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COLÉGIO OBJETIVO PERUÍBE

JOANA MARIA DE OLIVEIRA FRANÇA – 1ºB


LANA CASTORI ALVES – 1ºB
LETICIA RISSO SULZER UTAGAWA GUILHERME – 1ºB
RAFAELA KLIPEL DE SOUZA – 1ºB

ISRAEL E PASLESTINA

PERUÍBE
2023
JOANA MARIA DE OLIVEIRA FRANÇA – 1ºB
LANA CASTORI ALVES – 1ºB
LETICIA RISSO SULZER UTAGAWA GUILHERME – 1ºB
RAFAELA KLIPEL DE SOUZA – 1ºB

ISRAEL E PALESTINA

Trabalho bimestral apresentado à disciplina de


geografia como requisito de nota para o 4º
bimestre.
Prof. Daniel Ladeia Junior

PERUÍBE
2023
1.Israel

Israel tem enfrentado uma situação desafiadora devido à guerra atual com a
Palestina. O conflito tem afetado profundamente o país em várias áreas, desde a
segurança até a economia e as relações sociais.
Em termos de segurança, Israel enfrenta ameaças constantes à sua soberania e à
segurança de seus cidadãos. A Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas, tem
sido um ponto de origem de ataques com foguetes e mísseis em direção ao território
israelense. Esses ataques indiscriminados têm como alvo tanto áreas densamente
povoadas quanto comunidades próximas à fronteira com Gaza.
Para combater essas ameaças, Israel adotou uma abordagem defensiva e
ofensiva. O país implantou sistemas de defesa antimísseis avançados, como o Iron
Dome, que intercepta e destrói mísseis antes que atinjam alvos civis. Além disso, as
Forças de Defesa de Israel (IDF) conduzem operações militares para neutralizar as
capacidades do Hamas e outras organizações armadas na Faixa de Gaza. No
entanto, a guerra tem um custo humano significativo para ambas as partes.
Os civis israelenses vivem sob a constante ameaça dos ataques, tendo que buscar
abrigo rapidamente quando as sirenes de alerta são acionadas. Essa situação gera
um impacto psicológico profundo, causando estresse, ansiedade e trauma nas
comunidades afetadas. Além disso, os confrontos entre as forças israelenses e os
grupos armados palestinos têm resultado em baixas civis. Infelizmente, muitos
palestinos inocentes têm sido mortos ou feridos durante os combates, o que tem
gerado críticas internacionais e levantado questões sobre a proporção dos ataques e
o respeito aos direitos humanos.
A guerra também tem consequências econômicas para Israel. As interrupções no
comércio, no turismo e nas atividades diárias têm um impacto negativo na economia
do país. Empresas são forçadas a fechar temporariamente, o desemprego aumenta
e os investimentos estrangeiros diminuem. Isso afeta diretamente a vida dos
cidadãos israelenses e cria desafios socioeconômicos adicionais.
Além disso, a guerra atual tem gerado tensões sociais dentro de Israel. A
diversidade étnica e religiosa do país pode levar a divisões e conflitos internos
durante períodos de conflito. A polarização política e as divergências ideológicas se
tornam mais evidentes, resultando em um aumento da discriminação e do
preconceito. Essa situação dificulta ainda mais a busca por uma solução pacífica e
duradoura.O posicionamento de Israel nesse contexto é complexo. O país busca
garantir a segurança de seus cidadãos e proteger sua soberania. O governo
israelense argumenta que suas ações militares são uma resposta necessária aos
ataques palestinos e que tem o direito de se defender de qualquer ameaça à sua
existência. No entanto, críticos acusam Israel de violar os direitos humanos dos
palestinos durante os conflitos armados. Há relatos de mortes e ferimentos de civis
palestinos, bem como a destruição de infraestruturas básicas, como hospitais e
escolas.
Organizações internacionais têm chamado a atenção para a necessidade de
respeitar o direito internacional e buscar soluções pacíficas. É importante ressaltar
que existem diferentes perspectivas dentro de Israel em relação ao conflito. Alguns
grupos defendem uma abordagem mais conciliatória, buscando a cooperação e a
paz com os palestinos. Esses grupos acreditam que uma solução negociada é
essencial para garantir a segurança e o futuro de Israel. Por outro lado, há grupos
que adotam uma postura mais dura, priorizando a segurança e a manutenção do
controle sobre os territórios disputados. Eles argumentam que Israel deve se
proteger de qualquer ameaça e defender seus interesses de forma enérgica.
Em resumo, Israel enfrenta desafios significativos devido à guerra atual com a
Palestina. A segurança, a economia e as relações sociais são impactadas
profundamente. O posicionamento do país reflete uma complexa interação de
interesses e preocupações, com diferentes perspectivas dentro da sociedade
israelense. A busca por uma solução pacífica requer um compromisso mútuo, o
respeito aos direitos humanos e um diálogo construtivo entre todas as partes
envolvidas.

2.Palestina

A questão da Palestina é complexa e envolve disputas territoriais e geopolíticas. Os


palestinos têm uma longa história de conflito com Israel, decorrente da ocupação de
territórios palestinos durante a guerra de 1948. Muitos palestinos se consideram um
povo sem pátria, pois foram deslocados de suas terras durante a criação do Estado
de Israel.
Ao longo dos anos, os palestinos enfrentaram restrições de movimento, limitações
de desenvolvimento econômico e um cenário político complicado. A Autoridade
Palestina, estabelecida em 1994, administra partes dos territórios palestinos, mas a
falta de um Estado independente e a ocupação israelense nas áreas restantes
continuam a ser fontes de tensão e opressão para os palestinos.
O conflito também está marcado por violência mútua, incluindo ataques terroristas
palestinos e operações militares israelenses de larga escala. Esforços de paz têm
sido feitos ao longo dos anos, mas encontrar uma solução duradoura tem sido
desafiador. A busca por uma resolução pacífica e uma pátria para o povo palestino
permanece um objetivo central para muitos envolvidos nesse conflito complicado.
O Hamas é um grupo político e militar que atua na região da Palestina. Embora o
Hamas seja frequentemente associado à Palestina, é importante notar que nem
todos os palestinos apoiam ou são afiliados a esse grupo.
O Hamas foi formado na década de 1980 como um ramo da Irmandade Muçulmana
e busca a criação de um Estado islâmico na Palestina, substituindo o Estado de
Israel. O grupo tem forte apoio entre alguns palestinos, especialmente na Faixa de
Gaza, onde governa atualmente.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por muitos países ocidentais e
por Israel. O grupo tem uma longa história de envolvimento em ataques suicidas,
lançamento de foguetes contra Israel e confrontos armados. Essas ações são
condenadas por aqueles que buscam uma solução pacífica para o conflito na região.
É importante destacar que a associação entre o Hamas e a Palestina não
representa a visão de todos os palestinos, pois há uma variedade de perspectivas
políticas na Palestina, incluindo grupos que são contrários ao uso da violência e
buscam negociações e diplomacia para resolver o conflito com Israel.
A guerra entre a Palestina e Israel tem sido amplamente considerada injusta por
várias razões relacionadas a disparidade de armamentos entre as partes.
Em primeiro lugar, Israel possui recursos militares significativamente maiores e
tecnologicamente avançados em comparação com a Palestina. Isso inclui um
poderoso exército, aviação e sistemas de defesa, como a Iron Dome, que protege
Israel contra ataques de foguetes.
Por outro lado, a capacidade militar da Palestina é limitada, especialmente em
termos de armamentos sofisticados. Isso resulta em uma assimetria de poder entre
as partes em conflito, o que leva a um desequilíbrio nas baixas e danos causados.
Além disso, a ocupação israelense e o bloqueio imposto à Faixa de Gaza agravam
ainda mais as desigualdades. As restrições à movimentação de pessoas e bens
afetam negativamente a economia palestina e impedem o desenvolvimento de
infraestrutura adequada e um sistema de defesa robusto.
A comunidade internacional reconhece essas disparidades e muitas vezes
considera a resposta israelense desproporcional aos ataques palestinos. A busca
por uma solução justa requer o reconhecimento dos direitos e aspirações do povo
palestino, bem como medidas concretas para reverter as desigualdades existentes
entre as partes em conflito.

3.Guerras

Antes do atual conflito entre Israel e os palestinos, a região do Oriente Médio


testemunhou uma série de guerras e tensões complexas. Uma das mais marcantes
foi a Guerra Árabe-Israelense de 1948, também conhecida como a Guerra da
Independência de Israel. Esta guerra ocorreu logo após a fundação do Estado de
Israel em 1948 e envolveu diversos países árabes, como Egito, Síria, Iraque e
Transjordânia (hoje Jordânia). O resultado foi a ampliação do território de Israel e a
criação de um grande número de refugiados palestinos, uma questão crítica que
ainda é central no conflito atual.
Outro conflito significativo foi a Guerra dos Seis Dias, em 1967, na qual Israel
enfrentou Egito, Síria e Jordânia. Israel conquistou territórios importantes, incluindo a
Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai e as Colinas de Golã. Estes
territórios desempenham um papel central no conflito entre Israel e os palestinos,
com a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e a contínua
presença militar.
A Guerra do Yom Kippur, em 1973, foi outro evento significativo, quando Egito e
Síria lançaram ataques surpresa contra Israel. Embora Israel tenha conseguido
repelir esses ataques, a guerra ressaltou as tensões persistentes na região.
Esses são apenas alguns exemplos das guerras que precederam o conflito
contínuo entre Israel e os palestinos. Este conflito tem raízes profundas, envolvendo
questões de território, religião, nacionalismo e a situação dos refugiados, tornando-o
um dos conflitos mais complexos e duradouros da história contemporânea.
4.Conclusão

O conflito entre Israel e Palestina é profundamente enraizado em complexidades


históricas, territoriais e políticas. As tensões contínuas resultaram em desafios
significativos tanto para os israelenses quanto para os palestinos, afetando diversos
aspectos de suas vidas, incluindo segurança, economia e relações sociais.
Os esforços para alcançar uma resolução pacífica para o conflito têm sido
prejudicados pela assimetria de poder, mágoas históricas e perspectivas divergentes
na região. É crucial que todas as partes envolvidas se envolvam em um diálogo
construtivo, respeitem os direitos humanos e trabalhem para uma solução justa e
duradoura que garanta que os direitos e aspirações tanto dos israelenses quanto
dos palestinos sejam reconhecidos e respeitados.

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