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Guerra entre Hamas e Israel

Realizado por: Tomás Rato e Afonso Soares

Disciplina: Geografia C Professor: António Cravo


Índice

Serão abordados os seguintes tópicos:


1. Introdução
2. Contexto Histórico
3. Origem do Hamas
4. Causas do Conflito
5. Ciclo de Violência
6. Intervenções Internacionais
7. Impacto Humanitário
8. Opiniões Públicas
9. Perspetivas Futuras
10. Consequências Regionais e Globais
11. Conclusão
12. Bibliografia e Fontes

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1. Introdução

A região do Oriente Médio tem sido palco de conflitos complexos e duradouros, com
disputas territoriais, étnicas, religiosas e políticas que permeiam a história milenar da
região. Entre os conflitos mais persistentes e controversos está a longa disputa entre o
Estado de Israel e os grupos palestinos, com o Hamas emergindo como um ator crucial
nesse cenário. A guerra entre o Hamas e Israel tem se mostrado um ponto crítico de
tensão e volatilidade, caracterizada por uma série de ciclos de violência e um impacto
humanitário devastador para ambas as populações.

Neste contexto, é imperativo compreender as complexidades históricas, políticas e


humanitárias desse conflito intrincado. Este trabalho tem como objetivo fornecer uma
análise abrangente, que explora as origens do conflito, os fatores que o alimentam e as
implicações tanto regionais quanto globais. Além disso, pretende-se examinar as
intervenções internacionais, os desafios para uma resolução pacífica e as implicações de
longo prazo que a guerra entre o Hamas e Israel tem sobre a região do Oriente Médio e
o cenário geopolítico global.

2. Contexto Histórico
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O Hamas é considerado uma organização terrorista por muitos países e organizações
internacionais, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e Israel. O Hamas é
conhecido por realizar uma série de ataques terroristas, incluindo bombardeios,
sequestros e ataques suicidas contra alvos israelenses e civis.

A organização é conhecida pelas suas atividades


militares e pela sua governança na Faixa de Gaza
desde meados da década de 1990. Originou-se
como um desdobramento da Irmandade
Muçulmana e ganhou popularidade pela sua
resistência armada contra Israel e a sua recusa
em reconhecer a legitimidade de Israel como um
Estado. Além disso, o Hamas defende a criação
de um Estado islâmico palestino na região
historicamente reivindicada pelos palestinos.

No entanto, é importante reconhecer que o Irmandade Muçulmana

Hamas também desempenha papéis políticos e


de governança na Faixa de Gaza, o que complicou ainda mais a situação do conflito
entre o Hamas e Israel. Enquanto alguns o veem como uma força de resistência legítima
contra a ocupação israelense, outros o condenam por suas táticas terroristas e suas ações
que resultam em danos e perdas para civis.

3. Origem do Hamas

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O Hamas, oficialmente conhecido como Movimento de Resistência Islâmica, foi
fundado em dezembro de 1987, durante a Primeira Intifada (levantamento palestino
contra a ocupação israelense). Sua origem está profundamente ligada ao contexto
político e social da época.

O surgimento do Hamas foi influenciado por


vários fatores, incluindo a crescente insatisfação
palestina com a ocupação israelense, a falta de
progresso nas negociações de paz e a ascensão
de movimentos islâmicos na região. O grupo foi
inicialmente estabelecido como uma resposta à
ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa
de Gaza.

Cisjordânia e Faixa de Gaza

Os fundadores do Hamas foram membros da


Irmandade Muçulmana na Palestina, que viam a resistência armada como um meio
legítimo de lutar contra a ocupação israelense e buscar a criação de um Estado islâmico
palestino. Desde a sua fundação, o Hamas evoluiu para desempenhar papéis tanto
militares quanto políticos na região, mantendo uma presença significativa na Faixa de
Gaza e desafiando a autoridade da Autoridade Palestina em certos momentos.

4. Causas dos Conflitos


O conflito entre o Hamas e Israel tem raízes em diversas causas complexas e
multifacetadas. Algumas das principais causas incluem:

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1. Disputas Territoriais: O conflito está profundamente ligado às disputas
territoriais entre israelenses e palestinos, particularmente relacionadas à criação
do Estado de Israel em 1948 e ao deslocamento de palestinos.

2. Reivindicações Nacionais e Nacionalismo: Ambas as partes têm reivindicações


nacionais sobre a mesma terra, alimentando um forte sentimento de
nacionalismo e identidade que contribui para a tensão.

3. Refugiados palestinos: O deslocamento de centenas de milhares de palestinos


durante a Guerra de 1948 criou uma população de refugiados cuja situação
contribui para o ressentimento e a hostilidade.

Refugiados palestinos

4. Questões Religiosas: Jerusalém é uma cidade sagrada para judeus, cristãos e


muçulmanos, tornando as questões religiosas um componente significativo do
conflito.

5. Extremismo Religioso e Político: O Hamas, como grupo islâmico, defende uma


visão política e religiosa específica, muitas vezes colidindo com as políticas e a
existência de Israel.

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6. Fracasso nas Negociações de Paz: Várias tentativas de alcançar a paz por meio
de negociações não foram totalmente bem-sucedidas, aumentando a
desconfiança entre as partes.

7. Bloqueio de Gaza: O bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza, controlada


pelo Hamas, tem impactos significativos na economia e qualidade de vida,
contribuindo para as tensões.

Bloqueio israelense na Faixa de Gaza

8. Concorrência pela Água e Recursos: A escassez de recursos naturais,


especialmente água, na região contribui para as disputas entre israelenses e
palestinos.

5. Ciclo de violência
O ciclo de violência entre o Hamas e Israel é caracterizado por uma série de eventos que
envolvem ataques, retaliações e escaladas de tensão. Este ciclo, que se repete ao longo
dos anos, geralmente segue um padrão:

1. Provocações e Ataques: O ciclo muitas vezes começa com provocações, como


lançamento de mísseis por grupos militares, incluindo o Hamas, a partir da Faixa
de Gaza em direção a áreas habitadas em Israel.

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2. Resposta Militar de Israel: Em resposta a esses ataques, Israel frequentemente
realiza operações militares na Faixa de Gaza. Estas operações visam alvos
militares, mas podem resultar em danos colaterais a civis e infraestruturas.

Forças de Defesa de Israel

3. Escalada de Tensão: As ações militares de ambos os lados levam a uma escalada


de tensões, gerando um ciclo contínuo de violência. A retórica inflamada e as
ações provocativas contribuem para a intensificação do conflito.

4. Mediação Internacional: Durante momentos de escalada, esforços internacionais


são frequentemente empregues para mediar e buscar um cessar-fogo. No
entanto, essas tentativas nem sempre são bem-sucedidas em estabelecer uma
trégua duradoura.

5. Cessar-fogo Temporário: Após períodos intensos de violência, um cessar-fogo


temporário pode ser alcançado por meio de mediação internacional ou por
iniciativa das partes envolvidas.

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6. Retorno à Tensão: Infelizmente, os cessar-fogos muitas vezes são frágeis, e a
retomada da violência pode ocorrer devido a incidentes isolados, provocando um
novo ciclo.

Cessar-fogo temporário não respeitado na Faixa de Gaza

Este ciclo tem se repetido ao longo das últimas décadas, refletindo a complexidade do
conflito e as dificuldades em alcançar uma solução pacífica e duradoura.

6. Intervenções internacionais
As intervenções internacionais no conflito entre o Hamas e Israel têm sido uma
característica recorrente, com diversos atores globais que buscam mediar e influenciar o
curso do conflito. Estas intervenções muitas vezes têm como objetivo promover o
diálogo, alcançar acordos de paz e aliviar a tensão na região. Aqui estão alguns aspetos
relacionados às intervenções internacionais:

1. Papel das Nações Unidas (ONU): A ONU tem desempenhado um papel central
na busca por soluções para o conflito, com o Conselho de Segurança
frequentemente a debater resoluções relacionadas ao Oriente Médio. As agências
da ONU também estão envolvidas em esforços humanitários na região.

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2. Mediação de Países Terceiros: Diversos países e líderes mundiais têm tentado
desempenhar papéis de mediadores. Estados Unidos, Egito, Jordânia e outros
foram ativos em esforços para trazer as partes para a mesa de negociações.

3. Processo de Paz de Oslo: Entre as iniciativas mais notáveis está o Processo de


Paz de Oslo, lançado em 1993, que visava a negociação de um acordo
abrangente entre israelenses e palestinos. Apesar de algum progresso inicial, o
processo enfrentou obstáculos e ainda não resultou em uma solução definitiva.

Acordo de Oslo

4. Quarteto para o Oriente Médio: O Quarteto para o Oriente Médio, composto


pelos Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas, foi criado para
facilitar o processo de paz. No entanto, as suas atividades enfrentaram desafios e
críticas.

5. Conferências de Paz: Diversas conferências de paz foram realizadas ao longo


dos anos, buscando promover a resolução do conflito. A Conferência de Madrid
em 1991 e a Cimeira de Camp David em 2000 são exemplos significativos.

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6. Iniciativas de Organizações Regionais: Organizações regionais, como a Liga
Árabe, têm participado de iniciativas para resolver o conflito, oferecendo
propostas e apoio diplomático.

Apesar desses esforços, a resolução do conflito tem se mostrado desafiadora, com


questões fundamentais como fronteiras, refugiados, a situação de Jerusalém e a
segurança que continua a ser fontes de controvérsia. O papel das intervenções
internacionais permanece crucial na busca por uma solução duradoura.

7. Impacto Humanitário
O impacto humanitário da guerra entre o Hamas e Israel é profundo e tem
consequências significativas para as populações civis que vivem na região. O conflito,
marcado por operações militares, ataques aéreos, e o lançamento de mísseis, tem gerado
uma série de desafios humanitários. Aqui estão alguns aspetos do impacto humanitário:

1. Vítimas Civis: Um dos impactos mais trágicos é o número de vítimas civis. Os


ataques militares frequentemente resultam em mortes e ferimentos de civis,
incluindo mulheres e crianças, causando um sofrimento imenso para as
comunidades afetadas.

2. Deslocamento e Refugiados: A violência força o deslocamento em massa de


civis, levando à criação de populações de refugiados internos e, em alguns casos,
deslocamentos para outros países. A situação dos refugiados é muitas vezes
precária, com acesso limitado a recursos básicos e serviços.

3. Destruição de Infraestrutura: As operações militares frequentemente resultam na


destruição de infraestrutura vital, como escolas, hospitais, redes de água e
energia elétrica. Isso afeta diretamente a capacidade das comunidades de ter
acesso a serviços essenciais.

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4. Crises Humanitárias em Saúde: A destruição de instalações de saúde e o colapso
Destruição de infraestruturas
do sistema de saúde têm consequências graves. O acesso a cuidados médicos é
frequentemente limitado, e o tratamento de condições médicas crónicas e
emergências torna-se mais difícil.

5. Acesso a Água e Saneamento: A infraestrutura de água e saneamento muitas


vezes é danificada, resultando em escassez de água potável e condições
insalubres. Isso pode levar a surtos de doenças e agravar ainda mais as condições
de vida.

6. Impacto Psicossocial: A exposição constante à violência e a situações de crise


têm um impacto psicossocial significativo, especialmente em crianças. Traumas,
estresse pós-traumático e outros problemas de saúde mental são comuns entre os
afetados pelo conflito.

7. Restrições ao Auxílio Humanitário: A entrega eficaz de ajuda humanitária muitas


vezes é dificultada pelas condições de insegurança e restrições de acesso. Isso
pode impedir que organizações humanitárias forneçam assistência vital às
comunidades afetadas.

O impacto humanitário do conflito entre o Hamas e Israel destaca a urgência de uma


resposta eficaz para atender às necessidades básicas das populações afetadas e abordar
as questões estruturais que perpetuam o sofrimento humano na região. Essas questões
vão além das dimensões políticas e militares do conflito e exigem uma abordagem
holística para mitigar o sofrimento humano.

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8. Opiniões Públicas
As opiniões públicas em relação ao conflito entre o Hamas e Israel são incrivelmente
diversas e muitas vezes refletem uma mistura complexa de perspetivas políticas,
históricas, religiosas e culturais. As opiniões variam não apenas dentro de cada
sociedade, mas também internacionalmente. Aqui estão algumas das principais
tendências nas opiniões públicas relacionadas a esse conflito:

1. Perspetivas em Israel:
 Unidade e Segurança: Muitos israelenses veem a segurança do seu país
como uma prioridade máxima e apoiam medidas militares para proteger as
suas fronteiras.
 Divisões Internas: No entanto, há divisões significativas dentro de Israel.
Algumas pessoas acreditam que medidas mais diplomáticas e soluções dos
dois estados são essenciais para a paz.

2. Perspetivas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia:


 Resistência e Autodeterminação: Dentro das áreas controladas pelo Hamas e
da Autoridade Palestina, há apoio para a resistência contra a ocupação e o
desejo de autodeterminação.
 Frustração e Descontentamento: Ao mesmo tempo, muitos palestinos
expressam frustração com as condições económicas difíceis, restrições de
movimento e a falta de progresso nas negociações de paz.

3. Opiniões Internacionais:
 Divisões Globais: A opinião pública internacional varia consideravelmente.
Alguns países e comunidades expressam forte apoio a Israel, enquanto outros
se alinham mais fortemente com a causa palestina.
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 Papel dos Meios de Comunicação: A cobertura mediática internacional
desempenha um papel crucial na formação das opiniões públicas, muitas
vezes influenciando as perceções do conflito.

4. Dias de Manifestações e Protestos:


 Ativismo Global: Em várias partes do mundo, grupos e indivíduos realizam
manifestações e protestos em solidariedade com uma das partes ou pedindo
por uma resolução pacífica. Isso reflete a globalização das opiniões sobre o
conflito.

5. Papel das Redes Sociais:


 Amplificação de Vozes: As redes sociais
desempenham um papel significativo na
amplificação das vozes e opiniões,
permitindo que pessoas em todo o mundo
expressem seu apoio a uma causa
específica.

Notícia sobre divulgações de falsidades nas


redes sociais

Entender as opiniões públicas é crucial para compreender as dinâmicas do conflito e as


possíveis vias para a resolução. No entanto, é importante notar que as opiniões são
fluidas e podem mudar com base em eventos específicos, desenvolvimentos políticos e
mudanças nas condições no terreno.

9. Perspetivas futuras

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As perspetivas futuras para o conflito entre o Hamas e Israel são complexas e envolvem
uma série de desafios. A resolução do conflito exigirá a abordagem de questões
fundamentais e a superação de obstáculos significativos. Aqui estão algumas perspetivas
futuras que podem influenciar a dinâmica do conflito:

1. Negociações de Paz:
 Renovação de Diálogo: O reinício das negociações diretas entre Israel e os
líderes palestinos, incluindo o Hamas, é fundamental para buscar uma
solução política duradoura.

2. Soluções de Dois Estados:


 Viabilidade e Implementação: A ideia de dois estados, um para Israel e outro
para os palestinos, continua a ser uma solução proposta, mas a sua
viabilidade e implementação enfrentam desafios, incluindo disputas
territoriais e questões de segurança.

3. Iniciativas Internacionais:
 Mediação e Apoio: A continuidade dos esforços internacionais, liderados por
organizações como a ONU e iniciativas regionais, pode desempenhar um
papel crucial na promoção do diálogo e na facilitação de acordos de paz.

4. Mudanças nas Dinâmicas Regionais:


 Relações Regionais: Mudanças nas relações diplomáticas entre Israel e
outros países do Oriente Médio podem influenciar o cenário geopolítico e
criar oportunidades ou desafios para a resolução do conflito.
5. Engajamento da Comunidade Internacional:
 Pressão Internacional: A comunidade internacional pode exercer pressão
sobre ambas as partes para que se comprometam com medidas construtivas e
respeitem os direitos humanos, contribuindo para um ambiente propício à
resolução do conflito.

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6. Desafios Humanitários:
 Alívio Humanitário: A abordagem eficaz dos desafios humanitários, como a
falta de acesso a serviços básicos e a melhoria das condições de vida, pode
contribuir para a construção de confiança e a redução das tensões.

7. Papel da Sociedade Civil:


 Ativismo e Advocacia: O papel da sociedade civil, incluindo grupos de
defesa dos direitos humanos e organizações não governamentais, pode ser
crucial na promoção de valores como a justiça, a igualdade e a paz.

8. Evolução do Papel do Hamas:


 Transformação Política: A evolução do papel do Hamas, seja em direção a
uma postura mais moderada ou a uma maior inclusão política, pode ter
implicações significativas nas negociações de paz.

É importante notar que as perspetivas futuras dependem de uma série de fatores


dinâmicos, e a resolução do conflito exigirá a colaboração e o comprometimento de
todas as partes envolvidas, bem como o apoio da comunidade internacional. O caminho
para a paz é desafiador, mas a busca contínua por diálogo e soluções construtivas é
fundamental para alcançar uma resolução sustentável.

10. Consequências regionais e


globais
As consequências regionais e globais do conflito entre o Hamas e Israel são vastas e têm
ramificações em diversos aspetos, desde a segurança regional até as dinâmicas
geopolíticas mais amplas. Aqui estão algumas das consequências que podem ser
consideradas:

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Consequências Regionais:

1. Tensões Regionais: O conflito gera tensões regionais, afetando as relações


diplomáticas e de segurança entre Israel e países vizinhos, especialmente aqueles
na região do Oriente Médio.

2. Desafios para Países Vizinhos: Países vizinhos, como o Líbano e a Jordânia,


podem enfrentar desafios relacionados ao influxo de refugiados palestinos e às
implicações de segurança resultantes do conflito.

3. Extremismo e Radicalização: O conflito pode contribuir para o aumento do


extremismo e da radicalização na região, afetando a estabilidade e a segurança
em países vizinhos.

4. Impacto Económico: O conflito pode ter implicações económicas regionais,


afetando o comércio, os investimentos e o desenvolvimento económico em toda
a área.

5. Diplomacia e Alianças: As posições tomadas por países regionais em relação ao


conflito podem influenciar suas alianças diplomáticas e geopolíticas.

Consequências Globais:

1. Relações Internacionais: O conflito entre o Hamas e Israel tem implicações nas


relações internacionais, com países a tomar posições diversas e influenciando
alianças globais.

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2. Impacto nos Mercados Financeiros: A instabilidade na região pode ter impacto
nos mercados financeiros globais, especialmente em setores sensíveis à
geopolítica, como o mercado da energia.

3. Cobertura Mediática e Opinião Pública: A cobertura mediática global do conflito


influencia a opinião pública e pode moldar a perceção internacional das partes
envolvidas.

4. Esforços de Paz Globais: A situação no Oriente Médio tem implicações para os


esforços de paz globais, com várias nações e organizações internacionais
buscando contribuir para a resolução do conflito.

5. Questões de Segurança Global: O conflito pode desencadear preocupações de


segurança global, especialmente se houver uma escalada militar significativa ou
se as tensões regionais aumentarem.

6. Fluxos Migratórios: A instabilidade na região pode contribuir para fluxos


migratórios, com pessoas à busca de refúgio em outros países devido às
condições adversas resultantes do conflito.

7. Resposta Humanitária Internacional: A comunidade internacional muitas vezes


responde ao conflito fornecendo assistência humanitária e participando de
esforços de reconstrução, o que pode ter implicações significativas nas relações
globais.

Consequências Ambientais:

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Além das implicações políticas e sociais, o conflito entre o Hamas e Israel pode ter
consequências ambientais significativas. Operações militares, lançamento de mísseis e
destruição de infraestrutura podem resultar em danos ao meio ambiente, incluindo
poluição atmosférica, contaminação do solo e impacto nos recursos hídricos. Esses
fatores não apenas afetam a qualidade de vida das populações locais, mas também têm
potencial para desencadear desafios ambientais de longo prazo que ultrapassam
fronteiras regionais. O comprometimento da infraestrutura ambiental pode criar uma
carga adicional para os esforços de reconstrução e contribuir para crises humanitárias
prolongadas. Portanto, entender as consequências ambientais é vital para uma
abordagem holística da resolução do conflito.

11. Conclusão
Em conclusão, o conflito entre o Hamas e Israel é um desafio complexo e multifacetado,
com implicações que transcendem as fronteiras regionais e ecoam globalmente. As
causas profundas, o ciclo contínuo de violência, o impacto humanitário devastador e as
consequências regionais e globais apresentam uma teia intricada de desafios que exigem
uma abordagem equilibrada e abrangente para a resolução. A busca por uma solução
duradoura envolve não apenas as partes diretamente envolvidas, mas também a
colaboração internacional, esforços diplomáticos persistentes e o comprometimento
com princípios fundamentais de justiça, igualdade e respeito aos direitos humanos.

É crucial reconhecer que a resolução do conflito não se limita apenas à esfera política,
mas também envolve aspetos humanitários, socioeconómicos e ambientais. As

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perspetivas futuras dependerão da capacidade das partes envolvidas de superar divisões
históricas, adotar abordagens inovadoras e trabalhar em conjunto para construir um
caminho sustentável em direção à paz. O envolvimento contínuo da comunidade
internacional, organizações não governamentais e a sociedade civil desempenha um
papel crucial na promoção de soluções pacíficas e na mitigação das consequências
devastadoras do conflito.

À medida que examinamos as várias dimensões desse conflito prolongado, é imperativo


manter um olhar crítico, considerando diferentes perspetivas e trabalhando em direção a
uma compreensão mais profunda das causas subjacentes. Somente por meio do diálogo
construtivo, da compaixão e do comprometimento com soluções justas será possível
vislumbrar um futuro onde a coexistência pacífica e a estabilidade regional se tornem
realidade.

12. Bibliografia e fontes


Entenda a guerra entre Israel e Hamas | CNN Brasil

Guerra Israel-Hamas: Um futuro a ferro e fogo | Euronews


Israel, Hamas, Palestina: entenda a guerra no Oriente Médio | Agência Brasil
(ebc.com.br)
Guerra Israel-Hamas: notícias sobre o conflito armado | Folha (uol.com.br)
Explicamos o conflito entre Israel e Hamas | Aos Fatos
Guerra Israel-Hamas: tudo o que se sabia sobre a geopolítica do Oriente Médio não vale
mais; entenda | Exame
Israel-Hamas war | World | The Guardian
Israel-Hamas, um conflito de décadas (voaportugues.com)
Um mapa para entender a guerra entre Israel e Hamas - Renascença (sapo.pt)
Israel-Hamas War: Timeline and key developments in month of war - ABC News
(go.com)
AO MINUTO | Passagem de Rafah reabriu este domingo e primeiro grupo de pessoas já
está no Egito - CNN Portugal (iol.pt)

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Guerra Israel-Hamas - SAPO.pt - Última hora e notícias de hoje atualizadas ao minuto

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