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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAMPUS FLAMBOYANT

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Augusto Carlos da Silva C47EGI6 EM8P-42


Lemes
Érica da Silva L. Quintero D29BCEO EM8P-42
Hiugo Onofre da Silva D0904C6 EM8P-42

TRABALHO FINAL
Análise computacional de forças atuantes em treliças

Goiânia – GO
2020
NOME DO ALUNO RA TURMA
Augusto Carlos da Silva C47EGI6 EM8P-42
Lemes
Érica da Silva L. Quintero D29BCEO EM8P-42
Hiugo Onofre da Silva D0904C6 EM8P-42

ENGENHARIA AUXILIADA POR COMPUTADOR


Análise computacional de forças atuantes em treliças

Artigo de análise computacional de forças


atuantes em treliças, apresentado pela
Universidade Paulista – UNIP Campus
Flamboyant, como requisito parcial para
obtenção da aprovação na disciplina de
Engenharia auxiliada por computador, do
curso de Engenharia Mecânica.

Orientador: Prof. Ms. Christian Moura

Goiânia - GO

2020
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ANÁLISE COMPUTACIONAL DE FORÇAS ATUANTES EM TRELIÇAS

Resumo: Neste trabalho será apresentado de forma teórica, conceitos de análises


computacionais desenvolvido pelo software soliworks, em estruturas treliças, com
eletrosoldas. O estudo foi desenvolvido através de cálculos manuais e aplicado ao
programa de simulação.

Palavras-chave:

1 INTRODUÇÃO

Observamos ao nosso redor que tudo é formado por uma ou mais estruturas:
o corpo humano; os prédios; os automóveis; um estante de livros. Podemos dizer
que as estruturas podem dá resistência a algo. Tem como função resistir aos
esforços das ações que nelas são produzidas. As treliças surgiram como um sistema
estrutural mais econômico que as vigas, se tornando uns dos tipos de estruturas
mais importantes da engenharia.
Figura 1 – Tipos de treliças usadas em coberturas (coluna da esquerda) e pontes ou
passagem superiores (coluna da direita)

Fonte: Fonte: Estática e mecânica dos Materiais - Beer Johston


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No início do século XIX, surge o ferro laminado, apesar de ser menos


econômico que o ferro fundido, apresentou uma melhora no comportamento da
tração. Os profissionais da época passaram a ter disponibilidade de um material
capaz de suportar diversas tipologias: estruturas em arco, melhorias das estruturas
treliçadas, estruturas com vigas e estruturas suspensas. Após a década de 70 do
século XIX o aço passou a substituir o ferro fundido e o ferro laminado, devido sua
maior resistência e ductilidade.
Os sistemas com treliças são definidos como conjunto de barras rígidas e
delgadas complanares ligadas entre si por extremidades rotuladas, formando um
sistema estável, os carregamentos denominam-se de nós. A forma como as barras
estão colocadas nas treliças torna-a em um sistema eficiente para suportar as
cargas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

No presente ano 2020/2 foi proposto pelo Prof. Ms. Christian Moura, da
disciplina Engenharia auxiliada por computador, aos alunos do 7°/8° período do
curso de Engenharia Mecânica, um trabalho sobre estudo de simulação
computacional em uma determinada tipo de estrutura ou peça e representar esses
dados através de cálculos, de gráficos, tabelas ou outros meios que comprovem
eficácia desta aplicação.

3 MODELAMENTO MATEMÁTICO

Figura 2 – Treliça adota no estudo de simulação


400 N 600 N

Fonte: Estática e mecânica dos Materiais - Beer Johston


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ΣF x =0 RV C + F DCy =0
ΣM A =0 F DC =−778 N
4∗RV C +3∗(−600 ) +1∗(−400 )=0 ΣF x =0
RV C =2200/4 F CB−F DCx=0
RV C =550 N F BC =−550 N
ΣF x =0 Análise nó E
RV A + RV C −400−600=0 F EBx =cos 45°∗F EB
RV A +550−400−600=0 F EBy =−sen 45 °∗F EB
RV A =450 N F AEx=−cos 45 °∗F AE
tg α =CO /CA F AEy=−sen 45°∗F AE
tg α =1/1 ΣF y =0

α =45° F AEy−400+ F EBy =0


Análise nó A F EB=71 N
F AEx=cos 45 °∗F AE ΣF x =0
F AEy=sen 45 °∗F AE F AEx + F EBx + F ED =0
ΣF y =0 F BC =500 N
RV A + F AEy =0 Análise nó D
F AE=−636 N F BDx =−cos 45°∗F BD
ΣF x =0 F BDy =−sen 45 °∗F BD
F BA + F AEx=0 F DCx=cos 45 °∗F DC
F BA=450 N F DCy =−sen 45 °∗F DC
Análise nó C ΣF y =0
F DCx=−cos 45 °∗F DC F BDy −600+ F DCy =0
F DCy =sen 45°∗F DC F BD=−71 N
ΣF y =0
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3 SIMULAÇÃO NO SOLIDWORKS

A representação da estrutura treliçada na simulação, é dotada de riquezas de


detalhes tridimensionais das forças que atuam o longo da treliça, e a representação
das mesmas.
Figura 3 – Vista isométrica das forças atuantes na treliça

Fonte: Solidworks

Figura 4 – Vista frontal das forças de reação na treliça

Fonte: Solidworks
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4 RESULTADOS

A figura abaixo demostra simulação na treliça, representação dos locais onde


observa-se maior concentração de forças, parte que tende a ser vermelha.

Figura 5 – Deformações devido as sucessivas compressões e trações durante a simulação

Fonte: Solidworks

Tabela 1 – Propriedades do ferro fundido cinza

  FERRO FUNDIDO CINZA  


PROPRIEDADE VALOR UNIDADES
Módulo elástico 66178.1 N/mm²
Coeficiente de Poisson 0.27 N/A
Módulo de cisalhamento 50000 N/mm²
Massa específica 7200 kg/m³
Resistência de tração 151.658 N/mm²
Resistência à compressão 572.165 N/mm²
Coeficiente de expansão térmica 1.2e-05 /K
Condutividade térmica 45 W/(m·K)
Calor específico 510 J/(kg·K)

Fonte: Solidworks

Na tabela a seguir trata-se de forças atuantes na tração, sinal positivo e na


compressão sinal negativo.
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Tabela 2 – Forças de tração e compressão

Fonte: Soliworks

Tabela 3 – Valores finais de compressão e de tração

Fonte: Solidworks
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5 CONCLUSÃO

Após o dimensionamento, através de cálculos matemáticos e a simulação da


treliça no soliworks, foi verificado que os cálculos corresponderam significativamente
se comparados com a simulação. Logo observado que a simulação caracteriza que
o material ferro fundido cinza, que foi adotado na estrutura tende a suportar o
carregamento aplicado.

REFERÊNCIAS
Estática e mecânica dos Materiais - Beer Johston
Estática mecânica para engenharia Hibbeler 10ª Ed
Mecânica dos Materiais Beer Johnston 7 edição

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