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PADRÕES DE CASAIS AO LIDAR COM O DINHEIRO

Podemos identificar algumas dinâmicas que vão se desenvolver nas relações de casal e
em suas formas de lidar com o dinheiro.

Padrão Ansioso-Ansioso: ambos os parceiros têm medo da falta, trabalham muito e


guardam muito dinheiro, desfrutando pouco da vida, mas ainda tem alguma permissão
de prazer. Costumam construir patrimônio, ter dinheiro na poupança, no entanto, se
sentem inseguros e têm um pensamento constante de falta.

Padrão Ladrão-Codependente: um parceiro desfruta da vida enquanto o outro se


sacrifica para manter a casa os filhos e construir algum patrimônio. É uma dinâmica
onde um lado é muito infantil e o outro o adulto/velho da relação.

Padrão Ladrão-Ladrão: ambos parceiros aproveitam da vida, mas acabam dependendo


de uma terceira pessoa, codependente, que sempre aparece para salvar
financeiramente. É um padrão onde o casal é infantil.

Padrão Endividado-Endividado: ambos parceiros não sabem controlar sua vida


financeira e acabam se endividando sempre, vivendo de cheque especial e
empréstimos. Não são grandes curtidores da vida, mas vivem dos pequenos prazeres e
o dinheiro se esvai sem saber por onde.

Padrão Pão-Duro - Endividado: É um padrão que pode gerar uma dinâmica de controle
pai-filha mãe-filho na relação. Mas por outro lado, as vezes o endividado precisa fazer
dívidas porque não tem a ajuda do pão-duro para a realização das necessidades da
vida a dois.

Padrão Pão-duro – Pão-duro: ambos parceiros não vivem, mas acumulam dinheiro e
outros tipos de bens que vão adquirindo. Também são muito ansiosos e medrosos da
falta e não têm praticamente nenhuma permissão de viver prazer.

Padrão Econômico-Econômico: digamos que essa seja a evolução da nossa espécie! É


quando o casal consegue equilibrar os gastos com o guardar, e também consegue viver
prazer e construir patrimônio.
Bem estes são apenas alguns padrões. Você identificou seu padrão em algum desses
descritos?
Mudar a nossa forma de lidar com o dinheiro é um trabalho a longo prazo, que começa
com o conhecimento de nossos padrões financeiros familiares e com o desejo de
mudança individual. Não é possível um casal mudar sua dinâmica se pelo menos um
dos indivíduos não mudar suas crenças sobre o dinheiro e sua forma de lidar com ele.
Grande parte desse trabalho se desenvolve no aprendizado do ter e colocar limites em
si mesmo e no outro. Outra parte se desenvolve na medida em que aprendemos a
acreditar no nosso potencial de crescimento para o trabalho e a vida e na segurança
decorrente dessa nova crença.
Adriana Freitas (adaptado)

Acima de tudo, submeter sua vida financeira a Cristo, que deve ser o
Senhor de tudo, inclusive do seu dinheiro.

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