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Construção Civil - Processos Construtivos

Presentation · September 2017


DOI: 10.13140/RG.2.2.24126.74569

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Peterson Dayan
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CONSTRUÇÃO CIVIL I
Processos Construtivos
Processos Construtivos

Prof. Péterson Dayan


(61) 99532-8338
petersondayan@hotmail.com
CONSTRUÇÃO CIVIL I

Centro Universitário IESB


Curso : Engenharia Civil
Processos Construtivos
PROCESSOS

Tipos:

ARTESANAL
CIVIL I

TRADICIONAL

RACIONALIZADO
CONSTRUÇÃO

INDUSTRIALIZADO

Obra depende de Projeto


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Processo Construtivo ARTESANAL
ARTESANAL

Algumas das técnicas são:

Terra: Pau-a-pique, Adobe, Super-Adobe, Cob, Taipa


CIVIL I

de pilão, Solocimento, Ferrosolocimento

Fibras renováveis: Palha, Fardo Palha, Bambu


CONSTRUÇÃO

Coberturas vegetais

Mosaicos: reutilização de materiais disponíveis


Também conhecidos como bioconstrução
3
Processo Construtivo ARTESANAL
ARTESANAL

Parede de taípa
ou pau-a-pique
A parede de taípa ou
pau-a-pique é bem
conhecida, e utiliza
esteio, fundação e
ripa, para a armação.
CIVIL I

E barro, capim e água,


para a mistura do pau-
a-pique.
CONSTRUÇÃO

Casa de Pau-a-pique
4
Processo Construtivo ARTESANAL
ARTESANAL

Paredes de Cob
Cob vem da origem
inglesa, e sua
tradução é maçaroca.

Essa técnica já foi


CIVIL I

utilizada em vários
lugares do mundo e
usa argila, areia e
palha e utiliza a pá,
enxada, pés e mãos.
CONSTRUÇÃO

Casa de Cob
5
Processo Construtivo ARTESANAL
ARTESANAL

Tijolos de Adobe
Adobes são tijolos de
terra crua, água e
palha e algumas vezes
outras fibras naturais,
moldados em fôrmas
por processo artesanal
CIVIL I

ou semi-industrial.
Por ser um material
vernacular, utiliza dos
recursos do próprio
CONSTRUÇÃO

ambiente em que é
construído.

Casa de Adobe
6
Processo Construtivo TRADICIONAL
TRADICIONAL

É o sistema construtivo mais utilizado no Brasil. É formado pela


estrutura de concreto armado, com vigas, pilares e lajes (que
suportam o peso do edifício), preenchido pela alvenaria de
vedação, com tijolos e revestimentos. As paredes não possuem
função estrutural, permitindo alterações no projeto inicial e
CIVIL I

ampliações dos ambientes.

O ponto fraco da alvenaria tradicional está no longo tempo de


execução, no elevado custo e no impacto ambiental, pois gera
CONSTRUÇÃO

muitos resíduos sólidos (entulho), uma vez que as paredes


precisam ser cortadas depois de prontas para receber instalação
elétrica e hidráulica.

7
Processo Construtivo TRADICIONAL
TRADICIONAL

Blocos
Cerâmicos e
Concreto Armado
Na construção civil
brasileira, ainda é
predominante o
sistema convencional
CIVIL I

caraterizada pela
baixa produtividade e
principalmente pelo
grande desperdício de
materiais e geração de
CONSTRUÇÃO

resíduos sólidos.

Convencional
8
Processo Construtivo TRADICIONAL
TRADICIONAL

Concreto Armado
e Alvenaria de
Vedação
Até hoje a construção
tradicional é utilizada
na grande maioria dos
CIVIL I

empreendimentos, até
mesmo em grandes
obras.
CONSTRUÇÃO

Convencional
9
RACIONALIZADO

Processo Construtivo RACIONALIZADO


Paredes de concreto, alvenaria estrutural, Light Steel Frame,
sistema PEX de instalações embutidas, Gesso acartonado ou
Drywall, são exemplos de sistemas construtivos racionalizados
utilizados para superar desafios do setor, como a escassez de mão de
CIVIL I

obra.
Com os sistemas construtivos racionalizados, as empresas
CONSTRUÇÃO

transformam os canteiros em verdadeiras linhas de montagem,


aumentando a produtividade, diminuindo os resíduos de construção,
reduzindo custos e melhorando a qualidade.

10
RACIONALIZADO

Processo Construtivo ARTESANAL


Paredes de
concreto armado
é um método de
construção
racionalizado que
oferece produtividade,
qualidade e economia
CIVIL I

de escala quando o
desafio é a redução
do déficit habitacional.

Direcional Engenharia
CONSTRUÇÃO

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RACIONALIZADO

Alvenaria
Estrutural
Alvenaria estrutural é
um sistema em que
as paredes são feitas
por blocos de
concreto que, além de
CIVIL I

vedar a casa, formam


a estrutura da
construção e
suportam a carga do
peso das próprias
CONSTRUÇÃO

paredes, da laje, da
cobertura e da
ocupação (pessoas,
móveis, objetos da
casa).

ABCP – Chico Rivers 12


RACIONALIZADO

Light Steel
Frame
as estruturas de
concreto são
completamente
substituídas por uma
estrutura de aço
CIVIL I

galvanizado leve
revestida com placas
(madeira OSB,
cimentícia, drywall)
prontas para receber
CONSTRUÇÃO

pintura ou
revestimentos.

Fastcon
13
RACIONALIZADO

Light Steel
Frame
É adaptado à forma
arquitetônica moderna
e contemporânea,
permitindo vencer
grandes vãos a um
CIVIL I

baixo custo.
CONSTRUÇÃO

Fastcon
14
RACIONALIZADO

Light Steel
Frame
Internamente o
sistema Steel Frame
proporciona condições
de qualidade e de
habitabilidade, iguais
CIVIL I

ou superiores ao
sistema tradicional.
CONSTRUÇÃO

Fastcon
15
RACIONALIZADO

Lajes em Steel
Frame
as lajes seguem o mesmo
princípio das paredes: uma
estrutura metálica leve,
revestida com placas de OSB,
que recebe um contrapiso
CIVIL I

armado e o respectivo
acabamento. A lã de vidro
impede que barulhos gerados no
andar superior causem
desconforto no andar inferior.
CONSTRUÇÃO

Depois de acabada, não há


diferença na laje em relação ao
sistema convencional. Tanto na
aparência quanto na sensação
(a laje não parece oca, como
muitos podem pensar, parece
uma laje de concreto).
16
RACIONALIZADO

Sistema PEX
PEX é um sistema de
tubulação plástico que
pode ser utilizado nas
instalações
hidráulicas prediais
tanto para água
quente, quanto para a
CIVIL I

fria, reduz em até dez


vezes o tempo médio
de instalação em
relação ao sistema
CONSTRUÇÃO

convencional de PVC.

Sistema PEX
17
CANTEIRO

Canteiro de
Obras
NR-18: é a área de
trabalho fixa e
temporária, onde se
desenvolvem
operações de apoio e
CIVIL I

execução de uma
obra.

NBR-1367: áreas
destinadas à
CONSTRUÇÃO

execução e apoio dos


trabalhos da indústria
da construção,
dividindo-se em áreas
operacionais e áreas
de vivência.
18
CANTEIRO

Canteiro de
Obras
Mecanizado
O processo de
planejamento do
canteiro de obras,
CIVIL I

identifica os
recursos
necessários para as
operações da
construção,
CONSTRUÇÃO

baseados no
projeto,
localização,
organização e
forma de produção.

19
CANTEIRO

Canteiro de
Obras

O arranjo do canteiro
de obras deve
contemplar todas as
CIVIL I

fases da obra para


operações seguras e
eficientes. Por isso é
tão importante a
elaboração do projeto
CONSTRUÇÃO

do canteiro de obras.
NR-18; NBR-1367/92.

Canteiro
20
INDUSTRIALIZADO
Processo Construtivo
INDUSTRIALIZADO
O Manual traz um conjunto de informações
para orientar as práticas de planejamento,
projetos, contratação, fiscalização e aceitação
em obras públicas ou privadas, com aplicação
de componentes, elementos e sistemas
CIVIL I

construtivos industrializados.

Sistemas construtivos Industrializados:


CONSTRUÇÃO

- Construção em aço;
- Light Steel Framing;
- Sistema Drywall;
- Concreto pré-moldado;
- Sistema Wood Frame;
21
INDUSTRIALIZADO
Processo Construtivo
INDUSTRIALIZADO
Casa pronta?

Com a industrialização
da construção, já é
possível adquirir, direto
do fornecedor, toda a
casa montada, ou
CIVIL I

partes da edificação.
CONSTRUÇÃO

Casa pronta
22
INDUSTRIALIZADO
Processo Construtivo
INDUSTRIALIZADO
CIVIL I
CONSTRUÇÃO

Banheiro pronto
e Parede pronta

23
INDUSTRIALIZADO
Processo Construtivo
INDUSTRIALIZADO
CIVIL I
CONSTRUÇÃO

24
Qual o melhor Processo Construtivo?
ESCOLHA

O desenvolvimento de uma obra de construção civil passa, desde o


processo de escolha do terreno e da criação do projeto arquitetônico,
até as etapas de acabamento e limpeza final da obra. Para que tudo
ocorra da melhor maneira possível, é fundamental planejar
adequadamente e ter um conhecimento geral de todo o processo
CIVIL I

construtivo. Assim, as etapas gerais de uma obra, levam em conta que


elas variam de acordo com o projeto e podem acontecer
simultaneamente.
A definição do processo construtivo depende das características do
CONSTRUÇÃO

projeto de edifício, do tempo para a execução, das tecnologias


disponíveis, do conhecimento das mesmas, e do balanço entre os
recursos necessários e disponíveis (financeiros, materiais, mão-de-obra,
equipamentos e espaço), entre outros fatores.
25
Referências Bibliográficas:
REFERÊNCIAS

1. AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 1997.
2. BORGES, Alberto de Campos. Prática de pequenas construções. 9. ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2009. v. 1.
3. TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto
e execução. 2. ed. São Paulo: Pini, 2011.
CIVIL I

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo:
Edgard Blucher, 1987.
2. PORRE, M.; HUGON, A. Técnicas de construção. São Paulo: Hemus,
CONSTRUÇÃO

2004. v. 2.
3. CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
4. GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos
na construção civil brasileira. 4. ed. São Paulo: Pini, 2008.
5. SOUZA, Ana Lúcia Rocha de; MELHADO, Silvio Burrattino. Preparação da
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execução de obras. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003. 26

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