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GUERRA ISRAEL

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação


de dois estados: um judeu e um árabe. Os judeus ficariam com Israel
e os palestinos com Gaza e Cisjordânia.

Os árabes não aceitaram o acordo, alegando que ficariam com as


terras com menos recursos.

No entanto, em 1948, foi criado o estado de Israel, o que gerou


revolta ao lado palestino, resultando na Guerra árabe-israelense de
1948.

Gaza foi ocupada pelos egípcios. Em 1967, com a Guerra dos Seis
Dias, Israel toma o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental
(onde estão símbolos religiosos importantes para judeus, árabes e
cristãos).

O conflito se estendeu com diversos episódios de tensão. Em 1987,


ocorreu a primeira Intifada, revolta dos palestinos contra tropas
israelenses.

Em 1993, com os Acordos de Oslo foi criada a ANP (Autoridade


Nacional Palestina) para assumir a administração política dos
territórios palestinos, mas Israel só deixou a região da Faixa de
Gaza, em 2005.

Em 2012, a ONU reconheceu a Palestina (Faixa de Gaza e


Cisjordânia) como um Estado-observador permanente.

Diversas tentativas internacionais para fechar acordos de paz na


região fracassaram.

Impasse
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o
território israelense para a Palestina.

A Palestina pede a suspensão da colonização de seu território e o fim


do bloqueio israelense à Faixa de Gaza.

Por outro lado, Israel exige o seu reconhecimento como um estado


judeu.

Hamas

Organização islâmica com ala militar, o Hamas surgiu pela primeira


vez em 1987. Era um desdobramento da Irmandade Muçulmana, um
grupo islâmico sunita fundado no final da década de 1920 no Egito.

A própria palavra “Hamas” é um acrônimo para “Harakat Al-


Muqawama Al-Islamiyya” – que em tradução livre significa
“Movimento de Resistência Islâmica”. O grupo, tal como a maioria
das facções e partidos políticos palestinianos, insiste que Israel é
uma potência colonizadora e que seu objetivo é libertar os territórios
palestinos das garras de Israel.

Ao contrário de algumas outras facções palestinas, o Hamas recusa-


se a dialogar com Israel. Em 1993, opôs-se aos Acordos de Oslo, um
pacto de paz entre Israel e a Organização para a Libertação da
Palestina (OLP) que desistiu da resistência armada contra Israel em
troca de promessas de um Estado palestino independente ao lado de
Israel. Os Acordos também estabeleceram a Autoridade Palestina
(AP) na Cisjordânia ocupada por Israel.

O Hamas apresenta-se como uma alternativa à AP, que reconheceu


Israel e se envolveu em múltiplas iniciativas de paz fracassadas. A
AP, cuja credibilidade entre os palestinos tem sofrido ao longo dos
anos, é liderada pelo Presidente Mahmoud Abbas.
Ao longo dos anos, o Hamas reivindicou muitos ataques a Israel e foi
designado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela
União Europeia e por Israel.

O Departamento de Estado dos EUA disse em 2021 que o Hamas


recebe financiamento, armas e treino do Irã, bem como alguns
fundos que são angariados nos países do Golfo Árabe. O grupo
também recebe doações de alguns palestinos, de outros expatriados
e de suas próprias organizações de caridade, afirmou.

Em Abril, o Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sugeriu que o


Irã fornecesse ao Hamas cerca de 100 milhões de dólares
anualmente.

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