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STARTUP

 Objetivo Geral: Destacar características do empreendedorismo


 Objetivo Específico: Investigar a importância do empreendedorismo.

O termo startup é utilizado com cada vez mais frequência no Brasil para fazer
referência a novas empresas que possuem uma cultura inovadora e jovem.No entanto,
poucas pessoas realmente entendem o que define uma startup.

De acordo com Neil Blumenthal, co-fundador da Warby Parker, empresa americana


que já foi considerada uma startup,elas seriam "empresas que trabalham para
solucionar um problema cuja resposta não é óbvia e cujo sucesso não é garantido”.
Ou seja, significa ter um produto inovador e atuar em uma área de risco, sem a
certeza de que a empresa terá sucesso.

Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias


e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar
atividades inovadoras no mercado, ou seja, é um grupo de pessoas unidas para
resolver um problema, que buscam entrar um modelo de negócios que seja escalável e
repetível, mesmo em um ambiente de grande incerteza.

Portanto, um novo restaurante ou salão de beleza, por exemplo, não podem ser
considerados startups. Além disso todas as startups possuem 3 coisas em comum que
as diferenciam de outras empresas: contexto de incertezas, alta escalabilidade e um
modelo replicável.

Empresas startup são jovens e buscam a inovação em qualquer área ou ramo de


atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que
seja repetível.

Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para os clientes. Um


modelo escalável e repetível significa que, com o mesmo modelo econômico, a
empresa vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo,
sem haver um aumento significativo dos custos.

O termo startup, para designar empresas recém-criadas e rentáveis, começou a ser


popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande "bolha da
internet". Muitos empreendedores com ideias inovadoras e promissoras,
principalmente associadas à tecnologia, encontraram financiamento para os seus
projetos, que se mostraram extremamente lucrativos e sustentáveis.

Naquele período, grande parte da explosão de empresas startup surgiu no Vale do


Silício (Silicon Valley), uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram
empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras. Todas
essas empresas são exemplos de startup que hoje estão fortemente solidificadas e são
líderes nos seus setores de atuação no mercado.
As primeiras empresas a seguir o modelo startup começaram a aparecer no Brasil no
começo do século XXI, sendo que a partir de 2010 este ramo apresentou um
crescimento vertiginoso, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups -
ABStartups.

Entretanto a mesma burocracia para se abrir uma empresa também é usada no modelo
de Startups, no entanto a burocracia brasileira desestimula quem está começando no
mundo dos negócios, especialmente no caso dos empreendedores das startups –
empresas criadas a partir de um modelo de negócios enxuto e inovador, mas que não
há certeza se darão certo.

O tempo que um empreendedor leva para abrir uma empresa no Brasil, apesar de não
ser apontado como entrave, varia de acordo com o Estado e se a documentação estiver
correta. Segundo pesquisas, uma das cidades brasileiras com melhor ambiente para
empreender é São Paulo. Em terras paulistas, leva em torno de um mês para se obter o
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 

Nos demais Estados, o tempo pode alcançar até dois meses, segundo Leandro
Cossalter, da consultoria tributária Crowe Horwath. Se há capital estrangeiro, o prazo
se estende para três meses. Os custos não são baratos. Para abrir as portas, a conta
pode chegar a R$ 5 mil, caso seja preciso licenças específicas.

Ainda na fase inicial, outro complicador: decidir em qual regime tributário a empresa
se encaixará. A carga varia conforme o ramo. Prestadoras de serviço costumam arcar
com tributos que, somados, alcançam 20% sobre o faturamento. “Indústria e comércio
pagam 35% ou mais.

Não existe nenhuma fórmula mágica de como começar uma startup. O caminho é
árduo e exige muito esforço e dedicação. Começar um negócio demanda tempo,
organização, esforço, paixão e ousadia. Entretanto para criar uma startup, esses
elementos precisam ser mais intensos, por não se tratar de uma empresa comum.

Antes de colocar o negócio em prática, é importante saber se a sua ideia é original.


Deve saber ouvir opiniões. Saber se o mercado é amplo para ajudar a identificar o
tamanho do público em potencial definindo, assim, a possibilidade de
desenvolvimento da empresa. Deve-se também analisar se o seu modelo é simples de
ser reproduzido, pois se for, você corre o risco de ter seu mercado atacado por vários
novos empreendedores.

O jeito como se executa e reformula a sua ideia é mais importante que a ideia em si. É
preciso avaliar tanto os consumidores quanto a concorrência, para poder incorporar as
necessidades dos clientes, que não são atendidas pelos competidores, ao produto ou
serviço de maneira inovadora. Evolua constantemente o negócio, assim poderá se
destacar da concorrência que ficarem estacionadas em ideias antigas.
Startups devem pensar globalmente. Muitos empreendedores ainda se agarram ao
pensamento de que internacionalização é um próximo estágio do negócio, mas se a
sua empresa tem uma solução mundial, considerar o mundo como sua área de
negócios traz vantagens, como atrair a atenção de investidores. Portanto, ideias
globais são mais interessantes na hora de pensar em como criar uma startup.

Os 6 passos para transformar sua ideia em uma startup de sucesso!

1. Avalie e valide sua ideia


2. Descubra o que o mercado quer
3. Estabeleça uma modelo de negócios
4. Pense grande
5. Monte um plano de negócios
6. Invista nas pessoas

Temos muitos exemplos de Startups que acreditaram nas suas ideias, foram
perseverantes e deram certo no mercado, Startups que podemos seguir como exemplo
de sucesso como é o caso da Startup abaixo:
Guia Bolso
O GuiaBolso é um aplicativo que promete melhorar a saúde financeira do brasileiro.
A startup aposta na simplicidade da experiência do usuário como diferencial: além de
ser gratuito, o app exporta e categoriza automaticamente todos as receitas e despesas
da conta bancária do cliente.

O negócio já tem três milhões de usuários e diz que ajudaram seus usuários a
economizarem mais de 200 milhões de reais este ano. Eles resolveram uma dor
enorme, por meio do desenvolvimento tecnológico de uma boa UX [experiência do
usuário]. Isso gerou o boca a boca, que se transformou em sucesso para a startup.

A ideia chamou a atenção até mesmo do Banco Mundial em 2016. Em maio, a


International Finance Corporation (IFC), ligada ao banco, e outros investidores dos
fundos Kaszek Ventures, Ribbit Capital e QED Investors aportaram 60 milhões de
reais no negócio.

O próximo passo do GuiaBolso será o oferecimento de serviços financeiros, o que


poderá dar trabalho até para os grandes bancos – algo em que as fintechs já são
especialistas.

Uber

Fundado em 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, o Uber é uma plataforma que
permite que indivíduos prestem o serviço de carona remunerada a outras pessoas
usando seus próprios carros. Teve seu foco inicial em ser uma plataforma que fornecia
o serviço de táxis de luxo, mas atualmente também fornece seus serviços de carona
com baixo custo. Sua disrupção foi confrontar o mercado atual de táxis, que
ofereciam um serviço de péssima qualidade e custos mais altos. O Uber trouxe um
serviço diferenciado e de qualidade, com baixo custo e a comodidade de solicitar uma
corrida facilmente pelo seu aplicativo.

Fonte:
economia.ig.com.br
exame.abril.com.br
fluxoconsultoria.poli.ufrj.br
sebrae.com.br

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