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Departamento de eletrónica, telecomunicações e informática

Curso 8309 - Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações


Disciplina 41476 - Laboratórios de Eletrónica I
Ano letivo 2020/2021

Relatório
Medição de correntes

Autores:
[102586] [José Branco] - TP2

Data [28/10/2020]
Docente [António Cruz]

Resumo
Num laboratório muita das vezes não importa as medidas que sejam tomadas, há sempre padrões de
relevância extrema que tem que ser tomados em grande consideração dado que podem afetar o
trabalho completo, sendo esses os erros e incertezas. O trabalho realizado visa compreender em que
medida esses padrões são muito importantes e vitais para medição em laboratório a fim de comparar
vários resultados experimentais obtidos com maior precisão e exatidão. Desta forma, a tensão e a
resistência foram medidas diversas vezes, tendo em conta a incerteza de cada um deles.
Relatório – Análise e tratamento de dados experimentais

Introdução
 Este primeiro trabalho introduz os equipamentos básicos do laboratório de eletrónica: a fonte de
alimentação DC e o multímetro. Começaremos por aprender a montar circuitos muito simples com
resistências usando a placa branca. Seguidamente iremos focar-nos nos processos de medição de
tensões e correntes contínuas. Os valores obtidos destas medições deverão ser corretamente
representados tendo em conta as incertezas introduzidas pelos instrumentos e pelas tolerâncias das
resistências.

Descrição do problema e objetivos


O objetivo geral deste trabalho é a familiarização com os materiais de trabalho e a correta descrição das
medidas efetuadas, tendo sempre em consideração a incerteza na sua realização. O entendimento da
propagação de erros (incertezas) em cálculos de grandezas derivadas é outro objetivo, concretizado na
obtenção da corrente em resistências, através da Lei de Ohm.
Para tal, usa-se o multímetro como voltímetro e como ohmímetro na medição de várias diferenças de
potencial e de resistências. Pretende-se ganhar familiaridade com a utilização do multímetro e fonte de
alimentação.
Como objetivos específicos do trabalho, identificam-se:
 Introdução aos equipamentos e componentes básicos do laboratório de eletrónica. Utilização da
placa branca, da fonte de alimentação, do multímetro e resistências. Montagem de circuitos simples
em DC e medições. Cálculo da incerteza associada a uma medida.

Aparelhagem e equipamento
Na realização deste trabalho prático usou-se uma fonte de alimentação (DC), Axiomet AX 3005L-3,geradora
de várias diferenças de potencial, um multímetro, TENMA 72-8715.

Procedimento
No ponto 1 regulei a tensão da fonte de alimentação para 1.8 V e de seguida liguei os terminais da mesma a
uma resistência de 1KΩ inserida na placa branca. Consequentemente,usando o multímetro, efetuamos a
leitura de tensões em diferentes escalas DC: 2V,20V,200V. Sempre que uma medida for efetuada será
também registada a escala utilizada de forma a que,posteriormente,se possa determinar a incerteza.
No ponto 2 prossegue-se a medida da corrente e calculou-se o valor da incerteza respetiva.
Por fim no ponto 3 mediu-se 4 valores de resistência ( 1KΩ,10KΩ,100KΩ e 1MΩ).Foi nos pedido que de
acordo com o valor da tolerância (5%) verificasse-mos se os valores medidos estavam dentro do
intervalo de valores esperado para cada uma das resistências.

Resultados
Em baixo encontram-se os resultados do trabalho.

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Relatório – Análise e tratamento de dados experimentais

1. Leitura de uma tensão em escalas variáveis


Vf = tensão indicada pela fonte de alimentação

Fonte Leitura
Vf / V Escala Leitura Incerteza
1,80 2 1,86 0.0093
1,80 20 1,83 0.0092
1,80 200 1,80 0.009

2. Medição de correntes

Fonte Leitura
Vf / V Escala Leitura Incerteza
1.80 2m 1,70 0,0136

Note-se que o formato da tabela pode ter que ser ajustado para esta experiência.
3. Leitura do valor de 4 resistências.

Resistência Medida
R/Ω Tolerância Valor Incerteza
1k 5% 0,974 0,0078
10k 5% 9,69 0,0775
100k 5% 98,3 0,7864
1M 5% 996,2 7.9696

Análise dos Resultados


No primeiro ponto do procedimento, cheguei a conclusão que quanto maior a
diferença entre o valor medido e a escala, maior será a incerteza pelo que deve-se sempre usar a escala de
modo a que o valor da escala a subtrair pelo valor medido dê o valor mínimo ,maximizando assim a precisão
das minhas medidas.
No ponto seguinte, quando comparei o valor medido com a indicação do mostrador da fonte
registei que os valores medidos são ligeiramente mais baixos. Valores estes que só estarão de acordo com o
demonstrado pela fonte de alimentação se lhes for aplicada a incerteza.
Por último, quanto se fez a medida da mesma resistência em diferentes contextos notou-se
algumas diferenças. Em primeiro lugar, quando se fez a medição com ambas as mãos a resistência

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Relatório – Análise e tratamento de dados experimentais

diminui devido ao nosso corpo também apresentar uma certa resistência.


Pela Lei de Ohm, sabe-se que a intensidade de corrente i que flui numa resistência R quando lhe
é aplicada uma d.d.p. V é dada por
V  R*I
()
I V  R

Conclusões
Depois de realizado o trabalho, a resposta ao nosso problema foi clara. O cálculo das
incertezas é, sem dúvida, indispensável na realização de trabalho coerente e de uma medida precisa, pois,
permite-nos confiar na veridicidade no resultado obtido.
Sem as incertezas os valores medidos poderão ser totalmente discordante dos valores reais,afetando assim os
cálculos intermédios e consequentemente o resultado final
Por isso é que as incertezas têm de ser sempre levadas em consideração, nunca podendo
ser esquecidas.
Conclui-se por fim,depois de comparar os valores medidos e o intervalo de valores esperados, que os
objetivos deste trabalho foram atingidos,

Referências
[1] LabE I_2020-21_Guia Trabalho Prático 1 , Departamento de Eletrónica,Telecomunicações e
Informática,Universidade de Aveiro 2020
[2] Laboratórios de Eletrónica - Materiais e Equipamentos

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