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Ministério da Educação Ficha de treino 1.

A
Escola Secundária João Gonçalves Zarco FILOSOFIA – 10º ano
dezembro_2023

Nome________________________________________________________________________Nº______ Turma_________
Proposta de Correção

Exercício 1
Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira ou falsa.
1. A lógica proposicional é bivalente. Verdadeira
2. Letras/variáveis proposicionais são consoantes maiúsculas do meio do alfabeto, usadas para traduzir em linguagem
proposicional uma proposição simples. Verdadeira
3. Uma proposição é o pensamento expresso numa frase declarativa. Verdadeira
4. As proposições são verdadeiras ou falsas. Verdadeira
5. Uma proposição é uma frase declarativa, afirmativa ou negativa, à qual se pode atribuir valor de verdade. Verdadeira
6. As proposições podem ser simples, atómicas ou elementares, ou também podem ser complexas, moleculares ou
compostas, quando se trata de mais do que uma. Verdadeira
7. As variáveis proposicionais são operadores lógicos que servem de ligação entre proposições. Falsa
8. “e”, “ou”, “se…então”, “não”, são partículas a que damos o nome de variáveis proposicionais. Falsa
9. Na lógica proposicional, «dicionário» ou «interpretação» designa um livro de consulta. Falsa
10. A conetiva «→» traduz, em linguagem proposicional a expressão «se A, então B», que é a forma lógica de uma
disjunção. Falsa
11. A forma lógica da disjunção é «P V Q». Verdadeira
12. «P →Q» e «P⋀Q» têm a mesma forma lógica. Falsa
13. «P →Q» e «P⋀Q» têm o mesmo valor de verdade. Falsa
14. A regra da bicondicional afirma que a proposição (P↔Q) é verdadeira quando as proposições que a constituem
apresentarem iguais valores de verdade. Verdadeira
15. A dupla negação de P equivale a P, porque negando a negação de P afirmo P. Verdadeira
16. Se a afirmação «A mota não é um carro», for falsa, «A mota é um carro» será verdadeira. Verdadeira
17. Se a proposição «A Rita tem irmãos» for verdadeira, a sua negação tanto pode ser falsa como não. Falsa
18. O âmbito de um operador é aquilo a que ele se aplica. Verdadeira
19. Para testarmos o valor de verdade das formas proposicionais, usamos tabelas de verdade. Verdadeira
20. A conjunção é verdadeira apenas quando as conjuntas são ambas verdadeiras. Verdadeira

Exercício 2
Diga, justificadamente, se as seguintes afirmações constituem ou não argumentos:
1. Ser cidadão de qualquer Estado democrático, na Grécia, implica ocupar quase toda a sua existência ao serviço da
cidade e descuidar quase totalmente a realização dos seus trabalhos pessoais e domésticos.
Não constitui um argumento. Para haver argumento são necessárias pelo menos duas proposições, uma que
funciona como premissa e outra como conclusão. Neste caso, há apenas uma proposição condicional.
2. Se pais e professores forem exigentes, os jovens serão sempre responsáveis. Pais e professores não são exigentes
com os jovens. Logo, os jovens não são responsáveis.
Trata-se de um argumento com duas premissas e uma conclusão. A primeira premissa é a proposição
condicional “Se pais e professores forem exigentes, os jovens serão sempre responsáveis” e a segunda é a
proposição “Pais e professores não são exigentes com os jovens”. A conclusão é a proposição “Os jovens
não são responsáveis”.
3. Se quereis saber ao certo a opinião real que tendes acerca de uma pessoa, dai atenção à impressão que vos causa a
primeira observação de uma carta escrita por essa pessoa. Schopenhauer, Observações psicológicas
Não constitui um argumento, mas uma proposição condicional. Além disso, o consequente é mais uma frase
imperativa do que declarativa.

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Exercício 3
Depois de simplificar os seguintes argumentos, escreva-os na forma canónica:
1. Se a Associação de Estudantes eleita cumprir o programa que apresentou ao candidatar-se, o ambiente dos alunos
na escola melhorará consideravelmente. A Associação de Estudantes está a cumprir o programa que se propôs. Não
admira que na Escola passasse a haver mais amizade, camaradagem e entreajuda entre os alunos.
Premissa 1 – Se a Associação de Estudantes eleita cumprir o programa, o ambiente dos alunos melhorará.
Premissa 2 – A Associação de estudantes está a cumprir o programa.
Conclusão – Logo, o ambiente dos alunos melhorou.
2. Os professores de matemática afirmam que os alunos se apresentam nos testes sumativos como se eles fossem
exercícios de treino. Ora, os testes sumativos destinam-se a avaliar as aprendizagens dos alunos e a atribuir-lhes
uma classificação. Os alunos só obterão bons resultados nos testes sumativos, se treinarem matemática pelo menos
meia hora por dia, condição que os alunos não cumprem. Deste modo, não é de admirar que os resultados sejam
desastrosos.
Premissa 1 – Se os alunos de Matemática treinassem pelo menos meia hora por dia, então obteriam bons
resultados nos testes.
Premissa 2 – Os alunos não treinam pelo menos meia hora por dia.
Conclusão – Logo, os resultados dos alunos nos testes de Matemática não são bons.
3. Por razões que a ultrapassam, a medicina em Portugal é pouco eficiente. Bastava que se multiplicassem as equipas
médicas com capacidade para fazer atempadamente um diagnóstico adequado, para não sermos surpreendidos pelo
estado avançado e irreversível de doenças cardiovasculares. Mas a verdade é que somos confrontados cada vez
mais com acidentes cardiovasculares, de onde se depreende que não há condições para disponibilizar um número
maior de médicos para fazer o rastreio de problemas cardiovasculares.
Premissa 1 – Se se multiplicassem as equipas médicas de diagnóstico, então evitar-se –iam muitos acidentes
cardiovasculares.
Premissa 2 – Há cada vez mais acidentes cardiovasculares.
Conclusão – Logo, não se multiplicam as equipas de diagnóstico de acidentes cardiovasculares.
Exercício 4
Explicite a premissa omitida /omissa ou subentendida em cada um dos seguintes argumentos.
a) Qualquer forma de discriminação de seres humanos é eticamente condenável. Por conseguinte, o racismo é eticamente condenável.
O racismo é uma forma de discriminação de seres humanos.
b) Como é que conseguimos ter uma vida saudável? Obviamente, evitando substâncias muito calóricas e pouco nutritivas. Logo, não
devemos consumir, por exemplo, alimentos com muito açúcar.
[Todos] Os alimentos com muito açúcar são substâncias muito calóricas e pouco nutritivas.
c) Considerando que os alunos daquela turma são pouco assíduos, é pouco provável que sejam capazes de ter bons resultados no final
do ano.
Nenhum aluno pouco assíduo é capaz de alcançar bons resultados.
d) Confio em ti porque és meu amigo.
Confio em todos os meus amigos

Exercício 5
Quais das seguintes sequências não são fbf (fórmulas bem formadas)? Justifique
a) ┐(P) mal formada, o P é já por si uma fbf
b) (┐P) mal formada, a negação não requer parêntesis, bem pelo contrário
c) (P ⋀ Q → R) mal formada, ambiguidade na conetiva principal …
d) P → (Q ⋀ R) ↔ (P → Q) ⋀ (P → R) mal formada, falta de parêntesis para identificar, correctamente, a
conectiva principal
e) [P V ┐P ⋀ R → R] mal formada, ambiguidade na conetiva principal …
f) P ↔ Q (→ Q V P) mal formada, ambiguidade na conetiva principal, colocação de parêntesis de modo
incorreto
Exercício 6
Negue as seguintes proposições
a) As guerras são injustas. Algumas guerras não são injustas. [O]
b) Nem uma única criança é maldosa. Algumas crianças são maldosas. [I]
c) Certos autocarros são confortáveis. Nenhum carro é confortável. [E]
d) Gosto de cantar, caso esteja triste. Estou triste e não gosto de cantar. [Negação de uma
proposição condicional]

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Exercício 7
Indique a que conectiva correspondem as seguintes regras.
a) Se a proposição antecedente for verdadeira e a consequente for falsa, o resultado é falso. - Condicional
b) Se ambas as proposições forem falsas, o resultado é falso. – Conjunção | Disjunção [inclusiva e exclusiva]
c) Basta existir uma proposição falsa para o resultado ser falso. - Conjunção
d) Para o resultado ser verdadeiro, ambas as proposições têm de ter o mesmo valor de verdade. - Bicondicional
e) Para o resultado ser falso, ambas as proposições têm de ter o mesmo valor de verdade. – Disjunção exclusiva.

Exercício 8
Considere as seguintes proposições:
a) A lógica proposicional não usa a linguagem natural.
b) Se estudar lógica, argumento com mais rigor e convenço as outras pessoas.
c) Não é verdade que o estudo da lógica seja difícil, mas exige concentração.
d) Ou estudo e tiro boas notas ou vou trabalhar.
8.1. Indique se as proposições são simples ou compostas.
São compostas, pois em todas há um operador de formação de frases.
8.2. Identifique os operadores de formação de frases de cuja aplicação resultaram as frases compostas.
a) «Não»; b) «Se…então», «e»; c) «Não» e «e»; d) «Ou», «e»

Exercício 9
9.1. Qual a tradução correta da seguinte proposição: “A nossa ideia de Deus veio do mundo ou veio de um ser perfeito.”
a) (P Λ Q) b) ( P V Q) c) (P→ Q) d) (P↔Q)
9.2. Qual a tradução correta da seguinte proposição: “Não é verdade que nem Deus existe nem a vida tem sentido.”
a) (P Λ Q) b) ¬ (P Λ Q) c) ¬ (P Λ Q) d) ¬ (¬P Λ ¬Q)
9.3. O operador “não” é:
(A) Binário (B) diádico (C) Plural (D) Unário
9.4. Um operador verofuncional em lógica é:
(A) Uma proposição. (B) Uma variável proposicional. (C) Uma conetiva. (D) Uma ideia.

Exercício 10
Indique qual é o operador principal das proposições das formas seguintes:
a) ┐(P⋀ Q)
Negação
b) ┐P ⋀ Q
Conjunção
c) ┐P ↔ ┐Q
Bicondicional
d) ┐(P ↔ ┐Q)
Negação
e) P ⋀ ┐(Q ⋀ P)
Conjunção

Exercício 11

11.1. Distinga condições necessárias e condições suficientes. Apresente um exemplo.


Condição necessária - condição que não basta por si mesma para que ocorra o enunciado. Exemplo: “X é uma
condição necessária para Y” significa que se Y é verdadeiro, então X é verdadeiro.
Condição suficiente – condição que basta por si mesma para que ocorra o enunciado. Exemplo: “X é uma condição
suficiente para Y” significa que se X é verdadeiro, então Y é verdadeiro.
Nem toda a condição necessária é suficiente e nem toda a condição suficiente é necessária.
Exemplo: ter assento é uma condição necessária para que algo seja uma cadeira. Se algo não tiver assento, então não
é uma cadeira. Essa não é uma condição suficiente para que algo seja uma cadeira. Muitas outras coisas têm assento
e não são cadeiras.
11.2. Nos enunciados que a seguir se apresentam, indique as condições necessárias e as condições suficientes.
a) As pessoas são felizes, se tiverem muito dinheiro.
CS – As pessoas têm dinheiro
CN- As pessoas são felizes
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b) A Gabriela tem boas classificações, se estudar.
CS – A Gabriela estuda
CN- A Gabriela tem boas classificações
c) O espaço não é infinitamente divisível, a menos que o tempo também o seja.
CS – O tempo é infinitamente divisível
CN- O espaço é infinitamente divisível

Exercício 12
Formalize as seguintes proposições, apresentando o dicionário (interpretação)
a) O João ou entra na Universidade e não vai trabalhar, ou vai trabalhar.
P – O João entra na universidade
Q – O João vai trabalhar
Forma proposicional (P ⋀ ┐Q) V Q

b) Se estudo lógica, aprendo a construir e a identificar argumentos válidos.


P – Estudo lógica
Q – Aprendo a construir argumentos válidos
R – Aprendo a identificar argumentos válidos
Forma proposicional P→ (Q ⋀ R)

c) Tanto o Sérgio como a irmã foram para a universidade.


P – O Sérgio foi para a universidade
Q – A irmã do Sérgio foi para a Universidade
Forma proposicional P ⋀ Q

d) Um argumento é válido se, e só se, as premissas legitimarem a conclusão.


P – O argumento é válido
Q – As premissas legitimam a conclusão
Forma proposicional P ↔ Q

e) O céu está azul, mas não está um dia quente.


P – O céu está azul
Q – Está um dia quente
Forma proposicional P ⋀ ┐ Q

f) Vou ao Brasil, se for aumentado.


P – Ser aumentado
Q – Ir para o Brasil
Forma proposicional P → Q

Exercício 13
Considere que P e Q são proposições:
P: Eu comprei um bilhete [de lotaria esta semana].
Q: Eu ganhei a lotaria [de um milhão de euros na sexta-feira].
Expresse cada uma dessas proposições num enunciado em português.
a) ┐ P Eu não comprei um bilhete [de lotaria esta semana].
b) P ∨ Q Comprei um bilhete [de lotaria esta semana] ou ganhei a lotaria [de um milhão de euros na sexta-feira].
c) P → Q Se comprei um bilhete [de lotaria esta semana] então ganhei a lotaria [de um milhão de euros na
sexta-feira].
d) P ∧ Q Comprei um bilhete [de lotaria esta semana] e ganhei a lotaria [de um milhão de euros na sexta-feira].
e) ┐ P ∧ ┐ Q Não comprei um bilhete [de lotaria esta semana] e não ganhei a lotaria [de um milhão de euros na
sexta-feira].
f) ┐ (P ∨ (P ∧ Q)) Não é verdade/ É falso que tenha comprado um bilhete [de lotaria esta semana] ou que tenha
comprado o bilhete [de lotaria esta semana] e tenha ganho a lotaria [de um milhão de euros na sexta-feira].

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Exercício 14
Verifique se as seguintes formas proposicionais são tautológicas, contraditórias ou contingências [recorrendo a
tabelas de verdade]
a) (P → Q) V (P V Q) - tautológica

P Q (( P →Q ) ∨ ( P ∨ Q) )
V V VV V V V V V
V F VF F V V V F
F V F V V V F V V
F F F V F V F F F

b) (┐P ⋀ ┐Q) ⋀ (┐P V ┐Q) - Contingência

P Q (( ¬ P ∧ ¬ Q) ∧ ( ¬ P ∨ ¬ Q ))
V V F V F F V F F VF F V
V F F V F V F F F VV VF
F V VF F F V F V F V F V
F F VF VV F V V F V VF

c) P → (Q ⋀ ┐R) - Contingência

P Q R ( P → ( Q ∧ ¬ R ))
V VV VF VF F V
V VF VV VV VF
V F V VF F F F V
V F F VF F F VF
F VV F V VF F V
F VF F V VV VF
F F V F V F F F V
F F F F V F F VF

d) [(P ⋀ ┐Q) ⋀ ┐(P V Q)] → R - Tautológica

P Q R ((( P ∧ ¬ Q )∧ ¬ ( P ∨ Q) )→ R )
V VV VF F V F F VV V V V
V VF VF F V F F VV V V F
V F V VV VF F F VV F V V
V F F VV VF F F VV F V F
F VV F F F V F F F V V V V
F VF F F F V F F F V V V F
F F V F F VF F V F F F V V
F F F F F VF F V F F F V F

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e) (┐P ⋀ ┐Q) ⋀ ┐ (┐P V ┐Q) - Contradição

P Q (( ¬ P ∧ ¬ Q) ∧ ¬ ( P ∨ ¬ Q ))
V V F V F F V F F VV F V
V F F V F V F F F VV VF
F V VF F F V F V F F F V
F F VF VV F F F F V VF

Exercício 15
Recorrendo a tabelas de verdade, confirme se os seguintes pares de proposições constituem equivalências lógicas.
Justifique.

Nota prévia: Para testarmos a equivalência lógica de duas proposições é necessário calcular a bicondicional entre as duas. Se
o resultado for uma tautologia significa que as duas proposições são logicamente equivalentes.

a) (P ⋀ Q) e ┐(┐P V ┐Q)
P Q P⋀Q ↔ ┐ (┐P V ┐Q)
V V V V V F F F
V F F V F F V V
F V F V F V V F
F F F V F V V V

As duas proposições apresentadas são logicamente equivalentes uma vez que a sua bicondicional constitui uma
tautologia.

b) ┐(P V Q) e ┐P ⋀ ┐Q

P Q ┐ (P V Q) ↔ ┐P ⋀ ┐Q
V V F V V F F F
V F F V V F F V
F V F V V V F F
F F V F V V V V

As duas proposições apresentadas são logicamente equivalentes uma vez que a sua bicondicional constitui uma
tautologia.

c) Se eu sou vegetariano, então sou amigo do ambiente.


Não é verdade que eu seja vegetariano nem seja amigo do ambiente.

P Q ( ( P → Q ) ↔ ¬ ( P ∧ ¬ Q ) ) Dicionário
P – sou vegetariano
V V VV V V V VF F V Q – Sou amigo do ambiente
P→ Q
V F VF F V F VV VF ¬(P∧¬Q )
F V F V V V V F F F V As proposições são equivalentes uma vez que a sua
bicondicional constitui uma verdade lógica ou uma
F F F V F V V F F VF tautologia.

d) Se eu sou estudante, então devo ser um cidadão ativo.


Não é verdade que eu seja um cidadão ativo e estudante.

P Q (( P →Q )↔ ¬ (Q ∧ P ) )
V V VV V F F VV V
V F VF F F V F F V

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F V F V V V V VF F Dicionário
P – sou estudante
F F F V F V V F F F Q – Sou um cidadão ativo
P→ Q
¬(Q∧P)

As proposições não são logicamente equivalentes uma vez que a sua bicondicional não constitui uma
tautologia.

e) A Gertrudes ou o Aníbal estão em isolamento profilático devido à Covid-19.


É falso que nem a Gertrudes nem o Aníbal estejam em isolamento profilático devido à Covid-19.
Dicionário
P – A Gertrudes está em isolamento profilático devido à Covid-19
Q – O Aníbal está em isolamento profilático devido à Covid-19
PVQ
¬(¬P∧¬Q)
P Q (( P ∨ Q) ↔ ¬ ( ¬ P ∧ ¬ Q ))
V V VV V V V F VF F V
V F VV F V V F VF VF
F V F V V V V V F F F V
F F F F F V F V F V VF

As proposições são logicamente equivalentes uma vez que a sua bicondicional constitui uma tautologia.

Exercício 16
a) Formalize os seguintes argumentos, indicando o dicionário que usou na interpretação de cada um deles.
b) Pronuncie-se sobre a sua validade, recorrendo a inspetor de circunstâncias.
1. Se estudo muito, falta-me tempo para trabalhar. Se me falta tempo para trabalhar, não ganho nenhum dinheiro. Por
isso, se estudo muito, não ganho dinheiro.
Dicionário:
P – Eu estudo muito
Q – Tenho tempo para trabalhar
R – Eu ganho dinheiro

Formalização: P →¬Q, ¬Q→¬R ∴ P →¬R

P Q R P →¬Q ¬Q→¬R ∴ P →¬R


V V V F V F
V V F F V V
V F V V F F
V F F V V V
F V V V V V
F V F V V V
F F V V F V
F F F V V V

Argumento válido
Não há qualquer circunstância em que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
2. Se leio Saramago, aborreço-me, e se leio Vergílio Ferreira, angustio-me. Nesta tarde tenho que ler Saramago ou
Vergílio Ferreira. Nesta tarde vou-me aborrecer ou angustiar.
Dicionário:
P – Eu leio Saramago
Q – Eu aborreço-me
R – Eu leio Vergílio Ferreira
S – Eu angustio-me

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Formalização: (P →Q) ∧ (R →S), P ∨ R ∴ Q ∨ S

P Q R S (P →Q) ∧ (R →S), P∨R ∴Q∨S


V V V V V V V V V
V V V F V F F V V
V V F V V V V V V
V V F F V V V V V
V F V V F F V V V
V F V F F F F V F
V F F V F F V V V
V F F F F F V V F
F V V V V V V V V
F V V F V F F V V
F V F V V V V F V
F V F F V V V F V
F F V V V V V V V
F F V F V F F V F
F F F V V V V F V
F F F F V V V F F

Argumento válido 😀 👍
Não há qualquer circunstância em que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.

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