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1.

Introdução
O trabalho visa analisar o início do conflito entre Israel × Hamas e a posição da
Palestina nessa história.
Atualmente a mídia se mostra bastante interessada no caso , mas essa guerra não é
recente e os dois lados cometem crimes e terrorismo , embora o foco midiático fica
apenas no Hamas.
Ao refletir acerca desse tema, mostrarei o que é o Hamas , seus objetivos e como
essa guerra pode prejudicar o contexto mundial.
Dessa forma , usarei as notícias atuais para refletir no campo da filosofia sobre o
terrorismo e os direitos humanos.

1.1 "O início do Conflito"


O início do conflito entre Israel e Palestina tem raízes históricas profundas, com eventos
significativos que remontam à Primeira Guerra Mundial e à promessa feita pelo Reino
Unido, de conceder territórios para a Palestina se esses o apoiassem na guerra.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Império Otomano, que governava a
região, entrou em colapso. O Reino Unido emitiu a Declaração de Balfour em 1917, na qual
expressava seu apoio a um "lar nacional para o povo judeu" na Palestina. Isso criou
resistência entre as comunidades judaica e árabe na região.
Após a Primeira Guerra Mundial, o Mandato Britânico da Palestina foi implementado em
1920 pela Liga das Nações. Durante esse período, o conflito entre as comunidades judaica
e árabe aumentou, à medida que a imigração judaica cresceu, em parte devido ao apoio
britânico.
Em 1947, as Nações Unidas aprovaram o Plano de Partilha da Palestina, que propôs a
divisão do território em estados judeus e árabes, com Jerusalém sob administração
internacional. Isso levou aos conflitos armados e à Guerra de 1948, que culminou na
criação do Estado de Israel. Os palestinos viram isso como uma injustiça e um
deslocamento em massa , já que a criação desse Estado em uma região já habitada, tem
fundamentos religiosos, por ser a terra prometida e a Palestina não é reconhecida como um
Estado independente.
Além disso, as regiões da Palestina são fragmentadas e isoladas entre si , o que dificulta
uma organização política unificada do povo Palestino. Os palestinos vivem uma ocupação
com a presença de militares Israelenses em um território do qual, teoricamente, Israel não
tem jurisdição.
Desde então, o conflito entre Israel e os palestinos persiste, com questões territoriais,
direitos e soberania em disputa, resultando em décadas de conflito e tensão na região.

1.2 "Conhecendo o Hamas"


O Hamas é uma organização palestina islâmica que foi fundada em 1987 durante a
Primeira Intifada, também chamada guerra das pedras, foi uma manifestação espontânea
da população palestina contra a ocupação israelense, iniciada em 9 de dezembro de 1987.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por países como os Estados Unidos,
Canadá, Japão e Israel, devido à sua utilização de métodos violentos na sua luta contra
Israel e na sua busca por um Estado palestino. Já países como o Brasil, a Rússia, África do
Sul , China e Noruega não o consideram uma organização terrorista e sim uma organização
política e militar que pode cometer atos terroristas. O Hamas controla a Faixa de Gaza
desde 2007 e mantém uma presença significativa na política palestina.
Por outro lado, a Palestina é uma região historicamente habitada por palestinos, um povo
árabe, e está situada no Oriente Médio. O Hamas é uma das várias facções e grupos
políticos que operam na Palestina, e sua abordagem e objetivos são apenas uma parte do
cenário político e social complexo da Palestina.

1.3 "Objetivos do Hamas"


1-Estabelecimento de um Estado Palestino: O Hamas busca a criação de um Estado
palestino independente na região historicamente conhecida como Palestina, que incluiria a
Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
2-Resistência contra Israel: O Hamas defende uma resistência armada contra Israel como
parte de sua estratégia para alcançar seus objetivos. Isso inclui o uso de ataques com
foguetes, conflitos armados e outras formas de confronto.
3-Defesa dos direitos dos palestinos: O Hamas alega lutar pelos direitos dos palestinos e
se opõe à ocupação israelense, defendendo a autodeterminação e independência do povo
palestino.
4-Implementação da lei islâmica (Sharia): O Hamas também tem uma agenda islâmica e
procura implementar a lei islâmica (Sharia) em áreas sob seu controle, como a Faixa de
Gaza.
É importante destacar que muitos palestinos não vêem o Hamas como um grupo terrorista
por acreditarem que os ataques são legítima defesa, já que esse conflito dura muito anos e
os dois lados já mataram milhares de civis inocentes.

2. Conclusão

2.1 "Situação atual da Guerra"


O cenário de guerra é constante, tendo se acentuado com a invasão e sequestros de
terroristas em Israel no dia 07 de outubro de 2023.
No dia 07 de outubro de 2023, o Hamas bombardeou e invadiu Israel. Mais de 1.300
israelenses foram sequestrados e levados para a Palestina. Israel respondeu aos ataques
com bombardeios que mataram mais de 2.000 pessoas, segundo a ONU.
A invasão terrorista do Hamas em outubro de 2023 foi o maior avanço bélico na guerra
entre Israel e Palestina. Centenas de terroristas assassinaram e dominaram casas de
famílias israelenses.
Um dia depois dos ataques, o governo israelense emitiu uma declaração oficial de guerra
contra o Hamas. Segundo o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu:
"Será uma guerra longa e difícil. A primeira etapa termina agora com a destruição da
grande maioria das forças inimigas que se infiltraram no nosso território".
A parte mais séria do conflito, que chamou a atenção da mídia recentemente, são os
ataques terroristas causados pelos dois lados contra civis , são cenas verdadeiramente
desumanas. A guerra já causou mais de 5.500 mortes dos dois lados – sendo 4,1 mil entre
palestinos e 1,4 mil do lado israelense.
Israel foi atacado pelo grupo terrorista Hamas. Com isso, o país contra-atacou a Faixa de
Gaza e impôs cerco total impedindo acesso a eletricidade, comida, água e gás. Israel é
signatário da Convenção de Genebra, que não é o caso dos palestinos - reconhecidos
como estado observador que não é membro oficial da ONU. Com isso, Israel é cobrado por
cumprir as regras.
Não é a primeira vez que Israel determina bloqueio à Faixa de Gaza:
1- Em 2001, a ONU alertou que bloqueios de Israel provocavam fome e pobreza na Faixa
de Gaza e na Cisjordânia, outro território palestino.
2- Seis anos mais tarde, quando o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, o governo
israelense restringiu a entrada de mantimentos para algo em torno de um quarto do volume
de importações que chegavam na região em 2005.
3-Em 2009 operações militares causaram prejuízo na ordem de US$ 180 milhões à
agricultura do país, conforme divulgado à época pela ONU.
Não há previsões para o fim do conflito e especialistas determinam que será uma longa
guerra , onde crimes continuarão a ser cometidos , civis continuarão a ser mortos e existirão
cada vez mais emigrantes.

2.2 "A guerra no cenário mundial"


Os EUA começaram a enviar armamento para reforçar a operação na Faixa de Gaza,
assim como despacharam o maior porta-aviões do mundo como força de dissuasão para
evitar que forças contrárias a Israel reajam.
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou a ameaça do Hamas de matar os
reféns em retaliação aos ataques aéreos israelenses: “É uma chantagem hedionda e
inaceitável”.
O cientista político André Lajst, presidente-executivo da ONG StandWithUs, prevê que a
ação israelense em Gaza deve levar meses, pois o objetivo deve ser destruir totalmente a
infraestrutura militar do Hamas. “Me parece que não há outra alternativa. Ainda pode haver
uma solução de dois Estados, mas não com o Hamas.”
Tanguy Baghdadi, professor da Casa do Saber, diz que o ataque do Hamas “foi na hora
exata para abalar, dificultar a aproximação da Arábia Saudita com Israel”. Ele diz que há
uma mudança na geopolítica “em que a guerra na Ucrânia perde a centralidade, o que é
melhor para a Rússia”.
VanDyck Silveira, PhD em economia e CEO da Humaitá Digital, lembra que o conflito
impacta a economia mundial, com consequências que ainda dependerão de reações dos
envolvidos. “Se ficar configurado que o Irã contribuiu, Israel pode retaliar com bombardeio
em refinarias de petróleo iranianas e localidades onde se desconfia que exista
enriquecimento de urânio para a produção de armas nucleares. Essa é a grande
preocupação.”
O conflito tem o potencial de alimentar o extremismo e o terrorismo, com grupos radicais
usando a questão palestina como justificativa para ações violentas.
O apoio a Israel ou aos palestinos muitas vezes molda as relações bilaterais e as políticas
exteriores de outros países em todo o mundo.
Em resumo, o conflito Israel-Palestina continua a ser uma questão importante que afeta o
cenário mundial, desempenhando um papel nas relações internacionais, na diplomacia e
nas questões de segurança globais.

● Referências
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/conflito-entre-israel-e-palestina#:~:text=Atualmente
%20o%20pa%C3%ADs%20conta%20com,07%20de%20outubro%20de%202023.
https://spotify.link/LevFnYQM6Db
https://spotify.link/Irn0orRM6Db
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/10/10/hamas-x-israel-ataques-a-civis-e-bloqueio-d
e-comida-sao-proibidos-pela-onu-desde-1977-entenda.ghtml
https://istoe.com.br/a-guerra-que-vai-mudar-o-mundo/
https://chat.openai.com/

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