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Ficha de Trabalho 3

1.1) Platão considerava que o artista produz algo que copia um determinado objeto que, por
sua vez, é uma aparência. Sendo assim ao imitar a natureza, o artista estaria a imitar uma
imitação.
1.2) Uma objeção seria que muitos dos objetos e criações do homem reconhecidos como arte
não são imitações. Existem diversos quadros, peças musicais, poemas, etc., que não copiam
nem imitam o real. Por isso, ou estamos dispostos a excluir essas obras da arte ou estamos
dispostos a considerá-los arte. Optando pela segunda hipótese teríamos que recusar a teoria
da arte como imitação.
2.) Segundo Tolstoi, a arte é um meio de transmitir emoções, pelo que pressupõe que elas
estejam presentes no artista; Bem como um meio de as pessoas comunicarem e se
relacionarem entre si, um meio de comunhão, levando o espectador a experimentar
sentimentos e emoções idênticos àqueles que o artista experimentou e transmite a união das
pessoas nos mesmos sentimentos e emoções.
3.) Esta teoria parece estabelecer a priori que a produção artística tem origem na experiência
emocional, quando talvez existam outros fatores e outras condições causais a presidir à
criação de obras de arte, sendo certo que alguns artistas, inclusive, negaram que a emoção
comandasse os seus trabalhos criativos. Mesmo que a emoção esteja na base da criação, o
momento em que o artista cria a obra não coincide, em geral, com o do estado emocional
que a motivou.

4.) A forma significante consiste num conjunto de relações e combinações de linhas, formas
e cores, ou seja, significa que aquilo que é representado, o objetivo e função com que a obra
foi feita são irrelevantes para a apreciação da obra de arte. A forma significante desperta o
interesse do espectador, tendo as obras de arte sido concebidas com o propósito de exibir a
forma significante.
5.) A teoria é viciosamente circular pois refere que a emoção estética resulta de uma
propriedade (a forma significante) destinada precisamente a desencadear essa emoção no
espectador. No âmbito desta teoria, aquilo que é representado na obra de arte é
esteticamente irrelevante. Mas há muitos casos em que a apreciação artística da obra
depende do conteúdo e não apenas da forma.
6.) A teoria institucional chama-nos a atenção para o carácter decisivo do campo cultural em
que uma obra aparece no que diz respeito à avaliação que dela se faz.
8.1) Esta afirmação pode ser vista por dois diferentes pontos de vista, aos olhos de filósofos
que acreditam nas teorias essencialistas ou aos olhos de filósofos que acreditam em teorias
não essencialistas. As teorias essencialistas defendem a existência de propriedades essenciais
ou intrínsecas comuns a todas as obras de arte. Por outro lado, as teorias não essencialistas
defendem a impossibilidade de definir a arte a partir de um conjunto de propriedades
essenciais ou intrínsecas, apresentando definições que assentam em propriedades
extrínsecas e relacionais.

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