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Pulverização catódica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Histórico
A história dos filmes finos data de mais de 5000 anos atrás, porém o crescimento desses filmes pela
técnica de sputtering é bem mais recente. O surgimento desta técnica levou à necessidade de
desenvolvimento na tecnologia de vácuo, como bombas de vácuo em 1600 e 1700. Em 1800 a deposição
por sputtering surgiu e por volta de 1880 já dominava o mercado de revestimento óptico. Em 1891 foram
divulgados os primeiros resultados da deposição por radiofrequência (RF). Os primeiros resultados
de magnetron sputtering foram publicados no final da década de 1930, e a técnica foi evoluída até a
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Técnica de Sputtering
Sputtering é uma técnica de deposição
que faz parte dos processos conhecidos
como PVD (Physical Vapor
Deposition ou Deposição Física de
Vapor), superando em funcionalidade e
desempenho outras técnicas e processos
de PVD. O processo de pulverização
catódica é denominado como vaporização
não térmica, pois a fonte é criada pelo
impacto iônico no alvo.
Representação esquemática do processo de sputtering. No detalhe:
No processo de sputtering os átomos são após a colisão do íon do plasma com o alvo pode ocorrer a
removidos da superfície de um material implantação ou reflexão do íon, ou ainda a transferência de
momento para os átomos do alvo, resultando na ejeção destes
denominado alvo através de
átomos, que é a definição de sputtering. Adaptada de [3].
transferência de momento sustentável de
uma partícula, através de
bombardeamento energético de um íon gasoso acelerado a partir de um plasma, onde estão presentes
elétrons, íons e espécies neutras. Para obter-se a deposição por sputtering, é necessário que a
câmara de processos esteja em vácuo [3][7].
O material a ser pulverizado é chamado de alvo, e é colocado em uma câmara de vácuo juntamente com
o substrato, que é o material ao qual deseja-se revestir. Para o bombardeamento são usados, na maioria
dos casos, átomos inertes e pesados para reduzir a possibilidade de reação com outros íons do plasma e
possuir um maior momento na hora do impacto com o alvo, como o argônio, que é um dos gases mais
utilizados. Para ionizar os átomos efetua-se uma descarga elétrica, a baixa pressão, entre o catodo e o
anodo.
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Variantes
A técnica de sputtering se estende em diversos outros processos, que são nomeados de acordo com a
origem e orientação do processo. Podem ser empregadas diversas fontes de energia no processo e,
dependendo da configuração de energia a pressão de trabalho da câmara de processos varia. Algumas
dessas variantes são DC sputtering, sputtering por radiofrequência, sputtering reativo,
magnetron sputtering, entre outros [7].
Dc Sputtering
Rf Sputtering
Nas deposições por sputtering, são utilizados como elementos para o bombardeamento gases inertes,
geralmente o Argônio, devido à maior massa em comparação ao néon e hélio e menor custo em relação
ao xenônio e criptônio. Quando são utilizados gases não inertes, que tem a finalidade de incorporação no
filme resultante, esse processo passa a se chamar sputtering reativo.
Sputtering Reativo
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chamado de envenenamento do alvo, resultando em alterações nas propriedades como por exemplo
condutividade [7].
Magnetron Sputtering
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Pulsed Magnetron
Sputtering (PMS)
Ver também
Filme fino
Referências
1. GREENE, J. E. (2017). «Review Article: Tracing the recorded history of thin-film sputter deposition:
From the 1800s to 2017» (https://avs.scitation.org/doi/10.1116/1.4998940). Journal of Vacuum
Science & Technology. 35. 61 páginas.
2. SMITH, Donald L. (22 de março de 1995). Thin-Film Deposition - Principles and Practice. [S.l.]:
McGraw-Hill Education. 616 páginas.
3. LEITE, Douglas Marcel Gonçalves (2011). Propriedades Estruturais, Ópticas e Magnéticas de Filmes
de GaMnN. Bauru: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". 128 páginas.
4. PESSOA, Rodrigo Sávio (2009). Estudos de Plasmas Fluorados Aplicados em Corrosão de Silício
Usando Simulação de Modelo Global e Diagnósticos Experimentais. São José dos Campos: Instituto
Tecnológico de Aeronáutica. 229 páginas.
5. DEPLA, Diederik (2013). Magnetrons, Reactive Gases and Sputtering. [S.l.: s.n.] 206 páginas
6. DEPLA, Diederik; MAHIEU, Stijn; GREENE, J. E. (dezembro de 2010). «Sputter Deposition
Processes».
7. ABEGUNDE, Olayinka Oluwatosin; AKINLABI, Esther Titilayo; OLADIJO, Oluseyi Philip; AKINLABI,
Stephen; UDE, Albert Uchenna (13 de março de 2019). «Overview of thin film deposition
techniques» (http://www.aimspress.com/journal/Materials). AIMS Materials Science. 6: 174-199.
8. Berg, S.; Nyberg, T. (2005). «Fundamental understanding and modeling of reactive sputtering
processes.» (https://doi.org/10.1016/j.tsf.2004.10.051). Thin Solid Films: 215–230.
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