso é
um vício. O ego pode se sentir mais
forte, mas a alma se tornará cada
vez mais e mais empobrecida. Ou
você pode ser um discípulo e não
um estudante. Então, você
compartilha do meu nada. Então,
pouco a pouco, você desaparece
completamente; não há ninguém
dentro de você que saiba – e esse
ser ninguém é o único modo de
conhecer. Nesse nada, seu coração
está aberto; nesse nada a ilha
desaparece e você vira o continente.
Nesse nada, a separação desaparece:
você se torna o todo. Então, o todo
existe através de você.
O rabino que disse “Deus
gritando ao homem: ‘Entronize-
me!’” estava certo. Jesus, Krishna,
Cristo, Maomé, Lao-Tsé, todos são
gritos de Deus para o homem:
“Entronize-me!”...
Imediatamente, Jesus começou a
pregar.
Imediatamente: o conhecimento
precisa de tempo, o saber é
imediato. Se eu quiser compartilhar
o meu conhecimento com vocês,
levará muito tempo, mas se eu
quiser compartilhar meu nada com
você, o tempo não é necessário.
Imediatamente, agora mesmo, é
possível. O tempo não é uma
exigência absolutamente, acontece
numa fração de segundo.
Sempre que leio este Evangelho,
a coisa que me atinge
imediatamente é esta: no momento
em que Jesus foi batizado e os céus
se abriram e o espírito de Deus
desceu como uma pomba, ele saiu
do rio, foi para a margem – uma
multidão estava se juntando – e ele
começou a pregar. Antes disso, ele
nunca havia pronunciado uma
única palavra; antes disso, não tinha
ensinado nada a ninguém.
É assim que deve ser. Um
professor pode continuar
ensinando sem saber, mas não um
mestre. Professores há muitos;
mestres há poucos. Um mestre é
aquele que ensina através de seu
saber e um professor ensina através
de seu conhecimento. Um
professor prepara-se durante anos,
então ele pode ensinar. Mas um
mestre, em um único momento de
coragem, em um único momento
de ousadia, em um único
momento de salto para dentro do
desconhecido, torna-se capaz de
ensinar. Uma vez que você saiba
em você, esse próprio saber quer ser
compartilhado; uma vez que você
esteja cheio de graça, essa própria
graça começa a fluir, começa a
buscar o coração. Uma vez que
você seja, você já está no caminho a
ser compartilhado por muitos.
Jesus saiu do rio:
A PRIMEIRA PERGUNTA:
A SEGUNDA PERGUNTA:
A QUARTA PERGUNTA:
A ÚLTIMA PERGUNTA:
Mateus 9
[...]
9 E quando Jesus foi adiante,
viu um homem chamado
Mateus sentado no posto de
cobrança de impostos, e disse-
lhe: “Segue-me”. Ele se
levantou e o seguiu.
10 E sucedeu que, um dia em
que Jesus estava à mesa na
casa de Mateus, muitos
publicanos e pecadores vieram
sentar-se com ele e seus
discípulos.
11 E quando os fariseus viram
aquilo, disseram aos
discípulos: “Por que é que
vosso Mestre come com
publicanos e pecadores?”
12 Mas, quando Jesus ouviu
aquilo, disse: “Os que estão
sãos não precisam de médico,
e sim os que estão doentes”.
13 “Ide aprender o que isto
significa: Trago misericórdia e
não sacrifício, pois não vim
para chamar os justos, mas os
pecadores ao arrependimento.”
[...]
Lucas 9
[...]
23 E disse a eles todos: “Se
alguém quer me seguir,
renuncie a si mesmo, tome
sua cruz a cada dia e siga-
me”.
24 “Pois quem quiser salvar
sua vida perdê-la-á; mas
quem perder sua vida por
amor a mim salvá-la-á.”
25 “Pois qual a vantagem de
se ganhar o mundo todo e
perder a si mesmo, ou causar
a própria ruína?”
[...]
Um dia aconteceu de eu
testemunhar uma linda cena.
Um homem estava falando com
o mulá Nasruddin. O homem
disse:
– Por que você é tão miserável e
ofende tanto sua mulher?
O mulá disse:
– Você deve ter ouvido algo
errado sobre mim, porque, tanto
quanto saiba, sou geralmente um
homem generoso.
O homem ficou com raiva,
porque, sempre que você desafia a
opinião de alguém, o outro fica
com raiva. Ele disse:
– Pare de se defender! Todos na
cidade sabem que você é muito
duro com sua mulher. Até mesmo
para as despesas do dia a dia ela tem
de mendigar como uma pedinte. E
pare de se defender! Todos sabem
disso!
Nasruddin respondeu:
– Tudo bem, se você está com
tanta raiva, eu não me defenderei.
Mas posso dizer uma coisa, só uma
coisa?
O homem disse alto:
– O quê?
Nasruddin disse:
– Pois eu não sou casado.
Desde esse dia, aquele homem é
contrário a Nasruddin.
Uma vez o encontrei e lhe disse
que, já que o mulá Nasruddin não
é casado, a coisa toda não tem
fundamento.
– Todo seu argumento é sem
base. Por que você ainda está com
raiva?
Ele disse:
– Não faz nenhuma diferença, é
somente uma questão de tempo.
Espere. Mais cedo ou mais tarde,
ele se casará e então estarei certo! Eu
ainda estou dizendo a verdade. É
somente uma questão de tempo.
Espere, minha opinião não pode
estar errada.
A PRIMEIRA PERGUNTA:
A SEGUNDA PERGUNTA:
A TERCEIRA PERGUNTA:
A QUARTA PERGUNTA:
A QUINTA PERGUNTA:
A SEXTA PERGUNTA:
A SÉTIMA PERGUNTA:
Lucas 9
[...]
57 E aconteceu que, assim que
entraram na estrada, certo
homem disse a Jesus:
“Senhor, seguir-te-ei aonde
quer que vás”.
58 E Jesus lhe disse: “As
raposas têm tocas, os pássaros
do ar têm ninhos; mas o Filho
do homem não tem onde
reclinar a cabeça”.
59 E disse a outro: “Segue-
me”. Mas o homem
respondeu: “Senhor, permita-
me primeiro ir sepultar meu
pai”.
60 E Jesus lhe disse: “Deixa
os mortos enterrarem os seus
mortos; e tu vais pregar o
reino de Deus”.
61 E um outro também disse:
“Seguir-te-ei, Senhor; mas
deixa-me primeiro despedir-
me dos meus que estão em
casa”.
62 E Jesus respondeu:
“Nenhum homem que, tendo
posto as mãos no arado, olha
para trás, está apto para o
reino de Deus”.
A PRIMEIRA PERGUNTA:
A TERCEIRA PERGUNTA:
A QUARTA PERGUNTA:
Osho, sinto que tenho sido
desonesto e insincero em
todas as minhas relações
durante a minha vida. Não fiz
justiça a meus pais, a minha
esposa, nem a meus filhos,
nem a meus amigos e
vizinhos, e assim por diante. E
agora sinto que não sou justo
e sincero com meu mestre e
com meu sânias. Isso é causa
de grande agonia para mim,
para minha mente. O que
devo fazer?
A QUINTA PERGUNTA:
A SEXTA PERGUNTA:
A SÉTIMA PERGUNTA:
Osho, o “retorno” é um
acontecimento inteiramente
pessoal. Mesmo a pessoa mais
próxima não consegue
entender. Ele só é facilmente
possível para aqueles que já
sofreram. Mas você chama
todo mundo. É possível para
eles ouvirem o seu chamado
de amor?
Aconteceu:
Quando Buda se iluminou,
durante sete dias permaneceu em
silêncio. Ele pensou: “Quem
ouvirá?, O que eu vou dizer?
Quem vai entender?” E pensou:
“As coisas que aconteceram comigo,
se alguém as tivesse me contado
quando ainda não tinham me
acontecido, até mesmo eu não teria
acreditado. Então, quem
compreenderá? Por que me
preocupar?”
Por sete dias ele ficou sentado
sob a Árvore de Bodhi. A tradição
diz que os devas ficaram muito
perturbados lá no céu: “Por que ele
se mantém quieto? Só depois de
milhares de anos alguém se torna
iluminado. Por que ele não está
chamando as pessoas?”
E vieram vê-lo. É uma bela
história. Eles se curvaram diante de
Buda e disseram:
– Você deve dizer alguma coisa.
Você já alcançou a iluminação; deve
fazer o chamado; a palavra deve ser
espalhada entre as pessoas. Por que
se mantém quieto? Nós esperamos
e esperamos. Sete dias parecem sete
séculos. O que você está fazendo?
Não perca tempo. Você só
permanecerá aqui por um certo
tempo e então desaparecerá para
sempre e sempre. Antes de
desaparecer, faça um chamado.
Buda disse:
– Quem ouvirá? Quem
compreenderá?
Mas aqueles devas eram
espertos. Que bom que eram
espertos. Eles argumentaram,
persuadiram e disseram:
– Sim, você está certo. Rara é a
possibilidade de alguém ouvir, e
mais rara é a possibilidade de
alguém compreender. Mas ela
existe. Chame mil: cem ouvirão,
noventa não entenderão, nove se
perderão no caminho. Num lugar
ou outro do caminho pensarão que
já se iluminaram; sentar-se-ão à
beira do caminho e pensarão que já
chegaram em casa. Somente um
chegará. Mas um é mais do que
suficiente.
Buda compreendeu e começou
a pregar.
Quando Bodhidharma se
tornou iluminado, ele estava
sentado próximo a uma parede, de
costas para ela. Imediatamente se
virou e ficou de frente para a
parede. Por nove anos ele não se
sentaria de nenhum outro jeito.
Sempre que se sentava, era de frente
para a parede. Se alguém, um
buscador, estivesse ali, teria que
fazer suas perguntas olhando para
as costas dele.
As pessoas lhe perguntavam:
– Por que escolheu uma postura
tão tola? Já houve muitos Budas no
mundo, mas nenhum deles se
sentava de frente para a parede. Por
que se senta assim? Por que é tão
louco?
Ao que ele respondia:
– Que eu saiba, todos os Budas
se voltaram para a parede – porque,
para onde quer que você olhe, vai se
deparar com uma parede. Esse não
é o ponto da questão.
Bodhidharma dizia:
– Todos eles se voltaram para a
parede, mas eram um pouco mais
polidos. Eu não sou tão polido
assim; não me importo nem um
pouco com o que pensam de mim.
Só voltarei meu rosto quando vir
alguém que possa me
compreender.
Durante nove anos ele ficou de
frente para a parede. Então chegou
um homem, que lhe disse:
– Vire-se para mim ou me
matarei.
Ele tinha uma espada na mão.
Ainda assim Bodhidharma não se
virou. O homem cortou uma das
mãos e disse:
– Olhe, uma de minhas mãos já
se foi. Agora cortarei a cabeça.
Então Bodhidharma se voltou e
disse:
– Espere! Então, você veio! –
porque só aqueles que estão
prontos para cortar a própria cabeça
podem entender.
O Resort Internacional de
Meditação Osho é um ótimo local
para passar férias e para ter uma
experiência pessoal direta de uma
nova maneira de viver, com mais
atenção, relaxamento e diversão.
Localizado em Puna, Índia,
aproximadamente 160 quilômetros
a sudeste de Mumbai, o resort
oferece uma variedade de
programas a milhares de pessoas
que o visitam a cada ano,
procedentes de mais de cem países.
Criada originalmente como um
retiro de verão destinado a marajás
e a colonialistas ingleses abastados,
Puna é atualmente uma cidade
moderna e próspera, que abriga
inúmeras universidades e indústrias
de alta tecnologia.
O Resort de Meditação ocupa
uma área de mais de quarenta acres
em um bairro residencial muito
arborizado, chamado Koregaon
Park. Seu campus oferece um
número limitado de acomodações
para visitantes numa nova casa de
hóspedes, mas existe uma grande
variedade de hotéis e apartamentos
próximos, que ficam disponíveis
para permanência de alguns dias a
vários meses.
Os programas do Resort de
Meditação se baseiam todos na
visão de Osho de um novo tipo de
ser humano, capaz, ao mesmo
tempo, de participar criativamente
da vida cotidiana e de buscar
relaxamento no silêncio e na
meditação. Realizada em instalações
modernas, com ar-condicionado, a
maioria dos programas inclui uma
variedade de sessões individuais,
cursos e workshops, que abrangem
desde artes criativas até tratamentos
holísticos de saúde, terapia e
transformação pessoal, ciências
esotéricas, abordagem zen nos
esportes e recreação, questões de
relacionamento e transições
significativas de vida para homens e
mulheres. Sessões individuais e
workshops em grupo são oferecidos
durante todo o ano, ao lado de uma
programação diária integral de
meditações.
Cafés e restaurantes ao ar livre,
situados na própria área do resort,
servem cardápios indianos
tradicionais e uma variedade de
pratos internacionais, todos feitos
com vegetais produzidos
organicamente na própria fazenda.
O campus tem seu próprio
suprimento de água potável de boa
qualidade.
www.osho.com/resort
Para mais informações:
www.OSHO.com