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Revista Brasileira de Ciências do Futebol

Artigo Científico

CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE DE REALIZAR SPRINTS


REPETIDOS, VELOCIDADE LINEAR E RESISTÊNCIA AERÓBIA EM
FUTEBOLISTAS DA CATEGORIA JÚNIOR

Felipe Nunes Rabelo, Bruno Natale Pasquarelli, Luiz Cláudio Reeberg


Stanganelli, Antônio Carlos Dourado.

Universidade Estadual de Londrina, Centro de Excelência Esportiva


(CENESP/UEL). Londrina, Paraná, Brasil.

RESUMO

No futebol, apesar da predominância do metabolismo aeróbio durante


o tempo total de uma partida, as ações mais decisivas se concentram no
contexto anaeróbio. Assim sendo, a capacidade de realizar sprints únicos e de
forma repetida, com intervalos curtos de duração são as mais determinantes
para a modalidade. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo
correlacionar o desempenho em um teste de sprints repetidos (RSA) com o de
um teste de velocidade linear de 10 e 30 m e um teste de campo para avaliar a
capacidade aeróbia. Participaram do estudo 73 jogadores de futebol da
categoria júnior da primeira divisão do estado do Paraná. Não foram
encontradas correlações significantes entre as variáveis analisadas no teste
de RSA com nenhuma das variáveis obtidas pelos testes de velocidade linear
e resistência aeróbia. Apesar de existir a importância da capacidade
velocidade e resistência no futebol, é a sua relação caracterizada pelo RSA
que se torna determinante na modalidade no futebol, por sua maior
especificidade com as ações observadas na modalidade. Dessa forma,
sugere-se a utilização de testes específicos para avaliar a capacidade de
realizar repetidos sprints no futebol.

ABSTRACT

In soccer, despite the predominance of the aerobic metabolism during


overall match, the most decisive actions are performed in the anaerobic

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context. The single sprints and the repeated sprint ability (RSA) with short
periods of recovery are the most determinant aspects for success in soccer.
Nevertheless, the aim of this study was to correlate the performance between
RSA test, linear sprinting test and a field aerobic capacity test in 73 juniors’
soccer players from first division of Paraná state. No significant correlations
were found between variables analyzed in the RSA with neither the two other
tests. Although sprint and aerobic capacity have their importance in soccer, is
the relationship characterized by the RSA that seems to be determinant on
match play. We suggest specific tests to evaluate the repeated sprint ability on
soccer.

INTRODUÇÃO

No futebol, as ações mais decisivas se concentram no contexto


anaeróbio, ou seja, de alta intensidade, sendo o metabolismo aeróbio
importante na recuperação dos estoques de energia entre os períodos de alta
intensidade, e influenciando também, na distância total percorrida em uma
partida (Reilly, 1997; Mohr, 2003).
Os sprints correspondem a apenas 1 - 10% da distância total
percorrida em uma partida, equivalente a 75 - 720 m percorridos ao final do
jogo (Bangsbo, 1991; Barros, 2007; Di Salvo, 2007; Di Salvo et al., 2007). No
entanto, são solicitados em momentos cruciais do jogo, seja na recuperação
da posse de bola na defesa, ou nas jogadas decisivas no ataque.
Um sprint ocorre em média a cada 90 s e cada jogador realiza cerca
de 10 - 40 sprints de alta velocidade por partida (Bangsbo, 1991; Barros, 1998;
Di Salvo et al., 2007). Entretanto há períodos em que os sprints são solicitados
diversas vezes em períodos curtos de recuperação, caracterizando assim a
capacidade de realizar sprints repetidos, referida na literatura internacional
como repeated sprint ability (RSA) (Spencer et al., 2004). Dintiman (1999)
descrevem tais ações como uma capacidade, na qual o atleta tem de realizar
repetidos esforços de intensidade máxima ou perto da máxima durante o jogo,
sem a ocorrência de queda no desempenho.

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As respostas fisiológicas e metabólicas de um único sprint são diferentes


de quando tais ações ocorrem repetidamente (Glaister, 2005; Spencer et al.,
2005). A contribuição do metabolismo aeróbio em um único sprint de curta
duração é pequena e a degradação de creatina-fosfato é de aproximadamente
50% (Spencer et al., 2005). No entanto, à medida que aumenta a solicitação
deste tipo de esforço, a contribuição do metabolismo aeróbio aumenta. Glaister
(2005) explica que a contribuição da creatina-fosfato durante repetidos sprints é
em grande parte determinada pelo grau de repleção dos estoques de creatina-
fosfato durante o período de recuperação e que a ressíntese do ATP no
músculo é obtida exclusivamente por via aeróbia. Isso mostra o importante
papel do metabolismo aeróbio durante repetidos sprints, que implica,
exclusivamente, na restauração da homeostase durante a recuperação e desse
modo, menos significante em ações isoladas de sprints (Glaister, 2005;
Spencer et al., 2005).

Dessa forma, sendo o metabolismo aeróbio contribuinte na recuperação


e o anaeróbio na realização dos sprints na RSA, o presente estudo teve como
objetivo verificar o grau de associação entre a capacidade de realizar sprints
repetidos, velocidade linear e capacidade aeróbia em jogadores de futebol da
categoria júnior.

MATERIAIS E MÉTODOS

Caracterização da Amostra

O presente estudo caracteriza-se como export facto descritivo, pois as


observações e mensurações sobre o desempenho dos atletas de futebol foram
feitas sem nenhuma manipulação ou intervenção por parte do pesquisador. As
avaliações realizadas faziam parte da programação anual das equipes e,
portanto, todos os atletas estavam familiarizados com este tipo de avaliação.

Os indivíduos, após serem informados de forma escrita e verbal sobre


as finalidades do estudo e os procedimentos aos quais seriam submetidos,
assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Este estudo foi

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aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de


Londrina sob o protocolo numero 062/01.

A amostra deste estudo foi composta por 73 atletas de futebol, do sexo


masculino, de três equipes da categoria júnior do município de Londrina,
participantes do campeonato da primeira divisão do estado do Paraná. A
Tabela 1 apresenta as características antropométricas dos jogadores avaliados
das três equipes analisadas.

Tabela 1. Características antropométricas


dos jogadores de futebol da categoria júnior.

Características Média ± DP

Idade (anos) 17,8 ± 0,9

Estatura (cm) 177,7 ± 5,9

Massa Corporal (kg) 70,6 ± 6,5

IMC (kg/m²) 22,3 ± 1,3

∑7DC* (mm) 66,0 ± 14,1

% Gordura* 10,5 ± 1,0

* ∑7DC = Somatória das dobras cutâneas


do tríceps, tríceps, subescapular,
suprailíaca, abdominal, coxa e panturrilha
média.

** % Gordura = Percentual de gordura


estimado por equação (Reilly et al., 2009).

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Procedimentos para coleta dos dados

Para avaliação do RSA, foi utilizado o teste de RAST. O teste foi aplicado
no período vespertino, no campo de futebol e foram utilizadas fotocélulas
(Greika, modelo WT 3131) para medidas de tempo, posicionadas a uma
distância de 35m umas da outras. Cada sujeito realizou seis corridas de 35
metros no local devidamente demarcado, no máximo de sua velocidade, com
intervalo de dez segundos de recuperação entre as corridas, cronometrado por
dois avaliadores posicionados de cada lado do teste.
As informações analisadas no teste de RSA (RAST) estão descritos na
Tabela 2.

Tabela 2. Cálculos das variáveis analisadas no teste de RAST

Tempo Médio (TMED RSA) = soma dos seis valores de tempo ÷ 6 (s)

Tempo Mínimo (TMIN RSA) = menor valor entre os seis sprints (s)

Tempo Total (∑T RSA) = soma dos seis valores de tempo (s)

Índice de Fadiga (IF) = Potência Máxima - Potência Mínima ÷ Tempo Total (%)

Queda no RSA (QUEDA RSA) = (Tempo médio ÷ tempo mínimo x 100) - 100

Para avaliação da velocidade linear, foi realizado um teste de 30 m.


Utilizou-se fotocélulas para medidas de tempo posicionados na linha de início
(0m) e nos 10 (T10M) e 30 m (T30M), com altura aproximadamente de 0,5m.
Os atletas realizaram dois sprints máximos com tempo de descanso de
aproximadamente 10 minutos entre eles, sendo que o melhor resultado
individual foi utilizado para a análise deste estudo.

Um teste de capacidade aeróbia de corrida de vai-e-vem de 20 m (Leger


e Lambert, 1982) foi aplicado em todos os jogadores de futebol. O teste
consistiu em corridas de ida e volta de 20m (2 x 20m), totalizando 40m, com
velocidade inicial de 8,5 km/h e incrementos de velocidade de 0,5 km/h/min,
controlados por sinais sonoros. O escore final foi verificado pelo tempo total de

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duração do teste (TTOTAL), sendo que o encerramento do mesmo foi


determinado quando o atleta falhou por duas vezes na tentativa de alcançar a
linha de chegada no tempo controlado pelo estímulo sonoro.

Foi calculado para cada atleta o VO2máx, estimado pela seguinte


equação, proposta por Leger et al. (1988):

VO2máx (ml/kg/min) para atletas de 6 a 18 anos = 31,025 + 3,238 X -


3,248 A + 0,1536 AX.

VO2máx (ml/kg/min) para atletas de 18 anos ou mais = - 24,4 + 6,0 X

Onde: X = velocidade em km/h (no estágio atingido); A= idade em anos.

Tabulação e análise dos dados

Para análise dos dados foi utilizado o programa de estatística SPSS for
Windows, versão 17.0.
Foi adotado um tratamento estatístico paramétrico após verificação dos
pressupostos de normalidade do conjunto de dados através do teste de
Shapiro-Wilk. Para correlação das variáveis obtidas no teste de RSA,
velocidade linear de 10 e 30 m e no teste de capacidade aeróbia, utilizou-se o
coeficiente de correlação de Pearson, adotando como nível de significância
p<0,05.

RESULTADOS

Na Tabela 3 são mostrados os resultados descritivos do desempenho


nos testes de RSA, velocidade linear e resistência aeróbia.

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Tabela 3. Resultados descritivos dos jogadores de


futebol da categoria júnior.

Variáveis Média ± DP Mínimo Máximo

T10M (s) 1,55 ± 0,20 1,09 1,86

T30M (s) 3,91 ± 0,27 3,27 4,38

TMIN RSA (s) 4,89 ± 0,26 4,34 5,51

TMED RSA (s) 5,31 ± 0,26 4,90 6,01

∑T RSA (s) 31,84 ± 1,56 29,37 36,08

IF (%) 8,78 ± 3,12 3,31 18,63

QUEDA RSA (%) 8,52 ± 3,18 2,49 21,00

TTOTAL (min) 10,09 ± 0,88 7,42 12,06

VO2máx (ml/kg/min) 50,41 ± 2,74 44,24 56,95

Na Tabela 4 mostra o grau de associação entre as variáveis obtidas nos


testes de RSA, velocidade linear e resistência aeróbia, representados pelo
coeficiente de correlação de Pearson.

Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis analisadas no presente


estudo.

TMIN TMED QUEDA


Variáveis T30 ∑T RSA IF TTOTAL VO2máx
RSA RSA RSA

T10M ,913** -,385** -,515** -,515** ,128 -,164 -,038 -,004

T30M -,316** -,395** -,395** ,116 -,089 -,030 ,002

TMIN RSA ,849** ,849** ,755** -,426** -,144 -,179

TMED RSA 1,000** ,393** ,116 -,221 -,225

∑T RSA ,393** ,116 -,221 -,225

IF ,756** -,007 ,039

QUEDA RSA -,107 -,050

TTOTAL ,948**

** p<0,01

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DISCUSSÃO

Analisando os resultados apresentados na tabela 4, não foram


observadas correlações significantes entre as três capacidades analisadas.

Em relação à velocidade linear e RSA, não foi detectada associação


entre os valores de T30M x TMED RSA (p=-0,395) e T30M x TMIN RSA (p=-
0,316). Fato este explicado por Glaister (2005) e Spencer et al. (2005), os quais
afirmam que as respostas fisiológicas e metabólicas de um único sprint, como o
teste de velocidade linear, são diferentes de quando tais ações ocorrem
repetidamente, no caso da RSA, embora a distância percorrida em uma série
nos dois testes serem semelhantes.

Comparando as variáveis RSA e resistência aeróbia, não foi evidenciada


correlação significativa. O presente estudo está de acordo com os achados de
Meckel et al. (2009), no qual, embora o autor tenha utilizado protocolo diferente
para determinação da RSA, que consistia em realizar 6 x 40m intercalados por
30s de recuperação, não foi identificado correlação significante entre VO2máx e
tempo mínimo (TMIN RSA), tempo total (∑T RSA) e QUEDA RSA. Apesar
dessa constatação, é consenso na literatura o importante papel do
metabolismo aeróbio durante repetidos sprints, contribuindo no grau de
repleção dos estoques de creatina-fosfato durante o período de recuperação
(Glaister, 2005; Spencer, 2005).

Buchheit et al. (2008), comparando os efeitos de um treino de sprints


repetidos e um treino intervalado de alta intensidade sobre o desempenho e
atividade parassimpática pós-exercício em adolescentes treinados,
constataram que o treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente
na melhora de tais parâmetros, inclusive no desempenho da RSA.

Em um estudo de Rampinini (2007), em que verificaram a relação entre


testes em campo e o desempenho físico de futebolistas em jogos oficiais,
demonstrou-se que apesar da válida associação entre corridas de alta
velocidade em jogo (>14,4 km/h), resistência aeróbia e RSA, não houve
correlação entre o pico de velocidade nesses últimos testes. Tal fato sugere
que ambos são adequados para a avaliação física do futebolista, na medida em

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que representam diferentes componentes da corrida de alta velocidade


(capacidade e potência anaeróbia vs. aeróbia).

Os resultados do presente estudo sugerem que, apesar das


capacidades analisadas possuírem características determinantes no
desempenho do futebol, o teste para determinação da capacidade de realizar
sprints repetidos (RSA) se torna interessante devido a sua proximidade com as
ações realizadas na modalidade em questão.

Uma limitação do estudo consiste na dificuldade em analisar os


resultados, interrelacionando com estudos anteriores devido a não
padronização dos testes que avaliam a capacidade anaeróbia, podendo variar
nas distâncias percorridas, no número de séries e tempo de recuperação entre
cada série.

CONCLUSÃO

Portanto, não foi verificada correlação significativa entre a capacidade de


realizar sprints repetidos (RSA), velocidade linear e resistência aeróbia em
futebolistas da categoria júnior. Apesar da indiscutível importância das
capacidades velocidade e resistência no futebol, é a sua relação caracterizada
pela RSA que parece ser determinante na modalidade, devido a sua maior
especificidade. Dessa forma, sugere-se a utilização de testes específicos para
avaliar tal componente. Novos estudos utilizando testes padronizados de RSA
são necessários para uma melhor fidedignidade dos dados.

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