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Estado da Palestina

Estado que reivindica soberania sobre os


territórios da Cisjordânia e da Faixa de
Gaza

Palestina (em árabe: ‫ﻓﻠﺴﻄﻴﻦ‬, Filasṭīn),


oficialmente Estado da Palestina (em
árabe: ‫دوﻟﺔ ﻓﻠﺴﻄﻴﻦ‬, Dawlat Filasṭīn),[4] é um
Estado de jure que reivindica soberania
sobre os territórios da Cisjordânia e da
Faixa de Gaza[5] e que designa
Jerusalém Oriental como sua capital,
apesar de seu centro administrativo
estar localizado na cidade de Ramallah.
A sua independência foi declarada em 15
de novembro de 1988 pela Organização
para a Libertação da Palestina (OLP) e
por seu governo no exílio em Argel, na
Argélia. No entanto, a maioria das áreas
reivindicadas pelos palestinos estão
ocupadas por Israel desde a Guerra dos
Seis Dias, em 1967. Após a Segunda
Guerra Mundial, em 1947, as Nações
Unidas adotaram um Plano para Partilha
da Palestina, recomendando a criação de
dois estados árabe e judeu
independentes, com uma Jerusalém
internacionalizada. Em 1993, os Acordos
de Oslo estabeleceram a Autoridade
Nacional Palestina, que realiza a
administração sócio-política de áreas
‫دوﻟﺔ ﻓﻠﺴﻄﻴﻦ‬
Dawlat Filasṭīn
Estado da Palestina

Bandeira Brasão de armas

Hino nacional: Biladi


0:00 / 0:00

Gentílico: palestiniano, palestino

Localização do Estado da Palestina no


Médio Oriente

Capital Jerusalém Oriental


(disputada)
31°47'N 35°13'E
Ramallah
(Cisjordânia)
31°47′N 35°13′E
Gaza (Faixa de
Gaza)
31°30'N 34°27'E

Cidade mais Gaza


populosa

Língua árabe
oficial

Governo Democracia
parlamentarista (de
jure)[1]
República
semipresidencialista
(de facto)[1]
 - Presidente Mahmoud Abbas
(em disputa) (Cisjordânia)
Aziz Duwaik (Faixa de
Gaza)

 - Primeiro- Mohammad
ministro (em Shtayyeh (Cisjordânia)
disputa) Ismail Haniya (Faixa
de Gaza)

 - Presidente Salim Zanoun


do
Parlamento

População  
 - Estimativa 4 816 503[2]
para 2016 hab. (125.º)
PIB (base Estimativa de 2008
PPC)
 - Total US$ 11,95 bilhão*
USD 
 - Per capita US$ 2 900 USD 

IDH (2019) 0,708 (115.º) –


 alto[3]

Fuso horário (UTC+1)


 - Verão (DST) (UTC+2)
Cód. .ps
Internet

Cód. telef. +970

delimitadas dos territórios, enquanto o


Hamas controla a Faixa de Gaza.[carece de
fontes
?
]

Em outubro de 1974, a cúpula da Liga


Árabe designou a OLP como o "único
representante legítimo do povo
palestino" e reafirmou "o seu direito de
estabelecer um Estado independente
com urgência".[6] Em novembro de 1974,
a OLP foi reconhecida como competente
em todos os aspectos referentes à
questão Palestina e os palestinianos
ganharam reconhecimento implícito de
soberania pela Assembleia Geral da
ONU, que concedeu-lhe o estatuto de
observador como uma "entidade não
estatal" dentro da organização.[7][8]
Depois da declaração de independência
de 1988, a Assembleia Geral oficialmente
"reconheceu" a proclamação e decidiu
usar a designação "Palestina", ao invés
de "Organização para a Libertação da
Palestina".[9][10] Apesar desta decisão, a
OLP não participa da ONU na qualidade
de governo da Palestina.[11]

Em 1993, com os Acordos de Oslo, o


governo israelense reconheceu a equipe
negociadora da OLP como
"representante do povo palestino", com a
condição de que a OLP reconhecesse o
direito do Estado de Israel de existir em
paz, aceitasse as resoluções 242 e 338
do Conselho de Segurança da ONU e
rejeitasse "a violência e o terrorismo".[12]
Como resultado, em 1994 a OLP
estabeleceu a administração territorial
da Autoridade Nacional Palestina (ANP),
que exerce algumas funções
governamentais em partes da
Cisjordânia e da Faixa de Gaza.[13][14] Em
2007, o Hamas assumiu o governo da
Faixa de Gaza, o que dividiu os
palestinos politicamente e
territorialmente. O Fatah, de Mahmoud
Abbas, ficou com o governo de grande
parte da Cisjordânia, enquanto o Hamas
obteve o controle da Faixa de Gaza.[15]
Em abril de 2011, os partidos palestinos
assinaram um acordo de reconciliação,
mas sua implementação foi suspensa,[15]
até que um governo de unidade foi
formado no dia 2 de junho de 2014.[16]

Em 29 de novembro de 2012, a
Assembleia Geral da ONU aprovou em
uma votação a Resolução 67/19, que
atualiza o estatuto da Palestina de uma
"entidade observadora" para um "Estado
observador não membro" dentro do
sistema das Nações Unidas, o que foi
descrito como o reconhecimento de
facto da soberania da OLP sobre os
territórios palestinos.[17][18][19][20] Em 17
de dezembro de 2012, a ONU declarou
que "a designação de 'Estado da
Palestina' será utilizada pelo
secretariado em todos os documentos
oficiais das Nações Unidas".[21] Em 27 de
setembro de 2013, 137 dos 193 países-
membros das Nações Unidas
reconheceram a existência do Estado da
Palestina.[20][22][23][24] Muitos dos países
que não reconheceram o Estado
palestino, no entanto, reconhecem a OLP
como "representante do povo
palestino".[25]

Etimologia
Palestina é uma denominação histórica
da área geográfica que atualmente cobre
o Estado de Israel, a Cisjordânia e a Faixa
de Gaza. Até 1948, quando da fundação
de Israel, Palestina era a denominação
do mandato britânico, e antes disso já
era a denominação da região durante a
dominação do Império Otomano, que
durou mais de 800 anos.

O termo "Pelesete" (transliterados de


hieroglifos P-r-s-t) foi encontrado em
cinco inscrições que se referem a um
povo ou terra vizinho dos egípcios a
partir de 1 150 a.C. durante a vigésima
dinastia do Egito. A primeira menção
conhecida foi encontrada no templo em
Medinet Habu, que se refere aos Peleset
entre os que lutaram com o Egito durante
o reino de Ramessés III.[26][27] Sete
inscrições assírias se referem à região
de "Palastu" ou "Pilistu", iniciando com
Adadenirari III em 800 a.C. e constando
até em um tratado feito por Assaradão
mais de um século depois.[28] Desta
forma, o uso geral do termo "Palestina"
para designar a região vem ocorrendo
historicamente desde os tempos da
Grécia Antiga, com Heródoto.[3] (https://
aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/
reportagem/das-ruinas-de-pompeia-aos-
manuscritos-do-mar-morto-5-descoberta
s-mais-impressionantes-da-historia.pht
ml) [29]

História e Geografia

Independência
Em 22 de novembro de 1974, a OLP
obteve o estatuto de observador nas
Nações Unidas (não de representante de
um estado-membro), com direito de voz
mas não de voto.[30] Após a Declaração
de Independência, a Assembleia Geral
das Nações Unidas reconheceu
oficialmente a proclamação e passou a
usar a denominação de "Palestina" em
vez de "Organização para Libertação da
Palestina" para se referir ao observador
permanente palestino.[31][32][33] Apesar
dessa decisão, a OLP não participa da
ONU na qualidade de governo do Estado
da Palestina.
O Conselho Nacional da Palestina
aprovou a Declaração de Independência
em 15 de novembro de 1988, por 253
votos a favor, 46 votos contra e 10
abstenções. A declaração invocou o
Tratado de Lausanne (1923) e a
resolução 181.SFR da Assembleia Geral
das Nações Unidas para fundamentar a
proclamação do "Estado da Palestina no
nosso território palestiniano com a sua
capital em Jerusalém". Foi o esforço
diplomático de maior sucesso no sentido
da criar um Estado palestiniano, que
todavia não tinha, na época, soberania
sobre nenhum território - reivindicando
aquele definido pelas fronteiras
anteriores à Guerra dos Seis Dias e que
permanecia sob ocupação israelense
(Jerusalém inclusive).

Autoridade Nacional

Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos,


acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a
assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro
de 1993.

Em 1993, nos Acordos de paz de Oslo,


Israel reconheceu a OLP como
"representante do povo palestino", em
troca do reconhecimento da existência
de Israel pela OLP, bem como da
aceitação das resoluções do Conselho
de Segurança n° 242 e n° 338[34] e da
renúncia à "violência e ao terrorismo".
Desde 1994, a Autoridade Nacional
Palestiniana é o ente estatal semi-
autônomo que governa nominalmente
uma parte dos Territórios Palestinos.

Israel ainda manteve a ocupação da


Cisjordânia mas, como resultado dos
acordos, passou a permitir que a
Autoridade Nacional Palestina
executasse algumas funções
administrativas na Cisjordânia e, até das
eleições de 2006, também na Faixa de
Gaza.[35]
A partir de 2007, Israel impôs o bloqueio
à Faixa de Gaza (aéreo, marítimo,[36][37] e
terrestre[38][39]).

Depois que o Hamas venceu as eleições


de 2006 e assumiu o controle da Faixa
de Gaza, os territórios palestinos, que já
haviam sido desconectados fisicamente,
ficaram também divididos politicamente.
O Fatah de Mahmoud Abbas ficou com a
administração da Cisjordânia, sendo
reconhecido internacionalmente como
único representante da Autoridade
Palestina. Em abril de 2011, os dois
partidos firmaram um acordo de
reconciliação que todavia não foi
implementado.[15]
Evolução do Mandato da Palestina e dos
Territórios Palestinos modernos
v ·d ·
e (https://pt.wikipedia.org/w/index.php?t
itle=Predefini%C3%A7%C3%A3o:Evolu%
C3%A7%C3%A3o_territorial_da_Palestin
a&action=edit)
       

Propostas Situação Proposta Situação


de 1916- em 1947: de 1947: entre 1948-
22: As três Mandato da Proposta do 67:
propostas Palestina, plano da ONU Ocupação da
para a mostrando para a Cisjordânia
administraçã em azul as partilha da pela Jordânia
administraçã em azul as partilha da pela Jordânia
o da áreas Palestina de e ocupação
Palestina controladas 1947 da Faixa de
após a por judeus na (Assembleia Gaza pelo
Primeira Palestina em Geral das Egito
Guerra 1947, que Nações (observe a
Mundial. A constituíam Unidas - linha
linha 6% da área Resolução pontilhada
vermelha é a territorial do 181 (II), entre os
"Administraçã mandato, das 1947), antes territórios

o quais mais da da Guerra palestinos e


Internacional" metade eram árabe- Jordânia/Egit
proposta em controladas israelense de o) após a
1916 no pelo Fundo 1948. A Guerra árabe-
Acordo Nacional proposta israelense de
Sykes-Picot; a Judaico incluía o 1948,
linha azul (FNJ) e pela corpus mostrando a
pontilhada foi Associação separatum de linhas de
proposta pela da Jerusalém, armistício
Organização Colonização estradas criadas em
Sionista Judaica da extraterritoriai 1949 com
Mundial Palestina. A s entre as Israel (linha
durante a população de áreas não azul).
Conferência judeus contíguas e a
de Paz de cresceu de consolidação
Paris em 83 790 de Jafa como
1919 e a linha pessoas em uma exclave
azul se refere 1922 para árabe.
às fronteiras 608 000 em
finais do 1946.
Mandato
Britânico da
Palestina

entre 1923-
48.

Situação
atual: Em
verde, a
região
restante que
ainda é
administrada
pela
Autoridade
Nacional
Palestina
(sob Oslo 2).
A linha azul
demarca as

fronteiras dos
territórios
controlados
pelo governo
israelense.

Demografia
 

Gaza, uma das maiores cidades dos territórios


palestinos

Em 2009, o Escritório Central de


Estatísticas da Palestina estimou o
número de palestinos em 10,7 milhões
de pessoas, distribuídos da seguinte
forma: 3,9 milhões nos territórios
palestinos (36,6%); 1,2 milhões (11,5%)
em Israel; 5,0 milhões em países árabes
(46,2%) e 600 mil em países estrangeiros
(5,7%).[40]
De acordo com um artigo no The
Guardian (2008), os territórios palestinos
tem uma das populações que mais
crescem no mundo, com um
crescimento de 30% na última década
(2008). Havia 3,76 milhões de palestinos
na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em
Jerusalém Oriental, acima dos 2,89
milhões registrados 10 anos antes.[41]

De acordo com o United States Census


Bureau, o crescimento da população
palestina entre 1990 e 2008 em Gaza e
na Cisjordânia foi de 106%, de 1,9
milhões (1990) para 3,9 milhões de
pessoas.[42]
De acordo com a ONU (2010), a
população palestina é de 4,4 milhões.[43]
De acordo com estatísticas palestinas, a
densidade populacional em 2009 era de
654 hab/km², sendo 433 hab/km² na
Cisjordânia, incluindo Jerusalém, e 4 073
hab/km² na Faixa de Gaza. Em meados
da década de 2009, a participação da
população com menos de 15 anos de
idade era de 41,9% e acima de 65 anos
de 3%.[44]

Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde


Palestino (MS), em 2017, havia 743
centros de saúde primários na Palestina
(583 na Cisjordânia e 160 em Gaza) e 81
hospitais (51 na Cisjordânia, incluindo
Jerusalém Oriental, e 30 em Gaza).[45]

Operando sob os auspícios da


Organização Mundial da Saúde (OMS),[46]
o Cluster de Saúde para o território
palestino ocupado (oPt) foi estabelecido
em 2009 e representa uma parceria de
mais de 70 organizações não
governamentais locais e internacionais e
agências da ONU que fornecem uma
estrutura para atores da saúde
envolvidos na resposta humanitária para
a oPt. O Cluster é co-presidido pelo MS
para garantir o alinhamento com as
políticas e planos nacionais.[47] O
relatório do Diretor-Geral da OMS de 1 °
de maio de 2019 descreve as condições
do setor de saúde na oPt, identificando
as prioridades estratégicas e os
obstáculos atuais para sua realização,[48]
de acordo com a estratégia de
cooperação com o país para a OMS e o
Território Palestino Ocupado 2017-
2020.[49]

Educação

A taxa de alfabetização da Palestina foi


de 96,3%, de acordo com um relatório de
2014 do Programa de Desenvolvimento
das Nações Unidas, que é alto para os
padrões internacionais. Há uma
diferença de gênero na população acima
de 15 anos, com 5,9% das mulheres
consideradas analfabetas em
comparação com 1,6% dos homens.[50] O
analfabetismo entre as mulheres caiu de
20,3% em 1997 para menos de 6% em
2014.[50]

Religião

93% dos palestinos são muçulmanos,[51]


a grande maioria dos quais são
seguidores do ramo sunita do Islã,[52]
com uma pequena minoria de
Ahmadiyya,[53] e 15% são muçulmanos
não denominacionais.[54] Os cristãos
palestinos representam uma minoria
significativa de 6%, seguidos por
comunidades religiosas muito menores,
incluindo drusos e samaritanos.[55]

Governo

Mahmoud Abbas, o atual presidente da Autoridade


Nacional Palestina

O Estado da Palestina é composto pelas


seguintes instituições que estão
associadas com a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP):

Presidente do Estado da Palestina[56] -


nomeado pelo Conselho Central da
Palestina;[57]
Conselho Nacional Palestina - a
legislatura que estabeleceu o Estado
da Palestina;
Comitê Executivo da Organização para
a Libertação da Palestina -
desempenha as funções de um
governo no exílio,[58] com a
manutenção de uma extensa rede de
relações estrangeiras.

Estes devem ser distinguidos das


seguintes instituições, que são
associadas à Autoridade Nacional
Palestina: Presidente da Autoridade
Nacional Palestina e o Conselho
Legislativo da Palestina (CLP).

Divisões Administrativas

O Estado da Palestina é dividido em


dezesseis territórios administrativos.
Área Densidade
Cidade População Muhafaza ou capital
(km²) (p/km²)

Jenin 583 311 231 533,84 Jenin

Tubas 402 64 719 160,99 Tubas

Tulkarm 246 182 053 740,05 Tulkarm

Nablus 605 380 961 629,68 Nablus

Qalqiliya 166 110 800 667,46 Qalqilya

Salfit 204 70 727 346,7 Salfit

Ramallah & Al-


855 348 110 407,14 Ramallah
Bireh

Jericó & Al
593 52 154 87,94 Jericó
Aghwar

Jerusalém (de Jure, em


Jerusalém 345 419 108 1214,8
disputa)

Belém 659 216 114 927,94 Belém

Hebron 997 706 508 708,63 Hebron

Gaza do Norte 61 362 772 5 947,08 Jabalia

Gaza 74 625 824 8 457,08 Cidade de Gaza

Deir Al-Balah 58 264 455 4 559,56 Deir al-Balah

Khan Yunis 108 341 393 3 161,04 Khan Yunis

Rafah 64 225 538 3 524,03 Rafah

Segurança
O Estado da Palestina possui várias
forças de segurança, incluindo Força de
Polícia Civil, Forças de Segurança
Nacional e Serviços de Inteligência, com
a função de manter a segurança e
proteger os cidadãos palestinos e o
Estado Palestino.[59][60]

Reconhecimento internacional

A Autoridade Nacional Palestiniana


declara que ambiciona o
estabelecimento de um Estado da
Palestina, com um governo democrático
e transparente na totalidade da
Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém
Oriental, posição formalmente apoiada
pelos Estados Unidos, União Europeia,
UNASUL e Liga Árabe. Alguns países da
União Europeia, como o Reino Unido,
mantêm relações com a Autoridade
Nacional Palestiniana, desde os Acordos
de paz de Oslo (1993). Entretanto, ao
longo do conflito israelo-palestino, as
reivindicações pela independência do
Estado da Palestina têm sido ignoradas
por Israel,[carece de fontes

?
] mesmo após a retirada de Israel da
Faixa de Gaza, em 2005.

Resultado da votação para que a Palestina se torne


um Estado observador da ONU:
u stado obse ado da O U:
   A favor    Contra    Abstenções  
 Ausente    Não membros

Países que reconhecem o Estado da Palestina (em


verde)

Em 2010, o então presidente do Brasil


Luiz Inácio Lula da Silva atendeu ao
pedido de reconhecimento do presidente
da Autoridade Nacional Palestina,
Mahmoud Abbas.[61] Desde então, o
Brasil reconhece a existência do Estado
Palestino com as fronteiras de 4 de
junho de 1967, anteriores à Guerra dos
Seis Dias, que envolveu vários estados
árabes e Israel. Desde 1975, o Brasil
também reconhece a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP) como a
"legítima representante do povo
palestino".

Até novembro de 2012, 132 (68%)[62] ou


133 (68,9%)[63] dos 193 estados
membros das Nações Unidas haviam
reconhecido o Estado da Palestina.
Mesmo entre os países que ainda o
reconhecem, muitos reconhecem a OLP
como representante do povo
palestino.[64][65]
O Estado Palestino é reconhecido por
quase todos os países do mundo
islâmico (com a exceção apenas da
Eritreia), além da grande maioria dos
países da Ásia e da África, e de boa parte
dos países da América Latina e da
Europa Oriental. Na Europa Ocidental, é
reconhecido apenas pela República de
Malta e pela Islândia.[66]

Em 29 de novembro de 2012, 65 anos


depois da Resolução 181, que aprovou a
partilha oficial da Palestina, a
Assembleia Geral das Nações Unidas,
numa votação histórica, reconheceu os
territórios palestinos - Cisjordânia, Gaza
e Jerusalém Oriental - como um Estado
não membro da ONU,[67] com status
político de observador, tal como o
Vaticano.[68] Para aprovar a resolução,
eram necessários apenas 97 votos a
favor. Afinal, votaram a favor 138 países,
capitaneados, na Europa, pela França.
Todos os países de língua oficial
portuguesa, ou seja, o Brasil, Angola,
Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau,
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste também votaram
favoravelmente ao reconhecimento do
Estado Palestino, que doravante poderá
participar das reuniões da Organização
como observador, sem direito a voto.
Com a mudança de status, os palestinos
poderão participar de agências do
sistema ONU.[69] Além disso, a Palestina
terá a possibilidade de recorrer aos
organismos das Nações Unidas e à
Corte Penal Internacional para protestar,
pedir sanções internacionais ou mesmo
solicitar uma intervenção militar contra a
ocupação do seu território por Israel.[70]

Em agosto de 2015, os representantes


da Palestina na ONU apresentaram um
projeto de resolução que permitiria que
os países observadores não membros da
Palestina e da Santa Sé levantassem
suas bandeiras na sede das Nações
Unidas. Inicialmente, os palestinos
apresentaram sua iniciativa como um
esforço conjunto com a Santa Sé, que a
Santa Sé negou.[71] Há uma grande
variedade de opiniões sobre o status do
Estado da Palestina, tanto entre os
estados da comunidade internacional
quanto entre os juristas. Entretanto, essa
existência, embora controversa, é uma
realidade nas opiniões dos Estados que
estabeleceram relações diplomáticas
bilaterais.[72][73][74]

Relações internacionais

A representação do Estado da Palestina


é realizada pela Organização para a
Libertação da Palestina (OLP). Nos
estados que reconhecem o Estado da
Palestina, mantém embaixadas. A
Organização para a Libertação da
Palestina está representada em várias
organizações internacionais como
membro, associado ou observador. Por
causa da inconclusão das fontes em
alguns casos, é impossível distinguir se
a participação é executada pela OLP
como representante do Estado da
Palestina, pela OLP como entidade não
estatal ou pela ANP.[4]

Economia

Turismo
O turismo no território reivindicado pelo
Estado da Palestina refere-se ao turismo
em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e
Faixa de Gaza. Em 2010, 4,6 milhões de
pessoas visitaram os territórios
palestinos, em comparação com 2,6
milhões em 2009. Desse número, 2,2
milhões eram turistas estrangeiros,
enquanto 2,7 milhões eram
domésticos.[75] A maioria dos turistas
vem por apenas algumas horas ou como
parte de um roteiro de viagem de um dia.
No último trimestre de 2012, mais de
150.000 hóspedes ficaram em hotéis na
Cisjordânia; 40% eram europeus e 9%
eram dos Estados Unidos e Canadá.[76] O
guia de viagens Lonely Planet escreve
que "a Cisjordânia não é o lugar mais
fácil de se viajar, mas o esforço é
ricamente recompensado."[77] Em 2013, a
ministra do Turismo da Autoridade
Palestina, Rula Ma'ay'a, afirmou que seu
governo visa incentivar visitas à
Palestina, mas a ocupação é o principal
fator que impede o setor de turismo de
se tornar uma importante fonte de renda
para os palestinos.[78] Não há condições
de visto impostas a cidadãos
estrangeiros além das impostas pela
política de vistos de Israel. O acesso a
Jerusalém, Cisjordânia e Gaza é
totalmente controlado pelo Governo de
Israel. A entrada nos territórios
palestinos ocupados requer apenas um
passaporte internacional válido.[79]

Esportes

O futebol é o esporte mais popular entre


o povo palestino. O rugby também é um
esporte popular. A Seleção Palestina de
Futebol representa o país no futebol
internacional.

Comunicações

O Gabinete Central de Estatísticas


Palestino (PCBS) e o Ministério de
Telecomunicações e Tecnologia da
Informação disseram que havia 4,2
milhões de assinantes de celular na
Palestina, em comparação com 2,6
milhões no final de 2010, enquanto o
número de assinantes de ADSL na
Palestina aumentou para cerca de 363
mil em final de 2019 de 119 mil no
mesmo período. 97% dos lares
palestinos têm pelo menos uma linha de
celular móvel, enquanto pelo menos um
smartphone é propriedade de 86% dos
lares (91% na Cisjordânia e 78% na Faixa
de Gaza). Cerca de 80% das famílias
palestinas têm acesso à Internet em
suas casas e cerca de um terço tem um
computador.[80] Em 12 de junho de 2020,
o Banco Mundial aprovou uma doação
de US $ 15 milhões para o Projeto
Tecnologia para Jovens e Empregos
(TechStart) com o objetivo de ajudar o
setor palestino de TI a atualizar as
capacidades das empresas e criar mais
empregos de alta qualidade. Kanthan
Shankar, Diretor do Banco Mundial para a
Cisjordânia e Gaza disse: "O setor de TI
tem o potencial de dar uma forte
contribuição para o crescimento
econômico. Pode oferecer
oportunidades aos jovens palestinos,
que constituem 30% da população e
sofrem de desemprego agudo."[81]

Meios de comunicação

Existem vários jornais, agências de


notícias e estações de televisão por
satélite no Estado da Palestina. As
agências de notícias incluem Ma'an
News Agency, Wafa, Palestine News
Network e a televisão por satélite inclui
Al-Aqsa TV, Al-Quds TV, Sanabel TV.

Abastecimento de água e
saneamento

O abastecimento de água e saneamento


nos territórios palestinos são
caracterizados por grave escassez de
água e são altamente influenciados pela
ocupação israelense. Os recursos
hídricos da Palestina são totalmente
controlados por Israel e a divisão das
águas subterrâneas está sujeita às
disposições do Acordo de Oslo II.
Geralmente, a qualidade da água é
consideravelmente pior na faixa de Gaza
em comparação com a Cisjordânia.
Cerca de um terço a metade da água
fornecida nos territórios palestinos se
perde na rede de distribuição. O bloqueio
duradouro da Faixa de Gaza e a Guerra
de Gaza causaram graves danos à
infraestrutura da Faixa de Gaza.[82][83]
Com relação às águas residuais, as
estações de tratamento existentes não
têm capacidade para tratar todas as
águas residuais produzidas, causando
severa poluição da água.[84] O
desenvolvimento do setor depende
fortemente de financiamento externo.[85]
Ver também
A Wikipédia possui o
 
Portal da Palestina

Lista de Estados soberanos


Lista de Estados soberanos e
territórios dependentes da Ásia
Lista de países com reconhecimento
limitado

Referências
1. «Is Israel a true democracy?» (http://
www.jpost.com/Opinion/Op-Ed-Contr
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e o espaço aéreo da Faixa de Gaza e
continuará a patrulhar o mar além da
costa de Gaza. ... Israel continuará
mantendo sua presença militar
essencial para prevenir o
contravando de armas ao longo da
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«Declaração de Independência da
Palestina» (http://www.palestine-net.c
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«Declaração política que acompanha a
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Palestina» (http://www.al-bab.com/ara
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da Palestina nas Nações Unidas» (htt
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(em inglês)

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