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Disciplina: Filosofia
Este ensaio filosófico é sobre um tema bastante relevante na atualidade e que a cada
dia que passa traz mais consequências para as nossas vidas. A pergunta filosofia que
decidi abordar no meu ensaio filosófico é: “Será que a guerra leva à paz duradoura?”.
A guerra também tem os seus aspetos positivos, como por exemplo ser uma
das causas para o avanço da Humanidade, seja no aumento da esperança de
vida ou na forma como influencia a ocupação de território de forma organizada.
Os interesses associados à economia de guerra, em que vários países
fornecem armamento para os países envolvidos na guerra, beneficiando do
desenvolvimento das suas indústrias e perpetuando o conflito.
Com isto concluo que, apesar das objeções que refutam o argumento de que a guerra
não leva a uma paz duradoura, os argumentos dados a favor da tese mostram que na
guerra não é o meio correto para gerar a paz duradoura que beneficia os países.
Kant, Immanuel, “A Paz Perpétua. Um Projeto Filosófico” (1795) – Nesta obra, Kant
propõe uma série de artigos preliminares para assegurar a paz perpétua entre
Estados, através do republicanismo e defesa dos direitos dos homens.
Rousseau, Jean-Jaques, “O Contrato Social” (1762) - Para Rousseau a guerra é
gerada no interior da associação, como consequência da vida em sociedade, e vem
dos primórdios da civilização. Para Rousseau, a guerra não faz parte da natureza do
homem, mas é uma consequência da vida em sociedade. A sociedade leva à a
competição e conduz ao conflito.
Aristóteles acreditava que a guerra era uma parte natural e inevitável da sociedade
humana. Argumentou que o conflito e a agressão eram tendências humanas naturais,
e que a ás vezes era necessária para proteger os interesses e manter a ordem na
sociedade. Ao mesmo tempo, reconheceu que a guerra era muitas vezes destrutiva e
trouxe grande sofrimento aos povos envolvidos. Acreditava que a guerra deveria ser
travada apenas quando fosse realmente necessária, e que o uso da força deveria ser
medido e proporcional à ameaça em questão. Em última análise, Aristóteles via a paz
como o estado ideal, mas reconheceu que alcançá-la exigia muitas vezes o uso da
força e a vontade que existia no envolvimento em conflitos.
Para concluir, embora a guerra possa levar a uma cessação temporária das
hostilidades, é improvável que leve a uma paz duradoura. A experiência da história
mostrou que as guerras muitas vezes lançam as sementes de conflitos futuros, já que
o lado derrotado pode guardar rancor e desejo de vingança, ou as condições que
levaram ao conflito podem surgir de novo.
Alcançar uma paz duradoura requer abordar as causas profundas dos conflitos, como
desigualdade, injustiça, queixas políticas e disputas territoriais, por meio de diálogo,
negociação e compromisso de todas as partes envolvidas.
A guerra é, por isso, o último recurso quando a diplomacia falha e já não é possível
mais negociação.
Webgrafia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Paz_Perp%C3%A9tua:_Um_Projeto_Filos%C3%B3fico
http://www.lusosofia.net/textos/kant_immanuel_paz_perpetua.pdf
https://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/FILOGENESE/2_felipeluiz.pdf
https://criticanarede.com/anunesaguerra.html
https://www.arqnet.pt/portal/teoria/leviata.html
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000300004&scri
pt=sci_arttext
http://www.hottopos.com/harvard1/rousseau.htm
https://revistas.ufpr.br/conjgloblal/article/view/47741