Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ITAPEVA – SP
Novembro – 2015
FOLHA DE APROVAÇÃO
Dedico aos meus pais Luiz Antonio Campos e Célia
Maria Malaquias Campos.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo fim de mais esta etapa, pelos sonhos que se concretizam e por
sempre estar ao meu lado iluminando o meu caminho.
Aos meus pais, Luiz Antonio e Célia, pelo amor, carinho, dedicação, por sempre
acreditarem no meu potencial.
Aos meus avós José e Cecília, Luiz Carlos (in memoriam) e Neuza que por
meio de seus exemplos de vida ajudaram na formação do meu caráter.
Aos meus familiares e amigos e em especial aqueles que sempre me
incentivaram e torceram por mim.
Ao meu orientador Prof. Esp. Romulo Rezende Dias e a Prof.ª Esp. Aline
Nogueira, pelo suporte e dedicação durante o desenvolvimento deste trabalho.
A Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva, direção e administração
que ofereceram a oportunidade de fazer este curso.
Aos professores do curso de Engenharia Civil por transmitirem os seus
conhecimentos e a meus colegas pelo companheirismo e aprendizagem.
A Prefeitura Municipal de Sengés pelo apoio através do transporte dos alunos
das faculdades e escolas técnicas de Itapeva.
E a todos que de alguma maneira fizeram parte da minha formação pessoal,
acadêmica e profissional.
A imaginação é mais importante que a ciência, porque
a ciência é limitada, ao passo que a imaginação
abrange o mundo inteiro.
Albert Einstein
SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1. Objetivos......................................................................................................... 15
1.1.1. Objetivo geral....................................................................................... 15
1.1.2. Objetivos específicos ........................................................................... 15
1.2. Justificativa ..................................................................................................... 16
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 17
2.1. Madeira........................................................................................................... 17
2.2. Propriedades da madeira ............................................................................... 17
2.3. Dados florestais brasileiros ............................................................................. 19
2.4. Certificação florestal ....................................................................................... 21
2.5. Madeira como material de construção ............................................................ 22
2.6. Principais sistemas construtivos em madeira ................................................. 23
2.6.1. Casas de troncos ................................................................................. 24
2.6.2. Sistema porticado ................................................................................ 26
2.6.3. Sistema enxaimel ................................................................................ 27
2.6.4. Sistema construtivo tipo viga-pilar ....................................................... 28
2.6.5. Casas de tábuas com mata-juntas ...................................................... 29
2.6.6. Sistema wood frame ............................................................................ 30
2.7. Tratamento da madeira contra a deterioração ................................................ 31
2.8. Comportamento da madeira em incêndios ..................................................... 31
2.9. O sistema wood frame .................................................................................... 33
2.9.1. Usos e aplicações da construção em wood frame............................... 34
2.9.2. Sustentabilidade do sistema construtivo .............................................. 36
2.9.3. Vantagens e desvantagens da construção em wood frame ................ 38
2.9.4. Projeto e planejamento da construção em wood frame ....................... 40
2.9.5. Tipos de fundações usadas na construção em wood frame ................ 41
2.9.5.1. Radier .................................................................................................. 42
2.9.5.2. Sapata corrida ..................................................................................... 43
2.9.5.3. Porão ................................................................................................... 44
2.9.6. Pisos e áreas molháveis ...................................................................... 45
2.9.6.1. Barroteamento do piso ........................................................................ 45
2.9.6.2. Pisos em área molháveis ..................................................................... 46
2.9.7. Paredes estruturais.............................................................................. 47
2.9.8. Ancoragem .......................................................................................... 50
2.9.9. Sistema de cobertura ........................................................................... 52
2.9.10. Treliças pré-fabricadas ........................................................................ 54
2.9.11. Cuidados necessário para a execução de paredes em wood frame ... 55
2.9.11.1. Controle de entrada de água............................................................ 55
2.9.11.2. Controle da entrada de ar ................................................................ 57
2.9.11.3. Controle da difusão de vapor ........................................................... 57
2.9.11.4. Controle do fluxo de calor ................................................................ 58
2.9.12. Painéis de OSB ................................................................................... 59
2.9.13. Revestimento interno das paredes ...................................................... 60
2.9.14. Revestimento externo das paredes ..................................................... 60
2.9.15. Instalações hidrossanitárias e elétricas ............................................... 63
2.9.16. Sistema de montagem da estrutura em wood frame ........................... 64
2.9.17. Vida útil de edificações construídas com o sistema wood frame ......... 66
2.9.18. Manutenção de edificações em wood frame........................................ 67
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 69
4. RESULTADO E DISCUSSÃO ............................................................................... 70
4.1. Custos de construção ..................................................................................... 72
4.2. Comparativo de custos entre os sistemas construtivos .................................. 74
4.2.1. Custos com materiais de construção ................................................... 74
4.2.2. Custos com serviços ............................................................................ 76
4.2.3. Custos totais por etapa construtiva ...................................................... 78
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 82
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 84
ANEXOS ................................................................................................................... 90
Anexo 1 – Projeto arquitetônico de casa popular em wood frame ........................ 90
Anexo 2 – Orçamento simplificado de casa popular em wood frame ................... 94
Anexo 3 – Orçamento simplificado de casa popular em alvenaria........................ 95
ANÁLISE DO SISTEMA CONSTRUTIVO WOOD FRAME E A COMPARAÇÃO DE
CUSTOS COM A ALVENARIA
Página
Página
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivos
Estudar o sistema construtivo wood frame e suas etapas construtivas, por meio
de revisão bibliográfica, e gerar um comparativo de custos de materiais e serviços de
uma casa popular orçada com estrutura em wood frame e em alvenaria.
1.2. Justificativa
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Madeira
Figura 1: Distribuição esquemática dos principais maciços florestais plantados por estado em
2012.
Fonte: ABRAF, 2013.
da madeira usada apresentar menor número de tratamentos este sistema tem sido
muito valorizado esteticamente devido ao seu aspecto rústico e artesanal. Este é o
único sistema que dispensa qualquer tipo de revestimento ou acabamento. Contudo
para melhor acabamento interno e maior superfície de apoio e estabilidade estrutural
o tronco pode apresentar uma ou mais faces retangulares (TORRES, 2010). Com o
desenvolvimento das técnicas de serragem no século XV, houve uma substituição
progressiva da utilização de troncos por tábuas ou peças de seção retangular feitas a
partir de troncos cortados (VILELA, 2013).
Neste método as paredes são formadas por tábuas macheadas com espessura
de três a seis centímetros e os pilares e vigas geralmente apresentam seção quadrada
de doze centímetros de lado. Devido ao fato das paredes serem relativamente finas,
este sistema adapta-se melhor a regiões de clima tropical ou subtropical, portanto não
é recomendado para regiões de clima muito frio (SOUZA, 2013).
Figura 13: Viga de madeira laminada colada estrutural após teste de resistência ao fogo.
Fonte: Vilela (2013).
Figura 14: Viga de madeira sustenta vigas de metal deformadas após contato com altas
temperaturas.
Fonte: Vilela, (2013).
33
O sistema construtivo conhecido como wood frame foi desenvolvido com base
nos métodos construtivos em madeira usados pelos pioneiros da colonização dos
países da América do Norte, ou seja, EUA e Canadá, onde ainda há edificações de
madeira em uso com mais de duzentos anos de idade. O wood frame usado
atualmente é a evolução dos sistemas tradicionais de construção em madeira,
podendo ser considerado um método de fácil adaptação a todas as diversidades
climáticas, socioeconômicas e geográficas, pois permite a incorporação de elementos
e componentes que facilitem a execução no canteiro de obras e que estejam
disponíveis no mercado (GEHRING JUNIOR, 2011).
Apesar do wood frame, ser considerado um método construtivo novo e pouco
utilizado no Brasil, na América do Norte e na Europa, casas com estruturas leves em
madeira são construídas desde o começo do século XX. Sendo que nos EUA,
aproximadamente 95% das casas construídas são executadas em wood frame. Desde
1910 pesquisadores norte-americanos desenvolvem estudos sobre o sistema de
construção de casas de madeira em wood frame (MOLINA; CALIL JUNIOR, 2010).
A utilização em larga escala de sistemas pré-fabricados em madeira começou
assim que a Segunda Guerra Mundial chegou ao seu fim, devido à alta demanda de
habitações para a população e também pela necessidade de racionalização do
processo construtivo. Os pioneiros no processo de industrialização de componentes
de madeira para edificações foram os irmãos Carl e William Jureit, fundadores da
Automatized Building Components Inc. em 1954, com a produção de treliçados para
cobertura (VALLE et al., 2012).
34
Figura 15: Construção e finalização de casa em wood frame em Capão Bonito - SP.
Fonte: Stamade Projeto e Consultoria em Madeira (2015).
Figura 17: Condomínio Moradas do Nilo, construido com o sistema wood frame.
Fonte: Amorim (2015).
Com isso é possível afirmar que em relação a alvenaria, o sistema wood frame
reduz as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 80% (GIRIBOLA, 2013). Por fim,
Muniz (2015), nos diz que se comparado a uma edificação construída em alvenaria
convencional, o wood frame durante o processo de construção apresenta uma
redução de 90% no consumo de água e 85% na produção de resíduos.
Apesar da construção em wood frame ainda não possuir uma Norma Brasileira
específica, podemos fazer o uso de normas internacionais como por exemplo o
EUROCODE 5 (norma europeia) para a elaboração de testes de dimensionamento.
Testes de avaliação de características e desempenho dos componentes, relacionados
ao comportamento estrutural, resistência contra incêndio, estanqueidade,
comportamento térmico e acústico, durabilidade dos componentes de acabamento
externo à exposição a raios ultravioletas, foram realizados em 2011 pelo Sistema
Nacional de Avaliações Técnicas do Ministério das Cidades, e com base nestes testes
foi desenvolvida a Diretriz Sinat 005, o que permitiu e incentivou a inúmeras empresas
brasileira a buscarem a viabilização da implantação deste sistema construtivo no país
(ZAPARTE, 2014).
40
Uma edificação em wood frame deve ser planejada tanto quanto uma
edificação em alvenaria, pois se houver falhas no planejamento podem ocorrer
problemas ou afetar resultados futuros. A abertura do processo de planejamento se
dá com a elaboração dos projetos arquitetônico, estrutural, elétrico e hidrossanitário.
Uma vez que os projetos estejam prontos é possível levantar informações como o
número de pavimentos, dimensões da edificação, altura, localização, se haverá
sistema de aquecimento, entre outras informações. Com esses dados em mãos é
possível planejar o processo construtivo que melhor se adapte, elaborar o orçamento,
e o cronograma de trabalho (ZAPARTE, 2014).
Para isso, a NBR 7190 usada nos projetos de estrutura em madeira, nos diz
que edificações executadas em madeira total ou parcialmente, devem seguir fielmente
o projeto elaborado por profissional habilitado legalmente. Sendo o projeto formado
pelo memorial justificativo, desenhos e o plano de execução (ABNT, 1997).
41
2.9.5.1. Radier
1 Segundo Botelho (2010) uma estrutura hiperestática é aquela que possui mais vínculos que
2.9.5.3. Porão
O piso é a parte em que os usuários da edificação têm mais contato, pois é ele
quem suporta as cargas geradas pelos usuários, pela mobília e equipamentos, e atua
na transferência às paredes dos esforços laterais gerados pelo vento, terremotos ou
o solo. O nivelamento, a estabilidade e o isolamento acústico do piso influenciam
diretamente na qualidade global do imóvel (THALLON, 2008).
A execução do piso do primeiro pavimento, pode seguir as técnicas tradicionais
empregadas na alvenaria. Mas quando o tipo de fundação utilizado é o porão ou
sapata corrida é usada como estrutura para o piso um barrote de madeira com deck
de OSB, esse vigamento também é executado quando há pisos superiores, onde o
OSB é considerado como um contrapiso. Sobre o deck de OSB também conhecido
como laje seca, é possível a aplicação de carpetes e pisos engenheirados, dando
preferência a pisos flutuantes e com manta intermediária como forma de garantir o
conforto e isolação acústica contra ondas sonoras geradas por impactos (SACCO;
STAMATO, 2008).
As placas de OSB devem ser fixadas, transversalmente ao sentido das vigas, pois
apresenta maior resistência à flexão no seu maior sentido (SACCO; STAMATO,
2008).
Nas construções em wood frame devem ser fixadas sobre o piso, vigas de
madeira com o intuito de colaborar com a instalação e ancoragem dos painéis das
paredes. A edificação também deve contar com vergas em madeira nas aberturas de
portas, janelas e demais aberturas, para transferir as cargas para os montantes
laterais a abertura, assim evitando a flambagem (ZAPARTE, 2014). As vergas são
compostas de pelo menos duas peças de madeira com a largura igual aos montantes
e a espessura de cada peça deve ser igual ou maior a 38 mm. Quando os montantes
se encontram em regiões onde há abertura os mesmos devem ser deslocados
lateralmente e nunca eliminados (MOLINA; CALIL JUNIOR, 2010).
2.9.8. Ancoragem
Figura 30: Esquema de ancoragem dos painéis das paredes em wood frame.
Fonte: Adaptado de Thallon (2008).
exigidas para cada tipo de telha, como forma de reduzir o risco da entrada de água
(SILVA, 2010).
A execução dos telhados com telhas shingle asfálticas em edificações
construídas em wood frame, começa pela montagem e instalação das treliças em
madeira que formam a estrutura, ou na instalação das vigotas para telhados com baixa
inclinação, seguindo da montagem da base, normalmente em painéis de OSB ou
chapas de madeira compensada, com posterior instalação da barreira de umidade
(subcobertura) e finalmente a instalação das telhas shingle asfálticas (ZAPARTE,
2014).
Já no caso das telhas cerâmicas não é necessário a execução da base e as
ripas são fixadas diretamente sobre as treliças, porém antes do ripamento é
necessário a aplicação de uma manta contra umidade (MOLINA; CALIL JUNIOR,
2010).
Pelo fato do sistema wood frame usar madeira em sua formação, é necessário
evitar ao máximo a entrada de água na estrutura, pois se expostos por tempos
56
A CMHC (2014) nos traz uma série de materiais com baixa permeabilidade ao
ar que podem ser utilizadas no controle da infiltração. São exemplos de materiais
usados nas barreiras de ar as folhas de polietileno, placas de gesso, selantes,
aplicação de espuma nas juntas, isolamento rígido com placas de madeira
compensada ou chapas de OSB, concreto ou revestimento de metal ou vidro.
Lembrando que a barreira de ar necessita ser permeável ao vapor originário do interior
da edificação e impermeável aos vapores externos.
Várias atividades cotidianas como cozinhar, lavar louça ou tomar banho podem
provocar a formação de vapor, sendo que este pode penetrar e circular pelos materiais
da estrutura por meio da “difusão” e a umidade excessiva pode provocar a
deterioração do imóvel. Com isso há a necessidade de implantar barreiras de controle
da difusão de vapor. Estas barreiras são semelhantes às de controle de ar, com a
diferença que não necessitam ser seladas na parte externa e sua instalação deve ser
58
O estuque (ou argamassa armada) é uma argamassa formada por uma mistura
homogênea de cal, cimento Portland e areia. O estuque é fixado nas paredes de wood
frame por meio de telas metálicas galvanizadas presas às placas de OSB que formam
a parede. A aplicação é feita em três demãos, sendo a primeira camada usada como
base e as outras duas como acabamento, além de que o estuque pode receber
texturas suaves ou rústicas. As cores também podem ser empregadas diretamente no
revestimento final ou a superfície pode ser pintada posteriormente. Por não apresentar
muita resistência à umidade o estuque deve ser selado ou pintado (THALLON, 2008).
A construção em wood frame deve apresentar vida útil de projeto mínimo igual
aos períodos propostos pela NBR 15575-1, e demonstrados na tabela 5, se
executadas as devidas manutenções preventivas e de conservação previstas no
manual de operação, uso e manutenção da edificação e também as manutenções
corretivas sempre que necessário (BRASIL, 2011).
67
2 Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall (2006), a execução
3. MATERIAL E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como pode ser visto nos orçamentos desta construção o sistema construtivo
com menor custo é o wood frame, pois se comparado à alvenaria, houve uma redução
nos custos totais de 5,6%, já com os gastos referentes aos materiais a construção
73
Na figura 50, é possível ver comparativo de gastos totais por etapa construtiva
e analisar as etapas com maior redução de custos quando usado o sistema de
construção wood frame.
de 5,6% nos gastos totais da obra, pois há uma redução de 35,7% nos custos com
mão de obra, fazendo com que este método construtivo seja economicamente viável
e competitivo com a alvenaria comum, usualmente empregada na construção civil
brasileira.
82
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
e a população, e com isso haja melhor aceitação da construção em madeira, para que
através da consolidação deste método construtivo, haja frutos positivos com relação
ao uso da madeira como material de construção no Brasil e com isso incentivando o
uso racional dos recursos naturais.
Por fim, tomando como base os resultados obtidos através desta pesquisa
podemos afirmar que a hipótese de que a construção em wood frame é
economicamente viável e compete diretamente com o uso da alvenaria tradicional, foi
atingida. Pois apresentou uma redução de 5,6% no custo total da edificação, e
diminuição de 35,7% nos custos com serviços, apesar do aumento de 9,9% nas
despesas com materiais.
84
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GIRIBOLA, M. Habitação popular em madeira. Equipe de Obra, São Paulo, ed. 63,
ago. 2013. Disponível em: <http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/62/habitacao-popular-em-madeira-construtora-reduziu-em-15-o-292701-
1.aspx>. Acesso em: 19 out. 2015.
MOLINA, J. C.; CALIL JUNIOR, C. Sistema construtivo em wood frame para casas
de madeira. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v. 31, n. 2, p.
143-156, jul./dez. 2010.
MUNIZ, L. Casa no Paraná faz bom uso do wood frame: a madeira dura até um
século. 2015. Disponível em: <http://casa.abril.com.br/materia/casa-parana-faz-bom-
uso-do-wood-frame>. Acesso em: 7 nov. 2015.
NAKAMURA, J. Light wood frame. Revista Téchne, São Paulo, ed. 140, jul. 2009.
Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/148/artigo286608-4.aspx>.
Acesso em: 18 mar. 2015.
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 241
p.
88
SACCO, M. F.; STAMATO, G. C. Light wood frame - construções com estrutura leve
de madeira. Revista Téchne, São Paulo, ed. 140, nov. 2008. Disponível em:
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/140/light-wood-frame-construcoes-com-
estrutura-leve-de-madeira-287602-1.aspx>. Acesso em: 19 mar. 2015.
ZENID, G. J. Madeira: uso sustentável na construção civil. São Paulo: IPT, 2009.
99 p.
90
ANEXOS
02
01
BWC
C C
Sala de Estar
Cozinha
PLANTA BAIXA
01
A
B
ESCALA: 1:100
A
B
C C
PLANTA DE COBERTURA
02
A
B
ESCALA: 1:100
ESQUADRIAS DE MADEIRA
TIPO MODELO TIPO MODELO
PA01 PORTA 01 FL. DE ABRIR C/ VIDRO 0,80x2,10 PM01 PORTA 01 FL. DE ABRIR 0,80x2,10
JA01 JANELA 01 FL. MAXIM-AR 0,60x0,50 PM02 0,80x2,10
JA02 JANELA 02 FL. VENEZ. DE CORRER 1,00X1,20
JA03 JANELA 02 FL. DE CORRER 1,50X1,20
PROJETO ASSUNTO
PLANTA BAIXA, PLANTA DE COBERTURA,
CASA POPULAR CONSTRUIDA E TABELAS DE ESQUADRIAS
EM WOOD FRAME
ESCALA DESENHO FOLHA
04 ESCALA: 1:100
05 ESCALA: 1:100
PROJETO ASSUNTO
CORTE "AA"
06 ESCALA: 1:100
CORTE "CC"
08 ESCALA: 1:100
PROJETO ASSUNTO
CORTES
CASA POPULAR CONSTRUIDA
EM WOOD FRAME
ESCALA DESENHO FOLHA
ORÇAMENTO SIMPLIFICADO
CASA TÉRREA EM WOOD FRAME COM ÁREA DE 31,32 m²
PREÇO UNITÁRIO TOTAL GERAL
DESCRIÇÃO UNID. QUANT.
MATERIAL MÃO DE OBRA TOTAL MATERIAL MÃO DE OBRA TOTAL
FUNDAÇÕES 2.574,87 183,40 2.758,26
Fundações
Locação m 22,40 1,36 1,45 2,81 30,46 32,48 62,94
Radier de concreto armado 10 cm m² 3,57 712,32 42,25 754,57 2.544,41 150,92 2.695,32
ESTRUTURA E PAREDES 3.365,38 1.041,21 4.406,59
Painél wood frame industrializado m² 74,16 45,38 14,04 59,42 3.365,38 1.041,21 4.406,59
COBERTURA 2.687,70 959,98 3.647,68
Estrutura do telhado m³ 1,76 880,68 106,35 987,03 1.550,00 187,18 1.737,17
Telhas de barro portuguesa m² 46,26 17,47 10,40 27,87 808,16 481,10 1.289,27
Beiral m² 12,60 21,91 8,57 30,48 276,07 107,98 384,05
Isolante lã de vidro 70 mm - Forro m² 13,17 4,06 13,95 18,01 53,47 183,72 237,19
IMPERMEABILIZAÇÕES 431,68 89,81 521,49
Impermeabilização com emulsão acrílica m² 6,31 22,56 4,77 27,33 142,35 30,10 172,45
Impermeabilização com emulsão asfaltica m² 15,88 18,22 3,76 21,98 289,33 59,71 349,04
ESQUADRIAS 3.274,63 362,97 3.637,60
Esquadrias de madeira (inclusive ferragens)
Porta pronta 0,80x2,10 externa basculada aluminio un 1,00 618,00 56,30 674,30 618,00 56,30 674,30
Porta pronta 0,80x2,10 externa com ferragens un 1,00 315,70 56,30 372,00 315,70 56,30 372,00
Porta pronta 0,80x2,10 int. semioca com ferragens un 3,00 288,81 56,30 345,11 866,43 168,90 1.035,33
Esquadrias de alumínio
Janela de aço pintado Max-ar 0,50x0,60 un 2,00 89,90 10,18 100,08 179,80 20,36 200,16
Janela de aço pintado com veneziana 1,00x1,20 un 2,00 444,90 20,37 465,27 889,80 40,74 930,54
Janela de aço pintado com veneziana 1,50x1,20 un 1,00 404,90 20,37 425,27 404,90 20,37 425,27
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E COMUNICAÇÃO 553,28 407,73 961,01
Elétrica Gb 1,00 553,28 407,73 961,01 553,28 407,73 961,01
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIA E GÁS 1.675,14 974,39 2.649,52
Instalação hidráulica
Instalação de água fria Gb 1,00 376,64 387,27 763,91 376,64 387,27 763,91
Instalação de esgoto Gb 1,00 451,86 489,95 941,80 451,86 489,95 941,80
Caixa-d'água - 500 l Gb 1,00 291,20 6,63 297,83 291,20 6,63 297,83
Aparelhos, metais e bancas
Vaso sanitário com caixa acoplada un 1,00 187,90 26,54 214,44 187,90 26,54 214,44
Torneira, pia de marmorite com mão-francesa-cozinha un 1,00 182,39 37,67 220,06 182,39 37,67 220,06
Tanque plástico e torneira un 1,00 92,77 16,49 109,26 92,77 16,49 109,26
Torneira lavatório com coluna un 1,00 92,38 9,84 102,22 92,38 9,84 102,22
REVESTIMENTOS INTERNOS 2.504,45 1.008,10 3.512,55
Revestimentos de piso
Piso cerâmico com acabamento padrão m² 28,45 15,68 9,80 25,48 446,10 278,81 724,91
Soleiras, rodapés e peitoris
Rodapé cerâmico m 32,87 4,07 5,65 9,72 133,78 185,72 319,50
Revestimentos de parede
Gesso acartonado e tratamento das juntas m² 95,91 12,68 12,68 1.216,18 - 1.216,18
Azulejos m² 16,07 20,04 17,36 37,40 322,04 278,98 601,02
Revestimentos de teto
Forro de PVC m² 28,45 13,58 9,30 22,88 386,35 264,59 650,94
REVESTIMENTOS EXTERNOS 2.020,57 - 2.020,57
Chapa cimentícia com tratamento das juntas m² 55,96 36,11 36,11 2.020,57 - 2.020,57
PINTURAS 771,56 828,45 1.600,02
Pinturas internas
Pintura sob gesso acartonado m² 80,46 3,81 6,20 10,01 306,57 498,87 805,44
Pinturas externas
Textura m² 55,96 8,31 5,89 14,20 464,99 329,58 794,58
SERVIÇOS COMPLEMENTARES 262,32 216,36 478,67
Calçada m² 20,98 10,73 6,60 17,33 225,12 138,47 363,58
Limpeza/desmobilização
Limpeza geral Gb 1,00 37,20 77,89 115,09 37,20 77,89 115,09
TOTAL 20.121,58 6.072,40 26.193,96
95
ORÇAMENTO SIMPLIFICADO
CASA TÉRREA EM ALVENARIA COM ÁREA DE 31,32 m²
PREÇO UNITÁRIO TOTAL GERAL
DESCRIÇÃO UNID. QUANT.
MATERIAL MÃO DE OBRA TOTAL MATERIAL MÃO DE OBRA TOTAL
FUNDAÇÕES 3.853,44 267,93 4.121,36
Fundações
Locação m 22,40 8,64 2,27 10,91 193,54 50,85 244,38
Radier de concreto armado 15 cm m³ 5,14 712,32 42,25 754,57 3.659,90 217,08 3.876,98
ESTRUTURAS E PAREDES 2.424,05 1.042,48 3.466,52
Alvenaria de tijolo ceramico furado (baiano) esp.nom. 10 cm m² 74,16 16,55 13,10 29,65 1.227,35 971,50 2.198,84
Concreto para vigas e pilares m³ 1,68 712,32 42,25 754,57 1.196,70 70,98 1.267,68
COBERTURA 3.238,19 1.204,55 4.442,75
Tesouras m² 6,92 53,05 15,77 68,82 367,11 109,13 476,23
Terças m 40,80 3,10 0,82 3,92 126,48 33,46 159,94
Caibros e ripas m³ 0,83 1.762,05 567,90 2.329,95 1.467,22 472,88 1.940,10
Telhas de barro portuguesa m² 46,26 17,47 10,40 27,87 808,16 481,10 1.289,27
Beiral em Madeira m² 12,60 37,24 8,57 45,81 469,22 107,98 577,21
IMPERMEABILIZAÇÕES 94,80 91,28 186,08
Impermeabilização com tinta betuminosa m² 5,77 16,43 15,82 32,25 94,80 91,28 186,08
ESQUADRIAS 3.274,63 421,92 3.696,55
Esquadrias de madeira (inclusive ferragens)
Porta pronta 0,80x2,10 externa basculada aluminio un 1,00 618,00 68,09 686,09 618,00 68,09 686,09
Porta pronta 0,80x2,10 externa com ferragens un 1,00 315,70 68,09 383,79 315,70 68,09 383,79
Porta pronta 0,80x2,10 int. semioca com ferragens un 3,00 288,81 68,09 356,90 866,43 204,27 1.070,70
Esquadrias de alumínio
Janela de aço pintado Max-ar 0,50x0,60 un 2,00 89,90 10,18 100,08 179,80 20,36 200,16
Janela de aço pintado com veneziana 1,00x1,20 un 2,00 444,90 20,37 465,27 889,80 40,74 930,54
Janela de aço pintado com veneziana 1,50x1,20 un 1,00 404,90 20,37 425,27 404,90 20,37 425,27
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E COMUNICAÇÃO 621,70 423,93 1.045,63
Elétrica Gb 1,00 621,70 423,93 1.045,63 621,70 423,93 1.045,63
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIA E GÁS 1.658,13 1.025,59 2.683,72
Instalação hidráulica
Instalação de água fria Gb 1,00 354,59 409,63 764,22 354,59 409,63 764,22
Instalação de esgoto Gb 1,00 456,90 518,79 975,69 456,90 518,79 975,69
Caixa-d'água - 500 l Gb 1,00 291,20 6,63 297,83 291,20 6,63 297,83
Aparelhos, metais e bancas
Vaso sanitário com caixa acoplada un 1,00 187,90 26,54 214,44 187,90 26,54 214,44
Torneira, pia de marmorite com mão-francesa-cozinha un 1,00 182,39 37,67 220,06 182,39 37,67 220,06
Tanque resina e torneira un 1,00 92,77 16,49 109,26 92,77 16,49 109,26
Torneira lavatório com coluna un 1,00 92,38 9,84 102,22 92,38 9,84 102,22
REVESTIMENTOS INTERNOS 1.809,08 2.852,52 4.661,60
Revestimentos de piso
Piso cerâmico com acabamento padrão m² 28,45 15,68 9,80 25,48 446,10 278,81 724,91
Soleiras, rodapés e peitoris
Rodapé cerâmico m 32,87 4,07 5,65 9,72 133,78 185,72 319,50
Revestimentos de parede
Chapisco m² 95,91 1,03 1,54 2,57 98,79 147,71 246,50
Emboco desempenado m² 95,91 3,57 10,61 14,18 342,41 1.017,64 1.360,05
Reboco m² 95,91 0,83 7,08 7,91 79,61 679,07 758,68
Azulejos m² 16,07 20,04 17,36 37,40 322,04 278,98 601,02
Revestimentos de teto
Forro de PVC m² 28,45 13,58 9,30 22,88 386,35 264,59 650,94
REVESTIMENTOS EXTERNOS 301,40 1.067,42 1.368,83
Chapisco m² 55,51 1,03 1,54 2,57 57,17 85,48 142,66
Emboco desempenado m² 55,51 3,57 10,61 14,18 198,16 588,94 787,10
Reboco m² 55,51 0,83 7,08 7,91 46,07 393,00 439,07
PINTURAS 767,84 825,81 1.593,65
Pinturas internas
Tinta latex m² 80,46 3,81 6,20 10,01 306,57 498,87 805,44
Pinturas externas
Textura m² 55,51 8,31 5,89 14,20 461,27 326,94 788,21
SERVIÇOS COMPLEMENTARES 262,32 216,36 478,67
Calçada m² 20,98 10,73 6,60 17,33 225,12 138,47 363,58
Limpeza/desmobilização
Limpeza geral Gb 1,00 37,20 77,89 115,09 37,20 77,89 115,09
TOTAL 18.305,58 9.439,79 27.745,36