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Mma10 CA LTC
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Exercícios
1. Considere proposições p e q tais que p é falsa e p q é verdadeira. Indique o valor lógico de cada
uma das seguintes proposições.
1.1. q 1.2. pq 1.3. p q
1.7. p q
Resolução
1. Sabemos que p é falsa e p q verdadeira.
Como p é falsa, então q é verdadeira.
1.1. q é verdadeira 1.2. p q é falsa 1.3. p q é verdadeira
1.7. p q é verdadeira
2.4. * p p q q 2.5. * p p q q
Resolução
2.3. p p q p p p q F p q p q
2.5.* p p q q p p p q q V p q q
p q q p q q p V V . Proposição verdadeira
Resolução
3.1. p q r é falsa.
Lógica e teoria dos conjuntos
Dado que é falsa segnifica que p é verdadeira e q r é falsa. Pelo mesmo descritor, q é verdadeira
e r é falsa.
Portanto, p e q são verdadeiras e r é falsa.
Lógica e teoria dos conjuntos
Resolução
▪ Identificar uma condição p x como «universal» se x, p x for uma proposição verdadeira e
reconhecer que a disjunção de qualquer condição com uma condição universal é uma condição
universal.
▪ Saber, dada uma condição, p x , que «existe x tal que p x » é uma proposição que é verdadeira se
e somente se, para pelo menos um objeto a , p a for verdadeira, representá-la por « x : p x »
e designar o símbolo « » por «quantificador existencial».
▪ Identificar uma condição p x como «possível» se x : p x for uma proposição verdadeira, como
«impossível» se não for possível e reconhecer que a disjunção de qualquer condição com uma
condição possível é uma condição possível e a conjunção de qualquer condição com uma condição
impossível é uma condição impossível.
Exercícios
1. Considere as condições « x x», « x x», « x », « x », « x » e « x » .
1.1. Indique as que são universais, as que são possíveis e as que são impossíveis.
1.2. *Tendo em conta a alínea anterior, para cada uma das seguintes condições indique se é possível,
impossível ou universal:
1.2.1. x x x 1.2.2. x x x 1.2.3. x x
1.2.4. x x 1.2.5. x x
Resolução
1.1. ▪ Universais: x x , x
▪ Possíveis: x , x
▪ Impossíveis: x x , x
Resolução
x, p x
Seja p(x) uma condição universal (isto é, é uma proposição verdadeira) e q(x) uma condição.
Então, substituindo x em p(x) por um objeto arbitrário obtemos uma proposição verdadeira, assim como em
p x q x
.
x, p x q x
é uma proposição verdadeira, ou seja,
p x q x
Daqui resulta que é uma condição
universal.
x : p x
Seja p(x) uma condição possível (isto é, ) é uma proposição verdadeira) e q(x) uma condição.
Então, existe pelo menos um objeto a para o qual p(a) é verdadeira. Para esse mesmo objeto a
p a q a x : p x q x
é também uma proposição verdadeira. Daqui resulta que é uma proposição
verdadeira, isto é,
p x q x
é uma condição possível.
x : p x
Seja p(x) uma condição impossível (isto é, é uma proposição falsa) e q(x) uma condição. Então,
não existe nenhum objeto x para o qual p(x) é verdadeira. Isto implica que não existe nenhum objeto x para
x : p x q x
o qual
p x q x
é uma proposição falsa, ou seja,
p x q x
é verdadeira. Logo, é
uma condição impossível.
Resolução
1.4. x 3 x 3 27 1.5. x 3 2 x 3 2
2. Para cada uma das condições « x 2» , « x 2» e « x 4» indique se é universal, possível ou
2 2 2
impossível em e o que daí pode concluir, a esse mesmo respeito, acerca das condições:
2.1. x 2 2 x 2 4 2.2. x 2 2 x 2 4
2.3 x 2 2 x 2 2 2.4. x 2 2
Resolução
2. x 2 2 , impossível; x 2 2 , universal; x 2 4 , possível
Lógica e teoria dos conjuntos
Resolução
1.1. Todo o colega da minha turma tem irmãos.
1.2. Existe pelo menos uma pessoa nesta sala que não usa um chapéu.
A 2 , 3 , 4 , 5 p x q x
2. Considere o conjunto e seja a condição «x é número primo» e a condição
«x é múltiplo de 6».
«x A, p x », «x A : q x »
2.1. Indique o valor lógico de cada uma das proposições: .
2.2. Para cada uma das proposições consideradas na alínea anterior, escreva uma proposição, começando
com um quantificador, equivalente à respetiva negação, traduzindo-a também em linguagem corrente.
2.3. Quanto a cada uma das condições
p x , q x , p x q x
e indique se é possível, impossível ou
universal em A.
Resolução
x A, p x x A : q x
2.1. , falso; , falsa
x A, p x x A : p x
2.2.
Existe pelo menos um elemento do conjunto A que não é um número primo.
x A : q x x A, q x
Nenhum elemento do conjunto A é múltiplo de 6.
p x q x p x q x
2.3. , possível em A ; , impossível em A ; , possível em A ; , universal em A
*Dado um conjunto U e uma condição , mostre que se for uma condição universal em U,
p x p x
5.
p x
é uma condição impossível em U e se for uma condição impossível em U, então
p x
então
p x
é uma condição universal em U.
Resolução
x, x U p x
Seja p(x) uma condição universal em U, isto é, é uma proposição verdadeira. Então,
x U , p x x : x U p x
para todo é uma proposição falsa. Daqui resulta que é uma proposição
p x
falsa e, portanto, é uma condição impossível em U.
x, x U p x
Seja p(x) uma condição impossível em U, isto é, é uma proposição falsa. Como, para
x U , p x p x
todo é uma proposição falsa, é uma proposição verdadeira. Então:
x, x U p x p x
é uma proposição verdadeira, ou seja, é uma condição universal em U.
6. **Dado um conjunto U mostre que a disjunção de qualquer condição com uma condição universal em
U é uma condição universal em U, que a disjunção de qualquer condição com uma condição possível
em U é uma condição possível em U e que a conjunção de qualquer condição com uma condição
impossível em U é uma condição impossível em U.
Resolução
x, x U p x
Seja p(x) uma condição universal em U (isto é, é uma proposição verdadeira) e q(x) uma
x U , p x
é uma proposição verdadeira, assim como
p x q x
condição. Então, para todo . Daqui
x, x U p x q x
é uma proposição verdadeira e
p x q x
resulta que é uma condição
x : x U p x
universal em U. Seja p(x) uma condição possível em U (isto é, é uma proposição
verdadeira) e q(x) uma condição. Então, existe pelo menos um objeto a U para o qual p(a) é verdadeira.
a, p a q a
Para esse mesmo objeto é também uma proposição verdadeira. Daqui resulta que
x : x U p x q x
é uma proposição verdadeira, isto é,
p x q x
é uma condição possível em U.
x : x U p x
Seja p(x) uma condição impossível (isto é, é uma proposição falsa) e q(x) uma condição.
Então não existe nenhum objeto x U para o qual p(x) é verdadeira. Isto implica que não existe nenhum
x : x U p x q x
objeto x U para o qual
p x q x
é verdadeira. Logo, é uma proposição
falsa, ou seja,
p x q x
é uma condição impossível.
▪ Reconhecer, dadas as condições p x e q x , que a negação da proposição, x , p x q x , é
equivalente à proposição x : p x q x , isto é, que essa proposição é falsa se e somente se
Descritores: 2.19 e 2.20 (Página 10 do caderno de apoio)
Exercícios
1. Justifique que as seguintes proposições são falsas.
1.1. Qualquer número natural que seja múltiplo de 5 é múltiplo de 10.
1.2. Qualquer quadrilátero que tenha os quatro lados iguais é um quadrado.
1.3. Qualquer quadrilátero que tenha os ângulos iguais também tem os lados iguais.
Resolução
1.1. Cinco é um múltiplo de 5 e não é múltiplo de 10.
1.2. O losango tem quatro lados iguais e pode não ser um quadrado.
1.3. Um retângulo não quadrado tem ângulos iguais e os lados não são todos iguais.
3. Demostre por contrarrecíproco que se o quadrado de um dado número natural n é ímpar, n é ímpar.
Resolução
n , n 2 é ímpar n é ímpar
Demostração por contrarrecíproco:
2
Suponhamos que n não é ímpar, ou seja, que n é par. Pretendemos demonstrar que n é par (não é ímpar).
4. Demonstre por contrarrecíproco que se, em dado plano, uma reta r é paralela a outras duas retas s e t,
então s e t são paralelas entre si.
Resolução
Se, num dado plano, uma reta r é paralela a outras duas s e t, então s e t são paralelas entre si.
Recíproco:
Se s e t não são paralelas entre si, então r não é paralela à reta s ou à reta t.
Dado que s e t não são paralelas e são complanares, estas serão concorrentes num ponto P. Se r é paralela a
s então r interseta t. Se r é paralela a t então r interseta s.
Logo, r não é paralela a s ou a t.
Fica assim provado que se, num dado plano, uma reta r é paralela a outras duas retas r e t, então s e t são
paralelas entre si.
Lógica e teoria dos conjuntos
p x e q x
5. *Considere condições . Utilizando as segundas leis de De Morgan, mostre que são
x, p x q x e x : p x q x
equivalentes as proposições .
Resolução
x, p x q x x : p x q x x : p x q x
Lógica e teoria dos conjuntos
6. Considere as condições
p x e q x
. Mostre que são equivalentes as proposições:
x, p x q x e x, q x p x
Resolução
x, q x p x x, q x p x x, q x p x x, q x p x
x, p x q x x, p x q x
Exercícios
1. Indique o valor lógico das seguintes proposições:
1.1. 7 é um número primo e 2 não é um número primo.
Resolução
2.1. Falsa, π é um número irracional.
2.2. Verdadeira, 12 é múltiplo de 4, mas 12 não é múltiplo de 7.
2 3 8 4 5 16
2.3. 4 3 12 12 Falsa 4 5 20 20 Verdadeira
2 4
Logo, a proposição 4 3 4 5 é verdadeira.
Lógica e teoria dos conjuntos
Verdadeira Verdadeira
Logo, a proposição é verdadeira.
3. Considere as proposições:
a : 7 é um número irracional. b: 7 3 c : 1 7 2
3.1. Indique o valor lógico de cada uma delas.
3.2. Traduza em linguagem corrente, sem utilizar a palavra «não», as seguintes proposições e indique o
respetivo valor lógico:
3.2.1. a b 3.2.2. a b 3.2.3. b c
Resolução
3.1. a é verdadeira; b é falsa; c é falsa
3.2.1. a b é verdadeira
3.2.2. a b é falsa
3.2.3. b c é verdadeira
4. Identifique as operações lógicas e as proposições elementares envolvidas em cada uma das seguintes
11 4 então ou
11
2
42
proposições e escreva-as em linguagem simbólica. (Por exemplo, «Se ou
11 11
2 2
42 a b c a : 11 4 , b : 42
» pode traduzir-se simbolicamente por , sendo e
2
c: 11 42
).
4.1. 5163 é múltiplo de 3 se e só se a soma do valor dos algarismos desse número for um múltiplo de 3.
Resolução
4.1. a: 5163 é múltiplo de 3
b: a soma do valor dos algarismos 5163 é um múltiplo de 3.
5. ** Considere as proposições:
a: «Está a chover»
b: «O Carlos sai de casa»
c: «O Carlos tem aulas»
Utilizando operações lógicas entre a, b e c, escreva a seguinte proposição em linguagem simbólica:
«O Carlos não sai de casa quando está a chover, a menos que tenha aulas.»
Resolução
A proposição «O Carlos não sai de casa quando está a chover a menos que tenha aulas.» pode ser escrita
~ c a ~ b
em linguagem simbólica da seguinte forma
Como a proposição é equivalente a «Se está a chover e o Carlos não tem aulas, o Carlos não sai de casa»,
outra solução é
a c ~ b
.
6. ** Considere uma operação , dita «ou exclusivo» ou «disjunção exclusiva», tal que, dadas
proposições p e q, p q é verdadeira quando e apenas quando p e q têm valores lógicos distintos para
resolver as seguintes questões.
6.1. Dadas as proposições p e q, construa uma proposição equivalente a p q partindo de p e q e
utilizando apenas as operações , e .
6.2. Indique, justificando, se, dadas as proposições p e q, algumas das seguintes proposições é sempre
verdadeira.
a)
p q p q
b)
p q p q
c)
p q p q
d)
p q p q
Resolução
6.
p q p q p q p q q p p q q p
V V F F F F F F
V F V F V F V V
F V V V F V F V
F F F V V F F F
p q p q q p
6.1.
p q
6.2. a) A proposição nem sempre é verdadeira. Quando p e q são ambas falsas, é verdadeira e
p q é falsa, logo, p q p q é falsa.
p q
b) A proposição nem sempre é verdadeira. Quando p e q são ambas falsas, é verdadeira e
p q é falsa, logo p q p q é falsa.
Exercícios
Resolução
P 2 , 3 , 5 , 7 Q 3 , 6 , 9 ,18 R 1, 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 ,18 S 4 , 5 , 7 , 8
; ; ;
3
E x : x 4 , F x : x 2 e G x : x
2
Defina, sob a forma de intervalo, ou de reunião de intervalos disjuntos, os seguinte conjuntos,
considerados como subconjuntos de .
2.1. E F 2.2. F G 2.3. E F 2.4. E G
E F G E \ F G
2.5. 2.6. E 2.7. G 2.8. E \ F 2.9.
Resolução
3 3
2. ,
,
F x : x 2 , 2 G x : x 2 2 ,
E x : x 4 , 4
3
E F , 4 , 2 , 4 F G , 2 ,
2.1. 2.2. 2
3 3
E F , 4 , 2 , 2 E G , 4 , , 4
2.3. 2.4. 2 2
3 3 3
E F G , 4 , 2 , , 4 , 2 , 2
2.5. 2 2 2
3 3
G \ G \ , ,
E \ E \ , 4 4 , 2 2
2.6. 2.7.
E \ F , 4 \ , 2 2 , 4
2.8.
3 3
E \ F G , 4 \ , 2 , 2 , 4
2.9. 2 2
A n : 2n 5 10 n é ímpar B x : x 2 8 2 x
3. Considere os conjuntos , e
C x: x 4
2
. Defina em extensão os conjuntos A, B, C, A \ C e B C .
Resolução
15
A n : 2n 5 10 n é ímpar 1 , 3 , 5 , 7 2n 5 10 2n 15 n
3. . 2
B x : x 8 2 x 2 , 4
2
Lógica e teoria dos conjuntos
x 2 2 x 1 9 0 x 1 9 x 1 9 x 2 x 4
2
x2 5 2 x x2 2x 8 0 x2 2x 1 1 8 0
C x : x 2 4 , 2 2 ,
x 2 4 x 2 4 0 x 2 x 2 0 x 2 0 x 2 0 x 2 0 x 2 0 x 2 x 2
A \ C 1, 3 , 5 , 7 \ , 2 2 , 1 B C 2 , 4 , 2 2 , 2 , 4
;
4. Indique se, para qualquer concretização das variáveis no conjunto U, se obtêm, das seguintes condições,
implicações verdadeiras, e escreva as respetivas contrarrecíprocas.
x 2 x 5 U
4.1.
x 1 x 5 U
4.3.
4.4. Se um triângulo é retângulo, então não é equilátero (U é o conjunto dos triângulos de um dado plano).
4.5. Se um triângulo é isósceles, então não tem ângulos internos retos (U é o conjunto dos triângulos de um
dado plano).
4.6. Se um losango tem as diagonais iguais, então é um quadrado (U é o conjunto dos losangos de um dado
plano).
4.7. Um triângulo tem um ângulo externo agudo quando é obtusângulo (U é o conjunto dos triângulos de
um dado plano).
x 1 x 2 1 U x2 1 x 1 U
4.8. 4.9.
Resolução
5. Demonstre, por contrarrecíproco, que se um número natural n não é divisível por 3, então não é divisível
por 15.
Lógica e teoria dos conjuntos
Resolução
Se um número natural n não é divisível por 3, então não é divisível por 15.
Demonstração por contrarrecíproco: Suponhamos que n é um número natural divisível por 15.
Pretendemos mostrar que n é divisível por 3.Dado que n é divisível por 15, existe k tal qu
n 15k 3 5k
. Logo, n 3q , onde q 5k . Portanto, n é divisível por 3.
Fica assim demonstrado que se n é um número natural não divisível por 3, então não é divisível por 15.