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ORIENTE MÉDIO
Três ataques palestinos matam cinco israelenses, ferem
dezenas de pessoas e provocam reação de Israel
Carros pegam
fogo após um
ataque suicida
no
entroncamento
de Beit Lid, na
periferia de
Netanya
(Israel), que
deixou três
feridos
DA REDAÇÃO
Reação
Mísseis israelenses atingiram dois escritórios do Fatah (grupo
político ligado ao líder palestino Iasser Arafat), próximos de
Ra-mallah, e um edifício da Autoridade Nacional Palestina
em Jericó. Ninguém ficou ferido.
Helicópteros israelenses também atacaram um prédio da
polícia palestina perto de Jenin, e tanques israelenses fizeram
disparos contra um posto de segurança em Nablus
(Cisjordânia).
Raanan Gissin, porta-voz de Sharon, acusou Arafat de instigar
os ataques durante preparações para um encontro entre Arafat
e o ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres
(leia texto ao lado). "Isso mostra que, ao mesmo tempo em
que Arafat fala de negociações e do retorno ao processo de
paz, ele apóia e instiga a continuidade das atividades
terroristas", disse Gissin.
O ministro palestino Yasser Abed Rabbo disse que a atitude
de Sharon estava provocando mais violência. "Sharon tenta
arranjar qualquer desculpa para não se encontrar com Arafat",
disse.
A atual Intifada, levante palestino, começou em setembro do
ano passado, depois que negociações de paz atingiram um
impasse. Pelo menos 559 palestinos e 163 israelenses
morreram desde então.
As Brigadas Ezzedin al Qassam, braço armado do Hamas,
assumiram a responsabilidade pelo ataque de Nahariya.
Segundo a mídia israelense, Ihbeishi foi o primeiro cidadão
árabe de Israel a realizar um ataque suicida.
A notícia de seu envolvimento no atentado chocou o vilarejo
de Abu Snan, de população majoritariamente drusa. Muitos
drusos israelenses servem no Exército do país.
O grupo extremista palestino Jihad Islâmica reivindicou a
autoria do ataque à van israelense. Até ontem à noite,
ninguém havia assumido a responsabilidade pelas explosões
em Netanya.
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