Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Informativo Sobre A Contabilidade Das Igrejas
Informativo Sobre A Contabilidade Das Igrejas
E OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.
A partir do ano calendário 2016: Estarão obrigadas a entregar a ECD as igrejas que
apresentarem receitas superiores a R$ 1.200.000,00 anuais ou apurarem contribuições para
o PIS/Pasep, COFINS, Contribuição Previdenciária sobre a Receita e, agora a novidade,
Contribuição Previdenciária sobre a Folha de Pagamento de Salários superiores a R$
10.000,00 mensais.
As Ongs, igrejas e associações somente estão obrigadas ao envio nos casos que
ultrapassarem o valor de R$ 10.000,00 de contribuições no mês, exemplo: PIS-Folha e
COFINS.
A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao SPED até o 10º (décimo) dia
útil do 2º (segundo) mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de
extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.
Obs: estão dispensados da entrega da DCTF para as pessoas jurídicas que passarem
à condição de inativas somente poderá ser aplicado a partir do 2º mês em que permanecerem
nessa situação de inatividade. Porém, quando a instituição não tem movimento durante todo
o exercício fiscal é necessário fazer a DCTF em janeiro.
OUTRAS OBRIGAÇÕES FISCAIS:
Prazos da obrigatoriedade;
Grupo 3 - ME e EPP optantes pelo SIMPLES, MEI, empregadores pessoas físicas (exceto
domésticos), entidades sem fins lucrativos
É uma obrigação tributária devida por todas as entidades sem fins lucrativos,
classificadas como Isentas, Imunes ou Dispensadas, e calculado sobre a folha de pagamento
de salários mensal, à alíquota de 1% (Lei nº 9.715, de 25.11.1998).
Nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas
jurídicas é necessário a retenção do percentual total 4,65%, correspondente à soma das
alíquotas de 1% de CSLL, 3% de COFINS e 0,65% de PIS, pela prestação de serviços
dispostas pelos artigos 30, 31, 32, 35 e 36 da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, e normatizada
pela Instrução Normativa SRF nº 459/2004.
Limpeza
Manutenção
Segurança e Vigilância
Obs: a dispensa da retenção se aplica quando o valor for igual ou inferior a R$ 10,00.
RESUMO
Em síntese, o fato de a igreja ser uma instituição imune de impostos, tal situação lhe
obriga a ter maior precisão em seus atos administrativos, em seus fatos contábeis e, ainda,
maior transparência em sua administração gerencial, contábil, econômica, financeira e
patrimonial.
O Pastor e o contabilista devem estar em sintonia, para que todos os fatos contábeis,
estejam em pleno acordo com as finalidades previstas em seu estatuto organizacional, sejam
registrados, as obrigações acessórias sejam cumpridas. Enfim, na confecção da contabilidade
da igreja, deve-se estar atento ao exato e fiel cumprimento das leis civis, fiscais, tributárias
e religiosas e das normas emanadas do CFC “Conselho Federal de Contabilidade”.
Autor: Henrique Fernandes da Silva, servo do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, esposo
da Gabriela, pai do João Henrique, Presbitério da Igreja Presbiteriana Renovada de
Goianésia – Goiás, Contador, Formado pela UEG – Universidade Estadual de Goiás, e Pós
Graduado Pela UEG – Universidade Estadual de Goiás, em Gestão de Pessoas com ênfase
em educação Corporativa.
BIBLIOGRAFIA:
Site:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/SolucoesConsultaCosit/2014/SCCos
it1442014.pdf
Site: https://portal.esocial.gov.br/noticias/alteracao-no-cronograma-publicada-portaria-
com-novas-datas-de-obrigatoriedade
GARCIA, Gilberto. O Novo Código Civil e as igrejas. São Paulo: Vida, 2003. PÊGAS, Paulo
Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.