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9º ONU 2021

Assembleia Geral das Nações Unidas

A Crise Geral de 2050

Ana Beatriz Sousa

Bárbara Murta

Clara Cançado

Lorenzo Almeida

Lucas Gallo

Luiz Ballstaedt
ÍNDICE

1. Introdução

1.1. Dos diretores

2. A Assembleia Geral

3. Panorama histórico geral

4. Crescimento populacional e esgotamento de recursos

4.1. Crise hídrica

4.2. Recursos minerais e matrizes energéticas

4.3. Mineração

4.4. Distribuição alimentícia e fome

5. Pandemias

6. Questões a serem respondidas

7. Dossiês

8. Charges e material extra

9. Referências
1. Introdução

“A Organização Mundial do Comércio


(OMC) afirma em seu relatório World Trade
Report – Natural Resources que recursos
naturais são “estoques de materiais
existentes em ambiente natural que são
escassos e economicamente úteis”. Ou seja,
se forem usados de forma excessiva (e estão
sendo) terminarão e teremos (já temos um)
problema dos grandes.”

Revista Superinteressante, 26 de maio de


2012.

Senhores delegados, sejam bem-vindos à Assembleia Geral das Nações Unidas. O ano é 2050.
Há algum tempo, a tecnologia vem avançando em passos largos. Tornou-se difícil, desde então,
imaginar um mundo futuro diferente do retratado nas telas do cinema – carros voadores, altos
arranha-céus, computadores conscientes, tudo isso ilustrando as famosas megacidades.
Entretanto, com o passar do tempo, a realidade que se aproximava não se assemelhava aos
sonhos de quem olhava para frente com esperança.

Em resposta afirmativa às pesquisas e suposições feitas nas primeiras décadas de 2000, a


situação não é das melhores. Em tempos em que a população mundial passa dos nove bilhões,
75% dela não é abastecida de água da maneira correta. Como esperava a FAO (Food and
Agriculture Organization), a produção alimentícia acompanhou o crescimento populacional, mas
a indústria,
que carecia mais e mais de recursos para o seu funcionamento, acabou gerando graves

consequências para a biosfera terrestre. O desejo insaciável por crescimento e desenvolvimento


tecnológico nos fez esquecer daquilo que já existia e que mais importava: nosso planeta. O
consumo de carvão e cobre, por exemplo, aumentou tanto que o esgotamento desses fundos,
previsto para 2100, está muito mais próximo do que aparenta. Uma sociedade que há tempos já
não vê petróleo em abundância, mas ainda depende de combustíveis fósseis; onde, em tempos de
desespero, nações entram em conflito pela vida.

É missão dos senhores delegados, por meio dessa cúpula, reviver o futuro próspero que há

poucos anos era imaginado.


1.1. Dos diretores

Oii delegatosss!! Meu nome é Ana Beatriz, mas pode me chamar de Ana Bia. Estou muito
ansiosa para ser diretora de vocês, principalmente porque é a minha primeira vez na posição. A
9onu foi uma experiência incrível pra mim e espero fazer com que seja tão especial para vocês
também!! Beijinhos, vejo vocês em 30 anos #AmoMuitoTudoIsso

Olá senhores delegados! Me chamo Bárbara Murta tenho 18 anos e estou mega animada pra ser
diretora mais uma vez desse comitê! Como minha experiência com simulações também começou
na 9 ONU, vejo esse momento como oportunidade para entrar nesse mundo maravilhoso que já
faço parte a um tempão. Vai ser tudo muito legal, dos estudos às discussões! Venham todos
preparados e animados! #noaguardo

Eai gente, como vocês tão? Meu nome é Clara, eu tô no 2º ano e muito feliz pela oportunidade de
fazer esse comitê maravilhoso com cada um de vocês! Eu espero de verdade que os senhores
delegados se apaixonem pela Nona ONU do mesmo jeito que eu, por isso podem ter certeza que
eu tô aqui pra ajudar vocês da melhor maneira que puder,contem comigo e com o resto da galera
da mesa também :) Tenham uma ótima leitura, esse guia foi feito com muito carinho! Um beijão
e até 2050! #VemAGNU
Ei gente! Sou o Lorenzo, estou no 3º ano e essa vai ser minha 2ª na experiência da AGNU!
Simulo tem um tempo e sou encantado com esse universo. Espero que vocês, senhores
delegados, se encantem também! Leiam o guia com atenção e estudem bastante! Aguardo todos
em 2050. #Tudopramim

Oi gente, tudo bem? Meu nome é Lucas, sou do 2º ano e to muito animado pra ser diretor desse
comitê que eu amo muito!! Espero que vocês também estejam muito animados e que a
experiência seja muito prazerosa pra todos! Leiam o guia com carinho e qualquer dúvida só
chamar! Tenho certeza que vocês vão amar! #vem2050

Eai genteee! Eu sou o Luiz (aka Ballstaedt) e eu to muuuito feliz de ser diretor de vocês nessa
AGNU 2050!!! Essa é a minha segunda vez como diretor, mas como delegado já fui umas vezes
ai… A experiência da 9ºONU e o ambiente das simulações em geral sempre me fascinou demais,
e eu espero muito que vocês aproveitem esse projeto maravilhoso, e vão em cada vez mais
simuss! Agora…. até 2050! #AnittaFazAlgumaCoisaPara2050

1. A Assembleia Geral

A Assembleia Geral das Nações Unidas é um dos principais órgãos da Organização das Nações

Unidas (ONU) sendo o único em que todos os países membros têm representação igualitária.
Responsável por supervisionar o orçamento da ONU, a AGNU nomeia os membros
não-permanentes do Conselho de Segurança, recebe relatórios de outras instituições da ONU e

faz recomendações sob a forma de resoluções de questões dentro da organização.

A casa se reúne em sessões anuais regulares comandadas pelo presidente ou secretário geral,

podendo também se reunir para sessões especiais e de emergência.

Sua composição, funções, poderes, votos e procedimentos estão presentes no Capítulo IV da


Carta das Nações Unidas1. No documento, se estabelece que a Assembleia Geral pode considerar
os princípios gerais de cooperação na manutenção da paz e da segurança internacionais e poderá
1
A Carta das Nações Unidas é o documento responsável pela criação da organização após o final da 2ª Guerra
Mundial.
fazer recomendações relativas a tais princípios aos membros ou ao Conselho de Segurança.

Segue abaixo o Art.13, retirado da Carta das Nações Unidas:

Artº. 13

1. A Assembleia Geral promoverá estudos e

fará recomendações, tendo em vista:

a) Fomentar a cooperação internacional no

plano político e incentivar o

desenvolvimento progressivo do direito

internacional e a sua codificação;

b) Fomentar a cooperação internacional no

domínio económico, social, cultural,

educacional e da saúde e favorecer o pleno

gozo dos direitos do homem e das

liberdades fundamentais, por parte de todos

os povos, sem distinção de raça, sexo, língua


ou religião.
2. As demais responsabilidades, funções e

poderes da Assembleia Geral em relação

aos assuntos acima mencionados, no nº 1,

alínea b), estão enumerados nos capítulos IX


e X.

As votações dentro da Assembleia serão realizadas por meio de maioria qualificada (maioria de
dois terços dos membros presentes e votantes), sendo que cada membro presente representará
igualitariamente um voto.
Sede da AGNU em Nova Iorque.

2. Panorama histórico geral

Desde que foi fundada a Organização das Nações Unidas, muito mudou no planeta e no modus

operandi das relações internacionais. A globalização, responsável por aproximar sociedades e


nações, fomentou relações comerciais, processos de aculturação2, expandiu os domínios de
diversas empresas, criou transnacionais e blocos econômicos e construiu a chamada aldeia

global.

Martin Lune.

2
Aculturação é o processo de modificação cultural de um indivíduo, grupo ou povo que se adapta a outra cultura ou
dela retira traços significativos
Entretanto, conforme se agrava a situação dos recursos naturais, voltam à tona as tendências
protecionistas comuns aos países centrais séculos atrás. Medidas como a criação de barreiras
alfandegárias e o aumento da carga tributária sobre a importação de gêneros agrícolas
tornaram-se comuns novamente, evitando a saída de moedas do território nacional de cada país e
protegendo suas economias. Em tempos de crise, a retração é comum. Fragiliza-se a comunidade
internacional que, aos poucos, parece perder o caráter de comunidade. Os Estados teoricamente
menos influentes e que urgem por auxílio para sua sustentação procuram uma maior abertura,
mas se veem sozinhos. A intervenção ocidental no oriente diminui gradativamente, em
concordância com o isolacionismo que essas nações vinham promovendo.

Mais recentemente, contudo, enxergando possibilidade de investimento, os países capitalistas


centrais têm buscado por países que consideram periféricos para investir, garantindo o
abastecimento permanente de matérias-primas e a prosperidade de suas economias. Observa-se,
portanto, que a globalização atua como responsável por expandir o mercado, garantindo que os
interesses das economias centrais sejam supridos e, assim, garantindo sua soberania política,
independentemente do status quo.

Moises, 2013.
3.1. Economia global

No fim da década de 2010 se iniciou uma guerra comercial, polarizada entre Estados Unidos e
China. A partir disso, os dois países passam a disputar áreas de influência por todo o mundo. A
disputa permitiu que os chineses acumulassem ainda mais poder político no cenário
internacional, enquanto o Ocidente, comandado pelos EUA e pela Europa, se dividia em tensões
ideológicas. O populismo característico do período trouxe um agravamento das dívidas.
Posteriormente, a partir dos anos 20 começa a crescer na Europa novamente um Estado de
Bem-Estar Social. O Estado de Bem-Estar é caracterizado por um governo assistencialista, que
fornece à população serviços como saúde e educação, além de programas de seguridade social,
como seguro desemprego e, em diversos Estados europeus, auxílios para a população carente.
Em 2050, com a crise de abastecimento, a Europa passa a retomar uma política militarista de
intervenção em países do Oriente Médio e da América Latina, defendendo que estes abram suas
economias para a entrada de produtores estrangeiros em busca de terras férteis e recursos
naturais. Até mesmo nos Estados Unidos, com a ruptura do sistema bipartidário, surge uma ala
nos Democratas favorável à criação de um Estado de Bem-Estar.
Além disso, o desenvolvimento da classe média chinesa permitiu que surgisse no país um
mercado consumidor muito amplo. Junto a isso, o país iniciou um processo de especialização do
seu papel na Divisão Internacional do Trabalho. Vale lembrar, que os chineses recebiam em seu
país indústrias de empresas cujas sedes se localizavam em locais de criação de tecnologia
(Estados Unidos, Europa, Japão, Coréia do Sul) e exportavam os produtos. Dessa forma, a maior
parte do lucro ficava com os países que criavam a tecnologia e a menor parte com os

trabalhadores chineses. A partir das mudanças políticas em 2017, o país se fechou, no entanto, e
passou a adotar uma atitude de competir com as grandes potências mundiais na inovação e
criação de produtos cientificamente avançados, passando a receber muito mais pela venda dos
produtos. Essa mudança no papel da China fez com que outros países asiáticos recebessem as
indústrias, passando a funcionar como plataforma de exportação. Além disso, a arrecadação de
recursos permitiu que a China passasse a se proclamar nova potência mundial, com um PIB que
supera o estadunidense. Um país que merece destaque na adoção de novas políticas econômicas
é a Coréia do Norte, que promoveu no começo da década de 20 uma grande abertura, em muito
similar à promovida pelos chineses no fim do século XX. Os resultados também foram
parecidos, com a Coréia do Norte se destacando no continente asiático como um país de
potencial industrial altíssimo. O país não alcançou ainda, no entanto, o patamar de “país
desenvolvido”.

A economia africana passa a ser de grande interesse para os chineses. Isso faz com que os
europeus passem a ter sua dominação histórica no continente ameaçada, levando ao acirramento
de tensões que desestabilizam ainda mais o continente. A América do Sul, por sua vez, com o
afastamento norte-americano das negociações mundiais, se aproxima também da China, com o
Mercosul e a Aliança do Pacífico fundindo interesses. A falta de continuidade política se
mantém, no entanto, como um empecilho ao desenvolvimento latino-americano. Os países
continuam almejando ora a industrialização e ora o aprofundamento da dependência do campo e
do papel de exportador de commodities. A Venezuela, que passou por uma grave crise durante a
segunda metade da década de 2010, se recuperou na década de 2030, após a queda de Nicolás
Maduro e a incapacidade de seus sucessores de manter o chavismo no poder. A rápida ascensão
dos preços do petróleo decorrente do esvaziamento das reservas gerou um aumento no preço e
trouxe um novo fôlego à economia venezuelana.

3.2. Imigração

Desde 2006, as políticas migratórias integram a pauta das Nações Unidas como assunto
prioritário. Segundo os dados da Organização das Nações Unidas daquela época, dos 191
milhões de migrantes no mundo, 34% viviam na Europa. Motivados pelas políticas trabalhistas
de guestworking3 ou pelo sonho de vida nova que sonhavam ter, o continente tornou-se berço de
movimentos migratórios transatlânticos, transnacionais e até mesmo intra-europeus. Por
consequência, num período curto de tempo, países que costumavam ser receptores de
mão-de-obra passaram a disponibilizá-la. Os Estados europeus, principalmente os membros da
União Europeia, viram-se forçados a restringir suas políticas de imigração frente às urgências da
população jus sanguini4 mais conservadora, que se dizia ameaçada pelos novos cidadãos.

3
Guestworking é o nome dado aos programas de trabalhadores convidados que incluia países da Europa do Sul e
até mesmo da África. Ler mais em CASTLES, Stephen; MILLER, Mark J. The Age of Migration.
4
“Direito de sangue”. Princípio pelo qual uma nacionalidade é reconhecida a um indivíduo conforme sua
ascendência.
Frontax Annual Risk Annalisys, 2013.

Nas primeiras décadas do século XXI, voltam ao poder governos de extrema direita na Europa,
fato que se relaciona diretamente ao clima de insegurança que se vincula às políticas migratórias,
ao terrorismo e à economia de modo geral. Os partidos, que vêm ganhando voz desde os anos
2000, confirmam sua influência em 2017, com as eleições holandesas, francesas, alemãs e
austríacas, em 2018, na Itália e na Suécia. Assim, os populistas, eurocéticos e anti-imigração
assumem o maior número de cargos políticos desde 1945, deixando de lado qualquer medida
para a inclusão dos refugiados na sociedade europeia.

Recebendo assistência praticamente nula, os imigrantes sentem-se desmotivados. Ao passo que


diminui a intervenção externa nos seus países, retornam às suas casas e diminui a entrada
estrangeira na Europa que, por sua vez, passa por tempos de grande desigualdade social.

Entretanto, conforme esgotam-se os recursos e aumenta novamente a intervenção ocidental nas


chamadas periferias capitalistas, o número de emigrantes provenientes dessas regiões volta a
crescer, fazendo nascer outra crise. O cenário atual, de políticas pouco receptivas aos
estrangeiros, precisa mudar.
3.3. Terrorismo5

Pode-se dizer que muito do medo da população europeia para com a abertura aos imigrantes se
dá pela frequência da ameaça terrorista nas primeiras décadas do século XXI. As políticas
anti-terrorismo, implantadas pelos governos estado-unidenses desde Bush, acabaram tomando
proporções maiores do que as desejadas, considerando que, por muito tempo, nem mesmo se
definiu o que seria terrorismo. O conceito passou, então, a ser sinônimo da cultura do Oriente
Médio, fazendo com que esses povos fossem temidos e vistos com maus olhos pela comunidade
internacional. A partir desse fenômeno, cresce em níveis absurdos a xenofobia - aversão ao
estrangeiro, diferente ou desconhecido – por parte dos europeus e americanos para com a religião
islâmica, a comunidade árabe ou qualquer um vindo da África e da Ásia, já que a diferenciação
desses termos pela população geral é incomum.

Bruno Fonseca.

Chama-se fundamentalista a vertente de uma religião que interpreta o livro sagrado, seja qual for,
de maneira literal, acreditando, dessa forma, que ele seria a única possível orientação para
diversos aspectos da vida. Atualmente, as correntes fundamentalistas mais conhecidas estão
associadas ao islamismo, já que essas tem ganhado força desde a revolução islâmica de 1979,

5
Para a melhor compreensão desse assunto, recomenda-se fortemente aos delegados a leitura do artigo da Editora
Moderna, Terrorismo: Ameaça do Século XXI, lincado a seguir:
http://www4.moderna.com.br/pnld2011/download/complementacao_pedagogica/geografia/terrorismo_ameaca_
do_seculo_xxi.pdf
quando os xiitas assumiram o poder no Irã. Desde o ataque 11 de setembro, atribuído à Al
Qaeda, o terrorismo e consequentemente o fundamentalismo islâmico passaram a serem vistos
como ameaça de alcance global.

Os grupos lutam pela construção de sociedades puramente islâmicas e, por isso, são contra toda
intervenção ocidental nos países de sua cultura. Já aglutinam membros espalhados pelo mundo
todo, formando uma rede de conexões importantíssimas que tendem a aumentar constantemente.
Apesar de serem vistos como conservadores e fechados, atualizaram-se para recrutar integrantes
virtualmente e expandem suas ligações com uma maior velocidade.

Como os ataques se ligam diretamente à intervenção exterior no oriente, os grupos

permaneceram silenciosos durante os últimos tempos. O aumento das intervenções fez com que
os grupos voltassem a ser uma ameaça, com destaque para a Sociedade Whahhabbista, autora do
ataque mais recente e responsável por chamar a atenção da comunidade internacional. A cidade
de Washington fica sem luz por duas horas e meia no dia 30 de maio de 2050, o memorial day,
indicando que as conexões do grupo são maiores do que as imaginadas.

Conflitos por território

3.4. Curdos

A maior nação sem pátria do mundo tem sua história traçada desde a época do Rei Salomão. Diz
a lenda que o povo nasceu por um pedido do rei, que pediu a 500 dos seus guerreiros mais
valentes que trouxessem as 500 mulheres mais lindas da Europa para seu harém. Quando
retornaram com as mulheres, o rei já havia falecido. Assim, recolheram-se todos em um monte e
formaram sua civilização.

A história de mais de 4 mil anos passa a se tratar da criação de um território autônomo há menos
tempo, desde o final da Primeira Guerra Mundial, quando foi repartido o Império Otomano.
Desde então, o povo de língua própria e população extremamente significativa, já atingindo os
40 milhões, língua e cultura própria, e que ocupa Turquia, Irã, Iraque, Armênia e Síria tem
buscado por emancipação de maneira cada vez mais ativa.
A população também alega sofrer abusos por parte dos países onde residem, além de diversas

ofensivas e lutas que são travadas pela dominação do território que ocupam.

Ocupação curda.

3.5. Crimeia

O conflito pela Crimeia, península semiautônoma da Rússia localizada ao norte do Mar Negro,
inicia-se após a Revolução Russa. Desde então, o status da península tem mudado com
frequência, seja com relação à sua autonomia ou com relação à sua dominação. Em 2014, com a
crise ucraniana, o território foi anexado pela Rússia, a quem continua pertencendo até os dias de
hoje.
Diversas nações, entretanto, alegam que foi ilícita a anexação dessas terras e não as reconhecem
como russas, como por exemplo os Estados Unidos da América. Mike Pompeo, secretário de
Estado estadunidense em 2018, alegava que a Rússia teria agido de maneira não digna à grande
nação que é quando decidiu recuperar a península até então controlada pela Ucrânia, escolhendo
"se isolar da comunidade internacional”, e prometeu, em conjunto com aliados, parceiros e a
comunidade internacional, rejeitar essa tentativa de anexação da Crimeia e prometem manter
essa política até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada.
Por esse motivo, dentre tantos outros, resiste até os dias atuais o conflito entre as duas grandes
nações, resquícios de uma Guerra Fria que parece nunca terminar.

3.6. Caxemira

Caxemira é uma região do subcontinente indiano, que atualmente se divide entre China, Índia e
Paquistão. Os conflitos por território existem nessa região desde o fim da colonização britânica.
Uma resolução das Nações Unidas define, em 1947, que um plebiscito nunca realizado deveria
definir a situação da região.
A tensão sempre foi constante na região, considerando o conflito entre os dois países e o
movimento que quer a independência do território. Contudo, com a eleição do partido centrista
para o governo do Paquistão em 2018, o clima melhorou consideravelmente. Um dos itens da
agenda do partido Tehreek-e-Insaf era melhorar as relações com a Índia, o que tem sido feito
desde então, por eles e pelos que vieram mais tarde.

3.7. Catalunha

A comunidade autônoma da Catalunha possui um dos movimentos separatistas mais importantes


e conhecidos do século. O Independentismo catalão é considerado por alguns uma corrente
política, que tem ganhado força desde 2010. Em 2017, num movimento inesperado, realizou-se
um referendo para a independência da comunidade, no qual o “Sim” venceu com 90,9% dos
votos. Entretanto, o plebiscito não foi reconhecido pelo governo da Espanha e pela União
Europeia, que temia que se iniciasse uma onda de movimentos separatistas na Europa,
justificados por esse.

Desde então, o governo espanhol, apoiado pela EU, tem reforçado as medidas de intervenção na
Catalunha para manter, com segurança, a posse da região.

3.8. Israel-Palestina

O que pode ser considerado o maior mal-entendido da história da humanidade surgiu antes de
Cristo. É que um grupo de judeus vivia na região desde os tempos da Antiguidade, e acabou por
ser expulso da região pelos romanos que dominaram o local, se espalhando pelo mundo em uma
de suas famosas diásporas. Após anos de ocupação romana, vieram dominar o local os árabes,
que por residirem ali passaram a ser chamados de palestinos. Com a dominação imperialista do
Reino Unido, vários imigrantes judeus retornaram à região por a considerarem santa, já que ali
estavam enterrados seus ancestrais. Dois povos de religiões diferentes vivendo em uma terra que
era santa para ambos. Daí, nasce um conflito.

A comunidade internacional, após o fim da Segunda Guerra Mundial, mobiliza-se para com a
causa dos judeus que muito haviam sofrido durante a grande guerra. O povo, que muito queria
um Estado para ser seu, ganha por decreto das Nações Unidas o país Israel, num relatório que
define também a região que pertenceria à Palestina. Por questões territoriais e por acreditar
merecer uma maior porção do território, a Palestina não toma automaticamente posse do
território que a pertence, e os países árabes concordantes seus acabam por entrar em conflito com
Israel, de território já reconhecido e autentificado.
O impasse é vencido por Israel, que toma a região delimitada para ser o Estado da Palestina
como sua, alegando o território não estar reconhecido há tempo demais. Funda-se, nesse
contexto, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), grupo que acaba por, mais tarde,
sofrer com o domínio do Fatah, grupo guerrilheiro que acaba por associar um tom mais violento
ao nome da organização.

Há um conflito bélico, conhecido como Guerra dos Seis Dias, que é novamente vencido por
Israel. Assim, o que era para ser o Estado da Palestina acaba dividido entre Egito, Jordânia e
majoritariamente Israel, agravando a questão palestina. Desde então, os três países citados
anteriormente organizaram entre si diversos tratados que modificaram o território entre eles, sem
nenhum reconhecimento palestino.

Entretanto, no ano de 2029, após grandes manifestações por parte da OLP, as Nações Unidas
intervêm novamente no cenário conturbado da região. Reconhecendo sua parcialidade no último
relatório, os membros da ONU resolvem dividir novamente o território, contando com a
colaboração do Egito e da Jordânia, participantes da Liga Árabe e que, um dia, lutaram pelo
reconhecimento do Estado palestino. Assim, a região foi dividida em quantidades proporcionais
à população que formava cada uma das nações, decisão ainda não aceita por Israel, que acabou
por perder território.

Ainda há conflito numa das regiões mais carregadas do planeta.

4. Crescimento populacional e esgotamento de recursos

A partir da segunda década do século XXI, o crescimento populacional toma dimensões


exponenciais, que preocupam as autoridades desde o início. Alguns países começam a debater e
tomar medidas de controle populacional, porém, a comunidade mundial entra em desacordo:
questões éticas, culturais e religiosas se tornam empecilhos, gerando polêmicas internacionais.
No ano de 2050, a população mundial atinge um número alarmante: 10 bilhões de habitantes.
Pesquisadores divulgam, cada vez mais enfaticamente, dados que evidenciam que o planeta Terra
e a própria população mundial não suporta mais as demandas. A partir deste momento, a
comunidade internacional entra em estado de urgência, retomando as discussões iniciadas
décadas antes. As polêmicas anteriormente criadas ainda não conseguem ser resolvidas, mas os
países, em clima emergencial, tentam deixar de lado seus obstáculos, na medida do possível.
Países da Ásia e África, ainda subdesenvolvidos e com crescimento populacional descontrolado,
entram em um estado autodestrutivo nunca antes visto. Disputas por recursos essenciais para a
sobrevivência tornam-se violentas, os índices de mortalidade aumentam, mas nada se compara ao
crescimento líquido da população. Esse ritmo não afeta apenas os países citados, mas todo o
mundo. Territórios antes considerados inabitáveis são ocupados pelas comunidades menos
favorecidas, que se encontram obrigadas a buscar novas terras, resultando em problema de
imigração e morte por frio, fome e conflito.
Enquanto as nações subdesenvolvidas lidam com o crescimento populacional desenfreado, é
importante ressaltar também a situação da pirâmide etária onde o desenvolvimento é maior. O
envelhecimento populacional, ressaltado pelo aumento da expectativa de vida e a queda nas taxas
de fecundidade e natalidade dos países de maior índice de desenvolvimento, com destaque para
os europeus. A economia passa a enfrentar grandes problemas, já que há uma sobrecarga no
sistema previdenciário pelo número grande de aposentados e pequeno de população
economicamente ativa em idade laboral.
O crescimento desenfreado e a falta dele são grandes problemas que acabam por agravar a
questão do esgotamento de recursos. Um centro pouco populoso e uma periferia que cresce.
Deve-se saber como lidar.

Evolução das pirâmides etárias.


4.1. Crise hídrica

Sem água não há vida. Em um mundo onde aproximadamente 70% de sua constituição é
formada por água, não deveria haver preocupação sobre a falta dela. Porém, somente 3% da água
é própria para o consumo (potável), 0,4% é de fácil acesso (está na superfície dos solos) e há
áreas com maior concentração desse recurso, o que gera conflitos regionais. É um insumo
disputado entre as nações, negligenciado pela indústria, pelo agronegócio, mal gerenciado pelos
governos e desperdiçado pela maioria das pessoas, avalia a Organização das Nações Unidas
(ONU).

Conforme os anos passam, a quantidade de água potável fica cada vez mais rara. Dados
divulgados em 2015 pelo World Resources Institute (WRI) apontam que mais de 30 países
enfrentariam crises hídricas de alto risco nos 25 anos seguintes, de acordo com um relatório que
mediu a demanda e a disponibilidade de água em 167 nações. Segundo pesquisas da ONU dessa
mesma época, cerca de um bilhão de cidadãos no mundo não têm acesso a um abastecimento
adequado (que seria ter pelo menos 20 litros diários de água a uma distância de até um
quilômetro).
Em 2050, cinco bilhões de pessoas sofrem com a escassez de água devido a mudanças
climáticas, aumento da demanda e suprimentos poluídos. Além disso, esses cinco bilhões vivem
majoritariamente em áreas com seca por pelo menos um mês por ano, acima dos 3,6 bilhões de
hoje, enquanto o número de pessoas sob risco de inundações aumentou dos 1,2 bilhões das
últimas décadas para 1,6 bilhões atualmente.

Mudanças podem ser feitas, principalmente no setor da agricultura, onde 70% da água potável
são utilizados. Além disso, energias alternativas precisam ser utilizadas com mais frequência,
para substituir as hidrelétricas, os cidadãos podem evitar o desperdício e políticas para o uso da
água de forma consciente precisam ser feitas ou melhoradas.
Gráfico do percentual de consumo de água por categoria. UNESCO, 2003.

4.2. Recursos minerais e matrizes energéticas

Nos últimos anos, os recursos minerais vem cada vez mais diminuindo. As jazidas de minérios
estão esgotando e novas formas de retirar esses meios vêm sendo desenvolvidas. O principal
modo de retirada, em 2050, acontece em plataforma oceânica.

4.2.1. Petróleo

Com o esgotamento das jazidas conhecidas, mas graças ao avanço tecnológico, novos poços
foram descobertos na região oeste da África. Apesar disso, se vê, mundialmente, a desesperada
procura por fontes alternativas de energia, já que houve mais de 2000% de encarecimento no
preço do barril, consequente da dificuldade de extração, inviabilizando o uso rotineiro do
recurso. O petróleo, assim, tornou-se “ouro” no mercado internacional.

4.2.2. Gás Natural

O gás natural está perto do fim. Europa entra em crise pela falta do recurso, já que é uma fonte

bastante utilizada na região, movimentando as indústrias – e a economia.

4.2.3. Carvão Mineral

Apesar de seu caráter não renovável, tem sido usado como alternativa ao petróleo, visto seu valor
de mercado. Contudo, há previsões, também, de escassez do recurso no próximo século, dada a
sua alta exploração nos últimos 15 anos.

4.2.4. Minérios e Metais

O grande uso desses elementos deu seu encarecimento no mercado internacional, consequente da
pequena oferta. Esse fato levou à quebra econômica de países exportadores, uma vez que os altos
preços diminuíram a compra pelos importadores. A maior parte do seu uso está concentrada nos
dispositivos tecnológicos, já que a construção civil e a indústria foram obrigadas a encontrar
alternativas sustentáveis para a produção.
4.2.5. Energia Nuclear

Tornou-se a mais usada fonte energética a partir da década de 2040. Com a grande eficiência e a
baixa poluição causada pelas pastilhas radioativas, quase todas as nações têm, agora, usinas
nucleares. Com o aprimoramento da manipulação atômica, a proteção dos geradores é altamente
eficiente, de forma que apenas um acidente foi observado nos últimos 30 anos – um reator
superaqueceu e explodiu na Itália, em 2035.

4.2.6. Energia Hidrelétrica

As usinas hidrelétricas mantêm seu antigo funcionamento, mas não houve aumento da produção
nem mesmo criação de novas delas. A grande poluição e destruição ambiental gerada por esse
meio energético o tornou obsoleto, e novas fontes são utilizadas em seu lugar, mesmo em terras
de relevo e regime fluvial propícios.

4.2.7. Biomassa

A biomassa se mostrou uma fonte altamente rentável e funcional de energia. O etanol, por
exemplo, além de alta eficiência combustível, promove o sequestro de carbono pelos canaviais,
mostrando as vantagens de se estabelecer esse tipo de matriz energética. Sendo assim, muitos
países com solos adequados para o cultivo de biomassa aderiram ao recurso, que é, ao mesmo
tempo, inviável a regiões inférteis e sem espaço para plantio.

4.2.8. Energia Eólica

A energia eólica é quase inexistente em 2050. Em decorrência do grande crescimento


demográfico, qualquer espaço é precioso para locação de comunidades. Ademais, nota-se uma
baixa eficiência dessa fonte, já que há um alto custo de produção das turbinas e baixo
custo-benefício em relação ao montante energético.
4.2.9. Energia Solar

Para o consumo doméstico, a energia solar se tornou importantíssima. Nos países tropicais, por
exemplo, em que há incidência solar durante todo o ano, o barateamento da tecnologia ocasionou
sua preponderância, de modo que o consumo doméstico é 98% suprido pela produção dos

painéis. Nas zonas temperadas, ela se faz presente, mas ainda assim, têm pouca relevância.

4.3. Mineração

Chama-se mineração toda aquela atividade de extração de substâncias minerais, fazendo com
que se inclua nesse meio até mesmo a extração petrolífera, de gás natural ou até de água. A
atividade mineradora marca a vida humana desde a pré-história e, dadas as proporções, foi
responsável por possibilitar o desenvolvimento das tecnologias, dos utensílios e das armas.
Durante a antiguidade, os chamados metais preciosos passaram a ser valorizados e os processos
de escavação se intensificavam, tornando-se fatores determinantes para o futuro das civilizações
humanas.

Atualmente, o mineral extraído é utilizado nas indústrias metalúrgicas, siderúrgicas,


petroquímicas, na fabricação de fertilizantes e combustíveis, além da comum acumulação de
capital, representando parcela considerável do Produto Interno Bruto dos mais diversos países,
gerando empregos e movimentando economias.

Entretanto, os danos causados ao ambiente mostram-se diretamente proporcionais aos benefícios


trazidos aos bolsos do 1% mais rico. Apesar das normas de funcionamento bastante restritas, a
fraca fiscalização e a pressão por liberalização que assola os governos gerais ainda permite que
acidentes aconteçam. Métodos de exploração antiquados, utilizados por seu baixo custo, geram
contaminações químicas graves, erosão, subsidência, desmoronamentos, desmatamentos, perda
de biodiversidade, de aquíferos e de lençóis d’água.

O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas prometia evitar desastres, mas a falta de
interesse dos poderes dominantes impediu a aplicação plena dessas. Entre as novas tecnologias
que prometiam superar o esgotamento de recursos, destaca-se a exploração mineral do fundo dos
mares.
Na mineração oceânica, a empresa pioneira no âmbito é a Global Sea Mineral Resources. Com
testes realizados em 2024, foram emitidas, no ano de 2025, aproximadamente 35 licenças de 25
anos para explorações no fundo do mar. A exploração consiste na extração de nódulos
polimetálicos, ricos em cobre, ferro e manganês projetados para durarem até 2356, caso o ritmo
de extração continue constante, em uma área denominada CCFZ (Clarion Clipperton Fracture
Zone), uma zona geológica de fratura submarina do Oceano Pacífico, situada entre o Havaí e o
México, com um comprimento de cerca de 4500 milhas, descoberta pelo Scripps Institution of
Oceanography em 1950.
Porém, com o término da validade destas licenças, deve-se discutir sobre a segurança de
continuarem com essas ações. Até então, os rejeitos e sedimentos se demonstraram
extremamente tóxicos, e suas consequências para a saúde dos empregados são péssimas, porém
os lucros estão sendo extraordinários, principalmente para países como o Japão, que realizaram
vários contratos com empresas licenciadas, tornando a extração mineral marinha como sua
principal fonte de renda. Cabe aos delegados escolher entre preservar o meio ambiente, ou
continuar lucrando de forma astronômica.
4.4. Distribuição alimentícia e fome

Em razão das mudanças climáticas presentes, a produção agrícola vem sendo prejudicada em
razão da escassez das chuvas e aumento da temperatura. Além disso, a pecuária também acabou
por ser afetada, uma vez que há uma grande crise hídrica e a utilização de água para criação de
gado torna-se cada vez mais inviável, pois.
Em soma a isso, a distribuição desigual dos bens desse setor gerou um quadro extremamente
preocupante para os países subdesenvolvidos de economia agrícola, já que ela se baseia na
exportação destes, o que dificulta sua aplicação no mercado interno. Isso acentua as relações de
dependência entre os países, instigando um sentimento de revolta nas nações famélicas, ao
tomarem consciência de sua exploração.

Por consequência da crise de combustíveis, o transporte dos alimentos exportados é limitado, o

que acaba por gerar o seu desperdício.


5. Pandemias

No ano de 2019, o mundo conhece o coronavírus, ou Covid-19. Sua primeira epidemia foi na
cidade chinesa de Wuhan e rapidamente se espalhou pelo país. O primeiro caso fora da China foi
no dia 28 de janeiro, na Alemanha e no Japão, e isso gerou um alarde mundial. A Organização
Mundial da Saúde, poucos dias depois reconhece essa doença como uma pandemia (uma
epidemia mundial).

Ela foi sentida durante os anos de 2020, 2021 e até a metade de 2022, quando mais de 90% da
população mundial estava vacinada e as atividades foram retomadas como antes. Os impactos
dessa doença no mundo não foram sentidos de forma imediata, mas alguns números já
mostravam que o crescimento de grandes economias como Estados Unidos e China seria freado
nos anos que sucederam a crise sanitária mundial. Em países em desenvolvimento, ela veio mais
forte perto dos anos de 2026/2027. Com os altos gastos com os sistemas de saúde e parada que
ocorreu com boa parte das indústrias durante o período pandêmico, o PIB deles foi diretamente
afetado. Além disso, houve um aumento enorme de trabalhadores no campo informal, e, mesmo
com a retomada das atividades, eles não foram absorvidos pelo mercado de trabalho, fazendo
com que a taxa de desempregados aumentasse muito e muito rapidamente. Com um alto
contingente de pessoas fora da produção, muito capital deixou de ser gerado e isso influenciou
diretamente no PIB dessas nações. Além disso, a inflação, que aumentou cada vez mais,
diminuiu o poder de compra da população e o IDH foi afetado de forma drástica.

É importante ressaltar que as economias foram se recuperando com o passar das décadas, e perto
de 2040, já estavam apresentando uma taxa de crescimento considerável.

Durante os anos que separaram 2022 de 2050, houveram algumas doenças com potencial
pandêmico, mas com o alto investimento das nações em tecnologias diretamente ligadas a
controle e combate de infecções, elas nunca causaram danos tão grandes quanto a Covid-19.
Ainda estão em circulação diferentes cepas do coronavírus, mas elas são pouco letais e a doença
se tornou algo banal, como a gripe. Portanto, pode-se dizer que o mundo aprendeu a lidar com
epidemias de uma forma mais racional e efetiva após a pandemia da Covid-19.
6. Questões a serem respondidas:

Como evitar que a intervenção capitalista-central nos países periféricos se torne uma espécie de
neoimperialismo? Até que ponto é saudável que esses países usem suas influências políticas para
atender suas necessidades de matéria-prima?

Como as políticas protecionistas afetam a questão dos imigrantes? Como as políticas de


migração restritas devem ser contornadas para garantir melhores condições de vida à população
refugiada?

Qual é o papel das Nações Unidas, como entidade conciliadora, em garantir a cooperação da
comunidade internacional para a solução de todos esses conflitos? E até onde vai a
responsabilidade dos países, como signatários da Carta que rege essa Casa, na cooperação para a
resolução de conflitos e bem-estar da aldeia global?

Qual seria a melhor estratégia para a conscientização da população acerca das culturas orientais

para evitar a xenofobia?

Qual deve ser a tática adotada pela comunidade internacional para lidar com os grupos
terroristas?

Como conciliar os desejos das nações que urgem por território e os das que atualmente os detêm?

Como controlar o crescimento populacional desenfreado e como reviver as nações que sofrem

com o envelhecimento? E a previdência europeia?

Como evitar o desperdício de água potável?


Como garantir a boa distribuição de alimentos no caminho para a erradicação da fome? Qual é

papel das Nações Unidas nessa tarefa, que está incluída no seu plano há décadas?

Quais são as melhores formas de energia alternativa que devem ser usadas? Quais são as

melhores maneiras de contornar o esgotamento de recursos?


Como fazer a comunidade internacional trabalhar novamente como comunidade?

7. Dossiês

7.1. África do Sul

A África do Sul é um país rico em recursos naturais com grandes reservas de carvão, petróleo,
ouro e diamante. Entretanto, esses recursos são na sua maioria explorados por empresas
internacionais focadas na exportação que alegam levar o desenvolvimento ao país africano. Em
2050, em meio a uma crise de recursos naturais, qual seria o posicionamento da África do Sul?
Permanecer sendo explorada pelas multinacionais ou partir para controlar os seus recursos,
podendo assim implementar políticas de preservação ambiental.

O país também tem importância dentro do mercado agrícola mundial, sendo grande importador

de milho, açúcar, frutas e vegetais.

Outro aspecto a ser discutido é a posição do país em relação ao desenvolvimento humano, tendo
em vista a sua condição de nação emergente a nível mundial e a sua importância no continente
Africano.

7.2. Arábia Saudita

A economia saudita é fortemente dependente das exportações de petróleo. Como, em 2050, há


uma grande escassez desses recursos, a delegação deve prezar ao máximo pelo balanceamento
entre as práticas comerciais desses recursos e o não esgotamento desses.

A delegação deve atentar-se ao crescimento populacional acentuado de seu país, preocupando-se


sempre, portanto, com a disseminação de métodos contraceptivos para controle da situação.

7.3. Austrália

A Comunidade da Austrália é uma república federativa parlamentar, com o maior IDH do mundo
conforme dados divulgados em 2050 pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Por ter como característica o clima Árido e Semiárido, os australianos desenvolveram várias
formas de driblar as dificuldades dos climas desérticos. Em um contexto de crise hídrica, a
Austrália por estar desenvolvida nas questões ligadas à falta de água se coloca um passo à frente
de outros países, ganhando dinheiro com os royalties de suas patentes.

7.4. Bangladesh

O Bangladesh enfrenta problemas com a alta densidade demográfica. Em 2050, sua população
atinge 200 milhões de habitantes. O país sofre com vários tipos de atividades ilegais ou
criminosas, incluindo violência, uso de drogas, prostituição, etc. O Bangladesh está repleto de
programas de mudança social patrocinados por organizações internacionais que apoiam áreas de
projetos, como controle populacional, desenvolvimento agrícola e econômico, pobreza urbana e
conservação ambiental.

O país asiático tem como principais exportações roupas de tecido barato. Suas principais
importações são petróleo refinado e algodão de vários tipos. O principal recurso natural que lá
existe é o gás natural.

7.5. Brasil

O Brasil em 2050 terá a população em queda. Apesar dos 230 milhões de habitantes, com uma
população envelhecida, a falta de mão de obra começa a surgir como um problema. O país, que
já havia superado a fome, volta a sofrer com ameaças de que falte comida para parte de sua
população. Isso gera uma pressão ainda maior, por parte de movimentos sociais, para que enfim
haja uma reforma agrária. O país assume papel importante na exportação de produtos
industrializados para toda a América Latina e para alguns países africanos.

Com o avanço tecnológico, a exploração de mais e mais reservas de petróleo se torna possível.
Junto a isso se acirra, porém, um debate acerca da privatização da Petrobras. A Amazônia passa
a ser outra zona de interesse para estrangeiros, principalmente após uma série de leis que
praticamente impossibilitaram o seu desmatamento para utilização da agropecuária. Outro tópico
polêmico é a questão da utilização de grandes latifúndios, que gera indignação de setores
nacionalistas, levando em consideração que grupos chineses estão comprando terras para plantio
e criação de gado por toda a América Latina. As reservas minerais estão praticamente esgotadas,
e as últimas hidrelétricas vão se fechando, num país que investe cada vez mais em energia eólica
e nuclear.

O Brasil utilizará do seu tradicional papel na AGNU para defender a soberania nacional e o
direito de utilizar os próprios recursos naturais. Além disso, mantém uma postura intransigente
contra qualquer forma de intervenção externa, defendendo a utilização sustentável do planeta. O
delegado deve se atentar, no entanto, à importância mútua da relação entre chineses e brasileiros,
além do papel ambíguo da delegação tupiniquim, que ora ataca o imperialismo europeu,
norte-americano e chinês e ora pratica uma certa dominação sobre seus companheiros
latino-americanos e algumas nações africanas.

7.6. China

A China assumiu, ainda nos anos 20, o papel de maior economia do mundo. Aos poucos, o país
foi transferindo sua economia de um modelo essencialmente industrial para um projeto mais
focado no ramo de serviços e de criação de tecnologia. O neoimperialismo chinês, que dava seus
primeiros passos no começo do século, já demonstra seu poder, tendo fortes influências no
extremo-oriente, na África subsaariana e na América Latina.

Junto com a mudança no modelo econômico acontece também uma mudança no painel
ambiental. Os chineses, que antes eram conhecidos pelo ar extremamente poluído e o meio
ambiente degradado pela industrialização, começam a tomar medidas para despoluir suas cidades
e rios. A China já enfrentará, a essa altura, um crescimento populacional nulo, negativo nas
principais metrópoles. A população já será, em grande parte, urbana. A crise de recursos trará
questionamentos acerca do modelo, trazendo enfim ameaças ao governo do Partido Comunista,
que vê nas elites empresariais que formou seu principal inimigo. No ano de 2047, chega ao fim o
acordo que configurava Hong Kong como Região Administrativa Especial Chinesa. O que
acontece depois do fim do prazo do acordo, se Hong Kong guarda o status de região especial ou
não, ainda não foi determinado e gera ansiedade e frustração entre os honguecongueses.
O papel da delegação chinesa no comitê é o de advogar pelos seus interesses em outros
territórios. Os chineses proporão uma abertura dos países para receber suas indústrias, exigindo
enfraquecimento de legislações trabalhistas e ambientais, que se encontram fortalecidas com a

crise de recursos.

7.7. Colômbia

A Colômbia se encontra em situação delicada, uma vez que tem sua economia baseada na

exportação de produtos agrícolas, em especial o café, para os Estados Unidos da América e para

a Europa.

Isso faz que o país tenha muita dificuldade de se sustentar economicamente, uma vez que esses
parceiros comerciais estão adotando medidas protecionistas que, somadas ao problema da
distribuição alimentícia, põem o país à mercê dos estadunidenses.

7.8. Estados Unidos da América

A matriz energética estadunidense era baseada nos combustíveis fósseis. Com sua recente
escassez, a poderosa nação investe no neoimperialismo, buscando na África e nos países
subdesenvolvidos o que resta desses recursos. Após Donald Trump cumprir seu mandato, de
2017 a 2020, seus sucessores adotaram as mesmas políticas protecionistas que alavancaram a
economia interna, mas, internacionalmente, retraíram o comércio mundial, levando a um colapso
financeiro. Uma crise econômica mundial foi instalada e o país ficou extremamente atingido,
mas logo se recuperou. A agricultura cresce pouco, já que a produção de milho, principal produto
do país, caiu em consequência das alterações climáticas mundiais.

7.9. Estados Unidos Mexicanos

Os emergentes Estados Unidos Mexicanos, enfrentam muitos desafios no que tange ao acesso à
água potável para grande parte da população, principalmente a da capital Cidade do México,
sendo esta uma das mais populosas cidades do mundo. Com isso, o México tem, cada vez mais,
voltado os seus esforços para preservar os recursos que lhes restam, como reservas de petróleo e
minérios de uso primordial às indústrias. Com a população aumentando cerca de 22% nos
últimos 40 anos, e a disponibilidade de recursos naturais não renováveis, essa crise que se alastra
no país latino, vem apresentando consequências cada vez mais fortes. Tendo em vista tal
realidade, cabe a essa delegação, evitar o agravamento da crise nacional de tal maneira a
cooperar para a resolução das problemáticas globais.

7.10. Food and Agriculture Organization (FAO) – Membro observador

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura luta como nunca. Com os
nove bilhões de humanos na Terra, a fome volta a assombrar os países mais pobres de forma
emergencial. Espaços férteis são usados para alocar pessoas, uma vez que o contingente
populacional aumentou em 50% desde 2018. A agricultura familiar é muito menos presente, e os
latifúndios são cada vez maiores, o que preocupa a instituição e sua maior causa é assegurar o
“direito ao pão” de cada um.

7.11. Greenpeace – Membro observador

A ameaça do esgotamento de recursos florestais devido a desmatamento ilegal e queimadas


criminosas torna-se cada vez mais real nos últimos anos. Ademais, graças ao crescimento
populacional exponencial, seriam necessários 250 milhões de hectares adicionais de florestas
para atender apenas a demanda crescente por madeira e os produtos dela provenientes. É papel
desta delegação defender o meio ambiente e as comunidades que dependem de seus recursos,
responsabilizando governos e corporações que os ameaçam, mantendo o caráter independente da
instituição.
7.12. Índia

Atualmente, a Índia possui a segunda maior população do mundo e, as estimativas são de que em
2050, o país ultrapasse a China. Alguns dos pontos importantes a serem apontados durante as
discussões são as questões ligadas à superpopulação e ao desenvolvimento humano.
A Índia tem em seu território a presença de relevos de variados tipos, revelando diversos
recursos importantes como o Minério de Ferro no Nordeste e uma região Sul rica em bauxita e
ouro. A sua mineração está focada em grande parte no mercado interno, entretanto a extração do
Minério de Ferro, Bauxita, Mica e Manganês é destinada à exportação.

Deve-se destacar também os valiosos depósitos de Monazita, Tório e Minério Ativo que

possibilitam à Índia entrar para a lista das potências nucleares mundiais. Paradoxalmente, o país
asiático é um dos líderes mundiais na produção de energias alternativas destacando-se pelo seu
oitavo lugar na produção de energia eólica.

7.13. Indonésia

A República da Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo, com a maioria da sua
população de baixa renda. Seu Estado se encontra em situação de caos político e econômico
devido aos frequentes abalos sísmicos vivenciados, e tem que recorrer a ajudas de países
desenvolvidos para se reconstruir.

Fora isso, a Indonésia se destaca no mercado mundial pela variedade de recursos naturais
presente em seu território, dentre eles o petróleo bruto e gás natural, importantes matrizes
energéticas que se encontram escassas no cenário atual.

7.14. Japão

Os recursos naturais do Japão são escassos, por isso, o país tem que importar grande parte do que
precisa, principalmente o petróleo. Apenas 14% das terras japonesas são propícias para cultivo, o
que impossibilita o abastecimento agrícola da sua população apenas com o que é produzido
dentro do país.
Os recursos minerais também são insuficientes para as necessidades do país, tornando o Japão
um dos maiores importadores de matéria-prima do mundo. O carvão importado acaba sendo a
principal fonte energética do país, contrastando com os seus recursos hidrelétricos abundantes.

Porém, com a descoberta da mineração em solo oceânico, esta se tornou a principal fonte de
renda do país, contrastando com suas consequências péssimas na saúde dos empregados e na
qualidade das condições de trabalho sugeridas.

Apesar da grande densidade demográfica do Japão, sua população foi substancialmente reduzida,
devido a questões ligadas à baixa fertilidade e à falta de imigrantes. Consequentemente a sua
população se concentra na faixa dos 60 aos 85 anos.
7.15. Líbia

Após sair de uma guerra civil que resultou no fim do governo de Muamar e de um regime de
assembleia parlamentar, a Líbia se estabilizou em um governo com um dos antigos
parlamentares.

Mesmo tendo um dos maiores desertos do mundo, o país não se adaptou com a crise hídrica, por
ter sido recentemente estruturado. E sofre com a ação de países imperialistas que exploram seus
recursos naturais como petróleo e gás natural.

7.16. Nigéria

A República Federal da Nigéria é um país africano e que tem como principal economia a
exportação de petróleo, cacau em amêndoas, petróleo refinado e ouro. Suas principais
importações são petróleo refinado, trigo, medicamentos embalados, telefones e açúcar bruto. Em
2050, se aproxima de ser o terceiro país mais populoso.
Entretanto, sua economia se manteve relativamente forte somente até quando seus recursos
naturais se esgotarem. Segundo a ONU, o uso dos recursos naturais, como o petróleo exportado
pela Nigéria, triplicou em 2050, o que significa diminuição na quantidade disponível e rápido
esgotamento. É necessária uma moderação no uso desses recursos.
7.17. Reino Unido

Após o famigerado BREXIT, crises econômicas e políticas afetaram o Reino Unido, visto a
perda de subsídios propiciados pela ONU. Associadas à carência energética vigente em todo o
mundo, ocasionaram, em 2040, a volta da Grã-Bretanha ao bloco. Perdeu influência mundial,
saindo do ranking das 10 maiores economias do mundo, e retomou, na última década, as práticas
imperialistas em busca de recursos minerais, em falta na região.

7.18. República Democrática do Congo

Os habitantes do país sofrem com vários problemas socioeconômicos: a taxa de mortalidade


infantil é uma das mais altas do planeta, o analfabetismo, subnutrição. Em 2050, a população é
de aproximadamente 195 milhões. O país exporta atualmente diamante, cobre refinado, cobalto,
petróleo e importa remédios embalados, garrafas de vidro, sangue humano ou animal e estruturas
de ferro.

A economia nacional sofre as consequências dos conflitos armados no país: redução de


investimentos estrangeiros, destruição de infraestrutura, inflação, entre outros aspectos. As
principais riquezas nacionais são as reservas minerais – diamantes, ouro, ferro e urânio.

7.19. Rússia

A economia russa é fortemente dependente das exportações de gás e petróleo. Como, em 2050,
há uma grande escassez desses recursos, a delegação deve prezar ao máximo pelo balanceamento
entre as práticas comerciais desses recursos e o não esgotamento desses.

Quanto à população, observa-se um declínio na taxa de fecundidade russa, uma vez que o custo
de vida aumentou e a Rússia possui diversos obstáculos para a vida, como o fraco
desenvolvimento da medicina, o alcoolismo, as más condições ambientais (resíduos industriais;
poluição de automóveis) e a impopularidade do estilo de vida saudável entre os russos.
7.20. Síria

A situação geopolítica da Síria permanece crítica desde 2011, e com um governo instável, com
uma sociedade comandada por duas frentes políticas que guerreiam entre si, o desenvolvimento
humano e econômico se torna inviável.
Mesmo tendo grandes reservas de petróleo em seu território, esse recurso natural acaba sendo
monopolizado pelas frentes, e não é destinado para a exportação.

7.21. União Europeia

A União Europeia, único bloco econômico da história que chega a uma total união econômica e
monetária dos países membros, foi fundada pelo Tratado de Maastricht em 1972. A organização
passa por algumas intempéries nas primeiras décadas do século, com a saída do Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, as crises de imigração e o medo de explodirem movimentos
separatistas como o da Catalunha.

Por causa do medo, emergem governos centro e direitistas, que assumem as cadeiras mais
importantes do poder na Europa. São intensificadas as medidas protecionistas, restringe-se a
política migratória e o aumenta a fiscalização para com as regiões autônomas europeias. Com o
esgotamento de recursos, os governos dos países membros enxergam num possível
“neoimperialismo” a solução para a carência intensa, que afeta fortemente a Europa. Ademais, o
retorno do Reino Unido ao bloco também é um dos eventos mais marcantes dos últimos tempos.
A nação é bem recebida por suas reservas de carvão, gás natural e petróleo.

7.22. Venezuela

A Venezuela, após superar a crise de 2014, iniciou uma redemocratização, que passou pela
formação de uma efetiva Assembleia Constituinte, restringindo o poder do presidente. O país
volta a assumir um papel de destaque na América do Sul e no mundo com a valorização do

petróleo, tendo em vista as vastas reservas que possui. O país se afastou, no entanto, dos Estados
Unidos e se aproximou muito da China, que manteve a influência na política venezuelana e,
principalmente, na extração, refinamento e exportação de petróleo.
Os Venezuelanos, assustados com a falta de comida da década de 2010, passaram a investir cada
vez mais na agricultura familiar, de forma a criar segurança alimentar e impedir uma nova crise
de abastecimento, o que manteve o país relativamente privilegiado no cenário de 2050. Uma das
maiores discussões entre os eleitores venezuelanos, porém, é a de como manter a economia de
um país que vê sua principal riqueza, o petróleo, cada vez mais próximo do esgotamento. A
industrialização do país ainda está longe de ser bem-sucedida, com uma população refém de

importações de China, Brasil e Chile.

O país assumirá na Assembleia Geral um papel difícil, de um país que deve equilibrar sua
extrema dependência política e econômica com a necessidade de se emancipar e de começar a
levar a economia de forma mais autônoma. Uma importante associação para os venezuelanos é
com os demais países do Mercosul, que já inclui a Bolívia.

8. Charges e material extra

Atentado terrorista na Somália (2017)

por Antonio Junião


EUA e o Terrorismo (2013)
por Vikram

Educação e suas dificuldades


Crescimento populacional e suas consequências

Mineração e recursos.
Crise da água (2010)

9. Referências

ALMEIDA, José Rubens Mascarenhas. Globalização: a nova face do velho imperialismo. [S. l.], 17 maio
2016. Disponível em:
http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/segundosimposio/joserubensmascarenhasdealmeida.pdf. Acesso
em: 11 jul. 2019.

CRISE hídrica afeta milhões de pessoas no mundo e ameaça segurança alimentar. [S. l.], 20 jul. 2017.
Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2017/julho/crise-hidrica-afeta-milhoes-de-pess
oas-no-mundo-e-ameaca-seguranca-alimentar. Acesso em: 25 jul. 2019.

DEMOCRATIC Republic of the Congo. [S. l.], 20 jul. 2016. Disponível em:
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ESGOTAMENTO dos recursos naturais. [S. l.], 26 ago. 2012. Disponível em:
https://super.abril.com.br/ciencia/esgotamento-dos-recursos-naturais/. Acesso em: 30 jul. 2019.

ESTUDO da UFV conclui que, produção de milho e feijão pode cair. [S. l.], 23 abr. 2009. Disponível em:
https://www.ecodebate.com.br/2009/04/23/estudo-da-ufv-conclui-que-a-partir-de-2050-producao-de-milh
o-e-feijao-pode-cair-mais-de-30-sob-o-impacto-das-mudancas-climaticas/. Acesso em: 23 maio 2019.

FREQUENTLY Asked Questions. [S. l.], 10 jun. 2018. Disponível em:


https://www.deme-group.com/gsr/frequently-asked-questions. Acesso em: 11 jun. 2019.

MINERAÇÃO submarina será testada por cientistas. [S. l.], 19 mar. 2019. Disponível em:
https://marsemfim.com.br/mineracao-submarina-sera-testada/. Acesso em: 15 jul. 2019.

NIGERIA to become 3rd most populous country by 2050. [S. l.], 21 jun. 2017. Disponível em:
https://www.vanguardngr.com/2017/06/nigeria-become-3rd-populous-country-2050-un-report/. Acesso
em: 17 jul. 2019.

ONU: consumo de recursos naturais pode triplicar até 2050. [S. l.], 11 maio 2011. Disponível em:
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WATER shortages could affect 5bn people by 2050. [S. l.], 29 ago. 2019. Disponível em:
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WHAT can be done about a water shortage?. [S. l.], 20 maio 2015. Disponível em:
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